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Janayne Scartezini
50042903
Março,2022
Educação Financeira: Uma Estratégia Necessária Para Empreender Com Sucesso
Janayne Scartezini
50042903
Lisboa
Março, 2022
Declaração de Auditoria
3
“Empreender é fazer algo com estratégia, com missão definida, sempre
em busca da obtenção dos resultados”. ( Domingos, R. 2018, P.37).
4
Dedicatória
À memória de Neudi Luiz Scartezini, meu amado pai, que um dia sonhou em ver seus
filhos formados.
À Ivone Scartezini, minha amada mãe, que não mediu esforços para realizar o sonho
do meu pai.
A todas as pessoas que passaram pela minha vida e que de alguma maneira
contribuíram para que esse sonho se tornasse realidade.
5
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus que plantou este sonho no meu coração, a minha mãe
que me apoiou em todos os momentos e acreditou na minha escolha, às minhas amigas
Adriana, Cláudia e Selma, à minha orientadora Filipa Rodrigues pela dedicação em suas
orientações, e a Professora Rilma, que não mediu esforços no apoio para a conclusão deste
trabalho.
6
Resumo
Palavras-chave:
7
Abstract
Keywords:
8
SUMÁRIO
Declaração de Auditoria..................................................................................................2
Dedicatória......................................................................................................................5
Agradecimentos...............................................................................................................6
Resumo............................................................................................................................7
Abstract…………………………………………………………………………….......8
Índice de imagens..........................................................................................................11
Índice de Tabelas...........................................................................................................12
Tabela 1.........................................................................................................................12
Lista de Abreviaturas....................................................................................................13
1.Introdução..................................................................................................................14
2.2 Empreendedorismo..............................................................................................17
3.Metodologia...............................................................................................................23
4.Resultados..................................................................................................................23
5.Conclusões.................................................................................................................23
9
5.1 Limitações e sugestões para estudos futuros.......................................................23
6.Referências Bibliográficas.........................................................................................23
10
Índice de imagens
11
Índice de Tabelas
Tabela 1. nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn............................................31
12
Lista de Abreviaturas
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1. Introdução
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A educação financeira é um dos alicerces para um equilíbrio na vida pessoal e
profissional do indivíduo, trazendo para ele consequências positivas como bem estar,
desenvolvimento social e crescimento para si mesmo e para aqueles que fazem parte da sua
vida e cotidiano. Isso vai trazer ao indivíduo maturidade, aprender a lidar com a diferença
entre o ter e saber o que fazer com aquilo que se tem e dominar a educação financeira é
demonstrar domínio de si mesmo e não ser dominado pelo imediatismo e pelas emoções
erradas (Araújo, Francisco, Padilha, & Mechi, 2018).
2.2 Empreendedorismo
Empreender consiste na arte de fazer acontecer, no prazer de realizar com esforço e
inovação qualquer projeto pessoal ou organizacional, por novas ideias através da congruência
entre criatividade e imaginação.
Embora o empreendedorismo tenha sido um assunto tratado há séculos, foi na década
de oitenta que se tornou objeto de estudos em quase todas as áreas do conhecimento em
grande parte das nações. O empreendedorismo, em todos os seus aspectos, vem assumindo
lugar de destaque nas políticas econômicas dos países desenvolvidos e em vias de
desenvolvimento (Baggio & Baggio, 2015).
O Brasil é atualmente um dos países onde poderia haver uma grande explosão
empreendedora. Segundo Chiavenato (2004) uma pesquisa feita 2001, envolvendo cerca de 29
países, sobre a população entre 18 e 64 anos que se dedicam ao empreendedorismo, o Brasil
aparece em 5º lugar com o percentual de 14,2% da população.
Em Portugal, oito a cada 100 adultos são empresários em estágio inicial de carreira.
Desde 2012, esse número aumentou de forma pouco significativa, mas, em relação aos
resultados de 2010, continua a representar um aumento substancial, em que os resultados
foram medidos antes da implementação do programa de ajuste econômico e financeiro no
país, patrocinado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pela União Europeia (UE) e
pelo Banco Central Europeu (Sebrae, 2013).
De um modo geral, entende-se por empreendedorismo induzido pela oportunidade
aquele que resulta do desejo de aproveitar, por iniciativa própria, uma possibilidade de
negócio existente no mercado, através da criação de uma empresa. Por outro lado, o
empreendedorismo induzido pela necessidade resulta da ausência de outras oportunidades de
obtenção de rendimentos (nomeadamente, através do trabalho dependente) que leva os
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indivíduos à criação de um negócio, dado considerarem não possuir melhores alternativas
(GEM Portugal 2013).
Empreendedorismo está muito além de se ter uma empresa, empreender é
independentemente do seu regime de ganho financeiro, um empreendedor é um entuísta
capaz de enfrentar os desafios para chegar ao sucesso, e estes desafios estão pautados na
capacidade do empreendedor em identificar as características e habilidades e explorar as
possibilidades dentro do campo em que se atua, usando o potencial de forma consciente e
racional, tirando proveito daquilo que a pessoa já faz.
Não existe unanimidade entre os autores quanto aos tipos de empreendedores. (Leite e
Oliveira, 2007), classifica em dois tipos de Empreendedorismo: o Empreendedorismo por
Necessidade (criam-se negócios por não haver outra alternativa) e o Empreendedorismo por
Oportunidade (descoberta de uma oportunidade de negócio lucrativa), e o objetivo da
educação financeira é tornar os empreendedores capazes de gerenciar seus fluxos financeiros
de modo racional e consciente durante suas vidas (Almeida, 2016).
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O tecido empresarial nacional é composto em grande parte por micro, pequenas e
médias empresas que asseguram, no seu conjunto, um contributo fundamental para o
desenvolvimento da economia, enquanto geradoras de riqueza e criadoras de emprego. Estas
empresas, ao longo do desenvolvimento do seu negócio, são permanentemente confrontadas
com a necessidade de tomarem decisões financeiras. Estas decisões tornaram-se
progressivamente mais complexas, não só devido à diversidade e maior sofisticação dos
produtos e serviços financeiros disponíveis, mas também aos desafios do mercado, às
mudanças inerentes à globalização e à digitalização dos negócios. Neste contexto, é essencial
que os empreendedores, empresários e gestores adquiram e desenvolvam competências de
natureza económica e financeira que lhes permitam tomar as opções mais ajustadas à sua
realidade e necessidades (PNFF, 2015).
Vários pesquisadores, como Drexler, Fischer & Schoar (2004), apontaram que os
gestores- proprietários de PME são convidados a tomar decisões financeiras difíceis em
muitos aspectos da vida empresarial como donos de negócios. Segundo Chung, Freiling &
Laudien (2013), a escassez de habilidades contribui notavelmente para o fracasso de novos
negócios. No entanto, Oseifuah (2010), aplicou atitude financeira, conhecimento financeiro e
comportamento financeiro para medir a alfabetização entre os jovens empreendedores.
Aprofundar estudos sobre a educação financeira empresarial faz se necessário já que
os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro. Juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam
27% do PIB, um resultado que vem crescendo nos últimos anos (Lube-Kreitewolf, 2021).
As micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio do
Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação
das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de
serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios
(Lube-Kreitewolf, 2021).
“Os dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos
de menor porte, inclusive os Microempreendedores Individuais. Isoladamente, uma empresa
representa pouco, mas juntas, elas são decisivas para a economia”, considera Barretto,
lembrando que os pequenos negócios também empregam 52% da mão de obra formal no País
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e respondem por 40% da massa salarial brasileira. Segundo ele, os principais motivos para o
bom desempenho dos pequenos negócios na economia brasileira são a melhoria do ambiente
de negócios (em especial após a criação do Supersimples que reduziu os impostos e unificou
oito tributos em um único boleto), o aumento da escolaridade da população e a ampliação do
mercado consumidor, com o crescimento da classe média. Esses fatores têm motivado o
brasileiro a empreender por oportunidade e não mais por necessidade. Antes as pessoas
abriam um negócio próprio quando não encontravam emprego, hoje, de sete a cada 10 pessoas
iniciam um empreendimento por identificar uma demanda no mercado, o que gera empresas
mais planejadas e com melhores chances de crescer”, avalia o presidente do Sebrae.
Pequenos negócios na economia brasileira:
27% do PIB;
52% dos empregos com carteira assinada;
40% dos salários pagos;
8,9 milhões de micro e pequenas empresas (Sebrae, 2013).
20
são iniciadas pelo fato de o indivíduo não conseguir melhor oportunidade no mercado de
trabalho (Amaral, & Letícia Mary Fernandes 2013).
Empreendimentos por necessidade tendem a se concentrar em mercados altamente
competitivos - por vezes saturados - na forma de micro e pequenas empresas, resultando em
um ambiente favorável ao aumento da mortalidade destas. Isso ocorre em função de poucas
barreiras à entrada existentes nestas estruturas de mercado, dentre elas o baixo capital inicial
exigido (Pauli e Cruz, 2007).
Os empresários com elevados níveis de educação financeira possuem maiores
condições de garantir a vitalidade de sua empresa, eles conseguem evitar alguns fatores que
podem levar ao seu fechamento. Dentre os diversos motivos que ajudam a explicar essa
mortalidade, observamos que a baixa competitividade, conflito entre os sócios, falta de
experiência empresarial, altos custos e despesas, inadimplência, falta de clientes, não serparar
as contas pessoais com as contas da empresa e falta de planejamento, são pontos importantes
a serem observados e evitados pelos gestores para que não ocorra o falecimento de sua
empresa.
A Educação Financeira (EF), como uma política pública, tem sido foco de interesse de
diversos países ao redor do mundo. Seja através de programas consolidados e/ou em fase de
preparação, o fato é que nos últimos anos há um empenho por parte de organismos nacionais e
internacionais em difundir em seus países uma cultura de EF, capaz de orientar as pessoas
quanto ao uso de suas finanças e promover o bem-estar social e econômico da população
(Vieira, & Pessoa, 2020).
De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), “a existência de uma estratégia nacional de educação financeira favorece a
promoção do tema no país e cria diretrizes para balizar iniciativas concretas” (OCDE, 2013, p.
17).
Com o intuito de disseminar e acompanhar as iniciativas de Educação Financeira nos
diferentes países, a OCDE criou em 2008 a INFE – International Network of Financial
Education, uma plataforma colaborativa que permite reunir decisores políticos das economias
mundiais para compartilhar conhecimentos e experiências sobre a temática. Desde a sua
criação, a Rede Internacional de Educação Financeira é considerada o principal veículo para
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discussões e para análise dos níveis de conhecimento da população, a fim de avaliar a
realidade de cada país e subsidiar o desenho de políticas públicas no âmbito da Educação
Financeira (Vieira, & Pessoa, 2020).
22
Fonte: OECD, 2013
3. Metodologia
3.1?
3.2 ?
4. Resultados
5. Conclusões
23
6. Referências Bibliográficas
Araújo, B., Francisco, M., Padilha, F., & Mechi, R. (2018). Educação Financeira. Revista
Científica, 1(1).
Baggio, A. F., & Baggio, D. K. (2015). Baggio, A. F., & Baggio, D. K. (2015).
Empreendedorismo: Conceitos e definições. Revista de empreendedorismo, inovação e
tecnologia, 1(1), 25-38., 1(1), 25-38.
24
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ampe.
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Profissional em Educação Matemática. Juiz de Fora, MG: Universidade Federal de
Juiz de Fora.
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Janisch, A. B. L., & Jelinek, K. R. (2021). Educação Financeira no Ensino
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25
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Brasil.
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_______. Micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil. Disponível em:
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brasil,ad0fc70646467410VgnVCM2000003c74010aRCRD > acesso em 26/12/2021.
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