Você está na página 1de 15

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIAS

Organizado por: Raphaela Barroso Guedes

1- Determinação do tema...

2- Levantamento da Bibliografia...

3- Leitura e documentação...

APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Os trabalhos devem ser apresentados em:


- folhas tamanho A4, brancas;
- digitados com a fonte Times New Roman tamanho 12;
- espaçamento duplo entre as linhas;
- margens:
margem esquerda 3,0 cm margem superior 3,0 cm
margem direita 2,0 cm margem inferior 2,0 cm
- o título se separa do texto por dois espaços duplos;
- os títulos sempre iniciam-se a 8 cm da margem direita;
- as referências bibliográficas são impressas em espaço simples e
separadas uma das outras com espaço duplo.

ESTRUTURA DE APRESENTAÇÃO

Estrutura Elementos

Capa
Folha de rosto
Folha de aprovação
Dedicatória *
1. Pré textuais Agradecimento *
Epígrafe *
Resumo em português
Resumo em inglês
Sumário

Introdução
2. Textuais Desenvolvimento
Conclusão

Bibliografia
3. Pós – textuais Glossário *
Anexo *

* ELEMENTOS OPCIONAIS
1. Elementos Pré-Textuais

1.1 Capa

A capa inicial deve conter o nome da instituição, da unidade, título do trabalho


e subtítulo (se houver), autor, local e o ano (Anexo A).

1.2 Página de rosto

Deve conter o nome da instituição, da unidade, título do trabalho e subtítulo (se


houver), autor, logo abaixo para que se destina, orientador, local e o ano (Anexo B).

1.3 Ficha Catalográfica

No verso da página de rosto deve ser feita a ficha catalográfica com os dados
do trabalho. A ficha deve medir 12,5 x 7,5 cm (Anexo C).

1.4 Avaliação da Banca Examinadora

Deve conter o nome do autor, o titulo e os participantes da Banca Examinadora


(Anexo D).

1.5 Dedicatória

O trabalho é dedicado a uma ou mais pessoas. Presta-se uma homenagem


àqueles indivíduo pelos quais o autor tem uma determinada consideração afetiva,
profissional, acadêmica etc.

1.6 Agradecimentos

È o momento em que o autor do trabalho agradece àqueles que foram


importantes na execução do mesmo.

1.7 Epígrafe

È uma citação de um determinado autor, cujo conteúdo relaciona-se


diretamente com o trabalho apresentado.

1.8 Resumo em Português

Apresenta os principais pontos do trabalho de forma concisa.


Características:
- deve ser elaborado na terceira pessoa
- ter um único parágrafo
- ter no máximo 250 palavras
- evitar o uso de citações bibliográficas
- após o resumo apresentar as palavras – chaves
(Anexo F)

1.9 Resumo em Inglês


Deve obedecer as mesmas regras do resumo em português, recebendo o
nome de abstract

2.0 Sumário

O sumário esquematiza as principais divisões do trabalho, exatamente na


mesma ordem em que se sucedem no texto, indicando a página inicial. Deve ser
enumerado com algarismos arábicos a partir da introdução até as referências
bibliográficas. As listas, resumo, summary/abstract e apêndices não são
enumerados (Anexo E).

2. Elementos Textuais

2.1 Introdução

Tem como finalidade a formulação simples e clara do assunto pesquisado, é a


apresentação do trabalho.

2.2 Desenvolvimento

Fundamentação lógica do trabalho de pesquisa, cuja finalidade é expor e


demonstrar a respeito do tema. Deve ser dividido em capítulos com sub – títulos
para uma melhor leitura e compreensão.

Pode-se levar em consideração 3 fases:

- Explicação: é apresentar um sentido de uma noção é analisar e compreender,


procurando suprimir o ambíguo ou obscuro.

- Discussão: é o exame, a argumentação e a explicação da pesquisa: explica


discute, fundamenta e enuncia as proposições.

- Demonstração: é a dedução lógica do trabalho; implica o exercício do


raciocínio. Demonstra que as proposições, para atingirem o objetivo formal do
trabalho e não se afastarem do tema, devem obedecer a uma seqüência lógica.

2.3 Conclusão

É a fase final do trabalho de pesquisa. Consiste no resumo completo, mas


sintetizado, da argumentação dos dados e dos exemplos constantes das duas
primeiras partes do trabalho. Deve constar a relação existente entre as diferentes
partes da argumentação e a união das idéias e, ainda, conter o fecho da introdução
ou síntese de toda reflexão.
3. Elementos Pós-Textuais

3.1. Glossário

É a parte na qual se encontram as definições das palavras de significado


pouco conhecido.

3.2. Anexos

Somente acrescentar se necessário, são documentos que complementam o


trabalho e são representados por letras.

3.3. Referências Bibliográficas

Permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos registrados em


diversos tipos de materiais. Estas referências não são padronizadas aleatoriamente,
elas obedecem a regras. A seguir são colocados exemplos seguindo as normas da
NBR 6023

3.3.1. Livro (Todo)

Com 1 autor:

DEMO, Pedro. Introdução a metodologia da ciência. São


Paulo: Atlas, 1983.

REHFELDT, Gládys Knak. Monografia e tese: guia prático. Porto


Alegre: Sulina, 19890.

Com até 3 autores:

HENRIQUE, Antonio, MEDEIROS, João Bosco. Monografia no


curso de direito. São Paulo: Atlas, 1999.

Com + de 3 autores:

Rocha, M. O. C. et al. Terapêutica clínica. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1998.
3.3.2 Capítulo de Livro
Autor do capítulo diferente do autor do livro
ABRAMO, Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In: Hirano,
Sedi (Org.). Pesquisa social: projeto e planejamento. São
Paulo: TAQ, 1979.
Mesmo autor do livro e capítulo

HIRANO, Sedi (org.). Projeto de estudo e plano de pesquisa. In:


_______. Pesquisa Social: projeto e planejamento. São Paulo:
TAQ, 1979.

3.3.2 Publicação Periódica

REVISTA BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. São Paulo:


USP, 1986, 29 v. Anual.

3.3.3 Artigo de Periódico

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e jurisdição. Revista de


Processo. São Paulo, v. 15. no 38, p. 33-40, abr./jun. 1990.

3.3.4 Tese, Dissertação, Monografia

HOLANDA, Rita de Cássia. Percepções da Reconceituação no


Curso de Serviço Social. Franca, 1985, 57 p. (Trabalho de
Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de História, Direito
e Serviço Social, Unesp – Campus de Franca, para obtenção do
título de Assistente Social)

4. Citações

Citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados durante a


leitura, podem ser transcrições literais (citações diretas) ou apenas uma síntese do
texto (citações indiretas), em ambos os casos é necessário colocar a fonte.

Citações indiretas - Indicar até 2 autores com & entre eles e ano de publicação,
mais de 3 autores indicar somente o primeiro e a expressão et al. Exemplo:

Wuehrmann e Manson-Hing (1985) concordam que.....;


ou

...o método espectrofotométrico no ultravioleta... (Nery et al., 1992).

Citações diretas - Quando a transcrição for literal é necessário que seja


colocada entre aspas e itálico e se ultrapassar 3 linhas recuar 4 cm da margem
esquerda. Exemplo:

....”na cromatografia líquida foi empregada uma coluna de lichrospher”


(Pinkham, 1988).

ou

”Os neurônios noradrenérgicos na periferia são


neurônios simpáticos pós-ganglionares, cujos corpos
celulares se situam nos gânglios simpáticos,
costumam apresentar longos axônios que terminam
em uma série de varicosidades emaranhadas em
uma rede de terminações ramificantes” (Rang et al.,
1997. p. 315).

5. Tabelas

Devem ser numeradas consecutivamente em algarismos arábicos precedidas


da palavra TABELA.

O título da tabela deve constar na parte superior da mesma, precedido de hífen,


após a numeração e sem ponto final no título (ANEXO G).

6. Figuras

Devem ser numeradas consecutivamente em algarismos arábicos precedidas


da palavra Figura.

O título da tabela deve constar abaixo da mesma, precedido de hífen, após a


numeração e sem ponto final no título (ANEXO H).

ATENÇÃO: Todas as citações de autores colocadas no texto devem


constar nas referências bibliográficas e vice-versa.
Anexo A - Capa
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA

Caracterização funcional e histológica de modelos


experimentais de estudo do trauma raquimedular

Carlos Alberto Giglio

Juiz de Fora
2004
Anexo B – Página de rosto
VENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE JUIZ DE FORA

Caracterização funcional e histológica de modelos


experimentais de estudo do trauma raquimedular

Carlos Alberto Giglio

Monografia apresentada ao Centro de


Ensino Superior de Juiz de Fora, como
requisito à conclusão do Curso de
Graduação em Fonoaudilogia, sob
orientação da Prof. Selma Regina Conte.

Juiz de Fora
2004
Anexo C - Ficha Catalográfica
(verso da página de rosto)

FICHA CATALOGRÁFICA

Giglio, Carlos Alberto


Caracterização funcional e histológica de modelos
experimentais de estudo do trauma raquimedular. Juiz de
Fora, 2004.
80 p.

Monografia apresentada ao Centro Ensino Superior de


Juiz de Fora. Como requisito à conclusão do Curso de
Graduação em Fonoaudiologia.
Orientadora: Selma Regina Conte

1. Trauma raquimedular.
Anexo D – Avaliação
da Banca Examinadora

Carlos Alberto Giglio

Caracterização funcional e histológica de modelos experimentais de estudo do


trauma raquimedular

Banca Examinadora

Prof. __________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________

Prof. __________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________

Prof. __________________________________________________

Assinatura: _____________________________________________

Data da apresentação:_____/_____/_____

Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora


Junho de 2004
Anexo E – Sumário

SUMÁRIO

Lista de Abreviaturas
Lista de Tabelas
Resumo
Abstract
1. INTRODUÇÃO .............................................................................. 01
2. PROPOSIÇÃO .............................................................................. 05
3. MATERIAL E MÉTODO ................................................................ 15
4. RESULTADO ................................................................................ 50
4.1. Análise histológica .................................................................... 61
5. DISCUSSÃO ................................................................................. 80
6. CONCLUSÕES ............................................................................. 85
7. ANEXOS ....................................................................................... 90
8. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS ................................................ 99
Apêndice
Anexo F – Resumo

RESUMO

Giglio, C.A. Caracterização funcional e histológica de modelos


experimentais de estudo do trauma raquimedular. 2000. 80p.
Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.

Foi realizado estudo experimental com ratos Wistar Albinos, com


o objetivo de avaliar diferentes modelos de estudo da lesão da medula
espinhal. Os controles foram formados pelos grupos Anestesia,
Divulsionamento dos tecidos moles pré-vertebrais e Laminectomia. Os
grupos para estudo da lesão da medula espinhal foram formados por
animais nos quais o segmento vertebral localizado entre 'T IND. 10' e 'L
IND. 1' foi submetido à secção total da medula espinhal, secção parcial
(hemissecção), secção total precedida da aplicação local de anestésico
e compressão vertebral. Os animais foram avaliados 2 e 24 horas após
a realização dos procedimentos, por meio da Escala de Avaliação
Locomotora, Teste do Campo Aberto, Teste de Retirada da Cauda,
Teste da Placa Quente e Teste do Pinçamento da Pata (reflexos
segmentares e supra-segmentares) e também por métodos histológicos,
utilizando-se as colorações de Níssl, Hematoxilina-Eosina e Glees. Foi
observado que as escalas de avaliação locomotora utilizadas foram
menos sensíveis à detecção de mudanças funcionais nos animais se
comparadas com os testes de comportamento sensório-motores. O teste
Exploração no Plano Vertical foi o mais sensível para detectar
deficiências sensório-motoras nos diferentes grupos experimentais. Por
esse método detectamos uma diminuição da capacidade de exploração
do plano vertical nos animais 24 horas após os procedimentos. O teste
de função reflexa mais sensível à detecção de deficiências sensório-
motoras nos animais após trauma raquimedular leve, moderado e grave,
foi o Teste da Placa Quente.

Palavra-chave: Trauma raquimedular


Anexo G – Tabela

TABELA 1- Modelo de análise de regressão do tempo de


desenvolvimento do embrião

Grau Tipo Significado F

Regressão 03 0.64842 0.21614 116.48617

Residual 10 0.01856 0.00186

Fonte: GMB
Anexo H - Figura

Figura 1- Gráfico correspondente ao 1o trimestre


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: ago. 2002:


informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000.

DAU, Sandro, BATISTA, Rita de Cássia S. F., GEOFFROY, Rodrigo Tostes.


Ciência: Pesquisa, métodos e normas. Barbacena: UNIPAC, 2004.

GUERRA, Martha de Oliveira, CASTRO, Nancy Campi de. Como fazer um projeto
de pesquisa. Juiz de Fora: UFJF, 2002.

MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de


metodologia cientifica. São Paulo: Atlas, 2003.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez,
1996.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Sistema Integrado de Bibliotecas. Centro de


Computação de São Carlos. Diretrizes para apresentação de teses e
dissertações à USP: documento eletrônico ou impresso. São Paulo: SIBI/USP,
2001.

UNIFORM requirements for manuscripts submitted to biomedical journals [cited 2000


Jun 12] 1999. Available from:
http://www.acponline.org/journals/annals/01jan97/unifreqr.htm

Você também pode gostar