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O que e comunicação?
Sendo eles:
Comunicação como uma orquestra: e uma comunicação que flui normalmente de forma
consciente ou não, através dos seus gestos, olhar, silêncios e até ausências.
Para que a orquestras fosse “afinada” deveriam existir sempre algumas regras. Essas regras
são chamadas de 5 axiomas.
O que são os axiomas e quais são: OS axiomas são o conjunto de Princípios ou “leis” verdadeira
e universais que ajudam na troca de comunicação, independentemente de qual tipo ou
número de interlocutores.
3. É raro que as relações entre as pessoas sejam definidas de forma explícita e consciente.
• A experiência mostra-nos que quanto mais saudável é uma relação mais o aspeto relação da
comunicação passa para segundo plano
4. Os seres humanos usam dois modos de comunicação: digital e analógica. A linguagem digital
possui uma sintaxe lógica bastante complexa e bastante cómoda, mas não tem uma semântica
apropriada à relação. Pelo contrário a linguagem analógica tem uma semântica muito rica, mas
não a sintaxe apropriada a uma definição inequívoca da natureza das relações.
• Digital – verbal
5. Se, por exemplo, numa determinada cultura o modelo de comportamento apropriado para
o indivíduo A for um modelo autoritário podemos esperar que outro indivíduo B, que entre em
interação com o indivíduo A, adote um modelo de comportamento culturalmente definido
como submissão.
Teoria geral dos sistemas por Ludwig Wittgenstein, Ludwigvon Bertalanffy e Bertrand Russel:
Eles descreviam as propriedades dos sistemas, qualquer que fosse a sua natureza.
• Os sistemas vivos oscilam num equilíbrio dinâmico entre fases de estabilidade (tendentes
para a homeostasia) e fases de transformação
• Sintaxe – definida como o estudo das relações formais dos signos entre si;
• Sabe e acredita que o cliente é o único detentor dos recursos básicos para resolver o seu
problema;
• Tem o papel de oferecer ao cliente (sem impor) os meios complementares que lhe permitam
descobrir ou reconhecer os recursos pessoais;
• Fornece à pessoa as condições que ela necessita para satisfazer as suas necessidades básicas.
• Empatia;
• Aceitação incondicional;
• Congruência / autenticidade.
• Assimétrica;
• Empática;
• De confiança;
1. Clarificar, ser preciso e concreto, estar centrado no presente, tanto no que lhe diz respeito
como no que se refere aos outros;
Escuta Integral: A escuta integral é uma capacidade básica e primordial à relação de ajuda
entre uma necessidade dos utentes:
• Os deficientes auditivos desenvolvem a capacidade de escuta com todo o seu corpo, mesmo
sem o sistema auditivo a funcionar bem;
Todo o ser humano tem necessidade de se sentir importante pelos outros (a vulnerabilidade
aumenta esta necessidade) Só uma escuta atenta por parte do enfermeiro a pode satisfazer.
O tempo gasto na escuta nunca é perdido pois a escuta integral é a disponibilidade para a
totalidade da comunicação do cliente e não apenas para as palavras que diz. Atenção à
globalidade da pessoa do seu cliente, pela presença total do enfermeiro.
• Procurar estar sereno e de espírito aberto ao cliente, centrado nele e não nas preocupações
pessoais;
• Adotar distância confortável para o cliente, tendo em conta a sua etnia e cultura;
• Enfermeiro inclina-se ligeiramente para o cliente, demonstrando assim o seu interesse real
por ele e a sua situação;
• Evitar sinais não verbais de cansaço, enfado ou de impaciência, como: cruzar os braços,
apoiar-se alternadamente nas pernas, coçar-se ou mexer nervosamente os dedos;
• Ter sempre em conta a grande importância da linguagem não verbal, quer do profissional
quer do cliente;
• A autenticidade / congruência tem uma importância capital na escuta ativa: não fingir que se
compreendeu, mas esclarecer-se;
• Face ao silêncio do cliente, a enfermeira desenvolve alguns minutos de reflexão e procura
distinguir as suas expressões interrogativas, afirmativas e exclamativas;
• Aproveitar todas as ocasiões para escutar e ajudar o cliente, mesmo ´´durante os cuidados
físicos e os tratamentos;
• Lembrar frequentemente que “Leva tempo a descobrir que aquilo que dizemos é geralmente
muito menos importante do que aquilo em que acreditamos”
Escutemo-lo verdadeiramente
• Enfermeiros com baixo grau de empatia contribuem para atrasar a evolução dos clientes.
• Aumentar a sua capacidade de estar em contacto próximo com o que o cliente vive no
momento atual;
• Deve, no entanto, apoiar-se com solidez na sua realidade pessoal, quer dizer, estando bem
consciente de que se trata do problema do doente e não do seu (centra-se no cliente).
A enfermeira comunica ao cliente aquilo que ela depreendeu dos seus problemas, segundo o
quadro de referência deste último.
encontram-se 10”
• Negar o sofrimento de outra pessoa não faz com que ele desapareça;
Um nível alto de empatia por parte da enfermeira permite ao cliente explorar com mais
intensidade as suas emoções e as atitudes que não expressou diretamente.
Das emoções evidentes às emoções mais profundas: Pela atitude empática do enfermeiro, o
doente sente-se profundamente compreendido.
Ex.: da cólera à humildade ou à aceitação dos limites ... da alegria à sensação de libertação ou
de autoconfiança
“É amanhã que o médico me vai operar e decidir se vai ou não tirar-me o útero. Só tenho 28
anos, ainda não temos filhos e o meu marido quer forçosamente tê-los.”
“É amanhã que o médico me vai operar e decidir se vai ou não tirar-me o útero. Só tenho 28
anos, ainda não temos filhos e o meu marido quer forçosamente tê-los.”
Nível: +1
“É amanhã que o médico me vai operar e decidir se vai ou não tirar-me o útero. Só tenho 28
anos, ainda não temos filhos e o meu marido quer forçosamente tê-los.”
Comentário: esta enfermeira traduz, por palavras suas, o que a cliente lhe diz. O sentido e a
intensidade das suas palavras são os mesmos.
Nível: +2
“É amanhã que o médico me vai operar e decidir se vai ou não tirar-me o útero. Só tenho 28
anos, ainda não temos filhos e o meu marido quer forçosamente tê-los.”
• Está preocupada porque tem medo da reação do seu marido se não puder ter filhos?
“É amanhã que o médico me vai operar e decidir se vai ou não tirar-me o útero. Só tenho 28
anos, ainda não temos filhos e o meu marido quer forçosamente tê-los.”
• Sentir-se-ia mais segura, em relação ao futuro, se soubesse que uma histerectomia não
afetaria em nada a harmonia do casal?
Caso 1
Caso 2
Doente: “Já não posso esperar mais pelos resultados destes exames. Tenho a impressão de
que me escondem alguma coisa... Há anos que tenho estas dores de cabeça, mas acho que me
é mais fácil suportá-las do que esperar pelos resultados.”
Resposta: Compreendo que esteja ansiosa e que sinta que lhe estão a esconder alguma coisa.
Caso 3
Doente: “Sabe uma coisa? Fiz tudo para que o meu bebé nascesse com saúde. Deixei de fumar,
alimentei-me bem, frequentei as consultas pré-natais e nada resultou. O coraçãozinho do meu
filho é anormal. Os médicos têm que o operar sem me poderem garantir que a operação vai
resultar.”
Resposta: Tenho a certeza que fez tudo o que podia, mas mesmo assim está a perder a
esperança.
Caso 4
Doente: “O meu pai bebe continuamente. Quando chega a casa já nem se tem em pé. A minha
mãe trabalha durante a noite para que a família possa viver, quando ela chega a casa grita sem
parar para que nós nos calemos. A nossa casa é um inferno.”
Resposta: Tem que lidar com um ambiente muito difícil e torna-se bastante insuportável.
Caso 5
Doente: “O que me resta senão morrer? Olhe para mim, desfigurada pelas queimaduras e sem
nunca mais poder andar.”
Resposta: Não vê sentido para a sua vida pois acha que ninguém nunca mais vai gostar de si.
Caso 6
Doente: “Já não tenho gosto por nada. Sou uma mulher acabada. A casa está vazia. A minha
filha mais nova saiu de casa no verão. Quando cuidava dos meus filhos eles estimavam-me
muito. Agora, que já não precisam de mim, nem se lembram do meu número de telefone.”
Resposta: Sente-se muito sozinha e que os seus filhos não querem saber de si.
Caso 7
Doente: “Não vale a pena viver. Estou no desemprego, a minha mulher e os meus filhos
deixaram-me e estou completamente arruinado.”
Caso 8
Doente: “Esta criança é aquilo que tenho de mais precioso neste mundo. Porquê um tumor
cerebral maligno? Digam-me”
Caso 9
Doente: “Há um mês que estou acordada dia e noite. Estou esgotada e tenho muito medo de
que a morte do meu pai venha a ser um alívio tao grande para mim como é para ele.”
O que comunicação: participar, transmitir, falar, estar em comunicação, transmitir uma ligação
que se pode mantem com o propósito gerais de ajuda terapêutica. Também pode ser
considerado um processo de criação de informação de troca de partilha e de colocar um
objectivo comum de conseguir criar um laço de sentimentos e emoções entre as pessoas
Informações Sentirem-se,
compreendidos,
Emoções esclarecidos,
apoiados e não
Atitude
rejeitados
Dificuldades: como comunicar de forma inflexível, ignorar o que o doente quer saber ou fazer
a clarificação do que foi (ou vai se fazer) e permitir que o doente faça suas escolhas.
Estratégias para se evitar: humor desajustado, eufemismo, duas pessoas com o mesmo
diagnósticos são sempre pessoas diferente (adaptação de doente para doente)
Má notícia:
Altera drástica e negativamente a visão de futuro do doente, Há estudos que mostram que
pelo menos 50% dos doentes desejam ter um conhecimento total do seu diagnóstico terminal.
O papel da equipa: Preparar um local calmo, privado, sem interrupções, tranquilo e agradável,
devemos dar tempo, esperar reacções como silencio toque e questionamentos.
10. Reconhecer as emoções do doente e estar preparado(a) para lágrimas; pode ser útil
solicitar a presença de outros profissionais no encontro (ex. psicólogo).
Medo dos Doentes: morte, desconhecido, tristeza, solidão, perda da auto-imagem, autonomia
e auto-estima, dor e sofrimento
Medo dos Profissionais: Impotência, culpa, medos pessoais, sofrimento, hierarquia profissional
Preparar a família: evitar conspirações do silêncio, estabelecer planos a curto prazo, não
colaborar com a triangulação, investir nas conferências familiares, avaliar as necessidades do
doente (sinais e sofrimento), promover a comunicação, incluir a família na prestação dos
cuidados, valorizar o que e positivo e resolver os pontos negativos
Quando fazer: próximo da morte, agravamento do quadro clinico e conflito entre a família.
Falar somente quando as tuas palavras forem mais poderosas que seu silêncio.
Saber escutar: disponibilidade, interesse pelo outro este atento ao que o outro diz
Comunicação ativa: transmitir indicadores, ter vontade de falar sobre o assunto, vivenciar
sentimentos ou sentir os problemas
Receptor: querer ajudar, ter tempo disponível, acreditar que é capaz, controlar nossa própria
descontentação aos outros e que sim esta interessado nele como pessoa .
Modelo de Kublerross: