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A
Leia o texto.
Nevoeiro
É a Hora!
Valete, Fratres.
1. Caracterize Portugal de acordo com o conteúdo do poema, fundamentando com citações textuais
pertinentes.
O país encontra-se numa crise de identidade e de fragmentação (“tudo é disperso, nada é inteiro”), num estado de
desalento e de indefinição, onde a ausência de sentido e de força anímica imperam (“ninguém sabe que coisa
quer”). Destacam-se as ausências de brilho e de alma (“fulgor baço”, “brilho sem luz”) capazes de o “rejuvenescer”.
GRUPO I
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
A importância estratégica do mar para Portugal
Portugal confronta-se hoje com uma conjuntura internacional marcada por dois fatores
principais: a globalizaçã o e o aprofundamento da integraçã o europeia, inevitá vel com o
alargamento da Uniã o aos países do Leste da Europa.
A globalizaçã o, um fenó meno evolutivo, vem exigindo uma abertura cada vez maior da nossa
economia, e significa mais concorrência externa e mais homogeneidade cultural dos países e regiõ es
do mundo. O aprofundamento da Uniã o Europeia e o seu crescimento para as á reas interiores do
continente europeu acaba por traduzir-se numa versã o à escala regional (europeia) e muito mais
acelerada da globalizaçã o, pelo menos, na medida em que também significa mais concorrência
externa e que, até certo ponto, implicará maior uniformidade cultural na Europa.
Geograficamente o nosso país torna-se ainda mais periférico face a um epicentro europeu mais
longínquo e desviado para Leste.
Esta posiçã o periférica, física mas também psicoló gica, é incontorná vel e acarreta custos
políticos e econó micos. Por isso, o presente acentuar do “síndroma” deveria despertar-nos e levar-
-nos a repensar o posicionamento de Portugal no sentido, nã o de perspetivarmos uma via de
sentido ú nico que desagua sempre no centro do continente europeu, muitas montanhas e rios
depois, mas no sentido de analisar o posicionamento geoestratégico nacional no seu todo – e logo
incluindo o oceano que nos rodeia – para dele procurar beneficiar.
Na ló gica de procurarmos beneficiar da localizaçã o geográ fica nacional, torna-se necessá rio
redescobrir um país que é uma parcela da costa ocidental atlâ ntica da Europa, que é um país quase
arquipelá gico, projetado sobre o oceano, e que é um país de fronteira entre três continentes:
Europa, Á frica e América.
Para além desse “reposicionamento”, é também expectá vel que o desenvolvimento do país passe
por investir em á reas de especializaçã o que deem resposta à competitividade acrescida no quadro
global em geral e no quadro europeu em particular.
Finalmente, face à referida envolvente internacional atual, é ainda apropriado encontrar
mecanismos de reforço de uma imagem nacional, aqui entendida simultaneamente como “marca”
distintiva do país no exterior, mas também como perceçã o que os portugueses têm de si pró prios
enquanto país e naçã o. Se o país nã o interiorizar e nã o conseguir projetar uma marca distintiva,
tornar-se-á inevitavelmente cada vez menos relevante no panorama internacional.
Tiago de Pitta e Cunha, A importâ ncia estratégica do mar para Portugal, in Naçã o e Devesa –
Portugal e o Mar,
revista do Instituto Nacional de Defesa, nº 108, verã o de 2004, p. 43 (com supressõ es).
7. O segmento “que nos rodeia” (l. 17) integra uma oração subordinada
(A) adverbial concessiva.
(B) adjetiva relativa restritiva.
(C) adjetiva relativa explicativa.
(D) adverbial consecutiva.
Grupo III
Escreva um texto expositivo, entre 170 e 200 palavras, no qual apresente as características
geográficas,
culturais e turísticas da nação portuguesa
Soluções
1. (A); 2. (C); 3. (D); 4. (A); 5. (B); 6. (C), 7. (B)
8. Introduz uma sequência enumerativa.
10. Conjunção subordinativa completiva.
S