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GPM
MARÇO 2022
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
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diretos que são necessários para a obtenção dos produtos e serviços de uma
organização.
Stevenson (2001) considera que a função de operações engloba todas as atividades
diretamente ligadas à produção de bens ou ao fornecimento de serviços e ressalta a
ampliação do escopo da função para outros tipos de organização além de fábricas.
Apesar de não ser a única, nem, necessariamente, a mais importante, a função produção é
central a todas as organizações. A gestão da produção é responsável pela produção dos bens e
serviços disponibilizados pelas organizações aos seus clientes, que são a razão essencial da sua
existência. Todas as demais funções são interligadas à função produção. As atividades
exercidas pelas funções mercadológica, contábil, de gestão de pessoas e atividades logísticas,
apresentam certo grau de similaridade, independente do tipo de organização. Já as atividades
ligadas à produção/operação são mais específicas, variando bastante de organização para
organização. A atividade de produção é, usualmente, a atividade que mais distingue operações
de tipos de organização diferentes.
O MODELO DE TRANSFORMAÇÃO
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Entradas
a) Recursos a serem transformados: são aqueles que serão convertidos por meio de um
processo de produção. Geralmente são um composto de:
Matérias-primas e componentes;
Informações;
Consumidores.
Transformação
a) Processamento de materiais: pode transformar suas propriedades físicas (composição,
forma ou características), sua localização (p. ex., entrega de encomendas), sua posse
ou propriedade (p. ex., vendas no varejo) ou proporcionar acomodação ou estocagem
(p. ex., armazém). O processamento de materiais ocorre em organizações do tipo
manufatura, empresas de mineração e extração, operações de varejo, armazéns,
serviços postais, transportadores de cargas etc.
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b) Processamento de informações: pode transformar suas propriedades informativas
(forma da informação), sua posse (p. ex., venda dos resultados de uma pesquisa de
mercado), sua localização (p. ex., telecomunicações) ou possibilitar a sua estocagem
(p. ex., em arquivos e biblioteca). São exemplos de processamento de informações o
trabalho de contadores, advogados, bancos, empresas de pesquisa de marketing,
analistas financeiros, empresas de telecomunicações, bureaus de armazenamento de
dados etc.
Saídas
As saídas do processo produtivo, são o produto final desejado e, eventualmente, outros sub-
produtos, desejados ou não.
RECURSOS ORGANIZACIONAIS
Os Recursos Organizacionais são os vários meios que as instituições possuem para atingir seus
objetivos. São os bens ou serviços utilizados nas atividades organizacionais. Quando se fala em
recursos, não estamos nos referindo apenas a dinheiro. Referimo-nos também às matérias-
primas utilizadas na produção, nos serviços prestados pelas organizações, nos equipamentos e
colaboradores.
De modo geral, os recursos podem ser divididos em cinco grupos:
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•RECURSOS FISICOS OU MATERIAIS
• RECURSOS FINANCEIROS
• RECURSOS HUMANOS
• RECURSOS MERCADOLOGICOS
• RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Para poder funcionar da melhor maneira possível e alcançar seu objetivos de eficiência e
eficácia, a administração da produção mantém um dinâmico inter-relacionamento com outros
departamentos da organização, exemplo:
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Marketing – estabelece a previsão de vendas e comercializa os produtos através da
área mercadológica.
Finanças – estabelece critérios de compras (financiamentos das compras) e do
suprimento de matérias-primas (estocagem dos materiais), custos e investimentos.
Recursos Humanos – proporciona o recrutamento e seleção de pessoas, treinamento
pessoal, condições de higiene e segurança do trabalho, pagamento de salários e
concessões de benefícios.
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Empresas primárias ou extrativas: São chamadas de primárias por que se dedicam
basicamente à obtenção e extração de matérias primas, elementos primários da
produção. O setor primário é o conjunto de atividades econômicas que produzem
matéria-prima. Isto implica geralmente na transformação de recursos naturais em
produtos primários. Muitos produtos do setor primário são considerados como
matérias-primas levadas para outras indústrias, a fim de se transformarem em
produtos industrializados. As indústrias fabris em sentido diversificado, que agregam,
embalam, empacotam, purificam ou processam as matérias-primas dos produtores
primários, normalmente se consideram parte deste setor, especialmente se a matéria-
prima é inadequada para a venda, ou difícil de transportar a longas distâncias.
Segundo a nomenclatura econômica, o "setor primário" está dividido em seis
atividades econômicas: Agricultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça, pesca e
mineração;
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serviço, como acontece no restaurante ou em equipamentos da indústria de
reparação. No entanto, o foco é sobre as pessoas interagindo com as pessoas e de
serviço ao consumidor, mais do que a transformação de bens físicos.
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OS QUATRO “V” DA PRODUÇÃO
SISTEMAS DE PRODUÇÃO
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Existem basicamente três tipos de sistema de produção: produção sob encomenda, a
produção em lotes e a produção continua.
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6. A produção contínua facilita as ações corretivas para resolver facilmente qualquer
problema de paralisação no processo produtivo;
7. O sucesso da produção contínua depende do planejamento detalhado.
O sistema de produção utilizado pela empresa é uma função dependente do seu produto. É o
tipo de produto que determina o sistema de produção que a empresa deve usar. Se o produto
é especifico ou de grande porte e depende de encomenda do cliente, o sistema adotado será o
de produção sob encomenda. Se há uma variedade de produtos que entram e saem de
produção e que a empresa vende somente apões estocar o sistema adotado será a produção
em lotes. Se há um ou mais produtos que permanecem no longo prazo em produção e a
empresa somente vende após estocá-los, o sistema adotado será o de produção continua.
O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento físico dos
recursos de transformação. Colocado de formas simples, definir o arranjo físico é decidir onde
colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção. O arranjo físico
é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva porque determina sua
“forma” e aparência. É aquilo que a maioria de nós notaria em primeiro lugar quando entrasse
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pela primeira vez em uma unidade produtiva. Também determina a maneira segundo a qual os
recursos transformados fluem pela operação. Mudanças relativamente pequenas na
localização de uma máquina em uma fábrica ou dos produtos em um supermercado, ou
mesmo a mudança de salas de um centro esportivo podem afetar o fluxo de materiais e
pessoas por meio da operação. Isso pode afetar os custos e a eficácia geral da produção.
Há algumas razões práticas pelas quais as decisões de arranjo físico são importantes na
maioria dos tipos de produção:
De fato, há uma dupla pressão para a decisão sobre o arranjo físico. A mudança de arranjo
físico pode ser de execução difícil e cara e, portanto, os gerentes de produção podem relutar
em fazê-la com frequência. Ao mesmo tempo, eles não podem errar em sua decisão. A
consequência de qualquer mau julgamento na definição do arranjo físico terá efeitos de longo
prazo consideráveis na operação. Projetar o arranjo físico de uma operação produtiva, assim
como qualquer atividade de projeto, deve iniciar-se com os objetivos estratégicos da
produção. Entretanto, isso é apenas o ponto de partida do que é um processo de múltiplos
estágios que leva ao arranjo físico final de uma operação.
O conceito do tipo de processo é, muitas vezes, confundido com o arranjo físico. Arranjo físico
é um conceito mais restrito, mas é a manifestação física de um tipo de processo. É a
característica de volume-variedade que dita o tipo de processo. Há, entretanto,
frequentemente, alguma superposição entre tipos de processo que podem ser utilizados para
determinada posição do binômio volume-variedade. Em casos em que mais do que um tipo de
processo é possível, a importância relativa dos objetivos de desempenho da operação pode
influenciar na decisão. Em geral, quanto mais importante for o objetivo custo para a operação,
mais provável será que ela adote um tipo de processo próximo ao extremo alto volume -baixa
variedade do espectro de tipos de processo.
Depois que o tipo de processo foi selecionado, o tipo básico de arranjo físico deve ser definido.
O tipo básico de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos produtivos da operação.
A maioria dos arranjos físicos, na prática. Deriva de apenas quatro tipos básicos de arranjo
físico:
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Arranjo físico por produto.
A relação entre tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico não é totalmente
determinística. Um tipo de processo não necessariamente implica tipo básico de arranjo físico
em particular. Cada tipo de processo pode adotar diferentes tipos básicos de arranjo físico.
Embora a escolha do tipo básico de arranjo físico governe a maneira geral segundo a qual os
recursos vão ser arranjados uns em relação aos outros, ela não define precisamente a posição
exata de cada elemento da operação. O estágio final na atividade de definição do arranjo físico
é a definição do projeto detalhado de posicionamento físico dos recursos.
Arranjo físico posicional: Também conhecido como arranjo físico de posição fixa é, de
certa forma, uma contradição em termos, já que os recursos transformados não se
movem entre os recursos transformadores. Em vez de materiais, informações ou
clientes fluírem por uma operação, quem sofre o processamento fica estacionário,
enquanto equipamento, maquinário, instalações e pessoas movem-se na medida do
necessário. A razão para isso pode ser que ou o produto ou o sujeito do serviço seja
muito grande para ser movido de forma conveniente, ou podem ser (ou estar em um
estado) muito delicados para serem movidos, ou ainda podem objetar-se a ser
movidos.
Exemplos:
1. Construção de uma rodovia-produto é muito grande para ser movido;
2. Cirurgia de coração-pacientes está em um estado muito delicado para serem movidos;
3. Restaurante de alta classe-clientes objetariam em mover-se para onde a comida é
preparada;
4. Estaleiro -produto muito grande para mover-se;
5. Manutenção de computador de grande porte -produto muito grande e provavelmente
também muito delicado para ser movido e o cliente poderia negar-se a trazê-lo para
manutenção.
Um canteiro de obra é tipicamente um exemplo de arranjo físico posicional, já que existe uma
quantidade de espaço limitada que deve ser alocada aos vários recursos transformadores. O
principal problema em projetar o arranjo físico será então alocar áreas do canteiro aos vários
subcontratados de forma que eles tenham suficiente espaço para executar suas atividades,
possam receber e armazenar seus suprimentos, todos os subcontratados possam ter acesso à
área do canteiro onde estejam trabalhando sem interferir na movimentação dos recursos dos
outros subcontratados e a movimentação total dos subcontratados, de seus veículos e de
materiais seja minimizada tanto quanto possível.
Na prática, a eficácia de um arranjo físico posicional como este está ligada à programação de
acesso ao canteiro e à confiabilidade das entregas. Na maioria dos canteiros, não há espaço
para alocar áreas permanentes a todos os subcontratados que porventura venham a
necessitar de acesso à obra. Apenas os maiores, mais importantes ou aqueles subcontratados
de prazo mais longo provavelmente ganharão espaço permanente (ao longo da duração da
obra). Outros subcontratados terão áreas alocadas temporariamente. Isso deixa o arranjo
físico sujeito a alterações no planejamento e controle do projeto.
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Arranjo físico por processo: É assim chamado porque as necessidades e conveniências
dos recursos transformadores que constituem o processo na operação dominam a
decisão sobre o arranjo físico. No arranjo por processo, processos similares (ou
processos com necessidades similares) são localizados juntos um do outro. A razão
pode ser que seja conveniente para a operação mantê-los juntos, ou que dessa forma
a utilização dos recursos transformadores seja beneficiada. Isso significa que, quando
produtos, informações ou clientes fluírem pela operação, eles percorrerão um roteiro
de processo a processo, de acordo com suas necessidades. Diferentes produtos ou
clientes terão diferentes necessidades e, portanto, percorrerão diferentes roteiros na
operação. Por essa razão, o padrão de fluxo na operação poderá ser bastante
complexo.
Exemplos:
1. Hospital: alguns processos (aparelhos de raios-X e laboratórios) são necessários a um
grande número de diferentes tipos de pacientes. Alguns processos (e.g.: alas gerais)
podem atingir altos níveis de utilização de recursos (leitos e equipe de atendimento).
2. Usinagem de peças utilizadas em motores de aviões: alguns processos (tratamento
térmico) necessitam de instalações especiais (para exaustão de fumaça, por exemplo);
alguns processos (e.g.: machining centres) requerem suporte comum de preparadores
/ operadores de máquina; alguns processos (esmerilhadeiras) atingem altos níveis de
utilização pois todas as peças que requerem operações de esmerilharnento passam
por uma única seção.
3. Supermercado: Alguns processos, como a área que dispõe de vegetais enlatados,
oferecem maior facilidade na reposição dos produtos se mantidos agrupados. Alguns
setores, como o da comida congelada, necessitam de tecnologia similar de
armazenagem, em gabinetes refrigerados. Outros, como as áreas que dispõem de
vegetais frescos, podem ser mantidos juntos, pois dessa forma podem tornar-se mais
atraentes aos olhos do cliente.
Exemplos:
1. Algumas empresas manufatureiras de componentes de computador: a manufatura e a
montagem de alguns tipos de peças para computadores podem necessitar de alguma
área dedicada à produção de peças para clientes em particular que tenham requisitos
especiais como, por exemplo, níveis mais altos de qualidade.
2. Área para produtos específicos em supermercados: alguns clientes usam o
supermercado apenas para comprar lanches, salgadinhos, refrigerantes, iogurte etc.
para consumo, por exemplo, em seu horário de almoço. Estes, em geral, são
localizados juntos, de forma que o cliente que está apenas comprando seu almoço não
necessite procurá-los pelo supermercado todo.
3. Maternidade em um hospital: clientes que necessitam de atendimento em
maternidade formam um grupo bem definido que pode ser tratado em conjunto; eles
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têm probabilidade pequena de necessitar de cuidados de outras partes do hospital ao
mesmo tempo em que requerem cuidados específicos de maternidade.
Embora a ideia de arranjo físico celular seja em geral associada à operação de manufatura, os
mesmos princípios podem ser, e são usados em serviços.
Exemplos:
4. Montagem de automóveis - quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a
mesma sequencia de processos.
5. Programa de vacinação em massa - todos os clientes requerem a mesma sequencia de
atividades burocráticas (preenchimento das cadernetas de vacinação), médicas e de
aconselhamento (possível resguardo necessário, por exemplo).
6. Restaurante self-service - geralmente, a sequencia de serviços requeridos pelo cliente
(entrada, prato principal, sobremesa, bebidas) é comum para todos os clientes, mas o
arranjo físico auxilia também a manter controle sobre o fluxo de clientes.
Operações de serviço podem também adotar arranjo físico por produto se as necessidades de
"processamento" dos clientes ou informações tiverem Uma sequencia comum. Por exemplo,
recrutas que se alistam para o Exército provavelmente serão "processados" num programa de
alistamento organizado segundo um arranjo físico por produto.
Arranjos físicos mistos: Muitas operações ou projetam arranjos físicos mistos, que
combinam elementos dalguns ou todos os tipos básicos de arranjo físico, ou usam
tipos básicos de arranjo físico de forma "pura" em diferentes partes da operação. Por
exemplo, um hospital normalmente seria arranjado conforme os princípios do arranjo
físico por processo - com cada departamento representando um tipo particular de
processo (departamento de radiologia, salas de cirurgia, laboratório de processamento
de sangue, entre outros). Ainda assim, dentro de cada departamento, diferentes tipos
de arranjos físicos são utilizados. O departamento de radiologia provavelmente é
arranjado por processo, as salas de cirurgia, segundo um arranjo físico posicional, e o
laboratório de processamento de sangue, conforme um arranjo físico por produto.
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produto. Produto ou cliente não Programação de espaços ou
movido. Alta variedade de atividade pode ser complexa.
tarefas para a mão-de-obra. Pode significar muita
movimentação de equipamentos
e mão-de-obra.
Processo Alta flexibilidade de mix e Baixa utilização de recursos. Alto
produto. Robusto em caso de estoque em processo.
interrupção de etapas. Fácil Dificuldade no controle e
supervisão. complexidade no fluxo.
Celular Equilíbrio entre custo e Custo alto de reconfiguração.
flexibilidade para operações com Pode requerer capacidade
variedade alta. Trabalho em adicional. Reduz níveis de
grupo, o que resulta em maior utilização de recursos.
motivação.
Produto Baixos custos unitários para Baixa flexibilidade de mix. Não
altos volumes. Dá oportunidade muito robusto contra
para especialização de interrupções. Trabalho pode ser
equipamento. Movimentação repetitivo.
conveniente de clientes e
materiais
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
Localizar uma instalação significa determinar o melhor local para se instalar uma base de
operações, onde serão fabricados produtos ou prestados serviços. Em alguns casos, o estudo
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da localização pode envolver, ainda, a determinação de um local distinto para a sede
administrativa, ou da área comercial da empresa, que não necessariamente precisa estar junto
à base operacional. Os principais fatores que devem ser levados em consideração na decisão
de localização industrial são: disponibilidade de matéria-prima, energia elétrica, água, mão-de-
obra, facilidades e incentivos fiscais, qualidade de vida, qualidade dos serviços essenciais e
localização dos mercados consumidores. Os principais fatores na decisão de localização de
organizações do tipo comercial e de serviços são a proximidade do mercado consumidor e a
localização dos concorrentes.
São três as principais características que tornam a decisão sobre localização merecedora de
criterioso estudo e especial atenção:
Não é possível mudar uma empresa de local com frequência. Tampouco é possível
“testar” as alternativas de instalação, previamente. Convém ressaltar que, em alguns
casos, particularmente no Brasil, a negociação entre a empresa, interessada em
benefícios fiscais e a administração pública local, interessada na geração de empregos
e atração de outros empreendimentos para a região, pode durar meses, alimentando
um verdadeiro jogo de interesses políticos entre as administrações públicas dos locais
pré-selecionados como alternativas de localização.
A IMPORTÂNCIA DA LOCALIZAÇÃO
Segundo Slack (2002) e Stevenson (2001) e a maioria dos autores, a necessidade de definição
de um local adequado para novas instalações pode decorrer de vários motivos, como por
exemplo:
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Criação de uma nova empresa: Certamente, a localização de um novo
empreendimento é um dos fatores críticos de sucesso do negócio a ser aberto. O Brasil
é campeão na abertura de novos negócios a cada ano. Independentemente da razão
para este elevado grau de “empreendedorismo”, possivelmente mais ligado à
necessidade (o país também enfrenta taxas elevadas de desemprego, o que estimula
as pessoas a criarem para si novas ocupações) do que a qualquer outro fator, o fato de
se criarem tantos novos negócios atribui uma importância adicional aos estudos de
localização. É importante que, por trás das de uma boa ideia de negócio, exista um
bom planejamento, para garantir o sucesso do empreendimento. No caso da
implantação de novos negócios, definir o local da instalação se torna uma tarefa ainda
mais difícil, pois não existe histórico e experiência anterior para ajudar na
determinação dos requisitos realmente significativos de localização e na sua
importância relativa, quando comparados uns com os outros.
Ampliação da área de atuação com uma nova instalação: Neste caso, a empresa já
existe e pretende criar uma nova instalação, em adição às existentes. A experiência
adquirida, em função do sistema em funcionamento, é muito útil para definir os
fatores imprescindíveis para a escolha de um local adequado para a nova instalação.
Este tipo de decisão de localização ocorre, frequentemente, quando não é possível
expandir as instalações atuais de modo a atender satisfatoriamente o crescimento do
mercado ou quando a empresa busca atender outros mercados, que não seriam
supridos de forma eficiente a partir da localização atual.
A lógica por trás da decisão de localização de uma operação produtiva depende do tipo de
organização. Organizações do tipo industrial ou comercial, que visam o lucro, procuram a
melhor relação entre os custos e a receita esperados a partir de cada uma das alternativas de
localização. Estas organizações procuram sempre minimizar custos e maximizar a receita.
Organizações sem fins lucrativos e repartições governamentais podem almejar atingir um
equilíbrio entre os custos da localização e o orçamento disponível, na medida em que esta
localização possibilite atingir seus objetivos, que normalmente não são de caráter econômico,
da melhor forma possível.
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É importante restringir a quantidade de possíveis locais para a implantação da operação
produtiva, de modo a reduzir o esforço envolvido no estudo de localização. A pré-seleção pode
consistir em agregar as diversas possíveis localidades, geralmente próximas umas das outras,
que tenham características muito semelhantes, de forma que seja praticamente indiferente
optar por uma ou pela outra. Isto geralmente é feito quando existem numerosas localizações
disponíveis para escolha. Seria impraticável e deveras dispendioso realizar uma pesquisa
exaustiva envolvendo todas elas.
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Disponibilidade de matéria-prima: a proximidade das fontes de matéria-prima pode
ser condição essencial, quando a matéria-prima é volumosa e de baixo valor, perecível
ou difícil de ser transportada. Empresas de processamento de minérios ferrosos são
um exemplo de indústria que utiliza matéria-prima volumosa e de baixo valor. Por
outro lado, o produto final tem características opostas, ou seja, apresenta baixo
volume e alto valor agregado. Isto decorre do fato de grande parte da matéria-prima
ser eliminada no processo de obtenção do produto final. Empresas que utilizam
grandes volumes de matéria-prima para gerar volumes muito menores de produtos
acabados tendem a se localizar próximo à origem da matéria-prima, para reduzir os
custos com transporte. Matérias-primas perecíveis são geralmente utilizadas em
empresas do ramo de alimentos, como cooperativas agrícolas, indústrias pesqueiras,
processadoras de alimentos frescos como frutas, legumes e verduras. Para evitar que
ocorra deterioração no transporte, empresas que utilizam matéria-prima perecível
também optam por localizar-se próximo à sua fonte de abastecimento. O mesmo
acontece com empresas que utilizam animais vivos como matéria-prima, os quais
geralmente requerem cuidados especiais de transporte. É conveniente localizar
abatedouros e frigoríficos nas adjacências das regiões produtoras de gado. No
universo empresarial brasileiro, é hábito o fornecedor arcar com os custos de frete.
Assim, na maioria das vezes, o fornecedor vende a matéria-prima ao fabricante com
frete incluso no preço e o fabricante faz o mesmo com seu produto quando da venda
ao varejista. Desta forma, existe uma tendência de o preço do frete de entrega de
material (captação de matéria-prima) ser considerado menos importante, nas decisões
de localização, do que o custo de entrega do produto da própria empresa aos seus
clientes. Há empresas que sequer sabem, com exatidão, o custo do frete embutido no
preço da matéria-prima que compram. Se você não acreditar nisto, faça a experiência
de perguntar ao comprador de uma empresa o quanto custa o frete da matéria-prima
utilizada, é muito provável que você fique sem resposta. Por outro lado, os executivos
da empresa normalmente têm dados bastante precisos sobre os gastos de
distribuição, que são mais aferidos, negociados e controlados. Isto não quer dizer,
contudo, que os custos da logística de entrada (recepção de matérias-primas) devam
ser desconsiderado. O fornecedor que entrega a matéria-prima utilizada pela empresa
o embute em seu preço de venda, de modo que a empresa paga mais caro se estiver
distante do fornecedor.
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Caso a empresa utilize mais que a demanda contratada, o custo por KWH da energia
excedente chega a ser dez vezes mais alto. Informações complementares sobre as
tarifas praticadas podem ser encontradas nos sites das respectivas companhias de
distribuição de energia. Caso, por exemplo, da extração eletrolítica do alumínio.
Água: Muitas indústrias precisam de grande quantidade de água, tanto como matéria-
prima de seus produtos, como para o funcionamento de seus processos. Fábricas de
papel e celulose, refinarias de açúcar e álcool, indústrias de alimentos, indústrias de
perfumaria, bebidas e refrigerantes representam alguns exemplos de empresas que
necessitam de grandes quantidades de água. A água também é bastante utilizada em
processos de vulcanização da borracha, para o resfriamento dos moldes de injetoras
plásticas e resfriamento de prensas hidráulicas de estampagem. Em muitos casos, as
empresas lançam mão de poços artesianos para captação da água necessária aos seus
processos ou desviam água de rios ou riachos. Em qualquer destas situações, é
necessário um estudo de impactos ambientais e a negociação com órgãos oficiais e
ONGs que podem levar meses ou até anos! O Brasil, a exemplo de outros países, tem
rigorosas leis ambientais para o uso e devolução de águas utilizadas pelas empresas. O
custo da implantação das instalações de tratamento das águas utilizadas nos processos
industriais, em função de características locais, também deve ser levado em
consideração por ocasião da decisão de localização.
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cidade de Manaus, no estado do Amazonas. Apesar dos graves entraves logísticos
impostos pela distância, ausência de acesso rodoviário, por estar localizada no interior
da selva, calor exagerado, que não possibilita a criação de ambientes agradáveis para a
produção, os incentivos fiscais da região continuam a atrair e manter viável o
funcionamento de grande número de empresas na região.
Dados quantitativos: são dados sobre o local que podem ser medidos em forma de
valor numérico como, por exemplo: custo de transporte, preço da matéria-prima,
custos fixos das instalações, valor dos salários da região etc.;
Dados qualitativos: são dados sobre o local que precisam ser medidos de forma mais
subjetiva como, por exemplo: aspectos climáticos, qualidade de vida, nível de
escolaridade e qualidade da mão-de-obra e demais informações de cunho subjetivo.
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Modelo da ponderação qualitativa;
Modelo do centro de gravidade;
Análise de custos e ponto de equilíbrio.
O modelo da ponderação qualitativa é utilizado para trabalhar com dados qualitativos dos
possíveis locais alternativos pré-selecionados. O método propõe uma forma de medir e dar
valor a dados de natureza subjetiva para permitir a comparação entre as várias alternativas de
localização. Desta forma, os dados subjetivos e a opinião pessoal dos avaliadores podem fazer
parte do processo decisório de forma justa e racional. O modelo da ponderação qualitativa
segue os passos a seguir:
Atribuição de notas para cada localidade, em função dos fatores avaliados: deve-se
julgar e dar uma pontuação para cada uma das localidades pré-selecionadas, em
função dos fatores definidos nas etapas anteriores. Uma escala de pontos comum é
aplicada a todos os fatores. Por exemplo: escala de notas de zero a dez (ou de zero a
cem), variando de muito desfavorável a muito favorável.
Ponderação das notas: consiste em multiplicar o peso de cada fator pela nota
atribuída a cada alternativa de localização para aquele fator. Em seguida, deve-se
somar os diversos produtos obtidos, para se obter a nota ponderada de possível
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localização. A localização mais favorável será aquela que obtiver a maior nota
ponderada. Observação: no caso de se optar por pesos de fatores cuja soma seja
diferente de 1, ainda é necessário dividir o resultado pela soma dos pesos dos fatores
para se obter a nota ponderada de cada localização.
De acordo com este método, a Movebrás deve optar pela implantação de sua nova sede no
local C, porque este apresenta a maior nota ponderada, se comparada às demais propostas de
localização.
De forma intuitiva, pode-se perceber que esta metodologia tem alguns aspectos frágeis. Por
isso, para uma decisão de tamanha importância e impacto no sucesso do empreendimento, é
razoável que ele seja utilizado em conjunto com outros métodos de avaliação de locais, para
permitir uma análise mais profunda e abrangente.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Permite a consideração de valores A escala de notas pode não ser hábil para
qualitativos na decisão da localização e a mostrar as diferenças reais de custos entre as
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comparação quantitativa dos fatores diversas localidades.
qualitativos para vários locais.
A metodologia é simples de ser entendida. A atribuição das notas e pesos tem elevado
grau de subjetividade e interpretação
pessoal.
Pode atuar como um check list de fatores Exige grande experiência no assunto para
fundamentais que poderiam passar definir quais fatores devem ser considerados,
despercebidos na determinação do melhor
local. que notas e pesos devem ser atribuídos.
1. Uma indústria do ramo de fundidos decidiu construir uma nova fábrica para atender
seu mercado em expansão no interior do estado de São Paulo. Para auxiliar na escolha
do local de instalação da nova unidade, a empresa decidiu aplicar o modelo da
ponderação qualitativa para os diversos critérios considerados relevantes. A empresa
analisou três locais e elaborou a tabela de pontuação ponderada abaixo. Também
definiu, com a ajuda de gestores de diversas áreas, a importância relativa de cada item
avaliado. Os dados estão resumidos no quadro abaixo. Segundo este modelo, qual
amelhor opção de localização?
Observações:
a) O imóvel da Rua “A” custa R$ 3.000,00 por mês, está ao lado do metrô e de pontos de
ônibus e não possui estacionamento;
b) Imóvel da Avenida “B” é da prefeitura e sua utilização será gratuita, está ao lado do
shopping e próximo ao ponto de ônibus e não possui estacionamento;
c) O imóvel do Bairro Vila Nova está distante 20 km do centro da cidade, seu aluguel
custa R$ 1.000,00 por mês, possui estacionamento, está ao lado de um
restaurante/lanchonete e os ônibus passam de uma em uma hora.
3. Defina a localização de uma nova refinaria de petróleo para Petrobras. Para tanto,
tome como base seis fatores (relacionados a seguir) e seus respectivos pesos. Pontue
cada fator e calcule sua média ponderada final, para a correta localização.
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Modelo do Centro de Gravidade
Este modelo pode ser utilizado quando se deseja estudar a localização uma nova instalação
levando-se em conta as localizações já existentes das principais fontes de insumos e clientes
que vão determinar os custos de transporte de captação de matérias-primas e distribuição de
produtos acabados. O ponto geográfico encontrado a partir da aplicação do modelo
correspondente ao “centro de gravidade” e representa o ponto em que os custos com
transportes são mínimos.
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que proporciona os menores custos totais de transportes, considerando as distâncias
envolvidas e os custos de transporte de insumos e produtos.
Também é possível observar que esta metodologia possui suas próprias fragilidades. Mais uma
vez, é importante lembrar que, para a tomada de decisões com o nível de impacto no futuro
da operação que é proporcionado pela decisão de localização, é aconselhável o uso de mais de
um método de avaliação, para permitir uma análise abrangente e profunda das alternativas.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Permite considerar os custos de transporte Nem sempre é fácil levantar os custos reais
na decisão da localização. de transporte.
Este modelo, conforme explicado no capítulo 5, consiste em realizar uma análise custo lucro
volume (CLV) para cada uma das alternativas de local pré-selecionado para a operação.
Partindo-se da previsão da quantidade e do preço de vendas, é possível calcular o lucro ou
margem de contribuição associada a cada alternativa de localização. A melhor decisão é a que
proporciona o maior lucro. Esta análise pode ser feita de forma numérica ou de forma gráfica.
Levantamento dos custos e preço de venda: em uma análise custo lucro volume, os
custos são divididos em dois grandes grupos, os custos fixos e os custos variáveis,
lembrando que custos fixos correspondem aos gastos que permanecem constantes,
independentemente da quantidade de produtos fabricados ou vendidos e que custos
variáveis são gastos que variam de acordo com a quantidade produzida.
Cálculo do lucro ou margem de contribuição: após realizar a projeção dos custos fixos
e variáveis e estimar o preço unitário de venda é possível calcular a margem de
contribuição total para cada alternativa de localização. A melhor alternativa,
naturalmente, será a localização que proporcionar a maior lucratividade.
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Cálculo do ponto de equilíbrio: o levantamento do ponto de equilíbrio de cada uma
das possíveis localizações é importante para ser confrontado com a expectativa de
demanda e produção. Um local pode ser indicado para um determinado nível de
produção, enquanto outro local pode ser melhor indicação se o nível de produção for
diferente.
A análise CLV é uma das mais importantes análises que se deve realizar para qualquer
empreendimento, independentemente de ele já existir ou estar sendo concebido. Trata-se de
um estudo obrigatório, que deve constar de qualquer plano de negócios. Em todo caso,
convém lembrar que mesmo esta metodologia tem alguns aspectos limitantes.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Permite considerar importantes análises Considera como premissa que os custos fixos
econômicas na decisão da localização. permaneçam constantes.
O estudo detalhado e comparativo dos custos e Considera que os custos variáveis variam
margens serve de parâmetro de avaliação e linearmente, à medida que mais itens são
controle. produzidos.
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Ponto de equilíbrio
A análise mais básica da técnica “custo lucro volume” calcula o ponto de equilíbrio mensal. O
ponto de equilíbrio representa a quantidade de produtos produzidos e vendidos ou o nível de
atividade da organização para o qual os gastos (custos + despesas) se igualam às suas receitas.
Em outras palavras, o ponto de equilíbrio serve para calcular o volume de negócios que a
organização deve realizar para atingir o equilíbrio, ou seja, não ter lucro nem prejuízo. O
volume de negócios no ponto de equilíbrio pode ser calculado tanto em unidades de produtos
como em unidades financeiras. Quando as empresas trabalham com mais de um tipo de
produto, o que é mais provável que aconteça, o ponto de equilíbrio, quando calculado em
unidades de produtos, considera um valor médio de custo e preço de venda para cada
unidade. A análise custo x lucro x volume é muito utilizada nas organizações e permite estudar
os relacionamentos que acontecem entre os custos incorridos, o volume de produção e o lucro
auferido em um determinado período. O ponto de equilíbrio representa a quantidade de
produtos vendidos para a qual os gastos se igualam às receitas. A margem de contribuição
reflete o quanto cada unidade vendida contribui para a cobertura dos custos e despesas fixas
de uma organização.
O cálculo do ponto de equilíbrio compara custos produtivos com a receita obtida para os
diversos volumes de produção/vendas, procurando determinar a quantidade para a qual a
receita equivale aos custos incorridos.
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Custo R=QxPVu
CV=QxCVu
Onde:
R= Receita
q= Quantidade vendida
Nº de unidades produzidas
PVu= Preço de venda unitário
Exemplo: A Aguabrás vende garrafas de água mineral de 5 litros. O preço pago por garrafa
para seu fornecedor é de R$ 2,50 por unidade. A Aguabrás vende cada garrafa d’água por R$
5,00. Considerando que as despesas fixas com aluguel, eletricidade, salário do atendente etc.,
completam um montante de R$ 2.500,00. Quantas garrafas de água mineral a empresa precisa
vender para começar a obter lucro?
Margem de contribuição:
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A margem de contribuição reflete o quanto cada unidade vendida contribui para a cobertura
dos custos e despesas fixas da organização.
No Brasil não é raro se confundir o termo “margem de contribuição” com “lucro”. É comum as
pessoas comentarem que determinado produto dá mais ou menos lucro que outro. Na
verdade, um produto pode ter maior ou menor margem de contribuição. Se ele dá lucro ou
não, isto depende da quantidade produzida e vendida. Convém observar que a margem de
contribuição também é chamada por alguns autores de lucro marginal. Assim é importante
compreender o que representa o lucro marginal por produto e o que representa o lucro da
empresa como um todo. Atentos à diferença entre margem de contribuição e lucro, muitos
fabricantes produzem uma linha de produtos composta de produtos de maior preço, ou seja,
mais luxuosos, e de outros produtos de preço mais acessível, mais simples e de preço mais
baixo para o consumidor. Isto acontece com fabricantes de automóveis, fogões, bicicletas,
roupas, alimentos, produtos de linha branca, de linha marrom etc. Via de regra, o produto
mais luxuoso tem elevada margem de contribuição, mas vende menos que o produto mais
simples. É possível que o lucro gerado por um produto de menor margem de contribuição seja
maior que o lucro gerado por um produto de maior margem de contribuição, o que motiva,
inclusive, certas empresas a se concentrarem na produção e comercialização de produtos de
baixa margem, mas alto volume de vendas.
Onde:
Onde:
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CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
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A capacidade disponível corresponde ao volume produzido em uma unidade produtiva
no período correspondente à jornada de trabalho, sem considerar nenhuma perda.
Em determinados tipos de produção, o programador deve definir em que máquina alocar qual
trabalho e em que sequencia. A forma mais usual para alocação e sequenciamento de trabalho
é feita por meio do gráfico de Gantt. O sistema de custos da organização é importante para o
planejamento e controle das atividades da organização e auxilia na decisão do modo de
fabricar, na melhoria dos processos e na eliminação de desperdícios.
QUE É CAPACIDADE
TIPOS DE CAPACIDADES
Como visto, a capacidade está associada à quantidade máxima de um produto (produto = bem
+ serviço) que se pode produzir em determinado tempo em uma unidade produtiva. Em que
pese este conceito simples, devido a diversos fatores, a definição e medida de capacidade, em
certos casos tornam-se complexos. O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras
definições mais específicas e de maior grau de utilidade para seu planejamento. A
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denominação utilizada para cada tipo de capacidade definida pode variar de autor para autor,
ou de organização para organização. Porém, o significado do conteúdo, independente da
terminologia, permanece comum.
Resposta: Capacidade instalada =30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = 1.440 toneladas
de biscoitos por mês. Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode ser em tempo
(horas de forno disponíveis) ou em quantidade (toneladas de biscoito produzidas).
• Um turno: um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana. Neste
caso, a capacidade de disponível será de 8 x 5 x 4 = 160 horas mensais;
• Dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por
semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 2 x (8 x 5 x 4) = 320 horas
mensais;
• Três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por
semana. Neste caso, a capacidade disponível será de 3 x (8 x 5 x 4) = 480 horas
mensais;
• Quatro turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, sete dias por
semana (há quatro equipes que se intercalam para garantir o funcionamento
ininterrupto, respeitando o descanso semanal de todos os funcionários). Neste caso a
capacidade disponível será de 3 x (8 x 7 x 4) = 672 horas mensais. Observe que o valor
não atingiu 720 horas, pois estamos considerando um mês composto por quatro
semanas o que representa 28 dias, por facilidade de cálculo;
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• Realização de horas-extras: qualquer hora trabalhada além da jornada normal de
trabalho, considerada hora-extra é somada à capacidade disponível.
Quando se opera próximo aos níveis máximos da capacidade disponível, a empresa corre sério
risco de faturar mais, porém com menores resultados ou até prejuízo. Por que isto acontece?
Porque os custos de produção aumentam. Não se trata apenas de custos de pagamento com
horas-extras, adicional noturno e aumento do overhead, acumulam-se os custos da falta de
produtividade e qualidade, em um fenômeno que é conhecido como “deseconomia de escala”.
O aumento da capacidade instalada pela expansão do parque instalado é recomendado
quando a demanda de mercado tende a continuar em crescimento e não haverá ociosidade
deste investimento, o aumento de capacidade por meio da adoção de mais jornadas de
trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem
elevados e não houver certeza do comportamento da demanda.
Grau de disponibilidade:
Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão
acontecer, por exemplo:
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• Necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos;
• Manutenções preventivas periódicas;
• Tempos perdidos em trocas de turnos;
• Amostragens da qualidade etc.
Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por
exemplo:
• Falta de matéria-prima;
• Falta de energia elétrica;
• Falta de funcionários;
• Paradas para manutenção corretiva;
• Investigações de problemas da qualidade etc.
Grau de utilização:
Toda área produtiva tem uma forma de registrar todas as ocorrências consideradas relevantes,
acontecidas durante o turno de produção. Além dos registros óbvios como quantidade
produzida, número de peças com defeito, por exemplo, também são anotadas ocorrências
como horário e duração de falta de energia elétrica, quebra ou paralisação de determinada
máquina, falta de determinado material etc. Trata-se de um verdadeiro diário de bordo. No
passado, estes registros eram feitos geralmente em um caderno preto. Atualmente, são feitos
de forma on line via sistemas de informática.
Índice de eficiência:
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• Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas por semana
ou 168 x 300 Kg = 50.400 quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas por semana ou
80 x 300 Kg = 24.000 quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrências: 1, 2, 4, 6 e 7) = 14,33 horas,
portanto a capacidade efetiva será: 80 -14,33 = 65,67 horas ou 65,67 x 300 Kg = 19.701
quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade realizada: Perdas não planejadas (ocorrências: 3, 5, 8, 9 e 10) = 9,24 horas,
portanto a capacidade realizada foi de 65,67 – 9,24 = 56,43 horas ou 56,43 x 300 Kg =
16.929 quilos de tecido tingidos por semana
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EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE
Fórmula:
GESTÃO DE ESTOQUES
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suficientes e necessárias para manter o fluxo da produção da encomenda em equilíbrio com o
fluxo de consumo.
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solicitações impostas pelo mercado e decorrentes das alterações da oferta e procura e da
capacidade de produção, enquanto os destinados ao consumo interno da empresa são
influenciados pelas necessidades contínuas da produção, manutenção, das oficinas e dos
demais serviços existentes. Já outras naturezas de estoque podem apresentar características
bem próprias que, não estão sujeitas a influência alguma. É o caso dos estoques de sucata, não
destinada ao reprocessamento ou beneficiamento e formados de refugos de fabricação ou de
materiais obsoletos e inservíveis destinados à alienação e outros fins. Em uma indústria, estes
estoques podem vir a formar-se aleatoriamente, ao longo do tempo, caracterizando-se como
contingências de armazenagem. Acabam representando, mesmo, para algumas organizações,
verdadeiras fontes de receitas (extra operacional), enquanto os estoques destinados ao
consumo interno constituem-se, tão somente, em despesas. Entretanto, esta divisão por si só,
pode trazer dúvidas a partir da definição da natureza de cada um destes estoques. Se
entendermos por produto acabado todo material resultante de um processo qualquer de
fabricação, e por matérias-primas todo elemento bruto necessário ao fabrico de alguma coisa,
perdendo as suas características físicas originais, mediante o processo de transformação a que
foi submetido, podemos dizer, por exemplo, que a terra adubada, o cimento, a areia de
fundição preparada com a bentonita, o melaço e outros produtos que são misturados a ela
para dar maior consistência aos moldes que receberão o aço derretido para a confecção de
peças constituem-se em produtos acabados para seus fabricantes, e em matérias-primas para
seus consumidores que os utilizarão na fabricação de outros produtos. Do mesmo modo, a
terra, a argila, o melaço e a areia, em seu estado natural, podem constituir-se em insumos
básicos de produção ou em produtos acabados, dependendo da finalidade ou do uso destes
itens para a empresa. As porcas, as arruelas, os parafusos etc., empregados na montagem de
um equipamento, por exemplo, são produtos semiacabados para o montador, mas, para o
fabricante que os vendeu, trata-se de produtos-finais. Diante dos exemplos apresentados,
surge, naturalmente, outra classificação: estoques de venda e de consumo interno. Para uma
indústria, os produtos de sua fabricação integrarão os estoques de venda e, para outra, que os
utilizará na produção de outro bem, integrarão os estoques de material de consumo. Por sua
vez, o estoque de venda pode desdobrar-se em estoque de varejo e de atacado. O estoque de
consumo pode subdividir-se em estoque de material específico e geral. Este último pode
desdobrar-se, ainda, em estoque de artigos de escritório, de limpeza e conservação etc. Temos
assim, diferentes maneiras de se distinguir os estoques, considerando a natureza, finalidade,
uso ou aplicação etc. dos materiais que os compõem. O importante, todavia, nestas
classificações, que procuram mostrar os diferentes tipos de estoque e o que eles representam
para cada empresa, é que elas servem de subsídios valiosos para a (o): configuração de um
sistema de material; estruturação dos almoxarifados; estabelecimento do fluxo de informação
do sistema; estabelecimento de uma classificação de material; política de centralização e
descentralização dos almoxarifados; dimensionamento das áreas de armazenagem;
planejamento na forma de controle físico e contábil.
FUNÇÕES DO ESTOQUE
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a) Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de demora
ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidade no suprimento ou riscos de
dificuldade no fornecimento;
b) Proporcionar economias de escala, através da compra ou produção em lotes
econômicos, pela flexibilidade do processo produtivo ou pela rapidez e eficiência no
atendimento às necessidades.
CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES
CONTROLE DE ESTOQUES
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O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta diligência
resulte em estoques excessivos às reais necessidades da empresa. O controle procura manter
os níveis estabelecidos em equilíbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e os
custos daí decorrentes. Para mantermos este nível de água, no tanque, é preciso que a
abertura ou o diâmetro do ralo permita vazão proporcional ao volume de água que sai pela
torneira. Se fecharmos com o ralo destampado, interrompendo, assim, o fornecimento de
água, o nível, em unidades volumétricas, chegará, após algum tempo, a zero. Por outro lado,
se a mantivermos aberta e fecharmos o ralo, impedindo a vazão, o nível subirá até o ponto de
transbordar. Ou, se o diâmetro do raio permite a saída da água, em volume maior que a
entrada no tanque, precisaremos abrir mais a torneira, permitindo o fluxo maior para
compensar o excesso de escapamento e evitar o esvaziamento do tanque. De forma
semelhante, os níveis dos estoques estão sujeitos à velocidade da demanda. Se a constância
da procura sobre o material for maior que o tempo de ressuprimento, ou estas providências
não forem tomadas em tempo oportuno, a fim de evitar a interrupção do fluxo de
reabastecimento, teremos a situação de ruptura ou de esvaziamento do seu estoque, com
prejuízos visíveis para a produção, manutenção, vendas etc. Se, em outro caso, não
dimensionarmos bem as necessidades do estoque, poderemos chegar ao ponto de excesso de
material ou ao transbordamento dos seus níveis em relação à demanda real, com prejuízos
para a circulação de capital. O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de material, onde
atua, sobretudo, o controle de estoque, é um dos objetivos da gestão.
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Este método é um instrumento de planejamento que permite ao gerente orientar seus
esforços em direção aos resultados mais significativos para sua organização. O fundamento do
método é aplicável a muitas situações onde seja possível estabelecer prioridades, uma vez que
determinadas tarefas a serem cumpridas podem ser mais importantes que outras. Pode-se
fazer uma classificação ABC por peso, volume, tempo de reposição, valor da demanda,
inventário, aquisições realizadas e assim por diante.
O método ABC aplicado ao estoque pode evidenciar que na maior parte das organizações os
estoques se apresentam em média com a seguinte distribuição, em termos de quantidade e
valor:
% VALOR
CLASSE % DE ITENS
EM ESTOQUE
A 10 70
B 20 20
C 70 10
TOTAL 100 100
A classificação acima varia de empresa para empresa. Porém, de uma forma geral os valores
variam bastante em torno dos valores da tabela apresentada. A classe A é constituída de
poucos itens, (geralmente entre 10% e 20%) da totalidade dos itens e são responsáveis pela
maior parte (cerca de 70%) do valor total do estoque. A classe B é constituída de uma
quantidade média de itens (geralmente 25% a 35%) dos itens, que representam
aproximadamente (cerca de 20%) do valor do estoque. A classe C é constituída de uma
enorme quantidade de itens (entre 50% a 70%) dos itens, que representam um valor
desprezível (cerca de 10%) do valor total do estoque. São os itens mais numerosos e menos
importantes, pois respondem com pouca importância ao valor global dos estoques.
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Metodologia para elaboração da curva ABC
De uma forma geral, podemos identificar na curva ABC dois pontos de inflexão bem nítidos,
que deverão corresponder aos limites de A para B e de B para C.
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Aplicação e montagem da curva ABC
Para ilustrar as etapas de confecção de uma curva ABC, vamos apresentar um caso
simplificado para apenas dez itens. Ressalve-se, porem, que o procedimento é válido para
qualquer numero de itens. O critério de ordenação é o valor do consumo anual (preço unitário
x consumo anual) para cada item. Vamos ao exemplo:
Em seguida constituímos uma tabela com base na ordenação dos valores por ordem
decrescente de valor acumulado de consumo, conforme a última coluna da tabela acima:
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De posse dos dados, pode-se construir a curva ABC. É traçado um eixo cartesiano onde na
abcissa é registrado o numero de itens; no eixo das ordenadas, são marcadas as somas
relativas aos valores de consumo. Os valores de consumo acumulados e os materiais extraídos
da tabela acima são marcados nos eixos. Inicia-se a esquerda o registro do item que acusa o
maior valor de consumo acumulado, grau 1º. Em seguida o item de grau 2º, e assim
sucessivamente. A curva a seguir mostra o comportamento do exercício dado.
Para a adoção das classes foi adotado o critério geral anunciado anteriormente. Dessa
maneira, resultou:
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Para que o LEC seja considerado, algumas suposições precisam ser atendidas:
Algumas dessas suposições não são totalmente realistas, mas elas simplificam muito o modelo
do LEC, e, portanto, são consideradas para estimar a melhor quantidade a ser comprada. Essa
estimativa pode depois ser ajustada para que a quantidade realmente comprada não esteja
muito distante da melhor quantidade. Assim, o custo total por um período é composto pelo
número de pedidos feitos (multiplicado pelo custo de pedido) mais o estoque médio
(multiplicado pelo custo unitário de manutenção de estoques), ou seja:
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resultados satisfatórios ou esperados com os materiais cujo consumo seja de ordem
aleatória e descontínua.
Podemos, nestas circunstâncias, obter uma quantidade pequena que inviabilize a sua
utilização.
Exemplo:
Determine:
Resolução:
Se i = 20% por unidade e por ano e que o custo unitário do item é igual a R$ 10,00, logo 20%
x10 = (20x10)/100 = R$ 2,00.
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Aproximando os valores, o LEC é 2.191 unidades.
Exercícios de fixação:
1. Uma empresa consome (C) 600 unidades de um determinado material a cada mês. O custo
de um pedido (B) é de $ 240,00 e a taxa de armazenagem (I) mensal é de $ 0,40. Calcular o
Custo Total SEMESTRAL, sabendo que o preço de compra (P) de uma unidade é de $ 2,00.
3. O consumo do material “A” é de 2.400 unidades a cada quatro meses. O custo do pedido é
de $ 80,00 e a taxa de armazenagem semestral é de $ 2,50. Calcular o Custo Total ANUAL
sabendo que o preço de compra de uma unidade é de $ 3,50.
BIBLIOGRAFIA
SLACK, Nigel et alli. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002, 2.ed.
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