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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

RELATÓRIO:

LEI DE HOOKE

GILCLLYS SOUZA COSTA


JÉSSICA DA FONSECA CÔRREA
KENNEDY FABRICIO
MICHAEL EVANGELISTA
MARIA LUANA SOUSA
VITÓRIA INGRID FIGUEIRA SILVEIRA

MANAUS-AM
2016
1. OBJETIVO
- Analise gráfica de dados da força da lei de Hooke.
- Determinar a constante elástica da mola utilizada no experimento.

2. INTRODUÇÃO

Robert Hooke observou que a deformidade da mola é proporcional a força


aplicada sobre ela e essa força é sempre contrário ao movimento e prova sua observação
através da Lei:

𝐹=𝐾𝑥

Onde,

F = Força elástica (N)

K = Constante elástica (N/m)

x = Deformação da mola (mm)

Estabelecendo assim a lei de Hooke que relaciona à elasticidade de corpos que


serve para calcular a deformação causada pelas forças exercidas sobre um corpo.

Observa-se na equação que a força produzida pela mola é diretamente


proporcional ao seu deslocamento do estado inicial (equilíbrio). Essas deformações
podem ser de vários tipos de compressões, distensões, flexões, torções e etc. podem ser
plásticas ou elásticas.

Deformações plásticas: persiste mesmo depois a retirado das forças que a


originaram.

Deformação elástica: quando desapareceu com a retirada das forças que a


originaram.

3. PROCESSOS EXPERIMENTAIS

A Lei de Hooke é uma lei de física que está relacionada à elasticidade de corpos
e também serve para calcular a deformação causada pela força que é exercida sobre um
corpo, sendo que tal força é igual ao deslocamento da massa partindo do seu ponto de
equilíbrio multiplicada pela constante da mola ou de tal corpo que virá à sofrer tal
deformação. Abaixo tem-se a figura para a melhor visualização do que ocorre com o
corpo em uma mola:

A constante elástica, da lei de Hokke

𝐹=𝐾𝑥

É dada por:

𝐾 = 𝐾𝑜 ± ∆𝑘

Onde ∆𝑘 é o erro da inclinação da linha de regressão que irá ser calculada na


equação da regressão linear e o Ko é a constante m que determina o declive.

O experimento seguiu-se da seguinte forma: pegou-se um suporte com uma mola


e um determinado peso, numa determinada altura, e fez-se esse processo por cinco vezes
completando a seguinte tabela1:

X F
X1 F1
X2 F2
X3 F3
X4 F4
X5 F5
A figura a seguir mostra o processo do experimento:

Tendo os dados da tabela1 calcula-se a equação de regressão do experimento.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Primeiramente pegou-se pesos de 50 g cada mais o suporte em que estavam


apoiadas de 10 g totalizando um peso de 60 g. Posto cada peso no suporte da mola fez-se
a aferição da deformação e transformou-se para Newton unidade de força a massa,
multiplicando o peso pela gravidade a adotando como 9,8 m/s2 e anotou-se na tabela, logo
abaixo. Os dados coletados durante o experimento, onde X é a deformação da mola (mm)
e F a força elástica (N):

X(mm) F(N)
37 0.588
58 1.078
85 1.568
112 2.058
138 2,548
Os valores adquiridos durante o experimento foram utilizados para descobrir o

valor da constante m que é Ko e o erro padrão inclinação da linha de regressão ∆𝑘 ,


assim definindo a constante elástica.

Inicialmente calcula-se a média da amostra para X:


𝑛
(Σ𝑖=1 𝑋𝑖 )
𝑋̅ =
𝑛
𝑛
Σ𝑖=1 𝑋𝑖 = 430.00 e n = 5

Logo, 𝑋̅= 86.00

A média da amostra para Y:


𝑛
(Σ𝑖=1 𝑌𝑖 )
𝑌̅ =
𝑛
𝑛
Σ𝑖=1 𝑌𝑖 = 7.843 e n =5

Logo, 𝑌̅= 1.57

Calcula-se o soma dos produtos de 𝑋𝑖 com o 𝑌𝑖 e a soma dos quadrados de X:

X×Y X2
21.76 1369.00
62.52 3364.00
133.28 7225.00
230.50 12544.00
351.62 19044.00
𝑛 𝑛
Σ𝑖=1 𝑋𝑖 . 𝑌𝑖 = 799.68 Σ𝑖=1 𝑋𝑖2 = 43546.00

A inclinação de m:
𝑛 𝑛 𝑛
𝑛 Σ𝑖=1 𝑋𝑖 . 𝑌𝑖 − Σ𝑖=1 𝑋𝑖 Σ𝑖=1 𝑌𝑖
𝑚= 𝑛 2 𝑛 2
𝑛 Σ𝑖=1 𝑋𝑖 − (Σ𝑖=1 𝑋𝑖 )

5 ×799.68 − 430.00 ×7.84


𝑚=
5×43546.00 − (430.00)2

𝑚 = 0,02
A interseçao b:
𝑛 𝑛
Σ𝑖=1 𝑌𝑖 − 𝑚Σ𝑖=1 𝑋𝑖
𝑏=
𝑛

7.84 − 0,02×430.00
𝑏=
5

𝑏 = −0,07

A equação linear da regressão é:

𝓎 = 𝑚× 𝓍 + 𝑏

𝓎 = 0,02𝓍 + (−0,07)

3000

2500

2000
Força elastica(N)

1500

1000

500

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
DEFORMAÇÃO DA MOLA(mm)

Inicialmente para calcula-se o erro da inclinação, calculamos o desvio:


𝑛
2
Σ𝑖=1 (𝑦𝑖 − 𝑏 − 𝑚𝑋𝑖 )2
𝜎𝑦 =
𝑛−2

𝜎𝑦2 = 0.0015

𝜎𝑦 = ±0.0389
Agora o erro da inclinação:
2
𝑛𝜎𝑦2
𝜎𝑚 = 𝑛 2 𝑛
𝑛Σ𝑖=1 𝑋𝑖 − (Σ𝑖=1 𝑋𝑖 )2

2
50.0015
𝜎𝑚 =
5×43546.00 − 430.002
𝜎𝑚 = ±0,0005
Assim conclui-se que a constante elástica sendo Ko = m, o ∆𝑘 = 𝜎𝑚 :
𝐾 = 0,02 ± 0,0005

5. CONCLUSÃO

Conclui-se então que o experimento que tinha como objetivo avaliar se as molas
utilizadas atendiam a lei de Hooke, foi realizado com êxito, uma vez que quando
submetidas a pesos diferentes, as molas assumiam elongações diferentes. Isso porque
cada mola tem sua própria constante elástica, valor esse obtido no experimento realizado.
Para que a lei seja válida, é necessário que a força exercida sobre a mola não seja superior
ao seu limite elástico, caso contrário, a deformação será permanente.

6. REFERÊNCIAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hooke
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/fe.php
http://blogdaengenharia.com/lei-de-hooke/

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