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Diz o legislador, no art. 150 do CC, que “se ambas as partes procederem com
dolo, NENHUMA PODE ALEGÁ-LO para anular o negócio, ou reclamar
indenização". Este dispositivo tem, pois, como fundamento o fato de que
ninguém pode se beneficiar de sua própria malícia (“nemo auditur propriam
turpitudinem allegans"). Assim, caso ambas as partes procedam com dolo,
nenhuma delas poderá alegá-lo como causa anulatória do negócio jurídico, ainda
que uma das partes tenha atuado com dolo essencial e a outra, apenas, com dolo
acidental (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito
Civil. Parte Geral e LINDB. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 1. p. 549)
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: O contrato de prestação de
serviço acaba com a morte de qualquer das partes. Termina, ainda, pelo
escoamento do prazo, pela conclusão da obra, pela rescisão do contrato
mediante aviso prévio, por inadimplemento de qualquer das partes ou pela
impossibilidade da continuação do contrato, motivada por força maior"
A prestação de serviço não se poderá convencionar por mais de quatro anos ,
embora o contrato tenha por causa o pagamento de dívida de quem o presta, ou
se destine à execução de certa e determinada obra. Neste caso, decorridos
quatro anos, dar-se-á por findo o contrato, ainda que não concluída a obra".
“Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ELA SUBSISTIRÁ PARA FINS DE LIQUIDAÇÃO, ATÉ
QUE SE CONCLUA" (art. 51 do CC). Interessante é a observação da doutrina,
no sentido de que, ao contrário do que acontece com a pessoa natural, a extinção
da pessoa jurídica não ocorre de forma instantânea, fazendo-se necessária a fase
da liquidação para a realização do ativo e pagamento das passivo. (TARTUCE,
Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 14. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2018. v. 1, p. 219).
BENS DO AUSENTE: os imóveis do ausente SÓ SE PODERÃO ALIENAR,
não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, PARA
LHES EVITAR A RUÍNA"
O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente,
fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros
sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos,
segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério
Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente".
VÍCIO REDIBITORIO CC: O art. 445 traz um prazo decadencial de 30 dias,
para bens móveis, e de 1 ano para bens imóveis, contados da entrega efetiva,
para pedir a redibição ou abatimento. Vejamos: “O adquirente decai do direito
de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for
móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na
posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade
A gradação da culpa tem previsão no § ú do art. 944 do CC, que dispõe que “se
houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o
juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização". Assim, a lei reconhece ao juiz
poderes para reduzir o valor indenizatório quando verificar excessiva
desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, utilizando-se da equidade
A tese da culpa contra a legalidade/culpa da legalidade considera que a simples
transgressão da norma serve para configurar a culpa do agente, sendo aplicada,
especialmente, em acidentes de veículos. Assim, o motorista que se envolvesse
em um acidente seria, desde logo, considerado culpado, se comprovada a
inobservância de algumas dessas determinações regulamentares. O fato é que “a
jurisprudência tem admitido a presunção de culpa em determinados casos, como
a colisão na traseira de outro veículo, por inobservância da regra que manda o
motorista guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que
segue imediatamente à sua frente; invasão de preferencial, em desrespeito à
placa “Pare" ou à sinalização do semáforo; invasão da contramão de direção, em
local de faixa contínua; velocidade excessiva e inadequada para o local e as
condições do terreno; pilotagem em estado de embriaguez etc." (GONÇALVES,
Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro. Vol. 4. Responsabilidade Civil. 7ª ed.,
São Paulo: Saraiva, 2012, p. 382-383).
Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do
matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem
os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
o ato de criação dessa fundação poderá ser realizado somente por escritura
pública ou testamento, inclusive o particular..
SOBRE OS DIREITOS DA PERSONALIDADE: Eles são intransmissíveis
(art. 11 do CC), não cabendo, em regra, a sua cessão; contudo, reconhece-se a
sua disponibilidade relativa. Exemplo: cessão onerosa dos direitos patrimoniais
decorrentes da imagem (desde que não seja permanente); cessão patrimonial dos
direitos do autor (art. 28 da Lei 9.610); bem como a cessão gratuita de partes do
corpo, na forma do art. 14 do CC. Nesse sentido temos o Enunciado 4 do CJF:
“O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária,
desde que não seja permanente nem geral". (TARTUCE, Flavio. Direito Civil.
Lei de Introdução e Parte Geral 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p.
171)
Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a mudança não
contrarie ou desvirtue sua finalidade, além de ser aprovada pelo órgão do
Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, e que seja
deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação.
Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou
vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer
interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo
disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação,
designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.
Como regra geral, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios, salvo se
o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
Nos de execução continuada, se a prestação de uma das partes se tornar
excessivamente onerosa, em virtude de acontecimentos extraordinários e
imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato.
A EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO APLICA-SE AOS
CONTRATOS BILATERAIS
Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será
responsável se o substabelecido proceder culposamente.
Para configurar a lesão, o dano deve ser contemporâneo ao contrato.
Logo, o dolo principal invalida o ato, pois ataca a causa do negócio em si, já o
dolo acidental não impede a realização do negócio jurídico, apenas gera a
obrigação de indenizar.
O erro só será considerado como causa de anulabilidade do negócio jurídico se
for a) substancial b) escusável.