A Revolução Americana (1776), as ideias filosóficas do iluminismo e a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1793) bem como a II Guerra Mundial serviram de base para a elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem promulgada pela ONU, e que é constituída por 30 artigos.
Aprovada em 10 de Dezembro de 1948 (em Portugal só foi assinada em 9 de
Março de 1978), considera que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento de liberdade, de justiça e de paz no mundo.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem, foi esboçada primeiramente
por John Humpley (Canadá). No entanto contou coma ajuda de várias outras pessoas de todo o mundo – E.U.A., França, China, Líbano entre outros, delineia os direitos humanos básicos.
Embora não seja um documento que represente obrigatoriedade legal, serviu
como base para os dois tratados sobre direitos humanos da O.N.U., o Tratado Internacional dos Direitos Civis, e o Tratado Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
A Assembleia Geral proclamou a presente Declaração Universal dos Direitos
do Homem com o ideal comum a ser atingido por todos os povos e por todas as nações, com o objectivo de que cada individuo e cada órgão da sociedade tendo sempre em mente esta Declaração, e se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito referentes a esses direitos e liberdades, e, pela adopção de medidas progressivas de carácter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efectiva, tanto entre os povos dos Estados membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.