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Conte

Teologia e progresso

Ele acreditava que a história caminhava em direção ao progresso. A


história começa num ponto, evolui até um momento em que a história
atinge um estágio de perfeição (o fim).
O progresso da história para Conte consiste basicamente na Lei dos 3
estados, que seriam as 3 etapas da história humana.

1º Teologia
Os fenômenos sociais e da natureza seriam explicados como ação
divina (infância da humanidade).
2º Metafisica
Os homens não explicaram os fenômenos sociais e da natureza com
religião e sim com a filosofia (juventude da humanidade).
3º Positiva
Os homens explicariam tudo com a ciência (Amadurecimento da
humanidade).

Etapa positiva

* Domínio da ciência e da indústria


* Expulsão dos políticos “metafísicos”, políticos que ganham o povo com
a oratória
*Ditadura Republicana Tecnocrática: Ditadura voltada para o bem comum
e os governantes sendo ligados a ciência
*Ensino laico, publico, gratuito e universal

Sociologia Positivista

Para Conte as “imutáveis da vida social” deveriam ser conhecidas como as


leis da Natureza conhecidas pela física, para assim identificar e resolver os
problemas da sociedade e garantir a ordem e o progresso em direção a
etapa positiva da história.
Ciência totalmente objetiva. A ideia dele era que o sociólogo fosse
totalmente imparcial, e se desligar da sociedade para estuda-la.
“Amor, por principio, ordem, por base e progresso por fim”.

O amor fundamentara a ordem, e só a ordem nos levara ao progresso.

Durkheim
Fato social
Para Durkheim, fato social consiste em maneiras de agir, pensar e sentir
exteriores ao indivíduo e dotados de um poder coercitivo em virtude do
qual lhe impõem. Só há fatos sociais onde houver organização definida .

Se define o fato social como uma norma coletiva com independência e


poder de coerção sobre o indivíduo. Tudo está relacionado ao meio em
que se esta inserido.

Segundo Émile Durkheim, os fatos sociais constituem o objeto de estudo


da Sociologia pois decorrem da vida em sociedade. O sociólogo francês
defende que estes têm três características:

Coercitividade - possuem força imperativa e coercitiva sobre os


indivíduos; são imposições.

Exterioridade - esta característica transmite o fato desses padrões de


cultura serem "exteriores aos indivíduos", ou seja ao fato de virem do
exterior e de serem independentes das suas consciências.

Generalidade - os fatos sociais existem não para um indivíduo específico,


mas para a coletividade. Podemos perceber a generalidade pela
propagação das tendências dos grupos pela sociedade, por exemplo.
Para ele, fatos sociais são "coisas". São maneiras de agir, pensar e sentir
exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo.

Divisão do Trabalho

O que distingue a sociedade de um amontoado de indivíduos é a


solidariedade, isto é, o conjunto de redes, direitos e deveres
determinados pela moral de uma dada sociedade e que têm como
principal função manter o equilíbrio e a coesão social.

Segundo Durkheim, existem dois tipos de sociedade diferentes em função


do tipo de solidariedade presente, que pode ser mecânica ou orgânica.

A sociedade baseada em solidariedade mecânica não possui divisão do


trabalho social e apresenta uma forte consciência coletiva, Atribui um
valor supremo à sociedade e aos seus interesses como um todo (superior
aos dos indivíduos). Verifica-se um número reduzido de indivíduos, que
vivem no limiar da sobrevivência e com escassa tecnologia. Há também
uma baixa densidade material e moral e as normas impostas neste tipo de
sociedade são punitivas

A sociedade baseada em solidariedade orgânica possui divisão do


trabalho social e apresenta uma forte consciência individual, uma
preocupação com os interesses dos indivíduos. Atribui valor supremo à
dignidade individual, à igualdade de oportunidades e à justiça social.
Verifica-se um grande número de indivíduos, uma elevada densidade
material e moral e a distinção entre os indivíduos faz-se de acordo com os
diferentes papéis desempenhados. Neste tipo de sociedade, as normas
não são repressivas e as sanções são do tipo restitutivo (restabelecem a
ordem).
A divisão do trabalho social provoca consequências positivas e
negativas.

Por um lado, sendo uma marca de progresso da sociedade, permite uma


maior especialização e qualificação dos indivíduos no trabalho, o que se
traduz numa via de realização pessoal. Contribui para o aumento da força
produtiva e para a habilidade no trabalho, assim como também permite o
rápido desenvolvimento intelectual e material das sociedades. Além disso,
promove a coesão e a organização social, mantendo o equilíbrio da
sociedade.

Funcionalismo
Outra teoria de Durkheim é aquela referente à seu aspecto funcionalista.
O filósofo acredita na ideia de que todo ser humano é importante por
possuir uma função essencial à sociedade, mesmo que a mesma a veja de
forma trivial. Cada peça, cada grupo social passa a possuir relevância em
seu pensamento. A sociedade funciona como um grande relógio, só
funciona se cada uma de suas se engrenagens se encaixem. Caso uma
dessas engrenagens, um grupo social, sofra de algum mal, a sociedade
começa a entrar em colapso.

Suicídio
Durkheim estudou as conexões entre os indivíduos e a sociedade. Ele
acreditava que se pudesse demonstrar o quanto um ato individual é o
resultado do meio social que o cerca, teria uma prova da utilidade da
sociologia. Neste livro, Durkheim desenvolveu o conceito de anomia. Ele
explora as diferentes taxas de suicídio entre protestantes e católicos,
explicando que o forte controle social entre os católicos resulta em
menores índices de suicídio.
De acordo com Durkheim, os indivíduos têm um certo nível de integração
com os seus grupos, o que ele chama de integração social.

Durkheim diferenciou três tipos de suicídio:

Suicídio egoísta
Uma vez que o indivíduo está fracamente ligado à sociedade, terminar sua
vida terá pouco impacto no resto da sociedade. Em outras palavras,
existem poucos laços sociais para impedir que o indivíduo se mate.

Suicídio altruísta
Também conhecido como filantrópico, o altruísta acontece como uma
forma de sacrifício. Durkheim viu isto ocorrer de duas formas diferentes:

Onde indivíduos se veem sem importância ou oprimidos pela sociedade e


preferem cometer suicídio.

Onde indivíduos vêem o mundo social sem importância e sacrificariam a si


próprios por um grande ideal

Suicídio anômico
A anomia é um estado onde existe uma fraca regulação social entre as
normas da sociedade e o indivíduo, mais frequentemente trazidas por
mudanças dramáticas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. Este
tipo de suicídio acontece quando as normas sociais e leis que governam a
sociedade não correspondem com os objetivos de vida do indivíduo.

Karl Marx
Mais valia
Mesmo produzindo riquezas em um patamar astronômico, o capitalismo
ainda estava cercado por desigualdades que indicavam a diferença social e
econômica das classes burguesa e operária

Karl Marx apontou que esse abismo socioeconômico poderia ser explicado
pela teoria da mais-valia. Segundo esse pensador, a miséria se perpetuava
no mundo capitalista mediante os baixos salários oferecidos aos operários
como um todo. Mais do que uma simples opção, o baixo salário era parte
integrante dos instrumentos que garantiam os lucros almejados pela
empresa.

Sendo assim, Marx indicou que o salário destinado a um trabalhador


poderia ser pago com as riquezas que ele produz, por exemplo, ao longo
de dez dias de um mês. Contudo, segundo o contrato de trabalho, o
operário seria obrigado a cumprir os demais vinte dias restantes para
receber o seu salário de forma integral. Dessa forma, o dono da empresa
pagaria o valor equivalente a dez dias trabalhados e receberia
gratuitamente a riqueza produzida nos vinte dias restantes.

Forças produtivas
Forças produtivas é uma ideia central do marxismo e do materialismo
histórico. O conceito corresponde à combinação da força de trabalho
humana com os meios de produção.

São, portanto, todas as forças usadas para controlar ou transformar a


Natureza, com vistas à produção de bens materiais. Mas a principal força
produtiva é o próprio homem - seu corpo, sua energia, sua inteligência,
seu conhecimento.

Fetichismo
Fetichismo da mercadoria é a percepção das relações sociais envolvidas na
produção, não como relações entre as pessoas, mas como as relações
econômicas entre o dinheiro e as commodities negociadas no mercado.
Sendo assim, o fetichismo da mercadoria transforma os aspectos
subjetivos (abstração de valor econômico) em objetivos (coisas reais que
as pessoas acreditam ter valor intrínseco).

Conceito
De acordo com a crítica de Karl Marx no âmbito da economia política, o
fetichismo da mercadoria surge como um fenômeno social e psicológico
onde as mercadorias aparentam ter uma vontade independente de seus
produtores.

Infra e Superestrutura

A sociologia marxista gira em torno de dois conceitos importantes: a


infraestrutura, composta pelos meios materiais de produção (meios de
produção e força-de-trabalho), e a superestrutura, que compreende as
esferas política, jurídica e religiosa, ou seja, as instituições responsáveis
pela produção ideológica (formação das ideias e conceitos) da sociedade.
Segundo a sociologia marxista, a superestrutura é determinada pela
infraestrutura, ou seja, a maneira na qual a economia de uma sociedade é
organizada irá influenciar nas ideologias presentes na sociedade.

Tudo o que não pertence à esfera da produção de mercadorias


(infraestrutura) pertence ao que Marx chama de superestrutura
(instituições jurídicas e políticas, representações mentais, etc.). Segundo
ele, as relações jurídicas não podem ser entendidas em si mesmas:
encontram suas raízes nas condições de existência material de uma
sociedade. Deste modo, a análise da religião como “ópio do povo” segue
esta mesma linha, ou seja, as instituições políticas são instrumentos a
serviço da reprodução da estrutura de classes, seja ela qual for.
Valor de Uso

O capitalismo, segundo Marx é um sistema em que a riqueza constitui


uma “imensa acumulação de mercadorias, com uma única mercadoria
como unidade”. Assim, ele define mercadoria como:

Algo que, por suas propriedades características, satisfaz às necessidades


humanas;

Depositário material do valor de troca.

As qualidades físicas particulares de uma mercadoria definem seu valor de


uso, no entanto não há relação, para Marx, com a quantidade de trabalho
necessário para a apropriação das qualidades úteis de uma mercadoria.

O valor de troca, por sua vez, era expresso em termos monetários, ou seja,
quantidade de mercadoria-dinheiro necessária para se obter a mercadoria
desejada. O dinheiro, nesse ínterim, era considerado uma mercadoria
especial (expresso em numerários) e funcionava como equivalente
universal de troca. Logo, o uso do dinheiro como instrumento de troca
diferenciava as relações de troca monetárias das de troca por escambo

Reificação
No marxismo, o conceito designa uma forma particular de alienação,
característica do modo de produção capitalista. Implica a coisificação das
relações sociais, de modo que a sua natureza é expressa através de
relações entre objetos de troca (ver fetichismo da mercadoria)

Práxis
O termo práxis provém de um termo grego e diz respeito à prática. Trata-
se de um conceito que é utilizado em oposição ao de teoria. O termo
costuma ser usado para fazer alusão ao processo pelo qual uma teoria
passa a fazer parte da experiência vivida.

Marx concebe a práxis como atividade humana prático-crítica, que nasce


da relação entre o homem e a natureza. A natureza só adquire sentido
para o homem à medida que é modificada por ele, para servir aos fins
associados à satisfação das necessidades do gênero humano.

Para Marx, a natureza compreende todas as coisas materiais de que o


homem se apropria, bem como a sociedade em que vive. A práxis medeia
essa relação (ou intercâmbio) entre o homem e a natureza, que é
conscientemente transformada no processo produtivo que lhe define a
utilidade. A práxis expressa, precisamente, o poder que o homem tem de
transformar o ambiente externo, representado, em Marx, pela natureza e
pelo meio social em que está inserido.

Max Weber

Dominação Carismática
É aquela devida ao apreço puramente dito, à admiração pessoal ao
dominador e a seu carisma, ou seja, suas qualidades, seus poderes. Os
tipos mais puros são com o dominador na posição de profeta, herói
guerreiro ou demagogo.

É importante distinguir que a origem do poder é intrínseca às qualidades


do líder, seus apóstolos não o obedecem por sua posição ou cargo, ou
mesmo pela tradição, mas pura e simplesmente por suas qualidades,
tendo esse carisma desaparecido assim desaparece também sua
dominação.
Dominação Tradicional
Esse é o segundo tipo de dominação, é o poder da tradição, da ordem
social em sua mais pura forma, das instituições que perduram no tempo,
sendo a sua forma mais pura o patriarcalismo, nessa dominação quem
manda é o Senhor, e quem obedece é o súdito.

O senhor diferentemente do líder é deificado através do tempo, dos


costumes, se o senhor vai de encontro com algum aspecto
consuetudinário ele põe em risco sua posição, já que abala a fonte de sua
legitimidade, a tradição.

Dominação Legal - Racional


Enfim o ultimo e mais moderno tipo de dominação, a legal ou legal-
racional, está sendo a forma mais sofisticada, para qual as outras
convergem; ela tem sua legitimidade fundada em um estatuto; a forma
mais pura é a burocracia; o grupo dominante constitui uma empresa, e é
dividido em outras empresas, cada uma com sua competência, limites e
funções próprias; é então um sistema, uma unidade de fim, heterônoma e
heterotocéfala.

Então a pessoa que está no poder não é mero instrumento do próprio


sistema, a regra estatuída dá as diretrizes de como se deve governar, não
se obedece a pessoa, e sim o cargo estatuído.

Fato social
Na visão de Max Weber, a função do sociólogo é compreender o sentido
das chamadas ações sociais, e fazê-lo é encontrar os nexos causais que as
determinam. Entende-se que ações imitativas, nas quais não se confere
um sentido para o agir, não são ditas ações sociais. Mas o objeto da
Sociologia é uma realidade infinita e para analisá-la é preciso construir
tipos ideais, que não existem de fato, mas que norteiam a referida análise.
Os Fatos sociais são gerais, exteriores, coercitivos e objetivos.

Os tipos ideais servem como modelos e a partir deles a citada infinidade


pode ser resumida em quatro ações fundamentais, a saber:

1. Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é estritamente


racional. Toma-se um fim e este é, então, racionalmente buscado. Há a
escolha dos melhores meios para se realizar um fim;

2. Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que
orienta a ação, mas o valor, seja este ético, religioso, político ou estético;

3. Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais


como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc., e

4. Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes ou


hábitos arraigados. (Observe que as duas últimas são irracionais).

Weber difere de Durkheim (que tem como método a observação e a


experimentação, sendo que esta se dá a partir da análise comparativa, isto
é, faz-se a análise das diversas sociedades as quais devem ser comparadas
entre si posteriormente). Ao tratar os fatos sociais como coisas, Durkheim
queria mostrar que o cientista precisa romper com qualquer pré-noção,
ou seja, é necessário, desde o começo da pesquisa sobre a sociedade, o
abandono dos juízos de valores que são próprios ao sociólogo
(neutralidade), uma total separação entre o sujeito que estuda e o objeto
estudado, que também pretendem as ciências naturais.

O que define o capitalismo moderno não é a busca por lucro, mas sim a
acumulação. O ponto de encontro entre Weber e Marx é a acumulação de
capital que é capaz de gerar mais capital. Diferente do pré-capitalismo
onde o entesouramento só aumenta o capital com mais entesouramento
e não com uma aplicação por parte do capita

Max Weber explica que essa mentalidade acumulativa surge da Religião e


esse pensamento religioso é protestante e das vertentes mais radicais. Na
ética católica, o trabalho é uma maldição, em contrariedade com a
protestante, na qual o trabalho é uma forma de glória ao homem, bem
como o pensamento liberal que dita até hoje que “o trabalho dignifica o
homem”

Sennet
Livro Corrosão do Caráter

Flexível

O que é ser flexível?


Em termos ideais, o comportamento humano flexível deve ter a mesma
força tênsil:

ser adaptável a circunstâncias variáveis, mas não quebrado porelas. A


sociedade hoje busca meios de destruir os males da rotina com a criação
de instituições mais flexíveis

Quais são as decorrências provenientes das mudanças


ocorridas na rotina burocrática?
A repulsa à rotina burocrática e a busca da flexibilidade produziram novas
estruturas de poder e controle, em vez de criarem as condições que nos
libertam.

Quais as 3 características/elementos dos regimes flexiveis?


O sistema de poder que se esconde nas modernas formas de flexibilidade
consiste em três elementos: reinvenção descontínua de instituições;
especialização flexível de produção; e concentração de poder sem
centralização.
Reinvenção descontínua de instituições. Os manuais e revistas de negócios
hoje tendem a retratar o comportamento flexível como exigindo o desejo
de mudança; mas na verdade trata-se de um determinado tipo de
mudança, com determinadas conseqüências para nosso senso de tempo.

O que é reengenharia?
"Delayering" [remover camadas] é a prática específica de oferecer a um
menor número de administradores controle sobre um maior número de
subordinados; a "desagregação vertical'' dá aos membros de umailha
empresarial múltiplas tarefas a cumprir. O termo conhecido para essas
práticas é "reengenharia", o fato mais destacado na reengenharia é a
redução de empregos.

Em que consiste a especificação flexível?


Especialização flexível. Em termos simples, a especialização flexível tenta
pôr, cada vez mais rápido, produtos mais variados no mercado

Relação welfare state e neoliberalismo


O banqueiro francês Michel Albert estabelece o contraste entre respostas
dividindo as economias políticas dos países avançados nos modelos do
"Reno" e "anglo-americano". O primeiro existe há mais de um século na
Holanda, Alemanha e França: nele, os sindicatos de trabalhadores e a
administração dividem poder, e o aparelho assistencial do governo
proporciona uma rede de segurança aparentemente compacta de
benefícios em pensões, educação e saúde. Esse modelo do Reno serviu
também à Itália, Japão, Escandinávia e Israel.

O outro modelo, o "anglo-americano", refere-se mais à condição da Grã-


Bretanha e Estados Unidos hoje do que no passado. Esse modelo dá maior
espaço ao capitalismo de livre mercado. Enquanto o modelo do Reno
enfatiza certas obrigações das instituições econômicas com o estado, o
modelo anglo-americano acentua a subordinação da burocracia do estado
à economia, e assim está disposto a afrouxar a rede de segurança
proporcionada pelo governo

Como está configurada a questão do desemprego no modelo


reno?
O desemprego se tornou uma praga.

Como é vista a nova relação de poder na concentração sem


centralização?
Concentração sem centralização. Um regime flexível temuma terceira
característica. As mudanças nas redes, mercados e produção que ele
utiliza permitem o que parece ser um oxímoro, a concentração de poder
sem centralização de poder.

Adorno

Qual a diferença entre cultura de massas e industria cultural?


Cultura de Massa – Faz com que vejamos a sociedade moderna como ima
sociedade de massas, de multidões padronizadas e homogêneas, ou no
máximo compartimentalizadas em setores com características
semelhantes.

Indústria Cultural – Remete ás idéias de produção em série, de


comercialização e de lucratividade, características do sistema capitalista.

Qual a definição de Adorno para a industria cultural?


Indústria Cultural – Criado por Theodor Adorno e Max Horkheimer (escola
de Frankfurt.) – Concluíram que eles funcionavam como uma verdadeira
indústria de produtos culturais, visando exclusivamente ao consumo.

Theodor Adorno – A indústria cultural vende mercadorias, mas, mais do


que isso, vende imagens do mundo e fax propaganda deste mundo tal
qual ele é e para que ele assim permaneça.

Como Adorno vê a arte superior e a inferior diante da indústria


cultural?
Com o prejuízo de ambos. A arte superior se vê frustrada de sua seriedade
pela especulação sobre o efeito: a inferior perde, através de sua
domesticação civilizadora, o elemento de natureza resistente e rude

Qual a relação entre Industria Cultural, mercadoria e lucro?


A indústria cultural é expressão da dominação burguesa e da alienação.
Ela tira das "classes subalternas" a possibilidade de elaborarem uma
cultura própria e crítica, e com essa cultura "imposta" ela produz
mercadorias em série para buscar única e exclusivamente o lucro

A industria Cultural é uma ideologia?


Sim, uma ideologia de alienação em busca de lucro

O que é a técnica na industria cultural?


A “técnica” na indústria cultural refere-se à organização da cultura em si,
permanecendo externa à técnica artística, ou seja, é um “parasita

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