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UNIVERSIDADE POSITIVO

TAG SHARE: plataforma digital sobre o processo de intercâmbio


para estudantes

CURITIBA
2019
HELENA AGOTTANI KASAI
YUAN IASSIMINI PIMENTEL MACHADO

TAG SHARE: plataforma digital sobre o processo de intercâmbio


para estudantes

Relatório de projeto de design


apresentado à disciplina de Trabalho
de Conclusão de Curso, do Curso de
Graduação em Design Projeto Visual,
da Área de Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas da Universidade
Positivo.

CURITIBA
2019
DEDICATÓRIA

As autoras deste projeto o decidam


para seus pais, parentes próximos,
amigos íntimos e aos professores
que as ajudaram durante essa
jornada.
UNIVERSIDADE POSITIVO
HELENA AGOTTANI KASAI
YUAN IASSIMINI PIMENTEL MACHADO

TAG SHARE: plataforma digital para o acesso à informação sobre o


processo de intercâmbio para estudantes

Trabalho de conclusão de curso


apresentado ao curso de graduação
em Design Projeto Visual da
Universidade Positivo como requisito
parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Design Projeto Visual.

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________
Gabrielle Da Fonseca Hartmann Grimm (Orientadora)
Universidade Positivo - Curitiba

_____________________________________
Rafael de Castro Andrade (Relator)
Universidade Positivo - Curitiba

_____________________________________
Marianne Reinhardt Röhrig (Convidada Técnica)
Universidade Positivo - Curitiba

Cidade, ____ de ________ de 2019.


AGRADECIMENTOS

A autora Helena agradece à compreensão de seus pais, Sandra e Dilson,


em relação ao TCC e a todo apoio que deram e ao namorado, Michael, por toda
paciência e ajuda nos momentos difíceis.

A autora Yuan agradece aos pais, por todo o apoio durante o projeto, aos
parentes próximos e aos colegas de trabalho que a incentivaram.

As autoras agradecem aos amigos e colegas de sala, que sempre


colaboraram em atividades e em ideias para o TCC

Agradecem especialmente ao professor Rafael por ajudar a concretizar o


projeto já em 2018, incentivado as autoras a seguir em frente com a ideia e
também por ser o professor relator posteriormente, em que sempre acrescentava
pontos de vista diferentes para um problema e detalhes interessantes para o
projeto.

Agradecem à convidada da banca, a professora Marianne, por ter


aceitado o convite e por ter ajudado nas etapas iniciais do projeto

Por fim, as autoras agradecem à professora Gabi, por ter se interessado


no projeto, aceitado ser a professora orientadora, incentivado as alunas em todas
as orientações, ter explicado e ajudado em todas as etapas deste TCC, ter se
importado com cada situação vivida pelas autoras e ter se mostrado uma ótima
amiga.
“Nosso destino vive dentro de nós,
você só tem que ser corajoso o
suficiente para vê-lo.”

Merida, Valente
RESUMO

Entre jovens e adultos que finalizam o ensino médio ou a graduação,


muitos buscam por um curso internacional para acrescentarem ao currículo e
facilitar assim sua entrada no mercado de trabalho. Entretanto, há um excesso
número de sites sobre o assunto, desorganizados, com falta de informações e
dados com pouca credibilidade. Assim, o usuário enfrenta dificuldade para se
informar corretamente e planejar sua viagem para outro país. Por isso, o objetivo
deste trabalho de conclusão de curso foi desenvolver um projeto de interface de
uma plataforma digital que forneça informações para estudantes interessados
em realizar um intercâmbio. Foi utilizado o design voltado à experiência do
usuário para a realização das pesquisas de usuário e de mercado e uso do
design de interfaces para o desenvolvimento da estrutura, interação, navegação,
organização e visual das telas. Construiu-se então o website Tag Share, que
contém páginas informativas em que explica ao usuário sobre a cultura e
características de países, como funcionam certos tipos de intercâmbio, uma
página de pesquisa com diversos filtros para direcionar a busca do usuário e
páginas de interação, com possibilidade de interagir e se conectar com outros
usuários, visualizar e compartilhar conteúdos como depoimentos e vlogs. Foi
realizado um protótipo de alta fidelidade, aplicado com usuários e assim validado
aspectos estéticos, de navegação, de organização das informações e
reconhecimento de símbolos, dessa forma o website Tag Share foi aprovado
pelos participantes como uma boa experiência do usuário pela busca de
informação e interação entre outras pessoas.
ABSTRACT

Among young people and adults completing high school or graduation,


many are looking for an international course to add to their curriculum and thus
facilitate their entry into the job market. However, there are too many sites on the
subject, disorganized, lacking information and data with little credibility. Thus, the
user faces difficulty in informing himself correctly and planning his trip to another
country. Therefore, the goal of this course completion project was to develop a
digital platform interface project that provides information for students interested
in exchanging. User experience design was used to perform user and market
research and use of interface design to develop screen structure, interaction,
navigation, organization and visuals. The Tag Share website was then built,
which contains informational pages explaining to the user about country culture
and characteristics, how certain types of exchanges work, a search page with
various filters to direct user search and interaction pages, with the ability to
interact and connect with other users, view and share content such as
testimonials and vlogs. A high fidelity prototype was performed, applied to users
and thus validated aesthetic aspects, navigation, information organization and
symbol recognition, thus the Tag Share website was approved by the participants
as a good user experience for the search for information and interaction between
other people.
LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – TIPO DE INTERCÂMBIOS MAIS REALIZADOS .........................21


TABELA 2 - INFLUÊNCIAS PARA A ESCOLHA DO PAÍS DE DESTINO ........22
TABELA 3 - MOTIVOS DOS ESTUDANTES A ESCOLHEREM UMA AGÊNCIA
.........................................................................................................................24
TABELA 4 - PRINCÍPIOS DE DESIGN DA INFORMAÇÃO .............................40
LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - GÊNERO, IDADE E TIPO DA ESCOLA .....................................71


GRÁFICO 2 - QUAL PLATAFORMA MAIS UTILIZA ........................................72
GRÁFICO 3 - SE JÁ PARTICIPOU DE UM INTERCÂMBIO ............................72
GRÁFICO 4 - RECURSOS INDISPENSÁVEIS PARA CONSEGUIR UM
INTERCÂMBIO ................................................................................................73
GRÁFICO 5 - MOTIVOS QUE IMPEDEM USUÁRIO A REALIZAR
INTERCÂMBIO ................................................................................................74
GRÁFICO 6 - MAIORES MEDOS DO USUÁRIO PARA UM INTERCÂMBIO ..74
GRÁFICO 7 - INFORMAÇÕES QUE GOSTARIA DE TER ACESSO DURANTE
VIAGEM ...........................................................................................................75
GRÁFICO 8- QUANTAS VIAGENS JÁ PARTICIPOU E QUAL FOI O TIPO DE
INTERCÂMBIO ................................................................................................76
GRÁFICO 9 - NÍVEL DE DIFICULDADE PARA DESCOBRIR DADOS SOBRE
VIAGEM E PORQUE .......................................................................................77
GRÁFICO 10 - POR QUAL MEIO CONSEGUIU AS INFORMAÇÕES SOBRE A
INSCRIÇÃO .....................................................................................................78
GRÁFICO 11 - COMO TIRAVA UMA DÚVIDA NA VIAGEM ............................78
GRÁFICO 12 - QUAIS INFORMAÇÕES GOSTARIA DE TER ACESSO
DURANTE VIAGEM .........................................................................................79
GRÁFICO 13 - PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NO PAÍS ESTRANGEIRO ......80
GRÁFICO 14 - QUAL REDE MAIS USA OU USARIA PARA SE INFORMAR ..81
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - EXEMPLO DE MAPA DE SITE.....................................................35


FIGURA 2 - EXEMPLO DE FLUXO DE TAREFAS ..........................................36
FIGURA 3 - CLASSIFICAÇÃO DE DIAGRAMAS .............................................41
FIGURA 4 - EXEMPLO DE WIREFRAME ........................................................44
FIGURA 5 – EXEMPLO DE PROTÓTIPO NO SKETCH APP ..........................45
FIGURA 6 - COMPONENTES DE UI KIT 01 ....................................................46
FIGURA 7 - COMPONENTES DE UI KIT 02 ....................................................46
FIGURA 8 - PÁGINA DE BOLSAS DE ESTUDO DO ESTUDAR FORA ..........52
FIGURA 9 - FILTRO DE BOLSA DE ESTUDO DO PARTIU INTERCÂMBIO
.........................................................................................................................54
FIGURA 10 - FILTRO DE CURSOS DA HOTCOURSES .................................56
FIGURA 11 - ARTIGOS DIVIDIDOS POR FASE DO INTERCÂMBIO DA
HOTCOURSES ................................................................................................56
FIGURA 12 - HOME DO UNIV. IN JAPAN .......................................................59
FIGURA 13 - HOME DO JAPAN STUDY SUPPORT .......................................61
FIGURA 14 - HOME DO THE WORLD UNIVERSITY RANKINGS ...................62
FIGURA 15 - SITE COM FILTRO DE UNIVERSIDADES DO JAPÃO .............64
FIGURA 16 - SITE COM FILTRO DE PROFESSORES JAPONESES .............65
FIGURA 17 - INFORMAÇÕES SOBRE O JAPÃO DA AGÊNCIA CI ................66
FIGURA 18 - PÁGINA DE BOLSA DE ESTUDOS DO CONSULADO ..............68
FIGURA 19 - POSTS-ITS MAPA DO SITE.......................................................99
FIGURA 20 - 1ª VERSÃO MAPA DO SITE ....................................................100
FIGURA 21 - MAPA DO SITE FINAL .............................................................102
FIGURA 22 - CARD SORTING ......................................................................103
FIGURA 23 - 1ª VERSÃO FLUXO DE TAREFAS ..........................................105
FIGURA 24 - FLUXO DE TAREFAS FINAL ...................................................107
FIGURA 25 - NAMINGS .................................................................................109
FIGURA 26 - IDEIAS PARA A MARCA ..........................................................110
FIGURA 27 - MARCA FINAL..........................................................................111
FIGURA 28 - TIPOGRAFIAS..........................................................................112
FIGURA 29 - TIPOGRAFIA FINAL .................................................................112
FIGURA 30 - PALETA DE COR INICIAL ........................................................113
FIGURA 31 - PALETA DE COR FINAL ..........................................................114
FIGURA 32 - UI KIT DESENVOLVIDO ..........................................................115
FIGURA 33 - SKETCH DE INSÍGNIA.............................................................118
FIGURA 34 - OUTRAS INSÍGNIAS ................................................................119
FIGURA 35 - INSÍGNIA FINALIZADA ............................................................120
FIGURA 36 – REFERÊNCIAS DE ILUSTRAÇÃO ..........................................121
FIGURA 37 - ILUSTRAÇÃO DO BANNER DA HOME ...................................121
FIGURA 38 - SKETCHS WIREFRAMES ........................................................123
FIGURA 39 - WIREFRAMES .........................................................................124
FIGURA 40 - BAIXA FIDELIDADE HOME......................................................125
FIGURA 41 - BAIXA FIDELIDADE LOGIN .....................................................126
FIGURA 42 - BAIXA FIDELIDADE LOGADO .................................................127
FIGURA 43 - BAIXA FIDELIDADE PAÍSES ...................................................128
FIGURA 44 - BAIXA FIDELIDADE FILTROS .................................................128
FIGURA 45 - BAIXA FIDELIDADE FILTROS LISTA ......................................129
FIGURA 46 - BAIXA FIDELIDADE ITEM SELECIONADO .............................130
FIGURA 47 - BAIXA FIDELIDADE COMUNIDADE ........................................131
FIGURA 48 - BAIXA FIDELIDADE POSTAGEM ............................................132
FIGURA 49 - BAIXA FIDELIDADE PERFIL ....................................................133
FIGURA 50 - BAIXA FIDELIDADE PERFIL POSTAR ....................................135
FIGURA 51 - MÉDIA FIDELIDADE HOME .....................................................136
FIGURA 52 - MÉDIA FIDELIDADE FOOTER .................................................137
FIGURA 53 - TESTES DE COR MÉDIA FIDELIDADE ...................................138
FIGURA 54 - LOGIN E CADASTRO ..............................................................139
FIGURA 55 - MÉDIA FIDELIDADE PAÍSES ...................................................140
FIGURA 56 - MÉDIA FIDELIDADE INTERCÂMBIOS.....................................140
FIGURA 57 - MÉDIA FIDELIDADE SELEÇÃO DE ITEM ...............................141
FIGURA 58 - MÉDIA FIDELIDADE FLUXO DA PÁGINA DE FILTROS ..........142
FIGURA 59 - MÉDIA FIDELIDADE GRUPOS NA COMUNIDADE .................143
FIGURA 60 - MÉDIA FIDELIDADE PERFIL ...................................................144
FIGURA 61 - MÉDIA FIDELIDADE PERFIL INSÍGNIAS ................................145
FIGURA 62 - ALTA FIDELIDADE HOME .......................................................146
FIGURA 63 - ALTA FIDELIDADE LOGIN, CADASTRO E ONLINE ................147
FIGURA 64 - ALTA FIDELIDADE SELEÇÃO DO PAÍS ..................................148
FIGURA 65 - ALTA FIDELIDADE PAÍSES .....................................................149
FIGURA 66 - ALTA FIDELIDADE PAÍSES NOTÍCIAS ...................................150
FIGURA 67 - ALTA FIDELIDADE PAÍSES TRANSPORTES..........................151
FIGURA 68 - ALTA FIDELIDADE TIPOS DE INTERCÂMBIO ........................152
FIGURA 69 - ALTA FIDELIDADE PESQUISAR COM TAGS .........................153
FIGURA 70 - ALTA FIDELIDADE ITEM DA LISTA .........................................154
FIGURA 71 - ALTA FIDELIDADE COMUNIDADE ..........................................155
FIGURA 72 - ALTA FIDELIDADE COMUNIDADE CHAT ...............................156
FIGURA 73 - ALTA FIDELIDADE POST ........................................................157
FIGURA 74 - ALTA FIDELIDADE PERFIL .....................................................158
FIGURA 75 - ALTA FIDELIDADE ADICIONAR POST....................................159
FIGURA 76 - ALTA FIDELIDADE FAVORITOS .............................................160
FIGURA 77 - ALTA FIDELIDADE CONQUISTAS ..........................................160
FIGURA 78 - VALIDAÇÃO DO PROTÓTIPO DE ALTA FIDELIDADE ............162
FIGURA 79 - CORREÇÃO PÓS VALIDAÇÃO ...............................................166
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................17

2 LEVANTAMENTO DE DADOS .....................................................................19

2.1 INTERCÂMBIO .......................................................................................19

2.1.1 O Processo ......................................................................................21

2.1.2 O Japão ...........................................................................................24

2.2 UX ..........................................................................................................26

2.2.1 O usuário .........................................................................................26

2.2.2 Pesquisa com o usuário ...................................................................27

2.2.3 Técnicas de Pesquisa sobre o usuário .............................................29

2.2.4 Definição de requisitos de projeto ....................................................33

2.2.5 Arquitetura da Informação ................................................................34

2.2.6 Design de interação .........................................................................36

2.2.7 Design de navegação ......................................................................38

2.2.8 Design da Informação ......................................................................39

2.2.9 Design de interface ..........................................................................42

2.2.10 Wireframes e Protótipos .................................................................43

2.2.11 UI KIT ............................................................................................45

2.2.12 Técnicas de validação....................................................................47

2.2.13 Marca .............................................................................................49

3 ANÁLISE DE MERCADO..............................................................................51

3.1 SIMILAR DIRETO ...................................................................................51

3.1.1 Estudar Fora ....................................................................................51

3.1.2 Partiu Intercâmbio ............................................................................53

3.1.3 Hotcourses Brasil .............................................................................55

3.2 SIMILAR INDIRETO ...............................................................................59

3.2.1 Univ. In Japan ..................................................................................59


3.2.2 Japan Study Support .......................................................................60

3.2.3 The World University Rankings ........................................................62

3.2.4 Japanese Colleges and Universities Search ....................................63

3.2.5 Research Map .................................................................................64

3.2.6 Agência CI Intercâmbio e viagem ....................................................66

3.2.7 Consulado Geral do Japão em Curitiba ...........................................67

4 PÚBLICO ALVO ...........................................................................................70

4.1 PESQUISA .............................................................................................70

4.2 ENTREVISTAS.......................................................................................84

4.2.1 Usuário primário...............................................................................84

4.2.2 Usuário secundário ..........................................................................86

4.3 PERSONAS ...........................................................................................90

5 PROPOSTA CONCEITUAL ..........................................................................94

5.1 LISTA DE EXIGÊNCIAS .........................................................................95

6 DESENVOLVIMENTO DE PROJETO ..........................................................98

6.1 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO .......................................................98

6.1.1 Mapa do site ....................................................................................98

6.1.2 Card Sorting ...................................................................................103

6.1.3 Fluxo de tarefas .............................................................................104

6.2 ELEMENTOS VISUAIS ........................................................................109

6.2.1 Marca.............................................................................................109

6.2.2 Tipografia .......................................................................................111

6.2.3 Paleta de cor ..................................................................................113

6.2.4 UI KIT ............................................................................................115

6.2.5 Ilustrações .....................................................................................120

6.3 PROTOTIPAÇÃO .................................................................................123

6.3.1 Wireframes em papel .....................................................................123


6.3.2 Baixa fidelidade .............................................................................125

6.3.3 Média fidelidade .............................................................................136

6.3.4 Alta fidelidade ................................................................................145

6.3.5 Validação .......................................................................................162

7 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO .............................................................167

7.1 ORÇAMENTO ......................................................................................167

7.2 MONETIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO ........................................................168

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................169

REFERÊNCIAS .............................................................................................171

APÊNDICES ..................................................................................................176
17

INTRODUÇÃO

A proposta deste projeto tem como objetivo desenvolver uma plataforma


digital que reúna todo tipo de informação que o processo de graduação
internacional apresenta. Assim, disponibilizar essas informações para o usuário
a fim de proporcionar uma melhor experiência na efetivação do intercâmbio. Terá
a sua disposição informações sobre universidades disponíveis em cada local,
situação do país, custo de vida, cultura, costumes, explicação detalhada de
processos de cada programa ou bolsa de estudo existentes e demais
informações necessárias para auxiliar na efetivação desses estudantes em
graduações internacionais.
Tanto o Brasil como outros países, estão cada vez mais receptivos a
estudantes estrangeiros. Uma pesquisa da BELTA (Brazilian Educational &
Language Travel Association) de 2017 comenta que 94% dos entrevistados
demonstrou interesse em realizar intercâmbio em algum período de sua vida. Até
países mais fechados à estrangeiros, como o Japão, estão mais receptíveis
(HERMOSÍN, 2018; LUFKIN, 2019; BELTA, 2017).
Mesmo que a internet torna acessível informações de todos os tipos, o
excesso de opções não objetivas e a desorganização de conteúdos atrapalha o
processo de obtenção de qualquer tipo de programa de intercâmbio por parte de
um estudante. Tudo isso torna o entendimento dos processos de participação de
uma bolsa de estudos ou programa bem complicado. A viagem para lugares com
uma cultura e idioma mais distintos, dificulta ainda mais a obtenção de
informações necessárias para a realização do intercâmbio.
O maior objetivo deste projeto é atender estudantes do mundo todo que
queiram realizar qualquer tipo de intercâmbio para qualquer país, através de
técnicas de design e pesquisa para a criação de uma plataforma digital.
O Japão está entre os vinte países mais escolhidos pelos brasileiros para
realizar um intercâmbio. O país oriental possui uma relação histórica com o Brasil
e muitos brasileiros tem afinidade com a cultura, língua e costumes japoneses.
Diferente dos países mais escolhidos para o intercâmbio, como Estados Unidos,
Reino Unido e Canadá, o Japão possui um número menor de informações sobre
18

processos de intercâmbio e dispostas de forma complexa e confusas por conta


de barreiras linguísticas, culturais e sociais muito diferentes das do Brasil.
Por conta destas barreiras, do difícil acesso a informações com relação a
estes processos de integração ao intercâmbio, ao tempo disponível para este
projeto e por preferência das autoras deste trabalho, foi escolhido desenvolver
um piloto que seria a situação de um estudante brasileiro vir a estudar no Japão.
O projeto irá desenvolver a arquitetura e as interfaces desta plataforma
online por meio da identificação e compreensão dos usuários, pesquisa e
utilização de ferramentas de design que deem apoio para a fase de pesquisa, de
desenvolvimento e validação, definir requisitos de projeto, elaborar a arquitetura
do site, formular as interfaces da plataforma e testar com o usuário.
Este relatório descreve mais detalhadamente o levantamento de dados,
sobre intercâmbio e as teorias de design utilizadas, análise de mercado, o público
alvo, a proposta conceitual, a lista de requisitos, o desenvolvimento da
arquitetura da informação, a determinação dos elementos visuais da plataforma,
a prototipação das interfaces em baixa à alta fidelidade, a validação das telas
com o usuário e um orçamento para implementação do site.
19

2 LEVANTAMENTO DE DADOS

2.1 INTERCÂMBIO

É o ato de uma pessoa viajar para fora de seu país de origem com o intuito
de estudar ou trabalhar, por um período de tempo pré-determinado
(SIGNIFICADOS, 2019).
Ele pode ser dividido em diversos tipos como: intercâmbio estudantil, nele
existem cursos de especialização profissional e cursos de idioma; intercâmbio
de trabalho, cujo objetivo é exercer uma atividade remunerada de tempo limitado
no exterior; intercâmbio estudantil e de trabalho, a pessoa viaja com o intuito de
estudar e ter um trabalho/estágio que ajude nas despesas do dia a dia; e por
último o intercâmbio de família, em que os membros de uma mesma família
decidem viajar juntos, no qual cada um recebe uma atividade específica de
acordo com a idade. Para cada tipo de intercâmbio, existe uma idade limite, por
exemplo: a idade limite para tentar um programa que oferece intercâmbio de
ensino médio é, normalmente, até os 18 anos de idade até o dia do embarque
(SIGNIFICADOS, 2019; CONSULADO GERAL DO JAPÃO EM CURITIBA,
2019).

O foco deste projeto está no intercâmbio estudantil. Esta categoria


envolve, como dito anteriormente, cursos de idioma, ensino médio, graduação e
pós-graduação. Para qualquer um desses tipos de curso há programas
específicos com diversos tipos de bolsas de estudo.
20

Os alunos interessados por bolsas de estudos devem realizar certos


processos que se demonstram muitas vezes confusos e complexos na
compreensão, como no grupo de facebook chamado MEXT1 Brasil - Pesquisa
(pós-graduação), em que se foi percebido esta situação. Exatamente por ser
confuso e complexos esses processos, grupos como esse do facebook existem,
no qual é frequente o envio de perguntas sobre o processo de obtenção da bolsa
de estudos.
Para este projeto foi escolhido o curso de graduação que, de acordo com
uma pesquisa da BELTA de 2017, está em segundo lugar dos mais procurados
pelos estudantes, com 25,5% ter realizado esse tipo de intercâmbio em 2016.
Em primeiro lugar se encontra o curso de idiomas com 39,2%. O motivo de estar
em segundo lugar se deve ao nível de abrangência de matérias e dificuldade do
processo que esta categoria possui. Na tabela 1 está representada a lista
completa que a pesquisa forneceu da escolha dos tipos de intercâmbio que
pessoas já escolheram e participaram.

1 MEXT significa Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciências e


Tecnologia e é o nome da bolsa de estudos que o Governo Japonês
oferece anualmente para todo o mundo (CONSULADO GERAL DO JAPÃO
EM CURITIBA, 2019).
21

TABELA 1 – TIPO DE INTERCÂMBIOS MAIS REALIZADOS

FONTE: http://www.belta.org.br/wp-content/uploads/Pesquisa-de-Mercado-Selo-Belta-2017-.pdf
Acesso em 22 de abril de 2019

2.1.1 O Processo

Para um maior sucesso na realização de um intercâmbio, é comum existir


um planejamento detalhado que envolve todos os passos que devem ser
efetuados para garantir a execução do curso. Com o objetivo de ajudar nesses
planejamentos, diversos blogs como o Descubra o Mundo em Dicas e
Information Planet postam dicas de passo a passo sobre o que deve ser
planejado e feito nesses processos.
Esse planejamento pode ser realizado de diferentes formas, em que
depende do interesse, contexto e decisões já estabelecidas pelo interessado. A
seguir será explicado um passo a passo mais comum para o planejamento de
um intercâmbio.
O primeiro passo pode ser a escolha do país de destino. Segundo a
pesquisa da BELTA (2017), os locais mais populares para a realização de um
curso pelos brasileiros é o Canadá, Estados Unidos, Austrália, Irlanda e Reino
22

Unido, devido a qualidade de vida, a própria localização do país, câmbio


favorável e políticas que favorecem os estudantes internacionais como uma boa
infraestrutura de acolhimento.
Sem se resumir aos motivos listados acima, a tabela 2 apresenta, dentre
os participantes entrevistados da pesquisa da BELTA (2017), outros motivos
relevantes na escolha de um destino específico para a participação de um
programa de intercâmbio.

TABELA 2 - INFLUÊNCIAS PARA A ESCOLHA DO PAÍS DE DESTINO

FONTE: http://www.belta.org.br/wp-content/uploads/Pesquisa-de-Mercado-Selo-Belta-2017-.pdf

Acesso em 22 de abril de 2019.

Com o país de destino já em mente, o estudante deve então escolher o


tipo de intercâmbio que irá realizar e qual bolsa/programa irá utilizar para a sua
viagem. Como dito anteriormente, este projeto tem foco no tipo graduação. Para
a escolha da bolsa ou programa que irá participar, é necessário ter conhecimento
do valor de capital que possui e quanto irá precisar. O valor depende muito do
programa ou bolsa que o estudante utilizar para a viagem, também varia pelo
23

tempo que ficará no país estrangeiro. Segundo a pesquisa da BELTA (2017),


gestores de empresas, como agências, que vendem esses programas de viagem
que responderam a essa pesquisa deram certos valores como a média de gastos
feitas pelos clientes. Mais de 82% dos clientes dessas empresas gastam em
média $8.902 dólares de investimento.
Para o cálculo do curso, deve ser levado em consideração as passagens
aéreas, custo de vistos, taxas e outras documentações que venham a ser
necessárias, preço nas aulas do curso se houver, hospedagem quando não
inclusa no programa, alimentação, higiene pessoal, vestuário, seguro de saúde,
transporte do dia a dia, lazer e conta de telefone (DESCUBRA O MUNDO, 2019).
É importante levar em consideração o custo de vida do país de destino no
momento de realizar os cálculos de gastos e adicionar uma margem de
segurança. Depois de se somar esses valores, é necessário converter para o
valor da moeda do país de destino. A duração do intercâmbio pode ser de 1 mês,
28,6% dos casos da pesquisa da BELTA (2017), e ser também até 12 meses,
24,1% dos casos, ou mais.
Os programas exigem diferentes documentos para apresentação, os mais
comuns seriam: passaporte válido com cópia colorida, carteira de identidade,
comprovante de residência no Brasil, carteira de motorista, pois em alguns
países pode ser utilizada, e diplomas e certificados de seus cursos e estudos.
Em muitos casos será necessário preencher um formulário de matrícula que
deve conter informações pessoais, tempo de estudo previsto, turno e demais
exigências que dependem de cada curso.
Para o próximo passo do processo, o estudante decidirá como será feita
a ingressão no intercâmbio. Em 2016 foi registrado que a forma de aquisição de
intercâmbio mais utilizada, com 68,1%, foi por meio de filiais de intercâmbio,
através do contato direto do estudante com agências. Em segundo lugar, com
25,3%, foi com o auxílio direto da instituição de ensino em que o aluno se
encontra ou a organização que irá estudar no exterior. E por último, com 6,6%,
o contato com agências via internet (BELTA, 2019).
A tabela 3 apresenta os motivos pelos quais os estudantes optaram por
uma agência, de acordo com a pesquisa da BELTA (2017). Para a pesquisa, era
possível escolher mais de uma resposta, então a soma das mesmas resultou
mais de 100%.
24

TABELA 3 - MOTIVOS DOS ESTUDANTES A ESCOLHEREM UMA AGÊNCIA

FONTE: http://www.belta.org.br/wp-content/uploads/Pesquisa-de-Mercado-Selo-Belta-2017-.pdf
Acesso em 22 de abril de 2019

Depois da decisão no país de origem, ainda existem cuidados que devem


ser tomados ao chegar na cidade estrangeira. Para toda viagem é importante
estudar pelo menos o básico dos costumes do local, pois a cultura pode ser muito
diferente da do Brasil. Há muitos sites e guias que ensinam sobre hábitos,
costumes e histórico sobre um local determinado, como o site Japan Foundation
que contém informações sobre o Japão voltadas para o mundo todo.

2.1.2 O Japão

O Japão é um país historicamente fechado aos estrangeiros até


aproximadamente o fim do século XIX. Nesse período, o país começou sua
revolução industrial e a população rural começou a perder seus empregos para
as máquinas. Foi nessa época que muitos japoneses começaram a vir para o
Brasil em busca de empregos, em que ficaram por gerações, o que gerou
gigantes comunidades que compartilham suas culturas, como a que existe no
Bairro Liberdade em São Paulo. Assim, iniciou-se a relação entre o Brasil e o
país oriental (SUPERPROF, 2018).
25

Os jovens brasileiros recebem cada vez mais influências japonesas


atualmente de jogos, animações, bandas e até mesmo diretamente da cultura,
que se mostra atrativa, em que potencializa uma demanda já registrada pela
agência World Study (OLIVEIRA, 2018).
O governo japonês está com um grande projeto para até o final de 2025
para atrair trabalhadores de outros países, devido a demanda de mão de obra
(HERMOSÍN, 2018). Essa notícia, entre muitas outras, prova que o Japão está
cada vez mais receptível e em busca de estrangeiros. O excesso da população
idosa e a falta de interesse dos japoneses em algumas áreas de trabalho causa
uma falta de mão de obra problemática no país. Mas mesmo com a necessidade,
como dito anteriormente, o Japão já foi extremamente isolado. Está na cultura
da população local ainda ter preconceito com estrangeiros, por conta do medo
do aumento de criminalidade ou até mesmo do desrespeito a cultura, o que
dificulta a estadia dos estrangeiros no país do sol nascente.
É dito que para uma melhor adaptabilidade, o estrangeiro que decidir
visitar o país já deve ter o básico da língua japonesa, uma noção da cultura e de
hábitos de respeito para a população, incomuns em outros países. Como por
exemplo, não conversar dentro do metrô ou a separação rigorosa do lixo do dia
a dia. Mesmo com a taxa de estrangeiros no Japão ser de apenas 1% da
população, por conta dos da escassez de mão de obra, o país está mais
receptível em relação à estrangeiros, portanto é uma boa época para aqueles
tem interesse no intercâmbio voltado ao Japão (HERMOSÍN, 2018; LUFKIN,
2019).
Devido ao tempo para a realização deste trabalho de conclusão de curso,
o Japão foi o país escolhido como destino de estudo para desenvolver um piloto
deste projeto. Apesar de não ser parte dos dez países mais escolhidos para se
realizar um intercâmbio pelos brasileiros, este projeto piloto poderá simular como
ajudar estudantes em casos mais problemáticos e complicados para a realização
de um intercâmbio internacional, como a visita a um país de cultura tão oposta à
do Brasil.
26

2.2 UX

Um estudo e aplicação do design da experiência do usuário (UX) para


este projeto será necessário para um melhor desenvolvimento de como a
plataforma será planejada para o usuário e então construir uma melhor
experiência possível.
De acordo com Unger e Chandler (2009), cada profissional pode entender
e aplicar o design da UX (experiência do usuário) de forma diferente, porém um
entendimento geral é que esta área propõe uma harmonização dos elementos
que tendem a modificam a experiência que um usuário terá de forma memorável.
Pode-se o estimular pelos cinco sentidos, de forma visual, como uma
embalagem, uma sinalização, uma interface, pela textura de objetos, pela música
de um ambiente, o bom atendimento do funcionário com o cliente, todos para
alcançar uma experiência única ao usuário. Para um projeto com o uso do design
da UX, é necessário equilibrar os objetivos da empresa, as necessidades do
usuário e as possíveis limitações do projeto, todas equilibradas para atingir uma
experiência organizada e memorável (UNGER, CHANDLER, 2009).
Um projeto que se utiliza do design de experiência do usuário, pode
parecer muito difícil e complexo. Porém, se ele for dividido em partes
organizadas torna o processo mais claro e possível. Algum dos elementos que
compõe esse tipo de projeto é estudar o usuário, estabelecer requisitos, elaborar
uma arquitetura da informação, analisar os sistemas de interação do produto, a
navegação que o usuário terá, a organização do conteúdo, a criação das
interfaces e validações com o usuário. Os próximos tópicos explicarão mais
detalhadamente cada um desses elementos.

2.2.1 O usuário

É de extrema importância os realizadores do projeto, que utiliza do design


da UX, saberem identificar qual é o público-alvo, conhecer o usuário e o entendê-
lo no contexto específico, para assim visualizar e atender as necessidades da
27

forma mais eficaz, no qual constroem se os melhores resultados (UNGER,


CHANDLER, 2009; PREECE, ROGERS, SHARP, 2005).
Muitos projetos iniciam com a pré concepção de que os usuários primários
são todos iguais e iguais aos realizadores do projeto. Assim criam-se pré
conclusões, por exemplo: o desenvolvedor entender a interface facilmente,
portanto o usuário também entenderá, logo todo o grupo também irá
compreender. Entretanto, os usuários não são todos iguais. Muitas informações,
experiências e contextos mudam a forma que o usuário interage com produtos e
serviços, assim é exigido um sistema que atenda a todos (AGNER, 2012).
Por isso existem vários tipos de pesquisa com o usuário com propósitos
diferentes, aplicáveis em momentos distintos do projeto. Ao aplicar o design da
UX, o ideal é a participação constante do usuário durante todo o projeto para
melhores resultados. Entretanto, muitos projetos possuem um tempo limitado,
portanto sem condições para esta situação, assim aplica-se em torno de duas
rodadas de pesquisa ao longo do desenvolvimento. Uma maneira eficaz para
essas aplicações é uma com o intuito de descobrir mais sobre o usuário e a
segunda para validar desenvolvimentos iniciais do projeto (UNGER,
CHANDLER, 2009). É descrito uma situação por Unger e Chandler (2009):

Por exemplo, em uma aplicação baseada na tarefa você pode


conduzir entrevistas com usuários antes de criar e, depois,
realizar o teste de usabilidade em um protótipo mais tarde no
projeto. Ou em uma fonte de conteúdo você pode começar com
uma investigação contextual e, depois, incluir um exercício de
ordenação de cartões (UNGER, CHANDLER, 2009, p. 94).

2.2.2 Pesquisa com o usuário

De acordo com Agner (2012), uma forma de o projeto sempre estar focado
no usuário, seria o trazer para dentro da equipe do projeto. Porém, em muitas
situações essa tática não é aceita por superiores do projeto e o usuário poderia
dar tendências exclusivas a ele e não de forma representativa para o grupo que
28

pertence. Por isso existem diversas formas de se realizar uma pesquisa sobre o
usuário.
Para Unger e Chandler (2009), pode-se dividir uma pesquisa com o
usuário em cinco passo:
● Estabelecer os grupos de usuários. Precisar-se-ia então descrever os
usuários primários do projeto e suas variações, para assim escolher as
pessoas certas para participarem da pesquisa com o usuário.
● Preparar a participação do usuário. Deve-se analisar as necessidades
do projeto para identificar as melhores formas de abordagem com o
participante, quais técnicas de grupo poderão ser utilizadas.
● Aplicar a pesquisa. Nesta etapa serão utilizadas as técnicas de
pesquisa.
● Concretizar a descrição do grupo de usuário. A partir dos dados
obtidos com a pesquisa, pode-se ajustar a definição inicialmente feita dos
usuários com mais precisão. A partir disso poderá construir ferramentas
mais precisas para o projeto, como personas.
● Criar requisições de função voltada para o usuário. Seria uma lista de
funções e recursos específicos que o projeto final pode dispor. Assim, é
necessário priorizá-las para que realmente sejam adicionadas ao projeto.

Assim, entende-se que de início tem que se definir provisoriamente


grupos de usuários para aplicar a pesquisa. Apenas após feita a aplicação,
poderá se ter uma noção mais clara e objetiva de qual é o grupo de usuários
potenciais para o projeto, em que se pode e deve-se descrever mais
especificamente os modelos de usuário, para assim concretizar o público-alvo
deste projeto. É importante dividir os grupos que contenham os usuários com
potencial para utilizar o produto, quais são os usuários já ativos com produtos
concorrentes, parceiros de projeto e avaliar usuários que apresentam interesse
no uso, porém não são potenciais por limitações específicas (UNGER,
CHANDLER, 2009).
Para os autores, pode-se realizar essa primeira definição sobre o grupo
de usuários através de uma separação de características dos participantes que
iriam potencializar o uso do produto final do projeto. Entre elas pode-se analisar
29

quais são os objetivos iniciais que o usuário buscaria este produto, a partir de
qual necessidade fez ele realizar essa procura, dados demográficos do usuário,
etc. Pode-se então avaliar quais são as características que mais se repetem em
usuários de produtos concorrentes, para delimitar inicialmente uma definição dos
grupos primários e aplicar uma ou mais técnicas de pesquisa (ibid. p. 86-87).

2.2.3 Técnicas de Pesquisa sobre o usuário

Após definir o grupo de usuários que será aplicada a pesquisa, tem que
se planejar quais técnicas de pesquisa serão utilizadas. É necessário avaliar as
características, os custos e tempo de realização de cada técnica para identificar
qual tipo seria mais apropriada para o projeto e se é o caso de utilizar mais de
uma (UNGER, CHANDLER, 2009).
Ainda para os autores, o planejamento da pesquisa também consiste em
ser definido o objetivo do experimento, qual grupo será trabalhado, como será
feita a reunião dos participantes, uma forma de confirmar que os escolhidos
participam do grupo pré definido, como serão compensados ao fim da pesquisa,
espaço e equipamento necessários, os tópicos essenciais do experimento e a
forma de registro e ferramentas envolvidas (ibid. p. 91-94).

2.2.3.1 Entrevistas

De acordo com Unger e Chandler (2009) e Baty (2008), é uma técnica de


pesquisa com apenas um usuário por vez, em que ocorre uma conversa do
pesquisador com um participante atual que esteja no grupo primário do projeto.
Pode ser feita pessoalmente, por telefone ou conferência. É interessante quando
precisa-se aprofundar no tema, conhecer preferências, necessidades e atitudes
individuais do usuário.
A elaboração de uma entrevista tem de ser planejada, em que pode ser
estruturada, ou seja, por meio de perguntas que oriente o usuário à assuntos
30

relevantes para a pesquisa. As perguntas devem ser muito bem elaboradas, pois
muitas vezes quando se é questionado algo diretamente, não conseguimos a
informação exata do participante. É interessante focar mais em experiências
passadas do usuário, momentos que já ocorreram do que perguntar o que nunca
ocorreu. É interessante também realizar perguntas abertas, para conseguir o
máximo de informação do participante (UNGER, CHANDLER, 2009). Já Preece,
Rogers e Sharp (2005) indicam que as perguntas sejam fechadas, para adquirir
respostar claras e precisas.
O recomendado é perguntar ao usuário sobre a experiência dele sobre o
tema específico, quais são as atitudes dele em relação às subcategorias do
assunto proposto, objetivos e necessidades que o usuário possui ao procurar um
site concorrente, quais são os passos seguintes realizados após visitar um site
do tipo, se há outras pessoas envolvidas nessa trajetória como forma de ajuda
ou apenas compartilhamento de informações e também quaisquer outras
perguntas que validem o modelo de usuário primário descrito antes de realizar a
pesquisa, para confirmar suposições de características que poderiam influenciar
a experiência na plataforma (UNGER, CHANDLER, 2009).
Segundo Unger e Chandler (2009), é possível realizar uma entrevista
semiestruturada, em que certas perguntas são planejadas e anotadas antes da
pesquisa começar, porém ao longo da entrevista o usuário tem uma liberdade
maior em explorar outros assuntos não programados assim sem seguir com o
planejamento anterior. Utiliza-se perguntas abertas e fechadas, de acordo com
Preece, Rogers e Sharp (2005).
O tempo necessário para este tipo de pesquisa pode variar, em que pode
ter uma média de 45 a 60 minutos a conversa. É importante também separar um
tempo para planejar toda a entrevista, quais as perguntas, quais os usuários que
serão entrevistados, onde será realizada, quando, etc e um tempo após a
pesquisa para ser feita a análise do material recolhido. Testar o fluxo da
entrevista é interessante também, em que o pesquisador pode validar o fluxo
com participantes não necessariamente ligados ao projeto (UNGER,
CHANDLER, 2009).
As entrevistas ajudaram o projeto a entender questões qualitativas do
grupo primário e secundário, a fim de aprofundar as opiniões, objetivos e
necessidades dos usuários sobre o tema. Será selecionado tanto usuários
31

primários, como alunos do ensino médio, quanto usuários secundários, como


agências de intercâmbio, consulados e universidades. Um roteiro de entrevista
será elaborado no formato semiestruturado, assim haverá um foco na conversa,
mas também com liberdade de fala.

2.2.3.2 Pesquisas

Conforme os autores Unger e Chandler (2009) e Preece, Rogers e Sharp


(2005), as pesquisas se constituem de questões previamente elaboradas que
serão dispostas para um grande grupo de usuários. Pelo seu formato de
execução, as perguntas quantitativas favorecem mais a análise de dados
posterior do que as qualitativas, porém as questões abertas são possíveis
também. São muito usadas para perceber a opinião dos participantes, constituir
modelos de usuário ou validá-los por meio de dados demográficos e também
como forma de avaliação sobre um produto por parte dos usuários.
Para perguntas quantitativas, utilizada nessa técnica, o participante tende
a ser mais sincero em relação a avaliações sobre um produto ou serviço do que
se for por meio de uma pergunta aberta. As pesquisas também funcionam muito
bem junto de outras técnicas, a fim de proporcionar mais informações para o
projeto (UNGER, CHANDLER, 2009; PREECE, ROGERS, SHARP, 2005).
Ainda para os autores, o planejamento de uma pesquisa consiste em
determinar qual será o método de aplicação, por exemplo online, a partir do
modelo de usuário previamente estabelecido. Também é necessário perceber
quanto tempo o usuário terá para responder o questionário, se haverá algum tipo
de recompensa, na qual é normalmente utilizado para pesquisas mais longas, e
sempre informar anteriormente quanto tempo durará a pesquisa. Antes da
aplicação, é importante estabelecer quando a coleta de dados será finalizada
para haver um controle, após atingir algum número de participantes ou até uma
data específica. Ao fim, deve-se utilizar alguma ferramenta para coletar e tornar
visível os dados, para facilitar a análise (ibid. p. 104).
Um questionário online será construído com o intuito de analisar questões
quantitativas dos usuários primários, portanto terá maior foco em questões
fechadas do que abertas, assim será possível analisar mais detalhadamente o
32

perfil do usuário deste projeto. O questionário será divulgado pelas redes sociais
em grupos relacionados ao tema, de forma a atingir um público já próximo ao
estipulado para a pesquisa.

2.2.3.3 Personas

É necessário entender quais são os tipos de perfil do usuário primário


antes de começar o desenvolvimento de qualquer projeto com o uso do UX. Para
a criação da plataforma, será preciso entender os objetivos e necessidades que
o público possui.
Persona é um documento que detalha de forma mais precisa um tipo de
usuário dentro do grupo primário do projeto. As personas podem demonstrar
muitas informações úteis sobre o usuário, como as necessidades, os objetivos e
atitudes dele, e como o usuário utiliza produtos concorrentes, no qual é benéfico
para todos os envolvidos do projeto. Torna assim tangíveis informações antes
soltas para todos da equipe entenderem os tipos de usuário. Serve de base para
tirar dúvidas futuras em relação a elementos do projeto, como a interação, a
interface, com o usuário, entender assim comportamentos possíveis a partir das
características e comportamentos já validados de uma persona. Isso poupa
tempo e a necessidade de sempre ter que realizar uma pesquisa para entender
uma interação específica (UNGER, CHANDLER, 2009, KALBACH, 2009).
As personas devem ser modeladas somente após uma coleta de dados
específica sobre o usuário para a elaboração correta das personas, assim se
reflete modelos reais de pessoas para o projeto. Após essa coleta, deve-se
analisar quais são as subcategorias do grupo primário para então definir quantas
personas serão necessárias e suas características. Normalmente se é utilizado
pelo menos três personas diferentes, porém é comum constituir até mais que
sete modelos (UNGER, CHANDLER, 2009).
Para a elaboração das personas, inicialmente deve-se avaliar quais são
os atributos dos usuários que modificam o uso deles sobre o produto ou serviço
em estudo ou de concorrente. Essa determinação irá criar subgrupos de
usuários, assim delimita-se os tipos de personas que deverão ser elaboradas
para representar de forma completa e eficiente o grupo de usuário do projeto.
33

Assim, poderá completar as personas ao adicionar dados resultantes da


pesquisa sobre o usuário, realizadas anteriormente. O essencial é descrever
detalhes interessantes para o projeto em vez de informações fictícias e
irrelevantes (KALBACH, 2009).
Alguns tópicos comuns que aparecem nas personas são dados
demográficos, quantitativos, como uma foto para ilustrar a persona, um nome
fictício, a idade, local em que mora, qual é o emprego e uma breve biografia que
discorra uma narrativa baseada numa compilação de dados e depoimentos, o
que torna a persona mais próxima da realidade. Outros dados apresentáveis
para o documento seria o nível de educação, salário, atividades do dia a dia,
ferramentas que mais utiliza, familiaridade com plataformas diferentes, objetivos
de uso, entre outros, estes usados caso se mostrem importantes para o
desenvolvimento do projeto (UNGER, CHANDLER, 2009).
O autor Kalbach (2009) ressalta a inclusão da acessibilidade, em que
indica a criação de uma ou mais persona que tenha alguma necessidade
especial, como uma baixa visão, para assim tornar o projeto incluso a este
público.
Para o autor, é importante também validar as personas geradas para se
assegurar de que a estruturação das informações esteja correta. Pode ser
validada com stakeholders do projeto e por outros membros da equipe, para
analisar se a persona tem coerência. A persona não é uma narrativa sem
fundamento, ela se torna útil quando é baseada em dados reais e levada a sério,
utilizada em diversos pontos do projeto, em que ganhasse vida em seu uso (ibid.
p. 224).
Assim, após feitas as análises quantitativas e qualitativas a cerca do
usuário, com a utilização das entrevistas e pesquisas, haverá informações para
constituir personas do público alvo.

2.2.4 Definição de requisitos de projeto

Para Unger e Chandler (2009, p.68): “As requisições são declarações


definindo o que o site ou aplicação precisa fazer.” A partir da pesquisa sobre o
34

usuário, a compreensão sobre a jornada do usuário e a elaboração de personas,


consegue-se listar necessidades do usuário. De acordo com Preece, Rogers e
Sharp (2005), essas necessidades percebidas anteriormente são a base para a
construção dos requisitos. Eles constituem um documento dinâmico, em que
pode se alterar alguns detalhes durante o projeto, porém não deve haver grandes
mudanças, já que funcionam como base para outros elementos. É importante
que sejam objetivos e totalmente claros, no qual seja possível avaliar se um
requisito foi completado ou não.
Após a coleta de dados com os usuários, é realizada a análise e
interpretação das informações como forma de estruturar os requisitos. Para
entender quais são os dados mais importantes e como analisá-los, pode-se
questionar porque a informação é necessária, que relação possui com o objetivo
final do projeto, quanto o cliente se importa com esse dado, se há outra
informação que contradiz a analisada, etc. Algumas outras técnicas podem ser
utilizadas para construir esses quesitos, como diagramas de fluxo de dados
(PREECE, ROGERS, SHARP, 2005).

2.2.5 Arquitetura da Informação

A arquitetura da informação visa em organizar a estruturação dos dados,


em que facilita a navegação e o acesso das informações pelo usuário. Combina
os requisitos de projeto estabelecidos com as pesquisas sobre o usuário
realizadas. As personas e o conhecimento sobre o contexto dos usuários são
muitos utilizados para a elaboração da AI (arquitetura da informação). Cria a
estrutura lógica dos dados, para assim cooperar na implementação dos próximos
passos do projeto e na manutenção posterior do produto final. As necessidades
do usuário são computadas e analisadas pelo time de desenvolvimento durante
o início do projeto com o intuito de atendê-los da melhor forma, para assim utilizar
a AI para atender essas necessidades (AGNER, 2012; KALBACH, 2009).
De acordo com Unger e Chandler (2009), para a elaboração da arquitetura
da informação, é comumente utilizada os mapas do site e fluxo de tarefas. O
mapa do site é uma representação visual da conexão das telas do site de
35

maneira objetiva e direta. Demonstra como as páginas irão se interligar, que irão
derivar das principais. Portanto indica a organização da hierarquia das interfaces.
A figura 1 demonstra como o mapa de site pode ser representado:

FIGURA 1 - EXEMPLO DE MAPA DE SITE

FONTE: http://www.saiba-mais.com/2016/05/05/para-o-que-serve-o-mapa-do-site/

Acesso em 03 de maio de 2019.

Na figura 1 o retângulo vermelho representa a página principal de um site,


ou seja, o ponto de partida do usuário. Os retângulos da segunda linha são as
páginas que a pessoa pode navegar a partir da principal e assim por diante, no
qual é demonstrado a hierarquia das interfaces do projeto.
O fluxo de tarefas tem como função demonstrar quais são os caminhos
possíveis que o usuário fará dentro da plataforma, assim ele ajuda a identificar
páginas faltantes para o projeto, quais páginas podem e devem ter uma conexão,
36

atalhos e restrições que as interfaces terão, etc (UNGER, CHANDLER, 2009). A


figura 2 demonstra como o fluxo de tarefas costuma ser representado:

FIGURA 2 - EXEMPLO DE FLUXO DE TAREFAS

FONTE: http://blog.iprocess.com.br/2012/11/um-guia-para-iniciar-estudos-em-bpmn-i-atividades-
esequencia/
Acesso em 03 de maio de 2019.

Tanto os mapas de site quanto os fluxos de tarefa podem ser aplicados


para outros tipos de produto e serviço, em que ajudam a construir e verificar a
estrutura de qualquer tipo de sistema, do mais simples ao mais complexo.
Ao longo do desenvolvimento da arquitetura da informação, será sempre
analisado as possíveis interações que o usuário terá com a plataforma,
principalmente pelo fluxo de tarefas. Se for avaliado que o usuário gostaria de
fazer uma interação diferente nas já planejadas na arquitetura da informação, a
organização do mapa da plataforma poderá ser alterada. Portanto, deve se
avaliar o design de interação que será aplicada no projeto.

2.2.6 Design de interação

Para Preece, Rogers e Sharp (2005), pode-se definir design de interação


como “Design de produtos interativos que fornecem suporte às atividades
cotidianas das pessoas, seja no lar ou no trabalho”. Portanto, o design se
37

concentra na experiência que o usuário possui em momentos de interação com


produtos, serviços, cenários e outras pessoas. O design de interação trabalha
junto da arquitetura da informação, enquanto a AI está mais voltada para elaborar
uma estrutura coerente e funcional para o produto, o design de interação analisa
quais são as ações e reações do usuário em diferentes contextos e a
comunicação entre outras pessoas, para assim aplicar esses dados para
complementar a estrutura do projeto.
Para a aplicação do design de interação num projeto, deve-se identificar
quais são as necessidades do usuário durante interações observadas e
registradas, para estabelecer assim requisitos de melhoria para o produto ou
serviço. Em seguida, propor ideias alternativas que contenha esses requisitos
para desenvolver protótipos interativos e analisá-las, sempre acompanhado de
uma validação sobre o que for desenvolvido durante esse processo.
De acordo com os autores Preece, Rogers e Sharp (2005), o mais
importante para o design de interação é avaliar o que foi construído com o
usuário durante todo o desenvolvimento do projeto, para garantir que o produto
seja usável. Desse modo, pode-se utilizar diversas ferramentas para testar um
elemento do projeto com o usuário. Os dados coletados dessa dinâmica refletem
então nos ajustes de design.
O produto de interação provavelmente atingirá diferentes públicos ou tipos
de usuário dentro de um mesmo grupo. Todas essas pessoas demonstram
necessidades e objetivos diferentes, portanto na elaboração da interação,
devesse considerar o contexto de cada tipo de usuário potencial ao uso do
produto.
Para avaliar a interação de forma objetiva e completa, pode-se aplicar
metas do design de interação. As metas dão suporte na validação com o usuário
e também durante o desenvolvimento do projeto. Existem várias listas de metas
estabelecidas por outros autores e estudos, mas pode-se dividi-las em dois tipos:
metas de usabilidade, que apresentariam atributos que a interação proposta
deve evidenciar, e em metas da experiência do usuário, que seria o resultado da
interação que o usuário experimentaria (PREECE, ROGERS, SHARP, 2005).
Com o mapa da plataforma e o fluxo de tarefas já desenvolvido junto da
análise do design da interação, deve-se perceber a navegação que o usuário
terá pelas interfaces. Um dos princípios básicos é a interface demonstrar
38

objetivamente qual é o conteúdo da página atual, para quais outras páginas é


possível navegar e qual foi o caminho para chegar a esta página. O usuário tem
que ter total controle de sua navegação pela plataforma, com liberdade e
segurança. Assim, tem-se que analisar o design de navegação para o projeto.

2.2.7 Design de navegação

De acordo com o autor Kalbach (2009), a navegação num site web é


caracterizada por uma associação de links rotulados, ou seja, caminhos que o
usuário pode percorrer dentro de um site através de um processo de busca por
determinadas informações. O design de navegação seria a criação dessa
navegação em uma plataforma, por exemplo. É utilizada então a arquitetura da
informação e o design de interação previamente definidos para assim dar início
ao desenvolvimento da navegação, para assim definir rótulos de agrupamento e
diferentes importâncias de apresentação para o usuário, sempre voltado para
melhorar a experiência de busca e a relevância que cada dado demonstra.
A navegação pode ser de simples a muito complexa, em que depende do
tipo de site, do nível e volume de conteúdo e do repertório de navegação que o
grupo de usuário apresenta. Ela se mostra necessária pelas diferentes funções
que pode demonstrar em um site, Kalbach (2009) as lista:
● Fornecer o acesso à informação a partir de um modelo de estruturação
de conteúdo.
● Orientar o usuário sobre onde está no site, quais são as informações
presentes e para onde ele pode ir a partir da página que está.
● Demonstrar qual é o tipo de site e conteúdo.

● Estender a identidade de marca da empresa.

● Demonstrar credibilidade de conteúdo e segurança para o site.

● Proporcionar retorno financeiro para a empresa dona do site.

Para elaborar a navegação de uma plataforma, depende de muitos


aspectos das fases anteriores do projeto, como uma pesquisa sobre o usuário,
39

a definição dos objetivos do projeto, entre outros, e a navegação também


influenciará muito para as fases seguintes, de forma positiva ou negativa. Assim
é muito importante ter um bom planejamento antes de começar a estruturar o
design de navegação. De início, pode-se anotar o motivo da necessidade da
construção do site do projeto, quais são os usuários primários e suas
características coletadas já anteriormente, definir qual será o conteúdo da
plataforma, quais serão os agrupamentos desse conteúdo, planejados na
arquitetura da informação, e quais tipos de ferramentas de navegação serão
utilizadas para o usuário se orientar no site web (KALBACH, 2009).
Após toda a estruturação da plataforma estar construída, junto da
interação e navegação que o usuário usufruirá, será realizada a análise individual
de cada interface. Como o intuito do projeto é informar, deve-se estudar e
analisar formas de demonstrar a informação a fim de garantir a melhor
experiência ao usuário. Dessa forma, é considerável utilizar do design da
informação.

2.2.8 Design da Informação

É uma área do design que estuda a transmissão de informações de forma


que ela seja compreendida e interpretado de maneira prática e precisa, para um
entendimento mais rápido ao receptor dessa informação. Essa área do design
tende a ganhar cada vez mais valor no mercado, pois com o aumento
progressivo do número de formas e tecnologias em que uma mensagem pode
ser transmitida, a maneira em que a mesma deve ser passada será importante
para o usuário (PORTAL DO BIBLIOTECÁRIO, 2015).
O design de informação analisa, organiza e apresenta o conteúdo por
meio de elementos como tipografia, tamanho, alinhamento, cor, etc, para assim
demonstrar a relevância da informação de maneira rápida e intuitiva, para o
usuário ser autônomo sobre a interpretação correta do conteúdo. Esse processo
é importante de ser realizado após a estrutura do site já estar definida, ou seja,
a AI, as interações e características de navegação (KALBACH, 2009).
40

De acordo com uma pesquisa feita pelo 16º ERGODESIGN USIHC


CINAHPA, o design da informação pode ser dividido em princípios que ditam e
separam importantes etapas para construir a maneira perfeita de se transmitir
informações. Os 16 princípios propostos por Horn R. E. foram organizados em
uma tabela, a tabela 4, divididos por cores que os classificam em grupos. A
pesquisa explica quais são esses grupos e quais seus objetivos dizendo:

...estéticos (representados na figura 1 em vermelho),


administrativos (em azul na figura), cognitivos (em amarelo) e
funcionais (na cor verde). Os princípios estéticos dizem respeito
à forma, sendo considerada a harmonia e a proporção estética;
os princípios administrativos que devem ser levados em
consideração são: acesso à informação, custos da informação,
ética da informação e garantir a qualidade. Os princípios
cognitivos são referentes a compreensão da informação, sendo
eles: facilitar a atenção, facilitar a percepção, facilitar o
processamento e facilitar a memória. Finalmente, os princípios
funcionais consistem em: definir o problema, prover estrutura,
geométricas (pontos, linhas, áreas etc.), gráficos ou esquemas
(Michaelis, 2014) (AROS, SILVA, FIGUEIREDO, 2019).

TABELA 4 - PRINCÍPIOS DE DESIGN DA INFORMAÇÃO

Fonte: http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/16ergodesign/0024.pdf
Acesso em 01 de maio de 2019
41

Normalmente esse campo do design exibe as informações de uma


maneira mais visual, através de gráficos, pictogramas, agrupamentos, de forma
radial, estrutural ou por fluxogramas. Cada um desses diagramas possui
subcategorias que os dividem em um número ainda maior de formas em que
podem ser ilustrados. A figura 3 possui ícones com representações simplificadas
de como seria a forma desses diagramas e quais são suas subcategorias
(AROS, SILVA, FIGUEIREDO, 2019).

FIGURA 3 - CLASSIFICAÇÃO DE DIAGRAMAS

Fonte: http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/16ergodesign/0024.pdf

Acesso em 01 de maio de 2019

Também é importante a separação e classificação das informações


quando o assunto é plataforma digital, de forma eficaz e eficiente, para assim o
usuário fazer o uso de maneira rápida e intuitiva. De acordo com o autor Garret
(2011), é comum o usuário não ler instruções relacionados a plataforma em que
se encontra, por isso é importante estudar e entender como os dados devem ser
aplicados de forma intuitiva.
Como já dito anteriormente, a plataforma apresentará diversos tipos de
informações e em grande quantidade. Por esse motivo, o estudo do design da
informação é importante para identificar a melhor forma das informações e dados
serem demonstrador na plataforma. Para apoiar a visualização da informação e
representar a identidade visual de todo o projeto, será aplicado o design de
interface.
42

2.2.9 Design de interface

Para Garret (2011), o design de interface seleciona os elementos certos


na ordem certa na estrutura certa, para assim permitir o usuário a realizar seu
objetivo na plataforma digital da melhor forma, para assim demonstrar fácil
compreensão da organização do conteúdo e uma boa experiência. Esses
elementos seriam a tipografia, a paleta de cor, o tamanho dos textos, os espaços
delimitados para cada informação, símbolos junto de textos ou sozinhos, etc. É
uma das últimas fases no desenvolvimento de um produto ou serviço, em que é
necessário ter a arquitetura da informação, o design de interação, navegação,
informacional, entre outros, já definidos ou encaminhados para então iniciar o
desenvolvimento do design de interfaces. Com essas outras áreas do design já
delimitadas, poderá já saber quantas páginas o site apresentará, quais serão os
agrupamentos do conteúdo do site, como serão as interações entre o usuário e
a plataforma, quais serão os conteúdos mais importantes e como estes serão
representados pela sua relevância, entre outros aspectos, dando apoio e
orientação para o desenvolvimento das interfaces.
Se apenas na fase de interface se perceber uma função importante para
a experiência do usuário, é provável que a estrutura para essa função não exista,
em que dificulta a aplicação desta função no projeto. Certas características da
interface carregam significados da pesquisa com o usuário, no qual se apresenta
situações já do repertório do cliente, em que facilita a compreensão e uso do site.
Entretanto, deve-se sempre analisar cada situação do que simplesmente copiar
a maneira que o usuário já conhece, para assim haver oportunidades de
mudança para melhoramentos na experiência do usuário (GARRET, 2011).
Nessa face pode-se haver limitações tecnológicas, em que certas funções
terão de ser modificadas ou retiradas do planejamento original. É sempre
interessante estar atento por tecnologias novas pois pode-se encontrar
diferentes e melhores soluções para a experiência do usuário na plataforma.
Porém, nem sempre é possível implementar diferentes ferramentas para todo
tipo de site. Alguns irão conservar mais elementos tradicionais da web, em que
o usuário terá mais facilidade de reconhecer o repertório de uso. Mesmo ao
43

utilizar elementos básicos de interface que o usuário já está acostumado, é


possível gerar muitas alternativas. (GARRET, 2011).

2.2.10 Wireframes e Protótipos

2.2.10.1 Wireframes

Wireframes são muito importantes para as primeiras fases de um projeto


de design para plataformas digitais. Eles são esboços rápidos e explicativos do
que se deve constar na plataforma em planejamento, o que ajuda na
comunicação do time. O comum é que seja elaborado em preto e branco, sem
se aprofundar nos ícones, cores ou imagens que serão usados na plataforma,
ou seja, em baixa fidelidade com o projeto final (RUTE, 2014).
São normalmente usados na documentação de um projeto ou
informalmente, usados para ajudar, por exemplo, os desenvolvedores a
visualizarem o que deve ser feito. Num geral, é incomum usar wireframes para
testes de validação, mas são essenciais na fase inicial de projetos mais
complicados. Eles podem ser feitos em folhas de papel, ferramentas de edição
de imagem como Photoshop ou Illustrator, ou até mesmos ferramentas
construídas com o propósito de facilitar a criação de wireframes (RUTE, 2014).
A figura 4 é um exemplo de como ficaria um wireframe feito em uma folha de
papel de um projeto para website e aplicativo:
44

FIGURA 4 - EXEMPLO DE WIREFRAME

FONTE: https://careerfoundry.com/en/blog/ux-design/how-to-create-your-first-wireframe/

Acesso em 02 de maio de 2019.

2.2.10.2 Protótipos

Os protótipos são mais aprofundados do que os wireframes. É a


representação de média e/ou alta fidelidade do projeto, tem como objetivo testar
interações que simulem a do produto final com o usuário. Também se avalia se
a plataforma será usada e entendida como planejado pelos desenvolvedores do
projeto (RUTE, 2014).
A construção de um protótipo demanda tempo, pela ferramenta utilizada
e do nível de fidelidade, e pode ter custo, mas é indispensável para o pré
lançamento do produto final. A prototipagem pode ser feita através de
programação por HTML e CSS, através de ferramentas onlines ou aplicativos
que podem ser pagos ou não. Alguns aplicativos mais usados são o InVision,
Sketch App e o Adobe XD.
A figura 5 é uma representação de usabilidade criada no aplicativo Sketch
App:
45

FIGURA 5 – EXEMPLO DE PROTÓTIPO NO SKETCH APP

FONTE: https://medium.com/aela/quais-s%C3%A3o-as-melhores-ferramentas-de-prototipagem-
deinterface-ui-ux-9b36155eef7a
Acesso em 02 de maio de 2019.

2.2.11 UI KIT

UI KIT é um guia que agrega um grupo de componentes coesos entre si


que facilita, agiliza e torna consistente o processo de criação de um design para
uma plataforma digital. Neste guia são colocados componentes como botões,
ícones, barras de navegação, campos de preenchimentos, entre outros itens
dados como necessários para a plataforma a ser desenvolvida. Também são
delimitadas regras de uso como tamanhos de espaçamentos, cores, guidelines
e estilos.
A figura 6 e a figura 7 são exemplos de UI KIT e seus componentes, em
que a figura 6 possui ícones e botões e a figura 7 apresenta delimitações um
pouco mais complexas como guidelines, barras e rodapés:
46

FIGURA 6 - COMPONENTES DE UI KIT 01

FONTE: https://medium.com/vivareal-ux-chapter/viva-ui-kit-a-consist%C3%AAncia-contra-ataca-
d790aeddb4c3

Acesso em 02 de maio de 2019.

FIGURA 7 - COMPONENTES DE UI KIT 02

FONTE: https://medium.com/vivareal-ux-chapter/viva-ui-kit-a-consist%C3%AAncia-contra-ataca-
d790aeddb4c3

Acesso em 02 de maio de 2019.

Será utilizado no projeto a fim de agilizar o desenvolvimento dos protótipos


de alta fidelidade, garantindo tempo e consistência para a produção das
47

interfaces. Assim que os elementos essenciais da identidade de marca da


plataforma ser estabelecida, será produzido o UI KIT.

2.2.12 Técnicas de validação

Apesar do desenvolvimento de elementos do projeto ser primeiramente


em apoio com a pesquisa sobre o usuário, realizada na fase inicial do projeto, é
necessário sempre validar, se possível, esses elementos com os usuários, para
assim garantir que o projeto está centrado no usuário. Para Preece, Rogers e
Sharp (2005), comumente é estruturada a jornada que o usuário terá durante o
uso de um produto ou serviço, porém a utilização pode se demonstrar totalmente
diferente quando ocorre num cenário imprevisto. A validação é uma ferramenta
que possibilita a descoberta de situações inesperadas que podem alterar
completamente o projeto. Por isso, existem diversas técnicas de validação que
podem ser aplicadas para diferentes componentes do projeto.

2.2.12.1 Teste de usabilidade

Segundo Agner (2012), é uma técnica de avaliação do produto ou serviço


pelo usuário. Assim, é posto para os usuários um sistema para eles interagirem
e avaliarem algum elemento do desenvolvimento, como um protótipo de baixa
fidelidade ou uma navegação entre páginas, por meio de uma tarefa, sendo
registrado por vídeo ou gravação de áudio para posterior análise. De acordo com
Kalbach (2009), o teste de usabilidade tende a ser realizado em laboratório, para
controlar as variáveis externas. Também é interessante pedir aos usuários que
descrevam em voz alta a linha de raciocínio deles durante o teste, para assim
citar como enxergam o produto ou serviço, suas ações e emoções.
Para a coleta de dados ser efetiva, deve-se realizar vários testes de
usabilidade com diferentes grupos, para na análise relacionar atributos
específicos dos participantes a um uso específico que foi realizado. Um exemplo
é aplicar o teste para pessoas acostumadas com sites mais complexos e outras
48

acostumadas com sites mais simples, para assim comparar a diferença de uso
entre esses dois grupos ao relacionar com os atributos predispostos. O modo
que o usuário irá interagir com o elemento em questão pode confirmar ou refutar
ideias propostas para o produto, como forma de ajudar a melhorar o projeto
(AGNER, 2012).
Esta técnica funciona muito bem junto de wireframes e protótipos de baixa
a alta fidelidade, por esse motivo será utilizado ao longo do projeto a fim de
validar o desenvolvimento das interfaces, a fim de avaliar a interação, a
navegabilidade, a arquitetura proposta, a disposição das informações e a
identidade da plataforma. Será realizada uma seleção de usuários primários e
secundários para a aplicação do teste de usabilidade em ambiente controlado.

2.2.12.2 Card Sorting

Conhecido também como classificação de cartões, é uma técnica muito


utilizada para descobrir como os usuários organizam certos tipos de informação,
como forma de comparar e validar os agrupamentos realizados nas fases do
projeto. Assim, pode-se verificar se as estruturas estabelecidas para a
plataforma conferem com a visão do usuário, forma de validar e influenciar na
arquitetura da informação e na navegação do site antes definidas (AGNER,
2012; KALBACH, 2009).
Para Agner (2012), o card sorting pode ser aplicado em baixa a alta
fidelidade, porém já que validaria uma fase estrutural do projeto, comumente é
aplicado em baixa fidelidade. Como duas pessoas podem rotular uma mesma
coisa com nomes diferentes, é interessante aplicar essa técnica com um grupo
maior para garantir o entendimento sobre os dados obtidos.
Pode ser aplicada de diferentes formas, em que se adapta a técnica para
cada situação. O mais comum é anotar o nome dos itens do conteúdo da
plataforma em um papel cada, misturar, entregá-los ao usuário e pedir para que
crie grupos com os itens em mãos. Pode-se também ao final, solicitar que o
participante rotule os grupos criados, a fim de identificar a percepção do usuário
sobre aqueles itens, sendo então um card sorting aberto, já que os usuários que
49

irão definir todos os agrupamentos. Na análise, perceberá quais foram os grupos


e rótulos mais elaborados, ou seja, os padrões que mais ocorreram entre os
usuários. Também há como realizar um card sorting fechado, em que os cartões
são entregues com as categorias principais já determinadas, sendo solicitado
que o usuário estabeleça os outros agrupamentos a partir destes principais
(AGNER, 2012; KALBACH, 2009).
Esta técnica ajuda na validação da arquitetura da informação e da
navegação da plataforma, como dito anteriormente. Assim, será utilizada para a
análise dessas duas questões. Um grupo de usuários primários do projeto
receberá todos os conteúdos que a plataforma irá disponibilizar e assim
organizar da forma que tenha mais coerência para eles. Assim, será analisado
como foi realizada essa organização por esse grupo e avaliar a aplicação dos
métodos utilizados pelos usuários.

2.2.13 Marca

A construção de uma marca exige consistência, em que precisa vender


uma ideia, perceber qual seu público alvo e qual sentimentos deseja passar para
esses usuários. No blog Shopify (2017) explica-se passos de como construir uma
marca. Esses passos também podem ser encontrados no blog Freeshop (2016),
em que explicam todas as etapas ideais para a construção de uma marca.
Os passos incluem: o desenvolver de uma estratégia, onde são pré
organizados valores para a marca do serviço ou produto, para assim facilitar os
passos seguintes de desenvolvimento. Depois, trabalhar com base em um
briefing, como base para facilitar a colaboração e decisões mais adequadas e
racionais do grupo para a criação da marca. Pesquisas de mercado e da ideia a
ser passada, ou seja, estudar que tipo de identidade visuais e produtos atraem
o seu público alvo e vendem a ideia da marca, entender como está a competição
no mercado e o que eles fazem de certo e errado. Escolher um nome e slogan
para a empresa, importante ser um nome curto, que saia do comum e de fácil
memorização, para um slogan é preciso causar um grande impacto com poucas
palavras. Escolher cores e fontes; e por último, a criação do logotipo. É a 'cara'
da empresa ou serviço, deve ter o design de algo que possa ser reconhecido
50

com facilidade e deve considerar todos os tipos de superfícies em que será


aplicado (FREESHOP, 2016; JUNGBLUT, 2017)
51

3 ANÁLISE DE MERCADO

Foi realizada uma análise paramétrica dos concorrentes similares diretos


e dos indiretos à plataforma deste projeto. Todas as análises foram baseadas
nos sites dos concorrentes.
Para a análise dos similares diretos se utilizou dos parâmetros: foco do
site em análise, nível de complexidade, navegação, organização, nível de
detalhamento e o tipo da informação, interface, marca e cores. Feita essa análise
paramétrica, foi comentado os pontos fortes e fracos deste similar direto e qual
é o objetivo do usuário que acessa esse concorrente.
A análise dos similares indiretos foi mais simples, em que os parâmetros
utilizados para a análise foram: conteúdo do concorrente, nível de complexidade,
navegação, organização e interface. Após esta observação, foi descrito o que
destes concorrentes é um ponto forte a ser aproveitado na plataforma do projeto.

3.1 SIMILAR DIRETO

3.1.1 Estudar Fora

O site Estudar Fora, figura 8, é um projeto da Fundação Estudar que


abrange diferentes artigos sobre cursos internacionais, como graduação, pós-
graduação, depoimentos de ex participantes, dicas sobre processos e de
viagem, bolsas de estudo, eventos e outros assuntos relacionados sobre formas
de se estudar fora do Brasil para diversos países.
52

FIGURA 8 - PÁGINA DE BOLSAS DE ESTUDO DO ESTUDAR FORA

FONTE: https://www.estudarfora.org.br/category/bolsas-
deestudos/?_ga=2.145588722.732557889.1551822951-1953975146.1551316892

Acesso em 24 de abril de 2019

O foco do site é informar sobre bolsas de estudo de intercâmbios


internacionais e também oferece um curso preparatório gratuito para alunos que
buscam por uma graduação fora do país. O intuito do usuário ao acessar o
Estudar Fora é entender o que é intercâmbio, quais são as oportunidades de
cada curso fora do país e saber sobre algumas bolsas internacionais.
O site apresenta um baixo nível de complexidade, já que funciona
basicamente como um blog, com categorias simples e posts informativos com
nível de detalhamento mediano. Os conteúdos postados explicam sobre
intercâmbio num geral, de maneira simples, sem aprofundar nos detalhes.
A navegação é simples, os posts são organizados por categorias
apresentadas num menu ao topo do site em que o usuário pode navegar
selecionando o conteúdo de interesse ou há também a possibilidade de se
pesquisar o que deseja pela ferramenta de busca. Porém a organização dos
posts não possui muito sentido, já que muitos conteúdos se repetem em
diferentes categorias, assim o usuário pode ficar confuso na procura por um
conteúdo específico.
53

O site evidencia uma identidade visual, porém mal executada, em que na


apresentação dos posts fica com pouco espaço de respiro visual, já que todos
ficam em tamanhos grandes e próximos, e o header (parte superior do site) e o
footer (parte inferior do site) do site estão mal aproveitados, em que utilizam mais
espaço do que o necessário.
A marca do site é um símbolo com escrita em fonte simples, utiliza tons
azuis, branco e cinza escuro. O uso só do símbolo no site funciona mais do que
a marca completa, já que ela não apresenta muito equilíbrio e harmonia. Outro
detalhe é que no header e no footer é utilizada a marca completa, porém nos
dois locais a marca está diferente, na tipografia e composição com o símbolo.
Foi analisado como ponto forte que o site é um bom guia para as fases
iniciais da escolha de um intercâmbio, em que o usuário pode se informar sobre
que tipos de bolsas de estudo e programas existem e entender um pouco sobre
como funciona. Como ponto fraco foi observado que os conteúdos são rasos,
sem muito aprofundamento nos detalhes.

3.1.2 Partiu Intercâmbio

Pelo blog é possível encontrar relatos de pessoas que já realizaram algum


tipo de intercâmbio, artigos sobre bolsas de estudos pelo mundo, dicas e
informações sobre realizar o ensino médio fora do país, consultoria para realizar
um curso internacional e assuntos relacionados. Também há como pesquisar
sobre bolsas de estudos para o exterior por meio de filtros: pelo país, o tipo de
intercâmbio e se o edital está aberto ou já foi encerrado, demonstrados na figura
9.
54

FIGURA 9 - FILTRO DE BOLSA DE ESTUDO DO PARTIU INTERCÂMBIO

FONTE: https://partiuintercambio.org/bolsas-por-pais/

Acesso em 24 de abril de 2019

O site tem foco maior em demonstrar informações sobre intercâmbio e


bolsas de estudo. O público o acessa com o intuito de procurar por uma bolsa,
com o uso do filtro disponível.
O funcionamento do site é como o de um blog, as informações são
apresentadas em posts em que essas são organizadas em poucas categorias.
Também dispõe de um filtro para facilitar a busca do usuário pelo banco de posts
do site. Num geral os posts comentam mais sobre tipos de bolsas de estudo,
sem focar em cultura ou dicas de viagem. As informações dos posts são bem
aprofundadas, em que é explicado como a bolsa em questão funciona e também
contém os links de redirecionamento para o órgão distribuidor da bolsa de
estudo. Portanto no geral o site apresenta média complexidade.
A navegação é de média complexidade, o site apresenta um menu
superior com os posts organizados em categorias, em que o usuário pode utilizar
para navegar pelo conteúdo do site. Também possui uma ferramenta de busca,
porém não é perceptível já que está no header junto dos links para as redes
sociais.
A organização geral do site é confusa, pois as categorias não apresentam
muito sentido e a arquitetura da estrutura do site não possui coerência, assim
55

acaba por confundir o usuário quando busca por algum conteúdo neste site.
Porém o conteúdo dentro dos posts é bem organizado, em que é divido por
tópicos, além de apresentar um vídeo sobre todo o conteúdo do post.
A interface é bem simples, sem utilizar muitos elementos visuais ao longo
do site e apresenta caixas de conteúdo e colunas para organizar os posts nas
páginas. A marca é amadora, exagerada em detalhes pequenos e de baixa
composição entre os elementos. As cores utilizadas são o roxo, verde azulado
escuro e um rosa claro.
Foi percebido que o filtro de bolsas de estudo é um ponto forte do site,
também em como as informações são demonstradas traz credibilidade para o
conteúdo e por ser perceptível que há manutenção e atualizações nos posts.
Como ponto fraco foi analisado que a organização dos posts e das categorias é
confusa, portanto toda a arquitetura do site poderia sem melhor aproveitada.

3.1.3 Hotcourses Brasil

A plataforma apresenta uma ferramenta de busca, apresentado na figura


10, para cursos internacionais por meio de filtros, por área de estudo, destino e
tipo de intercâmbio. Essa pesquisa é baseada no banco de dados do site, que
contém informações sobre universidades fora do Brasil, como seus cursos e
informações de contato.
Também contém artigos sobre bolsas de estudo, dicas, como são as
provas de proficiência de idioma, relatos de outros estudantes, evento, áreas
para acessar rankings de universidades e guias sobre financiamento. Pode-se
pesquisar os artigos pela fase do intercâmbio, demonstrado na figura 11, tais
como a escolha do país de destino, o processo de inscrição do edital,
acomodações estudantis, entre outras fases.
56

FIGURA 10 - FILTRO DE CURSOS DA HOTCOURSES

FONTE: https://www.hotcourses.com.br/

Acesso em 24 de abril de 2019

FIGURA 11 - ARTIGOS DIVIDIDOS POR FASE DO INTERCÂMBIO DA HOTCOURSES

FONTE: https://www.hotcourses.com.br/study-abroad-info/h

Acesso em 24 de abril de 2019

O site tem como foco guiar o estudante a encontrar o curso desejado do


exterior. Os usuários do site buscam por informações mais detalhadas sobre
intercâmbio e sobre os cursos de universidades internacionais.
57

O site é complexo, já que apresenta muita informação sobre vários temas


diferentes. Demonstra um grande banco de dados sobre universidades de fora e
seus cursos de forma detalhada. As páginas com informações sobre cursos de
fora são mais complexas, com um nível médio de detalhamento, porém posts de
outras finalidades, como sobre moradia, dicas de viagem, custos, são mais
superficiais. Num geral o site é complexo por apresentar muitos conteúdos
diferentes, porém os posts individualmente são superficiais.
Pelo excesso de tipos de informação, a navegação é complexa e também
confusa, em certas páginas não há como voltar para a anterior, sem nenhum tipo
de redirecionamento ou dica de como o usuário deve utilizar. Também não é
visível todos os caminhos possíveis do site na página inicial, comprometendo
muitos conteúdos a serem pouco acessados pela dificuldade de encontrar.
Existe uma organização geral, separando os posts em categorias e
também apresenta uma ferramenta de busca, que quando o usuário digita o que
procura é apresentado uma lista de possíveis resultados, todos classificados em
que tipo de categoria aquele resultado levaria. Sem utilizar a ferramenta de
busca, torna-se difícil encontrar conteúdos específicos pelo site, ou seja, a
arquitetura do site não é bem executa. Já a informação dentro do post é bem
organizada, facilitando o entendimento do usuário.
A identidade visual do site não é uniforme, em que há alguns conflitos
visuais entre páginas diferentes, algumas apresentam aspectos tão diferentes
que parece ser outro site. Quando é analisado as páginas individualmente,
possuem um layout bem feito e organizado, porém o site como um todo não tem
coerência.
A marca demonstra profissionalismo, em que remete a um site grande e
internacional. É apenas um título com tipografia simples, em que se utiliza do
azul, vermelho e cinza escuro. O site utiliza bastante do branco para dar respiro
visual e também o uso de várias cores para indicar categorias diferentes.
O fato de apresentar vários tipos de conteúdo, como intercâmbio, bolsas
de estudo, universidades e cursos internacionais, dicas de viagem, entre outros,
é um ponto forte do site, assim o usuário pode se informar sobre vários assuntos
relacionados em um mesmo local.
Porém como ponto fraco foi analisado a organização e navegação pelos
conteúdos, em que o usuário não percebe todo o tipo de conteúdo que o site
58

contém, certos métodos de busca não funcionam e as informações são mais


superficiais do que aparentam.
59

3.2 SIMILAR INDIRETO

3.2.1 Univ. In Japan

Em relação ao conteúdo do site é descrito que seu objetivo é ajudar alunos


estrangeiros a encontrar programas de graduação e pós-graduação de
universidade japonesas, como visto na figura 12. Ele possui filtros para pesquisar
as universidades, apresenta uma lista com universidades do Japão com o
website e localização delas, possui uma página com vários posts relacionados
ao tema, também possui um FAQ com as perguntas mais comuns relacionadas
ao site, às universidades japonesas, e ao Japão no geral, e por fim, uma página
que fala sobre o site em si, seu objetivo e como melhor utilizá-lo.

FIGURA 12 - HOME DO UNIV. IN JAPAN

FONTE: https://univinjapan.com/

Acesso em 04 de junho de 2019

O nível de complexidade do site é mediano, apesar de que na primeira


página ele aparenta ser mais complexo do que realmente é, figura 12, por
apresentar os filtros de pesquisa do site e alguns posts relacionados ao tema.
Porém basicamente o site é um banco de dados de universidades japonesas e
60

com alguns posts sobre o Japão, a educação no país asiático e sobre as


universidades.
A navegação pelo site é bem fluída, em que não existem muitos tipos de
página, assim torna rápido o entendimento de como ele funciona. Também são
poucos os tipos de ferramentas de navegação apresentados, portanto diminui o
risco do usuário se perder pela navegação. Possui uma barra de navegação
vertical com as categorias do site, assim organiza os conteúdos nessas
categorias e facilita a busca de informação pelo usuário.
Em relação as interfaces, o espaço do site não é bem aproveitado por
apresentar barras laterais que limitam o espaço disponível para o conteúdo. A
identidade visual é bem simples, porém malfeita, assim o site torna-se
desagradável visualmente. Além de apresentar poucos elementos visuais, não
há muita uniformidade entre eles, assim diminui a identidade visual do site.
Os pontos positivos do site são que os posts apresentam o conteúdo de
forma breve e resumida para quem só quer entender o superficial, porém
também possui a opção de o usuário baixar o conteúdo completo caso queira
saber mais sobre o assunto. Para baixar o conteúdo completo, antes o usuário
deve preencher um questionário. É uma aplicação interessante pois há como
sempre atualizar os dados sobre o público que acessa o site e as preferências
do usuário. Também é um bom exemplo de organização dos conteúdos e de que
uma navegação simples funciona mais do que uma complexa.

3.2.2 Japan Study Support

O site possui uma página com as últimas notícias sobre as universidades


japonesas, apresenta um filtro para pesquisar universidades do país asiático,
demonstra um questionário para ajudar o usuário a avaliar a sua aptidão para
estudar numa universidade japonesa, uma página com posts sobre a vida de um
estudante estrangeiro no país e uma série de depoimentos em formato de vídeos
feitos por estudantes estrangeiros que estão no Japão, como pode ser
observado na figura 13, em que respondem perguntas relacionadas ao
intercâmbio que estão no momento.
61

FIGURA 13 - HOME DO JAPAN STUDY SUPPORT

FONTE: https://www.jpss.jp/en/

Acesso em 05 de junho de 2019

Num geral o site apresenta baixo nível de complexidade, em que possui


cinco filtros principais para o usuário pesquisar sobre as universidades
japonesas, divididos pelo tipo de intercâmbio e outras opções para especificar a
busca. Também demonstra vários posts, na maioria é sobre novidades e
mudanças nas universidades do Japão e a outra parte voltada para a vida de um
estudante estrangeiro no país.
A navegação se demonstra confusa pelo site possuir diferentes tipos de
navegação. As páginas separadamente apresentam boa organização, porém
não há uma coerência na organização geral do site, em que apresenta diferentes
formas de organização por ele, assim torna-se confuso e de baixo entendimento.
Por não haver uniformidade na navegação e organização do site, dificulta o
sistema de busca de conteúdo para o usuário.
A identidade visual do site é bem fraca, em que contém poucos elementos
visuais e também individuais, portanto apresenta uma identidade fraca, com
pouca uniformidade.
Há algumas áreas do site que explicam bastante sobre a vida de
estudantes estrangeiros no Japão, dicas para interessados em intercâmbio em
62

como se preparar, posts sobre o dia a dia no país, informações mais sobre
cultura do que universidade e burocracias, esse tipo de conteúdo é um ponto
forte do site, em que demonstra mais sobre a vivência no país.

3.2.3 The World University Rankings

O site, figura 14, apresenta como conteúdo notícias de universidades


internacionais, uma página que divide os conteúdos por país, uma página
específica para procurar emprego fora do país, outra sobre conferências
estrangeiras, também há uma área com vários rankings diferentes de
universidades e cursos, posts para ajudar o estudante a escolher o destino de
estudo e uma área sobre o site.

FIGURA 14 - HOME DO THE WORLD UNIVERSITY RANKINGS

FONTE: https://www.timeshighereducation.com/

Acesso em 05 de junho de 2019

O nível de complexidade deste site é alto pois ele apresenta várias


categorias de conteúdos diferentes e todas possuem subcategorias com muitos
posts sobre o assunto ou um grande banco de dados com filtros. Portanto ele
apresenta um grande volume de informações e distribuído em vários grupos,
tornando o mais complexo.
63

A navegação é uniforme, em que é utilizado poucas técnicas de


navegação, assim os conteúdos existentes no site são rapidamente notados pelo
usuário e este consegue navegar pelas informações sem se perder
completamente. O site apresenta uma organização mediana. Já que possui
grande quantidade de informação, para usuários que não tenham algo específico
para procurar, o site pode se tornar confuso e com excesso de dados.
As interfaces são bem-feitas, num geral é simples com o uso de poucas
cores e de poucos elementos, porém consistente em todas as páginas, assim é
agradável visualmente.
Como ponto forte é perceptível a aplicação da identidade visual pelo site,
apesar de ser um site grande com muitas informações, foi possível ter
consistência e presença de identidade. A navegação também é interessante, um
exemplo de que em sites com muitas páginas, o melhor é se utilizar de poucas
ferramentas de navegação para não confundir o usuário

3.2.4 Japanese Colleges and Universities Search

Este site é basicamente um banco de dados de universidades do Japão


com um buscador, em que apresenta alguns filtros, como na figura 15. Após
preencher os dados, o site lista várias universidades com seus nomes e de qual
prefeitura é. Cada universidade redireciona para uma ficha daquela universidade
dentro do próprio site, descrevendo a história do local, os meios de contato,
número de professores e alunos, cursos e programas específicos.
64

FIGURA 15 - SITE COM FILTRO DE UNIVERSIDADES DO JAPÃO

FONTE: https://www.g-studyinjapan.jasso.go.jp/univ_search/

Acesso em 03 de junho de 2019

O site possui baixa complexidade, por ser apenas um banco de dados


com uma ferramenta de busca. As informações são bem organizadas e a
navegação funciona, assim o usuário consegue buscar o que precisa com
tranquilidade.
A interface é extremamente simples, é perceptível que não houve um
grande projeto para a identidade, basicamente usa tons de cinza, verde e
vermelho pelos poucos elementos visuais do site.
O ponto forte do site é o filtro, por ser simples, de fácil compreensão e
como as informações da universidade são demonstradas após a pesquisa, em
que se exibe apenas o necessário de maneira organizada e objetiva.

3.2.5 Research Map

O site, demonstrado na figura 16, é um banco de dados de professores


de universidades japonesas, em que há um buscador com alguns filtros, como
65

região do país, nome do professor, universidade ou área de curso, para


especificar a pesquisa.

FIGURA 16 - SITE COM FILTRO DE PROFESSORES JAPONESES

FONTE: https://researchmap.jp/search/

Acesso em 03 de junho de 2019

Apresenta uma complexidade bem simples com um sistema intuitivo de


pesquisa sem muitas opções de filtro. Após a pesquisa, é apresentado uma lista
de professores com o nome completo, nome da universidade que trabalha e uma
descrição mais específica da área que estuda. Assim que é selecionado um
professor, é apresentado o perfil dele com informações sobre pesquisas, áreas
de interesse, prêmios recebidos, informações de contato, artigos publicados,
projetos, entre outros.
O site é bem organizado, os conteúdos dos professores são separados
em tópicos e a lista de resultado divide os perfis por caixas, assim a informação
é de fácil compreensão. A navegação é simples por não haver tipos de conteúdo
diferentes. A interface do site é simples, com o uso de poucos elementos visuais,
apenas para organizar os conteúdos e o uso de tons de cinza e tons de azul.
O sistema de filtro é interessante, apesar de não funcionar tão bem
algumas funções, porém para estudantes que procuram professores do Japão
66

para a área de pesquisa numa pós-graduação, o site fornece uma boa base de
procura.

3.2.6 Agência CI Intercâmbio e viagem

A agência apresenta todos os pacotes de intercâmbio que possui, como


curso de idioma, ensino médio internacional, cursos em que é permitido estudar
e trabalhar ao mesmo tempo, universidades que a agência tem parceria, viagens
turísticas, entre outros. Também apresenta um filtro para o usuário encontrar um
intercâmbio com o melhor orçamento, possui as funções de pesquisa de
passagem aérea, viagem de formatura, aluguel de carros, lista todas as agências
da CI pelo Brasil e fora do país, seus contatos, entre outros assuntos
relacionados a viagem. Todas as informações são apresentadas de forma breve,
como demonstrado na figura 17, apenas com os dados principais e de forma a
incentivar o usuário para entrar em contato com a agência, a fim de conhecer
mais sobre algum serviço.

FIGURA 17 - INFORMAÇÕES SOBRE O JAPÃO DA AGÊNCIA CI

FONTE: https://www.ci.com.br/guia-mundo/paises/japao

Acesso em 24 de abril de 2019


67

O site possui média complexidade pois apresenta uma série de conteúdos


diferentes, porém estes não são muito explorados, assim para saber mais é
incentivado que o usuário entre em contato. Portanto, o usuário consegue ver
todos os serviços prestados pela agência e sobre intercâmbio de maneira
resumida e objetiva.
A navegação e organização do site são muito bem-feitas. Apesar de
possuir muitos tipos diferentes de conteúdo, os dados são bem demonstrados, o
que torna fácil a compreensão e rápido a busca por informações específicas. O
usuário rapidamente entende a arquitetura do site e quais são os objetivos da
empresa.
É demonstrado uma identidade bem forte e presente por todas as páginas.
A identidade é simples, em que é utilizado o branco e tons de laranja junto de
formas quadradas e retangulares para organizar a informação pelas interfaces.
Seus pontos fortes seria a consistência na identidade visual do site, a
navegação e organização bem executadas, assim o usuário consegue uma boa
experiência na busca por algum conteúdo.

3.2.7 Consulado Geral do Japão em Curitiba

O site do consulado geral do Japão, figura 18, possui informações sobre


como tirar o visto japonês, dúvidas em relação ao passaporte do Japão, dados
sobre a bolsa de estudos MEXT providenciada pelo governo, programas para o
país, eventos relacionados ao Japão que ocorreram em Curitiba, concursos
relacionados, notícias sobre o país, projetos comunitários, cultura japonesa,
entre outros.
68

FIGURA 18 - PÁGINA DE BOLSA DE ESTUDOS DO CONSULADO

FONTE: https://www.curitiba.br.emb-japan.go.jp/itpr_pt/00_000021.html

Acesso em 24 de abril de 2019

O site do consulado é bem complexo por apresentar vários tipos de


conteúdo e alto nível de detalhamento nas informações. A princípio o site parece
bem organizado, pela divisão dos conteúdos em categorias e subcategorias.
Porém pelos conteúdos serem complexos, possuir muitos links de
redirecionamento e pela informação não ser bem demonstrada nas interfaces
visualmente, o site torna-se confuso. Apresenta várias ferramentas de
navegação, o que torna o ainda mais complexo para buscar informações, assim
é fácil o usuário se perder e não encontrar o que precisa.
A interface é bem simples, com o uso de poucos elementos visuais e de
pouca presença na identidade visual. Remete a um estilo de site antigo e utiliza
tons de azul e de cinza.
O ponto forte do site é o tipo de informação e nível de detalhamento
destas, apresenta como funciona uma bolsa específica para o Japão e também
descreve questões de viagem como passaporte, visto e informações sobre
cultura.
Os sites descritos representam os tipos de plataforma que conferem
algum tipo de informação sobre intercâmbio e/ou sobre o Japão. Para o usuário,
a distribuição das informações por vários sites torna esses dados inconfiáveis,
69

portanto este projeto tem como objetivo reunir essas informações em apenas um
lugar de acesso ao usuário.
Assim, percebe-se pela análise de mercado que será necessário que a
plataforma do projeto guie o usuário nas fases iniciais na escolha do intercâmbio,
fale sobre a cultura do país, depoimentos de estudantes, dicas de viagem, etc.
Também que apresente filtros de busca sobre universidades japonesas, sobre
professores do Japão e tipos de bolsas de estudo e programas.
As informações devem passar credibilidade ao usuário, serem
detalhadas, porém de forma objetiva. Existir e ser perceptível aos usuários uma
manutenção e atualizações no site. A arquitetura da informação também deve
ser muito bem planejada, assim irá organizar os conteúdos de forma lógica e
facilitar a navegação do usuário, pelo uso de poucas técnicas de navegação. A
identidade visual também deve ser presente e forte, em que a aplicação seja
realizada por todo o site e ajude a organizar os conteúdos.
70

4 PÚBLICO ALVO

Por este projeto utilizar o design da experiência do usuário, é de extrema


importância saber exatamente qual é o público-alvo do trabalho e suas
necessidades. O piloto deste projeto desenvolverá a situação de um brasileiro
que quer realizar uma graduação no Japão, portanto irá trabalhar diretamente
com alunos do ensino médio.
Assim, para dar início a pesquisa com o usuário, foi delimitado que o
público primário do projeto são alunos do ensino médio com interesse em
intercâmbio. Como público secundário, foi analisado a necessidade de
fornecedores de conteúdo para a plataforma, portanto parceiros do projeto.
Separou-se assim universidades, agências de intercâmbio e o consulado
japonês como o usuário secundário.

4.1 PESQUISA

Para a pesquisa de dados quantitativos, foi aplicado um questionário


online anônimo para analisar o usuário primário. Tinha como objetivo aprofundar
o perfil do usuário, identificar seus receios com intercâmbio, perceber as
necessidades em relação a procura e durante um intercâmbio, se o acesso à
informação é visto como um problema e que tipo de informações o usuário
gostaria de ter acesso antes e durante a viagem.
O questionário foi enviado para três alunos do ensino médio de diferentes
escolas no dia 24 de maio pelo WhatsApp a pedido de que compartilhassem com
seus colegas. Também foi postado em seis grupos diferentes do Facebook sobre
intercâmbio, publicados entre os dias 25 e 29 de maio de 2019. O questionário
ficou disponível até o dia 5 de junho, em que os dados foram recolhidos para
análise.
A pesquisa foi planejada de forma que atingisse dois tipos de usuário,
aqueles que ainda não participaram de um intercâmbio e os que já tem
experiência em uma viagem internacional. As cinco primeiras perguntas eram
71

gerais, para os dois grupos. Depois o questionário se dividia em dois segmentos


baseado na resposta da quinta pergunta das gerais, um segmento para o grupo
que não realizou intercâmbio, com quatro perguntas, e o outro segmento para
quem já realizou algum tipo de intercâmbio, com dez perguntas. Ao fim, os dois
grupos de usuário terminavam o questionário com mais duas perguntas gerais.
Todas as perguntas estão no apêndice 1.
O número total de participantes na pesquisa foi de 50 pessoas. Dentro
delas, 36 não possuem nenhum tipo de experiência em intercâmbio e 14 já
participaram de pelo menos uma viagem internacional.

GRÁFICO 1 - GÊNERO, IDADE E TIPO DA ESCOLA

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Entre as 50 pessoas que responderam ao questionário, a maior parte é


do gênero feminino com 68%. A idade predominante é de adolescentes entre 14
a 17 anos, com 68% das respostas obtidas. O terceiro gráfico do gráfico 1
apresenta, com 78%, que a maior parte do público estuda ou estudou em escolas
privadas.
72

GRÁFICO 2 - QUAL PLATAFORMA MAIS UTILIZA

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

A plataforma mais utilizada pelos usuários primários foi o celular com 92%
das respostas. Em segundo lugar estão os computadores com 6% e em terceiro
o notebook com apenas 2%. Outras opções como o smartwatch e a televisão
não foram escolhidas.

GRÁFICO 3 - SE JÁ PARTICIPOU DE UM INTERCÂMBIO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)
73

A maior parte do público que respondeu essa pesquisa ainda não


participou de nenhum tipo de intercâmbio, mas apresenta interesse para tal
(64%). Outros 28% afirmam já ter participado de uma viagem de intercâmbio e o
restante (8%) indica que nunca participaram e também não haviam pensado
sobre o assunto. Os próximos quatro gráficos foram respondidos pelos usuários
que não realizaram algum tipo de intercâmbio.

GRÁFICO 4 - RECURSOS INDISPENSÁVEIS PARA CONSEGUIR UM INTERCÂMBIO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Para esta questão, os usuários que nunca realizaram um intercâmbio


tiveram que escolher quais recursos não podem faltar no ato de inscrição para o
intercâmbio, o público pode escolher até três opções das apresentadas no
questionário, para assim ser selecionado apenas as mais importantes. Em
primeiro lugar (86,1%) o dinheiro foi apresentado como o item mais necessário.
Em segundo, com 66,7%, está o item sobre ter independência e iniciativa durante
a viagem internacional. Empatado em terceiro lugar, com 50%, estão indicados
como importantes saber falar a língua inglesa e ter fontes de informações sobre
o país de destino.
74

GRÁFICO 5 - MOTIVOS QUE IMPEDEM USUÁRIO A REALIZAR INTERCÂMBIO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Marcado como o maior empecilho para uma viagem internacional está a


falta ou a dificuldade de conseguir dinheiro para o intercâmbio (61,1%). Em
seguida a falta de tempo para conseguir viajar, seja por causa de trabalho ou
estudos (22,2%). Por terceiro está o medo da solidão com 8,3%.

GRÁFICO 6 - MAIORES MEDOS DO USUÁRIO PARA UM INTERCÂMBIO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)
75

Em primeiro lugar como o maior medo que se pode ter durante uma
viagem, para aqueles que ainda não tiveram uma experiência de intercâmbio,
está a opção de “Não saber o que fazer em casos de emergências”, com 58,3%
das escolhas gerais. Em segundo lugar está o medo de não conseguir fazer
amigos durante a estadia no país (52,8%) e em terceiro lugar, não ter o devido
suporte das instituições de ensino ou da agência caso o estudante precise
(44,4%).

GRÁFICO 7 - INFORMAÇÕES QUE GOSTARIA DE TER ACESSO DURANTE VIAGEM

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Durante a viagem, para aqueles que ainda não participaram de um


intercâmbio, os estudantes afirmam na pesquisa que a informação que mais
gostariam de ter acesso são dicas do dia a dia sobre o país que eles venham a
ter estadia durante o intercâmbio, com 91,7% dos votos. Em seguida, com 75%
das escolhas, optaram por ter um canal de suporte para emergências. E em
terceiro lugar informações sobre transportes públicos para auxiliar na locomoção
em um país estrangeiro (63,9%). Esta questão pedia que fosse marcado no
máximo apenas três opções para ser possível avaliar quais são as informações
principais que os alunos gostariam de ter acesso.
76

As próximas 10 perguntas foram respondidas por usuários que


participaram de pelo menos de algum tipo de intercâmbio.

GRÁFICO 8- QUANTAS VIAGENS JÁ PARTICIPOU E QUAL FOI O TIPO DE INTERCÂMBIO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Para estudantes que já fizeram parte de algum tipo de intercâmbio, dos


que responderam à pesquisa, 71,4% participaram de apenas uma viagem de
intercâmbio. Os outros 28,6% participaram de 2 a 3 viagens. Não tiveram
respostas para mais de 3 viagens. Destes estudantes, 35,7% fizeram cursos de
idiomas, 21,4% participaram do High School e 14,3% fizeram um programa de
Graduação.
77

GRÁFICO 9 - NÍVEL DE DIFICULDADE PARA DESCOBRIR DADOS SOBRE VIAGEM E PORQUE

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

O nível de dificuldade, apontado pela pesquisa, para descobrir


informações necessárias para participação de um intercâmbio foi 3 (42,9%), em
uma escala de 1 a 5, sendo 1 para bem fácil e 5 para muito difícil. Em segundo
lugar está o número 4 na escala, com 21,4%. Como justificativa das escolhas na
escala de dificuldade, foi apontado como motivo principal a opção “Encontrei o
que precisava, mas tive que procurar em muitos lugares” com 57,1% de votos.
Em seguida, a segunda mais escolhida, com 21,4%, é “Não precisei pesquisar
muito para encontrar o que precisava”. Em terceiro lugar, com 14,3%, está a
opção que diz que um conhecido forneceu as informações que o estudante
78

precisava. Por último está a alternativa que afirma que a instituição de ensino
proporcionou as informações necessárias.

GRÁFICO 10 - POR QUAL MEIO CONSEGUIU AS INFORMAÇÕES SOBRE A INSCRIÇÃO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Como fonte de informação principal para a obtenção de dados, a pesquisa


aponta empatado em primeiro lugar “Agências” e “Instituições de ensino” com
50% cada. Em seguida por blogs (28,6%) e em terceiro Consulados (14,3%).
GRÁFICO 11 - COMO TIRAVA UMA DÚVIDA NA VIAGEM

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)
79

Em caso de dúvidas durante a viagem, como principal fonte de resposta


ficou empatado com 35,7% resposta através de universidades e através de
amigos ou hosts. Em segundo lugar com 21,4% os estudantes tiravam suas
dúvidas através de agências ou consulados e por último, com 7,1%, pesquisas
através de redes sociais.

GRÁFICO 12 - QUAIS INFORMAÇÕES GOSTARIA DE TER ACESSO DURANTE VIAGEM

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Na escolha de quais informações os estudantes gostariam de ter tido


acesso como apoio durante a viagem, em primeiro lugar está conseguir dicas do
dia a dia (75%). Em seguida está dicas dos costumes do país escolhido para a
viagem (37,5%). Empatado em terceiro, com 31,3%, está informações sobre os
transportes públicos do país e ter um canal suporte para casos de emergências.
80

GRÁFICO 13 - PROCESSO DE ADAPTAÇÃO NO PAÍS ESTRANGEIRO

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

Essa questão tem como foco saber a dificuldade do processo de


adaptação com relação aos costumes do local do intercâmbio. O público que
respondeu a pesquisa teve uma escala de 1 a 5 para escolher, sendo 1 muito
fácil e 5 muito difícil. A dificuldade mais escolhida foi o 1, com 56,3%. Em
segundo lugar ficou com o empate das dificuldades 2 e 3 com 18,8%. O nível 4
não teve escolhas e o 5 ficou com 6,3%.
81

GRÁFICO 14 - QUAL REDE MAIS USA OU USARIA PARA SE INFORMAR

FONTE: Google Forms com base no questionário elaborado pelas autoras (2019)

A rede mais usada para buscar informações sobre o intercâmbio foi por
sites de agências e de intercâmbio com 26%. Empatado em segundo lugar, com
22% está a busca através de sites universitários e o Youtube e Twitch. Em
terceiro lugar ficou redes sociais como Facebook, Instagram ou Twitter (16%).
As últimas duas questões eram abertas e opcionais. A primeira buscava
saber se existiu algum imprevisto antes ou durante a viagem de intercâmbio.
Foram no total 3 respostas que contavam, basicamente, que os problemas que
tiveram foram relacionados às burocracias, descasos das agências contratadas
e assaltos no país estrangeiro.
A segunda e última questão visa saber, do ponto de vista do público, o
que eles julgam ser necessário para se ter em uma plataforma de suporte ao
intercâmbio. Foi obtido um total de onze respostas para esta questão:
"Como tirar os vistos e onde fazer as traduções
juramentadas aceitas pelos consulados."

"Experiências de outras pessoas que já fizeram


intercâmbio naquele país."
"Diferentes oportunidades de
atividade/viagens/trabalho/estágio/pesquisa possíveis de
se fazer num país enquanto estudante."
"Dicas de transporte e onde comer."
82

"Seria legal se fosse um aplicativo, e se vc tivesse alguma


problema poderiam ter várias opções e ao escolher uma
teria alguns artigos para ajudar a resolver."
"A possibilidade de contatar pessoas que já participaram
no intercâmbio."
"Gostaria que tivesse mais informações sobre pessoas
que já participaram do intercâmbio, se elas gostaram e o
que aprenderam."
"Oportunidades de intercâmbio que são acessíveis ($) e
confiáveis, não só para os EUA mas para o resto do
mundo também."
"Algo para me auxiliar nos estudos."
"Grupo de wpp ou grupo de facebook (ex: o grupo Au Pair
Grupão é um ótimo exemplo pq tem relatos de muitas au
pairs, muita ajuda mútua e etc)."
"Uma plataforma que de boas dicas para as viagens em
vários países."

Como base nos resultados da pesquisa notou-se que a maior parte dos
estudantes em busca de um intercâmbio são adolescentes entre 14 a 17 anos.
Para o público que ainda não possui experiência em um intercâmbio, seus
maiores medos envolvem dinheiro e tempo. O que prova que eles não possuem
muito conhecimento das oportunidades que o mercado oferece, no qual esses
problemas apontados anteriormente não seriam empecilho para alguns tipos de
programas dispostos, como por exemplo, as bolsas do MEXT já que cobre 100%
dos custos da viagem e estadia no país, em que o dinheiro não é um problema
neste caso.
Para esse mesmo público, seus maiores medos e preocupações
envolvem dúvidas sobre atos rotineiros e falta de comunicação. Com esses
dados, pode-se dizer que na plataforma para esse projeto, seria essencial ter
informações e dicas que possam contribuir com a rotina do usuário, de forma
rápida e simples. Também deve conter informações sobre as diversas maneiras
83

que uma viagem de intercâmbio possa vir a acontecer, juntamente com dicas e
dados das inscrições e processos de preparação para a viagem.
De acordo com os resultados do segundo grupo, no qual envolve
estudantes que já participaram de pelo menos uma viagem de intercâmbio,
notase que mesmo encontrando o que precisava para fazer o intercâmbio, não
foi muito fácil ter acesso a essas informações. Para esses alunos, a procura por
essas informações teve que ser feita em diversas fontes pela internet. As buscas
foram feitas, em sua maioria através das agências ou por vídeos no Youtube, ou
seja, fontes onde as informações possam ser achadas e recebidas ao usuário de
forma mais rápida e clara.
A parte final do questionário foi aberta e feita de maneira em que o usuário
poderia dar sua opinião, requerimentos mais diretos sobre o que gostariam de
ter numa plataforma de intercâmbio e os problemas que enfrentaram antes ou
durante a viagem. Os estudantes, no geral, assim como o grupo anterior, votaram
mais em dicas e informações que facilitem a rotina no país estrangeiro,
informações diversas sobre processos de seleção, dicas de organização pré-
viagem, dicas de oportunidades para diferentes tipos de intercâmbio, maneiras
de comunicação com outros intercambistas de forma prática e que a plataforma
não atendesse apenas um país, mas para países diversos.
84

4.2 ENTREVISTAS

4.2.1 Usuário primário

Para complementar o questionário nos dados qualitativos, foi realizada


uma entrevista anônima semiestruturada com três pessoas dentro do grupo
primário de usuários, em que um aluno é do primeiro ano do ensino médio e os
outros dois são do terceiro ano. Um roteiro (APÊNDICE 6) foi elaborado com o
objetivo de identificar como o usuário pesquisa informações, se possui
experiência com viagens e intercâmbios internacionais, qual é a opinião dele
sobre intercâmbio e que tipo de informações ele gostaria de ter acesso durante
uma viagem.
As entrevistas foram gravadas presencialmente com duração média de 10
minutos e os responsáveis dos alunos assinaram uma autorização (APÊNDICE
2 a 5) para a gravação. Ocorreram na semana do dia 01 ao dia 07 de junho de
2019.
Entre os três, dois possuem o celular como mídia mais utilizada durante o
dia a dia, para pesquisar informações teóricas costumam usar o livro didático da
escola, anotações da aula e também pesquisam na internet sites sobre o
assunto, sempre comparando com outros sites para verificar a informação e
desconsideram sites que não parecem confiáveis. Quando não entendem o
funcionamento de um programa, costumam procurar tutoriais no Youtube e
também alguns sites sobre o assunto. Já em jogos quando não entendem algum
funcionamento, tendem a testar todas as opções disponíveis dentro do jogo
antes de sair e pesquisar algum tutorial na internet.
Um dos alunos já havia realizado um intercâmbio de curso de idiomas,
soube por indicação de seus pais, não teve dificuldades para conseguir o
intercâmbio e nem problemas durante a viagem pois foi realizada por uma
agência de viagens.
Os três entrevistados acham intercâmbio muito legal e tem interesse em
realizar um, o aluno que já fez intercâmbio dita que é uma experiência que
amadurece muito o aluno e uma grande oportunidade para aprender culturas
diferentes. As expectativas esperadas pelos alunos para uma viagem de estudos
85

internacional seria aprender mais sobre o idioma, sobre culturas diferentes e


experimentar coisas novas.
Descreveram que teriam receio de não saber o idioma do país de destino,
se perder, fazer algo que culturalmente no país é malvisto, ficar sem dinheiro e
não conhecer novas pessoas durante a viagem. Os alunos explicam que se
fossem pesquisar sobre um intercâmbio atualmente, pesquisariam sobre custo
de viagem, custos no país de destino e procurariam depoimentos de alunos que
já realizaram aquele tipo de intercâmbio.
Em relação as etapas que são necessárias para conseguir um
intercâmbio, os entrevistados comentaram sobre conhecer um pouco do país de
destino, os preços de passagem, verificar a moradia e talvez algum tipo de
convite da universidade estrangeira para o aluno. Para conseguir uma bolsa de
estudos internacional, foi dito que é necessário ter boas notas e cumprir
requisitos da bolsa.
Os alunos responderam que gostariam de saber antes e durante o
intercâmbio quanto de dinheiro precisam levar, onde irão ficar, quais são os
pontos turísticos do país, um pouco sobre a cultura local, números de
emergência que pode ligar e também alguém que possa contactar caso algo de
errado durante o intercâmbio.
Percebeu-se então que a plataforma deve transmitir credibilidade e
segurança para os usuários confiarem nas informações, o uso de vídeos para
explicar alguns dados causaria mais interesse para o público alvo deste projeto
e um sistema de jogo aplicado na plataforma ajudaria ao usuário a permanecer
mais na plataforma do que pesquisar em outros lugares. Os alunos também
costumam acreditar que para realizar um intercâmbio é necessário dinheiro e/ou
possuir notas muito altas, o que por meio de bolsas de estudo não é o caso.
A plataforma também deve informar sobre cultura, já que muitos alunos
possuem dúvidas e interesse sobre o assunto. Depoimentos de outros alunos
também ajudaria a incentivar e tranquilizar o aluno sobre a experiência de
intercâmbio, esclarecendo dúvidas sobre o assunto. Um sistema de orientação
e mapa também traria uma segurança ao aluno para não se perder, indicação
de app’s que o ajudariam a fazer novas amizades no país estrangeiro ou também
um chat em que poderia conversar com outros alunos que utilizam a plataforma
e também números de emergência caso algo aconteça.
86

4.2.2 Usuário secundário

Para aprofundar o perfil sobre o usuário secundário do projeto (que seriam


as empresas parceiras da plataforma para fornecer as informações e conteúdo),
foram realizadas duas entrevistas 2 anônimas semiestruturadas, uma com uma
agência de intercâmbio e a outra com a área internacional de uma universidade.
Também foi pretendido uma entrevista com um consulado do Japão, porém a
entrevista não pode ser marcada por questões de agenda. Entretanto o
consulado respondeu algumas das perguntas da entrevista por e-mail.
Um roteiro (APÊNDICE 10) foi elaborado para guiar as entrevistas com o
objetivo de aprofundar o perfil do usuário secundário, identificar se esse tipo de
empresa estaria interessada numa parceria com a plataforma e entender mais
sobre seus clientes, o usuário primário do projeto. As entrevistas ocorreram
presencialmente nos dias 28 e 30 de maio de 2019, foram gravadas com duração
média de 30 minutos, em que os entrevistados assinaram uma autorização
(APÊNDICE 7 a 9) para a gravação de voz.
Na entrevista com a agência de intercâmbio e viagem, a entrevistada
explicou um pouco sobre a rotina deles e afirmou ter muitas demandas de
serviços relacionados ao intercâmbio estudantil. Muitos dos clientes são
adolescentes e jovens adultos que chegam tanto já com um mínimo de
informações sobre intercâmbio, quanto sem ao menos saber para qual país
desejam viajar.
A entrevistada afirmou que, mesmo com seus materiais de apoio, a maior
parte dos estudantes, os clientes da agência, que estão na viagem sofrem muito
no processo de adaptação ao país estrangeiro por não conhecerem e
compreenderem a cultura do país, assim apresentam dificuldade em aceitar o
diferente e continuar com a viagem. Os clientes entram em contato constante
com os funcionários da agência para tirarem dúvidas sobre essa adaptação,
questões do dia a dia e sobre a escola de fora. Após essa declaração, foi
perguntado à entrevistada se lhes faltam materiais informativos e de apoio aos

2 Foi entrado em contato com outra agência de intercâmbio para realizar uma
entrevista presencial, porém a empresa não deu resposta.
87

clientes. A funcionária informou que eles disponibilizam todo tipo de dados


necessário para apoiar os clientes, mas que os estudantes não fazem uso destes
materiais e comentou que o provável motivo seria a preguiça de leitura dos
mesmos. A entrevistada conta que as perguntas mais frequentes feitas pelos
clientes para a agência é com relação às moradias e que tipo de regras os
clientes deveram seguir nesta residência de destino.
Com relação aos meios de contato da agência, foi comentado que muitos
clientes chegam através do website. E para aqueles que estão no meio da
viagem, o contato ocorre pelo WhatsApp de forma constante. Os clientes
também enviam e-mails, porém em menos frequência do que o contato por
celular.
A funcionária sugeriu que para o conteúdo da plataforma seria
interessante materiais relacionados a cultura local de cada país, para que ajude
estudantes no processo de preparação e adaptação às novas culturas, como
forma de diminuir os riscos de problemas culturais durante a viagem, assim
melhorará a experiência dos alunos nos países estrangeiros.
A entrevista com a área internacional da universidade ocorreu com uma
funcionária da parte do International Office, encarregada com o contato direto
com os alunos. Ela é a responsável pelo esclarecimento de dúvidas gerais, sobre
inscrição, estabelecer contato com estudantes que já estão em viagem e gerar
relatórios pós viagem. A área é responsável também pelo desenvolvimento de
programas de intercâmbio e cursos preparatórios de línguas, desenvolvimentos
de programas e novas parcerias com instituições de ensino do exterior.
De acordo com a entrevistada, os alunos descobrem sobre a área
internacional da universidade através de mensagens SMS e pelos e-mails que o
setor de marketing da universidade envia. Os alunos são bem distribuídos entre
aqueles que não tem conhecimento nenhum com relação ao intercâmbio e seus
processos seletivos e aqueles que já tem um conhecimento básico de como
funciona o processo. Declarou também que a pergunta mais frequente feita pelos
alunos é com relação a alojamentos e custos no país estrangeiro. A funcionária
comentou que as informações dispostas nos editais da área internacional do site
da universidade são bem completas e que não necessitam de complementos
informacionais.
88

Com relação às expectativas dos alunos para o intercâmbio, a funcionária


explicou que essas expectativas normalmente são muito altas, ou seja, além da
realidade. Para que o aluno entenda um pouco melhor sobre a realidade da
viagem, a entrevistada descreveu que ele deve entender que terá muitos altos e
baixos durante a viagem, que haverá barreiras em relação a adaptação à cultura,
aos métodos de ensino do país e até mesmo a solidão por conta da saudade de
parentes e amigos.
Ao final da entrevista, a funcionária sugeriu que, no caso de uma
plataforma que tenha informações sobre intercâmbios, as informações mais
interessantes de se colocar seriam com relação a cultura e relatos de estudantes
que já tiveram a experiência do intercâmbio, para o estudante não criar
expectativas distorcidas sobre a viagem e assim esteja preparado para a
experiência.
Como explicado anteriormente, a entrevista presencial com o consulado
japonês não foi possível, porém algumas perguntas da entrevista foram
respondidas por eles via e-mail. A maior parte das perguntas foram deixadas em
branco devido à normas de confidencialidade do consulado, as poucas perguntas
respondidas são muito curtas e de pouco uso para projeto. Em resumo, o
consulado afirmou que todo e qualquer tipo de informação com relação a bolsas
de estudo e intercâmbio para o Japão se encontra em seu website e que o
número de estudantes interessados em intercâmbio aumentou nos últimos anos.
Como conclusão às entrevistas, nota-se que a agência de intercâmbio e
a universidade concordam que as informações mais necessárias a se ter em uma
plataforma informativa de intercâmbio seriam dicas de sobrevivência do dia a dia,
informações sobre a cultura local do país estrangeiro e possibilitar uma troca de
informações e experiências entre alunos interessados em intercâmbio e alunos
que já realizaram a viagem internacional ou que estão em uma. As informações
da plataforma devem ser demonstradas de maneira que prenda o público, já que
estes apresentam dificuldade em realizar longas leituras de conteúdo
informacional e questões burocráticas. Também devem ser diretas e objetivas,
já que o público costuma desistir da busca por uma informação quando não
conseguem encontrá-la rápido e facilmente.
É importante que a plataforma tenha informações sobre moradias, dicas
de preparação de viagem e informações dos processos. De acordo com os
89

relatos, os alunos frequentemente buscam conversar com pessoas para obter as


informações e gostam de ter contato com outros estudantes que tenham
conhecimento do assunto. Então, a aplicação de chats no projeto pode acabar
sendo essencial.
90

4.3 PERSONAS

Baseado nas informações quantitativas e qualitativas coletadas no


questionário online e nas entrevistas sobre o usuário primário e secundário,
criou-se três personas para representar esses públicos do projeto. O objetivo
dessas personas é representar de forma mais realista o público alvo do projeto
a fim dar suporte às próximas etapas de desenvolvimento da plataforma.
A primeira persona é de uma estudante do segundo ano do ensino médio
que está interessada em participar de um intercâmbio internacional. A segunda
persona é de um estudante do primeiro ano da graduação que está estudando
numa universidade do Japão pela bolsa de estudos MEXT. E a última e terceira
persona é um responsável chefe de marketing de uma agência de viagens e
intercâmbio, possível candidato à parceria com a plataforma deste projeto.
Portanto, as duas primeiras personas são referentes ao usuário primário
do projeto e a terceira persona é em relação ao usuário secundário.
91

Anna

IDADE: 16 anos
LOCAL: Londrina, Paraná
PROFISSÃO: aluna, 2º do ensino médio

PLATAFORMA QUE MAIS USA:

celular e notebook
REDE SOCIAL QUE MAIS ACESSA:

Facebook, Instagram e Youtube

CARACTERÍSTICAS:
Introvertida Extrovertida
Analítica Criativa
Conservadora Liberal
Discreta Descontraída

BIO: Anna gosta da cultura japonesa e decidiu que quer estudar no Japão. Ela
sempre estudou em escolas públicas e não possui muito dinheiro para gastar na
viagem, porém é muito estudiosa. Apesar de gostar da cultura do país asiático,
ela não entende como funciona o cotidiano de lá e nem o que deve fazer para se
candidatar a um intercâmbio de graduação.

OBJETIVOS: HOBBIES:

fazer uma graduação fora do país; assiste anime e canais do Youtube


sobre o Japão;
conhecer lugares novos;
passa um tempo nas redes sociais
ser mais independente
conversando com amigos
92

João

IDADE: 18 anos
LOCAL: Curitiba, Paraná
PROFISSÃO: aluno, 1º de ciências da
computação

PLATAFORMA QUE MAIS USA:

celular
REDE SOCIAL QUE MAIS ACESSA:

Twitch, Youtube e Instagram

CARACTERÍSTICAS:
Introvertido Extrovertido
Analítico Criativo
Conservador Liberal
Discreto Descontraído

BIO: Sempre estudou em escola privada e ficou sabendo da bolsa de estudo


MEXT para o Japão por uma live da Twitch q estava assistindo. Acabou indo
atrás e os pais incentivaram. Acabou de chegar no país oriental e se instalar na
estadia. Ele ainda não entende direito como que funciona o dia a dia no país e
como deve se adaptar para a cultura. Também não sabe como chegará aos
lugares que deseja visitar e apenas tem uma ideia básica de como chegar à
instituição de ensino que irá estudar, entretanto ainda não entende como faz para
comprar as passagens. E ele apenas entende o básico do idioma.

OBJETIVOS: HOBBIES:
se formar; viajar para lugares diferentes;
fazer turismo pelo Japão; assiste Gameplays na Twitch e no
Youtube;
ter uma experiência de viagem
tranquila conversa com amigos pelo Instagram
93

Marco

IDADE: 45 anos
LOCAL: Guarulhos, São Paulo
PROFISSÃO: responsável chefe de
marketing de uma agência de viagens e
intercâmbio

PLATAFORMA QUE MAIS USA:

computador
REDE SOCIAL QUE MAIS ACESSA:
Facebook, Instagram e sites de notícia

CARACTERÍSTICAS:
Introvertido Extrovertido
Analítico Criativo
Conservador Liberal
Discreto Descontraído

BIO: É uma pessoa mais descontraída e dedicada ao trabalho. Gosta de prestar


o devido suporte aos clientes, porém nota que muitas deles não leem os
materiais de suporte de sua empresa e acabam fazendo muitas perguntas a seus
funcionários, antes e durante a viagem internacional. Ele quer diminuir esse
contato frequente dos clientes com seus funcionários, entretanto a empresa não
é grande o suficiente para contratar mais pessoas. Assim, não sabe o que fazer
para diminuir o excesso de trabalho de seus funcionários e ao mesmo tempo
garantir que os clientes leem o material de apoio de viagem da empresa.

OBJETIVOS: HOBBIES:

criar o melhor ambiente de trabalho; incentiva seus funcionários;


conseguir atender mais clientes; estuda e escreve muitos artigos;
ter estabilidade financeira e familiar
94

5 PROPOSTA CONCEITUAL

• OBJETIVO: facilitar a interação e o acesso à informação para pessoas


interessadas em realizar o intercâmbio de graduação e para aqueles que
já estão numa viagem internacional.
• PROBLEMATIZAÇÃO: mesmo que a internet torne acessível informações
de todos os tipos, o excesso de opções não objetivas e a desorganização
de conteúdos atrapalha o processo de integração de qualquer tipo de
programa de intercâmbio por parte de um estudante. Tudo isso torna o
entendimento dos processos de participação de uma bolsa de estudos ou
programa internacional bem complicado. A viagem para lugares com uma
cultura e idioma mais distintos, dificulta ainda mais a obtenção de
informações necessárias para a realização do intercâmbio.
• PÚBLICO-ALVO: alunos de ensino médio entre 14 a 17 anos com
interesse em realizar uma graduação internacional para o Japão e que
queiram um apoio durante toda a experiência de intercâmbio. Também
agências de viagem, universidades e consulados que tenham interesse
num apoio informacional para seus clientes e estejam aptos a uma
parceria.
• CONCEITO: conectar as pessoas e o mundo, possibilitar interações,
aprender, crescer, compartilhar cultura e conhecimento.

“Aprenda com o ontem, viva o hoje e espere o melhor para o amanhã.”


- Provérbio japonês sem autor

O provérbio japonês acima tem como significado "dar a cada fase de sua
vida o seu devido valor". Ou seja, não se prenda ao passado, aprenda com ele.
Como não se pode prever o que está por vir, em vez de apenas pensar no futuro
e temer o que virá, o que resta é esperar que a felicidade também se encontre a
frente, para assim aproveitar cada momento do presente. A conexão que essa
frase tem com o projeto foi interpretada de maneira que cada pedaço da frase se
encaixa com as ideias propostas pelo projeto. Foi analisado e comparado o
provérbio com o projeto da seguinte forma: "Aprenda com o ontem..."; estudantes
95

aspirantes ao intercâmbio que estão em busca de aprender através de


experiências de outras pessoas, terão a oportunidade de ler depoimentos e
assistir vídeos postados por intercambistas que já realizaram algum tipo de
programa ou bolsa. Assim, o usuário aprenderá com o passado de quem já viveu
essas experiências. "...viva o hoje..."; intercambistas que estão em sua estadia
no país estrangeiro e que podem, a qualquer momento, ter acesso a plataforma
e tirar suas dúvidas (pesquisar por exemplo dicas de transporte, aonde comer,
para onde ir, etc). O estudante usará a plataforma para viver o presente de forma
mais simples e com mais eficácia. E por fim, "...espere o melhor para o amanhã";
tem uma ligação direta com a interação entre os usuários na plataforma. Ao
postar documentários e vlogs diários na plataforma, o aluno que possui
experiência em viagens ajudará e irá contribuir para os futuros candidatos aos
intercâmbios. Esta última parte do provérbio também remete a ideia de um
crescimento pessoal do estudante pela experiência de intercâmbio.

• DIFERENCIAIS A SEREM EXPLORADOS: reunir informações dispersas


em uma só sistema de forma atrativa ao público alvo, chats mais simples
e postagens de vídeos em um só lugar, vídeos e depoimentos com temas
específicos e que podem ser acessados através de filtros e acesso a
diversos países (projeto piloto envolve apenas o Japão).
• BENEFÍCIOS DO CONCEITO: atingir um número maior de público e
apresentá-los ao intercâmbio, não apenas para países populares (como
EUA, Canadá) mas para qualquer país. Outro benefício seria uma maior
interação entre os usuários e, ao facilitar o acesso a informações,
encorajar os estudantes a buscarem por essas experiências.

5.1 LISTA DE EXIGÊNCIAS

Com base no questionário e nas entrevistas realizadas, foi possível


identificar falhas existentes nas fontes de informações atuais utilizadas pelos
estudantes no processo de obtenção de um intercâmbio. Também foi percebido
pontos falhos exercidos por agências, universidades e consulados para o apoio
dos alunos que queiram realizar um intercâmbio ou que estão na viagem
internacional. Assim foi coletado informações para determinar o que será
96

necessário para que a plataforma digital do projeto cumpra o objetivo de informar


e auxiliar o máximo possível seus usuários. O projeto deverá ser de
multiplataformas, pois para estudantes que ainda estão pesquisando sobre o
assunto intercâmbio, a plataforma mais utilizada é o computador/notebook. Mas,
para intercambistas em viagem, é mais acessível o uso de celulares, pois pode
ser usado em qualquer lugar e ocasião, tornando necessário uma versão mobile.
Devido ao tempo do projeto, o projeto piloto será apenas para website. Para a
versão da plataforma em web, os itens delimitados para que esse objetivo ocorra
são:

Para a interface

• Uniformização visual da plataforma.

• Utilização de recursos visuais ao demonstrar as informações para manter


a atenção do usuário, assim sintetizar o verbal.

Para o projeto

• Prototipação das interfaces do caso de graduação para o Japão.

Para o conteúdo

• Arquitetura do site irá considerar todos os países e tipos de intercâmbio,


porém o projeto piloto irá focar em graduação no Japão.

• Arquitetura da informação apresentar áreas com informações do tipo:


cultural do país foco do projeto, sobre intercâmbio de graduação (projeto
piloto com foco em graduação no Japão), de suporte para as etapas de
como conseguir um intercâmbio e como se preparar, suporte para o dia a
dia do usuário durante a viagem, informações para a finalização e pós
intercâmbio.

Para o sistema

• Ter perfil de acesso e também possibilitar acesso sem login.

• Uma área que contenha um banco de dados sobre universidades, cursos


e professores com possibilidade de filtros e sistema de ranking.
97

• Sistema de busca pelo conteúdo da plataforma com filtros, como os mais


votados e os mais novos.

• Possibilidade de comunicação entre usuários a fim de garantir interação


e troca de experiências.

• Área de vídeos, estilo vlog, de estudantes que já possuem alguma


experiência de intercâmbio.

• Sistema de avaliação para vídeos, depoimentos e notícias.


98

6 DESENVOLVIMENTO DE PROJETO

Após ser realizada a pesquisa bibliográfica em relação aos assuntos


abordados neste trabalho, a análise de mercado, a pesquisa e análise do público
alvo e definidas a proposta conceitual junto da lista de exigências, foi iniciado o
desenvolvimento das interfaces. A seguir será descrito a criação do mapa do
site, a aplicação da atividade Card Sorting, o fluxograma de tarefas, a tipografia
determinada, a paleta de cores, o UI KIT, as ilustrações, os wireframes em papel,
a prototipação das interfaces em baixa e média fidelidade.

6.1 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO

O website comportará diversas informações sobre vários conteúdos


diferentes relacionados a intercâmbio. Assim, uma arquitetura da informação
organizada e bem-feita é de extrema importância para este projeto, já que esta
representa toda a estrutura básica de navegação, interação e de acesso à
informação do site. Desenvolveu-se então o mapa do site e o fluxograma de
tarefas, compondo assim a arquitetura da informação da plataforma.

6.1.1 Mapa do site

Utilizou-se a ferramenta “mapa do site” para a organização dos


conteúdos, que consiste em delimitar a hierarquia entre as informações, em que
é possível estabelecer os conteúdos principais da plataforma e destes definir
outros mais específicos, a fim de abranger todas as informações necessárias ao
usuário.
Para a determinação dos conteúdos principais, foi utilizado a análise de
mercado, a pesquisa de usuários e a lista de exigências. Foi definido quais
assuntos e funções serão necessários para o site, como informações sobre
cultura, vídeos de depoimento de usuários, etc. Assim estes foram anotados em
99

post-it’s e distribuídos por uma folha, facilitando a visualização dos conteúdos


gerais, demonstrado na figura 19.

FIGURA 19 - POSTS-ITS MAPA DO SITE

FONTE: Autoras (2019)

A partir dessa construção, foi iniciada a arquitetura da informação,


(FIGURA 20) em que se anotou os conteúdos de primeira e segunda hierarquia
e também algumas informações e funcionalidades de cada interface.
100

FIGURA 20 - 1ª VERSÃO MAPA DO SITE

FONTE: Autoras (2019)

Várias decisões foram necessárias para definir o mapa do site, uma delas
foi que anteriormente as páginas de países teriam informações sobre bolsas de
estudo e programas e as páginas de intercâmbio teriam informações sobre os
países, porém notou-se que a navegação ficaria confusa para o usuário e geraria
um número excedente de páginas, portanto a solução foi a criação da página
“Banco de Dados” (FIGURA 20), chamada depois de “Filtros”, em que o usuário
poderá pesquisar por cursos, países, universidades, professores, etc, por meio
de diferentes filtros. Assim as informações sobre bolsas de estudo e programas
se concentram apenas nessa página.
Outra decisão foi a retirada da página “Calendário” (FIGURA 20),
inicialmente foi proposta que esta página o usuário pudesse filtrar datas de
interesse e assim o ajudasse a se programar, porém por ser uma função muito
101

pessoal e simples para ocupar toda uma página, foi optado que o calendário
pertencesse a página de “Perfil”.
Dessa forma após os conteúdos gerais serem analisados, foram
determinados outros mais específicos e funcionalidades para cada interface.
Também se ajustou a ordem e estrutura dos itens conforme o desenvolvimento.
Assim, foi estabelecido o mapa do site (FIGURA 21) utilizando o software Adobe
Illustrator.

Os itens do mapa foram divididos em três categorias: interface, conteúdo


e função, em que foi aplicado hierarquias visuais pela cor, forma e uso de
minúsculas e maiúsculas para demonstrar as diferenças de importância de cada
categoria.
A categoria interface é representada por retângulos de bordas retas, com
um tom mais escuro de azul e as palavras em maiúscula, totalizando oito telas.
Assim que estas forem selecionadas o usuário será redirecionado para uma nova
interface, por exemplo, o usuário está na tela inicial da “Home” e clica em
“Intercâmbio”, logo será redirecionado para uma nova página com o conteúdo de
intercâmbio.
A categoria “conteúdo” é demonstrada por retângulos com bordas
levemente arredondadas, uso de turquesa e as palavras só com a inicial em
maiúscula. Estas representam o conteúdo que cada interface apresentaria, os
textos ou vídeos informativos do site.
Já a “função” é ilustrada por retângulos de bordas mais arredondadas, uso
de uma rosa e as palavras em minúscula. São ferramentas que o usuário pode
utilizar em cada interface, uma possível interação, como a possibilidade de login
e sign up na Home, o uso do chat na Comunidade, entre outros.
A linha pontilhada vermelha separa quais conteúdos, funções e interface
um usuário logado teria acesso, assim são itens que um usuário não logado não
poderia visualizar e/ou interagir.
102
FIGURA 21 - MAPA DO SITE FINAL

FONTE: Autoras (2019)


103

6.1.2 Card Sorting

Para validar o mapa do site, ou seja, a organização dos conteúdos da


plataforma, foi realizada a atividade Card Sorting com sete usuários, em que cinco
realizaram a atividade sozinhos e dois em dupla, totalizando seis grupos. A atividade
teve duração média de 20 minutos e ocorreu entre os dias 17 e 20 de agosto. Foi
gravado o áudio e tirada fotos, assim os usuários assinaram uma autorização para o
uso de imagem e gravação de voz (APÊNDICE 11 a 19)
Os conteúdos estabelecidos no mapa do site foram escritos em papéis e
distribuídos numa mesa de forma aleatória para o usuário ou dupla analisarem. Assim
foi pedido que formassem grupos com esses papéis da forma que julgavam ser a mais
lógica. Depois, que rotulassem os grupos criados com os nomes que fizessem mais
sentido. Foi entregue para os usuários apenas sete papéis para representar os grupos,
que era a quantidade de grupos utilizada na construção do mapa do site nas primeiras
versões. Assim seria uma “dica” de quantos grupos poderiam ser formados durante a
atividade. Algumas fotos da atividade são demonstradas na figura 22.

FIGURA 22 - CARD SORTING

FONTE: Autoras (2019)


104

Notou-se que a principal diferença entre os resultados e o mapa do site


desenvolvido anteriormente é a separação dos conteúdos da interface “Intercâmbio”.
Os usuários em vez de juntarem todos os conteúdos em um mesmo grupo, que seria
o de Intercâmbio, eles os dividiram em outros três grupos, separando-os pelo tipo de
curso que a pessoa procuraria. Isso nos indicou que seria interessante na página
“Intercâmbio” haver uma separação destes cursos para agilizar e facilitar a navegação
do usuário por esta página, em vez de apresentar todos os tipos de intercâmbio juntos
sem separação.
Percebeu-se também que os usuários colocaram o conteúdo “dúvidas mais
comuns” junto dos conteúdos da Home, como o tutorial de uso do site e sobre o site.
Antes, foi suposto uma interface apenas para descrever as dúvidas e suas soluções,
porém com a atividade notou-se que não teria a necessidade de apresentar toda uma
página somente para um conteúdo. Assim foi optada a exclusão da interface “Dúvidas”
e a adição desse conteúdo para a Home. Após a validação do mapa do site pelo Card
Sorting, construiu-se o fluxo de tarefas.

6.1.3 Fluxo de tarefas

A partir do mapa do site final, foi gerado o fluxo de tarefas para avaliar as ações
e interações do usuário com o site e também a navegação entre as interfaces. Pelo
objetivo principal do site ser o de informar, não serão todas as páginas que terão um
conteúdo interativo para o usuário. Na figura 23, é demonstrado o primeiro modelo do
fluxo de tarefas gerado.
105

FIGURA 23 - 1ª VERSÃO FLUXO DE TAREFAS

FONTE: Autoras (2019)

Após desse esboço, foi incorporado o fluxo de tarefas ao mapa do site para
avaliar todas as funções disponíveis. Assim percebeu-se a necessidade de
acrescentar a interação de publicação de conteúdo pela página “Perfil”, a possibilidade
de realizar um complemento, um comentário pela página de “Filtros”, entre outros.
Dessa forma é exposto na figura 24 o fluxo de tarefas finalizado no programa Adobe
Illustrator.
Para o fluxo de tarefas, foram utilizados os mesmos elementos para representar
as categorias interface, conteúdo e função no mapa do site (FIGURA 21). Foi
adicionado a categoria “decisão”, representada por um losango com pontas retas de
cor cinza, que representa escolhas que o usuário terá que fazer para acessar ou não
uma função, por exemplo o usuário só terá acesso a função de “favoritar conteúdos”
se estiver logado no site. Outra categoria foi a “tipos de decisão”, ilustrada por um
círculo de borda cinza e fundo branco, seria as escolhas que o usuário teria a partir
da categoria “decisão”.
Também foi acrescentado quatro tipos diferentes de linhas pontilhadas. A
primeira linha pontilhada na legenda é amarela com o tracejado retangular com um
espaçamento pequeno e regular. Representa os caminhos de Login e Sign Up. Se o
usuário tiver um cadastro ele irá selecionar o login e ser redirecionado para a página
106

de Perfil. Se não tiver, poderá selecionar a função de sign up, realizar o cadastro e
então acessar a página de Perfil.
A segunda linha pontilhada na legenda é verde com um tracejado arredondado
e espaçamento desigual, demonstra o caminho da função favoritar, em que todos os
conteúdos favoritados poderão ser visualizados na interface Perfil.
A terceira linha pontilhada é roxa com um tracejado de bolinhas com
espaçamento pequeno e regular, apresenta as conexões entre as páginas em relação
às postagens do usuário. Assim ilustra que no perfil o usuário postaria o conteúdo,
que poderia ser visualizado em seu próprio Perfil, na Comunidade e até na Home. Os
comentários em outros posts e participações em enquetes também seriam
encontrados no Perfil do usuário.
A última linha pontilhada azul na legenda com tracejado retangular e
espaçamento maior e regular explica que dois conteúdos da Home viriam da página
de Filtros, as últimas bolsas de estudo e programas e rankings gerais de cursos.
107

FIGURA 24 - FLUXO DE TAREFAS FINAL

FONTE: Autoras (2019)


108

Assim, numa conta deslogada ou anônima o usuário poderá visualizar as


páginas informativas, como a de países, de Intercâmbio e a de Filtros, terá acesso à
Comunidade para pesquisar vídeos e textos de outros usuários e comentar de forma
anônima para adicionar alguma informação complementar ao conteúdo da página.
Na conta logada será possível todas as interações já previstas para o usuário
deslogado e também terá acesso a página de Perfil, em que o usuário encontrará seus
conteúdos favoritados, poderá utilizar o calendário e postar um texto ou vídeo para a
Comunidade.
A descrição das interfaces e melhor detalhamento da navegação e interação
pelo site pode ser melhor explicada no item 6.3.2 Baixa Fidelidade. Após a finalização
do fluxo de tarefas, foi estabelecido os elementos visuais da plataforma e depois a
prototipação das interfaces pelo wireframe em papel, a baixa fidelidade e o início da
média fidelidade no Adobe XD.
109

6.2 ELEMENTOS VISUAIS

Será explicado a seguir os elementos visuais do projeto, sendo a marca, a


tipografia, a paleta de cor, o UI KIT e as ilustrações da plataforma.

6.2.1 Marca

Pelo projeto se referir à uma plataforma online, era evidente a necessidade de


possuir uma marca. Já que o site utiliza tags para o sistema de busca e seleção de
itens, foi analisado namings de duas palavras para a marca, sendo um desses nomes
a palavra tag. A figura 25 abaixo demonstra os exemplos estipulados:

FIGURA 25 - NAMINGS

FONTE: Autoras (2019)

De início, foi escolhido o nome “Tag Exchange”, porém ao pesquisar notou-se


que já existe uma marca com este nome. Assim, optou-se pelo nome “Tag Share”, em
que a palavra tag remete a característica do site de utilizar tags para a pesquisa de
informação, também ao uso de tags físicas em malas de viagem e a palavra share se
110

refere diretamente ao conceito deste projeto, do usuário compartilhar conhecimento e


cultura, assim cria conexões e interage com outros usuários.
Para o desenvolvimento da marca foi gerado algumas ideias, em que focou-se
no uso de uma tipografia sem serifa e em caixa alta junto de um símbolo que remete-
se a uma tag. A figura 26 expõe alguns resultados dessa parte de criação da marca.

FIGURA 26 - IDEIAS PARA A MARCA

FONTE: Autoras (2019)

Ao final foi selecionado a primeira opção da figura 26, assim o desenvolvimento


final da logo foi realizada no Adobe Illustrator, testando tipografias e cores diferentes
até chegar ao resultado final, figura 27.
111

FIGURA 27 - MARCA FINAL

FONTE: Autoras (2019)

A marca utiliza a tipografia Exo para a palavra tag e a tipografia Bebas Neue
para share. É utilizado um símbolo de uma tag para ressaltar a característica do site
de utilizar as tags para a pesquisa e de remeter ao ato de viajar, por esse tipo de
etiqueta ser encontrado em malas de viagem. Foi escolhido um tom de roxo para o
símbolo de tag e a palavra share um turquesa, cores vibrantes para chamar a atenção
do usuário e ter um tom jovem.

6.2.2 Tipografia

Inicialmente foi proposto o uso de duas tipografias para o site, a “Rubik” para
os textos e a “Exo” para títulos, demonstrado na figura 28. As duas são sem serifa e
apresentam boa legibilidade para o uso num website, a “Rubik” sendo mais
arredondada e a “Exo” mais retangular.
112

FIGURA 28 - TIPOGRAFIAS

FONTE: Autoras (2019)

Ao fim foi selecionado apenas a tipografia “Rubik” para o site, pois notou-se que
seu uso funciona para textos curtos à longos e também para títulos, sendo legível e
confortável para a leitura. Ela apresenta cinco pesos diferentes, sendo light, regular,
medium, bold e black, com a variação itálico para cada, totalizando dez opções, assim
auxilia na diferenciação entre os conteúdos e suas hierarquias numa interface.

FIGURA 29 - TIPOGRAFIA FINAL

FONTE: Autoras (2019)

Para o site foi utilizado cinco tamanhos diferentes da fonte “Rubik”. Para títulos
de conteúdo, previsto nas páginas de Home, Países e Tipos de Intercâmbio, é
utilizado a tipografia no tamanho 26 pontos no peso médium.
113

Já os botões que redirecionam o usuário à outras páginas e os textos dos


conteúdos foi escolhido a fonte no tamanho 20 em regular.
Apenas para a página Tipos de Intercâmbio, foi selecionado a fonte em 18
pontos regular para quando aparece uma terceira barra de navegação, em que
demonstra o conteúdo da página atual.
Os botões e certos textos de menor importância ou com tamanho de
preenchimento menor, são representados pela fonte “Rubik” no tamanho 16 pontos
em peso regular.
Para pequenas informações, como o número de palmas de um post, foi
selecionado a tipografia em tamanho 14 em regular.

6.2.3 Paleta de cor

De acordo com as entrevistas realizadas com o usuário secundário, os


estudantes costumam se entediar durante a leitura de textos mais informativos e
longos. Mesmo quando possuem interesse sobre o tema e dúvidas pessoais,
costumam não ler todo o texto explicativo, assim preferem perguntar sobre o assunto
para outras pessoas, como conhecidos e agências de intercâmbio.
Por esse motivo foi determinado o uso de cores vibrantes (FIGURA 30) que
atraíssem e mantivessem a atenção do usuário, o concentrassem e também que
demonstrasse o conteúdo de uma forma jovial, interessante e motivadora.

FIGURA 30 - PALETA DE COR INICIAL

FONTE: Autoras (2019)


114

Foi após o desenvolvimento de outras peças gráficas, como as ilustrações que


serão explicadas em 6.2.5, que foi obtivo a paleta de cor final (FIGURA 31), em que
apresenta variações das cores principais previstas na paleta de cor anterior (FIGURA
30), assim há uma maior possibilidade de combinações e uso para diferenciação de
hierarquias de um mesmo grupo.

FIGURA 31 - PALETA DE COR FINAL

FONTE: Autoras (2019)

Para o site não exceder nas cores vibrantes, será utilizado tons de cinza
(FIGURA 31) para equilibrar as intensidades e assim direcionar o olhar do usuário
para os caminhos de maior interesse.
A base das interfaces será escura com o uso do azul mais escuro da paleta, o
uso das cores vibrantes para o detalhamento, como os botões e ilustrações, e o uso
do cinza para equilibrar as intensidades.
Foi escolhido utilizar seis cores vibrantes pois assim é ampliado o número de
combinações possíveis numa interface, dessa forma permite a diferenciação das
páginas pela cor de maior predominância aplicada e a possibilidade de estabelecer
hierarquias numa mesma página.
115

6.2.4 UI KIT

Para uma uniformização visual da plataforma, utilizou-se o UI KIT, que consiste


num guia que contempla todos os botões, barras de navegação, ícones, menus, entre
outros, de maneira uniforme, em que se aplica uma identidade visual nesses
elementos e então os organiza numa interface. Esse processo facilita e agiliza a
produção das telas em alta fidelidade, além de garantir uma identidade visual
homogênea entre as interfaces.

FIGURA 32 - UI KIT DESENVOLVIDO

FONTE: Autoras (2019)

A figura 32 apresenta os elementos do UI KIT para a plataforma, em que foi


estudado os tamanhos dos botões e a aplicação das cores a partir da paleta de cor
anteriormente descrita.
São apresentadas as barras de navegação de primeira, segunda e terceira
hierarquia. A de primeira hierarquia aparece em todas as interfaces, em que possibilita
o acesso às outras páginas, junto da ferramenta de busca e do acesso ao perfil do
usuário. As de segunda hierarquia são específicas para uma página, na Home
116

encontra-se a barra de cor roxa, cor referente da tela, com botões de redirecionamento
para o próprio conteúdo da página. Em Países encontra-se a barra de cor amarela e
em Tipos de Intercâmbio a de cor turquesa.
Os botões e as barras de seleção de tag também apresentam cores diferentes
pois se referem a página em que foram usadas, por exemplo se estão em amarelo é
porque foram usadas na página de Países.
Além dos elementos do UI KIT apresentados na figura 32, foram desenvolvidas
insígnias que também estarão nesse guia. Estas aparecerão no perfil do usuário e
irão depender de tarefas específicas para serem ganhadas. Será uma forma de
incentivar o usuário a utilizar as ferramentas da plataforma e interagir com os
conteúdos e com os usuários.
São seis categorias de insígnia: de vlog, de post escrito, de comentário,
conversa, ajuda e confiável. Cada categoria terá três níveis diferentes, ou seja, a de
primeiro nível poderá evoluir para a de segundo e a de segundo para a de terceiro
nível. As insígnias de nível 2 serão mais difíceis de obter do que as insígnias de nível
1 e as de nível 3 mais difíceis que as de nível 2.
A lista a seguir explica as insígnias que o usuário poderá adquirir, com o seu
título e explicação sobre qual tarefa será necessária realizar para conquistá-la.

1. Categoria vlog:

• 1º vlog postado = esta insígnia será adquirida quando o usuário postar o seu
primeiro vídeo no site (nível 1).
• Vlog mais relevante = quando o post de vídeo do usuário ficar no “Top posts
do mês” na interface “Comunidade” (nível 2).
• Mestre dos vlogs = quando o usuário postar quinze ou mais vídeos na
plataforma (nível 3).

2. Categoria post escrito:

• 1º depoimento escrito postado = quando o usuário postar o seu primeiro post


escrito no site (nível 1).
• Depoimento escrito postado mais relevante = quando o post de texto do
usuário ficar no “Top posts do mês” na interface “Comunidade” (nível 2).
117

• Mestre dos textos = quando o usuário postar quinze ou mais textos na


plataforma (nível 3).

3. Categoria comentário:

• 1º comentário = quando o usuário postar o seu primeiro comentário no site


(nível 1).
• Comentário mais relevante = quando um comentário do usuário tiver sido
favoritado vinte ou mais vezes por usuários diferentes (nível 2).
• Comentarista = quando o usuário comentar em vinte ou mais posts diferentes
(nível 3).

4. Categoria conversa:

• O determinado = quando o usuário conversar com outro usuário pela primeira


vez (nível 1).
• O social = quando o usuário conversar com quinze pessoas diferentes
(nível 2).

• Mestre da conversa = quando o usuário conversar com vinte e cinco pessoas


diferentes (nível 3).

5. Categoria ajuda:

• O ajudante = quando outro usuário vier falar com você pelo chat pela primeira
vez e você responder (nível 1).
• O mais procurado = quando quinze pessoas vierem conversar com você e
você respondeu todas (nível 2).
• Mestre da ajuda = quando vinte e cinco pessoas vierem conversar com você
e você respondeu todas (nível 3).

6. Categoria confiável:

• O confiável = quando outro usuário te favoritar no chat pela primeira vez (nível
1).
118

• O popular = quando quinze usuários diferentes te favoritaram no chat


(nível 2).

• Mestre da fama = quando vinte e cinco usuários diferentes te favoritaram no


chat (nível 3).

As insígnias terão a aparência de um botton circular, com detalhes de brilho


para enfatizar a sua forma arredondada e ao centro apresentará um desenho para
ilustrar o significado daquela insígnia. O estilo do desenho será o mesmo das
ilustrações, mais detalhado no tópico 6.2.5 Ilustrações.

FIGURA 33 - SKETCH DE INSÍGNIA

FONTE: Autoras (2019)

A figura 33 demonstra um sketch de uma insígnia da plataforma, esta


representa o “Vlog mais relevante”. Ela apresenta formato circular e o uso de luz e
sombra para criar tridimensionalidade na imagem. Foi utilizado o desenho de uma
câmera para representar os vlogs e o uso de duas estrelas para ilustrar que é uma
insígnia de segundo nível.
119

FIGURA 34 - OUTRAS INSÍGNIAS

FONTE: Autoras (2019)

A figura 34 apresenta um sketch mais finalizado de outras insígnias da


plataforma, em que os riscos circulares em cada insígnia representariam um reflexo
para dar ilusão de botton para o desenho. A imagem propõe uma nova insígnia
chamada O Viajante para aquele usuário que já conheceu mais de cinco países.
120

FIGURA 35 - INSÍGNIA FINALIZADA

FONTE: Autoras (2019)

A figura 35 apresenta uma insígnia já finalizada, sendo a de 1º vlog postado.


Possui brilhos para dar a ilusão de botton, a utilização das cores da paleta de cor do
projeto e a representação de uma câmera de celular, em que remete a ideia de já que
é o primeiro vlog do usuário postado no site, então seria algo mais amador como o
uso de um celular para realizar a filmagem. Foi determinado não usar estrelas para
representar o nível da insígnia, mas o desenho em si, por exemplo para o caso da
insígnia da figura 35, a de segunda nível seria a representação de uma câmera mais
profissional.

6.2.5 Ilustrações

Como dito anteriormente, os estudantes tendem a não realizar a leitura


completa de um conteúdo, mesmo um de interesse. Para prender a atenção de um
público jovem, foi optado que a plataforma apresente elementos visuais atrativos para
diminuir o verbal, como exemplo o uso de ilustrações.
121

FIGURA 36 – REFERÊNCIAS DE ILUSTRAÇÃO

FONTE: Autoras (2019)

A figura 36 demonstra o estilo de referência que usamos para a criação das


ilustrações, um estilo cartoon que utiliza muitas formas arredondadas e que também
transmite movimento. Esse dinamismo ajuda o usuário a se sentir mais motivado a
explorar o site e a alcançar seu objetivo, como o de se inscrever para uma bolsa de
estudos.
FIGURA 37 - ILUSTRAÇÃO DO BANNER DA HOME

FONTE: Autoras (2019)


122

A figura 37 é uma ilustração finalizada que foi utilizada no banner da página


Home. Aplicou-se formas geométricas arredondadas para compor os personagens e
o fundo, riqueza de elementos para transmitir dinamismo e a adição de uma pintura
chapada, com pouca sombra para ressaltar as cores vibrantes da paleta de cor
anteriormente descrita.
123

6.3 PROTOTIPAÇÃO

A prototipação serve para testar a organização dos conteúdos do site, a


navegação pelas páginas e a interação do usuário com a plataforma antes das
interfaces estiverem finalizadas, assim é possível validar itens importantes do site
durante o processo de desenvolvimento. Dessa forma diminui as chances de ao fim
dessa etapa ser necessário mudar completamente o site após o uso do usuário.

6.3.1 Wireframes em papel

Junto da construção da arquitetura da informação, foram rasuradas no papel


algumas ideias para a interface das páginas, conforme a figura 38. Esses sketchs
iniciais das telas ajudaram na percepção de algumas funções e conteúdos
necessários para o site.

FIGURA 38 - SKETCHS WIREFRAMES

FONTE: Autoras (2019)


124

Com base nos primeiros sketchs realizados, elaborou-se wireframes em papel,


que é o desenho das interfaces do site ainda no papel. Apesar do wireframe em papel
não ser considerado um protótipo por não apresentar formas de interação, foi optado
o seu uso para validar a arquitetura da informação de forma rápida e verificar
questões de layout.
Foram utilizadas folhas do tamanho A5 para a construção dos wireframes em
papel. Ao total foram treze papéis (FIGURA 39) para representar nove interfaces, em
que quatro dos papéis serviram para demonstrar partes específicas do site como o
Chat e o Login.

FIGURA 39 - WIREFRAMES

FONTE: Autoras (2019)

Pelo site ser informativo, optou-se em utilizar páginas do tipo scroll pages, em
que vários conteúdos são dispostos em uma única página e o usuário pode utilizar o
scroll do mouse para visualizar os assuntos ou também poderá se guiar por uma barra
horizontal fixa, em que facilita a navegação entre informações de uma mesma
interface.
125

6.3.2 Baixa fidelidade

Com o auxílio dos wireframes em papel, desenvolveu-se as interfaces em baixa


fidelidade que contemplam a organização dos conteúdos e elementos das interfaces,
sem se preocupar nos tamanhos finais dos itens, cores e tipografia. O protótipo em
baixa fidelidade foi realizado no programa Adobe XD, em que foi utilizado um grid de
doze colunas como apoio para a organização dos elementos.

FIGURA 40 - BAIXA FIDELIDADE HOME

FONTE: Autoras (2019)

A primeira tela que o usuário visualizará será a interface Home. A barra do


topo indicada pelo número 1 na figura 40 mostrará a logo do site no lado esquerdo e
no lado direito as redes sociais e a opção de troca de idioma. A barra indicada pelo
número 2 apresenta as outras interfaces do website, sendo “Países”, “Intercâmbio”,
126

“Filtros” e “Comunidade”. No lado direito desta barra terá a ferramenta de busca e um


ícone de menu que representará a possibilidade de realizar login ou se cadastrar na
plataforma. Abaixo dessas duas barras haverá um banner com uma imagem para
representar o conteúdo da página.
Na barra horizontal indicada pelo número 3 (FIGURA 40) apresentará os
conteúdos da página atual, nesse caso a Home, assim o usuário poderá utilizar esses
atalhos para acessar com mais rapidez os assuntos da interface. Como dito
anteriormente, as páginas serão do tipo scroll pages, então poderá também visualizar
os conteúdos com o uso do scroll do mouse.
Assim que o usuário for para a parte mais abaixo dessa página, a barra
indicada pelo número 1 sumirá, a barra de número 2 ficará fixa no topo da interface e
a barra de número 3 também irá para o topo abaixo da barra de número 2, fixa na
tela para o usuário sempre poder utilizar os botões de atalho de conteúdo e os atalhos
das outras interfaces.
As páginas de “Países” e de “Intercâmbio” possuem o mesmo layout e mesmas
ferramentas, apenas mudam as questões de conteúdo. Em “Países” a interface
apresentará assuntos sobre a cultura, dicas de viagem, transporte, etc, sobre um país
previamente selecionado. A de “Intercâmbio” explicará vários tipos de intercâmbio
que existem, como o de curso de idiomas, o de graduação, de trabalho, etc, para o
usuário entender as diferenças e assim direcionar mais a sua procura.
FIGURA 41 - BAIXA FIDELIDADE LOGIN

FONTE: Autoras (2019)


127

No ícone de menu indicado pelo número 1 na figura 41, o usuário terá acesso
ao login, em que colocará seu usuário e senha, terá a opção de se manter logado e
entrar na plataforma. Abaixo terá a opção de realizar o cadastro no website ou entrar
com uma das redes sociais disponíveis. O cadastro não levaria para outra página,
seria realizado nesse mesmo espaço do login.
Abaixo do login na área demonstrada pelo número 2, informa ao usuário que
por ele não estar logado ele está no modo anônimo, com um nome e imagens
aleatórios. Também que para mais benefícios no site, deverá se logar.

FIGURA 42 - BAIXA FIDELIDADE LOGADO

FONTE: Autoras (2019)

Assim que o usuário estiver logado (FIGURA 42), poderá visualizar sua
imagem de perfil, nome, um atalho para a página “Perfil”, para seus favoritos, alguma
descrição e abaixo suas tags descritivas, função mais detalhada nas figuras 47 e 49.
Na área indicada pelo número 1, será o chat rápido do usuário. Nesse chat aparecerá
apenas as pessoas que o usuário favoritou, portanto num primeiro momento estará
vazia, com a mensagem de que o usuário não favoritou ninguém. Será na interface
“Comunidade” que o usuário terá a opção de favoritas pessoas. Na parte abaixo da
área do chat seria a ferramenta de escrever e enviar a mensagem.
128

FIGURA 43 - BAIXA FIDELIDADE PAÍSES

FONTE: Autoras (2019)

Para acessar uma página específica de um país, o usuário irá clicar no botão
“Países” na barra superior, indicado pelo número 1 (FIGURA 43), e assim aparecerá
uma lista de vários países, em que será necessário o usuário selecionar uma opção
para dar continuidade. Assim terá acesso a uma interface com informações apenas
do país escolhido, com o mesmo layout da Home (FIGURA 40) já apresentado.
FIGURA 44 - BAIXA FIDELIDADE FILTROS

FONTE: Autoras (2019)


129

A interface “Filtros” consiste na página de pesquisa, em que o usuário poderá


se informar das bolsas de estudo e programas de seu interesse pelo mundo. Num
primeiro momento, será apresentado apenas a barra horizontal indicada pelo número
1 na página (FIGURA 44), nessa barra o usuário irá selecionar os tipos de filtro que
gostaria para sua pesquisa. Assim após clicar na seta do lado direito da barra,
indicado pelo número 2, apresentará uma lista de filtros para o usuário escolher. Os
filtros escolhidos serão demonstrados na barra horizontal de baixo, sinalizada pelo
número 3, e nessa barra será possível interagir com os filtros e selecionar opões mais
específicas. Na figura 44, é ilustrado o exemplo de selecionar um curso específico
pelo filtro “Cursos” na barra de número 3.

FIGURA 45 - BAIXA FIDELIDADE FILTROS LISTA

FONTE: Autoras (2019)

Após todos os filtros serem escolhidos e também determinado suas


especificações, será apresentado uma lista com os resultados da pesquisa (FIGURA
45). Na própria lista já será demonstrado algumas informações específicas do item.
Quando o usuário clicar num dos itens dessa página, ele será redirecionado para
outra página apenas daquele item (FIGURA 46).
130

FIGURA 46 - BAIXA FIDELIDADE ITEM SELECIONADO

FONTE: Autoras (2019)

A figura 46 apresenta a página quando o usuário seleciona um item da lista da


interface “Filtros”. Haverá́ uma imagem junto do assunto, seu título e uma descrição
prévia. Também será possível acessar o site de origem daquela informação, indicado
pelo número 1.
Abaixo das informações principais, será possível para o usuário logado e para
o em modo anônimo comentar de forma a complementar a informação do conteúdo
proposto. Será incentivado o uso da ferramenta comentário apenas para esse fim, de
forma a sempre enriquecer as informações já presentar no site.
Na seta sinalizada pelo número 2, será possível recolher a área de
comentários, caso o usuário não esteja interessado. A área apontada pelo número 3
apresentará os comentários de outros usuários e abaixo um campo para escrever e
postar um comentário.
131

Abaixo da área de comentários, terá mais informações específicas do assunto,


apresentando imagens e links de redirecionamento se necessário.

FIGURA 47 - BAIXA FIDELIDADE COMUNIDADE

FONTE: Autoras (2019)

A figura 47 apresenta a página de “Comunidade”, o local de interação maior


entre os usuários. A área indicada pelo número 1 apresentará os posts recém
adicionados pelos usuários, com uma imagem, título e breve descrição do conteúdo.
Abaixo da área dos recém adicionados, haverá um espaço de “enquetes
públicas”, em que os usuários poderão criar enquetes sobre sugestões e
melhoramento do site, sobre reclamações, dúvidas mais gerais sobre algum
conteúdo, entre outros. Assim os próprios usuários podem avaliar e responder as
enquetes, assim incentiva a interação e conexão entre eles.
O número 2 sinaliza a área em que as postagens em top do mês serão
apresentadas, as que tiveram mais relevância naquele mês, ou seja, as que mais
foram favoritadas, comentadas e dado mais “palmas”, uma função semelhante às
“curtidas” nas redes sociais, como no Facebook.
132

Ao lado da área de top posts do mês, haverá o chat entre os usuários. Será na
barra horizontal na parte de baixo, indicada pelo número 3, que o usuário escolherá
quais tags de usuário que ele gostaria de pesquisar. Então se ele quiser falar com
alguém que tenha repertório sobre o Japão, irá escolher a tag Japão e aparecerá uma
lista de usuários que tem essa tag. Poderá clicar num perfil para iniciar uma conversa
e depois clicar na seta de voltar, sinalizada pelo número 4 à direita, para retornar a
tela com todos os usuários pesquisados.
O número 5 na figura 47 indica a barra de pesquisa por tags da página, mesmo
sistema explicado na página de “Filtros” (FIGURA 44). Assim que o usuário selecionar
quais tags ele tem interesse em sua pesquisa, carregará abaixo os resultados com
dois tipos de postagem, de vídeo e de texto, ou seja, posts que possuem as tags que
o usuário selecionou.

FIGURA 48 - BAIXA FIDELIDADE POSTAGEM

FONTE: Autoras (2019)

Assim que o usuário selecionar uma postagem, ele será redirecionado para
uma nova interface (FIGURA 48) específica para aquela postagem antes clicada. Na
barra horizontal, sinalizada pelo número 1, aparecerá as tags da postagem da página,
133

abaixo terá o vídeo ou uma imagem, o título, uma descrição do conteúdo e abaixo a
possibilidade de favoritar o conteúdo ou curtir.
Ao lado da descrição, haverá uma barra que irá indicar o nível de relevância
daquele conteúdo. Essa função se baseará em quanta interação aquela postagem
teve com os usuários.
Para o usuário complementar o post com alguma informação, deverá clicar no
título apontado pelo número 2, função já explicada na interface de “Item selecionado”
da lista de filtros (FIGURA 46).
Abaixo da área de conteúdo da postagem, carregará outros posts relacionados
ao tema, divididos por posts em vídeo e em texto.

FIGURA 49 - BAIXA FIDELIDADE PERFIL

FONTE: Autoras (2019)

Quando o usuário estiver logado, poderá clicar no ícone menu, melhor


detalhado na figura 41, e selecionar o botão “Perfil”. A figura 49 demonstra a interface
“Perfil”. Na área indicada pelo número 1 o usuário poderá adicionar um banner,
abaixo ao lado esquerdo da tela terá sua foto de perfil e seu nome.
O número 2 aponta a área das tags descritivas, em que o usuário poderá
selecionar tags que demonstram que tipos de assuntos ele teria repertório para
comentar com outros usuários, já que na interface “Comunidade” as pessoas poderão
134

pesquisar outros usuários para conversar selecionando as tags do assunto de


interesse.
Abaixo da área de tags, será apresentado as insígnias do usuário, em que ele
as ganhará realizado determinadas tarefas, mais detalhado em 6.2.3 UI KIT. E a última
área em “Perfil” do lado esquerdo estão as configurações de perfil, em que poderá
alterar o email, nome, tema da página, entre outras opções.
Ao centro da interface o usuário visualizará as abas “Meus comentários”,
“Meus vlogs”, “Favoritos” e “Conquistas”. A aba “Meus comentários” apresentará
todos os comentários já postados pelo usuário, assim se quiser encontrar algum post
ou conteúdo que comentou, poderá utilizar esse atalho. Em “Meus vlogs” terá todas
as postagens do usuário, tanto para vídeos quanto para textos. Nessa aba terá um
botão, indicado pelo número 3, para adicionar um post, função mais detalhada na
figura 50. Os “Favoritos” são todos os conteúdos favoritados pelo usuário, poderá ser
conteúdos das páginas de um país, de “Intercâmbio”, de algum item da lista de
“Filtros”, algum post em “Comunidade”, entre outros conteúdos do website. E em
“Conquistas” será demonstrado as insígnias de forma mais detalhada, com o título
abaixo delas, em tamanho maior e também insígnias ainda não adquiridas pelo
usuário.
O número 4 representa a área de calendário do perfil, em que o usuário poderá
filtrar datas de interesse e salvar eventos e prazos específicos. Terá uma barra de
tags para o usuário filtrar as datas e após selecionar alguma data no calendário irá
carregar na parte inferior da área mais detalhes sobre aquele evento, sendo permitido
favoritar estes a fim de facilitar o acesso.
Toda a página de Perfil será fixa, a única área com possibilidade de rolagem
será na área do meio da interface, em baixo das abas de “Meus comentários”, “Meus
vlogs”, “Favoritos” e “Conquistas”.
135

FIGURA 50 - BAIXA FIDELIDADE PERFIL POSTAR

FONTE: Autoras (2019)

Assim que o usuário selecionar o botão de “Adicionar post”, mais detalhado na


figura 49, irá aparecer o campo indicado pelo número 1 na figura 50. O usuário terá
que escrever um título para a postagem, adicionar o link do vídeo do Youtube ou da
imagem de escolha, escrever o texto de descrição ou de conteúdo e selecionar as
tags descritivas do assunto do post. Por fim poderá compartilhar essa postagem em
alguma das redes sociais disponíveis e então clicar no botão “Publicar” para finalizar
e enviar o post para a plataforma.

Foi construído um protótipo com o software Adobe XD com as interfaces de


baixa fidelidade para facilitar o entendimento da navegação e interação da
plataforma.
Por causa das limitações das ferramentas do programa, não foi possível
demonstrar todas as interações planejadas anteriormente. Por isso, o sistema das
barras horizontas rolarem junto da página e se fixarem em determinado momento,
mais detalhado na interface Home (FIGURA 40), não foi construído como o planejado
no protótipo. Assim as duas barras já no topo ficaram fixas e a terceira barra em baixo
do banner rolará junto com o resto do conteúdo.
136

Este protótipo deverá ser aberto em computadores ou notebooks por


simular um website e não um aplicativo de celular.
O link de acesso é apresentado abaixo:

Link: https://xd.adobe.com/view/7d10c114-d3b4-404b-47b7-59e894ba5fd8-
0b21/?fullscreen

6.3.3 Média fidelidade

Para o desenvolvimento do protótipo em média, as autoras deste projeto


realizaram testes de navegação e interação, assim aplicaram mudanças nas
interfaces para um melhoramento de uso.

A média fidelidade também foi desenvolvida no Adobe XD com a utilização de


um grid de 12 colunas como apoio. Foram aplicados textos e alguns títulos já na
tipografia selecionada, cores da paleta de cor, elementos do UI KIT e a adequação do
tamanho e espaçamento dos itens das interfaces.

FIGURA 51 - MÉDIA FIDELIDADE HOME

FONTE: Autoras (2019)


137

Foi adicionada a marca na barra de cima, como na figura 51, as redes sociais
e o botão de trocas o idioma. Também foi testado cores principais para cada página,
visualizado na segunda barra de navegação em cor azul escuro, Países com amarelo,
Intercâmbio com turquesa, Filtros com rosa e Comunidade com o roxo da paleta de
cor. O ícone para acessar o login também foi trocado para um rosto, no canto direito
da segunda barra de navegação.

No banner foi adicionado um ícone de rolagem, para indicar que haverá mais
imagens para aquela área. Abaixo é demonstrado um campo com título e texto corrido
já com a tipografia Rubik aplicada e com a opção de favoritar o conteúdo, indicada
pelo ícone de coração vazio.

FIGURA 52 - MÉDIA FIDELIDADE FOOTER

FONTE: Autoras (2019)

O footer, a parte que fica ao fim das páginas, também foi estabelecida. Terá um
espaço para propagandas, o retângulo cinza (FIGURA 52), com possibilidade de mais
de uma propaganda, indicada pelo ícone de rolagem dentro do retângulo.

A barra abaixo em azul apresenta a marca, a última data em que o site foi
atualizado, as redes sociais e um redirecionamento para o usuário baixar a versão em
aplicativo da plataforma, conforme figura 52.
138

FIGURA 53 - TESTES DE COR MÉDIA FIDELIDADE

FONTE: Autoras (2019)

Foi testado o uso de uma cor predominante para cada página, como demonstra
a figura 53 com as telas de Home, Países, Intercâmbio, Filtros, Comunidade e a de
Perfil. De início optou-se pela cor predominante ser utilizada nos botões e a barra
horizontal de navegação ser de outra cor. Porém notou-se que ficava confuso qual era
a cor principal da página, assim para a alta fidelidade optou-se para a barra de
navegação ser da cor principal.
139

FIGURA 54 - LOGIN E CADASTRO

FONTE: Autoras (2019)

As telas de realizar login e quando o usuário já está logado foram melhor


definidas, junto da criação da página de cadastro. Na figura 54 é demonstrado o
campo de escrever, mesmo modelo utilizado em outros momentos no site. Na mesma
figura é indicado pelo círculo vermelho botões de acesso para o usuário.

O primeiro botão se refere aos usuários favoritados, assim funciona como um


acesso rápido. O segundo mostra as conversas já realizadas com outros usuários e o
último botão às notificações, como se alguém favoritou seu post ou respondeu uma
dúvida sua na Comunidade.

A parte de baixo do círculo vermelho apresenta os usuários favoritados,


indicados pelo coração preenchido, junto da foto, nome e tags do usuário. E na parte
inferior um campo para o usuário escrever e procurar outro usuário.
140

FIGURA 55 - MÉDIA FIDELIDADE PAÍSES

FONTE: Autoras (2019)

O box que aparece quando o usuário seleciona Países da barra de navegação


em azul escuro também foi modificado, figura 55, em que apresenta o alfabeto para o
usuário selecionar a primeira letra do país de procura. Os países que já aparecem no
box quando o usuário clica no botão Países, são os principais destinos de viagem de
acordo com a pesquisa de mercado Selo Belta de 2017 (BELTA, 2017).

FIGURA 56 - MÉDIA FIDELIDADE INTERCÂMBIOS

FONTE: Autoras (2019)


141

No protótipo de baixa fidelidade, havia sido proposto que a página de


Intercâmbios descreve-se ao usuário vários tipos de cursos internacionais, como o
curso de idiomas, cursos de férias, graduação fora do país, bolsas para trabalhar no
exterior, etc. Assim essa página orientaria o usuário que estivesse em dúvida sobre
qual tipo de curso gostaria de pesquisar e cursar.

Durante o card sorting, detalhado anteriormente em 6.1.2, foi proposto pelos


participantes que o conteúdo da página de Intercâmbios fosse dividido em três grupos,
assim direciona melhor as informações e deixaria a página principal menor, sem
excesso de informações. A figura 56 apresenta a página de Intercâmbios com essa
modificação, em que possui três categorias de cursos, a de cursos livres, os de para
estudar e os de para trabalhar.

O retângulo vermelho na figura aponta a categoria de cursos para estudar, com


uma imagem ilustrativa e um texto para explicar esse tipo de curso. Assim que o
usuário selecionasse essa seção da página seria redirecionado para outra página
explicativa sobre os cursos de intercâmbio teen, high school, graduação e pós-
graduação internacional, indicada pela seta vermelha.

FIGURA 57 - MÉDIA FIDELIDADE SELEÇÃO DE ITEM

FONTE: Autoras (2019)

Para a página de Filtros, foi adicionado a opção “selecionar o item de pesquisa”,


figura 57, em vez de apenas deixar uma lista de filtros para o usuário escolher. Assim,
após o usuário selecionar o item, aparecerá uma barra de filtros para direcionar e filtrar
a lista de resultados. Por exemplo, se for selecionado “Universidade” o usuário poderá
filtrar os resultados por curso específico, se é pública ou privada, se possui bolsas de
estudo, se há professores com pesquisa, cursos de pós-graduação, etc.
142

FIGURA 58 - MÉDIA FIDELIDADE FLUXO DA PÁGINA DE FILTROS

FONTE: Autoras (2019)

A figura 58 demonstra o fluxo de ações da página de Filtros. No número 1 o


usuário irá selecionar um item para a pesquisa, o número 2 apresenta o item
Universidade selecionado e abaixo a barra de filtros disponível para o usuário escolher
como gostaria de filtrar sua pesquisa. No número 3 mostra a barra de filtros, ou barra
de tags, com o item “por curso específico” selecionado, assim aparece a segunda
barra de tags para selecionar o curso que o usuário gostaria de filtrar. No número 4
apresenta a segunda barra de tags com o curso “Design Gráfico” selecionado e abaixo
uma lista de resultados com universidades que possuem o curso Design Gráfico pelo
mundo todo.
143

FIGURA 59 - MÉDIA FIDELIDADE GRUPOS NA COMUNIDADE

FONTE: Autoras (2019)

Na página de Comunidade foi definido como seriam os grupos e os detalhes


nos cards, como a adição do ícone “palmas”, que funcionaria como a curtida nas redes
sociais, o ícone de favoritar, o título e as tags do post, um pouco da descrição do
conteúdo e o usuário que publicou, figura 59.

O chat seria igual ao que aparece no box de perfil, melhor detalhado na figura
54, com os usuários favoritos, as conversas já iniciadas e as notificações. Abaixo da
lista dos usuários há uma barra de tags para realizar a pesquisa de outros usuários,
assim será selecionada uma tag de usuário, como Intercambista, Já viajei para a
Alemanha, país Japão, entre outros, e assim aparecerá uma lista de usuários como
resultado. Também será possível pesquisar pelo nome do usuário.
144

FIGURA 60 - MÉDIA FIDELIDADE PERFIL

FONTE: Autoras (2019)

Na página de Perfil foram adicionadas duas novas funções, no número 1 da


figura 60 é apresentado um mapa-múndi em que o usuário poderá selecionar quais
países já viajou. O número 2 apresenta uma área em que o usuário poderá doar um
valor em dinheiro para o site, com um texto explicativo. Assim que selecionado uma
das opções, será redirecionada para outra página para efetuar a doação.

A barra de relevância de conteúdo também foi definida, sendo demonstrada na


figura 60 na área central da página de Perfil, dentro dos cards dos posts em roxo.
145

FIGURA 61 - MÉDIA FIDELIDADE PERFIL INSÍGNIAS

FONTE: Autoras (2019)

A página com as insígnias foi definida (FIGURA 61) em que terá cards com
cada insígnia, com sua imagem representativa, título e um texto explicativo de como
o usuário a conquistou.

Para a evolução da média fidelidade para a alta fidelidade, as autoras do projeto


realizaram testes de validação interno, em que avaliaram a navegação entre as
interfaces, a funcionalidade das ferramentas, casos de situações específicas e
também a validação da identidade visual do site, em que modificaram as cores,
ilustrações e alguns botões uma harmonização entre os elementos.

Assim, iniciaram-se as telas em alta fidelidade, descritas a seguir.

6.3.4 Alta fidelidade

As telas em alta fidelidade também foram desenvolvidas no Adobe XD


com uso de um grid de 12 colunas como apoio. Foram aplicadas todas as
146

ilustrações nos banners, títulos, textos, a imagem dos usuários e dos posts,
aplicação de um fundo para o site e definição do uso das cores pelos elementos.

FIGURA 62 - ALTA FIDELIDADE HOME

FONTE: Autoras (2019)

A figura 62 representa a versão finalizada da Home, as redes sociais no


roxo da paleta de cor na barra superior à direita, o ícone de busca e o de perfil
também alterados para o roxo e o botão de idiomas ao lado modificado para o
turquesa.
Foi aplicada na área do banner da página uma das ilustrações criadas, o
tamanho, as formas arredondadas e as cores vibrantes se destacam e chamam
a atenção do usuário quando este entra pela primeira vez no site, junto do fato
da ilustração demonstrar o momento de pesquisa do usuário.
Foi determinado também um fundo para o site com o tom mais escuro de
azul da paleta para destacar as ilustrações e os boxs de informação junto de
uma ilustração abstrata de formas arredondadas com as cores da paleta para
gerar mais dinamismo durante o rolamento das páginas.
A página antes denominada de “Filtros” foi alterada para “Pesquisar com
Tags” e a página antes apenas “Intercâmbio” mudou para “Tipos de
Intercâmbio”.
A cor principal da Home escolhida foi o roxo, usada na segunda barra de
navegação com os botões em branco, sendo Tutorial de uso do site, Dicas de
147

viagem gerais, Depoimentos, Últimas bolsas e programas, Dúvidas gerais e


Sobre o site.
A tela da esquerda da figura 62 é a visão que o usuário terá assim que
acessar o site e a tela da direita é a página da Home completa.

FIGURA 63 - ALTA FIDELIDADE LOGIN, CADASTRO E ONLINE

FONTE: Autoras (2019)

Assim que o usuário clicar no ícone de Perfil, na barra de navegação global em


azul escura, aparecerá o campo para realizar o login, figura 63. Quando o nome de
usuário e a senha estiverem preenchidos, a área de escrever terá um contorno roxo,
148

mesma cor principal da Home, quando o campo de escrever está vazio não há
contorno no retângulo.

FIGURA 64 - ALTA FIDELIDADE SELEÇÃO DO PAÍS

FONTE: Autoras (2019)

O box para selecionar o país também foi alterado, em que apresenta um fundo
escuro com o alfabeto em branco e os botões na cor principal da página Países, o
amarelo queimado, figura 64. Na figura é demonstrado o layout de quando uma letra
é selecionada, no caso o J, assim resulta como opção o país Jamaica, Japão, Jibuti e
Jordânia.
149

FIGURA 65 - ALTA FIDELIDADE PAÍSES

FONTE: Autoras (2019)

A figura 65 demonstra a página do país Japão, com a ilustração para o Banner


aplicada, em que representa um pouco da cultura oriental de uma maneira
descontraída e dinâmica para chamar a atenção do usuário, a cor principal sendo o
amarelo queimado da paleta de cor e com os conteúdos de Cultura, Notícias, Dicas
de viagem para o País, Locais Turísticos, Transporte, Refeições e Moradia. Assim
essa interface explicaria esses conteúdos para o usuário conhecer mais sobre o país.
A imagem à direita da figura 65 mostra a página completa.
150

FIGURA 66 - ALTA FIDELIDADE PAÍSES NOTÍCIAS

FONTE: Autoras (2019)

Ainda na página do país, no caso do Japão, a figura 66 apresenta o card de


Notícias, com a possibilidade do usuário favoritar o conteúdo, indicado pelo ícone do
coração vazio ou lado do título, e com duas notícias, com seus títulos, descrição,
imagem e um botão de “Ler mais”, que redirecionará o usuário para a página original
da notícia, com a matéria completa.

O card de Locais Turísticos também apresenta esse botão de “Ler mais”, porém
redireciona para outra página dentro do site, não para um link externo.
151

FIGURA 67 - ALTA FIDELIDADE PAÍSES TRANSPORTES

FONTE: Autoras (2019)

Para o card de transportes na página do país (FIGURA 67), além de uma


descrição geral de como funciona o transporte público do país selecionado, também
há uma barra para o usuário selecionar a região ou estado específico do país e assim
resultar em mais detalhes sobre o transporte daquele local. Carregaria também
algumas opções de aplicativos que o usuário poderia baixar para pesquisar sobre o
transporte do país, caso tenha para o local especificado.

Também há uma frase abaixo da barra que informa que o usuário poderá
pesquisar sobre transporte na página Pesquisar com Tags ou na página Comunidade.

Os card de Refeições e de Moradia possuem esse mesmo layout, com um texto


geral explicativo, uma barra para selecionar uma área específica do país e links de
redirecionamento para as páginas de Pesquisar com Tags e Comunidade.
152

FIGURA 68 - ALTA FIDELIDADE TIPOS DE INTERCÂMBIO

FONTE: Autoras (2019)

A página Tipos de Intercâmbio possui o turquesa como cor principal com a


aplicação da ilustração na área de banner, em que é representado o momento da
busca por informações sobre os tipos de cursos, com o uso de vários objetos
relacionados ao tema e assim a ilustração se envolve com o momento de dúvida em
que o usuário está.

Nesta página é apresentado três categorias de curso sendo do tipo Cursos


Livres, Estudar e Trabalhar, indicado pelo número 1 da figura 68. O número 2
demonstra a página inteira. Após selecionado uma das categorias de cursos, como a
Estudar, aparecerá uma segunda barra turquesa abaixo da original, como a interface
indicada pelo número 3. O número 4 apresenta a página completa dos cursos da
153

categoria Estudar, sendo eles intercâmbio teen, high school, graduação e pós-
graduação.

FIGURA 69 - ALTA FIDELIDADE PESQUISAR COM TAGS

FONTE: Autoras (2019)

A cor principal para a página Pesquisar com tags é o magenta escuro, puxado
para o roxo, da paleta de cor. Os botões da página, indicado pelo número 1 da figura
69, estão na cor principal. Esta primeira interface demonstra a primeira visão da
página que o usuário terá. O número 2 já mostra o item Universidades selecionado,
com o primeiro filtro sendo “por curso específico” e abaixo as opções de cursos tendo
Design Gráfico já marcado. O número 3 exibe a lista de resultados de universidades
que possuem o curso design gráfico, com uma paginação abaixo da lista.

Ao lado de cada área de ação do usuário, como selecionar o item de pesquisa


e nas barras de filtros, há um ícone de ponto de interrogação com a função de explicar
ao usuário o que é aquela área e como ela funciona em caso de dúvida. Esse ícone
também é utilizado em outras áreas do site que o usuário poderia ter dúvidas.
154

FIGURA 70 - ALTA FIDELIDADE ITEM DA LISTA

FONTE: Autoras (2019)

A figura 70 apresenta a página quando o usuário selecionar um item da lista,


neste caso uma universidade com curso de design gráfico. A imagem da esquerda
apresenta o card principal de conteúdo da universidade, com uma foto, o nome,
possibilidade de favoritar, uma descrição, um botão de redirecionamento para a
página original do conteúdo e um botão para visualizar os comentários deste item.
Abaixo há outros dois cards informativos com textos explicativos e algumas imagens.

A imagem da direita da figura 70 demonstra a página com os comentários, em


que é possível visualizar o usuário que postou, suas tags de usuário, o título do
comentário junto do texto, possibilidade de favoritar e de dar palmas. Abaixo há uma
área para o próprio usuário adicionar um comentário, com o campo para título e outro
para o texto e possibilidade de colocar um emoticon. É explicado ao usuário que os
comentários deste site servem apenas para complementar o conteúdo descrito acima.
155

FIGURA 71 - ALTA FIDELIDADE COMUNIDADE

FONTE: Autoras (2019)

Foi determinado que os grupos da página Comunidade, os posts recentes


adicionados, enquetes públicas, top posts do mês e o chat, apresentassem cada um
uma cor diferente em vez de todos da mesma cor, figura 71. Apenas o chat ficou na
cor principal da página, que é o rosa, também usado em outros detalhes da interface
como na barra de relevância de conteúdo dos posts e na paginação, visualizado na
imagem a direita da figura 71.

Na área de cima da página Comunidade haverá esses grupos relacionado a


posts dos usuários e certas interações nas enquetes e o chat ao lado para o usuário
procurar e conversar com outras pessoas. Abaixo destes grupos há uma barra para
realizar a pesquisa de posts, os que já aparecem abaixo da barra antes da pesquisa
são os posts mais populares. Do lado esquerdo são posts de textos e do lado direito
são os vlogs.
156

FIGURA 72 - ALTA FIDELIDADE COMUNIDADE CHAT

FONTE: Autoras (2019)

O chat na página Comunidade também terá o mesmo sistema de busca da


página Pesquisar com Tags. O retângulo vermelho da figura 72 indica a área para
realizar a pesquisa. Na primeira barra o usuário poderá pesquisar pelo nome da
pessoa, a segunda será a barra de tags, na figura ilustra o caso da tag “Por país”
selecionado e abaixo a tag “Japão” escolhida, assim será realizada a pesquisa de
usuários que possuem a tag Japão e a lista de resultados aparece acima.

A pesquisa por posts funciona do mesmo modo, será possível escolher uma
tag ou filtro na barra horizontal abaixo dos grupos, como “Por país”, e depois
aparecerá uma segunda barra para especificar o filtro escolhido na primeira, como
“Japão”. Assim carregará os posts com a tag Japão abaixo das barras.
157

FIGURA 73 - ALTA FIDELIDADE POST

FONTE: Autoras (2019)

O layout da página de visualização de um post, figura 73, é parecido com o


layout da página de um item selecionado de Pesquisar com Tags, mais explicado na
figura 70.

A tela da esquerda da figura 73 mostra a página sem comentários, em que tem


o card do post com uma imagem ou vídeo, título, possibilidade de dar palmas e
favoritar, tags do post, texto do post, usuário que postou, barra de relevância do
conteúdo e o botão para abrir os comentários. Abaixo do card de informações aparece
posts relacionados.

A tela da direita demonstra o post com os comentários, explicado na figura 70,


com a diferença de a área de comentar estar em rosa que é a cor principal da página
Comunidade.
158

FIGURA 74 - ALTA FIDELIDADE PERFIL

FONTE: Autoras (2019)

Para o Perfil, figura 74, há um local de banner em que terá algumas imagens já
do site para escolher ou o usuário poderá escolher uma imagem externa. As
ilustrações já prontas que o usuário poderá escolher são todas abstratas, com o uso
de formas geométricas nas cores da paleta de cor do projeto, para assim destacar a
página e motivar o usuário a utilizar as ferramentas desta.

A cor principal do Perfil é o roxo porém nas configurações, no canto inferior


direito, o usuário poderá alterar entre as outras cores principais do site. Ao centro as
abas são coloridas, onde a aba atual permanece na cor do fundo, o azul escuro, como
a aba Meus Comentários está na figura 74, enquanto as outras estão coloridas e
transparentes.
159

FIGURA 75 - ALTA FIDELIDADE ADICIONAR POST

FONTE: Autoras (2019)

Na aba Meus Posts, terá o botão de adicionar um post, interface de número 1


da figura 75. Carregará um espaço para escrever o título, adicionar o link do vídeo ou
selecionar um arquivo de imagem ou vídeo do computador para o site, selecionar as
tags do post e a descrição. O usuário poderá compartilhar no facebook e/ou no twitter
que postou um conteúdo no site Tag Share e por fim publicar. Terá um método de
segurança para usuários não postarem vídeos que pertencem a outra pessoa, caso
coloquem o link de um vídeo do youtube. O número 3 da figura 75 indica a interface
após o usuário ter publicado o post. Assim que o usuário publicar um conteúdo,
aparecerá um ícone de notificação na aba de Meus Posts.
160

FIGURA 76 - ALTA FIDELIDADE FAVORITOS

FONTE: Autoras (2019)

A figura 76 demonstra a aba de favoritos do Perfil, assim o conteúdo favoritado


aparecerá num card com sua imagem, título, parte da descrição, tags se tiver e usuário
que publicou se for o caso. Também terá o ícone de favorito com a possibilidade de
desfavoritar o conteúdo. Acima do card mostrará de que página aquele conteúdo foi
favoritado, no caso da figura 76 é o conteúdo Cultura da página Japão.

FIGURA 77 - ALTA FIDELIDADE CONQUISTAS

FONTE: Autoras (2019)


161

A tela da esquerda da figura 77 mostra a aba Conquistas com todas as insígnias


não adquiridas. A interface da direita mostra a primeira insígnia conquistada, em que
aparece na aba de Conquistas a sua imagem, nome e um texto explicativo de como
o usuário conseguiu aquela conquista e aparece também na parte esquerda da tela
no card Insígnias com apenas a imagem.

Assim que o usuário adquire uma insígnia, aparecerá uma notificação na aba
de Conquistas o informando. Se o usuário estiver em alguma outra página do site que
não seja a de Perfil, aparecerá a notificação no ícone de Perfil, do lado direito da barra
de navegação em azul escuro.

Foi realizado um protótipo do website com as telas de alta fidelidade com o


programa Adobe XD com o intuito de testar a navegação e ser possível visualizar com
mais clareza a ideia do site.

Por conta das limitações do próprio programa utilizado para o protótipo, nem
todas as ferramentas e funções do site funcionam da maneira planejada.

Uma das funções que ficaram diferentes é que quando for selecionado um item
numa barra de tags, por exemplo selecionar “Por curso específico” na página
Pesquisar com Tags, deverá clicar novamente dentro do box com as tags para
assim fechar o box e ir para a próxima etapa.

É indicado que o usuário abra o site em tela cheia, assim as medidas da


plataforma se tornaram mais próximas do real, para Windows o atalho é F11 (verifique
se o Fn Lock está desativado se tiver) e no Mac apenas selecione a opção “Entrar em
Tela Cheia” no menu que aparecer no botão verde, do canto superior esquerdo da
tela.

Este protótipo deverá ser aberto em computadores ou notebooks por


simular um website e não um aplicativo de celular.
O link de acesso é apresentado abaixo:

Link: https://xd.adobe.com/view/2ea9ebe0-d0a8-440f-4744-a3fb3b5b1213-
5898/?fullscreen
162

6.3.5 Validação

Foi realizada uma validação de usabilidade do protótipo de alta fidelidade


do site com o objetivo de verificar a estética, a navegação e a organização das
informações pela plataforma. Certos símbolos e ícones também foram
verificados para confirmar ou não o entendimento destes para os usuários.
A atividade foi realizada com cinco usuários do grupo primário deste
projeto. Inicialmente foi pedido aos usuários completarem quatro tarefas
(APÊNDICE 20), se eles tivessem alguma dúvida ou se perdessem nas tarefas,
poderiam perguntar para as autoras do projeto, sendo assim uma avaliação
participativa. A primeira tarefa o usuário teria que favoritar o conteúdo Cultura
da página Japão, a segunda tinha que pesquisar Universidades que tivessem o
curso Design Gráfico, depois tirar uma dúvida sobre o Japão com outro usuário
e por fim publicar um post.
Após terem completado as tarefas, era entregue ao usuário um
questionário de satisfação (APÊNDICE 21) com perguntas de múltipla escolha
sobre a estética, navegação, organização das informações e dificuldade que o
usuário teve durante as tarefas.
Terminado o questionário, a validação era finalizada com uma pequena
entrevista semi-estruturada com um roteiro pré definido (APÊNDICE 22) para
verificar com o usuário certos ícones e símbolos do website.
Durante a realização das tarefas o usuário foi gravado no uso do site e na
entrevista foi gravado o áudio. Os modelos de autorização de uso de imagem e
gravação de voz e os documentos preenchidos se encontram nos apêndices 23
a 29.

FIGURA 78 - VALIDAÇÃO DO PROTÓTIPO DE ALTA FIDELIDADE

FONTE: Autoras (2019)


163

Para a primeira tarefa, favoritar o conteúdo Cultura do país Japão, todos os


usuários tiveram facilidade, pois encontraram rapidamente a página do país e também
identificaram o ícone de coração como a função de favoritar. Para esta tarefa era
necessário estar logado para favoritar o conteúdo, assim percebeu-se um rápido
reconhecimento do ícone de Perfil pelos usuários, que por fim conseguiram se logar
e favoritar o conteúdo.

A segunda tarefa foi a mais difícil para os participantes, foi pedido que eles
pesquisassem o item Universidade com cursos de Design Gráfico. Era necessário que
os usuários fossem para a página Pesquisar com Tags, entretanto, por ser um tipo de
página não muito comum entre outros sites, muitos demoraram para entender qual
página era necessária para completar a tarefa.

O que ajudou foi que na Home possuía um card explicativo sobre o objetivo de
cada página. A página Tipos de Intercâmbios também redirecionava para a página
Pesquisar com Tags. Apenas assim os usuários foram para a página certa. Também
tiveram dificuldade em utilizar o modo de pesquisa do site, ou seja, na seleção dos
filtros.

A terceira tarefa consistia em tirar uma dúvida sobre o Japão com outro usuário.
A maioria encontrou facilmente o chat na página Comunidade e após algumas
tentativas entendeu o modo de pesquisa de usuários, assim completaram a atividade.

A última tarefa pedia ao usuário para publicar um post. Muitos procuraram a


ação dentro da página Comunidade, porém esta função se encontrava na página
Perfil. A maioria dos usuários exploravam todas as outras páginas até encontrar a
página de Perfil. Assim que acessada, encontravam facilmente a ação de publicar um
post.
164

Em relação às questões de múltipla escolha do questionário ficou:

1. Qualidade estética do website como 3. Organização das informações e das


um todo: imagens pelas telas:
• Muito Boa: 4 usuários • Boa: todos
• Boa: 1 usuário
2. Navegação entre as telas: 4. Dificuldade em realizar as tarefas:
• Muito Boa: 1 usuário • Alta: 2 usuários
• Boa: 4 usuários • Baixa: 3 usuários

Ao final percebeu-se um bom entendimento dos ícones e símbolos utilizados


pelo site, como o uso das insígnias, seu significado, o ícone de Perfil, o de usuários
favoritados e a seta na página Tipos de Intercâmbio que redireciona para outra página
mais específica.

Os usuários comentaram na entrevista e no questionário que de início tiveram


dificuldade para entender o sistema de busca do site, principalmente na página
Pesquisar com Tags, porém após ter utilizado e testado o sistema comentaram que
era funcional e interessante e tiveram mais dificuldade pelo fato de ser algo novo pra
eles.

A estética do site foi muito bem comentada, todos os usuários acharam a


plataforma agradável visualmente e também adequada ao tipo de conteúdo. Foi
comentado também que as ilustrações e as cores vibrantes ajudavam a reconhecer
os conteúdos e a direcionar o olhar, também que incentivavam o leitor a se informar
mais sobre as informações do site. A forma que as informações foram organizadas
pelo site também foi elogiada, em que os usuários acharam coerente e entendível.

Também foi comentado que os usuários usariam o site caso estivessem à


procura de um curso de intercâmbio e também o indicariam à amigos, por apresentar
as informações de forma organizada e interessante. Se tivessem informações sobre
intercâmbio e cursos, os usuários explicaram que publicariam conteúdos e
interagiriam com outras pessoas pela plataforma.

Como melhoramentos os usuários indicaram que na página Pesquisar com


Tags poderia estar mais explicado o uso das barras de pesquisa. Foi projetado que o
ícone de dúvida, que aparece ao lado da barra, informasse o usuário sobre a utilização
165

daquela ferramenta, porém já que na validação o ícone não funcionava, os usuários


se sentiram mais desorientados na página. Porém é interessante pensar na mudança
dos textos dessa página para orientar mais o usuário.

Para alguns usuários foi mais demorado encontrar a página de Perfil, assim é
interessante para um próximo desenvolvimento da plataforma colocar o botão de perfil
na barra de navegação junto dos botões das outras páginas, para melhorar a
visibilidade e o acesso ao perfil.

Também foi percebido durante a validação que o tutorial de uso do site


localizado na Home é de extrema importância, pois todos os usuários comentaram
que a maior dificuldade durante a atividade foi aprender os recursos novos que este
apresenta. Assim, foi reforçado que deve haver formas de ensinar ao usuário os
recursos do site.

Outro comportamento interessante é que a maioria procurou o botão de


adicionar um post dentro da página de Comunidade e não na de Perfil. Assim, é
interessante adicionar esse botão também para a página de Comunidade já que é o
caminho mais comum para o usuário

Também foi apontado que na página de Comunidade poderia estar mais


descrito que a barra de pesquisa abaixo dos grupos é em relação à pesquisa de posts,
já que a frase acima desta não descreve essa informação.

6.3.5.1 Correção pós validação

Com os resultados da validação, foi optado por corrigir algumas questões na


plataforma. Escolheu-se apenas dois apontamentos dos usuários para a modificação
pois eram os possíveis para o tempo restante do projeto.
166

FIGURA 79 - CORREÇÃO PÓS VALIDAÇÃO

FONTE: Autoras (2019)

A primeira mudança se refere ao fato de os usuários terem procurado a


ferramenta de publicar um post na página Comunidade. Assim o número 1 da figura
79 indica a solução encontrada para esta situação, foi adicionado um botão de +
(mais) no card Posts Recentes Adicionados, assim o usuário poderá selecionar esse
botão para realizar a postagem de seu conteúdo direto pela página de Comunidade.
Esse foi o caminho optado pois o card Enquetes públicas, em turquesa logo abaixo
do primeiro citado, também possui esse mesmo botão de + (mais) sugerindo que o
usuário pode adicionar uma enquete por meio deste botão.
A segunda mudança é indicada pelo número 2 da figura, em que foi
mencionado pelos usuários que na área de pesquisar um post não era indicado que
aquela barra de filtros era referente a procura por posts da comunidade. Assim a frase
que antecede a barra foi modificada de “Selecione tags” para “Selecione tags para
pesquisar posts”.
167

7 IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO

7.1 ORÇAMENTO

Foi analisada a estrutura e funcionalidade do site para um orçamento


inicial de implementação. A consultoria foi feita por um funcionário da empresa
Bloo!, desenvolvedora de web sites e materiais gráficos, de Curitiba, PR.
Esse orçamento seria apenas para a criação do site, não contaria com a
manutenção e despesas a mais como o marketing.
Segundo a empresa a plataforma é de alto nível de complexidade, com
várias páginas e uso de diferentes ferramentas e funções. Foi sugerido o
contrato de:
• Contrato de 8 meses, 6 horas por dia
• Preço da hora: R$ 90,00
• 8 meses x 20 dias x 6 horas x 90 reais a hora = total de 86.400 reais

Para um primeiro levantamento de dinheiro para a implementação, é


sugerido a busca por investidores para o projeto e parcerias. Essas parcerias
poderiam ser o grupo de usuários secundário deste trabalho, ou seja, as
agências de intercâmbio, consulados e universidades.
Poderia haver uma colaboração do site Tag Share divulgar esses espaços
e eles ficarem registrados como parceiros da plataforma. Assim traria mais
credibilidade ao projeto e facilitaria a aquisição de investidores.
168

7.2 MONETIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO

A monetização do website seria realizada pelos anúncios das páginas, no


formato banner, localizado no rodapé de cada página antes do footer, mais
detalhado na figura 52, com possibilidade de mais de uma propaganda por
página por utilizar rolagem tipo carrossel.
A divulgação seria realizada atrás das redes sociais da plataforma, o
facebook, instagram, twitter e youtube, em que posts, vídeos e outros materiais
seriam criados e distribuídos por essas redes como forma de divulgar e explicar
sobre o que é o site e suas ferramentas principais.
Como de início o público alvo não teria conhecimento sobre esse site, o
projeto contaria com a ajuda dos parceiros para divulgar inicialmente o site para
assim chegar aos usuários.
169

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As pesquisas iniciais do projeto inteiraram as autoras sobre os processos e


funcionamentos de diferentes tipos de intercâmbio, necessidades para uma viagem,
comportamento dos estudantes e sobre as agências. Junto do design focado na
experiência do usuário, foi estruturado um caminho para o desenvolvimento do
projeto.

Inicialmente o foco do trabalho era o curso de graduação no Japão, porém pela


forma que a arquitetura da informação foi elaborada o projeto conseguiu abranger
vários cursos e utilizou o Japão apenas para demonstrar a página de Países, sendo o
mesmo modelo para os outros lugares. Assim, alcançou-se o objetivo ideal da
plataforma apresentar informações sobre todo tipo de intercâmbio para qualquer país.
De início também era imaginado uma plataforma apenas informativa, porém após ser
verificado a necessidade de interação entre os usuários, parte do website se
transformou numa rede social voltada para viagens e intercâmbio.

De início, foi verificado se o projeto seria no formato de aplicativo ou website,


percebeu-se então que para atender todas as situações diferentes que o usuário
primário estaria deveria se existir as duas opções, porém pelo tempo de projeto
apenas poderia ser desenvolvida uma. Assim, foi optado pela escolha da plataforma
ser em website por causa do volume de informações que este comporta além do seu
tipo informacional. Também que o usuário que ainda está decidindo qual intercâmbio
irá realizar, é mais comumente utilizado o computador do que o celular para verificar
as informações mais completas e assim tomar as decisões mais importantes.

A validação do protótipo foi bem positiva, em que potenciais usuários da


plataforma mostraram interesse pelo o que o website disponibiliza, assim foi possível
concluir que o site demonstra as informações de forma agradável e incentivadora e
também que oferece meios de interação, conexão e compartilhamento de
conhecimento e experiência entre os usuários, dessa forma cumpri com seu objetivo
de garantir ao usuário uma plataforma com todas as informações e ferramentas
necessárias para a realização de um intercâmbio.

Por ser um projeto UX, ainda teriam detalhes a serem melhorados na


plataforma, além de certas situações que só seriam esclarecidas depois de outras
170

pesquisas com o usuário e avaliação do uso do site. Percebe-se então o alto nível de
complexidade do website, sua implementação necessitaria de um grande orçamento,
sem contar no desenvolvimento de um aplicativo da plataforma. Porém adquirindo
investidores externos e parcerias para a divulgação, o projeto seria viável.
171

REFERÊNCIAS

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usuário. 3. ed. Rio de Janeiro: Quarter, 2012.

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2019.

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processo de gestão de design. Disponível em <http://pdf.blucher.com.br.s3sa-east-
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maio de 2019.

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Acesso em 01 de maio de 2019.

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BELTA. Para fugir da crise, número de brasileiros em graduação no exterior


aumenta 50%. Disponível em <http://www.belta.org.br/para-fugir-da-crise-numero-de-
brasileiros-em-graduacao-no-exterior-aumenta-50/>. Acesso em 6 de março em 2019.

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<http://www.belta.org.br/wp-content/uploads/Pesquisa-de-Mercado-Selo-Belta2017-
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BLOG DO JRM. 20 Provérbios Japoneses Para a Vida Pessoal e Profissional.


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PORTAL DO BIBLIOTECÁRIO. Já ouviu falar em Design da Informação?


Disponível em <http://portaldobibliotecario.com/bibliotecario/ja-ouviu-falar-emdesign
-da-informacao/>. Acesso em 01 de maio de 2019.

PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: Além


da interação homem-computador. Tradução de Viviane Possamai. Porto Alegre:
Bookman, 2005.

RUTE, Ana. Wireframe, protótipo e mockup – Qual a diferença? Disponível em


<https://anarute.com/wireframe-prototipo-e-mockup-qual-a-diferenca/>. Acesso em
02 de maio de 2019.

SIGNIFICADOS. O que é intercâmbio. Disponível em


<https://www.significados.com.br/intercambio/>. Acesso em 10 de abril de 2019.
175

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<https://www.superprof.com.br/blog/coisas-em-comum-entre-niponicos-
etupiniquim/>. Acesso em 22 de abril de 2019.

UNGER, Russ; CHANDLER, Carolyn. O guia para projetar UX: a experiência do


usuário (UX) para projetistas de conteúdo digital, aplicações e web sites.
Tradução de Elda Oliveira. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009.

ZEMEL, Tárcio. Wireframes para web: guia completo de desenvolvimento.


Disponível em <https://desenvolvimentoparaweb.com/ux/wireframe-web-guia-
completo/>. Acesso em 02 de maio de 2019.
176

APÊNDICES

APÊNDICE 1 - Perguntas do questionário online para os usuários primários

Perguntas gerais:
1 Qual é a sua idade?
- 13 anos ou menos
- de 14 a 17 anos
- de 18 a 21 anos
- 22 anos ou mais

Qual é o seu gênero?


- Feminino
- Masculino
- Prefiro não dizer

Você estuda ou já estudou, em maior parte, numa escola:


- Pública
- Privada

Qual plataforma você mais usa?


- Celular
- Smartwatch
- Computador
- Televisão
- Outro

Já participou de um intercâmbio?
- Sim
- Não, mas tenho interesse
- Não e nunca pensei sobre isso
177

Perguntas para quem não realizou um intercâmbio:


Quais recursos você acha que não podem faltar para conseguir se inscrever num
intercâmbio? Marque no máximo 3 opções.
- Dinheiro
- Fonte de informações sobre o país de destino
- Saber inglês
- Saber mais de duas línguas
- Exame médico
- Ter independência e iniciativa
- Carta de recomendação
- Outro

O que te impediria de realizar um intercâmbio?


- Dinheiro
- Falta de informação
- Tempo (por causa do trabalho/estudo)
- Medo do desconhecido
- Medo da solidão

Qual ou quais seriam os seus maiores medos durante uma viagem de intercâmbio?
- Me perder nos lugares
- Não fazer amigos
- Não ter o devido suporte (da agência, da família do país)
- Não conseguir me adaptar
- Ficar sem dinheiro
- Não saber o que fazer em casos de emergência
- Não conseguir se comunicar
- Não ter o que fazer nas horas livres
- Outro

Quais informações gostaria de ter acesso para te apoiar durante a viagem?

Marque no máximo 3 opções.


- Linhas de transporte público.
178

- Dicas dos costumes do país.

- Rede de notícias do país.

- Ter um canal de suporte para emergências.

- Dicas para o dia a dia (onde comer, como perceber golpes, abusos, etc)
- Outro

Perguntas para quem já realizou um intercâmbio:


Quantas viagens de intercâmbio já participou?
- Apenas 1
- De 2 a 3
- Mais de 3

Qual foi o tipo do seu primeiro/único intercâmbio?


- Curso de idioma
- High School
- Graduação
- Pós-Graduação
- Para trabalho
- Outro

Qual foi o nível de dificuldade para descobrir as informações necessárias para


participar do intercâmbio?
De 1 a 5, sendo 1 “Fácil, achei as informações que precisa na hora” e 5 “Muito difícil,
não encontrava as informações”

Justifique a escolha do nível de dificuldade da questão acima:


- Não precisei pesquisar muito para encontrar o que precisava
- Um conhecido me passou as informações
- As informações eram confusas e difíceis de encontrar
- Encontrei o que precisava mas tive que procurar em muitos lugares
- Certas informações de lugares diferentes se contradiziam
- Encontrei muitas informações fúteis durante a pesquisa
- Outro
179

Por onde conseguiu as informações sobre as etapas das inscrições?


- Agência
- Consulado
- Instituições de ensino
- Blogs
- Vídeos
- Redes Sociais
- Outro

Durante a viagem, quando ficava com uma dúvida, como fez para conseguir a
resposta?
- Perguntava para a agência ou consulado
- Perguntava para a universidade
- Perguntava para meu host ou amigos
- Pesquisava numa rede social
- Pesquisava em blogs

Qual foi o nível de dificuldade para descobrir e escolher a instituição de ensino do


exterior?
De 1 a 5, sendo 1 “Muito fácil” e 5 “Muito difícil”

Quais informações gostaria de ter tido acesso para te apoiar durante a viagem?
- Linhas de transporte público.
- Dicas dos costumes do país.
- Rede de notícias do país.
- Ter um canal de suporte para emergências.
- Dicas para o dia a dia (onde comer, como perceber golpes, abusos, etc) - Outro

Como foi o processo de adaptação com os costumes do lugar?


De 1 a 5, sendo 1 “Tranquilo, me adaptei bem” e 5 “Difícil, tudo era diferente”

Teve algum imprevisto ou problema antes ou durante o intercâmbio que queira


compartilhar? (Pergunta aberta)
180

Perguntas abertas
Qual rede você mais usa/usaria para se informar sobre intercâmbio?
- Youtube, Twitch
- Facebook, Instagram, Twitter
- Blogs
- Sites de notícia
- Sites de universidades
- Sites de agências de intercâmbio
- Outro

Teria algo específico que você gostaria de ter numa plataforma suporte de
intercâmbio?
(Pergunta aberta)
181

APÊNDICE 2 – Termo de Autorização para gravação de voz para menor de idade,


Entrevista
182

APÊNDICE 3 - Termo de Autorização para gravação de voz para menor de idade


de Emanuela, Entrevista
183

APÊNDICE 4 - Termo de Autorização para gravação de voz para menor de idade


de Mari, Entrevista
184

APÊNDICE 5 - Termo de Autorização para gravação de voz para menor de idade


de Kevyn, Entrevista
185

APÊNDICA 6 – Roteiro de entrevista com o usuário primário

• Helena se apresentar (universidade, curso) e falar um pouco sobre o projeto e


objetivo da entrevista (conhecer mais sobre o público alvo e dados para
plataforma)
• Explicar que entrevista será gravada e pedir para responsável assinar autorização,
deixar claro que os dados não serão publicados e seria apenas para o
desenvolvimento do projeto
• Qual é a sua idade?

• Em que ano está da escola?

• Sua escola é pública ou privada?

• Em que mídia você mais passa o tempo? (celular, note, tv)

• Quando você tem que estudar para uma prova teórica, o que você utiliza como
apoio de estudo?
• Quando você não entende ou não sabe como funciona a ferramenta de um
programa, tipo Photoshop, como você faz para entender?
• Quando você joga um jogo novo e não entende uma ferramenta dele, como você
pesquisa para entender?
• Você já viajou para fora do Brasil?

o Se não: tem algum conhecido que já viajou para fora? O que sabe sobre?
o Se não: qual foi o lugar mais longe que já foi?

o Se sim: quanto tempo ficou fora?

o Se sim: o que achou dessa experiência de viajar?

o Se sim: teve algo na viagem que ocorreu e foi inesperado? Teve


problemas?
• Você já participou de um intercâmbio?(quantos, idade no primeiro, qual país,
porque foi, como ficou sabendo, como e por onde reuniu as informações, como foi
o processo para conseguir, como foi o processo lá, teve dúvidas ou problemas lá
e como fez, que informações queria ter acesso antes e durante, como se adaptou)
o Se não: tem algum conhecido que já participou de um intercâmbio? O que
você sabe sobre?
186

• Qual a sua opinião sobre intercâmbio?


• Gostaria de participar de um intercâmbio? Porquê?

• Quais seriam suas expectativas para um intercâmbio?

• E quais seriam seus medos, receios?

• Existem blogs que falam um pouco sobre intercâmbio, se você entrasse num
desses sites, qual seria a primeira coisa que você procuraria?
• Que etapas você diria que são necessárias para conseguir um intercâmbio?

E uma bolsa de estudos de fora?

• Que tipo de informação você gostaria de ter acesso para conseguir um


intercâmbio?
• E durante a viagem, o que você gostaria de saber?

• Durante um intercâmbio, qual seria o seu foco na viagem?

• Você gostaria de participar de próximas etapas do nosso projeto? Outras


entrevistas, testes de usabilidade
• Agradecer participação
187

APÊNDICE 7 – Termo de Autorização para gravação de voz para maior de idade,


Entrevista
188

APÊNDICE 8 - Termo de Autorização para gravação de voz da agência de


intercâmbio, Entrevista
189

APÊNDICE 9 - Termo de Autorização para gravação de voz da área internacional da


universidade, Entrevista
190

APÊNDICE 10 - Roteiro de entrevista com o usuário secundário

• Helena e Yuan se apresentarem (universidade, curso) e falarem um pouco sobre


o projeto e objetivo da entrevista (conhecer mais sobre o aluno, o usuário
secundário que está sendo entrevistado e como funcionaria uma parceira com ele)
• Explicarem que entrevista será gravada e pedir para assinar autorização, deixar
claro que os dados não serão publicados e seria apenas para o desenvolvimento
do projeto
• Pedir para o entrevistado se apresentar e comentar brevemente sobre o usuário
secundário que está sendo entrevistado
• Qual é o tamanho da equipe?

• Qual é a missão?

• E qual é a visão?

• Quais são os serviços que vocês prestam?

• Qual é o tipo de público que vocês mais recebem?

• Qual é o tipo de serviço que o público mais requisita?

• Como funciona esse tipo de serviço/intercâmbio, como é todo o processo?

• Como você descreveria a relação entre o aluno e vocês?

• Quais são seus meios de contato? (Site, facebook, etc)

• Por qual meio de contato vocês possuem o maior fluxo de atendimento? (Pelo site,
no local, ligação, email)
• Como costuma ser a rotina de vocês? Quais são as tarefas corriqueiras?

• Quais são as maiores dificuldades que vocês enfrentam no seu cotidiano?

• Vocês fazem algum tipo de campanha ou ação para incentivar as pessoas a


realizarem intercâmbio?
• Vocês divulgam algum tipo de bolsa de estudos ou meia bolsa de intercâmbio?
• Como você descreveria o interesse dos alunos por intercâmbio?

• Os alunos chegam já informados sobre como funciona intercâmbio ou não?

• O que eles mais perguntam?


191

• Quais são as maiores dúvidas, receios que os alunos têm?

• Vocês informam sobre moradia, alimentação, transporte público pros alunos?

De que forma isso ocorre?


• Vocês têm um sistema de informação que o aluno pode consultar para o apoiar
antes e durante o intercâmbio? Se sim, como funciona?
• Se existisse uma plataforma que compilasse todas as informações sobre
intercâmbio, que tipo de informação mais ajudaria os alunos?
• E se essa plataforma fosse parceira de vocês, o que na plataforma mais ajudaria
vocês?
• Vocês possuem parceria com outras empresas? Se sim, que tipo de parceria
seriam?
• Se essa plataforma de intercâmbio existisse, seria possível uma parceria?

• Você gostaria de participar de próximas etapas do nosso projeto? (Outras


entrevistas, testes de usabilidade, etc)
• Agradecer participação
192

APÊNDICE 11 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para menor de idade, atividade Card Sorting
193

APÊNDICE 12 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para menor de idade de Kevyn, atividade Card Sorting
194

APÊNDICE 13 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para menor de idade de Mari, atividade Card Sorting
195

APÊNDICE 14 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para maior de idade, atividade Card Sorting
196

APÊNDICE 15 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz de Ana,


atividade Card Sorting
197

APÊNDICE 16 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz de


Gabriela Almeida, atividade Card Sorting
198

APÊNDICE 17 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz de


Gabriela Capeta, atividade Card Sorting
199

APÊNDICE 18 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz de


Giuliana, atividade Card Sorting
200

APÊNDICE 19 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz de


Hanna, atividade Card Sorting
201

APÊNDICE 20 – Tarefas da atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.


202

APÊNDICE 21 – Questionário da atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.


203

APÊNDICE 22 – Roteiro de entrevista da atividade Validação – Protótipo de Alta


Fidelidade.

• Para este campo (o das insígnias), após ter publicado um pos, o que você
entende?
• Ao ver esse ícone (de perfil), o que você entendeu que ele representava?
• Reparou nesse ícone (usuários favoritos)? O que entende/entendeu por ele?
• Ao ver esse campo (página Tipos de Intercâmbios, card Estudar), o que você
compreende por esta seta?
• O que achou do sistema de procura do site, com as tags?
• Você achou que a estética do site adequada para o tipo de informação?
• Qual a sua opinião sobre como foi organizada as informações pelo site?
• Você usaria o site ou indicaria para amigos? Por quê?
• Caso usasse o site você publicaria conteúdos? Iria interagir com outros
usuários?
• Teve alguma dificuldade específica com o site?
• Possui alguma opinião de melhoramento para o site?
204

APÊNDICE 23 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para menor de idade, atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade
205

APÊNDICE 24 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para menor de idade de Kevyn, atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.
206

APÊNDICE 25 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para menor de idade de Mari, atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.
207

APÊNDICE 26 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para maior de idade, atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.
208

APÊNDICE 27 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para maior de idade de Ana, atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.
209

APÊNDICE 28 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para maior de idade de Hanna, atividade Validação – Protótipo de Alta Fidelidade.
210

APÊNDICE 29 - Termo de Autorização de uso de imagem e gravação de voz


para maior de idade de Edson Matheus, atividade Validação – Protótipo de Alta
Fidelidade.

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