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CADERNO DE ERROS – DIREITO CIVIL – GERAL

 FRAUDE CONTRA CREDORES: Flávio Tartuce leciona ainda que para os


casos de disposição gratuita de bens, ou de remissão de dívidas (perdão de
dívidas), o art. 158 do CC dispensa a presença do elemento subjetivo (consilium
fraudis), bastando o evento danoso ao credor, porque, nesses casos, tais negócios
podem ser anulados ainda quando o adquirente ignore o estado de insolvência.
 OBS: em recente julgado, o Superior Tribunal de Justiça admitiu, diante das
circunstâncias do caso concreto, a dispensa da existência do propósito de causar
dano ou do conluio fraudulento no contrato oneroso, bastando, além dos demais
requisitos previstos em lei (insolvência, anterioridade do crédito e eventus
damni), a scientia fraudis, isto é, o conhecimento, pelo terceiro, da situação de
insolvência do devedor, pois, nessa perspectiva, já estará demonstrado o
elemento subjetivo à caracterização da fraude.
 IMPORTANTE TEORIA DAS ESFERAS PRIVACIDADE: Dentre os estudos
feitos sobre a correlação entre vida privada e suas esferas está a chamada 'teoria
dos círculos concêntricos da esfera da vida privada' ou 'teoria das esferas da
personalidade', que ganhou relevo na doutrina alemã, a partir de 1953, com
Heinrich Hubmann. Ele dividiu a esfera da vida privada do ser humano em 3
círculos, de acordo com sua densidade, sendo que a esfera externa seria a
privacidade, a intermediária alocaria o segredo e a esfera mais interna seria o
plano da intimidade. Esta corrente foi trazida ao Brasil por Elimar Szaniawski e
é adotada pela doutrina minoritária, a exemplo de Cristiano Chaves de Farias.
 Em consonância com o art. 460 do CC: “Se for aleatório o contrato, por se
referir a coisas existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, terá
igualmente direito o alienante a todo o preço, posto que a coisa já não existisse,
em parte, ou de todo, no dia do contrato". Exemplo: A adquire de B um veículo
para o transporte de mercadorias da empresa, mas eles não sabem que na noite
anterior à contratação o funcionário de B danificou o veículo em uma colisão. A
cláusula de assunção da álea, mesmo celebrada posteriormente ao ato danoso,
será considerada válida e eficaz (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD,
Nelson. Curso de Direito Civil. Contratos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2017, p. 291).
 424 do CC, que “nos contratos de adesão, SÃO NULAS as cláusulas que
estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do
negócio".

ATENÇÃO - sobre o item III cuidado p/ não confundir na hora da prova.

 (CC Art. 435) Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

 (LINDB Art. 9º, § 2) A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no


lugar em que residir o proponente.

 Diz o legislador, no art. 150 do CC, que “se ambas as partes procederem com
dolo, NENHUMA PODE ALEGÁ-LO para anular o negócio, ou reclamar
indenização". Este dispositivo tem, pois, como fundamento o fato de que
ninguém pode se beneficiar de sua própria malícia (“nemo auditur propriam
turpitudinem allegans"). Assim, caso ambas as partes procedam com dolo,
nenhuma delas poderá alegá-lo como causa anulatória do negócio jurídico, ainda
que uma das partes tenha atuado com dolo essencial e a outra, apenas, com dolo
acidental (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito
Civil. Parte Geral e LINDB. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 1. p. 549)
 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: O contrato de prestação de
serviço acaba com a morte de qualquer das partes. Termina, ainda, pelo
escoamento do prazo, pela conclusão da obra, pela rescisão do contrato
mediante aviso prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela
impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior"
 A  prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos ,
embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou
se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos
quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra".
 “Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ELA SUBSISTIRÁ PARA FINS DE LIQUIDAÇÃO, ATÉ
QUE SE CONCLUA" (art. 51 do CC). Interessante é a observação da doutrina,
no sentido de que, ao contrário do que acontece com a pessoa natural, a extinção
da pessoa jurídica não ocorre de forma instantânea, fazendo-se necessária a fase
da liquidação para a realização do ativo e pagamento das passivo. (TARTUCE,
Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 14. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2018. v. 1, p. 219). 
 BENS DO AUSENTE: os imóveis do ausente SÓ SE PODERÃO ALIENAR,
não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, PARA
LHES EVITAR A RUÍNA"
 O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente,
fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros
sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos,
segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério
Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente".
 VÍCIO REDIBITORIO CC: O art. 445 traz um prazo decadencial de 30 dias,
para bens móveis, e de 1 ano para bens imóveis, contados da entrega efetiva,
para pedir a redibição ou abatimento. Vejamos: “O adquirente decai do direito
de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for
móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na
posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade
 A gradação da culpa tem previsão no § ú do art. 944 do CC, que dispõe que “se
houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o
juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização". Assim, a lei reconhece ao juiz
poderes para reduzir o valor indenizatório quando verificar excessiva
desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, utilizando-se da equidade
 A tese da culpa contra a legalidade/culpa da legalidade considera que a simples
transgressão da norma serve para configurar a culpa do agente, sendo aplicada,
especialmente, em acidentes de veículos. Assim, o motorista que se envolvesse
em um acidente seria, desde logo, considerado culpado, se comprovada a
inobservância de algumas dessas determinações regulamentares. O fato é que “a
jurisprudência tem admitido a presunção de culpa em determinados casos, como
a colisão na traseira de outro veículo, por inobservância da regra que manda o
motorista guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que
segue imediatamente à sua frente; invasão de preferencial, em desrespeito à
placa “Pare" ou à sinalização do semáforo; invasão da contramão de direção, em
local de faixa contínua; velocidade excessiva e inadequada para o local e as
condições do terreno; pilotagem em estado de embriaguez etc." (GONÇALVES,
Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro. Vol. 4. Responsabilidade Civil. 7ª ed.,
São Paulo: Saraiva, 2012, p. 382-383).
 Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
 O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem
os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
 o ato de criação dessa fundação poderá ser realizado somente por escritura
pública ou testamento, inclusive o particular..
 SOBRE OS DIREITOS DA PERSONALIDADE:  Eles são intransmissíveis
(art. 11 do CC), não cabendo, em regra, a sua cessão; contudo, reconhece-se a
sua disponibilidade relativa. Exemplo: cessão onerosa dos direitos patrimoniais
decorrentes da imagem (desde que não seja permanente); cessão patrimonial dos
direitos do autor (art. 28 da Lei 9.610); bem como a cessão gratuita de partes do
corpo, na forma do art. 14 do CC. Nesse sentido temos o Enunciado 4 do CJF:
“O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária,
desde que não seja permanente nem geral". (TARTUCE, Flavio. Direito Civil.
Lei de Introdução e Parte Geral 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p.
171)
 Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a mudança não
contrarie ou desvirtue sua finalidade,  além de ser aprovada pelo órgão do
Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, e que seja
deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação.
 Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou
vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer
interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo
disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação,
designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
 Como regra geral, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios, salvo se
o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 
 Nos de execução continuada, se a prestação de uma das partes se tornar
excessivamente onerosa, em virtude de acontecimentos extraordinários e
imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato.
 A EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO APLICA-SE AOS
CONTRATOS BILATERAIS
 Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será
responsável se o substabelecido proceder culposamente.
 Para configurar a lesão, o dano deve ser contemporâneo ao contrato.
 Logo, o dolo principal invalida o ato, pois ataca a causa do negócio em si, já o
dolo acidental não impede a realização do negócio jurídico, apenas gera a
obrigação de indenizar.
 O erro só será considerado como causa de anulabilidade do negócio jurídico se
for a) substancial b) escusável.

 Entende-se por erro substancial (Art. 139, CC) A) Error in negotio (139, I) B)


Error in corpore (139, II) C) Error in persona (139, III).

 QUANTO A ESCUSIBILIDADE DO ERROS: Entende-se por erro


substancial (Art. 139, CC) A) Error in negotio (139, I) B) Error in corpore
(139, II) C) Error in persona (139, III).
 NOVAÇÃO: PODE SER EXPRESSA OU TÁCITA (ÂNIMO DE NOVAR). A
novação extingue os acessórios e garantias da dívida, sempre que não houver
estipulação em contrário. Não aproveitará, contudo, ao credor ressalvar o
penhor, a hipoteca ou a anticrese, se os bens dados em garantia pertencerem a
terceiro que não foi parte na novação; Salvo as obrigações simplesmente
anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas
 A interrupção produzida contra o principal devedor PREJUDICA o fiador
 OS PRAZOS PRESCRICIONAIS: são interrompidos por qualquer ato
inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo
devedor.
 Contratos benéficos ou gratuitos são aqueles em que apenas um dos contratantes
aufere benefício ou vantagem. Para o outro há só obrigação, sacrifício (doações
puras, p. ex.). Aquele responde por simples culpa. É corrente que a culpa,
mesmo levíssima, obriga a indenizar. O outro, a quem o contrato não beneficia,
mas somente impõe deveres, só responde por dolo. Mesmo não auferindo
benefícios do contrato, responde pelos danos causados dolosamente ao outro
contratante, porque não se permite a ninguém, deliberadamente, descumprir
obrigação livremente contraída. De acordo com o art. 392 do CC “Nos contratos
benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato
aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos,
responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei".
 A SUCESSÃO POR MORTE OU AUSÊNCIA OBEDECE À LEI: do país em
que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a
natureza e a situação dos bens, mas a sucessão de bens de estrangeiros
situados no Brasil será regulada pela lei brasileira, em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais
favorável a lei pessoal do de cujus.
 Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente,
deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora e, sendo indivisível a
obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles, incorrerão na pena;
mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado, respondendo cada um
dos outros somente pela sua quota, contudo, a penalidade deve se reduzida
equitativamente pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte,
ou se o montante da penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista
a natureza e a finalidade do negócio
 ARTIGO 33. O índio, integrado ou não, que ocupe como próprio, por dez
anos consecutivos, trecho de terra inferior a cinqüenta hectares , adquirir-
lhe-á a propriedade plena. (=USUCAPIÃO INDÍGENA)
 antes do casamento, por escritura pública, estipular, quanto aos bens, o que lhes
aprouver, não ficando adstritos aos regimes tipificados no Código Civil, mas
para ter efeito perante terceiros a lei exige o registro do pacto antenupcial no
Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.
 É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se
não lhe seguir o casamento.
 O mandato presume-se gratuito quando não houver sido estipulada
retribuição, exceto se o seu objeto corresponder ao daqueles que o mandatário
trata por ofício ou profissão lucrativa
 O MANDATO pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito; sua outorga está
sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado, não se admitindo
mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito.
 Se o prestador de serviço for despedido sem justa causa, a outra parte será
obrigada a pagar-lhe por inteiro a retribuição vencida, e por metade a que lhe
tocaria de então ao termo legal do contrato
 Findo o contrato, o prestador de serviço tem direito a exigir da outra parte a
declaração de que o contrato está findo. Igual direito lhe cabe, se for despedido
sem justa causa, ou se tiver havido motivo justo para deixar o serviço.
 É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma.
 Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o penhor ou a hipoteca
na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-lo no todo.
 A propriedade superveniente torna eficazes, desde o registro, as garantias reais
estabelecidas por quem não era dono.
 O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração
correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo
disposição expressa no título ou na quitação.
 O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa hipotecada
ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto à
hipoteca, a prioridade no registro.
  O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a dívida
não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de sua
constituição.
 O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração
correspondente da garantia, compreendendo esta um ou mais bens, salvo
disposição expressa no título ou na quitação.
 Mediante promessa de compra e venda, em que não se pactuou arrependimento,
celebrada por instituto particular, registrada no Serviço de Registro de Imóveis,
o promitente comprador adquire direito real à aquisição do imóvel, podendo,
depois de satisfeitas suas obrigações, obter judicialmente a adjudicação, se o
promitente vendedor se recusar à outorga da escritura de compra e venda, e, no
caso de negócio decorrente de parcelamento de solo para fins urbanos, os
compromissos de compra e venda, as cessões e as promessas de cessão valerão
como título para o registro da propriedade do lote adquirido, quando
acompanhados da respectiva prova de quitação.
 Transitou em julgado em 25/05/2020, decisão na qual, por unanimidade, a
Quarta Turma do STJ, no AResp de n° 479.648/MS, decidiu que o prazo para
interposição da Ação de Petição de Herança é o de 10 (dez) anos, contados a
partir da abertura da sucessão, momento no qual se transmitem os bens aos
herdeiros, legítimos ou ainda não legitimados, e que nasce o ato lesivo a eles,
reconhecidos ou não, quando da morte do de cujus.
 Contudo, conforme ressalva expressa dos Ministros, se o herdeiro for
absolutamente incapaz, o termo inicial será computado do dia da cessação da
incapacidade
 “Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as
pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das
circunstâncias do caso".
O conceito de pertença encontra-se previsto no art. 93: “São pertenças os bens
que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao
uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro". Exemplo: o quadro de um
pintor famoso pendurado na parede de um apartamento
 É admissível, na transação, a pena convencional.  
 a transação concluída entre credor e devedor desobrigará o fiador, trazendo a
regra dos efeitos limitados aos transatores, o que inclui o fiador.
 Recaindo sobre direitos contestados em juízo, a transação será feita por escritura
pública, ou por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologados pelo
juiz.
 A transação entre um dos devedores solidários e seu credor extingue a dívida em
relação aos codevedores.
 Nos débitos, cuja quitação consista na devolução do título, perdido este, poderá
o devedor exigir, retendo o pagamento, declaração do credor que inutilize o
título desaparecido
 a sub-rogação transfere ao novo credor todos os direitos, ações, privilégios e
garantias do primitivo, em relação à dívida, contra o devedor principal e OS
FIADORES TAMBÉM e isso ocorre porque, com a substituição do credor, não
surge uma nova dívida na sub-rogação, como ocorre na novação subjetiva ativa.
 Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação
obrigações nulas ou extintas.
 Havendo capital e juros, o pagamento imputar-se-á primeiro nos juros vencidos,
e depois no capital, salvo estipulação em contrário, ou se o credor passar a
quitação por conta do capital; essa regra não se aplica às hipóteses de
compensação tributária. 
 A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.
 EM RELAÇÃO AO CONDOMÍNIO EDILÍCIO: as partes suscetíveis de
utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e
sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns,
sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas
livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não
poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo
autorização expressa na convenção de condomínio.
 O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição contrária da escritura de
constituição do condomínio.
 O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros
moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de um por cento ao mês
e multa de até dois por cento sobre o débito.
 Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita
pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde
logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos
sobre elas tenham posse ou detenção.
 Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio
deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
 O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em
que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o
vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar
as custas em dobro.
 Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu,
absoluta ou relativamente incapaz..
 Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as
quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao
devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o
equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
 A prescrição suspensa em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os
outros se a obrigação for indivisível.
 O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não
provar culpa da vítima ou força maior.
 Contrato de locação residencial - pode penhorar bem de família do fiador
 Contrato de locação comercial - não pode penhorar o bem de família do
fiador
 SITUAÇÃO DIFERENTE: Imóvel bem de família oferecido COMO
CAUÇÃO imobiliária em contrato de locação não pode ser objeto de
penhora
 O incapaz que venha a causar dano tem responsabilidade subsidiária e
condicional para a reparação.
 A atualização monetária do valor da indenização por danos materiais deve
incidir a partir da data do efetivo prejuízo. EM CASO DE DANO MORAL
SERÁ A PARTIR DO ARBITRAMENTO
 O sujeito que, em estado de necessidade, causa prejuízo a terceiro, apesar de
haver excludente de ilicitude, não é isento de responsabilidade pelo dano, se a
vítima não houver sido responsável pelo perigo. Assim, quem causou o dano,
mesmo em estado de necessidade, deverá indenizar a vítima, e se o perigo tiver
ocorrido por culpa de terceiro, dele poderá cobrar de forma regressiva.
 Súmula 54 do STJ: os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em
caso de responsabilidade extracontratual.
 JUROS MORATÓRIOS - TERMO INICIAL DE SUA CONTAGEM
A) Responsabilidade EXTRACONTRATUAL: do evento danoso
B) Responsabilidade CONTRATUAL:

divída líquida: do vencimento

divída ilíquida: citação 

 CORREÇÃO MONETÁRIA - TERMO INICIAL DE SUA CONTAGEM


A) DANOS MORAIS: arbitramento
B) DANOS MATERIAIS: do prejuízo
 O direito de revogar a doação não se transmite aos herdeiros do doador, nem
prejudica os do donatário. Mas aqueles podem prosseguir na ação iniciada pelo
doador, continuando-a contra os herdeiros do donatário, se este falecer depois de
ajuizada a lide.
 Art. 557. Podem ser revogadas por ingratidão as doações:

I - se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de


homicídio doloso contra ele;

II - se cometeu contra ele ofensa física;

III - se o injuriou gravemente ou o caluniou;

IV - se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de que este


necessitava.

 O ato emulativo no exercício do direito de propriedade está vedado


expressamente no § 2.º do art. 1.228 do CC, pelo qual: “são defesos os atos que
não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados
pela intenção de prejudicar outrem”. Fica a ressalva de que igualmente pode
estar configurado o ato emulativo se o proprietário tiver vantagens com o
prejuízo alheio. A previsão codificada é meramente exemplificativa, e não
taxativa.
 O art. 187 do CC traz uma nova dimensão de ilícito, consagrando a teoria do
abuso de direito como ato ilícito, também conhecida por teoria dos atos
emulativos. Amplia-se a noção de ato ilícito, para considerar como precursor da
responsabilidade civil aquele ato praticado em exercício irregular de direitos, ou
seja, o ato é originariamente lícito, mas foi exercido fora dos limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé objetiva ou pelos bons costumes.
 “Àquele que voluntariamente pagou o indevido incumbe a prova de tê-lo feito
por erro
 “Se aquele que indevidamente recebeu um imóvel o tiver alienado em boa-fé,
por título oneroso, responde somente pela quantia recebida; mas, se agiu de má-
fé, além do valor do imóvel, responde por perdas e danos
 Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir
obrigação judicialmente inexigível.
 Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir;
obrigação que incumbe àquele que recebe dívida condicional antes de cumprida
a condição
 IMPORTANTE NÃO LEMBRAVA - Não terá direito à repetição aquele que
deu alguma coisa para obter fim ilícito, imoral, ou proibido por lei. No caso
deste artigo, o que se deu reverterá em favor de estabelecimento local de
beneficência, a critério do juiz.
 primeiramente pleiteia-se os alimentos em face dos ascendentes; na falta deles,
em face dos descendentes, sendo que, em ambos os casos, o grau mais próximo
afasta o mais remoto. Na falta dos ascendentes e descendentes, é possível
pleiteá-los em face dos irmãos, que são colaterais de 2º grau (primeiro os
bilaterais, depois os unilaterais);
 A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na
forma do 1.694
 NO QUE TANGE AOS ALIMENTOS: Pode o credor não exercer, porém lhe é
vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível
de cessão, compensação ou penhora, salvo em relação a crédito de igual
natureza.
 Extingue-se, com o óbito do alimentante, a obrigação de prestar alimentos a sua
ex-companheira decorrente de acordo celebrado em razão do encerramento da
união estável, transmitindo-se ao espólio apenas a responsabilidade pelo
pagamento dos débitos alimentares que porventura não tenham sido quitados
pelo devedor em vida (art. 1.700 do CC).
 o espólio não detém legitimidade passiva ad causam para o litígio envolvendo
obrigação alimentícia que nem sequer foi perfectibilizada em vida, por versar
obrigação personalíssima e intransmissível
 As dívidas futuras podem ser objeto de fiança; mas o fiador, neste caso, não será
demandado senão depois que se fizer certa e líquida a obrigação do principal
devedor.
 Não sendo limitada, a fiança compreenderá todos os acessórios da dívida
principal, inclusive as despesas judiciais, desde a citação do fiador"
 Não poderá a fiança exceder o valor da obrigação principal, mas poderá ser de
valor inferior a ela, é o que dispõe o art. 823 do CC.
 ONEROSIDADE EXCESSIVA NO CC – TEORIA DA IMPREVISÃO: os contratos
devem ser de execução continuada ou diferida; e à onerosidade excessiva a uma
das partes deve corresponder a extrema vantagem à outra, em virtude de
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis.
 O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando
expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição
suspensiva.
 TERMO - suspende o exercício e não a aquisição do direito.
 SOBRE OS NEGÓCIOS JURÍDICOS - Quanto à extensão dos efeitos, classificam-
se em CONSTITUTIVOS, que geram efeitos “ex nunc", ou seja, a partir da sua
conclusão, constituindo positiva ou negativamente determinados direitos, como
ocorre na compra e venda; e DECLARATÓRIOS, com efeitos “ex tunc", ou seja, a
partir do momento do fato que constitui o seu objeto, como acontece com a partilha
dos bens do inventário.
 Os negócios jurídicos UNILATERAIS são aqueles que se aperfeiçoam com uma
única manifestação de vontade, como acontece com testamento, em que a pessoa
dispõe de seus bens por ocasião de sua morte; nos negócios jurídicos
BILATERAIS há duas manifestações de vontade coincidentes sobre o mesmo
objeto ou bem jurídico tutelado, como os contratos, em que as partes ocupam
polos opostos em uma mesma relação jurídica; nos negócios PLURILATERAIS há
mais de duas manifestações de vontade coincidentes sobre o mesmo objeto ou
bem jurídico tutelado, como uma sociedade. Trata-se da classificação quanto às
manifestações de vontade dos envolvidos. Ressalte-se que os atos unilaterais, de
fato, como narra o enunciado, podem ser praticados por mais de um sujeito. É só
pensarmos em um grupo de amigos que decide instituir uma fundação. Embora
haja uma pluralidade de sujeitos, haverá somente uma manifestação de vontade,
fazendo com que seja considerado unilateral, sendo um ato conjunto. 
 Voltando aos negócios bilaterais, estes se subdividem em bilaterais simples e
bilaterais sinalagmáticos. Nos SIMPLES, apenas uma das partes recebe
vantagens, enquanto a outra arca com o ônus, como acontece no comodato e na
doação. Nos SINALAGMÁTICOS há reciprocidade, equivalência de direitos e
obrigações, em que as partes encontram-se em posição de igualdade, como a
compra e venda e a locação. Assim, os sinalagmáticos, de fato, conferem
vantagens e ônus a ambos os sujeitos, aos quais se contrapõem aos simples, não
aos onerosos.
 DIREITO DE SOBRELEVAÇÃO - Art. 1.510, § 6º O titular da laje poderá ceder a
superfície de sua construção para a instituição de um sucessivo direito real de laje,
desde que haja autorização expressa dos titulares da construção-base e das
demais lajes, respeitadas as posturas edilícias e urbanísticas vigentes.
 Família anaparental é aquela formada entre irmãos, primos ou pessoas que têm
uma relação de parentesco entre si, sem que haja conjugalidade entre elas e sem
vínculo de ascendência ou descendência.
 ANAPARENTAL: o prefixo ANA significa a FALTA, razão pela qual esse tipo de
família é caracterizada pela falta dos pais. Segundo Maria Berenice Dias, ela se
constitui basicamente pela convivência entre parentes ou pessoas, em um mesmo
lar, “[...] dentro de uma estruturação com identidade de propósito” (DIAS, 2009).
Um exemplo seria o caso de vários irmãos que foram abandonados pelos pais, que
continuaram por muitos anos a viverem juntos.

 Família mosaíco ou pluriparental é aquela que resulta de uma da pluralidade das


relações parentais, especialmente provocadas pelo divórcio, pela separação, pelo
recasamento, seguidos das famílias não-matrimoniais e das desuniões”, ou seja,
essa se constitui pela reconstituição de outras famílias desfeitas. 
 A família paralela ou simultânea é aquela pautada em uma relação de
concubinato impuro (amante). É a circunstância de alguém que se colocar
concomitantemente como componente de duas ou mais entidades familiares
diversas entre si, na perspectiva do vínculo parental ou conjugal. É, portanto,
decorrente de uma relação extraconjugal, pautada na não eventualidade e na
continuidade.
 Art. 1.201. É de BOA-FÉ a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo
que impede a aquisição da coisa.
 Em relação à posse: Não se configura com a ocupação indevida de bem público,
pois de acordo com entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, tal
situação caracteriza mera detenção, insuscetível de retenção ou indenização por
acessões e benfeitorias.
 Recentemente, o STJ reconheceu que Em dissolução de vínculo conjugal, é
possível a partilha de direitos possessórios sobre bem edificado em loteamento
irregular, quando ausente a má-fé dos possuidores.
 *É possível a inclusão de dupla paternidade em assento de nascimento de
criança concebida mediante as técnicas de reprodução assistida heteróloga e
com gestação por substituição, não configurando violação ao instituto da
adoção unilateral. STJ. 3ª Turma. REsp 1.608.005-SC, Rel. Min. Paulo de Tarso
Sanseverino, julgado em 14/05/2019 (Info 649). *Esse julgado é bem
interessante, vale a pena ler*
 #OBS: somente as pessoas (filhos) acima de 12 anos poderão se valer do registro
da filiação socioafetiva pela via extrajudicial, restando aos menores desta idade
apenas a via judicial. Provimento nº 83 CNJ/2019. *Essa mudança diz respeito à
preocupação com a possibilidade de burla à adoção.
 Ação cabível para se obter a anulação: ação de nulidade de doação inoficiosa
(ação de redução). Ação cabível para se obter a anulação: ação de nulidade de
doação inoficiosa (ação de redução). Ação cabível para se obter a anulação: ação
de nulidade de doação inoficiosa (ação de redução). Ação cabível para se obter a
anulação: ação de nulidade de doação inoficiosa (ação de redução). Ação cabível
para se obter a anulação: ação de nulidade de doação inoficiosa (ação de
redução).
 A inclusão de nome étnico de indígena pode ser postulada diretamente no
Cartório de Registro Civil, PODENDO  excluir os nomes e prenomes originais
porque são dados facultativos, nos termos do art. 2º, § 1º, da Resolução Conjunta
CNMP/CNJ nº 3 de 19/04/2012, que dispõe sobre o assento de nascimento de
indígena no Registro Civil das Pessoas Naturais
 Lei 6.015/73. Art. 55. Parágrafo único. Os oficiais do registro civil não
registrarão prenomes suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores.
Quando os pais não se conformarem com a recusa do oficial, este submeterá por
escrito o caso, independente da cobrança de quaisquer emolumentos, à decisão
do Juiz competente.
 A ação de investigação de paternidade deve ser ajuizada contra os herdeiros do
falecido e não contra o espólio (Info 133);
 Pode ser ajuizado reconhecimento de sociedade de fato contra o espólio. Ações
que digam respeito à administração da herança devem ser ajuizadas contra o
espólio.
 O benefício de previdência privada fechada é excluído da partilha em dissolução
de união estável regida pela comunhão parcial de bens. STJ. 3ª Turma. REsp
1.477.937-MG, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 27/4/2017
(Info 606).
 Uma previdência privada aberta de natureza de aplicação e investimento, por
não estar abrangida pela regra do artigo 1.659, VII, do CC/2002, se enquadra
como objeto de partilha em dissolução de uma união estável. REsp 1.880.056
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI JULGADO: 16/03/2021
 O princípio da reparação integral (ou restitutio in integrum) está estampado no
art. 944 do Código Civil, o qual dispõe que: “Art. 944. A indenização mede-se
pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre
a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a
indenização”. Ou seja, ele determina que a vítima deve ser totalmente reparada,
de forma a restabelecer o equilíbrio jurídico e econômico anterior à prática ilícita
que lhe causou dano.
 A doutrina brasileira ensina que a reparação civil não tem o condão punitivo.
Isto é, a obrigação de indenizar gerada pela prática de ato ilícito não tem como
objetivo punir o agente causador do dano, mas, sim o objetivo de compensar e
indenizar a vítima (SANSEVERINO, Paulo de Tarso Vieira. Princípio da
reparação integral: indenização no Código Civil.1. ed. São Paulo: Atlas, 2010).
Assim, a afirmativa está correta.
 Diferentemente do que ocorre no direito penal, em que a intensidade da culpa é
relevante para a punição, na responsabilidade civil, não há gradação de culpa,
isto é, não se apura o grau de culpa para fins de responsabilização, uma vez que,
como visto acima (art. 944), a indenização mede-se pela extensão do dano, e não
da culpa
 O dano moral coletivo é a lesão na esfera moral de uma comunidade, isto é, a
violação de direito transindividual de ordem coletiva, valores de uma sociedade
atingidos do ponto de vista jurídico, de forma a envolver não apenas a dor
psíquica, mas qualquer abalo negativo à moral da coletividade, pois o dano é, na
verdade, apenas a consequência da lesão à esfera extrapatrimonial de uma
pessoa" REsp 1.397.870/MG, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, DJe 10.12.2014).
 O STJ entende que o dano moral coletivo possui a “função de: a) proporcionar
uma reparação indireta à lesão de um direito extrapatrimonial da coletividade; b)
sancionar o ofensor; e c) inibir condutas ofensivas a esses direitos
transindividuais" (STJ, REsp 1.643.365/RS, rel. ministra Nancy Andrighi, 3ª
Turma, j. 5/6/2018, DJe 7/6/2018)
 O dano moral coletivo é aferível in re ipsa, dispensando, portanto, a
demonstração de prejuízos concretos, mas somente se configura se houver grave
ofensa à moralidade pública, causando lesão a valores fundamentais da
sociedade e transbordando da justiça e da tolerabilidade"
 Conferido o mandato com a cláusula in rem suam (MANDATO EM CAUSA
PRÓPRIA), a sua revogação não terá eficácia, nem se extinguirá pela morte de
qualquer das partes, ficando o mandatário dispensado de prestar contas, e
podendo transferir para si os bens móveis ou móveis objeto do mandato,
obedecidas as formalidades legais.
 ARTIGO 1361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel
infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor
 Constituto possessório ou cláusula constituti: espécie de tradição ficta. Ocorre
quando o vendedor, transferindo a outrem o domínio da coisa, conserva-a
todavia em seu poder, por um outro título, como, por exemplo, na qualidade de
locatário. A referida cláusula tem a finalidade de evitar complicações
decorrentes de duas convenções, com duas entregas sucessivas.
 INTERVERSIO POSSESSIONIS - quando uma posse exercida licitamente de
forma inicial, vem a ter modificada a sua natureza, se o possuidor direto
manifestar oposição inequívoca ao possuidor indireto, tendo por efeito a
caracterização do animus dominum.
 Tença: não se confunde com posse ou detenção, sendo uma mera situação
material de apreensão física do bem, sem qualquer consequência jurídica
protetiva.
 Para que ocorra a TRANSMISSÃO DE CRÉDITO, não é necessário o
consentimento do devedor, mas a sua notificação é exigida para a eficácia do
negócio em relação a ele.
 REGIMES EM QUE O CÔNJUGE OU COMPANHEIRO HERDA EM
CONCORRÊNCIA (É MEEIRA E HERDA CONCORRENDO COM
DESCENDENTES SÓ NO QUE SE REFERE AOS BENS PARTICULARES):
A) REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, EM HAVENDO
BENS PARTICULARES DO FALECIDO
B) PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTROS
C) SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS

 REGIMES EM QUE O CÔNJUGE OU COMPANHEIRO NÃO HERDA EM


CONCORRÊNCIA (SÓ TEM DIREITO A MEAÇÃO):
A) COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, NÃO HAVENDO BENS
PARTICULARES DO FALECIDO
B) COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
C) SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA (LEGAL)
 O STF, em decisão histórica, no julgamento da ADI 4.277 e da ADPF 132, em
05.05.2011, reconheceu como constitucional a união estável entre pessoas do
mesmo sexo, tendo sido dada interpretação conforme à Constituição para excluir
qualquer significado do art. 1.723 do CC64 que impeça o reconhecimento da
união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar (Rel. Min. Ayres
Britto, j. 05.05.2011, Plenário, DJE de 14.10.2011).
 FUNÇÃO CONTRAMAJORITÁRIA DO STF: É uma função exercida no plano
da jurisdição das liberdades. Nesse sentido, o STF desempenha o papel de órgão
investido do poder e da responsabilidade institucional de proteger as minorias
contra eventuais excessos da maioria ou contra omissões que se tornem lesivas,
diante da inércia do Estado, aos direitos daqueles que sofrem os efeitos
perversos do preconceito, da discriminação e da exclusão jurídica. Assim, para
que o regime democrático não se reduza a uma categoria político-jurídica
meramente conceitual ou simplesmente formal, torna-se necessário assegurar às
minorias a plenitude de meios que lhes permitam exercer, de modo efetivo, os
direitos fundamentais assegurados a todos. Ninguém se sobrepõe, nem mesmo
os grupos majoritários, aos princípios superiores consagrados pela Constituição
da República.
 ARTIGO 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que
resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade
fosse manifesta.
 Desapropriado o bem dado em garantia hipotecária pelo devedor a dívida estará,
em regra, vencida.
 É NULO O NEGÓCIO JURÍDICO QUANDO: for preterida alguma solenidade
que a lei considere essencial para a sua validade; o motivo determinante, comum
a ambas as partes, for ilícito; tiver por objetivo fraudar lei imperativa; for ilícito,
impossível ou indeterminável o seu objeto;
 NOVAÇÃO:
- Caso de pagamento indireto;
- É a substituição da obrigação anterior por outra criada pelas partes;
- Extingui-se a obrigação anterior com a novação;
- Ânimo de novar;
- Não é presumida, exceto quando ficar clara a intenção de novar;
- Novação Objetiva ou Real = contratação de nova obrigação para extinguir a
anterior;
- Novação do Sujeito Passivo = substituição do devedor por outro;
- Novação do Sujeito Ativo = substituição do credor por outro;
- Expromissão = assunção de dívida por terceiro independente de concordância
do devedor originário, mas pela concordância do credor.
- Se o novo devedor for insolvente, não pode o credor, que o aceitou, propor
ação regressiva contra o primeiro, à exceção daquele que agiu de má fé.
 CLÁUSULA DE ESCALA MÓVEL → Estabelece revisão de pagamentos de
acordo com as variações do preço, dos índices do custo de vida, dos salários etc.
 Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se
estipulou.
 Art. 254. "Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das
prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o
valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso
determinar."
 Art. 578. Salvo disposição em contrário, o locatário goza do direito de retenção,
no caso de benfeitorias necessárias, ou no de benfeitorias úteis, se estas
houverem sido feitas com expresso consentimento do locador.
 VENDA A CONTENTO - Art. 509. A venda feita a contento do comprador
entende-se realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido
entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu
agrado.
 VENDA SOBRE DOCUMENTOS - Art. 529. Na venda sobre documentos, a
tradição da coisa é substituída pela entrega do seu título representativo e dos
outros documentos exigidos pelo contrato ou, no silêncio deste, pelos usos.
 RETROVENDA - Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o
direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo
o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que,
durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para
a realização de benfeitorias necessárias.
 Enunciado n. 349 do CJF/STJ: "Com a renúncia da solidariedade quanto a
apenas um dos devedores solidários, o credor só poderá cobrar do beneficiário a
sua quota na dívida; permanecendo a solidariedade quanto aos demais
devedores, abatida do débito a parte correspondente aos beneficiários pela
renúncia
 IV Jornada de Direito Civil - Enunciado 351: A renúncia à solidariedade em
favor de determinado devedor afasta a hipótese de seu chamamento ao processo.
 TERMO FINAL - Subordina a conclusão do negócio jurídico a evento futuro e
certo. Ocorrendo o evento, encerra-se o negócio jurídico.
 TERMO INICIAL - Subordina o início do negócio jurídico a evento futuro e
certo. Ocorrendo o evento, inicia-se o negócio jurídico.
- suspende o exercício e a
aquisição do direito;
 Condição
suspensiva - subordina a eficácia do
negócio a evento futuro
e incerto. Ambos permitem a prática de
atos de conservação do direito.
- suspende o exercício, mas
não a aquisição do direito;
Termo inicial (ou
suspensivo)
- subordina a eficácia do
negócio a evento futuro e certo.

Condição Termo Encargo ou Modo

Negócio dependente de Negócio dependente de Liberalidade + ônus


evento futuro + incerto evento futuro + certo

Identificado pelas conjunções Identificado pela Identificado pelas conjunções


"se" ou "enquanto" conjunção "quando" "para que" e "com o fim de"

Suspende (condição Suspende (termo inicial) Não suspende nem resolve a


suspensiva) ou resolve ou resolve (termo final) os eficácia do negócio. Não
(condição resolutiva) os efeitos do negócio jurídico cumprido o encargo, cabe
efeitos do negócio jurídico revogação da liberalidade

 O imóvel da Caixa Econômica Federal vinculado ao Sistema Financeiro de


Habitação, porque afetado à prestação de serviço público, deve ser tratado como
bem público, sendo, pois, imprescritível.
 A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. A
aceitação por parte do representante legal do nascituro está no plano da validade
do contrato. Além disso, a eficácia do contrato depende do nascimento com
vida do donatário, havendo uma doação condicional, segundo a posição que
prevalece na civilística nacional.
 Art. 543. Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação,
desde que se trate de doação pura.
 Art. 550. A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo
outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos depois de
dissolvida a sociedade conjugal.
 Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou
cumprir obrigação judicialmente inexigível.
 Art. 880. Fica isento de restituir pagamento indevido aquele que, recebendo-o
como parte de dívida verdadeira, inutilizou o título, deixou prescrever a
pretensão ou abriu mão das garantias que asseguravam seu direito; mas aquele
que pagou dispõe de ação regressiva contra o verdadeiro devedor e seu fiador.
 Segundo Orlando Gomes, o pagamento indevido é fonte de obrigação, em face
do princípio da equidade, pelo qual não se permite o ganho de um, em
detrimento de outro, sem causa justificada. Assim sendo, através da ação de "IN
REM VERSO", o prejudicado pode retornar ao "status quo ante".
 Art. 489. NULO é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio
exclusivo de uma das partes a fixação do preço.
 No seguro de pessoas, a apólice ou o bilhete não podem ser ao portador.
 O comodato é contrato gratuito (só o comodatário tem vantagem econômica,
mesmo quando se obriga a cumprir encargo), temporário (o comodatário tem a
obrigação de restituir o bem emprestado), real (o contrato só se constitui com a
tradição da coisa) e unilateral (o comodante não tem nenhuma obrigação
perante o comodatário, embora conserve sua responsabilidade em relação à coisa
emprestada)".
 Súmula 308 STJ: A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro,
anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem
eficácia perante os adquirentes do imóvel.
 A valorização patrimonial dos imóveis ou das cotas sociais de sociedade
limitada, adquiridos antes do casamento ou da união estável, não deve integrar o
patrimônio comum a ser partilhado quando do término do relacionamento, visto
que essa valorização é decorrência de um fenômeno econômico que dispensa a
comunhão de esforços do casal.
 SUPRESSIO: significa supressão, por renúncia tácita, de um direito ou de uma
posição jurídica, pelo seu não exercício com o passar dos tempos.
 SURRECTIO: o direito que surge para o devedor, este direito não existia
juridicamente até então, mas que decorre da efetividade social, de acordo com os
costumes.
 Art. 1.238. Aquele que, por 15 (quinze) anos, sem interrupção, nem oposição,
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, INDEPENDENTEMENTE
DE TÍTULO E BOA-FÉ; podendo requerer ao juiz que assim o declare por
sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de
Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a
DEZ ANOS SE O POSSUIDOR HOUVER ESTABELECIDO NO IMÓVEL A SUA
MORADIA HABITUAL, OU NELE REALIZADO OBRAS OU SERVIÇOS DE
CARÁTER PRODUTIVO. Art. 1.238. Aquele que, por 15 (quinze) anos, sem
interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a
propriedade, INDEPENDENTEMENTE DE TÍTULO E BOA-FÉ; podendo requerer
ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no
Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste
artigo reduzir-se-á a DEZ ANOS SE O POSSUIDOR HOUVER ESTABELECIDO
NO IMÓVEL A SUA MORADIA HABITUAL, OU NELE REALIZADO OBRAS OU
SERVIÇOS DE CARÁTER PRODUTIVO (POSSE TRABALHO – CONSIDERADA
EXTRAORDINÁRIA).
 Enunciado 237 da III Jornada de Direito Civil - É cabível a modificação do
título da posse - INTERVERSIO POSSESSIONIS - na hipótese em que o até
então possuidor direto demonstrar ato exterior e inequívoco de oposição ao
antigo possuidor indireto, tendo por efeito a caracterização do animus domini.
 ESTADO DE PERIGO: exige-se DOLO DE APROVEITAMENTO;
 É vedado o ajuizamento de ação de imissão na posse, de juízo petitório, na
pendência de ação possessória sobre o mesmo bem.
 AÇÃO EX EMPTO: ação utilizada pelo adquirente de imóvel na modalidade
ad mensuram, quando verificar que as dimensões do imóvel alienado não
correspondem aos dados constantes na escritura de compra e venda, podendo
exigir a complementação da área ou a redução do preço.
 Súmula 637-STJ: O ente público detém legitimidade e interesse para intervir,
incidentalmente, na ação possessória entre particulares, podendo deduzir
qualquer matéria defensiva, inclusive, se for o caso, o domínio.
 O STJ possui precedentes no sentido de que no caso da responsabilidade civil
extracontratual originária de fato que deva ser apurado no juízo criminal, o prazo
prescricional começaria a fluir com o trânsito em julgado da sentença no
processo criminal. Segunda a Corte, o art. 200 do Código Civil dispõe que, em
se tratando pretensão indenizatória fundada na responsabilidade civil por fato
que deva ser apurado no juízo criminal, não corre a prescrição antes do advento
da respectiva sentença penal definitiva.
 nos compromissos de compra e venda de imóvel loteado, se houver rescisão por
inadimplemento do adquirente, as benfeitorias necessárias e úteis por ele levadas
a efeito no imóvel serão indenizadas, sendo ineficaz disposição contratual em
sentido contrário. Não há eficácia na cláusula que impede a indenização destas
benfeitorias.
 O falso motivo SÓ VICIA A DECLARAÇÃO de vontade quando expresso
como razão determinante.
 Apesar de o tema ser controverso, prevalece na doutrina e na jurisprudência que
o condomínio é ente despersonalizado.
 Dada a evicção da coisa renunciada por um dos transigentes, ou por ele
transferida à outra parte, não revive a obrigação extinta pela transação; mas ao
evicto cabe o direito de reclamar perdas e danos.
 A transação far-se-á por escritura pública, nas obrigações em que a lei o exige,
ou por instrumento particular, nas em que ela o admite; se recair sobre direitos
contestados em juízo, será feita por escritura pública, ou por termo nos
autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz.
 A legitimidade do Ministério Público para apelar das decisões tomadas em ação
de investigação de paternidade, onde atua na qualidade de custos legis (CPC, art.
499, parágrafo 2º), não se limita à defesa do menor investigado, mas do interesse
público, na busca da verdade real, que pode não coincidir, necessariamente, com
a da parte autora (STJ, REsp 1.516.986, 2015).
 “A jurisprudência desta Corte tem flexibilizado as formalidades prescritas em lei
no tocante às testemunhas do testamento particular quando o documento tiver
sido escrito e assinado pelo testador e as demais circunstâncias dos autos
indicarem que o ato reflete a vontade do testador.” (REsp 1432291/SP, Rel.
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 23/02/2016, DJe 08/03/2016). O STJ tem entendido que a existência de
vícios formais não devem invalidar o ato, a fim de preservar a vontade do
testador.
 Para o aperfeiçoamento da DAÇÃO, é necessária a preexistência de um vínculo
obrigacional entre as partes, acordo entre credor e devedor, além da diversidade
entre a prestação devida originariamente e o que foi oferecido em substituição.
 A EXCEPTIO NON ADIMPLETI CONTRACTUS ou exceção do contrato
não cumprido consiste na impossibilidade de um dos contratantes exigir o
cumprimento da prestação do outro enquanto não tiver adimplido a sua própria
prestação. Do conceito do instituto facilmente se verifica que é necessária a
existência de um contrato sinalagmático (bilateral), ou seja, é precisa que existe
uma prestação imposta a ambos os contratantes. Frise-se que o conceito de
sinagmático contrapões ao conceito de unilateral, classificação na qual
encaixam-se os contratos em que somente uma das partes possui obrigações,
como é o caso das doações. É relevante apontar que parte da doutrina diferencia
os conceitos de bilateral e sinalgmático, muito embora vários autores os tratem
como sinônimos.
 A CLÁUSULA SOLVE E REPETE propugna que o devedor deve pagar
primeiro e reclamar depois. Ou seja, ainda que o consumidor entenda que a
cláusula contratual seja abusiva, deverá adimplir a prestação, para, só então,
discuti-la judicialmente. Tal cláusula é manifestamente abusiva, seja com
fundamento na inafastabilidade do Judiciário, seja com fundamento no CDC.
 Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia
ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
 A falta de pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais
Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo
para a recusa do pagamento da indenização.
 o prazo prescricional para o ressarcimento de cobrança indevida de serviço
telefônico é de dez anos ((EAREsp 738.991/RS, Rel. Ministro OG
FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/02/2019, DJe 11/06/2019)
 O pedido de concessão de prazo para analisar documentos com o fim de
verificar a existência de débito não tem o condão de interromper a prescrição. (,
Rel. Min. Nancy Andrighi, por unanimidade, julgado em 06/02/2018, DJe
08/02/2018)
 ORDEM CRONOLÓGICA:
- HERANÇA JACENTE = ARRECADAÇÃO E CURADORIA
- HERANÇA VACANTE = EDITAL + 1 ANO DA PUBLICAÇÃO
- DOMÍNIO DO MUNICÍPIO, DF OU UNIÃO = 5 ANOS DA ABERTURA
DA SUCESSÃO
 FU JU e LUTO na DOENÇA6 MANTENDO3 na FAZENDA1+1 EMPREGADOS6
DEMAIS
 TEM PRIVILÉGIO GERAL, O CRÉDITO POS DESPESAS E CUSTOS
 FUNERAL
 JUCIAIS CUSTAS
 LUTO DO CÔNJUGE E DOS FILHOS MODERADAMENTE
 DOENÇA, NO SEMESTRE ANTERIOR
 MANTENÇA, NO TRIMESTRE ANTERIOR "alimentos"
 À FAZENDA PÚBLICA, NO ANO CORRENTE E ANTERIOR
 EMPREGADOS DO SERVIÇO DOMÉSTICO, DOS ÚLTIMOS 6 MESES
 DEMAIS CRÉDITOS

 CONDIÇÃO PROMÍSCUA = aquela que se caracteriza no momento inicial


como potestativa, vindo a perder tal característica por fato superveniente, alheio
à vontade do agente, que venha a dificultar sua realização. Por exemplo, ‘dar-
lhe-ei um carro se você, campeão de futebol, jogar no próximo torneio’. Essa
condição potestativa passará a ser promíscua se o jogador vier a se machucar”.
 As CONDIÇÕES MISTAS são aquelas que derivam não somente da vontade
de uma das partes, mas, também, de um fator ou circunstância exterior, como a
vontade de terceiros (ex: dou-lhe um veículo se você cantar amanhã, devendo
estar chovendo durante o espetáculo).
 As CONDIÇÕES CAUSAIS são aquelas que dependem de um evento futuro
natural, alheio à vontade das partes (ex: alguém se compromete a dar R$100,00
(cem reais) se chover amanhã).
 A TEORIA DA CULPA CONTRA LEGALIDADE se aplica principalmente
nos “casos de acidentes de veículos e encontraria fundamento no fato de as
autoridades competentes se basearem na experiência daquilo que normalmente
acontece, ao expedirem os regulamentos e instruções de trânsito para segurança
do tráfego em geral. (...) A jurisprudência pátria tem admitido a presunção de
culpa em determinados casos de infração aos regulamentos de trânsito: colisão
na traseira de outro veículo, por inobservância da regra que manda o motorista
guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue
imediatamente à sua frente; invasão de preferencial, em desrespeito à placa
‘Pare’ ou à sinalização do semáforo; invasão da contramão de direção, em local
de faixa contínua; velocidade excessiva e inadequada para o local e as condições
do terreno; pilotagem em estado de embriaguez etc” (GONÇALVES, Carlos
Roberto. Direito Civil brasileiro. Vol. 4. Responsabilidade Civil. 7ª ed., São
Paulo: Saraiva, 2012, p. 303-304).

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