Você está na página 1de 63

Profa. Dra.

Cenidalva Miranda de Sousa Teixeira


Profa. Dra. Maria Mary Ferreira

CARGA HORÁRIA TOTAL DA DISCIPLINA: 60 HORAS

São Luís
2016
APRESENTAÇÃO

Ao entrar na universidade deparamos com a necessidade de pensar, discutir e articular


idéias a partir de conhecimentos que nos permitem conhecer correntes de pensamento
dos diversos autores no campo que elegemos como área de especialidade. Esse
conhecimento específico, porém, se articula com outros saberes que nos levam a
ampliar nossos horizontes acerca da ciência e dos seus aspectos sociais, políticos,
educacionais entre outros, que pode servir de pontos norteadores de reflexões e
tomadas de decisão na construção de uma sociedade mais harmônica, sem
desigualdades, fundamentada na consciência crítica.
Criar uma consciência crítica, porém, não se constrói em um passe de mágica ou
apenas de desejos. Mas, a partir de um processo contínuo, de estudo e pesquisas, que
irão gradativamente amadurecendo nossa forma de ver o mundo, orientado por olhares
que em outro momento, ou em outro lugar pensaram os fenômenos, fatos e
acontecimentos. Cada olhar é capaz de fazer uma leitura diferente daquele fato. O olhar
de um sociólogo sobre a situação econômica do Maranhão é diferente do olhar de um
economista, que por sua vez pode ser totalmente diferente de um artista plástico. Cada
um deles retratou o fenômeno de um jeito. Todos podem ter visões críticas e expressá-
las a partir de seus conhecimentos. Assim podermos afirmar que o conhecimento
científico nos permite expressar de forma racional e crítica aquilo que pensamos sobre
determinado fato ou fenômeno.
Aborda-se aqui, os princípios da metodologia científica procurando ressaltar a
importância desta disciplina para o desenvolvimento do saber científico na comunidade
acadêmica. Objetiva fornecer os conhecimentos básicos indispensáveis para o
desenvolvimento do projeto, monografia, artigo cientifico e relatório de pesquisa,
através de abordagens e discussões sobre métodos e técnicas de estudo e de pesquisa
científica. Apresenta-se as orientações baseadas na norma da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT - NBR 6022:2003 para apresentação de artigos científicos
impressos e NBR14724:2005 para apresentação de monografias. Além das normas
citadas acima, ao elaborar artigos científicos e monografias devem-se consultar outras
normas, cujas referências encontram-se listadas nas referências deste documento.
CAPITULO 1 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE ESTUDOS

Para adentrar no mundo da ciência é necessário o domínio de informações e da


leitura, condições básicas para ampliar os horizontes daqueles que desejam
amadurecer idéias, pensar criticamente, ampliar e produzir conhecimentos.

1.1 Leitura

A leitura abre a possibilidade de conhecer fatos novos, ampliar nossos olhares sobre
determinados problemas, nos permite compreender a realidade e pensar respostas para as
questões que nos incomodam. Através da leitura ampliamos nossa visão daquilo que já
conhecemos e nos permite avaliar as produções elaboradas pelos autores que estamos
estudando, pesquisando ou descobrindo.
A leitura é vista de diversas formas a partir de diferentes contextos. Para Galiano
(1979, p.) “Toda leitura cultural tem sempre um destino, não caminha a esmo. Esse destino
pode ser a busca, a assimilação, a retenção, a crítica, a comparação, a verificação e a
integração de conhecimentos”. Para Paulo Freire (2002) a leitura do mundo precede a
leitura da palavra, o que subtende-se que lê-se os sons dos pássaros, do vento, dos olhares
maldosos e bondosos, lemos os gestos contidos e os eloqüentes. Porém a leitura da palavra
escrita se efetiva com o domínio dos signos lingüísticos que ao juntar-se com as
experiências cotidianas nos levam a nos tornar leitores com capacidade de analisar e
interpretar o mundo e a realidade a partir de diferentes contextos.
A leitura do texto escrito permite a interação do leitor com o autor e vice versa. O
texto escrito nos permite compreender o contexto e os significados na construção de
sentidos. A leitura textual leva a produção de novos textos ou seja, ao leitor e futuro
escritor que passa a criar e recriar a partir dos textos lidos. É desses textos que são
gerados novas idéias que se transformam em conhecimentos.
Ao realizar a leitura textual leitor e autor estabelecem um diálogo na qual estão
implícitos intencionalidades tanto daquele que escreveu como daquele que está lendo.
Objetivos e ideologias estão presentes na prática da tradução dos conteúdos expostos.
O objetivo maior da leitura é a compreensão crítica do texto pelo leitor – A leitura
crítica leva ao leitor crítico competente -> maturidade de leitura;
1.2 Estratégias de leitura

Para chegar-se à compreensão crítica do texto, o leitor precisa desenvolver estratégias


de leitura que lhe permitirá estabelecer um planejamento prévio daquilo que irá ler. As
estratégias de leitura na visão de (autor)....... são compreendidas como Metacognitivas
Cognitivas:
a) Estratégias Metacognitivas - trata do monitoramento da compreensão feito pelo
próprio leitor durante o ato da leitura; o leitor volta-se para si mesmo e se concentra não
no conteúdo do que está lendo mas nos processos que conscientemente utiliza para
chegar ao conteúdo
b) Estratégias Cognitivas - estão vinculadas aos conhecimentos lingüísticos do leitor;
são atitudes automáticas, que possibilitam a leitura rápida do texto; envolve apenas a
consciência da tarefa/do produto a ser executada (resumir um texto, por ex.), mas não
do processo para se chegar à tarefa/produto (estou resumindo de forma lógica,
coesiva,objetiva).
As estratégias podem ser compreendidas como um conjunto de atividades que
refletidas no processo da leitura, ajudam a refletir e traçar objetivos prévios daquilo que
iremos ler de acordo com nossas necessidades de informação e conhecimento. Os
passos seguintes pode ser:
Definir o(s) objetivo(s) /propósito(s) da leitura: (que aspectos quero descobrir no
texto?: o que quero responder com este texto? quais os conceitos abordados pelo
autor?, qual a características do texto, fórmulas, dados estatísticos, curiosidades, datas
e fatos históricos, etc.);
- Tipos de texto;
Identificar os segmentos mais e menos importante - as idéias principais e as
secundárias. A idéia principal é aquela que norteou o estudo e as secundárias estão
relacionadas a principal, dependem dela para existir. As idéias secundárias explicam e
são conseqüência da idéia principal:
Avaliar a qualidade da compreensão obtida na leitura (nesta parte vou questionar o
que o autor quis dizer? Sua forma de expressar responde aquilo que se propões no
texto? Tem clareza na sua elaboração; está claro para mim?);
Identificar se os objetivos de uma determinada leitura estão sendo alcançados
(estou lendo este capítulo para ter uma idéia geral do que é fenomenologia, mas ainda
não consegui ter uma noção clara do assunto);
Tomar as medidas corretivas quando falhas na compreensão são detectadas
(preciso consultar o dicionário para entender esta palavra, já que o contexto não me
bastou; preciso ler aquele outro artigo para entender este);
Corrigir o rumo da leitura nos momentos de distração(estou tão distraído que
passei os olhos por este parágrafo sem prestar atenção no que estava lendo; vou ter
que relê-lo); Aqui acho que falta melhorar e citar as fontes que vc consultou porque
está vago algumas definições.

1.3 Tipos de Leitura

Embora seja claro para muitos que tem o domínio da palavra, existem muitas formas de
tipificar a leitura. Seja através dos gêneros literários ou a partir das intencionalidades de
quem escreve ou de quem lê. Geraldi (1984), por exemplo, relaciona a leitura a vários
fatores entre eles apontamos:
a) Leitura – como busca de informações – o objetivo do leitor está centrado em
extrair do texto uma informação (superfície do texto ou em um nível mais profundo),
seja para responder questões estabelecidas, seja para verificar que questões o texto
aborda;
b) Leitura – como estudo do texto – envolve as mais variadas formas de interlocução
leitor – texto – autor, em que o leitor deve seguir um roteiro de estudo do texto,
buscando identificar a tese defendida no texto pelo autor, os argumentos e contra-
argumentos apresentados e a coerência entre a tese e argumentos;
c) Leitura do texto –pretexto – é a leitura do texto como pretexto para outra atividade,
seja para realizar uma dramatização, ilustrar história, produzir um outro texto, escrever
uma carta ao jornal, aprender uma possível estruturação do texto argumentativo e
muitos outros pretextos possíveis;
d) Leitura – fruição do texto – é o ler por ler, gratuitamente, de forma voluntária e
despropositada; ler pelo simples prazer de ler, pelo prazer gratuito de estar informado.
O que define este tipo de interlocução é o desinteresse pelo controle do resultado.

Silva (1986) por sua vez caracteriza a leitura a partir de motivos geradores de
propósitos básicos, vejamos:

a) Leitura informacional – aquela que mantém o leitor atualizado acerca dos


acontecimentos que ocorrem no mundo, com o objetivo de acompanhar os fatos
contextuais, possibilitando conhecer e compreender a dinâmica da sociedade e
coletar idéias para um posicionamento crítico diante da evolução dos fatos;
b) Leitura de conhecimento – está diretamente relacionada com os processos de
pesquisa e estudo do leitor, conforme suas áreas de interesse profissional e/ou
de determinadas responsabilidades sociais a cumprir, de estudo permanente;
c) Leitura de prazer estético - conduz o leitor `a poesia e a outros gêneros
literários. Os horizontes propostos pela literatura são ilimitados e as suas
interpretações, dada a polissemia da palavra literária, infinitas. A convivência
com textos literários,a motivação da busca de bons autores, em muito alimenta a
consciência do leitor e permite chegar a conhecimentos os mais diversos, de
diferentes culturas e contextos sociais.
Ressalta-se, entretanto, que os três propósitos básicos de leitura descritos por Silva
– Informação, Conhecimento e Prazer Estético – estão relacionados à natureza social
do ato de ler.
Barbosa(1992) aponta três habilidades indissociáveis que o leitor deve mobilizar no
processo de construção de significados do texto, a saber:
a) Antecipação – permite ao leitor certificar-se, através do sistema estruturado de
palavras que compõem um texto escrito, sobre a antecipação do sentido por ele
previsto. Alguns fatores são considerados nesta etapa, como: a experiência com
textos escritos, a familiaridade com o assunto tratado no texto, as experiências
de vida do leitor, a disponibilidade para arriscar uma hipótese sobre o significado
do texto e o conhecimento prévio dos suportes materiais da escrita. São,
portanto, informações não visuais, porque não provêm da leitura daquele texto
específico, mas da estrurtura cognitiva do leitor;
b) Verificação – é concretizada através das informações visuais que o leitor capta
no texto;
c) Identificação – nesta etapa, o leitor busca a informação nova, confirmando ou
reestruturando as hipóteses previamente intuídas:a leitura é sempre um
processo pontual e seletivo.

1.4 Alguns pontos para refletir sobre a importância e emergência da leitura

1. A leitura deve ser estimulada nos primeiros anos de vida da criança. Essa prática
estimulará desde cedo a construção do gosto pela leitura e a integração da
mesma na vida dos futuros jovens leitores.
2. O hábito de leitura forma-se antes mesmo de saber ler. É ouvindo história que se
treina a relação com o mundo: daí que, contar, recontar, inventar, sem que se
proíba falar, leva inclusive ao gosto de ensinar (YUNES,1988).
3. A importância da obra literária no acesso ao aprendizado deve ser uma realidade
trabalhada cotidianamente na escola e na família. Uma história por mais simples
que pareça traz um leque de possibilidades formativas para o processo de
ensino aprendizagem da criança (OLIVEIRA,1996).

4. Uma obra literária é aquela que aponta a realidade com uma visão nova e
criativa, deixando espaço ao leitor para entrar na sua trama e descobrir o que
está nas entrelinhas do texto (OLIVEIRA,1996).

5. O hábito de leitura adquire-se lendo; sentido o livro, a revista, o jornal. Como ler
se não se sente o prazer da leitura ou não há quem incentive?...Os Adultos -
pais, professores ou responsáveis pela criança – devem se preocupar com estas
questões, abrindo caminhos e possibilidades para se construir leitores
(OLIVEIRA,1996).
6. Contar uma história é antes de tudo um ato de amor. Aquele que conta precisa
estar apaixonado por ‘ela’. Só então será capaz de criar a expectativa do novo e
a sensação do prazer que os contos, as narrativas, as novelas, oferecem
(OLIVEIRA,1996).

7. A literatura infantil, com suas propriedades formativas, constitui fértil


possibilidade para intercâmbio com a cultura e com o conhecimento: oportuniza,a
partir da leitura do texto,a leitura do contexto (OLIVEIRA,1996).

8. Os leitores que conseguem fazer dessa atividade um prazer tiveram pais que
leram para eles,em voz alta, na infância mais tenra... As crianças devem ter
acesso aos livros dos pais nas estantes da casa (LEE ANDERSON,1987).

9. Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê;que
possa aprender a ler também o que não está escrito (PCN).

10. Antes de trabalhar um texto (o pai, a mãe, a tia) ou professor precisa ler e gostar
da história, planejar como motivar a criança cantá-la com entusiasmo a fim de
despertar o gosto e o interesse pela leitura (OLIVEIRA,2000).

11. As maneiras de “contar uma história” para a criança usando recursos além do
livro/texto de literatura infantil, podem ser mais um incentivo para a construção
de um futuro leitor. Dos vários recursos citamos: Flanelógrafo, imanógrafo,ou
quadro de pregas; álbum seriado, álbum sanfonado, cineminha; discos, slides,
videocassete.Todos esses recursos são elaborados/criados a partir dos livros.
Este deve estar presente durante a execução da leitura.

12. Outros recursos também contribuem para o crescimento e criatividade da


criança usando o livro infantil como argumento: dramatização, mímica, fantoche,
jogo da memória, dominó, baralho, teatro de sombra, de vara, máscara, cartazes,
dobraduras, pode levar mesmo aquele aluno mais disperso a ficar atento na hora
do conto.

1.5 Ler e Resumir: como extrair elementos para uma compreensão mais profunda do
texto.
É certo que uma boa leitura se faz após se traçar objetivo e intencionalidades
como mencionamos. Para ler com profundidade algumas regras ou indicações são
importantes conhecer. Uma delas é saber resumir. O resumo permite a
condensação do texto de forma facilitar a compreensão do mesmo. Na construção
de um bom resumo observe as indicações de Ferreira (2008, p.8)
Na elaboração do resumo não deve perder de vista o conteúdo geral da obra que
está sendo analisada ou fichada, lembrando que todo texto teórico é construído
obedecendo a uma lógica em que o autor, em geral, trabalha com as seguintes
indicações: Introdução: nela o autor explica os objetivos do texto, seu percurso
metodológico, os autores que nortearam suas reflexões e como está dividido o
texto. Desenvolvimento: em geral o autor expõe suas idéias a partir de partes
onde desenvolve o conteúdo, seguindo um roteiro pré-determinado para se fazer
entender pelo leitor. O desenvolvimento é a principal parte do trabalho.
Conclusão: nela estão contidas os resultados do estudo, da pesquisa, as
questões colocadas como conclusivas ou que apontam caminhos para novas
reflexões.
CAPITULO 2 – CONHECIMENTO; MÉTODOS; HIPÓTESES E VARIÁVEIS

Entende-se por CONHECIMENTO todo conteúdo psicológico, pensado e refletido a


partir de dados, teorias ou de fatos da realidade que responde a uma necessidade de
compreender, conhecer e elucidar problemas sociais à luz da realidade.
O conhecimento pode também ser definido como um “conjunto de informações
adquiridas desde a infância, por meio do aprendizado resultante do contato com os
pais, amigos, professores, leitura de livros, meios de comunicações, observações,
experimentos e reflexões pessoais”. (FONTE)
Em Costa (2001, p.3), o conhecimento é definido como “a apreensão do objeto pelo
sujeito”. Ressalta-se também que “[...] o conhecimento leva o homem a apropriar-se da
realidade e, ao mesmo tempo, a penetrar nela” (GALLIANO, 1986, p.17).
Analisa as diferentes definições dadas aqui, procura pesquisar outras apreensões do
conhecimento e tentar dar a sua interpretação deste conceito.

2.1 Tipos de Conhecimento

O conhecimento pode ser classificado em várias categorias :


- Conhecimento Intuitivo. Intuir tem como significado ver, perceber. A intuição é
uma modalidade de conhecimento que, pela característica de alcançar o objeto sem
“meio” ou intermediários das comparações, assemelha-se fenômeno do
conhecimento sensorial, especialmente da visão.
- Conhecimento popular ou empírico (senso comum) - é o que comumente
chamamos de conhecimento do povo. É aquele que em principio nasce da
necessidade de sobrevivência e está relacionado a crenças, tradições e
experiências vividas. Não leva em conta a fundamentação científica,.”Também
conhecida como conhecimento vulgar, é o modo comum, espontâneo e antecedido
da critica do conhecer.” (COSTA, 2001, p.3)
- Conhecimento científico - é o conhecimento baseado na razão, na reflexão, é
considerado o conhecimento mais importante para a humanidade, pois dá respostas
aos problemas que a sociedade vivencia. Caracteriza-se pela capacidade de
analisar fatos da realidade e dar respostas aos problemas que a sociedade enfrenta
na sua luta diária para sobreviver. É um conhecimento que explica os sentidos dos
problemas, se desdobra para justifica, induzir e predizer.fatos que tem como objetivo
facilitar e garantir a vida humana.
Cita-se algumas características do conhecimento cientifico :
- explicar os fenômenos ;
- é privilégio de especialistas ;
- é programado, sistemático e metódico ;
- é critico, rigoroso e objetivo ;
- se consolida na certeza das leis demonstradas ;
- procura as relações entre os componentes do fenômeno para enunciar as leis
gerais e constantes que regem estas relações ;
- justifica e demonstra os motivos e fundamentos de sua certeza;
- estabelece leis válidas para todos os casos da mesma espécie que venham a
ocorrer nas mesmas condições ;
- resulta de um processo complexo de análise e de síntese ;
- fundamenta-se na objetividade e evidência dos fatos.

O conhecimento nasce quando o homem busca elementos da natureza para


sobreviver, esse conhecimento é em grande parte um enigma, e estando o homem
provido de algumas limitações diante da realidade que pretende conhecer e denominar,
ele então busca formas de superar as adversidades do mundo desconhecido,
dominando a natureza adquirindo conhecimentos gradativamente.
Entende-se que qualquer que seja a forma do conhecimento – intuitivo, cientifico
teológico, filosófico ou empírico – possuem os mesmos propósitos e objetivos, ou seja,
alcançar a “verdade” sobre o ser humano e o universo em toda sua complexidade.
O estudo da VERDADE traduz – se na relação de conformidade do pensamento
humano com seu objeto de conhecimento.
a) Conhecimento teológico - apóia-se em doutrinas que contêm proposições
sagradas, fundamentado na fé religiosa. É um conhecimento sistemático, porém
suas evidências não são verificáveis, existem grandes controvérsias a respeito
das afirmações religiosas. As verdades do conhecimento teológico estão
dispostas nos textos bíblicos, que traduzem a palavra de Deus, isto é, é a
comunidade da verdade que Deus tem em sua mente e comunica aos homens.
(COSTA; COSTA, 2001)
Segundo Ruiz (1980), os passos do conhecimento teológico são :
1) Deus existe ;
2) Deus tem ciência infinita ;
3) Deus tem poder infinito e, portanto, tem o poder de se comunicar com os
homens, fazendo-os participantes de seus próprios conhecimentos ;
4) Entre as diversas maneiras de se comunicar com os homens poderia
escolher a revelação direta a cada um, ou então, a revelação direta a
alguns profetas e hagiógrafos (autor que conta a vida dos santos, grifo
nosso) que se comunicaram depois com outros homens, falando e
escrevendo sob inspiração divina ;
5) Deus falou de fato aos profetas, pelos profetas, a todo o seu povo e pelo
seu Filho Jesus Cristo a toda a Humanidade ;
6) O que Deus falou, o parte do que Deus falou, está escrito nos textos das
escrituras sagradas do antigo e novo testamento vulgarmente
denominados Bíblicos ;
7) Os textos bíblicos são autênticos, não foram adulterados, e são
suficientemente claros e explícitos para que possamos entender hoje,
quanto foram escritos a dois, quatro ou mais milênios ;
8) Se tudo o que está na Bíblia encerra a própria ciência divina comunicada
por Deus aos homens; se Deus merece todo crédito e exige que os
homens revelem sua palavra, que não se procure a evidências dos
conteúdos da revelação divina, mas que se aceite o dogma “porque assim
foi divinamente revelado”.
A ciência, nascida da razão, só admite o que foi provado, na exata medida em que
se pode comprovar experimentalmente, promovendo desta forma, o conhecimento, a
partir da evidência dos fatos. Já o conhecimento teológico exige a fé que brota do
desejo e da submissão, a partir da autoridade magisterial de Deus.
b) Conhecimento filosófico - é caracterizado unicamente na própria razão
humana, ou seja, procura discernir entre o certo e o errado, tendo esta razão
humana como fundamentação. (LAKATOS; MARCONI, 1991 apud COSTA;
COSTA, 2001, p.3).
A Filosofia não se confunde com devaneios sobre fantasias. A Filosofia
questiona problemas reais, usa princípios racionais, procede de acordo com as
leis formais do pensamento, tem método próprio, predominantemente dedutivo,
nas suas colocações críticas. Os conhecimentos filosóficos permitem
compreender a realidade a partir de conteúdos reflexivos e lógicos das
mudanças e transformações que a humanidade vivencia.
Tenta, mostrar as diferencias entre as diferentes categorias de conhecimento.
2.2 Pensar e construir conhecimento científico: conceitos básicos

A construção de conhecimentos científicos é um processo que se efetiva quando


adentramos nas universidades e buscamos aperfeiçoamento em determinada área
acadêmica: direito, administração, biblioteconomia, medicina, pedagogia, engenharia.
Todas essas áreas nos levam a buscar conhecimentos que irão contribuir para nosso
processo de formação técnica. Porém essa formação técnica deve vir agregada a
conhecimentos e capacidade de pensar e elaborar, uma vez que todo técnico subtende-
se reflexão sobre as práticas para que o exercício do fazer se constitua um ato racional
e não mecânico.
Ao pensar o conhecimento no contexto do curso que estamos nos graduando
observa-se que este segue uma grade curricular que indica as prioridades do ensino
para concluir o curso. Todas as disciplinas que compõe a grade curricular obedecem a
uma lógica que objetiva formar um profissional com competência e domínio da área
escolhida. Dentre essas disciplinas se encontra a de Metodologia da Pesquisa
Científica é um campo do conhecimento que emerge da Metodologia Científica, porém
sua finalidade está mais voltada para a pesquisa, para a compreensão das normas e
técnicas que objetivam construir o conhecimento com atenção aos autores,
obedecendo critérios de cientificidade ao citá-los para reforçar alguma idéias que
estejam desenvolvendo.
Antes de iniciar a fala sobre a metodologia da pesquisa científica, é importante
conhecer alguns conceitos fundamentais ou correntes de pensamentos que tem
norteado o fazer cientifico e que são fundamentais para ao bom entendimento desta
disciplina. Definimos sucintamente na seqüência um conjunto de conceitos no contexto
da pesquisa científica para que haja mais clareza e entendimento a saber:
a) Epistemologia. É o estudo do conhecimento científico do ponto de vista crítico.
Precisa melhorar
b) Dialética. É um método filosófico que consiste em argumentações contraditórias, já
que a realidade é um processo de transformação contínua. Pensado por Platão na
antiguidade clássica a dialética foi incorporada ao pensamento de Hegel e
posteriormente Marx que deu a esta corrente nova forma de aplicação a apartir do que
denominou de materialismo histórico e materialismo dialético.
c) Procedimento. É a ordenação lógica e sistematizada dos caminhos a serem
percorridos, ou seja, os métodos. È bom ampliar um pouco mais
d) Empirismo. É uma doutrina filosófica que prega a obtenção de conhecimentos
através da experimentação e dos sentidos. Empiristas como Locke, Hume, Stuart Mill,
consideram o conhecimento científico obtido através dos sentidos “suficiente para
conhecer a verdade” (OLIVEIRA, 1997, p.52)
e) Racionalismo. É uma doutrina filosófica que privilegia a razão para obtenção de
conhecimentos. Tem em Platão a fonte em que se fundamentou essa corrente de
pensamento, posteriormente autores como Kant, Espiniosa, Descartes entre outros,
foram os pensadores que deram voz a essa forma de pensar que se contrapunha ao
pensamento empirista. Dos racionalistas Descartes é um dos autores que mais se
destaca ao lançar em 1637 O Discurso do Método, obra importante para a construção
do método cientifico.
f) Positivismo. É uma doutrina filosófica que o método experimental é baseado na
quantidade. Tem em Augusto Comte um dos maiores pensadores desta corrente. Os
positivistas consideram que o conhecimento humano vem dos dados e da experiência
para eles “não há diferenciação entre mundo social e o mundo material” (BARROS;
LEHFELD, 1990, p.51)
g) Estruturalismo. É uma doutrina filosófica que tem como procedimento a
determinação e análise de estruturas. As estruturas são consideradas invariáveis e
imutáveis. Essa corrente trabalha com análises comparativas onde procura decompor o
objeto estudado buscando compreendê-lo a partir de suas formas e estruturas mais
profundas.
h) Individualismo. É uma doutrina filosófica que coloca o indivíduo como centro de
uma sociedade.
i) Instrumentalismo. É uma concepção filosófica segundo o qual a ciência é apenas
um instrumento na busca da verdade.
j) Fenomenologia. É um método de investigação descritiva que visa observar o
fenômeno tal qual ele se apresenta a nossa experiência. Pensada a partir de Hussel
(1859-1938) esta corrente de pensamento estuda as essências dos problemas. Sua
características principal é descrever os fenômenos a partir de uma visão pessoal “ou de
uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência nada significariam. Todo
o universo da ciência é contruído sobre o mundo vivido” (TRIVIÑOS, 2008, p. 43)
k) Marxismo. É uma doutrina filosófica fundamentada na dialética e que se
desenvolveu no embate sobre as relações entre capital e trabalho Marx (1820-1895) foi
o pensador mais proeminente desta corrente. É considerado um dos cientistas mais
revolucionários da história. Fez da ciência um instrumento de mudanças sociais. O
marxismo segundo Triviños (2008, p. 49) o marxismo “compreende três aspectos
principais: o materialismo dialético, o materialismo histórico, e a economia política” Para
Marx a consciência é um produto da matéria e permite ao homem conhecer a realidade.
É esse conhecimento da realidade que lhe permitirá transformar o mundo
l) Hermenêutica. É um método de investigação que consiste em uma interpretação
sobre símbolos e/ou mitos.
m) Ensino. É o processo docente que visa à aprendizagem.
n) Educação - são processos que se articulam na sociedade, em família e na escola
como espaços de construção permanente de novos sujeitos à medida que houver
sintonia, interação e preocupação de desconstruir modelos que nos emburrece, nos
divide e nos classifica de forma desigual.
o) Aprendizagem. É um processo mental que, influenciado por fatores ambientais,
sociais, culturais, éticos e políticos, leva o indivíduo a mudanças. A aprendizagem que
se efetiva quando o aluno consegue compreender e contextualizar aquilo que lhe é
repassado pelo professor incorporando esses ensinamentos em práticas
transformadoras de sua realidade. Segundo Pedro Demo (2003, p. 1):
Não é a realidade que se impõe, mas é o sujeito que a reconstrói orientado por
dois fulcros mais decisivos: o evolucionário, responsável pelo
desenvolvimento do equipamento cerebral e que permite a captação da
realidade segundo a etapa evolucionária atingida; o cultural, responsável
pelos modos históricos de lidar com a realidade, com realce para a
linguagem... [...] aprendizagem é dinâmica, reconstrutiva, política voltada para
a forja do sujeito capaz de história própria.
2.3 Concepões sobre Metodologia Científica

Define-se a metodologia científica como a ciência que nos ensina um caminho


para chegarmos a um fim científico.
A palavra “metodologia” vem do grego e significa HODÔS – caminho, estrada.
(rodovia).
LOGOS – ciência, matéria de estudo, pesquisa.
META (META) – para além de , no meio de , entre, por detrás de. (= Meta,
fim, objetivo, alvo)
A palavra “científica” vem de ciência.
Para Aristóteles : “Ciência é o conhecimento certo por suas causas”.
Para os cientistas modernos : “Ciência é uma verdade comprovada pela
pesquisa até que apareça outra que contenha em si maior probabilidade”
Para os cientistas modernos : “Ciência é uma verdade comprovada pela
pesquisa até que apareça outra que contenha em si maior probabilidade” ou “Ciência
é um conjunto de leis que tentam explicar determinados fenômenos até que apareçam
outras leis que nos dão uma explicação mais completa”.
Metodologia é Ciência ?
A resposta é SIM, mas Por que ?
De fato, a ciência é baseada em uma experiência constante em que cada
ação é testada inúmeras vezes até que se possa ter segurança em sua utilização.

2.3 Método e técnica

Um Método é um conjunto de tarefas lógicas, ordenadas dispostas a serem


vencidas na busca da verdade de uma ciência ou para alcançar determinado fim.
Uma Técnica é a habilidade (competência) de executar de modo seguro,
correto, hábil, e perfeito alguma tarefa, atividade, arte ou profissão. “O Método indica o
que fazer e a Técnica indica como fazer”
A condição mais importante no método científico é a observação feita de
modo sistemático e daí, tirar conclusões exatas.
A observação é feita de tal modo que não fique faltando nenhum requisito
para a perfeita realização da tarefa (isto é o que significa = “de modo sistemático”).
Um Método é o conjunto de etapas e processos a serem vencidos
ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1993).
Um Método é uma forma de pensar para se chegar à natureza de um
determinado problema, quer seja para estudá-lo, quer seja para explicá-lo (OLIVEIRA,
1999).
Os métodos evoluíram e, no momento, pode-se atribuir o seguinte itinerário
como resumo de uma metodologia cientifica.
a) identificação do problema;
b) delimitação do problema;
c) identificação de conhecimentos e de instrumentos relevantes ao problema;
d) tentativa de soluções para o problema, supondo hipóteses;
e) criação de novas idéias, fruto de avaliações das possíveis soluções;
f) obtenção da solução mais adequada ao problema;
g) investigação das conseqüências da solução definida;
h) comprovação da solução;
i) correções das teorias, procedimentos, leis ou dados empregados quando
da existência de solução incorreta.
Ressalva-se que o pesquisador terá várias oportunidades de retornar às
etapas anteriores em função de resultados ou raciocínio inesperados que anulem ou
provem o afastamento da verdade ou que reformulem o problema, ou suas possíveis
soluções. A pesquisa é um trabalho de investigação e, como um policial na elucidação
de um crime, o pesquisador terá que devolver um estilo semelhante de jamais
abandonar todas as possibilidades de solução.

2.4 Tipos de métodos

A seguir são citados os diferentes tipos de métodos, tais como o indutivo, o


dedutivo e o hipotético-dedutivo.
2.4.1 Método Indutivo

A indução é um método no qual o pesquisador, tomando por base premissas


(particulares e específicas) verdadeiras, concluir por uma verdade geral que não
constava das premissas abordadas inicialmente. Esta conclusão poderá ser ou não
verdadeira.
Exemplo: Pessoa 1 torce pelo Flamengo
Pessoa 2 torce pelo Flamengo
Pessoa 3 torce pelo Flamengo
Então, a Pessoa n também torce pelo Flamengo
O método é simples, pois faz-se uma observação dos fatos ou fenômenos,
procurando estabelecer relações entre eles e generalizar a relação encontrada
anteriormente. Do Mesmo modo, que exemplificou-se acima um erro, pode se
exemplificar uma verdade. Troque “torce pelo Flamengo” por “é mortal” e a conclusão
será verdadeira.
A indução classifica-se em:
a) Vulgar: quando se generalizam características, propriedades ou
qualidades comuns. As bases são as observações superficiais;
b) Formal: quando é resultado de enumeração;
c) Científica: quando se observa, experimenta e descobre-se a relação entre
os fatos. Bacon estabeleceu três regras para o uso seguro da indução
científica: a relação que se pretende generalizar tem que ser
verdadeiramente essencial, deve-se ter a certeza de que os fatos
estudados sejam iguais e deve-se atentar para o aspecto quantitativo.
Esta última regra permite o tratamento matemático e estático. Na
realidade, estas regras são os cuidados abordados em parágrafos
anteriores;
d) Estatística: quando a indução baseada em uma estatística feita em
amostra e é generalizada para o todo (inferência). É comum seu uso em
recebimento de materiais. Se 10 peças de uma amostra de 100 estão
boas, então todas estão, ou se 20 peças estão ora de especificação, então
pode se inferir que no lote de 1000, duzentas estarão ora de
especificação;
e) Por analogia: quando se procura conclui do particular para o particular por
semelhança. Popper diz que a indução não desempenha nem pode vir a
desempenhar nenhum papel relevante no método científico. A causa
principal, para tal afirmativa, é que ela não vem de uma conseqüência
lógicas das premissas.

2.4.2 Método Dedutivo

O método dedutivo surge, como o indutivo, baseado em premissas


verdadeiras, entretanto, a conclusão será verdadeira.
Exemplo: Todos os animais têm coração.
O gato é um animal.
Então, todos os gatos têm coração.
Para que a conclusão fosse falsa, deveria existir uma premissa também
falsa. O método dedutivo pode ser trabalhado pelo menos de duas formas principais:
a) “modus ponens” (afirmação do antecedente): onde se conclui pela
primeira premissa. Exemplo: se um homem que está com 37,6º graus de
temperatura está com febre, e se Marcos está com 39º, então ele está
com febre;
b) “modus tollens” (negação do conseqüente): onde se conclui pela
navegação da segunda premissa. Exemplo: Um aluno estará aprovado se
assistir 80% das aulas, então ele não será aprovado.

2.4.3 Método Hipotético-dedutivo

O método é desenvolvido em dois contextos diferentes. O primeiro é o da


descoberta, enquanto o segundo é o da justificação.
Na primeira parte (descoberta), a partir de uma observação (percepção
significativa) de fatos, fenômenos e baseado em um conhecimento prévio (referencial
teórico), acrescido de criatividade, é definido o problema (dúvida). Com o problema
definido, são estabelecidas as hipóteses (possíveis soluções) e, em unção delas, são
realizados os testes, procurando por meio de observações descritivas ou
experimentações, validar as soluções. Nesta busca da justificativa, procura-se provar a
falseabilidade das hipóteses. A avaliação desta falsidade, caso provada, obriga a
rejeição da hipótese. Nos casos em que não há rejeição, a hipótese, a hipótese é
corroborada e nova teoria é validada. Não existindo hipótese aprovada, o pesquisador
deverá retornar ao ponto de partida e estabelecer novas hipóteses.
O problema de investigação corresponde a uma pergunta que o saber
existente não consegue responder. Este método é de tentativa e erro, mas a criticidade
deve estar aguçada. Muitas vezes, não se deve agir em situação isolada ou com uma
base. Devem ser procuradas outras leis ou teorias que possam melhor testar as
hipóteses. O método utiliza a inferência dedutiva com corroborar as hipóteses. Ela
estabelece estruturas, na qual se A é verdadeiro, então B também é. Entretanto, se B
não é verdadeiro, então A não será.

2.5 Métodos que Indicam os meios técnicos de investigação

Ensinar METODOLOGIA CIENTÍFICA é ensinar MÉTODOS? Em realidade,


não existe ciência sem o emprego de métodos científicos. Segundo Ruiz (1993),
método é o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na
investigação dos fatos ou na procura da verdade. Nesta concepção, descreve-se alguns
tipos de métodos seguindo a abordagem de Santos( ano):

5.4.1 Método Experimental

Este método compreende os procedimentos que permitem comprovar,


através de experimentos, uma teoria ou lei. Seu uso está intimamente ligado os fatos e
fenômenos reais, buscando sempre a validação de hipóteses.
2.5.1 Método Observacional

Este método é importante para o trabalho de definição de fatos e fenômenos,


tendo em vista que é através dele que ocorre a obtenção de uma série de relações ou
elementos essenciais para a definição dos problemas, e principalmente, para a
estipulação das hipóteses.

2.5.2 Método Comparativo

Este método compreende procedimentos que possibilitam examinar uma


série de fatos, fenômenos ou itens semelhantes, individualmente ou em conjunto,
buscando por comparação, descobrir o que é comum a todos.
Esta característica pode ser desenvolvida através de contraste ou por meio
de analogias. Ele permite generalizar e vem sofrendo críticas por este motivo. Uma
característica do método é que ele permite uma “experimentação indireta” e é de
grande aplicabilidade em ciências sociais, pois pode ser trabalhado qualitativamente e
quantitativamente.

2.5.3 Método Estatístico

Este método, baseado na Teoria das Probabilidades, é de excelente


aplicação em necessidades caracterizadas por meio quantitativos. Na realidade, ele é
uma ferramenta para uso indiscriminado, em virtude de facilitar comprovação, ver
tendências ou imaginar oportunidades.

2.5.4 Método Funcionalista

O método funcionalista é muito utilizado nas ciências sociais. Ele serve à


interpretação do que à investigação busca estudar uma estrutura complexa, com partes
correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em relação às outras. Dentro desse
todo, formando um sistema em operação, o papel de cada parte é compreendido como
uma função.

2.5.5 Método Tipológico

Apresenta algumas semelhanças com o método comparativo. Baseado na


criação, por parte do pesquisador, de modelos idéias de uma situação, não existentes
na realidade, mas que são abstrações construídas a partir da análise dos aspectos
essenciais do fenômeno em estudo. O modelo é, então, para compreender casos
concretos, realmente existentes.

2.5.6 Método Histórico

Consiste na investigação dos acontecimentos, processos e instituições do


passado, de forma a verificar sua influência nos dias de hoje, considerando que as
causas da natureza e das funções dos fatos atuais tiveram origem em tempos
pretéritos. É muito empregado em ciência social.

2.5.7 Método Estruturalista

Caracterizado por investigar um fenômeno concreto através da construção


de um modelo como uma realidade estruturada e relacionada com os fatos. Também
aplicado em ciência social.

2.5.8 Método Clínico

Metodologia de pesquisa, também chamada, de método da exploração


crítica, que encontra aplicação, aplicada em ciências sociais e da saúde.

2.6. Hipóteses
Trata-se de uma expectativa de resultado a ser encontrada ao longo da
pesquisa. Deve servir como uma das bases para a definição da metodologia de
pesquisa. Ela permite que se restrinja a amplitude do campo de estudo, orientando o
pesquisador; que se preveja fatos com probabilidade de acertos e caso abranja fatos de
um campo genérico, seja adaptada para um campo específico.
Para Fachin (2005), as formulações das hipóteses devem ser extraídas do
problema escolhido sobre o assunto em estudo. Ela deve obedecer a certos requisitos
básicos, sem os quais todo o trabalho reflexivo poderia ser anulado desta forma o
estudo poderia ficar sem planejamento e sujeito a interrupções. Citam-se alguns
requisitos essenciais para a hipótese:
a) deve ser conceitualmente exata, explicada por definições manuais e
operacionais;
b) a redação do seu enunciado deve ser na forma de sentença declarativa;
c) deve ser específica e com referências empíricas;
d) deve estar necessariamente vinculada a métodos e técnicas que se ajustam à
pesquisa;
e) sua relação deve ser com a teoria de base, ou seja, explicitada pela
formulação do problema;
f) estabelecer relação com duas ou mais variáveis;
g) deve ser concisa, na sua formulação, e ter a menor quantidade possível de
palavras;
h) nunca deve contradizer o seu enunciado;
i) deve servir como esclarecimento do fato (objeto) estudado.

O mesmo autor diz ainda que para formulação das hipóteses, devem ser
omitidos termos que refletem subjetividade ou exageros, tais como, bom, ruim, todo,
interessante, muito e outros.
Observa-se que a formulação da hipótese está vinculada ao problema da
pesquisa e correlacionada às variáveis, estabelecendo assim, uma união entre teoria e
realidade científica com o sistema referencial e a investigação. Para tanto exige que as
hipóteses sejam elaboradas com evidências e sem ambigüidades. Elas não provam
fatos isolados, mas dados singulares. O ciclo das hipóteses é uma constante para cada
pesquisa, sem que nunca se alcance a certeza absoluta, mas sempre se consigam
generalidades cada vez mais aprimoradas, mais abrangentes e complexas no domínio
do saber. Resumindo, hipótese é uma suposição que antecede a constatação dos fatos;
a partir do momento que é submetida à prova, confirmada e aceita, torna-se teoria.

2.7 Variáveis

Para Fachin (2005) a variável é um aspecto ou dimensão de um fenômeno – ou


propriedade desse aspecto ou fenômeno--, que em dado momento da pesquisa pode
assumir diferentes valores. Na literatura das ciências sociais é comum encontrar as
variáveis tidas como característica que podem variar entre indivíduos, dependendo da
forma como se apresentam tais características. Pode-se dizer que variável é qualquer
quantidade ou característica que pode assumir diferentes valores numéricos.
As variáveis são propriedades que podem se diversificar entre indivíduos, objetos
e outros, ela traz consigo quatro partes: 1)nome; 2)um tipo de definição verbal; 3) um
conjunto de classe e 4) um processo que permite a ordenação lógica. De acordo com a
forma como se apresentam, dividem-se em gêneros, espécies e categorias, e podem
ter suas subdivisões. Em resumo, a variável é um conceito operacional que contém um
ou mais atributos ou valores e, em dado projeto e pesquisa, pode assumir diferentes
valores.

2.8 Níveis básicos do saber

Existem três níveis básicos de saber que podem ser definidos segundo o
grau de elaboração utilizado para se apreender, estruturar e dar sentido ao que é
produzido através de observações e experimentações.
a) Dados: são registros daqueles aspectos do fenômeno sendo estudado que
um determinado investigador pode captar. Correspondem a uma anotação
bastante direta das observações, ou seja, pouca elaboração ou
tratamento.
b) Informação: é o resultado de uma organização, transformação e/ou
análise de dados, ou seja, seu tratamento de modo a produzir deduções e
inferências lógicas confiáveis.Constitui uma leitura daquilo que o conjunto
dos dados parece indicar.
c) Conhecimento: argumentos e explicações que interpretam um conjunto de
informações.Trata-se de conceitos e raciocínios lógicos essencialmente
abstratos que interligam e dão significado a fatos concretos

2.9 Processo de construção do conhecimento

Designações e diferenciações próprias para dado, informação e


conhecimento podem ser vista no quadro 2.
Conjunto estruturado de argumentos e explicações que possivelmente
Hipótese Cientifica justificam dados e informações, porém, que ainda não foi confirmado ou
desconfirmado empiricamente.
Informações produzidas a partir de dados coletados em estudo
Achados Científicos
científicos. São narrativas científicas de acontecimentos.
É uma hipótese ou conjunto ordenado de hipóteses que tenham sido
Tese Cientifica confirmadas pela observação ou experimentação. È o resultado da
junção de uma Hipótese com Achado que lhe dê credibilidade.
É o conjunto ordenado de teses que explica um determinado fenômeno
Teoria Científica
de interesse.
Uma relação entre fenômenos, uma seqüência de acontecimentos, um
Lei Científica mecanismo natural, que se manifesta sempre da mesma forma em
inúmeros estudos independentes, com grande precisão e sem exceções.
Quadro 2 – hierarquia do saber científico

O quadro 2 representa uma hierarquia do saber científico, onde as hipóteses


representam o nível básico e as leis a suprema realização da Ciência.
CAPITULO 3 - PLANEJAMENTO DA PESQUISA

O planejamento da pesquisa concretiza-se mediante a elaboração de um


projeto, que é o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do
processo da pesquisa.

3.1 Projeto de pesquisa

Documento que explica as ações que serão desenvolvidas ao longo do processo de


pesquisa. Proposta específica e detalhada do trabalho. Definição de uma questão e a forma pela
qual será pesquisada. Mapeamento de forma sistemática.
Deve responder: O que pesquisar? (definição do problema, hipóteses, base teórica e
conceitual); Por que pesquisar? (justificativa da escolha do problema); Para que
pesquisar?(propósitos do estudo, seus objetivos); Como pesquisar? (metodologia); Onde
pesquisar? (cronograma de execução); Com que recursos?(orçamento); Pesquisado por
quem?(equipe de trabalho)
O projeto de pesquisa deve ter a seguinte estrutura (para este curso):
a) IDENTIFICAÇÃO
- Tema
- Autores/orientadores
- Instituição
- Mês/Ano
b) JUSTIFICATIVA E PROBLEMÁTICA
- Indicar motivos para escolha do tema, quais benefícios que a pesquisa
vai trazer à comunidade envolvida;
- Ressaltar a importância e relevância social do estudo para o campo
científico;
- Situar o problema estudado no tempo e no espaço;
- Enfatizar a problemática do tema da pesquisa (o objeto de estudo e
suas características conflitantes);
- Descrever as hipóteses relacionadas ao problema.
c) OBJETIVOS
- Estabelecer o que se pretende investigar e as perspectivas da
pesquisa;
- Os objetivos devem ser: claros e bem definidos, iniciados com verbos,
elaborados dos mais simples para os mais complexos e elaborados
com base no problema estabelecido.
d) REFERENCIAL TEÓRICO
- sustentar teoricamente o estudo;
- estabelecer aqui o estado da arte em que se pesquisa, de forma a
comprovar a relevância do estudo a ser realizado através da literatura
existente;
- orientar o estudo;
- ampliar o horizonte do estudo e guiar o investigador;
- estabelecer os antecedentes do problema;
- definir linhas e áreas de investigação.
e) METODOLOGIA
- Descrever detalhadamente os caminhos utilizados para alcançar os
objetivos;
- A metodologia deve apresentar: levantamento e tratamento com a
bibliografia, população e amostra a ser analisada, instrumentos de
coleta de dados e sua pré-testagem, técnicas de análise de dados e
justificativa para a escolha do método.
Na justificativa da escolha do método, deve-se considerar:
- os métodos e técnicas devem ser de acordo com os objetivos e com a
análise que se vai realizar;
- realizar uma análise geral e particular das diversas fases do trabalho
durante a compilação da informação;
- detalhar, sem excessos, todos os procedimentos e etapas a realizar para
alcançar os objetivos.
f) CRONOGRAMA
- é fundamental ao projeto de pesquisa;
- objetiva a descrição das atividades/etapas a serem realizadas na
pesquisa, indicando o período estabelecido.
-
3.2 Instrumentos de coleta de dados

As duas técnicas mais comuns para coleta de dados são: Questionário e


Entrevista.
a) Questionários: os questionários têm as características de permitir:
- mais abrangência;
- menor esforço e custo;
- maior uniformidade das perguntas;
- favorece a tabulação das respostas.
Eles podem conter:
- Questões fechadas: fáceis de codificar; o entrevistado assinala as
respostas; incapacidade de mostrar todas as alternativas possíveis;
possibilita somente dados quantitativos.
- Questões abertas: liberdade de respostas; o pesquisador tem a
oportunidade de obter dados qualitativos;
Questões abertas e fechadas: possibilita a obtenção de dados quantitativos e
qualitativos.
b) Entrevistas: é uma conversação com a finalidade de obter certas
informações. As entrevistas apresentam as seguintes características :
difícil generalização ; possibilita coletar dados subjetivos; amplia as
possibilidades de compreensão da realidade; colhe dados sobre o
domínio cognitivo, psicomotor, afetivo, etc.; pode colher dados
imensuráveis.
Há vários tipos de entrevistas:
- Livre ou não-diretiva: é uma entrevista onde não há ‘qualquer’ roteiro pré-
estabelecido pelo pesquisador.
- Estruturada ou diretiva: neste tipo de entrevista as perguntas são
elaboradas pelo pesquisador com a finalidade de obter uma resposta
direta à pergunta realizada.
- Semi-estruturada ou semi-diretiva: é aquela em que o pesquisador
estabelece um roteiro não fixo de perguntas que pode sofrer alterações no
todo ou em parte, no momento da entrevista.
Torna-se necessário a elaboração de um instrumento de controle (tal como
uma lista de checagem, o diário de campo e o roteiro de observação), para que a
observação não fuja do objetivo da pesquisa.

3.2.1 Como fazer o plano de coleta e análise de dados?

Inicialmente, testa-se o instrumento de coleta de dados para que sejam


testadas sua validade, seu nível de compreensão e as dificuldades existentes e
somente depois, é que se aplica o instrumento na população / universo da pesquisa.
Após a obtenção dos dados, a análise é realizada à luz do marco teórico, já
parcialmente desenvolvido nas fases anteriores.

3.3 Análise de dados

Os requisitos mais importantes para análise dos dados são:


a) separa os aspectos básicos e submetê-los a uma reflexão;
b) resumir a informação básica em quadros, gráficos, tabelas;
c) relacionar os dados obtidos com outros conhecimentos já elaborados;
d) apresentar uma reflexão sobre a informação já estruturada e efetuar uma
busca geral das conclusões obtidas.
Procedimentos para análise de dados:

c) Tomada de decisão a respeito das análises à realizar;


d) Elaboração do programa de análise;
e) Execução do programa de computador (muita atenção neste item);
f) Não eliminar o instrumento de coleta de dados antes que a análise esteja
completamente concluída.

3.4 Estrutura do projeto de pesquisa

Baseada nas definições de projeto de pesquisa, apresentamos a sua


estrutura esquemática.

CAPA

FOLHA DE ROSTO PRÉ-TEXTUAIS

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO

Tema

Autor(es)/Orientador(es)

Instituição

Mês/ano

2 JUSTIFICATIVA E PROBLEMÁTICA

3 OBJETIVOS
TEXTUAIS
Geral

Específicos

4 REFERENCIAL TEÓRICO

5 METODOLOGIA

6 CRONOGRAMA

REFERÊNCIAS PÓS-TEXTUAIS
CAPITULO 4 - RELATÓRIO DE PESQUISA E ARTIGO CIENTÍFICO

Relatar é basicamente “contar o que se observou”. É o primeiro texto produzido


após uma pesquisa bibliográfica, de campo ou de laboratório. É descritivo e analítico.
É a redação dos resultados obtidos após a “coleta de dados, sua codificação e
tabulação, tratamento estatístico, análise e interpretação” (MARCONI; LAKATOS, 2001,
p.130).

4.1 Estrutura do relatório de pesquisa

a) Introdução. Descreve-se a importância ou relevância (social, científica ou


acadêmica) do assunto, como foi problematizado e quais os objetivos do autor.

b) Referencial Teórico. É o texto resultante de levantamento bibliográfico, de


qualquer extensão, que indica ao leitor o tratamento científico atual do
tema/problema. Inclui definição de conceitos, a menção de trabalhos já
realizados a respeito do assunto, a teoria que dá sustentação ao trabalho
realizado.

c) Metodologia. Faz-se a descrição detalhada e rigorosa dos procedimentos de


campo ou de laboratório utilizados, bem como dos recursos humanos e materiais
envolvidos, o universo da pesquisa, critérios para a seleção da amostra,
instrumentos de coleta, métodos de tratamento de dados, etc.

d) Apresentação dos resultados. São expostos os resultados obtidos e


ordenados pelos objetivos da pesquisa. Visa ressaltar normalmente os aspectos
quantitativos/qualitativos, é comum a utilização de gráficos, tabelas que ilustrem
esses aspectos.

e) Análise dos resultados. É feita uma interpretação analítica dos dados obtidos,
considerando o referencial teórico, que posicionou o problema pesquisado, e os
resultados a que se chegou.

f) Sugestões/recomendações. São necessárias quando a pesquisa realizada


visa a solução de um problema concreto ou a resposta a uma necessidade
imediata.

g) Conclusão. Devem constar, de forma sintética, os elementos desenvolvidos no


decorrer do corpo do trabalho (idéias essenciais do referencial teórico, da
metodologia, dos resultados, da análise etc.). Conclui-se comparando esses
dados ao objetivo geral que norteou toda a pesquisa, estabelecendo-se o quanto
foi conseguido em relação ao objetivo proposto.

4.2 Artigo Científico: características

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a NBR-


6022, artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta
e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento.(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003).
Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as seguintes
características:
a) não se constituem em matéria de um livro;
b) são publicações em revistas ou periódicos especializados;
c) permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência.

De acordo com a NBR-6022(2003), o artigo científico pode ser:


a) original ou divulgação: apresenta temas ou abordagens originais e podem ser:
relatos de caso, pesquisas concluídas;
b) revisão: os artigos de revisão analisam e discutem trabalhos já publicados,
revisão bibliográficas etc.

O artigo científico deve retratar conhecimento do assunto e considerando que o


mesmo se caracteriza como um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha
algumas qualidades:
a) clareza na exposição de idéias;
b) objetividade
c) linguagem correta e precisa;
d) coerência na argumentação;
e) concisão e fidelidade às fontes citadas.

4.3 Estrutura do Artigo Científico

O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos.

a) Elementos Pré-textuais
b) Elementos Textuais
c) Elementos Pós-textuais

4.3.1 Elementos Pré-Textuais

Os elementos pré-textuais também chamados de parte preliminar ou ante-texto,


compõe-se das informações iniciais necessárias para uma melhor caracterização e
reconhecimento da origem e autoria do trabalho.

a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo,


na língua do texto;
b) a autoria: nome completo do(s) autor(s) na forma direta, acompanhados de
nota de rodapé, especificando uma breve indicação do aluno, o programa de
pós-graduação e instituição a qual é vinculado, e-mail.
c) resumo: (condensação do texto), redigido pelo próprio autor, seguindo a
NBR 6028(2003) da ABNT.
d) palavras-chave e keywords: são palavras significativas, no máximo cinco,
retiradas do texto que representam o seu conteúdo, agrupam os artigos por
assunto/área, para que possam ser localizados com mais facilidade nas
bibliotecas). As keywords são a tradução das palavras-chave para o Inglês.

4.3.2 Elementos Textuais

São os elementos que compõem o texto do artigo. Dividem-se em introdução,


desenvolvimento e conclusão.

a) Introdução

Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do artigo, relacionando-a


com a bibliografia consultada, explicitando o objetivo, bem como a justificativa do artigo.
É aqui que o autor irá situar o leitor na temática desenvolvida no corpo do texto.

b) Desenvolvimento

Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação


teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em seções, subseções
conforme a NBR 6024 (2003). O desenvolvimento pode ser subdividido em etapas,
conforme segue:
a) revisão de literatura: serve para situar seu trabalho dentro da grande
área de pesquisa, reconhecer e dar crédito à criação intelectual de outros
autores e fundamentar teoricamente o estudo. Através dela pode-se
reportar e avaliar o conhecimento produzido em pesquisas prévias,
destacando conceitos, procedimentos, resultados, discussões e conclusões
relevantes para o seu trabalho.

b) metodologia: é a descrição das técnicas, métodos, sujeitos, etc, com a


maior clareza possível de forma que outros autores possam contextualizar e
aplicar em suas pesquisas;

c) resultados e discussão: é interessante que o autor possa apresentar e


discutir resultados obtidos em sua pesquisa, trazendo ao leitor maiores
dados encontrados na parte experimental podendo confrontá-los com os
autores citados no corpo do texto.

c) Conclusão

É onde o autor irá destacar os resultados obtidos, apontando críticas,


recomendações e sugestões para pesquisas futuras.

4.3.3 Elementos Pós-Textuais

Os elementos pós-textuais compreendem aqueles componentes que completam e


enriquecem o trabalho, sendo alguns opcionais, variando de acordo com a
necessidade:

a) título e subtítulo(se houver) em língua estrangeira: elemento obrigatório,


devem ser separados por dois pontos (:), precedem o resumo em língua
estrangeira;
b) Resumo em língua estrangeira: elemento obrigatório, versão do resumo na
língua do texto, para idioma de divulgação internacional, com as mesmas
características (em inglês Abstract; em espanhol Resumen, em francês
Résumé);

c) Palavras-chave em língua estrangeira: elemento obrigatório, versão das


palavras-chave n língua do texto, para a mesma língua do resumo em língua
estrangeira(em inglês Keywords, em espanhol Palabras clave, em francês Mots-
clés);

d) Nota(s) explicativa(s): se houver, devem ser feitas em algarismos arábicos, em


uma única seqüência no artigo;

e) referências: elemento obrigatório, constitui uma lista ordenada dos documentos


efetivamente citados no texto. (NBR 6023:2003);

f) glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética;

g) apêndices: elemento opcional. Texto ou documento elaborado pelo autor a fim


de complementar o texto principal. (NBR 14724: 2002, p.2);

h) anexos: elemento opcional. Texto ou documento não elaborado pelo autor, que
serve de fundamentação, comprovação e ilustração. (NBR 14724: 2002, p.2)

4.4 Formato de apresentação

Os artigos científicos devem apresentar a seguinte estrutura e informações:

a) titulo e subtítulo (se houver), devendo figurar centralizado na primeira linha da


página de abertura do texto e expressar, de forma clara e concisa, o conteúdo
geral do artigo. O titulo do artigo deve ser apresentado com estilo da fonte
normal, tamanho 14, em maiúsculas e em negrito; o subtítulo, se houver, deve
figurar abaixo do título, centralizado e com letras minúsculas. (Ver modelo no
apêndice B);

b) logo após o título indicar nome do(s) autor(es) na forma direta, alinhado à direita,
letra tamanho 12, acompanhado(s), em nota de rodapé na mesma página de
abertura, contendo informações sobre o autor, por exemplo: Aluna(o) do Curso
de Graduação em (especificar o Curso) da Universidade Federal do Maranhão.
(Ver modelo no apêndice A);

c) resumo indicativo de acordo com a norma da ABNT, na língua vernácula,


contendo entre 150 e 250 palavras, deve ser apresentado em fonte normal,
tamanho 10, espaçamento simples. O resumo deve especificar o objetivo, uma
breve exposição da metodologia, as descobertas principais e conclusões. Logo
abaixo do resumo deve figurar 3 a 5 palavras-chave na língua do texto
antecedidas da expressão: Palavras-chave: separadas entre si por ponto. (Ver
modelo no apêndice B)

d) o texto da introdução, desenvolvimento e conclusão deve ter fonte tamanho 12


do tipo Times New Roman ou Arial, espacejamento 1,5 entre linhas e entre
parágrafos;

e) o papel para impressão deve ser no formato A4: 210 mm x 297 mm. As margens
superior 3cm; inferior 2cm; Esquerda 3cm; direita 2 cm.;

f) as ilustrações tais como gráficos, figuras, quadros e fotos devem ser inseridas o
mais próximo possível do trecho a que se refere a indica, devem ser identificadas
através de legendas, na parte inferior das figuras, precedidas da palavra
designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos e do respectivo título;
g) as tabelas devem ser apresentadas conforme recomendações do IBGE;

h) as citações - informações extraídas de outras fontes - devem ser mencionadas


de acordo com a NBR 10520 da ABNT, em vigência. Adotar o sistema autor-data
para as chamadas das citações e o sistema numérico para as notas, remetendo-
as para o final do texto;

i) Após a conclusão deve ser apresentada a tradução do título e subtítulo (se


houver), do resumo e das palavras chaves para o Inglês ou Francês ou Espanhol
na mesma formatação apresentada nos elementos pré-textuais;

j) as referências devem ser elaboradas de acordo com a NBR-6023 da ABNT, em


vigência, ordenadas alfabeticamente no final do texto;

k) o texto não deve ser numerado;

l) a divisão de seções e subseções devem seguir a norma da numeração


progressiva NBR-6024: 2003. As seções primárias (1, 2 , 3...) devem aparecer
em negrito e maiúscula; as seções secundárias (2.1; 2.2; 2.3; 3.1; 3.2...) devem
aparecer em minúsculos e negrito e as seções terciárias (2.1.1; 2.2.1; 2.3.1... )
devem aparecer em minúsculos e não negrito as subseções subseqüentes
devem seguir da mesma forma que as seções terciárias;

m) o número de páginas deve ser no mínimo 10 e no máximo 15 incluindo


ilustrações, gráficos, desenhos, quadro, tabelas se houver.
CAPITULO 5 - TRABALHOS ACADÊMICOS - MONOGRAFIA

Os trabalhos acadêmicos constituem-se em monografias. Monografia no


sentido etimológico significa trabalho escrito sobre um só tema, um só assunto.
A Norma da ABNT de apresentação de documentos acadêmicos é a
NBR14724-2005. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2005),
os trabalhos acadêmicos podem ser : dissertações, teses, ou trabalhos de conclusão de
cursos.
a) Dissertação
É um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em
sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor),
visando a obtenção do título de mestre.
b) Tese
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado
com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a
especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa
a obtenção do título de doutor, ou similar (pós-doutor).

c) Trabalhos de Conclusão de Cursos –TCC


Chamados também de Trabalhos de Graduação Interdisciplinar (TGI). São
documentos que representam o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento
do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,
estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a
coordenação de um orientador.

5.1 Disposição dos Elementos

A figura, na seqüência, apresenta a disposição dos diferentes elementos:


Estrutura Elemento
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de Aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Pré-textuais Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)

Introdução
Textuais Desenvolvimento
Conclusão

Referências (obrigatório)
Pós-textuais Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)

5.1.1 Elementos Pré-Textuais

a) Capa
Elemento obrigatório, para proteção externa do trabalho e sob o qual se
imprimem as seguintes informações indispensáveis à sua identificação: nome da
instituição (opcional), nome do autor; título; subtítulo se houver; número de volumes (se
houver mais de um); local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; ano de
depósito (da entrega).
b) Folha de rosto
Elemento obrigatório, que contém as informações essenciais à identificação
do trabalho e deve conter no anverso da folha: nome do autor; título do trabalho;
subtítulo, se houver; número de volumes, se houver; natureza (tese, dissertação, TCC e
outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da
instituição e área de concentração; nome do orientador e, se houver, do co-orientador;
local e ano de depósito. No verso da folha de rosto deve conter a ficha catalográfica de
acordo com o Código de Catalogação Anglo–Americano em vigor.
c) Errata
Elemento opcional, que consiste em uma lista das folhas e linhas em que
ocorrem erros, seguidos das devidas correções. Apresenta-se quase sempre em papel
avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso, inserido logo após a
folha de rosto.
d) Folha de aprovação
Elemento obrigatório que contém: nome do autor do trabalho; título por
extenso e subtítulo, se houver; natureza, objetivo, nome da instituição a que é
submetido área de concentração, data de aprovação; nome, titulação e assinatura dos
membros componentes da banca examinadora e instituições a que pertence.
e) Dedicatória
Elemento opcional, onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.
f) Agradecimentos
Elemento opcional, dirigido àqueles que contribuíram de maneira relevante à
elaboração do trabalho.
g) Epígrafe
Elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação, seguida de
indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Podem
também constar epígrafe nas folhas de abertura das seções primárias.
h) Resumo na língua vernácula
Elemento obrigatório que consiste na apresentação dos pontos relevantes de
um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões
do trabalho; constitui-se em uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de
uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo
abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave ou
descritores.
i) Resumo em língua estrangeira
Elemento obrigatório que consiste em uma versão do resumo em idioma de
divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês
Résumé). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto
é, palavras-chave ou descritores, na língua.
j) Lista de ilustrações
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se a
elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (quadros, lâminas, plantas,
fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros).
k) Lista de tabelas
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página.
l) Lista de abreviaturas e siglas
Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e
siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.
m) Lista de símbolos
Elemento opcional, que deve ser elaborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, com o devido significado.
n) Sumário
Elemento obrigatório que consiste na enumeração das principais divisões,
seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se
sucede, acompanhado do respectivo número da página. Havendo mais de um volume,
em cada um deve constar o sumário completo do trabalho.

5.1.2 Elementos textuais


Parte do trabalho em que é exposta a matéria. Deve ter três partes
fundamentais: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
a) Introdução
Parte inicial do texto, onde devem constar as delimitações do assunto
tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do
trabalho.
b) Corpo ou desenvolvimento
É a parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função
da abordagem do tema e do método. O corpo representa a revisão de literatura ou
fundamentação teórica, material, ou métodos e discussões dos resultados.
c) Conclusão
Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos
objetivos ou hipóteses.
Pode conter na conclusão, recomendações de novos estudos e sugestões.

5.1.3 Elementos Pós-Textuais

a) Referências
Elemento obrigatório, que consiste em um conjunto padronizado de
elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação
individual, conforme a NBR 6023/2002.
b) Glossário
Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.
c) Apêndice
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento elaborado pelo
autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do
trabalho. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão
e pelos respectivos títulos.
d) Anexo
Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado
pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
e) Índice
Elemento opcional, que consiste em uma lista de palavras ou frases,
ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações
contidas no texto.
f) Formato
Formato A4 papel branco, digitado apenas no anverso da folha, com exceção
da folha de rosto (ficha catalográfica).
g) Margens e padrões/ABNT
- Margem superior: 3,0 cm;
- margem inferior: 2,0 cm;
- margem esquerda: 3,0 cm;
- margem direita: 2,0 cm;
- margem dos parágrafos: 2,0 cm a partir da margem esquerda;
- margem de citação longa: recuo de 4,0 cm da margem esquerda.
h) fonte recomendada
Tamanho da fonte 12 para o texto e tamanho menor (10) para citações
longas e notas de rodapé, o tipo pode ser Arial ou Times New Roman
i) texto deve ser digitado em espaço 1,5;
j) citações longas, notas, referências, resumos em vernáculo e em língua
estrangeira devem ser digitados em espaço simples;
k) títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou que
os sucede por dois espaços duplos;
l) as folhas preliminares do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser
contadas seqüencialmente, mas não numeradas, sendo que a folha de
rosto deve ser contada também o verso onde contém a ficha
catalográfica.
CAPITULO 6 - CITAÇÕES E SISTEMAS DE CHAMADA NBR-10520-2002

Citação são elementos retirados de fontes pesquisadas e indispensáveis para


comprovar as idéias desenvolvidas pelo autor do trabalho.

“Menção de uma informação extraída de outra fonte.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE


NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 1).

6.1 Tipos

a) citações diretas ou textuais (transcrição): transcrição literal (cópia) das palavras do


autor consultado. Não pode suprimir vírgulas, pontos etc.

Forma de apresentação:

a) curtas – até 3 linhas, em espaço normal, entre aspas duplas;

Ex.: “[...] É mister fazer aproximação devida entre pesquisar e dialogar [...]”
(DEMO, 2001, p.37).

b) longas – mais de 3 linhas, em espaço simples, com recuo de 4 cm da


margem esquerda, sem aspas e com letra tamanho 10 (menor que a do
texto).

Ex.:
Pesquisa como diálogo é processo cotidiano, integrante do ritmo
da vida, produto e motivo de interesses sociais em confronto,
base da aprendizagem que não se restrinja a mera reprodução;
na acepção mais simples, pode significar conhecer, saber,
informar-se para sobreviver, para enfrentar a vida de modo
consciente. (DEMO, 2001, p.43)

b) citações livres ou paráfrases: comentário ou paráfrase das idéias do autor


consultado, sem reprodução exata das palavras do original.

Características:

a) dispensam o uso de aspas e;

b) não dispensam a indicação da fonte consultada/autor;

c) não é obrigatório indicar a página.


Ex.: Nas listas de referência, conforme Medeiros e Andrade (2001), o autor e o
título de várias edições de um documento já referenciado, podem ser
substituídos por um traço.

6.2 Citação de Citação

“Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.”


(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 1). A citação de
citação só deve ser utilizada quando da impossibilidade da obtenção do original. Para a
indicação de citação de citação utiliza-se a expressão apud (citado por, conforme,
segundo).

Ex.: (SOARES apud MIRANDA, 1998, p.12), autor não incluído na sentença.

Soares (apud MIRANDA, 1998, p. 12), autor incluído na sentença.

6.3 Notas de Rodapé

As notas de rodapé podem indicar as referências (sistema numérico), ou se


constituírem em notas explicativas (notas usadas para comentários, traduções,
esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídas no texto). Devem
obedecer as seguintes formas de apresentação:

a) indicadas na mesma página do texto;

b) espaço simples, com letras menores e separadas do texto;

c) precedidas de um sinal que pode ser algarismo arábico, letra, asterisco

6.4 Sistemas de Chamada

Método que se utiliza para indicar no texto as fontes de onde foram extraídas as
citações para a lista de referências (no final do trabalho). O sistema adotado será o
sistema autor-data (alfabético) que utiliza o sobrenome do autor, data e página
consultada.
Ex.: “Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao
longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas
de rodapé.”(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p.3).

Observações importantes:

1) quando o nome do autor não estiver incluído na frase, indica-se entre parênteses o
seu sobrenome (todo em maiúscula), o ano e a página, separados entre si por vírgula.

Ex.: “Citar é como testemunhar num processo.” (ECO, 1985, p.126).

2) quando o sobrenome do autor estiver incluído na frase, indica-se apenas a data e a


página entre parênteses separadas por vírgula.

Ex.: Conforme Kremmer (1982, p.174) assinala “[...] ninguém faz uma pesquisa [...]
sem dever nada a ninguém.”

3) quando houver coincidência de autores com mesmo sobrenome e a mesma data,


acrescenta-se ao sobrenome a letra inicial de seus prenomes.

Ex. : (TEIXEIRA, L., 2005, p. 23-28)

(TEIXEIRA, M.C., 2005, p. 20)

4) quando houver citações de documentos diferentes de um mesmo autor e no mesmo


ano, acrescenta-se à data, letras minúsculas do alfabeto latino sem espacejamento.

Ex. : (SANTOS, 2006a, p.23)

(SANTOS, 2006b, p.40)

5) quando houver citação de documentos com dois ou três autores:

Ex.: (SOUSA; BORGES, 2003, p.63), autor não incluído na sentença.

De acordo com Sousa e Borges (2003, p.56) , autor incluído na sentença.

(VAZ; CARVALHO; LIMA, 2004, p.14), autor não incluído na sentença.

Para Vaz, Carvalho e Lima (2004, p.44), autor incluído na sentença.

6) quando houver citação com mais de três autores – indica-se apenas o primeiro,
seguido da expressão et al. ( e outros).
Ex.: (SILVA et al., 2005, p. 22) autor não incluído na sentença.

Conforme Silva et al. (2005, p.33) autor incluído na sentença.


CAPITULO 7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NBR 6023-2002

Referência: conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um


documento, que permite a sua identificação individual. Apresentam-se alinhadas
somente à margem esquerda, em espaço simples e separadas entre si por espaço
duplo.

Documento: qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma


unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos,
manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos.

7.1 Elementos da Referência


Os elementos que constituem as referencias são considerados essenciais e
complementares, a saber:

a) Essenciais: informações indispensáveis à identificação do documento.


Ex.:
AUTOR (ES). Título. Edição. Local: Editora, data.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.

b) Complementares: informações que, acrescentadas aos elementos essenciais,


permitem melhor caracterizar os documentos. São eles: Indicações de outros tipos
de responsabilidade (ilustrador, tradutor, revisor, adaptador, compilador);
informações sobre características físicas do suporte material, páginas e/ou
volumes, ilustrações, dimensões, série editorial ou coleção, notas; e ISBN
(International Standard Book Numbering).

Ex.:GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EDUFF, 1998. 137p.,


21cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p.131-132.
ISBN 85-228-0268-8.
7.2 Modelos de Referências

a) Livros considerados no todo ou em parte com e sem autoria declarada:


Ex.: no todo, com e sem autoria declarada
AUTOR. Título da publicação (em negrito). Número da edição (abreviado).
Local de publicação: Nome da Editora, ano de publicação.
SEVERINO, Antonio Joaquim . Metodologia do trabalho científico. 22.rev.ampl.
São Paulo: Cortez, 2002.
PERFIL da administração pública paulista. 6.ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 317p.

Ex.: em parte, com autoria declarada:

AUTOR(es) da parte. Título da parte seguido de In: AUTOR(es) da publicação.


Título da publicação (em negrito). Número da edição (abreviado). Local de
publicação: Nome da Editora, ano de publicação). Identificação da parte
referenciada (volume, parte, capítulo, páginas inicial e final etc.)

SEVERINO, Antonio Joaquim . Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de


textos. In:____ Metodologia do trabalho científico. 22.rev.ampl. São Paulo:
Cortez, 2002. Cap. III, p.47-62.
SOUZA, Francisco das Chagas de. Articulação do ensino, pesquisa e extensão em
Biblioteconomia na era das relações. CASTRO, César Augusto (Org.).
Conhecimento, pesquisa, e práticas sociais em Ciência da Informação. São
Luís, EDUFMA, 2007.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações
ambientais em matéria de meio ambiente. In: _____. Entendendo o meio
ambiente. São Paulo, 1999. v.1. Disponível em:
http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em: 8 mar. 1999.

b) Publicação periódica no todo e em partes de revista, boletim etc., artigo e/ou


matéria de revista, boletim, jornal etc., em diferentes suportes
Ex.: revista no todo.

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação: Editora, número do ano e/ou


volume, numeração do fascículo, períodos e datas de publicação.

DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.


NEO INTERATIVA. Rio de Janeiro, n.2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
PC WORLD. São Paulo, n.75, set. 1998. Disponível em:
<http://www.idg.com.br/abre.htm. Acesso em: 10 set. 1998.
Ex.: artigo e ou matéria de revista e jornal.
AUTOR(es) do artigo. Título da artigo ou matéria. Título da publicação (em
negrito), Local de publicação, número volume e/ou ano, fascículo ou número,
paginação inicial e final, data ou intervalo de publicação. Particularidades que
identificam a parte.
GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração,
Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de
Janeiro, n. 2, inverno, 1994. 1 CD-ROM.
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Dataveni@, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em:
<http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.
NEVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo,
28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.
3, 25 jan. 2002.
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo,
São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em
<http://providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.1998.

c) Eventos como um todo em diferentes suportes


Ex.:
NOME DO EVENTO, numeração, ano e Local (cidade) de realização. Título
do documento (em negrito). Local de publicação: Nome da Editora, ano de
publicação.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais


eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
d) Trabalho apresentado em evento e publicados em forma de Anais em
diferentes suportes
Ex.:
AUTOR(es) do trabalho. Título do trabalho In: NOME DO EVENTO,
numeração, ano e Local (cidade) de realização. Título do documento (em
negrito). Local de publicação: Nome da Editora, ano de publicação.
Identificação da parte referenciada (volume, parte, páginas inicial e final etc.)
TEIXEIRA, Cenidalva Miranda de Sousa; SANTOS, Joseane Cantanhede dos . O
processo de escolha de software nas bibliotecas universitárias de São Luís-Ma. In:
SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 14., 2006, Salvador.
Anais...Salvador, UFBA, 2006.
GUINCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária: In: SEMINÁRIO
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec
Treina, 1998. 1 CD-ROM.
SABROZA, P. C. Globalização e saúde: impacto nos perfis epidemiológicos das
populações. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA, 4., 1998. Rio de
Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: ABRASCO, 1998. Mesa-redonda.
Disponível em:<http://abasco.com.br/epirio98/>. Acesso em: 17 jan. 1999.
e) Documento jurídico em diferentes suportes (Legislação)
Ex.:
JURISDIÇÃO. Título, numeração, data. Referência da publicação.
BRASIL. Decreto-lei n° 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação e
edição federal, São Paulo, v.7, 1943. Suplemento
BRASIL. Medida provisória n° 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997.
Seção 1, p. 29514.
BRASIL. Congresso. Senado. Resolução n° 17, de 1991. Coleção de Leis da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 183, p. 1156-1157, maio/jun.
1991.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federal. 3.ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1998.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n° 9, de 9 de novembro de
1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez.
1995.
BRASIL. Lei n° 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em:
<http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez.
1999.

Observações importantes:

1) Quando o autor tiver sobrenome que indica grau de parentesco, utiliza-se o


sobrenome que o precede.

Ex.: SOUSA NETO, João; MIRANDA FILHO, Daniel; OLIVEIRA SOBRINHO,


Marcelo.
2) Quando o documento tiver até três autores entra-se pelo sobrenome dos três
conforme foram citados, mas se houver mais de três autores, entra-se pelo
primeiro que aparece no documento em seguida utiliza-se a expressão et al.

Ex. SILVA et al.

3) Quando o documento não tiver autoria entra-se pelo título da publicação.

Ex.: DIAGNÓSTICO do saber editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira


do livro, 1993.

4) Quando não houver título deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o
conteúdo do documento, entre colchetes.

5) Quando houver duas editoras indicam-se ambas, com seus respectivos locais
(cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver
em destaque.

6) Quando a editora não puder ser identificada, indica-se a expressão sine nomine
[s.n], no local da editora.

7) Quando o local e a editora não puderem ser identificados, utilizam-se as


expressões [S.l: s.n].

8) Outros casos, ver NBR-6023-2002

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: informação e


documentação – publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio de
Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e
documentação – artigo em publicação periódica científica impressa - apresentação. Rio
de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e
documentação - numeração progressiva das seções de um documento escrito –
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e
documentação – sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e
documentação – resumos – apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6029: informação e
documentação – livros e folhetos - apresentação. Rio de Janeiro, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032: abreviação de
títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação –apresentação de citação em documentos. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12225: Informação e
documentação – lombada - apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13031: apresentação de
publicações oficiais. Rio de Janeiro, 1993.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e
documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
ATIENZA, Cecília Andreotti. Documentação jurídica. Rio de Janeiro: Chiamé, 1979.
266p.
NAHUZ, Cecília dos Santos; FERREIRA, Lusimar Silva. Manual para normalização
de monografias. 3.ed.rev.atual. São Luís, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 270 p.

MIRANDA, José Luis Carneiro de; GUSMÃO, Heloisa Rios. Artigo Científico: estrutura
e redação. Niteroi: INTERTEXTO, 2000. 42 p.

TEIXEIRA, Cenidalva M. de S. Metodologia da Pesquisa. São Luís: Uniceuma, 2005.


(apostila)
APÊNDICES
GESTÃO DOS SERVIÇOS LOGÍSTICOS DO SETOR ATACADISTA
DISTRIBUIDOR DE SÃO LUÍS-MA

Shirley Silva Saraiva1

RESUMO

Discute a importância dos serviços logísticos no setor atacadista distribuidor de São Luís, aborda sobre o
ciclo do pedido, desde a fase pré-transacional, operacionalização do pedido, pós-transação até a
renovação dos serviços logísticos desenvolvidos no seguimento dos atacadistas distribuidores. Mostram
os serviços orientados ao cliente ressaltando o diagnóstico externo, segmentação do mercado,
benchmarking, auditoria dos serviços logísticos e estabelecendo os níveis de serviços prestados.
Enfatizam os geradores de sucesso nos serviços logísticos, com enfoque na liderança baseada em
valores, foco estratégico, excelência executiva, controle do destino, relacionamento de confiança,
investimento do funcionário, agindo como uma empresa de pequeno porte, cultivo da marca e a
generosidade corporativa. Aborda a metodologia utilizada durante a pesquisa, especificando a
localização geográfica, a população em estudo, o instrumento de pesquisa e os procedimentos adotados.
Apresenta a análise dos resultados colhidos. Identifica a possibilidade de melhoria no nível de serviços
através de conectividade eletrônica, mecanização e padronização das operações e capacitação
profissional.

Palavras-chave: Logística. Serviços Logísticos. Atacadista Distribuidor. Operador Logístico. Distribuição.

1 INTRODUÇÃO

Em um país de dimensões continentais percebe-se a maior concentração das indústrias


encontram-se na região sudeste, o papel dos atacadistas distribuidores, têm relevância
fundamental para garantir a disponibilidade dos produtos no lugar e momento certos.
Sobretudo para atender os pequenos varejistas, uma vez que a demanda destes não
justificariam uma distribuição direta da indústria, nem esta teria capilaridade para tal
atividade. Justamente nesse processo, insere-se o papel do atacadista distribuidor,
formando o elo entre a indústria e o pequeno e médio varejo. Ou seja, para a indústria o
atacadista distribuidor está na cadeia de distribuição e para o varejo esta na cadeia de
suprimentos.[...].

APÊNDICE C - MODELO DE PÁGINAS DA MONOGRAFIA

1
Aluna do Curso de Especialização em Auditoria e Controladoria do Centro Universitário do Maranhão. E-mail:
shirley@hotmail.com
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO ROSELINE CARVALHO COSTA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

ROSELINE CARVALHO COSTA

TRAJETÓRIA DA PRODUÇÃO VISUAL E GRÁFICA DO


TRAJETÓRIA DA PRODUÇÃO VISUAL E GRÁFICA DO LIVRO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO
LIVRO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO Monografia apresentada ao Curso de
Biblioteconomia da Universidade
Federal do Maranh ão para obten ção do
grau de Bacharel em Biblioteconomia.

de Sousa Teixeira

São Luís São Luís


2005 2005

Modelo de capa Modelo de folha de rosto


ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

20 9 história História
26 15 tecnologicos tecnológicos
50 8 homem Homem
59 5 85 Livro 8.5 Livro

Costa, Roseline Carvalho


Trajetória da produ ção visual e gr áfica do livro
como fonte de informação / Roseline Carvalho Costa. –
São Luís, 2005.
72 f. : il.
Monografia (Gradua ção em Biblioteconomia) –
Curso de Biblioteconomia, Universidade Federal do
Maranhão, 2005.
1. Fonte de pesquisa – livro 2. Projeto gr áfico -
livro. I. Título.
CDU 0.25.5:655

Modelo de ficha catalográfica Modelo de ficha errata

ROSELINE CARVALHO COSTA

TRAJETÓRIA DA PRODU ÇÃO VISUAL E GRÁFICA DO


LIVRO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO

Monografia apresentada ao Curso de

Aprovada em / /

BANCA EXAMINADORA

______________________________________
Profª Drª Cenidalva Miranda de Sousa Teixeira (Orientadora)
Drª em Engenharia Elétrica
Universidade Federal do Maranhão

______________________________________
Profª Ms. Rita Gonçalves Marques Portella Ferreira
Universidade Estadual do Maranhão
A Deus, fonte de amor.

A João Neto, amigo leal.


______________________________________
Profª Ms. Raimunda Ramos Marinho
Universidade Federal do Maranhão

Modelo de folha de aprovação Modelo de folha de dedicatória


AGRADECIMENTOS

A Profª Cenidalva Teixeira, pela orientação e pela confiança em


meu trabalho, além da amizade e respeito.

que contribuíram na corre çã


apoiaram em muitos momentos e passaram a fazer parte da minha vida.

“Com a implementação de políticas públicas


de apoio – não apenas políticas fiscais, mas
também, e sobretudo, políticas em educação – e
engajamento da sociedade, o Brasil será capaz
de considerar-se um país de verdade: um país
de homens que lêem e escrevem livros, um país
de livros que revelam e honram seus homens.”

Jorge Werthein

Modelo de epígrafe

Modelo de agradecimentos

RESUMO ABSTRACT

O livro como fonte de informação e sua trajetória visual e gráfica. The book as source of information and your visual and graphic path. It is
Abordam-se a origem e a evolução do livro impresso, destacando-se as approached the origin and the evolution of the book printed, standing out
fases da comunicação humana, os meios e os materiais utilizados no the phases of the human communication, the means and the materials used
processo de registro do conhecimento. Enfocam-se sobre a evolução do in the process of registration of the knowledge. It is focused about the
livro impresso ao digital. Enfatizam-se a descoberta da imprensa e sua evolution of the book printed to the digital. It is emphasized the discovery of
repercussão no processo e na produção editorial do livro. Apresentam-se os the press and your repercussion in the process and in the production
aspectos tecnológicos que contribuíram na produção visual e gráfica do editorial of the book. He/she comes the technological aspects that they
livro, permeando pela falsa folha de rosto e folha de rosto, ilustrações, tipos contributed in the visual and graphic production of the book, permeating for
ou fontes, diagramação, encadernação e impressão. Destacam-se o livro the false face leaf and face leaf, illustrations, types or sources,
como fonte de informação para a sociedade. diagramation, bookbinding and impression. Stands out the book as source
of information for the society.
Palavras-chave: Livro. Produção gráfica e visual. Fonte de informação.
Keywords: Book. Graphic and visual production. Source of information.

Modelo de resumo indicativo na língua vernácula Modelo de resumo indicativo em língua estrangeira
LISTA DE SIGLAS

LISTA DE FIGURAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
ISO – International Organization for Standardization

Figura 1 – Ideograma milenar ......................................................................... 16 NBR – Norma Brasileira Registrada

Figura 2 – (A) Escritura pictográfica (4/3 mil anos a.C). (B) Evolução da PNB – Projeto de Norma Brasileira
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
escrita pictográfica (3 mil a.C)....................................................... 19
Cultura
Figura 3 – Hieróglifos egípcios ......................................................................21
Figura 4 – Desenvolvimento do alfabeto de acordo com as civilizações .......31
Figura 5 – Escrita linear e desenhos em pedra de argila ................................. 36
Figura 6 – Incunábulo, impresso em letra grega e romana ............................. 45
Figura 7 – Folha de rosto do Evangelho de Lucas .......................................... 54

Modelo de lista de figuras Modelo de lista de abreviaturas

REFERÊNCIAS

ABISMO na era digital. Revista Você, São Paulo, n. 33, p. 88, mar. 2001.
ALTBACH, Philip. Editoração de livros. In: A INFORMA ÇÃO: tendências para
SUMÁRIO
o novo milênio. Brasília: IBICT, 1999. Cap. 9, p. 144-154.
ARAÚJO, Eliany Alvarenga de. O livro: de espelho da nação a reflexo da
indústria cultural. In: ______. A palavra e o silêncio: biblioteca pública e estado
autoritário no Brasil. João Pessoa: UFPB, 2002. Cap. 4, p. 53-66.
ARAÚJO, Emanuel. A construção do livro. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................11
Fronteira, 1986.
2 ASPECTOS HIST ÓRICOS DO LIVRO ...............................................13
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS T ÉCNICAS. NBR 6029:
2.1 Da comunicação informal à escrita ........................................................ 14 informação e documentação: livros e folhetos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
2.2 A origem e a evolução do livro impresso: do livro tradicional ao BAER, Lorenzo. Produção gráfica. 2. ed. São Paulo: Senac, 1999.
digital .......................................................................................................... 18 BARROS, Maria Teresa G. O. A. A Europa medieval : tempo de copistas,
iluminadores e miniaturistas. Disponível em:
3 EVOLUÇÃO DOS ASPECTOS TECNOL ÓGICOS NA
http://www.ipv.pt/ millenium/esf8_copi.htm. Acesso em: 22 jan. 2005.
PRODUÇÃO VISUAL.............................................................................. 33
BELO, André. Para além do livro impresso. In: ______. História & livro e
4 CONCLUSÃO ...........................................................................................57 leitura. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. Cap. 3, p. 71-99. (Coleção História
&.... Reflexões, 3).
REFERÊNCIAS ..........................................................................................59
BODONI, Giambattista. Manuale tipográfico. Disponível em:
ANEXOS......................................................................................................63
<http://www.escritoriodolivro.org.br/arte/bodoni.html>. Acesso em: 22 fev. 2005.
Brasil. LEI Nº 10.753, de 30 de outubro de 2003. Institui a política nacional do
livro. Disponível em: <http://www.portaleditorial.com.br/lei.htm>. Acesso em:
20 jun. 2005.
BRUCHARD, Dorothée de. A encadernação. Disponível em:
<http://www.escritoriodolivro.org.br/historias/encadernacao.html>. Acesso em:
10 mar. 2005.
CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO. O futuro do livro na era digital.
Disponível em: <http://www.cbl.com.br/news.php?recid+2373>. Acesso em: 10
abr. 2005.
CAMPELLO, B. S.; CAMPOS, C. M. Fontes de informação especializada:
características e utilização. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 1993.
CAMPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Ve ra
Amália Amarante (Orgs.). Formas e expressões do conhecimento: introdução às
fontes de informação. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG,
1998.

Modelo de sumário Modelo de lista de referências


APÊNDICE A – Questionário aplicado nas livrarias

QUESTIONÁRIO
Objetivo: Verificar a percepção do leitor e o grau de import ância dado por este ao projeto gráfico do
livro, com relação às características intrínsecas e extrínsecas (diagramação, tipos e tamanho de
fontes, encadernação, capa, folha de rosto, ilustrações e impressão).

1 IDENTIFICAÇÃO
Sexo: ( ) M ( )F
Idade: _______
Profissão: ______________
Renda mensal: ( ) 1 a 3 Sal. Mínimo ( ) 4 a 6 Sal. Mínimo ( ) > 7 Sal. Mínimo
Grau de instrução: ( ) Ens. Fund. Incompleto ( ) Ens. Fund. Completo
( ) Ens. Médio Incompleto ( ) Ens. Médio Completo
( ) Ens. Sup. Incompleto ( ) Ens. Sup. Completo
2 PERFIL DO LEITOR
a) Quantos livros você compra por ano?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( ) + de 5
APÊNDICES
b) Quantos livros você lê por ano?
( )1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( ) + de 5
c) Você compra livro porque (assinale quantas achar necessária):
( ) Gosta de ler ( ) Gosta de tê-lo como objeto ( ) Necessidade de leitura
( ) Aprecia o livro ( ) Aperfeiçoamento de conhecimento
( ) Entretenimento ( ) Vaidade/Status que ele oferece
3 PROJETO GRÁFICO DO LIVRO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO
a) A qualidade visual/estética influencia na compra do livro? ( ) Sim ( ) Não
b) O tamanho/estilo da letra impressa influência na compra? ( ) Sim ( ) Não
c) Você compraria um livro pela capa apresentada (Título, autor, designe)? ( ) Sim ( ) Não
d) Voc ê tem 2 versões de um mesmo título: um com ilustração e com excelente qualidade de papel e
impressão e outro sem esses atributos. Qual você prefere?
( ) Com atributos ( ) Sem atributos
e) Se na versão com atributos o custo aumentasse 20% em seu valor, ainda assim você compraria? ( )
Sim ( ) Não

Modelo de folha de abertura de apêndice Modelo de apêndice

ANEXO A - Lei Nº 10.753, de 30 de outubro de 2003 (Lei do Livro)

ANEXO

Modelo de folha de abertura de anexo Modelo de anexo


Arranjo dos elementos do trabalho

ANEXOS

APÊNDICES

REFERÊNCIAS

TEXTO

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS
SIGLAS

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ABSTRACT

RESUMO

EPÍGRAFE

AGRADECIMENTOS

DEDICATÓRIA
FOLHA DE APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO

CAPA

Você também pode gostar