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DOLO
DC II
Profa. Roberta Ceriolo Sophi
robertaceriolo@gmail.com

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DOLO - Conceito

 É o emprego de um artifício ou
expediente astucioso, usado para
induzir alguém à prática de um ato que
prejudica e aproveita ao autor do dolo
ou a terceiro.

Animus decipiendi = vontade de

enganar alguém.

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DOLO x ERRO

 Há íntima ligação entre os dois tipos de defeitos do

negócio jurídico.

 DIFEREM, contudo, pelo fato de que, no

ERRO, ela se engana sozinha, enquanto que
no DOLO, o equívoco é provocado por
outrem.

 As ações anulatórias costumam ser

fundadas no DOLO pois é muito difícil
provar o ERRO.

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Dolus bonus
(tolerável)

dolo tolerável, não induz

anulabilidade.

Ex: vendedor exagerando as

qualidades do seu produto, desde
que não prejudique o comprador;

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Dolus malus (intolerável)

 Provoca anulação, sendo um artifício

que consegue ludibriar pessoas sensatas
e atentas.

Cabe ao órgão judicante levar em

conta a inexperiência e o nível de
informações da vítima, para
diferenciar um dolo do outro, haja
vista inexistir normas absolutas sobre o
assunto. SUBJETIVO.

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Dolo Principal

 DOLUS CAUSAM OU PRINCIPAL

art. 145, CC.

ex: alguém paupérrimo é induzido

dolosamente a vender, por preço
baixo, seu quinhão hereditário
valioso – causando anulação do
nj.

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Dolo Acidental

 DOLUS INCIDENS OU ACIDENTAL

 art. 146, CC: que não causa anulabilidade.

 Ex: um contratante, usando indexador inadequado

para atualização do valor das prestações a serem
pagas, convence o outro a efetivar a compra de
objeto, mediante estipulação injusta do preço.

 Não é anulável porque o negócio ocorreria de

qualquer forma, só que com um preço melhor.

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Dolo Comissivo

 DOLO POSITIVO

 dolo em que a outra parte é levada a

contratar por força de artifícios, de
afirmações falsas sobre a qualidade da
coisa.

 ex: induzir alguém a adquirir ações que

não existem;

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Dolo Omissivo

NEGATIVO - dá-se quando uma das

partes oculta alguma coisa que o
co-contratante deveria saber e se
sabedor não teria realizado o
negócio – art. 147, CC

 Ex faço seguro de vida ocultando doença

grave – morro meses depois, fiz uma
manobra maliciosa por omissão, em que
houve a intenção de prejudicar a
seguradora e beneficiar os sucessores.

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Dolo de Terceiro

 Art. 148, CC - negócio jurídico bilateral,

conhecimento de uma das partes.

Ex: A adquire uma jóia, por influência

de C (terceiro), que convence de sua
raridade, sem que B (vendedor),
ouvindo tal disparate, alerte o
comprador, o negócio é suscetível de
anulação.

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Dolo do Representante

-Art. 149, CC: pai, mãe, tutor ou curador.

*O representado entra com ação de
regresso contra o representante.
*O prejudicado entra com ação de
anulação do nj.
*Se o representante legal atuar com
malícia, o representado não arca com
as consequências decorrentes dela,
exceto até o quantum que o beneficiou.

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Dolo Recíproco

 Art. 150, CC.

Quando o dolo for recíproco, ou seja,

ambas as partes agirem com malícia
para tirar proveito do nj, não haverá
anulação do mesmo, pois o dolo de
um é compensado pelo dolo do
outro, seja qual for a espécie de dolo.

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LEITURA OBRIGATÓRIA

 PLT

 DOS FATOS JURÍDICOS

 DO NEGÓCIO JURÍDICO

 DOLO

 Pesquisar 01 jurisprudência sobre este

defeito do negócio jurídico.
 Não precisa entregar