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Por: João Vitor Flávio Pinto

A busca por riquezas é com certeza um dos motivos que mais levaram à conflitos
em toda a história da humanidade. Entretanto, as guerras atuais são motivadas por um
nicho mais específico entre as riquezas: energia.
Desde a Revolução Industrial as nações hegemônicas impuseram o uso intensivo e
ostensivo de combustíveis fósseis para o funcionamento das máquinas. Isso porque,
mesmo eles representando um grande risco à, eram e são uma opção barata e acessível, e
a importância do lucro sempre foi elevada em relação ao aspecto humano. Porém, colocar o
mundo em função de energias que acabam é suicídio, e os resultados disso ficam cada vez
mais fáceis de serem observados ao longo dos anos.
Com base nesses problemas já citados e impulsionados pela opinião pública,
cientistas passaram a buscar alternativas de modo a substituir os combustíveis não
renováveis. Todavia, essa busca tardará a cessar graças aos embargos das grandes
multinacionais energéticas. Através disso, as energias renováveis tornam-se mais caras e
inviáveis para a maior parte da população brasileira, que necessitam de fontes baratas para
uso diário, tendo em vista que 13% dos cidadãos vivem em extrema pobreza.
Umas das opções do futuro para fornecer energia limpa é o sol. É o único reator de
fusão existente até então que não cessará a fornecer energia ilimitada até seu colapso em
alguns bilhões de anos. Ele é uma fonte infinita de energia que em um único dia transcende
todas as reservas de petróleo.
Além disso, o Brasil é privilegiado quando se trata de receber incidência solar (vide
sua posição próxima à linha do Equador), e, assim como afirma o professor e doutor em
física Bautista Vidal, “O Brasil se tornará inexoravelmente a maior potência energética do
planeta''. A única dúvida é se vai ser sob o controle dos brasileiros ou sob o controle das
nações hegemônicas que vão se apoderar desses bens essenciais”.
O problema maior é que o método mais moderno de captação de energia solar são
as placas fotovoltaicas, e elas apresentam um custo muito elevado. Mesmo assim, cabe um
questionamento: como um equipamento feito com o segundo elemento mais abundante da
terra pode ser tão caro? Há muitos questionamentos e respostas acerca disso, e uma delas
já foi abordada anteriormente, que diz respeito à interferência das corporações tradicionais
de energia que pouco se beneficiariam de fontes renováveis. Antes de tudo, faz-se
necessário a superação dos dogmas do mercado.
Essas novas modalidades energéticas são sem dúvidas ótimas formas de reduzir os
impactos causados por combustíveis fósseis na natureza, porém a substituição por elas
deve ser lenta e gradual, tendo em vista que muitas pessoas (trabalhadores) tiram seu
sustento do petróleo, do carvão mineral e de outros poluentes. Para que os impactos no
quesito empregabilidade sejam reduzidos com essa substituição, é necessário o
investimento em educação, ciência e pesquisa, para que novos postos de trabalhos sejam
criados, e para que cada vez os custos de buscar a autossuficiência com fontes limpas
sejam reduzidos. Com isso, a natureza se poupará, a economia se movimentará, o colapso
energético tardará e a humanidade prosperará.

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