Resumos Biologia

Teste teórico-prático

EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
1. Distinguir órgãos análogos,
homólogos e vestigiais
-Órgãos análogos: têm origem, estrutura
e posição relativa diferentes,
desempenhando uma mesma função.
Estes argumentam a favor da evolução
convergente. (ex.: asas)
-Órgãos homólogos: têm a mesma
origem, a mesma estrutura básica e
posição idêntica no organismo, podendo
apresentar formas e funções diferentes.
Estes argumentam a favor da evolução
divergente. (ex.: membros superiores)
-Órgãos vestigiais: estruturas
atrofiadas, sem papel evidente. Apesar
de terem perdido ou diminuído a sua
função num determinado grupo de seres
vivos, noutros grupos surgem
desenvolvidas e funcionais. Conclui-se
assim que estes órgãos deverão ter sido
funcionais no passado mas, por
evolução, tornaram-se desnecessários.
(ex.: cóccix e apêndice).
2. Distinguir evolução divergente e
convergente
-Evolução convergente: quando
populações de espécies ancestrais
diferentes colonizam habitats semelhantes,
ficam sujeitas a pressões seletivas
idênticas que conduzem a adaptações
semelhantes.
-Evolução divergente: quando indivíduos
de uma população inicial colonizam
habitats diferentes (pressões seletivas
diferentes) estes órgãos evoluem de forma
diferente a partir de uma estrutura
ancestral comum passando a
desempenhar funções diferentes.
SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS
3. Distinguir sistemas práticos de sistemas
racionais.
Sistemas de classificação práticos
• Sistemas primitivos que perduram até
hoje.
• De uso imediato, pois estão ligados à
satisfação de necessidades básicas.
• Agrupam os seres vivos de acordo com
os interesses ou utilizações humanas.
• Exemplos de tipos de classificação:
comestíveis/ não comestíveis,
venenosos/ não venenosos, etc.
Sistemas de classificação racionais
• Sistemas que se baseiam em caracteres
evidenciados pelos seres vivos, ou seja,
nas características que os seres
aparentam morfologicamente.
• Existem duas vertentes da classificação
racional: horizontal e vertical.
4. Distinguir sistemas verticais e sistemas
horizontais
+
5. Distinguir sistemas artificiais de sistemas
naturais
+
6. Distinguir sistemas fenéticos de
filogenéticos

Sistema de classificação racional

horizontal
• visão fixista (não considera a evolução
das espécies);
• não refletem a história evolutiva da
Espécie;
• classificação rápida dos seres vivos;
-> Dentro do sistema de classificação
racional horizontal temos: naturais e
artificiais.
Naturais
• sistemas de classificação fundamentam-se
numa grande diversidade de características
dos seres vivos.
• Formam-se grupos mais homogéneos.
Artificiais
• Têm em conta um reduzido número de
características.
• Existe um pequeno número de grupos
• Grupos que englobam organismos muito
diferentes uns dos outros
(heterogéneos).
-> O sistema de classificação racional
horizontal permite-nos criar um sistema de
classificação fenético com as seguintes
características:
• Baseia-se nos caracteres morfológicos
ou noutros facilmente quantificáveis
(que podem ser pesados, medidos,
numerados).
• Não considera o tempo nem o grau de
parentesco evolutivo entre os
organismos.
• Os resultados podem ser representados
em fenogramas, em que o comprimento dos
ramos revela o maior ou menor número de
características em comum.
• É um sistema de classificação muito
utilizado na prática dos biólogos, pois
permite uma identificação fácil das
espécies através de chaves dicotómicas.
Sistema de classificação racional
vertical
• Tem em conta as relações
evolutivas entre os seres.
• Da aplicação de sistemas de
classificação vertical resultam
esquemas (árvore filogenética) * de
leitura vertical que relacionam os
indivíduos entre si e com um
ancestral, expressando os
momentos de divergência.
• Apresentam, portanto, uma
perspetiva filogenética de evolução a
partir de um ancestral comum.
-> * Sistema de classificação
filético, ou filogenético, ou
cladístico tem as seguintes
características:
• Reflete a relação evolutiva dos
organismos.
• Valoriza dados paleontológicos,
genéticos, bioquímicos,
embriológicos, citológicos.
• Considera o fator tempo.
• Os resultados podem
representados em cladogramas, que
mostram a afinidade evolutiva entre
os seres vivos e cujo comprimento
dos ramos revela o tempo ocorrido
após a divergência evolutiva.