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Laboratório Morfofuncional
Introdução ao Estudo
da Medicina
1ªEtapa - M ódul o I
1º Semes tre - 2022
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Após a realização das atividades propostas, o aluno deverá estar apto a responder os
seguintes OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
Definir esqueleto axial e esqueleto apendicular, bem como citar TODOS OS OSSOS
que os formam.
d) Eixos anatômicos
- Eixo Látero-lateral ou Transversal
- Eixo Súpero-Inferior ou Longitudinal
- Eixo Ântero-Posterior
5 – Princípios de Osteologia
medular. Os ossos curtos têm o centro esponjoso, sendo recobertos em toda sua
periferia por uma camada compacta. Nos ossos chatos existem duas camadas de
osso compacto, as tábuas interna e externa, separadas por osso esponjo, que nessa
localização recebe o nome de díploe.
Na cavidade do osso esponjoso e no canal medular dos ossos longos
encontramos a medula óssea. No recém-nascido toda sua medula óssea tem cor
vermelha, devido a sua intensa hematopoiese (formação de células sanguíneas). Com
o passar da idade a medula óssea vai sendo infiltrada por tecido adiposo. Formando a
medula óssea amarela. Revestindo os ossos pela face externa encontramos o
periósteo, uma fina camada de tecido conjuntivo que está em contato direto com o
osso. Possui duas camadas, uma profunda e outra superficial. A camada profunda é
também conhecida como folheto osteogênico, por participar da formação óssea pela
diferenciação de suas células em osteoblastos.
6 - Microscopia
O microscópio óptico ou de luz possui uma parte mecânica e uma parte óptica.
A parte óptica é constituída por 3 sistemas de lentes: o condensador, as objetivas e
as oculares.
A finalidade do condensador é projetar um cone de luz sobre as células e tecidos que
estão sendo examinados. Após atravessá-los, o feixe luminoso em forma de cone penetra na
objetiva.
A objetiva projeta uma imagem aumentada no plano focal da ocular, que novamente a
amplia. Por fim, a imagem fornecida pela ocular pode ser percebida pela retina do
observador como imagem situada a 25 cm da ocular.
Cada microscópio possui 2 ou 3 objetivas chamadas secas; de pequeno, médio e
grande aumento. De modo geral, as objetivas secas são parafocais, isto é, se o objeto está
focalizado com uma, estará muito perto de sê-lo com as outras. Uma outra objetiva,
denominada de imersão, possibilita um aumento de 100X. Essa objetiva é usada com óleo
de cedro, cujo índice de refração é maior que o do ar, permitindo um melhor aproveitamento
dos raios luminosos que incidem sobre o corte e, conseqüentemente, uma imagem de
qualidade superior.
Cálculo do Aumento: A ampliação total da imagem é obtida multiplicando-se o
aumento da objetiva (vem gravado na mesma), pelo aumento da ocular (também gravado).
Por exemplo, utilizando-se uma objetiva de 40x e uma ocular de 10x, a imagem observada
estará aumentada 400x.
As imagens microscópicas podem ser aumentadas quase que indefinidamente pelos
meios ópticos e fotográficos; mas acima de certo limite a imagem aparece muito embaçada
e jamais é melhorada com aumento complementar. Daí os microscópios de luz raramente
serem usados com aumentos maiores de 1000x.
d) Coloque a lâmina a ser observada sobre a mesa (ou platina) estando a lamínula
voltada para cima. Segure a lâmina colocando seu dedo polegar sobre a etiqueta de
papel, e NUNCA sobre a superfície do corte histológico a ser analisado. E então mova
a haste de metal (presilha) que está sobre a mesa a fim de encaixar a lâmina
adequadamente.
e) Focalize o objeto usando inicialmente o parafuso macrométrico; este parafuso deve
ser movido lentamente - se necessário melhore o foco usando o parafuso
micrométrico.
f) Centre a estrutura que você quer examinar, usando para isto o sistema Charriot.
g) Após observar completamente a lâmina na objetiva de 4x, gire o revólver e mude para
uma objetiva de maior aumento (10x) com cuidado. Ajuste o foco, utilizando somente
o parafuso micrométrico.
h) Após terminar o estudo da lâmina na objetiva de 10x, gire o revólver e mude para a
objetiva de 40x, com cuidado. Ajuste o foco, utilizando SOMENTE o parafuso
micrométrico. Isto é imprescindível, uma vez que a lâmina e a objetiva de 40x estão
muito próximas, e se por engano você utilizar o parafuso macrométrico a lâmina se
quebrará.
i) Se for necessário, abaixe ou eleve o condensador, abra ou feche o diagrama, para
obtenção da melhor imagem possível.
j) No exame de preparações permanentes, o diafragma, geralmente, funciona totalmente
aberto.
k) Existe um parafuso para regular a distância entre o condensador e a platina e um
dispositivo para aumentar ou diminuir a abertura do diafragma.
l) Para cada lâmina que for examinada durante o curso, repita a mesma orientação.
m) Para desligar o microscópio proceda da seguinte forma: gire o revólver passando da
objetiva de 40x para a de 10x e desta para a objetiva de 4x. Então, abaixe a mesa,
retire a lâmina e coloque-a imediatamente na caixa de madeira no local indicado pela
sua numeração.
n) Desligue o microscópio e cubra-o com a capa.
Quando não estiver sendo usado, o microscópio deverá ficar coberto, ao abrigo da
poeira.
O que não deverá ser feito:
a) Deixar acesa a lâmpada do microscópio, quando não estiver sendo usado.
b) Mergulhar as objetivas em líquidos para limpá-las. Isto poderá danificá-las
permanentemente.
c) Focalizar, girando as objetivas de maior aumento para baixo, a fim de evitar que a
lâmina ou lamínula sejam quebradas.
d) Tentar fazer consertos em seu microscópio. Isso exige pessoa qualificada.
e) Mover o microscópio de um lugar para outro do laboratório. Se precisar de auxílio, a
professora ou o técnico deverá ir até o seu microscópio.
f) Tentar desmontar as oculares e as objetiva
7 - Conheça a coleção de lâminas de Histologia e Patologia, que será seu objeto de estudo
nestas áreas do conhecimento. Compreenda como utilizar as lâminas e interpretá-las.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
GARDNER, Ernest; GRAY, Donald G.; O’RAHILLY Ronan. Anatomia – Estudo Regional
do Corpo Humano. 4°. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia Orientada para
Clínica. 7°.ed. Rio de Janeiro: GEN, 2014.
PAULSEN, F.; WASCHKE, J. Sobotta – Atlas de Anatomia Humana. 23°. ed. Rio de
Janeiro: GEN, 2013.
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 6°.ed. Rio de Janeiro: GEN, 2015.
JUHL, John H.; CRUMMY, Andrew B.; KUHLMAN, Janet, E. Interpretação radiológica.
7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
JUNQUEIRA, Luis Carlos U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
ROSS, Michael H. Histologia: texto e atlas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2016.