Nossos valores morais afetam nossa percepção. Isso é ilustrado no filme "America Proibida", onde um nazista percebe que seus valores baseados no ódio eram errados após conviver com presos negros. Nossos valores moldados desde a infância podem alterar como processamos sensações e determinamos o que é certo ou errado.
Nossos valores morais afetam nossa percepção. Isso é ilustrado no filme "America Proibida", onde um nazista percebe que seus valores baseados no ódio eram errados após conviver com presos negros. Nossos valores moldados desde a infância podem alterar como processamos sensações e determinamos o que é certo ou errado.
Nossos valores morais afetam nossa percepção. Isso é ilustrado no filme "America Proibida", onde um nazista percebe que seus valores baseados no ódio eram errados após conviver com presos negros. Nossos valores moldados desde a infância podem alterar como processamos sensações e determinamos o que é certo ou errado.
Existem diferentes fatores que interferem na nossa formação e
também no desenvolvimento da nossa perceção, e desta forma é normal diferentes pessoas terem diferentes perceções sobre os mais diferentes assuntos. No filme “América Proibida” temos um excelente exemplo do que falamos acima. A personagem principal é educada numa comunidade nazi e sempre pensou que o era ensinado era o normal e correto. Depois de ser preso e viver numa prisão com uma grande comunidade negra apercebe-se de que os valores que aprendeu são baseados no ódio, sendo assim errados. Apesar dos crimes de ódios que a personagem cometia, que sabemos que são errados, devido aos valores morais que foram implementados desde jovem fizeram-no acreditar que tudo aquilo que ele fazia era o certo, provando assim que os valores morais afetam como processamos as sensações. No regime da Alemanha Nazi muitos jovens acreditavam com a sua inocência que o seu governo estava a fazer o certo. Então, até que ponto podemos também nós termos a nossa perceção alterada por valores morais que alguém estabeleceu há muitos anos? Desta forma, todo o conceito de bem e mal torna-se abstrato, uma vez que quem decidiu o que era fazer boas ações tem uma diferente perceção. Por exemplo, pessoas com transtornos mentais que se tornam um perigo para a sociedade (exemplo psicopatas e sociopatas), uma vez que eles, devido a razões biológicas, não se conformam com os valores preestabelecidos. Deste modo, eles percecionam o meio envolvente de uma forma tão diferente que para eles, podemos ser nós os doentes mentais. Assim, não há maneira ética de sabermos como realmente seria a perceção pura do ser humano. Mas há uma maneira nada ética: criar um bebé desde o seu nascimento e quando atingisse a consciência colocá-lo a assistir situações de ódio (por exemplo, racismo como antes referido) e saber se considerava algo errado ou não. Concluindo, o grupo defende que sim, os valores morais afetam a perceção. Faz sentido testemunhas oculares terem importância num julgamento judicial sabendo que a visão falha? Descartes, com razão, defendia que os sentidos falham e são algo que não podemos confiar totalmente. Assim, com sensações que não traduzem verdadeiramente a realidade, o processo cerebral, ou seja, a perceção, vai também estar incorreta. Imaginemos que foi feita uma simulação de um roubo em que foram estudados indivíduos que presenciaram a situação. Quando feito o inquérito aos mesmos, revelou-se que cada um tinha percecionado acontecimentos diferentes que os levaram a escolher culpados diferentes. Todos nós já, em algum momento da nossa vida, juramos ter visto algo que na verdade não aconteceu, isto, porque como foi referido acima os sentidos não são perfeitos. Deste modo, o grupo acredita que apenas as testemunhas que tiveram no espaço onde a ação que está a ser avaliada no tribunal, devem dar o seu testemunho, e não pessoas que estariam a uma distância que aumentasse a probabilidade de terem visto algo mal.