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LNEC E 198-1967 - Solos - Determinação Do CBR
LNEC E 198-1967 - Solos - Determinação Do CBR
DOCUMENTAÇAO NORMAT v A
ESPEC F I LNEC
SOLOS
DETERMINAÇÃO DO CBR
SOLS SOILS
OBJET SCOPE
La présente spécification vise à établir le procédé à The present specification establishes the procedure
suivre pour Ia détermination de Ia valeur du CBR des to be followed in the determination of the CBR of soils
sols ayant en vue le dimensionnement de chaussées sou- for the design of flexible pavements of roads and air-
pies de routes et aérodromes. On présente des méthodes fields. The specification presents testing procedures for
d'essai d'éprouvettes compactées au laboratoire et specimens compacted in laboratory, for undisturbed sam-
d'échantillons intacts prélevés sur place, et aussi d'essai pies and for in situ tests.
in situ.
PREAMBULO
o método CBR ( sigla formada pelas iniciais de Ca- as duas primeiras variáveis podem ser cuidadosamente
lifornia Bearing Ratio) é, sem dúvida, o mais usado controladas durante a preparação dos provetes. O mes-
actualmente no dimensionanJento de pavimentos fle- mo já se não diz da humidade depois da embebição,
xíveis. cuja dispersão pode ser grande. Contudo, a presente
O CBR é uma medida convencional aferidora da especificação está elaborada para o caso geral da imersão
capacidade de suporte dum solo que, introduzida em do provete durante quatro dias antes da penetração.
ábacos obtidos experimentalmente, permite determinar Casos especiais poderão aconselhar método diferente.
a espessura necessária dos pavimentos flexíveis. Além do caso geral considerado na presente especi-
O ensaio consiste em medir a força necessária para ficação, pode haver interesse em estabelecer no plano de
que um pistão normalizado penetre no solo até uma ensaios a realização de condições diferentes no que res-
certa profundidade, com determinada velocidade. O peita à compactação, teor em água e sobrecarga.
CBR é a força requerida para o pistão penetrar até essa Assim, no caso de solos coerentes, poderão moldar-se
profundidade, expressa em percentagem da força neces-
provetes com energias de compactação correspondente.J
sária para o mesmo pistão penetrar, até à mesma profun-
a 12, 2.5 e .5.5 pancadas por camada e com os respectivos
didade e com a mesma velocidade, num provete norma-
teores óptimos em água. Isto permite o estabelecimento
lizado. Em regra usam-se as penetrações de 2,5 mm
de relações entre a compactação relativa, o teor em água
e 5,0 mm.
e o CBR correspondentes, de forma que o valor do CBR
Realizam-se norma/mente ensaios de CBR sobre pro-
possa ser escolhido com base na baridade e no teor em
vetes compactados em laboratório, imersos ou não, sobre
água previstos para a compactação no campo.
amostras intactas e directamente sobre o solo «in situ».
No caso de soios expansivos, verifica-se uma dimi-
Os ens~os com provetes conJpactados em laboratório
são efectuados principalmente com vista à obtenção de nuição da expansão quando compactados com teores em
elementos para o dinJensionamento de pavimentos. Os água superiores ao óptimo e baridades inferiores à má-
ensaios com amostras intactas podem ser usados no di- xima ( valores estes obtidos no ensaio de compactação
mensionamento quando as condições naturais são os pesada). Portanto, convirá que o plano de ensaios pre-
factores dominantes. Os ensaios «in situ» são usados veja, para cada ensaio de compactação correspondente
principalmente para o controle da construção e para a 12, 2.5 e .5.5 pancadas por camada, a moldagem d(:
verificação da homogeneidade da plataforma; em cir- provetes com vários teores em água além do óptimo,
cunstâncias especiars utilizam-se também para o dimen- permitindo o estabelecimento de relações entre a compac-
sionamento de pavimentos. tação relativa, o teor em agua, a expan.Jão e o CBR. A
O CBR dum solo depende principalmente da sua consideração destas relações permitirá a se/ecção do
baridade, do teor em água usado na compactação e do valor do CBR de projecto compatível com a máxi1Jla
teor em água na altura em que se faz a penetração. Em expansão admissível, desde que do teor em água adop-
ensaios de laboratório, uma vez que a compactação usada tado não resultem deformações do pavimento que po-
na moldagem reproduza a compactação prevista na obra, nham em risco a sua estabilidade.
1 -OBJECTO c) Amostrador metálico cilíndrico, fendido,
com 18 cm de diâmetro e 18 cm de altura.
A presente especificação destina-se a fixar o ~
modo de determinar o valor do CBR de solos, com d) Sistema para medir a expansão, conforme
vista ao dimensionamento de pavimentos flexíveis o especificado em 2.1 d) ( fig. 2) .
de estradas e aeródromos. Apresentam-se métodos
e) Placas de carga com 2,5 kg, conforme o
para os ensaios com provetes compactados em la-
especificado em 2.1 e).
boratÓrio e com amostras intactas colhidas no
campo, e para o ensaio «in. situ». f) Pistão de penetração, conforme o especifi-
cado em 2.1 f).
i) Deflectómetro para medir a penetração, gra- i) Utensílios diversos: rasoira, colheres de jar-
duado em centésimas de milímetro, com 25 mm dineiro e pedreiro, pá de ferro, espátulas, cani-
de curso. vetes, cronómetro.
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Esquartela-se a amostra até obter a quantidade -Repete-se a operação até completar cinco
de solo necessária para três provetes. Separa-se camadas; a superfície da última camada deverá
o solo em duas fracções utilizando o peneiro de exceder o bordo do molde, dentro da alonga, cerca
19,0 mm. Pesam-se essas fracções. Se a fracção de 1 cm.
retida for superior a 20 % o ensaio não tem signi- -Retira-se a alonga e rasa-se cuidadosamente
ficado. O material retido no peneiro de 19,0 mm é o molde, preenchendo-se qualquer concavidade
substituído por igual massa de material retido no eventualmente formada.
peneiro de 4,76 mm (n.o 4) e passado no peneiro -Removem-se a base perfurada, o espaçador
de 19,0 mm. Junta-se este material à fracção mais e o papel de filtro, escova-se o molde e pesa-se este
fina e homogeniza-se a mistura que seguidamente com o solo compactado.
se separa em fracções com cerca de 5 kg. -Coloca-se um disco de papel de filtro grosso
sobre a base perfurada, inverte-se o molde com o
b) Mistura-se bem cada uma dessas fracções solo compactado e aperta-se à base.
com a quantidade de água correspondente ao teor
em água pretendido para os provetes. Se o plano d) Determ i na-se o teor em água do solo que
de ensaios não fixar outro valor (ver preâmbulo), sobrou na compactação do provete, e a baridade
1
toma-se o teor óptimo em água obtido no ensaio
de compactação pesada.
~
e) Mete-se o conjunto no tanque de embebição,
tendo o cuidado de assegurar que a água possa
entrar pela base perfurada.
Sobre o provete colocam-se
com haste ajustável,
a placa perfurada
as placas de carga e o tripé
o
com o deflectómetro. O número de placas de carga
será o suficente para reproduzir aproximadamente
a pressão devida ao peso do pavimento; esse nÚ-
mero nunca deverá ser inferior a dois. Se a espes-
sura do pavimento resultante do ensaio diferir
mais de 15 cm da espessura estimada, deve repe-
tir-se o ensaio com o número de placas correspon-
dente àquela espessura.
Efectua-se a leitura inicial do deflectómetro.
Deita-se água no tanque de embebição até atin-
gir um nível ligeiramente acima do bordo do
molde (fig. 7).
LI -L,
x 100
em que H
4.2- Apresentação
c 5/1000