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HIPOTIREOIDISMO

Hipotálamo (TRH) – hipófise (TSH) – tireoide (T3 e T4) Doença autoimune, comum no sexo
Captação do iodo – enzima pendrina – coloide – feminino e mais velhas; doença
oxidação do iodo com enzima tireoxidase – endocrinológica muito comum.
organificação – acoplamento – MIT e DIT. Screening para hipotireoidismo
90% T4 e 5% T3 (ativa) – porção livre no plasma é a  Pacientes com sintomas
responsável pela ação hormonal. sugestivos
 Presença de outras doenças
autoimunes, história familiar,
história de irradiação
cervical, exame físico
anormal, doença
Diagnóstico laboratorial psiquiátrica, demência, uso
TSH T4 T3 de medicamentos
1ª alto baixo baixo
2ª baixo baixo baixo
Subclínico alto normal normal Hipotireoidismo primário
 Tireoidite de Hashimoto: causa mais
Obs.: TSH é o primeiro a se alterar; screening frequente
o Autoimune – anticorpos Anti-
THS – T4 – T3 (ordem de alteração).
TPO
1. Hemograma: anemia normo/normo por o Presença de bócio ou atrofia
redução da eritropoietina ou deficiência de da glândula
B12.  Hipotireoidismo congênito:
2. Aumento de LDL, queda discreta de HDL, desordem endócrina congênita
aumento discreto de TG – aumenta risco mais comum. Ao nascimento:
cardiovascular, piora das doenças o Icterícia prolongada
cardiovasculares em pacientes cardiopatas. o Atrasa no fechamento das
3. Aumento do PTH – baixa remodelação óssea fontanelas
4. Aumento de CPK o Hipotonia
5. Aumenta da prolactina o Atraso para a queda do coto
Quadro clínico umbilical
 Redução do metabolismo basal Tratamento precoce
 Intolerância ao frio – hipotermia fundamental para evitar
 Pele seca, áspera, fria, sudorese diminuída sequelas – teste do pezinho
 Queda de cabelo, unhas quebradiças
 Mixedema
 Diminui FC, redução da contratilidade
miocárdica, aumenta da RVP.
 Constipação, íleo paralitico
 Dispneia, bradipneia
 Mialgias, câimbras, fadiga, fraqueza, letargia
 Disfunção erétil
Hipotireoidismo subclínico
 Diagnóstico apenas laboratorial sem sintomas
clínicos (confirmar em 3-6 meses)
o T4 normal e TSH elevado
 Quando tratar?
o TSH > 10 Um/L
o Dislipidemia e risco cardiovascular
aumentado
o Presença ou risco de evoluir para
hipotireoidismo franco
o Dificuldade para engravidar
Hipotireoidismo na gestação
 O b-HCG mimetiza o TSH
 Na gravidez é normal ocorrer uma diminuição
do TSH e um aumento do T3 e T4 totais
 T4l e T3l falsamente baixos
 Normal na gestação: TSH entre 0,1 - 2,5 mU/L
Hipotireoidismo extremo – coma mixedematoso
 Tríade: evento precipitante (infecção) +
hipotermia + alteração do nível de
consciência
 Suspeitar: idoso, frio, sem tratamento
adequado
 Diagnóstico inespecífico
 Tratar o fator precipitante, hidrocortisona 50 –
100 mg IV 6/6h e Levotiroxina 500 mcg ataque
+ 100-175 mcg/dia manutenção
Tratamento
 Reposição de T4l
 Meta: manter os níveis de hormônios normais

1. Levotiroxina (Puran T4®)


o Administrar em jejum, de preferência 60
min antes do café
o 1,6 a 1,8 mcg/Kg de peso ideal
o No subclínico: 25 a 50 mcg/dia; no
idoso, caronariopata ou hipo grave de
longa duração começar com dose de
12,5 a 25 mcg/dia e aumentar
progressivamente.

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