1) O documento discute a reorganização dos livros didáticos por áreas de conhecimento ao invés de disciplinas, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular.
2) As áreas de conhecimento incluem Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática.
3) Os livros didáticos devem contemplar competências e habilidades definidas para cada área de conhecimento.
1) O documento discute a reorganização dos livros didáticos por áreas de conhecimento ao invés de disciplinas, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular.
2) As áreas de conhecimento incluem Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática.
3) Os livros didáticos devem contemplar competências e habilidades definidas para cada área de conhecimento.
1) O documento discute a reorganização dos livros didáticos por áreas de conhecimento ao invés de disciplinas, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular.
2) As áreas de conhecimento incluem Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática.
3) Os livros didáticos devem contemplar competências e habilidades definidas para cada área de conhecimento.
COMO TRABALHAR POR ÁREA DO CONHECIMENTO COM OS LIVBROS
DIDÁTICOS
A proposta para o PNLD 2021 é baseada nas competências e habilidades da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nas propostas do Novo Ensino Médio. Dessa forma, as obras participantes do programa devem contemplá-las e os livros didáticos passam a ser organizados por áreas de conhecimento (Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias). Essa formatação basicamente combina as disciplinas tradicionais por suas afinidades. diferencial importante dessa reformulação do Ensino Médio é o posicionamento do estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Com a discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a reforma do ensino médio finalizadas, os olhos se voltam para a Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica e para os livros didáticos – que também precisarão de uma reformulação. A BNCC do ensino médio trata agora as matérias por áreas de conhecimento e não por disciplinas, além de manter apenas Português e Matemática como matérias obrigatórias nos três últimos anos da escola. As áreas de conhecimento foram organizadas da seguinte forma: -Linguagens e suas Tecnologias (Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa) -Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química) – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia) Os livros didáticos devem, portanto, assegurar que a escola se organize de forma a acolher as culturas juvenis e os estudantes em suas singularidades e pluralidades. Bem como respeitando os seus direitos e considerando suas diferentes características, interesses, ritmos, aspirações e papéis sociais. A substituição da fragmentação curricular pela abordagem interdisciplinar e por área do conhecimento busca um trabalho aplicado e focado no desenvolvimento de competências, assim como em prol de uma formação cidadã completa e mais próxima das demandas do mercado de trabalho. Em um mundo hiperconectado, cujas barreiras geográficas foram praticamente extintas pela tecnologia, não cabe mais na educação um projeto pedagógico que segmenta disciplinas e restringe a construção do conhecimento às suas respectivas áreas. Dessa forma, a interdisciplinaridade em sala de aula é um dos principais elementos para ampliação da interação e aplicação prática dos conteúdos aprendidos. Com a nova proposta do MEC para o segmento, as competências e habilidades estabelecidas pela BNCC foram agrupadas em quatro áreas do conhecimento e devem ser trabalhadas por cada componente curricular de forma integrada com as demais disciplinas da área. Para que isso se realize, cada uma das quatro áreas de conhecimento está organizada por competências específicas. Em cada uma delas, são definidas as habilidades de área que devem ser desenvolvidas pelo estudante ao longo de sua jornada pelo Ensino Médio. Indispensável ao avanço da educação, especialmente ao relacionarmos os conhecimentos do currículo obrigatório ao pensamento crítico, a interdisciplinaridade figura como um dos principais mecanismos para que o aluno consiga fazer uma relação entre as matérias e perceber como os conhecimentos são interdependentes. Por isso, um dos caminhos mais oportunos para trabalhar a interdisciplinaridade é relacionar os conteúdos a situações reais. Por meio de eixos temáticos delimitados, é possível englobar as diferentes áreas do conhecimento em prol de soluções para desafios propostos ― o que também vai ao encontro dos objetivos das aprendizagens. Com essa sistematização, conteúdos que seriam oferecidos da maneira convencional passam a ser trabalhados de forma conjunta de acordo com os aspectos de cada disciplina. Em um exemplo prático, se o tema for “poluição”, em vez de apenas focar nos conceitos básicos dentro de Biologia ou Ciências, é possível reunir uma série de disciplinas a partir de um problema central. Digamos que a escola fique em uma cidade portuária. É possível incluir nos estudos o histórico de poluição das águas, os agentes químicos que costumam ser despejados, a verba pública destinada ao saneamento e como ela é distribuída, além de serem propostas soluções para a diminuição do problema. Você consegue ver quantas disciplinas podem ser envolvidas? Ciências, História, Geografia, Matemática, Química, Português… tudo vai depender da abrangência do tema. Graças à interdisciplinaridade, além do engajamento com o processo de ensino-aprendizagem, é possível estimular as competências e habilidades necessárias para uma formação educacional sólida, incluindo aspectos não cognitivos. Dessa forma, é fomentada a missão da escola de construir cidadãos críticos e que contribuam de fato para a sociedade. Qualquer atividade interdisciplinar demanda uma logística que interfere na rotina escolar. Portanto, o primeiro passo para assumir a interdisciplinaridade em sala de aula é garantir que o planejamento pedagógico seja eficaz, uma vez que envolve diversos professores e pode esbarrar em uma grade curricular convencional. Os professores da área envolvidos no planejamento devem dialogar a respeito dos conteúdos em pauta nas suas disciplinas e a refletir sobre como os conceitos individuais poderiam ser entrelaçados de maneira interativa. Ao identificar temas convergentes, parta para a construção dos eixos temáticos e determine qual será a participação de cada disciplina na formação de um projeto interdisciplinar. É possível que a estrutura curricular venha a gerar problemas na aplicação de atividades interdisciplinares em sala de aula. Para evitar essa questão, os professores precisarão de certa flexibilidade na aplicação de seus conteúdos individuais. É possível inverter a ordem da apresentação de certos conteúdos, de maneira a acomodar satisfatoriamente a proposta interdisciplinar. Como sugestões estão, a montagem de peças de teatro, o cultivo de uma horta experimental, a criação de um programa de TV e a realização de jogos coletivos são apenas algumas das alternativas para a prática interdisciplinar. O sucesso da interdisciplinaridade em sala de aula depende de uma excelente sinergia entre os professores. Se os professores estiverem totalmente familiarizados com o cotidiano interdisciplinar, até mesmo abordagens como a do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ― que cada vez mais adota um viés interdisciplinar ― podem ser mais bem exploradas e resultar em melhor desempenho dos alunos. Para que isso se realize, cada uma das quatro áreas de conhecimento está organizada por competências específicas. Em cada uma delas, são definidas as habilidades de área que devem ser desenvolvidas pelo estudante ao longo de sua jornada pelo Ensino Médio. PROJETOS INTEGRADORES
Os Projetos Integradores são livros, organizados em volumes únicos, que
contemplam uma dimensão integrada das áreas do conhecimento, trazendo uma nova proposta de ensino-aprendizagem. Tem como objetivo firmar o processo de aprendizagem dos alunos, contribuindo para a contextualização dos conteúdos do currículo, estimulando a criatividade e o interesse dele através da interdisciplinaridade. Cada livro traz seis projetos, que devem, obrigatoriamente, contemplar quatro temas integradores (STEAM, Protagonismo Juvenil, Mídia educação e Mediação de conflitos) em todas as áreas do conhecimento. Os Projetos Integradores devem estimular o empreendedorismo, trabalhando dentro de temas que contribuem com a ampliação da capacidade de inovação dos alunos.
CARACTERÍSTICAS DOS PROJETOS INTEGRADORES:
Livro do Estudante impresso Manual do Professor impresso Seis projetos por obra Seis vídeo tutoriais (para o professor) por obra, sendo uma para cada projeto Adoção: 4 livros por aluno (uma para cada área do conhecimento) Livros reutilizáveis com ciclos de quatro anos O PROJETO INTEGRADOR SUBSTITUI O LIVRO DIDÁTICO DISCIPLINAR? Não. O projeto integrador é complementar ao livro didático disciplinar. Por se tratar de uma obra didática interdisciplinar que estimula a criatividade a partir de projetos, deve ser trabalhada em paralelo à obra principal.