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Turismo, Lda
PROJECTO DE EXECUÇÃO
REDE DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS
ÍNDICE
Peças Escritas
Peças Desenhadas
O edifício será inserido num terreno fronteiro com o Largo Alfredo Pukuta, com uma
área de 9.440,2 m2, praticamente plano, composto por uma construção de cave, piso 0
e piso 1, com uma área coberta de 973,8 m2, em estado devoluto que se pretende
demolir.
O Hotel Executive desenvolve-se em três pisos com uma área total de 5.764,0 m2,
devidamente articulados através de elevadores e três caixas de escadas distribuídas
ao longo do edifício garantido a fluidez funcional e a necessária separação entre
público/ clientes e funcionários, garantindo a evacuação para o exterior em caso de
incêndio.
Piso 0 (cota 25.30 m.) – Onde se situam o gabinete do director interligado com a
recepção, o compartimento dos quadros eléctricos, a copa de apoio ao bar/ cafetaria,
a copa de apoio aos quartos, os acessos verticais e a circulação.
Piso 1 (cota 28.90 m.) – Onde se situam a copa de apoio aos quartos, a cozinha
central, a copa suja, o compartimento de quadros eléctricos, os acessos verticais e a
circulação.
O Clube Naval desenvolve-se em dois pisos com uma área total de 554,0 m2,
devidamente articulados através de uma escada.
Semi-Cave (cota 21.80 m.) – Onde se situam o foyer, o auditório com capacidade
para 55 lugares sentados e os acessos verticais e a circulação.
Piso 0 (cota 23.30 m.) – Onde se situam a entrada/ sala de troféus, a recepção, as
instalações sanitárias, os acessos verticais e a circulação.
Piso 0 (cota 23.30 m.) – Onde se situam a zona administrativa composta pelo open
space, dois gabinetes, o gabinete do director do Clube Naval, sala de reuniões e os
acessos verticais e a circulação.
O Spa/ Ginásio localizado na semi-cave será composto por duas salas destinadas a
actividades físicas, sendo uma delas essencialmente composta por quatro
equipamentos diferentes, um gabinete de massagens, por um banho turco e uma
sauna com apoio de dois duches. Toda esta infra-estrutura terá o apoio de instalações
sanitárias e vestiários/ balneários.
Desejando que o escoamento dos efluentes se faça por via gravítica, de modo a
favorecer a fiabilidade do sistema, definiu-se os caimentos mais adequados e qual o
posicionamento mais correcto dos cloectores suspensos e enterrados.
O destino final da rede de esgotos será a ETAR a localizar na cave, conforme indicado
nas peças desenhadas.
Os ralos a aplicar deverão ser sifonados, da ACO Passavant, modelo EG150, em aço
inoxidável ou equivalente, com: corpo de ralo com sifão removível; descarga a 90º
(vertical) diâmetro de 50; altura ajustável de 186 a 216mm; secção de topo a topo
rotativa, ajustável em altura, com medida em planta de 150x150mm, com grelha
perfurada com fixação, da Classe L15.
1.1.3 ETAR
Em todo o omisso será acatado todas as instruções dadas pela fiscalização dos
respectivos quadros técnicos pertencentes à entidade licenciadora e gestora, assim
como a da fiscalização representando o dono de obra, com o objectivo de concluir com
perfeição os trabalhos que se pretendem realizar.
2. DIMENSIONAMENTO DAS TUBAGENS
Os coeficientes de simultaneidade (K) poderão ser obtidos por via analítica ou gráfica
(resultante de dados estatísticos) e de acordo com o método preconizado pelo regulamento
português (DR 23/95 de 23 de Agosto) são os que resultam de curva proposta no anexo XV,
que fornece os caudais de cálculo em função dos caudais de descarga acumulados e pode
ser utilizada para os casos correntes de habitação.
2.1.3. Dimensionamento
Os caudais de cálculo dos colectores prediais baseiam-se nos caudais de descarga atribuídos
aos aparelhos sanitários que neles descarregam e nos coeficientes de simultaneidade.
O seu dimensionamento é feito por cálculo hidráulico da tubagem a meia secção, recorrendo
à fórmula de Manning Strickler:
Qc = K S R 2/3 i ½
Em que:
Por vezes, em casos especiais, o problema da limpeza da rede de águas residuais requer a
adopção de critérios que garantam uma força tractiva mínima em detrimento da imposição da
altura de lâmina liquida e velocidades mínimas por se verificarem não serem estes os
principais condicionantes. Nestes casos a verificação de auto-limpeza dos colectores será
feita com recurso ao critério da força tractiva. De acordo com o artigo “Tensão Tractiva: um
critério económico para o dimensionamento das tubulações de esgoto”, da autoria dos Eng.ºs
Joaquim Gabriel Oliveira Machado Neto e Milton Tomoyuki Tsutiya, publicado na secção
Pesquisas da Revista DAE - Vol. 45 - Nº 140 de Março de 1985, páginas 73 a 87, considera-
se que, para o dimensionamento de condutas de esgoto, o valor de 1 Pa (Poder de transporte
mínimo = 1.0 N/m2) para a Força Tractiva crítica atende à condição de autolimpeza e de
controlo da produção de gás sulfídrico.
Ramais individuais
Mict. de espaldar
Autoclismo
Lavatório
M.L.loiça
Chuveiro
Bidé
Aparelhos
Caudal Unitário
(l/min) 30 30 90 30 90 60 Material : PVC KS : 120
Qinst.
Designação do Quantidade de Acum.
Nº de Qcalc. Dnom Dint i V
Troço aparelhos aparelhos (l/min) (mm) (mm) (m/m) (m/s)
(l/min)
Colectores
Ar.condicionados
Mict. de espaldar
Mict. Suspenso
Autoclismo
Lava loiças
M.L.roupa
Lavatório
M.L.loiça
Chuveiro
Banheira
Bidé
Aparelhos
CD1 2 1 3
CD2 4 1 3
CD3 6 5 4 2
CD4 8 6 1
CD5 1
CD6 14 9 3 1 2
CD7 4 2 1 3
CD8 8 2 1 1
CD9 2 1 1
CD10 13 2 1 1 1
CD11 27 11 3 2 1 1
CD12 27 11 3 2 1 1
CD13 30 13 3 2 1 1
CD14 4 2 5
CD15 37 15 6 7 1 1
CD16 39 18 6 9 1 2
CD17 41 21 6 9 1 2
CD18 44 21 9 9 1 2
CD19 47 21 9 9 1 2
CD20 47 21 9 9 1 3
CD21 1
CD22 1
CD23 2
CD24 4 2
CD25 4 2
CD26 52 21 9 9 1 5
CD27 2
CD28 4
CD29 6
CD30 8
CD31 2
CD32 4
CD33 6
CD34 8
CD35 10
CD36 12
CD37 2
CD38 4
CD39 6
CD40 8
CD41 2
CD42 4
CD43 6
CD44 8
CD45 10
CD46 12
CD47 20
CD48 40
CD49 52 61 9 9 1 5
CD50 2 2
CD51 4 4
CD52 6 6
CD53 8 8
CD54 2 2
CD55 4 4
CD56 6 6
CD57 8 8
CD58 10 10
CD59 12 12
CD60 20 20
CD61 2 2
CD62 4 4
CD63 6 6
CD64 8 8
CD65 2 2
CD66 4 4
CD67 6 6
CD68 8 8
CD69 10 10
CD70 12 12
CD71 40 40
Designação do Qf t
i (m/m) Qcalc/Qf Y/D q (rad) R (m) V (m/s)
Troço (m3/s) (N/m2)
CD1 1,0% 0,012 0,263 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD2 1,0% 0,012 0,282 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD3 1,0% 0,012 0,428 0,450 2,941 0,027 1,076 2,7
CD4 1,0% 0,012 0,373 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD5 1,0% 0,012 0,065 0,150 1,591 0,011 0,583 1,1
CD6 1,0% 0,012 0,511 0,500 3,142 0,029 1,127 2,9
CD7 1,0% 0,012 0,282 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD8 1,0% 0,012 0,301 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD9 1,0% 0,012 0,152 0,250 2,094 0,017 0,790 1,7
CD10 1,0% 0,012 0,358 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD11 1,0% 0,012 0,627 0,550 3,342 0,031 1,172 3,1
CD12 1,0% 0,012 0,627 0,550 3,342 0,031 1,172 3,1
CD13 1,0% 0,012 0,667 0,575 3,443 0,031 1,191 3,1
CD14 1,0% 0,012 0,358 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD15 1,0% 0,012 0,792 0,650 3,751 0,033 1,239 3,3
CD16 1,0% 0,012 0,857 0,700 3,965 0,034 1,263 3,4
CD17 1,0% 0,012 0,895 0,725 4,075 0,034 1,271 3,4
CD18 1,0% 0,012 0,915 0,750 4,189 0,035 1,278 3,5
CD19 1,0% 0,012 0,925 0,750 4,189 0,035 1,278 3,5
CD20 1,0% 0,012 0,928 0,750 4,189 0,035 1,278 3,5
CD21 1,0% 0,012 0,065 0,150 1,591 0,011 0,583 1,1
CD22 1,0% 0,012 0,065 0,150 1,591 0,011 0,583 1,1
CD23 1,0% 0,012 0,094 0,200 1,855 0,014 0,693 1,4
CD24 1,0% 0,012 0,168 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD25 1,0% 0,012 0,168 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD26 1,0% 0,012 0,951 0,775 4,306 0,035 1,283 3,5
CD27 1,0% 0,012 0,168 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD28 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD29 1,0% 0,012 0,301 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD30 1,0% 0,012 0,350 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD31 1,0% 0,012 0,168 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD32 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD33 1,0% 0,012 0,301 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD34 1,0% 0,012 0,350 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD35 1,0% 0,012 0,394 0,425 2,840 0,026 1,048 2,6
CD36 1,0% 0,012 0,434 0,450 2,941 0,027 1,076 2,7
CD37 1,0% 0,012 0,168 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD38 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD39 1,0% 0,012 0,301 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD40 1,0% 0,012 0,350 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD41 1,0% 0,012 0,168 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD42 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD43 1,0% 0,012 0,301 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD44 1,0% 0,012 0,350 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD45 1,0% 0,012 0,394 0,425 2,840 0,026 1,048 2,6
CD46 1,0% 0,012 0,434 0,450 2,941 0,027 1,076 2,7
CD47 1,0% 0,012 0,569 0,525 3,242 0,030 1,151 3,0
CD48 1,0% 0,012 0,822 0,675 3,857 0,034 1,252 3,4
CD49 1,0% 0,012 1,283 1,000 6,283 0,029 1,127 2,9
CD50 1,0% 0,012 0,135 0,225 1,977 0,015 0,743 1,5
CD51 1,0% 0,012 0,196 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD52 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD53 1,0% 0,012 0,282 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD54 1,0% 0,012 0,135 0,225 1,977 0,015 0,743 1,5
CD55 1,0% 0,012 0,196 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD56 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD57 1,0% 0,012 0,282 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD58 1,0% 0,012 0,318 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD59 1,0% 0,012 0,350 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD60 1,0% 0,012 0,459 0,475 3,042 0,028 1,103 2,8
CD61 1,0% 0,012 0,135 0,225 1,977 0,015 0,743 1,5
CD62 1,0% 0,012 0,196 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD63 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD64 1,0% 0,012 0,282 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD65 1,0% 0,012 0,135 0,225 1,977 0,015 0,743 1,5
CD66 1,0% 0,012 0,196 0,275 2,208 0,018 0,834 1,8
CD67 1,0% 0,012 0,242 0,325 2,426 0,021 0,914 2,1
CD68 1,0% 0,012 0,282 0,350 2,532 0,022 0,950 2,2
CD69 1,0% 0,012 0,318 0,375 2,636 0,024 0,985 2,4
CD70 1,0% 0,012 0,350 0,400 2,739 0,025 1,017 2,5
CD71 1,0% 0,012 0,663 0,575 3,443 0,031 1,191 3,1
3. CADERNO DE ENCARGOS
3.1- GENERALIDADES
Regulamentos e Normas
Todos os trabalhos e materiais deverão obedecer ao estipulado no Regulamento Geral
dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas
Residuais ou entidade licenciadora correspondente, bem como às normas aplicáveis.
Responsabilidade do empreiteiro
O Empreiteiro tomará as medidas de segurança necessárias, em especial no que se
refere aos escoramentos das valas e outras escavações, ao escoamento das águas
da chuva e infiltradas, à protecção dos terrenos e obras vizinhas, etc.
No decorrer da abertura das valas, a iluminação dos pontos perigosos e a protecção
por guarda-corpos devem ser adoptadas sempre que tal for necessário.
Componentes
Todos os materiais utilizados na execução dos trabalhos descritos nesta especificação
ou nos desenhos aprovados para execução, deverão ser sujeitos à aprovação da
Fiscalização, apresentando o Empreiteiro para o efeito, sempre que lhe sejam
requeridas, as amostras consideradas necessárias pela Fiscalização àquela
aprovação.
Qualquer material rejeitado deverá ser retirado do local imediatamente e substituído a
expensas do Empreiteiro por materiais que sejam aprovados pela Fiscalização.
As amostras serão recolhidas de forma a apresentarem correctamente os materiais a
controlar, tendo em atenção as instruções existentes em normas ou especificações
oficiais ou, na falta destas, às instruções fornecidas pela Fiscalização.
Tubagens
Os diâmetros e tipos das tubagens a utilizar, nos diferentes tipos de rede são os
indicados nos desenhos de projecto e no C.E.
O adjudicatório procederá à identificação de todas as tubagens e circuitos a instalar,
de acordo com o prescrito na Norma Portuguesa n.º 182.
As cores e indicações codificadas a aplicar serão conforme a referida norma.
Todas as tubagens deverão ter certificação e marcação CE.
3.2- DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS
3.2.1. Tubagem
. "Hidraulicamente lisos"
3.2.1.1.6. Juntas
Nota: Uma pressão inicial 10% superior à pressão de prova, p0, deverá ser
inicialmente introduzida cerca de 5 min (tempo para estabilização). A pressão deverá
então ajustar-se ao valor pretendido de acordo com o método escolhido LA, LB, LC ou
LD, (ver tabela 6). Se a perda de pressão medida depois do tempo de ensaio é menor
que ∆p, então a tubagem esta conforme.
Pressão de ensaio
A pressão de ensaio é a pressão equivalente ou resultante de encher a secção de
prova até ao nível do terreno do registro, com uma pressão máxima de 50 kPa e
mínima de 10kPa medida na parte superior do tubo.
Tempo de acondicionamento
Tempo de prova
Requisitos do Ensaio
A pressão deverá ser mantida dentro de 1kPa à volta do valor de pressão definida em
“Pressão de Ensaio”, enchendo com água.
A quantidade total de água adicionada para conseguir a condição anterior deve ser
medida e registada. A tubagem é considera conforme se a quantidade de água
adicionada não é maior que:
A norma NP1487 foi anulada no ano 2000 pelo IPQ e substituída pelas normas
europeias:
• EN 1329-1 (PVC-U para drenagem de águas quentes e frias no interior da
estrutura dos edifícios, Série B);
• EN 1401-1 (PVC-U para o saneamento enterrado sem pressão, Série U, SN2 a
• SN8);
• EN 1456-1 (PVC-U para o saneamento enterrado com pressão, PN6 a PN16);
• EN 1452-1 e -2 (PVC-U para o abastecimento de água com pressão, PN6 a
PN25).
•
Recomenda-se os sistemas de tubagem em PVC-U para drenagem de águas quentes
e frias no interior da estrutura dos edifícios, a utilização dos os tubos e acessórios da
Série B de acordo com as normas europeias EN 1329-1 (tubos e acessórios de parede
compacta) e EN 1453-1 (tubos de parede estruturada tipo 3KKK).
c) Características Mecânicas
d) Características físicas
e) Características Químicas
Se para uma determinada instalação, for necessário avaliar a resistência química dum
tubo ou de um acessório, então estes devem ser classificados de acordo com as
normas ISO 4433-1:1997 e 4433-2:1997.
As tubagens de PVC-U e os respectivos acessórios oferecem um bom comportamento
quando expostos à maioria dos produtos químicos, no entanto este comportamento
depende quer das características da matéria prima com que são fabricadas, quer da
temperatura dos fluidos que circulam dentro da tubagem.
Existindo um “guia” de resistências químicas para todos os produtos, onde se
descreve o comportamento das tubagens submetidas ao contacto com diferentes
agentes químicos, às temperaturas indicadas, sem pressão interior nem esforços
axiais, se a Fiscalização pretender o seu fornecimento, o Adjudicatário deverá
apresentá-lo. Os dados devem ser usados como valor informativo uma vez que são
baseados em ensaios laboratoriais, na experiência e prática de instalações e em
informações técnicas.
h) Após a lubrificação das duas superfícies, a introdução deve ser efectuada para
evitar o depósito de sujidade. O elemento macho não deve ser introduzido
completamente na campânula do outro elemento; o seu extremo deve distanciar 1 cm
(normalmente 1 cm por cada 3 m de tubo é o suficiente). Para isso é necessário, antes
da montagem definitiva, referenciar-se por meio de um traço a lápis a extensão a ser
introduzida.
i) Deve ter-se particular cuidado quando se instalam sistemas de tubagem em PVC-U
a temperaturas inferiores a 5ºC. Durante as fases de instalação, ensaio e
funcionamento, nunca permitir que haja congelação da água no interior dos tubos e
acessórios;
j) É boa prática colocar os tubos e acessórios com as extremidades macho inseridas
na campânula na mesma direcção do fluxo. As superfícies internas do tubo devem ser
mantidas o mais limpo possível durante as operações de instalação.
k) Os tubos e acessórios não devem ser revestidos com cimento, pois esse
revestimento transforma o sistema com alguma flexibilidade numa estrutura rígida,
susceptível a fracturas em caso de abatimentos ou outros movimentos da estrutura.
É sempre possível utilizar ancoragens de betão desde que sejam compensadas com
uniões de dilatação.
l) As tubagens horizontais deverão ter inclinações iguais ou superiores a 0,5% no
sentido do fluxo, para facilitar o escoamento gravítico bem como a purga do ar;
m) O coeficiente de dilatação térmica linear do PVC-U considera-se de 0,06 mm por
metro de comprimento e grau Celsius.
n) Os sistemas de tubagem não devem ser apertados pelos suportes, mas seguros
por guias de forma a permitir um certo grau de movimento causado pela expansão
térmica. Não devem ser utilizados suportes ou fitas com arestas vivas.
o) Os tubos e acessórios de PVC-U e 3KKK da série B de acordo com as EN 1329-1 e
EN 1453-1, têm um bom comportamento ao fogo, já que não são propagadores de
chama e são auto-extinguíveis, no entanto a instalação deve ser protegida contra a
exposição à chama e calor radiante que possa elevar a temperatura acima dos 45ºC;
p) Com a finalidade de assegurar o correcto funcionamento de redes de drenagem de
águas residuais, recomenda-se a realização de um ensaio de estanquidade. O ensaio
realiza-se nas seguintes condições:
• O ensaio incide sobre os colectores prediais da edificação, submetendo-os a
carga igual à resultante de eventual obstrução;
• Tapam-se os colectores e cada tubo de queda são cheios de água até à cota
correspondente à descarga do menos elevado dos aparelhos que neles
descarregam;
• Nos colectores prediais enterrados, um manómetro ligado á extremidade
inferior
• tapada não deve acusar abaixamento de pressão, pelo menos durante 15
minutos.
q) Os sistemas de tubagem não devem revestir-se com pinturas agressivas para o
material PVC.
r) Os tubos e acessórios de PVC-U devem ser acondicionados numa superfície
suficientemente lisa e isenta de objectos cortantes, pedras ou saliências de forma a
evitar deformações ou defeitos que poderiam tornar-se permanentes;
s) Os suportes laterais das paletes deverão ser colocados a intervalos máximos de 1,5
m. Os tubos devem ser suportados em todo o seu comprimento. Tubos de diferentes
diâmetros e espessuras deverão ser stockados separadamente. No caso de isto não
ser possível, os de maior diâmetro e espessura deverão ser colocados no fundo;
t) A exposição prolongada à radiação ultravioleta (luz solar) pode reduzir a resistência
dos tubos ao impacto e causar descoloração. Os tubos deverão ser armazenados ao
abrigo de fontes de calor e não deverão contactar com produtos potencialmente
perigosos como gasóleo, tintas ou solventes;
u) Os tubos, quando manuseados individualmente, devem ser baixados, erguidos e
transportados de forma controlada sem serem arremessados ou arrastados;
v) O manuseamento de atados ou de paletes requer o uso de equipamento mecânico
apropriado. A técnica escolhida não deverá causar qualquer dano nos tubos;
w) No transporte de tubos, os veículos deverão apresentar os estrados lisos e isentos
de pregos e outras saliências. O veículo deverá estar equipado com suportes laterais
espaçados entre si de cerca de 2 m. Todos os suportes deverão ser lisos sem arestas
salientes. Quando o comprimento dos tubos ultrapassar o do veículo, a parte
suspensa não deverá exceder 1 m. Os tubos com maior rigidez deverão ser colocados
por baixo dos de menor rigidez.
b) Dimensões
c) Características mecânicas
NOTA : Para diâmetros dn ≥ 500 os fabricantes que garantam para um determinado
componente uma rigidez circunferencial mínima com valores de SN entre os SN
definidos, podem utilizar esse valor apenas para efeitos de cálculo. Estes tubos devem
ser sempre classificados e marcados com a classe de rigidez circunferencial
imediatamente abaixo.
d) Características físicas
e) Características químicas
Se para uma determinada instalação, for necessário avaliar a resistência química dum
tubo ou de um acessório, então o tubo deve ser classificado de acordo com as normas
ISO 4433- 1:1997 e 4433-2:1997.
As tubagens de PVC-U e os respectivos acessórios oferecem um bom comportamento
quando expostos à maioria dos produtos químicos, no entanto este comportamento
depende quer das características da matéria prima com que são fabricadas, quer da
temperatura dos fluidos que circulam dentro da tubagem.
Existindo um “guia” de resistências químicas para todos os produtos, onde se
descreve o comportamento das tubagens submetidas ao contacto com diferentes
agentes químicos, às temperaturas indicadas, sem pressão interior nem esforços
axiais, se a Fiscalização pretender o seu fornecimento, o Adjudicatário deverá
apresentá-lo.
Os dados devem ser usados como valor informativo uma vez que são baseados em
ensaios laboratoriais, na experiência e prática de instalações e em informações
técnicas
NOTA: Uma deformação até 15%, causada por exemplo pelo movimento do solo, não
afecta o correcto funcionamento dos sistemas de tubagem de PVC-U e 3KKK Série U
de acordo com as EN 1401-1 e EN 13476-2.
b) Armazenamento e manuseamento
d) Métodos de união
e) Instalação em vala
O solo original pode ser usado como material de enchimento se cumprir os seguintes
requisitos:
Quadro A
Diâmetro exterior nominal Granulometria máxima
dn (mm)
(mm)
< 300 20
≥ 300 30
Quadro B
Grupo do material de enchimento
Classe de 4 3 2 1
compactação SPD% SPD% SPD% SPD%
N 75 a 80 79 a 85 84 a 89 90 a 94
M 81 a 89 86 a 92 90 a 95 95 a 97
W 90 a 95 93 a 96 96 a 100 98 a 100
Neste manual considerou-se a divisão dos solos em três tipos, segundo a norma ENV
1046, nomeadamente solos granulares, coesivos e orgânicos. Cada um destes tipos
de solos tem subgrupos, esta subdivisão para os solos granulares é efectuada com
base no tamanho das partículas e nos solos coesivos com base nos níveis de
plasticidade.
Quando o solo é uma mistura de dois ou mais tipos de solos, pode-se utilizar para a
sua classificação o solo predominante. Frequentemente a densidade ou grau de
consolidação é indicado para o solo sob a forma de letras ou números Quando não é
conhecida informação detalhada sobre o solo original assume-se como graude
compactação entre 91 e 97 % densidade Proctor.
h) Reparações na conduta
i) Ensaios em obra
Ensaio com água para caixas de inspecção (caixas de ramal) e caixas de visita
• Método de ensaio: método “W” ;
• Pressão de ensaio: 100 mbar (10 kPa) a 500 mbar (50 kPa)
• Queda de pressão admissível 10 mbar (1 kPa);
• Adição de água admissível 0,05 l/m2 da superfície interna molhada;
• Duração do ensaio 30 min;
a) Especificações do Produto
Os sistemas de tubagem em poli(cloreto de vinilo) não plastificado (PVC-U) para redes
de abastecimento de água para consumo humano seguem as especificações de
produto definidas pelas normas EN1452-1 (requisitos para as matérias-primas), EN-
1452-2 (requisitos para os tubos), EN 1452-3 (requisitos para os acessórios) e
EN1452-5 (requisitos da adequação ao uso do sistema . desempenho das uniões).
Os sistemas de tubagem em poli(cloreto de vinilo) não plastificado (PVC-U) para
saneamento enterrado ou aéreo com pressão, seguem as especificações de produto
definidas pelas normas EN1456-1 (requisitos para tubos, acessórios e de adequação
ao uso do sistema - desempenho das uniões).
b) Características matéria-prima
A matéria-prima utilizada no fabrico dos tubos e acessórios dos sistemas de pressão é
Policloreto de Vinilo aditivado.
Os tubos de pressão em PVC-U apresentam uma parede rígida opaca, lisa interior e
exteriormente, isenta de defeitos tais como: bolhas, fissuras e inclusões. Estão
disponíveis no mercado gamas de tubagens de acordo com a sua aplicação,
nomeadamente:
• tubagens para aplicação em transporte de água potável, de acordo com a
EN1452 de cor cinza escuro;
• tubagens para aplicação em transporte de águas residuais, de acordo com a
EN1456 de cor laranja e/ou cinza escuro.
d) Sistemas de União
e) Características Geométricas
g) Características Químicas
Todos os tubos devem ser marcados de uma forma permanente e legível, e de tal
forma que a marcação não inicie fissuras, ou outros tipos de falhas e que o
armazenamento, intempéries, manuseamento, instalação e utilização não afectem a
legibilidade da mesma.
j) Controlo de Qualidade
Estas uniões, a semelhança das anteriores também são formadas como parte
integrante do tubo ou do acessório.
As uniões por colagem, ao contrário das anteriores, sustêm os esforços axiais.
As colas e os decapantes utilizados são inflamáveis, pelo que o acto de fumar deve
ser proibido na área onde os materiais estão a ser manuseados. A cola deve ter a
viscosidade adequada, não devendo no entanto ser diluída.
A ponta do elemento macho deve ser previamente chanfrada com o auxílio de uma
lima.
A fim de se conhecer a extensão das superfícies a colar, introduz-se completamente o
elemento macho, já chanfrado, na campânula do outro elemento; marca-se na sua
superfície exterior, com um lápis e não com qualquer elemento cortante, um traço
referencia.
Afastam-se os dois elementos e procede-se a aplicação da cola.
As superfícies a colar devem ser previamente limpas, secas e libertas de gorduras,
pelo que se aconselha o uso do decapante. Após a secagem do decapante, aplica-se
a cola em camada fina no sentido longitudinal, sobre toda a superfície a colar do
elemento macho e a entrada do abocardo/campânula. A aplicação da cola deve ser
efectuada de forma rápida.
Para curvaturas executadas a frio, o raio de curvatura, ate ao diâmetro 160mm não
deve ser inferior a 300 vezes o diâmetro exterior do tubo (ver figura 5). Tubos de
diâmetro superior a 160 mm devem ser considerados como totalmente rígidos e não
devem ser sujeitos a esta operação. As curvaturas a frio não devem ser efectuadas a
temperaturas inferiores a 5ºC.
1-Armazenamento de tubos
Embora os tubos de PVC-U sejam duráveis, o manuseamento e muito fácil devido a
sua leveza e, desta forma são susceptíveis de maus-tratos. Razoáveis precauções
devem ser tomadas durante o manuseamento e armazenamento para garantir que os
tubos não sejam danificados.
Os tubos de PVC-U devem ser acondicionados numa superfície suficientemente lisa e
isenta de objectos cortantes, pedras ou saliências de forma a evitar deformações ou
defeitos que poderiam tornar-se permanentes.
Os suportes laterais das paletes deverão ser colocados a intervalos máximos de 1,5
m. Os tubos devem ser suportados em todo o seu comprimento. Tubos de diferentes
diâmetros e espessuras deverão ser stockados separadamente. No caso de isto não
ser possível, os de maior diâmetro e espessura deverão ser colocados no fundo.
Quando se acondicionam tubos com uma das extremidades moldada para união por
anel de estanquidade, os abocardos/campânulas deverão ser colocados
alternadamente na palete e suficientemente projectadas para o exterior, para que os
tubos estejam correctamente suportados ao longo de todo o comprimento.
A exposição prolongada a radiação ultravioleta (luz solar) pode reduzir a resistência
dos tubos ao impacto e causar descoloração. De qualquer forma a resistência a
pressão interna não e reduzida.
Os tubos deverão ser armazenados ao abrigo de fontes de calor e não deverão
contactar com produtos potencialmente perigosos como gasóleo, tintas ou solventes.
Os tubos deverão ser utilizados de forma a assegurar uma correcta rotação de stocks.
2-Manuseamento de tubos
Os tubos, quando manuseados individualmente, devem ser baixados, erguidos e
transportados de forma controlada sem serem arremessados ou arrastados.
O manuseamento de atados ou de paletes requer o uso de equipamento mecânico
apropriado. A técnica escolhida não devera causar qualquer dano nos tubos.
Se o tubo tiver sido telescopado (encaixado dentro de outro tubo) para transporte, os
tubos interiores deverão ser sempre removidos primeiro e acondicionados
separadamente.
A resistência ao impacto dos tubos de PVC-U e reduzida a baixas temperaturas e
devera colocar-se mais cuidados no manuseamento do material a temperaturas
inferiores a 0ºC.
3-Transporte de tubos
No transporte de tubos, os veículos deverão apresentar os estrados lisos e isentos de
pregos e outras saliências. O veículo devera estar equipado com suportes laterais
espaçados entre si de cerca de 2m. Todos os suportes deverão ser lisos sem arestas
salientes.
a) Instalação
Nota: Revestir com cimento transforma, um tubo com alguma flexibilidade, numa
estrutura rígida, susceptível a fracturas em caso de abatimentos ou outros movimentos
do solo.
Para grandes sobrecargas, e importante o uso de tubos de rigidez apropriada por
forma a assegurar que a deformação inicial do tubo seja mantida dentro do limite
máximo de 5%. A deformação será afectada pelo funcionamento do sistema. Sistemas
sujeitos continuadamente a pressão interna deformar-se-ão menos que aqueles
deixados sem pressão por longos períodos de tempo.
I. Formar o leito com areia fina ou saibro, isentos de pedras. Encher
normalmente ate metade do diâmetro do tubo e compactar.
III. O enchimento a partir dos 15cm pode ser do material da própria escavação em
camadas compactadas de 10cm de espessura.
Uma vez que as uniões por colagem sustêm os esforços axiais causados pela pressão
interna, recomenda-se fortemente que sejam usadas em condutas aéreas.
Os tubos de PVC-U podem fracturar-se se o fluido contido no seu interior atingir a
congelação.
Devem ser tomadas precauções especiais nos trocos onde isto possa acontecer. O
coeficiente de expansão linear do PVC-U e aproximadamente 60 10-6 (mm/m)/ºC.
A seguinte equação e usada para calcular a variação dimensional.
∆L = 0.06L x ∆T
onde:
∆L = é a variação do comprimento, em milímetros;
L = é o comprimento inicial, em metros;
∆T = é a variação da temperatura da parede do tubo, em graus Celsius.
Como regra geral, os tubos de PVC-U não devem ser fixados ao longo do seu trajecto
por correias ou grampos de materiais rígidos. Quando estes meios são adoptados,
recomenda-se a colocação de um material compressível entre o tubo e o suporte.
Existem inúmeros métodos para instalar tubos no plano horizontal ou vertical em
aplicações aéreas. Em todos eles deve levar-se em consideração que:
b) Ensaio à Instalação
Os sistemas de tubagem devem ser testados em comprimentos e condições
apropriadas.
Tubagens com comprimentos superiores a 800m poderão ser testados por secções. O
comprimento indicado para o ensaio de pressão interna e entre os 300m e os 500m.
O ensaio será executado quando os blocos de ancoragem consigam suportar os
esforços desenvolvidos. Nas uniões por colagem, devera esperar-se, no mínimo, 24
horas após a última colagem, antes de aplicar as condições do teste.
Sempre que possível, o ensaio deverá ser executado a partir do ponto mais baixo do
sistema, para que o ar seja expelido a medida que se enche a tubagem. Devem
colocar-se mecanismos para expulsar o ar em todos os pontos altos, ao longo da
tubagem.
O equipamento de pressão, quer opere manualmente, quer seja mecânico, deve ser
de dimensão adequada e ser suficientemente robusto, com ligações que imponham e
mantenham as pressões desejadas durante o tempo de ensaio.
A tubagem deve ser cheia com água potável se for para transportar água potável. O
enchimento deverá ser efectuado lentamente com todas as válvulas e escapes de ar
abertos. Depois de cheia, todos os escapes de ar serão fechados.
Durante o enchimento da tubagem poderão ser provocados alguns movimentos: o
aumento do peso dos tubos durante o enchimento, provoca pequenos ajustamentos
na interface tubo/solo;
3.2.2.1.1. Regulamentação
As normas NP 881 (1971), NP 882 (1971) e NP 883 (1971) foram anuladas pelo IPQ e
substituídas pela seguinte norma europeia:
• EN1917 (2002) – Câmaras de visita e câmaras de ramal de betão não armado,
betãocom fibras de aço e betão armado.
Assim sendo, as caixas de visita instaladas na presente empreitada devem obedecer à
norma EN 1917 (2002) e NP 893 (1972) – Rede de Esgoto. Construção e
Conservação, que fixa as regras gerais a seguir na construção e conservação de
redes de drenagem.
3.2.2.1.2. Tampa
Será em ferro fundido, terá a forma circular com um diâmetro mínimo de 0,50 m e um
peso mínimo de 150 kg. Deverá apresentar na face superior os dizeres respectivos,
conforme a rede a que está associada, cumprindo as informações fornecidas pela
entidade gestora de drenagem de águas.
As dimensões e disposição das inscrições serão indicadas no projecto e deverão estar
de acordo com as disposições técnicas das entidades gestoras.
No respeitante ao peso mínimo, admite-se uma tolerância de 5% para menos.
No caso das tampas quadradas, poderão ser em ferro fundido com vedação
hidráulica, assentes em laje de betão, podendo receber revestimento igual ao
pavimento onde se inserem.
Os dispositivos de fecho de câmaras de visita são classificados, consoante a carga de
ensaio, nas seguintes classes:
Os ramais de descarga, com excepção dos das bacias de retrete, quando não se
inserem directamente em tubos de queda, caixas de visita ou colectores suspensos,
terão na sua extremidade de jusante, caixas de pavimento em PVC rígido, não
plastificado.
Quando o aparelho não é sifonado, a sifonagem realizar-se-á na própria caixa de
pavimento interpondo um cachimbo na ligação desse ramal à caixa. Será no entanto,
sempre cumprida a imposição regulamentar de proibição de dupla sifonagem.
Superiormente, as caixas de pavimento serão preparadas para receberem uma tampa
roscada de latão cromado ou em aço inox, para inspecção e limpeza.
As caixas de pavimento a utilizar serão de 3 ou 5 entradas consoante os casos em
que se apliquem, respeitando os diâmetros especificados em desenho.
São utilizadas bocas de limpeza em todos os pontos impostos pelo regulamento e nos
assinalados no projecto dos quais se destacam as situações mais significativas:
- Ligação de uma caixa de pavimento a uma caixa de visita em que, dada a cota da
soleira desta, seria necessário que o ramal de descarga da caixa de pavimento tivesse
uma inclinação superior a 4 %;
- Nas ligações de aparelhos em série, em que há um colector de descarga, ventilado
na extremidade, e em que no topo do colector se tenha possibilidade de acesso para
varejamento;
- Nos tubos de queda, na sua base e em pisos alternados, pelo menos.
- Nos colectores suspensos, a montante e a jusante de cada ligação estabelecida.
Em qualquer dos casos acima apresentados, estas bocas serão realizadas com
acessórios em PVC, com o mesmo material da rede a drenar, e terão na extremidade
uma tampa roscada em metal cromado, em aço inox, ou em PVC, com o diâmetro do
tubo em que se aplica até ao máximo de ø 110 mm. No primeiro caso a boca de
limpeza ficará nivelada com o pavimento e a sua tampa será do tipo roscável em latão
cromado ou aço inox. No último caso, em situações correntes, o acessório será
composto por meio de um tê de gola curta e tampa roscável, será em PVC, em metal
cromado ou em aço inox.
A inserção das bocas de limpeza deve respeitar os elementos que constam das peças
desenhadas. O seu posicionamento exacto será no entanto definido em obra pela
fiscalização.
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo
mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:
- A tampa será em latão cromado, em aço inox ou em PVC, de enroscar na tubagem,
se a colocação for efectuada respectivamente no pavimento ou em restantes
situações regulamentares;
- As dimensões da tampa serão compatíveis com as tubagens onde serão assentes;
- A tampa da caixa ficará à face do pavimento ou da parede limpos e deverá vedar
completamente de líquidos ou cheiros.
3.2.2.4. Sifões
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo
mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes:
• O sifão será do tipo garrafa de 1 ¼", de latão cromado, e o tubo de ligação e o
florão serão cromados, de modelo e tipo a aprovar pela Fiscalização;
• As juntas de ligação deverão observar uma estanqueidade perfeita;
• O sifão deverá ser assente de modo a ficar rigorosamente vertical.
Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo,
mencionam-se como merecendo referência especial, as seguintes:
• O sifão da caixa, o cesto capta-gorduras e o ralo serão em latão cromado,
assim como
• o tampão. O modelo e o tipo serão a aprovar pela Fiscalização;
• O calibre da caixa será o compatível com a furação existente na pia do lava-
louças;
• As juntas de ligação deverão observar uma estanqueidade perfeita.
Lmin = de + 0,20 m
a) Prescrições Gerais
a.1) Consideram-se escavações a seco as que são executadas sob uma camada de
água inferior a 10 cm e escavações debaixo de água as que são executadas sob uma
camada de água superior a 10 cm.
a.2) Sempre que encontre obstáculos não previstos no projecto nem previsível antes
do inicio dos trabalhos, o Empreiteiro avisará o Dono da Obra e interromperá os
trabalhos afectados até à decisão daquele.
a.3) Quando a escavação deva ser imediatamente seguida de aterro ou de outros
trabalhos, a vistoria e consequente decisão terão lugar no prazo de 24 horas a partir
da solicitação do Empreiteiro.
b) Condições de trabalho
b.1) O Empreiteiro deverá proceder à evacuação das águas das escavações durante a
execução dos trabalhos.
b.2) Os dispositivos de protecção contra as águas e de drenagem das escavações só
devem ser removidos à medida que o estado de adiantamento dos trabalhos o
permitir.
b.3) As nascentes de água localizadas nas superfícies laterais ou no fundo das
escavações deverão ser captadas ou desviadas a partir da sua saída por processos
que não provoquem erosão nem enfraquecimento do terreno.
b.4) Para facilitar a recolha das águas, os fundos das escavações poderão ser
dispostos com uma inclinação longitudinal de 2% a 5% cobertos por uma camada de
betão.
b.5) Quando se utilizar bombagem intensa deverão ser tomadas medidas adequadas
e evitar que a percolação da água possa provocar a remoção dos finos do terreno e
prejudicar a estabilidade da Obra.
c) Dimensões das escavações
c.1) As escavações deverão ser executadas por forma que, após a compactação,
quando necessária, sejam atingidas as dimensões e cotas indicadas no projecto ou
definidas pela Fiscalização.
c.2) Deverão tomar-se todas as precauções necessárias, de forma que o terreno para
além dos limites de escavação seja mantido nas melhores condições.
c.3) Quando, antes de, ou durante a execução dos trabalhos, se concluir da
necessidade ou da vantagem de se alterar a inclinação dos taludes ou dos limites da
escavação, o Empreiteiro deverá efectuar esta de acordo com as indicações escritas
do Dono da Obra.
c.4) Será da única responsabilidade do Empreiteiro qualquer escavação em excesso,
quer em superfície, quer em profundidade, realizada por ele, por sua conveniência ou
por qualquer erro e independente de a culpa lhe pertencer ou não.
c.5) Em relação ao mencionado na alínea c.4) exceptuam-se os casos em que as
sobre-escavações tenham sido previamente requeridos pelo Dono da Obra ou
autorizadas por este a pedido do Empreiteiro.
c.6) Se isso for necessário para o bom acabamento do trabalho, ou se o Dono da Obra
assim o exigir, as escavações em excesso mencionadas na alínea c.4) serão
preenchidas com materiais de acordo com a alínea c.7) que serão fornecidos e
colocados pelo Empreiteiro e à custa deste.
c.7) Se, em qualquer zona, o terreno for escavado para além dos limites fixados no
projecto, a sobre-escavação será preenchida com materiais seleccionados, por
camadas com um mínimo de 15 cm de espessura, que serão humedecidas e
cuidadosamente compactadas, de modo a constituírem um bom terreno de fundação.
c.8) Sempre que se empreguem meios mecânicos de escavação a extracção das
terras será interrompida antes de se atingir a posição prevista para o fundo e para as
superfícies laterais, de forma a evitar o remeximento do terreno pelas garras das
máquinas. O acabamento da escavação será efectuado manualmente ou por qualquer
processo que não apresente aquele inconveniente.
c.9) O fundo e os taludes laterais que limitem o volume escavado e sobre ou contra os
quais seja colocado o betão ou a camada de drenagem deverão ser acabados com
tolerância de 10 cm, em relação aos limites estabelecidos no projecto.
c.10) Quaisquer materiais soltos nas superfícies preparadas deverão ser humedecidos
e batidos ou comprimidos com ferramentas e maquinaria adequadas, de maneira a
virem a constituir uma fundação firme.
c.11) Nas escavações para ensoleiramento geral, os materiais encontrados no fundo e
susceptíveis de constituírem pontos de maior rigidez, tais como afloramento de rochas
e de fundações, deverão ser removidos. As bolsadas de natureza mais compreensível
que o conjunto de fundo da escavação, deverão ser substituídas por material de
compressibilidade análoga à do restante terreno, de modo a obter-se um fundo de
compressibilidade uniforme, à cota fixada no projecto.
c.12) O custo de todos os trabalhos requeridos para a preparação das fundações das
estruturas, com exclusão dos trabalhos de terraplenagem geral, deverá estar
compreendido no preço de m3 de escavação para fundações.
c.13) As escavações mencionadas nas alíneas c.3) e c.5) serão pagas ao preço
indicado pelo Empreiteiro para m3 de escavação, sendo o total somado ou deduzido
ao custo total conforme se trate de trabalhos a mais ou a menos.
c.14) Para efeito de medição do volume de escavação a pagar consideram-se as
dimensões geométricas dos orgãos e edifícios interessados.
c.15) Será da competência do Empreiteiro a instalação e ligação da drenagem das
câmaras de manobras.
2) A realização de sondas para determinar em Obra a implantação das redes é
definida pela Fiscalização (se necessário).
3) As escavações só poderão ter início após exigência em Obra de lotes compatíveis
com as quantidades globais dos materiais a aplicar.
4) No âmbito do presente Caderno de Encargos deverão ser consideradas as
seguintes definições para os materiais constituintes das valas: Dado o tipo de obra a
executar os materiais serão considerados como “ Terreno de Qualquer Natureza”.
H (m) □b / Øe L (m)
h < 1,00 m Øe 2 x 0,20 + Øe
1,00 ≤ h < 4,00 m Øe < 4,00 2 x 0,25 + Øe
Øe ≥ 4,00 2 x 0,30 + Øe
4,00 ≤ h < 6,00 m Øe 2 x 0,35 + Øe
h ≥ 6,00 m Øe 2 x 0,40 + Øe
(No caso de secção □ o Øe = base)
Leito das valas será sempre regularizado e compactado a 95% do Ensaio Proctor
Modificado, podendo a Fiscalização promover a realização de ensaios para
confirmação que julgar convenientes.
O leito das valas varia em função do tipo de terreno, sendo executado de acordo
apresentado nas peças desenhadas do processo.
Sempre que a tubagem seja assente abaixo de nível freático, será executada uma
fundação de material drenante, de acordo com a tipologia de solo encontrado.
3.2.14. Ensaios
a)O sistema é submetido a uma injecção de ar ou fumo à pressão de 400 Pa, cerca de
40 mm de coluna de água, através de uma extremidade, obturando-se as restantes ou
colocando nelas sifões com o fecho hídrico regulamentar;
b)O manómetro inserido no equipamento de prova não deve acusar qualquer variação,
durante pelo menos 15 minutos depois de iniciado o ensaio;
c)Caso se recorra ao ensaio de estanqueidade com ar, deve adicionar-se produto de
cheiro activo, como por exemplo a hortelã, de modo a facilitar a localização de fugas.
3.2.15.1. Roços
3.2.15.3. Aterros