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Grupo Iii - Estação de Triagem e Compostagem - 9ºb
Grupo Iii - Estação de Triagem e Compostagem - 9ºb
Este trabalho tem por objetivo principal o conhecimento do processo das usinas de
triagem e compostagem dos resíduos sólidos urbanos, através da abordagem de conceitos, e
dos processos e etapas que envolvem desde a coleta seletiva que ocorre em pequenos
municípios, a separação mecânica dos mesmos, e os processos de reciclagem e compostagem,
além de algumas legislações eventos que a regem.
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
Resíduos Sólidos Urbanos, os RSU, são os lixos domésticos, como ilustrado a seguir,
de acordo com a ‘’Apostila para a gestão municipal dos resíduos sólidos urbanos’’, do
Ministério Público do estado do Paraná, e que podem ser classificados e divididos de
diferentes formas.
Fonte: Iberdrola
Ela aponta uma hierarquia a ser seguida para a gestão dos RSU, sendo:
• Não geração;
• Redução;
• Reutilização;
• Tratamento; e
• Disposição final, onde os rejeitos finais são enviados para aterros controlados,
conforme figura seguinte:
Fonte: Tera
3.1. EUROPA
O tratamento dos RSU na Europa iniciaram-se nos anos 70, por meio de sua
separação mecânica da fração orgânica, a reciclagem de metais e plásticos, onde a qualidade
dos produtos reciclados era muito baixa.
A legislação para a gestão dos RSU variam de acordo com o local onde está
implementada, assim, diferentes estratégias são adotadas para diferentes localidades,
conforme necessidades locais.
Através de dados fornecidos pela Agência Ambiental Europeia, até em 2013 houve
um aumento de países que passaram a destinar em torno de 25% dos resíduos para reciclagem
e diminuição dos países que destinavam mais de 75% dos mesmos para aterros. Em ambos os
casos, porém, a maior dificuldade estava em reaproveitar os resíduos orgânicos.
Estima-se que em 2015 foram produzidas 79,9 milhões de t/d de RSU, e que
aproximadamente 9% não foi coletado, resultando em 7,3 milhões de t de RSU que tiveram
como destinação final aterros clandestinos, lixões, córregos e tantos outros locais
inapropriados.
Por meio da PNRS, a partir de 2010 foram estipulados diretrizes, prazos e metas em
relação ao descarte dos RSU, porém, hoje, os prazos estão vencidos e os governos municipais
não foram capazes de cumprir o que foi estipulado, nem mesmo de maneira mínima, o que
consta na PNRS.
• Custo da implantação de coleta seletiva, que caso não ocorra da maneira indicada,
pode resultar em uma baixa qualidade do composto;
Aquisição de terreno;
Burocracia no licenciamento;
Durante os anos 2000, com a popularização das UCTs, vistas como a solução mais
ideal para os RSU, esperava-se que a parcela de recicláveis e orgânicos fossem separadas e
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somente os rejeitos finais seriam enviados a aterros, porém, não foi o que aconteceu, já que o
volume dos resíduos captados são baixos, devido em muito à falta do incentivo à coleta
seletiva, e à falta de planejamento e interesse dos órgãos municipais.