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Revista Canavieiros - Fevereiro 2011


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Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011


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Revista Canavieiros - Fevereiro 2011


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Expediente: Editorial
Conselho Editorial:
Antonio Eduardo Tonielo
Augusto César Strini Paixão
Mudanças a vista

I
Clóvis Aparecido Vanzella
Manoel Carlos de Azevedo Ortolan nício de ano, de safra, de um armazenadoras, e a Uname foi apro-
Manoel Sérgio Sicchieri novo governo: são sinônimos de vada em todos os requisitos técnicos e
Oscar Bisson mudanças. Mudanças que todos operacionais exigidos pela legislação
os brasileiros e produtores esperam. imposta pelo Ministério da Agricultu-
Editora:
ra, Pecuária e Abastecimento.
Cristiane Barão – MTb 31.814
O deputado federal, Duarte No-
gueira, que é o novo líder do PSDB Ainda em Notícias Copercana é
Jornalista Responsável:
da oposição ao governo de Dilma possível conferir os resultados obtidos
Carla Rossini - MTb 39.788
Rousseff, é o entrevistado deste mês, na gestão pós-consumo de embalagens
Projeto gráfico e
ele falou sobre promover debates em vazias de agrotóxicos, a importância
Diagramação: favor de reformas estruturantes, as do trabalho realizado pelos coopera-
Rafael H. Mermejo mudanças do Código Florestal, os dos do Sistema Copercana, Canaoes-
gargalos do agronegócios e a transfor- te e Sicoob Cocred, já que apenas em
Equipe de redação e fotos: mação do etanol em uma commodity. 2010, foram recolhidas 71 toneladas
Carla Rodrigues - MTb 55.115 Nogueira ainda afirmou que o Custo de embalagens.
Marília F. Palaveri Brasil é o grande entrave do produto
Rafael H. Mermejo brasileiro e criticou o PAC (Programa As Notícias Canaoeste deste mês
de Aceleração do Crescimento). mostram a dinâmica de Campo re-
Comercial e Publicidade: alizada na Fazenda Santa Rita em
(16) 3946-3311 - Ramal: 2008 A reportagem de capa traz a inau- parceria com a Basf. O objetivo do
comercial@revistacanavieiros.com.br guração da nova agência da Sicoob evento foi apresentar aos associados
atendimento@revistacanavieiros.com.br Cocred de Sertãozinho, que agora da Canaoeste da região de Bebe-
está localizada na Rua Expedicio- douro, Viradouro e Severínia, novas
Impressão: nário Lellis, nº 1142, no Centro da variedades de cana-de-açúcar. Du-
São Francisco Gráfica e Editora Ltda cidade e conta com uma estrutura rante o encontro, os produtores pu-
completamente adequada para aten- deram tirar dúvidas e conversar com
Tiragem:
der todas as necessidades dos co- os agrônomos da equipe Canaoeste,
11.000 exemplares
operados. Um café da manhã e as IAC, CTC e Basf.
bênçãos do padre Sérgio Carmona
ISSN:
deram as boas vindas aos coopera- O Ponto de Vista deste mês é as-
1982-1530
dos que prestigiaram as novas insta- sinado pelo deputado federal Aldo
A Revista Canavieiros é distribuída gra-
lações da cooperativa de crédito. Rebelo, e recebeu o título “A verdade
tuitamente aos cooperados, associados morro abaixo, o Código Florestal e as
e fornecedores do Sistema Copercana, Em Notícias Copercana o leitor co- enchentes no Rio de Janeiro”. Rebe-
Canaoeste e Cocred. As matérias assi- nhecerá o novo centro de distribuição lo faz uma crítica a matéria publicada
nadas são de responsabilidade dos au- da cooperativa, que está em operação pelo jornal Folha de São Paulo, edi-
tores. A reprodução parcial desta revista desde setembro de 2010 com o obje- ção de 16 de janeiro (Revisão do Có-
é autorizada, desde que citada a fonte. tivo de melhorar o armazenamento e digo Florestal pode legalizar área de
distribuição dos produtos. risco e ampliar chance de tragédia).
Endereço da Redação:
A/C Revista Canavieiros A Uname (Unidade de Grãos da O leitor também pode conferir as
Rua Dr. Pio Dufles, 532 Copercana) comemora o recebimento Informações Setoriais, os Assuntos
Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680 do Certificado de Unidades Armaze- Legais, as exportações do agrone-
Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190) nadoras, em janeiro deste ano. A certi- gócio paulista e brasileiro, eventos
ficação é obrigatória para as unidades e o classificados.
www.revistacanavieiros.com.br

RC
Boa leitura!
Conselho Editorial
www.twitter.com/canavieiros
Revista Canavieiros - Fevereiro de 2011
redacao@revistacanavieiros.com.br
5

Ano V - Edição 56 - Fevereiro de 2011

Índice:
Capa - 22
Agência da Sicoob Cocred de
Sertãozinho de “Casa Nova”
A mudança de endereço vai
melhorar toda a estrutura de
atendimento aos cooperados
E mais:
Exportações

.................página 08
06 - Entrevista
Duarte Nogueira
Deputado Federal e novo líder do PSDB
Provocar debates e cobrar compromissos Circular Consecana

.................página 16

30 - Ponto de
Vista Informações Setoriais

Aldo Rebelo .................página 26


Deputado Federal
O Código Florestal e as enchentes no Rio de Janeiro

10 - Notícias Copercana Assuntos Legais


- Uname recebe certificado de unidades armazenadoras .................página 28
- Novo Centro de Distribuição
- Embalagens vazias de agrotóxicos: consciência dos envolvidos é referência mundial

18 - Notícias Canaoeste Cultura


- Canaoeste realiza dinâmica de Campo na Fazenda Santa Rita
- Canaoeste realiza Assembleia Geral Ordinária .................página 32

24 - Notícias Sicoob Cocred


- Balancete Mensal
Agende-se
19 - Novas Tecnologias .................página 33

Digilab é a nova tecnologia que


está disponível aos associados
Classificados
Microscópio digital, capaz de aumentar a imagem
em até 200 vezes, o equipamento traz um software
com um vasto banco de dados e imagens das .................página 34
principais doenças.

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Entrevista com:

Duarte Nogueira
Carla Rossini

Em seu segundo mandato como Deputado


Federal, Duarte Nogueira é o novo líder do
PSDB da oposição ao governo de Dilma
Rousseff. A Revista Canavieiros entrevistou
por e-mail o deputado, que falou sobre pro-
mover debates em favor de reformas estru-
turantes, as mudanças do Código Florestal,
os gargalos do agronegócios e a trans-
formação do etanol em uma commodity.
Nogueira ainda afirmou que o Custo Brasil
é o grande entrave do produto brasileiro e
criticou o PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento), o qual considera “uma peça
de propaganda, sem resultados práticos”.
Confira a íntegra da entrevista.

Provocar debates e cobrar compromissos


Revista Canavieiros: Deputa- “...é tão patriótico ser fundamentais para o desenvolvimen-
do, como será o seu trabalho, agora to sustentável do país e vamos cobrar
como novo líder do PSDB, nesse se- oposição como estar no sua discussão. Também defendemos o
gundo mandato na Câmara Federal? governo e o nosso pa- salário mínimo de R$ 600,00 e o rea-
Duarte Nogueira: Nossa tarefa juste da tabela do imposto de renda de
será orientar a bancada, composta por pel será o de fiscalizar 5,9%, equivalente à inflação do ano
53 parlamentares, e fazer uma opo- as ações do Executivo, passado. Esses foram os primeiros
sição responsável, porém combativa. pontos que defendemos no início dos
Costumo dizer que é tão patriótico cobrar o cumprimento trabalhos do Congresso Nacional.
ser oposição como estar no governo e dos compromissos assu-
o nosso papel será o de fiscalizar as Revista Canavieiros: O senhor
ações do Executivo, cobrar o cumpri-
midos em campanha...” é membro da Comissão Especial
mento dos compromissos assumidos já deu, neste início de governo, sinal do Código Florestal, que continua
durante a campanha eleitoral e pro- de desânimo em relação às reformas. sendo o motivo de discussões en-
vocar o debate dos temas importantes No entanto, entendemos que elas são tre agricultores e ambientalistas.
para o país.

Revista Canavieiros: Como líder


da oposição ao governo de Dilma
Rousseff, quais serão os desafios que
devem ser enfrentados?
Nogueira: Nós, da oposição, va-
mos provocar o debate das reformas
estruturantes – tributária, política,
previdenciária, trabalhista, que cami-
nhem na direção da redução da car-
ga tributária. O cidadão não aguenta
mais pagar tanto imposto e não rece- Nogueira foi um dos deputados presente na Audiência Pública de Ribeirão Preto,
ber nada em troca. A presidente Dilma em fevereiro de 2010, para discutir as mudanças do Código Florestal
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Como estão sendo conduzidos os entanto, se observarmos o desempe-


trabalhos em relação as mudanças “... o mais interessan- nho do programa desde 2007, quando
no Código Florestal? te é que, ao fazer um ele foi implantado, muito pouco dos
Nogueira: Sim. Nós fizemos parte investimentos anunciados são efeti-
da Comissão Especial e até tivemos a
balanço das reivindica-
vamente utilizados. Isso mostra uma
oportunidade de promover uma audi- ções feitas na campanha incapacidade gerencial do governo e
ência pública para discutir o assunto eleitoral de 2006, quase que o PAC, na verdade, nada mais é
em Ribeirão Preto, em fevereiro do do que uma peça de propaganda, sem
ano passado. Foi, sem dúvida, uma nada do que havia sido resultados práticos.
das mais importantes audiências pú- proposto pelo então
blicas realizadas tanto pela qualidade
candidato à reeleição Revista Canavieiros: Existe um
do debate e das sugestões apresenta- desafio de transferir para o campo,
das como pela participação de todos Lula, tinha sido feito.” as tecnologias geradas em laborató-
os setores envolvidos. A nossa ex- Paulo, ouviu as propostas de todos os rios. Isso prejudica a expansão do
pectativa é que o relatório aprova- candidatos. E o mais interessante é que, setor? Como resolver?
do pela Comissão Especial entre em ao fazer um balanço das reivindicações Nogueira: O investimento em
votação no plenário da Câmara na feitas na campanha eleitoral de 2006, pesquisa é um item de primeira
segunda quinzena de março. Mesmo quase nada do que havia sido proposto grandeza para a competitividade do
porque no dia 11 de junho vence o pelo então candidato à reeleição Lula, agronegócio. O Brasil tem importan-
prazo para a averbação da reserva le- tinha sido feito. tes centros de pesquisa, mas deveria
gal. Por isso, a discussão pre- investir mais.
cisa ser célere para não preju-
dicar o produtor e a produção Revista Canavieiros: Como
agropecuária brasileira. tornar os produtos gerados
pela agricultura brasileira
Revista Canavieiros: Se- mais competitivos no exterior?
gundo a CNA, o PIB do agro- Nogueira: Resolvendo os
negócios deve crescer entre gargalos que subtraem compe-
3,5 e 4% em 2011. Isso é uma titividade dos produtores bra-
demonstração de que a crise sileiros e que abordamos há
foi superada e o setor está re- pouco – reduzir a carga tribu-
cuperado? tária, melhorar a infraestrutura,
Nogueira: Sem dúvida. O investir em pesquisa agropecu-
agronegócio continua sendo o ária, modernizar a política de
fiel da balança comercial bra- crédito rural, expandir o seguro
sileira apesar de todos os gar- rural. O chamado Custo Brasil
galos que enfrenta – alta carga é o grande entrave do produto
tributária, infraestrutura pre- brasileiro.
cária, falta de uma política de
garantia de preços e renda, de Revista Canavieiros: O eta-
uma política agrícola moderna, nol produzido a partir da cana-
além da insegurança jurídica no de-açúcar está consolidado no
campo. O produtor está fazendo mercado interno. Porém, en-
a sua parte, apesar do imobilis- frenta inúmeras barreiras para
mo do governo. E os horizontes conquistar o mercado externo.
são positivos em termos de de- O que é preciso ser feito para
manda por alimentos e preços. internacionalizá-lo?
Nogueira: Transformar o
Revista Canavieiros: O etanol em uma commodity é um
agricultor brasileiro sofre com a Revista Canavieiros: Um dos maio- processo muito mais lento do que gos-
falta de políticas públicas que lhe res gargalos do agronegócios nacio- taríamos. Envolve negociação de polí-
assegurem uma produção rentável. nal é a logística para escoamento dos ticas protecionistas, expansão da pro-
Como o senhor pretende trabalhar produtos. O que o governo deve fazer dução em outros países, investimento
essa questão? para solucionar este problema? em marketing, busca de competitivi-
Nogueira: Provocando o debate com Nogueira: Primeiro é elencar os dade. O setor tem feito sua parte e está
o governo e cobrando que os compro- investimentos em infraestrutura como investindo. O governo também deve
missos de campanha sejam cumpridos. prioritário. O governo usa o PAC (Pro- fazer o seu, abrindo caminhos para a
Ainda durante a campanha eleitoral, a grama de Aceleração do Crescimento) exportação. É um processo que exige
Abag, em seu congresso anual em São como muleta para essa questão. No paciência e estratégia. RC

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Exportações

Exportações crescem
26,3% em janeiro
Embarques dos produtos do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 5,1 bilhões - US$ 1,1 bilhão a mais
que o registrado no mesmo período de 2010. Destaques para complexo soja, carne de frango e café

O
primeiro mês de 2011 manteve a
tendência positiva no comércio
internacional dos produtos do
agronegócio brasileiro. As exportações
em janeiro somaram US$ 5,1 bilhões,
resultado 26,3% superior ao registrado
no mesmo período de 2010. Esse é o me-
lhor desempenho para o mês de janeiro
desde 1989, quando teve início a série
histórica. O saldo da balança comercial
do setor agropecuário teve acréscimo
de US$ 800 milhões, comparando com
janeiro de 2010, e alcançou US$ 3,9 bi-
lhões. Nos últimos 12 meses, os embar-
ques chegaram a US$ 77,5 bilhões, valor
recorde para o período.
2011, as exportações cresceram 19,8% lia (126,7%), Marrocos (108%), Egi-
Complexo soja (óleo, farelo e grão) na comparação com o período de feve- to (83,6%) e Rússia (44,9%). Espanha
foi o item com maior crescimento no reiro de 2009 a janeiro de 2010, quando (84,3%), França (46,5%), Itália (42,2%)
mês em valor e volume exportado, se- a receita fechou em US$ 64,7 bilhões. Os e Bélgica (40,9%) também aumentaram
guido do café e da carne de frango in setores que mais contribuíram para esse as aquisições do Brasil. Nos últimos 12
natura. A receita com a soja em grãos desempenho foram: complexo sucro- meses, as importações chinesas passa-
subiu 136,3% e a quantidade embarcada alcooleiro (38,5%), produtos florestais ram de US$ 8,8 bilhões para US$ 11,1
aumentou 123,7%. Os resultados do óleo (29,5%) e carnes (16,3%). bilhões, uma variação de 25,5%. O país
foram ainda mais expressivos. O volume asiático é o principal comprador de pro-
exportado saltou 377,8% e o valor foi Destinos dutos do agronegócio brasileiro, com
531% maior que o verificado em janei- Os países em desenvolvimento são os participação de 14%.
ro de 2010. No total, as exportações do que mais têm ampliado as importações
complexo soja totalizaram US$ 598,6 dos produtos agropecuários do Brasil. Fonte: Ministério da Agricultura,
milhões, aumento de 89,3% no período. Destaque para China (94,3%), Argé- Pecuária e Abastecimento

Os embarques de café também foram


destaque, com receita 65,9% maior que o
Exportações do agronegócio
valor obtido no primeiro mês do ano pas-
sado, alcançando US$ 595,4 milhões. A
paulista crescem 27%,
quantidade embarcada do café em grãos
subiu 23,9% (155 mil toneladas ou 2,58
para US$ 20 bi, em 2010
mil sacas de 60 kg). As exportações do agronegócio paulista aumentaram 27,02%, para US$ 20,20
bilhões, em 2010, quando comparadas às do ano anterior. É o que informa o Instituto
O frango in natura foi responsável de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
pelo bom desempenho das exportações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (Apta/SAA). Os produtos
de carnes (frango, bovino e suíno) que semimanufaturados apresentaram o maior crescimento (+50,40%), para US$ 6,93 bi-
somaram US$ 1 bilhão e superaram em lhões, seguidos dos básicos (+25,75%), para US$ 3,58 bilhões, e dos manufaturados
quase 20% os números de janeiro de (+ 14,68%), para US$ 9,69 bilhões.
2010. O produto rendeu US$ 505 mi-
lhões, 51,4% a mais que o valor registra- O resultado final da balança comercial do agronegócio paulista em 2010 foi um
do em janeiro de 2010. O volume expor- saldo positivo (superávit) de US$ 12,14 bilhões, (acréscimo de 26,5% em relação ao
tado subiu 28%, resultando em 268 mil ano anterior). Ele surge da diferença entre exportações de US$ 20,20 bilhões (mais
toneladas comercializadas. 27%) e importações de US$ 8,06 bilhões (aumento de 27,9%). RC

De fevereiro de 2010 a janeiro de Fonte: Assessoria de Comunicação da Apta


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Notícias Copercana

Uname recebe certificado de unidades


armazenadoras
Carla Rossini

A certificação é obrigatória e foi expedida pelo


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

P
ara se adequar às exigências
de comercialização de produ-
tos agropecuários, o Brasil teve
que buscar a regulamentação das ati-
vidades da cadeia produtiva. Um dos
segmentos que apresenta fragilidades
é a armazenagem da produção. As-
sim, foi instituída a Lei nº 9.973, de
10/05/2000, regulamentada pelo De-
creto nº 3.855, de 03/07/2001. Dentre
as inovações introduzidas na legisla-
ção, está o Sistema Nacional de Certi-
ficação de Unidades Armazenadoras,
que é coordenado pelo Mapa - Minis-
tério da Agricultura, Pecuária e Abas-
tecimento e funciona como um indica-
dor de que as atividades desenvolvidas
por um prestador de serviços atendem
a um padrão mínimo de qualidade e
que possuem os requisitos técnicos
mínimos estabelecidos no regulamen- Governo Federal, que é responsável de conformidade, propiciando um ade-
to de avaliação da conformidade. pela gestão do Sistema Brasileiro de quado grau de confiança aos consumi-
Avaliação da Conformidade. dores dos produtos armazenados.
A certificação é obrigatória para
todas as unidades armazenadoras que A unidade de grãos da Copercana Para o gerente da Uname, Augusto
prestam serviços remunerados de ar- atendeu todos os requisitos técnicos e César Strini Paixão, a certificação é o
mazenagem de produtos de terceiros, operacionais exigidos pela legislação. reconhecimento de que a cooperativa
inclusive estoques públicos. Foram auditadas também a capacidade está apta a prestar todos os serviços
da mão-de-obra que trabalha nos arma- que envolvem a armazenagem de grãos.
A Uname (Unidade de Grãos da zéns e a documentação que comprova “O Certificado é um indicador para os
Copercana) recebeu no mês de ja- o manejo do produto. nossos cooperados e também para os
neiro, o Certificado de Unidades nossos compradores, de que todas as
Armazenadoras, após passar por A Uname possui três grandes gal- nossas atividades atendem a um padrão
uma auditoria de um Organismo de pões de armazenagem de amendoim, de qualidade que garante um excelente
Certificação de Produto, creditado soja e milho. Todos foram auditados e produto. Isso fortalece as nossas comer-
pelo Inmetro, agência executiva do atendem todas as normas de avaliação cializações”, afirmou Paixão.

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Os objetivos da Certificação
Fortalecer a relação do setor armazenador com o setor produtivo
e a sociedade, aumentando o profissionalismo e, sobretudo, reduzin-
do as perdas que ocorrem durante o processo de armazenamento.
Benefícios da certificação para as unidades armazenadoras

• Qualidade e segurança do produto armazenado

• Redução de perdas

• Melhoria nas relações comerciais

• Melhoria da imagem da empresa

• Maior facilidade de acesso ao mercado externo

• Diminuição dos controles e avaliações por parte dos clientes

• Redução dos custos operacionais

• Possibilidade de praticar o comércio de produtos similares


aos recebidos em depósito

• Autorização para emissão dos títulos lastreados por produtos


depositados RC

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Notícias Copercana

Novo Centro de Distribuição


Carla Rossini

A Copercana, desde setembro de 2010, mudou a logística de distribuição de produtos

P
ara armazenar e depois distribuir
de forma mais eficaz as mercado-
rias dos supermercados, lojas de
ferragens, magazines e automotivos, a
Copercana conta com um novo Centro
de Distribuição, que está em operação
desde setembro de 2010.

As instalações, que ficam em Ser-


tãozinho, foram construídas para fa-
cilitar a logística de distribuição dos
produtos comercializados pela co-
operativa. Para o gerente comercial
da Copercana, Luís Ricardo Meloni,
“com as novas instalações, as opera-
ções se tornaram mais rápidas, o que
possibilita um atendimento melhor ao
cliente”, disse Ricardo.
com o tipo de mercadoria. A unidade
O Centro de Distribuição conta com está localizada próxima a rodovia, o
vários galpões e os produtos são ar- que facilita o transporte e a distribui-
mazenados separadamente, de acordo ção de materiais para as filiais.RC

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Notícias Copercana

Embalagens vazias de agrotóxicos:


consciência dos envolvidos é referência mundial
Carla Rossini

Os cooperados do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred também fazem a sua parte

O
Brasil já é considerado referên-
cia mundial na gestão pós-con-
sumo de embalagens vazias de
agrotóxicos. Em 2010 foram destinadas
31.266 toneladas de embalagens vazias
de agrotóxicos. Deste total, 92% foi en-
caminhado para reciclagem, segundo
análise do inpEV - instituto que repre-
senta as indústrias fabricantes de defen-
sivos agrícolas para a destinação das em-
balagens vazias de seus produtos. Esse
resultado representa um aumento de 9%
na destinação desse material se compara-
do ao ano anterior, quando o país desti-
nou 28.771 toneladas.

A Copercana recebeu em 2010, 71


toneladas de embalagens vazias de
agrotóxicos. Destas, 52 toneladas são cebidos são armazenados e depois envia- e Minas Gerais (2.605t), que juntos res-
de embalagens laváveis e 19 toneladas dos para o local onde serão processados pondem por cerca de 80 % do volume
de embalagens não laváveis. Segundo o ou incinerados. total destinado em todo o país.
encarregado de comércio de defensivos
e fertilizantes da Copercana, Altair Luiz Os estudos apontam que 16 Estados Outro dado relevante diz respeito aos
Porcionato, “os cooperados do sistema apresentaram crescimento no volume percentuais de crescimento no período
Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred destinado. Desses, os que tiveram maior analisado. Rondônia registrou aumento
estão conscientes da importância de de- destaque foram o Mato Grosso (7.103t), de 154%. Piauí obteve aumento de 67%,
volverem as embalagens”, disse Altair. Paraná (4.716t), São Paulo (3.612t), Goi- seguido pelo Pará e Espírito Santo, am-
ás (3.313t), Rio Grande do Sul (2.839t) bos com 53%, e Tocantins, com 48%.RC
A cooperativa funciona como uma
central de recebimento. Os materiais re- Comparativo de embalagens destinadas
Janeiro a Dezembro 2009 x 2010

Fonte: InpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias


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Notícias Canaoeste
CIRCULAR Nº 15/10
Consecana DATA: 31 de janeiro de 2011
Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

A
seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o
mês de JANEIRO de 2011 e ajuste parcial da safra 2010/2011. O preço médio do kg de ATR para o mês de JANEIRO,
referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3842.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos
mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril de 2010 a janeiro de 2011 e acumulados até
JANEIRO, são apresentados a seguir:

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo
(ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à indústria (EAI e EHI) e ao mercado
externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril de 2010 a janeiro/2011 e acumu-
lados até JANEIRO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

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Notícias Canaoeste

Canaoeste realiza dinâmica de Campo


na Fazenda Santa Rita
Carla Rossini

O encontro reuniu associados, agrônomos e técnicos da equipe Canaoeste, do IAC, CTC e Basf

C
om o objetivo de apresentar no- Gustavo Nogueira
vas variedades de cana-de-açúcar coordenou os trabalhos
aos associados da Canaoeste das
regiões de Bebedouro, Viradouro e Seve-
rínia, o departamento técnico da associa-
ção, organizou uma dinâmica de campo
na Fazenda Santa Rita em Terra Roxa, no
último dia 4.

Aproximadamente 50 produtores par-


ticiparam da programação que foi total-
mente elaborada para que os associados
interagissem com os orientadores. O ge-
rente do departamento técnico, Gustavo
Nogueira, elaborou uma planilha para que
os associados pudessem fazer avaliações
pessoais de cada variedade disponível na
fazenda. “Nossa metodologia consistia
em dar notas às variedades, levando em apresentadas e discutidas as característi- abrangência da Canaoeste. Ele também
consideração características como stand, cas dos materiais e os associados pude- lembrou que a Fazenda Santa Rita está
vigor, diâmetro e conjunto, que é a soma ram esclarecer suas dúvidas. de “portas abertas” para receber os pro-
de todos os itens”, disse Nogueira. dutores. “Todos os associados que dese-
Além dos técnicos e agrônomos da jam visitar o nosso viveiro de mudas e
Após percorrerem as plantações e Canaoeste, também estavam presentes conhecer de perto as variedades disponí-
fazerem suas considerações, os partici- representantes do IAC (Instituto Agronô- veis devem procurar os escritórios da as-
pantes receberam um gabarito com todas mico) e do CTC (Centro de Tecnologia sociação e agendarem visitas a fazenda.
as informações reais das variedades ava- Canavieira). Estamos à disposição para recebê-los”,
liadas anteriormente. Nesta etapa, foram disse o gerente.
Gustavo explicou que novos even-
tos como a dinâmica serão realizados A dinâmica terminou com uma con-
para os associados de outras regiões de fraternização entre os participantes.

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Parceria com a Basf


A dinâmica de campo foi organizada
pela Canaoeste e contou com uma parce-
ria com a empresa Basf. Uma equipe de
agrônomos estava presente no evento e
apresentou uma nova tecnologia que está
disponível aos associados: o Digilab, um
sistema que auxilia na identificação dos
sintomas das principais doenças em dife-
rentes tipos de plantações e auxilia o pro-
dutor a escolher o procedimento correto
de controle e prevenção.

Com um microscópio digital, capaz


de aumentar a imagem em até 200 ve-
zes, o equipamento traz um software
exclusivo da Basf com um vasto banco Além de identificar a doença, o Digi- A equipe de agrônomos da Copercana
de dados e imagens das principais doen- lab irá auxiliar na indicação do melhor e Canaoeste conta com vários aparelhos
ças. Com algumas amostras de parte das tratamento e o momento certo de efetuar Digilab que podem auxiliar os associa-
plantas, como folhas e caules, em poucos a aplicação, evitando despesas desneces- dos. Para conseguir esse benefício, o
segundos é possível obter o diagnóstico sárias que interferem no resultado final produtor deve procurar o agrônomo que
da lavoura. do produtor. presta assistência à sua propriedade. RC

Canaoeste realiza Assembleia Geral


Ordinária
Diretores e associados discutiram e votaram o balanço de 2010
A Canaoeste realizou no dia 11 de
fevereiro a sua Assembleia Geral Ordi-
nária. Associados e diretores se reuniram
no auditório da associação para discus-
são e votação do balanço, relatório da
diretoria e parecer do Conselho Fiscal,
referentes ao exercício de 2010.

Após encerrarem os assuntos em pau-


ta da Assembleia, os presentes também
conversaram sobre a safra 2011/12 e suas
perspectivas. O presidente da Canaoeste,
Manoel Ortolan, conduziu os trabalhos.RC
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Reportagem de Capa

Agência da Sicoob Cocred de


Sertãozinho de “Casa Nova”
Carla Rossini

A mudança de endereço vai melhorar toda a estrutura de atendimento aos cooperados

U
m novo endereço e uma es-
trutura completamente ade-
quada para atender todas as
necessidades dos cooperados. Assim
foi inaugurada a nova agência da Si-
coob Cocred de Sertãozinho, que agora
está localizada na Rua Expedicionário
Lellis, nº 1142, no Centro da Cidade.

Na quarta-feira, 2 de fevereiro, um
café da manhã e as bênçãos do padre Sér-
gio Carmona deram as boas vindas aos
cooperados que prestigiaram as novas
instalações da cooperativa de crédito.
O presidente da Sicoob Cocred, Anto-
nio Eduardo Tonielo, falou em nome de
toda a diretoria e agradeceu a confian-
ça dos cooperados. Tonielo ressaltou a
diferença entre a cooperativa de crédito Nova agência da Sicoob Cocred localizada na esquina das
Ruas Expedicionário Lellis e Sebastião Sampaio
e os bancos convencionais. “Aqui (na
Sicoob Cocred) o dinheiro volta para o Para o cooperado Valter Magro, a gurança, esse atendimento personali-
nosso município e para os cooperados, Sicoob Cocred está cada vez melhor. zado faz toda a diferença. Estou mui-
que são os donos do negócio”, disse. “Além de todas as vantagens que a to satisfeito com a minha cooperativa
Ele também lembrou que neste ano, a cooperativa nos oferece nas opera- de crédito”, disse Magro.
Sicoob Cocred estará oferecendo à dis- ções financeiras, a diretoria também
posição da Assembleia Geral Ordinária, está preocupada em atender o co- Paulo Henrique Andrucioli, coopera-
R$ 20 milhões em sobras. Além do pre- operado da melhor forma possível, do desde 2004, disse que a oportunidade
sidente, também estiveram presentes os sempre melhorando as estruturas de de ficar cooperado da Sicoob Cocred foi
diretores Manoel Ortolan, Pedro Esrael atendimento. Além do conforto e se- excelente para os empresários e comer-
Bighetti e Francisco César Urenha.
“Estou muito satisfeito com a minha Paulo Henrique Andrucioli,
cooperativa de crédito”, disse o cooperado cooperado desde 2004
Valter Magro.

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ciantes de Sertãozinho. “Temos inúme-


ras vantagens nas operações financeiras,
além da segurança que a cooperativa de
crédito nos oferece. Me sinto tranquilo
como cooperado porque todas as vezes
que precisei pude contar com a coopera-
tiva”, disse Andrucioli.

A Sicoob Cocred ampliou sua área de


atuação e hoje está presente em 23 cida-
des do Estado de São Paulo. Juntos, são
mais de 15 mil cooperados. RC

Gerência e colaboradores que atenderão os cooperados na nova agência

Os cooperados foram recebidos na nova agência com


um café da manhã especial

Francisco Urenha, Antonio Eduardo Tonielo, Pedro Esrael Bighetti,


Manoel Ortolan, Marcio Meloni e Manoel Sérgio Sicchieri.

Cooperados de Sertãozinho prestigiaram o início dos


Novos terminais de atendimento trabalhos na “casa nova”
eletrônico ajudam a dar segurança e
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conforto aos usuários
24
Notícias Sicoob Cocred

Balancete Mensal
COOP.CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO
INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - JANEIRO/2011
Valores em Reais

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Revista Canavieiros - Fevereiro 2011


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Informações Setoriais

CHUVAS DE Janeiro
e Prognósticos Climáticos
As chuvas do mês de JANEIRO de 2011 são mostradas no quadro a seguir.

Engº Agrônomo Oswaldo Alonso


Assessor Técnico Canaoeste

A média das observações do


mês de JANEIRO (272mm)
“ficaram” abaixo da média das
normais climáticas (310mm).
Chuvas superiores às normais
ocorreram apenas na FCAV
Unesp Jaboticabal, C.E.Moreno,
Usina da Pedra, Usina Ibirá e
São Simão.

O
Mapa 1, mostra que em me- Paulo. Janeiro de 2010 e 2011 (Vide mapas 2
ados de JANEIRO (13 a 16) As chuvas, na área sucroenergética e 3), quando diferiu apenas na região
as condições hídricas do solo do estado de São Paulo, apresentaram- Nordeste do estado (polígono Barretos-
ainda se mostravam desfavoráveis no se com interessante semelhança dos ín- Franca-Ribeirão Preto) que, em janeiro
extremo Sudoeste do estado de São dices de Água Disponível no Solo em de 2010 foi registrado muita umidade
Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 13 a 16 de JANEIRO de 2011. Mapa 2:- Água Disponível no So

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no solo e bem inverso em Mapa 4:- Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para a As previsões pela SOMAR
janeiro de 2011. O Mapa Região Centro Sul durante o trimestre fevereiro a abril de 2011. Meteorologia mostram que,
3 - janeiro de 2011 – mos- Adaptado pela CANAOESTE em toda região de abrangência
tra, também, que os índices CANAOESTE, as chuvas de
de umidade do solo estão fevereiro (sem invernar, isto
menos favoráveis na faixa é, serão isoladas) e em março
Centro-Norte do Estado. (invernando nos primeiros dez
dias do mês) serão próximas
Para subsidiar plane- das respectivas normais climá-
jamentos de atividades ticas. Entretanto, prevê tam-
futuras, a CANAOESTE bém que poderá ocorrer “vera-
resume abaixo o prognós- nico” entre meados de março a
tico climático de consen- meados de abril.
so entre INMET-Instituto
Nacional de Meteorologia Quanto aos impactos das
e INPE-Instituto Nacio- condições climáticas previstas
nal de Pesquisas Espaciais para estes meses, a CANA-
para os meses de fevereiro OESTE propõe aos produtores
a abril de 2011: que continuem efetuando mo-
nitoramentos das infestações
• Prevê-se que as tempe- de broca da cana e atentos aos
raturas médias serão acima indispensáveis controles das
das normais climáticas em cigarrinhas quando recomen-
toda Região Centro Sul do dados, com objetivo de evitar
Brasil; chuvas poderão “ficar” abaixo das respec- significativas perdas de produ-
tivas médias históricas; tividade/qualidade da cana e com “os
• Como ilustrada no Mapa 4, a previ- olhos” voltados às certas e crescentes
são de chuvas para os meses de fevereiro • Como referência, as médias histó- demandas na(s) próxima(s) safra(s).
a abril serão próximas às normais climá- ricas para Ribeirão Preto e municípios
ticas em toda área sucroenergética da Re- vizinhos, pelo Centro Cana e Apta- Persistindo dúvidas, consultem os
gião Centro Sul do Brasil e caracterizadas IAC, são de 220mm em fevereiro, técnicos mais próximos ou através do
por pancadas esparsas. Exceto para as 165mm em março e 70mm em abril. Fale Conosco CANAOESTE. RC
Unidades do Rio Grande do Sul, onde as
olo ao final de JANEIRO de 2010. Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de JANEIRO de 2011

RC

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Assuntos Legais

Queima de palha de
cana-de-açúcar –
obrigatoriedade de autorização
para a safra 2010/2011

M
ais uma vez estamos pres- de Queima Controlada de Palha de Ca-
tes a iniciar outra safra ca- na-de-açúcar para os seus associados,
navieira, razão pela qual cujo prazo para protocolo no órgão
novamente vimos alertar aos forne- ambiental expirará em 02 de abril.
cedores de cana-de-açúcar e unidades Juliano Bortoloti
produtoras sobre a obrigatoriedade de Para tanto, pois sem autorização Advogado da Canaoeste
obter a autorização do órgão ambien- não se poderá queimar, a entidade
tal (Secretaria Estadual do Meio Am- afirma que seus associados procurem lavoura, sem custo algum, necessário
biente) para se efetuar a queima de pa- os Técnicos, Agrônomos ou as Se- ao devido licenciamento. O prazo para
lha de cana-de-açúcar, procedimento cretárias dos respectivos escritórios se indicar, no mapa, as áreas que serão
obrigatório àqueles que não queiram regionais ou da matriz da CANAO- colhidas sem a queima expira em 18
responder administrativamente e judi- ESTE, a partir de 01 de fevereiro de de março de 2011.
cialmente (cível e criminal) por esta 2011, para realizar o Requerimento de
omissão, inclusive com pesadíssimas Autorização de Queima de Palha de Tudo isto se torna necessário por-
multas. As indústrias já fazem o seu Cana-de-açúcar. que, na safra anterior, inúmeros for-
licenciamento e, para evitar as pena- necedores de cana não obtiveram a
lidades retro citadas, devem os forne- Os fornecedores(as) que tiveram autorização de queima, tendo que pro-
cedores de cana-de-açúcar procurar a expansões em seus canaviais, aquisi- ceder ao corte manual sem o uso do
sua associação de classe para que esta ções de propriedades por compra ou fogo e/ou de forma mecanizada, mes-
realize adequadamente o procedimen- arrendamento, dentre outras situações, mo em áreas não adaptadas para isso.
to visando a obtenção da autorização. nas quais a área total ou soma das áre- Tudo para evitar o descumprimento
as contíguas à serem colhidas na Safra ao que dispõe o Decreto Estadual nº
A CANAOESTE – Associação dos 2011/2012 sejam iguais ou superiores 47.700/2003, regulamentador da Lei
Plantadores de Cana do Oeste do Esta- a 150 ha cultivadas com cana-de-açú- Estadual nº 11.241/2002, que diz que
do de São Paulo, novamente este ano, car, deverão procurar os escritórios da o produtor de cana-de-açúcar pode
irá proceder a orientação, elaboração, Canaoeste até a data limite de 07 de ser autuado pela Polícia Ambiental
confecção e envio da documentação março de 2011, para possibilitar o le- em 30 (trinta) UFESPs (Unidade Fis-
necessária à obtenção da Autorização vantamento topográfico prévio de sua cal do Estado de São Paulo), aproxi-
madamente R$-492,60 por
hectare queimado sem as
observâncias legais, além
de poder, ainda, ser autua-
do pelos agentes fiscaliza-
dores da CETESB (Com-
panhia de Tecnologia e de
Saneamento Ambiental) em
valores que variam de 5.001
a 10.000 UFESPs, aproxi-
madamente R$-87.267,45
a R$-174.500,00, indepen-
dentemente do tamanho da
área queimada.

Alheio a estas penalida-


des administrativas, o pro-
dutor de cana-de-açúcar
que não observar o pres-
crito na legislação poderá
responder, ainda, uma ação

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cível, visando outra indenização e a áreas mecanizáveis e, de 2031 para do prazo legal (até 02 de abril), para
suspensão da queima em sua proprie- 2017, nas áreas não mecanizáveis, poder utilizar-se do fogo como mé-
dade, além de uma ação penal, que além de determinar outras providên- todo despalhador da cana-de-açúcar
visa restringir o seu direito de liber- cias, todas já previstas em leis, como durante a safra 2011/2012, bastando,
dade (pena de detenção). Fica regis- a proibição da queima da palha pós somente, que procure o mais rapida-
trado, então, que para aquele produtor colheita, conservação do solo, conser- mente possível a sua associação de
de cana-de-açúcar que não cumprir os vação da água, proteção de matas ci- classe, no caso da macro região de
requisitos prescritos na legislação de liares e nascentes e descarte adequado Ribeirão Preto-SP., a CANAOESTE
queima ou, mais gravemente, efetuar de embalagens de agrotóxicos. para a sua devida orientação e, se por-
a queima sem a devida autorização, ventura, persistir dúvidas a respeito
fica evidente que não lhe restará qua- Apesar de ser uma adesão voluntá- do assunto, os Departamentos Jurídi-
se nenhuma possibilidade de defesa, ria, os produtores que não a fizerem co, Técnico e de Planejamento estarão
tanto administrativa (auto de infração) poderão enfrentar grandes dificulda- à inteira disposição dos associados
como judicial (cível e penal). des com os órgãos de fiscalização am- para esclarecê-las.
biental, inclusive com a possibilidade
Neste ano, como ocorrido nos anos de recusa e/ou corte da autorização de Importante salientar, segundo infor-
anteriores, a Secretaria do Meio Am- queima e, também, quando da venda mações da Secretaria Estadual do Meio
biente está exigindo a adesão do for- de seus produtos (cana-de-açúcar) Ambiente, que o prazo para protocolo
necedor/unidade industrial ao Proto- junto às usinas/destilarias, pois estas não será prorrogado, razão pela qual
colo de Cooperação Agroambiental, estão passando por processo de reno- deve o associado procurar a CANAO-
entabulado entre as entidades de clas- vação de licença, auditoria e certifica- ESTE o mais rápido possível, ressaltan-
se dos fornecedores de cana e unida- ção ambiental/social para viabilizar a do que esta realizará o plano de queima
des industriais para com o Governo comercialização do etanol e do açúcar gratuitamente até o dia 07.03.2011, para
Estadual, que estabelece diversas me- que produzem. aqueles que não tenham realizado o le-
tas ambientais, principalmente a ante- vantamento topográfico da propriedade
cipação dos prazos das queimadas, em Logo, se torna evidente a necessi- e/ou precisam alterá-lo e, 18.03.2011,
áreas de produtores independentes de dade do fornecedor de cana-de-açúcar para aqueles que já fizeram o referido
cana-de-açúcar de 2021 para 2014 nas em buscar a devida autorização dentro mapeamento RC

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Ponto de Vista

Aldo Rebelo
A verdade morro abaixo
O Código Florestal e as
enchentes no Rio de Janeiro

N
ão é o Código Florestal Brasi-
leiro que guarda relação com
os fatos ocorridos na Região
Serrana do Rio de Janeiro, como faz
acreditar a matéria publicada pelo jor-
nal Folha de São Paulo, edição de 16
de janeiro (Revisão do Código Flores-
tal pode legalizar área de risco e am-
pliar chance de tragédia).

A Lei Federal nº 6.766/79, que


dispõe sobre o parcelamento do solo Ilustração 1: O erro da Folha: o Código
Florestal não trata das áreas citadas na matéria.
urbano - e que sequer foi mencionada
na matéria - é o marco legal ao qual a E o projeto de lei que tramita na Câ-
matéria deveria se reportar. mara não altera esse dispositivo, confor-
me o quadro abaixo demonstra: Os autores da matéria deixaram de
É preciso deixar claro que o Códi- notar, por desleixo intelectual ou má-fé,
go Florestal vigente no País e as mu- Código atual que muitos pontos criticados em meu
danças em andamento na Câmara dos Art. 10. Não é permitida a derrubada projeto de lei foram copiados literalmen-
Deputados tratam apenas da ocupação de florestas, situadas em áreas de incli- te da versão atual do Código. Os frauda-
de módulos rurais, deixando a questão nação entre 25 a 45 graus, só sendo nelas dores haverão de explicar porque não os
urbana para a legislação específica. tolerada a extração de toros, quando em criticam na lei em vigor. A explicação é
regime de utilização racional, que vise a simples, embora humilhante: não leem,
Tanto o atual Código Florestal rendimentos permanentes. não pesquisam, portanto não sabem o
quanto o projeto por mim relatado que dizem.
apenas reproduzem dispositivos que Projeto de Lei
destacam a diferença entre áreas des- Art. 12. Não é permitida a conversão
tinadas à atividade rural daquelas in- de floresta nativa situada em áreas de in-
dicadas para uso urbano, ou daquelas clinação entre 25º (vinte e cinco graus)
caracterizadas por uso urbano. e 45º (quarenta e cinco graus) para uso
alternativo do solo, sendo permitido o
manejo florestal sustentável.
ENCOSTAS - A Lei Federal esta-
belece que são os planos diretores mu- Não é verdade, portanto, que “o novo
nicipais ou leis municipais que indi- código libera” construções acima de 45°
cam as áreas destinadas a loteamentos (ilustração 2).
e ocupações. A norma também proíbe
o parcelamento do solo em regiões
que ofereçam algum risco às ativi-
dades humanas, como “terrenos com
declividade igual ou superior a 30%
(trinta por cento), salvo se atendidas
exigências específicas das autorida-
des competentes” (art 3o).

O atual Código Florestal, que con-


Ilustração 2: Mais um erro da Folha: o Código
sidera como Áreas de Preservação Florestal e o projeto de lei consideram como
Permanente as encostas acima de 45º áreas de preservação permanente as encostas
de declividade, não abrange as áreas acima de 45º de declividade e não “liberam”,
indicadas na matéria (ilustração 1). como quer o jornal, a ocupação dessas áreas.
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E mais. Tanto o atual Código Flo-


restal como o projeto de lei que o alte-
ra especificam que, na inclinação aci-
ma de 25º e até 45º (quando começa
a Área de Preservação Permanente), a
única atividade permitida é o manejo
florestal. O uso do solo para fins agrí-
colas nessas áreas relaciona-se apenas
com a silvicultura, nada mais.

TOPOS DE MORROS - No caso


dos topos de morros, a matéria tam-
bém veicula informações erradas.
Ilustração 4: Exemplo de formação em
O jornal não informa que a Lei Fe- tabuleiro com base plana, área protegida
deral nº 6.766/79 não permite o parce- pelo Código e pelo projeto de lei.
lamento do solo em "terrenos onde as
ser inserida na zona urbana, e caso se
condições geológicas não aconselham
pretendesse lotear e edificar a mes-
a edificação" (art. 3). A legislação flo-
ma, isso não seria permitido. Para
restal também não permite e, tanto o
atividade rural, sim, mas para fins
Código Florestal atual quanto o projeto
urbanos, há proibição expressa, o que
de lei são idênticos nesse aspecto:
demonstra a impossibilidade de ocu-
Código atual pação humana dessa área.
Art. 2º. Consideram-se de preser-
vação permanente, pelo só efeito des- Ainda assim, houvesse qualquer
ta Lei, as florestas e demais formas dúvida de que as metragens e salva-
de vegetação natural situadas: guardas não fossem suficientes, tanto o
e) nas encostas ou partes destas, atual Código Florestal quanto o projeto
com declividade superior a 45º, equi- de alteração do mesmo permitem que
valente a 100% na linha de maior de- o Presidente da República, o governa-
clive; dor ou o prefeito, por simples decreto,
transformem qualquer área em Área de
Preservação Permanente. Compare-se:
Projeto de Lei
Art. 4.º Considera-se Área de Pre- Código atual
servação Permanente, em zonas rurais Art. 3º. Consideram-se, ainda, de Ilustração 3: A casa da ilustração da Folha
ou urbanas, pelo só efeito desta Lei: preservação permanentes, quando as- é ilegal hoje e permanece ilegal
sim declaradas por ato do Poder Pú- no projeto de lei do Código Florestal
V – as encostas ou partes destas,
com declividade superior a 45°, equi- blico, as florestas e demais formas de
vegetação natural destinadas: Lamentavelmente, a matéria se
valente a 100% na linha de maior de- aproveita da tragédia para tentar criar
clive; dificuldades no aperfeiçoamento de
a) a atenuar a erosão das terras;
uma legislação anacrônica, que co-
A ilustração da Folha sobre esse loca hoje na ilegalidade quase 100%
tema também é simplista e equivoca- h) a assegurar condições de bem-
estar público. das propriedades rurais do País, prin-
da (ilustrações 3 e 4). A casa ideali- cipalmente as pequenas, onde vivem
zada pela Folha não seria permitida e trabalham milhões de brasileiros.
nem pelo atual Código, nem pelo pro- Projeto de Lei
jeto de lei em tramitação. Art. 6º Consideram-se, ainda, de
O tipo de denúncia promovido por
preservação permanente, quando as-
certos consultores e organizações não
Há duas falhas no desenho: parte sim declaradas pelo Poder Público
governamentais e acolhidos por jor-
da casa está numa encosta com mais em decreto que delimite a sua abran-
nalistas desavisados transforma-se
de 45º; e, por estar numa formação gência, por interesse social, as áreas
em macarthismo ambiental, à seme-
de tabuleiro, a mesma só poderia ser cobertas com florestas ou outras for-
lhança da campanha contra os comu-
construída no limite de 100 metros mas de vegetação destinada a uma ou
nistas promovida pelo senador Joseph
antes da linha de ruptura. mais das seguintes finalidades:
McCarthy nos anos 50, nos Estados
Unidos, cuja ação dispensava qual-
Se, dentro de uma estreita possibi- I – conter a erosão do solo; III –
quer tipo de prova ou verificação. RC
lidade de se explorar o topo de morro proteger várzeas; VII – assegurar
para fins agrícolas, viesse tal área a condições de bem-estar público;
Fonte: www.aldorebelo.com.br
Revista Canavieiros - Fevereiro 2011
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32
“General Álvaro
Tavares Carmo”

Do álcool ao etanol: trajetória única Cultivando


a Língua Portuguesa
Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer
algumas dúvidas a respeito do português.
“ Não é livre quem não obteve domínio sobre si”
Pitágoras
1) Pedro aguardava seu amigo da “CORÉIA”...

...continuará aguardando-o com a escrita incorreta.


Prezado amigo leitor, segundo o Novo Acordo Ortográfico
o correto é COREIA(sem acento).

Regra Nova: os ditongos “ éi” e “ói” das palavras paroxítonas (quando a sílaba
tônica é a penúltima) não receberão mais acento (mas a pronúncia aberta ou fechada
será mantida).

No caso COREIA pronúncia aberta e escrita sem acento.


Veja: CO-REI-A - “ei”ditongo, usar sem acento.

2) ... a família orgulha-se do ato “HERÓICO” de Pedro.

Tirando o mérito do ato escrito com acento...


Prezado amigo leitor, agora, ato HEROICO é sem acento.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, regra nova: os ditongos “éi” e “ói” das pa-
lavras paroxítonas (quando a sílaba tônica é a penúltima) não receberão mais acento
(mas a pronúncia aberta ou fechada será mantida).
Veja: HE-ROI-CO - “oi” ditongo, usar a escrita sem acento, pronúncia aberta.

3) O famoso churrasco, aos domingos, na casa de Pedro...


Sempre farto: várias carnes e “LINGUIÇAS” saborosas...

...sem trema, as LINGUIÇAS são saborosas!


Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o trema não existirá mais (regra geral).
História da cana-de-açúcar tem o desafio de PARA VOCÊ PENSAR:
revelar aos leitores um pouco mais sobre o uni-
verso dessa planta tão enraizada na cultura bra-
sileira.
“ A tristeza “A conquista da liberdade é
Pode ser intensa, Algo que faz tanta poeira que,
Com toda sua generosidade, ela foi sempre
reinventada e ganhou diferentes formatos como Mas jamais eterna. Por medo da bagunça, em geral,
fermento, garapa, açúcar, aguardente, rum, her-
bicida e fungicida biodegradáveis, papel, bio- A felicidade Preferimos optar pela arrumação”
combustível e plástico degradável. Pode demorar a chegar, Carlos Drummond de Andrade
Pelo seu potencial, ela foi alvo de muitas pes- Mas o importante
quisas e garantiu ao Brasil a liderança na produ-
ção e exportação. É que ela venha para ficar
*sinopse retirada do livro.
E não esteja apenas
De passagem.”
Os interessados em conhecer as sugestões de
Luiz Fernando Verissimo
leitura da Revista Canavieiros podem procurar a
Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini, Dicas e sugestões, entre em contato: renatacs@convex.com.br
nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone : * Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua
(16)3946-3300 - Ramal 2016 Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários
livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

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Eventos em Março 2011


13º Seminário de Mecanização e Fim do Evento: 16/03/2011
Produção de Cana-de-açúcar Estado: SP
Data: 30 e 31 de março de 2011 Cidade: Ribeirão Preto
Realização: Grupo Idea Localização do Evento: centro de convenções do cen-
Informações e inscrições: (16) 3514-0631 / (16) tro de cana IAC
3514-0632 Site: http://www.stab.org.br/
e-mail: eventos@ideaonline.com.br E-mail: stab@stab.org.br

Encontro de Usuários de Variedades Curso de Especialização


de Cana-de-açúcar em Manejo do Solo
Data: 16 de março de 2011 Empresa Promotora: FEALQ (Fundação de Estudos
Local: Centro de Convenções do Centro de Cana do Agrários Luiz de Queiroz
IAC – Ribeirão Preto Tipo de Evento: Curso / Treinamento
Realização: STAB Início do Evento: 11/03/2011
Apoio: IAC e UDOP Fim do Evento: 28/02/2013
Informações e inscrições: stab@stab.com.br ou se- Estado: SP
cretaria@stab.com.br Cidade: Piracicaba
Localização do Evento: Escola Superior de Agricultu-
Projetos de Licenciamento Ambiental ra “Luiz de Queiroz”
Empresa Promotora: InfoAgro Comércio, Adminis- Informações com: FEALQ
tração e Gerenciamento Agropecuário Ltda-ME Site: www.fealq.org.br
Tipo de Evento: Curso / Treinamento Telefone: (19) 3417-6604
Início do Evento: 11/03/2011 E-mail: cdt@fealq.org.br
Fim do Evento: 15/05/2011
Estado: SP FEINCO 2011 - 8ª Feira Internacional
Cidade: São Paulo de Caprinos e Ovinos
Localização do Evento: São Paulo Empresa Promotora: Agrocentro Feiras e Exposi-
Informações com: Camila/Ernesto ções
Site: www.infoagro.com.br Tipo de Evento: Exposição / Feira
Telefone: (11) 5533 0330 Início do Evento: 21/03/2011
E-mail: infoagrovendas@terra.com.br Fim do Evento: 25/03/2011
Estado: SP
Expodireto Cotrijal 2011 Cidade: São Paulo
Empresa Promotora: Cotrijal Cooperativa Agropecu- Localização do Evento: Centro de Exposições Imi-
ária e Industrial grantes - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5
Tipo de Evento: Exposição / Feira Informações com: Secretaria do Evento - Agrocentro
Início do Evento: 14/03/2011 Site: www.feinco.com.br
Fim do Evento: 18/03/2011 Telefone: (11) 5067-6767
Estado: RS E-mail: feinco@agrocentro.com.br
Cidade: Não-Me-Toque
Localização do Evento: Parque da Expodireto Sugar and Ethanol Brazil 2011
Cotrijal Empresa Promotora: F. O. Lichts, IBC e AGRA
Informações com: Cotrijal Cooperativa Agropecuária Tipo de Evento: Conferência / Palestra
e Industrial Início do Evento: 28/03/2011
Site: www.expodireto.cotrijal.com.br Fim do Evento: 30/03/2011
Telefone: (54) 3332-2215 Estado: SP
E-mail: expodireto@cotrijal.com.br Cidade: São Paulo
Localização do Evento: Hotel Renaissance - Alameda
Encontro de usuários de Santos, 2233
variedade de cana-de-açúcar Informações com: Central de Atendimento
Empresa Promotora: STAB Site: http://www.ethanolbrazil.agraevents.com
Tipo de Evento: Encontro / Simpósio Telefone: (11) 30176808
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Revista Canavieiros - Fevereiro 2011


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