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aqueles que nos antecederam. Somos porque eles foram. E nisso que
Frantz Fanon
vontade de poder, quase que inerente a cada um. E se o nosso tempo nfimo
e que nos amam, no podemos dizer o mesmo das nossas aes coletivas.
essas questes existenciais. Sabemos que tanto uma quanto a outra foram e
civilizao e barbrie. Mas vamos pela parte que nos toca. E se somos a
problema muito grande, um problema que remonta aos sculos, e uma causa
Mediante a tudo que foi dito, fica evidente que esta luta no deve
qualquer causa maior, seja por conta da fatalidade da vida ou por uma
eventual mudana de opinio, mas ela deve cada vez mais se calcar na
chegando ao fim, poderia ter feito coisas pessoais ou realizado sonhos nunca
concretizados, mas no, optou pela luta coletiva e, por ser um homem com
viso de futuro, usou os seus ltimos dias de vida para escrever aquela que
existncia deste grupo tnico. Esta juventude deve se preparar para deixar
uma revoluo que ele sabia que no veria. E sabia, tambm, que no seria
vida que no caso dele foi a leucemia. Mas isso no o fez agir com egosmo,
raiva, dio ou mesquinharia; muito pelo contrrio, ao ler a obra citada nota-
colonialismo francs. Lutava na Arglia, mas a causa dele foi mesmo a causa
dos povos oprimidos de todo o mundo e dos pretos em especial; tanto que foi
devido ao seu debilitado estado de sade, mas no sem antes terminar a sua
ele um dos que iniciaram o processo descrito por Cheikh Anta Diop como
Renascimento Africano. Frantz Fanon foi uma das cabeas mais pensante do
sculo XX, seja para os pretos, seja para os brancos de esquerdas ou pobres de
em que toda a nossa insignificncia e impotncia vem tona. Mas o que vai
definir a nossa atuao no mundo o que cada um vai escolher diante de tal