2EP¢BLICA &EDERATIVA DO "RASIL
0RESIDENTE
,5): ).¬#)/ ,5,! $! 3),6!
6ICE
0RESIDENTE
*OS£ !LENCAR 'OMES DA 3ILVA
-INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE
-INISTRA
-ARIA /SMARINA -ARINA DA 3ILVA 6AZ DE ,IMA
3ECRETÖRIO
%XECUTIVO
#LÖUDIO 2OBERTO "ERTOLO ,ANGONE
3ECRETARIA DE "IODIVERSIDADE E &LORESTAS
3ECRETÖRIO
*OâO 0AULO 2IBEIRO #APOBIANCO
$IRETOR DO 0ROGRAMA .ACIONAL DE #ONSERVAÀâO DA
"IODIVERSIDADE
0AULO +AGEYAMA
'ERENTE DE #ONSERVAÀâO DA "IODIVERSIDADE
"RÖULIO &ERREIRA DE 3OUZA $IAS
02/")/ n 0ROJETO DE #ONSERVAÀâO E 5TILIZAÀâO 3USTENTÖVEL
DA $IVERSIDADE "IOLGICA "RASILEIRA
'ERENTE
$ANIELA /LIVEIRA
-INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE n --!
#ENTRO DE )NFORMAÀâO E $OCUMENTAÀâO ,UIZ %DUARDO
-AGALHâES #)$ !MBIENTAL
%SPLANADA DOS -INIST£RIOS n "LOCO "
T£RREO
"RASILIA n $&
4EL XX
n &AX XX
E
MAIL#ID MMAGOVBR
HOMEPAGE HTTPWWWMMAGOVBR
!.¬,)3% $!3 6!2)!¡%3 $!
")/$)6%23)$!$% $/ ")/-! #!!4).'!
3UPORTE A ESTRAT£GIAS REGIONAIS DE CONSERVAÀâO
%DITORES
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
!POIO
0ROJETO DE #ONSERVAÀâO E 5TILIZAÀâO 3USTENTÖVEL DA $IVERSIDADE "IOLGICA "RASILEIRA n 02/")/
'LOBAL %NVIRONMENT &ACILITY
'%&
"ANCO -UNDIAL n ")2$
#ONSELHO .ACIONAL DE $ESENVOLVIMENTO #IENT¤lCO E 4ECNOLGICO
#.0Q
2EALIZAÀâO
!SSOCIAÀâO #AATINGA
5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
5NIVERSIDADE &EDERAL DE #AMPINA 'RANDE
5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
5NIVERSIDADE %STADUAL DO #EARÖ
5NIVERSIDADE %STADUAL DA 0ARA¤BA
&ACULDADE DE &ORMAÀâO DE 0ROFESSORES DA -ATA 3UL
)NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS
%MBRAPA -EIO
.ORTE
3ECRETARIA DE #IäNCIA 4ECNOLOGIA E -EIO !MBIENTE DO ESTADO DE 0ERNAMBUCO
!SSOCIAÀâO DOS /BSERVADORES DE !VES DE 0ERNAMBUCO
3UBPROJETO
!NÖLISE DAS VARIAÀµES DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA COM O APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO E SISTEMA
DE INFORMAÀµES GEOGRÖlCAS PARA SUPORTE DE ESTRAT£GIAS REGIONAIS DE CONSERVAÀâO
#OORDENADORA
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO n 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
3UBCOORDENADORAS
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL n 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA n 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
2EVISâO DE TEXTO
,¤LIAN !PARECIDA -UDADO 3UASSUNA
0ROJETO GRÖlCO
-ARIA $ONATELLI
#ATALOGAÀâO NA &ONTE POR (AMILTON 2ODRIGUES 4ABOSA n #2"
2ICARDO #AYRES !A !NÖLISE DAS VARIAÀµES DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA
SUPORTE A ESTRAT£GIAS REGIONAIS DE CONSERVAÀâO
%DITORAÀâO E ARTE lNAL &RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO -ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
%DUARDO &REIRE -ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELOS "ARBOSA %DITORES
"RAS¤LIA -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE
P IL
&OTOS DA CAPA
-ARIA DE *ESUS 2ODAL #IRO !LBANO "IOMA CAATINGA "IODIVERSIDADE #ONSERVAÀâO &LORA
&ERNANDO :ANELLA 'EORGE -IRANDA &AUNA )4¤TULO
9URI ,IMA ,- "RITO
E -AUR¤CIO !LBANO #$$
#$5
-INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE
3ECRETARIA DE "IODIVERSIDADE E &LORESTAS
!.¬,)3% $!3 6!2)!¡%3 $!
")/$)6%23)$!$% $/ ")/-! #!!4).'!
3UPORTE A ESTRAT£GIAS REGIONAIS DE CONSERVAÀâO
%DITORES
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
"RAS¤LIA
$&
3UMÖRIO
0REFÖCIO
/S AUTORES
3EÀâO ) !NÖLISE DA REPARTIÀâO DA mORA NO BIOMA #AATINGA A PARTIR DE DADOS SECUNDÖRIOS
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA NO DOM¤NIO DA #AATINGA
3EÀâO )) %STUDO DE CASO EM ÖREAS CONSIDERADAS PELO --!02/")/ PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DE
BIODIVERSIDADE NO BIOMA #AATINGA NOS ESTADOS DO #EARÖ 3ERRA DAS !LMAS 0ARA¤BA
#URIMATA¢ E 0ERNAMBUCO "ET½NIA
$IAGNSTICO DO ESTADO ATUAL DA COBERTURA VEGETAL EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA
#AATINGA
6EGETAÀâO E mORA EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
&LORA CRIPTOG½MICA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
$IVERSIDADE DE AVES EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
$IVERSIDADE DE R£PTEIS E ANF¤BIOS EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
$IVERSIDADE DE PEIXES DA BACIA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
$IVERSIDADE DE ARTRPODES EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO
#URIMATA¢ 0ARA¤BA
#OLEMBOLOFAUNA (EXAPODA #OLLEMBOLA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
3EÀâO ))) 2ECOMENDAÀµES SOBRE ESTRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE E PESQUISAS
FUTURAS NO BIOMA #AATINGA
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE E PRIORIDADES PARA A PESQUISA CIENT¤lCA
NO BIOMA #AATINGA
!NEXOS !NEXO ) 0ERFIL DAS INSTITUIÀµES PARCEIRAS E RESUMO DOS CURR¤CULOS DOS AUTORES
!NEXO )) #$
2/- COM FOTOS E CANTO DE AVES ENCONTRADAS NO BIOMA #AATINGA E MAPAS
DA COBERTURA VEGETAL ATUAL DAS ÖREAS 3ERRA DAS !LMAS #% #URIMATA¢ 0" E "ET½NIA 0%
0REFÖCIO
%STA PUBLICAÀâO £ RESULTADO DO ESFORÀO COLABORATIVO DE PESQUISADO
RES BOLSISTAS E ESTAGIÖRIOS VOLUNTÖRIOS LIGADOS A DEZ INSTITUIÀµES DE ENSINO
E PESQUISA ORGANIZAÀµES NâO GOVERNAMENTAIS PRINCIPALMENTE DO .ORDESTE
BRASILEIRO Ü %MBRAPA -EIO
.ORTE E AO )NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %S
PACIAIS COM O OBJETIVO DE OBTER UM DIAGNSTICO SOBRE A BIODIVERSIDADE DE
ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DO BIOMA #AATINGA
.ESTE LIVRO APRESENTAM
SE OS RESULTADOS DO SUBPROJETO 02/")/ DE
T¤TULO h!NÖLISE DAS VARIAÀµES DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA COM O
APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO E SISTEMA DE INFORMAÀµES GEOGRÖlCAS PARA
SUPORTE DE ESTRAT£GIAS REGIONAIS DE CONSERVAÀâOv ! PARTIR DE UMA CARACTERI
ZAÀâO GERAL DA REPARTIÀâO DOS CONJUNTOS mOR¤STICOS NO BIOMA #AATINGA SâO
INTRODUZIDOS TRäS ESTUDOS DE CASO SOBRE O ESTADO ATUAL DA COBERTURA VEGETAL
E ANÖLISE DE VARIAÀµES DA BIODIVERSIDADE EM ÖREAS CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS
PELO --!02/")/ NOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO 0ARA TANTO
ESTA PUBLICAÀâO FOI DIVIDIDA EM TRäS SEÀµES
3EÀâO )
!NÖLISE DA REPARTIÀâO DA mORA NO BIOMA #AATINGA A PARTIR DE
DADOS SECUNDÖRIOS
3EÀâO )) n %STUDO DE CASO EM ÖREAS CONSIDERADAS PELO --!02/")/
PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DE BIODIVERSIDADE NO BIOMA #AATINGA
NOS ESTADOS DO #EARÖ 3ERRA DAS !LMAS 0ARA¤BA #URIMATA¢ E 0ER
NAMBUCO "ET½NIA
3EÀâO )))
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE E PESQUISAS
FUTURAS NO BIOMA #AATINGA
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
!UTORES
!IRTON DE $EUS #YSNEIROS #AVALCANTI
!LFREDO 2ICARDO ,ANGGUTH
!M£LIA )AECA +ANAGAWA
!NA #AROLINA "ORGES ,INS E 3ILVA
!NT¹NIO !LVES 4AVARES
!NT¹NIO $OMINGOS "RESCOVIT
!NT¹NIO *OS£ #REâO
$UARTE
"ÖRBARA ,INS #ALDAS DE -ORAES
#ELSO & -ARTINS
#IRO 'INEZ !LBANO
#RISTINA !RZABE
$IVA -ARIA "ORGES
.OJOSA
$OUGLAS :EPPELINI &ILHO
%DINILZA -ARANHâO DOS 3ANTOS
%DSON 0AULA .UNES
%MMANUELLE DA 3ILVA #OSTA
&AGNER 2IBEIRO $ELlM
&ERNANDO 'ROTH
&ERNANDO 2OBERTO -ARTINS
&ERNANDO :ANELLA
&LÖVIA -ICHELE 6ASCONCELOS DO 0RADO
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
'ABRIEL DE "ARROS -OREIRA "ELTRâO
'ABRIEL 3KUK 3UGLIANO
'EORGE %MMANUEL # DE -IRANDA
'ILMAR "ESERRA DE &ARIAS
'INDOMAR 'OMES 3ANTANA
(£RIKA 'EOV½NIA DE !RA¢JO #ARVALHO
*OSEVALDO 0ESSOA DA #UNHA
+ATIANNNE #RISTINA DA 3ILVA 6ER¤SSIMO
,UCIANA -ARANHâO 0ESSOA
,UIZ !UGUSTINHO -ENEZES DA 3ILVA
,UZINALVA -ENDES 2EVOREDO -ASCARENHAS ,EITE
-ALVA )SABEL -EDINA (ERNÖNDEZ
-ARCOS !NT¹NIO .BREGA DE 3OUSA
-ARIA !D£LIA /LIVEIRA -ONTEIRO DA #RUZ
-ARIA !NG£LICA &IGUEIREDO
-ARIA DE &ÖTIMA !GRA
-ARIA DO #£O 2ODRIGUES 0ESSOA
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
-ARTINHO #ARDOSO DE #ARVALHO *¢NIOR
/L¤VIA %VANGELISTA DE 3OUZA
/SMAN *OS£ 0INHEIRO *¢NIOR
0AULO #ASCON
2AFAEL #ARVALHO DA #OSTA
2EMBRANDT 2OMANO DE ! $ 2OTH£A
2ICARDO 3OUZA 2OSA
2ITA "ALTAZAR DE ,IMA
2OBSON 4AMAR DA #OSTA 2AMOS
2ODRIGO #ASTRO
3TEPHENSON (ALLYSON &ORMIGA !BRANTES
4ELTON 0EDRO !NSELMO 2AMOS
6¤TOR #ELSO DE #ARVALHO
7EBER !NDRADE DE 'IRâO E 3ILVA
9URI #LÖUDIO #ORDEIRO DE ,IMA
9VES 0ATRIC 1UINET
!GRADECIMENTOS
!OS PESQUISADORES ABAIXO RELACIONADOS PELA REVISâO DOS CAP¤TULOS DESTE LIVRO CUJA CONTRIBUIÀâO FOI IMPRES
CIND¤VEL PARA A MELHORIA DO CONTE¢DO Ã "ILOGA -ORGANA -ARIA !RCANJO "RUNO BOLSISTA $4) 02/")/#.0Q
SUB
PROJETO MAPEAMENTO DO BIOMA #AATINGA PELA VALIOSA COLABORAÀâO NA ORGANIZAÀâO lNAL DO LIVRO Ã PROFESSORA $RA
!RLETE !PERECIDA 3OARES E AO -ESTRE )TAYGUARA 2IBEIRO DA #OSTA PELA AJUDA NAS CORRE˵ES lNAIS DO TEXTO
$IAGNSTICO DO ESTADO ATUAL DA COBERTURA VEGETAL EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
-ARICO -EGURO E
-ARISA $ANTAS "ITENCOURT
5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
$EPARTAMENTO DE "IOCIäNCIAS
2UA DO -ATâO 4RAV N
#IDADE 5NIVERSITÖRIA n 3âO 0AULO
6EGETAÀâO E mORA EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
%VERARDO 6ALADARES DE 3Ö "ARRETO 3AMPAIO
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO
#ENTRO DE 4ECNOLOGIA
$EPARTAMENTO DE %NERGIA .UCLEAR
!6 0ROF ,U¤S &REIRE
#IDADE 5NIVERSITÖRIA
2ECIFE 0% "RASIL
!NA #EC¤LIA -ENEZES &ORTES 8AVIER
5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
#ENTRO DE #IäNCIAS
#AMPUS DO 0ICI
$EPARTAMENTO DE "IOLOGIA "LOCO
&ORTALEZA #% "RASIL
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
*OâO !LVES DE /LIVEIRA
5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO
-USEU .ACIONAL
$EPARTAMENTO DE 6ERTEBRADOS
1UINTA DA "OA 6ISTA SN 3âO #RISTVâO
2IO DE *ANEIRO 2* "RASIL
$IVERSIDADE DE AVES EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
,U¤S &ÖBIO 3ILVEIRA
5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
$EPARTAMENTO DE :OOLOGIA
#AIXA 0OSTAL
3âO 0AULO 30 "RASIL
#AIO 'RAGO -ACHADO
5NIVERSIDADE %STADUAL DE &EIRA DE 3ANTANA
$EPARTAMENTO DE #IäNCIAS "IOLGICA
"2 +M !VENIDA 5NIVERSITÖRIA -DULO ) ,!")/
&EIRA DE 3ANTANA "! "RASIL
$IVERSIDADE DE R£PTEIS E ANF¤BIOS EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
'UARINO 2 #OLLI
5NIVERSIDADE DE "RAS¤LIA
$EPARTAMENTO DE :OOLOGIA
)NSTITUTO DE #IäNCIAS "IOLGICAS
!SA .ORTE n "RAS¤LIA $& "RASIL
2OG£RIO 0EREIRA "ASTOS
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 'OIÖS
)NSTITUTO DE #IäNCIAS "IOLGICAS
$EPARTAMENTO DE "IOLOGIA 'ERAL
#AIXA POSTAL ,ABORATRIO DE #OMPORTAMENTO !NIMAL
34)TATIAIA n 'OI½NIA '/ "RASIL
$£BORA ,EITE 3ILVANO
-INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE
3ECRETARIA DE "IODIVERSIDADE E &LORESTAS
.¢CLEO DE "IOMAS DO #ERRADO
%SPLANADA DOS -INIST£RIOS "LOCO h"v n ANDAR n SALA
"RAS¤LIA $& "RASIL
$IVERSIDADE DE PEIXES DA BACIA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
.A£RCIO !QUINO -ENEZES
-USEU DE :OOLOGIA DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
!VENIDA .AZAR£
)PIRANGA 30 "RASIL
#LÖUDIA 0EREIRA DE $EUS E 3ILVA
)NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS DA !MAZ¹NIA
$EPARTAMENTO DE "IOLOGIA !QUÖTICA E ,IMNOLOGIA
$IVISâO DE "IOLOGIA E %COLOGIA DE 0EIXES
!VENIDA !NDR£ !RA¢JO !LEIXO
-ANAUS !- "RASIL
$IVERSIDADE DE ARTRPODES EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DA #AATINGA
)NARA 2OBERTA ,EAL
$EPARTAMENTO DE "OT½NICA
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO
2ECIFE 0% "RASIL
SEÀâO ) !NÖLISE DA REPARTIÀâO DA mORA
NO BIOMA #AATINGA A PARTIR
DE DADOS SECUNDÖRIOS
2EPARTIÀâO DA mORA
LENHOSA NO DOM¤NIO DA
#AATINGA
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
&ERNANDO 2OBERTO -ARTINS
)NTRODUÀâO
.O CONTINENTE SUL AMERICANO PREDOMINANTEMENTE ¢MIDO OCORREM
TRäS N¢CLEOS ÖRIDOS E SEMI ÖRIDOS OCUPANDO PROV¤NCIAS GEOLGICAS E CONDI
ÀµES T£RMICAS DIFERENTES A DIAGONAL ARR£ICA NA FRANJA OESTE DO CONTINENTE
ESTENDENDO SE DESDE O GOLFO DE 'UAIAQUIL A POUCOS GRAUS DO EQUADOR AT£
O %STREITO DE -AGALHâES ACIMA DE 3 O DOM¤NIO SEMI ÖRIDO DE 'UAJIRA
NA FACHADA CARIBEANA DA 6ENEZUELA NO EXTREMO NOR NOROESTE DO CONTINEN
TE O DOM¤NIO DA #AATINGA VEGETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA NAS
BAIXAS LATITUDES DO .ORDESTE DO "RASIL !"3¬"%2 3!2-)%.4/
!NALISANDO A SEMELHANÀA DA mORA EM DIVERSAS ÖREAS DE FORMAÀµES SECAS DA
!M£RICA DO 3UL SITUADAS NAQUELES TRäS DOM¤NIOS 3ARMIENTO ENCON
TROU BAIXA SIMILARIDADE SENDO A #AATINGA E AS FORMA˵ES DOS ALTOS !NDES NO
DOM¤NIO DA DIAGONAL ARR£ICA AS mORAS MAIS DISSIMILARES
! REGIâO .ORDESTE BRASILEIRA TEM UMA ÖREA DE KMÁ )"'%
NA QUAL O DOM¤NIO SEMI ÖRIDO COBRE MAIS DE KMÁ !"3¬"%2
/ SEMI ÖRIDO BRASILEIRO APRESENTA VARIAÀµES NO GRAU DE ARIDEZ EDA
FO CLIMÖTICA QUE EM GERAL ESTâO ASSOCIADAS Ü DIST½NCIA DO LITORAL MAR Ü
ALTITUDE Ü GEOMORFOLOGIA AO N¤VEL DE DISSECAÀâO DO RELEVO Ü DECLIVIDADE E Ü
POSIÀâO DA VERTENTE EM RELAÀâO Ü DIREÀâO DOS VENTOS BARLAVENTO SOTAVENTO
E Ü PROFUNDIDADE E COMPOSIÀâO F¤SICA E QU¤MICA DO SOLO !.$2!$% ,)-!
3!-0!)/ ET AL !2!·*/ 2/$!, #OM O AUMENTO
DA ALTITUDE HÖ REDUÀâO NA TEMPERATURA E AUMENTO DA PRECIPITAÀâO E DA DIS
PONIBILIDADE DE ÖGUA NO SOLO PRINCIPAL LIMITANTE DA PRODUTIVIDADE PRIMÖRIA
NOS TRPICOS DE CLIMA SEMI ÖRIDO
3EGUNDO !NDRADE ,IMA O DOM¤NIO DA #AATINGA ESTÖ INSERIDO NO
INTERIOR DA ISOIETA DE MM 0OR£M NA MAIOR PARTE DESSE DOM¤NIO CHOVE
MENOS DE MM ANUAIS CONCENTRADOS E DISTRIBU¤DOS IRREGULARMENTE EM
TRäS MESES CONSECUTIVOS NO PER¤ODO DE NOVEMBRO A JUNHO VERâO OU VERâO
OUTONO !S VERTENTES A BARLAVENTO DAS SERRAS E CHAPADAS ESPECIALMENTE DAS
SITUADAS PRXIMAS DA COSTA RECEBEM MAIOR PRECIPITAÀâO DEVIDO ÜS CHUVAS DE
CONVECÀâO FORÀADA QUE CAUSAM AS CHAMADAS CHUVAS DE MONTANHA ! M£DIA
ANUAL DE TEMPERATURA VARIA POUCO EM TORNO DE # .)-%2 MAS DI
MINUI NAS ALTITUDES MAIS ELEVADAS DAS SERRAS E CHAPADAS
-ABESOONE DIVIDIU O RELEVO DO .ORDESTE DO "RASIL EM TRäS PRINCI
PAIS UNIDADES A ÖREA COSTEIRA A ÖREA DO COMPLEXO EMBASAMENTO CRISTALI
NO A ÖREA DA BACIA SEDIMENTAR NEOPALEOZICA MESOZICA DO 0IAU¤ -ARANHâO
BACIA DO -EIO .ORTE ! ÖREA DA COSTA £ REPRESENTADA POR PLAN¤CIES ARENOSAS
QUATERNÖRIAS COM BAIXAS ALTITUDES E POR RELEVOS SEDIMENTARES TABULARES TERCIÖ
RIOS FORMAÀâO "ARREIRAS ABAIXO DE M ANM DE ALTITUDE ! ÖREA DO COMPLEXO
CRISTALINO PROTEROZICO INCLUI AS BACIAS SEDIMENTARES INTRACRAT¹NICAS FREQÓENTE
MENTE ASSOCIADAS A FOSSAS PREENCHIDAS POR ABUNDANTES E EXTENSIVOS SEDIMEN
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
TOS #RETÖCEOS !.$2!$% / COMPLEXO CRISTALINO £ PREDOMINANTEMENTE
APLAINADO M ANM E SOBRE A EXTENSA ÖREA APLAINADA SE ELEVAM SER
RAS E CHAPADAS SEDIMENTARES COM ALTITUDES DE M ANM OU MAIS SENDO ELAS
O PLANALTO DA "ORBOREMA DESDE O 2IO 'RANDE DO .ORTE AT£ O NORTE DE !LAGOAS
A CHAPADA DO !RARIPE ENTRE OS ESTADOS DO #EARÖ E 0ERNAMBUCO E A CHAPADA $IA
MANTINA NA "AHIA -!"%3//.% #!342/ ! BACIA SEDIMENTAR DO -EIO
.ORTE ABRANGE A MAIOR PARTE DO -ARANHâO E DO 0IAU¤ E O BORDO ORIENTAL DENO
MINADO PLANALTO DA )BIAPABA OCUPA UMA ESTREITA FAIXA AO OESTE DO ESTADO DO
#EARÖ ONDE ATINGE ALTITUDES EM TORNO DE M ANM ,).3
!SSOCIADOS Ü HETEROGENEIDADE DO RELEVO CLIMA E SOLO NO .ORDESTE DO
"RASIL DOIS TIPOS lSION¹MICOS DE VEGETAÀâO DOMINAM NA ÖREA SEMI
ÖRIDA !S
lSIONOMIAS NâO mORESTAIS E AS mORESTAIS QUE VARIAM QUANTO A DECIDUIDADE
FOLIAR DE PERENEFLIAS SEMIDEC¤DUAS A DEC¤DUAS ! lSIONOMIAS NâO mORESTAIS
SâO REPRESENTADAS PELA VEGETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA CAATINGA
EM SENTIDO RESTRITO ENCRAVES DE CERRADO CARRASCO E OUTROS TIPOS ARBUSTIVOS
SEM DENOMINA˵ES LOCAIS ! VEGETAˉO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA 3A
VANA %ST£PICA SENSU 6%,/3/ ET AL REGIONALMENTE CHAMADA DE h#A
ATINGA v DOMINA NAS TERRAS BAIXAS DO COMPLEXO CRISTALINO E VERTENTES COM
SOMBRA DE CHUVAS DE SERRAS E CHAPADAS DISTANTES DO LITORAL !.$2!$%
,)-!
3!-0!)/ %NTREMEADOS A OUTROS TIPOS DE VEGETAÀâO OCORREM
ENCRAVES DE #ERRADO OU 3AVANA 3!2-%.4/ 3/!2%3 &52,%9 2!4
4%2 &)'5%)2%$/ &%2.!.$%3 5MA VEGETAÀâO AR
BUSTIVA DENSA CADUCIFLIA NâO ESPINHOSA CHAMADA DE CARRASCO OCORRE NA
CHAPADA DO !RARIPE E PLANALTO DA )BIAPABA !2!·*/ !2!·*/ -!2
4).3 !2!·*/ ET AL /CORRE TAMB£M UMA VEGETAÀâO ARBUSTIVA
NA BACIA DO 4UCANO
*ATOBÖ CHAPADA DE 3âO *OS£ EM 0% E 2ASO DA #ATARINA
NA "! 2/$!, 2/$!, ET AL '/-%3 &)'5%)2$/
ET AL SOBRE A CHAPADA $IAMANTINA NA REGIâO DO MUNIC¤PIO DE 3EABRA
NA "AHIA E SOBRE A CHAPADA DAS -ANGABEIRAS NA DIVISA ENTRE OS ESTADOS DA
"AHIA 0ERNAMBUCO E 0IAU¤ !2!·*/ !S mORESTAS PERENIFLIAS MATAS
¢MIDAS SERRANAS SITUAM
SE NAS VERTENTES A BARLAVENTO DAS SERRAS E CHAPADAS
PRXIMAS DO LITORAL ENQUANTO AS mORESTAS SEMIDEC¤DUAS E DEC¤DUAS MATAS
SECAS OCORREM NAS VERTENTES A SOTAVENTO DAS SERRAS E CHAPADAS PRXIMAS DA
COSTA OU NAS SERRAS E CHAPADAS SITUADAS NO INTERIOR DA ÖREA SEMI
ÖRIDA &%2
.!.$%3 "%:%22! #/22%)! 3!,%3 ET AL 4!6!2%3 ET AL
-/52! 3!-0!)/ .!3#)-%.4/ 2/$!, .!3#)-%.4/
&%22!: ET AL
!S VARIAÀµES lSION¹MICAS DAS FORMAÀµES mORESTAIS E NâO mORESTAIS RE
mETEM AS VARIA˵ES ABITICAS ALTITUDE CONTINENTALIDADE E SOLOS ENCONTRADAS
NO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO 2ESTA SABER SE OS DOIS GRANDES DOM¤NIOS lSION¹MI
COS mORESTAL E NâO mORESTAL PERTENCEM A UM ¢NICO CONJUNTO mOR¤STICO OU SE
A mORA DO COMPLEXO CRISTALINO £ DIFERENTE DA mORA ENCONTRADA NAS ÖREAS SEDI
MENTARES INDEPENDENTEMENTE DA ALTITUDE E DA PROXIMIDADE COM O OCEANO E
NESSE CASO A PRINCIPAL BARREIRA lTOGEOGRÖlCA £ O SOLO 0ARA TESTAR A POSS¤VEL
OCORRäNCIA DESSES PADRµES NO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO FORAM COMPILADAS LISTAS
mOR¤STICAS A PARTIR DE TRABALHOS JÖ REALIZADOS NO INTERIOR DA ISOIETA DE MM
DO .ORDESTE BRASILEIRO
! URGäNCIA EM DElNIR UMA POL¤TICA PARA CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE
DA #AATINGA lCA PATENTE QUANDO SE CONSIDERA QUE NO BIOMA HÖ CERCA DE
UNIDADES DE CONSERVAÀâO CORRESPONDENTES A DA SUPERF¤CIE TOTAL POR£M
APENAS CERCA DE DESSE TOTAL SâO UNIDADES DE PROTEÀâO INTEGRAL #!0/
")!.#/ E QUE ESTIMATIVAS MOSTRAM QUE DA ÖREA DO BIOMA JÖ FOI
ALTERADO PELO HOMEM PRINCIPALMENTE EM FUNÀâO DA AGRICULTURA $ADO ESSE
QUADRO ESPERA
SE RÖPIDA PERDA DE ESP£CIES ¢NICAS ELIMINAÀâO DE PROCESSOS
CHAVE NOS SISTEMAS ECOLGICOS E FORMAÀâO DE EXTENSOS N¢CLEOS DE DESERTIl
CAÀâO EM VÖRIOS SETORES DA REGIâO
%SPERA
SE QUE A RESPOSTA Ü PERGUNTA MENCIONADA SEJA CONSIDERADA
NO ESTABELECIMENTO DE POL¤TICAS P¢BLICAS PARA A CRIAÀâO E IMPLANTAÀâO DE
UNIDADES DE CONSERVAÀâO DE BIODIVERSIDADE E DE PROGRAMAS DE EDUCAÀâO
AMBIENTAL E NO DESENVOLVIMENTO DE T£CNICAS DE MANEJO E USO SUSTENTÖVEL DA
BIODIVERSIDADE DO BIOMA
-ATERIAL E M£TODOS
!S T£CNICAS DE ANÖLISES MULTIVARIADAS PERMITEM RELACIONAR MUITAS VA
RIÖVEIS SIMULTANEAMENTE -!.,9 %NTRE ELAS T£CNICAS DE CLASSIlCAÀâO
ANÖLISE DE AGLOMERADOS E ORDENAÀâO COMPONENTES PRINCIPAIS COORDENA
DAS PRINCIPAIS CLASSIlCAÀâO
ORDENAÀâO DICOTOMIZADA TäM SIDO AMPLAMENTE
USADAS EM ECOLOGIA DE COMUNIDADES '!5#( -!.,9 !S T£C
NICAS DE ANÖLISE DE AGLOMERADOS PERMITEM A PARTIR DE UMA MATRIZ DE SEME
LHANÀA OU DIST½NCIA JUNTAR SUCESSIVAMENTE O PAR DE GRUPOS MAIS PRXIMO
AT£ QUE PERMANEÀA UM S GRUPO ENQUANTO AS T£CNICAS DE ORDENAÀâO SâO
USADAS PARA DETECTAR GRADIENTES '!5#( -!.,9 .ESTE CAP¤
TULO SERâO USADAS T£CNICAS DE ANÖLISE MULTIVARIADA DE AGLOMERADO COM A
lNALIDADE DE DETECTAR A OCORRäNCIA DE CONJUNTOS E A PROXIMIDADE mOR¤STICA
ENTRE AS FORMA˵ES VEGETACIONAIS DO NORDESTE SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO NO N¤VEL
DE ESP£CIE E FAM¤LIA
0ARA ANALISAR A OCORRäNCIA OU NâO DE GRUPOS E A AlNIDADE mOR¤STICA
ENTRE AS DIFERENTES FORMAÀµES VEGETACIONAIS FOI CONSTRU¤DA UMA MATRIZ DE
PRESENÀA E AUSäNCIA MATRIZ BINÖRIA PARA AS ESP£CIES E UMA MATRIZ COM O
N¢MERO DE ESP£CIES EM CADA FAM¤LIA MATRIZ QUANTITATIVA ! MATRIZ BINÖRIA
FOI COMPOSTA POR ESP£CIES ARBUSTIVAS E ARBREAS E A QUANTITATIVA POR
FAM¤LIAS ENCONTRADAS EM LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS OU QUALITATIVOS
4ABELA !S ESP£CIES E FAM¤LIAS FORAM CONSIDERADAS DESCRITORES E AS ÖREAS
LEVANTADAS OBJETOS ! PARTIR DA MATRIZ BINÖRIA ISTO £ DA PRESENÀA E AUSäNCIA
DAS ESP£CIES EM CADA UM DOS LEVANTAMENTOS FOI CALCULADA A MATRIZ QUADRA
DA E SIM£TRICA ATRAV£S DO ¤NDICE DE SIMILARIDADE DE *ACCARD ;3J A A B C =
ONDE A N¢MERO DE ESP£CIES COMUNS ÜS AMOSTRAS ! E " B N¢MERO DE ES
P£CIES EXCLUSIVAS DA AMOSTRA " C N¢MERO DE ESP£CIES EXCLUSIVAS DA AMOS
TRA ! +2%"3 ! PARTIR DA MATRIZ QUANTITATIVA ISTO £ DO N¢MERO DE
ESP£CIES POR FAM¤LIA EM CADA LEVANTAMENTO FOI CALCULADA A MATRIZ QUADRADA
E SIM£TRICA DE DIST½NCIA "RAY
#URTIS +2%"3
$! " 6\8 !I 8"I \ 6\ 8 !I 8"I\
ONDE $ COElCIENTE DE DISSIMILARIDADE ENTRE AMOSTRAS ! E " E 8!I 8"I N¢
MERO DE INDIV¤DUOS DA ESP£CIE I EM CADA AMOSTRA +2%"3
! CONSTRUÀâO DOS DENDROGRAMAS RESULTANTES DA ANÖLISE DE AGLOMERADO
FOI FEITA ATRAV£S DA M£DIA DE GRUPO %6%2)44 +2%"3 0ARA ESSAS
ANÖLISES FOI USADO O PROGRAMA 0#
/2$ -C#5.% -%&&/2$
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
4ABELA
,ISTA DOS LEVANTAMENTOS COM OS RESPECTIVOS AUTORES COMPILADOS PARA A ELABORAÀâO DAS MATRIZES DE ESP£CIES E FAM¤LIAS &ITOlSIONOMIAS 3AVANA %ST£PICA 3E 3AVANA
ARBORIZADA 3A &LORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA &ED &LORESTA ESTACIONAL SEMIDEC¤DUA &ES &LORESTA ESTACIONAL PERENE &EP #RIT£RIO DE INCLUSâO DI½METRO NO N¤VEL DO SOLO $.3
DI½METRO A CM DO N¤VEL DO SOLO $. DI½METRO A CM DO N¤VEL DO SOLO $!0 PER¤METRO NO N¤LVEL DO SOLO 0.3 -£TODO DE AMOSTRAGEM PARCELA PC PONTO
QUADRANTE PQ
2IQUEZA TAXON¹MICA N¢MERO DE ESP£CIE .% N¢MERO DE FAM¤LIAS .&
#RIT£RIO DE 0RECIPITAÀâO
,EVANT !UTORES &ITOlSIONOMIA -£TODO ¬REA .% .& 'EOMORFOLOGIA ,OCAL-UNIC¤PIO 5& #OORDENADAS !LTITUDE M
INCLUSâO MM
3
, &IGUEIRäDO ET AL 3E $.3 CM PQ "ACIA 4UCANO
*ATOBÖ "U¤QUE 0%
PONTOS 7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
3
, 3ANTOS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ARNAMIRIM 0%
7
, -OURA E 3AMPAIO &ES $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO *ATA¢BA 0% 3 7
2ODAL E .ASCIMENTO
3
, &ES 4ODOS
"ACIA 4UCANO
*ATOBÖ )NAJÖ&LORESTA 0%
7
, 2ODAL ET AL 3E $.3 CM PQ "ACIA 4UCANO
*ATOBÖ "U¤QUE 0% 3 7
PONTOS
, -EDEIROS 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO #APISTRANO #% 3 7
O3
, #OSTA A 3E 4ODOS
HA #OMPLEXO #RISTALINO 1UIXADÖ #%
O7
v
v3
, /LIVEIRA ET AL 3E 4ODOS
#OMPLEXO #RISTALINO !IUABA #%
v
v7
, 4AVARES ET AL A &ES $. CM PC HA "ACIA DO !RARIPE "ARBALHA #%
, 4AVARES ET AL A &ES $. CM PC HA "ACIA DO !RARIPE "ARBALHA #%
, 4AVARES ET AL A &ES $. CM PC HA "ACIA DO !RARIPE "ARBALHA #%
, 4AVARES ET AL A &ES $. CM PC HA "ACIA DO !RARIPE "ARBALHA #%
, 4AVARES ET AL A &ES $. CM PC HA "ACIA DO !RARIPE "ARBALHA #%
3
, 0EREIRA ET AL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO !REIA2EM¤GIO 0"
7
v
v3
, ,EMOS E 2ODAL 3E $.3 CM PC HA "ACIA DO -EIO .ORTE 3âO 2AIMUNDO .ONATO 0)
v
v7
, &IGUEIREDO 3E 4ODOS
#OMPLEXO #RISTALINO 2EGIâO DOS )NHAMUNS #%
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
4ABELA CONT
#RIT£RIO DE 0RECIPITAÀâO
,EVANT !UTORES &ITOlSIONOMIA -£TODO ¬REA .% .& 'EOMORFOLOGIA ,OCAL-UNIC¤PIO 5& #OORDENADAS !LTITUDE M
INCLUSâO MM
"AIXA &RIA .OVO
3
, !RA¢JO ET AL 3E $.3 CM PC HA "ACIA DO -EIO .ORTE #%
/RIENTE 7
3
, !RA¢JO ET AL 3E $.3 CM PC HA "ACIA DO -EIO .ORTE #ARRASCO .OVO /RIENTE #%
7
3
, !RA¢JO ET AL 3E $.3 CM PC HA "ACIA DO -EIO .ORTE %STRONDO .OVO /RIENTE #%
7
3
, !RA¢JO ET AL 3E $.3 CM PC HA "ACIA DO -EIO .ORTE *ABURUNA 5BAJARA #%
7
!LCOFORADO
&ILHO ET 3
, 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO #ARUAR¢ 0%
AL 7
3
, !RA¢JO ET AL 3E 0.3 CM PQ #OMPLEXO #RISTALINO &LORESTA 0%
PONTOS 7
3
, !RA¢JO ET AL 3E 0.3 CM PQ #OMPLEXO #RISTALINO &LORESTA 0%
PONTOS 7
, !RA¢JO ET AL 3E 0.3 CM PQ #OMPLEXO #RISTALINO #USTDIA 0% 3 7
PONTOS
&AZENDA "ARRA 0OÀO
3
, &ONSECA 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3%
2EDONDO
7
&AZENDA "ARRA DA
3
, &ONSECA 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3%
/NÀA 0OÀO 2EDONDO
7
&AZENDA #ALIFORNIA
3
, &ONSECA 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO #ANIND£ DO 3âO 3%
7
&RANCISCO
#URITUBA #ANIND£ DO
3
, &ONSECA 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3%
3âO &RANCISCO
7
%STRADA #ANIND£
3
, &ONSECA 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "REJO #ANIND£ DO 3âO 3%
7
&RANCISCO
, 4AVARES ET AL A 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 1UIXADÖ #%
, 4AVARES ET AL A 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 1UIXADÖ #%
, 4AVARES ET AL A 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 1UIXADÖ #%
, 4AVARES ET AL A 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 1UIXADÖ #%
, 4AVARES ET AL A 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 1UIXADÖ #%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 4AUÖ #%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 4AUÖ #%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 4AUÖ #%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 4AUÖ #%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 4AUÖ #%
, 2ODAL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO &ASA &LORESTA 0%
4ABELA CONT
#RIT£RIO DE 0RECIPITAÀâO
,EVANT !UTORES &ITOlSIONOMIA -£TODO ¬REA .% .& 'EOMORFOLOGIA ,OCAL-UNIC¤PIO 5& #OORDENADAS !LTITUDE M
INCLUSâO MM
, 2ODAL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0OÀO DO &ERRO &LORESTA 0%
"OA 6ISTA ESQUERDA
, 2ODAL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
#USTDIA
"OA 6ISTA DIREITA
, 2ODAL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
#USTDIA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 0"
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 0"
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 0"
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 0"
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 0"
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 2.
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 2.
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 2.
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ACIA DO 2IO 0IRANHAS 2.
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URICUR¤ "ODOC 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URICUR¤ "ODOC 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URICUR¤ "ODOC 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URICUR¤ "ODOC 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URICUR¤ "ODOC 0%
3ANTA -ARIA DA "OA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
6ISTA
3ANTA -ARIA DA "OA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
6ISTA
3ANTA -ARIA DA "OA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
6ISTA
3ANTA -ARIA DA "OA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
6ISTA
3ANTA -ARIA DA "OA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0%
6ISTA
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ETROLINA 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ETROLINA 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ETROLINA 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ETROLINA 0%
, 4AVARES ET AL 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 0ETROLINA 0%
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URO 6ELHO 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URO 6ELHO 0"
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
4ABELA CONT
#RIT£RIO DE 0RECIPITAÀâO
,EVANT !UTORES &ITOlSIONOMIA -£TODO ¬REA .% .& 'EOMORFOLOGIA ,OCAL-UNIC¤PIO 5& #OORDENADAS !LTITUDE M
INCLUSâO MM
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO /URO 6ELHO 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3UM£ 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3ERRA "RANCA 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3ERRA "RANCA 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3*OâO DO #ARIR¤ 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3*OâO DO #ARIR¤ 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO "ARRA DE 3 -IGUEL 0"
, 'OMES 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO #ABACEIRAS 0"
5MARIZEIRO DE "AIXO
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR 2. |v |v
'UAMAR£
&AZENDA *UAZEIRINHO
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR 2. |v |v
!LTO DO 2ODRIGUES
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR 6ELAME "ARA¢NA 2. |v |v
0ANELA DO !MARO
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR 2. |v |v
-OSSOR
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR *AVAR¤ -OSSOR 2. |v |v
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR 3USSUARANA -OSSOR 2. |v |v
3ERRA DO MEL !REIA
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR 2. |v |v
"RANCA
, &IGUEIREDO 3E $.3 CM PC HA "ACIA 0OTIGUAR -ASSAPä #ARNAUBAIS 2. |v |v
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3âO *OS£ DE "ELMONTE 0%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3âO *OS£ DE "ELMONTE 0%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3âO *OS£ DE "ELMONTE 0%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3âO *OS£ DE "ELMONTE 0%
, 4AVARES ET AL B 3E $. CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO 3âO *OS£ DE "ELMONTE 0%
3
, #ORREIA &ES $.3 CM PC HÖ #OMPLEXO #RISTALINO 0ESQUEIRA 0%
, 3ILVA 3E 4ODOS
$UNAS #OSTEIRA 0EC£M #% 3 7 6!,/2
, "RITO 3Ö 3A $.3 CM PC HA &ORMAÀâO "ARREIRAS &ORTALEZA #% 3 7
, #OSTA B 3A $.3 CM PQ "ACIA DO !RARIPE "ARBALHA #% 3 7
, #AVALCANTE &EP $!0 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO #% #%
3
, &ERRAZ ET AL &ES 4ODOS
#OMPLEXO #RISTALINO 6ALE DO 0AJE¢ 4RIUNFO 0%
7
3
, &ERRAZ ET AL &ES 4ODOS
#OMPLEXO #RISTALINO 6ALE DO 0AJE¢ 4RIUNFO 0%
7
6ALE DO 0AJE¢ 3ERRA
3
, &ERRAZ ET AL 3E 4ODOS
#OMPLEXO #RISTALINO 0%
4ALHADA 7
4ABELA CONCLUSâO
#RIT£RIO DE 0RECIPITAÀâO
,EVANT !UTORES &ITOlSIONOMIA -£TODO ¬REA .% .& 'EOMORFOLOGIA ,OCAL-UNIC¤PIO 5& #OORDENADAS !LTITUDE M
INCLUSâO MM
6ALE DO 0AJE¢ 3ERRA
3
, &ERRAZ ET AL 3E 4ODOS
#OMPLEXO #RISTALINO 0%
4ALHADA 7
, 'OMES 3E $.3 CM PQ "ACIA 4UCANO
*ATOBÖ "U¤QUE 0%
%STAÀâO %COLGICA DO
3
, #AMACHO 3E $.3 CM PC #OMPLEXO #RISTALINO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2.
7
.ORTE
%STAÀâO %COLGICA DO
3
, #AMACHO 3E $.3 CM PC #OMPLEXO #RISTALINO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2.
7
.ORTE
%STAÀâO %COLGICA DO
3
, #AMACHO 3E $.3 CM PC #OMPLEXO #RISTALINO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2.
7
.ORTE
%STAÀâO %COLGICA DO
3
, #AMACHO 3E $.3 CM PC #OMPLEXO #RISTALINO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2.
7
.ORTE
#ONTENDAS DO 3INCORÖ
, ,IMA E ,IMA 3E $!0 CM PC HA #HAPADA $IAMANTINA "!
#HAPADA $IAMANTINA
| v 3 E
, .ASCIMENTO ET AL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO -£DIO 3âO &RANCISCO 0%
|v 7
| v 3 E
, .ASCIMENTO ET AL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO -£DIO 3âO &RANCISCO 0%
|v 7
| v 3 E
, .ASCIMENTO ET AL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO -£DIO 3âO &RANCISCO 0%
|v 7
| v 3 E
, .ASCIMENTO ET AL 3E $.3 CM PC HA #OMPLEXO #RISTALINO -£DIO 3âO &RANCISCO 0%
|v 7
3
, 2ODAL ET AL 3E 4ODOS
"ACIA 4UCANO
*ATOBÖ )BIMIRIM 0%
@7
3ERRA 6ELHA 0ADRE
, /LIVEIRA 3E $.3 CM PC HA "ACIA DO -EIO .ORTE 0) 3 7
-ARCOS
2ESULTADOS E DISCUSSâO
/ N¢MERO DE ESP£CIES POR LEVANTAMENTO VARIOU AMPLAMENTE ENTRE OS
DIFERENTES AMOSTRAS COMPILADAS DOS DIVERSOS TIPOS DE VEGETAÀâO PRESENTES
NO DOM¤NIO DA #AATINGA 4ABELA 0OR£M DEVE SER RESSALTADO QUE A HETERO
GENEIDADE DAS INFORMAÀµES COMPILADAS REmETE NâO SOMENTE A HETEROGENEI
DADE BIOLGICA ENCONTRADA NA REGIâO MAS TAMB£M VARIAÀµES NA PROPORÀâO
DE TAXA IDENTIlCADOS AT£ ESP£CIE E NA APLICAÀâO DE M£TODOS E CRIT£RIOS !
DElCIäNCIA DE IDENTIlCAÀâO TAXON¹MICA DAS ESP£CIES OCORREU PRINCIPALMEN
TE NOS TRABALHOS DE 4AVARES E COLABORADORES 4ABELA NOS QUAIS MUITAS
FORAM CITADAS APENAS PELOS NOMES POPULARES %M NOSSA COMPILAÀâO CON
SIDERAMOS APENAS OS TAXA COM IDENTIlCAÀâO AT£ O N¤VEL DE ESP£CIE $IFEREN
TES PESQUISADORES USARAM DIFERENTES M£TODOS PARA LEVANTAR AS AMOSTRAS E
CONSIDERARAM DIFERENTES CRIT£RIOS DE TAMANHO M¤NIMO PARA INCLUIR AS PLAN
TAS NA AMOSTRA AL£M DE TEREM TOMADO AMOSTRAS DE DIFERENTES TAMANHOS
DIFERENTES ÖREAS E DIFERENTES N¢MEROS TOTAIS DE INDIV¤DUOS AMOSTRADOS
#ONSIDERAR INFORMA˵ES CONTENDO TANTA HETEROGENEIDADE PODE DIMINUIR O
PODER DAS ANÖLISES POR INTRODUZIR RU¤DO VARIÖVEIS NâO CONTROLADAS 0OR£M
SE MESMO DIANTE DESSE RU¤DO AS ANÖLISES APRESENTAREM CONSISTäNCIA SIGNI
lCA QUE OS PADRµES INDICADOS PELAS ANÖLISES NâO SâO ARTEFATOS DOS M£TODOS
E SIM CONSEQÓäNCIA DOS PADRµES APRESENTADOS PELA VEGETAÀâO
/S ESTADOS SITUADOS AO NORTE DO RIO 3âO &RANCISCO #EARÖ 2IO 'RANDE
DO .ORTE 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO CONSTITUEM O CHAMADO .ORDESTE 3ETEN
TRIONAL 3EGUNDO O MAPA DE CLIMA &IGURA DE .IMER SâO ESSES
OS ESTADOS QUE APRESENTAM O MAIS CARACTER¤STICO CLIMA SEMI
ÖRIDO E PRO
VAVELMENTE MELHOR REPRESENTARIAM A mORA DA #AATINGA NO SENTIDO RESTRI
TO PORQUE AL£M DE POS
SU¤REM MAIOR ARIDEZ
ABRANGEM PRINCIPALMEN
TE TERRENOS DO COMPLEXO
CRISTALINO &IGURA COM
BAIXAS ALTITUDES !T£ HOJE
0ERNAMBUCO £ O ESTADO
COM O MAIOR N¢MERO DE
LEVANTAMENTOS DA VEGE
TAÀâO PRINCIPALMENTE DA
#AATINGA SENTIDO RESTRITO
0ORTANTO A mORA DOS OU
TROS ESTADOS DO NORDESTE
SETENTRIONAL SEMI
ÖRIDO £
AINDA POUCO CONHECIDA
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
4ABELA
.UM N¤VEL MUITO
BAIXO DE SIMILARIDADE
AO REDOR DE DO DEN
DROGRAMA RESULTANTE DA
ANÖLISE DE AGLOMERADO
A PARTIR DA MATRIZ BINÖRIA
DE ESP£CIES FORMARAM
&IGURA 6ARIAÀµES CLIMÖTICAS NA ÖREA SEMI ÖRIDA DO .ORDESTE DO "RASIL &IGURA ADAPTADA DE %#/22%')¡%3
,OCALIZAÀâO APROXIMADA DAS ÖREAS SEDIMENTARES E CRISTALINAS NA REGIâO .ORDESTE DO "RASIL &IGURA ADAPTADA DE
&IGURA
35!335.!
SE DOIS GRANDES GRUPOS &IGURA / GRUPO INCLUIU DOS LEVAN
TAMENTOS REALIZADOS NAS ÖREAS SEDIMENTARES DO NORDESTE SEMI ÖRIDO $IA
MANTINA "ACIA DO 4UCANO *ATOBÖ BACIA DO !RARIPE BACIA DO -EIO .ORTE E
FORMAÀâO "ARREIRAS E AS SERRAS ¢MIDAS E SECAS DO COMPLEXO CRISTALINO /
GRUPO INCLUI DOS LEVANTAMENTOS REALIZADOS NA DEPRESSâO IN
TERPLANÖLTICA DO COMPLEXO CRISTALINO OU SEJA LEVANTAMENTOS REALIZADOS NA
#AATINGA EM SENTIDO RESTRITO SEIS LEVANTAMENTOS REALIZADOS POR 4AVARES E
COLABORADORES 4ABELA NO SOP£ DA CHAPADA DO !RARIPE E UM REALIZADO NA
CHAPADA $IAMANTINA &ICARAM FORA DESSES DOIS GRUPOS TRäS LEVANTAMENTOS
REALIZADOS EM TERRAÀOS mUVIAIS DO M£DIO 3âO &RANCISCO .UM SEGUNDO
N¤VEL DE SIMILARIDADE PRXIMO DE O GRUPO SUBDIVIDIU SE NOS SUB
GRUPOS ! E " .O SUBGRUPO ! PREDOMINARAM OS LEVANTAMENTOS REALIZADOS
A PARTIR DA D£CADA DE QUE INCLU¤RAM PLANTAS CUJO CAULE TIVESSE NO
M¤NIMO CM DE DI½METRO NO N¤VEL DO SOLO / SUBGRUPO " INCLUIU PRINCI
PALMENTE OS LEVANTAMENTOS REALIZADOS NAS D£CADAS DE A DO S£C 88
! SEPARAÀâO DESSES DOIS SUBGRUPOS PARECE DECORRER DOS DIFERENTES M£TO
DOS E CRIT£RIOS USADOS PELOS PESQUISADORES E NâO DA HETEROGENEIDADE DO
AMBIENTE 0OR£M DENTRO DE CADA SUBGRUPO HÖ GRANDE HETEROGENEIDADE
mOR¤STICA QUE PROVAVELMENTE DEVE ESTAR REmETINDO AS VARIAÀµES NA COM
POSIÀâO E DISTRIBUIÀâO ATUAL DA mORA DA #AATINGA EM SENTIDO RESTRITO E
HISTRICO DE SEU USO
.O DENDROGRAMA RESULTANTE DA ANÖLISE DE AGRUPAMENTO A PARTIR DA
MATRIZ QUANTITATIVA DE FAM¤LIAS SEPARARAM SE DOIS GRANDES GRUPOS &IGURA
/ GRUPO INCLUIU TODOS OS LEVANTAMENTOS REALIZADOS NAS ÖREAS SEDIMEN
TARES E SERRAS ¢MIDAS E SECAS DO COMPLEXO CRISTALINO O GRUPO INCLUIU AS
AMOSTRAS DE #AATINGA EM SENTIDO RESTRITO INCLUSIVE AS TRäS AMOSTRAS DOS
TERRAÀOS mUVIAIS DO M£DIO 3âO &RANCISCO
/S BAIXOS VALORES DE SIMILARIDADE CONSIDERANDO A PRESENÀA OU
AUSäNCIA DE ESP£CIES E OS ALTOS VALORES DE DIST½NCIA CONSIDERANDO O
N¢MERO DE ESP£CIES POR FAM¤LIAS DAS ANÖLISES DE CLASSIFICAÀâO DOS DOIS
GRANDES CONJUNTOS FLOR¤STICOS REPRESENTADOS PELAS MESMAS AMOSTRAS
NOS RESPECTIVOS GRUPOS OU SEJA TANTO NO N¤VEL DE ESP£CIE QUANTO NO
N¤VEL DE FAM¤LIA INDICAM QUE TANTO A COMPOSIÀâO QUANTO A RIQUEZA DAS
FAM¤LIAS EM ESP£CIES LENHOSAS £ MUITO DIFERENTE ENTRE OS DOIS GRUPOS
!MBAS AS ANÖLISES INDICARAM QUE A VEGETAÀâO DAS DEPRESSµES INTER
MONTANAS DO COMPLEXO CRISTALINO £ BEM DIFERENTE DA QUE OCORRE NOS
DEMAIS TIPOS DE RELEVO DA ÖREA SEMI
ÖRIDA DA REGIâO .ORDESTE ! FLORA
DA DEPRESSâO INTERMONTANA DO COMPLEXO CRISTALINO COMO JÖ RESSALTADO
POR OUTROS AUTORES VER !.$2!$%
,)-! OCORRE PREDOMINANTE
*ACCARD
-£DIA DE 'RUPO
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
&IGURA 3IMILARIDADE mOR¤STICA ESPEC¤lCA ENTRE TIPOS DE VEGETAÀâO DO BIOMA #AATINGA
MENTE SOBRE SOLOS RASOS E PEDREGOSOS E COM PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRI
CA INFERIOR A MM 4ABELA
/ CONJUNTO FLOR¤STICO QUE OCORRE NAS ÖREAS SEDIMENTARES E SERRANAS
FORMADO PELO CERRADO CARRASCO MATAS SECAS E MATAS ¢MIDAS SERRANAS
SITUA
SE EM ÖREAS MAIS FAVORECIDAS OU POR CHUVAS DE CONVECÀâO FORÀA
DA CHUVAS OROGRÖFICAS OU POR ÖGUA EDÖFICA QUE SE ACUMULA NOS SOLOS
PROFUNDOS E ARENOSOS DAS ÖREAS SEDIMENTARES !.$2!$%
,)-!
!2!·*/ !2!·*/ -!24).3 2/$!, ET AL
&IGURA $ISSIMILARIDADE DIST½NCIA "RAY #URTIS NO N¤VEL DE FAM¤LIA ENTRE TIPOS DE VEGETAÀâO DO BIOMA #AATINGA
#ONSIDERA˵ES lNAIS
/S LEVANTAMENTOS SISTEMÖTICOS JÖ REALIZADOS NA ÖREA SEMI
ÖRIDA DO
.ORDESTE BRASILEIRO PERMITIRAM COMPREENDER DE FORMA INEQU¤VOCA A HETE
ROGENEIDADE mOR¤STICA DO BIOMA #AATINGA !S ANÖLISES ACIMA APRESENTADAS
MOSTRAM QUE A mORA DAS ÖREAS SEDIMENTARES E SERRAS ¢MIDAS E SECAS £ BEM
DIFERENTE DA mORA DO COMPLEXO CRISTALINO INTERMONTANO CORROBORANDO AS IN
FORMAÀµES DE !RA¢JO OU SEJA A CAATINGA NO SENTIDO RESTRITO TEM UM
CONJUNTO mOR¤STICO BEM DIFERENTE DAS DEMAIS FORMAÀµES VEGETACIONAIS OCOR
RENTES NO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO
%SPERA
SE QUE OS RESULTADOS DESSES PADRµES mOR¤STICOS DA ÖREA SEMI
ÖRIDA DO .ORDESTE BRASILEIRO QUE EM ¢LTIMA ANÖLISE COLABORAM PARA O ENTEN
DIMENTO DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DAS COMUNIDADES BIOLGICAS SEJAM
SOMADOS AOS DADOS DE ESP£CIES RARAS ENDäMICAS E AMEAÀADAS DE EXTINÀâO
NA DElNIÀâO DA DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DE FUTURAS ÖREAS PARA A CONSERVAÀâO
DA DIVERSIDADE BIOLGICA DO BIOMA #AATINGA
4ODAVIA HÖ GRANDE DESCONHECIMENTO SOBRE A CAATINGA PROPRIAMENTE
DITA 3ABE
SE QUE EM UMA ESCALA LOCAL A CAATINGA £ EXTREMAMENTE HETERO
GäNEA EM TERMOS DE COMPOSIÀâO E ESTRUTURA E QUE TAIS MUDANÀAS SâO FACIL
MENTE RELACIONADAS COM VARIA˵ES PEDOLGICAS 2/$!, .O ENTANTO
EM UMA MACRO
ESCALA AS VARIAÀµES NA CAATINGA PROPRIAMENTE DITA SâO MAIS
DIF¤CEIS DE IDENTIlCAR *OLY ET AL ARGUMENTARAM QUE ESSA DIlCULDADE SE
DEVE Ü FALTA DE DElNIÀâO DOS LIMITES ENTRE DIFERENTES lSIONOMIAS AS SUAS EX
TENSAS ÖREAS E Ü LEVADA HETEROGENEIDADE INTERNA DAS DIFERENTES lSIONOMIAS
!SSIM HÖ NECESSIDADE DE MAIS LEVANTAMENTOS SISTEMÖTICOS PARA QUE
SEJAM COBERTAS GRANDES LACUNAS DE CONHECIMENTO QUE AINDA EXISTEM A RES
PEITO DO DOM¤NIO DA #AATINGA 5MA TENTATIVA DE COBRIR ESSA FALTA DE CONHECI
MENTO E NORTEAR POL¤TICAS P¢BLICAS PARA A CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE FOI
REALIZADA COM O ESTABELECIMENTO DE UMA PROPOSTA PARA AS %CO
REGIµES DA #A
ATINGA %#/22%')¡%3 #RUZANDO INFORMAÀµES MORFOPEDOLGICAS E
OS CONJUNTOS mOR¤STICOS COM BASE NO CONHECIMENTO DOS PESQUISADORES QUE
PARTICIPARAM DA PROPOSTA FORAM DElNIDAS OITO ECO
REGIµES PARA O DOM¤NIO
DA #AATINGA TRäS DAS QUAIS SâO ESTUDADAS NESTE SUBPROJETO DO 02/")/
%SSA PROPOSTA £ DE GRANDE IMPORT½NCIA POIS PELA PRIMEIRA VEZ HÖ
UMA TENTATIVA DE ENTENDER A REPARTIÀâO DA BIODIVERSIDADE VEGETAL NO ESPAÀO
COMPLEXO DO DOM¤NIO DA #AATINGA 4ODAVIA HÖ ALGUNS PROBLEMAS NA IMPLE
MENTAÀâO DE UNIDADES DE CONSERVAÀâO COM BASE NESSAS ECO
REGIµES 0OR
EXEMPLO EM QUE GRAU O ESTABELECIMENTO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÀâO
NA ECO
REGIâO DA CAATINGA MERIDIONAL REPRESENTA A CAATINGA SETENTRIONAL E
VICE
VERSA / DESCONHECIMENTO DESSA RESPOSTA FUNDAMENTAL PARA CONSERVA
ÀâO DA BIODIVERSIDADE SE DEVE AO TOTAL DESCONHECIMENTO DE QUANTO AQUELAS
FORMAÀµES SâO RELACIONADAS
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
$EVE
SE OBSERVAR AINDA QUE A PRÖTICA DE MANEJO SUSTENTÖVEL DA BIODI
VERSIDADE DEVE INCLUIR NâO S A VARIAÀâO EM MACRO
ESCALA ACIMA APRESENTADA
MAS TAMB£M VARIAÀµES LOCAIS EM COMUNIDADES UMA VEZ QUE TAIS VARIAÀµES
NâO SâO LEVADAS EM CONTA NAS ATUAIS PRÖTICAS DE MANEJO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!"3!"%2 !. %SPAÀOS OCUPADOS PELA EXPANSâO DOS CLIMAS SECOS NA !M£
RICA DO 3UL POR OCASIâO DOS PER¤ODOS GLACIAIS QUATERNÖRIOS )NSTITUTO DE 'EO
GRAlA 530 3âO 0AULO 3£RIE 0ALEOCLIMAS
!"3!"%2 !. / DOM¤NIO MORFOCLIMÖTICO SEMI
ÖRIDO DAS CAATINGAS BRASILEI
RAS )NSTITUTO DE 'EOGRAlA 530 3âO 0AULO 3£RIE 'EOMORFOLOGIA
!,#/&/2!$/
&),(/ &'! 3!-0!)/ %63" 2/$!, -*. &LOR¤STICA
E lTOSSOCIOLOGIA DE UM REMANESCENTE DE VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHOSA
ARBREA EM #ARUAR¢ 0ERNAMBUCO !CTA "OT½NICA "RAS¤LICA V N P
!.$2!$% '/ 'äNESE DO RELEVO NORDESTINO ESTADO ATUAL DOS CONHECIMEN
TOS %STUDOS 5NIVERSITÖRIOS V P
!.$2!$%
,)-! $ 4HE CAATINGAS DOMINIUM 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA
V P
!2!·*/ &3 %STUDOS lTOGEOGRÖlCOS DO CARRASCO NO NORDESTE DO "RASIL
4ESE $OUTORADO EM "IOLOGIA 6EGETAL n 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO
EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS #AMPINAS
!2!·*/ &3 -!24).3 &2 &ISIONOMIA E ORGANIZAÀâO DA VEGETAÀâO DO CAR
RASCO NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ !CTA "OTANICA "RASILICA V
P
!2!·*/ &3 -!24).3 &2 6ARIAÀµES ESTRUTURAIS E mOR¤STICAS DO CARRASCO
NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ !CTA "OT½NICA "RAS¤LICA V N
P
!2!·*/ &3 -!24).3 &2 3(%0(%2$ '* 6ARIAÀµES ESTRUTURAIS E mOR¤S
TICAS DO CARRASCO NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ 2EVISTA "RASILEIRA
DE "IOLOGIA V P
!2!·*/ %, 3!-0!)/ %63" 2/$!, -*. #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E l
TOSSOCIOLOGIA DE TRäS ÖREAS DE CAATINGA DE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE
"IOLOGIA V N P
!2!·*/ &3 3!-0!)/ %63" 2/$!, -*. &)'5%)2%$/ -! /RGA
NIZAÀâO COMUNITÖRIA DO COMPONENTE LENHOSO DE TRäS ÖREAS DE CARRASCO EM
.OVO /RIENTE
#% 2EVISTA "RASILEIRA DE "IOLOGIA V P
"2)4/ E 3¬ ) - #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA DE
CERRADO NO MUNIC¤PIO DE &ORTALEZA n #% -ONOGRAlA "ACHARELADO EM
#IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ &ORTALEZA
#!-!#(/ 2'6 %STUDO lTOlSIOGRAlCO DA #AATINGA DO 3ERID
%STAÀâO %CO
LGICA DO 3ERID 2. 4ESE $OUTORADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE DE
3âO 0AULO 3âO 0AULO
#!0/")!.#/ *02 /,)6%)2! *!0 /RGS -EIO AMBIENTE "RASIL AVANÀOS
E OBSTÖCULOS PS
2IO
%STAÀâO ,IBERDADE)NSTITUTO 3OCIOAMBIENTAL&UNDA
ÀâO 'E
T¢LIO 6ARGAS 3âO 0AULO P
#!6!,#!.4% !-" %NCRAVE DE mORESTA ¢MIDA NO SEMI
ÖRIDO CEARENSE 5M
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VEGETAÀµES EM DIFERENTES ESTADIOS DE SUCESSâO
4ESE DE $OUTORADO 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 3âO #ARLOS 3âO #ARLOS
#/22%)! -3 %STRUTURA DA VEGETAÀâO DA MATA SERRANA DE UM BREJO DE AL
TITUDE DE 0ESQUEIRA n 0% $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "IOLOGIA 6EGETAL
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DE
0ERNAMBUCO 2ECIFE
#/34! )2 #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E ORGANIZAÀâO COMUNITÖRIA DE UM EN
CRAVE DE CERRADO NA #HAPADA DO !RARIPE NORDESTE DO "RASIL B -O
NOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO
#EARÖ &ORTALEZA
#/34! 2# )NVENTÖRIO mOR¤STICO E ESPECTRO BIOLGICO EM UMA ÖREA DE CAA
TINGA 1UIXADÖ #EARÖ A -ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGI
CAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
%#/22%')¡%3 0ROPOSTAS PARA O "IOMA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS
DO .ORDESTE )NSTITUTO DE #ONSERVAÀâO !MBIENTAL 4HE .ATURE CONSERVANCY DO
"RASIL
%6%2)44 " #LUSTER ANALYSIS *OHN 7ILEY 3ONS .EW 9ORK
&%2.!.$%3 ! 4EMAS lTOGEOGRÖlCOS 3TYLOS #OMUNICAÀµES &ORTALEZA
&%2.!.$%3 ! "%:%22! 0 %STUDO lTOGEOGRÖlCO DO "RASIL 3TYLOS #OMU
NICA˵ES &ORTALEZA
&%22!: %-. 2/$!, -*. 3!-0!)/ %63" 0HYSIOGNOMY AND STRUC
TURE OF VEGETATION ALONG AN ALTITUDINAL GRADIENT IN THE SEMI
ARID REGION OF NOR
THEASTERN "RAZIL 0HYTOCOENOLOGIA V P
&%22!: %-. 2/$!, -*. 3!-0!)/ %63" 0%2%)2! 2#! #OM
POSIÀâO mOR¤STICA EM TRECHOS DE VEGETAÀâO DE CAATINGA E BREJO DE ALTITUDE NA
REGIâO DO 6ALE D O 0AJE¢ 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V
N P
&)'5%)2$/ ,3 2/$!, -*. -%,/ !, &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DA
VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHOSA ARBUSTIVA NO MUNIC¤PIO DE "U¤QUE 0ERNAM
BUCO .ATURALIA V P
&)'5%)2%$/ -! ! MICROREGIâO SALINEIRA NORTE
RIOGRANDENSE NO DOM¤NIO
DAS #AATINGAS %3!- #OLEÀâO -OSSOROENSE -OSSOR
&)'5%)2%$/ -! .ORDESTE DO "RASIL
REL¤QUIAS VEGETACIONAIS NO SEMI
ÖRIDO
CEARENSE CERRADOS %3!- P #OLEÀâO -OSSOROENSE -OSSOR
&)'5%)2%$/ -! ! REGIâO DOS )NHAMUNS
#% NO DOM¤NIO DAS CAATINGAS
%3!- #OLEÀâO -OSSOROENSE "
-OSSOR
&)'5%)2%$/ -! 6EGETAÀâO )N 35$%# %D !TLAS DO #EARÖ &ORTALEZA
P
&/.3%#! -2 !NÖLISE DA VEGETAÀâO ARBUSTIVO
ARBREA DA CAATINGA HIPERXE
RlLA DO NOROESTE DO ESTADO DE 3ERGIPE 4ESE DE $OUTORADO 5NIVERSI
DDAE %STADUAL DE #AMPINAS 3âO 0AULO 5.)#!-0 #AMPINAS
&52,%9 0! 2!44%2 *! 3OIL RESOURCES AND PLANT COMMUNITIES OF CENTRAL
"RASILIAN CERRADO AND THEIR DEVELOPMENT *OURNAL OF "IOGEOGRAPHY V P
'!5#( *R (' -ULTIVARIATE ANALYSIS IN COMMUNITY ECOLOGY #AMBRIDGE 5NI
VERSITY 0RESS .EW 9ORK
'/-%3 !03 &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA VEGETAÀâO ARBUSTIVA SUBCA
DUCIFLIA NO MUNIC¤PIO DE "U¤QUE n 0ERNAMBUCO $ISSERTAÀâO -ESTRADO
EM "OT½NICA
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &E
DERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
'/-%3 -!& ! VEGETAÀâO DOS #ARIR¤S 6ELHOS NO ESTADO DA 0ARA¤BA
6EGETALIA %SCRITOS E DOCUMENTOS 5.%30
)"'% &UNDAÀâO )NSTITUTO "RASILEIRO DE 'EOGRAlA E %STAT¤STICA !NUÖRIO %STA
T¤STICO DO "RASIL )"'% 2IO DE *ANEIRO
+2%"3 #* %COLOGICAL METHODOLOGY (ARPER #OLLINS 0ULISHERS .EW 9ORK
*/,9 #! !)$!2 -0- +,).+ #! -C'2!4( $' -/2%)2! !'
-/54).(/ 0 .%034!$ $# /,)6%)2! !! 0/44 ! 2/$!, -*.
3!-0!)/ %63" %VOLUTION OF THE "RAZILIAN PHYTOGEOGRAPHY CLASSI
lCATION SYSTEMS FROM THE BIODIVERSITY CONSERVATION POINT OF VIEW #IäNCIA E
#ULTURA V N P
,%-/3 *2 2/$!, -*. &ITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE UM
TRECHO DA VEGETAÀâO DE CAATINGA NO 0ARQUE .ACIONAL DA 3ERRA DA #APIVARA
0IAU¤ "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
,)-! 0# ,)-! *,3 #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA
DE CAATINGA EM #ONTENDAS DO 3INCORÖ "AHIA NICROREGIâO HOMOGäNEA DA
#HAPADA $IAMANTINA !CTA "OT½NICA "RASILICA V N P
,).3 2# ! BACIA DO 0ARNA¤BA ASPECTOS lSIOGRÖlCOS 2ECIFE )NSTITUTO *OA
QUIM .ABUCO DE 0ESQUISAS 3OCIAIS 3£RIE %STUDOS E 0ESQUISAS
-!"%3//.% *- 0ANORAMA GEOMORFOLGICO DO NORDESTE BRASILEIRO )NSTI
TUTO DE 'EOGRAlA 530 3âO 0AULO 3£RIE 'EOMORFOLOGIA
-!"%3//.% *- #!342/ # $ESENVOLVIMENTO GEOMORFOLGICO DO NOR
DESTE BRASILEIRO )N "OLETIM DO .¢CLEO DO .ORDESTE DA 3OCIEDADE "RASILEIRA
DE 'EOLOGIA N
-!.,9 " &* -ULTIVARIATE STATISTICAL METHODS ND ED #HAPMAN (ALL
,ONDON
-C#5.% " -%&&/2$ -* -ULTIVARIATE ANALSYS OF ECOLOGICAL DATA VERSION
-*- 3OFTWARE /REGON
-%$%)2/3 *",0 &LOR¤STICA E &ITOSSOCIOLOGIA DE UMA ¬REA DE #AATINGA ,O
CALIZADA NA &AZENDA !RAÀANGA -UN¤CIPIO DE #APISTRANO #% -ONOGRA
lA DE "ACHARELADO 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ &ORTALEZA
-/52! &"0 3!-0!)/ %63" &LORA LENHOSA DE UMA MATA SERRANA SEMI
DEC¤DUA EM *ATA¢BA 0ERNAMBUCO 2EVISTA .ORDESTINA DE "IOLOGIA V P
.!3#)-%.4/ ,- #ARACTERIZAÀâO lSION¹MICO
ESTRUTURAL DE UM FRAGMENTO
DE mORESTA MONTANA NO NORDESTE DO "RASIL $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM
"OT½NICA
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL
2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE
.!3#)-%.4/ #%3 2/$!, -*. #!6!,6!.4) !# 0HYTOSSOCIO
LOGY OF THE REMAINING XEROPHYTIC WOODLAND ASSOCIATED TO NA ENVIRONMENTAL
GRADIENT AT THE BANKS OF THE 3âO &RANCISCO RIVER
0ETROLINA 0ERNAMBUCO "RA
ZIL 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V N P
.)-%2 % #LIMATOLOGIA DO "RASIL A ED 2IO DE *ANEIRO )"'%
3502%.
&UNDAÀâO )"'%
3502%. 2ECURSOS .ATURAIS E -EIO !MBIENTE
/,)6%)2! *'" 15%3!$/ (,# .5.%3 %0 &)'5%)2%$/ -! % "%
:%22! #,& 6EGETAÀâO DA ESTAÀâO ECOLGICA DE !IUABA #EARÖ #OLEÀâO
-OSSOROENSE S£RIE "
/,)6%)2! -%! 6EGETAÀâO E mORA DE UMA ÖREA DE TRANSIÀâO CAATINGA
CAR
RASCO 0ADRE -ARCOS 0IAU¤ $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "IOLOGIA VEGETAL
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE
0%2%)2! )- !.$2!$% ,! "!2"/3! -26 3!-0!)/ %63" #OM
POSIÀâO mOR¤STICA E ANÖLISE lTOSSOCIOLGICA DO COMPONENTE ARBUSTIVO
ARBREO
DE UM REMANESCENTE mORESTAL NO !GRESTE 0ARAIBANO !CTA "OTANICA "RAS¤LICA
V N P
2/$!, -*. &ITOECOLOGIA DE UMA ÖREA DO M£DIO VALE DO -OXOT 0ERNAM
BUCO $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA
0ROGRAMA DE 0S
'RADUA
ÀâO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE
2/$!, -*. &ITOSSOCIOLOGIA DA VEGETAÀâO ARBUSTIVO
ARBREO EM QUATRO
ÖREAS DA #AATINGA EM 0ERNAMBUCO 4ESE $OUTORADO EM "IOLOGIA 6EGE
TAL
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE %STADU
AL DE #AMPINAS #AMPINAS
2/$!, -*. !.$2!$% +63 3!,%3 - & '/-%3 !03 &ITOSSOCIO
LOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE UM REF¢GIO VEGETACIONAL NO MUNIC¤PIO DE
"U¤QUE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE "IOLOGIA V P
2/$!, -*. .!3#)-%.4/ ,- ,EVANTAMENTO mOR¤STICO DA mORESTA SER
RANA DA 2ESERVA "IOLGICA DE 3ERRA .EGRA MICRORREGIâO DE )TAPARICA 0ERNAM
BUCO "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V P
2/$!, -*. .!3#)-%.4/ ,- -%,/ !, #OMPOSIÀâO mOR¤STICA DE
UM TRECHO DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA NO MUNIC¤PIO DE )BIMIRIM 0ER
NAMBUCO "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V P
2/$!, -*. -ONTANE FORESTS IN .ORTHEAST "RAZIL A PHYTOGEOGRAPHICAL AP
PROACH "OTANISHE *AHRBÓCHER FÓR 3YSTEMATIK 0mANZENGESCHICHTE UND 0mAN
ZENGEOGRAPHIE V P
3!,%3 -& -!9/ 3* 2/$!, -*. 0LANTAS VASCULARES DAS mORESTAS
SERRANAS DE 0ERNAMBUCO
5M CHECKLIST DA mORA AMEAÀADA DOS BREJOS DE
ALTITUDE )MPRENSA 5NIVERSITÖRIA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
2ECIFE
3!-0!)/ %63" !.$2!$%
,)-! $ '/-%3 -!& / GRADIENTE VEGE
TACIONAL DAS CAATINGAS E ÖREAS ANEXAS 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V P
3!-0!)/ %63" /VERVIEW OF THE "RAZILIAN CAATINGA )N "5,,/#+ 3(
-//.%9 (! -%$).! % %DS 3EASONALLY DRY TROPICAL FORESTS 5NIVERSITY
0RESS #AMBRIDGE P
3),6! &(- #ARACTERIZAÀâO VEGETACIONAL E mOR¤STICA DE UMA ÖREA DE DUNAS
lXAS DA ESTAÀâO ECOLGICA DO 0EC£M LITORAL CEARENSE -ONOGRAlA
"ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ &OR
TALEZA
3!2-%.4/ !# 3/!2%3 #-# .OVA ÖREA DE CERRADO EM 0ERNAMBUCO
!NAIS DO )#"
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE V N
P
3!2-)%.4/ ' 4HE DRY FORMATIONS OF 3OUTH !MERICA AND THEIR mORISTIC CON
NECTIONS *OURNAL OF "IOGEOGRAPHY V P
3!.4/3 -&! #ARACTER¤STICAS DOS 3OLOS E DA 6EGETAÀâO EM 3ETE ¬REAS DE
0ARNAMIRIM 0ERNAMBUCO $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVER
SIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE
35!335.! *! PEQUENA IRRIGAˉO NO NORDESTE ALGUMAS PREOCUPA˵ES 2E
VISTA #IäNCIA (OJE V N
4!6!2%3 3 0!)6! &!& 4!6!2%3 %*3 % ,)-! *,3 )NVENTARIO mORES
TAL DO #EARÖ )))
%STUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO MUNIC¤PIO
DE "ARBALHA "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N P
A
4!6!2%3 3 0!)6! & !& 4!6!2%3 %*3 ,)-! *,3 )NVENTÖRIO &LORESTAL
DO #EARÖ
%STUDO 0RELIMINAR DAS -ATAS 2EMANESCENTES DO -UNIC¤PIO DE 1UI
XADÖ "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N
P
A
2EPARTIÀâO DA mORA LENHOSA
4!6!2%3 3 0!)6! & !& 4!6!2%3 %*3 ,)-! *,3 )NVENTÖRIO &LORESTAL
DO #EARÖ %STUDO 0RELIMINAR DAS -ATAS 2EMANESCENTES DO -UNIC¤PIO DE 4AUÖ
"OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS 35$%.% V N P B
4!6!2%3 3 0!)6! &!& 4!6!2%3 %*3 #!26!,(/ '( )NVENTÖRIO &LO
RESTAL NA 0ARA¤BA E 2IO 'RANDE DO .ORTE %STUDO 0RELIMINAR DAS -ATAS 2EMA
NES CENTES DO 6ALE DO 0IRANHAS "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS 35$%.% V
N P
4!6!2%3 3 0!)6! &!& 4!6!2%3 %*3 #!26!,(/ '( ,)-! *,3
)NVENTÖRIO &LORESTAL 0ERNAMBUCO %STUDO 0RELIMINAR DAS -ATAS 2EMANESCEN
TES DOS -UNIC¤PIOS DE /URICUR¤ "ODOC 3ANTA -ARIA DA "OA 6ISTA E 0ETROLINA
"OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N P
4!6!2%3 3 0!)6! &!& 4!6!2%3 %*3 #!26!,(/ '( ,)-! *,3
)NVENTÖRIO &LORESTAL 0ERNAMBUCO
%STUDO 0RELIMINAR DAS -ATAS 2EMANESCEN
TES DO -UNIC¤PIO DE 3âO *OS£ DE "ELMONTE "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N
P
B
4!6!2%3 -# 2/$!, -*. -%,/ !, !2!·*/ -&, &ITOSSOCIOLOGIA
DO COMPONENTE ARBREO DE UM TRECHO DE &LORESTA /MBRlLA -ONTANA DO 0AR
QUE %COLGICO *OâO 6ASCONCELOS
3OBRINHO #ARUARU 0ERNAMBUCO .ATURALIA
V P
6%,/3/ (0 2!.'%,
&),(/ !,2 ,)-! *#! #LASSIlCAÀâO DA VEGETAÀâO
BRASILEIRA ADAPTADA A UM SISTEMA UNIVERSAL )"'% 2IO DE *ANEIRO
SEÀâO )) %STUDO DE CASO EM ÖREAS
CONSIDERADAS PELO --!02/")/
PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DE
BIODIVERSIDADE NO BIOMA #AATINGA
NOS ESTADOS DO #EARÖ 3ERRA DAS
!LMAS 0ARA¤BA #URIMATA¢ E
0ERNAMBUCO "ET½NIA
$IAGNSTICO DO ESTADO
ATUAL DA COBERTURA VEGETAL
EM ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA
CONSERVAÀâO DA #AATINGA
6¤TOR #ELSO DE #ARVALHO
/SMAN *OS£ 0INHEIRO *¢NIOR
2ESUMO
» FATO RECONHECIDO QUE O BIOMA #AATINGA APRESENTA GRANDE DElCI
äNCIA DE INFORMAÀµES CARTOGRÖlCAS ATUAIS E DETALHADAS DA SUA COBERTURA
VEGETAL %SSA DElCIäNCIA COMPROMETE O PLANEJAMENTO AMBIENTAL E PARTI
CULARMENTE A ANÖLISE DA SUA BIODIVERSIDADE .ESSE CONTEXTO FOI PROPOSTO
O DESENVOLVIMENTO DE UMA ESTRAT£GIA INTEGRADA COM O USO DE SENSORIA
MENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO PARA SUBSIDIAR O LEVANTAMENTO DA
BIODIVERSIDADE DESSE BIOMA .ESTE CAP¤TULO SâO APRESENTADOS DE FORMA
RESUMIDA OS RESULTADOS DO MAPEAMENTO lTOGEOGRÖlCO EM N¤VEL DE SE
MIDETALHE ESCALA DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL ATUAL ANO
DE DE TRäS ÖREAS CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS PELO --!02/")/ PARA
INVESTIGAÀâO CIENT¤lCA DENOMINADAS 3ERRA DAS !LMAS #%0) #URIMATA¢
0" E "ET½NIA 0% 3OBRE A BASE DO MAPEAMENTO DAS UNIDADES AMBIEN
TAIS CADA CLASSE TEMÖTICA FOI IDENTIlCADA NAS IMAGENS ORBITAIS %4-
,ANDSAT USANDO UMA ABORDAGEM QUE EMPREGA T£CNICAS DE SEGMENTAÀâO
E DE EDIÀâO DE POL¤GONOS DERIVADA POR INTERPRETAÀâO VISUAL DIRETAMENTE
NA TELA DO COMPUTADOR &ORAM IDENTIlCADAS SEIS CLASSES TEMÖTICAS PRIN
CIPAIS TRäS CLASSES TEMÖTICAS COMPLEXAS E CLASSES TEMÖTICAS DIN½MICAS
%SSAS CLASSES TEMÖTICAS FORAM CARACTERIZADAS NO CAMPO POR INTERM£DIO DE
UMA ABORDAGEM lSION¹MICA mOR¤STICA DIN½MICA ! INTEGRAÀâO DOS DADOS
PREEXISTENTES DE CAMPO E DAS IMAGENS ORBITAIS PERMITIU ESTABELECER O
MAPEAMENTO E CONSEQÓENTEMENTE O DIAGNSTICO DA DIN½MICA DO ESTADO
ATUAL DA COBERTURA VEGETAL DESSAS TRäS ÖREAS DE ESTUDO QUE APRESENTAM
DIFERENTES N¤VEIS DE DEGRADAÀâO
)NTRODUÀâO
/ BIOMA #AATINGA AL£M DE SER APONTADO COMO UM DOS MAIS CR¤TICOS
EM TERMOS DE CONSERVAÀâO DA SUA BIODIVERSIDADE £ TAMB£M CONSIDERADO
O MAIS INSUlCIENTEMENTE CONHECIDO EM TERMOS DA DISTRIBUIÀâO DA SUA
COBERTURA VEGETAL ATUAL SOBRETUDO NO QUE SE REFERE AO SEU MAPEAMENTO
EM N¤VEL DE SEMIDETALHE %SSE CONHECIMENTO BÖSICO £ FUNDAMENTAL PARA
MONITORAR O USO LOCALIZAR E QUANTIlCAR OS REMANESCENTES DA COBERTURA
VEGETAL E SUA DIN½MICA )NFORMAÀµES ESSAS CONSIDERADAS IMPRESCIND¤VEIS
PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL SOBRETUDO PARA O CONTROLE E O MANEJO
DA SUA BIODIVERSIDADE 0ARA REALIZAR ESSE MAPEAMENTO A INTEGRAÀâO DAS
INFORMAÀµES TEMÖTICAS OBTIDAS PELA APLICAÀâO DA T£CNICA DE 3ENSORIA
MENTO 2EMOTO n 3%2
COM OUTRAS VARIÖVEIS AMBIENTAIS NUM 3ISTEMA DE
)NFORMAÀµES 'EOGRÖlCAS
3)'
MOSTRA
SE UMA ABORDAGEM METODOLGICA
FUNDAMENTAL
#OBERTURA VEGETAL
#OMO PARTE DA ESTRAT£GIA PARA COBRIR ESSA LACUNA DE CONHECIMENTO
FOI PROPOSTA COMO PRIMEIRA E BÖSICA ATIVIDADE DESTE SUBPROJETO DO 02/
")/
h!NÖLISE DAS VARIAÀµES DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA COM
O APOIO DE SENSORIAMENTO REMOTO E SISTEMAS DE INFORMAÀµES GEOGRÖl
CAS PARA SUPORTE DE ESTRAT£GIAS REGIONAIS DE CONSERVAÀâOv
A REALIZAÀâO
DO h-APEAMENTO lTOGEOGRÖlCO EM N¤VEL DE SEMIDETALHE DA COBERTURA
VEGETAL ATUAL EM TRäS ÖREAS CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS PARA INVESTIGAÀâO
CIENT¤lCA NO BIOMA #AATINGA LOCALIZADAS NOS ESTADOS DO #EARÖ 3ERRA
DAS !LMAS 0ARA¤BA #URIMATA¢ E 0ERNAMBUCO "ET½NIA v %SSA ATIVIDADE
-!0"$' lCOU SOB A RESPONSABILIDADE T£CNICA DO )NSTITUTO .ACIONAL DE
0ESQUISAS %SPACIAIS E FOI REALIZADA POR INTERM£DIO DA $IVISâO DE 3ENSO
RIAMENTO 2EMOTO QUE FAZ PARTE DA #OORDENADORIA DE /BSERVAÀâO DA 4ERRA
n ).0%/"4$32 AMBOS ORGâOS DESSE INSTITUTO #OM O OBJETIVO DE FACILITAR
E OTIMIZAR ESSE MAPEAMENTO FOI CRIADO UM "ANCO DE $ADOS 'EOREFEREN
CIADOS n "$'
PARA ARMAZENAMENTO PROCESSAMENTO E ANÖLISE DOS SEUS
DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO CARTOGRÖlCOS NUM£RICOS E TEMÖTICOS
%M CADA UMA DESSAS ÖREAS DE ESTUDO FOI REALIZADO O MAPEAMENTO
DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL POR lTOlSIONOMIA COM SEUS RESPECTIVOS
ESTÖDIOS SUCESSIONAIS E USO DA TERRA EM N¤VEL DE SEMIDETALHE NA ESCALA DE
3OBRE A BASE DO MAPEAMENTO DAS UNIDADES AMBIENTAIS CADA
CLASSE TEMÖTICA FOI IDENTIlCADA NAS IMAGENS ORBITAIS %4- ,ANDSAT ATRA
V£S DE UMA ABORDAGEM INTEGRADA USANDO O PROCESSO DE SEGMENTAÀâO E
EDIÀâO POR INTERPRETAÀâO VISUAL DIRETAMENTE NA TELA DO COMPUTADOR #A
RACTERIZOU
SE NO CAMPO POR INTERM£DIO DE UMA ABORDAGEM lSION¹MICA
n mOR¤STICA
DIN½MICA AQUELAS CLASSES TEMÖTICAS ENFATIZANDO A ESTRUTURA
DA SUA COBERTURA VEGETAL ! INTEGRAÀâO DE TODOS ESSES DADOS PERMITIU A
ANÖLISE DO ESTADO DE CONSERVAÀâO DA VEGETAÀâO POR lTOlSIONOMIA ACOM
PANHADO DE CARACTER¤STICAS lSION¹MICAS DIVERSIDADE BIOLGICA E CARAC
TER¤STICAS AMBIENTAIS *UNTAMENTE COM OS DEMAIS DADOS RESULTADOS E
CONCLUSµES OBTIDAS O "$' FOI DISPONIBILIZADO NA FORMA DE #$
2/- PARA
DISTRIBUIÀâO A RGâOS LIGADOS AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL /S DETALHES
DESSA APRESENTAÀâO PODEM SER ENCONTRADOS NA PUBLICAÀâO DO ).0% #!2
6!,(/ 0).(%)2/ *·.)/2 ONDE SâO DETALHADOS A METODOLOGIA
UTILIZADA E OS RESULTADOS OBTIDOS
!BORDAGEM METODOLGICA
! REALIZAÀâO DA ATIVIDADE -!0"$' CONSISTIU BASICAMENTE NA INTEGRA
ÀâO DAS INFORMAÀµES TEMÖTICAS OBTIDAS PELA APLICAÀâO DA T£CNICA DE 3EN
SORIAMENTO 2EMOTO n 3%2
COM OUTRAS VARIÖVEIS AMBIENTAIS NUM 3ISTEMA
DE )NFORMAÀµES 'EOGRÖlCAS n 3)' 0ARA A SUA EXECUÀâO FORAM UTILIZADOS
OS hSOFTWARESv %2$!3 )MAGINE %32) COM A FUNÀâO DE PROCESSAMENTO DE
IMAGENS E ANÖLISE ESPACIAL 0$) E O 302).' 3ISTEMA DE 0ROCESSAMEN
TO DE )NFORMAÀµES 'EOGRÖlCAS ESTE ¢LTIMO UM 3ISTEMA DE )NFORMAÀµES
'EOGRÖlCAS 3)' COM FUNÀµES DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS ANÖLISE
ESPACIAL MODELAGEM NUM£RICA DE TERRENO E CONSULTA A BANCOS DE DADOS
ESPACIAIS #¸-!2! -%$%)2/3 %SSE SISTEMA £ DE DOM¤NIO P¢BLICO
DESENVOLVIDO PELO )NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS ).0% PODEN
DO SER ADQUIRIDO GRATUITAMENTE HTTPWWWDPIINPEBR #OMO hHARDWAREv
FOI EMPREGADO UM MICROCOMPUTADOR PESSOAL CONlGURADO PARA GRANDE
ARMAZENAMENTO DE DADOS E COM MEMRIA DE GRANDE CAPACIDADE PARA
PROCESSAMENTOS DE IMAGENS !S PRINCIPAIS DIlCULDADES OPERACIONAIS QUE
OCORRERAM NO TRATAMENTO DOS DADOS NO "$' DEVERAM
SE MAIS Ü NATUREZA
INTR¤NSECA DOS MATERIAIS UTILIZADOS E SEUS TRATAMENTOS RESPECTIVOS DO QUE
PROPRIAMENTE Ü METODOLOGIA
! SEGUIR SERâO APRESENTADOS OS PRINCIPAIS PASSOS METODOLGICOS
! )DENTIlCAÀâO DAS ÖREAS DE ESTUDO
! DElNIÀâO DAS ÖREAS DE ESTUDO DEU
SE A APRTIR DO 3EMINÖRIO DA #AA
TINGA REALIZADO DE A DE MAIO DE NA CIDADE DE 0ETROLINA 0ERNAM
BUCO 02/")/ E DO 3EMINÖRIO DE 0LANEJAMENTO %CORREGIONAL DA
#AATINGA n %TAPA WWWCONSERVEONLINEORG E WWWPLANTASDONORDESTE
ORG REALIZADO EM !LDEIA 0ERNAMBUCO DE A DE NOVEMBRO DE
%#/22%')¡%3 CUJOS RESULTADOS FORAM MATERIALIZADOS NA FORMA
DE MAPAS CONFORME APRESENTADOS NAS &IGURAS E ! PARTIR DESSA BASE DE
CONHECIMENTO E TENDO EM VISTA AS PRIORIDADES DE PESQUISA DAS UNIVERSIDA
DES FEDERAIS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO FORAM SELECIONADAS TRäS ÖRE
AS DE ESTUDO 3ERRA DAS !LMAS #%0) #URIMATA¢ 0" E "ET½NIA
0% DESTACADAS NAQUELAS lGURAS E DESCRITAS A SEGUIR
3ERRA DAS !LMAS
! ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS ESTÖ SITUADA NUMA ZONA DE TRANSIÀâO
ENTRE AS ECORREGIµES DO #OMPLEXO )BIAPABA
!RARIPE 3ETOR /CIDENTAL
#OBERTURA VEGETAL
-APA 3¤NTESE DIGITAL DAS ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA A PESQUISA CIENT¤lCA DO 02/")/ COM DESTAQUE PARA A ÖREA DE
&IGURA 3ERRA DAS !LMAS #%0) &ONTE &5.$!ª/ ")/$)6%23)4!3 A
E DA $EPRESSâO 3ERTANEJA 3ETENTRIONAL 3ETOR /RIENTAL %STÖ LOCALIZADA
NO INTERIOR DA ÖREA PRIORITÖRIA N DESTACADA NA &IGURA JÖ APRESEN
TADA %SSA ÖREA PRIORITÖRIA FOI CONSIDERADA POR %CORREGIµES
COMO UMA AMOSTRA REPRESENTATIVA DO #OMPLEXO )BIAPABA
!RARIPE
E COM MUITO ALTA IMPORT½NCIA BIOLGICA !BRANGE NO SEU INTERIOR A
2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL DE 3ERRA DAS !LMAS 200.
E FORA DELA APRESENTA APENAS UMA PEQUENA ÖREA HA QUE SE
SUPµE ECOLOGICAMENTE VIÖVEL PARA CONSERVAÀâO ! RESERVA FOI CRIADA
EM COM CERCA DE HECTARES E CONFORME A MENCIONADA OBRA
P APRESENTA
SE MODERADAMENTE DEGRADADA COM
DE HABI
TAT INTACTO CONECTIVIDADE SUFICIENTEMENTE BOA ENTRE OS FRAGMENTOS
COM POUCA NECESSIDADE DE RESTAURAÀâO POUCO AMEAÀADA E MO
DERADAMENTE REPRESENTATIVA DA ÖREA
! ÖREA 3ERRA DAS !LMAS PODE SER DELIMITADA POR UM RET½NGULO
DE APROXIMADAMENTE KM X KM DEFINIDO PELAS COORDENADAS
GEOGRÖFICAS DE A 3 E DE A 7 CONFOR
ME &IGURA !BRANGE PARTE DOS MUNIC¤PIOS DE #RATE¢S #% EXTREMO
OESTE DA MICRORREGIâO DO 3ERTâO DE #RATE¢S E DE "URITI DOS -ONTES
-APA 3¤NTESE DIGITAL DAS ÖREAS DE INTERESSE PARA A INVESTIGAÀâO CIENT¤lCA DO 02/")/ COM DESTAQUE DAS ÖREAS
&IGURA DE "ET½NIA 0% E #URIMATA¢ 0" &ONTE &5.$!ª/ ")/$)6%23)4!3 B
0) EXTREMO LESTE DA MICRORREGIâO #AMPO -AIOR E PARTE DA ZONA DE
CONFLITO ENTRE ESSES ESTADOS
3EU EXTREMO LESTE REPRESENTADO PELA CIDADE DE 0OTI ESTÖ SITUADO
A CERCA DE KM DA CAPITAL &ORTALEZA AO LONGO DA "2
E DA "2
E
A KM A OESTE DA CIDADE DE #RATE¢S CENTRO LOCAL DE M£DIA IMPORT½NCIA
A #ATEGORIA INDO PELA ESTRADA SECUNDÖRIA 0OTI
#RATE¢S 3OFRE A INFLU
äNCIA SECUNDÖRIA DA CIDADE DE 3OBRAL CENTRO REGIONAL DE A #ATEGORIA
SITUADA A KM AO NORTE PELAS RODOVIAS ESTADUAIS #%
E #%
E
PELA "2
)NFLUENCIA O LADO PIAUIENSE DA ÖREA DE ESTUDO PELA VIA TERCI
ÖRIA ESTRADA DE TERRA QUE LIGA A CIDADE DE #RATE¢S AO POVOADO DE "URITI
DOS -ONTES DO QUAL DISTA CERCA DE KM
$EFININDO UM POL¤GONO HIDROGRÖFICO A ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS £
DELIMITADA AO NORTE PELO RIO 0OTI NO TRECHO QUE VAI DO RIACHO DA #ANA
"RAVA OU DA 4ÖBUA SEU LIMITE OESTE
0) AT£ O RIACHO DO "OQUEIRâO SEU
LIMITE LESTE
#% $O PONTO EXTREMO LESTE DESCE PARA O SUL SEGUINDO ESSE
RIACHO E CONTINUANDO PELO RIACHO DE 3âO &RANCISCO AT£ AS PROXIMIDADES
DO POVOADO DE ,AGOAS #% DEFININDO O SEU LIMITE LESTE $A¤ SEGUE POR
UM PEQUENO AFLUENTE NâO IDENTIFICADO AT£ AS PROXIMIDADES NORTE DO PO
VOADO DE 4UCUNS #% $A SUA NASCENTE LIGA
SE POR UMA LINHA ARBITRÖRIA
COM A NASCENTE DE UM RIACHO TAMB£M NâO IDENTIFICADO PEQUENO AFLUENTE
DA MARGEM DIREITA DO RIACHO #ANA "RAVA POR ONDE SEGUE DEFININDO OS
SEUS LIMITES SUL E OESTE AT£ O SEU RETORNO AO PONTO INICIAL NO SEU ENCON
TRO COM O RIO 0OTI &IGURA
#OBERTURA VEGETAL
&IGURA 3ERRA DAS !LMAS LOCALIZAÀâO DA ÖREA NA &OLHA 3" 6 *AGUARIBE ./ )"'% A #ARTA DO "RASIL n
#URIMATA¢
! ÖREA DE #URIMATA¢ ESTÖ SITUADA NA %CORREGIâO DA $EPRESSâO 3ERTA
NEJA 3ETENTRIONAL NO ESTADO DA 0ARA¤BA %STÖ CONTIDA NA ¬REA 0RIORITÖRIA DE
)NVESTIGAÀâO #IENT¤lCA N &IGURA CONSIDERADA hINSUlCIENTEMENTE CO
NHECIDA MAS DE PROVÖVEL IMPORT½NCIA BIOLGICAv 02/")/
0ODE SER DELIMITADA POR UM RET½NGULO DE APROXIMADAMENTE KM X
KM DElNIDO PELAS COORDENADAS GEOGRÖlCAS DE A 3 E DE
A 7 CONFORME &IGURA %STÖ LOCALIZADA NA MICRORREGIâO DO #URIMATA¢
/RIENTAL NOROESTE CENTRAL OCUPANDO PARTE DOS MUNIC¤PIOS DE #ACIMBA DE
$ENTRO !RARUNA #AMPOS DE 3ANTANA ANTIGO 4ACIMA E 2IACHâO 3ITUA
SE CER
CA DE KM "2
NA DIREÀâO NOROESTE DA CAPITAL DO ESTADO *OâO 0ESSOA
E A KM AO NORTE DE #AMPINA 'RANDE CENTRO REGIONAL DE GRANDE IMPORT½N
CIA LOCAL INDO PELA "2
AT£ 2EM¤GIO E 0"
2EM¤GIO
3OL½NEA ,IMITA
PELO NORTE COM A FRONTEIRA DO ESTADO DO 2IO 'RANDE DO .ORTE TENDO COMO
REFERäNCIA NA SUA MAIOR PARTE O LEITO DO RIO #ALABOUÀO AmUENTE DO RIO #URI
MATA¢ E PELO NOROESTE COM A ISOETA DE METROS ASSUMIDA COMO O DIVI
SOR DE ÖGUAS ENTRE A BACIA DO RIO #URIMATA¢ E A DO RIO *ACU NO 2IO 'RANDE
DO .ORTE AT£ A NASCENTE DO RIACHO DO h$AMIâOv NOME NâO IDENTIlCADO AS
SUMIDO PELA SUA PROXIMIDADE COM A SERRA DE MESMO NOME A OESTE NA 3ERRA
DA -ALHADA / SEU LIMITE OESTE CORRESPONDE AO LEITO DO RIACHO DO h$AMIâOv
AmUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO RIO #URIMATA¢ QUE DElNE A SUA FRONTEIRA
SUL AT£ A ESTRADA 0"
ONDE SOBE EM DIREÀâO NORTE AT£ O RIO 3ALGADINHO
QUE DElNE O SEU LIMITE LESTE AT£ O SEU ENCONTRO COM O RIO #ALABOUÀO SEU
TRIBUTÖRIO DA MARGEM ESQUERDA &IGURA
&IGURA #URIMATA¢ ,OCALIZAÀâO DA ÖREA NA &OLHA 3" 9 0ARA¤BA 3/ )"'% B #ARTA DO "RASIL n
"ET½NIA
! ÖREA DE "ET½NIA ESTÖ SITUADA NA PORÀâO NORDESTE DA $EPRESSâO 3ER
TANEJA -ERIDIONAL #ORRESPONDE Ü PARTE DA ¬REA 0RIORITÖRIA DE 0ESQUISA #IEN
T¤lCA N &IGURA CONSIDERADA DA MESMA FORMA QUE #URIMATA¢ hINSUl
CIENTEMENTE CONHECIDA MAS DE PROVÖVEL IMPORT½NCIA BIOLGICAv 02/")/
.ELA ESTÖ SITUADA A 200. 2ESERVA %COLGICA DE -AUR¤CIO $ANTAS COM
HA
0ODE SER DELIMITADA APROXIMADAMENTE POR UM RET½NGULO DE KM X
KM DElNIDO PELAS COORDENADAS GEOGRÖlCAS DE A 3 E DE
A 7 CONFORME &IGURA %STÖ LOCALIZADA NA PARTE CENTRO
SUL DO ESTADO
DE 0ERNAMBUCO OCUPANDO A PARTE NORTE DO MUNIC¤PIO DE &LORESTA MARGEM
DIREITA DO RIACHO DO .AVIO E PEQUENA PARTE NOROESTE DO MUNIC¤PIO DE "ET½
NIA MARGEM DIREITA DO RIACHO DO .AVIO / MUNIC¤PIO DE &LORESTA FAZ PARTE DA
MESORREGIâO DO 3âO &RANCISCO 0ERNAMBUCANO E MICRORREGIâO DE )TAPARICA /
MUNIC¤PIO DE "ET½NIA FAZ PARTE DA MESORREGIâO DO 3ERTâO 0ERNAMBUCANO E DA
MICRORREGIâO DO 3ERTâO DE -OXOT
4OMANDO A CIDADE DE "ET½NIA COMO REFERäNCIA A ÖREA DE ESTUDO ESTÖ
SITUADA A CERCA DE KM EM DIREÀâO OESTE DE 2ECIFE INDO PELA "2
E
0%
3¤TIO DOS .UNES A "ET½NIA KM A OESTE DE !RCOVERDE CAPITAL DO
AGRESTE CENTRO REGIONAL MAIOR MAIS PRXIMO E CERCA DE KM DE #USTDIA
CENTRO REGIONAL M£DIO MAIS PRXIMO SEGUINDO O MESMO TRAJETO &IGURA
,IMITA PELO OESTE COM O RIO 0AJE¢ DESDE O SEU ENCONTRO COM O RIACHO
DO .AVIO AO SUL AT£ O ENCONTRO AO NORTE COM O SEU AmUENTE DA MARGEM
DIREITA RIACHO DO .EGRO %STE RIACHO CONSTITUI A SUA FRONTEIRA NOROESTE AT£ A
SUA AQUI PRESUMIDA NASCENTE NA 3ERRA 'RANDE QUE MARCA O IN¤CIO DA FRON
#OBERTURA VEGETAL
&IGURA "ET½NIA ,OCALIZAÀâO DElNITIVA DA ÖREA DE ESTUDO NA &OLHA 3# 8 )"'% #ARTA DO "RASIL n
TEIRA NORTE ! FRONTEIRA NORTE £ ASSUMIDA COMO A SUA UNIâO ÜS CUMEEIRAS DA
3ERRA 'RANDE DA 4RäS -OÀAS MORRO SUL DO "EZERRO E DO 3ACO DA !RARA AT£
AS NASCENTES DO RIACHO DAS 6ASSOURAS %STE RIACHO CONSTITUI O SEU LIMITE NOR
DESTE AT£ O ENCONTRO COM O RIACHO DO .AVIO $ElNIDO O SEU LIMITE LESTE E SUL
SEGUE PELO RIACHO DO .AVIO AT£ O SEU ENCONTRO COM O RIO 0AJE¢ FECHANDO O
POL¤GONO HIDROGRÖlCO
" -ONTAGEM E IMPLEMENTAÀâO DO BANCO DE DADOS
/ "ANCO DE $ADOS 'EOREFERENCIADO n "$'
FOI MONTADO NO MICROCOM
PUTADOR ATRAV£S DO 302).' NA SUA VERSâO NA £POCA A MAIS RECENTE E
DISPON¤VEL ! MONTAGEM TEVE COMO OBJETIVO AGREGAR TODOS OS DADOS REFEREN
TES ÜS ÖREAS DE ESTUDO PERMITINDO ASSIM UMA DISTINÀâO ORGANIZACIONAL DO
MATERIAL CONFORME PROCEDIMENTOS PADRµES DElNIDOS POR DIVERSOS AUTORES
COMO 3HEPHERD #½MARA E "URROUGH E -CDONNELL &ORAM
DElNIDOS NO "$' TRäS PROJETOS CORRESPONDENTES ÖS TRäS ÖREAS DE ESTUDO .O
MOMENTO DE CRIAÀâO DESSES PROJETOS FORAM DElNIDAS AS SUAS PROPRIEDADES
CARTOGRÖlCAS INCLUINDO A SUA PROJEÀâO 54-#RREGO !LEGRE / BANCO DE DA
DOS COMPLETO FOI ENTREGUE AO 02/")/ !S SUAS PRINCIPAIS PARTES FORAM INCOR
PORADAS AO PRODUTO lNAL DESTE SUBPROJETO E COLOCADO Ü DISPOSIÀâO P¢BLICA
# -ONTAGEM DA BASE CARTOGRÖlCA
%STA ETAPA £ FUNDAMENTAL PARA GARANTIR UMA QUALIDADE CARTOGRÖlCA
ADEQUADA PARA A EDIÀâO lNAL DOS PRODUTOS OBTIDOS 0RIMEIRAMENTE FOI REA
LIZADO UM LEVANTAMENTO PARA IDENTIlCAR AS CARTAS TOPOGRÖlCAS NA ESCALA DE
NECESSÖRIAS PARA COBRIR CARTOGRAlCAMENTE AS TRäS ÖREAS DE ESTUDO
&ORAM IDENTIlCADAS AS CARTAS APRESENTADAS NA 4ABELA $ESSE CONJUNTO
APENAS A #ARTA DE 3OL½NEA NâO FOI PUBLICADA AT£ O MOMENTO
4ABELA )DENTIlCAÀâO DAS CARTAS TOPOGRÖlCAS NA ESCALA DE
¬REA -) #ARTA %DITOR!NO
3 !LMAS 3"
6
#
)) /ITICICA "RASIL
3"
6
#
))) #RATE¢S 35$%.% A
#URIMATA¢ 3"
9
!
) 3* DO #AMPESTRE 35$%.%
3"
9
!
)6 3OL½NEA .âO EDITADA
"ET½NIA 3#
8
!
) -IRANDIBA 4UPANACI 35$%.% C
3#
8
!
)) "ET½NIA 35$%.% D
3#
8
!
)6 &LORESTA 35$%.%
3#
8
!
6 !IRI 35$%.% B
%M SEGUIDA AS CARTAS EM PAPEL ! FORAM ESCANEADAS NO FORMATO CO
LORIDO E COM A RESOLUÀâO ESPACIAL DE DPI GERANDO ARQUIVOS DIGITAIS NO
FORMATO 4)&& SEM GEORREFERENCIAMENTO DENOMINADOS hSCANMAPSv %SSES
PRODUTOS INTERMEDIÖRIOS SOFRERAM UMA TRANSFORMAÀâO GEOM£TRICA OU RE
GISTRO COM COLETAS DE PONTOS NOS CRUZAMENTOS DAS QUADR¤CULAS EXISTENTES
NOS hSCANMAPSv E VALORES DE COORDENADAS DO PRPRIO SISTEMA DE REFERäN
CIA %SSES PONTOS DE CONTROLE FORAM ADQUIRIDOS DE MODO A COBRIR INTERVALOS
EQÓIDISTANTES DAS QUADR¤CULAS NO VALOR DE QUATRO QUIL¹METROS VISANDO UMA
MAIOR PRECISâO DE REGISTRO / REGISTRO DE TODOS OS hSCANMAPSv FOI REALIZADO
ATRAV£S DO %2$!3 UTILIZANDO
SE O MODELO GEOM£TRICO POLINOMIAL DO O GRAU
ATRAV£S DO M£TODO DO VIZINHO MAIS PRXIMO #ONSIDERANDO A ESCALA ORIGINAL
O DESLOCAMENTO MÖXIMO PERMITIDO SERIA DE METROS OU APROXIMADAMEN
TE PIXEL DA IMAGEM %4- ,ANDSAT %M TODO ESSE PROCESSO DE AQUISIÀâO
DE PONTOS DE CONTROLE AS M£DIAS DE MARGEM DE ERRO ACEITÖVEL OSCILOU ENTRE
A METROS PORTANTO MENOR QUE PIXEL
$ -ONTAGEM DOS MOSAICOS DAS IMAGENS ORBITAIS
0ARA COBRIR AS TRäS ÖREAS DE ESTUDO SâO NECESSÖRIAS NOVE IMAGENS
%4- ,ANDSAT CONFORME 4ABELA 3ELECIONARAM
SE AS MAIS RECENTES DISPON¤
VEIS COM MENOR COBERTURA DE NUVENS E COM CORREÀâO GEOM£TRICA SISTEMÖTICA
PREFERENCIALMENTE DA £POCA SECA DE UM MESMO ANO CONFORME RECOMENDAÀâO
DE #ARVALHO SECUNDADO POR DIVERSOS OUTROS AUTORES #ONSIDERANDO O
OBJETIVO DA ATIVIDADE MAPEAMENTO DA VEGETAÀâO E DE FORMA A FACILITAR SUAS
MANIPULA˵ES FUTURAS OTIMIZAR A QUANTIDADE DE INFORMA˵ES FORAM SELECIO
NADAS DE CADA CENA QUATRO BANDAS DISTINTAS COM AS SEGUINTES CARACTER¤STICAS
ESPECTRAIS E RESOLU˵ES CANAL
M± VERMELHO RESOLUÀâO DE M
CANAL
M± INFRAVERMELHO PRXIMO RESOLUÀâO M CANAL
M± INFRAVERMELHO M£DIO RESOLUÀâO M E CANAL
M± PAN
CROMÖTICO RESOLUÀâO M %SSAS IMAGENS FORAM AVALIADAS NO SISTEMA %2$!3
EM TERMOS DA OCORRäNCIA DE RU¤DOS DESLOCAMENTOS OU QUALQUER TIPO DE ERRO
F¤SICO E COBERTURA DE NUVENS TENDO COMO REFERäNCIA VISUAL A BASE DE DADOS
VETORIAIS DO )"'% DE TODOS OS MUNIC¤PIOS BRASILEIROS )"'%
4ABELA )DENTIlCAÀâO DAS IMAGENS %4- ,ANDSAT UTILIZADAS POR ÖREA DE ESTUDO
¬REAS /RB 0TO 1UADRANTES $ATA
3 !LMAS 3 E
. E
#URIMATA¢ #
! E
$
" E
"ET½NIA ! E
$
" $
%SSAS IMAGENS TAMB£M PASSARAM POR UM PROCESSO DE TRANSFORMAÀâO
GEOM£TRICA RELACIONANDO AS COORDENADAS DA IMAGEM LINHAS E COLUNAS COM
AS COORDENADAS DOS hSCANMAPSv ATRAV£S DE PONTOS DE CONTROLE %SSES PON
TOS FORAM SELECIONADOS A PARTIR DE LOCAIS BASTANTE SIGNIlCATIVOS COMO CRU
ZAMENTO DE ESTRADAS E ENCONTROS DE RIOS E MELHOR DISTRIBU¤DO POSS¤VEL NA
CENA SOBRETUDO OS SEUS QUATRO CANTOS / REGISTRO DE TODAS AS IMAGENS FOI
REALIZADO TAMB£M ATRAV£S DO %2$!3 UTILIZANDO O MODELO GEOM£TRICO POLINO
#OBERTURA VEGETAL
MIAL DO GRAU E O M£TODO DO VIZINHO MAIS PRXIMO ! MARGEM DE ERRO FOI
CONSIDERADA ACEITÖVEL E VARIOU ENTRE A METROS PORTANTO TAMB£M MENOR
DO QUE PIXEL DESSAS IMAGENS
!PS O REGISTRO DAS IMAGENS E A DELIMITAÀâO PRELIMINAR DAS ÖREAS DE
ESTUDO APROFUNDOU
SE A ETAPA DE VERIlCAÀâO DE INCIDäNCIA DE NUVENS /B
SERVOU
SE ENTâO QUE APESAR DA ESCOLHA CRITERIOSA DE IMAGENS COM O M¤
NIMO DE COBERTURA DE NUVENS AINDA PUDERAM SER CONSTATADAS PRESENÀAS
INSIGNIlCANTES DE PEQUENOS C¢MULOS
NIMBUS ESPALHADOS NA ÖREA DE
"ET½NIA QUE NâO FORAM PASS¤VEIS DE SER ELIMINADOS %M SEGUIDA AS VÖRIAS
IMAGENS FORAM MOSAICADAS NO SISTEMA %2$!3 &OI NECESSÖRIA UMA S£RIE DE
TESTES PARA SE DETERMINAR O PROCEDIMENTO IDEAL PARA CADA ÖREA QUE MELHOR
EQUILIBRASSE AS CARACTER¤STICAS ESPECTRAIS F¤SICAS MANTENDO UMA MELHOR HO
MOGENEIDADE RADIOM£TRICA PARA TODAS AS CENAS MOSAICADAS
.OVO PROCEDIMENTO DE DELIMITAÀâO DE ÖREAS TEVE QUE SER REALIZADO ATRA
V£S DA EDIÀâO DE MÖSCARAS %SSAS EDIÀµES FORAM FEITAS A PARTIR DOS ARQUIVOS
VETORIAIS GERADOS ANTERIORMENTE TENDO COMO REFERäNCIA OS DADOS DO )"'% 3U
PERPOSTOS AOS MOSAICOS DE IMAGENS ESSES LIMITES FORAM EDITADOS DIRETAMENTE
SOBRE ELES APRIMORANDO QUANDO POSS¤VEL A SUA LOCALIZAÀâO INTERPRETANDO
OS
E AJUSTANDO
OS DE ACORDO COM AS IMAGENS 3OMENTE APS ESSES PROCESSOS
FORAM POSS¤VEIS OS RECORTES JUSTOS DAS ÖREAS SEGUNDO VETORES DE LIMITES MU
NICIPAIS DEVIDAMENTE ATUALIZADOS !S ÖREAS IMAGEADAS FORAM TRANSFERIDAS PARA
O 302).' ONDE SE GERARAM AS IMAGENS )(3 PARA CADA ÖREA #OM AS BANDAS
GERADAS ESPECIlCAMENTE PELO PROCESSO )(3 REALIZOU
SE A ETAPA DE RETORNO AO
FORMATO 2'" INCORPORANDO
SE AS CARACTER¤STICAS ESPECTRAIS DAS BANDAS SELE
CIONADAS COM A MELHOR RESOLUÀâO ESPACIAL DA BANDA PANCROMÖTICA
% #LASSIlCAÀâO PRELIMINAR DOS MOSAICOS DAS ÖREAS DE ESTUDO
0RIMEIRAMENTE FORAM FEITOS VÖRIOS TESTES PARA O USO DE UMA CLASSI
lCAÀâO DE SEGMENTAÀâO POR CRESCIMENTO DE REGIµES CUJOS RESULTADOS NâO
FORAM SATISFATRIOS %M SEGUIDA DECIDIU
SE ADOTAR A METODOLOGIA CLÖSSICA
DE CLASSIlCAÀâO NâO SUPERVISIONADA 2)#(!2$3 ,),,%3!.$ +)%&%2
EFETUADA NO SISTEMA %2$!3 0ARA MELHOR ElCÖCIA DESSE PROCEDIMEN
TO ADOTOU
SE A CRIAˉO DE UM ROL DE CLASSES E INTERA˵ES COMO BASE
PARA OPERAÀâO DO CLASSIlCADOR AUTOMÖTICO DO hSOFTWAREv /S RESULTADOS SO
FRERAM UM PROCESSO DE PS
CLASSIlCAÀâO PROMOVENDO
SE O REAGRUPAMENTO
DAS CLASSES ORIGINAIS EM NOVAS CLASSES UTILIZANDO A LEGENDA PRELIMINAR
COMUM A TODAS AS ÖREAS DE ESTUDO %SSE PROCESSO CONSISTIU EM UMA EDIÀâO
SUPERVISIONADA ATRAV£S DA REINTERPRETAÀâO VISUAL DOS RESULTADOS PARA REl
NAR O PROCESSO AUTOMÖTICO E CORRIGIR POSS¤VEIS CONFUSµES DE CLASSES 0ARA
FACILITAR O MANUSEIO E AUMENTAR A PRECISâO DO RECONHECIMENTO DE CAMPO
OS MAPAS TEMÖTICOS PRELIMINARES FORAM APRESENTADOS EM CARTAS NO FORMA
TO ! EM ESCALAS VARIÖVEIS DE ACORDO COM O TAMANHO E A CONVENIäNCIA DA
COMPARTIMENTAÀâO DAS ÖREAS $ESSA FORMA MINIMIZOU
SE O N¢MERO DE MA
PAS E MAXIMIZOU
SE A QUANTIDADE DE INFORMAÀâO E O MANUSEIO DOS MAPAS
NO CAMPO / PROCEDIMENTO PADRâO COM O USO DO hSOFTWARE 0OWER 0OINTv
MOSTROU
SE INADEQUADO DEVIDO PRINCIPALMENTE Ü MÖ QUALIDADE CARTOGRÖlCA
DOS PRODUTOS GERADOS .UMA SEGUNDA ETAPA OS DADOS ORIGINAIS DO 302).'
FORAM EXPORTADOS PARA O h#OREL $RAWv TANTO NOS FORMATOS VETORIAIS PARA OS
PLANOS VETORIAIS E TEMÖTICOS QUANTO NOS FORMATOS RASTERIZADOS PARA PLANOS
DE IMAGEM GERANDO RESULTADOS SATISFATRIOS
& 6ERIlCAÀâO E CARACTERIZAÀâO DE RECONHECIMENTO
/ LEVANTAMENTO DE CAMPO OCORREU NO MäS DE MARÀO DE EM FUN
ÀâO DA NECESSIDADE DE O RECONHECIMENTO mOR¤STICO SER EFETUADO NA £POCA
¢MIDA DA CONCLUSâO DA ETAPA ANTERIOR E DA DISPONIBILIDADE DE TEMPO DOS
DIVERSOS ELEMENTOS DAS EQUIPES BOT½NICAS DE APOIO ESTADUAIS $EVIDO A UMA
S£RIE DE LIMITAÀµES OPERACIONAIS LOCAIS FOI REALIZADA UMA AMOSTRAGEM OBJETI
VA EM FUNÀâO DO TEMPO DISPON¤VEL SELECIONANDO OS LOCAIS MAIS REPRESENTATI
VOS DE CADA UNIDADE DE MAPEAMENTO DE MAIS FÖCIL ACESSO E DE ACORDO COM A
EXPERIäNCIA DE CADA EQUIPE !S AMOSTRAS FORAM LOCALIZADAS NO ESCRITRIO NOS
MDULOS DE MAPEAMENTO E NO CAMPO COM A AJUDA DO APARELHO '03
0ARA CARACTERIZAR AS UNIDADES DE MAPEAMENTO DE FORMA QUANTITATIVA
FOI UTILIZADO O M£TODO DE LEVANTAMENTO DE TRANSEÀâO DESENVOLVIDO POR -AL
DONADO ET AL !O TODO FORAM LEVANTADAS TRANSE˵ES AMOSTRAIS
ONZE EM CADA ÖREA DE ESTUDO SENDO DE ÖREAS AGROPECUÖRIAS E DOS
DIFERENTES TIPOS lSION¹MICOS / TEMPO DESPENDIDO PARA CADA LEVANTAMENTO
£ VARIÖVEL DE ACORDO COM A lSIONOMIA E COMPLEXIDADE mOR¤STICA DESSAS UNI
DADES 1UANTO MAIS mORESTADA E COMPLEXA mORISTICAMENTE MAIOR O TEMPO
ATINGINDO O MÖXIMO LOCAL O VALOR DE HORA E MINUTOS » M¤NIMO PARA AS
ÖREAS AGR¤COLAS CONSUMINDO MENOS DE MINUTOS %M M£DIA PARA UMA
COBERTURA T¤PICA DA CAATINGA 3AVANA %ST£PICA ESSE VALOR £ DE MINUTOS
' $ETALHAMENTO DA CLASSIlCAÀâO DAS ÖREAS DE ESTUDO
.O DECORRER DOS TRABALHOS DE INTERPRETAÀâO DE IMAGENS E VERIlCAÀâO DE
CAMPO FORAM APROFUNDADOS OS LEVANTAMENTOS BIBLIOGRÖlCOS E CARTOGRÖlCOS
TEMÖTICOS #OMO BASES BIBLIOGRÖlCAS PARA A APRESENTAÀâO DAS CARACTER¤STICAS
AMBIENTAIS DAS TRäS ÖREAS DE ESTUDO FORAM UTILIZADOS BASICAMENTE O LIVRO
h2ECURSOS .ATURAIS E -EIO !MBIENTEv )"'% OS DADOS PLUVIOM£TRICOS
MENSAIS DO .ORDESTE 35$%.% ABC O :ONEAMENTO !GROECOL
GICO DO .ORDESTE 3),6! ET AL AB OS ATLAS GEOGRÖlCOS DOS RES
PECTIVOS ESTADOS )"'% 0!2!Ù"! )0,!.#% E OS VOLUMES
DOS LEVANTAMENTOS DE RECURSOS NATURAIS DO PROJETO 2ADAMBRASIL 02/*%4/
2!$!-"2!3), ! PARTIR DESSA BASE DE CONHECIMENTO CADA GEO
AMBIENTE FOI SUBDIVIDIDO EM MODELADOS E GEOSSISTEMAS DE ACORDO COM AS
INFORMAÀµES MAIS DETALHADAS CONSULTADAS E A ANÖLISE DAS IMAGENS ORBITAIS
UTILIZADAS 0ARA CADA GEOSSISTEMA MAPEADO FORAM DElNIDAS AS SUAS PRINCI
PAIS CARACTER¤STICAS AMBIENTAIS
!S ÖREAS IMAGEADAS FORAM RECLASSIlCADAS POR UM PROCEDIMENTO DE
SEGMENTAÀâO POR CLASSIlCAÀâO DE REGIµES %24(!, ET AL ").3 ET AL
.!3#)-%.4/ 2/$2)'5%3 4ENDO EM VISTA AS CARACTER¤S
TICAS DESTE TRABALHO FOI UTILIZADO O M£TODO DE SEGMENTAÀâO POR CRESCIMENTO
DE REGIµES '/.:!,%3 7//$3 P ! AGREGAÀâO DAS REGIµES £ FEI
TA USANDO UM CRIT£RIO DE SIMILARIDADE E UM LIMIAR DE ÖREA QUE SâO DElNIDOS
PELO USUÖRIO 4OMOU
SE COMO REFERäNCIA A EXPERIäNCIA CONHECIDA EM AMBIEN
TES DIFERENTES AO DESTE TRABALHO ONDE OS LIMIARES PARA ANÖLISE DA COBERTURA
VEGETAL DO SOLO VARIARAM EM TORNO DE PARA A SIMILARIDADE E DE PARA O
LIMIAR DE ÖREA 3()-!"5+52/ ET AL !,-%)$! &),(/ ET AL $5
!24% ET AL #(!6%3 ET AL -/2%)2! 3/53! .A ÖREA DE
#OBERTURA VEGETAL
3ERRA DAS !LMAS ESSES VALORES MOSTRARAM SE SATISFATRIOS POR£M PARA A DE
#URIMATA¢ E "ET½NIA NâO !PS NOVAS EXPERIMENTAÀµES MOSTROU SE A NECES
SIDADE DE ALTERAÀâO NO VALOR DA SIMILARIDADE PARA MANTENDO SE O TAMANHO
EM %SSA MODIlCAÀâO AUMENTOU BASTANTE O N¢MERO DE SEGMENTOS POR£M
EXPRESSOU MAIS ADEQUADAMENTE A MAIOR COMPLEXIDADE DESSAS ÖREAS EM TER
MOS DE ATIVIDADE ANTRPICA
/S POL¤GONOS MAPEADOS FORAM AVALIADOS COM BASE NA EXPERIäNCIA
PESSOAL UTILIZANDO O M£TODO DE INTERPRETAÀâO VISUAL E O PROCEDIMENTO CON
VENCIONAL ADOTADO POR DIVERSOS AUTORES #!26!,(/ #(/ ET AL
42)0!24(9 ET AL 8!5$ POR MEIO DO EMPREGO DOS CRIT£RIOS DE
PADRâO TEXTURA TONALIDADE FORMA TAMANHO VIZINHANÀA E CONTEXTO #OMO
BASE PARA ESSA INTERPRETAˉO FORAM UTILIZADOS OS PLANOS DE INFORMA˵ES CON
TENDO OS RESULTADOS DO PROCESSO DE INTEGRAÀâO DE DADOS AMBIENTAIS /S PO
L¤GONOS FORAM CLASSIlCADOS ASSOCIANDO
OS DIVIDINDO
OS OU ELIMINANDO
OS
DE ACORDO COM OS PRINC¤PIOS ADOTADOS DE MODO A EXPRESSAR MAIS lELMENTE
A REALIDADE DE CADA ÖREA DE ESTUDO 0ARA ISSO FOI UTILIZADO O ALGORITMO DE
EDIÀâO MATRICIAL NO 302).'
( -APEAMENTO lNAL
/ MAPEAMENTO lNAL FOI PROCEDIDO PELA TABULAÀâO E ANÖLISE DOS PONTOS
DE OBSERVAÀâO SELECIONANDO
SE AQUELES MAIS REPRESENTATIVOS COMO MODE
LOS 2EALIZOU
SE TAMB£M A REAVALIAÀâO DOS PRODUTOS lNAIS PARA ELIMINAÀâO
DE DISCORD½NCIAS E ESTABELECIMENTO DA LEGENDA DElNITIVA &ORAM EDITADOS
TRäS MAPAS SEMIDETALHADOS DE VEGETAÀâO DAS TRäS ÖREAS DE ESTUDO NA ESCALA
DE
!PRESENTAÀâO E DISCUSSâO DE RESULTADOS
#OMO A ANÖLISE AMBIENTAL FOI EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A ELA
BORAÀâO DOS MAPAS DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL DAS ÖREAS DE ESTUDO
APRESENTAM SE PRIMEIRAMENTE DE UMA FORMA MUITO RESUMIDA OS RESULTA
DOS DA ANÖLISE INTERATIVA DAS INFORMAÀµES PREEXISTENTES COM AS IMAGENS
ORBITAIS CUJOS RESULTADOS CARTOGRÖlCOS ESTARâO INSERIDOS NO MAPEAMENTO
APRESENTADO ADIANTE %M SEGUIDA PARA IDENTIlCAR AS DIFERENTES UNIDADES DE
MAPEAMENTO CONTIDAS NAS LEGENDAS DOS MAPAS SERÖ APRESENTADA TAMB£M
MUITO RESUMIDAMENTE PARA CADA UMA DELAS A SUA CARACTERIZAÀâO lSION¹
MICA mOR¤STICA DIN½MICA E AMBIENTAL &ORAM MAPEADAS COMO FORMAÀµES
E SUBFORMAÀµES VEGETAIS SEIS CLASSES TEMÖTICAS PRINCIPAIS MATA SECA
CARRASCO CAATINGA mORESTADA CAATINGA ARBREA CAATINGA ARBREO ARBUSTI
VA E CAATINGA HERBÖCEA LENHOSA 0ARA CADA UMA DESSAS CLASSES TEMÖTICAS
PRINCIPAIS FORAM IDENTIlCADAS AS SEIS FASES DA DIN½MICA LOCAL CONSERVADA
REGENERAÀâO AVANÀADA REGENERAÀâO INTERMEDIÖRIA REGENERAÀâO INICIAL
ÖREAS COM AGRICULTURA E ÖREAS DE SOLO NU )DENTIlCOU SE AINDA O SOMAT
RIO DESSAS ÖREAS QUE CORRESPONDE Ü ÖREA DE COBERTURA VEGETAL ORIGINAL A
PARTIR DA HIPTESE DE QUE ELAS ESTARIAM ASSOCIADAS A AMBIENTES ESPEC¤lCOS
GEOSSISTEMAS !L£M DESSAS CATEGORIAS PRINCIPAIS FORAM DElNIDOS TRäS
COMPLEXOS VEGETACIONAIS COMPLEXO GALERIA COMPLEXO ARBREO E COMPLEXO
ARBREO ARBUSTIVO SENDO TAMB£M DISCRIMINADOS PARA OS DOIS ¢LTIMOS AS
ÖREAS COM AGRICULTURA AS ÖREAS DE SOLO NU ORIGEM CLARAMENTE AGR¤COLA
A ÖREA CONSERVADA E A ÖREA ORIGINAL 0OR lM APRESENTAM SE OS TRäS MAPAS
DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL DAS ÖREAS DE ESTUDO E A ANÖLISE DA SUA
DISTRIBUIÀâO ESPACIAL
! !NÖLISE DAS UNIDADES AMBIENTAIS
!S TRäS ÖREAS DE ESTUDO ABARCAM UM TOTAL DE KMÁ DE ÖREA
DO .ORDESTE E DO BIOMA #AATINGA ! ANÖLISE DOS SEUS AMBIEN
TES MOSTROU QUE ESSE UNIVERSO AMOSTRAL ENGLOBOU PARTES M¤NIMAS DE DOIS
MACROAMBIENTES
/ PRIMEIRO MACROAMBIENTE O MENOS SIGNIlCATIVO EM ÖREA AMOSTRADA
E EM TIPICIDADE DO BIOMA #AATINGA CORRESPONDE Ü 0ROV¤NCIA DO 0ARNA¤BA
-AIS ESPECIlCAMENTE AO SEU GRANDE DOM¤NIO MORFOESTRUTURAL DAS BACIAS
E COBERTURAS SEDIMENTARES ASSOCIADAS QUE LOCALMENTE ABRANGE PEQUENAS
PARTES DA REGIâO MORFOESTRUTURAL DO PLANALTO DA )BIAPABA E POR SUA VEZ
DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DO PLANALTO DA 3ERRA 'RANDE %SSE MACROAM
BIENTE FOI AMOSTRADO PELO SETOR OCIDENTAL DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS QUE
OCUPA A MAIOR PARTE KMÁ DESSA ÖREA %SSE SETOR CORRESPON
DE A APENAS DO GEOAMBIENTE DAS CHAPADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤
KMÁ O QUAL POR SUA VEZ REPRESENTA APENAS DA GRANDE UNIDADE DE
PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E BAIXAS KMÁ CUJA POR
ÀâO MAIS ORIENTAL FOI MAIS ESPECIlCAMENTE IDENTIlCADA POR %CORREGIµES
COMO A %CORREGIâO DO #OMPLEXO )BIAPABA
!RARIPE KMÁ
&ORAM IDENTIlCADOS NESSE GEOAMBIENTE NOVE GEOSSISTEMAS DO !NlTEA
TRO DE /ITICICA DO !NlTEATRO DE )BIAPABA DA 3ERRA DAS !LMAS DA 3ERRA DAS
1UEBRADAS DA %NCOSTA %SCARPADA DOS -ORROS )SOLADOS DAS 4ERRAS "AIXAS
DAS 4ERRAS )NTERMEDIÖRIAS E DAS 4ERRAS !LTAS 0ORTANTO PODE
SE OBSERVAR
FACILMENTE A SUA GRANDE DIVERSIDADE AMBIENTAL E A SUA PARTICULARIDADE EM
TERMOS DE ÖREA
/ SEGUNDO MACROAMBIENTE O MAIS SIGNIlCATIVO EM ÖREA AMOSTRA
DA E EM TIPICIDADE DO BIOMA #AATINGA CORRESPONDE Ü 0ROV¤NCIA DA "OR
BOREMA !S ÖREAS AMOSTRADAS DESSA PROV¤NCIA FAZEM PARTE DO DOM¤NIO
MORFOESTRUTURAL DOS EMBASAMENTOS EM ESTILOS COMPLEXOS !S PARTES MAIS
BAIXAS DESSE DOM¤NIO PERTENCEM Ü REGIâO MORFOESTRUTURAL DA DEPRES
SâO SERTANEJA ! ÖREA OCUPADA POR ESSA DEPRESSâO £ BASTANTE VARIÖVEL
DE KMÁ 3),6! ET AL B A KMÁ %#/22%')¡%3
CORRESPONDENDO A DO .ORDESTE OU DO BIOMA
#AATINGA KMÁ CONFORME AS OBRAS RESPECTIVAMENTE CITADAS !S
DUAS GRANDES PAISAGENS EM QUE SE DIVIDE ESSA REGIâO FORAM AMOSTRADAS
DA SEGUINTE MANEIRA REPRESENTANDO A PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA
SETENTRIONAL ESTâO OS SETORES ORIENTAIS DAS ÖREAS DE 3ERRA DAS !LMAS E DE
#URIMATA¢ E A PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA MERIDIONAL O SETOR OCI
DENTAL DA ÖREA DE "ET½NIA
/ SETOR ORIENTAL DE 3ERRA DAS !LMAS KMÁ APESAR DE SER A MENOR
PARTE DESSA ÖREA £ A PARTE MAIS REPRESENTATIVA DO BIOMA #AATINGA
%LE ESTÖ SITUADO NA BORDA MAIS OCIDENTAL DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DAS
DEPRESSµES PERIF£RICAS DA )BIAPABA
!RARIPE /CUPA APENAS UMA PARTE QUA
SE INSIGNIlCANTE DO GEOAMBIENTE DAS ENCOSTAS DAS SERRAS CEARENSES
QUE POR SUA VEZ REPRESENTA APENAS KMÁ DA PAISAGEM DA DE
PRESSâO SERTANEJA SETENTRIONAL KMÁ .ESSE GEOAMBIENTE FORAM
#OBERTURA VEGETAL
IDENTIlCADOS TRäS GEOSSISTEMAS DA BAIXADA DO RIO 0OTI DOS PEDIMENTOS
DE 0OTI E DO PIEMONTE DA 3ERRA 'RANDE
*Ö O SETOR ORIENTAL DE #URIMATA¢ KMÁ REPRESENTA APENAS UMA
PEQUENA PARTE DA ÖREA QUE CORRESPONDE A MAIS DE DO GEOAM
BIENTE DE 2IACHUELO
2. KMÁ %SSE GEOAMBIENTE FAZ PARTE DA PAISA
GEM DA DEPRESSâO SERTANEJA SETENTRIONAL QUE POR SUA VEZ ESTÖ CONTIDA NA
UNIDADE GEOMORFOLGICA DA DEPRESSâO PR£
LITOR½NEA .ESSE GEOAMBIENTE
FOI IDENTIlCADO APENAS O GEOSSISTEMA DA DEPRESSâO SUBLITOR½NEA DE #AM
POS DE 3ANTANA
$IFERENTEMENTE O SETOR OCIDENTAL DE "ET½NIA QUE OCUPA A QUASE
TOTALIDADE DESTA ÖREA KMÁ REPRESENTA APENAS UMA PEQUENA
AMOSTRA DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DO PEDIPLANO SERTANEJO MAIS ESPECI
lCAMENTE DA SUA PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA MERIDIONAL .ESSA
PAISAGEM ELE CORRESPONDE A UMA PARTE MUITO PEQUENA KMÁ DO
GEOAMBIENTE DOS SERTµES KMÁ E UM POUCO MAIOR KMÁ
DO GEOAMBIENTE DAS AREIAS BRANCAS KMÁ .O PRIMEIRO GEOAM
BIENTE DOS SERTµES FOI IDENTIlCADO APENAS O GEOSSISTEMA DO ALTO SERTâO
DO 3âO &RANCISCO E NO SEGUNDO GEOAMBIENTE DAS AREIAS BRANCAS OS GE
OSSISTEMAS DOS BAIXOS PATAMARES E DO PLANALTO CENOZICO
3OBRESSAEM COMO PEQUENAS ILHAS OU MANCHAS ISOLADAS NOS AMBIEN
TES MAIS BAIXOS DAS ÖREAS DE "ET½NIA E #URIMATA¢ OUTROS AMBIENTES RESI
DUAIS QUE SE INSEREM NO DOM¤NIO MORFOESTRUTURAL DOS EMBASAMENTOS EM
ESTILOS COMPLEXOS MAIS ESPECIlCAMENTE NA REGIâO MORFOESTRUTURAL DOS
PLANALTOS RESIDUAIS SERTANEJOS $E ACORDO COM 3ILVA ET AL B P
ESSA REGIâO OCUPA UMA ÖREA DE KMÁ QUE CORRESPONDE A MAIS DE
DO .ORDESTE OU DO BIOMA #AATINGA
%SSES AMBIENTES RESIDUAIS APARECEM PRINCIPALMENTE NO SETOR OCI
DENTAL DE #URIMATA¢ KMÁ ONDE OCUPA A MAIOR PARTE DESSA
ÖREA %SSE SETOR REPRESENTA APENAS UMA PEQUENA PARTE DO GEOAM
BIENTE DOS OUTROS RESIDUAIS KMÁ O QUAL CORRESPONDE Ü MAIOR PARTE
DA GRANDE UNIDADE DE PAISAGEM DOS RELEVOS RESIDUAIS KMÁ
QUE POR SUA VEZ REPRESENTA APENAS DO .ORDESTE OU DO BIO
MA #AATINGA $ENTRO DESSE DOM¤NIO E REGIâO ESSA PAISAGEM FAZ PARTE DA
UNIDADE GEOMORFOLGICA DOS MACIÀOS SETENTRIONAIS .O GEOAMBIENTE DOS
OUTROS RESIDUAIS FORAM IDENTIlCADOS TRäS GEOSSISTEMAS DA DISSECAÀâO DO
#URIMATA¢ DAS ESCARPAS PERIF£RICAS E DA CHAPADA DA !RARUNA
%SSES AMBIENTES RESIDUAIS APARECEM TAMB£M NO SETOR ORIENTAL DE
"ET½NIA KMÁ ONDE OCUPA APENAS UMA PEQUENA PARTE DESSA
ÖREA %SSE SETOR CORRESPONDE A UMA PARTE INSIGNIlCANTE DO GEO
AMBIENTE DOS SERTµES ORIENTAIS KMÁ O QUAL FAZ PARTE DA PAISAGEM
DOS MACIÀOS E SERRAS BAIXAS KMÁ QUE REPRESENTA MAIS DE DO
.ORDESTE OU DO BIOMA #AATINGA $ENTRO DESSE DOM¤NIO E REGIâO ESSA
PAISAGEM ESTÖ CONTIDA NA UNIDADE GEOMORFOLGICA DOS MACIÀOS CENTRAIS
.O GEOAMBIENTE DOS MACIÀOS E SERRAS BAIXAS DOS SERTµES ORIENTAIS FOI
IDENTIlCADO APENAS O GEOSSISTEMA DAS SERRAS DE "ET½NIA
" #ARACTERIZAÀâO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO
!PESAR DAS DIFERENÀAS lTOGEOGRÖlCAS LOCAIS FOI ESTABELECIDA UMA
LEGENDA COMUM PARA FACILITAR A COMPARAÀâO ENTRE AS TRäS ÖREAS DE ESTUDO
ELABORADA COM BASE NAS INFORMAÀµES DISPON¤VEIS ORGANIZADAS A PARTIR DA
INTEGRAÀâO DE DADOS AMBIENTAIS NA EXPERIäNCIA DE CAMPO E PRINCIPALMEN
TE NA INTERPRETAÀâO DAS IMAGENS ORBITAIS #OM O EMPREGO DE UMA NOMEN
CLATURA POPULAR APRESENTA SE A SEGUIR PARA CADA CLASSE DE MAPEAMENTO
A SUA DElNIÀâO OlCIAL )"'% A SUA LOCALIZAÀâO E AS SUAS PRINCIPAIS
CARACTER¤STICAS AMBIENTAIS SOCIOECON¹MICAS mOR¤STICAS E lSION¹MICAS LE
VANTADAS NO CAMPO
-ATA SECA
%STA CLASSE CORRESPONDE Ü &LORESTA %STACIONAL $EC¤DUA -ONTANA &LO
RESTA 4ROPICAL #ADUCIFLIA DO )"'% P ,OCALMENTE ELA APARECE
NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS INCLU¤DA NA PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERME
DIÖRIAS E BAIXAS DO PLANALTO DA )BIAPABA E NA ÖREA DE #URIMATA¢ COMO
PARTE DA PAISAGEM DOS RELEVOS RESIDUAIS DOS MACIÀOS CENTRAIS DOS PLANAL
TOS RESIDUAIS SERTANEJOS /CUPA NESSAS PAISAGENS OS TOPOS ELEVADOS DE
ALTITUDES VARIANDO DE A M ANM COM RELEVO PLANO A SUAVEMENTE
ONDULADO #ORRESPONDE NA PRIMEIRA ÖREA AOS GEOSSISTEMAS DA SERRA DAS
!LMAS E DA SERRA DAS 1UEBRADAS QUE FAZEM PARTE DO GEOAMBIENTE DAS
CHAPADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤ E NA SEGUNDA AO GEOSSISTEMA DA CHAPADA DA
!RARUNA QUE FAZ PARTE DO GEOAMBIENTE DO SERTâO DO #URIMATA¢ .ESSES
AMBIENTES DOMINA UM CLIMA TROPICAL MEGAT£RMICO SUB
¢MIDO SECO COM
CHUVAS DE VERâO
OUTONO JANEIRO
MAIO E DE A MESES SECOS TENDO O
SEU MÖXIMO NO MäS DE MARÀO E O SEU M¤NIMO EM SETEMBRO 0REDOMINAM
A¤ OS LATOSSOLOS PROFUNDOS ÖCIDOS EM GERAL ARENOSOS COM BAIXA FERTILIDA
DE NATURAL E MUITO BEM DRENADOS
$AS ESP£CIES DISTINGUIDAS NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS OCORREM
NAS TRANSEÀµES LEVANTADAS DAS QUAIS SâO EXCLUSIVAS !S OUTRAS
APARECEM EM OUTRAS lSIONOMIAS SOBRETUDO NO CARRASCO $AS ESP£
CIES DISTINGUIDAS NA ÖREA DE #URIMATA¢ OCORREM NA SUA TRANSEÀâO AMOS
TRADA ¢NICA E DESSAS SâO EXCLUSIVAS !S OUTRAS APARECEM TAMB£M
EM OUTRAS lSIONOMIAS DE CAATINGA #OMPARANDO
SE AS mORAS EXCLUSIVAS DA
MATA SECA DAS DUAS ÖREAS DE ESTUDO 3ERRA DAS !LMAS E #URIMATA¢
VERIlCA
SE QUE PERFAZEM UM TOTAL DE ESP£CIES ALTAMENTE ESPEC¤lCAS DE
CADA ÖREA COM SOMENTE DOIS GäNEROS COMUNS
.A &IGURA PODE
SE VER O PERlL
DIAGRAMA REPRESENTATIVO DA lSIONO
MIA DESSA VEGETAÀâO E NA &IGURA O SEU ASPECTO NO CAMPO %SSA TRANSE
ÀâO T¤PICA FOI LEVANTADA A MENOS DE M ANM NA DIREÀâO NORDESTE DA
SEDE DA 200.
3ERRA DAS !LMAS#% NAS COORDENADAS 54- DE X
E Y NUMA ALTITUDE APROXIMADA DE M ANM / LOCAL £ CONHE
CIDO COMO 'ROTâO E A ÖREA NâO APRESENTA NENHUM SINAL VIS¤VEL DE AÀâO
ANTRPICA SEJA POR DESTRUIÀâO PARCIAL DA VEGETAÀâO SEJA PELA AÀâO INDIRETA
DE PASTOREIO CONlRMANDO A SUA CONDIÀâO DE ÖREA PROTEGIDA #OMO SINAL
#OBERTURA VEGETAL
&IGURA -ATA SECA CONSERVADA PERFIL DIAGRAMA REPRESENTATIVO DE 3ERRA DAS !LMAS
-ATA SECA &OTO REPRESENTATIVA DA UNIDADE DE MAPEAMENTO EM
&IGURA 3ERRA DAS !LMAS FOTO 2AFAEL #ARVALHO DA #OSTA
DE MORFOGäNESE ATUAL NOTOU SE A PRESENÀA DE
SULCOS EROSIVOS COM A CAMADA SUPERlCIAL DO
SOLO CONSTITU¤DA PREDOMINANTEMENTE POR UM
MATERIAL ARENO ARGILOSO COM MUITA MAT£RIA
ORG½NICA E CASCALHOS .O DIA DO LEVANTAMENTO
ESSA CAMADA SUPERlCIAL ESTAVA CO
BERTA FUNDAMENTALMENTE POR FOLHAGENS MORTAS
E SECUNDARIAMENTE POR LENHA lNA E SERRAPI
LHEIRA
0ODE SE OBSERVAR QUE ESTRUTURALMENTE
APRESENTA UMA CAMADA SUPERIOR DO ESTRATO ARBREO ELEVADO CONT¤NUO CO
BERTURA ARBREA COM MAIS DE COM MAIS DE METROS DE ALTURA MICRO
A MESOFANERlTOS SOBREPOSTO A OUTRA CAMADA DE ESTRATO ARBREO BAIXO DE
A METROS E OUTRA MENOR DO QUE METROS CONSTITU¤DAS SOBRETUDO POR
INDIV¤DUOS JOVENS !PRESENTA UMA ESTRATIlCAÀâO ARBUSTIVA TAMB£M COM CA
MADAS DE ALTURA VARIADA DE MENOS DE METRO A MAIS DE METROS PRATI
CAMENTE CONT¤NUA !PRESENTA UM ESTRATO HERBÖCEO ABERTO COBERTURA
TOTAL DE DE ALTURA TAMB£M VARIADA DE MENOS DO QUE M A M COM
SUPERF¤CIE DE SOLO NU APARECENDO NOS INTERST¤CIOS
#ARRASCO
%STE TIPO DE VEGETAÀâO NâO £ RECONHECIDO PELO SISTEMA DE CLASSIlCA
ÀâO PROPOSTO PELO )"'% $E ACORDO COM !RA¢JO TRATA
SE DE
UMA VEGETAÀâO ARBUSTIVA DENSA CADUCIFLIA NâO ESPINHOSA MAPEADA PELO
)"'% 4EXTO E #ARTOGRAMA ))
6EGETAÀâO )PLANCE E 3ILVA ET AL
B
COMO CARRASCO !PARECE APENAS NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS
OCUPANDO UMA PEQUENA PARTE DA PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E
BAIXAS .ESSA PAISAGEM OCUPA AS SUPERF¤CIES PEDIPLANADAS ALTAS COM AL
TITUDES VARIANDO NORMALMENTE DE A M ANM DE RELEVO PLANO A SU
AVEMENTE ONDULADO CORRESPONDENTES AO GEOSSISTEMA DAS TERRAS ALTAS QUE
PERTENCE AO GEOAMBIENTE DA CHAPADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤ 0ELAS INFORMAÀµES
DISPON¤VEIS DEVE ESTAR SUBMETIDA A UMA CONDIÀâO DE TRANSIÀâO CLIMÖTICA
VARIANDO DO TIPO DE CLIMA TROPICAL MEGAT£RMICO SUB
¢MIDO SECO A ¢MIDO
TAMB£M COM CHUVAS DE VERâO
OUTONO JANEIRO
ABRIL E DE A MESES SECOS
.ESSE GEOSSISTEMA PREDOMINAM OS SOLOS ARENOSOS PROFUNDOS EXCESSIVA
MENTE DRENADOS ÖLICOS E COM FERTILIDADE NATURAL BAIXA AREIAS QUARTZOSAS ÖLI
CAS 0ARA O )"'% 4EXTO E #ARTOGRAMA )6
5SO DA 4ERRA ESSA ÖREA £ O
DOM¤NIO DA ATIVIDADE CRIATRIA
$E ACORDO COM O LEVANTAMENTO EFETUADO BASTANTE LIMITADO SUA mORA
£ RELATIVAMENTE POUCO ESPEC¤lCA CONFUNDINDO
SE BASTANTE COM A DA
MATA SECA $AS ESP£CIES DISTINGUIDAS NESSA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS
OCORREM NAS SUAS TRANSEÀµES T¤PICAS SENDO EXCLUSIVAS E COMUNS
A OUTROS TIPOS DE COBERTURAS VEGETAIS $AS EXCLUSIVAS SETE FORAM
CONSIDERADAS ÖRVORES PORTE PRINCIPAL OU NORMAL DAS COMUNS TODAS
APARECEM NA MATA SECA E DESTAS DUAS SâO COMUNS Ü CAATINGA ARBREO
AR
BUSTIVA MOSTRANDO MAIS UMA VEZ A AlNIDADE DO CARRASCO COM A MATA SECA
!PESAR DO REDUZIDO N¢MERO DE AMOSTRAGEM ESTA ANÖLISE MOSTRA UMA MENOR
AlNIDADE COM A CAATINGA
&IGURA #ARRASCO CONSERVADO DIAGRAMA
PERFIL DA TRANSEÀâO DE 3ERRA DAS !LMAS
.A &IGURA PODE SE OBSERVAR O PERlL DIAGRAMA REPRESENTATIVO DES
SA VEGETAÀâO NO SEU ESTÖGIO MAIS CONSERVADO E NA &IGURA O SEU ASPECTO
NO CAMPO %SSA TRANSEÀâO TIPO FOI LEVANTADA A MAIS DE KM NA DIREÀâO
NOROESTE DA SEDE DA 200. 3ERRA DAS !LMAS#% NAS COORDENADAS 54- DE
X E Y NUMA ALTITUDE APROXIMADA DE M ANM /
LOCAL £ CONHECIDO COMO /ITIS E A ÖREA NâO APRESENTA NENHUM SINAL VIS¤
VEL DE AÀâO ANTRPICA SEJA POR DESTRUIÀâO PARCIAL DA VEGETAÀâO SEJA PELA
AÀâO INDIRETA DE PASTOREIO CONlRMANDO A SUA CONDIÀâO DE ÖREA PROTEGIDA
APESAR DE ESTAR BEM AO LADO DO CAMINHO QUE LIGA A SEDE DA 200. COM
O POVOADO DE "URITIS /S SINAIS DE MORFOGäNESE ATUAL SâO FRACOS COM A
CAMADA SUPERlCIAL DO SOLO CONSTITU¤DA PREDOMINANTEMENTE POR UM MA
TERIAL ARENOSO lNO COM POUCA MAT£RIA ORG½NICA .O DIA DO LEVANTAMENTO
ESSA CAMADA SUPERlCIAL ESTAVA COBERTA FUNDAMENTALMENTE
POR FOLHAGEM MORTA
0ODE SE OBSERVAR QUE ESSA VEGETAÀâO APRESENTA UM ESTRATO ARBREO
FECHADO DE COBERTURA ARBREA SUBDIVIDIDO EM TRäS SUBSTRATOS O
EMERGENTE COM MAIS DE METROS DE ALTURA MICRO A MESOFANERlTOS
SOBREPOSTO A UM INTERMEDIÖRIO DENSO DE ÖRVORES BAIXAS DE A METROS
E OUTRO COM INDIV¤DUOS DE ESP£CIES ARBREAS COM MENOS DE METROS DE
ALTURA CONSTITU¤DAS SOBRETUDO POR INDIV¤DUOS JOVENS !PRESENTA UM ESTRA
TO ARBUSTIVO FECHADO COM TRäS SUBSTRATOS DE ALTURA VARIADA DE ME
NOS DE METRO A MAIS
DE METROS E UM ESTRATO
HERBÖCEO TAMB£M FECHADO
COBERTURA TOTAL DE
DE ALTURA TAMB£M VARIADA
MAS SOBRETUDO MENOR DO
QUE M COM SUPERF¤CIE DE
SOLO NU APARECENDO NOS IN
#OBERTURA VEGETAL
TERST¤CIOS DESSA COBERTURA
HERBÖCEA
#ARRASCO CONSERVADO &OTO REPRESENTATIVA DA UNIDADE DE MAPEAMENTO EM 3ERRA DAS !LMAS &OTO
&IGURA
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
#AATINGA mORESTADA
%STA CLASSE CORRESPONDE AO CONTATO 3AVANA %ST£PICA &LORESTA %STACIO
NAL
ECTONO DElNIDA PELO )"'% P OU SEJA TRATA
SE DE UMA VEGE
TAÀâO DE TRANSIÀâO $E ACORDO COM )"'% 4EXTO E #ARTOGRAMA ))
6EGE
TAÀâO ESSE TIPO DE COBERTURA VEGETAL PODE SER CHAMADO TAMB£M DE MATA
SERRANA OU DE ACORDO COM 0ARA¤BA P UMA mORESTA DENSA SECA
DEC¤DUA TENDO SIDO CONSIDERADA POR 3ILVA ET AL B P
UMA CAA
TINGA HIPOXERlLA DE TRANSIÀâO PARA MATA PLUVIAL NAS PARTES TRANSACIONAIS
DE CLIMA E SOLO %SSE TIPO DE VEGETAÀâO APARECE NAS TRäS ÖREAS DE ESTUDO
.A ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS OCUPA UMA ESTREITA FAIXA NA BORDA MAIS ORIEN
TAL DA PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E BAIXAS CORRESPONDENTE AO
GEOSSISTEMA DA ENCOSTA ESCARPADA INCLU¤DO NO GEOAMBIENTE DAS CHAPADAS
ORIENTAIS DO 0IAU¤ .A ÖREA DE #URIMATA¢ OCUPA A BORDA DA PAISAGEM DE
RELEVOS RESIDUAIS CORRESPONDENTE AO GEOSSISTEMA DAS ESCARPAS PERIF£RICAS
QUE FAZ PARTE DO GEOAMBIENTE DO SERTâO DO #URIMATA¢ .A ÖREA DE "ET½NIA
OCUPA PARTE DA PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA MERIDIONAL E PARTE DA PAI
SAGEM DOS MACIÀOS E SERRAS BAIXAS CORRESPONDENTE AO GEOSSISTEMA DAS
SERRAS DE "ET½NIA QUE FAZ PARTE DO GEOAMBIENTE DOS MACIÀOS E SERRAS BAI
XAS DOS SERTµES ORIENTAIS !S CONDIÀµES DE TRANSIÀâO CLIMÖTICA SE ACENTUAM
NESSES AMBIENTES SOBRETUDO AO SE LEVAR EM CONTA AS DIFERENTES LATITUDES E
INTERIORIZAÀâO DESSAS TRäS ÖREAS #ONSIDERANDO AS SUAS CONDIÀµES M£DIAS
PODE
SE DIZER QUE NESSES AMBIENTES DOMINA UM CLIMA TROPICAL MEGAT£R
MICO SEMI
¢MIDO SECO COM CHUVAS DE OUTONO
INVERNO E MESES SECOS
%SSA VEGETAÀâO TRANSACIONAL SITUA
SE EM MODELADOS VARIADOS DISSECAÀâO
AGUÀADA CONVEXA OU DIFERENCIAL DE RELEVO ONDULADO AT£ MONTANHOSO COM
ALTITUDES VARIANDO DE A M ANM .ESSES AMBIENTES OCORRE UMA
ASSOCIAÀâO DE SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS E RASOS CUJO PREDOM¤NIO VARIA
DE ACORDO COM A ÖREA DE ESTUDO E AS FÖCIES LOCAIS SENDO O MAIS CARACTE
R¤STICO OS SOLOS PODZLICOS VERMELHO
AMARELO EUTRlCOS 0% APARECENDO
NOS RELEVOS MAIS ACIDENTADOS OS SOLOS LITLICOS EUTRlCOS 2% ASSOCIADOS
COM AmORAMENTOS ROCHOSOS !2 !S MELHORES ÖREAS SâO APROVEITADAS PARA
UMA CULTURA TRADICIONAL E DElCITÖRIA DE CAF£ CANA
DE
AÀ¢CAR OU PARA UMA
FRUTICULTURA OU HORTICULTURA AINDA INCIPIENTE .AS ÖREAS MAIS ACIDENTADAS E
DE LITOSSOLOS E AmORAMENTOS ROCHOSOS APARECEM PEQUENAS MANCHAS DE VE
GETAÀâO NATIVA CAPOEIRAS EM DIVERSOS ESTÖDIOS E UMA PECUÖRIA EXTENSIVA
&ORAM LEVANTADAS TRäS TRANSEÀµES REPRESENTATIVAS DESSE TIPO DE VEGE
TAÀâO UMA NA ÖREA DE #URIMATA¢ E DUAS NA ÖREA DE "ET½NIA $AS ESP£CIES
DISTINGUIDAS NA ÖREA DE #URIMATA¢ OCORREM NA TRANSEÀâO AMOSTRADA DAS
QUAIS SâO EXCLUSIVAS $AS CINCO COMUNS UMA APARECE NO COMPLEXO ARB
REO
ARBUSTIVO DUAS NA MATA SECA E DUAS NA CAATINGA ARBREO
ARBUSTIVA $AS
ESP£CIES EXCLUSIVAS A MAIORIA SâO HERBÖCEAS E ARBREAS SENDO
OBSERVADA A PRESENÀA SIGNIlCATIVA DE UM GRANDE N¢MERO DE CIPS NâO IDEN
TIlCADOS E UM BAIXO N¢MERO DE ARBUSTIVAS UMA /RQUIDACEAE /RCHIDIA
SP E UMA "ROMELIÖCEAE 4ILLANDSIA RECURVATA , 4ILLANDSIA PEQUENA $AS
ESP£CIES DISTINGUIDAS NA ÖREA DE "ET½NIA OCORREM NAS TRANSEÀµES LEVANTA
DAS SENDO ESPEC¤lCAS DELAS !S DEMAIS ESP£CIES SâO COMUNS A OUTROS
TIPOS DE CAATINGA APESAR DE APRESENTAREM DIFERENÀAS SIGNIlCATIVAS DE UM
LOCAL PARA OUTRO QUE DEVEM SER MAIS BEM INVESTIGADAS POSTERIORMENTE
0ELOS RESULTADOS DA ANÖLISE PODE
SE CONSIDERAR COMO REFERäNCIA PARA
A ÖREA MAIS PRESERVADA DESSE TIPO DE VEGETAÀâO A TRANSEÀâO DA ÖREA DE #URI
MATA¢ QUE APRESENTA UM MAIOR N¢MERO DE ESP£CIES E UMA MAIOR ES
PECIlCIDADE DA SUA mORA INTERCEPTADA .A &IGURA PODE
SE OBSERVAR O
#AATINGA FLORESTADA CONSERVADA PERFIL
DIAGRAMA REPRESENTATIVO DA UNIDADE DE MAPEAMENTO EM
&IGURA #URIMATA¢ 4RANSEÀâO 02/")/).0% RUMO NORTE COORDENADAS 54- X E Y DE
PERlL DIAGRAMA MODELO E NA &IGURA O SEU ASPECTO NO CAMPO %SSA TRAN
SEÀâO FOI LEVANTADA CERCA DE KM NA DIREÀâO SUDOESTE DE #AMPO DE 3ANTANA
ANTIGA 4ACIMA PELA ESTRADA DE ASFALTO QUE A LIGA A !RARUNA NAS COORDENADAS
54- DE X E Y NUMA ALTITUDE APROXIMADA DE M ANM
! ÖREA APRESENTA SINAL VIS¤VEL DE AÀâO ANTRPICA PELA DESTRUIÀâO PARCIAL DA
VEGETAÀâO ARBREA POR MACHADO /S SINAIS DE MORFOGäNESE ATUAL SâO FORTES
COM A PRESENÀA DE SULCOS NUM DECLIVE DE CERCA DE EM DIREÀâO NORTE
! CAMADA SUPERlCIAL DO SOLO £ CONSTITU¤DA PREDOMINANTEMENTE POR UM
MATERIAL ARENOSO lNO COM ABUND½NCIA DE MAT£RIA ORG½NICA CASCALHOS SEI
XOS BLOCOS E AmORAMENTOS DE ROCHAS .O DIA DO LEVANTAMENTO
ESSA CAMADA ESTAVA COBERTA FUNDAMENTALMENTE POR LENHA lNA E SERRAPILHEI
RA 0ODE SE OBSERVAR QUE ELA APRESENTA UM ESTRATO ARBREO FECHADO COBER
TURA ARBREA DE SUBDIVIDIDO EM TRäS SUBSTRATOS O EMERGENTE COM
MAIS DE METROS DE ALTURA MICRO A MESOFANERlTOS SOBREPOSTO A UM INTER
MEDIÖRIO DENSO DE ÖRVORES BAIXAS DE A
METROS E OUTRO COM INDIV¤DUOS DE ESP£CIES
ARBREAS COM MENOS DE METROS DE ALTURA
CONSTITU¤DAS SOBRETUDO POR INDIV¤DUOS JO
VENS !PRESENTA UM ESTRATO ARBUSTIVO DENSO
TAMB£M COM TRäS SUBSTRATOS DE ALTURA
VARIADA DE MENOS DE METRO A MAIS DE
METROS E UM ESTRATO HERBÖCEO TAMB£M
DENSO COBERTURA TOTAL DE DE ALTURA
PREPONDERANTEMENTE MENOR DO QUE M
COM UMA SUPERF¤CIE DE SOLO NU APARECENDO
NOS INTERST¤CIOS DESSA COBERTURA HERBÖCEA
#AATINGA ARBREA
#OBERTURA VEGETAL
%STA CLASSE CORRESPONDE Ü 3AVANA %S
T£PICA &LORESTADA DO )"'% E NâO FOI
#AATINGA mORESTADA CONSERVADA PERlL
MAPEADA NA ÖREA DE #URIMATA¢ %M 3ERRA DAS
DE CAMPO REPRESENTATIVO DA UNIDADE DE
MAPEAMENTO EM #URIMATA¢ 0ONTO !LMAS OCUPA UMA PEQUENA PARTE DA PAISA
&IGURA FOTO 02/")/).0% RUMO NORTE GEM DA DEPRESSâO SERTANEJA SETENTRIONAL E
COORDENADAS 54- X E Y
DE DA PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E
#AATINGA ARBREA PERFIL
DIAGRAMA REPRESENTATIVO DA UNIDADE DE MAPEAMENTO EM "ET½NIA 4RANSEÀâO
&IGURA 02/")/).0% RUMO NORTE COORDENADAS 54- X E Y DE
BAIXAS .A PRIMEIRA PAISAGEM OCUPA O GEOSSISTEMA DO PIEMONTE DA 3ERRA
'RANDE QUE FAZ PARTE DO GEOAMBIENTE DAS ENCOSTAS DA SERRA 'RANDE NA SE
GUNDA OS GEOSSISTEMAS DO ANlTEATRO DE /ITICICA E DE )BIAPABA AMBOS PERTEN
CENTES AO GEOAMBIENTE DAS CHAPADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤ .A ÖREA DE "ET½NIA
OCUPA UMA PEQUENA PARTE DA PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA MERIDIONAL E
DO SEU GEOAMBIENTE DAS AREIAS BRANCAS MAIS ESPECIlCAMENTE DO GEOSSISTEMA
DO PLANALTO CENOZICO DE "ET½NIA 0ORTANTO ELA SE DESENVOLVE SOB CONDIÀµES
AMBIENTAIS BASTANTE VARIADAS COMEÀANDO PELO CLIMA QUE VARIA DESDE O TROPI
CAL MEGAT£RMICO SUB
¢MIDO ¢MIDO AO SEMI
ÖRIDO MODERADO TODOS COM CHU
VAS DE VERâO
OUTONO JANEIRO
MAIO E A MESES SECOS COM O SEU MÖXIMO
RELATIVO NO MäS DE MARÀO E O SEU M¤NIMO EM AGOSTO OU SETEMBRO 6ARIADOS
TAMB£M SâO OS MODELADOS DISSECAÀâO TABULAR APLANAMENTO RETOCADO INUMA
DO ALTITUDES AT£ M ANM RELEVOS PLANOS A FORTEMENTE ONDULADOS
E SOLOS PODZLICOS VERMELHO
AMARELO AREIAS QUARTZOSAS LATOSSOLO VERMELHO
AMARELO E SOLONETZ SOLODIZADOS PORTANTO INDICANDO UMA GRANDE ADAPTABILI
DADE DESSE TIPO DE COBERTURA VEGETAL OU CONVERGäNCIA DIN½MICA O QUE MERECE
UMA ANÖLISE MAIS DETALHADA PARA DElNIR O FATOR DETERMINANTE DA SUA PRESENÀA
/ SEU USO TAMB£M VARIA EM FUNÀâO SOBRETUDO DO TIPO DE SOLO PREDOMINAN
DO AS ATIVIDADES DA PECUÖRIA EXTENSIVA E AGRICULTURA DE SUBSISTäNCIA T¤PICA DO
BIOMA COMO UM TODO
&OI LEVANTADA APENAS UMA TRANSEÀâO REPRESENTATIVA DESSE TIPO DE VE
GETAÀâO NA ÖREA DE "ET½NIA $AS ESP£CIES DISTINGUIDAS NESSA ÖREA OCOR
REM NESSA TRANSEÀâO SENDO APENAS QUATRO ESPEC¤lCAS DELA !S OUTRAS DEZ
SâO COMUNS A QUASE TODAS AS DEMAIS TRANSEÀµES DA ÖREA 0ORTANTO COMO A
CLASSE ANTERIOR CAATINGA mORESTADA MOSTRA GRANDE AlNIDADE COM OS OUTROS
TIPOS DE CAATINGA APESAR DE APRESENTAREM DIFERENÀAS SIGNIlCATIVAS DE UM
LOCAL PARA OUTRO QUE DEVEM SER MAIS BEM INVESTIGADAS POSTERIORMENTE #ON
TINUANDO A COMPARAÀâO COM A CLASSE ANTERIOR VERIlCA
SE A CONTINUIDADE DA
TENDäNCIA A UMA DIMINUIÀâO NO N¢MERO DE ESP£CIES E ESPECIlCIDADE
DA SUA mORA INTERCEPTADA
.A &IGURA PODE
SE OBSERVAR O PERlL
DIAGRAMA REPRESENTATIVO DESSA
VEGETAÀâO NA TRANSEÀâO T¤PICA QUE APARECE NA FOTO DE CAMPO DA &IGURA
%SSA TRANSEÀâO FOI LEVANTADA CERCA DE KM AO NORTE DO POVOADO DE 2EM£DIO
E M DE UM RANCHO ACESSADA POR UM CAMINHO DE TERRA NAS COORDENADAS
54- DE X E Y NUMA ALTITUDE APROXIMADA DE M
ANM ! ÖREA APRESENTA SINAL VIS¤VEL DE AÀâO ANTRPICA PELA DESTRUIÀâO PAR
CIAL DA VEGETAÀâO ARBREA POR MACHADO E HERBÖCEO
ARBUSTIVA PASTEJADA COM
A PRESENÀA DE ESTERCO DE CABRA /S SINAIS DE MORFOGäNESE ATUAL SâO FRACOS
COM FRACA DECLIVIDADE MENOR DE COM VERTENTE ORIENTADA PARA O SUL !
CAMADA SUPERlCIAL DO SOLO £ CONSTITU¤DA PREDOMINANTEMENTE POR CASCALHOS
E AREIA GROSSA COBERTA NO DIA DO LEVANTAMENTO POR FOLHAGEM E
LENHA GROSSA POR£M COM MUITO SOLO EXPOSTO
0ELA &IGURA PODE
SE OBSERVAR QUE VEGETAÀâO APRESENTA UM ESTRA
TO ARBREO DENSO COBERTURA ARBREA DE COM DOIS SUBSTRATOS SUPERIOR
BAIXO DE A METROS E DENSO E INFERIOR ANâO MENOS DE METROS E
ABERTO CONSTITU¤DO LOCALMENTE DE INDIV¤DUOS JOVENS !PRESENTA UM ES
TRATO ARBUSTIVO BAIXO DE A METROS E ABERTO SEM SUBESTRATIlCAÀâO
E UM ESTRATO HERBÖCEO FECHADO MAS QUE PERMITE O APARECIMENTO DE
SOLO NU VISTO DE CIMA DA COBERTURA VEGETAL TOTAL
#AATINGA ARBREO
ARBUSTIVA
%STA CLASSE CORRESPONDE Ü 3AVANA %ST£PICA !RBORIZADA DO )"'%
P ! CAATINGA ARBREA
ARBUSTIVA APARECE NAS TRäS ÖREAS DE ESTUDO %M
3ERRA DAS !LMAS OCUPA OS GEOSSISTEMAS DA BAIXADA DO RIO 0OTI E DOS PER
DIMENTOS DE 0OTI QUE CORRESPONDEM A UMA PEQUENA PARTE DA PAISAGEM DA
DEPRESSâO SERTANEJA SETENTRIONAL MAIS ESPECIlCAMENTE DO GEOAMBIENTE DAS
ENCOSTAS DAS SERRAS CEARENSES .A ÖREA DE #URIMATA¢ APARECE EM DUAS RE
GIµES MORFOESTRUTURAIS DIFERENTES DEPRESSâO SERTANEJA E PLANALTOS RESIDUAIS
SERTANEJOS .A PRIMEIRA ESTÖ SITUADA NA UNIDADE MORFOESTRUTURAL DA DEPRES
SâO PR£
LITOR½NEA NA SUA PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA SETENTRIONAL E NO
GEOAMBIENTE DE 2IACHUELO
2. ASSOCIADA AO GEOSSISTEMA DA DEPRESSâO SU
BLITOR½NEA NA SEGUNDA NA UNIDADE GEOMORFOLGICA DOS MACIÀOS SETENTRIO
NAIS NA SUA PAISAGEM DOS RELEVOS RESIDUAIS E NO GEOAMBIENTE DOS OUTROS
RESIDUAIS ASSOCIADA AO GEOSSISTEMA DA DISSECAÀâO DO #URIMATA¢ .A ÖREA
DE "ET½NIA OCUPA AS PARTES MAIS ALTAS E ORIENTAIS DOS GEOSSISTEMAS DO ALTO
SERTâO DO 3âO &RANCISCO E DOS BAIXOS PATAMARES QUE CORRESPONDEM A PE
QUENAS PARTES DA PAISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA MERIDIONAL E DOS SEUS
GEOAMBIENTES DOS SERTµES E DAS AREIAS BRANCAS PERTENCENTES Ü REGIâO MORFO
ESTRUTURAL DA DEPRESSâO SERTANEJA E DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DO PEDIPLANO
SERTANEJO
!PESAR DA VARIEDADE DE UNIDADES AMBIENTAIS QUANDO SE CONSIDERAM
AS SUAS CARACTER¤STICAS CLIMÖTICAS ELAS SâO BASTANTE SEMELHANTES $OMINA
NUM CLIMA TROPICAL MEGAT£RMICO SEMI
ÖRIDO MODERADO COM CHUVAS DE VE
RâO
OUTONO E A MESES SECOS ! PRECIPITAÀâO M£DIA ANUAL MAIS BAIXA OCOR
RE EM "ET½NIA NO ALTO SERTâO DO 3âO &RANCISCO ONDE ATINGE MM ! MAIS
ALTA OCORRE EM #URIMATA¢ NA DEPRESSâO SUBLITOR½NEA ONDE ATINGE MM
/ MÖXIMO RELATIVO CONTINUA A OCORRER NO MäS DE MARÀO OU ABRIL #URIMATA¢
E O M¤NIMO EM AGOSTO "E
T½NIA SETEMBRO 3ERRA DAS
!LMAS E OUTUBRO #URIMA
TA¢ 3OBRE UM EMBASAMEN
#OBERTURA VEGETAL
TO GEOLGICO SEMELHANTE EM
#AATINGA ARBREA PERlL DE CAMPO REPRE
SEN TATIVO DA UNIDADE DE MAPEAMENTO
&IGURA EM "ET½NIA 0ONTO FOTO 02/")/).0%
RUMO NORTE COORDENADAS 54- X
E Y DE
ESTILOS COMPLEXOS CRISTALINO DESENVOLVERAM
SE FORMAS DE RELEVOS TAMB£M
SEMELHANTES DOMINANDO A DISSECAÀâO TABULAR COM AMPLOS INTERm¢VIOS E BAI
XO GRAU DE APROFUNDAMENTO DE DRENAGEM COM RELEVO PLANO A SUAVEMENTE
ONDULADO E ALTITUDES DE A M ANM %NTRETANTO OS TIPOS DE SOLOS VA
RIAM BASTANTE DESDE AS AREIAS QUARTZOSAS PLANOSSOLOS SOLDICOS REGOSSOLOS
E BRUNO NâO CÖLCICO QUE SE TORNAM OS PRINCIPAIS FATORES LIMITANTES PARA O USO
DA TERRA JUNTO COM O CLIMA DOMINANTE / USO TAMB£M VARIA EM FUNÀâO SO
BRETUDO DO TIPO DE SOLO PREDOMINANDO AS ATIVIDADES DA PECUÖRIA EXTENSIVA
E AGRICULTURA DE SUBSISTäNCIA T¤PICA DO BIOMA COMO UM TODO / CONJUNTO DE
CARACTER¤STICAS AMBIENTAIS PARECE INDICAR QUE O FATOR DETERMINANTE PARA ESSA
lSIONOMIA £ SOBRETUDO A INTENSIDADE E DURABILIDADE DA ATIVIDADE ANTRPICA
SOBRE A VEGETAÀâO ORIGINAL
! COBERTURA DENOMINADA CAATINGA ARBREO
ARBUSTIVA FOI A CLASSE MAIS
AMOSTRADA NO CAMPO IDENTIlCANDO
SE UM TOTAL DE SEIS TRANSE˵ES REPRESEN
TATIVAS DESSE TIPO DE VEGETAÀâO SENDO TRäS NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS UMA
EM #URIMATA¢ E DUAS EM "ET½NIA $ENTRE AS ESP£CIES IDENTIlCADAS NE
NHUMA FOI COMUM ÜS TRäS ÖREAS DE ESTUDO $AS ESP£CIES IDENTIlCADAS
EM 3ERRA DAS !LMAS FORAM ENCONTRADAS NAS SUAS TRANSE˵ES AMOSTRADAS
SENDO ESPEC¤lCAS !S CINCO DEMAIS SâO COMUNS A MAIS DE UMA TRANSEÀâO
DE OUTRAS COBERTURAS $AS DE #URIMATA¢ FORAM ENCONTRADAS NA SUA
TRANSEÀâO T¤PICA SENDO DEZOITO ESPEC¤lCAS E AS DEMAIS SETE COMUNS A OUTRAS
TRANSEÀµES MATA SECA E CAATINGA mORESTADA $AS ESP£CIES DE "ET½NIA
OCORREM NAS TRANSE˵ES AMOSTRADAS SENDO QUATORZE ESPECIlCAS !S DEMAIS
ONZE SâO COMUNS A DIVERSAS OUTRAS TRANSEÀµES CAATINGA mORESTADA CAATINGA
ARBREA E COMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO 0ORTANTO FAZENDO A DEVIDA RESSALVA
PARA A POBREZA DA AMOSTRAGEM PODE
SE DIZER QUE A mORA INTERCEPTADA MOS
TRA
SE BASTANTE ESPEC¤lCA PARA CADA ÖREA DE ESTUDO E PARA CADA TRANSEÀâO OU
LOCAL DE AMOSTRAGEM 0OR£M DENTRO DE CADA ÖREA EXISTE UM N¢MERO SIGNIl
CATIVO DE ESP£CIES COMUNS A OUTROS TIPOS DE VEGETAÀâO COMO A MATA SECA O
CARRASCO E OUTRAS FORMAS DE CAATINGA 5M LEVANTAMENTO MAIS DETALHADO DEVE
SER REALIZADO PARA AVERIGUAR ESSAS OBSERVA˵ES PRELIMINARES
$E ACORDO COM PROCEDIMENTOS JÖ ADOTADOS TOMOU
SE A TRANSEÀâO MAIS
REPRESENTATIVA DAS CONDI˵ES MAIS CONSERVADAS DA CAATINGA ARBREO
ARBUS
TIVA COMO MODELO NO CASO SITUADA NA ÖREA DE "ET½NIA / PERlL
DIAGRAMA RE
#AATINGA ARBREA
ARBUSTIVA CONSERVADA PERFIL
DIAGRAMA REPRESENTATIVO DA UNIDADE DE MAPEAMENTO
&IGURA EM "ET½NIA 4RANSEÀâO 02/")/).0% RUMO NORTE COORDENADAS 54- X E Y DE
PRESENTATIVO DESSA TRANSEÀâO £ APRESENTADO
NA &IGURA CUJO ASPECTO NO TERRENO PODE
SER OBSERVADO NA &IGURA %SSA TRANSEÀâO
FOI LEVANTADA CERCA DE KM NO CAMINHO DE
TERRA EM TORNO DE M EM DIREÀâO SUDO
ESTE QUE ACOMPANHA A LINHA DE ALTA TENSâO
QUE CORTA A ESTRADA 0%
NO TRECHO ENTRE
#ARQUEJA E &LORESTA TOMANDO O SENTIDO SU
DESTE ESQUERDA DA ESTRADA NO SENTIDO ACIMA
NAS COORDENADAS 54- DE X E Y
NUMA ALTITUDE APROXIMADA DE M
ANM ! ÖREA APRESENTA SINAL VIS¤VEL DE AÀâO
ANTRPICA PELA DESTRUIÀâO PARCIAL DA VEGETA
ÀâO LENHOSA POR CORTE DE MADEIRA E HERBÖ
CEO
ARBUSTIVA PASTEJADA COM A PRESENÀA DE
ESTERCO DE GADO E CABRA /S SINAIS DE MORFO
#AATINGA ARBREA
ARBUSTIVA CONSERVADA
PERlL DE CAMPO REPRESENTATIVO DA UNIDADE
GäNESE ATUAL SâO MEDIANOS FORMAÀâO DE PE
DE MAPEAMENTO EM "ET½NIA 0ONTO DESTAL COM FRACA DECLIVIDADE MENOR DE
&IGURA
FOTO 02/")/).0%
RUMO NORTE
COM VERTENTE ORIENTADA PARA O SUL ! CAMADA
COORDENADAS 54- X E Y
DE SUPERlCIAL DO SOLO £ CONSTITU¤DA PREDOMINAN
TEMENTE POR CASCALHOS E AREIA GROSSA .O DIA
DO LEVANTAMENTO A SUPERF¤CIE DO SOLO ESTAVA COBERTA PRINCIPAL
MENTE POR LENHA lNA
0ELA &IGURA PODE
SE OBSERVAR QUE ELA APRESENTA UM ESTRATO ARB
REO FECHADO COBERTURA ARBREA DE COM DOIS SUBSTRATOS O SUPERIOR
BAIXO DE A METROS £ ABERTO E O INFERIOR ANâO MENOS DE METROS
£ FECHADO !PRESENTA UM ESTRATO ARBUSTIVO TAMB£M FECHADO
COM TRäS SUBSTRATOS ALTO MAIS DE METROS E ABERTO M£DIO DE A
METROS E DENSO BAIXO MENOS DE M E ESPARSO !PRESENTA UM
ESTRATO HERBÖCEO DENSO ONDE SE DESTACA UM SUBSTRATO BAIXO MENOR
DO QUE M E DENSO DOMINADO POR UMA EUFORBIÖCEA NâO IDENTIlCA
DA DE PORTE HERBÖCEO #ONSTATOU
SE TAMB£M A PRESENÀA DE UMA GRAM¤NEA
BASTANTE FREQÓENTE
#AATINGA HERBÖCEO
LENHOSA
%STA CLASSE CORRESPONDE Ü 3AVANA %ST£PICA 0ARQUE DO )"'%
P %LA FOI PROVAVELMENTE SUBESTIMADA NESSE MAPEAMENTO SENDO
AGREGADA SOBRETUDO ÜS ÖREAS COM AGRICULTURA PELA SEMELHANÀA DAS
SUAS FISIONOMIAS NO CAMPO E PRINCIPALMENTE NAS IMAGENS ! &IGURA
MOSTRA UM EXEMPLO DE PAISAGEM DESSA FISIONOMIA NO CAMPO PRIMEIRO
PLANO E A &IGURA UM DETALHE DA SUA COBERTURA DO SOLO 5MA PEQUENA
ÖREA MAIS T¤PICA SEM DEFINIÀâO DE
PARCELAMENTO AGR¤COLA FOI MAPE
ADA NO SETOR OCIDENTAL DA ÖREA DE
3ERRA DAS !LMAS .ESTE LOCAL OCU
PA A PARTE NORDESTE DO GEOSSISTEMA
#OBERTURA VEGETAL
DAS TERRAS BAIXAS QUE CORRESPONDE
A UMA PEQUENA PARTE DA PAISAGEM
DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E BAI
#AATINGA HERBÖCEO
LENHOSA PAISAGEM T¤PICA NA ÖREA XAS MAIS ESPECIFICAMENTE DO GEO
DE #URIMATA¢ 0ONTO &OTO 02/")/).0%
RUMO AMBIENTE DAS CHAPADAS ORIENTAIS
&IGURA LESTE COORDENADAS 54- X E Y DE
DO 0IAU¤ !PARECE COMO UMA TERÀA
PARTE DE UM MODELADO DE FORMAS
EROSIVAS COM RELEVOS PLANOS A SU
AVEMENTE ONDULADOS E ALTITUDES
VARIANDO DE A M ANM
.ESSE AMBIENTE DOMINA UM
CLIMA TROPICAL MEGAT£RMICO SUB
¢MIDO ¢MIDO COM CHUVAS DE VERâO
OUTONO E MESES SECOS / MÖXIMO
RELATIVO CONTINUA A OCORRER NO MäS
DE MARÀO E O M¤NIMO SE ANTECIPA
PARA O MäS DE JULHO 0REDOMINAM
AS AREIAS QUARTZOSAS ÖLICAS QUE
POR SUAS CARACTER¤STICAS SE TORNAM
O PRINCIPAL FATOR LIMITANTE PARA O
USO DA TERRA / SEU USO NâO FOI BEM
DEFINIDO MAS PELAS CONDI˵ES GE
RAIS DO SEU AMBIENTE E ENTORNO
DEVE PREDOMINAR AS ATIVIDADES DA
PECUÖRIA EXTENSIVA $ADAS AS DIFI
#AATINGA HERBÖCEO
LENHOSA DETALHE DA COBER
TURA
DO SOLO NO MESMO LOCAL DA lGURA ANTERIOR NA ÖREA DE CULDADES DE ACESSO SOBRETUDO NA
&IGURA #URIMATA¢ 0ONTO &OTO 02/")/).0%
RUMO £POCA DO ANO QUANDO FOI REALIZADO
SOLO COORDENADAS 54- X E Y DE
O LEVANTAMENTO DE CAMPO SUAS CA
RACTER¤STICAS AMBIENTAIS FLOR¤STICAS
E FISION¹MICAS NâO FORAM DETERMINADAS 0ORTANTO NADA MAIS SE PODE
DIZER SOBRE ESSE AMBIENTE ESPEC¤FICO
#OMPLEXO GALERIA
%STA CLASSE DE MAPEAMENTO FOI PROPOSTA PARA DESIGNAR TODO UM COM
PLEXO lSION¹MICO QUE SE DESTACA NAS IMAGENS %4- ,ANDSAT POR UMA RES
POSTA MARCADAMENTE DIFERENCIADA EM RAZâO DE SUA COLORAÀâO VERDE
INTENSO
NA COMPOSIÀâO COLORIDA NORMAL EMPREGADA INDICANDO UMA ALTA RESPOSTA NO
INFRAVERMELHO PRXIMO FATO JÖ OBSERVADO NOS TRABALHOS DE #ARVALHO
-ALDONADO E 3OUZA ONDE FOI ADOTADA A MESMA SOLUÀâO CARTO
GRÖlCA %SSA TONALIDADE INDICA UMA COBERTURA VEGETAL VERDE COM FOLHAGEM
TOTAL OU PARCIAL NA £POCA SECA ASSOCIADA ÜS ÖREAS DE VÖRZEAS ACOMPANHANDO
ALGUNS CURSOS DÖGUA GERALMENTE OS MAIS CAUDALOSOS .O INTERIOR DESSE COR
REDOR OU GALERIA O PADRâO DA IMAGEM £ MUITO COMPLEXO COM ÖREAS DE FOR
MAS TAMANHOS E COMPORTAMENTOS ESPECTRAIS MUITO VARIADOS #ONSIDERANDO
O OBJETIVO DESTE TRABALHO NâO HOUVE INTERESSE NA DISCRIMINAÀâO DAS DIFE
RENTES MANCHAS QUE TEORICAMENTE PODERIAM SER IDENTIlCADAS EM ESCALA DE
SEMIDETALHE $ESSA FORMA
NA UNIDADE DE MAPEAMENTO
QUE APARECE NAS TRäS ÖREAS
DE ESTUDO PODEM SER ENCON
TRADAS T¤PICAS mORESTAS DE GA
LERIA CULTIVOS PERMANENTES E
C¤CLICOS SOLO NU PASTAGENS
ETC COMO APRESENTADO NO
EXEMPLO DA &IGURA
#OMPLEXO GALERIA 0AISAGEM T¤PICA ENFATIZANDO A COMPLEXIDADE DO
&IGURA AMBIENTE &OTO &!0%30).0% DE /UTUBRO
#OMPLEXO ARBREO
3EMELHANTEMENTE Ü CLASSE ANTERIOR PROP¹S
SE AQUI ESTA DENOMINAÀâO
PARA ABARCAR UM PADRâO COMPLEXO QUE SE DESTACA NAS IMAGENS %4- ,AND
SAT POR UMA RESPOSTA REGULAR QUE ASSOCIA ÖREAS ESCURAS SOMBREADAS ÖREAS
COM VERDE
ESCURO E COM VERDE
CLARO $E ACORDO COM AS INFORMA˵ES BIBLIO
GRÖlCAS NESSE AMBIENTE DEVE PREDOMINAR UMA CAATINGA ARBREA 3AVANA
%ST£PICA &LORESTADA VARIANDO SEGUNDO O 02/*%4/ 2!$!-"2!3),
P DO TIPO DENSO AO ABERTO CONFORME AS CONDI˵ES AMBIENTAIS DO
MINANTES ! UNIDADE FOI MAPEADA APENAS NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS ONDE
OCUPA O GEOSSISTEMA DOS MORROS ISOLADOS QUE FAZ PARTE DO GEOAMBIENTE
DAS CHAPADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤ DA PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E
BAIXAS DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DO PLANALTO DA 3ERRA 'RANDE E DA REGIâO
MORFOESTRUTURAL DO PLANALTO DA )BIAPABA #OMO NâO FOI POSS¤VEL AMOSTRAR A
UNIDADE DE MAPEAMENTO PARA CONlRMAR ESSAS CONSIDERA˵ES PREFERIU
SE
EMPREGAR ESSA NOMENCLATURA A lM DE CHAMAR ATENÀâO PARA A NECESSIDADE DE
UMA CARACTERIZAÀâO RIGOROSA NO CAMPO
%SSES AMBIENTES OCUPAM PARTE DO MODELADO DISSECADO DE FORMA AGU
ÀADA COM RELEVOS DOMINANTEMENTE ONDULADOS ONDE AS ALTITUDES VARIAM RA
PIDAMENTE DE A M ANM COM INTERm¢VIOS DE PEQUENA AMPLITUDE E
DE MEDIANA INTENSIDADE DE APROFUNDAMENTO DA DRENAGEM .ELES DEVE PRE
DOMINAR UM CLIMA TROPICAL MEGAT£RMICO SEMI
ÖRIDO ATENUADO COM CHUVAS
DE VERâO
OUTONO E MESES SECOS $OMINAM OS SOLOS LITLICOS ÖLICOS FASE
PEDREGOSA E ROCHOSA ASSOCIADAS A AREIAS QUARTZOSAS ÖLICAS E AmORAMENTOS
ROCHOSOS %SSAS CONDI˵ES LIMITAM FORTEMENTE O USO DESSAS TERRAS 0ELAS
SUAS CONDI˵ES ADVERSAS DE RELEVO E SOLO APRESENTAM
SE RELATIVAMENTE BEM
PRESERVADAS COM ALGUMA ATIVIDADE EXTRATIVISTA DE LENHA E MADEIRA E PECUÖ
RIA EXTENSIVA NAS ÖREAS DESMATADAS
#OMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO
0ROP¹S
SE AQUI ESTA DENOMINAÀâO PARA INDICAR A INSEGURANÀA PARA AO
CLASSIlCAR O PADRâO HOMOGäNEO NAS IMAGENS %4- ,ANDSAT GERADO POR
UMA RESPOSTA SINGULAR DE TONALIDADE SUBENTENDENDO MUITO AmORAMENTO
DE SOLO EOU ROCHA NUA $E ACORDO COM O 02/*%4/ 2!$!-"2!3),
-APA DE 6EGETAÀâO PODE
SE SUPOR QUE NO AMBIENTE CORRESPONDENTE A
ESSA COBERTURA DEVE OCORRER A FORMAÀâO 3AVANA %ST£PICA !RBREA !BERTA
OU 3AVANA %ST£PICA !RBORIZADA )"'% OU SEJA CAATINGA ARBREO
AR
BUSTIVA JÖ DESCRITA ANTERIORMENTE 0OR£M PARA 3ILVA ET AL B P
AQUI SE hDESENVOLVE A VEGETAÀâO DE CARRASCO NAS PARTES MAIS ARENOSAS E
SECAS APROXIMADAMENTE
PRESERVADA v
! UNIDADE FOI MAPEADA APENAS NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS ONDE
OCUPA O GEOSSISTEMA DAS TERRAS BAIXAS QUE FAZ PARTE DO GEOAMBIENTE
DAS CHAPADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤ DA PAISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖ
RIAS E BAIXAS DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DO PLANALTO DA 3ERRA 'RANDE E
DA REGIâO MORFOESTRUTURAL DO PLANALTO DA )BIAPABA $A MESMA FORMA QUE
NA CLASSE ANTERIOR COMO NâO FOI POSS¤VEL AMOSTRAR A UNIDADE DE MAPE
AMENTO PARA CONFIRMAR ESSAS CONSIDERA˵ES PREFERIU
SE EMPREGAR ESSA
#OBERTURA VEGETAL
NOMENCLATURA COM O FIM DE CHAMAR ATENÀâO PARA A NECESSIDADE DE UMA
CARACTERIZAÀâO RIGOROSA NO CAMPO
%SSES AMBIENTES OCUPAM PARTE DO MODELADO DAS FORMAS EROSIVAS COM
RELEVOS PLANOS A SUAVEMENTE ONDULADOS ONDE AS ALTITUDES VARIAM DE CERCA
DE A M ANM .ELES DEVE PREDOMINAR UM CLIMA TROPICAL MEGAT£RMI
CO SEMI
¢MIDO ¢MIDO COM CHUVAS DE VERâO
OUTONO E MESES SECOS COM O
M¤NIMO EM JULHO E O MÖXIMO EM DEZEMBRO $OMINAM AS AREIAS QUARTZOSAS
ÖLICAS COM A PRESENÀA DE SAIS SOL¢VEIS BAIXOS VALORES DE SOMA DE BASES TRO
CÖVEIS E DRENAGEM EXCESSIVA QUE LIMITAM O USO DESSAS TERRAS 0ELAS CARACTE
R¤STICAS GERAIS DA ÖREA DEVE PREDOMINAR NO LOCAL UMA PECUÖRIA EXTENSIVA
# 3OLO EXPOSTO
%STA CLASSE CORRESPONDE ÜS ÖREAS DE SOLO EXPOSTO OU SEJA COM COBER
TURA VEGETAL RARA OU NULA IDENTIlCADAS COMO AS ÖREAS MAIS CLARAS DAS COM
POSI˵ES COLORIDAS UTILIZADAS EM UMA
TONALIDADE BRANCO INTENSO COM LIMITES
EM GERAL LINEARES E FORMAS GEOM£TRI
CAS RETANGULARES OU SEMELHANTES .O
CAMPO ESSAS ÖREAS ESTAVAM ASSOCIA
DAS A SOLOS PREPARADOS PARA CULTIVO
EM PLANTIO OU POUSIO RECENTES &IGURA
3OLO EXPOSTO ÖREA DE PLANTIO RECENTE PRIMEIRO PLANO 0OR£M PODE SE SUPOR CERTAS CON
NA ÖREA DE "ET½NIA 0ONTO FOTO 02/")/).0%
&IGURA RUMO NOROESTE NAS COORDENADAS 54- X E FUSµES PARA MAIS ERROS DE COMISSâO
Y EM OU PARA MENOS ERROS DE OMISSâO COM
ÖREAS DEGRADAS E AmORAMENTOS ROCHOSOS NâO MAPEADOS PELA SUA EXTENSâO E
LOCALIZAÀâO ESPARSA NO INTERIOR DE UNIDADES MAIORES 5M MAPEAMENTO MAIS
RIGOROSO EXIGIRIA A VERIlCAÀâO DE UM N¢MERO BEM MAIOR DE ÖREAS DE AMOSTRA
GEM DE ACORDO COM UM DELINEAMENTO AMOSTRAL BEM DElNIDO PARA ESTIMATI
VAS DE PRECISâO DE MAPEAMENTO
$ !GROPECUÖRIA
#OMO AlRMADO EM )"'% P hEM QUALQUER ESCALA £ FÖCIL DE
LIMITAREM SE OS USOS AGR¤COLAS AGRI
CULTURA E PECUÖRIA MAS NâO £ SIMPLES
SEPARAR CULTURAS PERMANENTES LENHO
SAS DE M£DIO PORTE DAS ÖREAS VEGETA
CIONAIS SECUNDÖRIAS POIS AS DELIMITA
ÀµES RETANGULARES DAS ÖREAS AGR¤COLAS
PERMANECEM APS O ABANDONO DOS
MESMOS JUSTAMENTE QUANDO SE INICIA
A SUCESSâO NATURAL 3 APS A VERIlCA
!GROPECUÖRIA ÖREA CULTIVADA COM MILHO NA ÖREA DE
"ET½NIA 0ONTO FOTO 02/")/).0% RUMO OESTE ÀâO TERRESTRE DAS MANCHAS SEPARADAS
&IGURA NAS COORDENADAS 54- X E Y EM DAS IMAGENS OBTIDAS PELOS SENSORES
REMOTOS £ POSS¤VEL ESTABELECEREM SE
COM CERTA GARANTIA QUAIS OS TIPOS DE
CULTURAS EXISTENTES NA ÖREA ESTUDADAv
!PESAR DE LOGO APS ESSA OB
SERVAÀâO ENCONTRAR SE A AlRMAÀâO DE
QUE NA ESCALA DE SEMIDETALHE £ POS
S¤VEL SEPARAR DIFERENTES TIPOS DE CUL
TURAS &IGURA E PASTAGENS &IGURA
!GROPECUÖRIA ÖREA CULTIVADA COM MILHO NA ÖREA DE
ESTE FATO NâO FOI OBSERVADO NOS
"ET½NIA 0ONTO FOTO 02/")/).0% RUMO PRODUTOS ANALISADOS #OMO O INTERES
&IGURA OESTE NAS COORDENADAS 54- X E Y
SE MAIOR DESTE TRABALHO ESTÖ VOLTADO
EM
PARA A ANÖLISE DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL NATIVA FOI CONSIDERADO MAIS
ADEQUADO NâO SE PARTIR PARA ESSE DETALHAMENTO MINIMIZANDO O ESFORÀO DE
INTERPRETAÀâO E DE VERIlCAÀâO DE CAMPO E ENGLOBANDO NUMA MESMA CATEGO
RIA ESSES DIFERENTES TIPOS DE USO DA TERRA
% ¬REAS URBANIZADAS
6ISANDO MINIMIZAR O ESFORÀO DE INTERPRETAÀâO DO TEMA TAMB£M DE
INTERESSE SECUNDÖRIO DES
TE TRABALHO ESSAS ÖREAS FO
RAM IDENTIlCADAS A PARTIR
DAS INFORMA˵ES CONTIDAS
NAS BASES CARTOGRÖlCAS .AS
IMAGENS SOBRETUDO PARA AS
PEQUENAS COMUNIDADES PO
VOADOS VILAS LUGAREJOS E
NESSE AMBIENTE SEMI ÖRIDO
AS ÖREAS SâO FACILMENTE CON
FUNDIDAS COM ÖREAS DE SOLO
¬REA URBANIZADA VISTA DA ENTRADA DA CIDADE DE #ARQUEJA NA
EOU ROCHA EXPOSTOS ILUSTRA
&IGURA ÖREA DE "ET½NIA &OTO 02/")/).0% COORDENADAS 54- X
E Y EM ÀâO DE CAMPO NA &IGURA
& #ORPOS DÖGUA
#ONSIDERANDO A POSSIBILIDADE DE ATUALIZAÀâO DAS SUAS ÖREAS E OCOR
RäNCIAS E A FACILIDADE DE IDENTIlCAÀâO DOS CORPOS DÖGUA NAS IMAGENS UTI
LIZADAS FOI REALIZADO UM PEQUE
NO ESFORÀO PARA O MAPEAMENTO
DESSE TEMA 0OR£M PELAS MES
MAS RAZµES JÖ APRESENTADAS
OU SEJA OS OBJETIVOS DESTE TRA
BALHO ESSE MAPEAMENTO NâO
DEVE SER UTILIZADO COM O RIGOR
EXIGIDO PARA A ESCALA DE SEMI
DETALHE &ORAM MAPEADOS OS
PRINCIPAIS CORPOS DÖGUA COMO
#ORPOS DÖGUA BARRAGEM DA TRINCHEIRA NA ÖREA DE #URIMATA¢
REPRESAS &IGURA LAGOAS OU
&IGURA
&OTO 02/")/).0% RUMO OESTE DE DEPRESSµES FECHADAS
' 2EGENERAÀâO INICIAL
#ORRESPONDE AOS ESTÖDIOS INICIAIS DE SUCESSâO NATURAL QUE OCOR
RE QUANDO SEGUNDO )"'% P hUMA ÖREA AGR¤COLA APS SER
#OBERTURA VEGETAL
ABANDONADA PELO MAU USO DO SOLO OU POR EXAUSTâO DA FERTILIDADE APRE
SENTA INICIALMENTE UM PROCESSO PIONEIRO DE COLONIZAÀâO DO SOLO POR
PLANTAS BEM PRIMITIVAS CAPAZES DE VIVEREM DA ÖGUA E DA @ROCHA VIVA
OU DOS HORIZONTES MINERALIZADOS DO SOLOv
.A #AATINGA SOB CONDI˵ES TRADICIONAIS DO SISTEMA DE POUSIO DE
USO ANTIGO E BASTANTE GENERALIZADO AINDA HOJE ESSA FASE £ NORMALMENTE
MUITO RÖPIDA MENOS DE ANOS MAS DEPENDENDO DAS CONDIÀµES AM
BIENTAIS SOLO ARIDEZ PRESSâO ANTRPICA PODE LEVAR MUITOS ANOS %SSA
CATEGORIA PODERIA TAMB£M SER ASSOCIADA Ü SEGUNDA FASE CARACTERIZADA
PELO )"'% COMO TRANSCRITO A SEGUIR hESTE ESTÖGIO SUCESSIONAL SECUN
DÖRIO JÖ APRESENTA HEMICRIPTFITOS GRAMINIDES CAM£FITOS ROSULADOS
E NANOFANERFITOS DE BAIXO PORTEv .ORMALMENTE AS DIFERENÀAS ENTRE
ESSES ESTÖDIOS SUCESSIONAIS NâO PODEM SER OBSERVADAS EM IMAGENS OR
BITAIS #ONSIDERANDO A £POCA EM QUE ELAS FORAM OBTIDAS PER¤ODO SECO
DO ANO E O PROCESSO INTERPRETATIVO ADOTADO SUPµE
SE QUE NA MAIOR
PARTE DOS CASOS AS ÖREAS MAPEADAS NESSA CATEGORIA CORRESPONDAM A
UM ESTÖDIO DE REGENERAÀâO DE PORTE HERBÖCEO
ARBUSTIVO DE BAIXA AL
TURA DE IDADE BASTANTE VARIÖVEL %FETIVAMENTE ESSAS ÖREAS PODEM SER
FACILMENTE CONFUNDIDAS COM ÖREAS AGROPECUÖRIAS SOBRETUDO PASTAGENS
NATIVAS SUJAS MUITO COMUNS NA REGIâO
( 2EGENERAÀâO INTERMEDIÖRIA
#ONSIDERA
SE AQUI QUE ELA PODE SER RELACIONADA COM A TERCEIRA
FASE DA SUCESSâO NATURAL DO )"'% P SEGUNDO O QUAL hESSA
FASE COM VEGETAÀâO MAIS DESENVOLVIDA AINDA DOMINADA PELO GäNERO
"ACCHARIS APRESENTA POUCAS CAM£FITAS HERBÖCEAS E MUITAS LENHOSAS
EOU SUBLENHOSAS SENDO DENOMINADA COMO @CAPOEIRA RALA POR 6ELOSO
%STE ESTÖGIO APRESENTA UM RECOBRIMENTO DO TERRENO COM
PLANTAS DE M£DIO PORTE OS NANOFANERFITOS QUE ATINGEM EXCEPCIONAL
MENTE ALTURAS DE AT£ M MAS BASTANTE ESPAÀADOS ENTRE SI ONDE ALGU
MAS ESP£CIES DO GäNERO 6ERNONIA COMEÀAM A SUBSTITUIR AS DO GäNERO
"ACCHARISv
) 2EGENERAÀâO AVANÀADA
#OMO REGRA GERAL ADOTA SE NESTA CATEGORIA A QUARTA FASE ALI DElNIDA
)"'% P COMO UMA VEGETAÀâO BASTANTE COMPLEXA DOMINADA POR
MICROFANERlTOS COM AT£ M .A MESMA PÖGINA ENCONTRA SE A SEGUINTE
OBSERVAÀâO
h» UM ESTÖGIO SUCESSIONAL QUE PODE SER DETECTADO POR SENSORIAMENTO
REMOTO NA ESCALA DE POR NUANÀA DA COR CINZA TALVEZ A MAIS CLARA DE
TODAS COM COBERTURA LENHOSA #ONTUDO NAS IMAGENS DE SAT£LITE O PRESENTE
ESTÖGIO PODE SER CONFUNDIDO COM CULTURAS LENHOSAS NECESSITANDO ASSIM SER
TESTADO COM VÖRIAS OBSERVAÀµES DE CAMPOv
$ADAS AS CARACTER¤STICAS PARTICULARES DA #AATINGA E A PRESENÀA FREQÓEN
TE E ANTIGA DE UM PASTOREIO EXTENSIVO E RETIRADA DE LENHA E MADEIRA ESSAS
ÖREAS DE MAPEAMENTO PODEM SER CONFUNDIDAS COM ÖREAS DEGRADADAS E OU
TROS ALVOS LENHOSOS COMO O ALGODâO ARBREO BASTANTE COMUM NA REGIâO
$IAGNSTICO lTOGEOGRÖlCO DAS ÖREAS DE ESTUDO
! PARTIR DA METODOLOGIA E DA DElNIÀâO TEMÖTICA QUE ACABA DE SER APRE
SENTADA FORAM EFETUADOS OS MAPEAMENTOS DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL
DAS ÖREAS DE ESTUDO NA ESCALA DE %SSES MAPAS PERMITIRAM FAZER A
ANÖLISE DA COMPOSIÀâO E DA DISTRIBUIÀâO QUANTITATIVA DE SUAS UNIDADES TEMÖTICAS
E CONSEQÓENTEMENTE ESTABELECER O DIAGNSTICO DA SITUAÀâO ATUAL DA COBERTURA
VEGETAL /S RESULTADOS DESSA QUANTIlCAÀâO SâO APRESENTADOS NA 4ABELA
#ONSIDERANDO APENAS AS ÖREAS ORIGINAIS TEORICAMENTE OCUPADAS PELAS
FORMAÀµES E SUBFORMAÀµES VEGETAIS DElNIDAS DUAS CLASSES TEMÖTICAS OCOR
REM SOMENTE NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS ! PRIMEIRA DO CARRASCO #AR TE
RIA OCUPADO MAIS DE UM QUARTO KMÁ DA SUA ÖREA TOTAL ! SEGUN
DA DA CAATINGA HERBÖCEA
LENHOSA #4( TERIA OCUPADO APENAS DAQUELA
ÖREA KMÁ .O EXTREMO OPOSTO OU SEJA OCORRENDO NAS TRäS ÖREAS TäM
SE
TAMB£M DUAS CLASSES ! PRIMEIRA A CAATINGA mORESTADA #4& QUE OCUPARIA
UMA BOA PARTE DA ÖREA DE #URIMATA¢ KMÁ E "ET½NIA KMÁ
E UM POUCO DE 3ERRA DAS !LMAS KMÁ ! SEGUNDA CAATINGA ARB
REO
ARBUSTIVA #4!A QUE OCUPARIA DOIS TERÀOS DA ÖREA DE "ET½NIA
KMÁ UMA BOA PARTE DE #URIMATA¢ KMÁ E UMA PEQUENA
PARTE DA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS KMÁ ! CLASSE DA MATA SECA
-43 OCORRERIA EM BOA PARTE DA ÖREA DE #URIMATA¢ KMÁ E UMA
PEQUENA PARTE DE 3ERRA DAS !LMAS KMÁ ! CLASSE CAATINGA ARBREA
#4! APARECERIA EM BOA PARTE DE 3ERRA DAS !LMAS KMÁ E NUMA
PEQUENA PARTE DE "ET½NIA KMÁ
.O CASO DOS COMPLEXOS VEGETACIONAIS ELES OCUPARIAM APENAS PEQUE
NAS PARTES DAS ÖREAS DE ESTUDO / COMPLEXO GALERIA #X' APARECERIA NESSAS
TRäS ÖREAS TENDO MAIOR EXPRESSâO EM "ET½NIA KMÁ E POUCA NAS ÖRE
AS DE 3ERRA DAS !LMAS KMÁ E DE #URIMATA¢ KMÁ / COMPLEXO
ARBREO #X! TERIA MAIOR EXPRESSâO NA ÖREA DE "ET½NIA KMÁ E
4ABELA ¬REAS DAS CLASSES DE MAPEAMENTO POR ÖREA DE ESTUDO
3 !LMAS #URIMATA¢ "ET½NIA
#LASSES DE MAPEAMENTO
+MÁ +MÁ +MÁ
-ATA SECA
-43
-43
CONSERVADA
-43
AVANÀADA
-43
INTERMEDIÖRIA
-43
INICIAL
-43
AGRICULTURA
-43
SOLO EXPOSTO
-43
ORIGINAL
#ARRASCO n #AR
#AR
CONSERVADO
#AR
AVANÀADA
#AR
INTERMEDIÖRIA
#OBERTURA VEGETAL
#AR
INICIAL
#AR
AGRICULTURA
#AR
SOLO EXPOSTO
#AR
ORIGINAL
#AATINGA mORESTADA
#4&
#4&
CONSERVADA
4ABELA CONTINUAÀâO
3 !LMAS #URIMATA¢ "ET½NIA
#LASSES DE MAPEAMENTO
+MÁ +MÁ +MÁ
#4&
AVANÀADA
#4&
INTERMEDIÖRIA
#4&
INICIAL
#4&
AGRICULTURA
#4&
SOLO EXPOSTO
#4&
ORIGINAL
#AATINGA ARBREA n #4!
#4!
CONSERVADA
#4!
AVANÀADA
#4!
INTERMEDIÖRIA
#4!
INICIAL
#4!
AGRICULTURA
#4!
SOLO EXPOSTO
#4!
ORIGINAL
#AATINGA ARBREA
ARBUSTIVA
#TAA
#4!A
CONSERVADA
#4!A
AVANÀADA
#4!A
INTERMEDIÖRIA
#4!A
INICIAL
#4!A
AGRICULTURA
#4!A
SOLO EXPOSTO
#4!A
ORIGINAL
#AATINGA HERBÖCEA
LENHOSA #4(
#4(
CONSERVADA
#4(
AVANÀADA
#4(
INTERMEDIÖRIA
#4(
INICIAL
#4(
AGRICULTURA
#4(
SOLO EXPOSTO
#4(
ORIGINAL
#OMPLEXO ARBREO #X!
#X! CONSERVADA
#X!
AGRICULTURA
#X!
SOLO EXPOSTO
#X!
ORIGINAL
#OMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO #X!A
#X!ACONSERVADA
#X!A AGRICULTURA
#X!A SOLO EXPOSTO
#X!A ORIGINAL
#OMPLEXO GALERIA #X'
¬REAS URBANIZADAS !52
#ORPOS DÖGUA #D!
/UTROS NUVEM
SOMBRA
/54
¬REA 4OTAL -APEADA
MENOR EM 3ERRA DAS !LMAS KMÁ E NâO APARECERIA EM #URIMATA¢
3ITUAÀâO SEMELHANTE OCORRE PARA O COMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO #X!A QUE
TERIA A MESMA EXPRESSâO EM 3ERRA DAS !LMAS KMÁ E EM "ET½NIA
KMÁ E TAMB£M NâO APARECERIA EM #URIMATA¢
! 3ERRA DAS !LMAS
.A &IGURA £ APRESENTADO O MAPA DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL
DESSA ÖREA EM ESCALA REDUZIDA 0ELA 4ABELA PODE
SE OBSERVAR QUE A ÖREA TO
TAL MAPEADA DE 3ERRA DAS !LMAS FOI DE QUIL¹METROS QUADRADOS A MENOR
DAS TRäS » A ÖREA QUE APRESENTA A MAIOR DIVERSIDADE lSION¹MICA OU SEJA
ONDE APARECEM TODAS AS CLASSES DE MAPEAMENTO EXCEÀâO PARA COBERTURA
DE NUVENS E SOMBRA $ESSE TOTAL A MAIOR PARTE £ OCUPADA PELA VEGETAÀâO
DA CAATINGA ARBREA #4! KMÁ SEGUIDA DE PERTO PELA DO CARRASCO
#AR KMÁ PRINCIPAIS TIPOS DE VEGETAÀâO DA ÖREA OU SEJA JUNTAS
OCUPAM MAIS DA METADE DELA ! ÖREA RESTANTE £ DISTRIBU¤DA PELAS
DEMAIS CLASSES DAS QUAIS PODE
SE DESTACAR A PRESENÀA DA CAATINGA ARBREA
ARBUSTIVA #4!A KMÁ E DA MATA SECA -43 QUE OCUPA KMÁ
ACOMPANHADAS PELAS COBERTURAS DA CAATINGA mORESTADA #4& COM
KMÁ E DA CAATINGA HERBÖCEO
ARBUSTIVA #4( KMÁ $ESTE GRUPO
SECUNDÖRIO PODE
SE AINDA DESTACAR A PRESENÀA SIGNIlCATIVA DOS COMPLEXOS
VEGETACIONAIS QUE NâO FORAM IDENTIlCADOS ADEQUADAMENTE COMO O COMPLE
XO ARBREO #X! COM KMÁ O COMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO #X!A
#OBERTURA VEGETAL
&IGURA -APA EM TAMANHO REDUZIDO DA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS MAPA DETALHADO NO #$ ANEXO
COM KMÁ E O COMPLEXO GALERIA #X' COM KMÁ #OMO PARCELAS
DE POUCA EXPRESSâO NA ÖREA TäM
SE AS ÖREAS URBANIZADAS !52 QUE OCU
PAM MENOS DE KMÁ MENOS DE DA ÖREA TOTAL E DOS CORPOS DÖGUA #D!
COM APENAS KMÁ PRATICAMENTE NADA EM PORCENTAGEM
%M TERMOS DIN½MICOS DO TOTAL MAPEADO A MAIOR PARTE
+MÁ APRESENTA AINDA A SUA VEGETAÀâO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÀâO .O
EXTREMO OPOSTO APENAS UMA PEQUENA PARTE KMÁ £ OCUPADA POR
ÖREAS COM AGRICULTURA E SOLO EXPOSTO 4IRANDO UMA PARTE QUASE INSIGNIlCANTE
+MÁ DE ÖREA OCUPADA POR OUTRAS CLASSES COMPLEXO GALERIA ÖREA
URBANA CORPOS DÖGUA E OUTROS O RESTANTE DA ÖREA KMÁ APRE
SENTA UMA COBERTURA VEGETAL EM DIFERENTES ESTÖDIOS DE REGENERAÀâO #ON
SIDERANDO OS TIPOS VEGETACIONAIS PADRµES A CLASSE MAIS CONSERVADA £ A DA
VEGETAÀâO DO CARRASCO #AR COM DA SUA ÖREA ORIGINAL PRESERVADA OU
SEJA KMÁ E COM POUCA ATIVIDADE ANTRPICA ATUAL COM AGRICULTURA
E COM SOLO NU SEGUIDO DE PERTO PELA CAATINGA ARBREA #4! KMÁ
A CAATINGA mORESTADA #4& KMÁ A MATA SECA -43 KMÁ
E A CAATINGA HERBÖCEO
LENHOSA #4( KMÁ $ESTAS SOMENTE A
¢LTIMA SE DESTACA POR APRESENTAR UMA ATIVIDADE ANTRPICA ATUAL RELATIVAMEN
TE ELEVADA COM AGRICULTURA E COM SOLO EXPOSTO 0OR OUTRO LADO
DESTACANDO
SE BASTANTE DAS DEMAIS COBERTURAS VEGETAIS A CAATINGA ARBREO
ARBUSTIVA DE 3ERRA DAS !LMAS APRESENTA
SE MUITO DEGRADADA #4!A KMÁ
CONSERVADA $OS COMPLEXOS VEGETACIONAIS OBSERVADOS VERIlCA
SE QUE
ELES APRESENTAM POUCOS SINAIS DE ATIVIDADES ANTRPICAS SOBRETUDO O #OM
PLEXO ARBREO
ARBUSTIVO #X!A COM OS SEUS KMÁ DE ÖREA INALTERADOS .O
COMPLEXO ARBREO #X! OBSERVA
SE UMA PEQUENA ALTERAÀâO NA SUA ÖREA ORI
GINAL DE KMÁ CUJO VALOR CHEGA APENAS A NA SUA MAIOR PARTE
KMÁ PELA AGRICULTURA
" #URIMATA¢
.A &IGURA £ APRESENTADO TAMB£M EM ESCALA REDUZIDA O MAPA
DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL DESTA ÖREA 0ELA 4ABELA PODE SE OB
SERVAR QUE A ÖREA TOTAL MAPEADA DE #URIMATA¢ FOI DE QUIL¹METROS
QUADRADOS UM POUCO MAIOR DO QUE A DE 3ERRA DAS !LMAS POR£M COM
UM N¢MERO BEM MENOR DE CLASSES TEMÖTICAS OU SEJA TRäS TIPOS VEGETA
CIONAIS PADRµES E COM APENAS UM COMPLEXO VEGETACIONAL $ESTE TOTAL A
MAIOR PARTE £ OCUPADA PELA VEGETAÀâO DA CAATINGA ARBREA ARBUS
TIVA #4!A KMÁ SEGUIDA DE PERTO PELA DA CAATINGA mORESTADA #4&
COM KMÁ /CUPANDO UMA ÖREA BEM MENOR QUE ESSAS APARECE
A COBERTURA VEGETAL DA MATA SECA -43 COM UMA ÖREA DE KMÁ
DA ÖREA TOTAL E DA CAATINGA HERBÖCEO LENHOSA #4( KMÁ #OMO
COMPLEXO VEGETACIONAL APARECE APENAS O COMPLEXO GALERIA #X' COM
POUCA EXPRESSâO TERRITORIAL OU SEJA KMÁ CORRESPONDENDO APENAS A
DA ÖREA TOTAL 0OR OUTRO LADO £ A ÖREA QUE APRESENTA A MAIOR QUANTIDADE DE
ÖREAS URBANIZADAS !52 QUE APESAR DISSO OCUPAM APENAS KMÁ MENOS
DE DA ÖREA TOTAL E DE CORPOS DÖGUA #D! TAMB£M COM APENAS KMÁ
QUASE NADA EM TERMOS RELATIVOS
%M TERMOS DIN½MICOS O SEU COMPORTAMENTO £ O OPOSTO DO DE 3ERRA
DAS !LMAS OU SEJA DO TOTAL MAPEADO POUCO MAIS DE KMÁ APRESEN
TAM AINDA A SUA VEGETAÀâO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÀâO #ONTRARIAMEN
TE A SUA MAIOR PARTE KMÁ £ OCUPADA POR ÖREAS COM AGRICULTURA
&IGURA -APA EM TAMANHO REDUZIDO DA ÖREA DE #URIMATA¢ MAPA DETALHADO NO #$ ANEXO
E SOLO EXPOSTO 4IRANDO UMA PARTE QUASE INSIGNIlCANTE KMÁ DE
ÖREA OCUPADA POR OUTRAS CLASSES COMPLEXO GALERIA ÖREA URBANA CORPOS
DÖGUA E OUTROS O RESTANTE DA ÖREA KMÁ APRESENTA UMA COBER
TURA VEGETAL EM DIFERENTES ESTÖDIOS DE REGENERAÀâO TAMB£M BEM MENOR
DO QUE EM 3ERRA DAS !LMAS $A VEGETAÀâO CONSERVADA A QUE SE ENCONTRA
EM MELHORES CONDIÀµES £ A CAATINGA ARBREO
ARBUSTIVA #4!A MAS AINDA
COM APENAS KMÁ DA SUA ÖREA RELATIVA $AS OUTRAS DUAS CLASSES NâO
RESTA PRATICAMENTE MAIS NADA OU SEJA KMÁ DE CAATINGA mORESTADA E
KMÁ DE MATA SECA -43 -ESMO SE CONSIDERANDO A VEGETAÀâO EM
ESTADO DE REGENERAÀâO SEUS VALORES SâO AINDA MAIS BAIXOS CARACTERIZANDO
UM QUADRO BASTANTE CR¤TICO DE CONSERVAÀâO .AS TRäS CLASSES O DOM¤NIO
ORIGINAL ENCONTRA
SE BASTANTE OCUPADO COM ATIVIDADES DE AGRICULTURA OU
SEJA QUASE PARA A MATA SECA KMÁ PARA A CAATINGA ARBREO
ARBUSTIVA E PARA A CAATINGA mORESTADA KMÁ %SSA ÖREA DESTACA
SE
TAMB£M PELO MAIOR VALOR DE SOLO NU EM TORNO DE E DE REGENERAÀâO
EM FASE INICIAL EM TORNO DE
#OBERTURA VEGETAL
$ "ET½NIA
.A &IGURA £ APRESENTADO O MAPA DA DIN½MICA DA COBERTURA VE
GETAL DESTA ÖREA EM ESCALA REDUZIDA !INDA UTILIZANDO A 4ABELA PODE
SE
OBSERVAR QUE A ÖREA TOTAL MAPEADA DE "ET½NIA FOI MUITO MAIOR QUASE O
DOBRO DAS OUTRAS DUAS ÖREAS DE ESTUDO OU SEJA DE QUIL¹METROS
&IGURA -APA EM TAMANHO REDUZIDO DA ÖREA DE "ET½NIA MAPA DETALHADO NO #$ ANEXO
QUADRADOS !NTES DE ENTRAR NA ANÖLISE DESSES RESULTADOS CONV£M DES
TACAR QUE ELA SERÖ UM POUCO PREJUDICADA PELA PRESENÀA DE COBERTURA DE
NUVENS
SOMBRA QUE OBSTRU¤RAM A VISâO DE MAIS DE KMÁ MENOS DE
DA ÖREA TOTAL E QUE NâO PODE SER ELIMINADA $E FORMA SEMELHANTE Ü DE
#URIMATA¢ TAMB£M APRESENTA UM N¢MERO PEQUENO DE CLASSES TEMÖTICAS
EM RELAÀâO Ü 3ERRA DAS !LMAS A MENOR ÖREA OU SEJA TRäS TIPOS VEGETACIO
NAIS PADRµES E OS TRäS TIPOS DE COMPLEXO VEGETACIONAL $OIS TERÀOS DESTE
TOTAL SâO OCUPADOS PELA VEGETAÀâO DA CAATINGA ARBREA
ARBUSTIVA
#4!A KMÁ SEGUIDA DE MUITO LONGE PELA DA CAATINGA mORESTADA
#4& COM KMÁ E DA CAATINGA ARBREA #4! KMÁ #OMO
COMPLEXOS VEGETACIONAIS APARECE COM MAIOR EXPRESSâO O COMPLEXO AR
BREO #X! OCUPANDO KMÁ DA ÖREA /S OUTROS DOIS COMPLEXOS
APRESENTAM PRATICAMENTE AS MESMAS ÖREAS UM TERÀO DO ANTERIOR OU SEJA
O COMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO #X!A COM KMÁ E O COMPLEXO GA
LERIA #X' COM KMÁ !SSIM COMO 3ERRA DAS !LMAS APRESENTA POU
CA EXPRESSâO EM TERMOS DE OCUPAÀâO URBANA E CORPOS DÖGUA MENOR EM
QUANTIDADE DE ÖREAS URBANIZADAS !52 OCUPANDO APENAS KMÁ MENOS
DE DA ÖREA TOTAL E MAIOR EM CORPOS DÖGUA #D! COM MENOS DE
KMÁ QUASE NADA
%M TERMOS DIN½MICOS DO TOTAL MAPEADO UMA BOA PARTE
KMÁ APRESENTA AINDA A SUA VEGETAÀâO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÀâO
O QUE ADICIONADO A UMA MAIOR QUANTIDADE DE ÖREA KMÁ QUE
APRESENTA COBERTURA VEGETAL EM DIFERENTES ESTÖDIOS DE REGENERAÀâO MOS
TRA UM BOM ESTADO GERAL DE CONSERVAÀâO OU SEJA APENAS UMA PEQUENA
PARTE DESSA ÖREA KMÁ £ OCUPADA POR AGRICULTURA E SOLO EXPOS
TO ! ÖREA OCUPADA POR OUTRAS CLASSES COMPLEXO GALERIA ÖREA URBANA COR
POS DÖGUA E OUTROS £ MAIS SIGNIlCATIVA DO QUE NAS OUTRAS ÖREAS
KMÁ %M TERMOS RELATIVOS ELA SE APRESENTA PORTANTO MEDIANAMENTE CON
SERVADA MENOS DO QUE 3ERRA DAS !LMAS E BEM MAIS DO QUE #URIMATA¢
!L£M DISSO APRESENTA MUITAS ÖREAS EM ESTADO DE REGENERAÀâO AVANÀADA
MELHORANDO AINDA MAIS O SEU QUADRO GERAL DE PRESERVAÀâO ! COBERTURA
VEGETAL MAIS CONSERVADA NA ÖREA £ A DO TIPO CAATINGA ARBREA #4! COM
KMÁ DE ÖREA CONSERVADA E KMÁ EM ESTÖDIO AVANÀADO DE
REGENERAˉO %M SITUA˵ES UM POUCO MAIS DEGRADADAS APARECEM A CAA
TINGA ARBREO
ARBUSTIVA #4!A COM KMÁ DE ÖREA CONSERVADA E
KMÁ EM ESTÖDIO DE REGENERAÀâO AVANÀADA E A CAATINGA mORESTA
DA #4& COM KMÁ DE ÖREA CONSERVADA E KMÁ EM ESTÖDIO
DE REGENERAÀâO AVANÀADA !S TRäS CLASSES SâO MARCADAS POR ATIVIDADES DE
AGRICULTURA E ÖREAS EM ESTÖDIO INICIAL DE REGENERAÀâO SIGNIlCATIVA VARIAN
DO DE IMPORT½NCIA DE CLASSE PARA CLASSE /S DOIS COMPLEXOS VEGETACIONAIS
AVALIADOS COMPLEXO ARBREO #X! E COMPLEXO ARBREO
ARBUSTIVO #X!A
NâO APRESENTAM MUITAS EVIDäNCIAS DE ATIVIDADE ANTRPICA %M TERMOS RE
LATIVOS UM POUCO MENOS PARA O PRIMEIRO COM KMÁ DE ÖREA
CONSERVADA E UM POUCO MAIS PARA O SEGUNDO COM KMÁ DE ÖREA
CONSERVADA
#OBERTURA VEGETAL
#ONCLUSµES E SUGESTµES
$ADA A NATUREZA DESTE CAP¤TULO AS SUAS CONCLUSµES lCARAM PARCIALMEN
TE COMPROMETIDAS PELA INSUlCIäNCIA DO TRABALHO DE VERIlCAÀâO DE CAMPO O
MAIS DISPENDIOSO EM TERMOS DE TEMPO E DE RECURSOS E LIMITADO EM TERMOS
DE £POCA PARA A SUA REALIZAÀâO .ESSE CONTEXTO FORAM AVALIADAS A ABORDAGEM
METODOLGICA UTILIZADA E A REPRESENTATIVIDADE AMBIENTAL DAS ÖREAS DE ESTUDO
FUNDAMENTAL PARA O LEVANTAMENTO REALIZADO ENFATIZANDO A CARACTERIZAÀâO DAS
UNIDADES DE MAPEAMENTO E O DIAGNSTICO DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL
! !BORDAGEM METODOLGICA
! ANÖLISE DA ABORDAGEM METODOLGICA MOSTROU QUE A INTEGRAÀâO DOS
DADOS AMBIENTAIS NA INTERPRETAÀâO DAS IMAGENS ORBITAIS FOI FUNDAMENTAL
PARA O DIAGNSTICO DA DIN½MICA DA COBERTURA VEGETAL .ESSE CASO A QUALI
DADE DAS INFORMA˵ES PREEXISTENTES EM PARTICULAR DOS LEVANTAMENTOS DO
0ROJETO 2!$!-"2!3), FOI DECISIVA -ELHORES RESULTADOS SERIAM OBTIDOS
COM UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR PARA MAIOR INTEGRAÀâO DETALHAMENTO
E APROFUNDAMENTO DOS DADOS UTILIZADOS E COMO UMA BASE CARTOGRÖlCA COM
PLETA -AS NâO SE PODE DEIXAR DE ENFATIZAR QUE TODO ESSE TRABALHO FAZ PARTE DE
UM PROCESSO DE APROXIMAÀâO DA REALIDADE QUE NECESSITA SER APROFUNDADO
PARA EXPLORAR AINDA MAIS O POTENCIAL DESSA INTEGRAÀâO E O USO DOS PRODUTOS
DE SENSORIAMENTO REMOTO E ASSIM MELHORAR A QUALIDADE DO MAPEAMENTO
.ESSE CASO A FASE DE LEVANTAMENTO DE CAMPO NECESSITA SER INCREMENTADA
PARA VALIDAR EFETIVAMENTE SEUS RESULTADOS
.O PROCESSO DE INTERPRETAÀâO DE IMAGENS O PROCEDIMENTO DE ANÖLISE
A PARTIR DOS RESULTADOS DA APLICAÀâO DAS T£CNICAS DE SEGMENTAÀâO POR REGIµES
COM LIMIARES DE SIMILARIDADE E ÖREA REDUZIDOS X CLASSIlCAÀâO E EDIÀâO
VISUAL MOSTROU
SE TAMB£M FUNDAMENTAL PARA O MAPEAMENTO DIN½MICO DA
#AATINGA 3EM D¢VIDA A INCORPORAÀâO DA MELHOR RESOLUÀâO ESPACIAL DO CANAL
PANCROMÖTICO DO %4- ,ANDSAT REPRESENTOU UM GANHO SIGNIlCATIVO NA QUA
LIDADE DESSES RESULTADOS .O ENTANTO TODO ESSE PROCEDIMENTO IMPLICA NUM
PROCESSO MAIS LENTO SUGERINDO A CONTINUIDADE DOS ESFORÀOS DE CLASSIlCAÀâO
AUTOMÖTICA COM PROCESSADORES MAIS INTELIGENTES E ROBUSTOS EM FACE DA COM
PLEXIDADE TEMÖTICA DA PAISAGEM DE FORMA A PERMITIR MAIOR GENERALIZAÀâO DA
APLICAÀâO PARA ÖREAS MAIORES ! INCORPORAÀâO DE PRODUTOS OBTIDOS POR OUTROS
SISTEMAS SENSORES COM DIFERENTES CARACTER¤STICAS ESPECTRAIS ESPACIAIS E TEM
PORAIS TAMB£M PODE TRAZER GANHOS CONSIDERÖVEIS PARA A QUALIDADE lNAL
" 2EPRESENTATIVIDADE AMBIENTAL
&OI MAPEADO UM TOTAL DE KMÁ DE ÖREA DO .ORDESTE E
DO BIOMA #AATINGA NOS QUAIS ESTâO REPRESENTADOS DOIS MACROAM
BIENTES NORDESTINOS $ESSE TOTAL APENAS KMÁ PERTENCEM Ü PRO
V¤NCIA DO 0ARNA¤BA QUE APRESENTA CONDIÀµES AMBIENTAIS E lTOGEOGRÖl
CAS PARTICULARES T¤PICAS DE UM AMBIENTE PR£
AMAZ¹NICO DE CLIMA TROPICAL
MEGAT£RMICO SEMI
¢MIDO E SOLOS LATOSSLICOS E AREIAS QUARTZOSAS CUJA
INCLUSâO NO BIOMA DEVE SER MAIS BEM AVALIADA / RESTANTE DA ÖREA
KMÁ PERTENCE Ü PROV¤NCIA DA "ORBOREMA MAIS ESPECIlCAMENTE AO
DOM¤NIO MORFOESTRUTURAL DOS EMBASAMENTOS EM ESTILOS COMPLEXOS QUE
APRESENTA CONDIÀµES AMBIENTAIS E lTOGEOGRÖlCAS T¤PICAS DO BIOMA #AA
TINGA COM CLIMA TROPICAL MEGAT£RMICO SEMI
ÖRIDO E DOMIN½NCIA DE SOLOS
RASOS E PEDREGOSOS
.ESSE MAPEAMENTO FORAM REPRESENTADAS CINCO GRANDES PAISAGENS
SENDO A PRIMEIRA PERTENCENTE Ü PROV¤NCIA DO 0ARNA¤BA E AS DEMAIS RELACIONA
DAS Ü PROV¤NCIA DA "ORBOREMA
0AISAGEM DAS CHAPADAS INTERMEDIÖRIAS E BAIXAS
#ONSTITUINDO APENAS UMA PEQUENA AMOSTRA DA PROV¤NCIA DO 0ARNA¤BA
ESTA PAISAGEM PERTENCE Ü REGIâO MORFOESTRUTURAL DO PLANALTO DA )BIAPABA
MAIS PRECISAMENTE Ü UNIDADE GEOMORFOLGICA DO PLANALTO DA 3ERRA 'RANDE
!PENAS AS SUAS PORÀµES MAIS ORIENTAIS QUE CORRESPONDEM Ü ECORREGIâO DO
#OMPLEXO )BIAPABA
!RARIPE KMÁ OCUPAM POUCO MAIS DE DO BIO
MA #AATINGA %SSA ECORREGIâO FOI REPRESENTADA PELO SETOR OCIDENTAL DA ÖREA
DE 3ERRA DAS !LMAS QUE CORRESPONDE A APENAS DO GEOAMBIENTE DAS CHA
PADAS ORIENTAIS DO 0IAU¤
0AISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA SETENTRIONAL
#OMO PARTE DA PROV¤NCIA DA "ORBOREMA E PERTENCENDO Ü REGIâO MOR
FOESTRUTURAL DA DEPRESSâO SERTANEJA ESTA PAISAGEM OCUPA KMÁ
DO BIOMA #AATINGA &OI REPRESENTADA PELOS SETORES ORIENTAIS DAS ÖREAS DE
3ERRA DAS !LMAS MENOS DE DO GEOAMBIENTE DAS ENCOSTAS DAS SERRAS CE
ARENSES E DE #URIMATA¢ MENOS DE DO GEOAMBIENTE DE 2IACHUELO
2.
QUE OCUPAM APENAS DA ÖREA TOTAL AMOSTRADA NESTE TRABALHO KMÁ E
UMA PARTE M¤NIMA DESSA PAISAGEM
0AISAGEM DA DEPRESSâO SERTANEJA MERIDIONAL
0ERTENCENDO Ü MESMA REGIâO MORFOESTRUTURAL DA DEPRESSâO SERTANEJA
OCUPA KMÁ DO BIOMA #AATINGA %LA FOI REPRESENTADA PELO SETOR
OCIDENTAL DA ÖREA DE "ET½NIA DO GEOAMBIENTE DOS SERTµES E DO GEO
AMBIENTE DAS AREIAS BRANCAS QUE POR SUA VEZ OCUPA KMÁ DA ÖREA
TOTAL AMOSTRADA E UMA PARTE M¤NIMA DESSA PAISAGEM
0AISAGEM DOS RELEVOS RESIDUAIS
%STA PAISAGEM SITUADA AINDA DENTRO DA PROV¤NCIA DA "ORBOREMA MAS
PERTENCENDO Ü REGIâO MORFOESTRUTURAL DOS PLANALTOS RESIDUAIS SERTANEJOS
MAIS PARTICULARMENTE Ü UNIDADE GEOMORFOLGICA DOS MACIÀOS SETENTRIONAIS
OCUPA POUCO MENOS DE KMÁ DO BIOMA #AATINGA %LA FOI REPRE
SENTADA PELO SETOR OCIDENTAL DE #URIMATA¢ DO GEOAMBIENTE DOS OUTROS
RESIDUAIS QUE POR SUA VEZ OCUPA MAIS DE KMÁ DA ÖREA TOTAL AMOS
TRADA E UMA PEQUENA PARTE DESSA PAISAGEM
0AISAGEM DOS MACIÀOS E SERRAS BAIXAS
#OMO A PAISAGEM ANTERIOR ESTA TAMB£M PERTENCE Ü REGIâO MORFO
ESTRUTURAL DOS PLANALTOS RESIDUAIS SERTANEJOS -AIS ESPECIlCAMENTE ESTA
#OBERTURA VEGETAL
PAISAGEM OCUPA PARTE DA UNIDADE GEOMORFOLGICA DOS MACIÀOS CENTRAIS E
UMA PARTE MAIS EXPRESSIVA DE KMÁ DO BIOMA #AATINGA %LA FOI
REPRESENTADA PELO SETOR ORIENTAL DE "ET½NIA QUE REPRESENTA DO 'EO
AMBIENTE DOS 3ERTµES /RIENTAIS %SSE SETOR OCUPA POUCO MAIS DO QUE
DA ÖREA TOTAL AMOSTRADA KMÁ E MENOS DE DESTA PAISAGEM
# #ARACTERIZAÀâO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO
! LEGENDA ESTABELECIDA COM CLASSES TEMÖTICAS PRINCIPAIS CLAS
SES TEMÖTICAS COMPLEXAS E MAIS CLASSES TEMÖTICAS DIN½MICAS MOSTROU
SE ADEQUADA PARA O OBJETIVO PRETENDIDO E AS CONDI˵ES DO TRABALHO /
M£TODO DE LEVANTAMENTO DE CAMPO EMINENTEMENTE lSION¹MICO mOR¤STI
CO DIN½MICO APLICADO PERMITIU CARACTERIZAR O AMBIENTE E A DIN½MICA DA
ATIVIDADE ANTRPICA LOCAL FAZER UMA ANÖLISE mOR¤STICA SEMIQUANTITATIVA E
UMA CARACTERIZAÀâO QUANTITATIVA DA lSIONOMIA DA VEGETAÀâO ENFATIZANDO
OS SEUS ASPECTOS ESTRUTURAIS E PROPORCIONANDO AVANÀOS SIGNIlCATIVOS NO
CONHECIMENTO PREEXISTENTE
.O ENTANTO A FRACA INTENSIDADE DO LEVANTAMENTO DE CAMPO NâO PERMI
TIU UMA CARACTERIZAÀâO MAIS PRECISA DAS CLASSES COMPLEXAS E UMA AFERIÀâO
DO GRAU DE PRECISâO DO MAPEAMENTO CONSIDERANDO SE NECESSÖRIO UM APER
FEIÀOAMENTO DESSE LEVANTAMENTO ! ABORDAGEM DIN½MICA UTILIZADA DEVE SER
APRIMORADA PARA MAIOR PRECISâO DA SUA DElNIÀâO E APLICAÀâO COM O USO DE
IMAGENS ORBITAIS / MESMO PODE SER DITO DA ABORDAGEM INTEGRADA EM QUE
A PARTICIPAÀâO DE UMA EQUIPE INTERDISCIPLINAR E UMA COMPLEMENTARIDADE DA
BASE CARTOGRÖlCA TORNAM SE IMPRESCIND¤VEIS PARA A OBTENÀâO DE RESULTADOS
MAIS CONlÖVEIS
$ $IAGNSTICO lTOGEOGRÖlCO
#OMO DIAGNSTICO PODE SE CONCLUIR QUE A SITUAÀâO ATUAL DA COBERTURA
VEGETAL £ VARIÖVEL ENTRE AS TRäS ÖREAS INVESTIGADAS /BSERVA SE UMA CONDIÀâO
BASTANTE FAVORÖVEL EM TERMOS DE CONSERVAÀâO COMO £ O CASO DA ÖREA DE
3ERRA DAS !LMAS DE VEGETAÀâO CONSERVADA E UMA CONDIÀâO BASTANTE
CR¤TICA COMO £ O CASO DA ÖREA DE #URIMATA¢ PASSANDO PELA CONDIÀâO
INTERMEDIÖRIA COM A ÖREA DE "ET½NIA #ONSIDERANDO SE ISOLADAMENTE
CADA ÖREA DE ESTUDO PODE SE ENFATIZAR
¬REA DE 3ERRA DAS !LMAS
%STA ÖREA APESAR DE SER A MENOR DAS TRäS APRESENTA UMA CONDI
ÀâO MACROAMBIENTAL TRANSACIONAL QUE SE REFLETE NUMA MAIOR DIVERSIDADE
FLOR¤STICA FISION¹MICA E AMBIENTAL O QUE FAZ DELA UM EXCELENTE CAMPO
DE ESTUDO DAS ORIGENS FITOGEOGRÖFICAS DE SUAS FORMAÀµES VEGETAIS 0OR
ISSO DEVER
SE
IA AMPLIAR IMEDIATAMENTE A ÖREA DE PROTEÀâO EXISTENTE
SOBRETUDO NA SUA DIREÀâO LESTE DEPRESSâO SERTANEJA APROVEITANDO
SE
DA SUA CONDIÀâO GERAL AINDA BASTANTE PRESERVADA DA ÖREA EM BOM
ESTADO DE CONSERVAÀâO O QUE FAZ DELA CERTAMENTE UMA ÖREA PRIVILEGIADA
DE ESTUDO
¬REA DE #URIMATA¢
#OMO PLO OPOSTO ESTA ÖREA QUE APRESENTA UM CARÖTER TRANSACIONAL
MENOR DO QUE A DE 3ERRA DAS !LMAS SEM NO ENTANTO DEIXAR DE SER ÖREA DE
CONSIDERÖVEL INTERESSE DE ESTUDO ENCONTRA
SE PRATICAMENTE DESTRU¤DA EM TER
MOS DA SUA COBERTURA VEGETAL ORIGINAL 5MA ANÖLISE MAIS PRECISA E URGENTE
DEVE SER REALIZADA PARA AVALIAR A CONVENIäNCIA DA INSTALAÀâO DE UMA OU MAIS
UNIDADES DE CONSERVAÀâO PARA A PRESERVAÀâO MESMO DE REDUZIDAS DIMEN
SµES E RECUPERAÀâO DOS POUCOS REMANESCENTES EXISTENTES CONSIDERANDO O
SEU ENTORNO E SIGNIlC½NCIA
¬REA DE "ET½NIA
/CUPA UMA POSIÀâO INTERMEDIÖRIA EM TERMOS DE PRESERVAÀâO %M TER
MOS DE DIVERSIDADE AMBIENTAL APESAR DE NâO SER UMA ÖREA TRANSACIONAL
APRESENTA UMA DIVERSIDADE SEMELHANTE Ü ÖREA DE #URIMATA¢ MUITO PROVA
VELMENTE EM FUNÀâO DO SEU MAIOR TAMANHO QUASE O DOBRO DAS OUTRAS DUAS
ÖREAS $AS TRäS ELA PODE SER CONSIDERADA COMO O AMBIENTE MAIS T¤PICO DO
BIOMA #AATINGA 0OR ESTA ¢LTIMA CARACTER¤STICA MOSTRA
SE COMO UMA ÖREA
BASTANTE FAVORÖVEL PARA PRESERVAÀâO SOBRETUDO EM SE CONSIDERANDO O SEU
RAZOÖVEL ESTADO DE CONSERVAÀâO DA VEGETAÀâO CONSERVADA BEM COMO
DE EXTENSAS ÖREAS EM DIFERENTES ESTÖDIOSS DE REGENERAÀâO QUE FAZ DELA UM
EXCELENTE LABORATRIO PARA ESTUDOS DA DIN½MICA VEGETAL DO BIOMA #AATINGA
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!,-%)$! &),(/ 2 .!3#)-%.4/ 032 "!4)34! '4 !VALIAÀâO DE T£CNICAS
DE SEGMENTAÀâO E CLASSIlCAÀâO AUTOMÖTICA DE IMAGENS ,ANDSAT 4- NO MAPE
AMENTO DO USO DO SOLO NA !MAZ¹NIA !CTA !MAZ¹NICA V N P
!2!·*/ &3 %STUDOS lTOGEOGRÖlCOS DO CARRASCO NO NORDESTE DO "RASIL
#AMPINAS P 4ESE $OUTORAMENTO EM "IOLOGIA )NSTITUTO DE "IOLO
GIA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
").3 ,3 &/.3%#! ,-' %24(!, '* ,) &- 3ATELLITE IMAGERY SEG
MENTATION A REGION GROWING APPROACH )N 3IMPSIO "RASILEIRO DE 3ENSORIA
MENTO 2EMOTO 3ALVADOR !NAIS 3âO 0AULO )MAGEM -ULTIM¤DIA
3EÀâO DE #OMUNICAÀâO #$ 2/-
")/$)6%23)4!3 -APA DAS ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA A PESQUISA CIENT¤lCA DO
02/")/ 3EMINÖRIO DA #AATINGA A 0ETROLINA $ISPON¤VEL EM HTTP
WWWBIODIVERSITASORGCAATINGA !CESSO EM JUNHO
")/$)6%23)4!3 -APA DAS ÖREAS DE INTERESSE PARA A INVESTIGAÀâO CIENT¤lCA
DO 02/")/ 3EMINÖRIO DA #AATINGA B 0ETROLINA $ISPON¤VEL EM HTTP
WWWBIODIVERSITASORGCAATINGA !CESSO EM JUNHO
"2!3), -).)34»2)/ $/ %8»2#)4/ $)2%4/2)! $% 3%26)/ '%/'2¬&)#/
$3' #ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA /ITICICA 3" 6 # )) -) 2EGIâO .OR
DESTE DO "RASIL %SCALA 2IO DE *ANEIRO
"522/5'( 0! -#$/..%,, 2! 0RINCIPLES OF 'EOGRAPHICAL )NFORMATION
3YSTEMS /XFORD /XFORD 5NIVERSITY 0RESS P
#¸-!2! ' -ODELOS LINGUAGENS E ARQUITETURAS PARA BANCOS DE DADOS GE
OGRÖlCOS 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% DEZ P 4ESE $OUTORAMENTO
EM #OMPUTAÀâO !PLICADA )NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS
#¸-!2! ' -%$%)2/3 *3 'EOPROCESSAMENTO PARA PROJETOS AMBIEN
TAIS TUTORIAL 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% P $ISPON¤VEL EM
WWWDPIINPEBRGILBERTOTUTORIAISGIS?AMBIENTE !CESSO EM 3E
TEMBRO
#!26!,(/ 6)4/2 #%,3/ 3TRUCTURE ET DYNAMIQUE DE LA V£G£TATION EN MILIEU
#OBERTURA VEGETAL
TROPICAL SEMI ARIDE ,A CAATINGA DE 1UIXABÖ 0ERNAMBUCO "R£SIL DU TERRAIN Ü
LANALYSE DES DONN£S -33,ANDSAT3âO *OS£ DOS #AMPOS P ).0%
20% 4ESE $OUTORAMENTO EM 'EOGRAlA &¤SICA E 'ESTâO !MBIENTAL
5NIVERSIT£ DE 4OULOUSE ))
#!26!,(/ 6# 0).(%)2/ *·.)/2 / -APEAMENTO SEMIDETALHADO DA CO
BERTURA VEGETAL DAS ÖREAS DE ESTUDO COM USO DE SENSORIAMENTO REMOTO E
SISTEMA GEOGRÖlCO DE INFORMAÀµES 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0%
P ).0%
020
#(!6%3 * - -/2%)2! , 3!./ % % "%:%22! ( 3 &%)4/3! , 5SO
DA T£CNICA DE SEGMENTAÀâO NA IDENTIlCAÀâO DOS PRINCIPAIS TIPOS DE PASTAGENS
CULTIVADAS DO #ERRADO )N 3IMPSIO "RASILEIRO DE 3ENSORIAMENTO 2EMOTO
&OZ DO )GUAÀU !NAIS 3âO 0AULO )MAGEM -ULTIM¤DIA P
3ESSâO 0¹STER 2ESUMO #$
2/-
#(/ + 9/3()-52! - 4!+%5#() 3 +)-52! ( -52!) 3 #OMPUTER
ASSISTED SATELLITE IMAGE INTERPRETATION FOR UPDATING LAND USE INFORMATION
HOW CAN WE COMBINE HUMAN IMAGE INTERPRETATION TECHNIQUE WITH COMPUTER
BASED DIGITAL IMAGE PROCESSING FOR LAND USE CHANGE DETECTION )N 3HUNJI
-URAI ED !PPLICATIONS OF REMOTE SENSING IN !SIA AND /CEANIA ENVIRONMEN
TAL CHANGE MONITORING 4OKYO *APAN !SIAN !SSOCIATION ON 2EMOTE 3ENSING
CAP P
$5!24% 6 3()-!"5+52/ 9% 3!.4/3 *2 -%,,/ %-+ -/2%)2!
-! 3/5:! 2#- 3()-!"5+52/ 2-+ &2%)4!3 5- -ETODOLOGIA
PARA CRIAÀâO DO 02/$%3 DIGITAL DO BANCO DE DADOS DA !MAZ¹NIA
0ROJETO
"!$$!- RELATRIO T£CNICO 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% P ).0%
05$
%#/22%')¡%3 PROPOSTAS PARA O BIOMA #AATINGA 2ECIFE 0.%
!SSOCIAÀâO
0LANTAS DO .ORDESTE 4.#
)NSTITUTO DE #ONSERVAÀâO !MBIENTAL 4HE .ATURE
#ONSERVANCY DO "RASIL P 2ESULTADOS DO 3EMINÖRIO DE 0LANEJAMENTO
%CORREGIONAL DA #AATINGA !LDEIA
0% A DE NOVEMBRO DE
%24(!, *' &/.3%#! ,- ").3 ,3 6%,!3#/ &2 -/.4%)2/ !-
5M SISTEMA DE SEGMENTAÀâO E CLASSIlCAÀâO DE IMAGENS DE SAT£LITE 3âO *OS£
DOS #AMPOS ).0% P ).0%
02%
'/.:!,%3 2# 7//$3 2% 3EGMENTAÀâO DE IMAGENS )N ???? 0ROCES
SAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS4RAD 2- #£SAR *UNIOR E ,& #OSTA 3âO 0AULO
%DGARD "LÓCHER P CAP P
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% #ARTA DO
"RASIL &OLHA !RACAJ¢
.% 3#
9 -)
8 %SCALA 2IO DE *ANEIRO
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% #ARTA DO
"RASIL &OLHA *AGUARIBE
./ 3"
6 -)
6 %SCALA 2IO DE *ANEI
RO A
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% #ARTA DO
"RASIL &OLHA 0ARA¤BA
3/ 3"
9 -)
9 %SCALA 2IO DE *ANEIRO
B
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% !TLAS DO
#EARÖ 2IO DE *ANEIRO #ONVäNIO COM A 3UPERINTENDäNCIA DO $ESENVOL
VIMENTO DO #EARÖ
35$%#
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% -ANUAL T£C
NICO DA VEGETAÀâO BRASILEIRA 2IO DE *ANEIRO P -ANUAIS 4£CNICOS EM
'EOCIäNCIAS
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% 2ECURSOS
.ATURAIS E -EIO !MBIENTE UMA VISâO DO "RASIL ED 2IO DE *ANEIRO
P
).34)454/ "2!3),%)2/ $% '%/'2!&)! % %34!4Ù34)#! )"'% -ALHA MUNI
CIPAL DO "RASIL BASE DE INFORMA˵ES MUNICIPAIS 2IO DE *ANEIRO $ISPO
N¤VEL EM HTTPWWWIBGEGOVBR !CESSO EM SETEMBRO
).34)454/ $% 0,!.%*!-%.4/ $/ #%!2¬ )0,!.#% !TLAS DO #EARÖ &OR
TALEZA #$
2/-
,),,%3!.$ 4- +)%&%2 27 $IGITAL IMAGE PROCESSING )N ???? 2EMOTE
SENSING AND IMAGE INTERPRETATION ED .EW 9ORK *OHN 7ILEY 3ONS
CAP P
-!,$/.!$/ &$ !NÖLISE POR COMPONENTES PRINCIPAIS !#0 PARA
CARACTERIZAÀâO DA DIN½MICA DE USO DA TERRA EM ÖREA DO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO
1UIXABA
0% "RASIL 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% P ).0%
4$) $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM 3ENSORIAMENTO 2EMOTO
)NSTITUTO .A
CIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS
-!,$/.!$/ &$ #!26!,(/ 6# 3/53! #, -!24).%,,) - 0).(%)
2/ *2 / 3!.4/3 &6 ,EVANTAMIENTO lSIONOMICO ESTRUCTURAL DE LA VEGETA
CION PARA PROVER DATOS A LAS T£CNICAS DE PERCEPCION REMOTA -ULTEKINA !CEITO
PARA PUBLICAÀâO EM 3ETEMBRO
-/2%)2! -! 3/5:! )- !NÖLISE DE RESULTADOS DE SEGMENTAÀâO POR
CRESCIMENTO DE REGIµES EM DIFERENTES T£CNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL
DE DADOS DO LANDSATTM PARA MAPEAMENTO DE ÖREAS CAFEEIRAS )N 3IMPSIO
"RASILEIRO DE 3ENSORIAMENTO 2EMOTO &OZ DO )GUAÀU !NAIS 3âO
0AULO )MAGEM -ULTIM¤DIA P 3ESSâO 0¹STER 2ESUMO #$
2/-
.!3#)-%.4/ 032 !VALIAÀâO DE T£CNICAS DE SEGMENTAÀâO E CLASSIlCAÀâO
EM IMAGENS ,ANDSAT
4- VISANDO O MAPEAMENTO DE UNIDADES DE PAISAGEM
NA !MAZ¹NIA 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% P ).0%
4$)
$ISSERTAÀâO -ESTRADO EM 3ENSORIAMENTO 2EMOTO
)NSTITUTO .ACIONAL DE
0ESQUISAS %SPACIAIS
0!2!Ù"! 3ECRETARIA DA %DUCAÀâO !TLAS GEOGRÖlCO DO %STADO DA 0ARA¤BA *OâO
0ESSOA 'RAFSET P #ONVäNIO COM A 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
02/")/ 3EMINÖRIO SOBRE AVALIAÀâO E IDENTIlCAÀâO DE AÀµES PRIORITÖRIAS PARA
A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO DE BENEF¤CIOS DA BIODIVER
SIDADE DO BIOMA #AATINGA $ISPON¤VEL EM HTTPWWWBIODIVERSITAS
ORGCAATINGA !CESSADO EM -ARÀO
02/*%4/ 2!$!-"2!3), &OLHAS 3" *AGUARIBE.ATAL GEOLOGIA GEO
MORFOLOGIA PEDOLOGIA VEGETAÀâO E USO POTENCIAL DA TERRA 2IO DE *ANEIRO
$.0- P ,EVANTAMENTO DE 2ECURSOS .ATURAIS
02/*%4/ 2!$!-"2!3), &OLHAS 3# !RACAJU2ECIFE GEOLOGIA GEO
MORFOLOGIA PEDOLOGIA VEGETAÀâO E USO POTENCIAL DA TERRA 2IO DE *ANEIRO
$.0- P ,EVANTAMENTO DE 2ECURSOS .ATURAIS
2)#(!2$3 *! #LUSTERING AND UNSUPERVISED CLASSIlCATION )N ???? 2EMOTE
SENSING DIGITAL IMAGE ANALYSIS AN INTRODUCTION "ERLIN 3PRING
6ERLAG
CAP P
2/$2Ù'5%: ! # - -APEAMENTO MULTITEMPORAL DO USO E COBERTURA DO
SOLO DO MUNIC¤PIO DE 3âO 3EBASTIâO
30 UTILIZANDO T£CNICAS DE SEGMENTAÀâO
E CLASSIlCAÀâO DE IMAGENS 4-
,ANDSAT E (26
30/4 3âO *OS£ DOS #AMPOS
).0% P $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM 3ENSORIAMENTO 2EMOTO
)NSTI
TUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS
3(%0(%2$ )$( )NFORMATION INTEGRATION AND ')3 )N $* -AGUIRE -&
'OODCHILD $ 2HIND EDS 'EOGRAPHICAL INFORMATION SYSTEMS PRINCIPLES
AND APPLICATIONS 'REAT "RITAIN ,OGMAN 3CIENTIlC 4ECHNICAL V
P
#OBERTURA VEGETAL
3()-!"5+52/ 9 % -%,,/ % - + -/2%)2! * # $5!24% 6 3EGMEN
TAÀâO E CLASSIlCAÀâO DA IMAGEM SOMBRA DO MODELO DE MISTURA PARA MAPEAR
DESmORESTAMENTO NA !MAZ¹NIA 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% P
).0% 05$
3),6! &"2 2)#(» '2 4/..%!5 *0 3/5:! .%4/ .# $% "2)4/
,4, #/22%)! 2# #!6!,#!.4) !# 3),6! &("" $! 3),6! !" $!
!2!·*/ &),(/ *# $% ,%)4% !0 #ARACTERIZAÀâO DAS 'RANDES 5NIDADES DE
0AISAGEM E $ISTRIBUIÀâO DAS 'RANDES 5NIDADES DE 0AISAGEM E DAS 5NIDADES
'EOAMBIENTAIS )N ???? :ONEAMENTO !GROECOLGICO DO .ORDESTE DIAGNSTI
CO DO QUADRO NATURAL E AGROSSOCIOECON¹MICO 0ETROLINA %-"2!0!
#0!43!
2ECIFE %-"2!0!
#.03 #OORDENADORIA 2EGIONAL .ORDESTE A V P
$OCUMENTOS
3),6! &"2 2)#(» '2 4/..%!5 *0 3/5:! .%4/ .# $% "2)4/ ,4,
#/22%)! 2# #!6!,#!.4) !# 3),6! &("" $! 3),6! !" $! !2!·*/
&),(/ *# $% ,%)4% !0 #ARACTERIZAÀâO DAS 5NIDADES 'EOAMBIENTAIS )N ??
?? :ONEAMENTO !GROECOLGICO DO .ORDESTE DIAGNSTICO DO QUADRO NATURAL E
AGROSSOCIOECON¹MICO 0ETROLINA %-"2!0!
#0!43! 2ECIFE %-"2!0!
#.03
#OORDENADORIA 2EGIONAL .ORDESTE B V P $OCUMENTOS
3),6! &"2 2)#(» '2 4/..%!5 *0 3/5:! .%4/ .# $% "2)4/
,4, #/22%)! 2# #!6!,#!.4) !# 3),6! &("" $! 3),6! !" $!
!2!·*/ &),(/ *# $% ,%)4% !0 :ONEAMENTO !GROECOLGICO DO .ORDESTE
DIAGNSTICO E PROGNSTICO 2ECIFE %MBRAPA 3OLOS %SCRITRIO 2EGIONAL DE 0ES
QUISA E $ESENVOLVIMENTO .ORDESTE %20.% 0ETROLINA %MBRAPA 3EMI
¬RIDO
%MBRAPA 3OLOS $OCUMENTOS #$ 2/-
3/5:! #, !VALIAÀâO DA PRESSâO ANTRPICA SOBRE A COBERTURA VEGETAL NOS
MUNIC¤PIOS DE #EDRO E 3OLIDâO 3ERTâO 0ERNAMBUCANO COM O USO DE IMAGENS
4-,ANDSAT E 3ISTEMA DE )NFORMAÀµES 'EOGRÖlCAS 3âO *OS£ DOS #AMPOS
).0% ).0%
4$) $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM 3ENSORIAMENTO
2EMOTO
)NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
#ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA &LORESTA 3#
8
!
6 -) 2EGIâO .ORDESTE DO
"RASIL %SCALA 2ECIFE
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
#ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA 3âO *OS£ DO #AMPESTRE 3"
9
!
) -) 2E
GIâO .ORDESTE DO "RASIL %SCALA 2ECIFE
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
#ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA #RATE¢S 3"
6
#
))) -) 2EGIâO .ORDESTE DO
"RASIL %SCALA ED 2ECIFE A
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
#ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA !IRI 3#
8
!
6 -) 2EGIâO .ORDESTE DO "RA
SIL %SCALA ED 2ECIFE B
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
#ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA -IRANDIBA 3#
8
!
) -) 2EGIâO .ORDESTE
DO "RASIL %SCALA ED 2ECIFE C
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
#ARTA TOPOGRÖlCA &OLHA "ET½NIA 3#
8
!
)) -) 2EGIâO .ORDESTE DO
"RASIL %SCALA ED 2ECIFE D
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
"ANCO DE DADOS HIDROCLIMÖTICOS DO .ORDESTE #EARÖ 2ECIFE V 0LU
VIOMETRIA
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
$ADOS PLUVIOM£TRICOS MENSAIS DO .ORDESTE %STADO DO 2IO 'RANDE DO .ORTE
2ECIFE A P 0LUVIOMETRIA
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
$ADOS PLUVIOM£TRICOS MENSAIS DO .ORDESTE %STADO DA 0ARA¤BA 2ECIFE B
P 0LUVIOMETRIA
350%2).4%.$.#)! $/ $%3%.6/,6)-%.4/ $/ ./2$%34% 35$%.%
$ADOS PLUVIOM£TRICOS MENSAIS DO .ORDESTE %STADO DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE
C P 0LUVIOMETRIA
42)0!24(9 '+ '(/3( 4+ 3(!( 3$ -ONITORING OF DESERTIlCATION PRO
CESS IN +ARNATAKA STATE OF )NDIA USING MULTI
TEMPORAL REMOTE SENSING AND AN
CILLARY INFORMATION USING ')3 )NTERNATIONAL *OURNAL OF 2EMOTE 3ENSING V
N P
8!5$ (!- 6EGETAÀâO E AMBIENTE NO %STADO DE 2ORAIMA EM ÖREA DE
MOSAICO SAVANA
mORESTA SOB CRIT£RIOS DE SENSORIAMENTO REMOTO E SISTEMA
DE INFORMAÀâO GEOGRÖlCA 3âO *OS£ DOS #AMPOS ).0% P $ISSERTA
ÀâO -ESTRADO EM 3ENSORIAMENTO 2EMOTO
)NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS
%SPACIAIS
#OBERTURA VEGETAL
6EGETAÀâO E mORA EM
ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA
CONSERVAÀâO DA #AATINGA
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
/RGANIZADORES
2ESUMO
.AS TRäS ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO DO BIOMA #AATINGA 3ERRA
DAS !LMAS #% #URIMATA¢ 0" E "ET½NIA 0% PARA ESTUDO DA VEGETAÀâO E mO
RA FANEROG½MICA FORAM REALIZADOS OITO LEVANTAMENTOS mOR¤STICOS E lTOSSOCIO
LGICOS EM TRäS lTOlSIONOMIAS &ORAM REGISTRADOS TAXA IDENTIlCADOS
AO N¤VEL DE ESP£CIE AO DE GäNERO E AO DE FAM¤LIA ,EGUMINOSAE LATO
SENSU %UPHORBIACEAE #ACTACEAE E 2UBIACEAE FORAM AS FAM¤LIAS COM MAIOR
RIQUEZA DE ESP£CIES $AS ESP£CIES COM DISTRIBUIÀâO APENAS NO TERRITRIO BRA
SILEIRO SâO ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA $AS ESP£CIES REGISTRADAS
QUATRO ESTâO NAS LISTAS DO )"!-! EOU )5#. DE ESP£CIES AMEAÀADAS 3âO
ELAS -YRACRODRUON URUNDEUVA !LLEMâO !NACARDIACEAE -IMOSA CAESALPI
NIFOLIA "ENTH - VERRUCOSA "ENTH ,EGUMINOSAE E #AMPOMANESIA AROMA
TICA 'RISEB -YRTACEAE !S MAIORES RIQUEZA E DIVERSIDADE DA CAATINGA NO
SENTIDO RESTRITO PARECEM ESTAR REPRESENTADAS NO COMPONENTE HERBÖCEOSU
BLENHOSO O QUE SE ESPERA ENCONTRAR EM REGIµES ÖRIDAS E SEMI
ÖRIDAS ! mO
RA CRIPTOG½MICA FOI ESTUDADA APENAS NA ÖREA DO #URIMATA¢ PARAIBANO EM
ESTAÀµES DE COLETA NAS BACIAS HIDROGRÖlCAS DOS RIOS #URIMATA¢ E #ALABOUÀO
&ORAM COLETADOS TAXA DISTRIBU¤DOS EM FAM¤LIAS SENDO CIANOF¤CEAS
CLOROF¤CEAS BRIlTAS E PTERIDlTAS
)NTRODUÀâO GERAL
!S DESCRIÀµES DA COMPOSIÀâO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO SâO O CORPO
PRINCIPAL DO CONHECIMENTO DA VEGETAÀâO O COMPONENTE DOMINANTE E MAIS
ACESS¤VEL DAS COMUNIDADES ECOLGICAS TERRESTRES +%.4 #/+%2 !S
SIM CONSIDERANDO QUE A lSIONOMIA REPRESENTA A CARACTER¤STICA VEGETACIONAL
MAIS FACILMENTE MENSURÖVEL ESTA TEM SIDO TOMADA COMO EIXO PRINCIPAL DA
CLASSIlCAÀâO DA VEGETAÀâO EM LARGA ESCALA INCLUSIVE NO SISTEMA DE CLASSIl
CAÀâO DA VEGETAÀâO BRASILEIRA 6%,/3/ ET AL 4ODAVIA 'ROSSMAN ET AL
DESTACAM A IMPORT½NCIA DE UTILIZAR INFORMAÀµES mOR¤STICAS ESTRUTURAIS
E ECOLGICAS QUANDO SE DESEJA EMPREGAR UMA ESCALA DE MAIOR DETALHE PARA
ENTENDER A VEGETAÀâO DE UMA DETERMINADA ÖREA
#OM RELAÀâO Ü VEGETAÀâO BRASILEIRA OBSERVA
SE QUE A CAATINGA OU 3A
VANA %ST£PICA SENSU 6ELOSO E COLABORADORES VEGETAÀâO T¤PICA E DOMI
NANTE NO SEMI
ÖRIDO NORDESTINO VER CAP¤TULO £ AINDA POUCO INVESTIGADA DO
PONTO DE VISTA BOT½NICO E ECOLGICO ! FRACA BASE DE DADOS CERTAMENTE ESTÖ
RELACIONADA COM A FALTA DE INVENTÖRIOS BÖSICOS DA VEGETAÀâO E DA mORA
!PESAR DE O DESMATAMENTO E AS QUEIMADAS SEREM PRÖTICAS COMUNS
NO PREPARO DA TERRA PARA A AGROPECUÖRIA NA MAIOR PARTE DO BIOMA #AATIN
GA 3!.4/3 4!"!2%,,) EXISTE AINDA UMA GRANDE VARIEDADE DE RE
MANESCENTES DE DIFERENTES TIPOS VEGETACIONAIS E UM N¢MERO EXPRESSIVO DE
6EGETAÀâO E mORA
TAXA RAROS EOU ENDäMICOS ')5,)%44) ET AL O QUE PODE INCREMENTAR
SIGNIlCATIVAMENTE O N¢MERO DE ESP£CIES CONHECIDAS PARA O BIOMA 2/$!,
3!-0!)/
$EVE SE DESTACAR QUE AS DIFERENTES TIPOLOGIAS VEGETACIONAIS PRESENTES
NO SEMI ÖRIDO DO .ORDESTE BRASILEIRO OCORREM EM FUNÀâO DA MAIOR OU MENOR
ARIDEZ EDAFOCLIMÖTICA QUE EM GERAL ESTÖ ASSOCIADA Ü DISTANCIA DO LITORAL Ü
ALTITUDE Ü GEOMORFOLOGIA AO N¤VEL DE DESSECAÀâO DO RELEVO Ü DECLIVIDADE E
POSIÀâO DA VERTENTE EM RELAÀâO Ü DIREÀâO DOS VENTOS BARLAVENTO E SOTAVENTO
E Ü PROFUNDIDADE E COMPOSIÀâO F¤SICA E QU¤MICA DO SOLO !.$2!$%
,)-!
3!-0!)/ ET AL $ADOS JÖ DISPON¤VEIS -/52! 3!-0!)/
&%22!: ET AL INDICAM QUE NO SEMI
ÖRIDO NORDESTINO O AUMENTO DA
ALTITUDE LEVA A UMA REDUÀâO NA TEMPERATURA E EM CONSEQÓäNCIA A UM AU
MENTO NA PRECIPITAÀâO E DISPONIBILIDADE DE ÖGUA NO SOLO PRINCIPAL FATOR LIMI
TANTE DA PRODUTIVIDADE PRIMÖRIA #ONSIDERANDO
SE PORTANTO A IMPORT½NCIA
DOS EFEITOS DA TOPOGRAlA DA CONTINENTALIDADE E DA MORFOPEDOLOGIA NA mORA
E VEGETAÀâO ESPERA
SE QUE A lSIONOMIA E A COMPOSIÀâO mOR¤STICA DO BIOMA
#AATINGA APRESENTEM DIFERENÀAS ACENTUADAS COM AS ESP£CIES ORGANIZADAS
EM COMUNIDADES DISCRETAS
0ARA TESTAR ESSA HIPTESE FORAM REALIZADOS TRäS ESTUDOS DE CASO POR
EQUIPES DISTINTAS EM TRäS ÖREAS CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO
DA BIODIVERSIDADE NO BIOMA #AATINGA --! 3ERRA DAS !LMAS NO
#EARÖ #URIMATA¢ NA 0ARA¤BA "ET½NIA EM 0ERNAMBUCO
! ÖREA 3ERRA DAS !LMAS ENCONTRA
SE A ALTITUDES QUE VARIAM DE A
M ANM E ABRANGE DUAS UNIDADES MORFOPEDOLGICAS DEPRESSâO SERTANEJA
DO COMPLEXO CRISTALINO E BORDA ORIENTAL DA BACIA SEDIMENTAR DO -EIO .OR
TE NO PLANALTO DA )BIAPABA /S PONTOS SELECIONADOS PARA ESTUDO ESTâO SOBRE
ALTITUDES E UNIDADES MORFOPEDOLGICAS DISTINTAS ! ÖREA DE #URIMATA¢ COM
PREENDE UMA ¢NICA UNIDADE MORFOPEDOLGICA COMPLEXO CRISTALINO MAS EM
FUNÀâO DA PROXIMIDADE DA COSTA FOI POSS¤VEL SELECIONAR DOIS PONTOS UM MAIS
PRXIMO DO LITORAL ONDE SE ESPERA QUE HAJA INmUäNCIA ATL½NTICA E OUTRO MAIS
DISTANTE CARACTER¤STICO DO CLIMA SEMI
ÖRIDO DOMINANTE NA REGIâO %M "ET½
NIA OS PONTOS SELECIONADOS ESTâO SOBRE A MESMA UNIDADE MORFOPEDOLGICA
A DEPRESSâO SERTANEJA DO COMPLEXO CRISTALINO E EM ALTITUDES SIMILARES
/S RESULTADOS DE CADA ÖREA SERâO APRESENTADOS EM SEPARADO COMO
SUBCAP¤TULOS INDEPENDENTES E AO lNAL SERâO FEITAS CONSIDERAÀµES CONJUNTAS
SOBRE A CONSERVAÀâO E AS PERSPECTIVAS PARA NOVOS ESTUDOS GERADAS A PARTIR
DA EXPERIäNCIA DAS EQUIPES NO PROJETO
! CONlRMAÀâO DESSES PADRµES ESPECIALMENTE COM MAIOR DETALHE ES
TRUTURAL SENSU -!24).3 AJUDARÖ NâO S A CONHECER O FUNCIONAMENTO
DO ECOSSISTEMA -!24).3 3!.4/3 MAS PODERÖ REVELAR
SE COMO UMA
IMPORTANTE FERRAMENTA NO PLANEJAMENTO REGIONAL DE CONSERVAÀâO E USO SUS
TENTÖVEL DOS RECURSOS VEGETAIS %SPERA
SE QUE O ENTENDIMENTO DA ESTRUTURA
E FUNCIONAMENTO DAS COMUNIDADES BIOLGICAS SEJA CONSIDERADO NA DElNIÀâO
DE ÖREAS E POL¤TICAS P¢BLICAS PARA A CONSERVAÀâO DA DIVERSIDADE BIOLGICA DA
#AATINGA E QUE SOMADOS AOS DADOS DE ESP£CIES RARAS ENDäMICAS E AMEAÀA
DAS DE EXTINÀâO POSSA CONTRIBUIR PARA A SELEÀâO DE ÖREAS PRIORITÖRIAS
2EVISâO BIBLIOGRÖlCA
! HETEROGENEIDADE DE FATORES CLIMÖTICOS GEOMORFOLGICOS E EDÖlCOS
TEM SIDO APONTADA COMO FATOR GERADOR DA GRANDE VARIABILIDADE mOR¤STICA E
lSION¹MICA NO DOM¤NIO DA #AATINGA !.$2!$%
,)-! 3!-0!)/
&%2.!.$%3 %NTRETANTO ATIVIDADES HUMANAS COMO PASTOREIO AGRI
CULTURA E EXTRATIVISMO TäM DIlCULTADO A INTERPRETAÀâO DE TAIS VARIAÀµES 0%
2%)2! ET AL !PESAR DISSO ABORDAGENS TENTANDO RELACIONAR VARIA˵ES
mOR¤STICAS E lSION¹MICAS A FATORES BITICOS E A DIFERENTES N¤VEIS DE USO NâO
TäM SIDO COMUNS NO BIOMA #AATINGA
$OS LEVANTAMENTOS REALIZADOS EM ÖREAS PONTUAIS DO BIOMA NOTA
SE
QUE DIVERSOS DELES APRESENTAM CARACTERIZAÀµES mOR¤STICAS EOU lTOSSOCIOL
GICAS 4!6!2%3 ET AL A B 4!6!2%3 ET AL 4!6!2%3 ET AL A B
4!6!2%3 ET AL &)'5%)2%$/ /,)6%)2! ET AL !2!·*/
ET AL -%$%)2/3 /,)6%)2! ET AL !2!·*/ ET AL A B
,)-! ,)-! 2/$!, ET AL !2!·*/ -!24).3 !2!·*/ ET
AL &)'5%)2$/ ET AL #!-!#(/ ,%-/3 2/$!,
-/52! 3!-0!)/ /,)6%)2! 0%2%)2! ET AL 3),6!
#/34! 2/$!, 2/$!, .!3#)-%.4/ !,#/&/2!$/
&)
,(/ ET AL 0OR£M APENAS TENTAM ASSOCIAR DIRETA OU INDIRETAMENTE
VARIAÀµES lSION¹MICAS E mOR¤STICAS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS ÜS VARIAÀµES
ABITICAS OU DE N¤VEIS DE USO '/-%3 3!.4/3 &/.3%#!
2/$!, !2!·*/ !2!·*/ ET AL B &%22!: ET AL
!2!·*/ -!24).3 !2!·*/ ET AL .!3#)-%.4/ ET AL 0%
2%)2! ET AL 3),6! ET AL $ESSES AUTORES APENAS SEIS ASSOCIAM
ATRAV£S DE TESTES ESTAT¤STICOS AS VARIÖVEIS DE VEGETAÀâO '/-%3 SOLO
3!.4/3 2/$!, !2!·*/ ET AL PAISAGEM 3),6! ET AL
E N¤VEL DE USO 0%2%)2! ET AL » IMPORTANTE SALIENTAR QUE APENAS
3!.4/3 INCLUIU O COMPONENTE HERBÖCEO NAS SUAS ANÖLISES /S ESTUDOS
DE &ONSECA E .ASCIMENTO ET AL APONTARAM FATORES EDÖlCOS E O DE
&ERRAZ ET AL FATORES TOPOGRÖlCOS CLIMÖTICOS COMO CONDICIONANTES DAS
DIFERENÀAS ENCONTRADAS NA mORA E VEGETAÀâO ESTUDADAS
/S LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS EMPREGARAM UMA GRANDE VARIEDADE
DE CRIT£RIOS DE INCLUSâO E DE SUPERF¤CIE AMOSTRAL ! METODOLOGIA UTILIZADA NA
MAIORIA DOS TRABALHOS FOI A DO M£TODO DE PARCELAS COM ÖREA AMOSTRAL VARIAN
DO DE MÁ .!3#)-%.4/ ET AL A MÁ !2!·*/ ET AL
!PENAS CINCO TRABALHOS UTILIZARAM O M£TODO DOS QUADRANTES !,"515%2
15% ET AL &%22%)2! !2!·*/ ET AL &)'5%)2$/ ET AL
-%.$%3 (OUVE GRANDE VARIAÀâO QUANTO AO CRIT£RIO DE INCLUSâO
DESDE PER¤METRO DO CAULE NO N¤VEL DO SOLO MAIOR OU IGUAL A CM !2!·*/
ET AL AT£ DI½METRO DO CAULE MAIOR OU IGUAL A CM A CM DE ALTURA DO
CAULE 4!6!2%3 ET AL VER CAP¤TULO
! PARTIR DO 0ROGRAMA ,INHAS DE !ÀâO EM "OT½NICA n %COSSISTEMA #AA
TINGA #.0Q 2/$!, ET AL COMEÀOU A HAVER UMA PADRONIZAÀâO QUANTO
AO CRIT£RIO DE INCLUSâO ISTO £ DI½METRO DO CAULE NO N¤VEL DO SOLO MAIOR OU
IGUAL A CM E ALTURA TOTAL MAIOR OU IGUAL A M -%$%)2/3 !2!·*/ ET
AL !.$2!$% '!$%,(!
.%4/ "!2"/3! &)'5%)2$/
&)'5%)2$/ ET AL #!-!#(/ ,%-/3 2/$!, 0%
2%)2! ET AL !,#/&/2!$/
&),(/ ET AL -%.$%3 .!3#)
-%.4/ ET AL
/S LEVANTAMENTOS BOT½NICOS NA VEGETAÀâO DE CAATINGA STRICTO SENSU TO
TALIZAM NO COMPONENTE LENHOSO ÖRVORES E ARBUSTOS !PESAR DA IMPORT½NCIA
6EGETAÀâO E mORA
DAS PLANTAS HERBÖCEAS EM FORMAÀµES VEGETAIS SAZONALMENTE SECAS #2!7,%9
POUCO SE SABE SOBRE ESSAS PLANTAS NO SEMI
ÖRIDO NORDESTINO 3 RECEN
TEMENTE FORAM INICIADOS LEVANTAMENTOS SISTEMÖTICOS NAQUELE COMPONENTE
#/34! #/34! 3),6! 6!3#/.#%,/3 &%)4/:!
2%)3 0%33/! ET AL ENVIADO EM SUA GRANDE MAIORIA MONOGRA
lAS DE GRADUAˉO E ALGUMAS POUCAS DISSERTA˵ES DE MESTRADO
$OS LEVANTAMENTOS CONHECIDOS ENGLOBANDO A mORA HERBÖCEA DA CA
ATINGA STRICTO SENSU DEZ FORAM REALIZADOS EM 0ERNAMBUCO 2/$!,
3!.4/3 2/$!, ET AL &)'5%)2$/ ET AL #/34!
!2!·*/ ET AL !,#/&/2!$/
&),(/ ET AL 3),6! &%)4/
:! 0%33/! ET AL ENVIADO 2%)3 TRäS NO #EARÖ -%$%)2/3
#/34! 6!3#/.#%,/3 UM NA 0ARA¤BA '!$%,(!
.%4/
"!2"/3! E UM EM 3ERGIPE 3/5:! #ABE DESTACAR QUE APE
NAS OS TRABALHOS DE 3ILVA 6ASCONCELOS &EITOZA E 2EIS
TIVERAM FOCO EXCLUSIVO NO COMPONENTE HERBÖCEO ASSIM COMO A LISTA
DE ESP£CIES COMPILADA POR !RA¢JO ET AL PARA DIFERENTES MUNIC¤PIOS
DE 0ERNAMBUCO
/S POUCOS TRABALHOS DISPON¤VEIS INDICAM QUE A PROPORÀâO DE PLANTAS
LENHOSASSUBLENHOSASHERBÖCEAS ESTÖ NA ORDEM DE 3!.4/3
#/34! $OS LEVANTAMENTOS MENCIONADOS APENAS OS DE 3ANTOS
6ASCONCELOS &EITOZA E 2EIS SâO QUANTITATIVOS DE
ERVAS / VOLUME DE DADOS EXISTENTE AINDA NâO PERMITE FAZER GENERALIZAÀµES
CONSISTENTES SOBRE OS EFEITOS DOS FATORES ABITICOS E HUMANOS NAS VARIA˵ES
mOR¤STICAS E lSION¹MICAS NO DOM¤NIO DA #AATINGA ENTRETANTO ALGUMAS TEN
DäNCIAS PODEM SER OBSERVADAS QUANTO MAIOR A DIFERENÀA NAS CARACTER¤STI
CAS F¤SICAS QU¤MICAS E PROFUNDIDADE DO SOLO MENOR A SIMILARIDADE mOR¤STICA
ENTRE AS COMUNIDADES 3!.4/3 &/.3%#! 2/$!, !2!·
*/ ET AL MENOR ARIDEZ CLIMÖTICA EM FUNÀâO DA ALTITUDE PROPORCIONA
MAIOR BIOMASSA VEGETAL PLANTAS MAIS ALTAS E MAIS GROSSAS '/-%3
&%22!: ET AL E MENOR DENSIDADE '/-%3 DIFERENTES UNI
DADES DE PAISAGEM INDICAM DIFERENÀAS NA RIQUEZA E DIVERSIDADE DE ESP£CIES
3),6! ET AL E ÖREAS DEGRADADAS APRESENTAM MENOR DENSIDADE DE
ESP£CIES ARBREAS ALTURA RIQUEZA E DIVERSIDADE AL£M DE UMA TENDäNCIA A
UM DOM¤NIO QUASE QUE EXCLUSIVO DE POUCAS ESP£CIES 0%2%)2! ET AL
2ECOMENDAÀâO PARA CONSERVAÀâO E PERSPECTIVAS PARA NOVOS ESTUDOS
#ONFORME DATALHADO NOS SUBCAP¤TULOS A SEGUIR O PRESENTE ESTUDO FOR
NECE UMA AMOSTRA DA HETEROGENEIDADE lSION¹MICA E mOR¤STICA DO BIOMA #AA
TINGA REPRESENTANDO POR£M APENAS UMA PEQUENA PARTE DESTA HETEROGENEI
DADE !S AMOSTRAS REVELAM EXPRESSIVA RIQUEZA DE ESP£CIES DESTACANDO
SE AS
HERBÖCEAS ANUAIS QUE APARECEM EM UM CURTO PER¤ODO CHUVOSO DO ANO E DE
MONSTRAM A FRAGILIDADE DA mORA E A SUSCEPTIBILIDADE PARA MUDANÀAS DESDE
PEQUENAS OSCILAÀµES CLIMÖTICAS AOS EFEITOS ANTROPOGäNICOS DE USO DO SOLO
/S DADOS AQUI APRESENTADOS APONTAM DIFERENÀAS MARCANTES NA VE
GETAÀâO NUMA ESCALA ESPACIAL RELATIVAMENTE CURTA !S COMUNIDADES VEGETAIS
ESTUDADAS VARIARAM MARCADAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO Ü lSIONOMIA ABUN
D½NCIA E RIQUEZA E DIVERSIDADE mOR¤STICA !SSIM lCA CLARA A URGäNCIA DE AM
PLIAR O N¢MERO E ÖREA DE UNIDADES DE CONSERVAÀâO CONTEMPLANDO TODAS AS
lSIONOMIAS DO COMPLEXO MOSAICO EDAFOCLIMÖTICO EXISTENTE NO BIOMA
!S VARIA˵ES DE COMPOSIˉO lSIONOMIA DA VEGETAˉO E DIVERSIDADE DE
ESP£CIES AQUI DEMONSTRADAS REmETEM AS VARIAÀµES ABITICAS DA ÖREA 0OR£M
OS PROCESSOS ECOLGICOS QUE POSSIVELMENTE CONECTAM ESSAS COMUNIDADES
TâO DIFERENTES E A IMPORT½NCIA DESSAS DIFERENÀAS NA MANUTENÀâO DO FUNCIO
NAMENTO E DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA SâO DESCONHECIDOS $IANTE
DE TAL SITUAÀâO UM MODELO DE CONSERVAÀâO PARA A VEGETAÀâO DO SEMI
ÖRIDO
BRASILEIRO DEVERÖ PELO MENOS CONTEMPLAR A CRIAÀâO DE UNIDADES DE CONSERVA
ÀâO REPRESENTATIVAS DA HETEROGENEIDADE ESPACIAL DOS FATORES ABITICOS COM
FOCO NOS TIPOS DE SOLOS NA TOPOGRAlA E NA GEOMORFOLOGIA
#ONSIDERANDO OS ASPECTOS ACIMA MENCIONADOS AS SEGUINTES A˵ES
SâO ALTAMENTE RECOMENDADAS
)NCENTIVAR A CRIAÀâO DE NOVAS 5#S QUE ENGLOBEM DIVERSAS lTOlSIO
NOMIAS PRESENTES NO BIOMA #AATINGA INCLUSIVE ÖREAS DESTINADAS Ü
RECUPERAÀâO DA VEGETAÀâO AL£M DE ÖREAS QUE GARANTAM A PROTEÀâO
DE ENCOSTAS E CORPOS D ÖGUA
)NCENTIVAR A REALIZAÀâO DE ESTUDOS INTEGRANDO DIVERSOS GRUPOS BIO
LGICOS PARA ENTENDIMENTO DE PROCESSOS ECOLGICOS TAIS COMO RE
PRODUÀâO DE ESP£CIES VEGETAIS IMPACTO DE FORRAGEIO E AS DIVERSAS
INTERA˵ES ANIMAIS n PLANTAS
)NTEGRAR ESTUDOS EDÖlCOS E CLIMÖTICOS AOS LEVANTAMENTOS DE lTO
DIVERSIDADE A lM DE MELHOR COMPREENDER OS FATORES QUE MANTäM
ESSA DIVERSIDADE E ASSIM PODER MELHOR DElNIR MEDIDAS DE CONSER
VAÀâO
#ONTROLAR A INVASâO DA VEGETAÀâO NATIVA POR ESP£CIES VEGETAIS EX
TICAS PRINCIPALMENTE FORRAGEIRAS INCLUINDO TAXA ARBREOS COMO A AL
GAROBEIRA 0ROSOPIS JULImORA CONSIDERANDO OS EFEITOS DAS INVASORAS
SOBRE AS PLANTAS NATIVAS
%STIMULAR A REALIZAÀâO DE INVENTÖRIOS CARTOGRÖlCOS UTILIZANDO IMA
GENS DE SENSORIAMENTO REMOTO EM S£RIES HISTRICAS A lM DE ACOM
PANHAR A EVOLUÀâO DA COBERTURA VEGETAL PODENDO SE ASSIM DISCUTIR
A DIVERSIDADE REGISTRADA HOJE FRENTE AO HISTRICO DE USO DA TERRA
'ERAR INCENTIVOS PARA A REALIZAÀâO DE PESQUISAS A LONGO PRAZO ENVOL
VENDO ALUNOS DE GRADUAˉO E PS GRADUAˉO DAS INSTITUI˵ES DE PES
QUISA FORMANDO RECURSOS HUMANOS E GARANTINDO VERBA PARA ACESSO
Ü ÖREA E MANUTENÀâO DA PERIODICIDADE DAS EXCURSµES DE CAMPO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!,"515%215% 3 ' 3/!2%3 * ' ' !2!·*/ &),(/ * ! $ENSIDADE DE
ESP£CIES ARBREAS E ARBUSTIVAS EM VEGETAÀâO DE #AATINGA 0ETROLINA %MBRA
PA
!,#/&/2!$/ &),(/ & ' 3!-0!)/ % 6 3 " 2/$!, - * . &LOR¤STICA
E lTOSSOCIOLOGIA DE UM REMANESCENTE DE VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHOSA
ARBREA EM #ARUARU 0ERNAMBUCO !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
!.$2!$% 7 - 6ARIAÀâO DE ABUND½NCIA EM POPULAÀµES DE PLANTAS DA #AA
TINGA 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDE
6EGETAÀâO E mORA
RAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
!.$2!$%
,)-! $ 4HE #AATINGAS DOMINIUM 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA
V P
!2!·*/ & 3 %STUDOS lTOGEOGRÖlCOS DO CARRASCO NO NORDESTE DO "RASIL
#AMPINAS 4ESE $OUTORADO EM "IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE %STADU
AL DE #AMPINAS
!2!·*/ & 3 3!-0!)/ % 6 3 " &)'5%)2%$/ - ! 2/$!, - * .
&%2.!.$%3 ! ' #OMPOSIÀâO mOR¤STICA DA VEGETAÀâO DE CARRASCO .OVO
/RIENTE #% 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V P
A
!2!·*/ & 3 -!24).3 & 2 &ISIONOMIA E ORGANIZAÀâO DA VEGETAÀâO DO
#ARRASCO NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ !CTA "OTANICA "RASILICA V
N P
!2!·*/ & 3 -!24).3 & 2 3(%0(%2$ ' * 6ARIAÀµES ESTRUTURAIS E mOR¤S
TICAS DO CARRASCO NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ 2EVISTA "RASILEIRA
DE "IOLOGIA V N P
!2!·*/ % , 3!-0!)/ % 6 3 " 2/$!, - * . #OMPOSIÀâO mOR¤STICA
E ESTRUTURA EM TRäS ÖREAS DE #AATINGA DE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE
"IOLOGIA V N P
!2!·*/ % , 3),6! 3 ) &%22!: % - . (ERBÖCEAS DA #AATINGA DE 0ER
NAMBUCO )N 4!"!2%,,) - 3),6! * - # ORGS $IAGNSTICO DA BIODIVER
SIDADE DE 0ERNAMBUCO 3ECRETARIA DE #IäNCIA 4ECNOLOGIA E -EIO !MBIENTE
2ECIFE %DITORA -ASSANGANA P
!2!·*/ & 3 3!-0!)/ % 6 3 " 2/$!, - * . &)'5%)2%$/ - ! /R
GANIZAÀâO COMUNITÖRIA DO COMPONENTE LENHOSO DE TRäS ÖREAS DE #ARRASCO EM
.OVO /RIENTE
#% 2EVISTA "RASILEIRA DE "IOLOGIA V N P
B
#!-!#(/ 2 ' 6 %STUDO lTOlSIOGRÖlCO DA #AATINGA DO 3ERID
%STAÀâO
%COLGICA DO 3ERID 2. 3âO 0AULO 4ESE $OUTORADO EM "OT½NICA 5NI
VERSIDADE DE 3âO 0AULO
#/34! + # # &LORA ANGIOSP£RMICA DO 0ARQUE 0EDRA &URADA MUNIC¤PIO DE
6ENTUROSA 0ERNAMBUCO 2ECIFE -ONOGRAlA 'RADUAÀâO n "ACHARELADO
EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
#/34! 2 # )NVENTÖRIO mOR¤STICO E ESPECTRO BIOLGICO EM UMA ÖREA DE #A
ATINGA 1UIXADÖ #% &ORTALEZA -ONOGRAlA 'RADUAÀâO n "ACHARELADO
EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
#2!7,%9 - * 0LANT %COLOGY /XFORD %D "LACKWELL 3CIENCE
&%)4/:! - / - $IVERSIDADE E CARACTERIZAÀâO lTOSSOCIOLGICA DO COMPONEN
TE HERBÖCEO EM ÖREAS DE #AATINGA NO .ORDESTE DO "RASIL 2ECIFE $ISSER
TAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
&%2.!.$%3 ! ' &ITOGEOGRAlA BRASILEIRA &ORTALEZA -ULTIGRAF
&%22!: % - . 2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " 0HYSIOGNOMY
AND STRUCTURE OF VEGETATION ALONG AN ALTITUDINAL GRADIENT IN THE SEMI
ARID RE
GION OF NORTHEASTERN "RAZIL 0HYTOCOENOLOGIA V P
&%22!: % - . 2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " 0%2%)2! - 2!
#OMPOSIÀâO mOR¤STICA EM TRECHOS DE VEGETAÀâO DE #AATINGA E BREJO DE ALTITU
DE NA REGIâO DO 6ALE DO 0AJE¢ 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V
P
&%22%)2! 2 , # !NÖLISE ESTRUTURAL DA VEGETAÀâO DA ESTAÀâO mORESTAL DE
EXPERIMENTAÀâO DE !ÀU
2. COMO SUBS¤DIO BÖSICO PARA O MANEJO mORESTAL
6IÀOSA $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM #IäNCIA &LORESTAL 5NIVERSIDADE &E
DERAL DE 6IÀOSA
&)'5%)2$/ , 3 )NmUäNCIA DOS S¤TIOS DE ESTABELECIMENTO NA FORMA DAS
PLANTAS DE POPULAÀµES SIMPÖTRICAS DA #AATINGA 2ECIFE $ISSERTAÀâO
-ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
&)'5%)2$/ , 3 2/$!, - * . -%,/ ! , &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA
DE UMA ÖREA DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA ESPINHOSA NO MUNIC¤PIO DE
"U¤QUE
0ERNAMBUCO .ATURALIA V P
&)'5%)2%$/ - ! ! MICROREGIâO SALINEIRA NORTE
RIOGRANDENSE NO DOM¤NIO
DAS #AATINGAS -OSSOR #OLEÀâO -OSSOROENSE N P
&)'5%)2%$/ -! ! REGIâO DOS )NHAMUNS
#% NO DOM¤NIO DAS CAATINGAS
%3!- #OLEÀâO -OSSOROENSE "
-OSSOR
&/.3%#! - 2 !NÖLISE DA VEGETAÀâO ARBUSTIVO
ARBREA DA #AATINGA HIPERXE
RlLA DO NOROESTE DO ESTADO DE 3ERGIPE #AMPINAS 4ESE $OUTORADO EM
"IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
'!$%,(!
.%4/ 0 # "!2"/3! - 2 6 ,EVANTAMENTO mOR¤STICO E
lTOSSOCIOLGICO DE UM REMANESCENTE DE #AATINGA NO MUNIC¤PIO DE 3OUZA
0ARA¤BA )N - &6 3OUZA ED )NICIADOS %DITORA 5NIVERSITÖRIA 5&0" *OâO
0ESSOA PP
')5,)%44) ! - (!2,%9 2 - 15%)2/: , 0 "!2"/3! - 2 6 $5 "/
#!'%
.%4! ! , &)'5%)2%$/ - ! %SP£CIES ENDäMICAS DA #AATINGA )N
3!-0!)/ % 6 3 " ')5,)%44) ! - 6)2'Ù.)/ * '!-!22!
2/*!3 # &
, EDS 6EGETAÀâO &LORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO .OR
DESTE #ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
'/-%3 - ! & ! VEGETAÀâO DOS #ARIRIS VELHOS NO ESTADO DA 0ARA¤BA 6EGE
TALIA
%SCRITOS E DOCUMENTOS
+%.4 - #/+%2 0 6EGETATION DESCRIPTION AND ANALYSES A PRATICAL APPROACH
,ONDON *OHN 7ILEY 3ONS
'2/33-!. $ ( &!"%2
,!.'%.$/%. $ 7%!+,%9 ! 3 !.$%23/.
- "/52'%2/. 0 #2!7&/2$ 2 '//$). + ,!.$!!, 3 -%4:,%2
+ 0!44%23/. + 09.% - 2%)$ - 3.%$$/. , )NTERNATIONAL #LASSIl
CATION OF %COLOGICAL #OMMUNITIES 4ERRESTRIAL VEGETATION OF THE 5NITED 3TATES
!RLINGTON 4HE .ATURE #ONSERVANCY
,%-/3 * 2 2/$!, - * . &ITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE
UM TRECHO DA VEGETAÀâO DE #AATINGA NO 0ARQUE .ACIONAL DA 3ERRA DA #APIVA
RA 0IAU¤ "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
,)-! 0 # ,)-! * , 3 #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA
DE #AATINGA EM #ONTENDAS DO 3INCORÖ "AHIA MICRORREGIâO HOMOGäNEA DA
#HAPADA $IAMANTINA !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
-!24).3 & 2 !TRIBUTOS DE COMUNIDADES VEGETAIS 1UID V
-!24).3 & 2 3!.4/3 & ! - 4£CNICAS USUAIS DE ESTIMATIVA DA BIODIVERSI
DADE 2EVISTA (OLOS V EDIÀâO ESPECIAL P
-%$%)2/3 * " , 0 &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA DE #AATINGA
LOCALIZADA NA FAZENDA !RAÀANGA MUNIC¤PIO DE #APISTRANO
#% &ORTALEZA
-ONOGRAlA 'RADUAÀâO n "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDA
DE &EDERAL DO #EARÖ
-%.$%3 - 2 ! &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UM FRAGMENTO DE #AATINGA
ARBREA 3âO *OS£ DO 0IAU¤ 0IAU¤ 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM
"IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO
--! n -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE DOS 2ECURSOS (¤DRICOS E DA !MAZ¹NIA
,EGAL ¬REAS PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTI
ÀâO DE BENEF¤CIOS DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA "RAS¤LIA
-/52! & " 0 3!-0!)/ % 6 3 " &LORA LENHOSA DE UMA MATA SERRANA SE
MIDEC¤DUA EM *ATA¢BA 0ERNAMBUCO 2EVISTA .ORDESTINA DE "IOLOGIA V
N P
.!3#)-%.4/ # % 3 2/$!, - * . #!6!,6!.4) ! # 0HYTOSOCIOLOGY
6EGETAÀâO E mORA
OF THE REMAINING XEROPHYTIC WOODLAND ASSOCIATED TO AN ENVIRONMENTAL GRA
DIENT AT THE BANKS OF THE 3âO &RANCISCO RIVER
0ETROLINA 0ERNAMBUCO "RAZIL
2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V N P
/,)6%)2! * ' " 15%3!$/ ( , # .5.%3 % 0 &)'5%)2%$/ - !
"%:%22! # , & 6EGETAÀâO DA ESTAÀâO ECOLGICA DE !IUABA #EARÖ -OSSOR
#OLEÀâO -OSSOROENSE S£RIE " N
/,)6%)2! - % ! 3!-0!)/ % 6 3 " #!342/ ! ! * & 2/$!, - * .
&LORA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA DE TRANSIÀâO #ARRASCO
#AATINGA DE
AREIA EM 0ADRE -ARCOS 0IAU¤ .ATURALIA V N P
/,)6%)2! 2 & #ARACTERIZAÀâO mOR¤STICA E ESTRUTURAL DE UM INSELBERG NO MU
NIC¤PIO DE 1UIXADÖ #EARÖ &ORTALEZA -ONOGRAlA 'RADUAÀâO n "ACHA
RELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
0%2%)2! ) - !.$2!$% , ! "!2"/3! - 2 6 #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E
ANÖLISE lTOSSOCIOLGICA DO COMPONENTE ARBUSTIVO
ARBREO DE UM REMANES
CENTE mORESTAL NO !GRESTE PARAIBANO !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
0%2%)2! ) - !.$2!$% , ! 3!-0!)/ % 6 3 " "!2"/3! - 2 6
5SE
HISTORY EFFECTS ON STRUCTURE AND mORA OF #AATINGA "IOTROPICA V N
P
0%33/! , - 2/$!, - * . ,).3 E 3),6! ! # " #/34! + # # ,EVAN
TAMENTO DA mORA HERBÖCEA EM UM TRECHO DE #AATINGA 200. -AUR¤CIO $ANTAS
"ET½NIA&LORESTA 0ERNAMBUCO 2EVISTA .ORDESTINA DE "IOLOGIA ENVIADO
2%)3 ! - /RGANIZAÀâO DO ESTRATO HERBÖCEO DE UMA ÖREA DE #AATINGA DE
0ERNAMBUCO EM ANOS CONSECUTIVOS 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM
"OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
2/$!, - * . !.$2!$% + 6 3 ! 3!,%3 - & '/-%3 ! 0 3 &ITOSSO
CIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE UM REF¢GIO VEGETACIONAL NO MUNIC¤PIO DE
"U¤QUE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE "IOLOGIA V P
2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 &)'5%)2%$/ - ! -ANUAL SOBRE M£TO
DOS DE ESTUDO mOR¤STICO E lTOSSOCIOLGICO
ECOSSISTEMA #AATINGA "RAS¤LIA
3OCIEDADE "OT½NICA DO "RASIL
2/$!, - * . &ITOECOLOGIA DE UMA ÖREA DO M£DIO VALE DO -OXOT 0ER
NAMBUCO 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE
&EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
2/$!, - * . &ITOSSOCIOLOGIA DA VEGETAÀâO ARBUSTIVO
ARBREO EM QUATRO
ÖREAS DA #AATINGA EM 0ERNAMBUCO #AMPINAS 4ESE $OUTORADO EM "IO
LOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
2/$!, - * . .!3#)-%.4/ , - ,EVANTAMENTO mOR¤STICO DA mORESTA
SERRANA DA 2ESERVA "IOLGICA DE 3ERRA .EGRA MICRORREGIâO DE )TAPARICA 0ER
NAMBUCO "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
2/$!, - * . .!3#)-%.4/ , - -%,/ ! , #OMPOSIÀâO mOR¤STICA DE
UM TRECHO DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA NO MUNIC¤PIO DE )BIMIRIM 0%
"RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " ! VEGETAÀâO DO BIOMA #AATINGA )N
3!-0!)/ % 6 3 " ')5,)%44) ! - 6)2'Ù.)/ * '!-!22!
2/*!3 # &
, EDS 6EGETAÀâO &LORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO .OR
DESTE #ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
3!-0!)/ % 6 3 " /VERVIEW OF THE "RAZILIAN #AATINGA )N "5,,/#+ 3(
-//.%9 (! -%$).! % EDS 3EASONALLY DRY TROPICAL FOREST #AMBRIDGE
#AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS P
3!-0!)/ % 6 3 " !.$2!$%
,)-! $ '/-%3 - ! & / GRADIENTE
VEGETACIONAL DAS #AATINGAS E ÖREAS ANEXAS 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V
N P
3!.4/3 ! - 4!"!2%,,) - $ISTANCE FROM ROADS AND CITIES AS A PREDICTOR
OF HABITAT LOSS AND FRAGMENTATION IN THE #AATINGA VEGETATION OF "RAZIL "RAZI
LIAN *OURNAL OF "IOLOGY V N B P
3!.4/3 - & ! 6 #ARACTER¤STICAS DE SOLO E VEGETAÀâO EM SETE ÖREAS DE
0ARNAMIRIM 0ERNAMBUCO 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
3),6! & ( - #ARACTERIZAÀâO VEGETACIONAL E mOR¤STICA DE UMA ÖREA DE DUNAS
lXAS DA ESTAÀâO ECOLGICA DO 0EC£M LITORAL CEARENSE &ORTALEZA -O
NOGRAlA 'RADUAÀâO n "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE
&EDERAL DO #EARÖ
3),6! + ! %STUDO mOR¤STICO DO COMPONENTE HERBÖCEO OCORRENTE EM AMBIEN
TE ROCHOSO E CILIAR EM UMA ÖREA DE #AATINGA #ARUARU
0% 2ECIFE -ONO
GRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE
0ERNAMBUCO
3),6! 2 ! 3!.4/3 ! - - 4!"!2%,,) - 2IQUEZA E DIVERSIDADE DE
PLANTAS LENHOSAS EM CINCO UNIDADES DE PAISAGEM DA #AATINGA )N ,%!, )2
4!"!2%,,) - 3),6! * - # EDS %COLOGIA E CONSERVAÀâO DA #AATINGA
2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&20% P
3/5:! ' 6 %STRUTURA E VEGETAÀâO DA #AATINGA HIPOXERlLA DO ESTADO DE
3ERGIPE 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &E
DERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ,)-! * , 3 )NVENTÖRIO mORES
TAL DO #EARÖ
ESTUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO MUNIC¤PIO DE
4AUÖ "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS n 35$%.% V N P
A
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 #!26!,(/ ' ( )NVENTÖRIO
mORESTAL NA 0ARA¤BA E 2IO 'RANDE DO .ORTE
ESTUDO PRELIMINAR DAS MATAS RE
MANESCENTES DO 6ALE DO 0IRANHAS "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.%
V N P
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ,)-! * , 3 )NVENTARIO mORES
TAL DO #EARÖ )))
%STUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO MUNIC¤PIO
DE "ARBALHA "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N P
B
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 #!26!,(/ ' ( ,)-! * ,
3 )NVENTÖRIO &LORESTAL 0ERNAMBUCO
ESTUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANES
CENTES DO MUNIC¤PIO DE 3âO *OS£ DE "ELMONTE "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N
P
A
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 #!26!,(/ ' ( ,)-! * , 3
)NVENTÖRIO &LORESTAL 0ERNAMBUCO
ESTUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCEN
TES DOS MUNIC¤PIOS DE /URICUR¤ "ODOC 3ANTA -ARIA DA "OA 6ISTA E 0ETROLINA
"OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N P
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ,)-! * , 3 )NVENTÖRIO mO
RESTAL DO #EARÖ
ESTUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO MUNIC¤PIO
DE 1UIXADÖ "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS
35$%.% V N
P
B
6!3#/.#%,/3 3 & &LORA DE UM HECTARE DA VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHO
SA #AATINGA DENSIDADE E ASPECTOS FENOLGICOS DO ESTRATO HERBÖCEO 200.
3ERRA DAS !LMAS -UNIC¤PIO DE #RATE¢S #% &ORTALEZA -ONOGRAlA "A
CHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS
5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
6%,/3/ ( 0 2!.'%,
&),(/ ! , 2 ,)-! * # ! #LASSIlCAÀâO DA VEGETA
ÀâO BRASILEIRA ADAPTADA A UM SISTEMA UNIVERSAL 2IO DE *ANEIRO )"'%
6EGETAÀâO E mORA
6EGETAÀâO E mORA
FANEROG½MICA DA ÖREA
2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS
#EARÖ
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
2AFAEL #ARVALHO DA #OSTA
-ARIA !NG£LICA &IGUEIREDO
%DSON 0AULA .UNES
2ESUMO
.A ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS FORAM COLETADOS TAXA ESPEC¤lCOS
ESP£CIESMORFOESP£CIES DE PLANTAS SENDO ARBREOS ARBUSTOS
ERVASSUBARBUSTOS TREPADEIRAS E INDETERMINADAS DISTRIBU
¤DOS EM FAM¤LIAS $OS TAXA COLETADOS FORAM DETERMINADOS
AT£ O N¤VEL DE ESP£CIE AT£ O N¤VEL DE GäNERO APENAS NO N¤VEL DE FAM¤LIA
E INDETERMINADAS $OS TAXA DETERMINADOS AT£ ESP£CIE SPP
SâO EXCLUSIVOS DA !M£RICA DO 3UL E SPP EXCLUSIVOS DO "RASIL $AS
ESP£CIES COM DISTRIBUIÀâO APENAS NO TERRITRIO BRASILEIRO SâO EXCLUSIVAS
DA REGIâO .ORDESTE E DESTAS SâO ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA $OS
TAXA REGISTRADOS NESTE ESTUDO QUATRO ESTâO NAS LISTAS DO )"!-! EOU )5#.
DE ESP£CIES AMEAÀADAS SâO ELAS -YRACRODRUON URUNDEUVA !LLEM -IMOSA
CAESALPINIFOLIA "ENTH #AMPOMANESIA AROMATICA 'RISEB E -IMOSA VERRU
COSA "ENTH #OM ESTE LEVANTAMENTO FORAM ACRESCIDOS NOVOS REGISTROS
PARA A ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS QUE ADICIONADOS AOS LEVANTAMENTOS
ANTERIORES SOMAM ESP£CIES
)NTRODUÀâO
/ ESTADO DO #EARÖ ESTÖ TOTALMENTE INSERIDO NO BIOMA #AATINGA .)
-%2 E APRESENTA GRANDE VARIAÀâO DA TOPOGRAGlA E HETEROGENEI
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
DADE EDÖlCA DECORRENTES DA CONSTITUIÀâO GEOLGICA !S PAISAGENS E AS
CONDIÀµES ECOLGICAS MAIS T¤PICAS DO BIOMA #AATINGA SâO ENCONTRADAS
NAS DEPRESSµES INTERMONTANAS DO COMPLEXO CRISTALINO CONSTITU¤DAS PRE
DOMINANTEMENTE POR RELEVOS SUAVEMENTE ONDULADOS E DE BAIXA ALTITUDE
A M ANM %SSAS DEPRESSµES LIMITAM SE PELO NORTE COM A
FAIXA COSTEIRA ONDE OCORREM DIVERSAS FORMAS LITOR½NEAS DESTACANDO SE AS
FAL£SIAS E CAMPOS DE DUNAS QUATERNÖRIAS 3/5:! DE VÖRIAS GERA
ÀµES SENDO A MAIS ANTIGA COMPOSTA POR PALEODUNAS lXADAS Ü FORMAÀâO
"ARREIRAS *)-%.%: 0ELO OESTE EM TODA A SUA EXTENSâO NA DIVISA
COM O ESTADO DO 0IAU¤ AS DEPRESSµES LIMITAM SE COM O PLANALTO DA )BIA
PABA BORDA ORIENTAL DA BACIA DO -EIO .ORTE E PELO SUL NA DIVISA COM
0ERNAMBUCO LIMITAM SE COM A CHAPADA DO !RARIPE 3/5:! .O
INTERIOR DAS DEPRESSµES ELEVAM SE SERRAS COM ALTITUDES DE A M
ANM QUE QUANDO SITUADAS MAIS PRXIMAS DO LITORAL POR EX "ATURIT£
-ARANGUAPE !RATANHA E 5RUBURETAMA SâO FAVORECIDAS PELAS CHUVAS DE
CONVECÀâO FORÀADA 3/5:!
3EGUNDO &IGUEIREDO A VEGETAÀâO DEC¤DUA CORRESPONDE A CERCA
DE DA COBERTURA VEGETAL DO #EARÖ REPRESENTADA PRINCIPALMENTE PELA
CAATINGA STRICTO SENSU QUE OCORRE ASSOCIADA A OUTRAS FORMAÀµES TAMB£M
DEC¤DUAS POR£M OCUPANDO MENOR EXTENSâO COMO O CARRASCO ARBUSTIVO E
A MATA SECA mORESTA QUE OCORREM SOBRE AS CHAPADAS E SERRAS
%MBORA O #EARÖ ESTEJA TOTALMENTE INSERIDO NO DOM¤NIO DO CLIMA SEMI
ÖRIDO VARIAÀµES ALTITUDINAIS LOCAIS AMENIZAM OS EFEITOS DA ARIDEZ PARA A
VEGETAÀâO NAS ÖREAS SITUADAS EM SERRAS E CHAPADAS ! ESTRUTURA DAS COMU
NIDADES VEGETAIS NOS NEOTRPICOS VARIA AO LONGO DO GRADIENTE DE UMIDADE
-%$).! E A RIQUEZA DA mORA ESTÖ CORRELACIONADA POSITIVAMENTE COM
O AUMENTO DA PRECIPITAÀâO '%.429 #ONSIDERANDO QUE A VEGETAÀâO
EXPRESSA AS VARIAÀµES CLIMÖTICAS 2AUNKIAER AlRMOU QUE AS FORMAS
DE VIDA SâO MEIOS DE DETERMINAR AS DIFERENTES CARACTER¤STICAS BIOLGICAS
DAS PLANTAS ENCONTRADAS SOB DIFERENTES CLIMAS %M REGIµES QUENTES COM
SECAS SAZONAIS PREDOMINAM AS FORMAS DE VIDA QUE CONFEREM BOA PROTEÀâO
ÜS GEMAS DE BROTAMENTO HEMICRIPTlTOS GElTOS CAM£lTOS OU OS TERl
TOS PLANTAS QUE ATRAVESSAM A ESTAÀâO DESFAVORÖVEL SOB FORMA DE SEMENTE
2!5.+)!%2
0ORTANTO NA COBERTURA VEGETAL DEC¤DUA DO #EARÖ A FORMA DE VIDA FA
NEROF¤TICA DEVE APRESENTAR MAIOR RIQUEZA NAS lTOlSONOMIAS SITUADAS EM
SERRAS E CHAPADAS ENQUANTO A RIQUEZA DE TERlTOS DEVE SER MAIOR NAS DE
PRESSµES INTERMONTANAS
0ARA TESTAR ESSA HIPTESE FOI SELECIONADA A ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #!
--! LOCALIZADA NO CENTRO
OESTE DO ESTADO ABRANGENDO TER
RENOS DA DEPRESSâO INTERMONTANA DO COMPLEXO CRISTALINO E DA BORDA ORIEN
TAL DA BACIA DO -EIO .ORTE O PLANALTO DA )BIAPABA
4RäS GRANDES UNIDADES lSION¹MICAS SâO DOMINANTES NA ÖREA A CA
ATINGA STRICTO SENSU OU SAVANA EST£PICA 6%,/3/ ET AL NA DEPRESSâO
SERTANEJA SETENTRIONAL A mORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA SUBMONTANA MATA
SECA NA ESCARPA LESTE DA )BIAPABA E A ARBUSTARIA DENSA MONTANA CARRAS
CO NOS TOPOS PLANOS DA )BIAPABA
0ESQUISAS SOBRE A COMPOSIÀâO BITICA DA mORA E DA FAUNA DE VERTE
BRADOS NAQUELA ÖREA TIVERAM IN¤CIO EM POR OCASIâO DA !VALIAÀâO %CO
LGICA 2ÖPIDA REALIZADA NA ÖREA DA 200. 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS
QUE ABRANGE UMA ÖREA DE HA .ESTE SUBPROJETO 02/")/ AL£M DE SE
DAR CONTINUIDADE AO LEVANTAMENTO DA mORA DENTRO DA 2ESERVA FORAM FEITAS
COLETAS EM OUTROS PONTOS FORA DA 200. TENDO COMO PRINCIPAL OBJETIVO CO
NHECER A HETEROGENEIDADE DA COBERTURA VEGETAL E DA mORA
-ATERIAL E M£TODOS
! ,OCALIZAÀâO E CARACTERIZAÀâO ABITICA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS
! ÖREA DE ESTUDO SITUADA NA DIVISA DO #EARÖ COM O 0IAU¤ VER CA
P¤TULO ABRANGE TERRAS DE PARTE DOS MUNIC¤PIOS DE #RATE¢S#% E "URITI
DOS -ONTES0) SITUADOS EM DUAS UNIDADES GEOMORFOLGICAS A DEPRESSâO
INTERPLANÖLTICA DO COMPLEXO CRISTALINO COM ALTITUDES EM TORNO DE A
M ANM E A VERTENTE LESTE
M ANM O TOPO M ANM
E PARTE DO REVERSO DA BORDA ORIENTAL DA BACIA SEDIMENTAR DO -EIO .ORTE
DENOMINADA PLANALTO DA )BIAPABA 3/5:! ! PRECIPITAÀâO PLUVIO
M£TRICA M£DIA ANUAL NA ÖREA DA DEPRESSâO INTERPLANÖLTICA REGISTRADA NO
POSTO )BIAPABA FOI MM ENQUANTO NA ENCOSTA DO PLANALTO DA )BIAPA
BA POSTO #ABEÀA DA /NÀA FOI MM 35$%.% .A DEPRESSâO
INTERPLANÖLTICA AS CLASSES DE SOLOS DOMINANTES SâO PLANOSSOLO SOLDICO
0, SOLONETZ SOLODIZADO 3
PLANOSSOLOS NÖTRICOS SOLOS LITLICOS 2E
NEOS
SOLOS LITLICOS PODZLICOS 0 E LATOSSOLOS , ENQUANTO NO PLANALTO DA
)BIAPABA OCORRE O LATOSSOLO VERMELHO DISTRlCO 6D E AREIAS QUARTZOSAS
!1
NEOSSOLOS QUARTZARäNICOS "2!3),
" ,OCALIZAÀâO GEOGRÖlCA DAS UNIDADES DE AMOSTRAGEM
/S S¤TIOS DE COLETA DE DADOS mOR¤STICOS E lTOSSOCIOLGICOS LOCALIZAM
SE
DENTRO E NO ENTORNO DOS LIMITES DA 200. 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS
SITUADOS NUMA ÖREA COMPREENDIDA ENTRE AS COORDENADAS E SUL E
E OESTE ! SELEÀâO DOS S¤TIOS PARA COLETA FOI DETERMINADA COM
BASE NA ANÖLISE DE IMAGENS DE SAT£LITE 4-
,ANDSAT E CONTEMPLOU TRäS lTO
lSIONOMIAS DISTINTAS &IGURA A #ARRASCO FORMAÀâO ESTACIONAL ARBUSTIVA
DENSA DEC¤DUA MONTANA B -ATA SECA FORMAÀâO mORESTAL ESTACIONAL DEC¤
DUA SUBMONTANA E C #AATINGA SENTIDO RESTRITO FORMAÀâO NâO mORESTAL ESTA
CIONAL ARBREAARBUSTIVA DEC¤DUA ESPINHOSA
A #ARRASCO NA LOCALIDADE #ROATÖ &OTO &3 !RA¢JO B -ATA SECA NA LOCALIDADE -ELANCIAS
&OTO 2# #OSTA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
C #AATINGA NA LOCALIDADE 'RAJA¢ &OTO 2# #OSTA
&IGURA &ITOFISIONOMIAS AMOSTRADAS NA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS ESTADO DO #EARÖ
0ARA ANÖLISE DA VARIAÀâO DA COMPOSIÀâO RIQUEZA mOR¤STICA E CARACTERI
ZAÀâO DO lTOCLIMA DAS TRäS lTOlSIONOMIAS DOMINANTES NA ÖREA FOI REALIZADO
LEVANTAMENTO DA mORA ATRAV£S DA COLETA DE MATERIAL BOT½NICO REPRODUTIVO EM
OITO S¤TIOS DISTINTOS TRäS SOBRE A DEPRESSâO INTERPLANÖLTICA DO COMPLEXO CRIS
TALINO E CINCO SOBRE O PLANALTO DA )BIAPABA / N¢MERO DE S¤TIOS COLETADOS
EM CADA UNIDADE GEORMORFOLGICA FOI SELECIONADO EM FUNÀâO DA FACILIDADE
DE ACESSO EXISTäNCIA DE TRILHAS E ESTRADAS ! CARACTERIZAÀâO MORFOLGICA E
ESTRUTURAL DA COBERTURA VEGETAL E A ANÖLISE DA DIVERSIDADE FORAM REALIZADAS
4ABELA n ,OCALIZAÀâO DOS S¤TIOS ONDE FORAM REALIZADOS OS LEVANTAMENTOS mOR¤STICOS E lTOSSOCIOLGICOS NA ÖREA 2ESERVA 3ERRA
DAS !LMAS #%
3¤TIOS ONDE TAMB£M FORAM REALIZADOS OS LEVANTAMENTOS lTOSSOCIOLGICOS
,OCAL &ITOlSIONOMIA #OORDENADAS 54- 'EORMORFOLOGIA !LTITUDE 3OLOS
FUSO M
'RAJÖU
#AATINGA $EPRESSâO 0, 3 2E 0 ,
INTERPLANÖLTICA
%STREITO #AATINGA $EPRESSâO 0, 3 2E 0 ,
VEGETAÀâO CILIAR INTERPLANÖLTICA
"ESOURO #AATINGA $EPRESSâO 0, 3 2E 0 ,
VEGETAÀâO CILIAR INTERPLANÖLTICA
"OA NOVA #ARRASCO 0LANALTO DA )BIAPABA ,6D !1
#ROATÖ
#ARRASCO 0LANALTO DA )BIAPABA ,6D !1
-ELANCIAS
-ATA SECA 0LANALTO DA )BIAPABA ,6D !1
4UCUNS -ATA SECA 0LANALTO DA )BIAPABA ,6D !1
3¤TIO -ATA SECA 0LANALTO DA )BIAPABA ,6D !1
EM TRäS 'RAJÖU #ROATÖ E -ELANCIAS DOS OITO S¤TIOS LISTADOS NA 4ABELA CADA
UM CORRESPONDENDO A FRAGMENTOS MAIS CONSERVADOS DE CADA lTOlSIONOMIA
CAATINGA MATA SECA E CARRASCO
# #OLETA E ANÖLISE DOS DADOS
&LORA
&ORAM REALIZADAS EXPEDIÀµES PREDOMINANTEMENTE NO PER¤ODO CHUVOSO
DE PARA COLETA DE MATERIAL BOT½NICO E CLASSIlCAÀâO IN LOCO DAS ESP£CIES
POR FORMAS DE CRESCIMENTO E FORMAS DE VIDA !TRAV£S DE CAMINHADAS AO LONGO
DE TRILHAS FORAM COLETADOS RAMOS DE ARBUSTOS E ÖRVORES DA mORA ANGIOSP£R
MICA PREFERENCIALMENTE COM MATERIAL REPRODUTIVO BOTµES mORAIS mORES EOU
FRUTOS .O CASO DAS PLANTAS DE FORMA HERBÖCEA FOI COLETADA A PLANTA COMPLE
TA 0ARA CADA ESP£CIME COLETADO FOI PREENCHIDA UMA lCHA DE CAMPO COM O
N¢MERO DA COLETA NESTE SUBPROJETO NOME DOS COLETORES E N¢MERO DO COLETOR
PRINCIPAL NOME POPULAR DA ESP£CIE FORMA DE CRESCIMENTO FORMA DE VIDA
COR DA mOR E FRUTO LATITUDE E LONGITUDE &ORAM COLETADAS NO M¤NIMO QUATRO
DUPLICATAS DE CADA INDIV¤DUO NâO HERBÖCEOSUBLENHOSO SENDO A QUARTA PARA
ENVIO QUANDO NECESSÖRIO A ESPECIALISTAS DO GRUPO 4ODO O MATERIAL COLETADO
FOI PREPARADO DE ACORDO COM AS T£CNICAS USUAIS DE COLETA E INCORPORADO AO
ACERVO DO HERBÖRIO %!# DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ 5&# ! IDENTIl
CAÀâO SEGUIU AS ETAPAS USUAIS COM UTILIZAÀâO DE CHAVES PARA GäNEROS E FAM¤
LIAS COMPARAÀµES COM MATERIAL JÖ EXISTENTE E DETERMINADO POR ESPECIALISTAS
NO ACERVO DO HERBÖRIO %!# E QUANDO NECESSÖRIO ENVIO PARA ESPECIALISTAS
/S DADOS mOR¤STICOS FORAM ORGANIZADOS NUMA LISTA GERAL E POR lTOlSIONO
MIA &ORAM CALCULADOS A RIQUEZA GERAL PARA A ÖREA E POR FAM¤LIAS E O N¢MERO
DE ESP£CIES EXCLUSIVAS DE CADA lTOlSIONOMIA E CARACTERIZADAS AS FORMAS DE
CRESCIMENTO E AS FORMAS DE VIDA DAS ESP£CIES DE CADA lTOlSIONOMIA
6ISANDO DElNIR QUAIS FORMAS DE VIDA CARACTERIZAM A mORA DE CADA lTOl
SIONOMIA A CLASSIlCAÀâO DAS ESP£CIES POR FORMAS DE VIDA FOI FEITA COM BASE
NOS CRIT£RIOS DESCRITOS POR 2AUNKIAER 0ARA CARACTERIZAÀâO lTOCLIMÖTICA
DE CADA lTOlSIONOMIA AS PROPOR˵ES DE CADA FORMA DE VIDA EM CADA lTO
lSIONOMIA ESPECTRO BIOLGICO FORAM COMPARADAS AO ESPECTRO NORMAL DE
2AUNKIAER !S DIFERENÀAS ENTRE AS PROPORÀµES DE FORMAS DE VIDA EN
CONTRADAS POR lTOlSIONOMIA E O ESPECTRO NORMAL PROPOR˵ES ESPERADAS FO
RAM ANALISADAS PELO TESTE QUI
QUADRADO -!.. &ORMAS DE VIDA COM
VALORES SIGINIlCATIVAMENTE MAIORES FORAM CONSIDERADAS PRPRIAS DA lTOl
SIONOMIA OU SEJA REPRESENTAM O lTOCLIMA
0ARA ANALISAR A DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES E A OCORRäNCIA DE
ENDEMISMOS FORAM CONSULTADAS AS BASES DE DADOS DE DO -ISSOURI "O
TANICAL 'ARDEN HTTPMOBOTMOBOTORG DO #ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA
˵ES SOBRE 0LANTAS HTTPWWWCNIPORGBR DA "ASE DE $ADOS 4ROPICAL HTTP
WWWBDTFATORGBR E A LISTA DE ENDäMICAS APRESENTADA POR 'IULIETTI ET AL
0ARA ANÖLISE DO STATUS DAS ESP£CIES FORAM CONSULTADAS A LISTA VERME
LHA DE ESP£CIES AMEAÀADAS DA 5NIâO )NTERNACIONAL PARA #ONSERVAÀâO
DA .ATUREZA
)5#. HTTPWWWIUCNREDLISTORG E A LISTA DE ESP£CIES DA mORA
BRASILEIRA AMEAÀADA DE EXTINÀâO DO )NSTITUTO "RASILEIRO DO -EIO !MBIENTE E
DOS 2ECURSOS .ATURAIS 2ENOVÖVEIS HTTPWWWIBAMAGOVBR .OVOS REGIS
TROS PARA A ÖREA FORAM DETERMINADOS COM BASE NA CONSULTA A DADOS mOR¤S
TICOS DISPON¤VEIS EM ESTUDOS ANTERIORES REALIZADOS NA ÖREA !2!·*/ ET AL
,)-! ')2ª/ 6!3#/.#%,/3
&ITOSSOCIOLOGIA
%M CADA UMA DAS TRäS lTOlSIONOMIAS COMO MENCIONADO ANTERIORMEN
TE FOI REALIZADO O LEVANTAMENTO lTOSSOCIOLGICO POR FORMA DE CRESCIMENTO
ADAPTADAS DE 7()44!+%2 COMO DElNIDO A SEGUIR
¬RVORESARBUSTOS n PLANTAS LENHOSAS COM NO M¤NIMO CM DE PER¤ME
TRO DO CAULE NO N¤VEL DO SOLO E M DE ALTURA
3UBARBUSTOS n INDIV¤DUOS COM CAULE PRINCIPAL LENHOSO E COM RAMIlCA
ÀµES SECUNDÖRIAS HERBÖCEAS EM GERAL COM ALTURA INFERIOR A M
%RVAS n )NDIV¤DUOS COM CAULES TOTALMENTE HERBÖCEOS
/S ARBUSTOSÖRVORES E OS SUBARBUSTOS FORAM AMOSTRADOS PELO M£TODO
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
DE PONTO QUADRANTE -5%,,%2 $/-"/)3 %,,%."%2' %M CADA lTO
lSIONOMIA FORAM ALOCADAS DUAS TRANSEÀµES DE M PARALELAS E EQÓIDISTAN
TES M %M CADA TRANSAÀâO FORAM DISTRIBU¤DOS PONTOS COM ESPAÀAMENTO
DE M ENTRE ELES %M CADA PONTO FORAM AMOSTRADOS QUATRO INDIV¤DUOS DE
CADA FORMA DE CRESCIMENTO OU SEJA UM POR QUADRANTE QUE APRESENTASSE A
MENOR DIST½NCIA DO V£RTICE &ORAM TOMADAS EM CADA INDIV¤DUO AMOSTRADO
AS SEGUINTES MEDIDAS DIST½NCIA V£RTICE PLANTA PER¤METRO DO CAULE NO N¤VEL
DO SOLO E ALTURA TOTAL DA PLANTA ! PARTIR DAS MEDIDAS TOMADAS EM CAMPO FO
RAM CALCULADOS OS PAR½METROS GERAIS DA COMUNIDADE DENSIDADE E DOMIN½N
CIA 0ARA A FORMA DE CRESCIMENTO ARBUSTIVOARBREO FOI FEITA A DISTRIBUIÀâO
DOS INDIV¤DUOS EM CLASSES DE DI½METRO CM E ALTURA M EM INTERVALOS
DE CLASSE ABERTOS Ü DIREITA ! DIVERSIDADE FOI CALCULADA COM BASE NO ¤NDICE
DE 3HANNON E 7IENER -!'522!. 0ARA AS POPULA˵ES FORAM CAL
CULADOS OS PAR½METROS RELATIVOS DENSIDADE $2T DOMIN½NCIA $O2T
E FREQÓäNCIA &2T E O VALOR DE IMPORT½NCIA 6)T DE CADA ESP£CIE .ESSES
CÖLCULOS FOI UTILIZADO O PACOTE &)4/0!# 3(%0(%2$
0ARA AMOSTRAR O ESTRATO HERBÖCEO FORAM ALOCADAS PARCELAS DE
MÁCENTRADAS EM CADA PONTO QUADRANTE UTILIZADO NA AMOSTRAGEM DAS FOR
MAS DE CRESCIMENTO ARBUSTOSÖRVORES E SUBARBUSTOS #ADA PARCELA FOI DI
VIDIDA EM SUBPARCELAS DE X CM E REGISTRADA A OCORRäNCIA DE ESP£
CIES POR SUBPARCELA ! PARTIR DESSES DADOS FORAM CALCULADAS AS FREQÓäNCIAS
ABSOLUTA E RELATIVA DE CADA ESP£CIE E A DIVERSIDADE DE 3HANNON E 7IENER
-!'522!. #OM BASE NA FREQÓäNCIA DE OCORRäNCIA FORAM FEITAS
INFERäNCIAS SOBRE A CONTRIBUIÀâO EM BIOMASSA GRAU DE COBERTURA DOS COM
PONENTES DO ESTRATO HERBÖCEO DE CADA lTOlSIONOMIA
2ESULTADOS
! #OMPOSIÀâO mOR¤STICA
! RIQUEZA GERAL DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS AMOSTRADA NAS EX
CURSµES DE CAMPO FOI DE ESP£CIESMORFOESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM
FAM¤LIAS !PäNDICE ) $ESTAS FORAM DETERMINADAS AT£ O N¤VEL DE
ESP£CIE AT£ O N¤VEL DE GäNERO E SOMENTE NO N¤VEL DE FAM¤LIA E INDETER
MINADAS !S FAM¤LIAS MAIS RICAS FORAM &ABACEAE SPP #AESALPINIACEAE
SPP %UPHORBIACEAE SPP -YRTACEAE SPP !STERACEAE SPP
E -IMOSACEAE SPP ! FORMA DE CRESCIMENTO DOMINANTE FOI A DE ÖRVORES
SPP SEGUIDA POR ARBUSTOS SPP ERVAS SPP SUBARBUSTOS
SPP TREPADEIRAS LENHOSAS SPP E TREPADEIRAS HERBÖCEAS SPP #INCO
ESP£CIES NâO FORAM CARACTERIZADAS QUANTO Ü FORMA DE CRESCIMENTO
! RIQUEZA DE FAM¤LIAS E ESP£CIES FOI MAIOR NA MATA SECA E RES
PECTIVAMENTE SEGUIDA PELA CAATINGA E E MENOR NO CARRASCO E
4ABELA #AESALPINIACEAE E %UPHORBIACEAE FORAM AS FAM¤LIAS DE MAIOR
RIQUEZA EM TODAS AS TRäS lTOlSIONOMIAS 1UANTO ÜS FORMAS DE CRESCIMENTO
4ABELA NO CARRASCO E NA MATA SECA PREDOMINARAM AS ESP£CIES LENHOSAS
ARBUSTOS NO CARRASCO E ÖRVORES NA MATA SECA .A CAATINGA A
MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES FOI REPRESENTADA POR HERBÖCEAS
4ABELA .¢MERO DE ESP£CIES COLETADAS POR FORMA DE CRESCIMENTO NAS TRäS lTOlSIONOMIAS
ESTUDADAS NA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #%
4OTAL DE
&ORMA DE #RESCIMENTO #AATINGA #ARRASCO -ATA 3ECA
ESP£CIES
¬RVORE
!RBUSTO
%RVA
3UBARBUSTO
4REPADEIRA LENHOSA
4REPADEIRA HERBÖCEA
4OTAL GERAL DE ESP£CIES
%MBORA ESSES DADOS REPRESENTEM ESFORÀOS DE COLETA DIFERENCIADOS POR
lTOlSIONOMIA VERIlCA
SE QUE CADA UMA APRESENTA UM CONJUNTO mOR¤STICO
PRPRIO .A LISTA GERAL DO TOTAL DE ESP£CIES COLETADAS ESP£CIES
MORFOESP£CIES S OCORRERAM EM UMA ¢NICA lTOlSIONOMIA CAATINGA OU CAR
RASCO OU MATA SECA E APENAS QUATRO ESP£CIES FORAM ENCONTRADAS NAS
TRäS lTOlSIONOMIAS ! CAATINGA POSSUI POUCAS ESP£CIES EM COMUM COM AS
lTOlSIONOMIAS DE CARRASCO OU MATA SECA SPP O QUE CORRESPONDE A APE
NAS DO TOTAL ! MAIOR SOBREPOSIÀâO DE ESP£CIES OCORREU ENTRE A MATA
SECA E O CARRASCO SPP DO TOTAL
" %SPECTRO BIOLGICO
!L£M DO JÖ OBSERVADO NAS ANÖLISES DE FORMAS DE CRESCIMENTO E COM
POSIÀâO mOR¤STICA AS PROPORÀµES DE FORMAS DE VIDA DIFERIRAM EM CADA lTO
lSIONOMIA &IGURA 4ABELA .AS TRäS O ESPECTRO BIOLGICO FOI SIGNIlCATI
VAMENTE DIFERENTE DO ESPECTRO NORMAL DE 2AUNKIAER P GL CAATINGA
XÁ CARRASCO XÁ E MATA SECA XÁ !S FORMAS DE VIDA QUE MAIS
SE DESVIARAM DO ESPECTRO NORMAL E PORTANTO CARACTERIZARAM O lTOCLIMA DAS
lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS FORAM TERlTOS E HEMICRIPTlTOS NA CAATINGA FA
NERlTOS NA MATA SECA E HEMICRIPTlTOS NO CARRASCO
%SPECTRO BIOLGICO DAS TRäS FITOFISIONOMIAS ESTUDADAS NA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ E ESPECTRO
&IGURA NORMAL DE 2AUNKIAER
4ABELA #OMPARAÀâO DAS PROPORÀµES DE FORMAS DE VIDA DAS ESP£CIES COLETADAS EM CADA lTOlSIONOMIA ESTUDADA COM O ESPECTRO
BIOLGICO NORMAL DE 2AUNKIAER ATRAV£S DO TESTE QUI
QUADRADO P GL 4H TERlTO (( (ELO (IDRlTOS ' GElTO (
HEMICRIPTlTO #H CAM£lTO 0H FANERlTO % %P¤lTOS E 3 3UCULENTAS ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
#AATINGA #ARRASCO -ATA 3ECA
&ORMA DE VIDA .ORMAL . DE ESP 8 . DE ESP 8 . DE ESP 8
4H
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
0H
#H
(
((
'
%
3
4OTAL
)NDETERMINADAS
# $ISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA%NDEMISMOS
$OS TAXA DETERMINADOS AT£ ESP£CIE SPP SâO EXCLU
SIVOS DA !M£RICA DO 3UL E SPP EXCLUSIVOS DO "RASIL 2ESTRITAS
AO .ORDESTE FORAM "AUHINIA DUBIA #AESALPINIA BRACTEOSA #HLOROLEUCON
ACACIOIDES #OPAIFERA MARTII #ORDIA LEUCOMALLOIDES #ORDIA RUFESCENS #RO
TON ARGYROPHYLLOIDES #ROTON GREWIOIDES %RYTHROXYLUM LAETEVIRENS (E
LICTERES HEPTANDRA (ELICTERES MUSCOSA (YMENAEA ERIOGYNE (YMENAEA
VELUTINA ,ICANIA RIGIDA ,INDACKERIA OVATA ,IPPIA GRACILIS -IMOSA ACUTIS
TIPULA -IMOSA CAESALPINIFOLIA 0IPTADENIA MONILIFORMIS 3ENNA CAMPESTRIS
E 3ESBANIA MARGINATA !S HERBÖCEAS FORAM #UPHEA CAMPESTRIS $IODIA CF
BARBEYANA 0ITHECOSERIS PACOURINOIDES E 7EDELIA VILLOSA #OM BASE NA LIS
TA DE 'IULIETTI ET AL ESP£CIES TODAS ARBUSTIVAS E ARBREAS SâO
CONSIDERADAS ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA 0OR£M DESSAS APENAS NOVE
SâO DE FATO ENDäMICAS #ORDIA LEUCOMALLOIDES #ROTON ARGYROPHYLLOIDES
(YMENAEA ERIOGYNE ,ICANIA RIGIDA ,IPPIA GRACILIS -IMOSA CAESALPINIFOLIA
3ENNA GARDNERI !UXEMMA ONCOCALYX E :ANTHOXYLUM STELLIGERUM !S ESP£
CIES #RATYLIA MOLLIS 0SEUDOBOMBAX MARGINATUM 2OLLINIA LEPTOPETALA 7IS
SADULA CONTRACTA E !SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM APESAR DE CONSTAREM NA LISTA
ELABORADA POR 'IULIETTI ET AL COMO ENDäMICAS DA #AATINGA OCORREM
EM OUTRAS ÖREAS FORA DO NORDESTE SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO DE ACORDO COM AS
BASES DE DADOS CONSULTADAS
.A ÖREA 3ERRA DAS !LMAS ADICIONANDO A LISTA COLETADA NESTE PROJETO A
OUTRAS ELABORADAS A PARTIR DE 6!3#/.#%,/3 ,)-! ')
2ª/ SOMA
SE UM TOTAL DE ESP£CIESMORFOESP£CIES 6ALE RESSALTAR
QUE ESTE ESTUDO CONTRIBUIU COM NOVAS OCORRäNCIAS PARA A ÖREA 1UATRO ES
P£CIES ESTâO INCLU¤DAS NAS LISTAGENS DE ESP£CIES VULNERÖVEIS OU AMEAÀADAS
-YRACRODRUON URUNDEUVA CONSTA NA LISTA DO )"!-! NA CATEGORIA VULNERÖ
VEL #AMPOMANESIA AROMATICA E -IMOSA CAESALPINIFOLIA CONSTAM NA LISTA DA
)5#. COMO VULNERÖVEIS E -IMOSA VERRUCOSA APARECE NA LISTA DA )5#. COMO
IMINENTEMENTE AMEAÀADA
$ %STRUTURA DAS lTOlSIONOMIAS NAS UNIDADES DE AMOSTRAGEM QUANTITATIVA
%STRATO ARBUSTIVOARBREO
!S lTOlSIONOMIAS CAATINGA 'RAJÖU E MATA SECA -ELANCIAS DESTACARAM
SE DO CARRASCO #ROATÖ POR APRESENTAREM OS MAIORES DI½METROS E ALTURA M£DIOS
COM E CM E E M RESPECTIVAMENTE CONTRA CM E M
4ABELA ! MAIORIA DOS INDIV¤DUOS NO CARRASCO TäM MENOS DE METROS
DE ALTURA ENQUANTO NA CAATINGA E MATA SECA CERCA DE DOS INDIV¤DUOS APRE
SENTARAM ALTURA MAIOR QUE METROS COM ALGUMAS ÖRVORES ATINGINDO AT£ M
NA CAATINGA E M NA MATA SECA &IGURA 1UANTO AOS DI½METROS O CARRASCO
APRESENTOU AS PLANTAS MAIS lNAS E A CAATINGA AS MAIS GROSSAS &IGURA
4ABELA $ENSIDADE TOTAL ESTIMADA $4HA ÖREA BASAL TOTAL ' MÁ DI½METRO M£DIO $IAM
CM ALTURA M£DIA !LT M N¢MERO DE ESP£CIES . E ¤NDICE DE DIVERSIDADE DE 3HANNON ( NO
ESTRATO ARBUSTIVOARBREO NAS TRäS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
&ITOlSIONOMIA $4 ' $IAM !LT . (
#AATINGA
#ARRASCO
-ATA 3ECA
.O ESTRATO ARBUSTIVOARBREO DA ÖREA DO 'RAJÖU CAATINGA TRäS ESP£CIES
DOMINARAM -IMOSA CAESALPINIFOLIA SABIÖ !UXEMMA ONCOCALYX PAU BRAN
CO E #ROTON ADENOCALYX MARMELEIRO PRETO QUE JUNTAS SOMARAM DO
6) TOTAL / 6) DE CADA UMA DELAS FOI RESPECTIVAMENTE E 4A
BELA .A ÖREA DO #ROATÖ CARRASCO A DISTRIBUIÀâO DO 6) DAS ESP£CIES TAM
B£M FOI SIMILAR AO ENCONTRADO NA CAATINGA OU SEJA CONCENTRADO EM APENAS
TRäS ESP£CIES %UGENIA AFF DYSENTERICA JACAR£ "AUHINIA ACURUANA MOROR
E !CACIA LANGSDORlI JEQUIRI COM E DO 6) TOTAL RESPECTIVA
MENTE 4ABELA 0ROPORCIONALMENTE ESSAS TRäS ESP£CIES CORRESPONDEM A
DO 6) TOTAL .A ÖREA DE -ELANCIAS MATA SECA A DISTRIBUIÀâO DO 6) EN
TRE AS ESP£CIES FOI MENOS CONCENTRADA E A SOMA DAS TRäS ESP£CIES DE MAIOR 6)
CORRESPONDEU A DO TOTAL SENDO ELAS 0ILOCARPUS SPICATUS JABORANDI
%UGENIA PIAUHIENSIS GOIABINHA E (YMENAEA ERIOGYNE JATOBÖ BATINGA COM
E RESPECTIVAMENTE 4ABELA
*UDMiX
$ISTRIBUIÀâO DOS INDIV¤DUOS ARBUSTIVOSARBREOS EM INTERVALO DE CLASSES DE M DE ALTURA FECHADOS Ü
&IGURA ESQUERDA NAS FITOFISIONOMIAS CARRASCO #ROATÖ CAATINGA 'RAJÖU E MATA SECA -ELANCIAS NA ÖREA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
*UDMiX
$ISTRIBUIÀâO DOS INDIV¤DUOS ARBUSTIVOSARBREOS EM INTERVALO DE CLASSES DE M DE ALTURA FECHADOS Ü
&IGURA ESQUERDA NAS FITOFISIONOMIAS CARRASCO #ROATÖ CAATINGA 'RAJÖU E MATA SECA -ELANCIAS NA ÖREA
3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
4ABELA $ENSIDADE RELATIVA $2 DOMIN½NCIA RELATIVA $O2 FREQÓäNCIA RELATIVA &2 E
VALOR DE IMPORT½NCIA 6) DAS ESP£CIES ARBUSTIVASARBREAS DA CAATINGA NA LOCALIDADE
'RAJÖU ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE $2 $O2 &2 6)
-IMOSA CAESALPINIFOLIA
!UXEMMA ONCOCALYX
#ROTON ADENOCALYX
#AESALPINIA BRACTEOSA
#OMBRETUM LEPROSUM
0SEUDOBOMBAX MARGINATUM
*USTICIA SP
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM
-YRACRODRUON URUNDEUVA
0IPTADENIA STIPULACEA
"AUHINIA CHEILANTHA
!NADENANTHERA COLUBRINA
4ABELA $ENSIDADE RELATIVA $2 DOMIN½NCIA RELATIVA $O2 FREQÓäNCIA RELATIVA &2 E
VALOR DE IMPORT½NCIA 6) DAS ESP£CIES ARBUSTIVASARBREAS DO CARRASCO NA LOCALIDADE
#ROATÖ ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
4REPADEIRA LENHOSA
%SP£CIE $2 $O2 &2 6)
%UGENIA AFF DYSENTERICA
"AUHINIA ACURUANA
!CACIA LANGSDORlI
"IGNONIACEAE !
(YMENAEA ERIOGYNE
%UGENIA SP
"YRSONIMA GARDNERANA
-IMOSA ACUTISTIPULA
2OLLINIA LEPTOPETALA
0IPTADENIA MONILIFORMIS
3WARTZIA mAEMINGII
'UAPIRA GRACILImORA
3ENNA CEARENSIS
#ROTON GREWIOIDES
%STRATO SUBARBUSTIVO
.A lTOlSIONOMIA CAATINGA NâO FOI OBSERVADA A PRESENÀA DE SUBARBUSTOS
PORTANTO NâO FORAM AMOSTRADOS / CARRASCO APRESENTOU DENSIDADE ESTIMADA
INDHA MAIOR QUE A MATA SECA INDHA COM PROXIMADAMENTE
DA ENCONTRADA NO CARRASCO 4ABELA ¬REA BASAL TOTAL DI½METRO M£DIO E ALTURA
M£DIA DOS SUBARBUSTOS NO CARRASCO MÁ CM E M TAMB£M FORAM
MAIORES QUE NA MATA SECA MÁ CM E M 4ABELA ! ESTRUTURA
DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS FOI SEMELHANTE Ü ENCONTRADA NAS
ESP£CIES ARBUSTIVAS E ARBREAS OU SEJA O 6) CONCENTRA
SE EM POUCAS ESP£CIES
SENDO QUE NA MATA SECA FOI ENCONTRADA MAIOR EQUABILIDADE QUE NO CARRASCO
!S ESP£CIESMORFOESP£CIES DE MAIOR 6) NO CARRASCO FORAM *USTICIA STROBILACEA
!LTERNANTHERA BRASILIANA E )NDET QUE SOMARAM
DO 6) TOTAL 4ABELA .A MATA SECA AS ESP£CIES DE MAIOR 6) FORAM 0AVONIA
SP %VOLVULUS MACROBLEPHARIS E ,ANTANA SP CORRES
PONDENDO A DO 6) TOTAL 4ABELA
4ABELA $ENSIDADE RELATIVA $2 DOMIN½NCIA RELATIVA $O2 FREQÓäNCIA RELATIVA &2 E
VALOR DE IMPORT½NCIA 6) DAS ESP£CIES ARBUSTIVASARBREAS DA MATA SECA NA LOCALIDADE
-ELANCIAS ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE $2 $2 &2 6)
0ILOCARPUS SPICATUS
%UGENIA PIAUHIENSIS
(YMENAEA ERIOGYNE
0IPTADENIA MONILIFORMIS
-APROUNEA SP
#ROTON ARGYROPHYLLOIDES
8YLOSMA CILIATIFOLIUM
#OPAIFERA MARTII
4HILOA GLAUCOCARPA
"UCHENAVIA CAPITATA
%UGENIA SP
"AUHINIA PULCHELLA
%RYTHROXYLUM AMPLIFOLIUM
3WARTZIA mAEMINGII
!SPIDOSPERMA SUBINCANUM
,INDACKERIA OVATA
%PHEDRANTHUS PISOCARPUS
)NGA SP
"ROSIMUM GAUDICHAUDII
4OCOYENA FORMOSA
$ALBEGIA SP
%RYTHROXYLUM BARBATUM
(ELICTERES MUSCOSA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
#NIDOSCOLUS VITIFOLIUS
!SPIDOSPERMA DISCOLOR
4ABELA $ENSIDADE TOTAL ESTIMADA $4HA ÖREA BASAL TOTAL ' M UNIDADE DI½METRO
M£DIO $IAM CM ALTURA M£DIA !LT M N¢MERO DE ESP£CIES . E ¤NDICE DE DIVERSIDADE
DE 3HANNON ( DAS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS DO CARRASCO E MATA SECA NAS LOCALIDADES
#ROATÖ E -ELANCIAS ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
&ITOlSIONOMIA $4 ' $IAM !LT . (
#ARRASCO
-ATA SECA
4ABELA $ENSIDADE RELATIVA $2 DOMIN½NCIA RELATIVA $O2 FREQÓäNCIA RELATIVA &2 E
VALOR DE IMPORT½NCIA 6) DAS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS DO CARRASCO NA LOCALIDADE #ROATÖ
ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE $2 $O2 &2 6)
*USTICIA STROBILACEA
!LTERNANTHERA BRASILIANA
)NDET
$IODIA CF BARBEYANA
4URNERACEAE
7ISSADULA CONTACTA
'ALACTIA SP
4ABELA $ENSIDADE RELATIVA $2 DOMIN½NCIA RELATIVA $O2 FREQÓäNCIA RELATIVA &2
E VALOR DE IMPORT½NCIA 6) DAS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS DA MATA SECA NA LOCALIDADE
-ELANCIAS ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE $2 $O2 &2 6)
0AVONIA SP
%VOLVULUS MACROBLEPHARIS
,ANTANA SP
#RANOCARPUS GRACILIS
*USTICIA STROBILACEA
$ESMODIUM SP
0AULLINIA SP
*USTICIA FRAGILIS
4ABELA &REQÓäNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DE ESP£CIES HERBÖCEAS DA CAATINGA NA
LOCALIDADE 'RAJÖU ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE &! &2
$ELILIA BImORA
#OMMELINA SP
)NDET
"LAINVILLEA LANCEOLATA
!LTERNANTHERA BRASILIANA
7ISSADULA CONTRACTA
0OACEAE "
0ANICUM CF TRICHOIDES
#OMMELINA SP
(YPTIS SUAVEOLENS
#HAMAECRISTA CALYCIOIDES
"LAINVILLEA RHOMBOIDEA
"IDENS BIPINNATA
4ALINUM SP
2HINCOSPORA SP @
-ENTZELIA FRAGILIS
)NDET
2UBIACEAE !
%UPHORBIA COMOSA
3ENNA OBTUSIFOLIA
0HYLLANTHUS CAROLINIENSIS
4ACCARUM PEREGRINUM
*USTICIA STROBILACEA
$ICLIP TERA CILIARIS
"ERNARDIA SIDOIDES
)NDET
$ESMODIUM SP
%UPHORBIA COMOSA
)NDET
0ANICUM SP
#ORCHORUS SP
0AVONIA CANCELLATA
3PATHICARPA CF HASTIFOLIA
%STRATO HERBÖCEO
!S TRäS ESP£CIES DE MAIOR FREQÓäNCIA ABSOLUTA &! NA CAATINGA FO
RAM $ELILIA BImORA &! #OMMELINA SP &! E !CANTHACEAE !
&! CONTRIBUINDO COM DA FREQÓäNCIA TOTAL 4ABELA .A MATA
SECA E CARRASCO O ESTRATO HERBÖCEO FOI REPRESENTADO PREDOMINANTEMEN
TE POR UMA ¢NICA ESP£CIE 3TREPTOTACHYS CF ASPERIFOLIA QUE CORRESPONDE A
E DA FREQÓäNCIA DE OCORRäNCIA TOTAL 4ABELAS E
% #OMPOSIÀâO E DIVERSIDADE DAS lTOlSIONOMIAS NAS UNIDADES DE AMOSTRA
GEM QUANTITATIVA
%STRATO ARBUSTIVOARBREO
! MATA SECA APRESENTOU MAIOR RIQUEZA DE ÖRVORES E ARBUSTOS ESP£CIES
SEGUIDA EM ORDEM DESCRESCENTE PELO CARRASCO E PELA CAATINGA E ESP£CIES
RESPECTIVAMENTE .A DIVERSIDADE DE 3HANNON OBSERVOU
SE TENDäNCIA SIMILAR
MATA SECA FOI A lTOlSIONOMIA DE MAIOR DIVERSIDADE SEGUIDA PELA CAATINGA E CAR
RASCO ( NATSIND NATSIND E NATSIND RESPECTIVAMENTE
%STRATO SUBARBUSTIVO
.A MATA SECA E NO CARRASCO FORAM AMOSTRADAS OITO E SETE ESP£CIES
RESPECTIVAMENTE %MBORA NA MATA SECA TENHA SIDO AMOSTRADA APENAS UMA
ESP£CIE A MAIS A DIVERSIDADE DE 3HANNON FOI QUASE O DOBRO DA DO CARRAS
CO NATSIND E NATSIND INDICANDO QUE NA MATA SECA OCORRE MAIOR
EQUABILIDADE DE INDIV¤DUOS ENTRE ESP£CIES
%STRATO HERBÖCEO
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
.A CAATINGA 4ABELA FORAM AMOSTRADAS ESP£CIESMORFOESP£CIES
DE HERBÖCEAS ENQUANTO NO CARRASCO E MATA SECA FORAM AMOSTRADAS APENAS
TRäS E QUATRO ESP£CIES RESPECTIVAMENTE 4ABELAS ! DIVERSIDADE DE
3HANNON NA CAATINGA FOI NATSIND ENQUANTO NA MATA SECA E NO CARRASCO
FORAM APENAS NATSIND E NATSIND
4ABELA &REQÓäNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DAS ESP£CIES HERBÖCEAS DO CARRASCO NA
LOCALIDADE #ROATÖ ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE &! &2
3TREPTOSTACHYS CF ASPERIFOLIA
)NDET
0ANICUM TRICHOIDES
4ABELA &REQÓäNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DAS ESP£CIES HERBÖCEAS DA MATA SECA NA
LOCALIDADE -ELANCIAS ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIE &! &2
3TREPTOSTACHYS CF ASPERIFOLIA
3ETARIA RARImORA
3PATHICARPA CF HASTIFOLIA
3CAPHISPATHA CF GRACILIS
$ISCUSSâO
! &LORA
%MBORA OS POSS¤VEIS PADRµES lSION¹MICOS COROLGICOS DE RIQUEZA E DI
VERSIDADE mOR¤STICA DO BIOMA #AATINGA E SEUS DETERMINANTES ABITICOS AINDA
NâO ESTEJAM BEM DElNIDOS EM GERAL OS VÖRIOS TRABALHOS PUBLICADOS !.$2!
$% ,)-! '/-%3 2/$!, 3!-0!)/ PRINCIPALMENTE
COM äNFASE NO ESTRATO ARBUSTIVOARBREO TäM RESSALTADO QUE A HETEROGENEI
DADE AMBIENTAL SOLOS REGIME PLUVIOM£TRICO ETC £ RESPONSÖVEL PELAS GRAN
DES VARIAÀµES mOR¤STICAS E lSION¹MICAS DA VEGETAÀâO #OM BASE NA RIQUEZA DE
ARBUSTOS E ÖRVORES ENCONTRADA EM LEVANTAMENTOS 4ABELA EM GERAL AS
ÖREAS DE MAIOR PRECIPITAÀâO M£DIA ANUAL ASSOCIADAS A ALTITUDES MAIS ELEVADAS
APRESENTARAM MAIORES RIQUEZAS FATO TAMB£M OBSERVADO NA ÖREA 3ERRA DAS !L
MAS !L£M DISSO AS ÖREAS SEDIMENTARES TäM SIDO APONTADAS COMO DETENTORAS
DE MAIOR RIQUEZA VER 3),6! ET AL EMBORA ALGUNS ESTUDOS REPRESENTEM
EXCE˵ES VER 2/$!, ET AL 0%2%)2! ET AL
)SSO DEMONSTRA QUE O FATO DE SER SEDIMENTAR POR SI S NâO ACARRETA OCOR
RäNCIA DE MAIOR RIQUEZA MAS QUE TAMB£M DEVE SER CONSIDERADA A VERTENTE DE
BARLAVENTO E O N¤VEL DE DISSECAÀâO DO RELEVO ! ÖREA DE MATA SECA DE 3ERRA DAS
!LMAS ESTÖ SITUADA NA VERTENTE A BARLAVENTO ENQUANTO O CARRASCO EMBORA SI
TUADO NUMA ALTITUDE UM POUCO MAIOR ESTÖ LOCALIZADO A SOTAVENTO E SOBRE SOLOS
MAIS ARENOSOS RESULTANDO NUMA lTOlSIONOMIA DE MENOR PORTE COM PLANTAS
MAIS BAIXAS E MAIS lNAS E MENOR RIQUEZA EM RELAÀâO Ü MATA SECA #OM RELA
ÀâO Ü UMIDADE DAS TRäS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS A MATA SECA EM FUNÀâO DA
POSIÀâO TOPOGRÖlCA POSSIVELMENTE £ A MAIS FAVORECIDA
%STUDOS JÖ REALIZADOS EM ÖREAS DE DEPRESSâO INTERPLANÖLTICA DO COMPLE
XO CRISTALINO INDICAM QUE A MAIOR RIQUEZA DA CAATINGA EM SENTIDO RESTRITO ESTÖ
NO COMPONENTE HERBÖCEO 3!.4/3 -%$%)2/3 #/34!
NUMA PROPORÀâO DE A EM RELAÀâO ÜS LENHOSAS #OMPARATIVAMENTE ES
TUDOS REALIZADOS EM TERRENOS SEDIMENTARES 2/$!, ET AL &)'5%)2%$/
ET AL E RELEVOS MONTANHOSOS DO COMPLEXO CRISTALINO !,#/&/2!$/
&),(/ ET AL REGISTRARAM BAIXA RIQUEZA HERBÖCEA 3OBRE A INmUäNCIA DE
FATORES ABITICOS NA RIQUEZA DE HERBÖCEAS DA CAATINGA EM SENTIDO RESTRITO 3AN
TOS ENCONTROU RELAÀµES POSITIVAS ENTRE MAIOR RIQUEZA E MAIOR N¢MERO DE
ASSOCIA˵ES DE PLANTAS EM DIFERENTES CLASSES DE SOLO
.A ÖREA 3ERRA DAS !LMAS A RIQUEZA mOR¤STICA DE LENHOSAS FOI MAIOR COM
O AUMENTO DA ALTITUDE ENQUANTO A RIQUEZA DE HERBÖCEA DIMINUIU 3UBSTITUIÀâO
DE FORMAS DE VIDA OU DE FORMA DE CRESCIMENTO AO LONGO DE GRADIENTES OU
MUDANÀAS NA RIQUEZA E ABUND½NCIA DE LENHOSAS TäM SIDO RELATADAS EM ESTU
DOS REALIZADOS EM REGIµES SEMI ÖRIDAS 0!6Ê. ET AL SAVANAS TROPICAIS
7),,)!-3 ET AL E mORESTAS E CAMPOS TEMPERADOS +/6¬#3 ,!.' ET
AL %M GERAL OCORRE AUMENTO NA RIQUEZA DE FORMAS DE CRESCIMENTO HER
BÖCEO E DIMINUIÀâO DAS LENHOSAS COM O AUMENTO DA ARIDEZ MENOR PRECIPI
TAÀâO E MAIOR TEMPERATURA FATO OBSERVADO TAMB£M NESTE ESTUDO !L£M DA
DISPONIBILIDADE H¤DRICA DEVE SE CONSIDERAR O FATOR SOLO POR TRATAR SE DE DUAS
UNIDADES GEOLGICAS DISTINTAS DEPRESSâO INTERPLANÖLTICA DO COMPLEXO CRISTALI
NO E A BACIA SEDIMENTAR DO -EIO .ORTE
.O CONJUNTO mORA LENHOSA E HERBÖCEA AS ÖREAS SITUADAS SOBRE O PLA
NALTO DA )BIAPABA CARRASCO E MATA SECA APRESENTARAM MAIOR RIQUEZA DO QUE
4ABELA !UTORES COM OS RESPECTIVOS LOCAIS E ESTADOS 5& CRIT£RIO DE INCLUSâO DI½METRO EM CENT¤METRO NO N¤VEL DO SOLO $.3
ESFORÀO AMOSTRAL %! N¢MERO DE ESP£CIES . ALTITUDE M E PRECIPITAÀâO TOTAL M£DIA ANUAL MM E TEMPERATURA M£DIA ANUAL #
EM LEVANTAMENTOS lTOSSOCIOLGICOS REALIZADOS NO BIOMA #AATINGA
SEM INFORMAÀâO
!LTITUDE 0REC 4EMP
!UTORES ,OCAL-UNIC¤PIO 5& $.3 %! .
M MM #
!LCOFORADO
&ILHO ET AL
#ARUARU 0% HA
!RA¢JO ET AL *ABURUNA 5BAJARA #% HA
!RA¢JO ET AL &LORESTA 0% 0.3
HA
!RA¢JO ET AL &LORESTA 0% 0.3
HA
!RA¢JO ET AL #USTDIA 0% 0.3
HA
!RA¢JO ET AL %STRONDO .OVO /RIENTE #% HA
!RA¢JO ET AL #ARRASCO .OVO /RIENTE #% HA
!RA¢JO ET AL "AIXA &RIA .OVO /RIENTE #% HA
%STAÀâO %COLGICA DO
#AMACHO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2. HA
.ORTE
%STAÀâO %COLGICA DO
#AMACHO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2. HA
.ORTE
%STAÀâO %COLGICA DO
#AMACHO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2. HA
.ORTE
%STAÀâO %COLGICA DO
#AMACHO 3ERID 3ERRA .EGRA DO 2. HA
.ORTE
#ORREIA 0ESQUEIRA 0%
PONTOS
&IGUEIRäDO ET AL "U¤QUE 0%
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
PONTOS
#URITUBA #ANIND£ DO 3âO
&ONSECA 3% HA
&RANCISCO
&AZENDA #ALIFRNIA
&ONSECA 3% HA
#ANIND£ DO 3âO &RANCISCO
&AZENDA "ARRA 0OÀO
&ONSECA 3% HA
2EDONDO
%STRADA "REJO
#ANIND£ DO
&ONSECA 3% HA M
3âO &RANCISCO
&AZENDA "ARRA DA /NÀA
&ONSECA 3% HA M
0OÀO 2EDONDO
'OMES "U¤QUE 0% M
PONTOS
,EMOS E 2ODAL 3ERRA DA #APIVARA 0) HA
-EDEIROS #APISTRANO #% HA
-OURA E 3AMPAIO
*ATA¢BA 0% HA
0EREIRA ET AL !REIA2EM¤GIO 0" HA
"OA 6ISTA DIREITA
2ODAL 0% HA
#USTDIA
2ODAL 0OÀO DO &ERRO &LORESTA 0% HA
2ODAL &ASA &LORESTA 0% HA
"OA 6ISTA ESQUERDA
2ODAL 0% HA
#USTDIA
2ODAL ET AL "U¤QUE 0%
PONTOS
A SITUADA NA DEPRESSâO INTERPLANÖLTICA ! MAIOR DISPONIBILIDADE H¤DRICA MAIOR
PRECIPITAÀâO E MENOR TEMPERATURA DECORRENTES DA ELEVAÀâO PROVAVELMENTE
CONTRIBUI PARA A MAIOR RIQUEZA mOR¤STICA OBSERVADA %NTRE CARRASCO E MATA
SECA A ¢LTIMA APRESENTOU RIQUEZA MAIOR .ESSE CASO A UMIDADE TAMB£M
PARECE SER FATOR IMPORTANTE A MATA SECA ESTÖ SITUADA NA ENCOSTA E O CARRAS
CO ESTÖ SITUADO NOS TOPOS PLANOS ONDE PROVAVELMENTE O AR £ MAIS SECO E
A VELOCIDADE DO VENTO MAIOR !L£M DISSO A VARIÖVEL SOLO TAMB£M PARECE TER
INmUäNCIA POIS OS SOLOS DO CARRASCO SâO MAIS ARENOSOS VER !2!·*/ -!2
4).3 !2!·*/ ET AL !PESAR DA MAIOR RIQUEZA GERAL ENCONTRADA
NA VEGETAÀâO DO PLANALTO DA )BIAPABA £ IMPORTANTE SALIENTAR A CONTRIBUIÀâO
DO COMPONENTE NâO LENHOSO SUBLENHOSO ERVAS SUBARBUSTOS E TREPADEIRAS
HERBÖCEAS NA RIQUEZA GERAL EM CADA lTOlSIONOMIA .A CAATINGA DEPRESSâO
SERTANEJA PLANTAS NâO LENHOSAS FORAM RESPONSÖVEIS PELA MAIOR PARTE DA RI
QUEZA mOR¤STICA TENDO CONTRIBU¤DO COM DO TOTAL DE ESP£CIES PRESENTES
#ONTRARIAMENTE NO CARRASCO E MATA SECA ESSAS PERCENTAGENS FORAM RESPEC
TIVAMENTE E 0ORTANTO AS LENHOSAS FORAM RESPONSÖVEIS POR CERCA
DE DA RIQUEZA %SSAS DIFERENÀAS SâO CLARAS NA ANÖLISE DO ESPECTRO BIOLGI
CO ENTRE AS lTOlSIONOMIAS !S PLANTAS HERBÖCEASSUBLENHOSAS ERVAS SUBAR
BUSTOS TREPADEIRAS CORRESPONDEM A FORMAS DE VIDA QUE APRESENTAM MAIOR
PROTEÀâO DE SUAS GEMAS DE CRESCIMENTO DURANTE PER¤ODOS DESFAVORÖVEIS TE
RlTOS CRIPTlTOS HEMICRIPTlTOS 2!5.+)!%2 / ESPECTRO BIOLGICO
DA CAATINGA ESTUDADA FOI CARACTERIZADO POR TERlTOS TIDOS COMO A FORMA DE
VIDA CARACTER¤STICA DE REGIµES ÖRIDAS E SEMI
ÖRIDAS 2!5.+)!%2 VAN
2//9%. ET AL +/6¬#3
,!.' ET AL $E FATO DENTRE AS TRäS l
TOlSIONOMIAS ESTUDADAS A CAATINGA OCORRE NUMA ÖREA DE MAIOR TEMPERATURA
E MENOR PRECIPITAÀâO RESULTANDO NUM AMBIENTE COM MENOR DISPONIBILIDADE
H¤DRICA O QUE DIMINUI AS POSSIBILIDADES PARA CRESCIMENTO DAS PLANTAS .AS
lTOlSIONOMIAS SOBRE O PLANALTO DA )BIAPABA CARRASCO E MATA SECA A MAIOR
PRECIPITAˉO E A MENOR TEMPERATURA DEVEM PROPORCIONAR MENORES RESTRI˵ES
H¤DRICAS FAVORECENDO A PREDOMIN½NCIA DE FANERlTOS
!L£M DAS DIFERENÀAS NUM£RICAS NA RIQUEZA DE ESP£CIES DIFERENÀAS MAR
CANTES ENTRE OS CONJUNTOS mOR¤STICOS DE CADA lTOlSIONOMIA FORAM OBSERVADAS
NESTE ESTUDO /S DOIS CONJUNTOS PRINCIPAIS CAATINGA E CARRASCO MATA SECA
SâO COERENTES COM OS TIPOS DE SOLOS QUE OCORREM NA ÖREA LEVANDO
SE EM CON
SIDERAÀâO O TIPO DE ROCHA DE ORIGEM !SSIM CARRASCO E MATA SECA ESTâO MAIS
PRXIMOS mOR¤STICAMENTE POR POSSU¤REM UM CONJUNTO DE ESP£CIES T¤PICAS DE
SOLOS DE ORIGEM SEDIMENTAR ENQUANTO A CAATINGA SE DISTINGUIRIA DO GRUPO
mOR¤STICO CARRASCO MATA SECA PELA PRESENÀA DE ESP£CIES T¤PICAS DE SOLOS DE
ORIGEM DO COMPLEXO CRISTALINO DA DEPRESSâO INTERPLANÖLTICA !S mORAS DOS RELE
VOS CRISTALINO E SEDIMENTAR DO .ORDESTE BRASILEIRO DISTINGUEM
SE TAMB£M EM
UMA ESCALA MAIS AMPLA COMO OBSERVADO EM ANÖLISES DE MATRIZES DE DADOS
GERADAS A PARTIR DE LEVANTAMENTOS PONTUAIS REALIZADOS EM DIVERSAS ÖREAS NO
DOM¤NIO DA #AATINGA !2!·*/ !2!·*/ ET AL ,%-/3 2/$!,
!,#/&/2!$/
&),(/ ET AL VER CAP¤TULO
" %STRUTURA E DIVERSIDADE
!S DIFERENÀAS OBSERVADAS ENTRE AS lTOlSIONOMIAS NO QUE DIZ RESPEI
TO AOS ASPECTOS mOR¤STICOS TAMB£M lCARAM EVIDENTES NA ANÖLISE DOS DADOS
QUANTITATIVOS COLETADOS NAS ÖREAS 'RAJÖU -ELANCIAS E #ROATÖ CAATINGA MATA
SECA E CARRASCO RESPECTIVAMENTE
!S FORMAS DE CRESCIMENTO ARBUSTIVOARBREO DAS TRäS ÖREAS CONTRIBU¤
RAM DE MANEIRA DIFERENTE PARA CARACTERIZAR CADA lTOlSIONOMIA .A CAATINGA
TAL COMPONENTE APRESENTOU MENOR DENSIDADE NO ENTANTO COM ALTURAS E DI½
METROS MAIORES ! MAIOR CONTRIBUIÀâO ESPEC¤lCA FOI DE !UXEMMA ONCOCALYX
ESP£CIE DE MAIOR DOMIN½NCIA NA ÖREA E SEGUNDA EM 6) ! RIQUEZA E DIVERSI
DADE FORAM BAIXAS 4AIS FATOS PODEM SER ATRIBU¤DOS AO EFEITO MICROCLIMÖTICO
DENTRE AS TRäS ÖREAS A CAATINGA OCORRE SOB MENOR PRECIPITAÀâO E MAIOR TEM
PERATURA O QUE LIMITA AS OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO E ESTABELECIMENTO
DE MAIOR N¢MERO DE ESP£CIES DE ÖRVORES E ARBUSTOS !L£M DISSO A BAIXA DI
VERSIDADE PODE SER TAMB£M ATRIBU¤DA Ü BAIXA EQUABILIDADE ENTRE AS ESP£CIES
ARBUSTIVASARBREAS $UAS ESP£CIES !UXEMMA ONCOCALYX E -IMOSA CAESAL
PINIFOLIA CONCENTRARAM DO 6) ! MATA SECA EMBORA TENHA APRESENTADO
AS MAIORES ALTURAS INDIVIDUAIS POSSUI ALTURA M£DIA DOS ARBUSTOSÖRVORES PR
XIMA Ü DA CAATINGA E MAIOR DENSIDADE E SE DIFERENCIOU PRINCIPALMENTE PELA
MAIOR RIQUEZA E DIVERSIDADE %M TAL ÖREA AS CONDIÀµES DE SOLO TEMPERATURA
E PRECIPITAÀâO SâO MAIS FAVORÖVEIS AO CRESCIMENTO DE ARBUSTOS E ÖRVORES .O
CARRASCO A FORMA DE CRESCIMENTO ARBUSTIVOARBREO FOI REPRESENTADA POR IN
DIV¤DUOS lNOS MENOR DI½METRO INDIVIDUAL E M£DIO BAIXOS MENOR ALTURA IN
DIVIDUAL E M£DIA E ADENSADOS MAIOR DENSIDADE ! RIQUEZA TOTAL FOI PRXIMA
Ü DA CAATINGA NO ENTANTO A DIVERSIDADE FOI MAIOR EM CONSEQÓäNCIA DA MAIOR
EQUABILIDADE $IFERENÀAS ENTRE A COMPOSIÀâO DE ÖRVORES E ARBUSTOS DE ÖREAS
SEDIMENTARES E CRISTALINAS NO DOM¤NIO DA #AATINGA TAMB£M TäM SIDO EVIDEN
CIADAS EM ESTUDOS QUE UTILIZARAM ANÖLISES MULTIVARIADAS DE AGRUPAMENTO E
ORDENAÀâO VER !2!·*/ !2!·*/ ET AL ,%-/3 2/$!,
!,#/&/2!$/
&),(/ ET AL
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
#ONCLUSµES
! MAIOR RIQUEZA E DIVERSIDADE DA CAATINGA EM SENTIDO RESTRITO PARECEM
ESTAR REPRESENTADAS NO COMPONENTE HERBÖCEOSUBLENHOSO O QUE SE ESPERA
ENCONTRAR EM REGIµES ÖRIDAS E SEMI
ÖRIDAS %SSAS ESP£CIES EM GERAL APRE
SENTARAM DISTRIBUIÀâO AMPLA NA !M£RICA %M lTOlSIONOMIAS PRXIMAS COMO
AS ANALISADAS NESTE ESTUDO NâO S A mORA LENHOSA MAS TAMB£M AS ESP£CIES
HERBÖCEASSUBLENHOSAS FORAM DE OCORRäNCIA BEM DISTINTA
! BAIXA SOBREPOPSIÀâO DE ESP£CIES ENTRE A mORA DA DEPRESSâO INTER
PLANÖLTICA DO COMPLEXO CRISTALINO CAATINGA EM SENTIDO RESTRITO E A DO PLA
NALTO SEDIMENTAR DA )BIAPABA MATA SECA E CARRASCO INDICA QUE FORMAM
DUAS COMUNIDADES DISCRETAS -ESMO CONSIDERANDO A ALTA SOBREPOSIÀâO mO
R¤STICA ENTRE O CARRASCO E A MATA SECA DIFERENÀAS NA ESTRUTURA DA VEGETAÀâO
E A OCORRäNCIA DE TAXA EXCLUSIVOS DE CADA lSIONOMIA INDIVIDUALIZAM DUAS
COMUNIDADES QUE POSSIVELMENTE APRESENTAM PADRµES E PROCESSOS BIOLGI
COS DISTINTOS
!GRADECIMENTOS
ÃS BILOGAS 3ANDRA &REITAS DE 6ASCONCELOS *ACIRA 2ABELO ,IMA E ,U
CIANA #OE 'IRâO PELA AJUDA NOS TRABALHOS DE CAMPO E Ü BILOGA -ORGANA
!RCANJO "RUNO PELA AJUDA NA ORGANIZAÀâO DOS GRÖlCOS E TABELAS !O PRO
FESSOR %VERARDO 6ALADARES DE 3Ö "ARRETO 3AMPAIO PELA LEITURA MINUCIOSA
DESTE TRABALHO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!,#/&/2!$/ &),(/ &' 3!-0!)/ %63" 2/$!, -*. &LOR¤STICA E lTOS
SOCIOLOGIA DE UM REMANESCENTE DE VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHOSA ARBREA EM
#ARUARU 0ERNAMBUCO !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
!.$2!$% ,)-! $ h4HE #AATINGAS DOMINIUMv 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NI
CA V P
!2!·*/ %, 3!-0!)/ %63" 2/$!, -*. #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E
ESTRUTURA EM TRäS ÖREAS DE #AATINGA DE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE
"IOLOGIA V N P
!2!·*/ &3 %STUDOS lTOGEOGRÖlCOS DO CARRASCO NO NORDESTE DO "RASIL
#AMPINAS 4ESE $OUTORADO EM "OLOGIA 6EGETAL 0ROGRAMA DE 0S 'RA
DUAÀâO EM "IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
!2!·*/ &3 &)'5%)2%$/ -! ,)-! 6%2$% ,7 !VALIAÀâO ECOLGICA
RÖPIDA DA 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS MUNIC¤PIO DE #RATE¢S #% &OR
TALEZA ,ABORATRIO DE &ITOGEOGRAlA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
2ELATRIO IMPRESSO
!2!·*/ &3 -!24).3 &2 &ISIONOMIA E ORGANIZAÀâO DA VEGETAÀâO DO CAR
RASCO NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ !CTA "OTANICA "RASILICA V
N P
!2!·*/ &3 -!24).3 &2 3(%0(%2$ '* 6ARIAÀµES ESTRUTURAIS E mOR¤S
TICAS DO CARRASCO NO PLANALTO DA )BIAPABA ESTADO DO #EARÖ 2EVISTA "RASILEIRA
DE "IOLOGIA V N P
!2!·*/ &3 3!-0!)/ %63" 2/$!, -*. &)'5%)2%$/ -! /RGA
NIZAÀâO COMUNITÖRIA DO COMPONENTE LENHOSO DE TRäS ÖREAS DE CARRASCO EM
.OVO /RIENTE
#% 2EVISTA "RASILEIRA DE "IOLOGIA V N P
"2!3), -APA EXPLORATRIO
RECONHECIMENTO DE SOLOS ESTADO DO #EARÖ ESCA
LA 35$%.%
#!-!#(/ 2'6 %STUDO lTOlSIOGRÖlCO DA #AATINGA DO 3ERID
%STAÀâO
%COLGICA DO 3ERID 2. 3âO 0AULO 4ESE $OUTORADO EM "OT½NICA 0RO
GRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
#/22%)! -3 %STRUTURA DA VEGETAÀâO DA MATA SERRANA DE UM BREJO DE ALTITU
DE EM 0ESQUEIRA n 0% 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "IOLOGIA 6EGE
TAL 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE &EDERAL
DE 0ERNAMBUCO
#/34! 2# )NVENTÖRIO mOR¤STICO E ESPECTRO BIOLGICO EM UMA ÖREA DE #AA
TINGA 1UIXADÖ #EARÖ &ORTALEZA -ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS
"IOLGICAS #URSO DE "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &E
DERAL DO #EARÖ
&)'5%)2$/ , 3 2/$!, - * . -%,/ ! , &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA
DE UMA ÖREA DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA ESPINHOSA NO MUNIC¤PIO DE
"U¤QUE
0ERNAMBUCO .ATURALIA V P
&)'5%)2%$/ -! 5NIDADES &ITOECOLGICAS )N )0,!.#%
&UNDAÀâO )NSTITUTO
DE 0LANEJAMENTO DO #EARÖ EDS !TLAS DO #EARÖ &ORTALEZA %DIÀµES )0,!.#%
P
'%.429 ! ( 0ATTERNS OF .EOTROPICAL PLANT SPECIES DIVERSITY %VOLUTION "IO
LOGY V P
')2ª/ ,# &ORMAS DE VIDA E S¤NDROMES DE DISPERSâO DA mORA DE UMA FORMA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
ÀâO ARBUSTIVA DECIDUA MONTANA CARRASCO 200. 3ERRA DAS !LMAS MUNIC¤PIO
DE #RATE¢S #% &ORTALEZA -ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOL
GICAS #URSO DE "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL
DO #EARÖ
')5,)%44) !- (!2,%9 2- 15%)2/: ,0 DE ET AL %SP£CIES ENDäMICAS
DA #AATINGA )N 3!-0!)/ %63" ')5,)%44) !- 6)2'Ù.)/ * '!-!22!
2/*!3 #&, 6EGETAÀâO &LORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO
.ORDESTE #ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
'/-%3 !03 &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA VEGETAÀâO ARBUSTIVA SUB
CADUCIFLIA NO MUNIC¤PIO DE "U¤QUE n 0ERNAMBUCO 2ECIFE $ISSERTAÀâO
-ESTRADO EM "OT½NICA 0ROGRAMA DE 0S 'RADUAÀâO EM "OT½NICA 5NIVER
SIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
'/-%3 -!& ! VEGETAÀâO DOS #ARIRIS 6ELHOS NO ESTADO DA 0ARA¤BA 6EGETA
LIA %SCRITOS E DOCUMENTOS V
)"!-! 2ESERVAS PARTICULARES DO "RASIL $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIBAMA
COMBR !CESSO EM DE JULHO DE
)5#. 4HE 7ORLD #ONSERVATION 5NION $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIUCNORG
!CESSO EM DE AGOSTO DE
*)-%.%: *! -!)! ,0 3%22! *-/2!)3 * !EOLIAN DUNE MIGRATION
ALONG THE #EARÖ COAST NORTH EASTERN "RAZIL 3EDIMENTOLOGY N P
+/6¬#3 ,!.' % +2/%, $5,!9 ' +%24»3: - &%+%4% ' "!24(! 3
-)+! * $/") 7!.45#( ) 2»$%) 4 2!*+!) + (!(. ) #HANGES IN COM
POSITION OF SAND GRASSLANDS ALONG A GRADIENT IN (UNGARY AND IMPLICATIONS FOR
CLIMATE CHANGE 0HYTOCOENOLOGIA V N P
,%-/3 *2 2/$!, -*. &ITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE UM
TRECHO DA VEGETAÀâO DE CAATINGA NO 0ARQUE .ACIONAL DA 3ERRA DA #APIVARA
0IAU¤ "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
,)-! *2 #ARACTERIZAÀâO mOR¤STICA DA mORESTA ESTACIONAL DECIDUA SUBMONTA
NA MATA SECA 200. 3ERRA DAS !LMAS -UNIC¤PIO DE #RATE¢S #EARÖ &ORTALE
ZA -ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS #URSO DE "ACHA
RELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
-!'522!. !% %COLOGICAL DIVERSITY AND ITS MEASUREMENT .EW *ERSEY
0RINCETON 5NIVERSITY
-!.. 0 3 )NTRODUCTORY STATISTICS .EW 9ORK *OHN 7ILEY AND 3ONS
-%$%)2/3 *",0 &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA DE #AATINGA LO
CALIZADA NA FAZENDA !RAÀANGA MUNIC¤PIO DE #APISTRANO
#% &ORTALEZA
-ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS #URSO DE "ACHARELADO EM
#IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
-%$).! % $IVERSITY OF LIFE FORMS OF HIGHER PLANTS IN .EOTROPICAL DRY FOREST
)N "5,,/#+ 3( -//.%9 (! -%$).! % %DS 3EASONALLY DRY TROPICAL
FOREST #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS #AMBRIDGE P
-)33/52) "/4!.)#!, '!2$%. 7 4ROPICOS $ISPON¤VEL EM HTTPWWW
MOBOTORG !CESSO EM DE MAIO DE
--! n -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE DOS 2ECURSOS (¤DRICOS E DA !MAZ¹NIA
,EGAL ¬REAS PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTI
ÀâO DE BENEF¤CIOS DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA "RASILIA
-/52! &"0 3!-0!)/ %63" &LORA LENHOSA DE UMA MATA SERRANA SEMI
DEC¤DUA EM *ATA¢BA 0ERNAMBUCO 2EVISTA .ORDESTINA DE "IOLOGIA V N
P
-5%,,%2
$/-"/)3 $ %,,%."%2' ( !IMS AND METHODS OF VEGETATION
ECOLOGY .EW 9ORK *OHN 7ILEY AND 3ONS
.%7 9/2+ "/4!.)#!, '!2$%. 4HE .EW 9ORK "OTANICAL 'ARDEN $ISPON¤
VEL EM HTTPWWWNYBGORG !CESSO EM DE MAIO DE
.)-%2 % #LIMATOLOGIA DO "RASIL 2IO DE *ANEIRO &UNDAÀâO )"'%
3502%. A
ED &UNDAÀâO )"'%
3502%. 2ECURSOS .ATURAIS E -EIO !MBIENTE
0!6Ê. .0 (%2.¬.$%:
42%*/ ( 2)#/
'2!9 6 $ISTRIBUTION OF LIFE FORMS
ALONG AN ALTITUDINAL GRADIENT IN THE SEMI
ARID VALLEY OF :APOTITLÖN -EXICO
*OURNAL OF 6EGETATION 3CIENCE V P
0%2%)2! )- !.$2!$% ,! "!2"/3! -26 3!-0!)/ %63" #OM
POSIÀâO mOR¤STICA E ANÖLISE lTOSSOCIOLGICA DO COMPONENTE ARBUSTIVO
ARBREO
DE UM REMANESCENTE mORESTAL NO !GRESTE 0ARAIBANO !CTA "OTANICA "RASILICA
V N P
2!5.+)!%2 # 4HE LIFE FORMS OF PLANTS AND STATISTICAL PLANT GEOGRAPHY
/XFORD #LARENDON 0RESS
2/$!, -*. &ITOSSOCIOLOGIA DA VEGETAÀâO ARBUSTIVO
ARBREO EM QUATRO
ÖREAS DA #AATINGA EM 0ERNAMBUCO #AMPINAS 4ESE $OUTORADO EM "IO
LOGIA 6EGETAL 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "IOLOGIA 6EGFETAL 5NIVERSIDA
DE %STADUAL DE #AMPINAS
2/$!, -*. !.$2!$% + 6 ! 3!,%3 -& '/-%3 !03 &ITOSSO
CIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE UM REF¢GIO VEGETACIONAL NO MUNIC¤PIO
DE "U¤QUE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE "IOLOGIA V N P
2/$!, -*. .!3#)-%.4/ ,- DO -%,/ !, DE #OMPOSIÀâO mOR¤STICA
DE UM TRECHO DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA NO MUNIC¤PIO DE )BIMIRIM
0% "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
3!-0!)/ %63" /VERVIEW OF THE "RAZILIAN #AATINGA )N "5,,/#+ 3(
-//.%9 (! -%$).! % 3EASONALLY DRY TROPICAL FOREST #AMBRIDGE #AM
BRIDGE 5NIVERSITY 0RESS P
3!.4/3 -&! #ARACTER¤STICAS DOS SOLOS E DA VEGETAÀâO EM SETE ÖEAS DE
0ARNAMIRIM 0ERNAMBUCO 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ER
NAMBUCO
3(%0(%2$ ' * &)4/0!# -ANUAL DO USUÖRIO #AMPINAS $EPARTAMENTO DE
-ORFOLOGIA E 3ISTEMÖTICA 5.)#!-0 P
3),6! 2! 3!.4/3 !-- 4!"!2%,,) - 2IQUEZA E DIVERSIDADE DE PLAN
TAS LENHOSAS EM CINCO UNIDADES DE PAISAGEM DA #AATINGA )N ,%!, )2 4!
"!2%,,) - 3),6! *-# EDS %COLOGIA E CONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECI
FE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&20% P
3/5:! -*. #ONTRIBUIÀâO AO ESTUDO DAS UNIDADES MORFO
ESTRUTURAIS DO
ESTADO DO #EARÖ 2EVISTA DE 'EOLOGIA V P
3/5:! -,. 'EOMORFOLOGIA )N )0,!.#%
&UNDAÀâO )NSTITUTO DE 0LANEJAMEN
TO DO #EARÖ EDS !TLAS DO #EARÖ &ORTALEZA %DIÀµES )0,!.#% P
35$%.% "ANCO DE $ADOS (IDROCLIMATOLGICOS DO .ORDESTE 35$%.%
P E
VAN 2//9%. -7 4(%2/. '+ '2/""%,!!2 . ,IFE FORMS AND SPECTRA
OF mORA OF .AMAQUALAND 3OUTH !FRICA *OURNAL OF !RID %NVIRONMENTS V
P
6!3#/.#%,/3 3& &LORA DE UM HECTARE DA VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHO
SA CAATINGA DENSIDADE E ASPECTOS FENOLGICOS DO ESTRATO HERBÖCEO 200.
3ERRA DAS !LMAS MUNIC¤PIO DE #RATE¢S #% &ORTALEZA -ONOGRAlA "A
CHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS #URSO DE "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOL
GICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
6%,/3/ (0 2!.'%,
&),(/ !,2 ,)-! *#! #LASSIlCAÀâO DA VEGETAÀâO
BRASILEIRA ADAPTADA A UM SISTEMA UNIVERSAL 2IO DE *ANEIRO )"'%
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
7()44!+%2 2 ( #OMMUNITIES AND ECOSSYSTEMS .EW 9ORK #OLLIER -AC
MILLAN #ANADA ,TD
7),,)!-3 2* $5&& '! "/7-!. $-*3 #//+ '$ 6ARIATION IN THE
COMPOSITION AND STRUCTURE OF TROPICAL SAVANNAS AS A FUNCTION OF RAINFALL AND
SOIL TEXTURE ALONG A LARGEnSCALE CLIMATIC GRADIENT AND SOIL TEXTURE IN THE .OR
THERN 4ERRITORY !USTRALIA *OURNAL OF "IOGEOGRAPHY V P
!PäNDICE )
,ISTA DAS FAM¤LIAS E ESP£CIES ENCONTRADAS NOS S¤TIOS ESTUDADOS EM TRäS FITOFISIONOMIAS NA ÖREA
3ERRA DAS !LMAS #EARÖ E DEPOSITADAS NO HERBÖRIO %!# DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
ESP£CIES
AMOSTRADAS X PRESENÀA DAS ESP£CIES NAS FITOFISIONOMIAS SITUADAS NAS LOCALIDADES 'RAJÖU %STREITO
"ESOURO 3¤TIO -ELANCIAS 4UCUNS "OA .OVA E #ROATÖ $ISTRIBUIÀâO GEOGRÖFICA
.% .ORDESTE DO .RASIL "2 "RASIL !-C !M£RICA #ENTRAL !- TODAS AS !M£RICAS !-S !M£RICA DO 3UL
!F ¬FRICA &ORMA DE CRESCIMENTO &# ÖRVORE ARV ARBUSTO ARB SUBARBUSTO SUB TREPADEIRA LENHOSA
TL TREPADEIRA HERBÖCEA TH ERVA ERV &ORMA DE VIDA &6 FANERFITO FAN CAM£FITO CAM HEMICRIPT
FITO HEM TERFITO TER GEFITO GEO SUCULENTA SUC
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
!CANTHACEAE
!NISACANTHUS TRILOBUS ,INDAU "2 SUB CAM X
$ICLIPTERA CILIARIS *USS
ERV TER X X
*USTICIA FRAGILIS 7ALL
SUB CAM X
*USTICIA STROBILACEA .EES
"2 SUB CAM X X
,INDAU
*USTICIA SP ARB FAN X X
2UELLIA PANICULATA ("+ !-C ARB CAM X X X X
!MARANTHACEAE
!LTERNANTHERA BRASILIANA
!-C ERV TER X X X X
+UNTZE
!LTERNANTHERA DENTATA -OENCH
!-C ERV TER X
3CHEYGROND
!NNACARDIACEAE
-YRACRODRUON URUNDEUVA
!-S ARV FAN X
!LLEM
!NNONACEAE
$UGUETIA RIEDELIANA 2 % &R "2 ARV FAN X
%PHEDRANTHUS PISOCARPUS
"2 ARV FAN X X X
2%&R
2OLLINIA LEPTOPETALA 2 %&R
!-S ARV FAN X X X
!POCYNACEAE
!SPIDOSPERMA DISCOLOR ! $#
!-S ARV FAN X
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM
!-S ARV FAN X
-ART
!SPIDOSPERMA SUBINCANUM
!-S ARV FAN X X X
-ART
!SPIDOSPERMA SP ARV FAN X X
!RACEAE
3CAPHISPATHA CF GRACILIS
!-S ERV GEO X X
"RONGN EX 3CHOTT
3PATHICARPA CF HASTIFOLIA (OOK
!-S ERV GEO X X
4ACCARUM PEREGRINUM %NGL
!-S ERV TER X
!STERACEAE
"IDENS BIPINNATA ,
!-!F ERV TER X
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
"LAINVILLEA LANCEOLATA "AKER
"2 ERV TER X X
"LAINVILLEA RHOMBOIDEA #ASS
!F ERV TER X
$ELILIA BImORA , +UNTZE
!-C ERV TER X X
(ARPALYCE BRASILIANA "ENTH !-S ARV FAN X
-ELANTHERA LATIFOLIA #ABRERA !-S ERV TER X
0ITHECOSERIS PACOURINOIDES
.% ERV TER X
-ART
4RICHOGONIA SP
ERV TER X X
6ERNONIA OBSCURA ,ESS "2 ARB FAN X
7EDELIA VILLOSA 'ARDN .% ARB FAN X
"IGNONIACEAE
!RRABIDAEA CAUDIGERA 3-OORE
!-S TL FAN X
!('ENTRY
"IGNONIACEAE !
TL FAN X
*ACARANDA JASMINOIDES 4HUNB
"2 ARV FAN X
3ANDWITH
"OMBACACEAE
0SEUDOBOMBAX MARGINATUM
!3T
(IL *USS #AMBESS !-S ARV FAN X
!2OBYNS
"ORAGINACEAE
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!UXEMMA ONCOCALYX "AILL
"2 ARV FAN X X
#ORDIA LEUCOMALLOIDES 4ARODA .% ARB FAN X X
#ORDIA RUFESCENS ! $# .% ARB FAN X X
"ROMELIACEAE
"ROMELIA AURICULATA , " 3M .% SUB SUC X
#AESALPINIACEAE
"AUHINIA ACURUANA -ORIC
!-S ARB FAN X
"AUHINIA CHEILANTHA "ORG $ !-S ARV FAN X
$IETR
"AUHINIA DUBIA 6OG .% ARB FAN X X
"AUHINIA PULCHELLA "ENTH
!-S ARV FAN X X
#AESALPINIA BRACTEOSA 4UL
.% ARV FAN X
#AESALPINIA FERREA -ART
"2 ARV FAN X
#HAMAECRISTA CALCYOIDES !- ERV HEM X
'REENE
#HAMAECRISTA SP ERV TER X
#OPAIFERA LANGSDOFlI $ESF
.% ARV FAN X X X
(YMENAEA ERIOGYNE "ENTH
.% ARV FAN X X X X
(YMENAEA VELUTINA $UCKE .% ARV FAN X X X
3ENNA CEARENSIS !FR&ERN
ARB FAN X X X X
3ENNA GARDNERI "ENTH .% ARV FAN X
(3)RWIN "ARNEBY
3ENNA OBTUSIFOLIA , )RWIN !-!F!S SUB FAN X
"ARNEBY
3ENNA RUGOSA '$ON !-S ARB FAN X X
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
3ENNA TRACHYPUS "ENTH !-S ARB FAN X X
(3)RWIN "ARNEBY
3WARTZIA mAEMINGII 2 3 "2 ARV FAN X X X
#OWAN
#APPARACEAE
#LEOME MICROCARPA 5LE "2 ERV TER X
#RATEVA TAPIA , !-C ARV FAN X
#ELASTRACEAE
-AYTENUS SP
ARV FAN X X
#HRYSOBALANACEAE
,ICANIA RIGIDA "ENTH .% ARV FAN X
#OCHLOSPERMACEAE
#OCHLOSPERMUM VITIFOLIUM !-C ARV FAN X
3PRENG
#OMBRETACEAE
"UCHENAVIA CAPITATA %ICHL
!-S ARV FAN X X
#OMBRETUM LANCEOLATUM %ICHL !-S ARB FAN X
#OMBRETUM LEPROSUM -ART
!-S ARB FAN X
#OMBRETUM MELLImUUM %ICHL !-S ARB FAN X X
4HILOA GLAUCOCARPA %ICHL
!-S ARV FAN X X
#OMMELINACEAE
#OMMELINA SP
ERV HEM X
#OMMELINA SP
ERV HEM X
#OMMELINA SP
ERV HEM X
#ONVOLVULACEAE
%VOLVULUS lLIPES -ART !-C ERV TER X
%VOLVULUS MACROBLEPHARIS "2 SUB CAM X
-ART
%VOLVULUS SP ERV TER X
)POMOEA ROSEA #HOISY TH CAM X
)POMOEA SP TH CAM X
#YPERACEAE
#YPERUS SP ERV HEM X
2HINCOSPORA SP ERV HEM X X
2HINCOSPORA SP
ERV TER X
$IOSCOREACEAE
$IOSCOREA SP TH GEO X
%RYTHROXYLACEAE
%RYTHROXYLUM AMPLIFOLIUM "2 ARB FAN X X
"AILL
%RYTHROXYLUM BARBATUM ARB FAN X X
/%3CHULZ
%RYTHROXYLUM LAETEVIRENS .% ARB FAN X X X X
/%3CHULZ
%RYTHROXYLUM PELLETERIANUM "2 ARB FAN X
!3T(IL
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
%RYTHROXYLUM SP
ARB FAN X
%UPHORBIACEAE
!CTINOSTEMON SP
ARB FAN X
"ERNARDIA SIDOIDES -ÓLL!RG
!-C ERV TER X
#NIDOSCOLUS VITIFOLIUS 0OHL
!-S ARB FAN X
#ROTON ADENOCALYX "AILL
"2 ARB FAN X
#ROTON ARGYROPHYLLOIDES -ÓLL .% ARV FAN X X X X
!RG
#ROTON GLANDULOSUS , !- ARB FAN X
#ROTON GREWIOIDES "AILL
.% ARB FAN X X
#ROTON ODONTADENIUS -ÓLL!RG !-S ARB FAN X
#ROTON ZEHNTNERI 0AX +(OFFM !-S ARB FAN X X
%UPHORBIA COMOSA 6ELL
!-S ERV TER X X
'YMNANTHES SP
ARB FAN X
-APROUNEA SP
ARV FAN X
0HYLLANTHUS CAROLINIENSIS 7ALT
!- ERV TER X
3APIUM CF ARGUTUM (UBER !-S ARV FAN X
3APIUM LANCEOLATUM -ÓLL ARV FAN X
!RG (UBER
3EBASTIANIA BRASILIENSIS 3PRENG !-S ARB FAN X
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
3EBASTIANIA SP ARB FAN X X
&ABACEAE
"OWDICHIA VIRGILIOIDES ( " + "2 ARV FAN X
#RANOCARPUS GRACILIS !FR&ERN
!-S SUB FAN X X
0 "EZERRA
#RATYLIA MOLLIS -ARTEX "ENTH !-S TL FAN X
#ROTALARIA VITELLINA +ER 'AWL !-S SUB HEM X
,ONCHOCARPUS ARARIPENSIS
ARV FAN X
'ARDN
$ALBERGIA SP
ARV FAN X
$ESMODIUM SP
ERV HEM X X
$ESMODIUM SP SUB CAM X
$ESMODIUM SP
SUB CAM X
%RYTHRINA VELUTINA 7ILLD !-S ARV FAN X X
&ABACEAE ! SUB CAM X
&ABACEAE " SUB CAM X
&ABACEAE # SUB CAM X
'ALACTIA SP
SUB HEM X
)NGA SP
ARV FAN X
,UETZELBURGIA AURICULATA
"2 ARV FAN X
!LLEMAO $UCKE
-ACHAERIUM ACUTIFOLIUM "ENTH ARV FAN X
-ACROPTILIUM SP TL FAN X
/RMOSIA FASTIGIATA 4UL !-S ARV FAN X
0ERIANDRA COCCINEA 3CHRAD
!-S TH CAM X
"ENTH
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
3ESBANIA MARGINATA "ENTH .% ARB CAM X
&LACOURTIACEAE
,INDACKERIA OVATA 'ILG
.% ARV FAN X X
8YLOSMA CILIATIFOLIUM %ICHL
"2 ARB FAN X
,AMIACEAE
(YPTIS SALZMANNI "ENTH
ERV TER X
(YPTIS SUAVEOLENS , 0OIT
!-C!F!S ERV TER X
,OASACEAE
-ENTZELIA FRAGILIS (UBER
ERV TER X
,YTHRACEAE
#UPHEA CAMPESTRIS +OEHNE .% ERV TER X
-ALPIGHIACEAE
"ANISTERIA MONTANA !*USS !-C ARV FAN X
"ANISTERIOPSIS STELLARIS 'RISEB
!-C TL FAN X
"'ATES
"YRSONIMA GARDNERANA !*USS
!-S ARV FAN X X X X
*ANUSIA JANUSIOIDES !*USS
!-S TL FAN X X
72!NDERSON
0EIXOTOA JUSSIEUANA !*USS !-S TL FAN X
-ALVACEAE
0AVONIA CANCELLATA , #AV
!-S SUB CAM X X
0AVONIA SP
SUB CAM X X
7ISSADULA CONTRACTA 2%&RIES
!-S ERV TER X X
-ENISPERMACEAE
#ISSAMPELOS SP
TH CAM X
-IMOSACEAE
!CACIA LANGSDORlI "ENTH
"2 ARB FAN X
!CACIA PANICULATA 7ILLD !-C ARB FAN X
!NADENANTHERA COLUBRINA VAR
"2 ARV FAN X X
CEBIL 'RISEB !LTSCHUL
#HLOROLEUCON ACACIOIDES
.% ARV FAN X
$UCKE "ARNEBY *7'RIMES
-IMOSACEAE !
ARV FAN X
-IMOSA ACUTISTIPULA "ENTH
.% ARB FAN X
-IMOSA CAESALPINIFOLIA "ENTH .% ARV FAN X
-IMOSA URSINA -ART !-S ERV TER X
-IMOSA VERRUCOSA "ENTH !-C ARB FAN X
0ARKIA PLATYCEPHALA "ENTH
ARV FAN X X
0IPTADENIA MONILIFORMIS "ENTH
.% ARV FAN X X X X
0IPTADENIA STIPULACEA "ENTH
.% ARV FAN X
$UCKE
0LATHYMENIA RETICULATA "ENTH !- ARV FAN X
-ORACEAE
"ROSIMUM GAUDICHAUDII 4R£C
!-S ARV FAN X X
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
-YRTACEAE
#AMPOMANESIA AROMATICA
"2 ARB FAN X
'RISEB
%UGENIA AFF DYSENTERICA $#
!-S ARV FAN X X
%UGENIA mAVESCENS $# "2 ARV FAN X X
%UGENIA PIAUHIENSIS / "ERG
!-C ARV FAN X
%UGENIA PUNICIFOLIA $# "2 ARV FAN X X X
%UGENIA SP
ARB FAN X
%UGENIA SP
ARB FAN X
%UGENIA SP
ARB FAN X
%UGENIA SP
ARV FAN X
-YRCIA ACUTILOBA /"ERG !-C ARB FAN X
-YRCIA MULTImORA $# !-S ARV FAN X
-YRCIA SP
ARB FAN X
-YRCIA SP
ARB FAN X
-YRTACEAE !
ARB FAN X
-YRTACEAE "
ARV FAN X
-YRTACEAE #
ARV FAN X
.YCTAGINACEAE
'UAPIRA GRACILImORA -ART EX
"2 ARV FAN X
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA 2ESERVA DA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
3CHMDT ,UNDELL
'UAPIRA SP ARV FAN X
/CHNACEAE
/URATEA SP ARV FAN X
/LACACEAE
(EISTERIA SP ARB FAN X X
3CHOEPlA SP ARV FAN X
/PILIACEAE
!GONANDRA BRASILIENSIS "ENTH
!-S ARV FAN X
(OOK
0OACEAE
,ASIACIS SP ERV TER X
0ANICUM TRICHOIDES 3W
!-S ERV TER X X X X X
0ANNICUM SP
ERV TER X
0OACEAE "
ERV HEM X
0OACEAE # ERV HEM X
3ETARIA CF RARImORA *#-IKAN
!-S ERV TER X X
EX 3PRENG
3TREPTOSTAMCHYS CF ASPERIFOLIA
!-S ERV HEM X X X X
$ESV
0OLYGALACEAE
"REDEMEYERA SP
TL FAN X
0OLYGONACEAE
4RIPLARIS GARDNERIANA 7EDD !-S ARV FAN X
&ITOlSIONOMIA
3¤TIO GEORREFERENCIADO
#AATINGA -ATA SECA #ARRASCO
.¢MERO DA
COLETA NO $ISTRIBUIÀâO
&AM¤LIA%SP£CIE &# &6
SUBPROJETO GEOGRÖlCA
02/")/
0ORTULACACEAE
4ALINUM SP
ERV HEM X
2HAMNACEAE
#OLUBRINA CORDIFOLIA 2EISS "2 ARB FAN X
2UBIACEAE
#HOMELIA CF MARTIANA -ÓLL!RG "2 ARB FAN X
$IODIA CF BARBEYANA (UBER
.% ERV TER X X
&ARAMEA SP
X
'UETTARDA VIBURNOIDES #HAM
!- ARB FAN X
3CHLTDL
0ILOCARPUS SPICATUS !3T(IL
"2 ARV FAN X
2UBIACEAE !
ERV X
3PERMACCOCE SP
ERV TER X
4OCOYENA FORMOSA +3CHUM
"2 ARB FAN X X X
:ANTHOXYLUM STELLIGERUM 4URCZ
ARB FAN X X
3APINDACEAE
#ARDISPERMUN CORINDUM ,
TH CAM X
0AULLINIA SP
SUB CAM X X
3TERCULIACEAE
'UAZUMA ULMIFOLIA ,AM !-C ARV FAN X
(ELICTERES HEPTANDRA ,"3M .% ARB FAN X
(ELICTERES MUSCOSA -ART
.% ARB FAN X X X
4ILIACEAE
#HORCORUS SP
ERV TER X
,UEHEA UNImORA !3T(IL "2 ARV FAN X
4URNERACEAE
0IRIQUETA CF SIDIFOLIA 5RBAN "2 ARB FAN X
4URNERA SP
ARB FAN X
4URNERA SP
ERV TER X
4URNERACEAE !
SUB CAM X X
6ERBANECEAE
!EGIPHILA SP
,ANTANA SP
ARB FAN X X X
,ANTANA SP
ARB FAN X
,ANTANA SP
SUB CAM X
,IPPIA GRACILIS 0HIL
.% ARB FAN X
6ITEX SCHAUERIANA -OLDENKE "2 ARV FAN X
6ITACEAE
#ISSUS SP
TH TER X
&LEURYA AESTUANS 'AUDICH !-S ARB FAN X
)NDETERMINADAS
)NDET
ERV TER X
)NDET
ERV TER X
)NDET
SUB CAM X
6EGETAÀâO E mORA
FANEROG½MICA DO
#URIMATA¢ 0ARA¤BA
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
2ITA "ALTAZAR DE ,IMA
-ARIA DE &ÖTIMA !GRA
*OSEVALDO 0ESSOA DA #UNHA
-ARIA DO #£O 2ODRIGUES 0ESSOA
2ESUMO
6ISANDO CONHECER A DIVERSIDADE mOR¤STICA EM UMA ÖREA PRIORITÖRIA
PARA A CONSERVAÀâO NO BIOMA #AATINGA FORAM REALIZADOS LEVANTAMENTOS
mOR¤STICOS E lTOSSOCIOLGICOS EM DUAS lTOlSIONOMIAS NO #URIMATA¢ PA
RAIBANO .O TOTAL FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM FA
M¤LIAS SENDO ,EGUMINOSAE %UPHORBIACEAE #ONVOLVULACEAE -ALVACEAE
!POCYNACEAE 2UBIACEAE E #ACTACEAE AS FAM¤LIAS MAIS DIVERSAS $EVIDO
Ü INEXISTäNCIA DE ESTUDOS ANTERIORES NA REGIâO PRATICAMENTE TODAS AS ES
P£CIES RELACIONADAS SâO NOVAS REFERäNCIAS PARA O #URIMATA¢ $ESTAS
SâO ESP£CIES ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA E APENAS UMA £ CONSIDERADA
AMEAÀADA DE EXTINÀâO
)NTRODUÀâO
/ #URIMATA¢ LOCALIZADO AO NORTE DO ESTADO DA 0ARA¤BA NO PLANALTO DA
"ORBOREMA £ UMA DAS REGIµES MENOS CONHECIDAS DO BIOMA #AATINGA NA 0A
RA¤BA -OREIRA O CONSIDEROU UMA DAS MICRORREGIµES DO ESTADO POSI
CIONANDO A NA MESORREGIâO DO !GRESTE -AIS RECENTEMENTE %#/22%')¡%3
RECONHECERAM OITO ECORREGIµES PARA O BIOMA #AATINGA TENDO INCLU¤DO
O #URIMATA¢ NA ECORREGIâO DO 0LANALTO DA "ORBOREMA
/ RELEVO NESSA MICRORREGIâO £ IRREGULAR CONSTITU¤DO PELA SERRA DE !RA
RUNA VALE DO RIO #URIMATA¢ E CHAPADA DE #UIT£ ! OCORRäNCIA DE FALHAMENTOS
NO PLANALTO DA "ORBOREMA £ APONTADA COMO SENDO A PRINCIPAL DETERMINANTE
DA IRREGULARIDADE DO RELEVO !mORAMENTOS ROCHOSOS DO CRISTALINO FORMANDO
INSELBERGS COM TOPOS C¹NCAVOS ASSUMINDO VÖRIAS FORMAS DESTACAM SE NA
PAISAGEM SURGINDO ISOLADAMENTE OU EM CONJUNTO ! PLUVIOSIDADE REGISTRADA
PARA A REGIâO £ DE MM ANUAIS COM UMA ESTAÀâO SECA DE MESES
,)-! (%#+%.$/2&&
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
! CAATINGA PREDOMINANTE NO #URIMATA¢ PODE SER CARACTERIZADA COMO
ARBUSTIVA
ARBREA DESENVOLVENDO
SE EM SOLOS ARENOSOS OU PEDREGOSOS PO
BRES EM H¢MUS %0&3 %#/22%')¡%3 .OS INSELBERGS PODEM
SER OBSERVADAS MANCHAS DE VEGETAÀâO RUP¤COLA !SSIM A lSIONOMIA MOSTRA
SE COMO UM COMPLEXO DE COMUNIDADES VEGETAIS QUE SE INTER
RELACIONAM E
SE JUSTAPµEM NAS CHAMADAS ÖREAS DE TRANSIÀâO ! COMPLEXIDADE lSION¹MICA
DA CAATINGA APONTADA POR VÖRIOS PESQUISADORES QUE ESTUDARAM ESSE BIOMA
ENTRE ELES !NDRADE
,IMA 2ODAL E 3AMPAIO E %#/22%')¡%3
ESTÖ PROVAVELMENTE RELACIONADA COM VÖRIOS ASPECTOS AMBIENTAIS
PRINCIPALMENTE O SOLO COMO SUGEREM -ELO E 3ILVA AO AlRMAREM QUE
OS ASPECTOS EDÖlCOS SE REmETEM NESSA lSIONOMIA / SOLO PARECE FAVORECER
AQUI E ALI O DESENVOLVIMENTO DE GRUPOS DE ESP£CIES FORMANDO COMUNIDADES
NATURAIS QUE SE SOBRESSAEM NA PAISAGEM .ESSE CONTEXTO AS %UPHORBIACEAE
DESTACAM
SE DENTRE OUTRAS FAM¤LIAS CUJOS REPRESENTANTES SE DISTRIBUEM DE
CONFORMIDADE COM O SOLO A EXEMPLO DE *ATROPHA RIBIFOLIA 0OHL QUE OCORRE
PREFERENCIALMENTE EM MANCHAS DE SOLOS ARENOSOS E ESP£CIES DO GäNERO #RO
TON QUE SE EXPANDEM NAS ÖREAS ABERTAS COM SOLO EXPOSTO FORMANDO AMPLAS
POPULA˵ES
.ESSA REGIâO INICIALMENTE HABITADA POR ¤NDIOS DA NAÀâO #ARIRI SOBRETUDO
OS *ANDU¤S E #ARACARÖS 0).4/ A PECUÖRIA VEM SENDO PRATICADA EXTENSI
VAMENTE DESDE A COLONIZAÀâO OCUPANDO GRANDES EXTENSµES DE TERRAS DESTINA
DAS Ü PASTAGEM %SSE FATO ASSOCIADO Ü RETIRADA DE MADEIRA PARA LENHA E CARVâO
CONTRIBUIU PARA QUE AO LONGO DOS ANOS A VEGETAÀâO NATIVA SOFRESSE RETRAÀâO !
PECUÖRIA UTILIZANDO A CAATINGA COMO PASTO NATURAL CONTRIBUIU PARA DEGRADAÀµES
DE DIF¤CIL REVERSâO OCASIONADAS INCLUSIVE PELA PREFERäNCIA ALIMENTAR DO GADO !S
PLANTAS DAS ESP£CIES MAIS APRECIADAS NA DIETA DOS ANIMAIS SOFREM INTERRUPÀâO
DO REBROTAMENTO !L£M DISSO AS PL½NTULAS DESSAS ESP£CIES NEM SEMPRE CONSE
GUEM DESENVOLVER
SE DIlCULTANDO A REGENERAÀâO DA CAATINGA ,OGO Ü MEDIDA
QUE O SOLO VAI lCANDO DESCOBERTO OCORRE A EXPANSâO DAS ESP£CIES MAIS XERl
LAS COMO MARMELEIRO E JUREMA QUE VâO DOMINANDO A PAISAGEM
!S PESQUISAS NO #URIMATA¢ TIVERAM IN¤CIO EM DE FORMA EXPLORA
TRIA COM O 0ROJETO )NSTITUTO DO -ILäNIO DO 3EMI
ÖRIDO )-3%!2 E SE INTEN
SIlCARAM NESTE SUBPROJETO 02/")/ TENDO COMO PRINCIPAL OBJETIVO CONHECER
A BIODIVERSIDADE DA REGIâO BEM COMO DISPONIBILIZAR INFORMAÀµES SOBRE O
SEU ATUAL ESTADO DE CONSERVAÀâO
! ¬REAS DE ESTUDO
/ ESTUDO FOI REALIZADO NO #URIMATA¢ ORIENTAL QUE ABRANGE OS MUNI
C¤PIOS DE !RARUNA !RARA #ACIMBA DE $ENTRO $ONA )NäS 3OL½NEA E 4ACIMA
ATUALMENTE #AMPO DE 3ANTANA NUM RET½NGULO DELIMITADO PELAS COORDE
NADAS A DE LATITUDE SUL E DE A DE LONGITUDE OESTE !S
ÖREAS ONDE FORAM REALIZADAS COLETAS mOR¤STICAS MAIS INTENSAS BEM COMO OS
LEVANTAMENTOS lTOSSOCIOLGICOS FORAM O 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA
!RARUNA E A &AZENDA #ACHOEIRA DE #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO
! ESCOLHA DESSAS ÖREAS PARA COLETA DE DADOS CONTEMPLOU DUAS lTOl
SIONOMIAS DISTINTAS AS MAIS REPRESENTATIVAS NA MICRORREGIâO CAATINGA ARB
REAARBUSTIVA E mORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA MATA SECA ! ÖREA DE CAATINGA NA
&AZENDA #ACHOEIRA DE #APIVARA LOCALIZA
SE NO PLAT¹ DO PLANALTO DA "ORBORE
MA ! MATA SECA ESTUDADA LOCALIZA
SE NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA
ÖREA RICA EM INSELBERGS LOCALIZADA NO SOP£ DA ESCARPA ORIENTAL DO PLANALTO
DA "ORBOREMA EM PLENA DEPRESSâO SUBLITOR½NEA QUE SE ESTENDE AT£ O LITORAL
DO 2IO 'RANDE DO .ORTE
-ATERIAL E M£TODOS
! &LOR¤STICA
#OLETAS ALEATRIAS FORAM REALIZADAS EM DIVERSAS LOCALIDADES DO #URI
MATA¢ ORIENTAL AO LONGO DE TODO O PER¤ODO DE ESTUDO / MATERIAL COLETADO FOI
INCORPORADO Ü COLEÀâO DO (ERBÖRIO ,AURO 0IRES 8AVIER *0" DA 5NIVERSIDADE
&EDERAL DA 0ARA¤BA
! IDENTIlCAÀâO DO MATERIAL BOT½NICO FOI REALIZADA PELA EQUIPE DO PROJE
TO COM O AUX¤LIO DE LITERATURA BOT½NICA DE CHAVES ANAL¤TICAS PARA IDENTIlCAÀâO
OU POR COMPARAÀâO COM A COLEÀâO DO *0" POSS¤VEL EM FUNÀâO DA EXPERIäN
CIA DA EQUIPE ADQUIRIDA NOS ANOS DE ESTUDO NA ÖREA RECORRENDO SE POR£M
ALGUMAS VEZES A ESPECIALISTAS
/S DADOS mOR¤STICOS FORAM ORGANIZADOS EM UMA LISTA GERAL 4ABELA
CONSIDERANDO
SE AS DISTINTAS lTOlSIONOMIAS E A SAZONALIDADE DAS COLETAS #O
LETAS REALIZADAS ANTERIORMENTE NAS DUAS LOCALIDADES PRINCIPALMENTE AQUELAS
RELACIONADAS AO PROJETO )-3%!2 DEPOSITADAS NO *0" FORAM TAMB£M CON
SIDERADAS PARA ELABORAÀâO DA LISTA mOR¤STICA !S FAM¤LIAS BOT½NICAS SEGUEM
!0' )) !0' EXCETO NO CASO DA ORDEM -ALVALES NA QUAL PARA MELHOR
COMPREENSâO FORAM CONSIDERADAS SEPARADAMENTE AS FAM¤LIAS "OMBACACEAE
-ALVACEAE 3TERCULIACEAE E 4ILIACEAE !S ABREVIA˵ES DOS NOMES DOS AUTORES
DAS ESP£CIES FORAM FEITAS SEGUNDO "RUMMITT E 0OWELL
0ARA CADA lTOSIONOMIA FOI CALCULADA A RIQUEZA DE ESP£CIES POR FAM¤LIAS E O
N¢MERO DE ESP£CIES EXCLUSIVAS E DE ESP£CIES COMUNS ÜS DUAS lTOlSIONOMIAS %S
TAS ¢LTIMAS FORAM ANALISADAS AINDA DE ACORDO COM A FORMA DE VIDA DAS ESP£CIES
0ARA CARACTERIZAR OS ENDEMISMOS PRESENTES TOMOU
SE POR BASE O TRA
BALHO DE 'IULIETTI ET AL E O CONHECIMENTO ESPEC¤lCO DA EQUIPE EM
GRUPOS DE SUA ESPECIALIDADE 3OLANACEAE 2UBIACEAE E 2HAMNACEAE
! PRESENÀA DE ESP£CIES AMEAÀADAS FOI VERIlCADA ATRAV£S DE CONSULTAS
Ü LISTA VERMELHA DE ESP£CIES AMEAÀADAS DA 5NIâO )NTERNACIONAL PARA #ONSER
VAÀâO DA .ATUREZA DE )5#. E Ü LISTA DE ESP£CIES DA mORA BRASI
LEIRA AMEAÀADA DE EXTINÀâO DE )"!-!
" &ITOSSOCIOLOGIA
.O LEVANTAMENTO lTOSSOCIOLGICO FORAM CONSIDERADAS AS SEGUINTES
FORMAS DE VIDA
s ¬RVORE n INDIV¤DUOS LENHOSOS COM TRONCO INDIVISO AT£ CM RAMIlCA
ÀµES SECUNDÖRIAS LENHOSAS E COPA DElNIDA
s !RBUSTO n INDIV¤DUO LENHOSO COM CAULE RAMIlCADO DESDE A BASE RA
MOS SECUNDÖRIOS LENHOSOS SEM COPA DElNIDA
s 3UBARBUSTO n INDIV¤DUO ERETO SUBLENHOSO COM RAMIlCAÀµES SECUN
DÖRIAS HERBÖCEAS
s %RVAS n )NDIV¤DUOS COM CAULES HERBÖCEOS
s 3UCULENTAS n PLANTAS CRASSAS COM CAULES EOU FOLHAS SUCULENTAS
/S INDIV¤DUOS ARBREOS ARBUSTIVOS SUBARBUSTIVOS E SUCULENTOS NO
CASO DA CAATINGA FORAM AMOSTRADOS ATRAV£S DO M£TODO DE PONTO QUADRANTE
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
-!24).3 0ARA TANTO UTILIZARAM
SE PONTOS DISTRIBU¤DOS REGULAR
MENTE A CADA DEZ METROS EM DOIS TRANSECTOS PARALELOS SEPARADOS POR UMA
DIST½NCIA DE METROS %M CADA PONTO FORAM AMOSTRADOS OS INDIV¤DUOS MAIS
PRXIMOS DO PONTO EM CADA QUADRANTE 0ARA AS PLANTAS ARBREAS DA CAATINGA
O LIMITE DE INCLUSâO FOI O PER¤METRO AO N¤VEL DO SOLO IGUAL OU SUPERIOR A CM
E PARA AS DA MATA USOU
SE O MESMO PER¤METRO A M DE ALTURA .O CASO
DE ARBUSTOS E SUBARBUSTOS AS MEDIDAS DE PER¤METRO FORAM TODAS TOMADAS
AO N¤VEL DO SOLO 0ARA CADA INDIV¤DUO AMOSTRADO FORAM ANOTADOS A DIST½NCIA
INDIV¤DUO
PONTO O PER¤METRO E A ALTURA TOTAL
#OM O INTUITO DE CARACTERIZAR E COMPARAR AS lTOlSIONOMIAS FORAM CAL
CULADOS COM AUX¤LIO DO PACOTE &)4/0!# 3(%0(%2$ PAR½METROS
lTOSSOCIOLGICOS GERAIS E PARA AS ESP£CIES DENSIDADE RELATIVA FREQÓäNCIA
RELATIVA DOMIN½NCIA RELATIVA E ¤NDICE DE VALOR DE IMPORT½NCIA
%M CADA UM DOS PONTOS LEVANTADOS FORAM ALOCADAS TAMB£M PARCELAS
DE MÁ TOTALIZANDO PARCELAS PARA AMOSTRAGEM DA COMUNIDADE HERBÖCEA
.ESTAS TODOS OS INDIV¤DUOS HERBÖCEOS E PL½NTULAS FORAM REGISTRADOS E CONTA
DOS 0ARA CADA ESP£CIE FORAM CALCULADAS AS FREQÓäNCIAS ABSOLUTA E RELATIVA
2ESULTADOS
! &LOR¤STICA
&ORAM LISTADAS PARA AS DUAS LOCALIDADES ESTUDADAS NO #URIMATA¢ PA
RAIBANO ESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM FAM¤LIAS !PäNDICE ) !S FAM¤LIAS
MAIS DIVERSAS FORAM ,EGUMINOSAE ESP£CIES %UPHORBIACEAE #ONVOL
VULACEAE -ALVACEAE !POCYNACEAE 2UBIACEAE E #ACTACEAE
$AS FAM¤LIAS REGISTRADAS APRESENTAM CINCO OU MAIS ESP£CIES
DUAS A QUATRO ESP£CIES E APENAS UMA ESP£CIE
&ORAM IDENTIlCADOS GäNEROS DELES COM DUAS OU MAIS
ESP£CIES E COM APENAS UMA ESP£CIE /S GäNEROS COM MAIOR DIVER
SIDADE DE ESP£CIES FORAM #ROTON -IMOSA 3ENNA :IZIPHUS 3OLANUM (ELIO
TROPIUM )POMOEA E 3IDA /S QUATRO PRIMEIROS SâO GäNEROS NORMALMENTE DE
PLANTAS LENHOSAS OU SUBLENHOSAS FREQÓENTEMENTE ASSOCIADOS Ü VEGETAÀâO
DE CAATINGA /S DEMAIS APESAR DE SEREM GäNEROS COM ESP£CIES DE AMPLA
DISTRIBUIÀâO POSSUEM POUCAS REFERäNCIAS PARA O BIOMA
4ABELA %SP£CIES ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA REGISTRADAS EM DUAS LOCALIDADES NO
#URIMATA¢ PARAIBANO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA !RARUNA 3 E 7
E &AZENDA #ACHOEIRA DE #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO 3 E 7
&AM¤LIA %SP£CIE
!NACARDIACEAE 3PONDIAS TUBEROSA !RRUDA
!POCYNACEAE !LLAMANDA BLANCHETII ! $#
!POCYNACEAE !SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM -ART
"ORAGINACEAE #ORDIA GLOBOSA *ACQ +UNTH
"ROMELIACEAE %NCHOLIRIUM SPECTABILE -ART EX 3CHULT F
"URSERACEAE #OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS -ART *"'ILLETT
#ACTACEAE #EREUS JAMACARU $#
#ACTACEAE /PUNTIA INAMOENA + 3CHUM
#ACTACEAE /PUNTIA PALMADORA "RITTON 2OSE
#ACTACEAE 0ILOSOCEREUS GOUNELLEI &!#7EBER "YLES '$2OWLEY
#ACTACEAE 0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS & 2ITTER
#APPARACEAE #APPARIS mEXUOSA , ,
#APPARACEAE #APPARIS JACOBINAE -ORIC EX %ICHLER
%UPHORBIACEAE *ATROPHA MOLLISSIMA "AILL
%UPHORBIACEAE *ATROPHA RIBIFOLIA 0OHL "AILL
%UPHORBIACEAE -ANIHOT GLAZIOVII -ÓLL !RG
,EGUMINOSAE #AESALPINIA GARDNERIANA "ENTH
-ALVACEAE (ERISSANTIA CRISPA , "RIZICKY
-ALVACEAE (ERISSANTIA TIUBAE +3CHUM "RIZICKY
-ALVACEAE 3IDA GALHEIRENSIS 5LBR
2HAMNACEAE 'OUANIA COLURNAEFOLIA 2EISSEK
2HAMNACEAE 2HAMNIDIUM MOLLE 2EISSEK
2HAMNACEAE :IZIPHUS COTINIFOLIA 2EISSEK
2HAMNACEAE :IZIPHUS JOAZEIRO -ART
2UBIACEAE ,EPTOSCELA RUELLOIDES (OOK F
$O TOTAL DE ESP£CIES OCORRERAM NA MATA SECA E NA CAATINGA
SENDO ESP£CIES COMUNS ÜS DUAS lSIONOMIAS !PäNDICE ) $ESSAS ¢LTIMAS
ESP£CIES SâO HERBÖCEAS OU SUBARBUSTIVAS TRäS ARBUSTIVAS
CINCO ARBREAS SEIS TREPADEIRAS UMA SUCULENTA E DUAS
EP¤lTAS $ENTRE ESTAS APENAS OITO ESP£CIES COMUNS ÜS DUAS lSIONO
MIAS TRäS ÖRVORES !SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM #OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS E
*ATROPHA MOLLISSIMA TRäS ERVAS OU SUBARBUSTOS (ERISSANTIA CRISPA ( TIUBAE
E 3IDA GALHEIRENSIS UMA TREPADEIRA !LLAMANDA BLANCHETII E UMA SUCULENTA
/PUNTIA INAMOENA SâO CONSIDERADAS ENDäMICAS DO BIOMA
.O TOTAL FORAM VERIlCADAS ESP£CIES ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA
4ABELA E APENAS AMEAÀADA -YRACRODRUON URUNDEUVA ESP£CIE VULNE
RÖVEL DE ACORDO COM A LISTA OlCIAL DE ESP£CIES DA mORA BRASILEIRA AMEAÀADAS
DE EXTINÀâO )"!-! $ENTRE AS ENDäMICAS PREDOMINAM AS ESP£CIES
DAS FAM¤LIAS #ACTACEAE %UPHORBIACEAE -ALVACEAE E 2HAMNACEAE
" &ITOSSOCIOLOGIA
%STRATO ARBREO
! COMUNIDADE ARBREA NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA FOI CA
RACTERIZADA POR ESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM FAM¤LIAS COM UM DI½METRO
M£DIO Ü ALTURA DO PEITO $!0 DE CM E ALTURA M£DIA DE M
.A CAATINGA AMOSTRARAM
SE NOVE ESP£CIES PERTENCENTES A CINCO FAM¤
LIAS COM DI½METRO M£DIO NA BASE $!" DE CM E ALTURA M£DIA DE
M !S PRINCIPAIS FAM¤LIAS FORAM "URSERACEAE ,EGUMINOSAE E 2HAMNACEAE
!S ESP£CIES QUE SE DESTACARAM EM TODOS OS PAR½METROS lTOSSOCIOLGICOS
ESTUDADOS FORAM #OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS #AESALPINIA GARDNERIANA 0IP
TADENIA STIPULACEA E :IZIPHUS COTINIFOLIA 4ABELA ! ESP£CIE DE MAIOR ÖREA
BASAL FOI #OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS MÁ
.A MATA SECA HOUVE UMA MAIOR DIVERSIDADE NO CONJUNTO DE ESP£CIES
CARACTER¤STICAS DAS QUAIS AS DEZ QUE SE DESTACARAM COM RELAÀâO AO )6) FO
RAM 0SEUDOBOMBAX SP "AUHINIA SP -ANIHOT CARICAEFOLIA -YRACRODRUON
URUNDEUVA -YRTACEAE SP -ACHAERIUM SP (YMENAEA COURBARIL )NDET
3YAGRUS OLERACEA E *ATROPHA MOLLISSIMA 4ABELA !S MAIORES ÖREAS BASAIS
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
E VOLUME FORAM OBSERVADOS NAS ESP£CIES 0SEUDOBOMBAX SP MÁ E
M -ACHAERIUM SP MÁ E M E -YRACRODRUON URUN
4ABELA 0AR½METROS lTOSSOCIOLGICOS DAS ESP£CIES ARBREAS REGISTRADAS NO INVENTÖRIO
REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE CAATINGA EM #ACIMBA DE $ENTRO #URIMATA¢ PARAIBANO
.O!MO N¢MERO DE QUADRANTES EM QUE A ESP£CIE OCORREU $ENS2E DENSIDADE RELATIVA
$OM2EL DOMIN½NCIA RELATIVA &REQ2E FREQÓäNCIA RELATIVA E )6) ¤NDICE
DO VALOR DE IMPORT½NCIA
.O .O $ENS $OM &REQ
%SP£CIE )6)
)ND !MO 2E 2EL 2E
#OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS
#AESALPINIA GARDNERIANA
0IPTADENIA STIPULACEA
:IZIPHUS COTINIFOLIA
3ENNA MACRANTHERA
3ENNA SP
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM
)NDET
-IMOSA TENUImORA
DEUVA MÁ E M !S PRINCIPAIS FAM¤LIAS FORAM ,EGUMINOSAE
"OMBACACEAE E %UPHORBIACEAE
%STRATO ARBUSTIVO
%M #ACIMBA DE $ENTRO FORAM AMOSTRADADAS ESP£CIES ARBUSTIVAS
4ABELA COM DI½METRO M£DIO DE CM E ALTURA M£DIA DE M .A 0E
DRA DA "OCA FORAM REGISTRADAS ESP£CIES 4ABELA COM DI½METRO M£DIO
DE CM E ALTURA M£DIA DE M
.A CAATINGA QUATRO ESP£CIES ARBUSTIVAS SE DESTACARAM EM TODOS OS PAR½
METROS #ROTON SP #ROTON SONDERIANUS -IMOSA SP E *ATROPHA MOLLISSIMA .A
MATA SECA AS PRINCIPAIS ESP£CIES ARBUSTIVAS EM ORDEM DECRESCENTE DE )6) FORAM
-ALVACEAE #APPARIS mEXUOSA 2UELLIA ASPERULA )NDET E #HIOCOCCA ALBA
!S FAM¤LIAS MAIS IMPORTANTES NA CAATINGA FORAM %UPHORBIACEAE E
,EGUMINOSAE .A MATA SECA FORAM -ALVACEAE 2UBIACEAE #APPARACEAE E
!CANTHACEAE
/S ¤NDICES DE DIVERSIDADE DE 3HANNON PARA AS DUAS ÖREAS FORAM
E NATSIND PARA A CAATINGA E A MATA SECA RESPECTIVAMENTE 4ABELA
4ABELA 0AR½METROS lTOSSOCIOLGICOS DAS ESP£CIES ARBREAS REGISTRADAS NO INVENTÖRIO
REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE MATA SECA EM !RARUNA #URIMATA¢ PARAIBANO .O!MO
N¢MERO DE QUADRANTES EM QUE A ESP£CIE OCORREU $ENS2E DENSIDADE RELATIVA $OM
2EL DOMIN½NCIA RELATIVA &REQ2E FREQÓäNCIA RELATIVA E )6) ¤NDICE DO VALOR
DE IMPORT½NCIA
.O .O $ENS $OM &REQ
%SP£CIE )6)
)ND !MO 2E 2EL 2E
0SEUDOBOMBAX SP
"AUHINIA SP
-ANIHOT CARICAEFOLIA
-YRACRODRUON URUNDEUVA
-YRTACEAE
-ACHAERIUM SP
)NDET
(YMENAEA COURBARIL
3YAGRUS OLERACEA
*ATROPHA MOLLISSIMA
#OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS
:IZIPHUS PLATYPHYLLA
3TERCULIA SP
#APPARIS mEXUOSA
)NDET
%RYTHROXYLUM SP
3IMABA FERRUGINEA
4RIPLARIS SP
)NDET
)NDET
3OROCEA ILICIFOLIA
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM
!LOPHYLLUS CF LAEVIGATUS
3APIUM GLANDULATUM
0ROCKIA CRUCIS
)NDET
)NDET
#AESALPINIA SP
)NDET
2ANDIA NITIDA
4ABELA 0AR½METROS lTOSSOCIOLGICOS DAS ESP£CIES ARBUSTIVAS REGISTRADAS NO INVENTÖRIO
REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE CAATINGA EM #ACIMBA DE $ENTRO #URIMATA¢ PARAIBANO
.O!MO N¢MERO DE QUADRANTES EM QUE A ESP£CIE OCORREU $ENS2E DENSIDADE RELATIVA
$OM2EL DOMIN½NCIA RELATIVA &REQ2E FREQÓäNCIA RELATIVA E )6) ¤NDICE
DO VALOR DE IMPORT½NCIA
.O .O $ENS $OM &REQ
%SP£CIE )6)
)ND !MO 2E 2EL 2E
#ROTON SP
#ROTON SONDERIANUS
-IMOSA SP
*ATROPHA MOLLISSIMA
)NDET
#ROTON RHAMNIFOLIUS
/XALIS SP
)NDET
2HAMNIDIUM MOLLE
4OURNEFORTIA PANICULATA
%UPHORBIACEAE
.YCTAGINACEAE
)NDET
4ABELA 0AR½METROS lTOSSOCIOLGICOS DAS ESP£CIES ARBUSTIVAS REGISTRADAS NO INVENTÖRIO
REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE MATA SECA EM !RARUNA #URIMATA¢ PARAIBANO .O!MO
N¢MERO DE QUADRANTES EM QUE A ESP£CIE OCORREU $ENS2E DENSIDADE RELATIVA $OM
2EL DOMIN½NCIA RELATIVA &REQ2E FREQÓäNCIA RELATIVA E )6) ¤NDICE DO VALOR
DE IMPORT½NCIA
.O .O $ENS $OM &REQ
%SP£CIE )6)
)ND !MO 2E 2EL 2E
-ALVACEAE
#APPARIS mEXUOSA
2UELLIA SP
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
INDET
#HIOCOCCA ALBA
#ROTON SP
%UGENIA TAPACUMENSIS
2ANDIA NITIDA
(ELICTERES BARNENSIS
INDET
%UPHORBIACEAE
!STERACEAE
INDET
2UBIACEAE
%RYTHROXYLUM SP
'ALIPEA SP
3TERCULIA SP
2IVINA HUMILIS
INDET
INDET
#ELTIS SP
%STRATO SUBARBUSTIVO
.A MATA SECA NâO FOI POSS¤VEL SEPARAR AS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS DAS
ARBUSTIVAS .A CAATINGA ENTRETANTO FORAM IDENTIlCADAS ESP£CIES 4ABELA
PERTENCENTES A FAM¤LIAS ! FAM¤LIA -ALVACEAE SOZINHA FOI RESPONSÖVEL POR
MAIS DE DO )6) SEGUIDA POR 3TERCULIACEAE COM CERCA DE
$ENTRE AS ESP£CIES DESTACARAM
SE 3IDA SP 3IDA GALHEIRENSIS !LTHER
NANTHERA BRASILIANA E (ELICTERES SP
/ ¤NDICE DE DIVERSIDADE DE 3HANNON ( FOI DA ORDEM DE NATSIND
E A EQUABILIDADE 4ABELA
3UCULENTAS
&ORAM AMOSTRADAS NA lSIONOMIA DE CAATINGA ESP£CIES DE PLANTAS
CONSIDERADAS SUCULENTAS 4ABELA DENTRE AS QUAIS UMA !GAVE SISALIANA FOI
INTRODUZIDA NA REGIâO POR CULTIVO HÖ MUITOS ANOS
%STIVERAM PRESENTES EM MAIS DE DAS AMOSTRAS TRäS ESP£CIES
/PUNTIA PALMADORA 0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS E !GAVE SISALIANA AS RESPON
SÖVEIS PELA IMAGEM CARACTER¤STICA DA PAISAGEM DE CAATINGA NO #URIMATA¢
4ABELA 0AR½METROS lTOSSOCIOLGICOS DAS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS REGISTRADAS NO
INVENTÖRIO REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE CAATINGA EM #ACIMBA DE $ENTRO #URIMATA¢
PARAIBANO .O!MO N¢MERO DE QUADRANTES EM QUE A ESP£CIE OCORREU $ENS2E
DENSIDADE RELATIVA $OM2EL DOMIN½NCIA RELATIVA &REQ2E FREQÓäNCIA RELATIVA
E )6) ¤NDICE DO VALOR DE IMPORT½NCIA
.O .O $ENS $OM &REQ
%SP£CIE )6)
)ND !MO 2E 2EL 2E
3IDA SP
3IDA GALHEIRENSIS
!LTHERNANTHERA BRASILIANA
(ELICTERES SP
(ELIOTROPIUM TRANSALPINUM
7EDELIA CF VILLOSA
INDET
#ROTON HIRTUS
/XALIS SP
*AQUEMONTIA DENSImORA
(ERISSANTIA SP
,EONOTIS NEPETIFOLIA
2UELLIA SP
4EPHROSIA PURPUREA
INDET
INDET
7ALTHERIA SP
3IDASTRUM PANICULATUM
4OURNEFORTIA PANICULATA
INDET
%UPHORBIACEAE
!POCYNACEAE
#ROTON SP
4ABELA 0AR½METROS lTOSSOCIOLGICOS DAS ESP£CIES SUCULENTAS REGISTRADAS NO INVENTÖRIO
REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE CAATINGA EM #ACIMBA DE $ENTRO #URIMATA¢ PARAIBANO
.O!MO N¢MERO DE QUADRANTES EM QUE A ESP£CIE OCORREU $ENS2E DENSIDADE RELATIVA
$OM2EL DOMIN½NCIA RELATIVA &REQ2E FREQÓäNCIA RELATIVA E )6) ¤NDICE
DO VALOR DE IMPORT½NCIA
.O .O $ENS $OM &REQ
%SP£CIE )6)
)ND !MO 2E 2EL 2E
!GAVE SISALANA
/PUNTIA PALMADORA
0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS
"ROMELIA LACINIOSA
#NIDOSCOLUS INFESTUS
!ECHMEA STELLIGERA
0ILOSOCEREUS GOUNELLEI
/PUNTIA INAMOENA
4ABELA
.¢MERO DE ESP£CIES .S ¤NDICE DE 3HANNON ( E EQUABILIDADE * NAS
DIFERENTES FORMAS DE VIDA ESTUDADAS EM DUAS lTOlSIONOMIAS DO #URIMATA¢ PARAINANO
&ORMA DE VIDA &ISIONOMIA .S ( *
!RBREA #AATINGA
-ATA SECA
!RBUSTIVA #AATINGA
-ATA SECA
3UBARBUSTIVA #AATINGA
3UCULENTA #AATINGA
4ABELA %SP£CIES HERBÖCEAS REGISTRADAS NO INVENTÖRIO REALIZADO EM UMA LOCALIDADE DE CAATINGA EM #ACIMBA DE $ENTRO #URIMATA¢
PARAIBANO &REQ &REQÓäNCIA RELATIVA E N IND N¢MERO DE INDIV¤DUOS
.O .O %SP£CIE &REQ NO
%SP£CIE &REQ %SP£CIE &REQ
IND IND IND
$IODIA APICULATA 0OACEAE #HAMAECRISTA SP
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
0OACEAE 3IDA GALHEIRENSIS ,ILIACEAE
0OACEAE 4URNERA SP /XALIS SP
0OACEAE "OERHAVIA HIRSUTA 0OACEAE
#OMMELINA SP %VOLVULUS -ALVACEAE
&ABACEAE SCOPARIOIDES -OLLUGO SP
#OMMELINA SP %VOLVULUS OVATUS %UPHORBIACEAE
%UPHORBIACEAE (ERISSANTIA CRISPA %UPHORBIACEAE
(ELIOTROPIUM SP 0OLYGALA VIOLACEA 0OACEAE
3IDA SP -ERREMIA AEGYPTIA 0ORTULACA SP
0ORTULACA PILOSA 'AYA SP #ARDIOSPERMUM
"LUTAPARON *AQUEMONTIA CORINDUM
PORTULACOIDES DENSImORA -ELOCHIA PYRAMIDATA
%UPHORBIACEAE #AESALPINIACEAE !NTHURIUM SP
%UPHORBIA SP #UPHEA SP #ONVOLVULACEAE
0OACEAE 0OACEAE 0HYLLANTHUS SP
!LTHERNANTHERA #LEOME GUIANENSIS &ABACEAE
BRASILIANA #ROTON SP -ICROTEA PANICULATA
2ICHARDIA BRASILIENSIS
%STRATO HERBÖCEO
/ ESTRATO HERBÖCEO FOI AMOSTRADO APENAS NA CAATINGA SENDO COMPU
TADAS TAMB£M NESSE ESTRATO AS PL½NTULAS E INDIV¤DUOS JOVENS DE SUBARBUSTOS
E TREPADEIRAS
&ORAM IDENTIlCADAS ESP£CIES OU MORFOESP£CIES DAS QUAIS SETE (E
LIOTROPIUM %UPHORBIACEAE &ABACEAE 3IDA SP 0OACEAE 0ORTULACA PILO
SA E $IODIA APICULATA ESTIVERAM PRESENTES EM PELO MENOS DAS AMOSTRAS
4ABELA ! ESP£CIE DE MAIOR DENSIDADE FOI $IODIA APICULATA
$ISCUSSâO E CONCLUSµES
.O SUBCAP¤TULO 2ODAL ET AL OBSERVARAM QUE A ALTURA M£DIA DA CA
ATINGA EM 0ERNAMBUCO £ IGUAL OU MENOR DO QUE QUATRO METROS DESTACANDO
QUE ESTA NORMALMENTE £ DE PORTE MENOR DO QUE AS FORMAÀµES mORESTAIS
ESTACIONAIS CONT¤GUAS %SSES DADOS COINCIDEM COM OS AQUI OBTIDOS PARA O
#URIMATA¢ QUE APRESENTOU ALTURA M£DIA PARA A CAATINGA DE M E PARA A
MATA SECA DE M
$ENTRE AS NOVE ESP£CIES ARBREAS AMOSTRADAS NA CAATINGA DO #URI
MATA¢ TRäS FORAM COMUNS ÜS ENCONTRADAS EM "ET½NIA 0% 2/$!, ET AL
SUBCAP¤TULO n #AESALPINIA GARDNERIANA #OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS E
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM E DUAS COMUNS Ü 3ERRA DAS !LMAS #% !2!·*/
ET AL SUBCAP¤TULO n !SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM E 0IPTADENIA STIPULACEA
4ODAS ELAS SâO CONSIDERADAS ENDäMICAS DO BIOMA
.OS ESTRATOS ARBUSTIVO E SUBARBUSTIVO CONSIDERANDO APENAS AS ES
P£CIES AMOSTRADAS NO LEVANTAMENTO lTOSSOCIOLGICO FORAM COMUNS Ü CA
ATINGA DO #URIMATA¢ E Ü DE "ET½NIA 2/$!, ET AL SUBCAP¤TULO #ROTON
SONDERIANUS # RHAMINIFOLIUS (ERISSANTIA TIUBAE E 3IDA GALHEIRENSIS $EN
TRE AS SUCULENTAS FORAM COMUNS /PUNTIA PALMADORA 0ILOSOCEREUS PACHYCLA
DUS E 0ILOSOCEREUS GOUNELLEI
$ENTRE AS ESP£CIES HERBÖCEAS AMOSTRADAS NA CAATINGA APENAS
ESTIVERAM PRESENTES EM MAIS DE DAS AMOSTRAS / ESTRATO HERBÖCEO FOI
O QUE APRESENTOU MAIOR SIMILARIDADE ENTRE A CAATINGA E A MATA SECA DO #URI
MATA¢ COM DO TOTAL DE ESP£CIES COMUNS ÜS DUAS ÖREAS $ENTRE AS
ESP£CIES HERBÖCEAS COMUNS A AMBAS APENAS TRäS SâO ESP£CIES ENDäMICAS
DO BIOMA SENDO A MAIORIA ESP£CIES DE AMPLA DISTRIBUIÀâO OU RUDERAIS
!S INTERFERäNCIAS EXTERNAS TäM FAVORECIDO A EXPANSâO DOS EXTRATOS
ARBUSTIVO E HERBÖCEO EM SUBSTITUIÀâO AO ESTRATO ARBREO QUE PASSOU A DI
MINUIR GRADUALMENTE &RAGMENTOS DESSA VEGETAÀâO ANTES DOMINANTE HOJE
SOBRESSAEM NA PAISAGEM COMO MANCHAS PONTUAIS %SP£CIMES ARBREOS
EMERGINDO EM DIVERSOS PONTOS JÖ SEM FORMAR DOSSEL TESTEMUNHAM A DEN
SIDADE DA FORMAÀâO ORIGINAL 6ERIlCA
SE POIS QUE A VEGETAÀâO SE DISTRIBUI
NO #URIMATA¢ FORMANDO UM GRADIENTE DECRESCENTE DE DENSIDADE E COBER
TURA VEGETAL
! REDUÀâO DA COBERTURA VEGETAL £ UMA REALIDADE QUE TAMB£M TEM
SIDO CONSTATADA PELOS PESQUISADORES EM OUTRAS ÖREAS DO BIOMA #AATINGA /
DESMATAMENTO CRESCENTE NAS ¢LTIMAS D£CADAS TEM SENSIBILIZADO AS VÖRIAS
INSTITUIÀµES GOVERNAMENTAIS E NâO GOVERNAMENTAIS QUE ENVIDAM ESFORÀOS
PARA TRANSFORMAR AS ÖREAS BEM REPRESENTATIVAS DA CAATINGA EM UNIDADES
DE CONSERVAÀâO !INDA ASSIM AO QUE PARECE SE ESTÖ LONGE DE COMPENSAR
A ACELERADA DEGRADAÀâO PELO USO INADEQUADO DOS RECURSOS VEGETAIS QUE
COMPµEM ESSE BIOMA !LGUMAS ESP£CIES INCLUSIVE AS ENDäMICAS CORREM
O RISCO DE SEREM INSERIDAS NA LISTA DAS JÖ AMEAÀADAS DE EXTINÀâO ENTRE ELAS
O JATOBÖ
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!.$2!$% ,)-! $ 4HE #AATINGAS DOMINIUM 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA
V P
!0' )) !N UPDATE OF THE ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP CLASSIlCATION FOR THE
ORDERS AND FAMILIES OF mOWERING PLANTS !0' )) "OTANNICAL *OURNAL OF THE ,IN
NEAN 3OCIETY V P
"25--)44 2+ 0/7%,, #% !UTHORS OF PLANT NAMES +EW 2OYAL "OTANIC
'ARDEN
%#/22%')¡%3 PROPOSTAS PARA O BIOMA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS
DO .ORDESTE )NSTITUTO DE #ONSERVAÀâO !MBIENTAL 4HE .ATURE #ONSERVANCY
DO "RASIL
%0&3 %QUIPE DE 0EDOLOGIA E &ERTILIDADE DO 3OLO-! ,EVANTAMENTO %XPLO
RATRIO 2ECONHECIMENTO DE 3OLOS DO %STADO DA 0ARA¤BA -!%0% 35$%.%
$2. "OLETIM 4£CNICO 2IO DE *ANEIRO
')5,)%44) ! - (!2,%9 2 - 15%)2/: , 0 "!2"/3! - 2 6 "/#!
'% .%4! ! , DE &)'5%)2%$/ - ! %SP£CIES ENDäMICAS DA #AATINGA )N
3!-0!)/ % 6 3 " ')5,)%44) ! - 6)2'Ù.)/ * '!-!22! 2/*!3 # &
, EDS 6EGETAÀâO &LORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO .OR
DESTE #ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
)"!-! ,ISTA ESP£CIES AMEAÀADAS $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIBAMACOM
BR !CESSO EM DE JULHO DE
)5#. 4HE 7ORLD #ONSERVATION 5NION $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIUCNORG
!CESSO EM DE AGOSTO DE
,)-! 0* (%#+%.$/2&& 7$ #LIMATOLOGIA )N 'OVERNO DO %STADO DA 0A
RA¤BA !TLAS 'EOGRÖlCO DO %STADO DA 0ARA¤BA %D 'RAFSET *OâO 0ESSOA P
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
-!24).3 & 2 %STRUTURA DE UMA mORA MESlLA #AMPINAS %DITORA DA 5.)
#!-0
-%,/ !34 3),6! .* 3OLOS )N 'OVERNO DO %STADO DA 0ARA¤BA !TLAS 'EO
GRÖlCO DO %STADO DA 0ARA¤BA %D 'RAFSET *OâO 0ESSOA P
-/2%)2! %2 -ESORREGIµES E -ICRORREGIµES DA 0ARA¤BA DELIMITAÀâO E CA
RACTERIZAÀâO '!0,!. *OâO 0ESSOA
0).4/ ,4- &UNDAMENTOS DA (ISTRIA E DO DESENVOLVIMENTO DA 0ARA¤BA 2IO
DE *ANEIRO %D ,EITURA
2/$!, -*. 3!-0!)/ %63" ! VEGETAÀâO DO BIOMA #AATINGA )N 3!-
0!)/ %63" ')5,)%44) !- 6)2'Ù.)/ * '!-!22!
2/*!3 #&, 6E
GETAÀâO E mORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO .ORDESTE #ENTRO
.ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
3(%0(%2$ '* &)4/0!# -ANUAL DO USUÖRIO #AMPINAS $EPARTAMENTO DE
-ORFOLOGIA E 3ISTEMÖTICA 5.)#!-0
!PäNDICE )
,ISTA mOR¤STICA PARA DUAS LOCALIDADES DO #URIMATA¢ PARAIBANO COM INDICAÀâO DE PER¤ODO DE REALIZAÀâO
DA COLETA DURANTE A SECA OU CHUVA ,OCALIDADE ! 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA !RARUNA 3 E
7 ,OCALIDADE " &AZENDA #ACHOEIRA DE #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO 3 E 7
,OCAL ! ,OCAL " !MOSTRA
&AM¤LIA %SP£CIE
3ECA #HUVA 3ECA #HUVA REPRESENTATIVA
!CANTHACEAE $ICLIPTERA MUCRONIFOLIA .EES X 2ITA ,IMA
*USTICIA STROBILACEA .EES
!CANTHACEAE X -&!GRA
,INDAU
2UELLIA ASPERULA -ART
!CANTHACEAE X 2ITA ,IMA
.EES ,INDAU
!CANTHACEAE 2UELLIA GEMINImORA +UNTH X X 2ITA ,IMA
!GAVACEAE !GAVE SISALANA 0ERRINE X -2"ARBOSA
!LTERNANTHERA BRASILIANA ,
!MARANTHACEAE X X 2ITA ,IMA
+UNTZE
"LUTAPARON PORTULACOIDES !
!MARANTHACEAE X X 2ITA ,IMA
3T (IL -EARS
&ROELICHIA HUMBOLDTIANA
!MARANTHACEAE X 2ITA ,IMA
3CHULT 3EUB
!MARANTHACEAE 'OMPHRENA SP X -# 0ESSOA
!MARYLLIDACEAE !MARYLLIS SP X -# 0ESSOA
-YRACRODRUON URUNDEUVA
!NACARDIACEAE X -2"ARBOSA
!LLEMâO
!NACARDIACEAE 3PONDIAS TUBEROSA !RRUDA X 2ITA ,IMA
!POCYNACEAE !LLAMANDA BLANCHETII ! $# X X X 2ITA ,IMA
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM
!POCYNACEAE X X - 2 "ARBOSA
-ART
!POCYNACEAE $ITASSA CF HASTATA $ECNE X -2"ARBOSA
!POCYNACEAE &ORSTERONIA SP X -& !GRA
!POCYNACEAE -ARSDENIA SP X -2 "ARBOSA
-ATELEA MARITIMA *ACQ
!POCYNACEAE 7OODSON SUBSP GANGLINOSA 8 X - 2 "ARBOSA
6ELL &ONTELLA
-ANDEVILLA TENUIFOLIA *#
!POCYNACEAE X 2ITA ,IMA
-IKAN 7OODSON
2AUVOLlA LIGUSTRINA 7ILLD EX
!POCYNACEAE X X - 2 "ARBOSA
2OEM 3CHULT
!RACEAE !NTHURIUM AFlNE 3CHOTT X - 2 "ARBOSA
!RACEAE !NTHURIUM SP X - 2"ARBOSA
3YAGRUS OLERACEA -ART
!RECACEAE X -# 0ESSOA
"ECC
!RISTOLOCHIACEAE !RISTOLOCHIA BIROSTRIS $UCH X - & !GRA
!RISTOLOCHIACEAE !RISTOLOCHIA PAPILLARIS -AST X 2ITA ,IMA
!STERACEAE !CMELLA ULIGINOSA 3W #ASS X 2ITA ,IMA
!STERACEAE "LAINVILLEA RHOMBOIDEA #ASS X - & !GRA
#ENTRATHERUM PUNCTATUM
!STERACEAE X - 2 "ARBOSA
#ASS SUBSP PUNCTATUM
0OROPHYLLUM RUDERALE *ACQ
!STERACEAE X - & !GRA
#ASS
!STERACEAE 7EDELIA CF VILLOSA 'ARDNER X 2ITA ,IMA
"IGNONIACEAE !RRABIDAEA SP X - 2 "ARBOSA
"IGNONIACEAE !RRABIDAEA SP X - & !GRA
,OCAL ! ,OCAL " !MOSTRA
&AM¤LIA %SP£CIE
3ECA #HUVA 3ECA #HUVA REPRESENTATIVA
0YROSTEGIA VENUSTA +ER
"IGNONIACEAE X 2ITA ,IMA
'AWL -IERS
"IXACEAE #OCHLOSPERMUM SP X -# 0ESSOA
"OMBACACEAE 0SEUDOBOMBAX SP X -&!GRA
"ORAGINACEAE #ORDIA GLOBOSA *ACQ +UNTH X 2ITA ,IMA
"ORAGINACEAE #ORDIA MULTISPICATA #HAM X -2"ARBOSA
"ORAGINACEAE (ELIOTROPIUM BAHIENSE $# X - 2 "ARBOSA
"ORAGINACEAE (ELIOTROPIUM CLAUSSENII ! $# X 2ITA ,IMA
(ELIOTROPIUM TRANSALPINUM
"ORAGINACEAE X 2ITA ,IMA
6ELL
4OURNEFORTIA PANICULATA
"ORAGINACEAE X 2ITA ,IMA
#HAM
"ROMELIACEAE !ECHMEA STELLIGERA ,"3M X 2ITA ,IMA
"ROMELIA LACINIOSA -ART EX
"ROMELIACEAE X 2ITA ,IMA
3CHULTF
%NCHOLIRIUM SPECTABILE -ART
"ROMELIACEAE X - & !GRA
EX 3CHULT F
"ROMELIACEAE 4ILLANDSIA RECURVATA , , X X - 2 "ARBOSA
"ROMELIACEAE 4ILLANDSIA STREPTOCARPA "AKER X X - 2 "ARBOSA
#OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS
"URSERACEAE X X -2"ARBOSA
-ART *"'ILLETT
#ACTACEAE #EREUS JAMACARU $# X -2"ARBOSA
#ACTACEAE -ELOCACTUS SP X -# 0ESSOA
#ACTACEAE /PUNTIA INAMOENA + 3CHUM X X 2ITA ,IMA
/PUNTIA PALMADORA "RITTON
#ACTACEAE X -2"ARBOSA
2OSE
0ILOSOCEREUS GOUNELLEI
#ACTACEAE &!#7EBER "YLES X -2"ARBOSA
'$2OWLEY
0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS
#ACTACEAE X -2"ARBOSA
&2ITTER
#ACTACEAE 2HIPSALIS SP X -# 0ESSOA
#APPARACEAE #APPARIS mEXUOSA , , X -2"ARBOSA
#APPARIS JACOBINAE -ORIC EX
#APPARACEAE X 2ITA ,IMA
%ICHLER
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
#APPARACEAE #LEOME GUIANENIS !UBL X X 2ITA ,IMA
#ELASTRACEAE -AYTENUS SP 8 -# 0ESSOA
#HRYSOBALANACEAE (IRTELLA RACEMOSA ,AM X 2ITA ,IMA
#OMBRETACEAE #OMBRETUM SP 8 -# 0ESSOA
#OMMELINACEAE #OMMELINA DIFFUSA "URM F X 2ITA ,IMA
#OMMELINACEAE #OMMELINA OBLIQUA 6AHL X - 2 "ARBOSA
#OMMELINACEAE #OMMELINA SP X -2"ARBOSA
#OMMELINACEAE #OMMELINA SP X -2"ARBOSA
#OMMELINACEAE $ICHORISANDRA PUBERULA -ART X -&!GRA
#ONVOLVULACEAE #USCUTA RACEMOSA -ART X 2ITA ,IMA
#ONVOLVULACEA %VOLVULUS SCOPARIOIDES -ART X -2"ARBOSA
#ONVOLVULACEA %VOLVULUS OVATUS &ERNALD X -2"ARBOSA
#ONVOLVULACEAE )POMOEA MARTII -EISN X X - 2 "ARBOSA
#ONVOLVULACEAE )POMOEA NIL , 2OTH 8 - & !GRA
)POMOEA ASARIFOLIA $ESR
#ONVOLVULACEAE 8 - & !GRA
2OEM 3CHULT
*ACQUEMONTIA DENSImORA
#ONVOLVULACEAE 8 X X 2ITA ,IMA
-EISN (ALLIER F
#ONVOLVULACEAE -ERREMIA AEGYPTIA , 5RB X X -&!GRA
,OCAL ! ,OCAL " !MOSTRA
&AM¤LIA %SP£CIE
3ECA #HUVA 3ECA #HUVA REPRESENTATIVA
-ERREMIA MACROCALYX 2UIZ
#ONVOLVULACEAE X - & !GRA
0AV /$ONELL
#YPERACEAE "ULBOSTYLIS SP X 2ITA ,IMA
#YPERUS AGGREGATUS 7ILLD
#YPERACEAE X - 2 "ARBOSA
%NDL
#YPERUS CF mAVUS * 0RESL
#YPERACEAE X -2"ARBOSA
# 0RESL
%BENACEAE $IOSPYROS SP X - 2 "ARBOSA
%RYTHROXYLACEAE %RYTHROXYLUM SP X 2ITA ,IMA
#NIDOSCOLUS CF INFESTUS 0AX
%UPHORBIACEAE X -&!GRA
+ (OFFM
%UPHORBIACEAE #NIDOSCOLUS URENS , !RTHUR X - 2 "ARBOSA
%UPHORBIACEAE #ROTON SP X 2ITA ,IMA
%UPHORBIACEAE #ROTON HIRTUS ,|(£R X -2"ARBOSA SN
%UPHORBIACEAE #ROTON MORITIBENSIS "AILL 8 X 2ITA ,IMA
#ROTON SONDERIANUS -ÓLL
%UPHORBIACEAE X X -2"ARBOSA
!RG
%UPHORBIACEAE #ROTON RHAMNIFOLIUS 7ILLD X X -2"ARBOSA
%UPHORBIACEAE $ALECHAMPIA SCANDENS , X - & !GRA
%UPHORBIACEAE %UPHORBIA SP X X 2ITA ,IMA
*ATROPHA MOLLISSIMA 0OHL
%UPHORBIACEAE 8 X -&!GRA
"AILL
%UPHORBIACEAE *ATROPHA RIBIFOLIA 0OHL "AILL X - 2 "ARBOSA
%UPHORBIACEAE -ANIHOT GLAZIOVII -ÓLL !RG X 2ITA ,IMA
%UPHORBIACEAE -ANIHOT CARICAEFOLIA 0OHL X - 2 "ARBOSA
0HYLLANTHUS CF ORBICULATUS
%UPHORBIACEAE X X -2"ARBOSA
2ICH
3APIUM GLANDULATUM 6ELL
%UPHORBIACEAE X - 2 "ARBOSA
0AX
%UPHORBIACEAE 3APIUM SP X - 2 "ARBOSA
&LACOURTIACEAE 0ROCKIA CRUCIS 0 "ROWNE EX , X -2"ARBOSA
(YDROPHYLLACEAE (YDROLEA SPINOSA , 8 2ITA ,IMA
(YPENIA SALZMANNII "ENTH
,AMIACEAE 8 2ITA ,IMA
(ARLEY
,AMIACEAE (YPTIS PECTINATA , 0OIT X -&!GRA
,AMIACEAE ,EONOTIS NEPETIFOLIA , 2 "R X - 2 "ARBOSA
-ARSYPIANTHES CHAMAEDRYS
,AMIACEAE X - & !GRA
6AHL +UNTZE
,EGUMINOSAE "AUHINIA SP X -2"ARBOSA
#AESALPINIA GARDNERIANA
,EGUMINOSAE X - 2 "ARBOSA
"ENTH
,EGUMINOSAE #HAMAECRISTA SP X -2"ARBOSA
$ESMODIUM GLABRUM -ILL
,EGUMINOSAE 8 2ITA ,IMA
$#
$IOCLEA GRANDImORA -ART EX
,EGUMINOSAE 8 X - 2 "ARBOSA
"ENTH
,EGUMINOSAE (YMENAEA SP X -2"ARBOSA
,UETZELBURGIA AURICULATA
,EGUMINOSAE 8 2ITA ,IMA
!LLEMâO $UCKE
,EGUMINOSAE -ACHAERIUM SP X -2"ARBOSA
-IMOSA TENUImORA 7ILLD
,EGUMINOSAE X -2"ARBOSA
0OIR
,EGUMINOSAE -IMOSA SP 8 2ITA ,IMA
,EGUMINOSAE -IMOSA SP X 2ITA ,IMA
,OCAL ! ,OCAL " !MOSTRA
&AM¤LIA %SP£CIE
3ECA #HUVA 3ECA #HUVA REPRESENTATIVA
,EGUMINOSAE 0ARKINSONIA ACULEATA , X -&!GRA
0IPTADENIA STIPULACEA
,EGUMINOSAE X -2"ARBOSA
"ENTH $UCKE
,EGUMINOSAE 2HYNCHOSIA MINIMA , $# 8 2ITA ,IMA
3ENNA MACRANTHERA $# EX
,EGUMINOSAE 8 X 2ITA ,IMA
#OLLAD (3 )RWIN "ARNEBY
3ENNA SPECTABILIS $# (#
,EGUMINOSAE 8 X - 2 "ARBOSA
)RWIN E "ARNEBY
,EGUMINOSAE 3ENNA SP X -2"ARBOSA
,EGUMINOSAE 4EPHROSIA PURPUREA , 0ERS 8 X 2ITA ,IMA
,OASACEAE ,OASA RUPESTRIS 'ARDNER X -&!GRA
,ORANTHACEAE 3TRUTHANTHUS SP 8 -# 0ESSOA
,YTHRACEAE #UPHEA SP 8 X -# 0ESSOA
"ANISTERIOPSIS LUTEA 'RISEB
-ALPIGHIACEAE 8 2ITA ,IMA
#UATREC
'ALPHIMIA BRASILIENSIS , !
-ALPIGHIACEAE X - 2 "ARBOSA
*USS
-ALPIGHIACEAE (ETEROPTERIS SP X -&!GRA
-ASCAGNIA RIGIDA ! *USS
X -2"ARBOSA
'RISEB
-ALPIGHIACEAE 3TIGMAPHYLLON SP X 2ITA ,IMA
-ALPIGHIACEAE 4ETRAPTERYS SP X 2ITA ,IMA
-ALVACEAE !BUTILON SP X - & !GRA
-ALVACEAE 'AYA SP X -2"ARBOSA
(ERISSANTIA TIUBAE +3CHUM
-ALVACEAE 8 X X 2ITA ,IMA
"RIZICKY
(ERISSANTIA CRISPA ,
-ALVACEAE 8 X -&!GRA
"RIZICKY
-ALVACEAE 0AVONIA CANCELLATA , #AV 8 -&!GRA
-ALVACEAE 3IDA GALHEIRENSIS 5LBR X X - 2 "ARBOSA
-ALVACEAE 3IDA SPINOSA , X - 2 "ARBOSA
-ALVACEAE 3IDA CORDIFOLIA , X - & !GRA
3IDASTRUM PANICULATUM ,
-ALVACEAE X 2ITA ,IMA
&RYXELL
-ARANTACEAE #ALATHEA SP X 2ITA ,IMA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
-ELIACEAE 4RICHILIA SP X 2ITA ,IMA
-OLLUGINACEAE -OLLUGO SP X -2"ARBOSA
-ORACEAE &ICUS SP X - 2 "ARBOSA
-ORACEAE 3OROCEA ILICIFOLIA -IQ X -2"ARBOSA
-YRTACEAE #AMPOMANESIA SP X -2"ARBOSA
%UGENIA TAPACUMENSIS
-YRTACEAE X 2ITA ,IMA
/"ERG
-YRTACEAE %UGENIA SP X -2"ARBOSA
-YRCIA CF SYLVATICA '-EY
-YRTACEAE X -#0ESSOA
$#
-YRTACEAE -YRCIA SP X -2"ARBOSA
.YCTAGINACEAE "OERHAVIA HIRSUTA *ACQ X X -&!GRA
.YCTAGINACEAE 'UAPIRA LAXA .ETTO &URLAN X -#0ESSOA
/NAGRACEAE ,UDWIGIA SP X 2ITA ,IMA
/XALIDACEAE /XALIS SP X X 2ITA ,IMA
/RCHIDACEAE /RCHIDACEAE X -2"ARBOSA
/RCHIDACEAE /RCHIDACEAE X - &!GRA
0APAVERACEAE !RGEMONE MEXICANA , X 2ITA ,IMA
0ASSImORACEAE 0ASSImORA FOETIDA , X -& !GRA
,OCAL ! ,OCAL " !MOSTRA
&AM¤LIA %SP£CIE
3ECA #HUVA 3ECA #HUVA REPRESENTATIVA
0ASSImORACEAE 0ASSImORA CF CINCINNATA -AST X -2"ARBOSA
0HYTOLACCACEAE -ICROTEA PANICULATA -OQ X 2ITA ,IMA
0HYTOLACCACEAE 2IVINA HUMILIS , X 2ITA ,IMA
0LUMBAGINACEAE 0LUMBAGO SCANDENS , X X 2ITA ,IMA
0OACEAE 0APPOPHORUM SP X 2ITA ,IMA
2HYNCHELYTRUM REPENS
0OACEAE X - 2 "ARBOSA
7ILLD # % (UBB
0OACEAE 0OACEAE X -2"ARBOSA
0OLYGALACEAE 0OLYGALA VIOLACEAE !UBL X X 2ITA ,IMA
0OLYGONACEAE 4RIPLARIS SP X -2"ARBOSA
0ORTULACACEAE 0ORTULACA SP X 2ITA ,IMA
0ORTULACACEAE 0ORTULACA PILOSA , X X - 2 "ARBOSA
0ORTULACACEAE 4ALINUM PATENS , 7ILLD X -2"ARBOSA
4ALINUM CF RACEMOSUM ,
0ORTULACACEAE X -2"ARBOSA
2OHRB
'OUANIA COLURNAEFOLIA
2HAMNACEAE X 2ITA ,IMA
2EISSEK
2HAMNACEAE :IZIPHUS COTINIFOLIA 2EISSEK X -2"ARBOSA
2HAMNACEAE :IZIPHUS JOAZEIRO -ART X - 2 "ARBOSA
2HAMNACEAE :IZIPHUS PLATYPHYLLA 2EISSEK X -#0ESSOA
2HAMNACEAE 2HAMNIDIUM MOLLE 2EISSEK X -2"ARBOSA
2UBIACEAE !LIBERTIA SP X -#0ESSOA
"ORRERIA VERTICILLATA , '
2UBIACEAE X 2ITA ,IMA
-EY
2UBIACEAE #HIOCOCCA ALBA , (ITCHC X 2ITA ,IMA
$IODIA APICULATA 7ILLD EX
2UBIACEAE X -2"ARBOSA
2OEM 3CHULT +3CHUM
2UBIACEAE 'UETTARDA PLATYPODA $# X X 2ITA ,IMA
2UBIACEAE ,EPTOSCELA RUELLOIDES (OOK F X X 2ITA ,IMA
2UBIACEAE 2ANDIA NITIDA +UNTH $# X -2"ARBOSA
2UBIACEAE 2ICHARDIA BRASILIENSIS 'OMES X -2"ARBOSA
!LLOPHYLUS CF LAEVIGATUS
3APINDACEAE X -2"ARBOSA
2ADLK
3APINDACEAE #ARDIOSPERMUM CORINDUM , X X X -2"ARBOSA
3APINDACEAE 3ERJANIA GLABRATA +UNTH X 2ITA ,IMA
4ALISIA ESCULENTA ! 3T
(IL
3APINDACEAE X -2"ARBOSA
2ADLK
3APINDACEAE 5RVILLEA SP X -& !GRA
3CHIZAEACEAE !NEMIA SP X -2"ARBOSA
3CROPHULARIACEAE 3COPARIA DULCIS , X X -&!GRA
3CROPHULARIACEAE 3TEMODIA MARITIMA , X X 2ITA ,IMA
3TEMODIA PRATENSIS !UBL
3CROPHULARIACEAE X X 2ITA ,IMA
#0 #OWAN
3IMAROUBACEAE 3IMABA FERRUGINEA ! 3T
(IL X -2"ARBOSA
3MILACACEAE 3MILAX SP X 2ITA ,IMA
3OLANACEAE .ICOTIANA GLAUCA 'RAHAM X 2ITA ,IMA
3OLANACEAE 0HYSALIS ANGULATA , X -&!GRA
3OLANACEAE 3OLANUM PANICULATUM , X -&!GRA
3OLANUM RHYTIDOANDRUM
3OLANACEAE X X - 2 "ARBOSA
3ENDTN
3OLANACEAE 3OLANUM SP X X -&!GRA
3TERCULIACEAE (ELICTERES BARUENSIS *ACQ X -# 0ESSOA
3TERCULIACEAE (ELICTERES SP X 2ITA ,IMA
,OCAL ! ,OCAL " !MOSTRA
&AM¤LIA %SP£CIE
3ECA #HUVA 3ECA #HUVA REPRESENTATIVA
3TERCULIACEAE -ELOCHIA PYRAMIDATA , X X 2 ,IMA
3TERCULIACEAE 3TERCULIA SP X -2"ARBOSA
3TERCULIACEAE 7ALTHERIA INDICA , X 2ITA ,IMA
3TERCULIACEAE 7ALTERIA AMERICANA , X -&!GRA
4ILIACEAE 4RIUMFETTA SP X 2ITA ,IMA
4URNERACEAE 4URNERA SP X X 2ITA ,IMA
4YPHACEAE 4YPHA DOMINGENSIS 0ERS X 2ITA ,IMA
5LMACEAE #ELTIS SP X -2"ARBOSA
5LMACEAE 4REMA MICRANTHA , "LUME X 2ITA ,IMA
6ERBENACEAE ,ANTANA CAMARA , X 2ITA ,IMA
6ERBENACEAE ,ANTANA CANESCENS +UNTH X -&!GRA
6ERBENACEAE ,IPPIA SP X - 2 "ARBOSA
3TACHYTARPHETA ELATIOR
6ERBENACEAE X -&!GRA
3CHRAD EX 3CHULT
6ERBENACEAE 6ITEX GARDNERIANA 3CHAUER X - 2 "ARBOSA
6ISCACEAE 0HORADENDRON SP X -# 0ESSOA
#ISSUS SIMSIANA 3CHULT
6ITACEAE X X 2ITA ,IMA
3CHULT F
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
6EGETAÀâO E mORA
FANEROG½MICA DA ÖREA DE
"ET½NIA 0ERNAMBUCO
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
!NA #AROLINA "ORGES ,INS E 3ILVA
,UCIANA -ARANHâO 0ESSOA
!IRTON DE $EUS #YSNEIROS #AVALCANTI
2ESUMO
%M QUATRO lTOlSIONOMIAS DE CAATINGA NO M£DIO 6ALE DO 0AJE¢ 0ERNAM
BUCO EM PONTOS QUADRANTES E PARCELAS DE XM lTOSIONOMIAS !ÀUDI
NHO E #AVALO -ORTO
"ET½NIA M DE ALTITUDE lTOlSIONOMIAS %STRADA E 2IO
&LORESTA M DE ALTITUDE FORAM AMOSTRADAS ESP£CIES DA mORA FANERO
G½MICA &ORAM AMOSTRADOS TAXA ARBREOS ARBUSTIVOS SUBARBUSTIVOS
E SUCULENTOS E ERVAS SENDO TERlTOS MICROFANERlTOS CAM£l
TOS HEMICRIPTlTOS NANOFANERlTOS E CRIPTlTOS DO TIPO GElTOS %N
TRE AS ESP£CIES LENHOSAS ÖRVORES E ARBUSTOS SUBLENHOSAS SUBARBUSTOS
SUCULENTAS OCORRERAM ESP£CIES ENDäMICAS ENQUANTO NAS HERBÖCEAS
APENAS QUATRO !S ESP£CIES MAIS IMPORTANTES POR HÖBITO FORAM ÖRVORES
#AE
SALPINIA GARDNERIANA ARBUSTO
#ROTON RHAMNIFOLIOIDES E #ORDIA LEUCOCEPHALA
SUBARBUSTO
.EOGLAZIOVIA VARIEGATA E SUCULENTA
0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS
E /PUNTIA PALMADORA ! ESP£CIE HERBÖCEA DE MAIOR FREQÓäNCIA NO CON
JUNTO DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS PERTENCE Ü FAM¤LIA 0OACEAE #OM RELAÀâO Ü
RIQUEZA E ABUND½NCIA AS lTOlSIONOMIAS DE "ET½NIA FORAM MAIS DIVERSAS NOS
COMPONENTES LENHOSO SUBLENHOSO E SUCULENTO E AS lTOlSIONOMIAS DE &LORESTA
FORAM MAIS DIVERSAS NO COMPONENTE HERBÖCEO
)NTRODUÀâO
/ ESTADO DE 0ERNAMBUCO APRESENTA UMA ÖREA DE KMÁ COM MAIOR
EXTENSâO NO SENTIDO ,ESTE
/ESTE ONDE AS MAIORES VARIA˵ES DE VEGETAˉO
SE FAZEM PRESENTES !PROXIMADAMENTE DO TERRITRIO OCORRE NO DOM¤NIO
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
mOR¤STICO VEGETACIONAL DA #AATINGA O QUAL ENGLOBA VÖRIAS FORMAÀµES VEGE
TACIONAIS COMO AS mORESTAS SERRANAS BREJOS DE ALTITUDE PARTE DAS mORESTAS
SECAS E A CAATINGA lCANDO O RESTANTE DO ESPAÀO ESTADUAL OCUPADO PELO CHA
MADO DOM¤NIO DA &LORESTA !TL½NTICA mORESTAS ¢MIDAS PARTE DAS mORESTAS
SECAS RESTINGAS MANGUES
/S PRIMEIROS TERMOS USADOS PARA REFERIR SE AOS TIPOS DE VEGETAÀâO DE
0ERNAMBUCO TAIS COMO MATA ¢MIDA MATA SERRANA E CAATINGA NâO SE BASEA
VAM NA SUA COMPOSIÀâO mOR¤STICA MAS PRINCIPALMENTE NO ASPECTO VISUAL DA
PAISAGEM ISTO £ NA SUA lSIONOMIA 6ASCONCELOS 3OBRINHO PROP¹S UM
SISTEMA DE CLASSIlCAÀâO PARA A PAISAGEM USANDO CARACTER¤STICAS CLIMÖTICAS
TEMPERATURA PRECIPITAÀâO SOLO RELEVO E GEOLOGIA DANDO NOME PRINCIPAL
MENTE A PARTIR DAS FORMAÀµES VEGETACIONAIS MAIS CARACTER¤STICAS DE CADA
AMBIENTE
!PESAR DE POUCOS OS LEVANTAMENTOS mOR¤STICOS E lTOSSOCIOLGICOS
JÖ REALIZADOS EM ÖREAS DE CAATINGA STRICTO SENSU EM 0ERNAMBUCO PERMI
TIRAM IMPORTANTES AVANÀOS NO CONHECIMENTO DA COMPOSIÀâO mOR¤STICA E
ORGANIZAÀâO COMUNITÖRIA DA VEGETAÀâO INFORMAÀµES QUE SEGUNDO 2ODAL
PODEM SER UTILIZADAS NO PLANEJAMENTO DA DISTRIBUIÀâO DAS UNIDA
DES DE CONSERVAÀâO
-UITO SE TEM DITO A RESPEITO DA IMPOSSIBILIDADE DE ENQUADRAR A CAA
TINGA NORDESTINA EM UM SISTEMA DE CLASSIlCAÀâO DE VEGETAÀâO EM FUNÀâO
DE SUA HETEROGENEIDADE lSION¹MICA 2)::).) 0OR OUTRO LADO QUANTO
Ü CLASSIlCAÀâO mOR¤STICA DIVERSOS AUTORES TäM APONTADO A HOMOGENEIDADE
mOR¤STICA DA CAATINGA 2)::).) %M OPOSIÀâO A ESSA ID£IA ESTUDOS MAIS
RECENTES TäM MOSTRADO QUE APESAR DA BAIXA RIQUEZA mOR¤STICA POR UNIDADE DE
ÖREA NO SEU CONJUNTO A mORA DA CAATINGA STRICTO SENSU £ BASTANTE DIVERSIl
CADA EM FUNÀâO DA VARIAÀâO AMBIENTAL 2/$!, 2/$!, #OMO
EXEMPLO PODEMOS CITAR A CAATINGA DE 0ERNAMBUCO ONDE 2ODAL DEl
NIU TRäS CONJUNTOS mOR¤STICOS BASTANTE VARIADOS EXPLICADOS BASICAMENTE EM
FUNÀâO DA MAIOR OU MENOR DISPONIBILIDADE H¤DRICA SUBSTRATO E PROXIMIDADE
GEOGRÖlCA
!SSIM ESTE TRABALHO TEVE POR OBJETIVO AVALIAR AS CARACTER¤STICAS lSIO
N¹MICAS mOR¤STICAS E ESTRUTURAIS PRESENTES EM QUATRO PONTOS PRXIMOS DE
UMA MESMA UNIDADE MORFOPEDOLGICA A DEPRESSâO SERTANEJA DO COMPLEXO
CRISTALINO E EM ALTITUDES E CLIMA SIMILARES
-ATERIAL E M£TODOS
! $ESCRIÀâO DAS ÖREAS DE ESTUDO
/ ESTUDO FOI REALIZADO NA DEPRESSâO SERTANEJA DA REGIâO DO M£DIO VALE
DO 0AJE¢ 0ERNAMBUCO COM CLIMA "3HW +PPEN #/.$%0% / MA
PEAMENTO DA COBERTURA VEGETAL DAQUELA REGIâO FOI REALIZADO COM BASE EM
IMAGENS DE SAT£LITE ,!.$3!4 IDENTIlCANDO QUATRO lTOlSIONOMIAS DE VEGE
TAÀâO NâO mORESTAL ESTACIONAL ARBREAARBUSTIVA DEC¤DUA ESPINHOSA CAATINGA
STRICTO SENSU VER CAP¤TULO %M CADA lTOlSIONOMIA &IGURA FOI SELECIONA
DO UM S¤TIO NA ÖREA CORE APS RECONHECIMENTO DE CAMPO
!S DUAS PRIMEIRAS lTOlSIONOMIAS ESTâO SITUADAS NA 2ESERVA 0ARTICU
LAR DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL 200. -AUR¤CIO $ANTAS FAZENDA 2ABECA )"!-!
ENTRE OS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA E &LORESTA !S DEMAIS lTOlSIONOMIAS
LOCALIZAM
SE NA 200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO NA FAZENDA 4ABULEIRO #OMPRIDO
NO MUNIC¤PIO DE &LORESTA
.A 200. -AUR¤CIO $ANTAS O CLIMA APRESENTA
SE DURANTE MESES COM
DElCIäNCIA H¤DRICA PRECIPITAÀâO M£DIA ANUAL DE MM E TEMPERATURA M£DIA
ANUAL DE # -).)34»2)/ $! !'2)#5,452! /S TERRENOS TäM LITOLO
GIA PREDOMINANTEMENTE COMPOSTA POR ROCHAS PR£
CAMBRIANAS COM ALTITUDES
EM TORNO DE M ANM /S SOLOS PREDOMINANTES SâO UMA ASSOCIAÀâO DE
PLANOSSOLOS SOLONETZ SOLODIZADOS SOLOS LITLICOS EUTRlCOS REGOSSOLOS EU
TRlCOS E DISTRlCOS E BRUNOS NâO CÖLCICOS %-"2!0!
! !ÀUDINHO " #AVALO -ORTO # %STRADA $ 2IO
0ERlL DAS lTOlSIONOMIAS SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA
&IGURA
%STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO &OTOS - * . 2ODAL
/ CLIMA NA ÖREA DA 200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO APRESENTA
SE DURANTE
MESES COM DElCIäNCIA H¤DRICA PRECIPITAÀâO M£DIA ANUAL DE MM E TEMPE
RATURA M£DIA ANUAL DE # -).)34»2)/ $! !'2)#5,452! /S TERRE
NOS TäM LITOLOGIA PREDOMINANTEMENTE COMPOSTA POR ROCHAS PR£
CAMBRIANAS
E ALTITUDES EM TORNO DE M ANM /S SOLOS PREDOMINANTES SâO FORMADOS
POR UMA ASSOCIAÀâO DE BRUNOS NâO CÖLCICOS SOLOS LITLICOS EUTRlCOS PLANOS
SOLOS E SOLONETZ SOLODIZADOS %-"2!0!
" -ETODOLOGIA
#OMPONENTE LENHOSO SUBLENHOSO E SUCULENTO
0ARA COLETA DE INFORMAÀµES A RESPEITO DA ESTRUTURA mOR¤STICA DE ÖR
VORES ARBUSTOS SUBARBUSTOS E SUCULENTOS EM CADA lTOlSIONOMIA FOI EM
PREGADO O M£TODO DO PONTO QUADRANTE -!24).3 &ORAM CONSIDE
RADAS ÖRVORES AS PLANTAS LENHOSAS COM DI½METRO DO CAULE AO N¤VEL DO SOLO
$.3 MAIOR OU IGUAL A CM E TRONCO INDIVISO AT£ CM OU RAMIlCADO
DESDE A BASE CONTANTO QUE COM COPA DElNIDA E ALTURA TOTAL MAIOR OU
IGUAL A M /S ARBUSTOS FORAM DElNIDOS COMO PLANTAS LENHOSAS COM CAULE
RAMIlCADO DESDE A BASE SEM COPA DElNIDA E RAMOS SECUNDÖRIOS LENHO
SOS / CONCEITO DE SUBARBUSTO FOI APLICADO ÜS PLANTAS RAMIlCADAS DESDE
A BASE ERETAS COM RAMOS SECUNDÖRIOS VERDES INCLUINDO AS BROMELIÖCEAS
TERRESTRES )NDIV¤DUOS ESPINHOSOS SEM FOLHAS E CRASSOS FORAM DElNIDOS
COMO SUCULENTOS
%M CADA S¤TIO FORAM ESTABELECIDAS DUAS TRANSEÀµES PARALELAS DE
M DISTANCIADAS M ENTRE SI %M CADA TRANSEÀâO FORAM INSTALADOS
PONTOS QUADRANTES DISTANCIADOS POR M !S TRANSEÀµES NO !ÀUDINHO
ESTAVAM A M DE ALTITUDE NAS COORDENADAS v3 E v7
EM DIREÀâO 3UDOESTE
. NO #AVALO -ORTO A M DE ALTITUDE E COOR
DENADAS v3 E v7 3UDESTE
. EM %STRADA A M
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
DE ALTITUDE E COORDENADAS v3 E v7 .OROESTE .
E NO 2IO A M DE ALTITUDE E COORDENADAS v3 E v7
3UDOESTE .
0ARA CADA UM DOS QUATRO HÖBITOS ESTUDADOS FORAM AMOSTRADOS
QUATRO INDIV¤DUOS EM CADA PONTO TOTALIZANDO PLANTAS POR PONTO OB
TENDO SE AS SEGUINTES MEDIDAS DIST½NCIA PONTO PLANTA ALTURA TOTAL CO
BERTURA DA COPA DUAS MEDIDAS CRUZADAS ASSUMINDO FORMATO DE ELIPSE
EXCETO PARA AS SUCULENTAS E PER¤METRO DO CAULE NO N¤VEL DO SOLO #OM
BASE NESSAS MEDIDAS E USANDO AS PLANILHAS DO -3 %XCEL E O PACOTE &)4/
0!# 3(%0(%2$ FORAM CALCULADOS OS PAR½METROS FITOSSOCIOLGI
COS PARA ESP£CIES E FAM¤LIAS OS QUAIS PERMITIRAM CARACTERIZAR E COMPARAR
AS FITOFISIONOMIAS
! RIQUEZA E DIVERSIDADE EM CADA FITOFISIONOMIA FOI CALCULADA EM
TERMOS DE RIQUEZA TAXON¹MICA 7()44!+%2 E ¤NDICES DE DIVERSIDADE
COMO 3IMPSON E 3HANNON N¢MERO DE INDIV¤DUOS POR ESP£CIE AL£M DOS
AJUSTES AOS MODELOS DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA -!'522!.
-!24).3 3!.4/3
#OMPONENTE HERBÖCEO
0ARA A COLETA DOS DADOS DO COMPONENTE HERBÖCEO FOI INSTALADA
UMA PARCELA DE X M EM CADA PONTO UTILIZADO NO LEVANTAMENTO DOS COM
PONENTES LENHOSO SUBLENHOSO E SUCULENTO SENDO ESTA SUBDIVIDIDA EM
SUBPARCELAS DE X CM TOTALIZANDO SUBPARCELAS .O TOTAL FORAM
IMPLANTADAS PARCELAS POR FITOFISIONOMIA ONDE FORAM AMOSTRADAS PLAN
TAS HERBÖCEAS ISTO £ INDIV¤DUOS NâO LIGNIFICADOS OU APENAS LIGNIFICADOS
DE MANEIRA QUE TENHAM CONSISTäNCIA SUAVE EM TODOS OS RGâOS TANTO
SUBTERR½NEOS COMO A£REOS &/.4 15%2 .O CAMPO FOI POSS¤VEL
DISTINGUIR PL½NTULAS DE ESP£CIES LENHOSAS DAS ESP£CIES HERBÖCEAS %M
CADA SUBPARCELA FORAM COLETADOS DADOS DE AMOSTRAS BOT½NICAS E OCOR
RäNCIA DE ESP£CIES PL½NTULAS ROCHA E SOLO DESNUDO ESTE DEFINIDO PELA
AUSäNCIA DE COBERTURA VEGETAL OU ROCHA POR SUBPARCELA
&OI CALCULADA A FREQÓäNCIA ABSOLUTA -!44%5##) #/,-!
PARA AS ESP£CIES PL½NTULAS ROCHA E SOLO NAS DIFERENTES FITOFISIONOMIAS E
POR PARCELA
! DIVERSIDADE DAS HERBÖCEAS FOI CALCULADA EM TERMOS DE ¤NDICES DE
DIVERSIDADE COMO 3IMPSON E 3HANNON EMPREGANDO COMO MEDIDA DE
ABUND½NCIA DA ESP£CIE SUA PRESENÀA EM CADA UMA DAS SUBPARCE
LAS POR FITOFISIONOMIA AL£M DOS AJUSTES AOS MODELOS DE DISTRIBUIÀâO DE
ABUND½NCIA -!'522!. -!24).3 3!.4/3
# /BTENÀâO E IDENTIFICAÀâO DE MATERIAL BOT½NICO ESPECTRO BIOLGICO E
DISTRIBUIÀâO GEOGRÖFICA
/ MATERIAL BOT½NICO FOI COLETADO NO PER¤ODO CHUVOSO ENTRE E
DE MARÀO DE PARA DADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS TENDO OCOR
RIDO COLETAS TAMB£M NO PER¤ODO SECO DE A DE SETEMBRO DE
COMPLEMENTANDO OS DADOS QUALITATIVOS %SSE MATERIAL FOI IDENTIFICADO SE
GUINDO OS PROCEDIMENTOS USUAIS -/2) ET AL 0ARA IDENTIFICAÀâO
DAS ESP£CIES ENDäMICAS FOI ANALISADA A LISTA FLOR¤STICA DE 'IULLIETI ET AL
E DIFERENTES TRATAMENTOS TAXON¹MICOS DISPON¤VEIS #OM RELAÀâO
Ü DISTRIBUIÀâO GEOGRÖFICA FORAM CONSULTADAS AS BASES DE DADOS DO .EW
9ORK "OTANICAL 'ARDEN E DO -ISSOURI "OTANICAL 'ARDEN E A
LISTA DE ENDäMICAS DE 'IULIETTI ET AL
! PRESENÀA DE ESP£CIES AMEAÀADAS FOI VERIlCADA ATRAV£S DE CONSULTA
DA LISTA DE ESP£CIES DA mORA BRASILEIRA AMEAÀADAS DE EXTINÀâO DO )NSTITUTO
"RASILEIRO DO -EIO !MBIENTE E DOS 2ECURSOS .ATURAIS 2ENOVÖVEIS )"!-!
E DA 5NIâO )NTERNACIONAL PARA #ONSERVAÀâO DA .ATUREZA )5#.
! FORMA DE VIDA DE TODAS AS ESP£CIES NOS DIFERENTES HÖBITOS FOI DE
TERMINADA COM BASE NAS OBSERVA˵ES DAS GEMAS DE CRESCIMENTO E DEFINI
DAS SEGUNDO A CLASSIFICAÀâO DE 2!5.+)!%2 SENDO TESTADAS AS DIFERENÀAS
ENTRE AS PROPOR˵ES OBSERVADAS DE FORMAS DE VIDA ESPECTRO BIOLGICO
EM CADA FITOFISIONOMIA COM O ESPECTRO NORMAL 2!5.+)!%2 ATRA
V£S DO TESTE QUI
QUADRADO -!'522!.
$ !NÖLISE DA SIMILARIDADE ENTRE AS lTOlSIONOMIAS
!S RELA˵ES DE SIMILARIDADE ENTRE AS FITOFISIONOMIAS COM BASE NOS
DIFERENTES HÖBITOS FORAM AVALIADAS EMPREGANDO MATRIZES DE PRESENÀA E
AUSäNCIA TODOS OS HÖBITOS E DE DENSIDADE DE INDIV¤DUOS POR ESP£CIE
PLANTAS NâO HERBÖCEAS NO PACOTE &)4/0!# 3(%0(%2$ !DICIO
NALMENTE FOI REALIZADA A ANÖLISE DE ESP£CIES INDICADORAS (),,
PARA OS DADOS DE HERBÖCEAS
2ESULTADOS E DISCUSSâO
! #OMPOSIÀâO mOR¤STICA NAS lTOlSIONOMIAS
.AS QUATRO lTOlSIONOMIAS FORAM AMOSTRADAS ESP£CIES ARBREAS
DEZ FAM¤LIAS ARBUSTIVAS SEIS FAM¤LIAS SUBARBUSTIVAS NOVE FAM¤LIAS
E SUCULENTAS UMA FAM¤LIA TOTALIZANDO ESP£CIES .OS MÁ OCORRERAM
ESP£CIES HERBÖCEAS EM FAM¤LIAS !PäNDICE ) $AS ESP£CIES
SâO TERlTOS MICROFANERlTOS CAM£lTOS HEMICRIPTlTOS DEZ NA
NOFANERlTAS E DUAS CRIPTlTOS DO TIPO GElTO %SSES RESULTADOS INDICAM
A IMPORT½NCIA DE PLANTAS ANUAIS TERlTOS E FANERlTOS NANOFANERlTOS E
MICROFANERlTAS NA CAATINGA $OS TAXA AMOSTRADOS APENAS -YRACRODRUON
URUNDEUVA !NACARDIACEAE CONSTA NAS LISTAS DO )"!-! E DO )5#. NA CATE
GORIA VULNERÖVEL )"!-! )5#.
#OMPONENTES LENHOSO SUBLENHOSO E SUCULENTO
! 4ABELA MOSTRA QUE O N¢MERO DE ESP£CIES ARBREAS VARIOU DE SETE
%STRADA A !ÀUDINHO ENQUANTO O DE ARBUSTIVAS DE 2IO A #AVALO
-ORTO #OM RELAÀâO ÜS ESP£CIES SUBARBUSTIVAS OS N¢MEROS OSCILARAM
ENTRE %STRADA E 2IO E #AVALO -ORTO E O DE ESP£CIES SUCULENTAS DE
%STRADA E 2IO A #AVALO -ORTO
!S FITOFISIONOMIAS !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO APRESENTARAM MAIOR
RIQUEZA DE ESP£CIES EM TERMOS DE ÖRVORES E ARBUSTOS LENHOSAS #OM RE
LAÀâO AOS DEMAIS HÖBITOS SUBARBUSTOS E SUCULENTAS NâO HOUVE GRANDE
VARIAÀâO EXCETO PELA ÖREA DO #AVALO -ORTO ONDE OS SUBARBUSTOS SE DES
TACARAM !S FITOFISIONOMIAS DA ÖREA DE "ET½NIA TIVERAM MAIOR RIQUEZA DE
ESP£CIES CONCENTRADA NOS HÖBITOS ARBREO E ARBUSTIVO E AS DE &LORESTA
MENOR RIQUEZA GERAL 4AIS RESULTADOS INDICAM QUE AS ESP£CIES ARBREAS
EM GERAL DE PEQUENO PORTE E ARBUSTIVAS REPRESENTAM O COMPONENTE COM
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES DAS QUATRO ÖREAS
#ERCA DE E DAS FAM¤LIAS DE ÖRVORES ARBUSTOS E SUBARBUS
TOS OCORRERAM COM APENAS UMA ESP£CIE RESPECTIVAMENTE !PäNDICE )
%SSE COMPORTAMENTO £ SIMILAR AO REGISTRADO POR &IGUEIRäDO ET AL
E POR !LCOFORADO
&ILHO ET AL EM ÖREAS DE CAATINGA DAS REGIµES DO
SERTâO E DO AGRESTE DE 0ERNAMBUCO RESPECTIVAMENTE
4ABELA .¢MERO DE FAM¤LIAS E ESP£CIES POR lTOlSIONOMIA SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO
-ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO .4 N¢MERO DE TAXA E !! ÖREA AMOSTRAL EM HECTARE
#AVALO
#ATEGORIA !ÀUDINHO %STRADA 2IO 4OTAL
(ÖBITO -ORTO
TAXON¹MICA
.4 !! .4 !! .4 !! .4 !! .4 !!
%SP£CIES
!RBREO
&AM¤LIAS
%SP£CIES
!RBUSTIVO
&AM¤LIAS
%SP£CIES
3UBARBUSTIVO
&AM¤LIAS
%SP£CIES
3UCULENTO
&AM¤LIAS
4ABELA &AM¤LIAS COM MAIOR PROPORÀâO DE ESP£CIES NOS DIFERENTES HÖBITOS POR lTOlSIONOMIA SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE
"ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
(ÖBITO &AM¤LIAS !CUDINHO #AVALO -ORTO %STRADA 2IO 4OTAL
!RBREO -IMOSACEAE
%UPHORBIACEAE
#AESALPINIACEAE
!RBUSTIVO %UPHORBIACEAE
3TERCULIACEAE
6ERBENACEAE
3UBARBUSTIVO -ALVACEAE
#ONVOLVULACEAE
%UPHORBIACEAE
3UCULENTO #ACTACEAE
%UPHORBIACEAE
(ERBÖCEO 0OACEAE
! 4ABELA MOSTRA AS FAM¤LIAS COM MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES NOS
DIFERENTES HÖBITOS DAS QUATRO FISIONOMIAS -IMOSACEAE %UPHORBIACEAE
E #AESALPINIACEAE RESPONDEM POR DO N¢MERO DE ESP£CIES ARBRE
AS %UPHORBIACEAE 3TERCULIACEAE E 6ERBENACEAE POR DAS ARBUSTIVAS
-ALVACEAE #ONVOLVULACEAE E %UPHORBIACEAE POR DAS SUBARBUSTIVAS
E #ACTACEAE POR DAS SUCULENTAS 6ALE A PENA DESTACAR QUE COM EX
CEÀâO DAS SUCULENTAS AS FAM¤LIAS COM MAIOR RIQUEZA FORAM DISTINTAS NAS
DIFERENTES FITOFISIONOMIAS %NTRETANTO %UPHORBIACEAE ESTEVE ENTRE AS
FAM¤LIAS COM MAIOR RIQUEZA O QUE TAMB£M OCORRE EM OUTROS TRABALHOS
!2!·*/ ET AL &)'5%)2%$/ ET AL !,#/&/2!$/
&),(/ ET
AL #ONSIDERANDO A FAM¤LIA ,EGUMINOSAE SENSU %NGLER ESTA PAS
SARIA A SER A FAM¤LIA MAIS RICA ENTRE AS ÖRVORES SEMELHANTE AO OBSERVADO
POR 2ODAL EM CAATINGA DO CRISTALINO E POR ,EMOS E 2ODAL
EM CAATINGA DE ÖREA SEDIMENTARE
#OMPONENTE HERBÖCEO
! 4ABELA MOSTRA QUE EM TERMOS DO N¢MERO TOTAL DE ESP£CIES POR
FITOFISIONOMIA NâO HOUVE DIFERENÀA ENTRE AS QUATRO ÖREAS
2IO A
#AVALO -ORTO E %STRADA / MESMO OCORREU COM O N¢MERO DE FAM¤LIAS
QUE VARIOU DE !ÀUDINHO A %STRADA
!S FAM¤LIAS DE MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES NO CONJUNTO DAS QUATRO
FITOFISIONOMIAS FORAM 0OACEAE E %UPHORBIACEAE RESPONDENDO POR CERCA
DE DO TOTAL DE ESP£CIES %UPHORBIACEAE APRESENTOU MAIOR N¢MERO
DE ESP£CIES NO !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO ENQUANTO 0OACEAE TEVE MAIOR
RIQUEZA NO !ÀUDINHO E 2IO 4ABELA
!RA¢JO ET AL CITARAM ESP£CIES HERBÖCEAS EM MUNIC¤
PIOS SITUADOS NA CAATINGA PERNAMBUCANA E OBSERVAM QUE 0OACEAE !STE
4ABELA .¢MERO DE ESP£CIES E FAM¤LIAS HERBÖCEAS POR lTOlSIONOMIA SITUADAS NOS
MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO
0ERNAMBUCO
#AVALO
#ATEGORIA TAXON¹MICA !ÀUDINHO %STRADA 2IO 4OTAL
-ORTO
%SP£CIES
&AM¤LIAS
0ROPORÀâO DE FAM¤LIAS COM
UMA ESP£CIE
RACEAE &ABACEAE %UPHORBIACEAE #ONVOLVULACEAE E -ALVACEAE RESPONDEM
POR DO TOTAL DE ESP£CIES $ENTRE OS TRABALHOS LEVANTADOS CINCO CITA
RAM 0OACEAE COMO A FAM¤LIA DE MAIOR RIQUEZA 2/$!, 3!.4/3
&)'5%)2$/ ET AL !2!·*/ ET AL 0%33/! ET AL ENVIADO TRäS
%UPHORBIACEAE #/34! #/34! &%)4/:! TRäS !STERACEAE
-%$%)2/3 '!$%,(!
.%4/ !,#/&/2!$/
&),(/ ET AL
E DOIS -ALVACEAE 3),6! 2%)3
-ERECE DESTAQUE O FATO DE ALGUNS AUTORES LISTAREM -ALVACEAE COMO
UMA DAS MAIS IMPORTANTES EM RIQUEZA DE ESP£CIES NO COMPONENTE HERBÖCEO
DA CAATINGA !S OBSERVA˵ES DE CAMPO MOSTRAM QUE EM GERAL OS REPRESEN
TANTES DESSA FAM¤LIA APRESENTAM AT£ QUASE A METADE DO CAULE LIGNIlCADO
3EGUNDO &ONT 1UER ESSAS CARACTER¤STICAS SE ENQUADRARIAM MELHOR NA
CATEGORIA DE SUBARBUSTO DO QUE NA DE ERVA UMA VEZ QUE A CONCEITUAÀâO DE
HERBÖCEAS INCLUI INDIV¤DUOS POUCO OU NâO LIGNIlCADOS
/S RESULTADOS DAS ÖREAS DE ESTUDO E DAS REVISµES DOS LEVANTAMENTOS
EM ÖREAS DE CAATINGA INDICAM QUE ,EGUMINOSAE SENSU %.',%2 £ A FAM¤LIA
MAIS RICA DENTRE AS ÖRVORES 4ODAVIA NOS DIFERENTES HÖBITOS EXCETO SUCULEN
TAS %UPHORBIACEAE DESTACA
SE COMO A FAM¤LIA COM MAIOR DIVERSIDADE DE HÖ
BITOS E RIQUEZA DE ESP£CIES
" $ISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES
! RESPEITO DA ORIGEM E DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DE ESP£CIES DE AMBIEN
TES COM MARCADA ESTACIONALIDADE CLIMÖTICA PRESENTES NA CAATINGA NO CERRADO
E mORESTAS ESTACIONAIS NEOTROPICAIS 0ENNINGTON ET AL ACEITO OBSERVARAM A
EXISTäNCIA DE UMA ANTIGA E HOJE FRAGMENTADA UNIDADE BIOGEOGRÖlCA AS mO
RESTAS ESTACIONAIS NEOTROPICAIS 0ARA ESSES AUTORES A EXISTäNCIA DE LIGAÀµES
mOR¤STICAS ENTRE ÖREAS HOJE BASTANTE SEPARADAS SUGERE QUE ELAS SâO NA REALI
DADE FRAGMENTOS DE UMA FORMAÀâO mORESTAL MAIOR E MAIS ANTIGA /S AUTORES
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
ARGUMENTAM QUE AS CONDI˵ES MAIS SECAS DO 0LEISTOCENO COINCIDINDO COM
PER¤ODOS GLACIAIS TERIAM FAVORECIDO A EXPANSâO DE mORESTAS SECAS SOBRE AS
mORESTAS ¢MIDAS
#OM RELAÀâO ÜS ESP£CIES LENHOSAS ÖRVORES E ARBUSTOS SUBLENHOSAS E
SUCULENTAS APRESENTARAM AMPLA DISTRIBUIÀâO !M£RICA DO .ORTE #ENTRAL
E 3UL OU EM OUTROS CONTINENTES OCORRERAM NO CENTRO
SUL DA !M£RICA DO
3UL E FORAM ENDäMICAS #ORDIA LEUCOCEPHALA "ORAGINACEAE .EOGLAZIOVIA
VARIEGATA "ROMELIACEAE !RROJADOA RHODANTHA -ELOCACTUS OREAS /PUNTIA
INAMOENA / PALMADORA 0ILOSOCEREUS GOUNELLEI 0 PACHYCLADUS #ACTACE
AE #AESALPINIA GARDNERIANA # MICROPHYLLA #AESALPINIACEAE #NIDOSCOLUS
BAHIANUS # QUERCIFOLIUS #ROTON RHAMNIFOLIOIDES # SONDERIANUS *ATROPHA
MOLLISSIMA * RIBIFOLIA %UPHORBIACEAE %RYTHROXYLUM PUNGENS %RYTROXYLA
CEAE -IMOSA OPHTHALMOCENTRA -IMOSACEAE E (ELICTERES MOLLIS 3TERCU
LIACEAE !PäNDICE )
.AS ESP£CIES ENDäMICAS LISTADAS POR 'IULIETTI ET AL VALE A PENA
DESTACAR A AUSäNCIA DAS SEGUINTES ESP£CIES EXCLUSIVAS DO BIOMA #AATINGA
#NIDOSCOLUS BAHIANUS # QUERCIFOLIUS #ROTON RHAMNIFOLIOIDES E # SONDE
RIANUS %UPHORBIACEAE E %RYTHROXYLUM PUNGENS %RYTROXYLACEAE !L£M DIS
SO OS AUTORES CITAM !SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM !POCYNACEAE #OMMIPHORA
LEPTOPHLOEOS "URSERACEAE E #EREUS JAMACARU #ACTACEAE COMO ENDäMICAS
EMBORA SEJAM TAXA PRESENTES EM OUTRAS ÖREAS DO TERRITRIO BRASILEIRO 3),6!
3#!2)/4 OU EM OUTROS PA¤SES DA !M£RICA DO 3UL #,!03 (!2/
'5),,%. ET AL !PESAR DISSO ESSA LISTA £ DE GRANDE IMPORT½NCIA POIS
PELA PRIMEIRA VEZ HÖ UMA S¤NTESE DO CONHECIMENTO DA DISTRIBUIÀâO DE TAXA DO
BIOMA #AATINGA
! MAIORIA DAS HERBÖCEAS TEM AMPLA DISTRIBUIÀâO ISTO £ APARECEM
DESDE A !M£RICA DO .ORTE PASSANDO PELA #ENTRAL E DO 3UL AT£ OUTROS CON
TINENTES 4RäS APARECEM NA MESOAM£RICA E CENTRO
NORTE DA !M£RICA DO 3UL
-£XICO AO NORTE DA !M£RICA DO 3UL CINCO OCORREM NO CENTRO
SUL DA !M£RICA
DO 3UL E CINCO HERBÖCEAS SâO ENDäMICAS !NGELONIA CORNIGERA 3CROPHULA
RIACEAE /XALIS GLAUCESCENS /XALIDACEAE 0ASPALUM SCUTATUM 0OACEAE
0HYLLANTHUS HETERADENIUS %UPHORBIACEAE E (YPTIS LEUCOCEPHALA ,AMIACE
AE $ESSAS APENAS ! CORNIGERA E ( LEUCOCEPHALA FORAM CITADAS POR 'IULIETTI
ET AL NA LISTA DE ESP£CIES ENDäMICAS DA CAATINGA
» POSS¤VEL QUE O REDUZIDO N¢MERO DE ENDäMICAS ENTRE AS ERVAS SE DEVA
A DUAS QUESTµES ! PRIMEIRA REFERE
SE AO FATO DE QUE A mORA HERBÖCEA COMO
UM TODO £ COMPOSTA DE ESP£CIES DE AMPLA DISTRIBUIÀâO MUITAS DAS QUAIS
RUDERAIS COMO !GERATUM CONYZOIDES E #ENTRATERUM PUNCUTATUM !STERACE
AE #ROTON LOBATUS E #HAMAESYCE HYSSOPIFOLIA %UPHORBIACEAE %RAGROSTIS
PILOSA 0OACEAE ENTRE OUTRAS +)33-!.. ,/2%.:) +)33-!..
'2/4( ! SEGUNDA DIZ RESPEITO Ü FALTA DE REVISµES TAXON¹MICAS DE
GRUPOS IMPORTANTES DA CAATINGA
# &ITOSSOCIOLOGIA DAS lTOlSIONOMIAS
/S LEVANTAMENTOS BOT½NICOS NA VEGETAÀâO DE CAATINGA STRICTO SENSU
MOSTRAM UM FOCO NO COMPONENTE LENHOSO ÖRVORES E ARBUSTOS EMPREGAN
DO UMA GRANDE VARIEDADE DE CRIT£RIOS DE INCLUSâO E DE SUPERF¤CIE AMOSTRAL
&ORAM LEVANTADOS TRABALHOS COM ESTUDOS QUANTITATIVOS QUE ENGLOBAM
AQUELE COMPONENTE $OS QUINZE LEVANTAMENTOS ENGLOBANDO O COMPONENTE
HERBÖCEO APENAS QUATRO REALIZARAM LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS
#OMPONENTE LENHOSO SUBLENHOSO E SUCULENTO
/ GRAU DE COBERTURA A ALTURA M£DIA E A DENSIDADE FORAM BASTANTE VARI
ÖVEIS 4ABELA #OMO £ DE SE ESPERAR O COMPONENTE ARBREO TEVE O MAIOR
GRAU DE COBERTURA ENTRE AS lTOlSIONOMIAS VARIANDO DE !ÀUDINHO
A 2IO .O !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO OS COMPONENTES ARBREO E AR
BUSTIVO DESTACARAM
SE DOS DEMAIS ENQUANTO NA %STRADA E 2IO O ARBREO E
SUBARBUSTIVO FORAM OS MAIS CONSP¤CUOS 4ABELA
.O !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO 4ABELA PERCEBE
SE UMA RELAÀâO
INVERSA DO GRAU DE COBERTURA E DENSIDADE DOS COMPONENTES ARBREO E AR
BUSTIVO ISTO £ QUANDO O GRAU DE COBERTURA DO COMPONENTE ARBREO DIMI
4ABELA #OBERTURA DE COPA EM DE ÖREA DE SOLO ALTURA M£DIA EM METROS E DENSIDADE M£DIA DE INDIV¤DUOS POR HECTARE EM
lTOlSIONOMIAS SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
&ITO lTOlSIONOMIA !RV ¬RVORE !RB !RBUSTO 3UB 3UBARBUSTO 3UC 3UCULENTA # #AVALO
&ITO #OBERTURA !LTURA M£DIA $ENSIDADE M£DIA
!RV !RB 3UB !RV !RB 3UB 3UC !RV !RB 3UB 3UC
!ÀUDINHO
# -ORTO
%STRADA
2IO
NUIU HOUVE UM AUMENTO DO GRAU DE COBERTURA DO ARBUSTIVO BASICAMENTE
EM FUNÀâO DA DENSIDADE E NâO DA ÖREA DE COPA DOS ARBUSTOS %M %STRADA
O GRAU DE COBERTURA DOS SUBARBUSTOS FOI SUPERIOR AO DOS ARBUSTOS %SSE
FATO SE DEVE MUITO MAIS Ü MAIOR DENSIDADE DOS SUBARBUSTOS DO QUE A SUA
ÖREA DE COPA !PESAR DE OS ARBUSTOS EM GERAL APRESENTAREM MAIOR ÖREA
DE COPA NA ÖREA 2IO OS SUBARBUSTOS TIVERAM MAIOR GRAU DE COBERTURA
BASICAMENTE EM FUNÀâO DA BAIX¤SSIMA DENSIDADE DOS ARBUSTOS $AS QUA
TRO ÖREAS A FITOFISIONOMIA 2IO FOI A MAIS DIFERENCIADA EM FUNÀâO DE SEU
MENOR GRAU DE COBERTURA E DE SUA BAIXA DENSIDADE NOS DIFERENTES HÖBI
TOS EXCETO PARA SUCULENTAS 4ABELA
/S DADOS DE lSIONOMIA ACIMA APRESENTADOS MOSTRAM DOIS PADRµES
DElNIDOS BASICAMENTE PELA DENSIDADE ALTURA E GRAU DE COBERTURA DE ÖRVO
RES E ARBUSTOS EVIDENCIANDO A IMPORT½NCIA DESSES HÖBITOS NA DElNIÀâO DE
PADRµES lSION¹MICOS NA #AATINGA 5M EXTREMO SERIA REPRESENTADO PELA ÖREA
DO !ÀUDINHO E O OUTRO PELA ÖREA DO 2IO SENDO AS OUTRAS ÖREAS SEPARADAS PELA
MAIOR #AVALO -ORTO E MENOR %STRADA DENSIDADE DE ARBUSTOS
4ODAS AS FITOFISIONOMIAS APRESENTARAM ALTURA M£DIA DE ÖRVORES ME
NOR OU IGUAL A QUATRO METROS INDICANDO O BAIXO PORTE DA VEGETAÀâO 2E
SULTADOS SIMILARES TAMB£M FORAM OBSERVADOS POR &IGUäIREDO ET AL
E ,EMOS E 2ODAL $E UM MODO GERAL AS ÖREAS DE CAATINGA APRE
SENTAM VEGETAÀâO DE BAIXO PORTE ESPECIALMENTE QUANDO COMPARADAS ÜS
FORMA˵ES FLORESTAIS ESTACIONAIS &%22!: ET AL E OMBRFILAS 4!
6!2%3 ET AL CONT¤GUAS Ü CAATINGA !S DIFERENÀAS ENTRE AS QUATRO
FITOFISIONOMIAS TAMB£M OCORREM EM FUNÀâO DAS DIFERENTES PROPORÀµES
DE COBERTURA DE ÖRVORES
$E ACORDO COM A REVISâO APRESENTADA POR 3AMPAIO A PORCENTA
GEM DE INDIV¤DUOS MORTOS NO 2IO PODE SER CONSIDERADA BAIXA E ALTA
NAS DEMAIS lTOlSIONOMIAS VARIANDO DE !ÀUDINHO A %STRADA
$AS ESP£CIES ARBREAS #AESALPINIA GARDNERIANA #AESALPINIACEAE ESTE
VE PRESENTE EM TODAS AS lTOlSIONOMIAS SENDO TAMB£M A ESP£CIE DE MAIOR VA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
LOR DE IMPORT½NCIA 6) 4ABELA /S INDIV¤DUOS MORTOS TAMB£M APRESENTARAM
ELEVADO 6) OCUPANDO A SEGUNDA POSIÀâO NAS lTOlSIONOMIAS !ÀUDINHO #AVALO
-ORTO E %STRADA / N¢MERO DE INDIV¤DUOS MORTOS NâO PARECE ESTAR RELACIONADO
Ü ANTROPIZAÀâO VISTO QUE NA ÖREA MAIS PERTURBADA OS INDIV¤DUOS MORTOS NâO
APRESENTARAM ELEVADA IMPORT½NCIA #NIDOSCOLUS BAHIANUS %UPHORBIACEAE E
#OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS "URSERACEAE FORAM EXCLUSIVAS DO !ÀUDINHO E #A
VALO -ORTO ONDE TIVERAM ELEVADO 6) !SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM !POCYNACE
AE PRESENTE EM TODAS AS ÖREAS APRESENTOU 6) INTERMEDIÖRIO
#ROTON RHAMNIFOLIOIDES %UPHORBIACEAE FOI A ESP£CIE DE MAIOR 6) ENTRE
OS ARBUSTOS NO !ÀUDINHO ENQUANTO #ORDIA LEUCOCEPHALA "ORAGINACEAE E
,IPPIA SP 6ERBENACEAE DESTACARAM SE NAS DEMAIS ÖREAS 4ABELA
/ COMPONENTE SUBARBUSTIVO FOI BASTANTE DISTINTO ENTRE AS QUATRO lTO
lSIONOMIAS .EOGLAZIOVIA VARIEGATA "ROMELIACEAE FOI A ESP£CIE MAIS IM
PORTANTE NO !ÀUDINHO ENQUANTO 3IDA GALHEIRENSIS -ALVACEAE E #ROTON RHA
MNIFOLIUS %UPHORBIACEAE DESTACARAM SE NAS lTOlSIONOMIAS %STRADA E 2IO
RESPECTIVAMENTE $IFERENTEMENTE DAS OUTRAS ÖREAS A ÖREA DO #AVALO -ORTO
NâO APRESENTOU UMA ¢NICA ESP£CIE ESTRUTURALMENTE MAIS IMPORTANTE QUE AS
OUTRAS 3 GALHEIRENSIS PODE SER CONSIDERADA A ESP£CIE MAIS REPRESENTATIVA
DESSE COMPONENTE POR OCORRER EM TODAS AS lTOlSIONOMIAS COM ALTA IMPOR
T½NCIA ESTRUTURAL 4ABELA
$AS SUCULENTAS /PUNTIA PALMADORA #ACTACEAE FOI A MAIS IMPORTANTE
NAS ÖREAS DO !ÀUDINHO E %STRADA ENQUANTO 0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS #ACTA
4ABELA %SP£CIES COM MAIOR VALOR DE IMPORT½NCIA 6) EM lTOlSIONOMIAS SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO
E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
6)
(ÖBITO %SP£CIES #AVALO
!ÀUDINHO %STRADA 2IO 4OTAL
-ORTO
#AESALPINIA GARDNERIANA
-ORTA
!RBREO #NIDOSCOLUS BAHIANUS
#OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM
#ROTON RHAMNIFOLIOIDES
$ITAXIS SP
#ROTON SONDERIANUS
!RBUSTIVO #ORDIA LEUCOCEPHALA
*ATROPHA RIBIFOLIA
,IPPIA SP
-ELOCHIA TOMENTOSA
.EOGLAZIOVIA VARIEGATA
(ERISSANTIA TIUBAE
3IDA GALHEIRENSIS
3UBARBUSTIVO *ACQUEMONTIA SP
*ACQUEMONTIA SP
#ROTON RHAMNIFOLIUS
7ALTHERIA SP
/PUNTIA PALMADORA
!RROJADOA RHODANTHA
3UCULENTO 0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS
-ELOCACTUS OREAS
0ILOSOCEREUS GOUNELLEI
CEAE DESTACOU SE NO #AVALO -ORTO E 0ILOSOCEREUS GOUNELLEI #ACTACEAE NO
2IO %MBORA AUSENTE NA ÖREA DO 2IO / PALMADORA FOI ESTRUTURALMENTE IMPOR
TANTE NAS DEMAIS ÖREAS DESTACANDO SE NO #AVALO -ORTO 4ABELA
/ COMPONENTE ARBREO DAS ÖREAS DO MUNIC¤PIO DE &LORESTA %STRADA E
2IO APRESENTA MENOR N¢MERO DE ESP£CIES ESTRUTURALMENTE IMPORTANTES %M
TERMOS DO COMPONENTE SUBARBUSTIVO A ÖREA DO #AVALO -ORTO TEVE UM MAIOR
N¢MERO DE ESP£CIES ENQUANTO PARA O ARBUSTIVO NâO HOUVE GRANDE DIFERENÀA
ENTRE AS lTOlSIONOMIAS 4ABELA
! ANÖLISE DE AGRUPAMENTO COM BASE NA PRESENÀA E AUSäNCIA DAS ESP£
CIES &IGURA INDICA QUE DE UM MODO GERAL AS ÖREAS DE "ET½NIA !ÀUDINHO
E #AVALO -ORTO FORAM MAIS SEMELHANTES PARA TODOS OS COMPONENTES SIMI
LARIDADE ENTRE E EXCETO O SUBARBUSTIVO 0ARA ESSE COMPONENTE A
ÖREA DO #AVALO -ORTO FOI A MAIS DISSIMILAR PELA SUA MAIOR RIQUEZA NO CON
JUNTO DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS !S ÖREAS DE &LORESTA %STRADA E 2IO FORAM
MAIS SEMELHANTES EM TERMOS DE ARBUSTOS E SUCULENTAS .O ESTRATO ARBREO
DO CONJUNTO DAS QUATRO ÖREAS NOTA SE QUE A ÖREA DO 2IO FOI A MAIS DISSIMILAR
PROVAVELMENTE POR POSSUIR O MAIOR N¢MERO DE ESP£CIES EXCLUSIVAS
%SSES DOIS SUBCONJUNTOS "ET½NIA E &LORESTA NâO FORAM OBSERVADOS NA
ANÖLISE DA SIMILARIDADE VEGETACIONAL QUE EMPREGOU A MATRIZ DE ABUND½NCIA
DAS ESP£CIES N¢MERO DE INDIV¤DUOS &IGURA 0ROVAVELMENTE A DIFERENÀA
ENTRE AS ANÖLISES DE SIMILARIDADE mOR¤STICA E VEGETACIONAL SE DEVA AO FATO DE
ALGUMAS ESP£CIES ESTRUTURALMENTE IMPORTANTES SEREM COMPARTILHADAS #AE
SALPINIA GARDNERIANA #ROTON RHAMNIFOLIOIDES ENTRE OUTRAS
! n ¬RVORES " n !RBUSTOS
# n 3UBARBUSTOS $ n 3UCULENTAS
$ENDROGRAMA COM BASE NA PRESENÀA
AUSäNCIA DE ESP£CIES DE DIFERENTES HÖBITOS NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS
&IGURA SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
! n ¬RVORES " n !RBUSTOS
# n 3UBARBUSTOS $ n 3UCULENTAS
$ENDROGRAMA COM BASE NA ABUND½NCIA DENSIDADE DE ESP£CIES DE DIFERENTES HÖBITOS NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS
&IGURA SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
#OMPONENTE HERBÖCEO
$AS ESP£CIES AMOSTRADAS APENAS DUAS OCORRERAM EM MAIS DE
DAS PARCELAS "ERNARDIA SIDOIDES %UPHORBIACEAE E 3AMOLUS SP 0RIMULACA
EAE ESP£CIES FORAM ENCONTRADAS EM APENAS UMA PARCELA E EM NO
MÖXIMO PARCELAS
! ESP£CIE MAIS FREQÓENTE NO !ÀUDINHO FOI 0OACEAE SEGUIDA
POR !RISTIDA SETIFOLIA COM 0OACEAE COM E 0ASPALUM lMBRIATUM
COM TODAS DA FAM¤LIA 0OACEAE / ESTRATO HERBÖCEO PODE SER CONSIDERADO
BASTANTE ESPARSO POIS SOLO DESNUDO ROCHA E PL½NTULA OCORRERAM COM
E DE FREQUäNCIA ABSOLUTA RESPECTIVAMENTE 4ABELA
.O #AVALO -ORTO DESTACOU
SE $IODIA APICULATA 2UBIACEAE COM
DE FREQÓäNCIA ABSOLUTA SEGUIDA POR 0OACEAE -ITRACARPUS SCABRELLUS
2UBIACEAE COM 3ELAGINELLA CONVOLUTA 3ELAGINELLACEAE COM
0ORTULACA OLERACEA 0ORTULACACEAE COM E #YPERUS CUSPIDATUS #YPERA
CEAE COM 3OLO DESNUDO ROCHA E PL½NTULA OCORRERAM EM E
DAS PARCELAS RESPECTIVAMENTE 4ABELA
!S ESP£CIES DE MAIOR FREQÓäNCIA ABSOLUTA NA lTOlSIONOMIA %STRADA
FORAM -ITRACARPUS SCABRELLUS 2UBIACEAE COM SEGUIDA POR "ERNAR
DIA SIDOIDES %UPHORBIACEAE COM 0ORTULACA ELATIOR 0ORTULACACEAE
COM #YPERUS CUSPIDATUS #YPERACEAE COM E #USCUTA SUAVEOLENS
#ONVOLVULACEAE COM 3OLO DESNUDO ROCHA E PL½NTULA OCORRERAM EM
E DAS PARCELAS RESPECTIVAMENTE 4ABELA
.A ÖREA DO 2IO -ITRACARPUS SCABRELLUS 2UBIACEAE APRESENTOU MAIOR
FREQÓäNCIA COM SEGUIDA POR !RISTIDA ADSCENSIONIS 0OACEAE COM
#YPERUS SP #YPERACEAE E 'OMPHRENA DEMISSA !MARANTHACEAE AMBAS
COM 2OCHA SOLO DESNUDO E PL½NTULA OCORRERAM EM E DAS
PARCELAS RESPECTIVAMENTE 4ABELA
4ABELA %SP£CIES HERBÖCEAS COM MAIOR FREQÓäNCIA ABSOLUTA E DADOS DE COBERTURA DO
SOLO POR lTOlSIONOMIA SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E
&LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
%SP£CIES !ÀUDINHO #AVALO -ORTO %STRADA 2IO
0OACEAE
!RISTIDIA SETIFOLIA
0OACEAE
0ASPALUM lMBRIATUM
0OACEAE
$IODIA APICULATA
3ELAGINELLA CONVOLUTA
-ITRACARPUS SCABRELLUS
0ORTULACA OLERACEA
"ERNARDIA SIDOIDES
0ORTULACA ELATIOR
#YPERUS CUSPIDATUS
#USCUTA SUAVEOLENS
&ROELICHIA HUMBOLDTIANA
!RISTIDA ADSCENSIONIS
#YPERUS SP
'OMPHRENA DEMISSA
4URNERA PUMILEA
2OCHA
0L½NTULA
3OLO DESNUDO
#OM RELAÀâO ÜS FORMAS DE VIDA AS ESP£CIES COM MAIOR FREQUäNCIA AB
SOLUTA NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS FORAM TERlTOS HEMICRIPTlTOS E CRIPTlTOS
DO TIPO GElTO
/S DADOS INDICAM QUE NâO HÖ GRANDE VARIAÀâO NO N¢MERO DE ESP£CIES
ENTRE lTOlSIONOMIAS !O CONTRÖRIO DESTE TRABALHO O LEVANTAMENTO DE 3ANTOS
REGISTROU DESDE ESP£CIES VEGETAÀâO NO PLANOSSOLO A VEGETAÀâO
NO REGOSSOLO RASO 4ODAVIA £ INTERESSANTE DESTACAR QUE O N¢MERO M£DIO DE
ESP£CIES POR PARCELA VARIOU DE !ÀUDINHO A %STRADA 4ECER MAIS CON
SIDERAÀµES A RESPEITO DA INmUäNCIA DE ASPECTOS ABITICOS SOLO AINDA £ PRE
MATURO UMA VEZ QUE O TRABALHO DE 3ANTOS NâO FOI EXPL¤CITO QUANTO AO
ESTÖDIO SUCESSIONAL DAS ÖREAS NEM QUANTO AO INTERVALO DE COLETA DE DADOS
4RATAM
SE DE OBSERVAÀµES IMPORTANTES POIS A EXPERIäNCIA DE CAMPO INDICA
QUE AS HERBÖCEAS ANUAIS APRESENTAM UM CICLO DE VIDA BASTANTE CURTO MESMO
DENTRO DO PER¤ODO CHUVOSO E QUE ÖREAS MAIS PERTURBADAS TäM MAIOR RIQUEZA
DE HERBÖCEAS !L£M DISSO O FATO DE AS ÖREAS DE &LORESTA APRESENTAREM MAIOR
RECOBRIMENTO DE ROCHA E MENOR PROPORÀâO DE SOLO DESNUDO TALVEZ CRIE UMA
MAIOR DISPONIBILIDADE DE S¤TIOS O QUE FAVORECERIA A MAIOR RIQUEZA M£DIA DE
ESP£CIES POR PARCELA 4AMB£M £ POSS¤VEL QUE OS SOLOS MAIS ARGILOSOS NAS
ÖREAS DE &LORESTA COM MAIOR RETENÀâO DE ÖGUA INmUENCIEM O MAIOR N¢MERO
DE ESP£CIES POR PARCELA
! ANÖLISE DE SIMILARIDADE COM BASE NA PRESENÀA
AUSäNCIA DE ESP£CIES
HERBÖCEAS NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS &IGURA INDICA QUE AS ÖREAS DE "ET½
NIA FORAM MAIS SIMILARES ENTRE SI DO QUE AS ÖREAS DE &LORESTA E
QUE A UNIâO ENTRE ESSES DOIS GRUPOS OCORRE EM UM N¤VEL DE SIMILARIDADE DE
4AIS VALORES PODEM SER CONSIDERADOS ALTOS -5%,,%2
$5-"/)3 %,
,%."%2' INDICANDO QUE EM TERMOS DO ESTRATO HERBÖCEO AS QUATRO
lTOlSIONOMIAS PODEM SER CONSIDERADAS UMA MESMA UNIDADE mOR¤STICA
/S RESULTADOS DA ANÖLISE DE ESP£CIES INDICADORAS TAMB£M APONTAM
PARA A EXISTäNCIA DE DOIS GRUPOS UM ENGLOBANDO DAS PARCELAS DO !ÀU
DINHO E DO #AVALO -ORTO E OUTRO ENGLOBANDO DAS PARCELAS DA ÖREA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
DA %STRADA E DAS PARCELAS DO 2IO
.O PRIMEIRO GRUPO DESTACAM
SE AS SEGUINTES ESP£CIES INDICADORAS 0O
ACEAE !CALYPHA SP !CALYPHA SP E 0HYLLANTHUS HETERADENIUS %UPHORBIA
CEAE #ENTROSEMA VIRGINIANUS &ABACEAE E #OMMELINA OBLIQUA #OMMELINA
CEAE / SEGUNDO GRUPO ÖREA DE &LORESTA APRESENTA AS ESP£CIES INDICADORAS
&ROELICHIA HUMBOLDTIANA !MARANTHACEAE -ICROTEA PANICULATA 0HYTOLACCA
CEAE 0HYLLANTHUS NIRURI %UPHORBIACEAE #LEOME LANCEOLATA #APPARACEAE
%VOLVULUS SP #ONVOLVULACEAE E !NGELONIA CORNIGERA 3CROPHULARIACEAE
$ENDROGRAMA COM BASE NA PRESENÀA
AUSäNCIA DE ESP£CIES HERBÖCEAS NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS SITUADAS NOS
&IGURA MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
!S ANÖLISES DE ESP£CIES INDICADORAS E DE AGRUPAMENTO MOSTRAM RESUL
TADOS SIMILARES SEPARANDO AS lTOlSIONOMIAS DE !ÀUDINHO#AVALO -ORTO E
%STRADA2IO 4AIS RESULTADOS REFORÀAM OS RESULTADOS DAS PLANTAS NâO HERBÖCE
AS UMA VEZ QUE O N¤VEL DE SIMILARIDADE mOR¤STICA ENTRE AS QUATRO lSIONOMIAS
£ ALTO LEVANDO Ü CONCLUSâO DE QUE AS QUATRO ÖREAS REPRESENTAM UMA
¢NICA COMUNIDADE VEGETAL
$ $IVERSIDADE
#OMPONENTES LENHOSO SUBLENHOSO E SUCULENTO
.A ANÖLISE DA RIQUEZA TAXON¹MICA 7HITTAKER DOS ¤NDICES DE DIVER
SIDADE 3IMPSON E 3HANNON E DOS MODELOS DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA
DAS ESP£CIES ARBREAS E ARBUSTIVAS NOTA
SE QUE AS ÖREAS DE "ET½NIA FORAM
MAIS RICAS E DIVERSAS QUE A DE &LORESTA 4ABELA ! DIVERSIDADE DE 3HANNON
VARIOU DE NA ÖREA DO 2IO A NO !ÀUDINHO %M RELAÀâO Ü DISTRI
BUIÀâO DE ABUND½NCIA 4ABELA OS DIFERENTES COMPONENTES SE AJUSTARAM A
MAIS DE UM MODELO DE DISTRIBUIÀâO EXCETO PELA lTOlSIONOMIA DO 2IO A MAIS
ANTROPIZADA QUE SE ADEQUOU Ü S£RIE LOGAR¤TMICA
4ABELA .¢MERO DE ESP£CIES LENHOSAS ÖRVORES E ARBUSTOS E HERBÖCEAS ¤NDICES DE
DIVERSIDADE 3IMPSON E 3HANNON E RIQUEZA TAXON¹MICA 7HITTAKER EM lTOlSIONOMIAS
SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA
E 2IO 0ERNAMBUCO
&ITOlSIONOMIA . ESP£CIES 3IMPSON 3HANNON 7HITTAKER
,ENHOSAS
!ÀUDINHO
#AVALO -ORTO
%STRADA
2IO
(ERBÖCEAS
!ÀUDINHO
#AVALO -ORTO
%STRADA
2IO
4ABELA !DAPTAÀâO AOS MODELOS DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES LENHOSAS
ÖRVORES E ARBUSTOS E HERBÖCEAS EM lTOlSIONOMIAS SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA
&LORESTA !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LORESTA %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO
3£RIE 3£RIE .ORMAL 6ARA
&ITOlSIONOMIA
GEOM£TRICA LOGAR¤TMICA LOGAR¤TMICA QUEBRADA
,ENHOSA
!ÀUDINHO SIM SIM SIM SIM
#AVALO -ORTO SIM SIM SIM SIM
%STRADA SIM SIM SIM SIM
2IO NâO SIM NâO NâO
(ERBÖCEA
!ÀUDINHO NâO SIM SIM SIM
#AVALO -ORTO SIM SIM SIM NâO
%STRADA SIM SIM SIM SIM
2IO SIM SIM SIM SIM
4ABELA .¢MERO DE INDIV¤DUOS . )ND N¢MERO DE ESP£CIES . ESP PRECIPITAÀâO MMANO ALTITUDE M E ¤NDICES DE 3HANNON
({ POR lTOlSIONOMIA DOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO EM TRABALHOS REALIZADOS NA CAATINGA !! ÖREA
AMOSTRAL HA #) CRIT£RIO DE INCLUSâO $!0 DI½METRO DO CAULE Ü ALTURA DO PEITO $!3 DI½METRO DO CAULE Ü ALTURA DO SOLO !4
ALTURA TOTAL $!0 M CM $!3 CM CM $!3 M CM E !4 M $!3 CM E !4 M $!3 CM
$!3 CM E !4 M $!3 CM E !4 M $!3 CM E !4 M $ CM $!0 M CM E !4 M 3# SEM
CRIT£RIO DE INCLUSâO .! N¢MERO DE ÖREAS
. .
2EFERäNCIA ,OCALIDADE !LTITUDE 0RECIPITAÀâO .! !! #) 3HANNON
)ND %SP
%STE TRABALHO !ÀUDINHO
%STE TRABALHO #AVALO -ORTO
%STE TRABALHO %STRADA
%STE TRABALHO 2IO
!LBUQUERQUE
ET AL 0ETROLINA
ARBREO
!LBUQUERQUE
ET AL 0ETROLINA
ARBUSTIVO
!LCOFORADO
&ILHO
#ARUARU
ET AL
"REJO DA -ADRE
!NDRADE
DE $EUS
!RA¢JO ET AL &LORESTA E
#USTDIA
3ERRA .EGRA DO
#AMACHO
.ORTE
&ERRAZ ET AL
3ERRA 4ALHADA
&ERREIRA !À¢
&IGUEIRäDO ET AL
"UIQUE
&IGUEIRäDO 3ERT½NIA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
2EGIâO
&IGUEIRäDO
3ALINEIRA
'ADELHA .ETO
3OUZA
,EMOS E 2ODAL 3ERRA DA
#APIVARA
-EDEIROS #APISTRANO
3âO *OS£ DO
-ENDES
0IAU¤
.ASCIMENTO ET AL
0ETROLINA
0EREIRA ET AL
2EM¤GIO
6ALES DO
2ODAL
-OXOT
3ANTOS 0ARNAMIRIM 3#
&REI 0AULO E
3OUZA
.OSSA 3ENHORA
ARBREO
DA 'LRIA
&REI 0AULO E
3OUZA
.OSSA 3ENHORA
ARBUSTIVO
DA 'LRIA
4AVARES ET AL 3âO *OS£ DE
A "ELMONTE
4ABELA CONTINUAÀâO
. .
2EFERäNCIA ,OCALIDADE !LTITUDE 0RECIPITAÀâO .! !! #) 3HANNON
)ND %SP
4AVARES ET AL
1UIXADÖ
B
/URICUR¤
"ODOC
4AVARES ET AL
0ETROLINA E
3ANTA -ARIA DA
"OA 6ISTA
#ONSIDERANDO APENAS AS ESP£CIES ARBREAS E ARBUSTIVAS LENHOSAS CRI
T£RIO UTILIZADO NA MAIORIA DOS TRABALHOS REALIZADOS NA CAATINGA O N¢MERO DE
ESP£CIES VARIOU DE %STRADA A !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO ! REVISâO DE
LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS DE #AATINGA INDICA QUE A GRANDE MAIORIA DOS
TRABALHOS APRESENTOU N¢MERO DE ESP£CIES E DENSIDADE SUPERIOR AO DESTE TRA
BALHO !PENAS AS OITO ÖREAS ESTUDADAS POR &IGUEIREDO TIVERAM N¢MERO
DE INDIV¤DUOS ESP£CIES INFERIORES 4ODAVIA ÖREAS CUJO N¢MERO DE INDIV¤DU
OS FOI ELEVADO PRXIMO A TAMB£M POSSU¤RAM BAIXA RIQUEZA ESPEC¤lCA
4!6!2%3 ET AL A 4!6!2%3 ET AL B !,"515%215% ET AL
#!-!#(/ .!3#)-%.4/ ET AL 4AIS RESULTADOS INDICAM QUE
NA #AATINGA EM UMA MESMA COMUNIDADE O AUMENTO DA ÖREA AMOSTRAL E
CONSEQÓENTEMENTE DO N¢MERO DE INDIV¤DUOS DENTRO DE CERTOS LIMITES NâO
ACARRETARÖ UM INCREMENTO AO N¢MERO DE ESP£CIES
! MAIOR PARTE DOS LEVANTAMENTOS QUANTITATIVOS NA CAATINGA APRESENTOU
RIQUEZA ESPEC¤lCA SUPERIOR Ü ENCONTRADA NESTE TRABALHO ! REVISâO DE LITERA
TURA MOSTRA QUE NEM SEMPRE OS TOTAIS DE PRECIPITAÀâO EXPLICAM MAIOR DENSI
DADE E RIQUEZA ESPEC¤lCA 4ABELA AO CONTRÖRIO DO OBSERVADO POR 3AMPAIO
» POSS¤VEL QUE OUTROS FATORES COMO SAZONALIDADE DA PRECIPITAÀâO E
SUA VARIABILIDADE ANO A ANO BEM COMO OS TIPOS DE SOLO ESTEJAM ATUANDO NA
DElNIÀâO DA RIQUEZA ESPEC¤lCA NA VEGETAÀâO DE CAATINGA
1UANTO Ü DIVERSIDADE TAMB£M NâO HÖ RELAÀâO DIRETA COM A PRECIPI
TAÀâO NEM COM A ALTITUDE !S ÖREAS DO !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO MOSTRA
RAM
SE DISTINTAS EM RELAÀâO AOS DEMAIS TRABALHOS UMA VEZ QUE APENAS
ÖREAS LEVANTAMENTOS DAS LISTADAS TIVERAM DIVERSIDADE MAIS ELEVADA
4!6!2%3 ET AL A 4!6!2%3 ET AL 3/5:! &)'5%)2%$/
2/$!, !2!·*/ ET AL '!$%,(!
.%4/ ,%-/3
2/$!, 0%2%)2! ET AL !,#/&/2!$/
&),(/ ET AL -%.
$%3 *Ö AS ÖREAS %STRADA E 2IO MOSTRARAM
SE MENOS DIVERSAS POR£M
AINDA ASSIM COM UM ¤NDICE Ü FRENTE DE BOA PARTE DAS ÖREAS JÖ ESTUDADAS NA
#AATINGA 4ABELA
% #OMPONENTE HERBÖCEO
! ANÖLISE DOS ¤NDICES DE DIVERSIDADE 3)-03/. E 3(!../. DAS ES
P£CIES INDICA QUE AS lTIlSIONOMIAS DE "ET½NIA FORAM MAIS DIVERSAS QUE AS
DE &LORESTA 4ABELA ! DIVERSIDADE DE 3HANNON VARIOU DE NA ÖREA
DO !ÀUDINHO A NO 2IO %M RELAÀâO Ü DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA 4A
BELA NâO HOUVE UMA FORTE ADEQUAÀâO AOS MODELOS DE DISTRIBUIÀâO
/S VALORES DE DIVERSIDADE ESTâO DENTRO DA FAIXA REGISTRADA POR 6AS
CONCELOS &EITOZA E 2EIS
& %SPECTRO BIOLGICO
/S ESPECTROS BIOLGICOS DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS FORAM SIGNIlCATI
VAMENTE DIFERENTES DO ESPECTRO NORMAL PROPOSTO POR 2AUNKIAER P
GL !ÀUDINHO XÁ #AVALO -ORTO XÁ %STRADA XÁ 2IO
XÁ ESPECIALMENTE PELAS ALTAS PROPORÀµES DE TERlTOS E SUCULENTAS
RESPONSÖVEIS EM M£DIA POR DO VALOR TOTAL DO QUI
QUADRADO $E ACORDO
COM 2OOYEN ET AL A MAIOR QUANTIDADE DE TERlTOS CARACTERIZA O lTOCLI
MA TEROF¤TICO T¤PICO DE AMBIENTES SECOS QUE POSSUEM UMA ALTA SAZONALIDADE
CLIMÖTICA ENQUANTO 2AUNKIAER OBSERVOU QUE AS SUCULENTAS SâO FANER
lTOS ADAPTADOS TAMB£M A AMBIENTES COM D£lCIT H¤DRICO
#OMPARANDO O ESPECTRO BIOLGICO M£DIO DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS
COM OS LEVANTAMENTOS SELECIONADOS POR 2AUNKIAER PARA CARACTERIZAR OS lTO
CLIMAS FANEROF¤TICO TEROF¤TICO CAMEF¤TICO E HEMICRIPTOF¤TICO &IGURA AS ME
NORES DIFERENÀAS FORAM ENCONTRADAS NO lTOCLIMA TEROF¤TICO XÁ P
QUE SâO T¤PICOS DE ÖREAS DE DESERTO E VEGETAÀâO MEDITERR½NEA *Ö COM O CLIMA
FANEROF¤TICO HOUVE UMA DIFERENÀA BASTANTE SIGNIlCATIVA XÁ P
! ANÖLISE DO ESPECTRO BIOLGICO M£DIO DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS COM
OS ESPECTROS DE DIVERSOS TIPOS VEGETACIONAIS DE CLIMAS SECOS 4ABELA IN
DICA QUE DE UM MODO GERAL O ESPECTRO BIOLGICO M£DIO DAS ÖREAS ESTUDADAS
TEVE MAIOR DIFERENÀA COM AS VEGETAÀµES DE MENOR PORTE OU SEJA DESERTO E
VEGETAÀâO MEDITERR½NEA XÁ E XÁ RESPECTIVAMENTE DEVIDO ÜS
MENORES PROPORÀµES DE FANERlTOS E CAM£lTOS E MENOR DIFERENÀA COM A
mORESTA DEC¤DUA DA 4ERRA DO &OGO !RGENTINA E DA CAATINGA ARBREA DO 0IAU¤
XÁ E XÁ RESPECTIVAMENTE
#ONSIDERANDO A PROPORÀâO DE FANERlTOS E CAM£lTOS A ÖREA DE ESTUDO
FOI PRXIMA DAS VEGETAÀµES SECAS DE MAIOR PORTE COMO A mORESTA DEC¤DUA
E A CAATINGA ARBREA 4ODAVIA O MAIOR N¢MERO DE SUCULENTAS FANERlTOS
E TERlTOS A APROXIMA DO ESPECTRO DOS DESERTOS E VEGETAÀâO MEDITERR½NEA
6ALE RESSALTAR QUE 2AUNKIAER OBSERVOU QUE A PREDOMIN½NCIA DE FANE
RlTOS DE MENOR PORTE NANOFANERlTOS E MICROFANERlTOS £ CONSEQÓäNCIA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
%SPECTRO BIOLGICO M£DIO DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS EM "ET½NIA &LORESTA 0ERNAMBUCO 02/")/ E DOS
&IGURA
PROPOSTOS POR 2AUNKIAER PARA CARACTERIZAÀâO DOS lTOCLIMAS CAMEF¤TICO HEMICRIPTOF¤TICO TEROF¤TICO E FANEROF¤TICO
DO EMPOBRECIMENTO DO AMBIENTE CAUSADO PELA LONGA DURAÀâO E SEVERIDADE
DA ESTAÀâO SECA SIMILAR AO REGISTRADO NA CAATINGA
4AIS RESULTADOS MOSTRAM QUE SâO NECESSÖRIOS MAIS ESTUDOS CARACTE
RIZANDO O ESPECTRO BIOLGICO DOS DIFERENTES TIPOS lSION¹MICOS DE CAATINGA
STRICTO SENSU PARA QUE SEJA POSS¤VEL TECER CONCLUSµES MAIS CONCRETAS EM UM
CONTEXTO REGIONAL
4ABELA %SPECTRO BIOLGICO M£DIO DAS ÖREAS DE "ET½NIA E &LORESTA E DE TIPOS VEGETACIONAIS OU lSIONOMIAS EM ÖREAS DE CLIMAS
SECOS NA REGIâO TROPICAL &AN FANERlTO CAM CAM£lTO HEM HEMICRIPTlTO CRI CRIPTlTO TER GElTO
&ORMAS DE VIDA
4IPO VEGETACIONAL
¬REA 2EFERäNCIA 4OTAL DE
OU lSIONOMIA FAN CAM HEM CRI TER
ESP£CIES
"ET½NIA&LORESTA
#AATINGA 0ERNAMBUCO %STE ESTUDO
"RASIL
.AMAQUALAND 2OOYEN ET AL
$ESERTO
¬FRICA DO 3UL
0ARQUE .ACIONAL
"ATALHA E
#ERRADO DAS %MAS 'OIÖS
-ARTINS
"RASIL
6EGETAÀâO )LHA DO -AR #HRISTODOULAKIS
MEDITERR½NEA %GEU 'R£CIA
4ERRA DO &OGO -ARK ET AL
&LORESTA DEC¤DUA
!RGENTINA
3âO *OS£ DO
#AATINGA ARBREA 0IAU¤ 0IAU¤ -ENDES
"RASIL
#ONSIDERA˵ES lNAIS
! REVISâO DE LITERATURA EVIDENCIA O BAIXO PORTE DA VEGETAÀâO DE CAATIN
GA ESPECIALMENTE QUANDO COMPARADO ÜS FORMAÀµES mORESTAIS OMBRlLAS E
ESTACIONAIS CONT¤GUAS Ü CAATINGA E AINDA QUE OS LEVANTAMENTOS mOR¤STICOS
E lTOSSOCIOLGICOS EM ÖREAS DE CAATINGA STRICTO SENSU ESTâO CONCENTRADOS
NA REGIâO AO NORTE DO RIO 3âO &RANCISCO ESPECIALMENTE EM 0ERNAMBUCO !
REVISâO MOSTRA QUE NEM SEMPRE OS TOTAIS DE PRECIPITAÀâO EXPLICAM A MAIOR
OU MENOR DENSIDADE E RIQUEZA ESPEC¤lCA SENDO POSS¤VEL QUE OUTROS FATORES
COMO SAZONALIDADE DA PRECIPITAÀâO E SUA VARIABILIDADE ANO A ANO BEM COMO
OS TIPOS DE SOLO ESTEJAM ATUANDO NA DElNIÀâO DA RIQUEZA ESPEC¤lCA DA VEGE
TAÀâO DE CAATINGA
2ECOMENDA
SE QUE EM FUTUROS TRABALHOS SEJA EXPLICITADO O ESTÖGIO SU
CESSIONAL DAS ÖREAS DO LEVANTAMENTO mOR¤STICO E lTOSSOCIOLGICO E O INTERVALO
DE COLETA DE DADOS ESPECIALMENTE TRATANDO
SE DE PLANTAS HERBÖCEAS UMA
VEZ QUE ERVAS ANUAIS APRESENTAM UM CICLO DE VIDA BASTANTE CURTO MESMO
DENTRO DO PER¤ODO CHUVOSO E QUE ÖREAS MAIS PERTURBADAS TäM MAIOR RIQUEZA
DE PLANTAS DE PEQUENO PORTE COMO AS HERBÖCEAS
/S DADOS DE lSIONOMIA DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS REVELAM
DOIS PADRµES DElNIDOS BASICAMENTE PELA DENSIDADE ALTURA E GRAU DE COBER
TURA DE ÖRVORES E ARBUSTOS EVIDENCIANDO A IMPORT½NCIA DESSES HÖBITOS NA
DElNIÀâO DE PADRµES lSION¹MICOS NA CAATINGA !L£M DISSO AS VARIAÀµES NA
RIQUEZA ENTRE AS lTOSIONOMIAS CONCENTRARAM
SE BASICAMENTE NO COMPONENTE
LENHOSO ÖRVORES E ARBUSTOS
!S lTOlSIONOMIAS APRESENTAM PROPORÀâO DE FANERlTOS E CAM£lTOS
PRXIMA DAS VEGETA˵ES SECAS DE MAIOR PORTE COMO mORESTAS DECIDUAIS 4O
DAVIA O MAIOR N¢MERO DE SUCULENTAS FANERlTOS E TERlTOS AS APROXIMA
DO ESPECTRO DOS DESERTOS E VEGETAÀâO MEDITERR½NEA 0ARA CONCLUSµES MAIS
CONCRETAS EM UM CONTEXTO REGIONAL HÖ NECESSIDADE DE MAIOR N¢MERO DE ES
TUDOS CARACTERIZANDO O ESPECTRO BIOLGICO DOS DIFERENTES TIPOS lSION¹MICOS
DE CAATINGA STRICTO SENSU
!GRADECIMENTOS
! &ÖBIO E ,äDA $ANTAS E #LARA 6ALGUEIRO PELA PERMISSâO DE TRABALHAR
NAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO RESPECTIVAMENTE !OS ES
PECIALISTAS "ERNADETE 3OUZA E 2ITA 0EREIRA DO HERBÖRIO )0! 2OXANA "ARRETO
DO HERBÖRIO 5&0 %LNATAN " 3OUZA DO HERBÖRIO %!# E &ÖTIMA ,UCENA !N
DR£ ,AURäNIO !NA 0AULA 3OUZA 'OMES E *OS£ )RANILDO DE -ELO DO HERBÖ
RIO 0%5&2 PELO AUX¤LIO NA IDENTIlCAÀâO DAS ESP£CIES !O PROFESSOR %VERARDO
6ALADARES DE 3Ö "ARRETO 3AMPAIO PELA LEITURA MINUCIOSA DESTE TRABALHO !O
#ONSELHO .ACIONAL DE 0ESQUISA E $ESENVOLVIMENTO PELA BOLSA CONCEDIDA Ü
PRIMEIRA AUTORA
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!,"515%215% 3 ' DE 3/!2%3 * ' ' !2!·*/ &),(/ * ! DE $ENSI
DADE DE ESP£CIES ARBREAS E ARBUSTIVAS EM VEGETAÀâO DE #AATINGA 0ETROLINA
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
%MBRAPA
!,#/&/2!$/
&),(/ & ' 3!-0!)/ % 6 DE 3 " 2/$!, - * . &LOR¤STI
CA E lTOSSOCIOLOGIA DE UM REMANESCENTE DE VEGETAÀâO CADUCIFLIA ESPINHOSA
ARBREA EM #ARUARU 0ERNAMBUCO !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
!.$2!$% 7 - DE 6ARIAÀâO DE ABUND½NCIA EM POPULAÀµES DE PLANTAS DA
CAATINGA 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &E
DERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
!2!·*/ % , 3!-0!)/ % 6 3 " 2/$!, - * . #OMPOSIÀâO mOR¤STICA
E ESTRUTURA EM TRäS ÖREAS DE CAATINGA DE 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE
"IOLOGIA V N P
!2!·*/ % , 3),6! 3 ) DA &%22!: % - . (ERBÖCEAS DA CAATINGA DE
0ERNAMBUCO )N 4!"!2%,,) - 3),6! * - # DA ORGS $IAGNSTICO DA
BIODIVERSIDADE DE 0ERNAMBUCO 3ECRETARIA DE #IäNCIA 4ECNOLOGIA E -EIO !M
BIENTE 2ECIFE %DITORA -ASSANGANA P
"!4!,(! - ! -!24).3 & 2 &LORISTIC FREQUENCY AND VEGETATION LIFE
FORM SPEC
TRA OF A CERRADO SITE "RAZILIAN *OURNAL OF "IOLOGY V N P
#!-!#(/ 2 ' 6 %STUDO lTOlSIOGRÖlCO DA CAATINGA DO 3ERID
%STAÀâO
%COLGICA DO 3ERID 2. 3âO 0AULO 4ESE $OUTORADO EM "OT½NICA
5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
#()34/$/5,!+)3 $ 4HE mORA OF )KARIA 'REECE % !EGEAN )SLANDS 0HYTON
V P
#,!03 , % (!2/ -% #OCCOIDEA )NSECTA (EMIPTERA ASSOCIATED WITH
#ACTACEAE IN !RGENTINA *OURNAL OF THE 0ROFESSIONAL !SSOCIATION FOR #ACTUS
$EVELOPMENT P
#/.$%0% "ASE DE DADOS DO %STADO
#LIMATOLOGIA DESCRIÀâO DOS TIPOS 2ECI
FE 'OVERNO DO %STADO DE 0ERNAMBUCO
&)3%0% $ADOS IMPRESSOS
#/34! + # # &LORA ANGIOSP£RMICA DO 0ARQUE 0EDRA &URADA MUNIC¤PIO DE
6ENTUROSA 0ERNAMBUCO 2ECIFE -ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS
"IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
#/34! 2 # DA )NVENTÖRIO mOR¤STICO E ESPECTRO BIOLGICO EM UMA ÖREA DE
#AATINGA 1UIXADÖ #% &ORTALEZA -ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäN
CIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
#2!7,%9 - * 0LANT %COLOGY /XFORD %D "LACKWELL 3CIENCE P
%-"2!0! ,EVANTAMENTO DE BAIXA E M£DIA INTENSIDADE DE SOLOS DO ESTADO
DE 0ERNAMBUCO $ISPON¤VEL EM HTTPWWWCNPSEMBRAPABR !CESSO EM
DE JULHO DE
&%)4/:! - / - $IVERSIDADE E CARACTERIZAÀâO lTOSSOCIOLGICA DO COMPO
NENTE HERBÖCEO EM ÖREAS DE #AATINGA NO .ORDESTE DO "RASIL 2ECIFE
$ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAM
BUCO
&%22!: % - . 2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " 0%2%)2!
2#!#OMPOSIÀâO mOR¤STICA EM TRECHOS DE VEGETAÀâO DE #AATINGA E BREJO DE
ALTITUDE NA REGIâO DO 6ALE DO 0AJE¢ 0ERNAMBUCO 2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½
NICA V P
&%22!: % - . 2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " 0HYSIOGNOMY AND
STRUCTURE OF VEGETATION ALONG AN ALTITUDINAL GRADIENT IN THE SEMI
ARID REGION OF
NORTHEASTERN "RAZIL 0HYTOCOENOLOGIA V P
&%22%)2! 2 , # !NÖLISE ESTRUTURAL DA VEGETAÀâO DA ESTAÀâO mORESTAL DE
EXPERIMENTAÀâO DE !ÀU
2. COMO SUBS¤DIO BÖSICO PARA O MANEJO mORESTAL
6IÀOSA $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM #IäNCIA &LORESTAL 5NIVERSIDADE &E
DERAL DE 6IÀOSA
&)'5%)2%$/ , 3 )NmUäNCIA DOS S¤TIOS DE ESTABELECIMENTO NA FORMA DAS
PLANTAS DE POPULAÀµES SIMPÖTRICAS DA #AATINGA 2ECIFE $ISSERTAÀâO
-ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
&)'5%)2$/ , 3 2/$!, - * . -%,/ ! , DE &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLO
GIA DE UMA ÖREA DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA ESPINHOSA NO MUNIC¤PIO
DE "U¤QUE
0ERNAMBUCO .ATURALIA V P
&)'5%)2%$/ - ! ! MICROREGIâO SALINEIRA NORTE
RIOGRANDENSE NO DOM¤NIO
DAS #AATINGAS -OSSOR #OLEÀâO -OSSOROENSE
&/.4 15%2 0 $ICCIONARIO DE "OT½NICA "ARCELONA ,ABOR 3 ! EDIÀâO
P
&/4)53 ' ! 3¬ ) " 0ROSPECÀâO BOT½NICA EM ÖREA DE EXPLORAÀâO PETROL¤
FERA NO MUNIC¤PIO DE 0ENDäNCIAS 2IO 'RANDE DO .ORTE 0ETROLINA %MBRAPA
n #0!43!
'!$%,(!
.%4/ 0 DA # ,EVANTAMENTO mOR¤STICO E lTOSSOCIOLGICO EM UM
REMANESCENTE DE #AATINGA NO MUNIC¤PIO DE 3OUSA 0ARA¤BA *OâO 0ESSOA
-ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &E
DERAL DA 0ARA¤BA
')5,)%44) ! - (!2,%9 2 - 15%)2/: , 0 DE "!2"/3! - 2 6 $5
"/#!'%
.%4! ! , &)'5%)2%$/ - ! %SP£CIES ENDäMICAS DA #AATINGA
)N 3!-0!)/ % 6 3 " ')5,)%44) ! - 6)2'Ù.)/ * '!-!22!
2/*!3 #
& , 6EGETAÀâO &LORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO .ORDESTE
#ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
'2/33-!. $ ( &!"%2
,!.'%.$/%. $ 7%!+,%9 ! 3 !.$%23/.
- "/52'%2/. 0 #2!7&/2$ 2 '//$). + ,!.$!!, 3 -%4:,%2
+ 0!44%23/. + 09.% - 2%)$ - 3.%$$/. , )NTERNATIONAL CLASSIl
CATION OF ECOLOGICAL COMMUNITIES TERRESTRIAL VEGETATION OF THE 5NITED 3TATES
!RLINGTON 4HE .ATURE #ONSERVANCY
'5),,%. 2 )")3( 0, 2%)#(,% 3 &LORA )N )")3#( 0 , #/,5-"! +
2%)#(,% 3 0LAN DE CONSERVACIN Y DESARROLLO SOSTENIBLE PARA EL BOSQUE SECO
#HIQUITANO #ERRADO Y 0ANTANAL BOLIVIANO 3ANTA #RUZ DE LA 3IERRA %DITORIAL
&!. !NEXO 0LANTAS VASCULARES
(),, - / ! &/242!. 0ROGRAM FOR ARRANGING MULTIVARIATE DATA IN A ORDERED
TWO
WAY TABLE BY CLASSIlCATION OF INDIVIDUALS AND ATTRIBUTES .EW 9ORK #OR
NELL 5NIVERSITY
)"!-! 2ESERVAS PARTICULARES DO "RASIL $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIBAMA
COMBR !CESSO EM DE JULHO DE
)5#. 4HE 7ORLD #ONSERVATION 5NION $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIUCNORG
!CESSO EM DE AGOSTO DE
+%.4 - #/+%2 0 6EGETATION DESCRIPTION AND ANALYSIS A PRACTICAL APPROA
CH ,ONDON "ELHAVEN 0RESS
,%-/3 * 2 2/$!, - * . &ITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DE
UM TRECHO DA VEGETAÀâO DE #AATINGA NO 0ARQUE .ACIONAL DA 3ERRA DA #APIVA
RA 0IAU¤ "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
-!'522!. ! % $IVERSIDAD ECOLGICA Y SU MEDICIN "ARCELONA %DICIONES
6EDRÜ
-!2+ ! & $)#+).3/. + * - !,,%. * 6EGETATION PATTERNS PLANT DIS
TRIBUTION AND LIFE FORMS ACROSS THE ALPINE ZONE IN SOUTHERN 4IERRA DEL &UEGO
!RGENTINA !USTRAL %COLOGY V P
-!24).3 & 2 !TRIBUTOS DE COMUNIDADES VEGETAIS 1UID V P
-!24).3 & 2 %STRUTURA DE UMA mORA MESlLA #AMPINAS %DITORA DA 5.)
#!-0
-!24).3 & 2 3!.4/3 & ! - DOS 4£CNICAS USUAIS DE ESTIMATIVA DA BIODI
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
VERSIDADE 2EVISTA (OLOS V EDIÀâO ESPECIAL P
-!44%5##) 3 $ #/,-! ! -ETODOLOGIA PARA EL ESTUDIO DE LA VEGETACIN
7ASHINGTON $# 3ECRETAR¤A 'ENERAL DE LA /RGANIZACIN DE LOS %STADOS !ME
RICANOS
-%$%)2/3 * " , 0 &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA DE #AATINGA
LOCALIZADA NA FAZENDA !RAÀANGA MUNIC¤PIO DE #APISTRANO #% &ORTALEZA
-ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO
#EARÖ
-%.$%3 - 2 ! &LOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE UM FRAGMENTO DE #AATINGA
ARBREA 3âO *OS£ DO 0IAU¤ 0IAU¤ 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM
"IOLOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO
-).)34»2)/ $! !'2)#5,452! 2EDE .ACIONAL DE -ETEREOLOGIA $ISPON¤VEL
EM HTTPWWWAGRICULTURAGOVBR !CESSO EM DE JULHO DE
-)33/52) "/4!.)#!, '!2$%. 7 4ROPICOS $ISPON¤VEL EM HTTPWWW
MOBOTORG !CESSO EM DE MAIO DE
-/2) 3! 3),6! ,!- ,)3"/! ' -ANUAL DE MANEJO DO HERBÖRIO FANERO
G½MICO )LH£US #ENTRO DE 0ESQUISA DO #ACAU
-5%,,%2 $5-"/)3 $ %,,%-"%2' ( !IMS AND METHODS OF VEGETATION
ECOLOGY .EW 9ORK 7ILLEY AND 3ONS
.!3#)-%.4/ # % 3 2/$!, - * . #!6!,6!.4) ! # 0HYTOSOCIOLOGY
OF THE REMAINING XEROPHYTIC WOODLAND ASSOCIATED TO AN ENVIRONMENTAL GRA
DIENT AT THE BANKS OF THE 3âO &RANCISCO RIVER 0ETROLINA 0ERNAMBUCO "RAZIL
2EVISTA "RASILEIRA DE "OT½NICA V N P
.%7 9/2+ "/4!.)#!, '!2$%. 4HE .EW 9ORK "OTANICAL 'ARDEN $ISPON¤
VEL EM HTTPWWWNYBGORG !CESSO EM DE MAIO DE
/,)6%)2! - % ! DE 3!-0!)/ % 6 3 " #!342/ ! ! * & 2/$!, -*.
&LORA E lTOSSOCIOLOGIA DE UMA ÖREA DE TRANSIÀâO #ARRASCO
#AATINGA DE AREIA
EM 0ADRE -ARCOS 0IAU¤ .ATURALIA V P
/,)6%)2! 2 & DE #ARACTERIZAÀâO mOR¤STICA E ESTRUTURAL DE UM INSELBERG NO
MUNIC¤PIO DE 1UIXADÖ #EARÖ &ORTALEZA -ONOGRAlA "ACHARELADO EM
#IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
0%..).'4/. 2 4 ,!6). - 02!$/ $ % .EOTROPICAL SEASONALLY DRY FO
REST PLANTS SHOW PATTERNS OF BOTH 4ERTIARY AND 1UATERNARY DIVERSIlCATION IN
PRESS
0%2%)2! ) - !.$2!$% , ! "!2"/3! - 2 6 #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E
ANÖLISE lTOSSOCIOLGICA DO COMPONENTE ARBUSTIVO
ARBREO DE UM REMANES
CENTE mORESTAL NO !GRESTE PARAIBANO !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
0%33/! , - 2/$!, - * . ,).3 E 3),6! ! # " -%,/ !, ,EVANTA
MENTO DA mORA HERBÖCEA EM UM TRECHO DE CAATINGA 200. -AUR¤CIO $ANTAS
"ET½NIA&LORESTA 0ERNAMBUCO 2EVISTA .ORDESTINA DE "IOLOGIA ENVIADO
02/")/ 3EMINÖRIO SOBRE AVALIAÀâO E IDENTIlCAÀâO DE AÀµES PRIORITÖRIAS PARA
A CONSERVAÀâO UTLILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO DE BENEF¤CIOS DA BIODIVER
SIDADE DO BIOMA #AATINGA $ISPON¤VEL EM HTTPWWWBIODIVERSITASORG#AA
TINGA !CESSO EM DE JULHO DE
2!5.+)!%2 # 4HE LIFE FORMS OF PLANTS AND STATISTICAL PLANT GEOGRAPHY
/XFORD #LARENDON 0RESS
2%)3 ! - /RGANIZAÀâO DO ESTRATO HERBÖCEO DE UMA ÖREA DE CAATINGA DE
0ERNAMBUCO EM ANOS CONSECUTIVOS 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM
"OT½NICA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
2)::).) # 4 4RATADO DE &ITOGEOGRAlA DO "RASIL 2IO DE *ANEIRO ¸MBITO #UL
TURAL %DI˵ES ,4$!
2/$!, - * . &ITOSSOCIOLOGIA DA VEGETAÀâO ARBUSTIVO
ARBREO EM QUATRO
ÖREAS DA #AATINGA EM 0ERNAMBUCO #AMPINAS 4ESE $OUTORADO EM "IO
LOGIA 6EGETAL 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " &)'5%)2%$/ - ! -ANUAL SOBRE M£
TODOS DE ESTUDO mOR¤STICO E lTOSSOCIOLGICO
ECOSSISTEMA #AATINGA "RAS¤LIA
3OCIEDADE "OT½NICA DO "RASIL
2/$!, - * . ,).3
E
3),6! ! # " #!26!,(/ + # ,OCAL SCALE VA
RIATION IN PLANT COMMUNITY ATTRIBUTES IN THE 3EMI
ARID REGION .ORTHEASTERN
"RAZIL *OURNAL OF !RID %NVIRONMENTS !CEITO
2/$!, - * . &ITOECOLOGIA DE UMA ÖREA DO M£DIO VALE DO -OXOT 0ER
NAMBUCO 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE
&EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
2/$!, - * . .!3#)-%.4/ , - DO ,EVANTAMENTO mOR¤STICO DA mORESTA
SERRANA DA 2ESERVA "IOLGICA DE 3ERRA .EGRA MICRORREGIâO DE )TAPARICA 0ER
NAMBUCO "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
2/$!, - * . .!3#)-%.4/ , - DO -%,/ ! , DE #OMPOSIÀâO mOR¤S
TICA DE UM TRECHO DE VEGETAÀâO ARBUSTIVA CADUCIFLIA NO MUNIC¤PIO DE )BIMI
RIM 0% "RASIL !CTA "OTANICA "RASILICA V N P
2/$!, - * . 3!-0!)/ % 6 3 " ! VEGETAÀâO DO BIOMA #AATINGA )N
3!-0!)/ % 6 3 " ')5,)%44) ! - 6)2'Ù.)/ * '!-!22!
2/*!3 #
& , 6EGETAÀâO &LORA DA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS DO .ORDESTE
#ENTRO .ORDESTINO DE )NFORMA˵ES SOBRE 0LANTAS P
2//9%. - 7 6 4(%2/. ' + '2/""%,!!2 . ,IFE FORM AND DISPERSAL
SPECTRA OF THE mORA OF .AMAQUALAND 3OUTH !FRICA *OURNAL OF !RID %NVIRON
MENTS V P
3!-0!)/ % 6 3 " &ITOSSOCIOLOGIA )N 3!-0!)/ % 6 3 " -!9/ 3 * "!2
"/3! - 2 6 0ESQUISA BOT½NICA NORDESTINA 0ROGRESSO E PERSPECTIVAS 2ECIFE
3OCIEDADE "OT½NICA DO "RASIL 3EÀâO 2EGIONAL DE 0ERNAMBUCO P
3!.4/3 ! - 4!"!2%,,) - $ISTANCE FROM ROADS AND CITIES AS A PREDICTOR
OF HABITAT LOSS AND FRAGMENTATION IN THE #AATINGA VEGETATION OF "RAZIL "RAZI
LIAN *OURNAL OF "IOLOGY V N B P
3!.4/3 - & ! 6 #ARACTER¤STICAS DE SOLO E VEGETAÀâO EM SETE ÖREAS DE
0ARNAMIRIM 0ERNAMBUCO 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
3(%0(%2$ ' * &)4/0!# -ANUAL DO USUÖRIO #AMPINAS $EPARTAMENTO DE
-ORFOLOGIA E 3ISTEMÖTICA 5.)#!-0
3),6! , ! 3#!2)/4 ! #OMPOSIÀâO mOR¤STICA E ESTRUTURA DA COMUNIDADE
ARBREA EM UMA mORESTA ESTACIONAL DECIDUAL EM UM AmORAMENTO CALCÖREO
&AZENDA 3âO *OS£ $OMINGOS '/ BACIA DO RIO 0ARANÖ !CTA "OTANICA "RASI
LICA V N P
3),6! + ! DE %STUDO mOR¤STICO DO COMPONENTE HERBÖCEO OCORRENTE EM AM
BIENTE ROCHOSO E CILIAR EM UMA ÖREA DE #AATINGA #ARUARU
0% 2ECIFE
-ONOGRAlA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL 2U
RAL DE 0ERNAMBUCO
3/5:! ' 6 %STRUTURA E VEGETAÀâO DA CAATINGA HIPOXERlLA DO ESTADO DE
3ERGIPE 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE &E
DERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
4!6!2%3 - # ' 2/$!, - * . -%,/ ! , DE ET AL &ITOSSOCIOLOGIA DO
COMPONENTE ARBREO DE UM TRECHO DE mORESTA OMBRlLA MONTANA DO 0ARQUE
%COLGICO *OâO 6ASCONCELOS 3OBRINHO #ARUARU 0ERNAMBUCO 3âO 0AULO .A
TURALIA V P
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ET AL )NVENTÖRIO mORESTAL 0ER
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
NAMBUCO
%STUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO MUNIC¤PIO DE 3âO
*OS£ DE "ELMONTE 35$%.% "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS V N
P
A
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ET AL )NVENTÖRIO mORESTAL DO
#EARÖ
%STUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO MUNIC¤PIO DE 1UIXADÖ
35$%.% "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS V N
P
B
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ET AL )NVENTÖRIO mORESTAL DE
0ERNAMBUCO
%STUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DOS MUNIC¤PIOS
DE /URICUR¤ "ODOC 3ANTA -ARIA DA "OA 6ISTA E 0ETROLINA 35$%.% "OLETIM
DE 2ECURSOS .ATURAIS V N
P
4!6!2%3 3 0!)6! & ! & 4!6!2%3 % * 3 ET AL )NVENTÖRIO mORESTAL NA 0A
RA¤BA E 2IO 'RANDE DO .ORTE
%STUDO PRELIMINAR DAS MATAS REMANESCENTES DO
6ALE DO 0IRANHAS 35$%.% "OLETIM DE 2ECURSOS .ATURAIS V P
6!3#/.#%,/3 3 & DE &LORA DE UM HECTARE DA VEGETAÀâO CADUCIFLIA ES
PINHOSA CAATINGA DENSIDADE E ASPECTOS FENOLGICOS DO ESTRATO HERBÖCEO
200. 3ERRA DAS !LMAS MUNIC¤PIO DE #RATE¢S #% &ORTALEZA -ONOGRA
lA "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
6!3#/.#%,/3 3/"2).(/ * !S REGIµES NATURAIS DE 0ERNAMBUCO O MEIO
E A CIVILIZAÀâO 2ECIFE )NSTITUTO DE 0ESQUISAS !GRON¹MICAS DE 0ERNAMBUCO
0UBLICAÀâO
6%,/3/ ( 0 2!.'%,
&),(/ ! , 2 ,)-! * # ! #LASSIlCAÀâO DA VEGETA
ÀâO BRASILEIRA ADAPTADA A UM SISTEMA UNIVERSAL 2IO DE *ANEIRO )"'%
!PäNDICE )
,ISTA DAS ESP£CIES ENCONTRADAS NAS lTOlSIONOMIAS DAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS !ÀUDINHO E #AVALO -OR
TO ENTRE OS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA E &LORESTA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO %STRADA E 2IO NO MUNIC¤PIO DE &LORES
TA 0ERNAMBUCO %SSAS ESP£CIES ESTâO DEPOSITADAS NO HERBÖRIO 0ROFESSOR 6ASCONCELOS 3OBRINHO
ESP£CIES
ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA
ESP£CIES COLETADAS NA ÖREA DE ESTUDO E NâO AMOSTRADAS X
PRESENÀA DAS
ESP£CIES NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS SITUADAS NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA " !ÀUDINHO E #AVALO -ORTO E &LO
RESTA & %STRADA E 2IO 0ERNAMBUCO 35" SUBARBUSTO % ERVA !26 ÖRVORE 3 SUCULENTA 4( TREPADEIRA
HERBÖCEA # CAM£lTO 4 TERlTO -) MICROFANERlTO .! NANOFANERlTO ' CRIPTlTO DO TIPO GElTO (
HEMICRIPTlTO &6
&ORMA DE VIDA
&ITOlSIONOMIAS
&ORMA DE VIDA
. COLETA
#AVALO -ORTO
#OLETOR
(ÖBITO
200.
&AM¤LIAS %SP£CIES
!ÀUDINHO
%STRADA
2IO
!CANTHACEAE
2UELLIA ASPERULA -ART .ESS ,INDAU 35" # !$##AVALCANTI -$ X
2UELLIA GEMINImORA +UNTH 35" # !$##AVALCANTI -$ X
!MARANTHACEAE
&ROELICHIA HUMBOLDTIANA 2OEM 3CHULT % 4 , - 0ESSOA #6 X X
'OMPHRENA ANGUSTIFOLIA -ART
% ( , - 0ESSOA #6 X
'OMPHRENA DEMISSA -ART % ( , - 0ESSOA #6 X
!NACARDIACEAE
-YRACRODRUON URUNDEUVA !LLEMâO
!26 -) !$##AVALCANTI -$ X X X
!POCYNACEAE
!SPIDOSPERMA PYRIFOLIUM -ART !26 -) !$##AVALCANTI -$ X X X X
"ORAGINACEAE
#ORDIA LEUCOCEPHALA -ORIC
!2" .! !$##AVALCANTI -$ X X X X
(ELIOTROPIUM ANGIOSPERMUM -URRAY % 4 !#",INS E 3ILVA -$ X
"ROMELIACEAE
.EOGLAZIOVIA VARIEGATA !RRUDA -EZ
35" ( !$##AVALCANTI -$ X X X
"URSERACEAE
#OMMIPHORA LEPTOPHLOEOS -ART *" 'ILLETT !26 -) !$##AVALCANTI -$ X
#ACTACEAE
!RROJADOA RHODANTHA 'ÓRKE "RITTON 2OSE
3 # !$##AVALCANTI -$ X X
#EREUS JAMACARU $# 3 -) !$##AVALCANTI -$ X X X X
-ELOCACTUS OREAS -IQ
3 # !$##AVALCANTI -$ X X X
/PUNTIA INAMOENA + 3CHUM
3 # !$##AVALCANTI -$ X X X
/PUNTIA PALMADORA "RITTON 2OSE
3 # !$##AVALCANTI -$ X X X
0ILOSOCEREUS GOUNELLEI &!# 7EBER "YLES 3 # !$##AVALCANTI -$ X X X
'$ 2OWLEY
0ILOSOCEREUS PACHYCLADUS & 2ITTER
3 -) !$##AVALCANTI -$ X
#AESALPINIACEAE
"AUHINIA CHEILANTHA "ONG 3TEUD !26 .! !$##AVALCANTI -$ X
#AESALPINIA GARDNERIANA "ENTH
!26 -) ,-0ESSOA #6 X X X X
#AESALPINIA MICROPHYLLA -ART EX ' $ON
!26 -) ,-0ESSOA #6 X
#HAMAECRISTA SP % 4 , - 0ESSOA #6 X
3ENNA SPECTABILIS $# (3 )RWIN "ARNEBY !26 -) !$##AVALCANTI #6 X
&ITOlSIONOMIAS
&ORMA DE VIDA
. #OLETA
#AVALO -ORTO
#OLETOR
(ÖBITO
200.
&AM¤LIAS %SP£CIES
!ÀUDINHO
%STRADA
2IO
#APPARACEAE
#LEOME GUIANENSIS !UBL % 4 , - 0ESSOA #6 X X
#LEOME LANCEOLATA -ART :UCC (( )LTIS % 4 , - 0ESSOA #6 X X
#LEOME TERNICIFOLIA -ART :UCC (( )LTIS
% 4 , - 0ESSOA -$ X
#OMBRETACEAE
#OMBRETUM DUARTEANUM #AMBESS !2" .! ,-0ESSOA -$ X X
#OMMELINACEAE
#OMMELINA OBLIQUA 6AHL % ( !#",INS E 3ILVA -$ X X
#ONVOLVULACEAE
#USCUTA SUAVEOLENS , % 4 , - 0ESSOA #6 X
%VOLVULUS SP % ( , - 0ESSOA #6 X X
%VOLVULUS SP % ( , - 0ESSOA -$ X
%VOLVULUS SP % # , - 0ESSOA #6 X
*ACQUEMONTIA MARTII -EISN 35" # !$##AVALCANTI -$ X
*ACQUEMONTIA SP 35" # !$##AVALCANTI -$ X
*ACQUEMONTIA SP 35" # !$##AVALCANTI -$ X
#YPERACEAE
#YPERUS CUSPIDATUS +UNTH % ' !#",INS E 3ILVA #6 X X X
#YPERUS SP % 4 , - 0ESSOA #6 X
%RYTHROXYLACEAE
%RYTHROXYLUM PUNGENS /%3CHULZ
!2" .! !$##AVALCANTI -$ X X
%RYTHROXYLUM SP !26 -) !$##AVALCANTI #6 X
%UPHORBIACEAE
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
!CALYPHA SP % 4 , - 0ESSOA -$ X X
!CALYPHA SP % 4 , - 0ESSOA -$ X X
"ERNARDIA SIDOIDES +LOTZSCH -ÓLL !RG % 4 !#",INS E 3ILVA -$ X X X X
#HAMAECYSE HYSSOPIFOLIA , 3MALL % 4 , - 0ESSOA #6 X X X
#NIDOSCOLUS BAHIANUS 5LE 0AX + (OFFM
!26 -) !$##AVALCANTI -$ X
#NIDOSCOLUS LOEFGRENII 0AX + (OFFM 0AX 35" ( !$##AVALCANTI -$ X
+ (OFFM
#NIDOSCOLUS QUERCIFOLIUS 0OHL
!26 -) !$##AVALCANTI -$ X X X X
#ROTON HIRTUS ,(£R % 4 !#",INS E 3ILVA #6 X X
#ROTON LOBATUS , % 4 , - 0ESSOA -$ X X X
#ROTON RHAMNIFOLIOIDES 0AX + (OFFM
!2" # !$##AVALCANTI -$ X X X
#ROTON RHAMNIFOLIUS +UNTH
35" # !$##AVALCANTI #6 X X
#ROTON SONDERIANUS -ÓLL !RG
!2" .! !$##AVALCANTI -$ X X X
#ROTON SP % 4 !$##AVALCANTI -$ X
#ROTON SP % 4 !$##AVALCANTI -$ X
$ITAXIS SP !2" # !#",INS E 3ILVA -$ X X
*ATROPHA MOLLISSIMA 0OHL "AILL
!26 -) !$##AVALCANTI -$ X X X X
*ATROPHA RIBIFOLIA 0OHL "AILL
!2" # !$##AVALCANTI -$ X
-APROUNEA GUIANENSIS !UBL !26 -) !$##AVALCANTI -$ X
0HYLLANTHUS HETERADENIUS -ÓLL !RG
% 4 , - 0ESSOA -$ X X
0HYLLANTHUS NIRURI #HAM 3CHLTDL % 4 , - 0ESSOA #6 X X
3APIUM GLANDULOSUM , -ORONG !26 -) ,-0ESSOA #6 X
&ITOlSIONOMIAS
&ORMA DE VIDA
. #OLETA
#AVALO -ORTO
#OLETOR
(ÖBITO
200.
&AM¤LIAS %SP£CIES
!ÀUDINHO
%STRADA
2IO
&ABACEAE
#ENTROSEMA VIRGINIANUS 'RISEB % 4 , - 0ESSOA -$ X X
3TYLOSANTHES SP
% 4 !$##AVALCANTI #6 X
:ORNIA SP % 4 !$##AVALCANTI #6 X
&LACOURTIACEAE
0ROCKIA CRUCIS 0 "ROWNE EX , !26 -) !#",INS E 3ILVA -$ X
,AMINACEAE
(YPTIS LEUCOCEPHALA -ART EX "ENTH
% # , - 0ESSOA -$ X X
3ATUREJA SP
% 4 , - 0ESSOA #6 X
,YTRACEAE
#UPHEA CAMPESTRIS -ART +OEHNE % 4 , - 0ESSOA #6 X X
-ALPIGHIACEAE
$ESCONHECIDA !26 .! , - 0ESSOA -$ X
-ALVACEAE
(ERISSANTIA TIUBAE + 3CHUM "RIZICKY 35" # !$##AVALCANTI -$ X X X X
3IDA GALHEIRENSIS 5LBR 35" # , - 0ESSOA -$ X X X X
-IMOSACEAE
!NADENANTHERA COLUBRINA 6ELL "RENAN !26 -) !$##AVALCANTI -$ X
-IMOSA OPHTHALMOCENTRA -ART EX "ENTH
!26 -) !$##AVALCANTI -$ X
-IMOSA TENUImORA 7ILLD 0OIR !26 -) !$##AVALCANTI -$ X X
0IPTADENIA STIPULACEA "ENTH $UCKE !26 -) ,-0ESSOA -$ X X X
0ITHECELLOBIUM DIVERSIFOLIUM "ENTH !26 -) !$##AVALCANTI #6 X X X
-OLLUGINACEAE
-OLLUGO VERTICILATA , % 4 !#",INS E 3ILVA -$ X X X X
/XALIDACEAE
/XALIS GLAUCESCENS .ORLIND
% 4 !#",INS E 3ILVA -$ X
/XALIS HEDYSARIFOLIA 2ADDI % 4 !#",INS E 3ILVA -$ X
0HYTOLACACEAE
-ICROTEA PANICULATA -OG % 4 , - 0ESSOA #6 X X X
0OACEAE
!RISTIDA ADSCENSIONIS , % 4 , - 0ESSOA #6 X
!RISTIDA SETIFOLIA +UNTH % ( , - 0ESSOA #6 X
"OUTELOA ARISTIDOIDES (UMB "ONPL % ( , - 0ESSOA #6 X
+UNTH 'RISEB
%RAGROSTIS PILOSA , 0 "EAUV % ( !$##AVALCANTI -$ X
0ANICUM TRICHOIDES 3W % ( !$##AVALCANTI -$ X X X X
0ASPALUM lMBRIATUM +UNTH % 4 !$##AVALCANTI -$ X
0ASPALUM SCUTATUM .EE EX 4RIN
% ( , - 0ESSOA #6 X
4RAGUS BERTORONIANUS 3CHULT % ( !$##AVALCANTI -$ X X X X
5ROCHLOA MOLLIS 37 -ARRONE :ULOAGA % 4 , - 0ESSOA -$ X
0OACEAE % 4 !$##AVALCANTI #6 X
0OACEAE % 4 !$##AVALCANTI -$ X X X X
0OACEAE % ' !$##AVALCANTI -$ X X X
0OACEAE % ( !$##AVALCANTI -$ X X X
0OACEAE % ( !$##AVALCANTI -$ X
&ITOlSIONOMIAS
&ORMA DE VIDA
. #OLETA
#AVALO -ORTO
#OLETOR
(ÖBITO
200.
&AM¤LIAS %SP£CIES
!ÀUDINHO
%STRADA
2IO
0OACEAE % ( !$# #AVALCANTI -$ X
0OLYGALACEAE
0OLYGALA BRASILIENSIS , % 4 , - 0ESSOA -$ X X
0OLYGALA BRIZOIDES ! 3T
(IL 3CHAL % 4 , - 0ESSOA #6 X
0OLYGALA SP
% 4 , - 0ESSOA #6 X
0ORTULACACEAE
0ORTULACA ELATIOR -ART %X 2OHRB % ( , - 0ESSOA #6 X X X
0ORTULACA OLERACEA , % ( , - 0ESSOA #6 X X X
0RIMULACEAE
3AMOLUS SP % 4 , - 0ESSOA #6 X
$ESCONHECIDA % 4 !#",INS E 3ILVA #6 X X X X
2UBIACEAE
"ORRERIA SCABIZOIDES #HAM ET 3CHAL % 4 , - 0ESSOA #6 X
$IODIA APICULATA 7ILLD EX 2OEM 3CHULT % 4 , - 0ESSOA #6 X
+ 3CHUM
-ITRACARPUS SCABRELLUS "ENTH % 4 , - 0ESSOA #6 X X X
3CROPHULARIACEAE
!NGELONIA CORNIGERA (OOK
% 4 , - 0ESSOA #6 X X
3COPARIA SP 35" ( !$# #AVALCANTI #6 X
3ELAGINELLACEAE
3ELAGINELLA CONVOLUTA !RN 3PRING % 4 !#" ,INS E 3ILVA #6 X X X
3OLONACEAE
3CHWENCKIA SP % 4 !$# #AVALCANTI #6 X
6EGETAÀâO E mORA FANEROG½MICA DA ÖREA DE "ET½NIA 0ERNAMBUCO
3TERCULIACEAE
(ELICTERES MOLLIS # 0RESL
!2" .! !#" ,INS E 3ILVA -$ X
(ELICTERES SP !2" .! ,- 0ESSOA -$ X
-ELOCHIA TOMENTOSA , !2" # !$# #AVALCANTI -$ X X
7ALTHERIA AMERICANA , 35" # !$##AVALCANTI #6 X X X
4ILIACEAE
#ORCHORUS HIRTUS , % 4 ,- 0ESSOA -$ X X
4URNERACEAE
4URNERA PUMILEA , % 4 ,- 0ESSOA -$ X X X
6ERBENACEAE
,ANTANA CAMARA , !2" .! ,- 0ESSOA -$ X
,IPPIA SP !2" .! ,- 0ESSOA -$ X X X
3TACHYTARPHETA SP % 4 ,- 0ESSOA -$ X
6IOLACEAE
(YBANTHUS SP % 4 !#" ,INS E 3ILVA #6 X X
:YGOPHYLLACEAE
+ALLSTROEMIA TRIBULOIDES !RM
% 4 !#" ,INS E 3ILVA -$ X
$ESCONHECIDA !26 -) !$# #AVALCANTI #6 X
$ESCONHECIDA 35" # !$# #AVALCANTI #" X
$ESCONHECIDA 35" ( !$# #AVALCANTI -$ X
$ESCONHECIDA % 4 !$# #AVALCANTI -$ X
$ESCONHECIDA 4( 4 !$# #AVALCANTI -$ X
&LORA CRIPTOG½MICA DO
#URIMATA¢ 0ARA¤BA
!M£LIA )AECA +ANAGAWA
'EORGE %MMANUEL # DE -IRANDA
(£RIKA 'EOV½NIA DE !RA¢JO #ARVALHO
%MMANUELLE DA 3ILVA #OSTA
2ESUMO
.ESTE ESTUDO FOI REALIZADO UM LEVANTAMENTO PIONEIRO DA FLORA CRIP
TOG½MICA COM äNFASE NOS AMBIENTES AQUÖTICOS E ARREDORES NA REGIâO DO
#URIMATA¢ PARAIBANO &ORAM COLETADOS REPRESENTANTES DE CIANOF¤CEAS FI
LAMENTOSAS COLONIAIS MACROALGAS BRIFITAS E PTERIDFITAS TOTALIZANDO
TAXA DISTRIBU¤DOS EM FAM¤LIAS SENDO CIANOF¤CEAS CLOROF¤CEAS
BRIFITAS HEPÖTICAS MUSGOS E ANTCERO E PTERIDFITAS #ONSIDE
RANDO A INEXISTäNCIA DE ESTUDOS ANTERIORES PRATICAMENTE TODAS AS ESP£
CIES ENCONTRADAS CONSTITUEM NOVAS OCORRäNCIAS PARA A ÖREA DENOMINADA
#URIMATA¢
)NTRODUÀâO
! REGIâO SEMI
ÖRIDA DO .ORDESTE DO "RASIL APRESENTA COMO CARACTE
R¤STICA A EFEMERIDADE DAS SUAS ZONAS ¢MIDAS ESTAS POR SUA VEZ CARACTE
RIZADAS PELA TEMPORALIDADE DOS SEUS RIOS E LAGOAS /S AMBIENTES PERENES
MANTäM SEUS N¤VEISCURSOS PRINCIPALMENTE A PARTIR DO FORNECIMENTO DE
ÖGUA ATRAV£S DE RESERVATRIOS COMO AÀUDES E REPRESAS DA REGIâO FATO
ESTE BEM DEFINIDO POR 2EBOUÀOS E -ARINHO -ALTCHIK
-ALTCHICK E #OSTA E "ARRETO
/ #URIMATA¢ ORIENTAL OCUPA A REGIâO NORTE DO ESTADO NA ÖREA COR
RESPONDENTE Ü ESCARPA ORIENTAL DO PLANALTO DA "ORBOREMA POSSUINDO
UMA EXTENSâO DE APROXIMADAMENTE KM E TENDO COMO FATOR DETER
MINANTE DO SEU RELEVO A OCORRäNCIA DE FALHAS NESSE PLANALTO QUE £ CONS
TITU¤DO PELA SERRA DE !RARUNA VALE DO RIO #URIMATA¢ E CHAPADA DO #UIT£ !
VEGETAÀâO PREDOMINANTE £ A CAATINGA POSSUINDO SOLO QUE VARIA ENTRE OS
TIPOS PEDREGOSO ARENOSO E ARGILOSO ! MAIOR PARTE DE SEU TERRITRIO ESTÖ
SOB INFLUäNCIA DO CLIMA SEMI
ÖRIDO ! REGIâO POSSUI UM PER¤ODO CHUVOSO
DE A MESES MARÀO
JULHO COM CHUVAS TORRENCIAIS E PLUVIOSIDADE VA
RIANDO ENTRE E MMA E ESTAÀâO SECA AGOSTO
MARÀO COM DURAÀâO
DE A MESES ,)-! (%+%.$/2&&
!PESAR DO REGIME CLIMÖTICO ESTA REGIâO CONTA COM UM RICO POTEN
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
CIAL DE UMIDADE ORIUNDO DAS LAGOAS NATURAIS E RIOS INTERMITENTES AM
BIENTES CONSIDERADOS AS MAIS IMPORTANTES ZONAS ¢MIDAS DA REGIâO E QUE
JUNTAMENTE COM OS LAGOS ARTIFICIAIS AÀUDES E BARRAGENS REPRESENTAM
POTENCIALIDADES H¤DRICAS E ECOLGICAS FUNDAMENTAIS PARA A SUSTENTABILI
DADE DA BIODIVERSIDADE DA REGIâO 6)%)2!
#OMO EM TODA A REGIâO DO SEMI ÖRIDO PARAIBANO HÖ UMA ENORME
CARäNCIA DE ESTUDOS VOLTADOS Ü FLORA CRIPTOG½MICA ESTE TRABALHO TEM O
OBJETIVO DE APRESENTAR A OCORRäNCIA E A DISTRIBUIÀâO DE MACROALGAS BRI
FITAS E PTERIDFITAS AQUÖTICAS E TERRESTRES DESSA REGIâO NOS PER¤ODOS SECO
E CHUVOSO
¬REA DE ESTUDO
&ORAM SELECIONADAS ESTAÀµES DE COLETA DISTRIBU¤DAS NOS MUNI
C¤PIOS DE !RARUNA #ACIMBA DE $ENTRO 3OL½NEA #AMPO DE 3ANTANA E
,OGRADOURO SEGUINDO AS BACIAS HIDROGRÖFICAS DOS RIOS #URIMATA¢ E #A
LABOUÀO COM BASE NA EXISTäNCIA DE CORPOS DÖGUA COMO BARREIROS AÀU
DES E LAGOAS /S PONTOS DE COLETA FORAM ESCOLHIDOS A PARTIR DA UTILIZAÀâO
DE MAPAS ELABORADOS EM ESTUDO PR£VIO LOCALIZADOS COM O AUXILIO DO
3ISTEMA DE 0OSICIONAMENTO 'EOGRÖFICO '03 QUE NOS FORNECEU AS CO
ORDENADAS GEOGRÖFICAS 4ABELA !L£M DISSO BUSCOU SE REPRESENTAR OS
DIFERENTES COMPONENTES PAISAG¤STICOS MAIS RELEVANTES PARA A OCORRäNCIA
DA FLORA CRIPTOG½MICA
$ESSA FORMA AS ESTAÀµES REPRESENTARAM MICRO HABITATS CARACTER¤S
TICOS DA REGIâO TAIS COMO
s PEQUENOS CORPOS DÖGUA LOCALMENTE DENOMINADOS BARREIROS QUE
ACUMULAM ÖGUA DURANTE A ESTAÀâO CHUVOSA E DESAPARECEM NA ESTA
ÀâO SECA %STAÀâO
s RIOS COM EXTREMA VARIAÀâO DO VOLUME DE ÖGUA APRESENTANDO NA ES
TAÀâO SECA mUXO PARCIALMENTE INTERROMPIDO CONSTITU¤NDO PEQUENAS
POÀAS NO LEITO O QUE OS TORNA PRATICAMENTE UM AMBIENTE LäNTICO
SENDO ENCONTRADAS NESTE PER¤ODO FORMAÀµES T¤PICAS CHAMADAS LOCAL
MENTE DE hPANELASv OU SEJA DEPRESSµES NA ROCHA QUE ARMAZENAM
ÖGUA %STAÀâO n 0EDRA DA "OCA &IGURAS E
s RIOS PERENIZADOS COMO A %STAÀâO LOCALIZADA NO RIO #URIMATA¢ ENTRE
OS MUNIC¤PIOS DE 3OL½NEA E #ACIMBA DE $ENTRO %SSE RIO £ PERENIZADO
A PARTIR DO AÀUDE DA 6ÖRZEA SENDO SEU mUXO MANTIDO DURANTE A ES
TAÀâO SECA EMBORA DE FORMA IRREGULAR PELA ABERTURA DAS COMPORTAS
E SEGUNDO INFORMAÀµES LOCAIS A ÖGUA £ SALOBRA E IMPRPRIA PARA O
CONSUMO HUMANO DEVIDO Ü SALINIDADE &IGURAS E
4ABELA ,OCALIZAÀâO GEOGRÖlCA DAS ESTAÀµES E DATA DAS COLETAS NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
$ATA DAS COLETAS
#OORDENADAS
%STAÀâO -UNIC¤PIO 0ER¤ODO
#HUVOSO 3ECO 54- ,ATITUDELONGITUDE
!RARUNA 0"
!RARUNA 0"
#ACIMBA DE $ENTRO3OL½NEA
0"
v
#ACIMBA DE $ENTRO 0"
v
#ACIMBA DE $ENTRO 0"
#AMPO DE 3ANTANA 0"
#AMPO DE 3ANTANA 0"
,OGRADOURO 0"
,OGRADOURO 0"
5MA DAS ÖREAS DE MAIOR BELEZA CäNICA ESTÖ LOCALIZADA NO LEITO DO RIO
#URIMATA¢ EM UMA VÖRZEA IMEDIATAMENTE APS A BARRAGEM QUE FORMA O
AÀUDE DO MESMO NOME %SSE LEITO RECEBE INmUäNCIA DIRETA DO AÀUDE EM VIR
TUDE DA ABERTURA FREQÓENTE DAS COMPORTAS PARA A PERENIZAÀâO &IGURA ! E
" 4ODAS AS ESTAÀµES DE COLETA ESTâO SUBMETIDAS A FORTES mUTUAÀµES DO N¤VEL
E mUXO DA ÖGUA DURANTE O ANO &IGURAS E %M ALGUNS CASOS O
IMPACTO DE ENXURRADAS COMO A OCORRIDA NO PER¤ODO CHUVOSO DE PODE
MODIlCAR SIGNIlCATIVAMENTE A PAISAGEM &IGURAS E
!LGUNS RESERVATRIOS APESAR DO PEQUENO TAMANHO CARACTERIZAM
SE
POR NâO SECAREM MESMO NA ESTAÀâO SECA %STAÀµES E
&IGURA %SSES
CORPOS CONSTITUEM MUITAS VEZES A ¢NICA FONTE DE ÖGUA PARA O GADO E EM AM
BOS OS CASOS A ÖGUA NâO £ UTILIZADA PARA O CONSUMO HUMANO
5MA DAS MAIS DRÖSTICAS MODIlCAÀµES NA PAISAGEM REFERENTE Ü PRE
SENÀAAUSäNCIA DE ÖGUA OCORREU EM UMA ÖREA ALAGADA E PALUDOSA LOCALIZADA
NO VALE DO RIO #ALABOUÀO PRXIMO AO 0ARQUE DA 0EDRA DA "OCA %STAÀâO
$URANTE A ESTAÀâO CHUVOSA APRESENTOU UMA EXTENSA L½MINA DÖGUA COM
APROXIMADAMENTE CM &IGURA ! E DURANTE A SECA O AMBIENTE lCOU COM
PLETAMENTE ÖRIDO SEM QUALQUER EVIDäNCIA DE UMIDADE &IGURA "
!LGUNS RESERVATRIOS APESAR DO PEQUENO TAMANHO CARACTERIZAM
SE
POR NâO SECAREM MESMO NA ESTAÀâO SECA %STAÀµES E
&IGURA %SSES
CORPOS CONSTITUEM MUITAS VEZES A ¢NICA FONTE DE ÖGUA PARA O GADO E EM AM
BOS OS CASOS A ÖGUA NâO £ UTILIZADA PARA O CONSUMO HUMANO
5MA DAS MAIS DRÖSTICAS MODIlCAÀµES NA PAISAGEM REFERENTE Ü PRE
SENÀAAUSäNCIA DE ÖGUA OCORREU EM UMA ÖREA ALAGADA E PALUDOSA LOCALIZADA
NO VALE DO RIO #ALABOUÀO PRXIMO AO 0ARQUE DA 0EDRA DA "OCA %STAÀâO
$URANTE A ESTAÀâO CHUVOSA APRESENTOU UMA EXTENSA L½MINA DÖGUA COM
APROXIMADAMENTE CM &IGURA ! E DURANTE A SECA O AMBIENTE lCOU COM
PLETAMENTE ÖRIDO SEM QUALQUER EVIDäNCIA DE UMIDADE &IGURA "
! %STAÀâO £ SIMILAR Ü %STAÀâO E LOCALIZA
SE NO MUNIC¤PIO DE ,O
GRADOURO &IGURA ! E " $URANTE O PER¤ODO CHUVOSO DE A ENXURRADA
DESTRUIU A PEQUENA PAREDE DE RETENÀâO DAS ÖGUAS MODIlCANDO
A COMPLETA
MENTE E TRANSFORMANDO
A EM UM AMBIENTE LTICO TEMPORÖRIO
! %STAÀâO LOCALIZA
SE NO LEITO DO RIO #URIMATA¢ NO MUNIC¤PIO DE ,O
GRADOURO %SSE RIO £ PERENIZADO POR DOIS GRANDES RESERVATRIOS NO SEU CURSO
SENDO A PERENIZAÀâO EXECUTADA DE FORMA NâO REGULAR FAZENDO COM QUE EM
ALGUNS PER¤ODOS DURANTE A ESTAÀâO SECA O mUXO SEJA DESCONTINUADO EMBORA
SEJA MANTIDA UMA RELATIVA UMIDADE EM DECORRäNCIA DA PRESENÀA DE GRANDES
POÀAS hCACIMBASv EM SEU LEITO
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
! "
%STAÀâO
MUNIC¤PIO DE !RARUNA $EPRESSâO NA ROCHA ! %STAÀâO CHUVOSA NA SUPERF¤CIE DA ÖGUA OBSERVA
SE ,EMNA
&IGURA
SP E NO FUNDO .ITELLA SP " %STAÀâO SECA AO FUNDO GRAM¤NEAS E TALOS SECOS DE .ITELLA SP &OTOS ' -IRANDA
! "
%STAÀâO
2IO #ALABOUÀO !O FUNDO AVISTA
SE A 0EDRA DA "OCA ! PER¤ODO CHUVOSO " PER¤ODO SECO &OTOS '
&IGURA
-IRANDA
! "
&IGURA %STAÀâO 2IO #URIMATA¢ MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO ! PER¤ODO CHUVOSO " PER¤ODO SECO &OTOS ' -IRANDA
&IGURA %STAÀâO 0ER¤ODO CHUVOSO APS ENXURRADA &OTOS ' -IRANDA
&IGURA %STAÀâO 6ÖRZEA DO AÀUDE DA 6ÖRZEA MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO 0ER¤ODO CHUVOSO &OTOS ' -IRANDA
! "
&IGURA %STAÀâO
! PER¤ODO SECO " PER¤ODO CHUVOSO APS ENXURRADA &OTOS ' -IRANDA
%STAÀâO
MUNIC¤PIO DE #AMPO DE 3ANTANA 3UPERF¤CIE RECOBERTA POR 3ALVINIA AURICULATA
&IGURA
0ER¤ODO SECO &OTO ' -IRANDA
! "
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
%STAÀâO #HARCO DO RIO #ALABOUÀO MUNIC¤PIO DE #AMPO DE 3ANTANA ! PER¤ODO CHUVOSO " PER¤ODO SECO !O FUNDO
&IGURA
A 0EDRA DA "OCA &OTOS ' -IRANDA
! "
&IGURA %STAÀâO
#HARCO MUNIC¤PIO DE ,OGRADOURO ! PER¤ODO CHUVOSO " PER¤ODO SECO &OTOS ' -IRANDA
#OLETA E IDENTIlCAÀâO DA mORA CRIPTOG½MICA
%M CADA ESTAÀâO FOI REALIZADA UMA VARREDURA NO SEU ENTORNO EM BUSCA
DE REPRESENTANTES DOS GRUPOS DE ALGAS BRIlTAS E PTERIDlTAS /S EXEMPLARES
AQUÖTICOS MACROALGAS E PTERIDlTAS FORAM COLETADOS MANUALMENTE UTILIZAN
DO
SE PUÀÖ OU ESPÖTULA 0OSTERIORMENTE FORAM ACONDICIONADOS EM FRASCOS DE
VIDROS E lXADOS COM SOLUÀâO TRANSEAU OU FORMOL !S BRIlTAS FORAM CO
LETADAS COM AUX¤LIO DE ESPÖTULA 0ARTE DE CADA AMOSTRA FOI lXADA EM SOLUÀâO
TRANSEAU PARA POSTERIOR IDENTIlCAÀâO E PARTE FOI COLOCADA EM SACOS DE PAPEL
PARA SEREM HERBORIZADAS !S PTERIDlTAS TERRESTRES FORAM COLETADAS COM AUX¤
LIO DE TESOURA DE PODA E PRENSADAS NO CAMPO
4ERMINADAS AS ETAPAS DE COLETA E ARMAZENAGEM AS AMOSTRAS FORAM TRANS
PORTADAS PARA O LABORATRIO SENDO ENTâO IDENTIlCADAS DE ACORDO COM A LITERATURA
ESPECIALIZADA PARA CADA GRUPO TAXON¹MICO 0ARA IDENTIlCAÀâO DAS ALGAS UTILIZA
RAM
SE OS TRABALHOS DE "LIDING E 3MITH 4AYLOR
*OLY !LEXANDER "ICUDO "ICUDO E "ICUDO E +ANAGAWA
!S BRIlTAS FORAM IDENTIlCADAS USANDO
SE OS TRABALHOS DE -ARINHO
3HARP ET AL 'RADSTEIN ET AL E 'RADSTEIN E #OSTA !S
PTERIDlTAS FORAM IDENTIlCADAS COM O AUX¤LIO DE 4RYON E 4RYON 3ANTANA
E 0IETROBOM E "ARROS / MATERIAL DEVIDAMENTE IDENTIlCADO FOI HER
BORIZADO E DEPOSITADO NO (ERBÖRIO n *0" ,AURO 0IRES 8AVIER
2ESULTADOS E DISCUSSâO
&ORAM IDENTIlCADOS TAXA SENDO CIANOF¤CEAS CLOROF¤CEAS BRI
lTAS HEPÖTICAS MUSGOS E ANTCERO E PTERIDlTAS DISTRIBU¤DOS EM
FAM¤LIAS
!BAIXO ESTâO LISTADOS OS REPRESENTANTES ENCONTRADOS DE CIANOF¤CEAS l
LAMENTOSAS COLONIAIS MACROALGAS BRIlTAS E PTERIDlTAS TOTALIZANDO TAXA
DISTRIBU¤DOS EM FAM¤LIAS 0ARA AS ALGAS UTILIZOU SE O SISTEMA DE CLASSIlCA
ÀâO ADOTADO POR 3MITH PARA AS BRIlTAS SEGUE SE O SISTEMA UTILIZADO
POR 'RADSTEIN ET AL E PARA AS PTERIDlTAS O SISTEMA ADOTADO POR 4RYON
E 4RYON
!LGAS
#YANOPHYTA
#YANOPHYCEAE
/SCILLATORIACEAE
/SCILLATORIA SP
,YNGBYA SP
.OSTOCACEAE
!NABAENA SP
#HLOROPHYTA
#HLOROPHYCEAE
5LOTRICHACEAE
5LOTRIX SP
-ICROSPORACEAE
-ICROSPORA SP
:YGNEMATACEAE
3PIROGYRA SP
3PIROGYRA SP
3PIROGYRA SP
5LVACEAE
%NTEROMORPHA mEXUOSA 7ULFEN *!GARDH
%NTEROMORPHA CF INTESTINALIS , .EES
%NTEROMORPHA SP
#LADOPHORACEAE
#LADOPHORA SP
#HARACEAE
#HARA RUSBYANA (OWE
#HARA SP
.ITELLA SP
#HAETOPHORACEAE
$RAPARNALDIA SP
/EDOGONIACEAE
/EDOGONIUM SP
3IPHONOCLADACEAE
#LADOPHOROPSIS SP
"RIlTAS
(EPATICAE
2ICCIACEAE
2ICCIA PLANO
BICONVEXA 3TEPH
2ICCIA STENOPHYLA 3PRUCE
2ICCIA SP
-USCI
"RYACEAE
"RYUM ARGENTEUM (EDW
&ISSIDENTACEAE
&ISSIDENS ZOLLINGERI -ONT
&ISSIDENS ANGUSTIFOLIUS 3ULL
&ISSIDENS SP
0OTIACEAE
4ORTULA LEIOSTOMA (ERZ
!NTHOCEROTAE
!NTHOCEROTACEAE
!NTHOCEROS PUNCTATUS ,
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
0TERIDlTAS
&ILICOPSIDA
0OLYPODIALES
3CHIZAEACEAE
,YGODIUM VENUSTUM 3W
0TERIDACEAE
$ORYOPTERIS CONCOLOR ,GSD ET &ISCH +UNHN
$ORYOPTERIS PEDATA , &£E VAR MULTIPARTITA &£E 4RYON
!CROSTICHUM DANAEIFOLIUM ,GSD &ISCH
3ALVINIACEAE
3ALVINIA AURICULATA !UBL
!ZOLLA CAROLINIANA 7ILLD
-ARSILEACEAE
-ARSILEA DEmEXA ! "RAUM
%M RELAÀâO Ü mORA DE CRIPTGAMOS TERRESTRES E DE AMBIENTES AQUÖTI
COS CONTINENTAIS DO ESTADO DA 0ARA¤BA DESTACAM SE OS TRABALHOS DE 3ANTANA
-ARINHO 9ANO E "ARROS POR£M NâO FAZEM REFE
RäNCIAS Ü MICRORREGIâO DO #URIMATA¢ $OS GäNEROS COLETADOS APENAS #HARA
3ALVINIA E -ARSILEA - QUADRIFOLIA HAVIAM SIDO CITADOS ANTERIORMENTE POR
"ARRETO PARA A REGIâO DO #ARIRI PARAIBANO EMBORA PARA GRANDE PARTE
DESSAS PLANTAS SEJA ESPERADA SUA OCORRäNCIA EM AMBIENTES SIMILARES
.A 0ARA¤BA O ESTUDO DE ALGAS DE ÖGUA DOCE PRATICAMENTE SE RESTRINGE
AO DAS MICROALGAS O QUE VEM SENDO FEITO TANTO A PARTIR DE LEVANTAMENTOS
mOR¤STICOS QUANTO DE ASPECTOS ECOLGICOS DE ALGAS PERIF¤TICAS E PLANCT¹NICAS
%3+).!:) ,%!
$ENTRE AS #HARACEAE FORAM ENCONTRADOS REPRESENTANTES DOS GäNEROS
#HARA E .ITELA QUE NORMALMENTE SE APRESENTAVAM EM GRANDE ABUND½NCIA NO
PER¤ODO CHUVOSO EM CORPOS DÖGUA LTICOS &IGURA ! E LäNTICOS COM POUCA
PROFUNDIDADE .O PER¤ODO SECO DE UMA MANEIRA GERAL FOI OBSERVADA UMA
REDUÀâO NA ABUND½NCIA EM TODAS AS ESTAÀµES .OS AMBIENTES QUE SECARAM
COMPLETAMENTE TALOS SECOS FORMAVAM PEQUENAS MANCHAS &IGURA "
1UATRO ESP£CIES EM PARTICULAR %NTEROMORPHA mEXUOSA % CF INTESTI
NALIS %NTEROMORPHA SP E #LADOPHOROPSIS SP TIVERAM OCORRäNCIA FORA DOS
LIMITES BIOGEOGRÖlCOS ESPERADOS UMA VEZ QUE SâO PLANTAS COMUNS EM AM
BIENTES ESTUARINOS EOU MARINHOS !PESAR DE A SALINIDADE SE APRESENTAR PR
XIMA A ZERO DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO PROVAVELMENTE A ELEVADA SALINIDADE
DA ÖGUA EM ALGUNS CORPOS NA REGIâO EXPLIQUE A EXISTäNCIA DESSAS ESP£CIES
FORA DOS LIMITES BIOGEOGRÖlCOS ESPERADOS lCANDO OS QUESTIONAMENTOS ACER
CA DE COMO SE DEU A DISTRIBUIÀâO NESSES AMBIENTES %SSAS PLANTAS SEMPRE FO
RAM ENCONTRADAS EM AMBIENTES LTICOS GERALMENTE COM mUXO RELATIVAMENTE
RÖPIDO ENTRETANTO DURANTE O PER¤ODO SECO FORAM ENCONTRADAS COM DIlCULDA
DE TENDO REDUZIDO EM MUITO SUA ABUND½NCIA
! BRIOmORA DO ESTADO DA 0ARA¤BA £ POUCO CONHECIDA SENDO OS PRINCI
PAIS TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM MATAS ¢MIDAS .A ÖREA ESTUDADA ENCON
TRAMOS EXEMPLARES DE BRIlTAS TERRESTRES lXOS DIRETAMENTE NO SOLO OU EM
FENDAS DE ROCHAS .âO FORAM OBSERVADAS FORMAS CORTIC¤COLAS TâO COMUNS EM
MATAS ¢MIDAS $AS ESP£CIES COLETADAS APENAS "RYUM ARGENTEUM FOI CITADA
PARA A CAATINGA DE 0ERNAMBUCO POR 0ORTO E "EZERRA E 0ORTO ET AL
!NTHOCEROS PUNCTATUS FOI ENCONTRADA NA ESTAÀâO APENAS NO PER¤ODO CHUVO
SO DE FORMANDO PEQUENAS MANCHAS EM SOLO ¢MIDO E SOMBREADO PELA
mORA FANEROG½MICA HERBÖCEA Ü MARGEM DE UM BARREIRO JUNTAMENTE COM 2IC
CIA STENOPHYLLA 'AMETlTOS ISOLADOS DE !NTHOCEROTACEAE FORAM COLETADOS
EM FENDAS DE ROCHAS NAS ESTA˵ES E
%M AMBIENTES SECOS NO VIZINHO ESTADO DE 0ERNAMBUCO 0ORTO E "EZERRA
E 0ORTO ET AL ABORDARAM A BIODIVERSIDADE DESSE GRUPO NA REGIâO
DO SEMI ÖRIDO CAATINGA 0ORTO E "EZERRA ATRIBUEM O POUCO CONHECI
MENTO AO FATO DE ESSE NâO SER UM AMBIENTE PROP¤CIO PARA O CRESCIMENTO
DESSE TIPO DE mORA TâO DEPENDENTE DE ÖGUA O QUE TEM DESPERTADO POUCA
ATENÀâO POR PARTE DOS ESPECIALISTAS
4ANTO A PTERIDOmORA QUANTO A BRIOmORA TäM MAIOR CONCENTRAÀâO E DIVER
SIDADE NAS MATAS ¢MIDAS COSTEIRAS OU EM REGIµES MAIS ALTAS E ¢MIDAS CO
NHECIDAS COMO BREJOS ! ÖREA SEMI ÖRIDA CAATINGA POR NâO SER UM AMBIENTE
PROP¤CIO PARA O CRESCIMENTO DESSAS PLANTAS TâO DEPENDENTE DE ÖGUA TEM
4ABELA /CORRäNCIA DAS ESP£CIES POR ESTAÀµES DE COLETA
#OORDENADAS
%STAÀâO 0ER¤ODO CHUVOSO 0ER¤ODO SECO
GEOGRÖlCAS
/SCILLATORIA SP
v 3 ,YNGBYA SP
v 7 5LOTRIX SP
-ICROSPORA SP
!NABAENA SP /SCILLATORIA SP
,YNGBYA SP -ICROSPORA SP
-ICROSPORA SP 3PIROGYRA SP
#LADOPHORA SP
3PIROGYRA SP
3PIROGYRA SP
$RAPARNALDIA SP
/EDOGONIUM SP
%NTEROMORPHA SP
%NTEROMORPHA CF INTESTINALIS
v 3
%NTEROMORPHA mEXUOSA
v 7
.ITELLA SP
2ICCIA PLANO BICONVEXA
2ICCIA SP
"RYUM ARGENTEUM
4ORTULA LEIOSTOMA
&ISSIDENS ZOLLINGERI
&ISSIDENS ANGUSTIFOLIUS
&ISSIDENS SP
,YGODIUM VENUSTUM
!ZOLLA CAROLINIANA
,YNGBYA SP
!NABAENA SP
5LOTRIX SP
%NTEROMORPHA mEXUOSA
v 3 %NTEROMORPHA INTESTINALIS
v 7 #LADOPHOROPSIS SP
#HARA SP
2ICCIA PLANO BICONVEXA
2ICCIA SP
"RYUM ARGENTUM
!NABAENA SP /SCILLATORIA SP
/SCILLATORIA SP -ICROSPORA SP
3PIROGYRA SP %NTEROMORPHA mEXUOSA
3PIROGYRA SP !CROSTICHUM DANAEIFOLIUM
$RAPARNALDIA SP
%NTEROMORPHA mEXUOSA
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
#LADOPHORA SP
v 3
#HARA RUSBYANA #LADOPHOROPSIS SP
v 7
.ITELLA SP
2ICCIA PLANO
BICONVEXA
&ISSIDENS ZOLLINGERI
"RYUM ARGENTEUM
4ORTULA LEIOSTOMA
!NTHOCEROTACEAE !CROSTICHUM
DANAEIFOLIUM
$ORYOPTERIS PEDATA VAR MULTIPARTITA
v 3
$ORYOPTERIS CONCOLOR
v 7
,YGODIUM VENUSTUM
2ICCIA STENOPHYLLA
v 3
!NTHOCEROS PUNCTATUS
v 7
!ZOLLA CAROLINIANA
4ABELA CONTINUAÀâO
#OORDENADAS
%STAÀâO 0ER¤ODO CHUVOSO 0ER¤ODO SECO
GEOGRÖlCAS
2ICCIA PLANO
BICONVEXA 3ALVINIA AURICULATA
v 3
3ALVINIA AURICULATA !ZOLLA CAROLINIANA
v 7
!ZOLLA CAROLINIANA
!NABAENA SP
/SCILLATORIA SP
v 3 3PIROGYRA SP
v 7 #HARA SP
3ALVINIA AURICULATA
!ZOLLA CAROLINIANA
/SCILLATORIA SP
3PIROGYRA SP
2ICCIA PLANO BICONVEXA
v 3
2ICCIA SP
v 7
"RYUM ARGENTEUM
3ALVINIA AURICULATA
-ARSILEA DEmEXA
3PIROGYRA SP 3PIROGYRA SP
3PIROGYRA SP !NABAENA SP
v 3
%NTEROMORPHA mEXUOSA !ZOLLA CAROLINIANA
v
2ICCIA SP
!NTHOCEROTACEAE
$URANTE O PER¤ODO DE ESTIAGEM AS ESTAÀµES INDICADAS APRESENTARAM SE COMPLETAMENTE SECAS CAUSANDO O
DESAPARECIMENTO TEMPORAL DAS FORMAS VEGETATIVAS
DESPERTADO POUCA ATENÀâO POR PARTE DOS ESPECIALISTAS CONSEQÓENTEMENTE
EXISTE POUCAS PUBLICAÀµES SOBRE A mORA CRIPTOG½MICA EM AMBIENTES SECOS
0/24/ 0/24/ "%:%22! 0/24/ ET AL
#ONSIDERANDO A EFEMERIDADE DA MAIORIA DAS ESTA˵ES DE COLETA lCA
EVIDENTE QUE AS PLANTAS DEVEM POSSUIR MECANISMOS DE ADAPTAÀâO QUE GA
RANTAM A MANUTENÀâO DAS POPULAÀµES NESSES AMBIENTES SEJA ATRAV£S DE
ELEMENTOS DE RESISTäNCIA TAIS COMO OSPOROS ACINETOS ESPOROS OU ATRAV£S
DE MECANISMOS VEGETATIVOS DE ADAPTAÀâO E TOLER½NCIA Ü SECA EM AMBIENTES
TERRESTRES .O CASO DE BRIlTAS E PTERIDlTAS TAMB£M DEVE SER CONSIDERADA
A PERMANäNCIA DE INDIV¤DUOS ADULTOS EM hREF¢GIOS H¤DRICOSv QUE ESTâO APTOS
A RECUPERAR A POPULAÀâO DURANTE O PER¤ODO MAIS ¢MIDO
.A PRESENTE INVESTIGAÀâO FOI OBSERVADA GRANDE CAPACIDADE DAS PLAN
TAS DE RECUPERAÀâO E RESISTäNCIA ÜS CONDIÀµES CLIMÖTICAS 0ODE SE CITAR
COMO EXEMPLO OS TALOS SECOS DE 2ICCIA PLANO BICONVEXA COLETADOS NA ES
TAÀâO SECA QUE APS UMEDECIDOS RECUPERARAM A ATIVIDADE PLENA INCLU
SIVE A COLORAÀâO EM POUCAS HORAS %SSA GRANDE COMPLEXIDADE ESTRUTURAL
E lSIOLGICA FOI ABORDADA POR 0ORTO ET AL OS QUAIS AlRMARAM QUE
hESP£CIES MAIS RESISTENTES DE CICLO DE VIDA CURTO OU REVIVESCENTES PODEM
SER ENCONTRADAS EM AMBIENTES SEMI ÖRIDOS COMO O DA CAATINGAv 0/24/
"%:%22!
! RIQUEZA TOTAL FOI MAIOR NO PER¤ODO CHUVOSO 4ABELA %MBORA AL
GUNS AMBIENTES SEJAM PERENIZADOS PELA ABERTURA EVENTUAL DAS COMPORTAS
DOS AÀUDES £ PROVÖVEL QUE O MODELO DE PERENIZAÀâO IMPLANTADO NO TOCANTE
Ü FREQÓäNCIA E QUANTIDADE DE ÖGUA LIBERADA ESTEJA INmUENCIANDO NA DIN½MI
CA DAS POPULAÀµES AQUÖTICAS OU QUE VIVEM ÜS MARGENS SENDO NECESSÖRIO
INVESTIGAR ESSES IMPACTOS BEM COMO REGULARIZAR NA MEDIDA DO POSS¤VEL A
PERENIZAÀâO DO RIO #URIMATA¢
#ONSIDERA˵ES lNAIS
! RIQUEZA EM ESP£CIES FOI MAIOR DURANTE NA ESTAÀâO CHUVOSA MESMO
NOS AMBIENTES ARTIlCIALMENTE PERENIZADOS
/ ESFORÀO AMOSTRAL PERMITIU UMA VISâO GERAL DA BIODIVERSIDADE DOS
GRUPOS ESTUDADOS BEM COMO DA VARIAÀâO SAZONAL EXISTENTE 4ORNA
SE NECES
SÖRIO ENTRETANTO UM AUMENTO DO ESFORÀO DE COLETA AMPLIANDO
A ESPACIAL E
TEMPORALMENTE PARA GARANTIR UMA MAIOR COBERTURA DA BIODIVERSIDADE LOCAL
/ SISTEMA DE PERENIZAÀâO DOS RIOS DA REGIâO DEVE SER MONITORADO PARA
ACOMPANHAR OS IMPACTOS NA DIN½MICA DAS COMUNIDADES E PRINCIPALMENTE
DAS POPULA˵ES DIRETAMENTE INmUENCIADAS POR ESSE PROCESSO
3UGERE
SE O DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS QUANTITATIVOS PARA COMPRE
ENDER A IMPORT½NCIA DESSES GRUPOS NA PRODUTIVIDADE E DIN½MICA DO ECOSSIS
TEMA #AATINGA
!S ENXURRADAS DO PER¤ODO CHUVOSO COM OCORRäNCIA ESPORÖDICA PRODU
ZEM GRANDE IMPACTO NA COMUNIDADE DE MACRlTAS AQUÖTICAS POR REESTRUTURA
REM A PAISAGEM REMOVENDO EOU SOTERRANDO O SUBSTRATO PARA lXAÀâO
!GRADECIMENTOS
à BILOGA !LEXANDRINA -ARIA 3UASSUNA DE !NDRADE AOS GRADUAN
DOS *ULYANA &ARIAS DA .BREGA E 'ABRIEL "ELTRâO PELO AUX¤LIO NOS TRA
BALHOS DE CAMPO Ã $RA $ENISE 0INHEIRO DA #OSTA PELA CONFIRMAÀâO DA
IDENTIFICAÀâO DE 2ICCIA PLANO
BICONVEXA
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!,%8!.$%2 . * 4HE TAXONOMY OF %NTEROMORPHA AT "EAUFORT .ORTH #AROLI
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
NA P $ISSERTAÀâO -ESTRADO $UKE 5NIVERSITY
"!22%4/ ! , 0 ,AGOAS INTERMITENTES DO SEMI
ÖRIDO 0ARAIBANO INVENTÖRIO
E CLASSIlCAÀâO *OâO 0ESSOA $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM 'ERENCIAMENTO
!MBIENTAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
"!22/3 ) # , 0TERIDlTAS )N 3!-0!)/ % 6 3 " -!9/ 3 "!2"/3!
- 2 6 %DS 0ESQUISA "OT½NICA .ORDESTINA 0ROGRESSO E 0ERSPECTIVAS 2E
CIFE 3OCIEDADE "OT½NICA DO "RASIL 3EÀâO 2EGIONAL DE 0ERNAMBUCO P
")#5$/ # % - ")#5$/ 2 - 4 !LGAS DE ÖGUAS CONTINENTAIS BRASILEIRAS
&UNBEC 3âO 0AULO
")#5$/ 2 - 4 / GäNERO #HARA #HAROPHYCEAE NO "RASIL 3UBSECÀâO 7ILL
DENOWIA 2 $ 7OOD 2ICKIA V P
",)$).' # ãBER %NTEROMORPHA INTESTINALIS UND COMPRESSA "OTANISKA .OTI
SER V P
",)$).' # ! PRELIMINARY REPORT ON SOME .EW -EDITERRANEAN GREEN ALGAE
"OTANISKA .OTISER V N P
",)$).' # ! CRITICAL SURVEY OF %UROPEAN TAXA IN 5LVALES 0ART ) #APSOSIPHON
0ERCURSARIA "LIDINGIA %NTEROMORPHA /P "OT 3OC "OT ,UND SUPL h"OTA
NISKA .OTISERv V N P
%3+).!:)
,%! % 3),6!
#5.(! - ' DA +/%.).' - , #(!-)8!%3
# " # " 0!33!6!.4% * : / &%)4/3! & ! . -ICROALGAS )N 3!-0!)/
% 6 3 " -!9/ 3 "!2"/3! - 2 6 %DS 0ESQUISA "OT½NICA .ORDESTINA
0ROGRESSO E 0ERSPECTIVAS 2ECIFE 3OCIEDADE "OT½NICA DO "RASIL 3EÀâO 2EGIO
NAL DE 0ERNAMBUCO P
'2!$34%). 3 2 #(52#(),, 3 0 3!,!:!2
!,,%. . 'UIDE TO THE "RYO
PHYTES OF 4ROPICAL !MERICA .EW 9ORK -EMOIRS OF THE .EW 9ORK "OTANICAL
'ARDEN V
'2!$34%). 3 2 #/34! $ 0 DA 4HE (EPATICAE AND !NTHOCEROTAE OF "RA
ZIL -EMOIRS OF THE .EW 9ORK "OTANICAL 'ARDEN V
*/,9 ! " 'äNERO DE ALGAS DE ÖGUA DOCE DA CIDADE DE 3âO 0AULO E ARREDORES
2ICKIA SUPLEMENTO P
+!.!'!7! ! ) 5LVALES #HLOROPHYTA MARINHAS DO %STADO DE 3âO 0AULO
"RASIL 3âO 0AULO 530 P $ISSERTAÀâO -ESTRADO 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO DO )NSTITUTO DE "IOCIäNCIAS DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
+!.!'!7! ! ) #LOROF¤CEAS MARINHAS BENT¹NICAS DO %STADO DA 0ARA¤BA
"RASIL 3âO 0AULO 530 4ESE $OUTORADO EM "OT½NICA 5NIVERSIDADE DE
3âO 0AULO
,)-! 0 * (%#+%.$/2&& 7 $ #LIMATOLOGIA )N 'OVERNO DO %STADO DA 0A
RA¤BA !TLAS 'EOGRÖlCO DO %STADO DA 0ARA¤BA %D 'RAFSET *OâO 0ESSOA P
-!,4#()+ , .OSSOS RIOS TEMPORÖRIOS DESCONHECIDOS MAS ESSENCIAIS #IäN
CIA (OJE V N P
-!,4#()+ , !S LAGOAS TEMPORÖRIAS DO SEMI
ÖRIDO #IäNCIA (OJE V N
P
-!,4#()+ , #/34! - ! * )NVENTÖRIO DAS LAGOAS INTERMITENTES DO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO !N DA !CAD "RAS DE #IäNC V P
-!2).(/ - ' 6 "RYOPSIDA NA RESERVA mORESTAL DO )"$& *OâO 0ESSOA 0ARA
¤BA "RASIL 2ECIFE 5&0% P $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM #RIPTGAMOS
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO
0)%42/"/- - 2 "!22/3 ) # , 0TERIDlTAS DE UM REMANESCENTE DE mO
RESTA ATL½NTICA EM 3âO 6ICENTE &£RRER 0ERNAMBUCO "RASIL 0TERIDACEAE !CTA
BOT BRAS V N P
0/24/ + # "RIlTAS )N 3!-0!)/ % 6 3 " -!9/ 3 "!2"/3! - 2 6
%DS 0ESQUISA "OT½NICA .ORDESTINA 0ROGRESSO E 0ERSPECTIVAS 2ECIFE 3OCIE
DADE "OT½NICA DO "RASIL 3EÀâO 2EGIONAL DE 0ERNAMBUCO P
0/24/ + # "%:%22! - & DE ! "RIlTAS DE #AATINGA !GRESTINA 0ER
NAMBUCO "RASIL !CTA BOT BRAS V N P
0/24/ + # 3),6%)2! - DE & ' DA 3¬ 0 3 DE ! "RIlTAS DA #AATINGA %STA
ÀâO %XPERIMENTAL DO )0! #ARUARU n 0% !CTA BOT BRAS V N P
2%"/5/3 ! # -!2).(/ - % (IDROLOGIA DAS SECAS DO .ORDESTE DO "RA
SIL 2ECIFE 35$%.%
$2. $IVISâO DE (IDROLOGIA P
3!.4!.! % 3 %STUDOS TAXON¹MICOS DAS 0TERIDlTAS DA -ATA DO "URA
QUINHO 0ARA¤BA "RASIL 2ECIFE $ISSERTAÀâO -ESTRADO EM "OT½NICA
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
3(!20 ! * #25- ( %#+%, 0 - 4HE MOSS mORA OF -EXICO 4HE .EW 9ORK
"OTANICAL 'ARDEN 0ART ) ))
3-)4( ' &RESHWATER ALGAE OF THE 5NITED 3TATES
4!9,/2 7 2 -ARINE ALGAE OF THE EASTERN TROPICAL COAST OF THE !MERICAS !N
!RBOR 5NIVERSITY OF -ICHIGAN 0RESS
429/. 2 - 429/. ! & &ERNS AND ALLIED PLANTS WITH SPECIAL REFERENCE TO
4ROPICAL !MERICA 3PRINGER
6ERLANG
6)%)2! 0 0 " 6 3USTAINABLE DEVELOPMENT AND WATER MANAGEMENT IN THE
3EMI
!RID .ORTHEAST !N DE !CAD "RAS DE #IäNC V P
9!./ / "RIlTAS DO NORDESTE BRASILEIRO %STADO DA 0ARA¤BA "RASIL "IOLGICA
BRAS¤LICA V N P
&LORA CRIPTOG½MICA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
$IVERSIDADE DE
MAM¤FEROS EM ÖREAS
PRIORITÖRIAS PARA
CONSERVAÀâO DA #AATINGA
-ARIA !D£LIA /LIVEIRA -ONTEIRO DA #RUZ
$IVA -ARIA "ORGES
.OJOSA
!LFREDO 2ICARDO ,ANGGUTH
-ARCOS !NTONIO .OBREGA DE 3OUSA
,UIZ !UGUSTINHO -ENEZES DA 3ILVA
,UZINALVA -ENDES 2EVOREDO -ASCARENHAS ,EITE
&LÖVIA -ICHELE 6ASCONCELOS DO 0RADO
+ATIANNE #RISTINA DA 3ILVA 6ER¤SSIMO
"ÖRBARA ,INS #ALDAS DE -ORAES
2ESUMO
#ONSIDERANDO AS TRäS ÖREAS DE TRABALHO FORAM REGISTRADAS ESP£CIES
DISTRIBU¤DAS NAS ORDENS !RTIODACTYLA UMA ESP£CIE #ARNIVORA SEIS SPP #HI
ROPTERA SPP $IDELPHIMORPHIA TRäS SPP 0RIMATES DUAS SPP 2ODENTIA
CINCO SPP E 8ENARTHRA TRäS SPP .O ESTADO DO #EARÖ A ÖREA 3ERRA DAS
!LMAS APRESENTOU ESP£CIES DISTRIBU¤DAS NAS FAM¤LIAS $IDELPHIDAE SPP
$ASYPODIDAE SPP 0HYLLOSTOMIDAE SPP $ESMODONTIDAE -ORMOOPI
DAE #ALLITHRICHIDAE #EBIDAE &ELIDAE 0ROCYONIDAE #ANIDAE #ERVIDAE $ASY
PROCTIDAE #AVIIDAE %CHIMYDAE -URIDAE TODAS COM APENAS SP .A SUA
DIVERSIDADE FOI REGISTRADA AINDA UMA ESP£CIE AMEAÀADA 0UMA CONCOLOR
UMA ENDäMICA DO BIOMA #AATINGA 7IEDOMYS PYRRHORHINOS UMA ESP£CIE
CONSIDERADA RARA NOS LEVANTAMENTOS DE MORCEGOS 0TERONOTUS PARNELLII E
DOIS NOVOS REGISTROS PARA A 3ERRA DAS !LMAS !RTIBEUS CINEREUS E -ICRONYCTE
RIS MINUTA 0ARA O ESTADO DE 0ERNAMBUCO FORAM REGISTRADAS NAS 200.S DE
-AUR¤CIO $ANTAS E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO ESP£CIES DAS FAM¤LIAS $IDELPHIDAE
#ERVIDAE #ALLITHRICHIDAE $ASYPODIDAE -YRMECOPHAGIDAE &ELIDAE 0ROCYO
NIDAE #ANIDAE -EPHITIDAE %CHIMYIDAE E -OLOSSIDAE TODAS COM APENAS
SPP #AVIIDAE $ESMODONTIDAE E .OCTILIONIDAE COM SPP CADA E 0HYLLOS
TOMIDAE SPP .A SUA DIVERSIDADE FOI REGISTRADA AINDA UMA ESP£CIE AME
AÀADA ,EOPARDUS TIGRINUS UMA ENDäMICA DO BIOMA #AATINGA +ERODON RU
PESTRIS E UM NOVO REGISTRO PARA A CAATINGA DO ESTADO O MORCEGO .OCTILIO
ALBIVENTRIS %STE TRABALHO £ IN£DITO PARA A REGIâO DO #URIMATA¢ NA 0ARA¤BA
.O 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA A MASTOFAUNA REGISTRADA FOI COMPOSTA
POR ESP£CIES PERTENCENTES ÜS FAM¤LIAS $IDELPHIDAE SPP %CHIMYIDAE
-URIDAE %MBALLONURIDAE -OLOSSIDAE -OMOOPIDAE .OCTILIONIDAE SP
CADA E 0HYLLOSTOMIDAE SPP .A SUA DIVERSIDADE DESTACA
SE A PRESENÀA
DE UMA ESP£CIE ENDäMICA DO BIOMA #AATINGA 7IEDOMYS PYRRHORHINOS E
NOVE REGISTROS NOVOS DE MORCEGOS PARA A CAATINGA DO ESTADO -OLOSSUS MO
LOSSUS .OCTILIO LEPORINUS 0TERONOTUS DAVYI !NOURA GEOFFROYI 'LOSSOPHAGA
SORICINA !RTIBEUS PLANIROSTRIS 0LATYRRHINUS LINEATUS 3TURNIRA LILIUM E 2HYN
CHONYCTERIS NASO
)NTRODUÀâO
$OIS INVENTÖRIOS SOBRE A DIVERSIDADE DE MAM¤FEROS DA #AATINGA RECEN
TEMENTE PUBLICADOS /,)6%)2! ET AL /,)6%)2! DESMISTIlCAM A
POBREZA RELATIVA E O BAIXO GRAU DE ENDEMISMO CARACTER¤STICAS SUSTENTADAS
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
POR TODOS OS LEVANTAMENTOS QUE OS ANTECEDERAM ! ¢NICA CONSTATAÀâO QUE
NâO FOI DERRUBADA Ü LUZ DAS NOVAS INFORMAÀµES FOI SOBRE O BAIXO N¤VEL DE
INVESTIMENTO NO CONHECIMENTO NâO APENAS DA MASTOFAUNA MAS DA GRANDE
MAIORIA DOS GRUPOS ZOOLGICOS DESSE BIOMA
! POUCA ATENÀâO DADA AO BIOMA #AATINGA TEM SIDO RECONHECIDA DESDE
MUITO TEMPO PARTICULARMENTE NO QUE SE REFERE Ü FAUNA 2ODOLPHO VON )HERING
AlRMAVA Ü SUA £POCA QUE O .ORDESTE TERIA SIDO SISTEMATICAMENTE
EVITADO PELOS PRIMEIROS NATURALISTAS E COLECIONADORES DE MATERIAL ZOOLGICO
0!#(%#/
4ALVEZ A MELHOR JUSTIlCATIVA PARA A DIlCULDADE NO LEVANTAMENTO DA
FAUNA ASSOCIADA AO BIOMA #AATINGA TENHA SIDO FORNECIDA POR 6ASCONCELOS
3OBRINHO 3EGUNDO ELE A FRAGILIDADE AMBIENTAL DO BIOMA FARIA COM
QUE A FAUNA SE ENCONTRASSE COM POPULAÀµES REDUZIDAS E AT£ MESMO COM
ALGUNS TAXA EXTINTOS REGIONALMENTE DEVIDO NâO APENAS ÜS ESPECIlCIDADES
AMBIENTAIS MAS PRINCIPALMENTE A PRESSµES ANTRPICAS HISTRICAS ACIMA DA
CAPACIDADE DE SUPORTE DE UMA DADA ÖREA DO BIOMA
-AM¤FEROS RECENTES OU DE GRANDE PORTE COMO O MICO
LEâO
DOURADO E
O PANDA PARA CITAR UM EXEMPLO NACIONAL E OUTRO GLOBAL NâO POR ACASO SâO
AS PRINCIPAIS ESP£CIES
BANDEIRAS S¤MBOLOS DAS CAMPANHAS CONSERVACIONIS
TAS POIS ESTANDO NO ÖPICE DAS PIR½MIDES ECOLGICAS SUA PROTEÀâO VIA DE
REGRA GARANTE A PROTEÀâO DE TODOS OS ORGANISMOS QUE SE DISTRIBUEM NOS DE
MAIS ESTRATOS DESSAS PIR½MIDES #ONSTITUEM
SE EXCELENTES BIOINDICADORES DE
QUALIDADE AMBIENTAL DE MODO QUE PARA ALGUMAS ESP£CIES DA MASTOFAUNA
A SIMPLES PRESENÀA NUMA DETERMINADA ÖREA JÖ A CARACTERIZA COMO PRIORITÖRIA
PARA A CONSERVAÀâO DA DIVERSIDADE BIOLGICA
! MAIORIA DOS MAM¤FEROS TEM HÖBITO NOTURNO O QUE ALIADO Ü COLORA
ÀâO EM GERAL MIM£TICA DA PELAGEM TORNA MUITO DIF¤CIL SUA OBSERVAÀâO NA
NATUREZA /S VEST¤GIOS DEIXADOS PELOS MAM¤FEROS PEGADAS FEZES CARCAÀAS
E OUTROS SâO OS MEIOS MAIS ElCAZES PARA DETECTAR SUA PRESENÀA !PESAR DE
LIDERAREM AS LISTAS OlCIAS DE ESP£CIES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO OS MAM¤FE
ROS ESTâO BEM ADAPTADOS AOS SEUS AMBIENTES ATUAIS .A REGIâO .ORDESTE
DO "RASIL O HOMEM RURAL MANT£M UMA FORTE E ESTREITA RELAÀâO COM ALGUMAS
ESP£CIES DE MAM¤FEROS ! CAPTURA DE MAM¤FEROS PARA A ALIMENTAÀâO CAITITUS
E TATUS SEGUIDA OU NâO DE CRIAÀâO COM CEVA PARA ENGORDA DESTAQUE PARA AS
CUTIAS E PEBAS DE CRIAÀâO DE lLHOTES E ADULTOS COMO ANIMAIS DE ESTIMAÀâO
PRINCIPALMENTE DOS SAGÓIS E DE COMERCIALIZAÀâO DE ALGUMAS ESP£CIES OU
SUAS PARTES DESTAQUE PARA AS PELES DE ONÀAS GATOS
DO
MATO E VEADOS AIN
DA SâO CONDUTAS ADOTADAS APESAR DOS RIGORES DA LEGISLAÀâO
!PESAR DE SER UM DOS GRUPOS DE VERTEBRADOS MAIS REPRESENTATIVOS NOS
ESTUDOS FAUN¤STICOS -%923 ET AL O CONHECIMENTO SOBRE OS MAM¤FE
ROS AINDA £ INCOMPLETO PRINCIPALMENTE CONSIDERANDO OS DE PEQUENO PORTE E
HÖBITOS NOTURNOS !52)##()/ 3!,/-ª/ )SSO FAZ DO MONITORAMENTO
DESSAS POPULAÀµES UM ITEM IMPRESCIND¤VEL EM PLANOS DE MANEJO E DESENVOL
VIMENTO QUE ENGLOBEM GRANDES ÖREAS COMO O BIOMA #AATINGA --!
0OUCOS SâO OS ESTUDOS SOBRE A FAUNA MASTOZOOLGICA DO #EARÖ -OO
JEN OBTEVE ALGUMAS INFORMAÀµES SOBRE A ECOLOGIA DE ALGUMAS ESP£
CIES DO .ORDESTE COM BASE EM MATERIAL DEPOSITADO NA COLEÀâO DO -USEU
.ACIONAL NO 2IO DE *ANEIRO 0AIVA E -ARES ET AL LISTAM ALGUMAS
ESP£CIES ENCONTRADAS NESSE ESTADO E NO .ORDESTE RESPECTIVAMENTE 'UEDES
ET AL LISTARAM AS ESP£CIES DE MAM¤FEROS DO 0ARQUE .ACIONAL DE 5BA
JARA E 3ILVA ET AL A DO MUNIC¤PIO DE 0ACOT¤ NA 3ERRA DE "ATURIT£ 3ILVA
ET AL B E 0RADO ET AL RELACIONARAM A MASTOFAUNA DA 200.
3ERRA DAS !LMAS
#RATE¢S $E FORMA GERAL PODE
SE AlRMAR QUE OS ESTUDOS DE
MAM¤FEROS DO ESTADO DO #EARÖ PRINCIPALMENTE DAQUELES PRESENTES NO BIOMA
#AATINGA SâO POUCOS E GERALMENTE REDUZIDOS Ü LISTAGEM DAS ESP£CIES
0ERNAMBUCO APESAR DE SER UM DOS POUCOS ESTADOS DO "RASIL E O ¢NI
CO DO .ORDESTE A TER PUBLICADO UM ATLAS DA BIODIVERSIDADE NAS VERSµES DE
#$
2/- E IMPRESSO MAPAS DE ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO DA
BIODIVERSIDADE E DOIS VOLUMES DE ARTIGOS CIENT¤lCOS CORRELACIONADOS
UM
DELES SOBRE A MASTOFAUNA POR -ONTEIRO
DA
#RUZ ET AL NâO DEDICOU
AO BIOMA #AATINGA A ATENÀâO DEVIDA .O QUE SE REFERE Ü MASTOFAUNA DA #AA
TINGA APENAS O MUNIC¤PIO DE /URICURI -)2!.$! -)2!.$! E A ¬REA
DE 0ROTEÀâO !MBIENTAL n !0! DA #HAPADA DO !RARIPE -/.4%)2/
$!
#25:
"!22%4/
#!-0%,,/ FORAM ALVO DE LEVANTAMENTOS
0ARA O ESTADO DA 0ARA¤BA O PRESENTE TRABALHO REPRESENTA O PRIMEIRO
RELATO SOBRE A MASTOFAUNA DA REGIâO DO #URIMATA¢ PARAIBANO COM äNFASE NA
ÖREA DO 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA NO MUNIC¤PIO DE !RARUNA
/S ESTUDOS DE MASTOZOOLOGIA NA #AATINGA SâO ESCASSOS LISTANDO
SE
APENAS ALGUNS LEVANTAMENTOS ESPEC¤lCOS PARA A ÖREA DE #AATINGA RESTRITA AO
.ORDESTE 0!)6! -!2%3 ET AL 7),,)' -!2%3 5MA
PARTE DOS ESP£CIMES
TESTEMUNHA DESSES PROJETOS FOI lXADA E TOMBADA NO
-USEU DE :OOLOGIA DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO .O -USEU .ACIONAL ESTÖ
DEPOSITADA A GRANDE COLEÀâO RESULTANTE DO 3ERVIÀO .ACIONAL DE 0ESTE OBTIDA
EM MEADOS DO S£CULO 88 +!2)-) ET AL %NTRETANTO COM BASE EM
PESQUISA BIBLIOGRÖlCA /LIVEIRA ET AL LISTARAM PELO MENOS ESP£CIES
DE MAM¤FEROS DO BIOMA COM CASOS DE ENDEMISMOS DEMONSTRANDO QUE
MAIS ESTUDOS E REGISTROS DE COLETA SâO NECESSÖRIOS NESSA REGIâO
%STE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO GERAL LEVANTAR A DIVERSIDADE DE ESP£
CIES DE MAM¤FEROS DE ÖREAS SELECIONADAS DO BIOMA #AATINGA NOS ESTADOS DE
0ERNAMBUCO 0ARA¤BA E #EARÖ DOCUMENTANDO SUAS DISTRIBUIÀµES GEOGRÖlCAS
E ABUND½NCIAS NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS PR£DElNIDAS 0ARA TANTO FOI
NECESSÖRIO CONHECER A DIVERSIDADE E A ABUND½NCIA DOS MAM¤FEROS POR lTO
lSIONOMIA EM CADA UMA DAS TRäS ÖREAS E SEUS ENTORNOS DETECTAR POSS¤VEIS
ESP£CIES RARAS EOU AMEAÀADAS DE EXTINÀâO DA MASTOFAUNA AVALIAR A SIMILARI
DADE DISSIMILARIDADE DA BIOTA ENTRE AS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS E ORGANIZAR
COLEÀµES CIENT¤lCAS DE REFERäNCIA DAS ÖREAS ESTUDADAS
-ETODOLOGIA
! )DENTIlCAÀâO DAS ÖREAS E DOS PONTOS AMOSTRAIS
/ LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE DE MAM¤FEROS FOI ANTECEDIDO DA LOCALIZA
ÀâO DAS ÖREAS E PONTOS AMOSTRAIS CORRESPONDENTES ÜS lTOlSIONOMIAS SELECIONA
DAS PARA O ESTUDO ATRAV£S DE ANÖLISE DE IMAGENS RECENTES E MAPAS DE VEGETA
ÀâO %STE TRABALHO INICIAL POSSIBILITOU MAPEAR AS TRILHAS JÖ EXISTENTES E SUBSIDIOU
A ABERTURA DE NOVAS TRILHAS COM O USO DE '03 E TRENAS NA DElNIÀâO DOS PONTOS
DE COLETA ! ESCOLHA DESSES PONTOS 4ABELA FOI ORIENTADA PELO MAPEAMENTO
DAS COBERTURAS VEGETAIS FEITAS POR SENSORIAMENTO REMOTO %M CADA lSIONOMIA
AMOSTRADA PROCUROU
SE COBRIR UMA MAIOR VARIEDADE DE MICRO
HABITATS TENDO
SE
AMOSTRADO PELO MENOS CERCA DE DE CADA MANCHA
0ARA CONTEMPLAR OS EFEITOS DA SAZONALIDADE FORAM REALIZADAS DUAS
EXPEDIÀµES A CADA ÖREA OU lTOlSIONOMIA NO ANO DE .O #EARÖ A ÖREA
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
ESCOLHIDA FOI A 200. 3ERRA DAS !LMAS NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S ÖREA DE
LIT¤GIO #%
0) POSSUIDORA DE UMA BOA REPRESENTATIVIDADE DAS lTOlSIONOMIAS
XERlLAS DO SEMI
ÖRIDO POIS APRESENTA VEGETAÀâO DE CAATINGA CARRASCO E
MATA SECA !S EXCURSµES A ESSA UNIDADE DE CONSERVAÀâO OCORRERAM NO PE
R¤ODO CHUVOSO ENTRE OS DIAS E DE ABRIL E NO PER¤ODO SECO ENTRE OS DIAS
E DE OUTUBRO %M 0ERNAMBUCO AS ÖREAS ESCOLHIDAS SITUAM
SE EM
DUAS RESERVAS PARTICULARES DO PATRIM¹NIO NATURAL 200. -AUR¤CIO $ANTAS
NO MUNIC¤PIO DE "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO NO MUNIC¤PIO DE &LORESTA
TENDO
SE SELECIONADO DUAS lTOlSIONOMIAS PARA CADA UNIDADE DE CONSERVA
ÀâO !S EXCURSµES OCORRERAM NO PER¤ODO CHUVOSO ENTRE E DE MARÀO E
NO PER¤ODO SECO ENTRE DE SETEMBRO E DE OUTUBRO .A 0ARA¤BA APENAS
UMA DAS DUAS LOCALIDADES ESCOLHIDAS PELO PROJETO FOI INVENTARIADA NO QUE
SE REFERE AOS MAM¤FEROS O 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA NO MUNIC¤PIO DE
!RARUNA NA REGIâO DO #URIMATA¢ DA 0ARA¤BA POIS O MESMO APRESENTA EM
HA VEGETAÀâO DO TIPO MATA SECA E CAATINGA AL£M DE ESTAR SOB FORTE
INmUäNCIA ANTRPICA PELA PRÖTICA DE ESPORTES NOS SEUS AmORAMENTOS ROCHO
SOS !S EXCURSµES FORAM REALIZADAS NO PER¤ODO CHUVOSO ENTRE OS DIAS E
DE MAIO E NO PER¤ODO SECO ENTRE OS DIAS E DE OUTUBRO
" ,EVANTAMENTO DA DIVERSIDADE DE MAM¤FEROS
0ARA A REALIZAÀâO DO LEVANTAMENTO DA MASTOFAUNA FORAM EMPREGADAS
QUATRO METODOLOGIAS EXPLICITADAS A SEGUIR
#APTURA E TRABALHOS NO CAMPO E NO LABORATRIO
#ADA UM DOS DEZ PONTOS FOI AMOSTRADO COM ARMADILHAS DE DIVERSOS
TIPOS E TAMANHOS DISPOSTAS AO LONGO DE TRANSECTOS EM PONTOS DE COLETA
QUE DISTARAM UM DO OUTRO DE A M DE MODO A ABRANGER PELO MENOS
DA MANCHA DA lTOlSIONOMIA SELECIONADA O QUE IMPLICOU EM A
METROS DE COMPRIMENTO
0ARA A CAPTURA DOS MAM¤FEROS DE PORTE PEQUENO E M£DIO TERRESTRES
OU ESCANSORIAIS FORAM UTILIZADAS ARMADILHAS DO TIPO 3HERMAN E 4OMAHA
WK DE DIFERENTES DIMENSµES NO #EARÖ E 4OMAHAWK DE DUAS DIMENSµES
X X E X X EM 0ERNAMBUCO QUE FORAM DISTRIBU¤DAS EM
AMBOS OS LADOS DE TRANSECTOS LINEARES A CADA PONTO DE COLETA COM AFAS
TAMENTOS MÖXIMOS DA LINHA DE AT£ METROS %M CADA UM DESSES PON
TOS FORAM DISTRIBU¤DAS DUAS OU TRäS ARMADILHAS DISPOSTAS NO SOLO E EM
4ABELA ,ISTAGEM DOS PONTOS ESCOLHIDOS E SUAS RESPECTIVAS DENOMINAÀµES lTOlSIONOMIAS TIPO DE VEGETAÀâO CARACTER¤STICA E
COORDENADAS GEOGRÖlCAS
0ONTO $ENOMINAÀâO &ITOlSIONOMIA 6EGETAÀâO #OORDENADAS 54-
200. 3ERRA DAS !LMAS #% #AATINGA 6EGETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA
- E
%STREITO ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS
200. 3ERRA DAS !LMAS #% -ATA SECA &LORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA
- E
3¤TIO 4UCUNS SUBMONTANA
200. 3ERRA DAS !LMAS #% -ATA SECA &LORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA
- E
3âO ,U¤S SUBMONTANA
#ARRASCO 6EGETAÀâO LENHOSA ARBUSTIVA
200. 3ERRA DAS !LMAS #%
DENSA CADUCIFLIA NâO ESPINHOSA - E
#ROATA
MONTANA
200. 3ERRA DAS !LMAS #% #AATINGA ARBREA VEGETAÀâO LENHOSA
- E
'RAJÖU CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS
200. -AUR¤CIO $ANTAS 0% #AATINGA %STRATO ARBREO DENSO COM
, E
!ÀUDINHO ARBUSTOS
200. -AUR¤CIO $ANTAS 0% #AATINGA %STRATO ARBREO ABERTO COM
, E
#AVALO -ORTO MUITOS ARBUSTOS
200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO #AATINGA %STRATO ARBREO MUITO ABERTO
, E
0% %STRADA SEM ARBUSTOS E COM MUITOS SUBARBUSTOS
200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO #AATINGA %STRATO ARBREO MUITO ABERTO
, E
0% 2IO SEM ARBUSTOS E SUBARBUSTOS
0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA -ATA SECA &LORESTA ESTACIONAL SEMI
- E
"OCA 0" -ATA SECA DEC¤DUA DE TERRAS BAIXAS
0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA #AATINGA %STRATO ARBREO DENSO COM
- E
"OCA 0" #AATINGA ARBUSTOS
TRONCOS DE ÖRVORES EOU CIPS A E M DE ALTURA DO SOLO #OMO ISCAS
FOI UTILIZADO ABACAXI BANANA BATATA DOCE E PASTA DE AMENDOIM #OM O
INTUITO DE EVITAR O EFEITO DE BORDA O PRIMEIRO PONTO DE AMOSTRAGEM FOI
COLOCADO A METROS DA BORDA PARA CADA UMA DAS ÖREAS INVENTARIADAS
!S ARMADILHAS FORAM VERIlCADAS TODOS OS DIAS PELA MANHâ E RE
ISCADAS
SEMPRE QUE NECESSÖRIO
.O LEVANTAMENTO REALIZADO NA 0ARA¤BA FORAM UTILIZADAS ARMADILHAS DO
TIPO 3HERMAN NO TAMANHO X X CM INSTALADAS EM ESPAÀAMENTO DE
APROXIMADAMENTE M UMA DA OUTRA AO LONGO DE DOIS TRANSECTOS LINEARES
UM NA CAATINGA E OUTRO NA MATA SECA .A PRIMEIRA EXCURSâO FORAM UTILIZADAS
ARMADILHAS EM CADA lTOlSIONOMIA .A SEGUNDA FORAM UTILIZADAS
NA CAATINGA E NA MATA SECA 0ARA OS MAM¤FEROS DE M£DIO PORTE NâO
FORAM REALIZADAS BUSCAS E COLETAS DE VEST¤GIOS NEM ENTREVISTAS CONSIDERAN
DO
SE APENAS OS DADOS ORIUNDOS DE OBSERVA˵ES DIRETAS
0ARA A CAPTURA DOS MORCEGOS FORAM UTILIZADAS CINCO REDES DE NEBLINA
hMIST NETSv DE X M ARMADAS NAS POSS¤VEIS ROTAS DE V¹O DOS ANIMAIS
TANTO NO INTERIOR QUANTO NA BORDA NAS ÖREAS SELECIONADAS NO #EARÖ E EM 0ER
NAMBUCO .AS COLETAS REALIZADAS NA 0ARA¤BA DUAS REDES FORAM ARMADAS AO
ENTARDECER NAS PROXIMIDADES DE GRUTAS E FRUTEIRAS PERMANECENDO ARMADAS
DURANTE PELO MENOS TRäS HORAS EM CADA NOITE DUAS NOITES POR COLETA NAS
SEMANAS DE LUA MINGUANTE OU NOVA SENDO VISTORIADAS FREQÓENTEMENTE
.O #EARÖ E EM 0ERNAMBUCO OS ANIMAIS CAPTURADOS EXCETO OS
MORCEGOS FORAM ANESTESIADOS COM #LORIDRATO DE 1UETAMINA 6ERTANACOL
MGML PARA EM SEGUIDA SEREM PROCESSADOS ! DOSAGEM DO ANEST£
SICO A MGKG DE PESO VARIOU DE ACORDO COM A ESP£CIE E A CLASSE
ETÖRIA DE CADA ANIMAL /S INDIV¤DUOS ANESTESIADOS FORAM MARCADOS POR
TATUAGEM EM REGIµES ESPEC¤FICAS DO CORPO DEFINIDAS PARA CADA GRUPO
CAPTURADO QUE POSSIBILITASSEM SEU RECONHECIMENTO EM EVENTUAIS CASOS
DE RECAPTURAS /S EXEMPLARES ERAM IDENTIFICADOS COM USO DE CHAVES ES
PEC¤FICAS %--/.3 &%%2 6):/44/ 4!$$%) E PROCESSADOS
QUANTO AOS SEUS DADOS SOBRE SEXO ESTADO REPRODUTIVO IDADE PESO HORA
DE CAPTURA E MORFOMETRIA DADOS REGISTRADOS EM FICHAS INDIVIDUAIS DE
CAMPO !INDA FORAM REALIZADAS COLETAS DE ECTOPARASITOS E FEZES DE CADA
ESP£CIME E AS AMOSTRAS FORAM DEVIDAMENTE ACONDICIONADAS E FIXADAS
CONFORME NORMAS PADRONIZADAS PARA POSTERIORES IDENTIFICA˵ES !PS A
TRIAGEM E A CONSOLIDAÀâO DOS DADOS A MAIOR PARTE DOS ANIMAIS FOI SOLTA
NO MESMO PONTO DE CAPTURA
.A 0ARA¤BA ALGUNS DOS EXEMPLARES DE MAM¤FEROS DE PEQUENO POR
TE CAPTURADOS FORAM ANESTESIADOS COM £TER E TIVERAM AMOSTRAS DE C£LU
LAS DA MEDULA SSEA RETIRADAS PARA ANÖLISE CITOGEN£TICA COM O INTUITO
DE CONTRIBUIR PARA A SUA IDENTIFICAÀâO 0ARA O RESTANTE OS PROCEDIMENTOS
PADRONIZADOS DE COLETA FORAM ADOTADOS SENDO OS EXEMPLARES PROCESSA
DOS E TAXIDERMIZADOS EM CAMPO
$E ACORDO COM AS RESPECTIVAS LICENÀAS EMITIDAS PELO )"!-! OS ANI
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
MAIS NâO IDENTIlCADOS FORAM SACRIlCADOS APS ANESTESIA E ADEQUADAMEN
TE CONSERVADOS PARA POSTERIORES IDENTIlCAÀµES EM LABORATRIO ATRAV£S DE
CHAVES TAXON¹MICAS ESPEC¤lCAS PARA CADA GRUPO OU POR COMPARAÀâO COM
MATERIAL DEPOSITADO EM COLEÀµES %SSES ESP£CIMES CONFORME SUAS ÖREAS DE
CAPTURA FORAM DEPOSITADOS NAS COLEÀµES CIENT¤lCAS DE MAM¤FEROS DA 5NIVER
SIDADE &EDERAL DO #EARÖ 5&# DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA 5&0" E
DA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 5&20%
/BSERVAÀâO EM CAMPO DOS ANIMAIS
! VISUALIZAÀâO DIRETA EM CAMPO DE MAM¤FEROS FOI REALIZADA PERCORREN
DO
SE ESTRADAS E TRILHAS DA REGIâO A P£ OU EM VE¤CULOS UTILITÖRIOS EM DIVERSOS
PER¤ODOS DO DIA E DA NOITE 0ARA OS ANIMAIS AVISTADOS REGISTROU
SE A ESP£CIE
O TIPO VEGETACIONAL DO LOCAL DE AVISTAMENTO O HORÖRIO DA VISUALIZAÀâO E AS
COORDENADAS GEOGRÖlCAS &ORAM INCLU¤DOS TAMB£M OS REGISTROS DE VOCALIZA
ÀµES T¤PICAS IDENTIlCADAS E DOS ANIMAIS ENCONTRADOS MORTOS !NIMAIS REGIS
TRADOS VISUALMENTE FORAM SEMPRE QUE POSS¤VEL FOTOGRAFADOS
)DENTIlCAÀâO ATRAV£S DE VEST¤GIOS
$URANTE A VISUALIZAÀâO DOS MAM¤FEROS TAMB£M FOI ASSINALADA A PRE
SENÀA DE PEGADAS PäLOS FEZES E RESTOS ALIMENTARES !S PEGADAS E CARCAÀAS
ENCONTRADAS FORAM FOTOGRAFADAS E IDENTIlCADAS COM O AUX¤LIO DE GUIAS ESPE
C¤lCOS "%#+%2 $!,0/.4% %--/.3 &%%2
%NTREVISTAS COM FUNCIONÖRIOS E MORADORES LOCAIS
5M QUESTIONÖRIO FOI ELABORADO E APLICADO ÜS COMUNIDADES LOCAIS COM
PERGUNTAS VISANDO Ü OBTENÀâO DE INFORMAÀµES SOBRE AS ESP£CIES DE MAM¤FE
ROS RECONHECIDAS 0ARA FACILITAR A IDENTIlCAÀâO DAS ESP£CIES FOI UTILIZADA UMA
PRANCHA CONTENDO FOTOS E DESENHOS DAS ESP£CIES QUE PODERIAM OCORRER NA
REGIâO 0ARA AS ENTREVISTAS DEU
SE PRIORIDADE ÜS PESSOAS QUE MORAVAM NA
ÖREA HÖ MUITOS ANOS E ÜQUELAS QUE JÖ PRATICARAM OU QUE NA OCASIâO AINDA
PRATICAVAM A CAÀA / QUESTIONÖRIO INCLUIU AINDA OUTRAS PERGUNTAS SOBRE O
ESTADO DE CONSERVAÀâO DO BIOMA E DA BIOTA ATUAL E REMOTA DA UNIDADE DE
CONSERVAÀâO BEM COMO QUESTµES OBJETIVANDO BUSCAR IND¤CIOS DO GRAU ATUAL
DE PRESSâO DE CAÀA LOCAL SOBRE OS MAM¤FEROS
# !NÖLISE DOS DADOS
/ ESFORÀO AMOSTRAL FOI CALCULADO A PARTIR DO N¢MERO DE ARMADILHAS POR NOITE
PARA CADA UMA DAS lTOlSIONOMIAS PREVIAMENTE SELECIONADAS ENQUANTO O SUCES
SO DE CAPTURA FOI CALCULADO PARA AS ÖREAS AMOSTRADAS APENAS A PARTIR DAS ESP£CIES
QUE FORAM CAPTURADAS EM ARMADILHAS PEQUENOS MAM¤FEROS TERRESTRES UMA VEZ
QUE OS M£TODOS AMOSTRAIS DESENVOLVIDOS POR CADA EQUIPE FORAM DIFERENTES
! 4ABELA RELACIONA OS TIPOS DE ESFORÀO DE COLETA DE DADOS DA MASTOFAUNA
QUE FORAM REALIZADOS NOS ESTADOS DO #EARÖ 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA PARA CADA
lTOlSIONOMIA ESTUDADA
4ABELA n 4IPOS DE ESFORÀO DE COLETA DE DADOS PARA CADA lTOlSIONOMIA ESTUDADA
&ITOlSIONOMIAS
4IPO DE #OLETA
!RMADILHA 3HERMAN X X X X X X X
!RMADILHA 4OMAHAWK M X X X X X X X X X
!RMADILHA 4OMAHAWK G X X X X
2EDE DE NEBLINA X X X X X X X X X X X
/BS DIRETA E VEST¤GIOS X X X X X X X X X X X
#ARCAÀAS X X X X X X X X X X X
!RMADILHAS DE QUEDA X X
%NTREVISTA X X X X X X
&ITOlSIONOMIAS #AATINGA
%STREITO#% -ATA SECA
3¤TIO#% -ATA SECA
3âO ,U¤S#% CARRASCO
#ROATÖ
#% #AATINGA ARBREA
'RAJÖU#% #AATINGA
!ÀUDINHO0% #AATINGA
#AVALO -ORTO0% #AATINGA
%STRADA0% #AATINGA
2IO0% -ATA SECA
0%0"0" #AATINGA
0%0"0" !RMADILHA 4OMAHAWCK M
M£DIA G GRANDE /BS /BSERVAÀâO
2ESULTADOS
%SFORÀO AMOSTRAL
)NDEPENDENTE DO ESFORÀO AMOSTRAL O SUCESSO DE CAPTURA FOI BAIXO AL
CANÀANDO O MÖXIMO DE NO CARRASCO PARA A ÖREA DE #ROATÖ #% %SSAS
INFORMAÀµES ESTâO CONDENSADAS NA 4ABELA
4ABELA n ¬REAS DE AMOSTRAGEM POR lTOlSIONOMIAS ESFORÀO DE CAPTURA E N¢MERO DE ANIMAIS CAPTURADOS COM RESPECTIVOS
TAXA DA MASTOFAUNA INVENTARIADA NAS lTOlSIONOMIAS ENCONTRADAS NOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO NOS PER¤ODOS
CHUVOSO E SECO
0ONTO . DE %SFORÀO 3UCESSO . DE
0ER¤ODO $IAS 4AXA
ARMADILHAS DE CAPTURA CAPTURA
#HUV 8
3ECO 8
#HUV 8
3ECO 8 $IDELPHIS ALBIVENTRIS &
#HUV X 'RACILINANUS AGILIS &
-ONODELPHIS DOMESTICA &
3ECO X
#HUV 8 $IDELPHIS ALBIVENTRIS &&
-ONODELPHIS DOMESTICA &
3ECO 8 $IDELPHIS ALBIVENTRIS &
4HRICHOMYS APEREOIDES &
7IEDOMYS PYRRHORHINOS &
'RACILINANUS AGILIS &
#HUV 8
3ECO 8 'RACILINANUS AGILIS &
& &
& 7IEDOMYS
PYRRHORHINOS&
#HUV 8 $IDELPHIS ALBIVENTRIS #
3ECO X
#HUV 8 'ALEA SPIXII # $IDELPHIS
ALBIVENTRIS #
3ECO X
#HUV 8 4HRICHOMYS APEREOIDES # #
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
# #ERCODYON THOUS #
3ECO X 4HRICHOMYS APEREOIDES 3 3
#ONEPATUS SEMISTRIATUS 3
#HUV 8
3ECO X 4HRICHOMYS APEREOIDES 3
&ITOlSIONOMIAS #AATINGA
%STREITO#% -ATA SECA
3¤TIO#% -ATA SECA
3âO ,U¤S#% CARRASCO
#ROATÖ#% #AATINGA ARBREA
'RAJÖU#% #AATINGA
!ÀUDINHO0% #AATINGA
#AVALO -ORTO0% #AATINGA
%STRADA0% #AATINGA
2IO0% -ATA SECA
!RARUNA0" #AATINGA
!RARUNA0" %NTRE PARäNTESES
.¢MERO DE lCHA DE PROCESSAMENTO DE CAMPO OU N¢MERO DE EXEMPLARES
4ABELA CONTINUAÀâO
. DE %SFORÀO 3UCESSO . DE
0ONTO 0ER¤ODO $IAS 4AXA
ARMADILHAS DE CAPTURA CAPTURA
#HUV 8 $IDELPHIS ALBIVENTRIS
3ECO 8 -ONODELPHIS DOMESTICA
'RACILINANUS AGILIS
4HICHOMYS APEREOIDES
#HUV 8 -ONODELPHIS DOMESTICA
4HRICHOMYS APEREOIDES
3ECO 8 'RACILINANUS AGILIS
4HRICHOMYS APEREOIDES
,ISTAGEM GERAL E ABUND½NCIA DOS MAM¤FEROS
5NINDO OS RESULTADOS DAS COLETAS DURANTE OS DOIS PER¤ODOS DE CADA
UMA DAS lTOlSIONOMIAS LEVANTADAS JUNTAMENTE COM DADOS OBTIDOS DE
CAPTURAS INDIRETAS VEST¤GIOS E VISUALIZAÀµES TEMOS A 4ABELA ABAIXO QUE
APRESENTA A LISTAGEM GERAL DA DIVERSIDADE E ABUND½NCIA DAS MASTOFAUNAS
INVENTARIADAS DURANTE O TRABALHO
$URANTE O TRABALHO DE CAMPO FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE MAM¤
FEROS NAS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS 4ABELA NâO SENDO CONSIDERADAS AS
INFORMAÀµES OBTIDAS EXCLUSIVAMENTE POR ENTREVISTAS $ESSE TOTAL ESP£CIES
PERTENCEM Ü ORDEM #HIROPTERA &IGURA $ENTRE OS MAM¤FEROS TERRES
TRES TRäS PERTENCEM Ü ORDEM $IDELPHIMORPHIA &IGURA TRäS Ü 8ENARTHRA
DUAS Ü 0RIMATES &IGURA SEIS Ü #ARNIVORA SENDO DOIS DA FAM¤LIA &ELIDAE
UM DA #ANIDAE &IGURA UM DA -EPHITIDAE UM DA -USTELIDAE E UM DA
0ROCYONIDAE CINCO Ü ORDEM 2ODENTIA &IGURA E UM Ü !RTIODACTYLA FAM¤LIA
#ERVIDAE &IGURA !PENAS OS DOIS REPRESENTANTES DA FAM¤LIA &ELIDAE FAZEM
PARTE DA LISTA OlCIAL DE ANIMAIS AMEAÀADOS DE EXTINÀâO DO )"!-! EDITADA
EM --!
4ABELA
2ELAÀâO DAS ESP£CIES DE MAM¤FEROS REGISTRADAS E AS METODOLOGIAS UTILIZADAS EM CADA lTOlSIONOMIA AMOSTRADA DOS
ESTADOS DO #EARÖ 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA
¬REA
%SP£CIES 3ERRA DAS !LMAS #% -$ 0% #6 0% 0%0" 0"
$IDELPHIMORPHIA
$IDELPHIS ALBIVENTRIS C C C C
'RACILINANUS AGILIS C C C C C
-ONODELPHIS DOMESTICA C C C C
!RTIODACTYLA
-AZAMA GOUAZOUPIRA O O O RI
#ARN¤VORA
#ERDOCYON THOUS O O O O O C O
,EOPARDUS TIGRINUS RI RI RI
0UMA CONCOLOR RI
#ONEPATUS SEMISTRIATUS C
¬REAS LEVANTADAS -$ 200. -AUR¤CIO $ANTAS #6 200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO 0%0" 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA &ITOlSIONOMIAS #AATINGA
%STREITO
#% -ATA SECA
3¤TIO#% -ATA SECA
3âO ,U¤S#% CARRASCO
#ROATÖ#% #AATINGA ARBREA
'RAJÖU#% #AATINGA
!ÀUDINHO0% #AATINGA
#AVALO
-ORTO0% #AATINGA
%STRADA0% #AATINGA
2IO0% -ATA SECA
0%0"0" E #AATINGA
0%0"0" O /BSERVAÀâO VISUAL DA ESP£CIE RI 2EGISTRO INDIRETO
PEGADAS CARCAÀAS IDENTIlCÖVEIS E OUTROS VEST¤GIOS C #APTURA
4ABELA CONTINUAÀâO
¬REA
%SP£CIES 3ERRA DAS !LMAS #% -$ 0% #6 0% 0%0" 0"
'ALLICTIS SP RI
0ROCYON CANCRIVOROUS RI RI RI RI RI
#HIROPTERA
2HYNCHONYCTERIS NASO C
-OLOSSUS MOLOSSUS C C C
0TERONOTUS DAVYI C
0TERONOTUS PARNELLII C
.OCTILIO LEPORINUS O C
.OCTILIO ALBIVENTRIS O
#AROLLIA PERSPICILLATA C C C C C
$ESMODUS ROTUNDUS C C C C
$IPHYLLA ECAUDATA C C
!NOURA GEOFFROYI C C
'LOSSOPHAGA SORICINA C C
,ONCHOPHYLLA MORDAZ C C
-ICRONYCTERIS MINUTA C
-IMOM CRENULLATUM C C
4RACHOPS CIRRHOSUS C C C C
!RTIBEUS PLANIROSTRIS C C C C C C C
!RTIBEUS LITURATUS C
!RTIBEUS CINEREUS C
0LATYRRHINUS LINEATUS C
3TURNIRA LILIUM C C
0RIMATES
#ALLITHRIX JACCHUS O O C O O O O
#EBUS APELLA O
2ODENTIA
+ERODON RUPESTRIS O
'ALEA SPIXII O O O O RI
$ASYPROCTA SP O O
4HRICHOMYS APEREOIDES O C C C C
7IEDOMYS PYRRHORHINOS C C
8ENARTHRA
$ASYPUS NOVEMCINCTUS RI RI
%UPHRACTUS SEXCINCTUS RI O RI
4AMANDUÖ TETRADACTYLA RI
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
/ MORCEGO
PESCADOR .OCTILIO LEPORI
2EPRESENTANTE DA /RDEM $IDELPHI
NUS FOI REGISTRADO NO 0ARQUE %STADUAL MORPHIA O PEQUENO MARSUPIAL ARBO
&IGURA 0EDRA DA "OCA 0ARA¤BA R¤COLA 'RACILINANUS AGILIS NA 200.
&IGURA
&OTO - ! . DE 3OUSA DE 3ERRA DAS !LMAS #%
&OTO #IRO !LBANO
$OCUMENTADO DURANTE AS ENTREVISTAS )NDIV¤DUO JUVENIL MACHO DA RAPOSA
NOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO E #EARÖ #ERDOCYON THOUS TATUADA NA ORELHA
O MACACO PREGO #EBUS APELLA TEM &IGURA DIREITA NO MOMENTO DE SUA SOLTURA
&IGURA AMPLA DISTRIBUIÀâO NA REGIâO DO NA CAATINGA &LORESTA0%
SEMI ÖRIDO BRASILEIRO &OTO -! /LIVEIRA DA #RUZ
&OTO , - "RITO
/ ROEDOR SIGMODONT¤DEO 7IEDOMYS / VEADO CAATINGUEIRO -AZAMA GOUA
PYRRHORHINUS £ UMA DAS ESP£CIES ZOUPIRA FOI FOTOGRAFADO NAS SERRAS DAS
&IGURA ENDäMICAS DO BIOMA CAATINGA 200.S DE -AUR¤CIO $ANTAS 0ERNAMBUCO
&IGURA
&OTO , - "RITO E 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
&OTO #IRO !LBANO
%NTREVISTAS
&ORAM REALIZADAS ENTREVISTAS NOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO E #EARÖ
QUE ACRESCENTARAM ESP£CIES Ü LISTA DE MAM¤FEROS !TRAV£S DAS ENTREVIS
TAS FOI POSS¤VEL AINDA REGISTRAR O DESAPARECIMENTO DO TATU BOLA 4OLYPEUTES
TRICINCTUS NOS SERTµES DO #EARÖ E 0ERNAMBUCO 0ROVAVELMENTE O SEU DESAPA
RECIMENTO NA ÖREA ESTÖ RELACIONADO COM A PRESSâO DE CAÀA UMA VEZ QUE ESSA
ESP£CIE £ FACILMENTE CAPTURADA
!S ÖREAS AINDA SOFREM PRESSâO DE CAÀA SENDO O ANIMAL MAIS CITADO
NAS ENTREVISTAS O TATU
VERDADEIRO $ASYPUS NOVEMCINCTUS E O LISTADO COMO
O MAIS CAÀADO ROEDOR CONHECIDO LOCALMENTE COMO PUNAR£ OU RABUDO 4HRI
CHOMYS APEREOIDES / ¢NICO ANIMAL SILVESTRE DOCUMENTADO NAS ENTREVISTAS
QUE ESTÖ SENDO UTILIZADO COMO ANIMAL DOM£STICO FOI O MACACO
PREGO #EBUS
APELLA
&IGURA
&OI CITADO O USO DE ALGUMAS ESP£CIES DE MAM¤FEROS NA MEDICINA POPU
LAR TAIS COMO OS TATUS
PEBA E VERDADEIRO %UPHRACTUS SEXCINCTUS E $ASYPUS
NOVEMCINCTUS RESPECTIVAMENTE CUJA RASPA DO CASCO £ UTILIZADA PARA COMBA
TER O VENENO DA CASCAVEL 0ARA TRATAMENTOS DE REUMATISMO MENCIONARAM O
USO DA BANHA DE TAMANDUÖnMIRIM 4AMANDUA TETRADACTYLA DE RAPOSA #ER
DOCYON THOUS DO TATU
PEBA %UPHRACTUS SEXCINCTUS E AINDA DO OSSO SECO E
TRITURADO DO CANGAMBÖ #ONEPATUS SEMISTRIATUS &OI COMENTADO TAMB£M O
USO DA BANHA DE TAMANDUÖ
MIRIM E TATU
PEBA EM PANCADAS E PARA O TRATA
MENTO DE ASMA O OSSO SECO E TRITURADO DO CANGAMBÖ
ÙNDICES DE SIMILARIDADE
! DISTRIBUIÀâO DA MASTOFAUNA NAS lTOlSIONOMIAS SELECIONADAS FORAM
COMPARADAS PELO COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE *ACCARD 3A B X A B n X
ONDE X N¢MERO DE ESP£CIES EM COMUM A N¢MERO DE ESP£CIES DA ÖREA ! E
B N¢MERO DE ESP£CIES DA ÖREA " -!'522!. ! SIMILARIDADE ENTRE AS
MASTOFAUNAS FOI FEITA UTILIZANDO O 0ROGRAMA -630 NOS CÖLCULOS DAS MEDI
DAS DE SIMILARIDADE E ANÖLISE GERANDO A MATRIZ APRESENTADA NA 4ABELA %SSA
ANÖLISE INCLUIU AS ESP£CIES NâO APENAS CAPTURADAS MAS TAMB£M AS CONlRMA
DAS POR OUTRAS METODOLOGIAS INCLU¤DAS NA 4ABELA POR£M NâO SE CONSIDEROU
AQUELAS ESP£CIES CUJA INFORMAÀâO FOSSE ADVINDA EXCLUSIVAMENTE DE ENTREVIS
TAS / N¢MERO DE ANIMAIS INVENTARIADOS PARA CADA UMA DAS lTOlSIONOMIAS
FOI MUITO VARIÖVEL E DEVIDO A ESSA AMPLA VARIAÀâO OPTAMOS NA CONSTRUÀâO
DO DENDOGRAMA &IGURA PELO M£TODO DA M£DIA PONDERADA 70'-! POIS
ELE UTILIZA A M£DIA DE DIST½NCIA OU SEMELHANÀA DE TODOS OS PARES DE OBJETOS
COMUNS A CADA GRUPO COMO NO M£TODO 50'-! CONCEDENDO PESO IGUAL PARA
OS GRUPOS DE MAM¤FEROS EM CADA lTOlSIONOMIAS SEM CONSIDERAR O SEU TAMA
NHO N¢MERO DE ESP£CIMES COLETADOS 4EORICAMENTE DEVERIA FORNECER MELHO
RES RESULTADOS ONDE GRUPOS DE TAMANHOS MUITO DIFERENTES ESTâO SENDO COMPA
RADOS AL£M DE SER COMPAT¤VEL COM QUALQUER COElCIENTE
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
4ABELA
#OMPARAÀâO ENTRE AS MASTOFAUNAS ENCONTRADAS NAS lTOlSIONOMIAS INVENTARIADAS NA CAATINGA DOS ESTADOS DO #EARÖ
0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA UTILIZANDO O COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
#EARÖ 0ERNAMBUCO 0ARA¤BA
0EPB#AATINGA
3¤TIO 4UCUNS
#AVALO -ORTO
0EPB -ATA
#6%STRADA
!ÀUDINHO
3âO ,UIS
%STREITO
'RAJA¢
#62IO
#ROATÖ
%STREITO
3¤TIO
3âO ,UIS
#ROATÖ
'RAJÖU
!ÀUDINHO
#AVALO -ORTO
#6
%STRADA
#6
2IO
0%0" n -ATA 3ECA
0%0"
#AATINGA
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COElCIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD PARA
&IGURA A MASTOFAUNA COLETADA NOS ESTADOS DO #EARÖ 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA
$ISCUSSâO
/S RESULTADOS DE CAPTURA COM ARMADILHAS DURANTE OS PER¤ODOS SECO
E CHUVOSO NâO CORRESPONDERAM AOS ESFORÀOS EMPREGADOS EM QUALQUER
DOS PONTOS LEVANTADOS .O PER¤ODO ¢MIDO HOUVE MAIOR DISPONIBILIDADE
DE RECURSOS VEGETAIS POSSIVELMENTE UTILIZADOS COMO ALIMENTO PELA FAUNA
NAS lTOlSIONOMIAS INVENTARIADAS 4ALVEZ ESSA DISPONIBILIDADE NATURAL DE
ALIMENTO SEJA UMA EXPLICAÀâO PARA OS BAIXOS ¤NDICES DE CAPTURA OBSERVA
DOS 0ARA OS ESTADOS DO #EARÖ E 0ARA¤BA OS RESULTADOS DE CAPTURAS NO PE
R¤ODO SECO FORAM BEM DIFERENTES DOS OBTIDOS NA FASE CHUVOSA COM MAIOR
N¢MERO DE CAPTURAS E REPRESENTAÀµES EM QUASE TODAS AS lTOlSIONOMIAS
TRABALHADAS $UAS ESP£CIES DE MARSUPIAIS SE REPETIRAM NOS DOIS PER¤ODOS
$IDELPHIS ALBIVENTRIS E 'RACILINANUS AGILIS ESTE ¢LTIMO TENDO SIDO CAPTURA
DO EM MAIOR N¢MERO O QUE INDICA SER ESTA UMA ESP£CIE ABUNDANTE NA ÖREA
LEVANTADA NO #EARÖ PRINCIPALMENTE NA lTOlSIONOMIA DA CAATINGA 'RAJÖU
ASSIM COMO NA ÖREA DA 0ARA¤BA PRINCIPALMENTE NA MATA SECA 4AMB£M
HOUVE CAPTURA DAS SEGUINTES ESP£CIES DE ROEDORES NOS TRäS ESTADOS 4HRI
CHOMYS APEREOIDES RABUDO OU PUNAR£ E 7IEDOMYS PIRRHORHINUS SENDO
O ¢LTIMO ENDäMICO DO BIOMA ! PRIMEIRA ESP£CIE 4 APEREOIDES FOI A MAIS
ABUNDANTE ENTRE OS ROEDORES NA 0ARA¤BA %SSE ANIMAL GERALMENTE £ ASSO
CIADO A HABITATS ROCHOSOS E NâO £ ENDäMICO DA CAATINGA POIS TAMB£M TEM
SIDO ENCONTRADO NO CERRADO E NO PANTANAL %).3%."%2' $ADOS
CRANIOM£TRICOS SUGEREM DIFERENCIAÀâO ENTRE AS POPULAÀµES DO .ORDESTE
"!.$/5+ 2%)3 ! INFORMAÀâO CITOGEN£TICA INDICA TRäS TIPOS DE
CARITIPOS N .& N .& N .& SUGERINDO
EXISTIREM ALGUNS TAXA DENTRO DO GäNERO 36!24-!. .OS EXEMPLA
RES DESTA ESP£CIE CAPTURADOS NA 0ARA¤BA FORAM REALIZADAS PREPARAÀµES
CITOGEN£TICAS %LES APRESENTARAM N .& %SSES DADOS FORAM ¢TEIS
PARA A IDENTIlCAÀâO PRECISA DESSES EXEMPLARES COMO PERTENCENTES A 4HRI
CHOMYS APEREOIDES LAURENTIUS DE ACORDO COM "ONVICCINO ET AL
.O #EARÖ E EM 0ERNAMBUCO AS COLETAS DE MORCEGOS S FORAM REALI
ZADAS DURANTE A PRIMEIRA EXPEDIÀâO NO PER¤ODO CHUVOSO E OS RESULTADOS
DAS CAPTURAS FORAM PROPORCIONAIS AOS ESFORÀOS .A 0ARA¤BA AS COLETAS
FORAM REALIZADAS TANTO NO PER¤ODO CHUVOSO COMO NO SECO E OS RESULTADOS
DAS CAPTURAS FORAM ACIMA DAS EXPECTATIVAS POIS O LOCAL POSSUI ABRIGOS
NATURAIS PARA A FAUNA DE MORCEGOS $IFERENÀAS METODOLGICAS E ESFORÀO
DIFERENCIADO NAS ESTA˵ES SAZONAIS PODEM EXPLICAR PARCIALMENTE AS DIS
SIMILARIDADES ENCONTRADAS NOS RESULTADOS NO ENTANTO A PRINCIPAL RAZâO
ESTÖ PROVAVELMENTE ASSOCIADA Ü DIVERSIDADE ECOLGICA mOR¤STICA CäNICA E
PAISAG¤STICA DAS ÖREAS LEVANTADAS !S ADAPTAÀµES ECOLGICAS DOS MAM¤FE
ROS DA CAATINGA QUE ERAM CONSIDERADAS AT£ POUCO TEMPO AUSENTES SâO NA
VERDADE MUITO POUCO ESTUDADAS
.O QUE SE REFERE AOS REGISTROS INDIRETOS OS RESULTADOS FORAM AL£M
DO ESPERADO PRINCIPALMENTE DURANTE A PRIMEIRA EXPEDIÀâO NO PER¤ODO
CHUVOSO .O PRIMEIRO DIA DE CAMPO NA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
NO PERCURSO ENTRE O ALOJAMENTO E A TRILHA DO #ROATÖ FORAM IDENTIlCADAS
PEGADAS DE COTIAS $ASYPROCTA SP TATU
PEBA %UPHRACTUS SEXCINCTUS RA
POSA #ERDOCYON THOUS E DO VEADO CATINGUEIRO -AZAMA GOUAZOUPIRA
MAM¤FEROS QUE SâO ALVOS DE INTENSA PROCURA PELOS CAÀADORES NAS ÖREAS
CIRCUNVIZINHAS Ü 200. /UTRO REGISTRO DE PEGADAS E RESTOS DE ALIMENTA
ÀâO NO CASO PARTICULAR UM SAPO PARCIALMENTE COMIDO FOI CONlRMADO NO
PONTO CONHECIDO COMO %STREITO E ATRIBU¤DO A UM 0ROCION¤DEO
0ROCYON
CANCRIVOROUS GUAXINIM /UTRO REGISTRO PARA O MESMO PONTO FOI DA ONÀA
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
VERMELHA 0UMA CONCOLOR UM MORADOR DISPUNHA DE UMA FOTO DE UM INDI
V¤DUO CAPTURADO POR ELE NO ANO DE
.O #EARÖ DURANTE O PER¤ODO SECO NA SEGUNDA EXPEDIÀâO REGISTROS
DIRETOS VISUALIZAÀµES TAMB£M OCORRERAM A PARTIR DO PRIMEIRO DIA E MAN
TIVERAM SE DIÖRIOS PARA O SAGÓI DO NORDESTE #ALLITHRIX JACCHUS %M UM
S DIA FORAM VISTOS CINCO PREÖS 'ALEA SPIXII DE DIFERENTES SEXOS E IDA
DES FORRAGEANDO E ENVOLVIDOS EM CURTOS EVENTOS DE hPERSEGUI˵ESv EM
FRENTE AO ALOJAMENTO .O DIA SEGUINTE TRäS RAPOSAS #ERDOCYON THOUS
FORAM AVISTADAS DESCANSANDO NA ESTRADA DE ACESSO AO PORTâO PRINCIPAL
DA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS !INDA DURANTE A EXPEDIÀâO DO PER¤ODO SECO
NOVOS REGISTROS INDIRETOS INCLU¤RAM A DOAÀâO DE UMA CAUDA DE TATU
PEBA
%UPHRACTUS SEXCINCTUS
%M 0ERNAMBUCO E NO #EARÖ PEGADAS DE GUAXINIM 0ROCYON CANCRI
VORUS FORAM ENCONTRADAS EM OLHOS DÖGUA AL£M DAS PEGADAS DE VEADO
CATINGUEIRO -AZAMA GOUAZOUPIRA E DE COTIA $ASYPROCTA SP PRXIMAS
A ÖRVORES COMUMENTE UTILIZADAS POR ESSAS ESP£CIES PARA DESCANSO OU ALI
MENTAÀâO
!S ENTREVISTAS REVELARAM A PRESENÀA DE MACACOS
PREGO #EBUS
APELLA NA 200. -AUR¤CIO $ANTAS EM "ET½NIA POR£M A SERRA QUE PERTEN
CE Ü UNIDADE DE CONSERVAÀâO NâO FOI UM DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM E
POR ISSO ELES NâO PUDERAM SER VISUALIZADOS .O #EARÖ POR OUTRO LADO NA
SEGUNDA FASE FORAM AVISTADOS GRUPOS DE MACACO
PREGO #EBUS APELLA E
TAMB£M DE SAGÓI
DO
NORDESTE #ALLITHRIX JACCHUS /UTROS ANIMAIS COMO
A RAPOSA #ERDOCYON THOUS A COTIA $ASYPROCTA SP E O PREÖ 'ALEA SPI
XII TAMB£M FORAM VISUALIZADOS DURANTE PRATICAMENTE TODOS OS DIAS E UM
VEADO
CATINGUEIRO -AZAMA GOUAZOUPIRA &IGURA FOI FOTOGRAFADO PELA
EQUIPE DE ORNITLOGOS .OS ¢LTIMOS DIAS DE COLETA NO PONTO DO 'RAJÖU
#% INFELIZMENTE A RESERVA FOI ATACADA PELO FOGO QUE CHEGOU BEM PERTO DA
ÖREA SELECIONADA INTERFERINDO NAS CAPTURAS
.A 0ARA¤BA FOI REGISTRADO UM INDIV¤DUO DE #ALLITHRIX JACCHUS OB
SERVADO POR NOSSA EQUIPE APENAS NA ÖREA DE MATA
SECA E TAMB£M FOI
ADQUIRIDA UMA CABEÀA DE $ASYPUS NOVEMCINCTUS DOADA POR MORADORES
DO ENTORNO DO 0ARQUE PROVENIENTE DE CAÀA DE SUBSISTäNCIA
%M 0ERNAMBUCO DOIS REGISTROS DE MORCEGOS OCORRERAM POR VISUALI
ZAÀâO DOS INDIV¤DUOS DURANTE O V¹O POR CIMA DA L½MINA DÖGUA EM AÀUDES
.OCTILIO ALBIVENTRIS E .OCTILIO LEPORINUS ESP£CIES QUE CAPTURAM SUAS PRE
SAS SOBRE LAGOS E RIOS A PRIMEIRA SE ALIMENTANDO DE INSETOS QUE APARECEM
SOBRE A ÖGUA E A SEGUNDA SE ALIMENTANDO DE PEQUENOS PEIXES 3),6!
1UANTO Ü COMPARAÀâO DA MASTOFAUNA PRESENTE NAS DIFERENTES l
TOlONOMIAS OBSERVOU
SE QUE O N¢MERO DE ANIMAIS INVENTARIADOS PARA
CADA UMA DAS lTOlSIONOMIAS FOI MUITO VARIÖVEL APESAR DA PEQUENA
VARIABILIDADE DOS N¢MEROS DE PONTOS DE AMOSTRAGEM AO LONGO DOS TRAN
SECTOS E DE ARMADILHAS /S DIFERENTES TIPOS DE ARMADILHAS NO ENTANTO
SELECIONARAM DIFERENTES MAM¤FEROS SEGUNDO SUAS DIMENSµES CORPORAIS
.A lTOlSIONOMIA 3¤TIO n 4UCUNS MATA
SECA #EARÖ POR EXEMPLO FORAM IN
VENTARIADAS QUATRO ESP£CIES ENQUANTO NA lTOlSIONOMIA 0%0" MATA
SECA
0ARA¤BA FORAM LEVANTADAS OITO
5MA ANÖLISE GERAL DA 4ABELA E DO DENDROGRAMA DA &IGURA NOS
MOSTRA QUE APENAS AQUELAS lTOlSIONOMIAS QUE ESTâO MAIS PRXIMAS UMA
DAS OUTRAS AS QUE CORRESPONDEM A ÖREAS DE UMA MESMA UNIDADE DE CON
SERVAÀâO E TAMB£M AQUELAS CUJA QUIROPTEROFAUNA FOI BEM INVENTARIADA A
/RDEM #HIROPTERA CORRESPONDE A DO TOTAL DE ESP£CIES INVENTARIADAS
FORAM AS QUE ALCANÀARAM UM GRAU MAIS ALTO DE SIMILARIDADE AS lTOlSIO
NOMIAS E 200. -AUR¤CIO $ANTAS0% AS lTOlSIONOMIAS E 200.
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO0% E AS lTOlSIONOMIAS E 200. 3ERRA DAS !LMAS
#%
0) %SSAS ÖREAS TAMB£M MOSTRARAM UM ALTO GRAU DE SIMILARIDADE ENTRE
SI X X X X RESPECTIVAMENTE UMA VEZ QUE O N¢MERO
DE ESP£CIES EM COMUM ENTRE ESSAS lTOlSIONOMIAS NâO ULTRAPASSOU TRäS
ESP£CIES VIDE VALORES DECIMAIS DA 4ABELA !S lTOlSIONOMIAS COM MAIOR
GRAU DE DISSIMILARIDADE SâO COMO SERIA DE SE ESPERAR AQUELAS DE ESTADOS
DIFERENTES E X E X X E X POR£M AS DUAS UNIDADES
DE CONSERVAÀâO INVENTARIADAS EM 0ERNAMBUCO TAMB£M ALCANÀARAM ALTA
DISSIMILARIDADE AVENTANDO A POSSIBILIDADE DE QUE ELAS POSSAM SER CONSI
DERADAS COMO CLASSES OU GRUPOS DISTINTOS ALGO EXPLICADO PELO RECONHE
CIMENTO DE QUE SE TRATAVA DE lTOlSIONOMIAS DIFERENTES PELO 3)' E COM
ALTITUDES BEM DIFERENTES 0ELOS VALORES DECIMAIS DA 4ABELA NOTAMOS QUE
AS lTOlSIONOMIAS X E X COMPARTILHAM ESP£CIES EM COMUM O QUE
PODE PARECER UMA INCONGRUäNCIA 4ALVEZ POSSAMOS QUESTIONAR A ADEQUA
ÀâO DO PROGRAMA UTILIZADO NO ENTANTO HÖ GRANDE CARäNCIA DE INFORMAÀµES
PARA O BIOMA #AATINGA O QUE NOS IMPOSSIBILITA UMA COMPARAÀâO SLIDA
ENTRE O CONJUNTO DE NOSSOS DADOS E OS DA LITERATURA / CURTO PER¤ODO DO
LEVANTAMENTO E O INEDITISMO DA COMPARAÀâO DOS DADOS TAMB£M DEVEM
SER CONSIDERADOS
/ MAIS PROVÖVEL CONTUDO £ QUE NA #AATINGA A REGRA SEJA A FALTA DE
PADRµES ! VARIEDADE E A DIVERSIDADE SâO TAMANHAS QUE NâO DEV¤AMOS
ESPERAR ENCONTRAR MODELOS COMO EM OUTROS BIOMAS
! M£DIA DE ESP£CIES INVENTARIADAS POR lTOlSIONOMIA FOI DE CERCA DE
INDIV¤DUOS PRECISAMENTE FORMANDO DUAS CATEGORIAS POUCO EM
COMUM COM A ESP£CIES EM COMUM ENTRE DUAS lTOlSIONOMIAS E ALGO
EM COMUM QUANDO COMPARTILHAM ENTRE A $AS D¤ADES APENAS OITO
lCARAM NA CATEGORIA ALGO EM COMUM E NA CATEGORIA POUCO
EM COMUM
/UTRAS ANÖLISES CONSEQÓENTES SE SOBRESSA¤RAM NESSAS PRIMEIRAS
AVALIAÀµES NO QUE SE REFERE PARTICULARMENTE ÜS ESP£CIES GENERALISTAS E
ESPECIALISTAS !S ESP£CIES GENERALISTAS NA DIREÀâO CONTRÖRIA AO QUE SERIA
ESPERADO PARA O CHAMADO BAIXO ENDEMISMO DA FAUNA DA CAATINGA IDENTI
lCADAS NESTE ESTUDO FORAM POUCAS 0OR EXEMPLO DENTRE AS ESP£CIES QUE
FORAM INVENTARIADAS APENAS QUATRO DAS QUARENTA OCORREM EM TODOS OS
TRäS ESTADOS AMOSTRADOS NESSE TRABALHO O TIMBU OU CASSACO $IDELPHIS
ALBIVENTRIS O SAGÓI #ALLITHRIX JACCHUS O PUNAR£ OU RABUDO 4HRICHOMYS
APEREOIDES E O MORCEGO !RTIBEUS PLANIROSTRIS #ONSIDERAMOS COMO GE
NERALISTAS TAMB£M AQUELAS ESP£CIES QUE FORAM INVENTARIADAS EM PELO ME
NOS METADE DAS lTOlSIONOMIAS LEVANTADAS SENDO ELAS A CATITA
'RACILINANUS AGILIS A RAPOSA #ERDOCYON THOUS O GUAXINIM 0ROCYON
CANCRIVOROUS O SAGÓI #ALLITHRIX JACCHUS O PREÖ 'ALEA SPIXII O PUNAR£
OU RABUDO 4HRICHOMYS APEREOIDES E OS MORCEGOS !RTIBEUS PLANIROSTRIS
E #AROLLIA PERSPICILLATA ! MAIORIA FOI DE ESP£CIES ESPECIALISTAS EM
HABITAT OU OUTRO RECURSO IMPORTANTE )SSO SUGERE QUE MUITAS ADAPTA˵ES
COM RESPEITO AO MEIO F¤SICO ÜS CONDIÀµES ECOLGICAS E Ü BIOLOGIA DAS ES
P£CIES DEVEM ESTAR PRESENTES
/S MAM¤FEROS FORMAM UM GRUPO QUE SOFRE BASTANTE COM A PRESSâO
DE CAÀA 0OR ISSO MUITAS ESP£CIES ESTâO AMEAÀADAS OU EM PROCESSOS l
NAIS DE EXTINÀâO EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS .A ,ISTA /lCIAL DOS -AM¤FE
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
ROS !MEAÀADOS DE %XTINÀâO PUBLICADA PELO )"!-! --! ESTâO RE
LACIONADAS ESP£CIES DE MAM¤FEROS %SP£CIES EXIGENTES EM TAMANHO DE
ÖREA F¤SICA E MAIS VULNERÖVEIS EM DEFASAGEM REPRODUTIVA AINDA PUDERAM
SER ENCONTRADAS NAS lTOlSIONOMIAS LEVANTADAS NESTE ESTUDO CONFORME OS
DADOS DA 4ABELA
4ABELA n 2ELAÀâO DOS MAM¤FEROS REGISTRADOS PARA AS 200.S 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S#% E 0) -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA0%
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA0% E PARA O 0ARQUE %STADUAL "OCA DA 0EDRA 0ARA¤BA E SUAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DE AMEAÀAS
¬REAS 0OTENCIALIDADE
3! -$ #6 0%0"
/RDEM .OME VULGAR %SP£CIE !MEAÀA
0ONTOS
A E
#ARNIVORA 3UÀUARANA 0UMA CONCOLOR ,/
'ATO PINTADO MIRIM ,EOPARDUS TIGRINA ,/ ,/
0RIMATES -ACACO
PREGO #EBUS APELLA %,
!RTIODACTYLA 6EADO CAATINGUEIRO -AZAMA GOUAZOUPIRA #) 0" #) 0"
2ATO PALMATRIA 7IEDOMYS PYRRHORHINUS %. %.
2ODENTIA -OC +ERODON RUPESTRES %. 0" #) %. 0" #)
0REÖ 'ALEA SPIXII #) #)
0UNAR£ 4HRICHOMYS APEREOIDES %. %. #) %. #)
4ATU
PEBA %UPHRACTUS SEXCINCTUS #) #) #)
8ENARTHRA
4ATU VERDADEIRO $ASYPUS NOVEMCINCTUS #) #)
-ORCEGO 0TERONOTUS PARNELLII 2
-ORCEGO !RTIBEUS CINEREUS .
-ORCEGO -ICRONYCTERIS MINUTA .
-ORCEGO .OCTILIO ALBIVENTRIS .
-ORCEGO -OLOSSUS MOLOSSUS .
-ORCEGO .OCTILIO LEPORINUS .
#HIROPTERA -ORCEGO 0TERONOTUS DAVYI .
-ORCEGO !NOURA GEOFFROYI .
-ORCEGO 'LOSSOPHAGA SORICINA .
-ORCEGO !RTIBEUS PLANIROSTRIS .
-ORCEGO 0LATYRRHINUS LINEATUS .
-ORCEGO 3TURNIRA LILIUM .
-ORCEGO 2HYNCHONYCTERIS NASO .
,EGENDA 3! 3ERRA DAS !LMAS -$ -AUR¤CIO $ANTAS #6 #ANTIDIANO 6ALGUEIRO 0%0" 0ARQUE %STADUAL "OCA DA 0EDRA #ATEGORIAS %. ENDäMICOS #) CINEG£TICOS
0" POTENCIAIS BIOINDICADORES %, EXTINÀâO LOCAL 2 RARAS ,/ PRESENTES NAS LISTAS OlCIAIS DOS ANIMAIS AMEAÀADOS DE EXTINÀâO E . REGISTROS NOVOS NA ÖREA
POUCO EM COMUM E
ALGO EM COMUM
/S FEL¤DEOS FORAM OS ¢NICOS MAM¤FEROS ENCONTRADOS NESTE TRABALHO QUE
SâO REFERIDOS NA LISTA DE ESP£CIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÀADAS DE EXTINÀâO
--! %NTRETANTO ALGUMAS ESP£CIES ENCONTRADAS NA REGIâO APESAR DE
NâO CONSTAREM NA LISTA PODEM SER DESTACADAS POR ESTAREM SOFRENDO EXTINÀâO
LOCAL CONSEQÓäNCIA DE VIVEREM EM ÖREA DE OCORRäNCIA RESTRITA COMO #EBUS
APELLA E -AZAMA GOUAZOPIRA OU PORQUE ESTâO SENDO CAÀADOS NA REGIâO
!PENAS DUAS ESP£CIES REGISTRADAS DE MAM¤FEROS SâO CONSIDERADAS EN
DäMICAS DA CAATINGA +ERODON RUPESTRIS E 7IEDOMYS PYRRHORHINUS /,)6%)
2! ET AL .A 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS O MOC +ERODON RUPESTRIS
FOI REGISTRADO POR UM LEVANTAMENTO ANTERIOR 3),6! B !33/#)!ª/
#!!4).'! E DURANTE ESTE TRABALHO A OUTRA ESP£CIE 7IEDOMYS PYR
RHORHINUS FOI COLETADA NAS lTOlSIONOMIAS DA CAATINGA 'RAJÖU E CARRASCO
#ROATÖ %M 0ERNAMBUCO TEMOS O REGISTRO DE + RUPESTRES AC¢MULO DE FE
ZES ENTRETANTO 7IEDOMYS PYRRHORHINUS S FOI CITADO EM ENTREVISTAS ! SE
GUNDA ESP£CIE FOI COLETADA NA 2%")/ 3ERRA .EGRA 0% -/.4%)2/
$!
#25:
ET AL E PROVAVELMENTE TAMB£M OCORRE NAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS
E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO !L£M DISSO ELA TAMB£M FOI CAPTURADA DURANTE ESTE
TRABALHO NA 0ARA¤BA NA ÖREA DE MATA SECA $ENTRE AS ESP£CIES DE MORCEGOS
CAPTURADAS NA 3ERRA DAS !LMAS UMA £ CONSIDERADA RARA NOS LEVANTAMENTOS
DA FAUNA DE MORCEGOS 0TERONOTUS PARNELLII $UAS OUTRAS ESP£CIES SâO REGIS
TROS NOVOS PARA ESSA MESMA ÖREA !RTIBEUS CINEREUS E -ICRONYCTERIS MINUTA
AMPLIANDO ASSIM A LISTA DE DIVERSIDADE DE MORCEGOS DA 200. 3ERRA DAS !L
MAS 2EGISTROS NOVOS DE MORCEGOS TAMB£M OCORRERAM PARA AS ÖREAS ESTUDA
DAS EM 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA .OCTILIO ALBIVENTRIS 0% -OLOSSUS MOLOSSUS
0" .OCTILIO LEPORINUS 0" 0TERONOTUS DAVYI 0" !NOURA GEOFFROYI 0"
'LOSSOPHAGA SORICINA 0" !RTIBEUS PLANIROSTRIS 0" 0LATYRRHINUS LINEATUS
0" 3TURNIRA LILIUM 0" 2HYNCHONYCTERIS NASO 0" .OVOS REGISTROS AMPLIA
RAM A LISTA ANTERIOR DA 200. 3ERRA DAS !LMAS 3),6! ET AL B 02!$/
%M 0ERNAMBUCO A FAUNA DE QUIROPTEROS DESTACOU
SE PELA PRESENÀA DE
.OCTILIO ALBIVENTRIS SENDO ESSE O PRIMEIRO REGISTRO DESSA ESP£CIE PARA A CAA
TINGA DO ESTADO E DE -IMOM CRENULLATUM TENDO SIDO CAPTURADO SOMENTE NA
CAATINGA DE %XU 0ARA O ESTADO DA 0ARA¤BA OS NOVOS REGISTROS DE CAPTURA NA
CAATINGA FORAM DAS SEGUINTES ESP£CIES 0TERONOTUS DAVYI !NOURA GEOFFROYI
'LOSSOPHAGA SORICINA !RTIBEUS JAMAICENSIS 0LATYRRHINUS LINEATUS 3TURNIRA
LILIUM 2HYNCHONYCTERIS NASO -OLOSSUS MOLOSSUS E .OCTILIO LEPORINUS %SSAS
ESP£CIES NâO FORAM REGISTRADAS POR /LIVEIRA ET AL PARA A ÖREA DE CAA
TINGA NA 0ARA¤BA
.AS COMPILAÀµES RECENTES SOBRE A BIODIVERSIDADE DE MAM¤FEROS DA #A
ATINGA /,)6%)2! ET AL A RIQUEZA GLOBAL GIROU EM TORNO DE ESP£
CIES N¢MERO BEM MAIOR DO QUE A REVELADA POR ESTUDOS ANTERIORES TAMB£M
RECENTES COMO &ONSECA ET AL QUE SE REFERE A ESP£CIES E -ARES ET
AL COM ESP£CIES » FATO NO ENTANTO QUE NESTE BIOMA ALGUMAS ES
P£CIES ENCONTRAM
SE AMPLAMENTE DISTRIBU¤DAS ENQUANTO CERTOS SUBCONJUN
TOS DA MASTOFAUNA ESTâO RESTRITOS A ALGUMAS ÖREAS FORMANDO COMUNIDADES
DE MAM¤FEROS GEOGRAlCAMENTE DISTINTAS .ESSE PONTO NOSSOS RESULTADOS
CONCORDAM COM O QUE FOI COLOCADO POR /LIVEIRA ET AL
#ONCLUSµES
! DESPEITO DOS OUTROS GRUPOS FAUN¤STICOS INVENTARIADOS A MASTOFAUNA
DAS CAATINGAS PR£
SELECIONADAS NO PRESENTE ESTUDO £ EXTREMAMENTE DIVERSI
lCADA 5M GRANDE ESFORÀO DEVE SER EMPREENDIDO PARA RESGUARDAR AMOSTRAS
REPRESENTATIVAS DESSE BIOMA DIVERSO E COMPLEXO #ONSIDERANDO OS DADOS
REFERENTES ÜS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS A REGRA £ A AUSäNCIA DE PADRµES
POIS £ PARTICULARMENTE PERIGOSO CONCLUIR QUAL ÖREA APRESENTA MAIOR OU ME
NOR DIVERSIDADE MASTOFAUN¤STICA OU QUAL REPRESENTA A VERDADEIRA CAATINGA
POIS ESTA PROVAVELMENTE NâO EXISTE ! CAATINGA £ UM BIOMA M¢LTIPLO E AO
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
MESMO TEMPO SUAS VÖRIAS hPARTESv OU SEUS VÖRIOS TIPOS lTOlSION¹MICOS
SâO INDISSOCIÖVEIS 0ARECE SER DESSA DIVERSIDADE QUE ELA SURGIU A PARTIR DA
QUAL SE MANT£M E TODOS OS SEUS GRUPOS FAUN¤STICOS PARECEM REmETIR ESSA
VARIEDADE
/ PRESENTE TRABALHO QUE COLETOU DADOS DE CAMPO DE AMPLA ABRANGäN
CIA REGIONAL TANTO REVELOU A DIVERSIDADE DE SISTEMAS VEGETACIONAIS DO BIOMA
COMO CONlRMOU AS ASSERTIVAS DOS ESTUDOS RECENTES QUE DESMISTIlCA A ID£IA
DE QUE A FAUNA ASSOCIADA AO BIOMA CAATINGA £ DEPAUPERADA E POBRE EM EN
DEMISMOS E ADAPTAÀµES REGISTRANDO UMA FAUNA DE MAM¤FEROS DIVERSIlCADA
E QUE SE ESTUDADA REVELARÖ UMA RICA E COMPLEXA VARIEDADE DE MECANISMOS
DE ADAPTAÀµES AOS AMBIENTES M£SICOS COMO O SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO
!GRADECIMENTOS
!OS ALUNOS DE GRADUAÀâO DE #IäNCIAS "IOLGICAS -ARCELO /LIVEIRA 4ELES
DE -ENEZES E 0AULO 4HIERES 0INTO DE "RITO 5&# PELA INDISPENSÖVEL E VALO
ROSA COLABORAÀâO NOS TRABALHOS DE CAMPO AO 3R !URELIANO PELOS SERVIÀOS
DE MATEIRO A 6ITRIA .BREGA &RANCISCO /LIVEIRA +ATHARINE 3ANTOS -AXWELL
'ONÀALVES 3TEPHENSON !BRANTES E 3R &RANCISCO SEU 4ICO PELO AUX¤LIO DU
RANTE O TRABALHO DE CAMPO NO %STADO DA 0ARA¤BA AO )"!-! POR TER CONCE
DIDO AS LICENÀAS NECESSÖRIAS E AO $R *OâO !LVES DE /LIVEIRA -.2* 5&2*
PELA REVISâO DO TEXTO E ENCAMINHAMENTO DO PARECER
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!33/#)!ª/ #!!4).'! 0LANO DE -ANEJO 0RIMEIRA )TERAÀâO &ORTALEZA !S
SOCIAÀâO #AATINGA 4.#
!52)##()/ 0 3!,/-ª/ -' 4£CNICAS DE #OLETA E 0REPARAÀâO DE 6ERTE
BRADOS PARA &INS #IENT¤lCOS E $IDÖTICOS 3âO 0AULO )NSTITUTO 0AU "RASIL DE
(ISTRIA .ATURAL
"!.$/5+ ! # $/3 2%)3 3 & #RANIOMETRIC VARIATION AND SUBSPECIlC DI
FFERENTIATION IN 4HRICHOMYS APEREOIDES IN .ORTHEASTERN "RAZIL 2ODENTIA %CHI
MYIDAE :EISTC FUR 3AUGT V P
"%#+%2 - $!,0/.4% * # 2ASTROS DE -AM¤FEROS 3ILVESTRES "RASILEIROS
5M 'UIA DE #AMPO "RAS¤LIA %DITORA DA 5NIVERSIDADE DE "RAS¤LIA
"/.6)#)./ # " /4!:5 ) " $|!.$2%! 0 +ARYOLOGIC EVIDENCE OF THE DI
VERSIlCATION OF THE GENUS 4HRICHOMYS 2ODENTIA %CHIMYIDAE #YTOGENET AND
'ENOME 2ESEARCH V P
%)3%."%2' * & .EOTROPICAL -AMMAL #OMMUNITIES )N 'ENTRY ! ( /RG
&OUR 4ROPICAL 2AINFOREST .EW (AVEN 9ALE 5NIVERSITY 0RESS
%--/.3 , ( &%%2 & .EOTROPICAL 2AINFOREST -AMMALS ! &IELD 'UIDE
#HICAGO 4HE 5NIVERSITY OF #HICAGO
&/.3%#! ' ! " (%22-!.. ' ,%)4% 9 , 2 -)44%2-)%2 2 !
29,!.$3 ! " 0!44/. * , ,ISTA ANOTADA DOS MAM¤FEROS DO "RASIL /CCA
SIONAL 0APERS IN #ONSERVATION "IOLOGY V P
'5%$%3 0 ' 3),6! 3 3 0 #!-!2$%,,! ! 2 !"2%5 - & ' "/2
'%3
./*/3! $ - 3),6! * ! ' 3),6! ! ! $IVERSIDADE DE -AM¤FEROS
DO 0ARQUE .ACIONAL DE 5BAJARA #EARÖ "RASIL -ASTOZOOLOGIA .EOTROPICAL *
.EOTROP -AMMAL V N P
+!2)-) 9 2/$2)'5%3 $% !,-%)$! # 0%44%2 & .OTE SUR LES RONGEURS DU
NORD
EST DU "R£SIL -AMMALIA
-!'522!. ! % %COLOGICAL $IVERSITY AND ITS -EASUREMENT 0RINCETON .EW
*ERSEY 0RINCETON 5NIVERSITY 0RESS
-!2%3 - ! 7),,)' - 2 342%),%). + % ,!#(%2 4 % 4HE MAMMALS
OF NORTHESTERN "RAZIL A PRELIMINARY ASSESSMENT !NNALS OF THE #ARNEGIE -U
SEUM V P
-!2%3 - ! 7),,)' - 2 ,!#(%2 4 % 4HE BRAZILIAN CAATINGA IN 3OUTH
!MERICAN ZOOGEOGRAPHY TROPICAL MAMMALS IN A DRY REGION *OURNAL OF "IO
GEOGRAPHY V P
-%923 . -)44%2-%)%2 2! -)44%2-%)%2 #' &/.3%#! '!"
+%.4 * "IODIVERSITY HOTSPOTS FOR CONSERVATION PRIORITIES .ATURE V P
-)2!.$! * 2 -)2!.$! % % DE -£TODO DE AVALIAÀâO FAUN¤STICA EM TER
RITRIO DELIMITADO O CASO DA REGIâO DE /URUCURI %-"2!0!
#0!43! FOLHA
--! n -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE !VALIAÀâO E !ÀµES 0RIORITÖRIAS PARA A
#ONSERVAÀâO DA "IODIVERSIDADE DA #AATINGA "RAS¤LIA --! 3"&
--! n -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE ,ISTA "RASILEIRA DE %SP£CIES !MEAÀA
DAS "ANCO DE DADOS ON LINE $ISPON¤VEL HTTPWWWMMAGOVBR CAPTURA
DO EM -ARÀO
-/.4%)2/
$!
#25: - ! / "!22%4/
#!-0%,,/ - , # #ONHECENDO
O !RARIPE 2ECURSOS .ATURAIS E 0ATRIM¹NIO "IODIVERSIDADE &AUNA n -ASTO
FAUNA 4ERRESTRE )N &5.$%4%# 52#! /RG 0ROJETO !RARIPE 0ARTE #RATO
&5.$%4%# P
-/.4%)2/
$!
#25: - ! / #!"2!, - # # 3),6! , ! - "!22%4/
#!-0%,,/ - , # $IVERSIDADE DA -ASTOFAUNA NO %STADO DE 0ERNAMBUCO
)N 4!"!2%,,) - 3),6! *-# /RGS $IAGNSTICO DA "IODIVERSIDADE DE
0ERNAMBUCO 2ECIFE 3ECRETARIA DE #IäNCIA 4ECNOLOGIA E -EIO !MBIENTE %DI
TORA -ASSANGANA P
-//*%. * !LGUNS -AM¤FEROS #OLECIONADOS NO .ORDESTE DO "RASIL "OLETIM
DO -USEU .ACIONAL N
/,)6%)2! * ! $IVERSIDADE DE MAM¤FEROS E O ESTABELECIMENTO DE ÖREAS
PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO DO BIOMA #AATINGA )N 3),6! * - # DA 4!
"!2%,,) - &/.3%#! - 4 ,).3 , 6 /RGS "IODIVERSIDADE DA #AATINGA
¬REA E !ÀµES 0RIORITÖRIAS PARA A #ONSERVAÀâO "RAS¤LIA $& -INIST£RIO DO -EIO
!MBIENTE P
/,)6%)2! * ! '/.!,6%3 0 2 "/.6)#)./ # 2 -AM¤FEROS DA CAATINGA
)N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) - 3),6! * - # DA /RG %COLOGIA E #ONSERVA
ÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
0!#(%#/ * & !S AVES DA #AATINGA n UMA ANÖLISE HISTRICA DO CONHECIMENTO
)N 3),6! * - # DA 4!"!2%,,) - &/.3%#! - 4 ,).3 , 6 /RGS "IODI
VERSIDADE DA #AATINGA ¬REA E !ÀµES 0RIORITÖRIAS 0ARA A #ONSERVAÀâO "RAS¤LIA
$& -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE P
0!)6! - 0 $ISTRIBUIÀâO E !BUND½NCIA DE !LGUNS -AM¤FEROS 3ELVAGENS NO
%STADO DO #EARÖ 2EVISTA #IäNCIA E #ULTURA V N P
02!$/ & - 6 "/2'%3
./*/3! $ - -/.4%)2/ $! #25: - ! /
#OMPOSIÀâO E $ISTRIBUIÀâO DA &AUNA DE #HIROPTEROS #()2/04%2! -!-
-!,)! DA 200. 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S n #% )N 88)) %NCONTRO 5NIVERSI
TÖRIO DE )NICIAÀâO Ü 0ESQUISA n 5&# 2ESUMOS &ORTALEZA
#% 5&#
02!$/ & - 6 "/2'%3
./*/3! $ - -/.4%)2/
$!
#25: - ! /
-!3#!2%.(!3
,%)4% , - 2 3),6! , ! - $ADOS DA #OMPOSIÀâO DA
-ASTOFAUNA -!--!,)! DA 200. 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S n #% )N 886
#ONGRESSO "RASILEIRO DE :OOLOGIA 2ESUMOS "RAS¤LIA n $& 5N" 3":
$IVERSIDADE DE MAM¤FEROS
3),6! , ! - (ÖBITO !LIMENTAR DE -ORCEGOS -AMMALIA #HIROPTERA COM NFASE
AOS )NSETOS NA %STAÀâO %COLGICA DE #AET£S n 0AULISTA n 0% 2ECIFE P $IS
SERTAÀâO -ESTRADO EM :OOLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO n 5&0%
3),6! - * * 0%2#%15),,/ ! 2 9/.%.!'! 9!335$! 9 #ITOGEN£TICA DE
0EQUENOS 2OEDORES DE 0ACOTI 3ERRA DE "ATURIT£ #EARÖ )N 88))) #ONGRESSO
"RASILEIRO DE :OOLOGIA #UIABÖ -ATO 'ROSSO 5&-4 3": A
3),6! 3 3 0 '5%$%3 0 ' #!-!2$%,,! ! 2 !VALIAÀâO %COLGICA
2ÖPIDA DA 2ESERVA DE 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S #% ,EVANTAMENTO -AS
TOZOOLGICO &ORTALEZA #% 4HE .ATURE #ONSERVANCY DO "RASIL !SSOCIAÀâO
#AATINGA B
36!24-!. - ,EVANTAMENTO CARIOT¤PICO DE ROEDORES DO $ISTRITO &EDERAL $IS
SERTAÀâO DE -ESTRADO 3âO 0AULO P 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO 530
6!3#/.#%,/3
3/"2).(/ * !S REGIµES NATURAIS DO .ORDESTE O MEIO E A
CIVILIZAÀâO 2ECIFE #ONSELHO DO $ESENVOLVIMENTO DE 0ERNAMBUCO
6):/44/ , $ 4!$$%) 6 ! #HAVE PARA $ETERMINAÀâO DE 1UIRPTEROS "RASI
LEIROS "OL #IäNC V P n
7),,)' - 2 -!2%3 - ! -AMMALS FROM THE #AATINGA AN UPDATED LIST AND
SUMMARY OF RECENT RESEARCH 2EV "RAS "IOL V N P
$IVERSIDADE DE AVES EM
ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA
CONSERVAÀâO DA #AATINGA
'ILMAR "ESERRA DE &ARIAS
7EBER !NDRADE DE 'IRâO E 3ILVA
#IRO 'INEZ !LBANO
2ESUMO
&OI INVENTARIADA A AVIFAUNA DE lTOlSIONOMIAS INSERIDAS EM TRäS ÖRE
AS DE #AATINGA CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO NOS ESTADOS DE
0ERNAMBUCO 0ARA¤BA E #EARÖ .O TOTAL FORAM LISTADAS ESP£CIES DO
N¢MERO REGISTRADO NESSE BIOMA $URANTE O PER¤ODO CHUVOSO FORAM LISTADAS
ESP£CIES E NO PER¤ODO SECO .AS ÖREAS DE "ET½NIA 0% #URIMATA¢
0" E 3ERRA DAS !LMAS #% FORAM DETECTADAS E ESP£CIES RESPEC
TIVAMENTE #INCO DELAS ESTâO AMEAÀADAS DE EXTINÀâO E SâO ENDäMICAS DA
#AATINGA &ORAM DESCOBERTAS TRäS NOVAS OCORRäNCIAS EM 0ERNAMBUCO UMA
NA 0ARA¤BA E DUAS NO #EARÖ !S AVES FORAM AGRUPADAS EM OITO GUILDAS REFE
RENTES AOS PRINCIPAIS ITENS ALIMENTARES SENDO A DOS INSET¤VOROS COM O MAIOR
N¢MERO DE ESP£CIES EM TODAS AS lTOlSIONOMIAS ! GUILDA DOS FRUG¤VOROS PRE
DOMINOU EM ÖREAS ONDE EXISTEM mORESTAS ENQUANTO A DOS GRAN¤VOROS PREDO
MINOU EM ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA
)NTRODUÀâO
%NTRE OS VERTEBRADOS AS AVES SâO OS ANIMAIS MAIS FÖCEIS DE SER PERCE
BIDOS NA NATUREZA CHAMANDO ATENÀâO PELA PLUMAGEM OU PELA GRANDE VARIE
DADE DE CANTOS !PESAR DESSA CLASSE SER UM DOS GRUPOS MAIS CONHECIDOS NO
MUNDO EM ALGUMAS REGIµES DO "RASIL AINDA PERMANECE POUCO ESTUDADA
3EGUNDO 0ACHECO AT£ POUCO TEMPO O CONHECIMENTO SOBRE AS AVES
DA #AATINGA ESTAVA ENCERRADO EM TRABALHOS REALIZADOS POR PESQUISADORES ES
TRANGEIROS E PUBLICADOS EM PERIDICOS POUCO ACESS¤VEIS 0ACHECO E "AUER
COMPILARAM INFORMA˵ES SOBRE AS AVES QUE OCORREM NA VEGETAˉO DE
CAATINGA ORGANIZANDO UMA LISTA COM ESP£CIES 3ILVA ET AL INCLU¤
RAM NESSA LISTA AS INFORMAÀµES DISPON¤VEIS NA LITERATURA SOBRE A AVIFAUNA QUE
OCORRE NAS ÖREAS DE EXCEÀâO COMO OS BREJOS mORESTADOS ORGANIZANDO UMA
LISTA COM ESP£CIES DE AVES PARA O BIOMA #AATINGA %SSE N¢MERO CORRES
PONDE A DAS AVES REGISTRADAS PARA O "RASIL / BIOMA #AATINGA POSSUI
ESP£CIES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO E ESP£CIES ENDäMICAS --!
-ESMO EXISTINDO UMA LISTA DO QUE JÖ SE FOI DETECTADO PARA ESSE BIOMA
MUITAS ÖREAS CARECEM DE ESTUDOS MAIS DETALHADOS SOBRE A RIQUEZA DE ESP£
CIES PRINCIPALMENTE NAQUELAS ÖREAS CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVA
ÀâO ESTABELECIDAS PELO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 0ARTINDO DESSA
NECESSIDADE O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI INVENTARIAR A AVIFAUNA DE TRäS ÖREAS
CONSIDERADAS PRIORITÖRIAS NOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO 0ARA¤BA E #EARÖ CON
SIDERANDO AS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS EXISTENTES
! ,EVANTAMENTO BIBLIOGRÖlCO
! DESCOBERTA E O IN¤CIO DA OCUPAÀâO DO "RASIL PELOS EUROPEUS OCORREU
INICIALMENTE PELA REGIâO .ORDESTE E APS A TRANSPOSIÀâO DA -ATA !TL½NTICA
A #AATINGA SERIA NATURALMENTE CONHECIDA / MARCO SIGNIlCATIVO DA ZOOLOGIA
!VES
NO .ORDESTE OCORRERIA MAIS DE UM S£CULO APS O DESEMBARQUE DOS PRIMEIROS
DESBRAVADORES COM A CHEGADA DOS CIENTISTAS A SERVIÀO DO 0R¤NCIPE -AUR¤CIO
#ONDE DE .ASSAU 'EORGE -ARCGRAVE E 0ISO LEVANTARAM INFORMA˵ES SOBRE
AS ESP£CIES NORDESTINAS CONSOLIDANDO
AS NO LIVRO (ISTORIA 2ERUM .ATURALIS
"RASILIAE UMA IMPORTANTE OBRA QUE NORTEARIA O CONHECIMENTO SOBRE A FAU
NA BRASILEIRA NOS ANOS SEGUINTES 0!#(%#/ $URANTE A SEGUNDA
METADE DO S£CULO 86))) A ORGANIZAÀâO DA ZOOLOGIA CONTOU COM O ADVENTO
DO SISTEMA BINOMIAL DE ,INNAEUS E A BUSCA PELO CONHECIMENTO DA NATUREZA
SE APERFEIÀOOU / .ORDESTE BRASILEIRO FOI ALVO DE DIVERSOS LEVANTAMENTOS
INCLUSIVE OS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO ,OGO APS A SEGUNDA
METADE DO S£CULO 8)8 O #EARÖ FOI O PRINCIPAL CENÖRIO DO PRIMEIRO ESFORÀO
NACIONAL PARA O CONHECIMENTO DE SUA BIODIVERSIDADE MOMENTO EM QUE FOI A
#OMISSâO #IENT¤lCA DE %XPLORAÀâO 0/24/ !,%'2% RESPONSÖVEL POR
COMPOR UM IMPORTANTE ACERVO DE AVES NUNCA ESTUDADO E DIVULGADO INTEGRAL
MENTE 0!#(%#/ .OS ANOS QUE SE SEGUIRAM ALGUNS ORNITLOGOS E
COLETORES PROlSSIONAIS ESTRANGEIROS ESTIVERAM NA CAATINGA CEARENSE COMO
2OBERT "ECKER (EINRICH 3NETHLAGE E %MIL +AEMPFER AL£M DE PESQUISADORES
LOCAIS COMO O PROFESSOR &RANCISCO $IAS DA 2OCHA .O lNAL DO S£CULO 8)8 OS
ESTADOS DA 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO TIVERAM SUAS AVES ESTUDADAS PELO ORNIT
LOGO 7ILLIAM &ORBES QUE SE RESTRINGIU Ü :ONA DA -ATA E !GRESTE ! CAATINGA
PERNAMBUCANA TERIA SUAS AVES AMOSTRADAS QUASE ANOS DEPOIS TAMB£M
POR %MIL +AEMPFER COM TODAS AS PELES OBTIDAS DEPOSITADAS NO !MERICAN -U
SEUM OF .ATURAL (ISTORY EM .OVA )ORQUE 3EGUNDO 0ACHECO A 0ARA¤BA
CONTOU AINDA COM (ERETIANO :ENAIDE QUE LEVANTOU AS AVES DESSE ESTADO
AUXILIANDO OS TRABALHOS COMPILATRIOS DE $EKEYSER 0ACHECO E 7HITNEY
E 3CHULZ .ETO
-ETODOLOGIA
! ¬REA DE ESTUDO
0ARA A REALIZAÀâO DO LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE DE AVES DA #AATINGA
FORAM SELECIONADAS TRäS ÖREAS INDICADAS COMO PRIORITÖRIAS PARA INVESTIGAÀâO
CIENT¤lCA NOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO 0ARA¤BA E #EARÖ "ET½NIA #URIMATA¢
E 3ERRA DAS !LMAS RESPECTIVAMENTE .ESSAS ÖREAS FORAM REALIZADOS INVENTÖ
RIOS POR MEIO DE DUAS EXPEDIÀµES DE CAMPO UMA NO PER¤ODO CHUVOSO ABRIL
DE E OUTRA NO PER¤ODO SECO OUTUBRO DE !BAIXO ESTâO INDICADAS
AS lTOlSIONOMIAS COM AS SUAS RESPECTIVAS LOCALIZAÀµES GEOGRÖlCAS 7'3
E A SEGUIR NO 4ABELA O ESFORÀO AMOSTRAL CORRESPONDENTE
"ET½NIA 0%
A !ÀUDINHO v7 v3 !PRESENTA UMA lSIONOMIA DO
TIPO ARBREA DENSA COM ARBUSTOS SITUADA NOS CONTRAFORTES DE UM PEQUENO
PLANALTO SEDIMENTAR NA 2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL -AUR¤CIO
$ANTAS ENTRE OS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA E &LORESTA ! VEGETAÀâO ENCONTRA
SE
EM BOM ESTADO DE CONSERVAÀâO .ESTA lSIONOMIA EXISTEM DOIS IMPORTANTES
AÀUDES QUE ABASTECEM AS POPULAÀµES LOCAIS
B #AVALO -ORTO v7 v3 ,OCALIZADA TAMB£M NA
200. -AUR¤CIO $ANTAS ESTA lTOlSIONOMIA APRESENTA UMA VEGETAÀâO COM
ESTRATO ARBREO E MUITOS ARBUSTOS ESTANDO BEM CONSERVADA » POSS¤VEL OB
SERVAR PEQUENOS TRECHOS EM REGENERAÀâO ONDE ANTES EXISTIAM CULTURAS DE
SUBSISTäNCIA
C %STRADA v7 v3 %STA lTOlSIONOMIA ESTÖ LOCA
LIZADA NO MUNIC¤PIO DE &LORESTA NOS LIMITES DA 2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹
NIO .ATURAL #ANTIDIANO 6ALGUEIRO ! VEGETAÀâO DE CAATINGA APRESENTA UM ES
TRATO ARBREO COM MUITOS SUBARBUSTOS %XISTEM ÖREAS BASTANTE DEGRADADAS
POR£M OS TRECHOS DE VEGETAÀâO CILIAR APRESENTAM
SE MAIS CONSERVADOS
D 2IO v7 v3 4AMB£M INSERIDA NA 200. #ANTIDIA
NO 6ALGUEIRO A VEGETAÀâO DE CAATINGA APRESENTA
SE MUITO ABERTA COM A PRE
SENÀA ESPARSA DE UM ESTRATO ARBREO !TUALMENTE ENCONTRA
SE DEGRADADA
COM LOCAIS PRATICAMENTE DESPROVIDOS DE VEGETAÀâO .ESTA ÖREA O 2IO 0AJE¢
IMPORTANTE CORPO DÖGUA PERENIZADO MANT£M AO LONGO DE SEU PERCURSO UMA
VEGETAÀâO MAIS DENSA
#URIMATA¢ 0"
A 0EDRA DA "OCA v7 v3 %STA lTOlSIONOMIA ENCON
TRA
SE DENTRO DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA MUNIC¤PIO DE !RARUNA
%XISTE UMA PREDOMIN½NCIA DE AmORAMENTOS ROCHOSOS E SUA VEGETAÀâO £ DO
TIPO MATA SECA ! ALTITUDE £ DE M !TUALMENTE EXISTE A CAÀA E PRÖTICA
DESORDENADA DO TURISMO DENTRO DO PARQUE PROVOCANDO FORTES IMPACTOS NO
AMBIENTE 0RXIMO AO LIMITE DO PARQUE £ MUITO COMUM A CRIAÀâO DE ANIMAIS
ASSIM COMO O CULTIVO DE FEIJâO MILHO E COCO ÜS MARGENS DO RIO #URIMATA¢
B &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA v7 v3 ,OCALI
ZADA NO MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO A VEGETAÀâO £ DO TIPO ARBUSTIVO
ARBREO E ENCONTRA
SE EM ACELERADO PROCESSO DE DEGRADAÀâO %XISTE FORTE
PRESSâO ANTRPICA SOBRE A FAUNA E A mORA SENDO MUITO COMUM A PRESENÀA DE
CAÀADORES E A RETIRADA DE MADEIRA PARA FABRICAÀâO DE CARVâO 0RATICAMENTE
TODA A ÖREA ESTÖ CERCADA POR CULTURAS DE MILHO E FEIJâO
3ERRA DAS !LMAS #%
A -ELANCIAS3âO ,UIS v7 v3 %STA lSIONOMIA ESTÖ
LOCALIZADA NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S NA 200. 3ERRA DAS !LMAS %STÖ A UMA
ALTITUDE DE M COM ENCOSTA A BARLAVENTO DO PLANALTO DA )BIAPABA ! CO
BERTURA VEGETAL £ CLASSIlCADA COMO mORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA SUBMONTANA
MATA SECA E APRESENTA
SE EM EXCELENTE ESTADO DE CONSERVAÀâO .AS PROXI
MIDADES ENCONTRA
SE O RIACHO -ELANCIAS QUE NESTE LOCAL £ PERENE
B ,AJEIRO#ROATÖ v7 v3 %SSA lSIONOMIA TAMB£M
ESTÖ LOCALIZADA NA 200. 3ERRA DAS !LMAS 3UA VEGETAÀâO £ LENHOSA ARBUSTIVA
DENSA CADUCIFLIA NâO ESPINHOSA MONTANA CARRASCO E ENCONTRA
SE EM BOM
ESTADO DE CONSERVAÀâO SITUANDO
SE NO TOPO DO PLANALTO DA )BIAPABA A UMA
ALTITUDE DE M ONDE EXISTEM ÖREAS COM AmORAMENTO ROCHOSO SEDIMENTAR
COM ABUND½NCIA DE CACTÖCEAS E BROMELIÖCEAS
C 3¤TIO4UCUNS v7 v3 ,OCALIZADA NO MUNIC¤PIO DE
#RATE¢S SUA COBERTURA VEGETACIONAL £ DO TIPO mORESTA ESTACIONAL DEC¤DUA SUB
MONTANA MATA SECA E APRESENTA GRANDES ÖREAS EM REGENERAÀâO %STÖ SITU
ADA A UMA ALTITUDE DE M E ENCONTRA
SE NA VERTENTE LESTE DO PLANALTO DA
)BIAPABA &OI POSS¤VEL OBSERVAR O DESMATAMENTO EM ÖREAS COM APROXIMADA
MENTE TRäS HECTARES E TAMB£M £ MUITO COMUM A PRESENÀA DE CAÀADORES
D 'RAJÖU v7 v3 %STA ÖREA ESTÖ LOCALIZADA NO MU
NIC¤PIO DE #RATE¢S E ENCONTRA
SE A M DE ALTITUDE 3UA VEGETAÀâO £ UMA
CAATINGA ARBREA E APRESENTA
SE CONSERVADA COM TRECHOS EM REGENERAÀâO
!VES
SITUANDO SE DENTRO DA 200. 3ERRA DAS !LMAS
E %STREITO v7 v3 %STA lSIONOMIA APRESENTA UMA
VEGETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS CAATINGA ESTANDO
LOCALIZADA NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S DISTRITO DE )BIAPABA 3UA ALTITUDE £ DE
M E ENCONTRA
SE Ü MARGEM DO RIO 0OTI ! VEGETAÀâO ENCONTRA
SE BASTANTE
DEGRADADA SENDO COMUM A SUA SUBSTITUIÀâO POR PLANTAÀµES DE MILHO E ÖREAS
DE PASTO PARA CRIAÀâO DE ANIMAIS
4ABELA %SFORÀO AMOSTRAL NO LEVANTAMENTO DE AVES NAS ÖREAS DE "ET½NIA 0% #URIMATA¢
0" E 3ERRA DAS !LMAS #%
0ER¤ODO
2EGIâO &ITOlSIONOMIAS 0ER¤ODO 3ECO
#HUVOSO
!ÀUDINHO H H
#AVALO -ORTO H H
"ET½NIA
%STRADA H H
2IO H H
0EDRA DA "OCA H H
#URIMATA¢
&AZ #ACHOEIRA DA #APIVARA H H
-ELANCIAS3âO ,UIS H H
,AJEIRO#ROATÖ H H
3ERRA DAS !LMAS 3¤TIO4UCUNS H H
'RAJÖU H H
%STREITO H H
" ,EVANTAMENTO DE AVES
0ARA A REALIZAÀâO DO LEVANTAMENTO DAS ESP£CIES DE AVES FORAM UTILIZADAS
BASICAMENTE TRäS T£CNICAS OBSERVAÀµES DE CAMPO REGISTROS FOTOGRÖlCOS E GRA
VAÀâO DAS VOCALIZAÀµES .O INVENTÖRIO FORAM INCLU¤DAS AINDA ALGUMAS ESP£CIES
CITADAS EM LITERATURA DAS ÖREAS DE ESTUDO ASSIM COMO INFORMAÀµES ORIUNDAS
DOS ARQUIVOS DA !SSOCIAÀâO /BSERVADORES DE !VES DE 0ERNAMBUCO /!0
!TRAV£S DE EXCURSµES EM DIFERENTES PONTOS DE CADA ÖREA E lTOlSIONO
MIA A OCORRäNCIA DAS ESP£CIES DE AVES FOI REGISTRADA POR INTERM£DIO DE CON
TATO VISUAL E AUDITIVO DAS ÜS E DAS ÜS H /S REGISTROS VISUAIS FORAM
FEITOS COM AUX¤LIO DE BINCULOS X E
X 4AMB£M FORAM UTILIZADAS
C½MERAS FOTOGRÖlCAS COM TELEOBJETIVAS DE E MM PARA REGISTRO
DAS AVES EM CAMPO
!S IDENTIlCA˵ES FORAM EFETUADAS POR RECONHECIMENTO NO LOCAL .O
TRABALHO DE IDENTIlCAÀâO POR REGISTRO VISUAL E FOTOGRÖlCO FORAM UTILIZADAS AS
SEGUINTES REFERäNCIAS $UNNING -ADGE E "URN 2IDGELY E 4UDOR
'RANTSAU 3ICK E 3OUZA
/S REGISTROS AUDITIVOS DAS VOCALIZAÀµES FORAM FEITOS COM AUX¤LIO DE
GRAVADORES 3ONY 4#- E 4#- E MICROFONES DO TIPO DIRECIONAL 3ENNHEI
SER -% /S REGISTROS SONOROS GRAVADOS EM lTA CASSETE FORAM DIGITALIZADOS
UTILIZANDO
SE O PROGRAMA 3OUND &ORGE E ARMAZENADOS EM #$S !S GRAVA
˵ES E O ARQUIVO OBEDECERAM A NORMAS EXIGIDAS PARA QUE ESSES SEJAM CON
SIDERADOS DOCUMENTOS CIENT¤lCOS $ENTRE ESSAS CONDIÀµES ESTâO AS INFORMA
ÀµES ASSOCIADAS Ü GRAVAÀâO COMO EXCITAÀâO POR PLAY BACK COMPORTAMENTO
OBSERVADO EQUIPAMENTO USADO E CONDI˵ES AMBIENTAIS
! IDENTIlCAÀâO A PARTIR DO ARQUIVO SONORO DAS VOZES DE AVES DA CAATIN
GA FOI FEITA POR COMPARAÀâO COM SONS DISPON¤VEIS EM (ARDY (ARDY ET
AL 6IELLIARD A B SD "OESMAN "ERNARDINO
E /MENA *¢NIOR 3JOERD E %LETRONORTE
! ORGANIZAÀâO DA LISTA DE AVES SEGUIU A ORDEM SISTEMÖTICA E A
TAXONOMIA PROPOSTA PELO #OMITä "RASILEIRO DE 2EGISTROS /RNITOLGICOS
!S ESP£CIES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO ESTâO DE ACORDO COM A )NSTRUÀâO
.ORMATIVA N DE DE MAIO DE hLISTA DAS ESP£CIES DA FAUNA BRASILEIRA
AMEAÀADAS DE EXTINÀâOv --! 0ARA A DElNIÀâO DAS ESP£CIES ENDäMI
CAS DA #AATINGA SEGUIU
SE 3ICK
0ARA A ANÖLISE DOS DADOS AS ESP£CIES DE AVES FORAM AGRUPADAS EM
OITO GUILDAS REFERENTES AOS PRINCIPAIS ITENS ALIMENTARES GRAN¤VOROS ON¤VO
ROS PISC¤VOROS NECRFAGOS INSET¤VOROS CARN¤VOROS NECTAR¤VOROS E FRUG¤VOROS
6!3#/.#%,/3 /,)6%)2! "ASEANDO
SE EM OBSERVA˵ES DURANTE OS
TRABALHOS DE CAMPO OU EM DADOS DE LITERATURA 3)#+ CADA ESP£CIE DE
AVE FOI ASSOCIADA A UMA ¢NICA GUILDA NâO HAVENDO SOBREPOSIÀâO
2ESULTADOS E DISCUSSâO
! 2IQUEZA ESP£CIES AMEAÀADAS E ENDäMICAS
/S TRABALHOS DE CAMPO PERMITIRAM OBTER UMA LISTA COM ESP£CIES
DE AVES NA ÖREA DE "ET½NIA 0% EM #URIMATA¢ 0" E NA 3ERRA DAS
!LMAS #% ! LISTA COMPLETA INCLUINDO DADOS DE LITERATURA E AS INFORMA˵ES
CEDIDAS PELA /!0 TOTALIZOU ESP£CIES NAS TRäS REGIµES DISTRIBU¤DAS EM
FAM¤LIAS %SSE N¢MERO REPRESENTA DO TOTAL DAS ESP£CIES REGISTRADAS
NO BIOMA #AATINGA CONSIDERANDO O N¢MERO DE PROPOSTO POR 3ILVA ET AL
$URANTE ESTA PESQUISA FORAM DETECTADAS DUAS ESP£CIES AMEAÀADAS
DE EXTINÀâO NAS REGIµES ESTUDADAS COM MAIS TRäS REGISTROS BIBLIOGRÖlCOS
4ABELA REPRESENTANDO DAS AVES AMEAÀADAS NO BIOMA #AATINGA
--! /S TAXA AMEAÀADOS E DETECTADOS DURANTE AS EXCURSµES FO
RAM JACU
VERDADEIRO 0ENELOPE JACUCACA ENCONTRADO NOS LIMITES DA 200.
-AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA0% OBSERVADO TANTO NO PER¤ODO SECO QUANTO NO
CHUVOSO E O VIRA
FOLHAS 3CLERURUS SCANSOR CEARENSIS OBSERVADO NA 200.
3ERRA DAS !LMAS #% APENAS DURANTE A £POCA CHUVOSA E EXCLUSIVAMENTE
EM lTOlSIONOMIAS DE MAIOR ALTITUDE NOTADAMENTE OS PONTOS DE 4UCUNS E
-ELANCIAS3âO ,U¤S
4ABELA %SP£CIES DE AVES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO COM OCORRäNCIA PARA AS ÖREAS DE
"ET½NIA 0% #URIMATA¢ 0" E 3ERRA DAS !LMAS #%
%SP£CIE #ATEGORIA DE AMEAÀA 5&
0ENELOPE JACUCACA 6ULNERÖVEL 0%
0YRRHURA ANACA #RITICAMENTE EM PERIGO 0%
3CLERURUS SCANSOR CEARENSIS 6ULNERÖVEL #%
8IPHOCOLAPTES FALCIROSTRIS 6ULNERÖVEL #%
#ARDUELIS YARELLII 6ULNERÖVEL 0%
!VES
#OELHO 3ERRA .EGRA 0%
3NETHLAGE A B )BIAPABA EM #RATE¢S #%
4ABELA 4AXA DE AVES ENDäMICAS PARA A CAATINGA COM OCORRäNCIA NAS ÖREAS DE "ET½NIA
0% #URIMATA¢ 0" E 3ERRA DAS !LMAS #%
%SP£CIE 5&
#APRIMULGUS HIRUNDINACEUS CEARAE 0% #%
!NOPETIA GOUNELLEI 0% #%
0ICUMNUS PYGMAEUS #%
3AKESPHORUS CRISTATUS 0% 0" #%
(ERPSILOCHMUS SELLOWI #%
(YLOPEZUS OCHROLEUCUS #%
'YALOPHYLAX HELLMAYRI 0% #%
-EGAXENOPS PARNAGUAE 0% #%
0AROARIA DOMINICANA 0% 0" #%
)CTERUS JAMACAII JAMACAII 0% #%
&ORAM DETECTADAS AVES ENDäMICA DA #AATINGA ! ÖREA DE "ET½NIA
0% E DE 3ERRA DAS !LMAS #% DESTACARAM
SE POR APRESENTAR RESPECTIVAMEN
TE SETE E DEZ TAXA ENDäMICOS 4ABELA
0ERNAMBUCO
&ORAM IDENTIlCADAS NAS QUATRO lTOlSIONOMIAS ESP£CIES DE AVES
SENDO NO PER¤ODO CHUVOSO E NO PER¤ODO SECO UMA DIFERENÀA N¤TIDA
DEVIDA PRINCIPALMENTE Ü FORMAÀâO DE LAGOAS TEMPORÖRIAS QUE PERMITEM A
MANUTENÀâO DE ESP£CIES LACUSTRES COMO PATOS MARRECOS MAÀARICOS E GA
LINHAS DÖGUA !DICIONANDO
SE INFORMA˵ES ORIUNDAS DA BIBLIOGRAlA E DOS
ARQUIVOS DA /!0 O N¢MERO DAS ESP£CIES DE AVES QUE OCORREM NA ÖREA AU
MENTOU PARA
%M RELAÀâO Ü BIBLIOGRAlA O TRABALHO MAIS RELEVANTE PARA AS AVES DA
#AATINGA NAQUELA REGIâO FOI REALIZADO POR #OELHO NA 2ESERVA "IOL
GICA DE 3ERRA .EGRA UNIDADE DE CONSERVAÀâO LOCALIZADA ENTRE OS MUNIC¤PIOS
DE &LORESTA )NAJÖ E 4ACARATU $URANTE DIAS ENTRE NOVEMBRO DE E JA
NEIRO DE PARTE DA PESQUISA DESENVOLVIDA NA CAATINGA DE 3ERRA .EGRA
RESULTOU NA IDENTIlCAÀâO DE ESP£CIES DE AVES DAS QUAIS NâO FORAM
OBSERVADAS DURANTE O PRESENTE TRABALHO DE CAMPO NA ÖREA DE "ET½NIA 4ABE
LA %M 0ERNAMBUCO ATUALMENTE ESTA £ A ÖREA DE MAIOR CONCENTRAÀâO DE
AVES DA &AM¤LIA 0SITTACIDAE COM SEIS ESP£CIES INCLUINDO UMA CATEGORIZADA
COMO CRITICAMENTE EM PERIGO DE EXTINˉO !S INFORMA˵ES ADICIONADAS PELA
/!0 INCLU¤RAM MAIS ESP£CIES DESTACANDO
SE NOVOS REGISTROS NO ESTADO DE
0ERNAMBUCO A MARIA
PRETA
DE
GARGANTA
VERMELHA +NIPOLEGUS NIGERRIMUS
O GAVIâO
MIUDINHO !CCIPTER SUPERCILIOSUS E O PICA
PAU
DE
TOPETE
VERMELHO
#AMPEPHILUS MELANOLEUCOS
4ABELA %SP£CIES DE AVES NâO OBSERVADAS DURANTE OS TRABALHOS DE CAMPO E REGISTRADAS
PARA A ÖREA DE "ET½NIA 0% POR #OELHO E /!0
%SP£CIE &ONTE
.OTHURA MACULOSA /!0
0HALACROCORAX BRASILIANUS /!0
%LANUS LEUCURUS #OELHO /!0
!CCIPITER SUPERCILIOSUS /!0
"UTEO ALBONOTATUS /!0
"UTEOGALLUS URUBITINGA /!0
-ICRASTUR RUlCOLLIS /!0
0ORPHYRULA MARTINICA /!0
!CTITIS MACULARIA /!0
4ABELA CONTINUAÀâO
%SP£CIE &ONTE
0RIMOLIUS MARACANâ #OELHO
!MAZILIA VERSICOLOR /!0
!MAZILIA lMBRIATA #OELHO
#AMPEPHILUS MELANOLEUCOS /!0
3AKESPHORUS CRISTATUS #OELHO
4HAMNOPHILUS PELZELNI #OELHO
4HAMNOPHILUS TORQUARTUS #OELHO
(YLOPEZUS OCHROLEUCUS #OELHO
0OECILURUS SCUTATUS /!0
-EGAXENOPS PARNAGUAE #OELHO
-YIOPHOBUS FASCIATUS #OELHO
#NEMOTRICCUS FUSCATUS #OELHO
+NIPOLEGUS NIGERRIMUS /!0
0HILOHYDOR LICTOR #OELHO /!0
0ROGNE TAPERA /!0
.OTIOCHELIDON CYANOLEUCA /!0
4URDUS LEUCOMELAS /!0
6IREO OLIVACEUS #OELHO /!0
"ASILEUTERUS mAVEOLUS #OELHO /!0
.EMOSIA PILEATA /!0
4ACHYPHONUS RUFUS /!0
4HRAUPIS PALMARUM /!0
%UPHONIA VIOLÖCEA #OELHO
4ANGARA CAYANA #OELHO
%MBERIZOIDES HERBICOLA /!0
3POROPHILA LEUCOPTERA /!0
!RREMON TACITURNUS #OELHO
'NORIMOPSAR CHOPI /!0
#ARDUELIS YARELLII #OELHO /!0
0ARA¤BA
!S INVESTIGAÀµES REALIZADAS NA ÖREA DE #URIMATA¢ PERMITIRAM IDENTI
lCAR APENAS ESP£CIES PARA A 0EDRA DA "OCA E PARA A &AZENDA #A
CHOEIRA DA #APIVARA %SSA ÖREA RE¢NE UM N¢MERO PEQUENO DE ESP£CIES SE
COMPARADA ÜS OUTRAS LOCALIDADES NâO EXISTINDO AS AVES MAIS SENS¤VEIS A AL
TERAÀµES AMBIENTAIS ! MAIORIA DAS AVES ENCONTRADAS OCUPA AS ÖREAS ABERTAS
SENDO EM GERAL POUCO EXIGENTES QUANTO Ü CONSERVAÀâO DO AMBIENTE &ORAM
REGISTRADAS DUAS ESP£CIES ENDäMICAS DA #AATINGA E NENHUMA AMEAÀADA DE
EXTINÀâO 4RABALHOS ESPEC¤lCOS SOBRE A AVIFAUNA DA CAATINGA PARAIBANA SâO
POUCOS DESTACANDO
SE O LEVANTAMENTO REALIZADO POR .EVES ET AL PARA
A 200. &AZENDA 4AMANDUÖ LOCALIZADA NO 3ERTâO DE 0IRANHAS EM QUE FORAM
LISTADAS ESP£CIES EM HORAS DE OBSERVAÀâO E HORAS
REDE /UTRO
TRABALHO MAIS ABRANGENTE SOBRE AS AVES PARAIBANAS FOI REALIZADO POR 3CHULZ
.ETO QUE COMPILOU UMA LISTA PARA O ESTADO DA 0ARA¤BA COM ESP£
CIES E SUA DISTRIBUIÀâO POR REGIµES lSIOGRÖlCAS
$URANTE OS TRABALHOS DE CAMPO UMA ESP£CIE FOI ADICIONADA Ü LISTA
ESTADUAL EXISTENTE O FRANGO
DÖGUA
CARIJ 'ALLINULA MELANOPS TENDO SIDO
OBSERVADOS TRäS INDIV¤DUOS ALIMENTANDO
SE NA MARGEM DE UM AÀUDE NO LI
MITE DO 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA %SSA LOCALIDADE APESAR DE UNIDADE
DE CONSERVAÀâO £ UMA ÖREA DE VIS¤VEL INTERFERäNCIA ANTRPICA %M RELAÀâO
ÜS AVES O GAVIâO
P£
DE
SERRA 'ERANOAETUS MELANOLEUCUS UM DOS MAIORES
!VES
GAVIµES DE OCORRäNCIA NA CAATINGA FREQÓENTE NO LOCAL RESISTE ÜS ATIVIDADES IR
REGULARES DE TURISMO E Ü PRÖTICA DE ESPORTES RADICAIS ASSIM COMO A CAÀA &OI
POSS¤VEL AVISTAR INDIV¤DUOS JOVENS DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO /UTRO ASPECTO
DELET£RIO DA OCUPAÀâO HUMANA SOBRE A AVIFAUNA LOCAL FOI O DESAPARECIMEN
TO DA ROLINHA
CASCAVEL 3CARDAFELLA SQUAMMATA E DA ROLINHA
CALDO
DE
FEIJâO
#OLUMBINA TALPACOTI EXTERMINADAS PELA CAÀA DESENFREADA PRÖTICA OBSERVA
DA EM VÖRIAS OPORTUNIDADES NO LOCAL
#EARÖ
%NTRE DEZEMBRO DE E MARÀO DE O $R %MIL (EINRICH 3NETHLAGE
DO -USEU DE %TNOLOGIA DE "ERLIM DESENVOLVEU PARTE DE UMA
DAS MAIS RELEVANTES PESQUISAS ORNITOLGICAS SOBRE O .ORDESTE BRASILEIRO NA
REGIâO DA 3ERRA DAS !LMAS 3NETHLAGE COLETOU ESP£CIES DE AVES NAS TRäS
LOCALIDADES SEGUINTES DISTRITO DE )BIAPABA NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S DISTRITO
DE !RARAS NO MUNIC¤PIO DE )PAPORANGA E NO PLANALTO DA )BIAPABA NO MUNI
C¤PIO DE 0ORANGA ANTERIORMENTE CONHECIDO COMO 6ÖRZEA &ORMOSA %SSAS LO
CALIDADES SâO PRXIMAS AOS PONTOS ESTUDADOS NA PRESENTE PESQUISA MENOS
DE KM
#ONSIDERAÀµES BIOGEOGRÖlCAS SOBRE AS AVES COLETADAS NA REGIâO FORAM
DISCUTIDAS POR 3NETHLAGE EM DOIS TRABALHOS PUBLICADOS EM E POR OUTROS
ORNITLOGOS P EX (%,,-!92 COM O MATERIAL OBTIDO DEPOSITADO NO
&IELD -USEUM OF .ATURAL (ISTORY EM #HICAGO
/ SOMATRIO DOS LEVANTAMENTOS INCLUINDO O PRESENTE ESTUDO INDICA
ESP£CIES NESSA REGIâO AGORA ACRESCIDAS NâO TENDO SIDO OBSERVADAS
AS ESP£CIES ENCONTRADAS POR 3NETHLAGE 4ABELA DAS QUAIS TRäS PODEM
NâO TER SIDO ENCONTRADAS DEVIDO Ü DEGRADAÀâO mORESTAL E AO TRÖlCO DE ANI
MAIS SILVESTRES DOIS ARAPAÀUS 8IPHOCOLAPTES FALCIROSTRIS E $ENDROCOLAPTES
PLATYROSTRIS E O CANÖRIO
DA
TERRA 3ICALIS mAVEOLA RESPECTIVAMENTE $EN
TRE AS AVES LEVANTADAS DOIS PAPA
LAGARTAS MIGRATRIOS SâO REGISTRADOS PELA
PRIMEIRA VEZ NO #EARÖ $ROMOCOCCYX PHASIANELLUS COM VOZ DOCUMENTADA
ATRAV£S DE GRAVAÀâO NA lSIONOMIA 3¤TIO4UCUNS DURANTE A ESTAÀâO SECA E
#OCCYZUS CINEREUS AVISTADO NA lSIONOMIA DO 'RAJA¢ DURANTE A ESTAÀâO CHU
VOSA %SSE INDIV¤DUO FOI IDENTIlCADO COMO PERTENCENTE A ESSA ESP£CIE EM
FUNÀâO DE APRESENTAR A ¤RIS VERMELHA E A CAUDA NâO GRADUADA
4ABELA %SP£CIES DE AVES COLETADAS POR ( 3NETHLAGE EM NA 3ERRA DAS !LMAS
#% E QUE NâO FORAM DETECTADAS DURANTE OS TRABALHOS DE CAMPO
0ODILYMBUS PODICEPS !MAZILIA VERSICOLOR
$ENDROCYGNA AUTUMNALIS &URNARIUS lGULUS
!CCIPITER BICOLOR 3YNALLAXIS ALBESCENS
&ALCO RUlGULARIS 8IPHOCOLAPTES FALCIROSTRIS
!RAMIDES MANGLE $ENDROCOLAPTES PLATYROSTRIS
6ANELLUS CAYANUS -YIOPHOBUS FASCIATUS
#HARADRIUS COLLARIS &LUVICOLA ALBIVENTER
#ALIDRIS MINUTILLA 0ACHYRAMPHUS VIRIDIS
0ODAGER NACUNDA 3ICALIS mAVEOLA
#APRIMULGUS PARVULUS
!GRUPANDO
SE AS LOCALIDADES DE AMBAS AS PESQUISAS EM CATEGORIAS DE
PLAN¤CIE E PLANALTO OBTIVERAM
SE E ESP£CIES RESPECTIVAMENTE EXCLUSI
VAS DESSAS ALTITUDES 4ABELA COM AVES EM COMUM !S lTOlSIONOMIAS
CORRESPONDENTES AO PLANALTO SâO -ELANCIAS3âO ,U¤S ,AJEIRO#ROATÖ 3¤TIO
4UCUNS E 6ÖRZEA &ORMOSA !S CONSIDERADAS COMO PLAN¤CIE FORAM 'RAJÖU
%STREITO )BIAPABA E !RARAS 1UASE DAS AVES EXCLUSIVAS DA PLAN¤CIE SâO
ASSOCIADAS A AMBIENTES LACUSTRES RAROS NO PLANALTO CORRESPONDEM A GA
VIµES ENQUANTO AS AVES RESTANTES UTILIZAM
SE DE CAMPOS ABERTOS EXCETUAN
DO
SE OS DOIS ARAPAÀUS ENCONTRADOS POR 3NETHLAGE !S ESP£CIES ENCONTRADAS
EXCLUSIVAMENTE NO PLANALTO INCLUEM DE FRUG¤VOROS E DEMAIS ESP£CIES
ASSOCIADAS A mORESTAS MAIS ¢MIDAS
!S AVES AMEAÀADAS IDENTIlCADAS NA ÖREA FORAM O VIRA
FOLHAS 3CLERURUS
SCANSOR CEARENSIS ENCONTRADO APENAS NAS lTOlSIONOMIAS mORESTAIS DO PLANAL
TO E O ARAPAÀU
DO
NORDESTE 8IPHOCOLAPTES FALCIROSTRIS ENCONTRADO SOMENTE
POR 3NETHLAGE $URANTE ENTREVISTAS COM MORADORES FORAM OBTIDAS DESCRI˵ES DE
DUAS ESP£CIES DE JACU INCLUSIVE O JACU
VERDADEIRO 0ENELOPE JACUCACA COM A
AUDIÀâO DE UMA ESP£CIE NâO IDENTIlCADA PELA EQUIPE NA ÖREA DO ,AJEIRO#ROATÖ
4ABELA %SP£CIES DE AVES DA ÖREA DA 3ERRA DAS !LMAS #% QUE OCORREM EXCLUSIVAMENTE
NA PLAN¤CIE E NO PLANALTO
%SP£CIE 0LAN¤CIE 0LANALTO
.OTHURA BORAQUIRA X
0ODILYMBUS PODICEPS X
!RDEA COCOI X
!RDEA ALBA X
%GRETTA THULA X
"UBULCUS IBIS X
"UTORIDES STRIATUS X
4IGRISOMA LINEATUM X
3ARCORAMPHUS PAPA X
!MAZONETTA BRASILIENSIS X
#AIRINA MOSCHATA X
#HONDROHIERAX UNCINATUS X
!CCIPITER BICOLOR X
'ERANOAETUS MELANOLEUCUS X
"UTEO ALBICAUDATUS X
"UTEO ALBONOTATUS X
(ETEROSPIZIAS MERIDIONALIS X
#ARACARA PLANCUS X
&ALCO RUlGULARIS X
&ALCO FEMORALIS X
!RAMUS GUARAUNA X
!RAMIDES MANGLE X
#ARIAMA CRISTATA X
*ACANA JACANA X
6ANELLUS CHILENSIS X
6ANELLUS CAYANUS X
#HARADRIUS COLLARIS X
4RINGA SOLITARIA X
#ALIDRIS MINUTILLA X
(IMANTOPUS HIMANTOPUS X
0ATAGIOENAS PICAZURO X
#LARAVIS PRETIOSA X
#OCCYZUS CINEREUS X
0IAYA CAYANA X
$ROMOCOCYZ PHASIANELLUS X
#ROTOPHAGA MAJOR X
'UIRA GUIRA X
!VES
4YTO ALBA X
%SP£CIE 0LAN¤CIE 0LANALTO
0ULSATRIX PERSPICILLATA X
#HORDEILES PUSILLUS X
0ODAGER NACUNDA X
.YCTIDROMUS ALBICOLLIS X
#APRIMULGUS PARVULUS X
0HAETHORNIS RUBER X
!MAZILIA lMBRIATA X
(ELIOMASTER SQUAMOSUS X
4ROGON CURUCUI X
#ERYLE TORQUATA X
#HLOROCERYLE AMAZONA X
#HLOROCERYLE AMERICANA X
'ALBULA RUlCAUDA X
0ICUMNUS PYGMAEUS X
#ELEUS mAVESCENS X
(ERPSILOCHMUS ATRICAPILLUS X
(ERPSILOCHMUS SELLOWI X
(YLOPEZUS OCHROLEUCUS X
&URNARIUS lGULUS X
3YNALLAXIS ALBESCENS X
#ERTHIAXIS CINNAMOMEA X
0SEUDOSEISURA CRISTATA X
-EGAXENOPS PARNAGUAE X
3CLERURUS SCANSOR X
8IPHOCOLAPTES FALCIROSTRIS X
$ENDROCOLAPTES PLATYROSTRIS X
%LAENIA SPECTABILIS X
3ERPOPHAGA SUBCRISTATA X
-YIOPHOBUS FASCIATUS X
&LUVICOLA ALBIVENTER X
&LUVICOLA NENGETA X
(IRUNDINEA FERRUGINEA X
-ACHETORNIS RIXOSUS X
0ACHYRAMPHUS VIRIDIS X
0ACHYRAMPHUS VALIDUS X
4ACHYCINETA ALBIVENTER X
0ROGNE TAPERA X
0ROGNE CHALYBEA X
4URDUS LEUCOMELAS X
4URDUS AMAUROCHALINUS X
0ARULA PITIAYUMI X
"ASILEUTERUS CULICIVORUS X
3CHISTOCHLAMYS RUlCAPILLUS X
4ACHYPHONUS RUFUS X
4ANGARA CAYANA X
!MMODRAMUS HUMERALIS X
3ICALIS mAVEOLA X
3POROPHILA BOUVREUIL X
!RREMON TACITURNUS X
!GELAIUS RUlCAPILLUS X
,EISTES SUPERCILIARIS X
'NORIMOPSAR CHOPI X
-OLOTHRUS BADIUS X
0ASSER DOMESTICUS X
" !NÖLISE DAS GUILDAS
!S AVES DAS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS FORAM ORGANIZADAS EM OITO
GUILDAS AGRUPADAS EM GRÖlCOS POR ÖREA PRIORITÖRIA &ORAM CONSIDERADOS OS
GRAN¤VOROS ' ON¤VOROS / PISC¤VOROS 0 NECRFAGOS .F INSET¤VOROS )
CARN¤VOROS # NECTAR¤VOROS . E FRUG¤VOROS & ! GUILDA DOS INSET¤VOROS
SE MOSTROU A MAIS NUMEROSA EM TODAS AS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS SENDO
REPRESENTADA PELAS FAM¤LIAS (IRUNDINIDAE #APRIMULGIDAE !PODIDAE 'ALBU
LIDAE $ENDROCOLAPTIDAE &URNARIIDAE &ORMICARIIDAE E 4ROGLODITIDAE &IGURAS
E ! GUILDA DOS FRUG¤VOROS E GRAN¤VOROS TENDEM A UM ANTAGONISMO
POIS INDICAM A PREDOMIN½NCIA DO AMBIENTE mORESTAL OU DO DESCAMPADO !S
ESP£CIES FRUG¤VORAS CONSISTEM BASICAMENTE NOS REPRESENTANTES DOS TAXA #RA
CIDAE 0SITTACIDAE 4ROGONIDAE 4HRAUPINAE E -USCICAPIIDAE /S PISC¤VOROS SâO
INDICADORES DE AMBIENTES COM A PRESENÀA DE CORPOS DÖGUA CARACTERIZANDO
SE PELAS FAM¤LIAS 0HALACROCORACIDAE !RDEIDAE E !LCEDINIDAE
0ROPORÀâO DE ESP£CIES DAS GUILDAS NA ÖREA DE "ET½NIA 0% ' GRAN¤VOROS / ON¤VOROS 0 PISC¤VOROS
&IGURA
.F NECRFAGOS ) INSET¤VOROS # CARN¤VOROS . NECTAR¤VOROS & FRUG¤VOROS
0ROPORÀâO DE ESP£CIES DAS GUILDAS NA ÖREA DE #URIMATA¢ 0" ' GRAN¤VOROS / ON¤VOROS 0 PISC¤VOROS
&IGURA
.F NECRFAGOS ) INSET¤VOROS # CARN¤VOROS . NECTAR¤VOROS & FRUG¤VOROS
!VES
0ROPORÀâO DE ESP£CIES DAS GUILDAS NA ÖREA DE 3ERRA DAS !LMAS #% ' GRAN¤VOROS / ON¤VOROS 0 PISC¤VOROS
&IGURA
.F NECRFAGOS ) INSET¤VOROS # CARN¤VOROS . NECTAR¤VOROS & FRUG¤VOROS
!S GUILDAS DAS QUATRO lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS EM 0ERNAMBUCO MAN
TIVERAM PROPOR˵ES EQUIVALENTES EXCETUANDO
SE AS DISCREP½NCIAS EM RELA
ÀâO AOS ON¤VOROS DA lTOlSIONOMIA #AVALO -ORTO EM MENOR QUANTIDADE E
TAMB£M REFERENTES AO MAIOR N¢MERO DE INSET¤VOROS DO !ÀUDINHO ! DIFERENÀA
ENCONTRADA ENTRE AS GUILDAS DAS lTOlSIONOMIAS PARAIBANAS ACENTUA
SE NOS
ON¤VOROS E CARN¤VOROS NA 0EDRA DA "OCA SUPERANDO A &AZENDA #APIVARA EM
AMBAS ! DIFERENÀA DE ALTITUDE AGRUPA NOVAMENTE AS lTOlSIONOMIAS ENCON
TRADAS NO #EARÖ NA ANÖLISE DAS GUILDAS 'RAN¤VOROS ON¤VOROS E PISC¤VOROS
SâO NITIDAMENTE MAIS NUMEROSOS NAS ÖREAS DE PLAN¤CIE AO CONTRÖRIO DOS NEC
TAR¤VOROS E FRUG¤VOROS MAIS NUMEROSOS NAS ÖREAS mORESTADAS DO PLANALTO
$ENTRE AS lTOlSIONOMIAS DO PLANALTO 3¤TIO4UCUNS SE MOSTROU COMO A MAIS
DEGRADADA REmETINDO UMA MAIOR QUANTIDADE DE GRAN¤VOROS DO QUE AS DE
MAIS &IGURA
#ONCLUSµES
/ TOTAL DE ESP£CIES DE AVES REGISTRADAS DURANTE AS EXCURSµES REPRESEN
TAM PRATICAMENTE A METADE DO QUE JÖ FOI LISTADO NO BIOMA #AATINGA / N¢ME
RO DE ESP£CIES AUMENTOU EM FUNÀâO DO GRAU DE CONSERVAÀâO DAS lTOlSIONO
MIAS PRINCIPALMENTE NAS QUE ESTâO INSERIDAS EM UNIDADES DE CONSERVAÀâO
DO TIPO 200. .ESSAS ÖREAS FORAM ENCONTRADAS AS ESP£CIES AMEAÀADAS DE
EXTINÀâO E A MAIORIA DAS ENDäMICAS DA CAATINGA /S PONTOS ESTUDADOS NA
ÖREA DE #URIMATA¢ NâO REPRESENTAM A VERDADEIRA RIQUEZA DE AVES QUE OCOR
REM NA CAATINGA PARAIBANA UMA VEZ QUE O DESMATAMENTO E A CAÀA INTERFEREM
FORTEMENTE NA RECUPERAÀâO DESSAS ÖREAS A NA PERDA DE DIVERSIDADE LOCAL !S
lTOlSIONOMIAS ONDE EXISTEM GRANDES CORPOS DÖGUA COMO RIOS E AÀUDES
E QUE ESTâO LOCALIZADAS DENTRO DAS 5#S DEMONSTRARAM SER DE EXTREMA IM
PORT½NCIA PARA A SOBREVIVäNCIA DE MUITAS ESP£CIES PRINCIPALMENTE PARA AS
MIGRATRIAS
-ESMO ESTANDO INSERIDAS NO BIOMA #AATINGA TRäS lTOlSIONOMIAS ES
TUDADAS ABRIGAM ESP£CIES ASSOCIADAS A OUTROS TIPOS DE VEGETAÀâO %SSAS TRäS
ÖREAS CORRESPONDEM AO PLANALTO DA )BIAPABA E ABRIGAM AVES COMO O TRIN
CA
FERRO 3ALTATOR ATRICOLLIS UM ENDäMICO DO CERRADO O VIRA
FOLHAS 3CLERU
RUS SCANSOR ENCONTRADO NO #EARÖ SOMENTE EM ENCRAVES ¢MIDOS E MATAS
SECAS DE ENCOSTA O TROCE
CU (YLOPEZUS OCHROLEUCUS HABITANDO NO #EA
RÖ SOMENTE EM PARTE DO PLANALTO DA )BIAPABA E CHAPADA DO !RARIPE E AVES
COMO A ROLA
AZUL #LARAVIS PRETIOSA QUE VEM AO #EARÖ NAS £POCAS CHUVOSAS
ALIMENTANDO
SE EM SERRAS ¢MIDAS E SECAS NA CHAPADA DO !RARIPE E NO ALTO
DA 3ERRA DAS !LMAS %SSAS ÖREAS PODEM AUXILIAR NA MANUTENÀâO DAS AVES
DA CAATINGA EXISTENTES NO SEU ENTORNO EM £POCAS DE ESTIAGEM ACENTUADA
RECEBENDO AVES EM BUSCA DE RECURSOS ! ÖREA DA 0EDRA DA "OCA PODE TER TIDO
OUTRORA ESSE PAPEL EM RELAÀâO ÜS AVES #ONTUDO A DESCARACTERIZAÀâO E USO
DESORDENADO DOS RECURSOS APARENTEMENTE ANIQUILARAM ESSA POSSIBILIDADE /
GERENCIAMENTO DE ÖREAS COMO 3ERRA DAS !LMAS 3ERRA .EGRA E 0EDRA DA "OCA
PODE AJUDAR NA MANUTENÀâO DAS AVES DA CAATINGA DE SEU ENTORNO DEVENDO
RECEBER ATENÀâO ESPECIAL OS PLANOS DE MANEJO E CONSERVAÀâO
2ECOMENDA˵ES PARA CONSERVAˉO
"ASEANDO
SE NA EXPERIäNCIA COM AS AVES DAS lSIONOMIAS ESTUDADAS
SâO SUGERIDAS ESTRAT£GIAS DE CONSERVAÀâO DESTA CLASSE NO BIOMA #AATINGA
s )MPLEMENTAÀâO E ELABORAÀâO DOS PLANOS DE MANEJO DAS SEGUINTES
UNIDADES DE CONSERVAÀâO 5#S 200. -AUR¤CIO $ANTAS 200. #ANTI
DIANO 6ALGUEIRO E 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA
s )MPEDIMENTO DE ATIVIDADES DE SOLTURA NA 200. 3ERRA DAS !LMAS DE
AVES APREENDIDAS DO TRÖlCO DE ANIMAIS SILVESTRES PELO )"!-! POIS
TAL ATIVIDADE PREJUDICA A COMPREENSâO DE PROCESSOS BIOGEOGRÖlCOS E
POTENCIALIZA A DISSEMINAÀâO DE DOENÀAS
s 2EPRESSâO Ü RETIRADA DE lLHOTES DO PAPAGAIO
VERDADEIRO !MAZONA
AESTIVA NA REGIâO DE "ET½NIA CONCOMITANTE AO DESENVOLVIMENTO DE
CURSOS CONTINUADOS DE EDUCAÀâO AMBIENTAL
s #RIAÀâO DE ESTRAT£GIAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DAS COMU
NIDADES QUE SOBREVIVEM PRXIMAS ÜS ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSER
VAÀâO SOBRETUDO NA ÖREA DE #URIMATA¢ ONDE HÖ UM MAIOR ADENSA
MENTO POPULACIONAL E A CAÀA SE MOSTROU INTENSA
s )NCENTIVO Ü ATIVIDADE DE OBSERVAÀâO DE AVES BIRDWATCHING COMO
PRODUTO ECOTUR¤STICO DE FORMA A CRIAR ALTERNATIVA PARA A CONSERVAÀâO
E DESENVOLVIMENTO ECON¹MICO
s #RIAÀâO DE NOVAS 5#S ESTIMULANDO PRINCIPALMENTE A CRIAÀâO DE
200.S NAS IMEDIAÀµES DAS ÖREAS ESTUDADAS
!GRADECIMENTOS
! &ÖBIO E ,äDA $ANTAS PROPRIETÖRIOS DA 200. -AUR¤CIO $ANTAS E A
#LÖUDIO .OVAES PELO APOIO NA ÖREA DE &LORESTA 0% PRINCIPALMENTE NA 200.
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO ! &ÖBIO /LMOS "IRD,IFE )NTERNATIONAL 0ROGRAMA DO
"RASIL PELA AJUDA COM AS ESP£CIES ENDäMICAS E SUGESTµES NO TEXTO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
"%2.!2$)./ & 2 /-%.! *·.)/2 2 3 !VES DA !MAZ¹NIA GUIA DO
OBSERVADOR 3âO 0AULO .OVO$ISC "RASIL #$
"/%3-!. 0 !VES DA 6ENEZUELA 7ESTERNIELAND "IRD 3ONG )NTERNATIONAL
#$ 2/-
#/-)4 "2!3),%)2/ $% 2%')342/3 /2.)4/,Ê')#/3 ,ISTAS DE AVES
DO "RASIL $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIBUSPBRCBRO !CESSO EM JUN DE
#/%,(/ ! 'DE - !VES DA 2ESERVA "IOLGICA DE 3ERRA .EGRA &LORESTA 0%
LISTA PRELIMINAR 0UBLICAÀâO !VULSA RECIFE N P
$%+%93%2 0 , 5NE CONTRIBUITION M£CONNUE Ü LA ORNITHOLOGY DE LA 0ARA¤BA
2EV .ORDEST "IOL *OâO 0ESSOA V N P
$5..).' * 3 3OUTH !MERICAN "IRDS ! PHOTOGRAPHIC AID TO IDENTIlCATION
!VES
.EWTON 3QUERE (ARROWOOD "OOKS
%,%42/./24% "RASIL PÖSSAROS #EARÖ #$ #$
2/-
'2!.43!5 2 /S BEIJA
mORES DO "RASIL 5MA CHAVE PARA IDENTIlCAÀâO PARA
TODAS AS FORMAS DE BEIJA
mORES DO "RASIL 2IO DE *ANEIRO %XPRESSâO E #ULTURA
(!2$9 * 7 6OICES OF THE NEW 7ORLD .IGTHBIRDS 'AINESVILLE !2! 2ECOR
DS lTA CASSETE
(!2$9 * 7 0!2+%2 ))) 4 ! #/&&%9 *2 " " 6OICES OF THE 7OODCREEPERS
.EOTROPICAL &AMILY $ENDROCOLAPTIDAE 'AINESVILLE !2! 2ECORDS lTA
CASSETE
(!2$9 * 76)%,,)!2$ * 342!.%#+ 2 6OICES OF 4INAMOUS /RDER 4INAMI
FORMES 'AINESVILLE !2! 2ECORDS lTA CASSETE
(%,,-!92 # % ! CONTRIBUTION TO THE ORNITHOLOGY OF .ORTHEASTERN "RAZIL
&IELD -US .AT (IST :OOL 3ER V N P
-!$'% 3 "52. ( 7ATERFOWL AN IDENTIlCATION GUIDE TO THE DUKS
GEESE AND SWANS "OSTON (OUGHTON -IFmIN
-).)34»2)/ $/ -%)/ !-")%.4% --! )NSTRUÀâO .ORMATIVA N DE
DE MAIO DE ,ISTA DAS ESP£CIES DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÀADAS DE EXTIN
ÀâO $IÖRIO /lCIAL DA 2EP¢BLICA &EDERATIVA DO "RASIL "RAS¤LIA DE MAIO DE
-).)34»2)/ $/ -%)/ !-")%.4% !VALIAÀâO E IDENTIlCAÀâO DE ÖREAS E
AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO
DOS BENEF¤CIOS DA BIODIVERSIDADE NOS BIOMAS BRASILEIROS "RAS¤LIA --!
3"&
.%6%3 2 - DE , 4%,)./ *·.)/2 7 2 .!3#)-%.4/ * , 8 !VES DA
&AZENDA 4AMANDUÖ 3ANTA 4EREZINHA
0ARA¤BA 0ARA¤BA /S !UTORES
0!#(%#/ * & !CERVO ORNITOLGICO DA #OMISSâO #IENT¤lCA DA %XPLORAÀâO
n 2EV )NST DO #EARÖ N P
0!#(%#/ * & ! /RNITOLOGIA DESCOBRE O SERTâO UM BALANÀO DO CONHECIMEN
TO DA AVIFAUNA DA CAATINGA DOS PRIMRDIOS AOS ANOS IN /RNITOLOGIA "RA
SILEIRA NO S£CULO 88 #URITIBA 5.)35,3/"
0!#(%#/ * & "!5%2 # !S AVES DA #AATINGA n !PRECIAÀâO HISTRICA DO
PROCESSO DE CONHECIMENTO IN 7ORKSHOP !VALIAˉO E IDENTIlCAˉO DE A˵ES
PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO DE BENEF¤
CIOS DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA $OCUMENTO 4EMÖTICO 3EMINÖRIO
"IODIVERSIDADE DA #AATINGA 0ETROLINA
0!#(%#/ * & 7()4.%9 " - 2ANGE EXTENSIONS FOR SOME BIRDS IN NORTHEAS
TERN "RAZIL "ULL "RIT /RN #L V N P
0/24/ !,%'2% - 3 #OMISSâO DAS BORBOLETAS A CIäNCIA DO IMP£RIO ENTRE
O #EARÖ E A #ORTE &ORTALEZA -USEU DO #EARÖ3ECRETARIA DA #ULTURA DO %STADO
DO #EARÖ
2)$'%,9 2 3 45$/2 ' 4HE BIRDS OF 3OUTH !MERICA THE SOBOSCINES PASSE
RINES 0RINCENTON .EW *ERSEY 0RINCENTON 5NIV 0RESS V
3#(5,: .%4/ ! ,ISTA DAS AVES DA 0ARA¤BA *OâO 0ESSOA 3UPERINTENDäNCIA
DO )"!-! NO %STADO DA 0ARA¤BA
3)#+ ( /RNITOLOGIA "RASILEIRA 2IO DE *ANEIRO .OVA &RONTEIRA
P
3),6! * - # 3/5:! - ! ")%"%2 ! ' $ #!2,/ * # !VES DA #AATIN
GA 3TATUS USO DO HABITAT E SENSITIVIDADE )N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) - 3),
6! * - # %COLOGIA E CONSERVAÀâO DA CAATINGA 2ECIFE %DITORA 5NIVERSITÖRIA
DA 5&02 P
3*/%2$ - !VES DA "OL¤VIA 7ESTERNIELAND "IRD 3ONG )NTERNATIONAL
#$
2/-
3.%4(,!'% ( -EINE 2EISE DURCH .ORDOSTBRASILIEN )) "IOLOGISCHE "EOBA
CHTUNGEN * /RN V N P
A
3.%4(,!'% ( -EINE 2EISE DURCH .ORDOSTBRASILIEN )) "AUTEINE ZUR BIOLOGIE
DER ANGETROFFEN !RTEN * /RN V N P
B
3/5:! $ 4ODAS AS AVES DO "RASIL 'UIA DE CAMPO PARA IDENTIlCAÀâO &EIRA
DE SANTANA %DITORA $ALL
6!3#/.#%,/3 , ! 3 /,)6%)2! $ - - !VIFAUNA )N !,(/ # * 2 ET
AL &AUNA SILVESTRE DA 2EGIâO DO -ANSO -4 "RAS¤LIA -INIST£RIO DO -EIO !M
BIENTE %DIÀµES )"!-! #ENTRAIS %L£TRICAS DO .ORTE DO "RASIL
6)%,,)!2$ * - % !VES DO 0ARQUE .ACIONAL DA 3ERRA DA #APIVARA 6OZES DE
AVES DA CAATINGA 2IO DE *ANEIRO 3ONY -USIC %NTERTAINMENT ;SD= #$
6)%,,)!2$ * - % #ANTO DAS AVES DO "RASIL -ANAUS 3ONOPRESS A #$
6)%,,)!2$ * - % 'UIA SONORO DAS AVES DO "RASIL #$ -ANAUS 3ONO
PRESS B #$
6)%,,)!2$ * - % !VES DO 0ANTANAL -ANAUS 3ONOPRESS #$
!VES
!PäNDICE
!
,ISTA DAS ESP£CIES DE AVES REGISTRADAS NAS lTOlSIONOMIAS EM TRäS ÖREAS DO BIOMA #AATINGA CONSIDERA
DAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO "ET½NIA 0% #URIMATA¢ 0" E 3ERRA DAS !LMAS #% C PER¤ODO CHUVOSO S
PER¤ODO SECO A AMBOS OCORRäNCIA PARA 0ERNAMBUCO /!0 > /CORRäNCIA PARA 0ERNAMBUCO #OELHO
/CORRäNCIA PARA #EARÖ 3NETLAGHE !- %SP£CIES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO %- %NDäMICAS PARA A
#AATINGA
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIAS3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATÖ
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJÖU
4INAMIFORMES 2IO
4INAMIDAE
#RYPTURELLUS PARVIROSTRIS C C C S A C C C
#RYPTURELLUS TATAUPA C C C A A C C C
.OTHURA BORAQUIRA C C C C
.OTHURA MACULOSA
0ELECANIFORMES
0HALACROCORACIDAE
0HALACROCORAX BRASILIANUS
2HEIFORMES
2HEIDAE
2HEA AMERICANA C C
0ODICIPEDIFORMES
0ODICIPEDIDAE
4ACHYBAPTUS DOMINICUS A
0ODILYMBUS PODICEPS
A
#ICONIIFORMES
!RDEIDAE
!RDEA COCOI S
!RDEA ALBA C A C
%GRETTA THULA S C C C C S A
"UBULCUS IBIS C S S S S
"UTORIDES STRIATUS C C A A C
4IGRISOMA LINEATUM S C A A
#ATHARTIDAE
3ARCORAMPHUS PAPA C C
#ORAGYPS ATRATUS A A A A A C A A A A A
#ATHARTES AURA C A C S C S A A A A A
#ATHARTES BURROVIANUS A A S A A C S C S S A
!NSERIFORMES
!NATIDAE
$ENDROCYGNA VIDUATA C
$ENDROCYGNA AUTUMNALIS
C C
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIAS3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATÖ
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJÖU
2IO
!NAS BAHAMENSIS S
.ETTA ERYTHROPHTHALMA C
!MAZONETTA BRASILIENSIS S C A C
3ARKIDIORNIS SYLVICOLA C C
#AIRINA MOSCHATA C C S
&ALCONIFORMES
!CCIPITRIDAE
%LANUS LEUCURUS >
'AMPSONYX SWAINSONII A S
#HONDROHIERAX UNCINATUS > C
!CCIPITER BICOLOR
>
!CCIPITER SUPERCILIOSUS
"UTEO MELANOLEUCUS C A C
"UTEO ALBICAUDATUS S C
"UTEO ALBONOTATUS C
"UTEO NITIDUS S
2UPORNIS MAGNIROSTRIS A A A A A A A A A A A
0ARABUTEO UNICINTUS C C
"UTEOGALLUS URUBITINGA
(ETEROSPIZIAS MERIDIONALIS C A
'ERANOSPIZA CAERULESCENS C C A A A
&ALCONIDAE
(ERPETOTHERES CACHINNANS A A C A S C C C C A
-ICRASTUR RUlCOLLIS
-ILVAGO CHIMACHIMA C A
#ARACARA PLANCUS A C A S C C A S
&ALCO RUlGULARIS
&ALCO FEMORALIS S C S C
&ALCO SPARVERIUS S A C A
'ALLIFORMES
#RACIDAE
0ENELOPE JACUCACA !- A
'RUIFORMES
!RAMIDAE
!RAMUS GUARAUNA C A S
2ALLIDAE
!RAMIDES MANGLE
!RAMIDES CAJANEA C C C C C C
'ALLINULA MELANOPS C
'ALLINULA CHLOROPUS A A C
0ORPHYRULA MARTINICA C
!VES
#ARIAMIDAE
#ARIAMA CRISTATA A A A A A
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
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-ELANCIAS3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATÖ
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJÖU
2IO
#HARADRIIFORMES
*ACANIDAE
*ACANA JACANA A A A S
#HARADRIIDAE
6ANELLUS CHILENSIS A C A A C A A
6ANELLUS CAYANUS
C A
#HARADRIUS COLLARIS
C
3COLOPACIDAE
4RINGA SOLITARIA C C
4RINGA MELANOLEUCA C
!CTITIS MACULARIA
#ALIDRIS MINUTILLA
2ECURVIROSTRIDAE
(IMANTOPUS HIMANTOPUS C S C
#OLUMBIFORMES
#OLUMBIDAE
0ATAGIOENAS PICAZURO A A A C C C
:ENAIDA AURICULATA A C S A S
#OLUMBINA MINUTA A C A A A A
#OLUMBINA TALPACOTI C C C S C A C
#OLUMBINA PICUI A A A C A A C A A
#LARAVIS PRETIOSA C C C
3CARDAFELLA SQUAMMATA A A S C C C S A
,EPTOTILA VERREAUXI A C S C A A A A C C
0SITTACIFORMES
0SITTACIDAE
0RIMOLIUS MARACANA >
!RATINGA ACUTICAUDATA >
!RATINGA LEUCOPHTHALMUS C C
!RATINGA CACTORUM A A A A A A A A A
0YRRHURA ANACA > !-
&ORPUS XANTHOPTERYGIUS A A A C S S C A C A A
!MAZONA AESTIVA A C A C
#UCULIFORMES
#UCULIDAE
#OCCYZUS MELACORYPHUS C C C C C C C C C C
#OCCYZUS CINEREUS C
0IAYA CAYANA A A C C
#ROTOPHAGA ANI A A C A C A C A A
#ROTOPHAGA MAJOR C C
'UIRA GUIRA C A A A
4APERA NAEVIA C C C C A C C C C
$ROMOCOCCYX PHASIANELLUS S
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIAS3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATÖ
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJÖU
2IO
3TRIGIFORMES
4YTONIDAE
4YTO ALBA C A C
3TRIGIDAE
/TUS CHOLIBA S C C A A C
0ULSATRIX PERSPICILLATA C
'LAUCIDIUM BRASILIANUM S C A C A S C A C
3PEOTYTO CUNICULARIA C C A C S
#APRIMULGIFORMES
.YCTIBIIDAE
.YCTIBIUS GRISEUS A C C C C
#APRIMULGIDAE
#HORDEILES PUSILLUS A C C
0ODAGER NACUNDA
.YCTIDROMUS ALBICOLLIS A
#APRIMULGUS RUFUS C
#APRIMULGUS PARVULUS
C
#APRIMULGUS HIRUNDINACEUS %. C A C C
(YDROPSALIS TORQUATA C S
!PODIFORMES
!PODIDAE
4ACHORNIS SQUAMATA C C C C
4ROCHILIDAE
!NOPETIA GOUNELLEI %. C C C A A A S
0HAETHORNIS PRETREI C
0HAETHORNIS RUBER > A
%UPETOMENA MACROURA A A C A A S C
!NTHRACOTHORAX NIGRICOLLIS C
#HRYSOLAMPIS MOSQUITUS C C C C C C C C C C
#HLOROSTILBON AUREOVENTRIS S A S C A A A A C A A
!MAZILIA VERSICOLOR
!MAZILIA lMBRIATA > A A C
(ELIOMASTER SQUAMOSUS C C S C
4ROGONIFORMES
4ROGONIDAE
4ROGON CURUCUI A A C C
#ORACIIFORMES
!LCEDINIDAE
#ERYLE TORQUATA C C C C
#HLOROCERYLE AMAZONA A C
#HLOROCERYLE AMERICANA C
0ICIFORMES
!VES
'ALBULIDAE
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
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v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIAS3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATÖ
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJÖU
2IO
'ALBULA RUlCAUDA C A C
"UCCONIDAE
.YSTALUS MACULATUS A A A A C A A A C A A
0ICIDAE
0ICUMNUS PYGMAEUS %. A
0ICUMNUS FULVESCENS A A
#OLAPTES MELANOCHLOROS A A C C C C C
0ICULUS CHRYSOCHLOROS A S A S C
#ELEUS mAVESCENS A A C
$RYOCOPUS LINEATUS C A
6ENILIORNIS PASSERINUS S A A A C A C
#AMPEPHILUS MELANOLEUCOS
0ASSERIFORMES
&ORMICARIIDAE
4ARABA MAJOR C C C S A A C A C
3AKESPHORUS CRISTATUS > %. C A
4HAMNOPHILUS DOLIATUS C C A A A A A
4HAMNOPHILUS PELZELNI > A S A
4HAMNOPHILUS TORQUARTUS >
-YRMORCHILUS STRIGILATUS A A A A A C A A
(ERPSILOCHMUS ATRICAPILLUS > A S
(ERPSILOCHMUS SELLOWI %. A C
&ORMICIVORA MELANOGASTER A A A A A A A A A A
(YLOPEZUS OCHROLEUCUS > %. C A C
&URNARIIDAE
&URNARIUS LEUCOPUS C C A A A A A A
&URNARIUS lGULUS
A C C
3YNALLAXIS FRONTALIS A A S A A C S A C C
3YNALLAXIS ALBESCENS
0OECILURUS SCUTATUS > C A C C
'YALOPHYLAX HELLMAYRI %. C A A
#ERTHIAXIS CINNAMOMEA A C A C
0HACELLODOMUS RUlFRONS A C A
0SEUDOSEISURA CRISTATA A A A A A A
-EGAXENOPS PARNAGUAE > %. C
3CLERURUS SCANSOR CEARENSIS !- C C
$ENDROCOLAPTIDAE
3ITTASOMUS GRISEICAPILLUS S C S A C A
8IPHOCOLAPTES FALCIROSTRIS
!-
$ENDROCOLAPTES PLATYROSTRIS
>
8IPHORHYNCHUS PICUS > A A A C
,EPIDOCOLAPTES ANGUSTIROSTRIS A A A A S A A
#AMPYLORHAMPHUS TROCHILIROSTRIS > C
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIA3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATA
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJA¢
2IO
4YRANNIDAE
0HYLLOMYIAS FASCIATUS C S
#AMPTOSTOMA OBSOLETUM A A A A A A A A A A A
0HAEOMYIAS MURINA A C A C S C S A A C
3UIRIRI SUIRIRI A S A
-YIOPAGIS VIRIDICATA C C C C C C C C C C
%LAENIA mAVOGASTER A
%LAENIA SPECTABILIS C C C C C S A C C
%LAENIA MESOLEUCA >
%LAENIA ALBICEPS C C
3ERPOPHAGA SUBCRISTATA S S C S C
3TIGMATURA NAPENSIS C
3TIGMATURA BUDYTOIDES A
%USCARTHMUS MELORYPHUS C C C A C A A S C
(EMITRICCUS MARGARITACEIVENTER A A A S A A A A A A A
4ODIROSTRUM CINEREUM A S A A A A A A A A A
4OLMOMYIAS mAVIVENTRIS S A S A A A A A A A
4OLMOMYIAS SULPHURESCENS C
-YIOPHOBUS FASCIATUS
>
#NEMOTRICCUS FUSCATUS > S A A C S
8OLMIS IRUPERO A C
+NIPOLEGUS NIGERRIMUS
&LUVICOLA ALBIVENTER
C C A
&LUVICOLA NENGETA A A A A C A
!RUNDINICOLA LEUCOCEPHALA C A C A C
3ATRAPA ICTEROPHRYS C
(IRUNDINEA FERRUGINEA C A
-ACHETORNIS RIXOSUS S S A C
#ASIORNIS FUSCA C C C A S S
-YIARCHUS TYRANNULUS A A A C S A A A A A A
-YIARCHUS SWAINSONI C C C C C C
0HILOHYDOR LICTOR >
0ITANGUS SULPHURATUS A A A A A A A C A A
-EGARHYNCHUS PITANGUA A S S S C A C A C C
-YIOZETETES SIMILIS A S A S A C A A
-YIODYNASTES MACULATUS C C C C C C C
%MPIDONOMUS VARIUS C C C C C C C C C C
4YRANNUS MELANCHOLICUS C C C C A C A C A C
8ENOPSARIS ALBINUCHA C
0ACHYRAMPHUS VIRIDIS
C
0ACHYRAMPHUS POLYCHOPTERUS A A A C C C C C C
0ACHYRAMPHUS VALIDUS C C
!VES
(IRUNDINIDAE
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIA3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATA
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJA¢
2IO
4ACHYCINETA ALBIVENTER A C A C
0ROGNE TAPERA S
0ROGNE CHALYBEA A C C C C C
.OTIOCHELIDON CYANOLEUCA
#ORVIDAE
#YANOCORAX CYANOPOGON A A A S A A A A A
4ROGLODYTIDAE
4HRYOTHORUS LONGIROSTRIS A A S A A A A A A S
4ROGLODYTES MUSCULUS A A A A A A A S A A A
-USCICAPIDAE
0OLIOPTILA PLUMBEA A A A A A A A A A A A
4URDUS RUlVENTRIS A A C S A C A C A A
4URDUS LEUCOMELAS C S A
4URDUS AMAUROCHALINUS C C C C A
-IMIDAE
-IMUS SATURNINUS A A A A A C A A
6IREONIDAE
#YCLARHIS GUJANENSIS A A A A A A A A A A A
6IREO OLIVACEUS > C C C C
(YLOPHILUS AMAUROCEPHALUS C A A C A A
%MBERIZIDAE
0ARULA PITIAYUMI > C
"ASILEUTERUS mAVEOLUS > S A A A
"ASILEUTERUS CULICIVORUS S
#OEREBA mAVEOLA A A A A A A C A
3CHISTOCHLAMYS RUlCAPILLUS C
#OMPSOTHRAUPIS LORICATA A A S A C A A C A
4HLYPOPSIS SORDIDA C C S
(EMITHRAUPIS GUIRA A S
.EMOSIA PILEATA A C A C
4ACHYPHONUS RUFUS > S A C
4HRAUPIS SAYACA A C A C A S A C A S A
4HRAUPIS PALMARUM S
%UPHONIA CHLOROTICA A A A A A A C A S C
%UPHONIA VIOLÖCEA >
4ANGARA CAYANA > A S A C A
#ONIROSTRUM SPECIOSUM C C C A C C
:ONOTRICHIA CAPENSIS A C A S C C C
!MMODRAMUS HUMERALIS C C S C A A A C
3ICALIS mAVEOLA
3ICALIS LUTEOLA C C C C C C
%MBERIZOIDES HERBICOLA
6OLATINIA JACARINA C C C A A C A A
"ET½NIA #URIMATA¢ 3ERRA DAS !LMAS
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
v7 v3
-ELANCIA3âO ,UIS
&AZ #AC #APIVARA
/RDEM &AM¤LIA %SP£CIE
0EDRA DA "OCA
,AJEIRO#ROATA
#AVALO -ORTO
3¤TIO4UCUNS
!ÀUDINHO
%STREITO
%STRADA
'RAJA¢
2IO
3POROPHILA LINEOLA C C C C C C C
3POROPHILA NIGRICOLLIS C A C C C
3POROPHILA ALBOGULARIS A A C C C C A S
3POROPHILA LEUCOPTERA
3POROPHILA BOUVREUIL C A
!RREMON TACITURNUS > A C
#ORYPHOSPINGUS PILEATUS A A A A A S A A A A A
0AROARIA DOMINICANA %. A A A A A A A A A A
3ALTATOR SIMILIS >
3ALTATOR ATRICOLLIS A
#YANOCOMPSA BRISSONI C A A A A
)CTERUS CAYANENSIS A A C S S A A C A A
)CTERUS JAMACAII %. A A A A A S A S A
!GELAIUS RUlCAPILLUS C C C
,EISTES SUPERCILIARIS C C C C
'NORIMOPSAR CHOPI A
!GELAIOIDES FRINGILLARIUS S C S
-OLOTHRUS BONARIENSIS S C C C A A
&RINGILLIDAE
#ARDUELIS YARRELLII > !-
0ASSERIDAE
0ASSER DOMESTICUS C A S C
4OTAL POR lTOlSIONOMIA
4OTAL DAS ESP£CIES
OBSERVADAS EM CAMPO
!VES
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS
E R£PTEIS EM ÖREAS
PRIORITÖRIAS PARA A
CONSERVAÀâO DA #AATINGA
$IVA -ARIA "ORGES
.OJOSA
#RISTINA !RZABE
ORGANIZADORES
2ESUMO
#ONSIDERANDO AS TRäS ÖREAS DE TRABALHO FORAM REGISTRADAS ESP£
CIES DE ANF¤BIOS "UFONIDAE #AECILIIDAE (YLIDAE ,EPTODACTYLIDAE -I
CROHYLIDAE E 0IPIDAE DAS ORDENS !NURA E 'YMNOPHIONA E DE R£PTEIS
SENDO LAGARTOS !NGUIDAE 'EKKONIDAE 'YMNOPHTHALMIDAE )GUANIDAE
0OLYCHROTIDAE 3CINCIDAE 4EIIDAE E 4ROPIDURIDAE UM ANlSBEN¤DEO !MPHIS
BAENIDAE SERPENTES "OIDAE #OLUBRIDAE %LAPIDAE ,EPTOTYPHLOPIDAE E
6IPERIDAE TRäS QUEL¹NIOS #HELIDAE +INOSTERNIDAE E 4ESTUDINIDAE E UM JA
CAR£ !LLIGATORIDAE .O ESTADO DO #EARÖ A 200. 3ERRA DAS !LMAS E A SUA
ÖREA DE ENTORNO APRESENTARAM ESP£CIES DE ANF¤BIOS DAS REGIS
TRADAS E ESP£CIES DE R£PTEIS DO TOTAL 3UA DIVERSIDADE ABRANGE
FAM¤LIAS SENDO QUATRO ANF¤BIOS E SETE R£PTEIS EXCLUSIVOS DO LEVANTAMENTO
INCLUINDO O ¢NICO REGISTRO DE JACAR£ .O ESTADO DA 0ARA¤BA O 0ARQUE %STA
DUAL 0EDRA DA "OCA E A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA APRESENTARAM EM
CONJUNTO ESP£CIES DE ANF¤BIOS DO TOTAL E DE R£PTEIS DAS RE
GISTRADAS NUM TOTAL DE FAM¤LIAS SENDO QUATRO ANF¤BIOS E DEZ R£PTEIS EX
CLUSIVOS NO LEVANTAMENTO .O ESTADO DE 0ERNAMBUCO NAS 200.S -AUR¤CIO
$ANTAS E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS
DO TOTAL E ESP£CIES DE R£PTEIS DAS REGISTRADAS APRESENTANDO
NO TOTAL FAM¤LIAS SENDO QUATRO ANF¤BIOS E CINCO R£PTEIS EXCLUSIVOS DO LE
VANTAMENTO INCLUINDO OS TRäS ¢NICOS QUEL¹NIOS &ORAM FEITOS AINDA DOIS NO
VOS REGISTROS PARA O ESTADO DO #EARÖ #AIMAN CROCODILUS E "ORTHOPS LUTZI
UM PARA O ESTADO DA 0ARA¤BA #ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS TRäS PARA O ESTADO
DE 0ERNAMBUCO 4RACHYCEPHALUS ATLAS 0HYSALAEMUS ALBIFRONS E 0ROCERATO
PHRYS CRISTICEPS E QUATRO NOVOS REGISTROS PARA O "IOMA #AATINGA OS LAGAR
TOS #OLOBOSAURA MODESTA E -ABUYA AFF ARAJARA E AS SERPENTES "OTHROPS
LUTZI ESTADO DO #EARÖ E 4AENIOPHALLUS OCCIPITALIS ESTADO DA 0ARA¤BA !
GRANDE MAIORIA DAS ESP£CIES POSSUI AMPLA DISTRIBUIÀâO E SâO ENDäMICAS
DO "IOMA #AATINGA
)NTRODUÀâO GERAL
3ABE SE QUE O BIOMA #AATINGA £ HETEROGäNEO INCLUINDO PELO
MENOS UMA CENTENA DE DIFERENTES TIPOS DE PAISAGENS ¢NICAS "2!3),
SENDO ESSE O MENOS CONHECIDO DENTRE OS GRANDES BIOMAS BRASI
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
LEIROS ,%7).3(/. 02!$/ ! CAATINGA OCUPA UMA ÖREA TOTAL DE
KMÁ E TANTO NA DIMENSâO TEMPORAL QUANTO NA ESPACIAL £ UM
BIOMA MULTIDIVERSO APRESENTANDO O ASPECTO DE UM MOSAICO DE AMBIEN
TES !"{3!"%2
! SAZONALIDADE CLIMÖTICA BEM MARCADA COM UM PER¤ODO SECO
VERâO E OUTRO CHUVOSO INVERNO CARACTERIZA UM REGIME PLUVIOM£TRI
CO UNIMODAL COM EXTREMA VARIABILIDADE ENTRE OS VALORES PLUVIOM£TRI
COS ANUAIS !PRESENTA TAMB£M FORTE IRREGULARIDADE NA DISTRIBUIÀâO DA
PLUVIOMETRIA EM UM MESMO PER¤ODO CHUVOSO VARIABILIDADE INTRASA
ZONAL CONFIGURANDO UM QUADRO DE VARIABILIDADE ANÖRQUICA QUE TORNA
ESSE BIOMA UMA REGIâO CLIMÖTICA ¢NICA NO MUNDO EXPLICANDO EM PAR
TE A ESCASSEZ DE INFORMAÀµES NATURAL¤STICAS SOBRE OS ANF¤BIOS E R£PTEIS
2/$2)'5%3
!S PESQUISAS SOBRE A HERPETOFAUNA DO BIOMA CAATINGA SâO PONTU
AIS TAIS COMO OS TRABALHOS COM A ANUROFAUNA DE 0ERNAMBUCO REALIZADOS
POR -IRANDA OU NA 0ARA¤BA POR #ASCON E !RZABE E
EXPRESSAM UMA SITUAÀâO PARTICULAR -ESMO OS RESULTADOS APRESENTADOS
POR 6ANZOLINI ET AL SâO VOLTADOS EXCLUSIVAMENTE AOS R£PTEIS /
MAIS EXPRESSIVO DESSES EXEMPLOS MAS TAMB£M RESTRITO AOS R£PTEIS £
O ESTUDO DA HERPETOFAUNA DAS DUNAS DO 2IO 3âO &RANCISCO REALIZADO POR
2ODRIGUES A B C D A B QUE APRESEN
TA UMA COMPOSIÀâO EXCLUSIVA E DIFERENCIADA DE QUALQUER OUTRO LOCAL DA
CAATINGA COM MAIS DE ESP£CIES ENDäMICAS AT£ O MOMENTO %M ALGUNS
TRABALHOS MAIS AMPLOS SOBRE PADRµES DE DISTRIBUIÀâO TAMB£M SE DISCUTE
A CAATINGA (%9%2 6)44 6)44 '/,$"%2'
6)44 6!.'),$%2 !SSIM ESTUDOS NESSA ÖREA DEVEM SER MOTIVA
DOS EM CARÖTER URGENTE PARA QUE CARACTERIZADA A SUA DIVERSIDADE E DIS
TRIBUIÀâO SE POSSAM RECOMENDAR AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A SUA EFETIVA
PROTEÀâO E CONSERVAÀâO
.AS ÖREAS DE VEGETAÀâO XEROMRlCA SâO ENCONTRADAS ESP£CIES
DE ANF¤BIOS E R£PTEIS $ENTRE AS ESP£CIES DE ANF¤BIOS SâO ANUROS
"UFONIDAE (YLIDAE ,EPTODACTYLIDAE -ICROHYLIDAE E 0IPIDAE E TRäS SâO
CEC¤LIAS #AECILIIDAE $ENTRE AS ESP£CIES DE R£PTEIS SâO LAGARTOS
!NGUIDAE 'EKKONIDAE 'YMNOPHTHALMIDAE )GUANIDAE 0OLYCHROTIDAE
4EIIDAE 4ROPIDURIDAE E 3CINCIDAE SâO ANlSBEN¤DEOS !MPHISBAENI
DAE SâO SERPENTES "OIDAE #OLUBRIDAE %LAPIDAE ,EPTOTYPHLOPIDAE
4YPHLOPIDAE E 6IPERIDAE QUATRO SâO QUEL¹NIOS #HELIDAE +INOSTERNIDAE E
4ESTUDINIDAE E TRäS SâO CROCODILIANOS !LLIGATORIDAE 2/$2)'5%3
$ESSAS APROXIMADAMENTE SâO ENDäMICAS --! COMO O LA
GARTO 4ROPIDURUS COCOROBENSIS E A COBRA
DE
DUAS
CABEÀAS !MPHISBAENA
ARENARIA 4ODAVIA AT£ O MOMENTO NENHUMA DELAS CONSTA DA LISTA DE ESP£
CIES AMEAÀADAS --!
#ONSIDERANDO A FAUNA PRESENTE NOS FRAGMENTOS RESIDUAIS DE mORES
TAS COMO OS BREJOS
DE
ALTITUDE ENCLAVES DE OUTRAS PAISAGENS SEM A FACE
T¤PICA DAS CAATINGAS OS N¢MEROS DE ESP£CIES ENDäMICAS E A RIQUEZA AU
MENTAM CONSIDERAVELMENTE "/2'%3 ,)-! "/2'%3
./*/
3! #!2!-!3#()
4RäS ÖREAS DE DIFERENTES ESTADOS DO .ORDESTE BRASILEIRO FORAM ESCO
LHIDAS PARA A REALIZAÀâO SIMULT½NEA DE ESTUDOS DA DIVERSIDADE DA HERPETO
FAUNA A ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S ESTADO DO
#EARÖ A REGIâO DE #URIMATA¢ INCLUINDO O 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA
NO MUNIC¤PIO DE !RARUNA E A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA NO MUNIC¤PIO
DE #ACIMBA DE $ENTRO ESTADO DA 0ARA¤BA E A ÖREA DE "ET½NIA INCLUINDO AS
200.S -AUR¤CIO $ANTAS NO MUNIC¤PIO DE "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO
NO MUNIC¤PIO DE &LORESTA ESTADO DE 0ERNAMBUCO 4ODAS ESTâO INCLU¤DAS
NO BIOMA #AATINGA EMBORA APRESENTEM CARACTER¤STICAS lTOlSION¹MICAS
DIFERENTES E PARTICULARES /S ESTUDOS POSSIBILITARAM VERIlCAR O PADRâO DE
DISTRIBUIÀâO DAS ESP£CIES LOCALMENTE E ENTRE OS TRäS ESTADOS PERMITINDO
UMA DISCUSSâO QUANTO Ü SIMILARIDADE DAS BIOTAS E POSS¤VEIS OCORRäNCIAS DE
ESP£CIES RARAS EOU AMEÀADAS /S RESULTADOS DETALHADOS DE CADA ÖREA SERâO
APRESENTADOS E DISCUTIDOS EM SEPARADO NA FORMA DE SUBCAP¤TULOS
-ATERIAL E M£TODOS
5M PR£VIO MAPEAMENTO DA COBERTURA VEGETAL POR SENSORIAMENTO RE
MOTO SERVIU PARA INDICAR OS PONTOS A SEREM TRABALHADOS CONSIDERANDO A lTO
lSIONOMIA LOCAL !O LONGO DE FORAM REALIZADAS DUAS EXPEDI˵ES EM ES
TAÀµES DIFERENTES CHUVOSA E SECA EM TODAS AS ÖREAS PROPOSTAS COM DURAÀâO
APROXIMADA DE DIAS CONSECUTIVOS .O ESTADO DO #EARÖ AS COLETAS FORAM
REALIZADAS RESPECTIVAMENTE NOS PER¤ODOS DE A DE ABRIL E A DE OUTU
BRO NA 0ARA¤BA DE A DE MAIO E A DE NOVEMBRO E EM 0ERNAMBUCO
DE DE MARÀO A DE ABRIL E DE SETEMBRO A DE OUTUBRO
%M DIVERSOS PONTOS DAS lTOlSIONOMIAS INDICADAS FORAM REALIZADAS
COLETAS DIURNAS E NOTURNAS COM O USO DE DUAS METODOLOGIAS BUSCA ATIVA
ATRAV£S DE COLETAS MANUAIS E CAPTURA COM ARMADILHAS DE QUEDA PITFALL DIS
POSTAS EM LINHAS DE CINCO #EARÖ E 0ERNAMBUCO OU DEZ ESTAÀµES 0ARA¤BA
SENDO CADA ESTAÀâO FORMADA POR QUATRO BALDES PLÖSTICOS DE LITROS ENTERRA
DOS NO CHâO DISPOSTOS EM FORMA DE 9 / BALDE CENTRAL ENCONTRAVA SE LIGADO A
CADA UM DOS TRäS PERIF£RICOS POR UMA CERCA DE LONA PLÖSTICA PRETA DE CM DE
ALTURA E CM DE COMPRIMENTO SUSTENTADAS POR ESTACAS DE MADEIRA COM
AS EXTREMIDADES INFERIORES ENTERRADAS PARA EVITAR A PASSAGEM DOS ANIMAIS
SOB AS MESMAS 5MA VEZ AO DIA AS ARMADILHAS ERAM VISTORIADAS PARA RETI
RADA DOS ANIMAIS CAPTURADOS 4ODOS ERAM IDENTIlCADOS PESADOS MEDIDOS
E TRIADOS PARA SOLTURA OU PARA SEREM lXADOS CONFORME OS PROCEDIMENTOS
APROPRIADOS E INCORPORADOS A COLEÀµES ZOOLGICAS 3EMPRE QUE POSS¤VEL OS
ESP£CIMES ERAM FOTOGRAFADOS PARA REGISTRO DA COLORAÀâO NATURAL %XEMPLARES
ENCONTRADOS E DOADOS POR TERCEIROS TAMB£M FORAM REGISTRADOS NESTE TRABA
LHO !S S£RIES COLETADAS NOS TRABALHOS DE CAMPO ENCONTRAM SE DEPOSITADAS
NAS #OLEÀµES DE (ERPETOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ 5&# E DA
5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA 5&0" DO -USEU DE (ISTRIA .ATURAL DA
5NIVERSIDADE &EDERAL DE !LAGOAS -5&!, E DA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL
DE 0ERNAMBUCO 5&20%
!NÖLISE CONJUNTA DAS TRäS ÖREAS
!O TODO FORAM COLETADAS E OBSERVADAS ESP£CIES ENTRE ANF¤BIOS E
R£PTEIS #ERCA DE DESSE TOTAL FOI REGISTRADO APENAS EM UM ESTADO
REGISTRADO SIMULTANEAMENTE EM DOIS ESTADOS E NOS TRäS CONFOR
ME PODE SER OBSERVADO NA 4ABELA
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
4ABELA n .¢MERO DE ESP£CIES REGISTRADAS EM APENAS UM ESTADO E SIMULTANEAMENTE
EM DOIS OU TRäS ESTADOS DURANTE OS TRABALHOS REALIZADOS NOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E
0ERNAMBUCO
'RUPO
.O DE %STADO
!NF¤BIOS 2£PTEIS 4OTAL
&ORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS DAS QUAIS QUASE A METADE
OCORRE EM APENAS UMA LOCALIDADE COMO (YLA AFF BRANNERI (YLA SP 0SEU
DOPALUDICOLA SP E !DENOMERA SP NO #EARÖ A CEC¤LIA 3IPHONOPS PAULENSIS
E OS ANUROS #ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS 0HYSALAEMUS KROYERI E ,EPTODACTYLUS
SIPHAX APENAS NA 0ARA¤BA E (YLA SOARESI 0HYSALAEMUS ALBIFRONS 0SEUDO
PALUDICOLA SP E 4RACHYCEPHALUS ATLAS APENAS EM 0ERNAMBUCO $ESSAS ES
P£CIES CONSIDERAMOS 4RACHYCEPHALUS ATLAS E #ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS COMO
ESP£CIES CUJA DISTRIBUIÀâO TEM CARÖTER RELICTUAL $AS DEMAIS ESP£CIES CINCO
FORAM REGISTRADAS EM DOIS ESTADOS E DOZE TIVERAM AMPLA DISTRIBUIÀâO OCOR
RENDO NOS TRäS ESTADOS 4ABELA
&ORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE LAGARTOS SENDO SEIS COM OCORRäNCIA
APENAS NA 0ARA¤BA $IPLOGLOSSUS CF LESSONAE 0HYLLOPEZUS PERIOSUS !NOTO
SAURA SP #OLOBOSAURA MENTALIS %NYALIUS CATENATUS E -ABUYA AGMOSTICHA E
QUATRO APENAS NO #EARÖ #OLOBOSAURA MODESTA %NYALIUS BIBRONII 0OLYCHRUS
ACUTIROSTRIS E -ABUYA AFF ARAJARA %NQUANTO 0 POLLICARIS # MENTALIS - AG
MOSTICHA E 0 ACUTIROSTRIS SâO AMPLAMENTE REGISTRADOS NOS BIOMAS #AATIN
GA E #ERRADO EM ÖREAS ABERTAS OUTRAS COMO # MODESTA E - AFF ARAJARA
APARENTEMENTE APRESENTAM DISTRIBUIÀâO RELICTUAL RESTRITAS A AMBIENTES MAIS
M£SICOS INTERLIGADOS Ü CAATINGA COMO AS REGIµES ADJACENTES SECAS DAS SERRAS
¢MIDAS DO ESTADO DO #EARÖ $AS DEMAIS ESP£CIES OITO FORAM REGISTRADAS EM
DOIS ESTADOS E OITO NOS TRäS ESTADOS SENDO ESP£CIES CONSIDERADAS DE AMPLA
DISTRIBUIÀâO EM ÖREAS ABERTAS COMO GECKON¤DEOS TROPIDUR¤DEOS E TEI¤DEOS
$E TODOS OS RESULTADOS OS MENOS CONlÖVEIS SâO AQUELES PARA SERPEN
TES POIS AS AMOSTRAS CONTäM UM N¢MERO BAIXO DE ESP£CIES E DE INDIV¤DUOS
ESPERADOS 5M POUCO MAIS DE DAS ESP£CIES DE SERPENTES FOI REGIS
TRADO EM APENAS UMA DAS TRäS LOCALIDADES DE ESTUDO 1UATRO ESP£CIES FORAM
REGISTRADAS APENAS NA 0ARA¤BA %PICRATES CENCHRIA 4AENIOPHALLUS OCCIPITALIS
7AGLEROPHIS MERREMII E ,EPTOTYPHLOPS BORAPELIOTES DUAS APENAS NO #EARÖ
"OTHROPS ERYTHROMELAS E "OTHROPS LUTZI E MAIS DUAS APENAS EM 0ERNAMBUCO
"OA CONSTRICTOR E 4ANTILLA MELANOCEPHALA ! PRESENÀA DE " LUTZI REGISTRADA
PARA ENCLAVES DE CERRADO NO NORDESTE EM ÖREAS COM VEGETAÀâO DO TIPO CAATIN
GA ENFATIZA SUA ADAPTAÀâO A ÖREAS ABERTAS E A INTEGRAÀâO DESSAS FAUNAS
! AUSäNCIA DE QUEL¹NIOS COM EXCEÀâO DE 0ERNAMBUCO E CROCODILIA
NOS COM EXCEÀâO DO #EARÖ PODE INDICAR TANTO A FALTA DE CORPOS DÖGUA ADE
QUADOS PARA A SOBREVIVäNCIA E REPRODUÀâO DESSES ANIMAIS AQUÖTICOS COMO
A PRESSâO ANTRPICA SOBRE AS ÖREAS DE ESTUDO
0OR OUTRO LADO MUITAS OUTRAS ESP£CIES NâO FORAM REGISTRADAS APESAR
DE APRESENTAREM AMPLA DISTRIBUIÀâO NO BIOMA O QUE PODE INDICAR UM ES
FORÀO DE COLETA INSUlCIENTE PODENDO A AUSäNCIA DESSAS ESP£CIES NAS ÖREAS
ESTUDADAS SER CORRIGIDA A QUALQUER MOMENTO
2ELAÀâO DO N¢MERO DE ESP£CIES REGISTRADAS NOS PONTOS AMOSTRADOS NOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO
&IGURA
NOS PER¤ODOS SECO E CHUVOSO CONSIDERANDO TODOS OS TIPOS DE METODOLOGIA
4ABELA
-ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS FAUNAS DE ANF¤BIOS ENCONTRADAS NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DOS ESTADOS DO #EARÖ
0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD
3âO #AVALO 2IO
#ROATÖ 4UCUNS 'RAJÖU %STREITO !ÀUDINHO !NGICO 0%0" &##
,UIZ -ORTO 0AJE¢
#ROATÖ
3âO ,UIZ
4UCUNS
'RAJÖU
%STREITO
!ÀUDINHO
#AVALO -ORTO
!NGICO
2IO 0AJE¢
0%0"
&##
4ABELA
-ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS FAUNAS DE R£PTEIS ENCONTRADAS NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DOS ESTADOS DO #EARÖ
0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD
3âO #AVALO 2IO
#ROATÖ 4UCUNS 'RAJÖU %STREITO !ÀUDINHO !NGICO 0%0" &##
,U¤S -ORTO 0AJE¢
#ROATÖ
3âO ,UIZ
4UCUNS
'RAJÖU
%STREITO
!ÀUDINHO
#AVALO -ORTO
!NGICO
2IO 0AJE¢
0%0"
&##
4ABELA -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS HERPETOFAUNAS ENCONTRADAS NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA
E 0ERNAMBUCO UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD
6mR &DYDOR 5LR
&URDWi /XtV 7XFXQV *UDMiX (VWUHLWR $oXGLQKR 0RUWR $QJLFR 3DMH~ 3(3% )&&
&URDWi
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
6mR/XL]
7XFXQV
*UDMiX
(VWUHLWR
$oXGLQKR
&DYDOR0RUWR
$QJLFR
5LR3DMH~
3(3%
)&&
/S TRäS ESTADOS SOMARAM PONTOS AMOSTRADOS CINCO NA 2ESERVA 3ER
RA DAS !LMAS #EARÖ UM NO 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA E OUTRO NA &AZEN
DA #ACHOEIRA DA #APIVARA 0ARA¤BA DOIS NA 2ESERVA -AUR¤CIO $ANTAS E DOIS
NA 2ESERVA #ANTIDIANO 6ALGUEIRO 0ERNAMBUCO #ERCA DE DAS ESP£CIES
FORAM REGISTRADOS EM APENAS UM DOS PONTOS &IGURA 0ORTANTO A MAIORIA
FOI COLETADA EM DOIS OU MAIS PONTOS COM POUCAS ESP£CIES SENDO RE
GISTRADAS EM MAIS DE TRäS PONTOS !PENAS UMA ESP£CIE 4ROPIDURUS HISPIDUS
FOI REGISTRADA EM TODOS OS PONTOS AMOSTRADOS SEGUIDA DE #NEMIDOPHORUS
OCELLIFER REGISTRADA EM DEZ PONTOS E EMBORA ESTEJA SENDO TRATADA COMO UMA
UNIDADE TAXON¹MICA PODE SER UM GRUPO DE ESP£CIES 2/$2)'5%3
%SSES ¤NDICES REmETIRAM DIRETAMENTE NAS MEDIDAS DE SIMILARIDADE QUE
PERMITIRAM REALIZAR A COMPARAÀâO DA COMPOSIÀâO FAUN¤STICA ENTRE OS DIFEREN
TES PONTOS ATRAV£S DO COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE *ACCARD 5SANDO AS MA
TRIZES RESULTANTES 4ABELAS E FOI FEITA UMA ANÖLISE DE AGRUPAMENTO PELO
M£TODO 50'-! UTILIZANDO O PROGRAMA -630 NOS CÖLCULOS DAS MEDIDAS
DE SIMILARIDADE E ANÖLISE DE AGRUPAMENTO &IGURAS E
/S DIFERENTES FENOGRAMAS APRESENTADOS TRATAM PRIMEIRO OS GRUPOS SE
PARADAMENTE &IGURAS E E DEPOIS A HERPETOFAUNA COMO UM TODO &IGURA
0ERCEBE
SE QUE O FENOGRAMA DOS ANF¤BIOS TEM MAIOR INmUäNCIA NO FENO
GRAMA GERAL POSSIVELMENTE PORQUE FOI O GRUPO MAIS BEM AMOSTRADO %SSES
DADOS REVELAM DOIS SUBGRUPOS O PRIMEIRO FORMADO POR 4UCUNS E #ROATÖ NO
ESTADO DO #EARÖ E O SEGUNDO PELOS DEMAIS PONTOS ! SIMILARIDADE ENTRE 4U
CUNS E #ROATÖ S¤TIOS REUNIDOS NUM SUBGRUPO Ü PARTE DÖ
SE PELA AUSäNCIA DE
ANF¤BIOS NOS REGISTROS TALVEZ PELA CARäNCIA DE CORPOS DÖGUA NESSES PONTOS
/ SUBGRUPO MAIOR INCLUI QUATRO SUBGRUPOS MENORES 5M DELES ENGLOBA AS
ÖREAS DA 0ARA¤BA &## E 0%0" QUE MOSTRAM CERTA SIMILARIDADE COM O SUB
GRUPO ENVOLVENDO AS ÖREAS DO ESTADO DE 0ERNAMBUCO 2IO 0AJE¢ E !NGICOS
#AVALO -ORTO E !ÀUDINHO 5M TERCEIRO SUBGRUPO SEPARADO DOS AGRUPAMEN
TOS DE 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA ENGLOBA AS DEMAIS ÖREAS DO ESTADO DO #EARÖ
3âO ,U¤S E 'RAJÖU E OUTRO EXTERNO A TODOS ESSES INCLUI A ÖREA DE %STREITO
ESTADO DO #EARÖ ISOLADA DE TODAS AS OUTRAS POSSIVELMENTE POR SUAS CON
DI˵ES AMBIENTAIS FORTEMENTE ANTROPIZADAS %SSES AGRUPAMENTOS PORTANTO
LIGAM PONTOS PRXIMOS GEOGRAlCAMENTE SUGERINDO QUE A COMPOSIÀâO DAS
HERPETOFAUNAS £ TâO MAIS SIMILAR QUANTO MAIS PRXIMAS ELAS SE ENCONTRAM
GEOGRAlCAMENTE
#ONCLUINDO OS DADOS SUGEREM QUE CADA ESTADO APRESENTA UMA HER
PETOFAUNA COM COMPOSIÀâO PRPRIA E QUE ESTAS APARENTEMENTE SâO MAIS SI
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COElCIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD PARA A
&IGURA
FAUNA DE ANF¤BIOS DOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO
MILARES ENTRE 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA DO QUE ENTRE ESSES ESTADOS E O #EARÖ E
QUE PORTANTO A DIVERSIDADE DE ESP£CIES VARIA NUMA ESCALA REGIONAL CARACTE
RIZANDO O ASPECTO MULTIFACETADO DO BIOMA #AATINGA
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COElCIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD PARA A
&IGURA
FAUNA DE R£PTEIS DOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COElCIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD PARA A
&IGURA
HERPETOFAUNA DOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
2ECOMENDA˵ES E OPORTUNIDADES PARA CONSERVAˉO
!SSIM COMO PARA A HERPETOFAUNA DO CERRADO #/,,) ET AL O CO
NHECIMENTO SOBRE A HERPETOFAUNA DA CAATINGA ESTÖ NA SUA PRIMEIRA INF½NCIA
#OMO AQUELE GRANDES ÖREAS DESTE BIOMA NUNCA FORAM AMOSTRADAS E NOVAS
ESP£CIES AINDA ESTâO SENDO DESCRITAS 5MA VEZ QUE OS MUSEUS POSSUEM POU
COS ESP£CIMES COLETADOS NESSE BIOMA lCA DIF¤CIL CONSTRUIR ANÖLISES BIOGEO
GRÖlCAS SEGURAS !L£M DISSO FALTA SUPORTE PARA AS INSTITUIÀµES QUE GUARDAM
COLEÀµES MENORES COM CARÖTER REGIONAL E INCENTIVO PARA UMA INTEGRAÀâO
ENTRE ELAS
4AMB£M CONFORME FOI COLOCADO POR #OLLI ET AL PARA O CERRADO
AINDA NâO SE TäM INFORMAÀµES SOBRE A HISTRIA NATURAL DA MAIORIA DAS ESP£
CIES DA HERPETOFAUNA DA CAATINGA DE MODO A CARACTERIZAR SUAS ESTRAT£GIAS
REPRODUTIVAS E LIMITAÀµES ESPEC¤lCAS COMO DEPENDäNCIA A UM MICRO HABITAT
REF¢GIO OU S¤TIO DE DESOVA $O MESMO MODO POUCO SE SABE SOBRE A COM
POSIÀâO E ESTRUTURA DAS COMUNIDADES ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE AOS
ANF¤BIOS 4RABALHOS DESCRITIVOS CARACTERIZANDO COMUNIDADES E RECONHECENDO
PADRµES OU CIRCUNST½NCIAS QUE SE REPETEM PERMITEM O ESTABELECIMENTO DE
HIPTESES SOBRE AS CAUSAS DESSAS OCORRäNCIAS QUE POR SUA VEZ PODEM SER
COMPROVADAS REALIZANDO SE NOVAS OBSERVA˵ES OU LEVANDO SE A CABO TRABA
LHOS EXPERIMENTAIS "%'/. ET AL
%XISTEM PROBLEMAS TAX¹NOMICOS A SEREM RESOLVIDOS PARA ALGUNS GRU
POS DE ESP£CIES QUE OCORREM NA CAATINGA !S ESP£CIES DE 0SEUDOPALUDICOLA
PRECISAM SER ESTUDADAS PARA SE ESCLARECER QUAIS E QUANTAS OCORREM NESSE
BIOMA ASSIM COMO OS HIL¤DEOS DO GRUPO MICROCEPHALA / GäNERO 0ROCERATO
PHRYS POSSIVELMENTE APRESENTA MAIS DE UMA ESP£CIE ,EPTODACTYLUS LATINASUS
NO BIOMA #AATINGA NA VERDADE £ , CAATINGAE (%9%2 *5.#¬ PARA O
QUAL £ NECESSÖRIO DESCREVER SEU GIRINO E ESTUDAR SUA BIOLOGIA REPRODUTIVA
%M RELAÀâO Ü DISTRIBUIÀâO MUITOS HIL¤DEOS DA LISTA DE 2ODRIGUES
APARENTEMENTE TäM DISTRIBUIÀâO RELICTUAL NO BIOMA OU POPULAÀµES COM N¢
MERO MUITO BAIXO DE INDIV¤DUOS OU AMBAS ESSAS CARACTER¤STICAS E MAIS IN
VENTÖRIOS E PESQUISAS SâO NECESSÖRIOS PARA ESCLARECER ESSA QUESTâO
/ ESTUDO DE COMUNIDADES DE ANF¤BIOS ANUROS NO BIOMA #AATINGA PODE
SER DIRIGIDO CONSIDERANDO SE AS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DAS CAATINGAS TRE
ZE SEGUNDO 02!$/ E SUA PROXIMIDADE COM ENCLAVES M£SICOS BUS
CANDO REGISTRAR O GRAU DE IMPORT½NCIA DESTES PARA A ANlBIOFAUNA DAS ÖREAS
MAIS X£RICAS /S ENCLAVES M£SICOS PODEM SER COMPARADOS CONSIDERANDO OS
SEUS DIFERENTES TIPOS E LOCALIZAÀâO GEOGRÖlCA
4ENDO EM VISTA A HETEROGENEIDADE AMBIENTAL TANTO DA lTOlSIONOMIA
DENOMINADA CAATINGA COMO DOS BREJOS DE ALTITUDE £ IMPORTANTE A PRESERVA
ÀâO DE ÖREAS QUE REPRESENTEM ESSA DIVERSIDADE PAISAG¤STICA E QUE ALGUMAS
SEJAM DE USO RESTRITO COMO RESERVAS BIOLGICAS
!GRADECIMENTOS
!OS ALUNOS DE GRADUAÀâO DE #IäNCIAS "IOLGICAS &ABIANA /LIVEIRA !MO
RIM 5&20% )GOR *OVENTINO 2OBERTO 5&# *¢LIO #£SAR ,IMA -ELO 5&# E
,UCAS "EZERRA DE -ATTOS "RITO 5&# PELA INDISPENSÖVEL E VALOROSA COLABORA
ÀâO NOS TRABALHOS DE CAMPO AO 3R !URELIANO PELOS SERVIÀOS DE MATEIRO AO
$R 5LISSES #ARAMASCHI -.2* $RA ,UCIANA "ARRETO DO .ASCIMENTO 05#-I
NAS E $R 6IN¤CIUS 8AVIER DA 3ILVA %&/! -' PELA COLABORAÀâO NA IDENTIlCA
ÀâO DO MATERIAL AO $R 'UARINO #OLLI 5N" $R 2OG£RIO 0EREIRA "ASTOS 5&'
E $RA $£BORA ,EITE 3ILVANO 3%4%
3OLU˵ES E 4ECNOLOGIA !MBIENTAL PELAS
REVISµES E VALIOSAS SUGESTµES ÜS $RA 4AKAKO 7ATANABE E #RISTINA #RISPIM
5&0" POR TEREM AUXILIADO NA LOG¤STICA DAS EXCURSµES AO ESTADO DA 0ARA¤BA
Ü $RA -ARIA 0INHEIRO CHEFE GERAL DA %MBRAPA -EIO
.ORTE
PELO
APOIO E INCENTIVO E AO )"!-! PELAS LICENÀAS DE COLETA
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!" 3!"%2 ! . %SPAÀOS OCUPADOS PELA EXPANSâO DOS CLIMAS SECOS NA
!M£RICA DO 3UL POR OCASIâO DOS PER¤ODOS GLACIAIS QUATERNÖRIOS 0ALEOCLIMAS
V P
!2:!"% # 2EPRODUCTIVE ACTIVITY PATTERNS IN TWO DIFFERENT ALTITUDINAL SITES
WITHIN THE "RAZILIAN #AATINGA 2EVISTA BRASILEIRA DE :OOLOGIA V N P
"%'/. - (!20%2 * , 4/7.3%.$ # 2 %COLOG¤A "ARCELONA %D /ME
GA
"/2'%3 $ - ! (ERPETOFAUNA DO -ACIÀO DE "ATURIT£ #EARÖ !SPECTOS 3IS
TEMÖTICOS %COLGICOS E :OOGEOGRÖlCOS *OâO 0ESSOA 5&0" P $IS
SERTAÀâO DE -ESTRADO n 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS
n :OOLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
"/2'%3
./*/3! $ - #!2!-!3#() 5 #OMPOSIÀâO E ANÖLISE COMPA
RATIVA DA DIVERSIDADE E DAS AlNIDADES BIOGEOGRÖlCAS DOS LAGARTOS E ANlS
BEN¤DEOS 3QUAMATA DOS "REJOS .ORDESTINOS )N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0%
P
"2!3), "IODIVERSIDADE "RASILEIRA AVALIAÀâO E IDENTIlCAÀâO DE ÖREAS E AÀOES
PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO DOS BENE
F¤CIOS DA BIODIVERSIDADE NOS BIOMAS BRASILEIROS "RAS¤LIA $& -INIST£RIO DO
-EIO !MBIENTE P
#!3#/. 0 /BSERVA˵ES SOBRE DIVERSIDADE ECOLOGIA E REPRODUˉO NA ANU
ROFAUNA DE UMA ÖREA DE CAATINGA *OâO 0ESSOA 5&0" P $ISSERTAÀâO
DE -ESTRADO n 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS n :OOLO
GIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
#/,,) ' 2 "!34/3 2 0 !2!·*/ ! & " 4HE CHARACTER AND DYNAMICS
OF THE #ERRADO HERPETOFAUNA )N /,)6%)2! 0 3 -!215)3 2 * /RGS 4HE
#ERRADOS OF "RAZIL ECOLOGY AND NATURAL HISTORY OF A NEOTROPICAL SAVANNA .EW
9ORK #OLUMBIA 5NIV 0RESS P
(%9%2 7 2 /N FROG DISTRIBUTION PATTERNS %AST OF THE !NDES )N 0 % 6ANZOLINI
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
7 2 (EYER /RGS 0ROCEEDINGS OF A WORKSHOP ON .EOTROPICAL DISTRIBUTION
PATTERNS 2IO DE *ANEIRO !CADEMIA "RASILEIRA DE #IäNCIAS P
(%9%2 7 2 *5.#¬ & ! ,EPTODACTYLUS CAATINGAE A NEW SPECIES OF FROG
FROM EASTERN "RAZIL !MPHIBIA !NURA ,EPTODACTYLIDAE 0ROC "IOL 3OC 7A
SHINGTON V P
,%7).3/(. 4 - 02!$/ 0 ) "IODIVERSIDADE BRASILEIRA S¤NTESE DO ESTADO
ATUAL DO CONHECIMENTO 3âO 0AULO %DITORA #ONTEXTO P
,)-! $ # !SPECTOS 3ISTEMÖTICOS :OOGEOGRÖlCOS E %COLGICOS DA (ER
PETOFAUNA DA 3ERRA DE -ARANGUAPE %STADO DO #EARÖ &ORTALEZA 5&# P
-ONOGRAlA DE 'RADUAÀâO
#URSO DE 'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOL
GICAS 5&#
--!
!VALIAÀâO E !ÀµES 0RIORITÖRIAS PARA A #ONSERVAÀâO DA "IODIVERSIDADE
DA #AATINGA "RAS¤LIA --!3"& P
--! n ,ISTA .ACIONAL DAS %SP£CIES DA &AUNA "RASILEIRA !MEAÀADAS DE %XTIN
ÀâO "ANCO DE $ADOS $ISPON¤VEL EM HTTPWWWMMAGOVBRPORT SBFFAUNA
INDEXCMF !CESSO EM !GOSTO
-)2!.$! * 2 )NTRODUCTION Ü LETUDE DE L (ERP£TOFAUNE DE LA R£GION
D/URICURI
0% .ORDESTE DU "RESIL &RANCE !CADEMIE DE -ONTPELLIER P
$IPLOME DETUDES APPROFANDEIES DECOLOGIE 5NIVERSITE DES 3CIENCES ET
4ECHNIQUES DU ,ANGUEDOC
02!$/ $ % !S CAATINGAS DA !M£RICA DO 3UL )N ,%!, )2 4!"!2%,,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0%
%DITORA 5NIVERSITÖRIA P
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL ) )NTRODUÀâO A ÖREA E DESCRIÀâO DE UM NOVO GäNERO DE MICROTEI¤
DEOS #ALYPTOMMATUS COM NOTAS SOBRE SUA ECOLOGIA DISTRIBUIÀâO E ESPECIAÀâO
3AURIA 4EIIDAE 0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
A
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL )) 0SILOPHTHALMUS UM NOVO GENERO DE MICROTEI¤DEOS SEM PÖLPEBRA
3AURIA 4EIIDAE 0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
B
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCIS
CO "AHIA "RASIL ))) 0ROCELLOSAURINUS UM NOVO GäNERO DE MICROTEI¤DEO SEM
PÖLPEBRA COM A REDElNIÀâO DO GäNERO 'YMNOPHTHALMUS 3AURIA 4EIIDAE
0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
C
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL )6 5MA NOVA ESP£CIE DE 4YPHLOPS /PHIDIA 4YPHLOPIDAE 0A
P£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
D
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL 6 $UAS NOVAS ESP£CIES DE !POSTOLEPIS /PHIDIA 4YPHLOPIDAE
-EMRIAS DO )NSTITUTO "UTANTAN V N
A
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA OF PALEOQUATERNARY SAND DUNES OF THE MIDD
LE 3âO &RANCISCO RIVER "AHIA "RAZIL 6) 4WO NEW SPECIES OF 0HIMOPHIS 3ER
PENTES #OLUBRIDAE WITH NOTES ON THE ORIGIN OF PSAMMOPHILIC ADAPTATIONS
0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
B
2/$2)'5%3 - 4 ,IZARDS SNAKES AND AMPHISBAENIANS OF THE QUATERNARY
SAND DUNES OF THE 2IO 3âO &RANCISCO "AHIA "RAZIL *OURNAL OF (ERPETOLOGY V
N
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DA #AATINGA )N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0% P
6!.:/,).) 0 % 2!-/3
#/34! ! - - 6)44 , * 2£PTEIS DAS #AATINGAS
2IO DE *ANEIRO !CADEMIA "RASILEIRA DE #IäNCIAS P
6)44 , * %COLOGICAL OBSERVATIONS ON SYMPATRIC 0HILODRYAS #OLUBRIDAE IN
.ORTHEASTERN "RAZIL 0AP£IS !VULSOS :OOLOGIA V N P
6)44 , * /N THE BIOLOGY OF THE LITTLE KNOW ANGUID LIZARD $IPLOGLOSSUS LESSONAE
IN .ORTHEASTERN "RAZIL 0AP£IS !VULSOS :OOLOGIA V N P
6)44 , * 4HE ECOLOGY OF TROPICAL LIZARDS IN THE CAATINGA OF NORTHEAST "RAZIL /C
CASIONAL 0APERS OF THE /KLAHOMA -USEUM OF .ATURAL (ISTORY P
6)44 , * '/,$"%2' 3 2 2EPRODUCTIVE ECOLOGY OF TWO TROPICAL IGUANID
LIZARDS 4ROPIDURUS TORQUATUS AND 0LATYNOTUS SEMITAENIATUS #OPEIA N
P
6)44 , * , $ 6!.'),$%2 %COLOGY OF A SNAKE COMMUNITY IN NORTHEASTERN
"RAZIL !MPHIBIA
2EPTILIA V P
!PäNDICE &OTOS
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
!NlBIOS DA CAATINGA A " PARACNEMIS B "UFO GRANULOSUS C #ORYTHOMANTIS GREENINGI D (YLA RANICEPS E (YLA
SOARESI F 0HYLLOMEDUSA GR HYPOCHONDRIALIS G 3CINAX PACHYCRUS H 3CINAX X SIGNATUS I 4RACHYCEPHALUS ATLAS
J #ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS K ,EPTODACTYLS GR OCELLATUS L ,EPTODACTYLUS LABYRINTHICUS M ,EPTODACTYLUS FUSCUS
0RANCHA N ,EPTODACTYLUS TROGLODYTES O ,EPTODACTYLUS CAATINGAE P 0HYSALAEMUS CICADA Q 0HYSALAEMUS GR CUVIERI R
0HYSALAEMUS SP &OTOS #RISTINA !RZABE K Q $IVA - "ORGES .OJOSA E I 'ABRIEL 3KUK M 9URI ,IMA A B C D
F G H J P
!NF¤BIOS E R£PTEIS DA CAATINGA A 0LEURODEMA DIPLOLISTRIS B 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS C 0SEUDOPALUDICOLA
SP D $ERMATONOTUS MUELLERI E 0IPA CARVALHOI F 3IPHONOPS PAULENSIS G !MPHISBAENA ALBA H $IPLOGLOSSUS
LESSONAE I "RIBA BRASILIANA J #OLEODACTYLUS MERIDIONALIS K 'YMNODACTYLUS GECKOIDES L (EMIDACTYLUS AGRIUS M
0RANCHA (EMIDACTYLUS MABOUIA N ,YGODACTYLUS KLUGEI O 0HYLLOPEZUS PERIOSUS P 0HYLLOPEZUS POLLICARIS Q !NOTOSAURA
SP R #OLOBOSAURA MENTALIS &OTOS !DâO #ARDOSO E #RISTINA !RZABE C %DELMO 'ONÀALVES H I M O R &AGNER
2IBEIRO R 'ABRIEL 3KUK J K N P Q ,UCAS " - "RITO L 9URI ,IMA A B D F G
$IVERSIDADE DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
2£PTEIS DA CAATINGA A -ICRABLEPHARUS MAXIMILIANI B 6ANZOSAURA RUBRICAUDA C )GUANA IGUANA D %NYALIUS
CATENATUS E 0OLYCHRUS ACUTIROSTRIS F -ABUYA AGMOSTICHA G -ABUYA AFF ARAJARA H -ABUYA HEATHI I !MEIVA
AMEIVA J #NEMIDOPHORUS GR OCELLIFER K 4UPINAMBIS MERIANAE L 4ROPIDURUS HISPIDUS M 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS
0RANCHA N "OA CONSTRICTOR O %PICRATES CENCHRIA P ,EPTODEIRA ANNULATA Q /XYRHOPUS TRIGEMINUS R 0HYLLODRYAS NATTERERI
&OTOS $IVA - "ORGES
.OJOSA G %DELMO 'ONÀALVES E F L M 'ABRIEL 3KUK A B J ,UCAS "- "RITO C 9URI ,IMA
D H I K N O P Q R
2£PTEIS DA CAATINGA A 4ANTILLA MELANOCEPHALA B 4AENIOPHALUS OCCIPTALIS C 4HAMNODYNASTES STRIGILIS D
-ICRURUS IBIBOBOCA E ,EPTOTYPHLOPS BORAPELIOTES F "OTHROPS ERYTHROMELAS G "OTHROPS LUTZI H 'EOCHELONAE
0RANCHA CARBONARIA I #AIMAN CROCODILUS &OTOS %DELMO 'ONÀALVES F H 'ABRIEL 3KUK A B I ,UCAS " - "RITO G 9URI
,IMA C D E
(ERPETOFAUNA DA
ÖREA 2ESERVA DA
3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
$IVA -ARIA "ORGES
.OJOSA
0AULO #ASCON
2ESUMO
.A ÖREA 3ERRA DAS !LMAS LOCALIZADA NAS FRONTEIRAS DOS ESTADO DO
#EARÖ E 0IAU¤ FORAM REGISTRADAS ESP£CIES ANF¤BIOS "UFONIDAE
(YLIDAE ,EPTODACTYLIDAE E -ICROHYLIDAE E R£PTEIS SENDO LAGARTOS
'EKKONIDAE 'YMNOPHTHALMIDAE )GUANIDAE 0OLYCHROTIDAE 3CINCIDAE
4EIIDAE E 4ROPIDURIDAE UM ANFISBEN¤DEO !MPHISBAENIDAE SEIS SERPEN
TES #OLUBRIDAE %LAPIDAE E 6IPERIDAE E UM JACAR£ !LLIGATORIDAE ! LISTA
INCLUI OITO NOVOS REGISTROS PARA A 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS E SUA
ÖREA DO ENTORNO DOIS PARA O ESTADO DO #EARÖ #AIMAN CROCODILUS E "O
THROPS LUTZI E TRäS PARA O BIOMA #AATINGA OS LAGARTOS #OLOBOSAURA MO
DESTA E -ABUYA AFF ARAJARA E A SERPENTE "OTHROPS LUTZI
)NTRODUÀâO
'RANDE PARTE DO ESTADO DO #EARÖ SITUA
SE NA DEPRESSâO SERTANEJA
COBERTA PELA CAATINGA %NTRETANTO £ EVIDENTE A DIVERSIDADE DE AMBIENTES
VARIANDO DE LOCAIS MUITO SECOS COMO A REGIâO DE )RAUÀUBA NO POL¤GONO DA
SECA COM ¤NDICES PLUVIOM£TRICOS M£DIOS INFERIORES A MM AT£ LOCAIS
COM ALTA UMIDADE COMO AS SERRAS BREJOS
DE
ALTITUDE COM ¤NDICES PLUVIO
M£TRICOS M£DIOS SUPERIORES A MM )0,!.#% %SSAS VARIAÀµES
SE REmETEM NA FAUNA ONDE COEXISTEM ESP£CIES T¤PICAS DE AMBIENTES mORES
TADOS COMO ,ACHESIS MUTA "/2'%3
./*/3! ,)-!
6%2$% E DE
AMBIENTES SECOS COMO 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS E #NEMIDOPHORUS OCELLI
FER ,)-!
6%2$% #!3#/. "/2'%3 ! 2ESERVA 3ERRA DAS !L
MAS POR APRESENTAR DIFERENTES lTOlSIONOMIAS REmETE ESSA DIVERSIDADE AM
BIENTAL CONSTITUINDO UM INTERESSANTE CASO DE ESTUDO DA HERPETOFAUNA %STE
TRABALHO PROPµE
SE A DETERMINAR A DIVERSIDADE E A ABUND½NCIA DOS ANF¤BIOS
E R£PTEIS DESSA ÖREA VERIlCAR SUAS DISTRIBUIÀµES NAS DIFERENTES lTOlSIONO
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
MIAS AS SIMILARIDADES E AGRUPAMENTOS DOS PONTOS E LOCALIZAR POSS¤VEIS
CASOS DE ESP£CIES ENDäMICAS RARAS OU AMEAÀADAS DE EXTINÀâO
,EVANTAMENTO BIBLIOGRÖlCO
/S PRIMEIROS ESTUDOS DA HERPETOFAUNA NO ESTADO DO #EARÖ DATAM DO S£CULO
8)8 "2!3), E DO MEIO DO S£CULO 88 2/#(! CONSISTIN
DO EM COMENTÖRIOS DOS ENSAIOS ESTAT¤STICOS DO ESTADO DO #EARÖ #ERCA DE ANOS
DEPOIS ,IMA
6ERDE LISTOU A OlDIOFAUNA DA CHAPADA DO !PODI ,EVANTAMEN
TOS PRELIMINARES INCLUINDO A FAUNA DA CAATINGA FORAM APRESENTADOS POR 6ANZOLINI
ET AL ,IMA
6ERDE E #ASCON E ,IMA
6ERDE ! HERPETOFAUNA DOS
BREJOS
DE
ALTITUDE ENCLAVES DE MATA ATL½NTICA DENTRO DA #AATINGA FOI ESTUDADA
POR 6ANZOLINI .ASCIMENTO E ,IMA
6ERDE "ORGES ,IMA
"ORGES
.OJOSA E ,IMA
6ERDE "ORGES
.OJOSA E ,IMA "ORGES
.OJOSA
E "ORGES
.OJOSA E #ARAMASCHI CULMINANDO NA DESCOBERTA DE
ALGUMAS ESP£CIES ENDäMICAS 2%"/5!3
30)%+%2 #5.(! ,)-!
6%2$%
,)-! (//'-/%$ ET AL 2/$2)'5%3 "/2'%3 / %)!2)-!
DA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS FOI O PRIMEIRO ESTUDO CONDUZIDO NA ÖREA !.$2!$%
ET AL
-ATERIAL E M£TODOS
! n ¬REA DE TRABALHO
/S ESTUDOS FORAM CONDUZIDOS NA 2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹
NIO .ATURAL 200. 3ERRA DAS !LMAS LOCALIZADA NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S
E NUMA ÖREA DE LIT¤GIO ENTRE OS ESTADOS DO #EARÖ E 0IAU¤ ! RESERVA OCUPA
ÖREAS DE RELEVO VARIADO INCLUINDO A PARTE SUL DO PLANALTO DA )BIAPABA A
CERCA DE M DE ALTITUDE A ENCOSTA DO PLANALTO E NA PARTE INFERIOR A
DEPRESSâO SERTANEJA A CERCA DE M &ORAM ESCOLHIDOS CINCO PONTOS
4ABELA UM EM CADA FITOFISIONOMIA PARA A REALIZAÀâO DA AMOSTRA
GEM DA HERPETOFAUNA 0OR£M VÖRIOS OUTROS PONTOS REFERENTES A CORPOS
DÖGUA OU LOCAIS DE OBSERVAÀâO E COLETA DE EXEMPLARES FORAM UTILIZADOS
AO LONGO DO LEVANTAMENTO 4ABELA ! #
4ABELA ,ISTAGEM DOS PONTOS DE COLETA NA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
#OORDENADAS
0ONTO
$ENOMINAÀâO &ITOlSIONOMIA EM 54- :ONA
-
#ARRASCO 6EGETAÀâO LENHOSA
#ROATÖ ARBUSTIVA DENSA CADUCIFLIA
NâO ESPINHOSA MONTANA
-ATA SECA &LORESTA ESTACIONAL
3âO ,U¤S
DEC¤DUA SUBMONTANA
-ATA SECA &LORESTA ESTACIONAL
3¤TIO4UCUNS
DEC¤DUA SUBMONTANA
#AATINGA ARBREA VEGETAÀâO
'RAJÖU LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA
DE TERRAS BAIXAS
#AATINGA ARBUSTIVA 6EGETAÀâO
%STREITO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA
DE TERRAS BAIXAS
/LHO D{ÖGUA -ANGUEIRAS DENTRO DA MATA 3 v
!
n 3EDE SECA 7 v
#AATINGA 6EGETAÀâO LENHOSA
" #IDADE DE )BIAPABA CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS
BAIXAS
#AATINGA 6EGETAÀâO LENHOSA
0ONTO PERCURSO
# CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS
#RATE¢S)BIAPABA
BAIXAS
" n 4RABALHOS DE CAMPO
$UAS EXPEDIÀµES FORAM REALIZADAS NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
DE A DE ABRIL E DE A DE OUTUBRO DE /S PRIMEIROS CINCO
DIAS FORAM DEDICADOS AOS TRABALHOS NA PARTE SUPERIOR DA RESERVA NOS
PONTOS #ROATÖ 3âO ,U¤S E 3¤TIO4UCUNS E OS ¢LTIMOS DIAS NA PARTE INFE
RIOR NOS PONTOS 'RAJA¢ E %STREITO .O LABORATRIO OS EXEMPLARES FORAM
IDENTIFICADOS ATRAV£S DE CHAVES DICOT¹MICAS GERAIS OU ESPEC¤FICAS PARA
DETERMINADOS GRUPOS POR COMPARAÀâO COM OUTROS EXEMPLARES TOM
BADOS NAS COLE˵ES HERPETOLGICAS DA 5&# -USEU .ACIONAL
2IO DE
*ANEIRO 5&2* E DA 05#
-INAS OU POR CONFIRMAÀâO DE ESPECIALISTAS
EM DETERMINADOS GRUPOS TAXON¹MICOS !S S£RIES COLETADAS NOS TRABA
LHOS DE CAMPO ENCONTRAM
SE DEPOSITADAS NA #OLEÀâO DE (ERPETOLOGIA
DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ 5&#
2ESULTADOS
0ELO LEVANTAMENTO ATUAL A REGIâO QUE COMPREENDE A 2ESERVA 3ER
RA DAS !LMAS E SUA ÖREA DE ENTORNO APRESENTOU ESP£CIES ESP£
CIES DE ANF¤BIOS DISTRIBU¤DAS EM QUATRO FAM¤LIAS "UFONIDAE (YLIDAE
,EPTODACTYLIDAE E -ICROHYLIDAE E DE R£PTEIS SENDO LAGARTOS DIS
TRIBU¤DOS EM SETE FAM¤LIAS 'EKKONIDAE 'YMNOPHTHALMIDAE )GUANIDAE
0OLYCHROTIDAE 3CINCIDAE 4EIIDAE E 4ROPIDURIDAE UMA COBRA
DE
DUAS
CA
BEÀAS !MPHISBAENIDAE SEIS SERPENTES DISTRIBU¤DAS EM TRäS FAM¤LIAS
#OLUBRIDAE %LAPIDAE E 6IPERIDAE E UM JACAR£ !LLIGATORIDAE CONFOR
ME DADOS APRESENTADOS NA 4ABELA
4ABELA
,ISTA PRELIMINAR DA HERPETOFAUNA DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ PONTOS DE COLETA E METODOLOGIA DE OBTENÀâO DOS DADOS
DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO E SECO
POPULAR
0ER¤ODO
.OME
0ONTO &ORMA DE COLETA
&AM¤LIA %SP£CIE
%XTRA #!1 #- /"3
!NF¤BIOS
"UFO GRANULOSUS 3APO
#HUV
"
"UFONIDAE 3PIX CURURU 3ECO
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
SPP "UFO PARACNEMIS 3APO #HUV /"3 /"3 8
! ,UTZ CURURU 3ECO
#ORYTHOMANTIS #HUV
GREENINGI
"OULENGER 3ECO
#HUV
(YLA SP 2âZINHA
3ECO
(YLA AFF BRANNERI #HUV
2âZINHA
(YLIDAE "OKERMANN 3ECO
SPP (YLA RANICEPS #HUV " 8
2â
#OPE 3ECO
0HYLLOMEDUSA GR #HUV /"3 /"3 8
2âZINHA
HYPOCHON DRIALIS
VERDE 3ECO
$AUDIN
3CINAX X SIGNATUS #HUV " 8
2âZINHA
3PIX 3ECO " 8
,EGENDA SECO 0ER¤ODO SECO CHUV 0ER¤ODO CHUVOSO %XTRA 0ONTOS COMPLEMENTARES DE COLETA FORA DAS lTOlSIONOMIAS INDICADAS ! /LHO D{ÖGUA NAS -ANGUEIRAS
" 2IO 0OTY)BIAPABA # ,OCALIDADE ENTRE )BIAPABA #RATE¢S $ 4RILHA DAS !RAPUCAS #!1 #APTURA EM ARMADILHAS DE QUEDA SOMATRIO DE SACRIlCADOS SOLTOS
#- #APTURA MANUAL /"3 OBSERVAÀâO VISUAL
4ABELA CONTINUAÀâO
POPULAR
0ER¤ODO
.OME
0ONTO &ORMA DE COLETA
&AM¤LIA %SP£CIE
%XTRA #!1 #- /"3
#HUV
!DENOMERA SP 2âZINHA
3ECO
,EPTODACTYLUS FUSCUS #HUV
"
8
*IA
3CHNEIDER 3ECO
,EPTODACTYLUS #HUV
LABYRINTHICUS *IA
3PIX 3ECO
,EPTODACTYLUS GR #HUV
"
8
OCELLATUS *IA
,INNAEUS 3ECO
,EPTODACTYLUS #HUV
,EPTODACTYLI
TROGLODYTES *IA
DAE SPP 3ECO
,UTZ
0HYSALAEMUS GR #HUV
8
#AÀOTE
CUVIERI &ITZINGER 3ECO
0LEURODEMA #HUV
" #
8
DIPLOLISTRIS 3APO
0ETERS 3ECO
0ROCERATOPHRYS #HUV
#
CRISTICEPS 3APO
BOI
-ULLER 3ECO
0SEUDOPALUDICOLA #HUV
"
SP 3ECO
$ERMATONOTUS #HUV
-ICROHYLIDAE
MUELLERI 3APO
BOI
SP 3ECO
"OETTGER
4OTALn
ESP£CIES
,AGARTOS
"RIBA BRASILIANA "RIBA #HUV
!MARAL LAGARTIXA 3ECO
$
#OLEODACTYLUS #HUV /"3
8
MERIDIONALIS
3ECO
"OULENGER
'YMNODACTYLUS #HUV
"RIBA
GECKOIDES 3PIX 3ECO
"RIBA #HUV
(EMIDACTYLUS AGRIUS
'EKKONIDAE V¤BORA
6ANZOLINI 3ECO
8
SPP LAGARTIXA
(EMIDACTYLUS "RIBA #HUV
"
MABOUIA -OREAU DE V¤BORA
*ONNáS LAGARTIXA 3ECO
,YGODACTYLUS KLUGEI #HUV
/"3
8
3MITH -ARTIN
3WAIN 3ECO
"RIBA #HUV
! " 8
0HYLLOPEZUS POLLICARIS
V¤BORA
3PIX 3ECO
LAGARTIXA
4ABELA CONTINUAÀâO
POPULAR
0ER¤ODO
.OME
0ONTO &ORMA DE COLETA
&AM¤LIA %SP£CIE
%XTRA #!1 #- /"3
#OLOBOSAURA #HUV
MODESTA 2EINHARDT
,ÓTKEN 3ECO
-ICRABLEPHARUS
#ALANGO
#HUV
'YMNOPHTHAL
MAXIMILIANI
DO
RABO
MIDAE SPP 2EINHARDT ,ÓTKEN
AZUL 3ECO
6ANZOSAURA #ALANGO
#HUV
RUBRICAUDA RABO
"OULENGER VERMELHO 3ECO
)GUANIDAE )GUANA IGUANA #HUV
#
#AMALEâO
SP ,INNAEUS 3ECO
/"3
8
%NYALIUS BIBRONII 0APA
#HUV
0OLYCHROTIDAE "OULENGER VENTO 3ECO
SPP 0OLYCHRUS ACUTIROSTRIS #ALANGO
#HUV
3PIX CEGO 3ECO
-ABUYA AFF ARAJARA #HUV
3CINCIDAE #ALANGO
2EBOUÀAS
3PIEKER
SP LISO 3ECO
!MEIVA AMEIVA #HUV
4IJUBINA
,INNAEUS 3ECO
#NEMIDOPHORUS #ALANGO
#HUV
4EIIDAE
OCELLIFER 3PIX VERDE 3ECO
SPP
4UPINAMBIS MERIANAE #HUV
/"3
8
$UM£RIL "IBRON 4EJO
3ECO
/"3
8
4ROPIDURUS HISPIDUS #HUV /"3
8
#ALANGO
3PIX 3ECO
/"3
8
4ROPIDURIDAE
SPP 4ROPIDURUS #HUV
/"3
8
#ALANGO
SEMITAENIATUS
DE
LAJEDO 3ECO
/"3
8
3PIX
4OTAL n
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
ESP£CIES
!NlSBEN¤DEOS
#OBRA
#HUV
#
!MPHISBAENI
!MPHISBAENA ALBA
DE
DUAS
DAE SP ,INNAEUS 3ECO
CABEÀAS
4OTAL n ESP£CIE
3ERPENTES
/XYRHOPUS
#HUV
TRIGEMINUS $UM£RIL #OBRA
#OLUBRIDAE "IBRON $UM£RIL CORAL
3ECO
SPP
0HILODRYAS NATTERERI #OBRA
#HUV
3TEINDACHNER CIP 3ECO
4ABELA CONTINUAÀâO
POPULAR
0ER¤ODO
.OME
0ONTO &ORMA DE COLETA
&AM¤LIA %SP£CIE
%XTRA #!1 #- /"3
"OTHROPS #HUV
ERYTHROMELAS *ARARACA
!MARAL 3ECO
6IPERIDAE "OTHROPS LUTZI #HUV
SPP -IRANDA
2IBEIRO *ARARACA
3ECO
#ROTALUS DURISSUS #HUV
#ASCAVEL
,INNAEUS 3ECO
/"3
8
-ICRURUS IBIBOBOCA #OBRA
#HUV
%LAPIDAE SP
-ERREM CORAL 3ECO
#
4OTAL n
ESP£CIES
*ACAR£
!LLIGATORIDAE #AIMAN CROCODILUS #HUV
" #
*ACAR£
SP ,INNAEUS 3ECO
4OTAL n
ESP£CIE
4OTAL 'ERAL n
ESP£CIES
!S ATIVIDADES DE BUSCA ATIVA COM CAPTURA MANUAL EOU OBSERVAÀâO VI
SUAL REGISTRARAM DAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS E DAS DE R£PTEIS 4ABELA
.O PER¤ODO CHUVOSO AS CAPTURAS UTILIZANDO ESSE M£TODO FORAM MAIORES
DO QUE NO SECO &IGURA
!S ARMADILHAS DE QUEDA FORAM MENOS ElCIENTES DO QUE AS ATIVIDADES
DE BUSCA ATIVA 4ABELA
&IGURA MAS RESPONDERAM PELA CAPTURA DE
ESP£CIES EXEMPLARES SENDO OITO ANUROS E LAGARTOS $ERMATONOTUS
MUELLERI !MEIVA AMEIVA 'YMNODACTYLUS GECKOIDES %NYALIUS BIBRONII -I
CRABLEPHARUS MAXIMILIANI 0OLYCHRUS ACUTIROSTRIS E 6ANZOSAURA RUBRICAUDA
FORAM EXCLUSIVAMENTE REGISTRADAS PELAS ARMADILHAS ASSIM COMO OS EXEM
PLARES DE #NEMIDOPHORUS OCELLIFER COLETADOS NO PER¤ODO SECO !S ARMADI
2IQUEZA DE ESP£CIES
2IQUEZA DE ESP£CIES DE ANF¤BIOS E R£PTEIS NA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS ATRAV£S DE BUSCA ATIVA E ARMADILHAS DE QUEDA
&IGURA
NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
LHAS TAMB£M REGISTRARAM ACENTUADA DIFERENÀA NA RIQUEZA DE ESP£CIES EN
TRE AS ESTAÀµES .O PER¤ODO CHUVOSO FORAM CAPTURADAS MAIS ESP£CIES DE
ANF¤BIOS E DE LAGARTOS DO QUE NO SECO &IGURA POR£M SEM REGISTROS DE
SERPENTES MESMO AS FOSSORIAIS
#OMPARANDO OS ESFORÀOS POR PER¤ODO AS COLETAS DE ANF¤BIOS FORAM
BEM MAIS ElCIENTES NA ESTAÀâO CHUVOSA &IGURA REGISTRANDO
SE TODAS
AS QUATRO FAM¤LIAS E AS ESP£CIES DO TOTAL DE ANF¤BIOS INCLUSIVE ESP£CIES
COM REPRODUÀâO EXPLOSIVA COMO $ERMATONOTUS MUELLERI 0ARA OS R£PTEIS
TAMB£M FOI OBTIDA MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES NESSE PER¤ODO COM REGISTRO
DE ESP£CIES REPRESENTANDO DAS FAM¤LIAS REGISTRADAS DURANTE TODO O
PER¤ODO DE ESTUDO ,EPTODATYLIDAE FOI A FAM¤LIA COM MAIOR N¢MERO DE ESP£
CIES E MAIS ABUNDANTE EM ESP£CIMES 0ELOS ¤NDICES DE CAPTURA DAS ARMADI
4ABELA ¬REAS DE AMOSTRAGEM ESFORÀO DE CAPTURA MANUAL POR BUSCA ATIVA E LISTAGEM DAS ESP£CIES OBSERVADAS DA HERPETOFAUNA
DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
%SFORÀO DE CAPTURA
¬REA 0ER¤ODO %SP£CIES OBSERVADAS EOU CAPTURADAS
HOMEM 8 HORAS 8 DIAS
PESSOAS 8 H 8 "UFO PARACNEMIS 0HYSALAEMUS GR CUVIERI
#HUVOSO
DIAS H (EMIDACTYLUS AGRIUS
PESSOAS 8 H 8
#ROATÖ 3ECO "RIBA BRASILIANA "OTHROPS LUTZI
DIAS H
"UFO PARACNEMIS #ORYTHOMANTIS GREENINGI
(YLA RANICEPS ,EPTODACTYLUS LABYRINTHICUS ,
TROGLODYTES 0HYLLOMEDUSA GR HYPONCHONDRIALIS
0 GR CUVIERI 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS 3CINAX X
#HUVOSO PESSOAS 8 H 8
SIGNATUS #OLEODACTYLUS MERIDIONALIS #OLOBOSAURA
DIAS H
MODESTA (EMIDACTYLUS AGRIUS ,YGODACTYLUS KLUGEI
0HYLLOPEZUS POLLICARIS 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS
4UPINAMBIS MERIANAE "ROTHROPS ERYTHROMELAS
#ROTALUS DURISSUS /XYRHOPUS TRIGEMINUS
!DENOMERA SP 3CINAX X
SIGNATUS ,EPTODACTYLUS
3âO ,U¤S
GR OCELLATUS 0 GR CUVIERI 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS
3ECO PESSOAS 8 H 8
#OLEODACTYLUS MERIDIONALIS (EMIDACTYLUS AGRIUS
DIAS H
0HYLLOPEZUS POLLICARIS 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS
4UPINAMBIS MERIANAE
PESSOAS 8 H 8
#HUVOSO 0HYSALAEMUS GR CUVIERI 3CINAX X
SIGNATUS
DIAS HORAS
3¤TIO4UCUNS
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
PESSOAS 8 H 8 3CINAX X SIGNATUS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER -ABUYA
3ECO
DIAS HORAS AFF ARAJARA
"UFO GRANULOSUS (YLA SP (YLA RANICEPS
,EPTODACTYLUS FUSCUS , LABYRINTHICUS , TROGLODYTES
PESSOAS 8 H 8
#HUVOSO 0HYLLOMEDUSA GR HYPOCHONDRIALIS 0HYSALAEMUS GR
DIAS H
CUVIERI 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS #NEMIDOPHORUS
OCELLIFER (EMIDACTYLUS AGRIUS 4ROPIDURUS HISPIDUS
,EPTODACTYLUS GR OCELLATUS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER
3ECO PESSOAS 8 H 8
'RAJÖU #OLEODACTYLUS MERIDIONALIS (EMIDACTYLUS AGRIUS
DIAS H
4ROPIDURUS HISPIDUS
"UFO GRANULOSUS (YLA SP (YLA BRANERI (YLA
RANICEPS ,EPTODACTYLUS FUSCUS , LABYRINTHICUS
PESSOAS 8 H 8 , TROGLODYTES 0HYLLOMEDUSA GR HYPOCHONDRIALIS
#HUVOSO
'RAJÖU n)) DIAS H 0HYSALAEMUS GR CUVIERI 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER (EMIDACTYLUS AGRIUS
4ROPIDURUS HISPIDUS
3ECO
#HUVOSO
%STREITO PESSOAS 8 H 8
3ECO (EMIDACTYLUS AGRIUS 4ROPIDURUS HISPIDUS
DIAS H
4ABELA
#APTURA DE ANF¤BIOS E R£PTEIS NAS ARMADILHAS DE QUEDA PITFALL APLICADAS NA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS DURANTE OS PER¤ODOS
CHUVOSO E SECO
0ONTO
%SP£CIE %STAÀâO 4OTAL 3¤TIO
#ROATÖ 3âO ,U¤S 'RAJÖU 'RAJÖU )) %STREITO
4UCUNS
#HUV
X X X X X
%SFORÀO !MOSTRAL
3ECO
X X X X
X
.O 4OTAL DE %SP£CIMES #HUV
#APTURADOS 3ECO
#HUV
!DENOMERA SP
3ECO
#HUV
"UFO GRANULOSUS
3ECO
#HUV
"UFO PARACNEMIS
3ECO
#HUV
$ERMATONOTUS MUELLERI
3ECO
#HUV
,EPTODACTYLUS FUSCUS
3ECO
#HUV
,EPTODACTYLUS TROGLODYTES
3ECO
#HUV
0HYSALAEMUS GR CUVIERI
3ECO
#HUV
0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS
3ECO
#HUV
!NUROS NâO
IDENTIFICADOS
3ECO
#HUV
!MEIVA AMEIVA
3ECO
#HUV
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER
3ECO
#HUV
#OLEODACTYLUS MERIDIONALIS
3ECO
#HUV
#OLOBOSAURA MODESTA
3ECO
#HUV
%NYALIUS BIBRONII
3ECO
#HUV
'YMNODACTYLUS GECKOIDES
3ECO
#HUV
-ICRABLEPHARUS MAXIMILIANI
3ECO
#HUV
0OLYCHRUS ACUTIROSTRIS
3ECO
#HUV
4ROPIDURUS HISPIDUS
3ECO
#HUV
6ANZOSAURA RUBRICAUDA
3ECO
4/4!,
,EGENDA /S N¢MEROS REPRESENTAM A ABUND½NCIA ABSOLUTA DE CADA ESP£CIE POR PONTO DE AMOSTRAGEM E ESTAÀâO N¢MEROS TOTAIS DE ANIMAIS CAPTURADOS NA ARMADILHA
SACRIlCADOS SOLTOS
LHAS 4ABELA 0HYSALAEMUS GR CUVIERI EX ,EPTODACTYLUS TROGLODYTES
EX 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS EX E $ERMATONOTUS MUELLERI EX
FORAM AS ESP£CIES MAIS ABUNDANTES NO PER¤ODO CHUVOSO &IGURA %XCETO
NO PONTO %STREITO 0HYSALAEMUS GR CUVIERI FOI FACILMENTE OBSERVADA NOS
DEMAIS PONTOS DE COLETA
%NTRE OS LAGARTOS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER EX E 4ROPIDURUS HISPI
DUS EX FORAM CONSIDERADOS OS MAIS BEM DISTRIBU¤DOS E ABUNDANTES NA
ANÖLISE CONJUNTA DOS DOIS PER¤ODOS 0OR£M 4ROPIDURUS HISPIDUS E -ICRABLE
PHARUS MAXIMILIANI TIVERAM MAIOR ABUND½NCIA NO PER¤ODO SECO &IGURA /S
GECOS (EMIDACTYLUS AGRIUS E #OLEODACTYLUS MERIDIONALIS FORAM IGUALMENTE
ABUNDANTES DURANTE OS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO EMBORA APENAS EM ALGUNS
LUGARES DA RESERVA !S SERPENTES FORAM REGISTRADAS EM ENCONTROS CASUAIS DU
RANTE AS BUSCAS TANTO NO PER¤ODO CHUVOSO COMO NO SECO E INDICADAS NAS
ENTREVISTAS NAS QUAIS ALGUNS ENTREVISTADOS CITARAM A hJIBIAv QUE PODE SER
"OA CONSTRICTOR OU %PICRATES CENCHRIA COMO ESP£CIE MAIS FREQÓENTE $EVIDO
&IGURA !BUND½NCIA DE ANF¤BIOS E R£PTEIS COLETADOS NA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!BUND½NCIA DAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS E R£PTEIS CAPTURADOS MEDIANTE ARMADILHAS DE QUEDA NA ÖREA 3ERRA DAS
&IGURA
!LMAS NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
Ü SOBREPOSIÀâO DO NOME POPULAR PARA ESP£CIES DIFERENTES OS DADOS DAS EN
TREVISTAS NâO ESTâO SENDO CONSIDERADOS NO LEVANTAMENTO ATUAL / CR½NIO E A
PELE DE UM JACAR£ #AIMAN CROCODILUS COLETADO POR MORADORES NAS MARGENS
DO 2IO 0OTY 0ONTO " PRXIMO Ü CIDADE DE )BIAPABA FOI DOADO Ü EQUIPE E
CONSTITUIU UM NOVO REGISTRO PARA A RESERVA E O ESTADO DO #EARÖ
.O PER¤ODO SECO A ÖREA DA PARTE SUPERIOR DA RESERVA O 3âO ,U¤S CONTI
NUOU SENDO ABASTECIDA PELO CRREGO DO /LHO DÖGUA QUE MANT£M UMIDADE
DURANTE TODO O ANO SERVINDO DE REF¢GIO E HABITAT PARA OS POUCOS ANF¤BIOS
PRESENTES ENTRE ELES 0HYSALAEMUS GR CUVIERI 3CINAX X
SIGNATUS ,EPTODAC
TYLUS GR OCELLATUS E !DENOMERA SP E VÖRIAS ESP£CIES DE LAGARTOS COMO
#OLOBOSAURA MODESTA #OLEODACTYLUS MERIDIONALIS 0HYLLOPEZUS POLLICARIS E
4ROPIDURUS SEMITAENIATUS .A PARTE INFERIOR NO 'RAJÖU ALGUNS AÀUDES 'RA
JÖU E "OM 3OSSEGO PERMANECIAM COM ÖGUA SERVINDO COMO REF¢GIO
/ PONTO DE COLETA
QUE REPRESENTA OlCIALMENTE A LOCALIDADE 'RA
JÖU OBTEVE O MAIOR ¤NDICE DE CAPTURA EX E TAMB£M A MAIOR RIQUEZA
ESP£CIES $URANTE O PER¤ODO CHUVOSO DEVIDO ÜS ESTRADAS INTERDITADAS
NâO FORAM APLICADAS ARMADILHAS NO PONTO %STREITO E 'RAJÖU FOI DUPLICADO
CONSTANDO 'RAJÖU ) E )) 4ALVEZ POR ESSE FATO O %STREITO TENHA SURPREENDIDO
PELOS BAIXOS ¤NDICES APENAS ESP£CIES 6ANZOSAURA RUBRICAUDA E 4ROPIDU
RUS HISPIDUS COM UM EXEMPLAR DE CADA .AS ANÖLISES APENAS 'RAJÖU ) ESTÖ
SENDO CONSIDERADA
! COMPOSIÀâO DA HERPETOFAUNA NOS PONTOS AMOSTRAIS 4ABELA FOI
COMPARADA PELO COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE *ACCARD 3A B X A B
n X ONDE X N¢MERO DE ESP£CIES EM COMUM NAS DUAS ÖREAS A N¢MERO
DE ESP£CIES DA ÖREA ! E B N¢MERO DE ESP£CIES DA ÖREA " /S RESULTADOS
CONSTAM DAS 4ABELAS E APRESENTADAS A SEGUIR
4ABELA n -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS FAUNAS DE ANF¤BIOS ENCONTRADAS NAS DIFERENTES
lTOlSIONOMIAS DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD
#ROATÖ 3âO ,UIZ 4UCUNS 'RAJÖU %STREITO
#ROATÖ
3âO ,UIZ
4UCUNS
'RAJÖU
%STREITO
4ABELA n -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS FAUNAS DE R£PTEIS ENCONTRADAS NAS DIFERENTES
lTOlSIONOMIAS DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD
#ROATÖ 3âO ,UIZ 4UCUNS 'RAJÖU %STREITO
#ROATÖ
3âO ,UIZ
4UCUNS
'RAJÖU
%STREITO
4ABELA n -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS HERPETOFAUNAS GERAIS ENCONTRADAS NAS DIFERENTES
lTOlSIONOMIAS DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD
#ROATÖ 3âO ,UIZ 4UCUNS 'RAJÖU %STREITO
#ROATÖ
3âO ,UIZ
4UCUNS
'RAJÖU
%STREITO
0ARA COMPARAR A SIMILARIDADE ENTRE A HERPETOFAUNA DOS DIFERENTES PON
TOS FOI FEITA UMA ANÖLISE DE AGRUPAMENTO PELO M£TODO 50'-! UTILIZANDO O
PROGRAMA -630 NOS CÖLCULOS DAS MEDIDAS DE SIMILARIDADE E ANÖLISE DE
AGRUPAMENTO &IGURAS E
» POSS¤VEL OBSERVAR QUE DAS ESP£CIES REGISTRADAS NOS DOIS PER¤ODOS
APENAS 4ROPIDURUS HISPIDUS OCORREU NOS CINCO PONTOS DE AMOSTRAGEM QUAN
TITATIVAMENTE ENQUANTO QUE 0HYSALAEMUS GR CUVIERI (EMIDACTYLUS AGRIUS E
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER OCORRERAM EM QUATRO PONTOS / PONTO 'RAJÖU NA
CAATINGA ARBREA APRESENTOU A MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES SEGUIDO DO
PONTO 3âO ,U¤S NA MATA
SECA CONSERVADA QUE TAMB£M ENGLOBA AS ÖREAS
PRXIMAS AO ALOJAMENTO E AS MANGUEIRAS DO CRREGO DO /LHO DÖGUA COLE
TAS EXTRAS NO PONTO ! COM ESP£CIES 0ARA AS ANÖLISES AS COLETAS EXTRAS
REALIZADAS NO PONTO " NA LOCALIDADE PRXIMA ÜS MARGENS DO 2IO 0OTY "UFO
GRANULOSUS (YLA RANICEPS 3CINAX X
SIGNATUS ,EPTODACTYLUS FUSCUS , GR
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COEFICIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
&IGURA
PARA A FAUNA DE ANF¤BIOS DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COEFICIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
&IGURA
PARA A FAUNA DE R£PTEIS DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COEFICIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
&IGURA
PARA A HERPETOFAUNA DA ÖREA 3ERRA DAS !LMAS
OCELLATUS 0LEURODEMA DIPLOLISTRIS 0SEUDOPALUDICOLA SP 0HYLLOPEZUS POLLI
CARIS (EMIDACTYLUS MABOUIA E #AIMAN CROCODILUS FORAM CONSIDERADAS NO
PONTO %STREITO E AS REALIZADAS NO PONTO # ENTRE )BIAPABA E #RATE¢S )GUANA
IGUANA !MPHISBAENA ALBA -ICRURUS IBIBOBOCA E #AIMAN CROCODILUS CONSI
DERADAS NO PONTO 'RAJÖU / PONTO 3¤TIO4UCUNS LOCALIZADO NA MATA SECA
EM RECUPERAÀâO APRESENTOU A MENOR RIQUEZA COM OITO ESP£CIES
$ISCUSSâO
$O PONTO DE VISTA lTOlSION¹MICO A 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS APRESENTA
DOIS SUBGRUPOS A PARTE SUPERIOR COM PROVÖVEL INmUäNCIA PRET£RITA DA MATA
¢MIDA PRESENTE NA PARTE NORTE DO PLANALTO DA )BIAPABA E A PARTE INFERIOR COM
GRANDE INmUäNCIA DA DEPRESSâO SERTANEJA %NTRETANTO CONSIDERANDO OS RESUL
TADOS APRESENTADOS PELOS AGRUPAMENTOS O MODELO NâO SE CONlRMOU VISTO
QUE A MAIOR SIMILARIDADE lCOU ENTRE OS PRINCIPAIS PONTOS DAS DUAS PARTES
3âO ,U¤S E 'RAJÖU TANTO PARA O FENOGRAMA DOS ANF¤BIOS &IGURA COMO PARA
O GERAL &IGURA » IMPORTANTE RESSALTAR QUE OS ANF¤BIOS FORAM BEM MAIS
AMOSTRADOS REmETINDO COM MAIS PESO NO FENOGRAMA GERAL ENQUANTO OS R£P
TEIS PRINCIPALMENTE AS SERPENTES FORAM SUBAMOSTRADOS &IGURA CONTANDO
COM COLETAS INDIVIDUAIS E EVENTUAIS AL£M DAS AUSäNCIAS DE ELEMENTOS QUE
CERTAMENTE AINDA SERâO REGISTRADAS / FENOGRAMA GERAL CONSIDERADO MAIS
CONSISTENTE PODE SER EXPLICADO PELA CONTINUIDADE DA HERPETOFAUNA AO LONGO
DA RESERVA ENTRE A MATA SECA DO 3âO ,U¤S E A CAATINGA ARBREA DO 'RAJÖU PRO
PICIADA PELAS CONDIÀµES MAIS M£SICAS RESULTANTES DA PRESENÀA DE UM CRREGO
PERENE /LHO DÖGUA QUE INSERE ÜS lTOlSIONOMIAS MESMO QUE DIFERENTES
UM MAIOR GRAU DE UMIDADE ! POSIÀâO MAIS EXTERNA DO %STREITO CONlRMADA
NOS TRäS FENOGRAMAS PODE SER CONSEQÓäNCIA DO ALTO GRAU DE ANTROPIZAÀâO
QUE SE OBSERVA NA ÖREA 4ODAVIA AS DIFERENTES HISTRIAS DAS HERPETOFAUNAS
DA PARTE SUPERIOR E INFERIOR PODEM AINDA SER OBSERVADAS ATRAV£S DAS PRE
FERäNCIAS AMBIENTAIS E DAS DIFERENTES COMUNIDADES QUE FORMAM .A PARTE
SUPERIOR £ POSS¤VEL ENCONTRAR ESP£CIES DE LAGARTOS E ANlSBEN¤DEOS REGIS
TRADAS PARA OS BREJOS
DE
ALTITUDE "/2'%3
./*/3! #!2!-!3#()
ENQUANTO NA PARTE INFERIOR SâO ENCONTRADAS NOVE ESP£CIES NA MAIORIA DE
AMPLA DISTRIBUIÀâO EM ÖREAS ABERTAS
.O CAMPO UM EXEMPLAR DE #AIMAN CROCODILUS CAPTURADO NAS MARGENS
DO 2IO 0OTY PRXIMAS A )BIAPABA TEVE SUAS INFORMA˵ES COMPLEMENTADAS
COM O REGISTRO DE OUTRO EXEMPLAR ATROPELADO EM ESTADO DE DECOMPOSIÀâO
AVANÀADO QUE FOI OBTIDO NUMA LOCALIDADE ENTRE )BIAPABA E #RATE¢S CONHE
CIDA COMO #ABAÀAS 0ONTO # -ORADORES DO %STREITO LOCALIDADE DE CAATINGA
ARBUSTIVA ANTROPIZADA PRXIMA DE )BIAPABA ÜS MARGENS DO 2IO 0OTY COMEN
TARAM A EXISTäNCIA DE JACAR£S NA ÖREA PRINCIPALMENTE NO PER¤ODO CHUVOSO
%SSES DADOS EM CONJUNTO CONlRMAM A EXISTäNCIA NATURAL DE CROCODILIANOS NO
ESTADO DO #EARÖ E SUGEREM UMA POPULAÀâO COM OCUPAÀâO AMPLA PROVAVEL
MENTE ORIUNDA DO ESTADO DO 0IAU¤ &5-$(!- PELA BACIA DO 2IO 0OTY
$URANTE O PER¤ODO SECO A ESP£CIE MIGRA PARA OS AÀUDES E LAGOS TEMPORÖRIOS
NUMA ATIVIDADE AMPLAMENTE COMENTADA PELAS PESSOAS
5M EXEMPLAR DE "OTHROPS LUTZI FOI COLETADO NUMA LOCA NO CHâO NO #ROA
TÖ UMA MANCHA DE CARRASCO / ESP£CIME FOI MANTIDO VIVO E CERCA DE DOIS
MESES APS SUA COLETA PARIU SEIS lLHOTES 3EGUNDO 8AVIER A ESP£CIE
FAZ PARTE DO GRUPO NEUWIEDI COM OCORRäNCIA LIGADA A MANCHAS DE CERRADO NO
0IAU¤ "AHIA OESTE DE 0ERNAMBUCO LESTE DE 'OIÖS NORTE DE -INAS E PROVA
VELMENTE EM 3âO 0AULO SENDO A PRIMEIRA OCORRäNCIA PARA O ESTADO DO #EARÖ
.A RESERVA ESSA ESP£CIE MUITO PROVAVELMENTE VIVE EM SIMPATRIA COM "O
THROPS ERYTHROMELAS OUTRA ESP£CIE DE JARARACA DE MENOR PORTE E ENDäMICA
DE CAATINGA QUE FOI COLETADA NA MATA SECA DO 3âO ,U¤S LOCALIDADE VIZINHA AO
#ROATÖ
%M RECENTE PUBLICAÀâO 2ODRIGUES COMENTA A DIVERSIDADE FAU
N¤STICA DA CAATINGA REGISTRANDO ESP£CIES DE R£PTEIS E DE ANF¤BIOS .A
2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS FORAM REGISTRADAS DESSAS ESP£CIES ANF¤BIOS
E R£PTEIS E TRäS NOVOS REGISTROS PARA CAATINGA #OLOBOSAURA MODESTA -A
BUYA AFF ARAJARA E "OTHROPS LUTZI ! PRIMEIRA ESP£CIE CITADA TAMB£M OCORRE
EM 5BAJARA EM UM ENCLAVE DE MATA ATL½NTICA LOCALIZADO NA PARTE NORTE DO
PLANALTO DA )BIAPABA "/2'%3
./*/3! #!2!-!3#() E SUA PRESEN
ÀA INDICA QUE PROVAVELMENTE A MATA ¢MIDA ATUAL DO 0ARQUE .ACIONAL DE 5BA
JARA JÖ FOI MAIS AMPLA E OCUPOU A 3ERRA DAS !LMAS ! SEGUNDA ESP£CIE ERA AT£
ENTâO CONSIDERADA ENDäMICA DA CHAPADA DO !RARIPE 2%"/5!3
30)%+%2
2/$2)'5%3 TENDO SIDO REGISTRADA APENAS NA LOCALIDADE DE !RA
JARA NA PARTE ¢MIDA DO SOP£
!NDRADE ET AL APRESENTARAM O PRIMEIRO LEVANTAMENTO REALIZADO
NA 3ERRA DAS !LMAS REGISTRANDO ESP£CIES ANF¤BIOS LEPIDOSAUROS
E JACAR£ / LEVANTAMENTO ATUAL ACRESCENTA MAIS OITO ESP£CIES (YLA SP
'YMNODACTYLUS GECKOIDES (EMIDACTYLUS MABOUIA 0OLYCHRUS ACUTIROSTRIS
-ABUYA AFF ARAJARA !MPHISBAENA ALBA "OTHROPS LUTZI E #AIMAN CROCODILUS
0OR OUTRO LADO ESP£CIES (YLA MINUTA 3CINAX AFF EURYDICE !DENOMERA
SP 3IPHONOPS CF ANNULATUS !ULURA ANOMALA ,EPOSTERNON POLYSTEGUM
$IPLOGLOSSUS LESSONAE #OLOBOSAUROIDES CEARENSIS -ABUYA HEATHI - NIGRO
PUNCTATA #ORALLUS HORTULANUS !POSTOLEPIS CEARENSIS "OIRUNA SERTANEJA ,IO
PHIS POECILOGYRUS ,EPTODEIRA ANNULATA /XYBELIS AENEUS 0HILODRYAS OLFERSII
4HAMNODYNASTES STRIGILIS E #AIMAN LATIROSTRIS NâO FORAM REGISTRADAS NO PRE
SENTE ESTUDO /S NOVOS REGISTROS FORTALECEM A ID£IA DE QUE OS ESFORÀOS COM A
HERPETOFAUNA DESSA ÖREA AINDA NâO FORAM SUlCIENTES E DEVEM CONTINUAR
#ONFORME A LISTA NACIONAL DAS ESP£CIES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO DA
FAUNA BRASILEIRA REVISADA RECENTEMENTE PELO --! )"!-! &5.$!ª/
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
")/$)6%23)4!3 --! E A LISTA INTERNACIONAL QUE SE ENCONTRA EM
PROCESSO DE REVISâO PELA )5#. NENHUMA ESP£CIE REGISTRADA PARA O BIOMA
#AATINGA EXCETUANDO AS ESP£CIES DOS BREJOS DE ALTITUDE FRAGMENTOS DE
-ATA !TL½NTICA ESTÖ AMEAÀADA !PENAS O JACAR£ #AIMAN LATIROSTRIS CITADA
ANTERIORMENTE POR !NDRADE ET AL ERA LISTADA TENDO SIDO RETIRADA NA
¢LTIMA REVISâO DEVIDO Ü CONSTATAÀâO DO AUMENTO DA SUA POPULAÀâO EM DI
VERSOS LUGARES DO "RASIL
0OR£M £ IMPORTANTE RESSALTAR QUE DAS ESP£CIES ENCONTRADAS
POSSUEM DISTRIBUIÀâO RESTRITA AO .ORDESTE BRASILEIRO OU CHEGAM AT£ AS MAN
CHAS DE CAATINGA NA REGIâO NORTE DE -INAS 'ERAIS ,EPTODACTYLUS TROGLODYTES
0LEURODEMA DIPLOLISTRIS 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS "RIBA BRASILIANA 'YMNO
DACTYLUS GECKOIDES ,YGODACTYLUS KLUGEI -ABUYA AFF ARAJARA 4ROPIDURUS SE
MITAENIATUS "OTHROPS ERYTHROMELAS "OTHROPS LUTZI E -ICRURUS IBIBOBOCA
#ONCLUSµES
! HERPETOFAUNA ENCONTRADA NA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS £ COMPOSTA POR
ESP£CIES QUE PODEM SER CARACTERIZADAS COMO UMBRlLAS E X£RICAS DE AM
PLA OU RESTRITA DISTRIBUIÀâO %SSE FATO CORROBORA A ID£IA INICIAL DE QUE EXCETO EM
ALGUNS CASOS PONTUAIS A HERPETOFAUNA DA CAATINGA £ AINDA POUCO CONHECIDA
E HETEROGäNEA INCLUSIVE NA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS !S DIFERENÀAS OBTIDAS
ENTRE ESTE E O LEVANTAMENTO REALIZADO EM DEMONSTRAM CLARAMENTE QUE
OS ESTUDOS AINDA NâO FORAM SUlCIENTES E DEVEM TER CONTINUIDADE
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!.$2!$% ' 6 #!3#/. 0 "/2'%3 ./*/3! $ - !VALIAÀâO %COLGICA
2ÖPIDA DA 2ESERVA DE 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S #EARÖ &ORTALEZA 4HE .ATURE
#ONSERVANCY DO "RASIL!SSOCIAÀâO #AATINGA 2ELATRIO 4£CNICO P
"/2'%3 $ - (ERPETOFAUNA DO -ACIÀO DE "ATURIT£ %STADO DO #EARÖCOM
POSIÀâO ECOLOGIA E CONSIDERAÀµES ZOOGEOGRÖlCAS *OâO 0ESSOA 5&0"
P $ISSERTAÀâO DE -ESTRADO n 0ROGRAMA DE 0S GRADUAÀâO EM #IäNCIAS "IO
LGICAS n :OOLOGIA $EPTO 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA 5&0"
"/2'%3 ./*/3! $ - !MPHISBAENIDAE E 'YMNOPHTHALMIDAE DOS "RE
JOS DE ALTITUDE DO %STADO DO #EARÖ #OMPOSIÀâO #ARACTERIZAÀâO 4AXON¹MICA
E #ONSIDERAÀµES "IOGEOGRÖlCAS 3QUAMATA !MPHISBAENIA 3AURIA 2IO DE
*ANEIRO -USEU .ACIONAL n 2IO DE *ANEIRO 5&2* XIV P 4ESE DE
$OUTORADO n 0ROGRAMA DE 0S 'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS n :OOLOGIA
-USEU .ACIONAL n 2IO DE *ANEIRO 5&2*
"/2'%3 ./*/3! $ - #!2!-!3#() 5 'EOGRAPHIC $ISTRIBUTION !ULURA
ANOMALA (ERPETOLOGICAL 2EVIEW V N P
#OMPOSIÀâO E ANÖLISE COMPARATIVA DA DIVERSIDADE E DAS AlNIDADES
BIOGEOGRÖlCAS DOS LAGARTOS E ANlSBEN¤DEOS 3QUAMATA DOS "REJOS .ORDES
TINOS )N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) - 3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ON
SERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0% P
"/2'%3 ./*/3! $ - ,)-! $ # $IETA DE $RYMOLUBER DICHROUS 0ETERS
DOS "REJOS DE !LTITUDE DO %STADO DO #EARÖ n "RASIL 3ERPENTES #OLUBRI
DAE "OLETIM DO -USEU .ACIONAL :OOLOGIA N P
"/2'%3 ./*/3! $ - ,)-! 6%2$% * 3 'EOGRAPHIC $ISTRIBUTION ,ACHE
SIS MUTA RHOMBEATA (ERPETOLOGICA 2EVIEW V N P
"2!3), 4 0 3 %NSAIO %STAT¤STICO DA 0ROV¤NCIA DO #EARÖ n 4OMO ) &AC S¤MILE DA EDIÀâO
PUBLICADA EM &ORTALEZA &UNDAÀâO 7ALDEMAR !LC½NTARA P
#5.(! / ,)-! 6%2$% * 3 ,)-! ! # .OVO GäNERO E ESP£CIE DE LAGAR
TO #OLOBOSAUROIDES CEARENSIS NO %STADO DO #EARÖ ,ACERTILIA 4EIIDAE "OL
-US 0ARA %M¤LIO 'OELDI S£R :OOL "EL£M V N P
&5-$(!- 0ARQUE .ACIONAL 3ERRA DA #APIVARA 0IAU¤ %DITORA 4YPELASER
P
(//'-/%$ - 3 "/2'%3 $ - #!3#/. 0 4HREE NEW SPECIES OF THE
GENUS !DELOPHRYNE !MPHIBIA !NURA ,EPTODACTYLIDAE FROM NORTHEASTERN
"RAZIL WITH REMARKS ON THE OTHER SPECIES OF THE GENUS :OOL -ED ,EIDEN V
N P lGS
)0,!.#% !TLAS DO #EARÖ &ORTALEZA &UNDAÀâO )NSTITUTO DE 0LANEJAMENTO DO
#EARÖ #$ 2OM
,)-! $ # !SPECTOS 3ISTEMÖTICOS :OOGEOGRÖlCOS E %COLGICOS DA (ERPETO
FAUNA DA 3ERRA DE -ARANGUAPE %STADO DO #EARÖ &ORTALEZA 5&# P
-ONOGRAlA DE 'RADUAÀâO
#URSO DE 'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS
5&#
,)-!
6%2$% * 3 &ISIOECOLOGIA E ETOLOGIA DE ALGUMAS SERPENTES DA #HAPA
DA DO !PODI %STADOS DO #EARÖ E 2IO 'RANDE DO .ORTE "RASIL #AATINGA ) N
P
,)-!
6%2$% * 3 %STADO !TUAL DO #ONHECIMENTO 3OBRE A &AUNA 2EPTILIANA
DO #EARÖ &ORTALEZA 5&# P 4ESE DE 0ROFESSOR 4ITULAR $EPARTAMENTO
DE "IOLOGIA 5&#
,)-!
6%2$% * 3 #!3#/. 0 ,ISTA PRELIMINAR DA HERPETOFAUNA DO %STADO
DO #EARÖ #AATINGA V N P
--! n ,ISTA .ACIONAL DAS %SP£CIES DA &AUNA "RASILEIRA !MEAÀADAS DE %XTIN
ÀâO "ANCO DE $ADOS $ISPON¤VEL EM HTTPWWWMMAGOVBRPORT SBFFAUNA
INDEXCMF !CESSO EM !GOSTO
.!3#)-%.4/ & 0 ,)-!
6%2$% * 3 /CORRäNCIA DE OF¤DIOS DE AMBIENTES
mORESTAIS EM ENCLAVES DE MATAS ¢MIDAS DO #EARÖ /PHIDIA #OLUBRIDAE "OL
-US 0ARA %M¤LIO 'OELDI 3£R :OOL V N P
2%"/5!3
30)%+%2 2 3OBRE UMA NOVA ESP£CIE DE -ABUYA DO .ORDESTE DO
"RASIL 3AURIA 3CINCIDAE 0AP !VUL :OOL V N P
2/#(! & $ DA 3UBS¤DIOS PARA O ESTUDO DA FAUNA CEARENSE CATÖLOGO DAS
ESP£CIES POR MIM COLIGIDAS E NOTADAS 2EV )NST #EARÖ P
3UBS¤DIOS PARA O ESTUDO DA FAUNA CEARENSE CATÖLOGO DAS ESP£CIES
POR MIM COLIGIDAS E NOTADAS 2EV )NST #EARÖ P
3UBS¤DIOS PARA O ESTUDO DA FAUNA CEARENSE CATÖLOGO DAS ESP£CIES
POR MIM COLIGIDAS E NOTADAS 2EV )NST #EARÖ P
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DA #AATINGA )N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0%
P
2/$2)'5%3 - 4 "/2'%3 $ - ! NEW SPECIES OF ,EPOSOMA 3QUAMATA
'YMNOPHTHALMIDAE FROM A RELICTUAL FOREST OF SEMIARID NORTHEASTERN "RAZIL
(ERPETOLOGICA V N P
lGS
(ERPETOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
6!.:/,).) 0 % ! QUASI HISTORICAL APPROACH TO THE NATURAL HISTORY OF DIFFEREN
TIATION OF REPTILES IN THE TROPICAL GEOGRAPHIC ISOLATES 0AP !VUL :OOL V N
P
6!.:/,).) 0 % 2!-/3 #/34! ! - - 6)44 , * 2£PTEIS DAS #AATINGAS
2IO DE *ANEIRO !CADEMIA "RASILEIRA DE #IäNCIAS P
8!6)%2 6 2EVISâO 3ISTEMÖTICA DO #OMPLEXO "OTHROPS NEUWIEDI 3ERPENTES
6IPERIDAE #ROTALINAE 3âO 0AULO n 30 5NIVERSIDADE %STADUAL DE 3âO 0AULO
n 530 VOL E P P 4ESE DE $OUTORADO n 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS n :OOLOGIA 530
(ERPETOFAUNA DA ÖREA
DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
#RISTINA !RZABE
'ABRIEL 3KUK
'INDOMAR 'OMES 3ANTANA
&AGNER 2IBEIRO $ELlM
9URI #LÖUDIO #ORDEIRO DE ,IMA
3TEPHENSON (ALLYSON &ORMIGA !BRANTES
2ESUMO
.O #URIMATA¢ FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
EM DUAS DIFERENTES FITOFISIONOMIAS %SSAS ESP£CIES SE DIVIDEM EM AN
F¤BIOS ANUROS E UMA CEC¤LIA E R£PTEIS UM ANFISBEN¤DEO LAGARTOS
E NOVE SERPENTES .A ÖREA COM VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA ARBUSTIVAAR
BREA FORAM REGISTRADAS APENAS DESSAS ESP£CIES OITO ANF¤BIOS ANUROS
E R£PTEIS SENDO LAGARTOS E DUAS SERPENTES REPRESENTANDO DO
TOTAL DAS ESP£CIES REGISTRADAS DURANTE O PER¤ODO DE ESTUDO 0OR OUTRO
LADO NA ÖREA COM VEGETAÀâO DO TIPO MATA SECA FOI REGISTRADO QUASE O
DOBRO DE ESP£CIES PERFAZENDO UM TOTAL DE ANF¤BIOS E R£PTEIS %STES SE
DIVIDEM EM ANF¤BIOS ANUROS E UMA CEC¤LIA E R£PTEIS UM ANFIS
BEN¤DEO LAGARTOS E NOVE SERPENTES $ESSE MODO NA ÖREA COM VEGETA
ÀâO DO TIPO MATA SECA 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA FORAM REGISTRADAS
DO TOTAL DAS ESP£CIES SENDO APENAS TRäS REGISTRADAS EXCLUSIVAMENTE
NA ÖREA COM VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA ARBUSTIVAARBREA -ICRABLEPHA
RUS MAXIMILIANI 6ANZOSAURA RUBRICAUDA E -ABUYA AGMOSTICHA
)NTRODUÀâO
3EGUNDO 2ODRIGUES EXISTEM DADOS SOBRE A HERPETOFAUNA DE
CERCA DE LOCALIDADES DE CAATINGA RESTRITOS Ü COLEÀâO HERPETOLGICA DO
-USEU DE :OOLOGIA DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO ATUALMENTE A MAIOR CO
LEÀâO PARA O "RASIL SENDO QUE A MAIORIA DE SEUS EXEMPLARES REFEREM SE A
AMOSTRAGENS DE CURTA DURAÀâO REGISTRANDO POUCAS ESP£CIES EM GERAL AS
MAIS GENERALISTAS E COMUNS 0ARA A 0ARA¤BA O AUTOR CITA LOCALIDADES DAS
QUAIS APENAS DUAS SâO CONSIDERADAS COMO BEM AMOSTRADAS #ABACEIRAS DE
ONDE SâO CONHECIDOS QUATRO ANUROS LAGARTOS E CINCO SERPENTES E 'URI
NH£M ONDE FORAM REGISTRADOS OITO ANUROS LAGARTOS E NOVE SERPENTES
%M RELAÀâO AOS ANF¤BIOS #OREMAS E *UNCO DO 3ERID APARECEM COMO AS
LOCALIDADES MAIS BEM AMOSTRADAS DE ONDE SâO CONHECIDAS APENAS NOVE ESP£CIES
E A REPRESENTATIVIDADE DE SERPENTES E LAGARTOS £ POBRE 2/$2)'5%3
/S POUCOS ESTUDOS DE LONGO PRAZO REALIZADOS NA CAATINGA FORAM
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
FEITOS NA 0ARA¤BA 0ARA A REGIâO DE #ABACEIRAS #ASCON REGISTROU
ESP£CIES ENQUANTO !RZABE REGISTROU ESP£CIES EM 3âO *OS£ DO
"ONlM E ESP£CIES EM -ATUR£IA
#ONCLUI SE QUE A QUANTIDADE DE INFORMAÀâO DISPON¤VEL SEJA ELA SISTE
MÖTICA ECOLGICA OU GEOGRÖlCA NâO £ EQUIPARÖVEL PARA OS DIFERENTES GRU
POS TAXON¹MICOS DA CAATINGA SENDO A REPRESENTATIVIDADE DOS ANF¤BIOS NAS
COLEÀµES COMPARATIVAMENTE MAIS POBRE QUE A DOS R£PTEIS
5M DOS FATORES QUE LIMITAM O MELHOR CONHECIMENTO DOS ANF¤BIOS DA
CAATINGA £ A IMPREVISIBILIDADE DAS PRECIPITAÀµES -UITAS ESP£CIES SâO ATIVAS
UNICAMENTE DURANTE O PER¤ODO DE CHUVAS E ESTAS SâO MUITO IRREGULARES NES
SA REGIâO TORNANDO DIF¤CIL O PLANEJAMENTO DAS PESQUISAS !SSIM OS ESTUDOS
INICIAIS QUE ABORDARAM AS COMUNIDADES NESSE BIOMA TRATARAM PRINCIPAL
MENTE DOS R£PTEIS 2/$2)'5%3 6!.:/,).) 6)44 6!.
',)$%2 6)44
,EVANTAMENTO BIBLIOGRÖlCO
#ASCON E !RZABE REALIZARAM ESTUDOS DE LONGO PRAZO COM
ANF¤BIOS DE ÖREAS X£RICAS DO ESTADO DA 0ARA¤BA COM COMENTÖRIOS SOBRE RE
PRODUÀâO E DISTRIBUIÀâO ESPACIAL 0ARA OS R£PTEIS 2ODRIGUES DESCRE
VEU 0HYLLOPEZUS PERIOSUS UMA NOVA ESP£CIE DE GECKON¤DEO DE #ABACEIRAS
E FEZ COMENTÖRIOS ACERCA DA FAUNA DESSA LOCALIDADE 0OSTERIORMENTE 2O
DRIGUES COMENTOU OS REGISTROS DE ESP£CIES PARA LOCALIDADES DO
ESTADO DA 0ARA¤BA DA COLEÀâO HERPETOLGICA DO -USEU DE :OOLOGIA DA 5NI
VERSIDADE DE 3âO 0AULO SENDO #ABACEIRAS E 'URINH£M AQUELAS MAIS BEM
AMOSTRADAS
-ATERIAL E M£TODOS
&ORAM AMOSTRADAS DUAS ÖREAS NO VALE DO #URIMATA¢ DISTANTES APE
NAS KM UMA DA OUTRA 5MA DELAS NO PLANALTO DA "ORBOREMA M DE
ALTITUDE E PRECIPITAÀâO M£DIA IGUAL MMANO SITUA
SE NO MUNIC¤PIO DE
#ACIMBA DE $ENTRO 0" NA &AZENDA #ACHOEIRA DE #APIVARA &## 3
E 7 E £ CARACTERIZADA POR UMA VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA ARBUS
TIVAARBREA DENOMINADA SAVANA
EST£PICA PELO 2!$!- ! SEGUNDA ÖREA
NUM AmORAMENTO ROCHOSO ENTRE O LITORAL E A "ORBOREMA M DE ALTITUDE E
PRECIPITAÀâO M£DIA IGUAL A MMANO COM INmUäNCIA ATL½NTICA SITUA
SE
NO MUNIC¤PIO DE !RARUNA 0" NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA 0%0"
3 E 7 SENDO CARACTERIZADA POR UMA VEGETAÀâO DO TIPO
MATA SECA DENOMINADA mORESTA ESTACIONAL SEMI
DECIDUAL DAS TERRAS BAIXAS
PELO 2!$!- %STA ¢LTIMA lCA NAS PROXIMIDADES DO 2IACHO #ALABOUÀO
&ORAM REALIZADAS DUAS EXCURSµES TOTALIZANDO VINTE E DOIS DIAS EFETI
VOS DE TRABALHOS DE CAMPO ! PRIMEIRA CAMPANHA OCORREU ENTRE E DE
MAIO DE DENTRO DO PER¤ODO DAS CHUVAS QUE SE CONCENTRAM ENTRE MAR
ÀO E JULHO NA REGIâO ! SEGUNDA CAMPANHA TEVE DURAÀâO DE DIAS ENTRE
E DE NOVEMBRO DE OCORRENDO NO PER¤ODO SECO
! n -£TODOS DE COLETA
! COLETA DE R£PTEIS E ANF¤BIOS BASEOU
SE EM DOIS M£TODOS COMPLE
MENTARES / PRIMEIRO PROCEDIMENTO AMOSTRAL FOI O M£TODO CLÖSSICO DE PRO
CURA ATIVA E COLETA MANUAL DOS ESP£CIMES REALIZADO DURANTE O DIA E Ü NOI
TE 0ARA TANTO FORAM PERCORRIDAS TRANSEC˵ES ALEATRIAS QUE EXPLORASSEM
A MAIOR DIVERSIDADE POSS¤VEL DE AMBIENTES EXISTENTES NA REGIâO DE MODO
A AMOSTRAR TAMB£M ÖREAS NâO CONTEMPLADAS PELAS ARMADILHAS DE QUEDA
&ORAM AINDA REGISTRADOS EXEMPLARES ENCONTRADOS NAS ESTRADAS OU TRAZIDOS
POR TERCEIROS
/ SEGUNDO M£TODO CONSISTIU NA INSTALAÀâO DE ARMADILHAS DE QUEDA
PITFALL TRAPS QUE SâO MENOS ElCIENTES NA CAPTURA DE ESP£CIES ARBOR¤COLAS
E DE MAIOR PORTE MAS MUITO ElCIENTES NA CAPTURA DE ESP£CIES DE PEQUENO
TAMANHO OU FOSSORIAIS .O TOTAL FORAM INSTALADAS ESTAÀµES NA REGIâO
ESTUDADA SENDO UMA LINHA DE DEZ ESTA˵ES NA 0EDRA DA "OCA E OUTRA LINHA
SEMELHANTE NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA .A PRIMEIRA VIAGEM AMBAS
AS LINHAS PERMANECERAM NO CAMPO POR NOVE DIAS E NA SEGUNDA INSTALADAS
NO MESMO LOCAL PERMANECERAM NO CAMPO POR ONZE DIAS !S LINHAS DE AR
MADILHAS ENCONTRAM
SE CARACTERIZADAS A SEGUIR
,INHA 0EDRA DA "OCA %STA˵ES A 3ITUAVA SE AO LONGO DO LEITO
DE UM RIACHO SECO NO FUNDO DE UM VALE NO MACIÀO DA 0EDRA DA "OCA !
VEGETAÀâO DO ENTORNO ERA ARBUSTIVA COM ALTURA MÖXIMA DE M E ÖRVORES
COM DI½METRO MÖXIMO NA BASE DE APROXIMADAMENTE CM / SOLO ERA
EXPOSTO COM POUCA SERAPILHEIRA ACUMULADA E DE TERRA ARENOSA COM ABUN
DANTE CASCALHO .A ÖREA HAVIA POUCAS BROM£LIAS DE SOLO
,INHA
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA %STA˵ES A / ENTORNO
ERA DE CAATINGA T¤PICA ARBUSTIVA COM ABUND½NCIA DE BROM£LIAS DE SOLO MA
CAMBIRAS E GRAVATÖS ! LINHA FOI INSTALADA ACOMPANHANDO AS MARGENS DE
UM RIACHO SECO / SOLO ERA EXPOSTO ARENOSO E COM ABUNDANTE CASCALHO
&ORAM TOMADAS NOTAS DE CAMPO REFERENTES AO LOCAL DE COLETA DE
CADA ESP£CIME HÖBITAT E MICRO
HÖBITAT N¢MERO DE CAMPO DO ESP£CIME
HORÖRIO DE COLETA CONDIÀµES CLIMÖTICAS DIÖRIAS E OUTRAS CONDIÀµES QUE SE
MOSTRASSEM DE INTERESSE RELEVANTE /S INDIV¤DUOS COLETADOS FORAM FOTO
GRAFADOS ACONDICIONADOS EM SACOLAS PLÖSTICAS E RECEBERAM UM N¢MERO
DE CAMPO PROVISRIO ,OGO APS FORAM SACRIlCADOS POR INALAÀâO DE £TER
ETIQUETADOS E lXADOS EM FORMOL A SENDO POSTERIORMENTE LAVADOS E
CONSERVADOS EM ÖLCOOL A /S ESP£CIMES COLETADOS FORAM TOMBADOS
NA #OLEÀâO (ERPETOLGICA DO -USEU DE (ISTRIA .ATURAL DA 5NIVERSIDADE
&EDERAL DE !LAGOAS -5&!, E NA #OLEÀâO (ERPETOLGICA DA 5NIVERSIDADE
&EDERAL DA 0ARA¤BA
2ESULTADOS
! n !NF¤BIOS
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
$URANTE AS DUAS COLETAS DE CAMPO NA REGIâO DO VALE DO 2IO #URIMA
TA¢ FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS SENDO UM CECIL¤DEO E ANU
ROS 4ODAS ESSAS ESP£CIES FORAM REGISTRADAS PARA A MATA SECA 0ARQUE %STA
DUAL DA 0EDRA DA "OCA 0ARA A VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA ARBUSTIVAARBREA
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA FORAM REGISTRADAS APENAS ESP£CIES DE
ANF¤BIOS ANUROS DO TOTAL GERAL NâO TENDO SIDO REGISTRADA NESSA LOCA
LIDADE NENHUMA ESP£CIE DIFERENTE DAQUELAS REGISTRADAS NA MATA SECA .A
4ABELA ENCONTRA
SE UMA RELAÀâO DAS ESP£CIES REGISTRADAS DISCRIMINADAS
POR LOCALIDADE E PER¤ODO DE OCORRäNCIA
(OUVE UMA MARCANTE VARIAÀâO NA RIQUEZA DE ESP£CIES ENTRE AS ESTA
ÀµES CHUVOSA E SECA EM AMBAS AS ÖREAS AMOSTRADAS COM POUCAS ESP£CIES
SENDO REGISTRADAS NO PER¤ODO SECO &IGURA
$O MESMO MODO HOUVE UMA MARCANTE VARIAÀâO EM RELAÀâO AO N¢ME
RO TOTAL DE INDIV¤DUOS CAPTURADOS ENTRE AS ESTAÀµES CHUVOSA E SECA EM AMBAS
AS ÖREAS ESTUDADAS COM POUCOS INDIV¤DUOS SENDO REGISTRADOS NO PER¤ODO
4ABELA !NF¤BIOS DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA MATA SECA E DA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA CAATINGA ARBUSTIVA
ARBREA NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO ,OCAL 0%0"
0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA &##
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA #-
n #OLETA MANUAL #!1 n #OLETA POR ARMADILHA DE QUEDA
0ONTO &ORMA
.OME
&AM¤LIA %SP£CIE 0ER¤ODO &ITOlSIONOMIA DE COLETA
POPULAR
0%0" &## #- #!1
/RDEM !NURA
"UFO GRANULOSUS #HUV
3APO
"UFONIDAE 3PIX 3ECO
SPP "UFO PARACNEMIS #HUV
3APO
! ,UTZ 3ECO
#ORYTHOMANTIS GREENINGI "OULENGER #HUV
0ERERECA
3ECO
(YLA RANICEPS #HUV
0ERERECA
#OPE 3ECO
(YLIDAE 0HYLLOMEDUSA GR HYPOCHONDRIALIS #HUV
0ERERECA
SPP $AUDIN 3ECO
3CINAX PACHYCHRUS -IRANDA
2IBEIRO #HUV
0ERERECA
3ECO
3CINAX X
SIGNATUS #HUV
0ERERECA
3PIX 3ECO
#ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS -ERCADAL 3APO
BOI #HUV
3ECO
,EPTODACTYLUS FUSCUS 3CHNEIDER #HUV
#AÀOTE
3ECO
,EPTODACTYLUS LABYRINTHICUS 3PIX #HUV
*IA
3ECO
,EPTODACTYLUS GR OCELLATUS #HUV
#AÀOTE
,INNAEUS 3ECO
,EPTODACTYLUS TROGLODYTES ,UTZ #HUV
#AÀOTE
3ECO
,EPTODACTYLIDAE ,EPTODACTYLUS SYPHAX "OKERMANN #HUV
#AÀOTE
SPP 3ECO
0HYSALAEMUS CICADA "OKERMANN #HUV
#AÀOTE
3ECO
0HYSALAEMUS GR CUVIERI &ITZINGER #HUV
#AÀOTE
3ECO
0HYSALAEMUS CF KROYERI 2EINHARDT #HUV
#AÀOTE
AND ,ÓTKEN 3ECO
#HUV
0LEURODEMA DIPLOLISTRIS 0ETERS #AÀOTE
3ECO
0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS -ÓLLER #HUV
3APO
3ECO
-ICROHYLIDAE $ERMATONOTUS MUELLERI "OETTGER #HUV
3APO
BOI
SP 3ECO
0IPIDAE 0IPA CARVALHOI #HUV
SP -IRANDA
2IBEIRO 3ECO
'YMNOPHIONA
#OBRA
#HUV
#AECILIIDAE
3IPHONOPS PAULENSIS "OETTGER DE
DUAS
SP 3ECO
CABEÀAS
4/4!, n ESP£CIES
SECO /BSERVOU
SE TAMB£M QUE DURANTE A ESTAÀâO CHUVOSA O N¢MERO DE
ANF¤BIOS COLETADOS FOI BEM MAIOR NA ÖREA DE MATA SECA 0%0" SENDO ESSA
VARIAÀâO ENTRE AS LOCALIDADES MENOS ACENTUADA NO PER¤ODO SECO &IGURA
!LGUMAS POUCAS ESP£CIES FORAM MARCADAMENTE MAIS ABUNDANTES NO
PER¤ODO CHUVOSO .A ÖREA DE MATA SECA 0%0" "UFO GRANULOSUS "UFO PARAC
NEMIS 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS E 0HYSALAEMUS CUVIERI FORAM AS ESP£CIES
DOMINANTES REPRESENTADAS POR MAIS DE INDIV¤DUOS CADA SENDO A MAIOR
PARTE DAS OUTRAS ESP£CIES REPRESENTADA POR APENAS UM A DEZ INDIV¤DUOS
.A ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA &## A ESP£CIE MAIS ABUNDANTE FOI
"UFO PARACNEMIS REPRESENTADA POR MAIS DE INDIV¤DUOS ENQUANTO AS DE
MAIS ESP£CIES FORAM REPRESENTADAS POR UM A OITO INDIV¤DUOS
2IQUEZA DE ESP£CIES DE ANF¤BIOS NO 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA00" MATA SECA NO PER¤ODO CHUVOSO C
&IGURA E SECO S E NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA&## CAATINGA ARBUSTIVAARBREA NO PER¤ODO CHUVOSO C E
SECO S C A S A
!BUND½NCIA DE ANF¤BIOS COLETADOS NO 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA00" MATA SECA NO PER¤ODO CHUVOSO
&IGURA C E SECO S E DE INDIV¤DUOS COLETADOS NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA&## CAATINGA ARBUSTIVAARBREA
NO PER¤ODO CHUVOSO C E SECO S # A 3 A
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
" n 2£PTEIS
$URANTE AS DUAS COLETAS DE CAMPO NA REGIâO DO VALE DO 2IO #URIMATA¢
FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE R£PTEIS SENDO UM ANlSBEN¤DEO LAGARTOS
E SERPENTES 0ARA A MATA SECA 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA FORAM
REGISTRADAS ESP£CIES DE R£PTEIS DO TOTAL SENDO UM ANlSBEN¤DEO
LAGARTOS E NOVE SERPENTES 0ARA A VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA ARBUSTIVAARB
REA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA FORAM REGISTRADAS APENAS ESP£CIES
DE R£PTEIS DO TOTAL SENDO LAGARTOS E DUAS SERPENTES $ENTRE ESSAS
TRäS FORAM REGISTRADAS APENAS NESSA lTOlSIONOMIA -ICRABLEPHARUS MAXI
MILLIANI 6ANZOSAURA RUBRICAUDA E -ABUYA AGMOSTICHA .A 4ABELA TEM
SE
UMA RELAÀâO DAS ESP£CIES ENCONTRADAS DISCRIMINADAS POR LOCALIDADE E PER¤
ODO DE OCORRäNCIA
4ABELA
2£PTEIS DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA MATA SECA E DA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA CAATINGA ARBUSTIVA
ARBREA NO PER¤ODO CHUVOSO E SECO ,/#!, 0%0"
0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA &##
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA #-
n #OLETA MANUAL #!1 n #OLETA POR ARMADILHA DE QUEDA
,OCAL
&ORMA DE COLETA
&AM¤LIA %SP£CIE .OME POPULAR 0ER¤ODO &ITOlSIONOMIA
0%0" &## %XTRA #!1 #- /"3
,!'!24/3
!NGUIDAE $IPLOGLOSSUS CF LESSONAE #HUV
"RIBA
SP 0ERACCA 3ECO
#OLEODACTYLUS #HUV
MERIDIONALIS "OULENGER
3ECO
'YMNODACTYLUS GECKOIDES #HUV
"RIBA
3PIX 3ECO
(EMIDACTYLUS AGRIUS "RIBA V¤BORA #HUV
6ANZOLINI LAGARTIXA 3ECO
'EKKONIDAE (EMIDACTYLUS MABOUIA "RIBA V¤BORA #HUV
SPP -OREAU DE *ONNáS LAGARTIXA 3ECO
,YGODACTYLUS KLUGEI #HUV
3MITH -ARTIN 3WAIN
3ECO
0HYLLOPEZUS PERIOSUS "RIBA V¤BORA #HUV
2ODRIGUES LAGARTIXA 3ECO
0HYLLOPEZUS POLLICARIS "RIBA V¤BORA #HUV
3PIX LAGARTIXA 3ECO
#HUV
!NOTOSAURA SP
3ECO
#OLOBOSAURA MENTALIS #HUV
!MARAL 3ECO
'YMNOPHTHAL MIDAE
SPP -ICRABLEPHARUS #HUV
#ALANGO DO RABO
MAXIMILIANI 2EINHARDT
AZUL 3ECO
,ÓTKEN
6ANZOSAURA RUBRICAUDA CALANGO RABO #HUV
"OULENGER VERMELHO 3ECO
)GUANIDAE )GUANA IGUANA ,INNAEUS #HUV
#AMALEâO
SP 3ECO
,EIOSAURIDAE %NYALIUS CATENATUS 7IED #HUV
0APA VENTO
SP 3ECO
-ABUYA AGMOSTICHA #HUV
#ALANGO LISO
3CINCIDAE 2ODRIGUES 3ECO
SPP -ABUYA HEATHI 3CHMIDT #HUV
#ALANGO LISO
)NGER 3ECO
!MEIVA AMEIVA ,INNAEUS 4IJUBINA CALANGO #HUV
VERDE 3ECO
4EIIDAE #NEMIDOPHORUS GR #HUV
#ALANGO VERDE
SPP OCELLIFER 3PIX 3ECO
4UPINAMBIS MERIANAE #HUV
4EJO
$UM£RIL "IBRON 3ECO
4ROPIDURUS HISPIDUS 3PIX #HUV
#ALANGO
4ROPIDURIDAE 3ECO
SPP 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS #HUV
#ALANGO DE LAJEDO
3PIX 3ECO
4/4!, ESP£CIES
!NlSBEN¤DEOS
!MPHISBAENA ALBA #OBRA DE DUAS #HUV
!MPHISBAENIDAE SP
,INNAEUS CABEÀAS 3ECO
4ABELA CONTINUAÀâO
,OCAL
&ORMA DE COLETA
&AM¤LIA %SP£CIE .OME POPULAR 0ER¤ODO &ITOlSIONOMIA
0%0" &## %XTRA #!1 #- /"3
4/4!,
ESP£CIE
3ERPENTES
"OIDAE %PICRATES CENCHRIA #OBRA
DE
VEA
DO #HUV
SP ,INNAEUS SALAMANTA 3ECO
,EPTODEIRA ANNULATA #HUV
&ALSA
JARARACA
,INNAEUS 3ECO
/XYRHOPUS TRIGEMINUS #HUV
$UM£RIL "IBRON #OBRA
CORAL
$UM£RIL 3ECO
0HILODRYAS NATTERERI #HUV
#ORRE
CAMPO
3TEINDACHNER 3ECO
#OLUBRIDAE 0HILODRYAS OLFERSII #HUV
8
SPP #OBRA
VERDE
,ICHTENSTEIN 3ECO
4AENIOPHALLUS OCCIPITALIS #HUV
#OBRA
RAINHA
*AN 3ECO
4HAMNODYNASTES STRIGILIS #HUV
&ALSA
JARARACA
4HUNBERG 3ECO
7AGLEROPHIS MERREMII "OIPEVA FALSA
#HUV
7AGLER JARARACA 3ECO
,EPTOTYPHLOPS #HUV
,EPTOTYPHLOPIDAE SP BORAPELIOTES 6ANZOLINI COBRA
CHUMBINHO
3ECO
4/4!, ESP£CIES
2IQUEZA DE ESP£CIES DE R£PTEIS NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA00" MATA SECA E NA &AZENDA #ACHOEIRA
&IGURA DA #APIVARA&## CAATINGA ARBUSTIVAARBREA NOS PER¤ODO CHUVOSO A E SECO A
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
!BUND½NCIA N¢MERO DE INDIV¤DUOS DE R£PTEIS CAPTURADOS MEDIANTE ARMADILHAS DE QUEDA NO 0ARQUE %STADUAL
&IGURA DA 0EDRA DA "OCA00" MATA SECA E NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA&## CAATINGA ARBUSTIVAARBREA NOS
PER¤ODOS CHUVOSO A E SECO A
!BUND½NCIA EXPRESSA COMO PERCENTAGEM DAS ESP£CIES DE R£PTEIS CAPTURADOS MEDIANTE ARMADILHAS DE QUEDA
&IGURA NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA 00" MATA SECA E NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA&## CAATINGA
ARBUSTIVAARBREA NOS PER¤ODOS CHUVOSO A E SECO A
.âO HOUVE VARIAÀâO NA RIQUEZA DE ESP£CIES ENTRE O PER¤ODO SECO E CHU
VOSO NA ÖREA DE MATA SECA 00" ENQUANTO NA ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAAR
BREA &## ESSA VARIAÀâO FOI PEQUENA &IGURA
%M RELAÀâO AO N¢MERO TOTAL DE INDIV¤DUOS CAPTURADOS PARA CADA LO
CALIDADE OBSERVOU
SE QUE ENQUANTO NA ÖREA DE MATA SECA NâO HOUVE UMA
VARIAÀâO NA ABUND½NCIA DE INDIV¤DUOS COLETADOS ENTRE OS PER¤ODOS CHUVOSO E
SECO NA ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA HOUVE UMA ACENTUADA DIMINUI
ÀâO NO N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETADOS NO PER¤ODO SECO /BSERVOU
SE TAM
B£M QUE EM AMBOS OS PER¤ODOS DE AMOSTRAGEM CHUVOSO E SECO O N¢MERO
DE R£PTEIS COLETADOS PELAS ARMADILHAS DE QUEDA FOI MAIOR NA ÖREA DE CAATINGA
ARBUSTIVAARBREA &## &IGURA
!LGUMAS POUCAS ESP£CIES FORAM MARCADAMENTE MAIS ABUNDANTES
&IGURA .A ÖREA DE MATA SECA 0%0" 4ROPIDURUS HISPIDUS FOI A ESP£CIE
DOMINANTE EM AMBOS OS PER¤ODOS CORRESPONDENDO A DOS ESP£CIMES
COLETADOS SENDO A MAIOR PARTE DAS OUTRAS ESP£CIES REPRESENTADA POR APENAS
UM A TRäS INDIV¤DUOS .A ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA &## A ESP£CIE
MAIS ABUNDANTE FOI UM #NEMIDOPHORUS DO GRUPO OCELLIFER CUJA FREQÓäNCIA
EM AMBOS OS PER¤ODOS DE AMOSTRAGEM FOI PRXIMA A DA AMOSTRA .ES
SA ÖREA OUTRAS ESP£CIES TAMB£M FORAM ABUNDANTES POR£M COM DIFERENÀA
ENTRE OS PER¤ODOS DE AMOSTRAGEM .A ESTAÀâO CHUVOSA A COLETA DE 4ROPIDU
RUS HISPIDUS APRESENTOU
SE INCREMENTADA REPRESENTANDO CERCA DE DOS
INDIV¤DUOS NA ESTAÀâO SECA 'YMNODACTYLUS GEKKOIDES FOI A SEGUNDA ESP£CIE
MAIS ABUNDANTE REPRESENTANDO DAS CAPTURAS
$ISCUSSâO
! n !NF¤BIOS
4ODAS AS ESP£CIES IDENTIlCADAS CONSTAM DA LISTA DE ANF¤BIOS DA CAATIN
GA 2/$2)'5%3
%M RELAÀâO Ü ANlBIOFAUNA DOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO E #EARÖ CINCO
ESP£CIES NâO FORAM REGISTRADAS NESTE ESTUDO (YLA SOARESI 4RACHYCEPHALUS
ATLAS !DENOMERA SP 0HYSALAEMUS ALBIFRONS E 0SEUDOPALUDICOLA SP .âO
SE SABE SOBRE REGISTROS DE 4RACHYCEPHALUS ATLAS HIL¤DEO DE GRANDE PORTE E
SACO VOCAL DUPLO NA 0ARA¤BA MAS EXISTEM REGISTROS PARA (YLA SOARESI E PARA
ESP£CIES DOS GäNEROS !DENOMERA E 0SEUDOPALUDICOLA COM D¢VIDAS TAXO
N¹MICAS PARA AS DUAS ¢LTIMAS /S REGISTROS DE !DENOMERA SP RESTRINGEM
SE ÜS ÖREAS M£SICAS DO BIOMA 1UANTO AO 0HYSALAEMUS ALBIFRONS £ POSS¤VEL
QUE ESSA ESP£CIE ESTEJA SENDO DENOMINADA NA 0ARA¤BA COMO 0HYSALAEMUS
KROYERI SENDO NECESSÖRIO ESCLARECER ESSA D¢VIDA TAXON¹MICA 0HYSALAEMUS
KROYERI £ UMA ESP£CIE COMUM TENDO SIDO REGISTRADA PARA DIFERENTES LOCA
LIDADES DA 0ARA¤BA $ESSE MODO ENQUANTO A AUSäNCIA DE 4RACHYCEPHALUS
ATLAS NâO CHAMA ATENÀâO A AUSäNCIA DAS DEMAIS ESP£CIES PODE TER OCORRIDO
APENAS POR FALHAS NA COLETA
%M RELAÀâO Ü ANlBIOFAUNA REGISTRADA POR !RZABE PARA OUTRAS LO
CALIDADES DA 0ARA¤BA NâO FORAM REGISTRADAS NESTE ESTUDO "UFO MARINUS (YLA
CREPITANS E (YLA AFF BRANNERI "UFO MARINUS FOI COLETADO APENAS EM ÖREA DE
ALTITUDE M PRXIMO AO 0ICO DO *ABRE !2:!"% E TALVEZ HAJA FA
LHAS NA IDENTIlCAÀâO DESSA ESP£CIE (YLA CREPITANS ESP£CIE DE M£DIO PORTE
CONSIDERADA DE AMPLA OCORRäNCIA NO DOM¤NIO POR 2ODRIGUES NâO £
UMA ESP£CIE FÖCIL DE SER ENCONTRADA E APARENTEMENTE £ SENS¤VEL Ü PRESEN
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
ÀA HUMANA DIFERENTE DE (YLA RANICEPS ESP£CIE DE TAMANHO SIMILAR E MAIS
COMUM POSS¤VEL DE SER REGISTRADA EM ÖREAS RELATIVAMENTE PERTURBADAS PELA
PRESENÀA HUMANA ! AUSäNCIA DE (YLA CREPITANS NOS INVENTÖRIOS DA 0ARA¤BA
PODE ESTAR RELACIONADA AO FATO DE O PER¤ODO DE COLETAS NâO TER CONTEMPLADO
AS PRIMEIRAS CHUVAS O MESMO SENDO APLICADO PARA (YLA AFF BRANNERI ESP£CIE
RELATIVAMENTE COMUM 0OR OUTRO LADO COMO (YLA CREPITANS TAMB£M NâO FOI
REGISTRADA NOS INVENTÖRIOS DE 0ERNAMBUCO E #EARÖ OS DADOS SUGEREM DUAS
POSSIBILIDADES A A ESP£CIE NâO APRESENTA DISTRIBUIÀâO AMPLA MAS RELICTU
AL OU B SUAS POPULAÀµES ESTâO DIMINUINDO DEVIDO A IMPACTOS AMBIENTAIS
-AIS COLETAS ABRANGENDO PER¤ODOS MAIS ¢MIDOS PODEM ESCLARECER ESSAS
D¢VIDAS AMPLIANDO O N¢MERO DE ESP£CIES REGISTRADAS PARA AMBAS AS ÖREAS
$IFERENÀAS MARCANTES FORAM OBSERVADAS TANTO NA RIQUEZA COMO NA
ABUND½NCIA DAS ESP£CIES ENTRE OS DOIS AMBIENTES ESTUDADOS CARACTERIZANDO
O ASPECTO MULTIFACETADO DO BIOMA #AATINGA E TAMB£M ENTRE AS DIFERENTES
£POCAS DO ANO CARACTERIZANDO A FORTE SAZONALIDADE DAS ATIVIDADES DESSE GRU
PO TANTO EM ÖREAS X£RICAS COMO EM ÖREAS MAIS M£SICAS %SSES DADOS EVI
DENCIAM QUE OS ANF¤BIOS ESTâO DISTRIBU¤DOS DE FORMA HETEROGäNEA DENTRO DO
BIOMA !2:!"% E O RELEVO E A lTOlSIONOMIA DAS ÖREAS ASSIM COMO O
SEU GRAU DE CONSERVAÀâO PODEM EXERCER IMPORTANTE INmUäNCIA PARA A DISTRI
BUIÀâO DESSE GRUPO NESSE DOM¤NIO MORFOCLIMÖTICO
! MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES FOI REGISTRADA PARA A ÖREA DE MATA SECA
DO MESMO MODO QUE O OBSERVADO PARA OS R£PTEIS MAS CERTAMENTE OCORREM
MAIS ESP£CIES NA ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA 0ARA REGISTRÖ
LAS £ NE
CESSÖRIO QUE AS COLETAS OCORRAM LOGO NAS PRIMEIRAS CHUVAS ENTRE FEVEREIRO
E MARÀO GERALMENTE UMA VEZ QUE MUITAS ESP£CIES APRESENTAM REPRODUÀâO
EXPLOSIVA TORNANDO
SE CR¤PTICAS APS SEU CURTO PER¤ODO REPRODUTIVO $E QUAL
QUER MODO A ÖREA DE MATA SECA APRESENTA MAIOR HETEROGENEIDADE AMBIENTAL
QUE A DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA E PRINCIPALMENTE UM MICROCLIMA MAIS
¢MIDO O QUE FAVORECE A PRESENÀA DESSES ANIMAIS COM PELE PERMEÖVEL E
PORTANTO BASTANTE SUSCET¤VEIS Ü DESSECAÀâO 3EGUNDO 0RIMAVESI E 0RIMAVESI
AS ÖRVORES SâO UM COMPONENTE ESTRAT£GICO PARA A ESTABILIZAÀâO ME
SOCLIMÖTICA DE UM LOCAL 0OR MEIO DO PROCESSO DE TRANSPIRAÀâO LANÀANDO
ÖGUA NA ATMOSFERA Ü SEMELHANÀA DE UM VAPORIZADOR PERMITEM QUE SEJA RE
TIRADO CALOR DO AMBIENTE EFEITO HIDROTERMORREGULADOR %SSE EFEITO ALIADO Ü
PRODUÀâO DE SOMBRA EVITA O AQUECIMENTO EXAGERADO DO SOLO E A REmEXâO DE
CALOR PARA A ATMOSFERA
! MAIOR ABUND½NCIA DE INDIV¤DUOS TAMB£M FOI REGISTRADA NA ÖREA DE
MATA SECA MAS £ POSS¤VEL QUE ESTA SEJA BASTANTE INCREMENTADA NA ÖREA DE
CAATINGA ARBUSTIVAARBREA NO PER¤ODO DAS PRIMEIRAS CHUVAS QUANDO MUITAS
ESP£CIES QUE PERMANECEM ENTERRADAS NO PER¤ODO SECO COMO $ERMATONO
TUS MUELLERI 0LEURODEMA DIPLOLISTRIS E DIFERENTES ESP£CIES DE 0HYSALAEMUS
DESENTERRAM
SE PARA A REPRODUÀâO ESTES ¢LTIMOS SENDO REPRESENTADOS POR
CENTENAS DE INDIV¤DUOS %SSES DADOS DIFERIRAM DAQUELES ENCONTRADOS PARA OS
R£PTEIS PARA OS QUAIS A MAIOR ABUND½NCIA FOI REGISTRADA NA ÖREA DE CAATINGA
ARBUSTIVAARBREA
-UITAS DAS ESP£CIES REGISTRADAS DA ANUROFAUNA APRESENTAM CARACTER¤S
TICAS PRPRIAS DE OUTRAS REGIµES ÖRIDAS TAIS COMO A SâO PREDOMINANTEMEN
TE NOTURNAS B APRESENTAM ATIVIDADES FORTEMENTE RELACIONADAS AO PER¤ODO
CHUVOSO C VIVEM PRXIMAS A LOCAIS ¢MIDOS D APRESENTAM DESOVAS EM
NINHOS DE ESPUMA E E PODEM SE ENTERRAR PARA SOBREVIVER AOS PER¤ODOS MAIS
SECOS !2:!"%
! PRESENÀA MARCANTE DE BUFON¤DEOS E LEPTODACTIL¤DEOS NESSAS ÖREAS
PODE ESTAR RELACIONADA AO FATO DE APRESENTAREM PELE GROSSA MENOS SUSCE
T¤VEL Ü DESSECAÀâO NO CASO DOS BUFON¤DEOS E ALGUNS LEPTODACTIL¤DEOS COMO
0ROCERATOPHRYS E DE POSSU¤REM CAPACIDADE PARA SE ENTERRAR POR LONGOS PE
R¤ODOS E DESOVAR EM NINHOS DE ESPUMA NO CASO DE ALGUNS LEPTODACTIL¤DEOS
!S DESOVAS EM NINHOS DE ESPUMA CARACTER¤STICAS DOS GäNEROS ,EPTODACTYLUS
0HYSALAEMUS E 0LEURODEMA PERMITEM QUE OS OVOS ESTEJAM PROTEGIDOS CON
TRA A DESSECAÀâO QUANDO OS CORPOS DÖGUA UTILIZADOS POR ESSAS ESP£CIES AINDA
NâO SE ESTABILIZARAM SITUAÀâO PRPRIA DAS POÀAS TEMPORÖRIAS ONDE A MAIORIA
DESSAS ESP£CIES SE REPRODUZ ESPECIALMENTE NO PER¤ODO DAS PRIMEIRAS CHUVAS
#!2$/3/ !2:!"% !2:!"% !,-%)$! !2:!"%
! PRESENÀA DE #ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS -ERCADAL ESP£CIE OCTA
PLIDE NO 0ARQUE %STADUAL DE 0EDRA DA "OCA AMPLIA SUA DISTRIBUIÀâO POIS
ESSA ESP£CIE S ERA CONHECIDA NA LITERATURA PARA SUA LOCALIDADE
TIPO *UAZEI
RO "AHIA
!SSIM COMO SUGERIDO POR 3ILVA PARA O CERRADO E POR 3ILVA ET AL
PARA AVES NA CAATINGA OS IN¢MEROS ENCLAVES M£SICOS NO BIOMA #AATIN
GA PARECEM SER IMPORTANTES TAMB£M PARA A MANUTENÀâO DE MUITAS ESP£CIES
DE ANF¤BIOS E DE PROCESSOS ECOLGICOS REGIONAIS QUE ENVOLVEM ESSE GRUPO
3ENDO ASSIM £ NECESSÖRIO QUE SEJAM ESTUDADOS COM CUIDADO E PRINCIPALMEN
TE QUE SEJAM CONSIDERADOS PRIORITÖRIOS PARA A CONSERVAÀâO COMO £ O CASO DO
0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA !L£M DISSO TAMB£M £ IMPORTANTE DIVULGAR
ESSAS INFORMAÀµES DENTRE AQUELES QUE VIVEM NO ENTORNO DESSAS ÖREAS E QUE AS
VISITAM DE MODO A SENSIBILIZAR E ENVOLVER A SOCIEDADE NA CONSERVAÀâO
" n 2£PTEIS
%M %XU 0ERNAMBUCO 6!.:/,).) ET AL 2/$2)'5%3 UMA
DAS LOCALIDADES CONSIDERADAS COMO MAIS BEM AMOSTRADA AL£M DAS ÖREAS DE
DUNAS DO M£DIO 3âO &RANCISCO SâO CONHECIDOS R£PTEIS SENDO LAGARTOS
E SERPENTES #OMO COMENTADO ANTERIORMENTE AS LOCALIDADES MAIS PRXI
MAS DA BACIA DO RIO #URIMATA¢ E CUJA FAUNA DE R£PTEIS £ BEM AMOSTRADA NO
ESTADO DA 0ARA¤BA SâO #ABACEIRAS DE ONDE SâO CONHECIDOS R£PTEIS SENDO
LAGARTOS E CINCO SERPENTES E 'URINH£M ONDE FORAM REGISTRADOS LAGAR
TOS E NOVE SERPENTES !SSIM PODE SE CONSIDERAR QUE A AMOSTRAGEM REFERENTE
AO VALE DO #URIMATA¢ ENVOLVENDO R£PTEIS UM ANlSBEN¤DEO LAGARTOS E
NOVE SERPENTES £ REPRESENTATIVA PARA LAGARTOS MAS NâO PARA SERPENTES
.A ÖREA DE MATA FOI REGISTRADA UMA MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES DE R£P
TEIS ASSIM COMO OBSERVADO PARA OS ANF¤BIOS MAS A ABUND½NCIA DE INDIV¤DU
OS COLETADOS FOI MENOR DO QUE NA ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA
.âO FOI OBSERVADA VARIAÀâO NA RIQUEZA DE ESP£CIES ENTRE OS PER¤ODOS
CHUVOSO E SECO COMO FOI OBSERVADO NO CASO DOS ANF¤BIOS UMA VEZ QUE OS
R£PTEIS APRESENTAM UMA PELE MAIS PROTEGIDA DA DESSECAÀâO RESPIRAÀâO ES
TRITAMENTE PULMONAR E OVOS AMNITICOS PODENDO EXPLORAR O MEIO DE FORMA
MAIS INDEPENDENTE DA TEMPERATURA E UMIDADE AMBIENTAL %MBORA NâO TENHA
SIDO REGISTRADA DIFERENÀA NO N¢MERO DE INDIV¤DUOS CAPTURADOS NAS ARMADI
LHAS DE QUEDA NA ÖREA DE MATA SECA ENTRE OS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO FOI
OBSERVADA DIFERENÀA NA ÖREA DE CAATINGA ARBUSTIVAARBREA COM ACENTUADA
QUEDA NO PER¤ODO SECO %SSA QUEDA NO N¢MERO DE INDIV¤DUOS PODE EVIDEN
CIAR A PRESENÀA DE RESTRIÀµES PARA A ATIVIDADE DESSES ANIMAIS NESSAS ÖREAS
COM MENOR COBERTURA VEGETAL QUANDO AS TEMPERATURAS SE TORNAM MAIS ALTAS
/ EXCESSO DE CALOR PODE AFETAR OS ANIMAIS DE FORMA DIRETA NA SUA lSIOLOGIA
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
OU INDIRETAMENTE RESTRINGINDO LHES A OFERTA DE ALIMENTO
$AS ESP£CIES DE LAGARTOS IDENTIlCADAS DURANTE AS CAMPANHAS DE
CAMPO (EMIDACTYLUS MABOUIA UMA LAGARTIXA NOTURNA DA FAM¤LIA 'EKKONI
DAE FOI ENCONTRADA EXCLUSIVAMENTE NO AMBIENTE PERIDOMICILIAR ! ESP£CIE
£ CONSIDERADA COMO INTRODUZIDA NO "RASIL +,5'% 6!.:/,).)
OCORRENDO UNICAMENTE EM AMBIENTES PERIANTRPICOS !SSIM A FAUNA DE LA
GARTOS ENCONTRADA NOS AMBIENTES NATURAIS CONSISTIU EM ESP£CIES
#OM RELAÀâO ÜS CARACTER¤STICAS ECOLGICAS DAS ESP£CIES DE LAGARTOS OB
SERVA SE QUE A MAIOR PARTE £ DE DISTRIBUIÀâO AMPLA NA CAATINGA OU EM OUTROS
BIOMAS E T¤PICA DE ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA
.A CATEGORIA DE LAGARTOS GENERALISTAS E DE AMPLA OCORRäNCIA SâO INCLU¤
DAS SEIS ESP£CIES )GUANA IGUANA !MEIVA AMEIVA #NEMIDOPHORUS GR OCELLI
FER $IPLOGLOSSUS LESSONAE 4UPINAMBIS MERIANAE E 4ROPIDURUS HISPIDUS .O
GRUPO DE AMPLA DISTRIBUIÀâO NA CAATINGA E NO CERRADO SâO ENCONTRADAS QUA
TRO 'YMNODACTYLUS GECKOIDES 0HYLLOPEZUS POLLICARIS -ICRABLEPHARUS MA
XIMILIANI E 6ANZOSAURA RUBRICAUDA E NO GRUPO CUJA OCORRäNCIA £ CENTRADA
PRINCIPALMENTE NA CAATINGA HÖ SETE ESP£CIES #OLOBOSAURA MENTALIS (EMI
DACTYLUS AGRIUS ,YGODACTYLUS KLUGEI -ABUYA AGMOSTICHA -ABUYA HEATHI
0HYLLOPEZUS PERIOSUS E 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS
!L£M DESSAS ALGUMAS ESP£CIES PODEM SER CONSIDERADAS COMO DE HÖ
BITOS mORESTAIS E COM A DISTRIBUIÀâO ASSOCIADA PRINCIPALMENTE COM A MATA
ATL½NTICA 4ABELA %NTRE ESSAS ESP£CIES ESTâO OS LAGARTOS #OLEODACTYLUS
MERIDIONALIS !NOTOSAURA SP E %NYALIUS CATENATUS TODOS REGISTRADOS APENAS
NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA
2ODRIGUES COMENTOU A OCORRäNCIA DE POPULAÀµES DE ESP£CIES
DE HÖBITO mORESTAL NA CAATINGA REFERINDO
SE ESPECIALMENTE A #OLEODACTYLUS
MERIDIONALIS %SSA ESP£CIE £ REGISTRADA NOS ENCLAVES DE mORESTA ¢MIDA DO
BIOMA 3UA PRESENÀA NA ÖREA COM VEGETAÀâO DE MATA SECA 0ARQUE %STADUAL
DA 0EDRA DA "OCA PODE SER ATRIBU¤DA AO CARÖTER MAIS M£SICO DESSE LOCAL
APRESENTANDO AMBIENTES SOMBREADOS E COM SERRAPILHEIRA ABUNDANTE QUE
TAMB£M PERMITEM A OCORRäNCIA DE %NYALIUS CATENATUS E !NATOSAURA SP
!S ESP£CIES MAIS ABUNDANTES EM AMBAS AS ÖREAS FORAM #NEMIDOPHORUS
GR OCELLIFER E 4ROPIDURUS HISPIDUS SEGUIDAS DE 4 SEMITAENIATUS 4ROPIDURUS HISPI
DUS FOI A ¢NICA ENCONTRADA EM TODOS OS HABITATS E MICROHABITATS O QUE CONlRMA
A SUA CONDIÀâO GENERALISTA 2/$2)'5%3 4ROPIDURUS SEMITAENIATUS £ UMA
ESP£CIE COM DISTRIBUIÀâO CENTRALIZADA NA CAATINGA COM ENCLAVES DE POPULAÀµES
EM OUTROS BIOMAS QUE SE ESPECIALIZA EM OCUPAR HABITATS ROCHOSOS
0ARA A FAUNA DE SERPENTES A QUANTIDADE DE ESP£CIES ENCONTRADAS DEVE
TER SIDO SUBESTIMADA PARA AMBAS AS LOCALIDADES %SSE £ UM PROBLEMA CO
MUM PARA OS ESTUDOS DE COMUNIDADES DE SERPENTES UMA VEZ QUE A MAIOR
PARTE DAS ESP£CIES £ COMPOSTA POR ANIMAIS POUCO ABUNDANTES E DIF¤CEIS DE
COLETAR .A CAATINGA PROVAVELMENTE %XU EM 0ERNAMBUCO REPRESENTA UMA
LOCALIDADE BEM AMOSTRADA SENDO QUE AS SERPENTES DETECTADAS DEVEM ES
TAR PRXIMAS DO N¢MERO REAL DE ESP£CIES QUE A HABITAM
!NALISANDO AS NOVE ESP£CIES ENCONTRADAS NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA
DA "OCA 4ABELA OBSERVA
SE QUE TODAS SâO ESP£CIES GENERALISTAS DE AM
PLA OCORRäNCIA EM VÖRIOS BIOMAS .O ENTANTO A SERPENTE 4AENIOPHALLUS OC
CIPITALIS APESAR DE POSSUIR DISTRIBUIÀâO AMPLA OCORRE NO NORDESTE DO "RASIL
SOMENTE NA REGIâO LITOR½NEA EM ÖREAS mORESTADAS NâO TENDO SIDO REGISTRADA
POR 2ODRIGUES PARA A CAATINGA 3UA PRESENÀA NO PARQUE REVELA MAIS
UMA VEZ AS CONDIÀµES M£SICAS DESSE LOCAL ONDE ESP£CIES COM PREFERäNCIAS
DE HABITATS MAIS ¢MIDOS CONSEGUEM SOBREVIVER MESMO EM FACE DA DEGRA
DAÀâO DA PAISAGEM PELA ATIVIDADE HUMANA &INALMENTE CONCLUI
SE QUE OS ES
TUDOS DA FAUNA DE R£PTEIS REVELAM UMA ÖREA DE TRANSIÀâO ENTRE AS DUAS ÖREAS
ESTUDADAS COM UMA COMUNIDADE QUE INCLUI ESP£CIES DE MENOR TOLER½NCIA Ü
ARIDEZ NO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA E COM ESP£CIES GENERALISTAS OU
DE AMPLA OCORRäNCIA NA CAATINGA REGISTRADAS APENAS NA ÖREA COM VEGETAÀâO
DO TIPO CAATINGA ARBUSTIVAARBREA
%M RELAÀâO AOS R£PTEIS COLETADOS EM 0ERNAMBUCO E #EARÖ NâO
FORAM REGISTRADOS NESSE ESTUDO %NTRE OS LAGARTOS CINCO ESP£CIES "RIBA
BRASILIANA #OLOBOSAURA MODESTA %NYALIUS BIBRONII 0OLYCHRUS ACUTIROSTRIS E
-ABUYA AFF ARAJARA FORAM COLETADAS APENAS NO #EARÖ %NTRE AS SERPENTES
DUAS ESP£CIES "OA CONSTRICTOR E 4ANTILLA MELANOCEPHALA REGISTRADAS PARA
0ERNAMBUCO E DUAS "OTHROPS ERYTHROMELAS E "OTHROPS LUTZI REGISTRADAS
PARA O #EARÖ TAMB£M NâO FORAM REGISTRADAS PARA O VALE DO #URIMATA¢ .ES
SE LOCAL TAMB£M NâO FORAM REGISTRADOS QUEL¹NIOS 0HRYNOPS GEOFFROANUS
+INOSTERNON SCORPIOIDES E 'EOCHELONE CARBONARIA COMO EM 0ERNAMBUCO
OU CROCODILIANOS #AIMAN LATIROSTRIS COMO NO #EARÖ » MUITO POSS¤VEL QUE
VÖRIAS DESSAS AUSäNCIAS SEJAM DEVIDAS A DEFEITOS DE COLETA !LGUMAS ESP£
CIES MUITO CARACTER¤STICAS COMO "OA CONSTRICTOR #ROTALUS DURISSUS OU UMA
ESP£CIE DE 0OLYCHRUS FORAM MENCIONADAS PELOS MORADORES COMO OCORREN
DO NA ÖREA OU ESTâO PRESENTES EM LOCALIDADES PRXIMAS SEGUNDO REGISTROS
DA COLEÀâO HERPETOLGICA DA 5&0" COMO -ICRURUS IBIBOBOCA 0ARA OS R£P
TEIS AQUÖTICOS CONSIDERAMOS QUE £ POUCO PROVÖVEL A OCORRäNCIA DE 0HRY
NOPS GEOFFROANUS OU #AIMAN LATIROSTRIS DEVIDO AO REDUZIDO TAMANHO DOS
CORPOS DE ÖGUA NA REGIâO E Ü GRANDE PRESSâO ANTRPICA ! AUSäNCIA DE "RIBA
BRASILIANA £ MAIS SIGNIlCATIVA POIS ESSE GECO £ ABUNDANTE NA GENERALIDADE
DAS LOCALIDADES DA CAATINGA INCLUSIVE EM ÖREA PRXIMA DA 0ARA¤BA COMO
#ABACEIRAS 2/$2)'5%3
#ONCLUSµES
%NQUANTO DOS R£PTEIS REGISTRADOS NA ÖREA DE MATA SECA FORAM EN
CONTRADOS TAMB£M NO AMBIENTE COM VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA ARBUSTIVA
ARBREA DENTRE OS ANF¤BIOS ESSA TAXA SE REDUZIU PARA APENAS NO AM
BIENTE MAIS X£RICO NATURALMENTE DEVIDO Ü VULNERABILIDADE DESTES Ü DESSECA
ÀâO O QUE IMPELE MUITAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS A EVITAR ÖREAS COM MENORES
TAXAS DE UMIDADE
3EGUNDO 3ILVA ET AL DAS AVES DA CAATINGA SâO DEPENDEN
TES OU SEMIDEPENDENTES DE mORESTAS DEMONSTRANDO A IMPORT½NCIA DESSAS
ÖREAS QUE APESAR DE COBRIREM ORIGINALMENTE APENAS DA REGIâO AJUDAM
A MANTER QUASE DOIS TERÀOS DAS ESP£CIES %SSE MESMO PADRâO £ OBSERVADO
NO CERRADO ONDE A PEQUENA ÖREA COBERTA POR mORESTAS DE GALERIA E mORES
TAS SECAS CERCA DE ABRIGA MAIS DE DA AVIFAUNA REGIONAL 3),6!
$ESSE MODO CONCORDAMOS COM ESSES AUTORES EM RELAÀâO Ü IMPOR
T½NCIA DE QUE EM FUTURAS ESTIMATIVAS DE DIVERSIDADE REGIONAL DA CAATINGA
AS ESP£CIES ENCONTRADAS NESSES ENCLAVES NâO SEJAM DESCONSIDERADAS POIS
A NâO HÖ QUALQUER RAZâO BIOGEOGRÖlCA PARA TRATAR OS ENCLAVES COMO NâO
PERTENCENTES AO BIOMA NO QUAL ELES ESTâO INSERIDOS DADO QUE ELES SâO COM
PONENTES IMPORTANTES DO MOSAICO DE PAISAGENS QUE COMPµEM A HETEROGE
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
NEIDADE ESPACIAL DA CAATINGA E B OS ENCLAVES SâO MUITO IMPORTANTES PARA
A MANUTENÀâO DE UM N¢MERO SIGNIlCATIVO DE ESP£CIES E PROCESSOS ECOL
GICOS REGIONAIS TAIS COMO AS MIGRA˵ES INTRA
REGIONAIS QUANDO ALGUMAS
ESP£CIES VIVEM NAS ÖREAS COBERTAS POR VEGETAÀâO DO TIPO CAATINGA DURANTE A
ESTAÀâO CHUVOSA MAS RETORNAM PARA OS ENCLAVES DE MATAS ¢MIDAS E SEMI
¢MIDAS DA REGIâO DURANTE OS LONGOS PER¤ODOS DE ESTIAGEM CARACTER¤STICOS
DA REGIâO 3),6! ET AL %M OUTRAS PALAVRAS ESSES DIVERSOS ENCLAVES
DE DIFERENTES ORIGENS E DENOMINADOS BREJOS PELOS SERTANEJOS PODEM TER
REPRESENTADO E AINDA DEVEM REPRESENTAR IMPORTANTES RESERVATRIOS DE PO
PULA˵ES QUE DIFERENTEMENTE DE OUTRAS PODEM SOBREVIVER QUANDO AS CON
DIÀµES CLIMÖTICAS NâO SâO IDEAIS NAS ÖREAS MAIS X£RICAS POSSIBILITANDO SUA
POSTERIOR COLONIZAÀâO EM PER¤ODOS CLIMÖTICOS MAIS FAVORÖVEIS FUNCIONAN
DO PORTANTO COMO BANCOS GEN£TICOS IN SITU .ESSE CONTEXTO A PRESERVAÀâO
E CONSERVAÀâO DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA DEVEM SER INCREMENTA
DAS VISTO QUE AINDA HÖ EXPRESSIVAS INTERVENÀµES ANTRPICAS NO LOCAL
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!2:!"% # 2EPRODUCTIVE ACTIVITY PATTERNS IN TWO DIFFERENT ALTITUDINAL SITES WI
THIN THE "RAZILIAN #AATINGA 2EVISTA BRASILEIRA DE :OOLOGIA V N P
!2:!"% # !,-%)$! # # ,IFE HISTORY NOTES ON ,EPTODACTYLUS TROGLODYTES
!NURA ,EPTODACTYLIDAE IN NORTHEASTERN "RAZIL !MPHIBIA
2EPTILIA V P
#!2$/3/ ! * !2:!"% # #ORTE E DESENVOLVIMENTO LARVÖRIO DE 0LEURODE
MA DIPLOLISTRIS !.52! ,%04/$!#49,)$!% 2EVISTA BRASILEIRA DE "IOLOGIA
V N P n
#!3#/. 0 /BSERVA˵ES SOBRE DIVERSIDADE ECOLOGIA E REPRODUˉO NA ANU
ROFAUNA DE UMA ÖREA DE CAATINGA *OâO 0ESSOA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0A
RA¤BA
5&0" P $ISSERTAÀâO DE -ESTRADO n 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM
#IäNCIAS "IOLGICAS
:OOLOGIA 5&0"
+,5'% ! ' 4HE EVOLUTION AND GEOGRAPHICAL ORIGIN OF THE .EW 7ORLD (E
MIDACTYLUS MABOUIA
BROOKII COMPLEX 'EKKONIDAE 3AURIA -ISC 0UBL -US
:OOL 5NIV -ICHIGAN P
02)-!6%3) / 02)-!6%3) ! # &UNDAMENTOS ECOLGICOS PARA O MANEJO
EFETIVO DO AMBIENTE RURAL NOS TRPICOS EDUCAÀâO AMBIENTAL E PRODUTIVIDADE
COM QUALIDADE AMBIENTAL 3âO #ARLOS %MBRAPA 0ECUÖRIA 3UDESTE P %M
BRAPA 0ECUÖRIA 3UDESTE $OCUMENTOS
2/$2)'5%3 - 4 5MA NOVA ESP£CIE DO GäNERO 0HYLLOPEZUS DE #ABACEIRAS
0ARA¤BA "RASIL COM COMENTÖRIOS SOBRE A FAUNA DE LAGARTOS DA ÖREA 3AURIA
'EKKONIDAE 0AP !V :OOL V N P
2/$2)'5%3 - 4 $ISTRIBUTION OF LIZARDS OF THE GENUS 4ROPIDURUS IN "RAZIL
3AURIA )GUANIDAE )N (%9%2 7 2 6!.:/,).) 0 % /RGS 0ROCEEDINGS OF
A WORKSHOP ON .EOTROPICAL DISTRIBUTION PATTERNS 2IO DE *ANEIRO !CADEMIA
"RASILEIRA DE #IäNCIAS P
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DA CAATINGA )N ,%!, ) 2 4!"!2%,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0% %D
5NIVERSITÖRIA P
3),6! * - # "IRDS OF #ERRADO 2EGION 3OUTH !MERICA 3TEENSTRUPIA N
P
3),6! * - # 3/5:! - ! ")%"%2 ! ' $ #!2,/3 # * !VES DA #A
ATINGA STATUS USO DO HABITAT E SENSITIVIDADE )N ,%!, ) 2 4!"!2%,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0% %D
5NIVERSITÖRIA P
6!.:/,).) 0 % %COLOGICAL AND GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF LIZARDS IN 0ER
NAMBUCO NORTHEASTERN "RASIL 3AURIA 0AP !V :OOL N P
6!.:/,).) 0 % /N THE LIZARDS OF A #ERRADO
#AATINGA CONTACT EVOLUTIONARY AND
ZOOGEOGRAPHICAL IMPLICATIONS 3AURIA 0AP !V :OOL N P
6!.:/,).) 0% /N 3OUTH !MERICAN (EMIDACTYLUS 3AURIA 'EKKONIDAE 0AP
!V :OOL V N P
6!.:/,).) 0 % 2!-/3
#/34! ! - - 6)44 , * 2£PTEIS DAS #AATIN
GAS 2IO DE *ANEIRO !CADEMIA "RASILEIRA DE #IäNCIAS P
6)44 , * 4HE ECOLOGY OF TROPICAL LIZARDS IN THE CAATINGA OF NORTHEAST "RA
ZIL /CCASIONAL 0APERS OF THE /KLAHOMA -USEUM OF .ATURAL (ISTORY N
P
6)44 , * 6!.',)$%2 , $ %COLOGY OF A SNAKE COMMUNITY IN NORTHEASTERN
"RAZIL !MPHIBIA
2EPTILIA N P
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
(ERPETOFAUNA DA ÖREA
DE "ET½NIA E &LORESTA
0ERNAMBUCO
$IVA -ARIA "ORGES
.OJOSA
%DNILZA -ARANHâO DOS 3ANTOS
2ESUMO
.A ÖREA DO M£DIO VALE DO RIO 0AJE¢ NOS MUNIC¤PIOS DE "ET½NIA 2E
SERVA -AUR¤CIO $ANTAS E &LORESTA 2ESERVA #ANTIDIANO 6ALGUEIRO LOCALIZADA
NA ÖREA CENTRAL DO ESTADO DE 0ERNAMBUCO FORAM REGISTRADAS ESP£CIES
ANF¤BIOS "UFONIDAE (YLIDAE ,EPTODACTYLIDAE -ICROHYLIDAE E 0IPIDAE E
R£PTEIS SENDO LAGARTOS 'EKKONIDAE )GUANIDAE 3CINCIDAE 4EIIDAE E 4RO
PIDURIDAE NOVE SERPENTES "OIDAE #OLUBRIDAE %LAPIDAE E 6IPERIDAE E TRäS
QUEL¹NIOS +INOSTERNIDAE 4ESTUDINIDAE E #HELIDAE ! LISTA INCLUI TRäS NOVOS
REGISTROS PARA O ESTADO DE 0ERNAMBUCO 4RACHYCEPHALUS ATLAS 0HYSALAEMUS
ALBIFRONS E 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS
)NTRODUÀâO
/ ESTADO DE 0ERNAMBUCO ABRANGE PORÀµES DOS BIOMAS -ATA !TL½NTICA
E #AATINGA CRIANDO UMA SITUAÀâO INTERESSANTE PARA PESQUISA QUE £ A TRANSI
ÀâO ENTRE OS DOIS BIOMAS CONHECIDA COMO !GRESTE
! REGIâO DA MATA ATL½NTICA EMBORA MUITO DEGRADADA TEM SIDO MELHOR
ESTUDADA E AMOSTRADA "/5,%.'%2 3!.4/3 #!2.!6!, #!2
.!6!, 0%)8/4/ #!2.!6!, DO QUE A REGIâO DA CAATINGA COM
DESCOBERTAS DE ESP£CIES NOVAS E ENDäMICAS
-OTIVADO PELA AUSäNCIA OU NECESSIDADE DE COMPLEMENTAÀâO DE INFOR
MA˵ES SOBRE A HERPETOFAUNA DO BIOMA #AATINGA DO ESTADO DE 0ERNAMBUCO
ESTE PROJETO REALIZOU O LEVANTAMENTO DA HERPETOFAUNA DE DUAS 2ESERVAS 0AR
TICULARES DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL 200.S LOCALIZADAS NA REGIâO DO M£DIO VALE
DO 0AJE¢ NA DEPRESSâO SERTANEJA 2ESERVA -AUR¤CIO $ANTAS MUNIC¤PIO DE
"ET½NIA E 2ESERVA #ANTIDIANO 6ALGUEIRO MUNIC¤PIO DE &LORESTA !S HERPETO
FAUNAS DESSAS LOCALIDADES NâO ERAM CONHECIDAS
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
,EVANTAMENTO BIBLIOGRÖlCO
/ ESTUDO DAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS E R£PTEIS DO SEMI
ÖRIDO NORDESTINO
£ RELATIVAMENTE RECENTE INICIALMENTE COMPOSTO POR INFORMAÀµES BASTANTE
DIFUSAS PARA REGIµES PARTICULARES CORRESPONDENDO A LISTAGENS DE ESP£CIES E
REGISTROS DE COLETAS ESPARSAS NO ESPAÀO E NO TEMPO REALIZADAS POR DIFERENTES
AUTORES "524 "524 */(.3/. ,%-!
! PARTIR DA D£CADA DE UM MAIOR N¢MERO DE TRABALHOS ABRANGENDO O
NORDESTE SEMI
ÖRIDO COMEÀARAM A SER PUBLICADOS AINDA NA GRANDE MAIORIA
CORRESPONDENDO A S¤NTESES SISTEMÖTICAS TANTO PARA O PA¤S !-!2!, A
B COMO PARA ÖREAS MAIS RESTRITAS DO TERRITRIO #/2$%)2/ (/'%
6!.:/,).)
.A D£CADA DE SURGIU UM MARCO DA PESQUISA HERPETOLGICA NO
SEMI
ÖRIDO NORDESTINO BRASILEIRO COM A PUBLICAÀâO DO LIVRO 2£PTEIS DAS
#AATINGAS 6!.:/,).) ET AL E A PARTIR DA¤ UMA S£RIE DE TRABALHOS
COM A COMUNIDADE DE R£PTEIS DAS CIDADES DE /URICUR¤ E %XU NO ESTADO DE
0ERNAMBUCO -)2!.$! -)2!.$! -)2!.$! 2/
$2)'5%3 6)44 A B 6)44 ",!#+
"52.
.A D£CADA DE VÖRIOS TRABALHOS FORAM PUBLICADOS 6)44 #/,,)
$)!3 ,)2!
$!
3),6! 5M FATO IMPORTANTE PARA A PESQUISA BIOLGICA
NO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO FOI A REVELAÀâO DE UMA IMPORTANTE ÖREA DE ENDEMIS
MOS COM ALTA DIVERSIDADE LOCAL NO CAMPO DE DUNAS DO 2IO 3âO &RANCISCO
ENTRE AS CIDADES DE "ARRA "AHIA E 0ETROLINA 0ERNAMBUCO 2/$2)'5%3
A B C D A B .ESSA ÖREA COM POUCO
MAIS DE MIL KMÁ FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE LAGARTOS E ANlSBENAS E
ESP£CIES DE SERPENTES DAS QUAIS DO TOTAL SâO ESP£CIES ENDäMICAS
AL£M DE ESP£CIES DE AVES MAM¤FEROS E VEGETAIS PARTICULARES SOMENTE DESSA
REGIâO &)/2!6!.4)
#OM RELAÀâO AOS ANF¤BIOS A SITUAÀâO PARA O SEMI
ÖRIDO NORDESTINO
£ DESAPONTADORA PELA POUCA QUANTIDADE DE TRABALHOS SOBRE AS ESP£CIES
OCORRENTES '5)8 !2:!"% !,-%)$! !2:!"% #ASCON
E !RZABE DEMONSTRARAM QUE A CAATINGA £ UM DOS ECOSSISTE
MAS BRASILEIROS MENOS AMOSTRADOS PARA OS ANUROS E 2ODRIGUES
DISCUTE QUE APARENTEMENTE ESSA CONDIÀâO DE DESCONHECIMENTO AINDA PER
MANECE %M 0ERNAMBUCO OS ANF¤BIOS DO SEMI
ÖRIDO FORAM CITADOS POR
-IRANDA
2IBEIRO A B #!26!,(/ E 3ANTOS E #ARNAVAL
#OM A REALIZAÀâO DO WORKSHOP "IODIVERSIDADE DA #AATINGA EM 0E
TROLINA0% A FAUNA DE ANF¤BIOS E R£PTEIS DO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO FOI
REVISADA SENDO REGISTRADAS ESP£CIES DE LAGARTOS NOVE DE ANlBEN¤DEOS
DE SERPENTES QUATRO DE QUEL¹NIOS TRäS DE CROCODILIANO DE ANF¤BIOS
ANUROS E DOIS DE GIMNOlONAS 2/$2)'5%3 %SSE N¢MERO DE ESP£
CIES AUMENTA EM MUITO QUANDO SE CONSIDERAM AS ILHAS RELICTUAIS DE mORES
TAS COMO OS BREJOS mORESTADOS E ENCLAVES DE OUTROS TIPOS DE PAISAGENS
MAIS M£SICAS PRESENTES NA REGIâO DO SEMI
ÖRIDO ! REVISâO DA LITERATURA
REVELOU UM TOTAL DE LOCALIDADES AMOSTRADAS COM A EXISTäNCIA DE UMA
GRANDE LACUNA COM REGIµES GEOGRÖlCAS POUCO OU AINDA NâO AMOSTRADAS
$AS LOCALIDADES AMOSTRADAS POUCAS CONTAM COM COLE˵ES REPRESENTATIVAS
DA HERPETOFAUNA LOCAL
-ATERIAL E M£TODOS
! n ¬REA DE 4RABALHO
.O ESTADO DE 0ERNAMBUCO FORAM ESCOLHIDAS DUAS ÖREAS A 200. -AU
R¤CIO $ANTAS NO MUNIC¤PIO DE "ET½NIA E A 200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO NO
MUNIC¤PIO DE &LORESTA AMBAS LOCALIZADAS ENTRE A REGIâO DO 3ERTâO E DO 3âO
&RANCISCO NO VALE DO 2IO 0AJE¢ A M DE ALTITUDE &ORAM ESCOLHIDOS
QUATRO PONTOS 4ABELA DOIS EM CADA 200. PARA A REALIZAÀâO DOS ES
FORÀOS CONJUNTOS 0OR£M VÖRIOS OUTROS PONTOS REFERENTES A CORPOS DÖGUA OU
LOCAIS DE OBSERVAÀâO E COLETA DE EXEMPLARES FORAM UTILIZADOS AO LONGO DO
LEVANTAMENTO 4ABELA ! '
4ABELA ,ISTAGEM DOS PONTOS DE COLETA NAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS -$ "ET½NIA E
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO #6 &LORESTA n 0%
#OORDENADAS
0ONTO $ENOMINAÀâO &ITOlSIONOMIA
EM 54- n ZONA ,
#AATINGA %STRATO
!ÀUDINHO
ARBREO DENSO COM
3ALGADA -$
ARBUSTOS
#AATINGA %STRATO
#AVALO -ORTO
ARBREO ABERTO COM
-$
MUITOS ARBUSTOS
#AATINGA %STRATO
!NGICO %STRADA ARBREO MUITO ABERTO
#6 SEM ARBUSTOS E COM
MUITOS SUBARBUSTOS
#AATINGA %STRATO
ARBREO MUITO ABERTO
2IO 0AJE¢ #6
SEM ARBUSTOS E
SUBARBUSTOS
0ORTEIRA DA #AATINGA %STRATO
! 2ESERVA ARBREO DENSO COM
-$ ARBUSTOS
#IDADE DE O7
" &ITO EXTRA
"ET½NIA O3
!ÀUDE DA #ASA #ORPO DÖGUA DENTRO DA
#
-$ &ITO
#RREGO DO #AATINGA %STRATO
$ #AVALO -ORTO ARBREO ABERTO COM
-$ MUITOS ARBUSTOS
!ÀUDE /LHO
#ORPO DÖGUA DENTRO DA
% D¬GUA
&ITO
-$
,AGOA 'RANDE #ORPO DÖGUA DENTRO DA
&
#6 &ITO
-ANGA DAS #ORPO DÖGUA DENTRO DA
'
#ACHOEIRAS #6 &ITO
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
" n 4RABALHOS DE #AMPO
$UAS EXPEDI˵ES FORAM REALIZADAS NAS DIFERENTES ESTA˵ES CHUVOSA
E SECA DURANTE OS INTERVALOS DE DE MARÀO A DE ABRIL E DE SETEMBRO A
DE OUTUBRO DE RESPECTIVAMENTE /S PRIMEIROS CINCO DIAS FORAM DEDI
CADOS PARA OS TRABALHOS NA 200. -AUR¤CIO $ANTAS NOS PONTOS E LOCALI
ZADOS RESPECTIVAMENTE NOS PONTOS DENOMINADOS !ÀUDINHO3ALGADA E #AVALO
-ORTO E OS ¢LTIMOS DIAS NA 200. #ANTIDIANO 6ALGUEIRO NOS PONTOS E
!NGICO%STRADA E 4RILHA DO 2IO 0AJE¢ $URANTE O PER¤ODO CHUVOSO OS ESFORÀOS
FORAM CONCENTRADOS NAS ATIVIDADES DE BUSCA ATIVA VISTO QUE AS ARMADILHAS
DE QUEDA DO TIPO PITFALL NâO FORAM USADAS !S ATIVIDADES EM CAMPO FORAM
DESENVOLVIDAS JUNTAMENTE COM OS GRUPOS DE "OT½NICA E /RNITOLOGIA .O LA
BORATRIO CADA EXEMPLAR FOI CUIDADOSAMENTE IDENTIlCADO ATRAV£S DE CHAVES
DICOT¹MICAS GERAIS OU ESPEC¤lCAS PARA DETERMINADOS GRUPOS OU POR COMPA
RAˉO COM OUTROS EXEMPLARES TOMBADOS EM COLE˵ES HERPETOLGICAS 0ARA
ALGUNS GRUPOS TAXON¹MICOS HOUVE A COLABORAÀâO DE OUTROS PESQUISADORES
NA IDENTIlCAÀâO lNAL !S S£RIES COLETADAS NOS TRABALHOS DE CAMPO ENCON
TRAM
SE TOMBADAS NA #OLEÀâO DE (ERPETOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO
#EARÖ 5&# E NA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 5&20%
2ESULTADOS
/ ATUAL LEVANTAMENTO DA HERPETOFAUNA REGISTROU PARA AS 2ESERVAS -AU
R¤CIO $ANTAS E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO ESP£CIES ANF¤BIOS ANUROS "UFONI
DAE (YLIDAE ,EPTODACTYLIDAE -ICROHYLIDAE E 0IPIDAE E R£PTEIS SENDO
LAGARTOS 'EKKONIDAE )GUANIDAE 3CINCIDAE 4EIIDAE E 4ROPIDURIDAE NOVE SER
PENTES "OIDAE #OLUBRIDAE %LAPIDAE E 6IPERIDAE E TRäS TESTUDINES #HELIDAE
+INOSTERNIDAE E 4ESTUDINIDAE APRESENTADOS NA 4ABELA
!VALIADAS SEPARADAMENTE OBSERVA
SE QUE A 2ESERVA -AUR¤CIO $AN
TAS APRESENTOU ESP£CIES DE ANF¤BIOS SENDO EM COMUM COM
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO ESP£CIES E SEIS NâO COMPARTILHADAS (YLA SOARE
SI 3CINAX PACHYCHRUS 4RACHYCEPHALUS ATLAS ,EPTODACTYLUS LABYRINTHICUS
$ERMATONOTUS MUELLERI E 0IPA CARVALHOI ! 2ESERVA #ANTIDIANO 6ALGUEI
RO APRESENTOU APENAS UMA NâO COMPARTILHADA 0SEUDOPALUDICOLA SP
1UANTO AOS R£PTEIS -AUR¤CIO $ANTAS APRESENTOU ESP£CIES SENDO OITO
EM COMUM COM #ANTIDIANO 6ALGUEIRO E OITO NâO COMPARTILHADAS
,YGODACTYLUS KLUGEI )GUANA IGUANA "OA CONSTRICTOR ,EPTODEIRA ANNULATA
0HILODRYAS OLFERSI 4ANTILLA MELANOCEPHALA +INOSTERNON SCORPIOIDES E 'E
OCHELONE CARBONARIA #ANTIDIANO 6ALGUEIRO APRESENTOU ESP£CIES SENDO
SEIS NâO COMPARTILHADAS -ABUYA HEATHI 4UPINAMBIS MERIANAE 0HILODRYAS
NATTERERI -ICRURUS IBIBOBOCA #ROTALUS DURISSUS E 0HRYNOPS AFF GEOFFROA
4ABELA
,ISTA PRELIMINAR DA HERPETOFAUNA DAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA E ÖREA DO
ENTORNO n 0% PONTOS DE OCORRäNCIA E METODOLOGIA DE OBTENÀâO DOS DADOS NOS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO
0ER¤ODO
.OME 0ONTO &ORMA
&AM¤LIA %SP£CIE DE COLETA
POPULAR
%XTRA #!1 #- /"3
!NF¤BIOS
"UFO GRANULOSUS #HUV
3APO CURURU
"UFONIDAE 3PIX 3ECO
SPP "UFO PARACNEMIS #HUV 8
3APO CURURU
! ,UTZ 3ECO /"3 /"3 8
(YLA RANICEPS #HUV /"3 8
2â
#OPE 3ECO /"3 8
(YLA SOARESI #HUV
#ARAMASCHI 2âZINHA
*IM 3ECO
0HYLLOMEDUSA GR #HUV /"3 8
2âZINHA
HYPOCHON DRIALIS
VERDE 3ECO
(YLIDAE $AUDIN
SPP 3CINAX PACHYCRUS #HUV
-IRANDA 2IBEIRO 2âZINHA
3ECO
3CINAX X SIGNATUS #HUV /"3 8
2âZINHA
3PIX 3ECO
4RACHYCEPHALUS #HUV
ATLAS "OKERMANN
3ECO
/HJHQGD ([WUD 3RQWRVFRPSOHPHQWDUHVGHFROHWDIRUDGRVORFDLVLQGLFDGRV $ 3RUWmRGD5HVHUYD0DXUtFLR'DQWDV % &LGDGHGH%HWkQLD
* &ROHWD GH XP ORWH GH JLULQRV &0 &DSWXUD PDQXDO VDFUL¿FDGRV VROWRV &$4 &DSWXUD HP DUPDGLOKDV GH TXHGD VDFUL¿FDGRV
VROWRV 2%6 2EVHUYDomRYLVXDO
4ABELA CONTINUAÀâO
0ER¤ODO
.OME 0ONTO &ORMA
&AM¤LIA %SP£CIE DE COLETA
POPULAR
%XTRA #!1 #- /"3
,EPTODACTYLUS #HUV
OBS
8
FUSCUS 3CHNEIDER *IA #AÀOTE
3ECO
,EPTODACTYLUS #HUV
LABYRINTHICUS *IA
3PIX 3ECO
/BS
8
,EPTODACTYLUS #HUV
GR OCELLATUS *IA
,INNAEUS 3ECO
,EPTODACTYLUS #HUV /BS
OBS
8
TROGLODYTES *IA
,UTZ 3ECO
,EPTODACTYLI
DAE 0HYSALAEMUS #HUV OBS
8
SPP ALBIFRONS *IA
3PIX 3ECO
0HYSALAEMUS #HUV OBS
8
CICADA #AÀOTE
"OKERMANN 3ECO
0LEURODEMA #HUV
DIPLOLISTRIS 3APO
0ETERS 3ECO
0ROCERATOPHRYS #HUV /BS OBS
8
CRISTICEPS 3APO
BOI
-ÓLLER 3ECO
0SEUDOPALUDICOLA #HUV
SP 3ECO
OBS
8
$ERMATONOTUS #HUV
-ICROHYLIDAE
MUELLERI 3APO
BOI
SP 3ECO
"OETTGER
0IPA CARVALHOI #HUV '
'
0IPIDAE SP -IRANDA
2IBEIRO
3ECO
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
4OTAL n ESP£CIES
,AGARTOS
"RIBA BRASILIANA "RIBA V¤BORA #HUV
!MARAL LAGARTIXA 3ECO
'YMNODACTYLUS #HUV
OBS
8
"RIBA V¤BORA
GECKOIDES
LAGARTIXA 3ECO
3PIX
'EKKONIDAE ,YGODACTYLUS #HUV
SPP KLUGEI
3MITH -ARTIN 3ECO /BS
8
3WAIN
0HYLLOPEZUS #HUV
"RIBA V¤BORA
POLLICARIS
LAGARTIXA 3ECO
3PIX
)GUANIDAE )GUANA IGUANA #HUV /BS
8
#AMALEâO
SP ,INNAEUS 3ECO
-ABUYA CF HEATHI #HUV
OBS
8
3CINCIDAE
3CHMIDT )NGER #ALANGO
LISO
SP 3ECO
4ABELA CONTINUAÀâO
0ER¤ODO
.OME 0ONTO &ORMA
&AM¤LIA %SP£CIE DE COLETA
POPULAR
%XTRA #!1 #- /"3
#NEMIDOPHORUS #HUV /BS OBS
8
#ALANGO
OCELLIFER
VERDE 3ECO
4EIIDAE 3PIX
SPP 4UPINAMBIS #HUV
OBS
8
MERIANAE $UM£RIL 4EJO
"IBRON 3ECO
4ROPIDURUS #HUV /BS OBS OBS !
8
HISPIDUS #ALANGO
3PIX 3ECO /BS
8
4ROPIDURIDAE
SPP 4ROPIDURUS #HUV /BS OBS OBS
8
#ALANGO
DE
SEMITAENIATUS
LAJEDO 3ECO /BS
OBS
8
3PIX
4OTAL n ESP£CIES
3ERPENTES
"OA CONSTRICTOR #OBRA
DE
#HUV
"OIDAE SP
,INNAEUS VEADO JIBIA 3ECO /BS
8
,EPTODEIRA #HUV
ANNULATA *ARARAQUINHA
,INNAEUS 3ECO
/XYRHOPUS #HUV
OBS
8
TRIGEMINUS
#OBRA
CORAL
$UM£RIL "IBRON 3ECO
$UM£RIL
0HILODRYAS #HUV
NATTERERI #OBRA
CIP
#OLUBRIDAE 3ECO
3TEINDACHNER
SPP
0HILODRYAS OLFERSI #HUV
"
,ITCHTENSTEIN #OBRA
VERDE
3ECO
4ANTILLA #HUV
MELANOCEPHALA #OBRA
CIP
,INNAEUS 3ECO
4HAMNODYNASTES #HUV
STRIGILIS 4HUNBERG #OBRA
CIP
3ECO
-ICRURUS #HUV
%LAPIDAE
IBIBOBOCA #OBRA
CORAL
SP 3ECO
-ERREM
6IPERIDAE #ROTALUS DURISSUS #HUV
#ASCAVEL
SP ,INNAEUS 3ECO
OBS
8
4OTAL n ESP£CIES
4ESTUDINES
0HRYNOPS AFF #HUV
8
#HELIDAE
GEOFFROANUS #ÖGADO
SPP 3ECO
OBS
8
3CHWEIGGER
+INOSTERNON #HUV
+INOSTERNIDAE
SCORPIOIDES -UÀUâ
SPP 3ECO OBS
8
,INNAEUS
'EOCHELONE #HUV
/BS
8
4ESTUDINIDAE
CARBONARIA *ABUTI
SPP 3ECO OBS
8
3PIX
4OTAL n ESP£CIES
4OTAL GERAL n ESP£CIES
NUS / BAIXO N¢MERO DE CAPTURA DE ESP£CIES E ESP£CIMES EM #ANTIDIANO
6ALGUEIRO PODE SER EXPLICADO PELA AUSäNCIA DE CHUVAS DURANTE OS DIAS DE
COLETA OCORRENDO REGISTRO APENAS DE ESP£CIES MAIS GENERALISTAS E COM
REPRODUÀâO PROLONGADA .A 2ESERVA DE -AUR¤CIO $ANTAS A EQUIPE CHEGOU
DURANTE AS CHUVAS
!S COLETAS MANUAIS E OBSERVA˵ES VISUAIS POSSIBILITARAM O REGISTRO
DE TODAS AS ESP£CIES DE ANF¤BIOS E DE R£PTEIS 4ABELA ENQUANTO AS
ARMADILHAS DE QUEDA 4ABELAS E USADAS SOMENTE DURANTE O PER¤ODO
SECO AJUDARAM NA OBTENÀâO DE SETE ESP£CIES ! SERPENTE 4ANTILLA MELA
NOCEPHALA FOI EXCLUSIVAMENTE REGISTRADA PELAS ARMADILHAS E DA MESMA
FORMA OS EXEMPLARES DE #NEMIDOPHORUS OCELLIFER COLETADOS DURANTE O
PER¤ODO SECO (OUVE APENAS UMA CAPTURA DE ANF¤BIO NâO IDENTIlCADO
,EPTODACTYLUS SP
#ONFORME ESPERADO AS COLETAS DE ANF¤BIOS FORAM BEM MAIS El
CIENTES DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO ANF¤BIOS E R£PTEIS DO QUE NO
SECO SETE ANF¤BIOS E R£PTEIS EMBORA DURANTE O PER¤ODO SECO A ÖREA DE
-AUR¤CIO $ANTAS AINDA APRESENTASSE ALGUNS CORPOS DÖGUA QUE SERVIAM DE
REF¢GIO E HABITAT PARA OS POUCOS ANF¤BIOS PRESENTES DENTRE ELES O !ÀUDE
DA #ASA O !ÀUDINHO E O !ÀUDE 6ELHO 4ABELA .A RESERVA #ANTIDIANO 6AL
GUEIRO DURANTE A £POCA SECA TODAS AS LAGOAS TEMPORÖRIAS ESTAVAM SECAS
MAS AINDA FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS OCUPANDO AS MARGENS
DO RIO 0AJE¢ (YLA RANICEPS ,EPTODACTYLUS GR OCELLATUS E 0SEUDOPALUDICO
LA SP !S LAGOAS TEMPORÖRIAS SâO LOCAIS IMPORTANTES VISTO QUE APRESEN
TAM MAIOR PRODUTIVIDADE -!,4#()+ .UMA RESERVA QUE TEM POR
OBJETIVO A MANUTENÀâO DA BIOTA ESSES AMBIENTES DEVEM SER VISTOS COM
MAIOR ATENÀâO
$URANTE O PER¤ODO CHUVOSO 0HYLLOMEDUSA GR HYPOCHONDRIALIS 0HY
SALAEMUS ALBIFRONS 0 CICADA 3CINAX X
SIGNATUS ,EPTODACTYLUS GR OCELLA
TUS E "UFO PARACNEMIS FORAM ESP£CIES ABUNDANTES E FACILMENTE OBSERVADAS
EM TODAS AS lTOlSIONOMIAS 4ABELA /UTRAS COMO $ERMATONOTUS MUEL
LERI E 3CINAX PACHYCRUS FORAM OBSERVADAS EM ABUND½NCIA MAS APENAS
EM DETERMINADAS lTOlSIONOMIAS $URANTE O PER¤ODO SECO OCORREU UMA
MAIOR ABUND½NCIA DE "UFO PARACNEMIS OBSERVANDO
SE UMA VARIEDADE DE
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
TAMANHOS DESDE ADULTOS AT£ JOVENS .UM BREVE CENSO REALIZADO NO AÀUDE
DA CASA NUM INTERVALO DE MIN FORAM OBSERVADOS ESP£CIMES *Ö NO
CASO DO "UFO GRANULOSUS S FORAM OBSERVADOS POUCOS ESP£CIMES JOVENS
N ! ESP£CIE 3CINAX X
SIGNATUS S FOI AMOSTRADA DENTRO DA CASA PAR
TICULARMENTE NOS BANHEIROS %M #ANTIDIANO 6ALGUEIRO A CARCAÀA DE UM
" PARACNEMIS FOI ACHADA SUAS ENTRANHAS HAVIAM SIDO COMIDAS PROVA
VELMENTE POR UM GUAXINIM $URANTE O PER¤ODO SECO NENHUM LAGARTO DA
FAM¤LIA 4EIIDAE FOI OBSERVADO !S SERPENTES FORAM REGISTRADAS POR OCASIâO
DE ENCONTROS CASUAIS DURANTE AS BUSCAS TANTO NO PER¤ODO CHUVOSO COMO
SECO .AS MARGENS DO 2IO 0AJE¢ FORAM OBSERVADAS CARCAÀAS DE 0HRY
NOPS AFF GEOFFROANUS TODAS RESSECADAS E ALGUMAS AINDA COM ESQUELETO
NO INTERIOR DO CASCO E UMA DE 'EOCHELONE CARBONARIA ANIMAL ADULTO
!VALIANDO OS ¤NDICES DE CAPTURA 4ABELAS E £ POSS¤VEL OBSERVAR
QUE DAS ESP£CIES REGISTRADAS NOS DOIS PER¤ODOS OCORREM NOS
QUATRO PONTOS DE AMOSTRAGEM #NEMIDOPHORUS OCELLIFER EX E 4RO
PIDURUS HISPIDUS EX FORAM AS ESP£CIES MAIS ABUNDANTES / PONTO
!ÀUDINHO3ALGADA OBTEVE O MAIOR ¤NDICE DE CAPTURA EX E MAIOR
RIQUEZA DE ESP£CIES 4ABELA /S DEMAIS PONTOS APRESENTARAM RIQUE
ZAS SEMELHANTES MAS O PONTO !NGICO TEM MELHOR ¤NDICE DE CAPTURA
EX 4ABELA / PONTO !ÀUDINHO3ALGADO TAMB£M APRESENTOU O MAIOR
N¢MERO DE ESP£CIES EXCLUSIVAS (YLA SOARESI 4RACHYCEPHALUS ATLAS
$ERMTONOTUS MUELLERI 0IPA CARVALHOI )GUANA IGUANA "OA CONSTRICTOR
,EPTODEIRA ANNULATA 4ANTILLA MELANOCEPHALA E +INOSTERNON SCORPIOIDES
%NTRETANTO TODOS OS PONTOS TAMB£M TIVERAM ESP£CIES EXCLUSIVAS O PONTO
,EPTODACTYLUS LABYRINTHICUS O PONTO -ABUYA HEATHI E 4UPINAMBIS
MERIANAE E O PONTO -ICRURUS IBIBOBOCA #ROTALUS DURISSUS E 0HRYNOPS
GEOFFROANUS 4ROPIDURUS HISPIDUS 4 SEMITAENIATUS PRINCIPALMENTE NOS LA
JEIROS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER 'YMNODACTYLUS GECKOIDES E 0HYLLOPEZUS
POLLICARIS FORAM OS MAIS BEM DISTRIBU¤DOS E ABUNDANTES APARECENDO NOS
QUATRO PONTOS 4ABELA /S GECOS 'YMNODACTYLUS GECKOIDES E ,YGODAC
TYLUS KLUGEI FORAM IGUALMENTE ABUNDANTES DURANTE OS PER¤ODOS CHUVOSOS
E SECOS EMBORA APENAS EM ALGUNS LUGARES DA RESERVA -AUR¤CIO $ANTAS
4ABELA ¬REAS DE AMOSTRAGEM ESFORÀO DE CAPTURA MANUAL POR BUSCA ATIVA E LISTAGEM DAS ESP£CIES OBSERVADAS DA HERPETOFAUNA
DAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS -$ "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO #6 &LORESTA n 0% NO PER¤ODO CHUVOSO E SECO
%3&/2/ $% #!0452!
¬2%! 0%2Ù/$/ %30»#)% /"3%26!$!3 %/5 #!0452!$!3
HOMEM 8 HORAS 8 DIAS
2ESERVA -AUR¤CIO $ANTAS -UNIC¤PIO DE "ET½NIA
"UFO GRANULOSUS " PARACNEMIS $ERMATONOTUS
MUELLERI (YLA RANICEPS (YLA SOARESI
,EPTODACTYLUS FUSCUS , GR OCELLATUS ,
TROGLODYTES 0HYLLOMEDUSA GR HYPOCHONDRIALIS
0HYSALAEMUS ALBIFRONS 0 CICADA 0LEURODEMA
PESSOAS 8 H 8 DIPLOLISTRIS 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS 3CINAX
#HUVOSO
0/.4/ DIAS HORAS X
SIGNATUS 3 PACHYCRUS 4RACHYCEPHALUS ATLAS
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER 'YMNODACTYLUS
!ÀUDE DA #ASA GECKOIDES 0HYLLOPEZUS POLLICARIS 4ROPIDURUS
3ALGADA !ÀUDINHO HISPIDUS 4 SEMITAENIATUS ,EPTODEIRA ANNULATA
2OÀA DE "AIXO /XYRHOPUS TRIGEMINUS 4HAMNODYNASTES
E 0ORTEIRA DA STRIGILIS +INOSTERNON SCORPIOIDES
2ESERVA "UFO GRANULOSUS " PARACNEMIS
,EPTODACTYLUS GR OCELLATUS 3CINAX X
SIGNATUS
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER 'YMNODACTYLUS
3ECO PESSOAS X H 8
GECKOIDES ,YGODACTYLUS KLUGEI 0HYLLOPEZUS
DIAS H
POLLICARIS 4ROPIDURUS HISPIDUS 4 SEMITAENIATUS
"OA CONSTRICTOR 4ANTILLA MELANOCEPHALA
'EOCHELONIA CARBONARIA
"UFO GRANULOSUS ,EPTODACTYLUS LABYRINTHICUS
, GR OCELLATUS , TROGLODYTES 0HYSALAEMUS
ALBIFRONS 0 CICADA 0LEURODEMA DIPLOLISTRIS
0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS 3CINAX PACHYCRUS
#HUVOSO PESSOAS 8 H 8
3CINAX X
SIGNATUS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER
DIAS HORAS
0/.4/ 'YMNODACTYLUS GECKOIDES ,YGODACTYLUS
KLUGEI 0HYLLOPEZUS POLLICARIS 4ROPIDURUS
#AVALO -ORTO E HISPIDUS 4 SEMITAENIATUS 'EOCHELONE
/LHO DÖGUA CARBONARIA
"UFO GRANULOSUS " PARACNEMIS ,EPTODACTYLUS
LABYRINTHICUS , GR OCELLATUS "RIBA BRASILIANA
3ECO PESSOAS X H 8
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER 'YMNODACTYLUS
DIAS H
GECKOIDES ,YGODACTYLUS KLUGEI 0HYLLOPEZUS
POLLICARIS 4ROPIDURUS HISPIDUS
4ABELA CONTINUAÀâO
%3&/2/ $% #!0452!
¬2%! 0%2Ù/$/ %30»#)% /"3%26!$!3 %/5 #!0452!$!3
HOMEM 8 HORAS 8 DIAS
2ESERVA #ANTIDIANO 6ALGUEIRO -UNIC¤PIO DE &LORESTA
"UFO PARACNEMIS (YLA RANICEPS ,EPTODACTYLUS
FUSCUS , GR OCELLATUS 0HYLLOMEDUSA GR
HYPOCHONDRIALIS 0HYSALAEMUS ALBIFRONS
0 CICADA 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS
0SEUDOPALUDICOLA SP 3CINAX X
SIGNATUS
0/.4/ PESSOAS 8 H 8
#HUVOSO "RIBA BRASILIANA #NEMIDOPHORUS OCELLIFER
DIAS H
-ABUYA HEATHI 0HYLLOPEZUS POLICARIS
#RREGO DO
4ROPIDURUS HISPIDUS 4 SEMITAENIATUS
!NGICO 0OÀOS DA
4UPINAMBIS MERIANAE /XYRHOPUS TRIGEMINUS
-¹NICA E ,AGOAS
0HILODRYAS NATTERERI 4HAMNODYNASTES STRIGILIS
-ICRURUS IBIBOBOCA
"UFO PARACNEMIS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER
3ECO PESSOAS X H 8
'YMNODACTYLUS GECKOIDES 0HYLLOPEZUS
DIAS H
POLLICARIS 4ROPIDURUS HISPIDUS 4 SEMITAENIATUS
"UFO PARACNEMIS (YLA RANICEPS ,EPTODACTYLUS
FUSCUS , GR OCELLATUS , TROGLODYTES
0HYSALAEMUS ALBIFRONS 0 CICADA 0HYLLOMEDUSA
PESSOAS 8 H 8
#HUVOSO GR HYPOCHONDRIALIS 0LEURODEMA DIPLOLISTRIS
DIAS H
0/.4/ 3CINAX X
SIGNATUS #NEMIDOPHORUS OCELLIFER
'YMNODACTYLUS GECKOIDES )GUANA IGUANA
2IO 0AJE¢ E 0HYLLOPEZUS POLLICARIS /XYRHOPUS TRIGEMINUS
,AGOA -ANGA DAS "UFO GRANULOSUS " PARACNEMIS (YLA RANICEPS
#ACHOEIRINHAS ,EPTODACTYLUS GR OCELLATUS 0SEUDOPALUDICOLA
3ECO PESSOAS X H 8 SP 3CINAX X
SIGNATUS "RIBA BRASILIANA
DIAS H 'YMNODACTYLUS GECKOIDES )GUANA IGUANA
0HYLLOPEZUS POLLICARIS 4ROPIDURUS HISPIDUS 4
SEMITAENIATUS 0HRYNOPS AFF GEOFFROANUS
4ABELA
ÙNDICES DE CAPTURA DOS ANF¤BIOS E R£PTEIS NAS ARMADILHAS DE QUEDA APLICADAS
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
NAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA n 0% DURANTE O
PER¤ODO SECO
&ITOlSIONOMIA
#RREGO DO
!ÀUDINHO
!NGICO
2IO 0AJE¢
0ONTO
0ONTO
0ONTO
#AVALO
&ITO
-ORTO
%SP£CIE 4OTAL
8 8 8 8
%SFORÀO !MOSTRAL
"RIBA BRASILIANA
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER
'YMNODACTYLUS GECKOIDES
,EPTODACTYLUS SP
4ANTILLA MELANOCEPHALA
4ROPIDURUS HISPIDUS
4ROPIDURUS SEMITAENIATUS
4OTAL
,EGENDA /S N¢MEROS REPRESENTAM A ABUND½NCIA ABSOLUTA DE CADA ESP£CIE POR lTOlSIONOMIA N¢MEROS TOTAIS DE
ANIMAIS CAPTURADOS NA ARMADILHA SACRIlCADOS SOLTOS
$ISCUSSâO
! PRESENÀA DE 4RACHYCEPHALUS ATLAS HIL¤DEO DE GRANDE PORTE E SACO VO
CAL DUPLO REGISTRADO NESTE LEVANTAMENTO EXCLUSIVAMENTE PARA 0ERNAMBUCO
PODE SER UM IND¤CIO DE QUE ESSA ESP£CIE CONSIDERADA DE AMPLA OCORRäNCIA
NO DOM¤NIO POR 2ODRIGUES APRESENTE POPULAÀµES COM BAIXO N¢MERO
DE INDIV¤DUOS OU AO CONTRÖRIO DO CONSIDERADO TENHA DISTRIBUIÀâO DE CARÖTER
RELICTUAL OU AINDA QUE SEJA UMA ESP£CIE COM REPRODUÀâO EXPLOSIVA E PORTAN
TO DE DIF¤CIL COLETA DIlCULTANDO SEU REGISTRO NOS INVENTÖRIOS $URANTE OS TRA
BALHOS FORAM COLETADOS APENAS DOIS EXEMPLARES VOCALIZANDO NA VEGETAÀâO
DAS MARGENS DO !ÀUDE DA #ASA NA 2ESERVA -AUR¤CIO $ANTAS NUMA NOITE PRE
CEDIDA POR BOAS CHUVAS ! DISTRIBUIÀâO DA ESP£CIE AL£M DESSE REGISTRO lCA
RESTRITA Ü LOCALIDADE
TIPO NA &AZENDA 3ANTO /NOFRE EM -ARACÖS NO ESTADO
DA "AHIA E A %XU TAMB£M EM 0ERNAMBUCO $ 3ILVANO COM PESSOAL /UTRO
CASO SEMELHANTE REGISTRADO FOI (YLA SOARESI QUE TEM SUA DISTRIBUIÀâO DISJUN
TA NOS ESTADOS DO 0IAU¤ LOCALIDADE
TIPO EM 0ICOS 0ARA¤BA SUL DO ESTADO DO
#EARÖ E ÖREAS ISOLADAS DE CAATINGA EM -INAS 'ERAIS &2/34
1UANTO AOS LAGARTOS FORAM OBSERVADOS AT£ TRäS ESP£CIMES DE , KLUGEI
NUMA MESMA ÖRVORE COM CERCA DE M DE ALTURA APRESENTANDO O COMPOR
TAMENTO DE DEFESA DE MOVIMENTAÀâO EM ZIGUE ZAGUE NOS TRONCOS SUBINDO
E DESCENDO E PULANDO ENTRE OS GALHOS AL£M DOS DIFERENTES PADRµES DE COLO
RAÀâO ALGUNS COM UMA FAIXA LARANJA APARENTE DA SUPRA
OCULAR AT£ O lNAL DO
CORPO OUTROS COM UMA FAIXA MENOS APARENTE OU SEM FAIXA SENDO COMPLETA
MENTE CINZAS 'YMNODACTYLUS GECKOIDES TAMB£M FOI VISTA TANTO PELA MANHâ
COMO Ü NOITE DENTRO DE MACAMBIRAS SECAS
4ABELA n -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS HERPETOFAUNAS ENCONTRADAS TRONCOS PODRES NO CHâO E FORRAGEANDO Ü NOI
NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E TE 5M ESP£CIME DE 4 SEMITAENIATUS COLE
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD TADO NAS ARMADILHAS DE QUEDA APRESENTOU
!ÀUDINHO #AVALO -ORTO !NGICO 2IO 0AJE¢ UM COMPORTAMENTO DE TANATOSE
!ÀUDINHO $E FORMA GERAL ESP£CIES COMO /DON
#AVALO -ORTO TOPHRYNUS CARVALHOI #ORYTHOMANTIS GREE
!NGICO NINGI !MEIVA AMEIVA "OTHROPS ERYTHROME
2IO 0AJE¢ LAS E OUTRAS MAIS APESAR DE NâO TEREM SIDO
REGISTRADAS NO PRESENTE ESTUDO OCORREM EM
4ABELA n -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS FAUNAS DE ANF¤BIOS ENCONTRADAS
0ERNAMBUCO 3!.4/3 #!2.!6!,
NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD 2/$2)'5%3 E EVIDENCIAM A IMPOR
T½NCIA DE MAIS ESTUDOS NAS DUAS ÖREAS
$oXGLQKR &DYDOR0RUWR $QJLFR 5LR3DMH~
! DISTRIBUIÀâO DA HERPETOFAUNA NOS
$oXGLQKR
RESPECTIVOS PONTOS FOI COMPARADA PELO CO
&DYDOR0RUWR
ElCIENTE DE SIMILARIDADE DE *ACCARD ;3A B
$QJLFR
X A B n X ONDE X N¢MERO DE ESP£CIES
5LR3DMH~
EM COMUM A N¢MERO DE ESP£CIES DA ÖREA
! E B N¢MERO DE ESP£CIES DA ÖREA "= !S
4ABELA n -ATRIZ DE SIMILARIDADE ENTRE AS FAUNAS DE R£PTEIS ENCONTRADAS
NAS DIFERENTES lTOlSIONOMIAS DAS 200.S -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E MATRIZES DE SIMILARIDADE UTILIZANDO OS ANF¤
#ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA UTILIZANDO O COElCIENTE DE *ACCARD BIOS E R£PTEIS SEPARADOS E EM CONJUNTO 4A
$oXGLQKR &DYDOR0RUWR $QJLFR 5LR3DMH~ BELAS E E OS AGRUPAMENTOS MOSTRAM
RESULTADOS COM UMA PEQUENA DIVERGäNCIA
$oXGLQKR
PROVAVELMENTE CAUSADA PELO BAIXO ¤NDICE
&DYDOR0RUWR
DE CAPTURA DOS R£PTEIS -AIS BEM AMOSTRA
$QJLFR
DOS OS ANF¤BIOS FORMAM UM AGRUPAMENTO
5LR3DMH~
MAIS PRXIMO DO AGRUPAMENTO GERAL QUANDO ANF¤BIOS E R£PTEIS SâO ANA
LISADOS EM CONJUNTO %NTRETANTO TODOS OS FENOGRAMAS &IGURAS E
MOSTRAM COERäNCIA UNINDO EM UM GRUPO OS DOIS PONTOS AMOSTRADOS DA
2ESERVA -AUR¤CIO $ANTAS QUE COMPARTILHAM UMA CAATINGA SEMELHANTE COM
ESTRATO ARBREO RICO EM ARBUSTOS E EM OUTRO GRUPO OS DOIS PONTOS DA 2E
SERVA #ANTIADIANO 6ALGUEIRO QUE COMPARTILHAM UMA CAATINGA COM ESTRATO
ARBREO ABERTO SEM ARBUSTOS E COM PEDRAS
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COEFICIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
&IGURA
PARA AS HERPETOFAUNAS DE -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA n 0%
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COEFICIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
&IGURA
PARA A FAUNA DE ANF¤BIOS DE -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA n 0%
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! REALIZADA A PARTIR DA MATRIZ DOS COEFICIENTES DE SIMILARIDADE DE *ACCARD
&IGURA
PARA A FAUNA DE R£PTEIS DE -AUR¤CIO $ANTAS "ET½NIA E #ANTIDIANO 6ALGUEIRO &LORESTA n 0%
» IMPORTANTE AINDA COMENTAR QUE AS HERPETOFAUNAS ENCONTRADAS NES
SAS DUAS ÖREAS DE 0ERNAMBUCO APRESENTAM CARACTER¤STICAS X£RICAS QUE AS
UNIlCAM FATO CONlRMADO PELAS DEZ ESP£CIES COMUNS AOS QUATRO PONTOS
%NTRETANTO A COMPOSIÀâO DE CADA ÖREA TAMB£M TEM SUAS PECULIARIDADES TA
XON¹MICAS E ECOLGICAS $E FORMA GERAL AS ESP£CIES POSSUEM DISTRIBUIÀâO
AMPLA EM ÖREAS ABERTAS
%M RECENTE PUBLICAÀâO 2ODRIGUES COMENTA A DIVERSIDADE FAU
N¤STICA DO BIOMA #AATINGA REGISTRANDO ESP£CIES DE ANF¤BIOS E DE R£P
TEIS .ESTE LEVANTAMENTO FORAM REGISTRADAS ESP£CIES ANF¤BIOS E
R£PTEIS TODAS MENCIONADAS NA REFERäNCIA CITADA ,EVANTAMENTOS ANTERIORES
REALIZADOS COM A ANUROFAUNA EM ÖREAS DE CAATINGA PODEM SER COMPARADOS
COM OS RESULTADOS AQUI OBTIDOS #ASCON PARA A ÖREA DE #ABACEIRAS
0ARA¤BA OBTEVE ESP£CIES UMA A MENOS QUE -AUR¤CIO $ANTAS #ANTIDIANO
6ALGUEIRO
0% SENDO EM COMUM TAMB£M NA 0ARA¤BA !RZABE EM
3âO *OS£ DO "ONlM REGISTRA ESP£CIES EM COMUM E ESP£CIES NA
ÖREA DE -ATUR£IA EM COMUM
$AS ESP£CIES ENCONTRADAS NESTE LEVANTAMENTO POSSUEM DIS
TRIBUIÀâO RESTRITA AO .ORDESTE BRASILEIRO OU CHEGAM AT£ AS MANCHAS DE CAA
TINGA NA REGIâO NORTE DE -INAS 'ERAIS ,EPTODACTYLUS TROGLODYTES 0IPA CARVA
LHOI 0LEURODEMA DIPLOLISTRIS 0ROCERATOPHRYS CRISTICEPS 4RACHYCEPHALUS ATLAS
3CINAX PACHYCRUS "RIBA BRASILIANA 'YMNODACTYLUS GECKOIDES ,YGODACTYLUS
KLUGEI -ABUYA AFF HEATHI E -ICRURUS IBIBOBOCA
#ONFORME OS LEVANTAMENTOS APRESENTADOS POR 3ANTOS E #ARNAVAL
AS ESP£CIES 4RACHYCEPHALUS ATLAS 0HYSALAEMUS ALBIFRONS E 0ROCERA
THROPHRYS CRISTICEPS AINDA NâO FORAM REGISTRADAS NO ESTADO DE 0ERNAMBUCO
CONSTANDO AQUI COMO NOVOS REGISTROS
.ENHUMA ESP£CIE AQUI CITADA CONSTA NA LISTA NACIONAL DE ESP£CIES AME
AÀADAS ELABORADA RECENTEMENTE PELO --!)"!-!&5.$!ª/ ")/$)6%2
3)4!3 --! E NA INTERNACIONAL ELABORADA PELO )5#.
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!-!2!, ! %STUDOS SOBRE LACERT¤LIOS NEOTRPICOS ,ISTA REMESSIVA DOS LA
CERT¤LIOS DO "RASIL -EM )NST "UTANTAN N Pn A
!-!2!, ! 3ERPENTES DO "RASIL 3âO 0AULO 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
P B
!2:!"% # 2EPRODUCTIVE ACTIVITY PATTERNS OF ANURANS IN TWO DIFFERENT ALTITU
DINAL SITES WITHIN THE "RAZILIAN #AATINGA 2EVISTA BRASILEIRA DE :OOLOGIA V
N P
!2:!"% # !,-%)$! # # ,IFE HISTORY NOTES ON ,EPTODACTYLUS TROGLODYTES
!NURA ,EPTODACTYLIDAE IN NORTHEASTERN "RAZIL !MPHIBIA
2EPTILIA N
Pn
"/5,%.'%2 ' ! #ATALOGUE OF THE ,IZARDS IN THE "RITISH -USEUM .ATURAL
(ISTORY 6OL))) 3ECOND EDITION ,ONDON 4RUSTEES OF THE "RITISH -USEUM
XII P
"524 # % "524 - $ ! PRELIMINARY CHECK LIST OF THE LIZARDS OS 3OUTH !ME
RICA 4RANS !CAD 3CI N P
#!2.!6!, ! # / 1 0%)8/4/ / , ! NEW SPECIES OF (YLA FROM .ORTHEAS
TERN "RAZIL !MPHIBIA !NURA (YLIDAE (ERPETOLOGICA P
#!2.!6!, ! # / 1 0HYLOGEOGRAPHY OF FOUR FROG SPECIES IN FOREST FRAG
MENTS OF .ORTHEASTERN "RAZIL n A PRELIMINARY STUDY )NTEGRATIVE AND #OMPARA
TIVE "IOLOGY V N P
#!26!,(/ ! , .OTAS ECOLOGICAS E ZOOGEOGRÖlCAS SOBRE VERTEBRADOS DO
NORDESTE BRASILEIRO / #AMPO -ARÀO P
#!3#/. 0 /BSERVA˵ES 3OBRE $IVERSIDADE %COLOGIA E 2EPRODUˉO NA !NUROFAU
NA DE UMA ¬REA DE #AATINGA *OâO 0ESSOA 5&0" P $ISSERTAÀâO DE -ES
TRADO 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS n :OOLOGIA 5&0"
#/2$%)2/ # , (/'% ! 2 #ONTRIBUIÀâO AO RECONHECIMENTO DAS SERPENTES
DO ESTADO DE 0ERNAMBUCO -EM )NST "UTANTAN N P n
$)!3 % * 2 ,)2!
$!
3),6! 2 - 5TILIZAÀâO DOS RECURSOS ALIMENTARES POR
QUATRO ESP£CIES DE LAGARTOS 0HYLLOPEZUS POLLICARIS 4ROPIDURUS HISPIDUS -A
BUYA MACRORHYNCHA E 6ANZOSSAURA RUBRICAUDA DA #AATINGA 53).! ()$2/%
,»42)#! $% 8).'Ê "RAZILIAN *OURNAL OF %COLOGY N Pn
&)/2!6!.4) # 5M TESOURO A BEIRA DO 6ELHO #HICO 0ESQUISA &!0%30 N
SETEMBRO
&2/34 $ 2 !MPHIBIANS 3PECIES OF THE 7ORLD "ANCO DE DADOS $ISPON¤VEL
EM HTTPRESEARCHAMNHORGCGI
BINHERPETOLOGYAMPHIBIA !CESSO EM 3E
TEMBRO
'5)8 * # # !SPECTOS ECOLGICOS E HÖBITO ALIMENTAR DE "UFO PARACNEMIS
,UTZI EM REGIâO DE #AATINGA T¤PICA
/URICURI 0% .OTAS SOBRE "UFO GRA
NULOSUS ,UTZI 'ALLARDO !MPHIBIA
!NURA 2IBEIRâO 0RETO 30 5NIVER
SIDADE DE 3âO 0AULO &&#, P
)5#. 4HE 7ORLD #ONSERVATION 5NION $ISPON¤VEL EM HTTPWWWIUCNORG
!CESSO EM DE AGOSTO DE
*/(.3/. - , (ERPETOLOGICAL NOTES FROM .ORTHEASTERN "RAZIL #OPEIA N
Pn
,%-! 4 DE !PRECIAÀâO GERAL SUMÖRIA SOBRE OS R£PTEIS DO %STADO DE 0ERNAM
BUCO E ADJACäNCIAS ED 2ECIFE 0% P
-!,4#()+ , !S LAGOAS TEMPORÖRIAS DO SEMI
ÖRIDO #IäNCIA (OJE P
$EZ
-)2!.$! * 2 0ROJETO ZOOECOLOGIA RELATRIO DE VISITA DE TRABALHO AO #0!43!
*ULHO
AGOSTO %-"2!0!
#0!43! 0ETROLINA
0% &OLHA P
(ERPETOFAUNA DA ÖREA DE "ET½NIA E &LORESTA 0ERNAMBUCO
!VALIAˉO DA (ERPETOFAUNA E DE SUAS 2ELA˵ES COM A !GRICULTURA NA
2EGIâO DE /URICURI
0% 2ELATRIO DE 0ESQUISA 0ETROLINA
0% %-"2!0!
#0!2
3! P
)NTRODUCTION Ü LETUDE DE L (ERP£TOFAUNE DE LA R£GION D/URICURI
0%
.ORDESTE DU "RESIL &RANCE !CADEMIE DE -ONTPELLIER P $IPLOME
DETUDES APPROFANDEIES DECOLOGIE 5NIVERSITE DES 3CIENCES ET 4ECHNIQUES DU
,ANGUEDOC
-)2!.$! * 2 -)2!.$! % % DE -£TODO DE AVALIAÀâO FAUN¤STICA EM TER
RITRIO DELIMITADO O CASO DA REGIâO DE /URUCURI %-"2!0!
#0!43! 3£RIE
$OCUMENTO N P
-)2!.$!n2)"%)2/ ! 3OBRE UMA COLEÀâO DE VERTEBRADOS DO .ORDESTE BRA
SILEIRO / #AMPO MARÀO P
A
!INDA OS "ATRACHIOS DO .ORDESTE / #AMPO MARÀO P B
2/$2)'5%3 - 4 .OTOBACHIA ABLEPHARA NOVO GäNERO E ESP£CIE DO NORDESTE
DO "RASIL 3AURIA 4EIIDAE 0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
2/$2)'5%3 - 4 .OTOBACHIA ABLEPHARA CORREÀâO DA LOCALIDADE TIPO E DADOS
SOBRE NOVOS ESP£CIMES 3AURIA 4EIIDAE 0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA
P
2/$2)'5%3 - 4 %STUDOS SOBRE A ESPECIAÀâO E ECOLOGIA DA FAUNA DAS DUNAS
INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO "! IMPLICAÀµES PALEOAMBIENTAIS "OLETIM
DO )NSTITUTO DE 'EOCIäNCIAS530 N P
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL ) )NTRODUÀâO A ÖREA E DESCRIÀâO DE UM NOVO GäNERO DE MICROTEI¤
DEOS #ALYPTOMMATUS COM NOTAS SOBRE SUA ECOLOGIA DISTRIBUIÀâO E ESPECIAÀâO
3AURIA 4EIIDAE 0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
A
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL )) 0SILOPHTHALMUS UM NOVO GENERO DE MICROTEI¤DEOS SEM PÖLPEBRA
3AURIA 4EIIDAE 0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
B
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCIS
CO "AHIA "RASIL ))) 0ROCELLOSAURINUS UM NOVO GäNERO DE MICROTEI¤DEO SEM
PÖLPEBRA COM A REDElNIÀâO DO GäNERO 'YMNOPHTHALMUS 3AURIA 4EIIDAE
0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
C
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL )6 5MA NOVA ESP£CIE DE 4YPHLOPS /PHIDIA 4YPHLOPIDAE 0A
P£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
D
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DAS DUNAS INTERIORES DO 2IO 3âO &RANCISCO
"AHIA "RASIL 6 $UAS NOVAS ESP£CIES DE !POSTOLEPIS /PHIDIA 4YPHLOPIDAE
-EMRIAS DO )NSTITUTO "UTANTAN V N P
A
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA OF PALEOQUATERNARY SAND DUNES OF THE MIDD
LE 3âO &RANCISCO RIVER "AHIA "RAZIL 6) 4WO NEW SPECIES OF 0HIMOPHIS 3ER
PENTES #OLUBRIDAE WITH NOTES ON THE ORIGIN OF PSAMMOPHILIC ADAPTATIONS
0AP£IS !VULSOS DE :OOLOGIA V N P
B
2/$2)'5%3 - 4 ,IZARDS SNAKES AND AMPHISBAENIANS OF THE QUATERNARY
SAND DUNES OF THE 2IO 3âO &RANCISCO "AHIA "RAZIL *OURNAL OF (ERPETOLOGY V
N P
2/$2)'5%3 - 4 (ERPETOFAUNA DA #AATINGA )N ,%!, ) 2 4!"!2%,,) -
3),6! * - # /RGS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE 5&0% P
3!.4/3 % - #!2.!6!, ! # / 1 !NF¤BIOS !NUROS DO %STADO DE 0ER
NAMBUCO )N 4!"!2%,,) - 3),6! * - # ORGS $IAGNSTICO DA "IODIVER
SIDADE DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE -#4%DITORA -ASSANGANA P
6!.:/,).) 0 % %COLOGICAL AND GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF LIZARDS IN 0ER
NAMBUCO .ORTHEASTERN "RAZIL 3AURIA 0AP£IS !VULSOS :OOL V N
P
6!.:/,).) 0 % 2!-/3
#/34! ! - - 6)44 , * 2£PTEIS DAS #AATINGAS
2IO DE *ANEIRO !CADEMIA "RASILEIRA DE #IäNCIAS P
6)44 , * 2EPRODUCTION AND SEXUAL DIMORPHISM IN THE TROPICAL TEIID LIZARD
#NEMIDOPHORUS OCELLIFER #OPEIA N P
A
6)44 , * %COLOGY OF AN ANURAN
EATING GUILD OF TERRESTRIAL TROPICAL SNAKES
(ERPETOLOGICA V N P
B
6)44 , * 2EPRODUCTIVE TACTICS OF SYMPATRIC GEKKONID LIZARDS WITH A COMMENT
ON THE EVOLUTIONARY AND ECOLOGICAL CONSEQUENCES OF INVARIANT CLUTCH SIZE #O
PEIA N P
6)44 , * %COLOGICAL OBSERVATIONS ON THE TROPICAL COLUBRID SNAKE ,EPTODEIRA
ANNULATA (ERPETOLOGICAL .ATURAL (ISTORY V N P
6)44 , * ",!#+"52. $ ' 2EPRODUCTION IN THE LIZARD -ABUYA HEATHI 3CIN
CIDAE A COMMENTARY ON VIVIPARITY IN NEW WORLD -ABUYA #AN * :OOL N
P
6)44 , * #/,,) ' 2 'EOGRAPHICAL ECOLOGY OF A NEOTROPICAL LIZARD !MEIVA
AMEIVA 4EIIDAE IN "RAZIL #AN * :OOL N P
$IVERSIDADE DE PEIXES
)CTIOFAUNA DA BACIA DO
RIO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
2OBSON 4AMAR DA #OSTA 2AMOS
4ELTON 0EDRO !NSELMO 2AMOS
2ICARDO DE 3OUZA 2OSA
'ABRIEL DE "ARROS -OREIRA "ELTRâO
&ERNANDO 'ROTH
2ESUMO
&ORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE PEIXES NA BACIA DO RIO #URIMATA¢
DELAS AUTCTONES E TRäS ALCTONES DAS QUAIS FORAM COLETADOS ESP£
CIMES AUTCTONES E ALCTONES !S ESP£CIES COLETADAS ESTâO DISTRI
BU¤DAS EM GäNEROS E ONZE FAM¤LIAS PERTENCENTES A CINCO ORDENS $ENTRE
AS ESP£CIES AUTCTONES DELAS #RENICICHLA MENEZESI 0ROCHILODUS BREVIS
3ERRAPINNUS PIABA 3TEINDACHNERINA NOTONOTA E DUAS NOVAS ESP£CIES DO Gä
NERO (EMIGRAMMUS ;#HARACIDAE= FORAM REGISTRADAS APENAS NA PORÀâO BAIXA
DA BACIA FORA DO DOM¤NIO DA CAATINGA EXCETO A 0 BREVIS !S DEMAIS OCORREM
EM TODA A BACIA 5MA DELAS !WAOUS TAJASICA FOI REGISTRADA APENAS NA POR
ÀâO ALTA !S ESP£CIES !PAREIODON DAVISI #HARACIDIUM BIMACULATUM (YPOS
TOMUS PUSARUM E POSSIVELMENTE #ICHLASOMA ORIENTALE SâO ENDäMICAS DA
REGIâO .ORDESTE M£DIO
ORIENTAL NA QUAL ESTÖ INSERIDA A BACIA DO #URIMATA¢
!S ESP£CIES !STYANAX CF BIMACULATUS !STYANAX FASCIATUS !WAOUS TAJASICA
#RENICICHLA MENEZESI 'EOPHAGUS BRASILIENSIS (OPLIAS MALABARICUS 0OECILIA
VIVIPARA E 0ROCHILODUS BREVIS TäM OCORRäNCIA FORA DO BIOMA CAATINGA %STE
£ O PRIMEIRO ESTUDO SISTEMÖTICO REALIZADO NA BACIA DO #URIMATA¢ PORTANTO
TODOS OS REGISTROS DE ESP£CIES AQUI INDICADOS SâO CONSIDERADOS IN£DITOS !S
ESP£CIES ALCTONES REGISTRADAS SâO #ICHLA OCELLARIS /REOCHROMIS NILOTICUS E
0OECILIA RETICULATA
)NTRODUÀâO
%STE ESTUDO REPRESENTA A PRIMEIRA AÀâO SISTEMÖTICA DE RECONHECIMENTO
DA DIVERSIDADE DA ICTIOFAUNA DA BACIA DO RIO #URIMATA¢ DADA A INEXISTäNCIA
DE PUBLICA˵ES ANTERIORES SOBRE O TEMA / CONHECIMENTO ANTERIOR ACERCA DA
COMPOSIÀâO DESSA ICTIOFAUNA ESTÖ LIMITADO A POUCOS REGISTROS DE ESP£CIMES
DEPOSITADOS EM COLEÀµES CIENT¤lCAS
! ! ICTIOFAUNA NEOTROPICAL DE ÖGUA DOCE
! REGIâO NEOTROPICAL COMPORTA A MAIS DIVERSA FAUNA DE PEIXES DE ÖGUA
DOCE DO MUNDO %STUDOS TAXON¹MICOS DOS PEIXES DE ÖGUA DOCE DESSA REGIâO
SâO CONSIDERADOS RELATIVAMENTE ESCASSOS -%.%:%3 2/3! -%.%
:%3 E NâO EXISTE CONSENSO ACERCA DO STATUS TAXON¹MICO DE MUITAS
ESP£CIES NEOTROPICAIS !'/34).(/ %SFORÀOS RECENTES TäM SIDO FEITOS
A lM DE AMPLIAR ESSE CONHECIMENTO COMO O QUE RESULTOU NA PUBLICAÀâO DE
UMA CHECK LIST DOS PEIXES DE ÖGUA DOCE DAS !M£RICAS DO 3UL E #ENTRAL PRO
DUZIDA POR PESQUISADORES DE VÖRIOS PA¤SES O QUE REPRESENTA HOJE A ESTI
MATIVA MAIS CONlÖVEL ACERCA DA DIVERSIDADE DA ICTIOFAUNA NEOTROPICAL
ESP£CIES 2%)3 ET AL /S AUTORES APONTAM PARA O FATO DE QUE HÖ AINDA
MUITO O QUE CONHECER SOBRE ESSA ICTIOFAUNA E DESTACAM QUE ENTRE AS
ESP£CIES CITADAS SâO CONHECIDAS MAS AINDA NâO DESCRITAS
! ICTIOFAUNA DE ÖGUA DOCE NEOTROPICAL APRESENTA PREDOM¤NIO MARCAN
TE DOS /STARIOPHYSI COM OS /TOPHYSI CORRESPONDENDO A DO TOTAL DE
0EIXES
ESP£CIES CONFORME CALCULADO A PARTIR DOS DADOS DE 2EIS ET AL .A
REGIâO NEOTROPICAL OS /STARIOPHYSI INCLUEM REPRESENTANTES DAS ORDENS
#HARACIFORMES 3ILURIFORMES E 'YMNOTIFORMES COM UM PREDOM¤NIO DE 3I
LURIFORMES EM N¢MERO DE ESP£CIES 2%)3 ET AL AL£M DE RARAS ESP£CIES
DAS ORDENS 'ONORHINCHIFORMES E #YPRINIFORMES .%,3/. !L£M DOS
/STARIOPHYSI CITADOS ACIMA OS #ICHLIDAE 0ERCIFORMES E OS #YPRINODONTIFOR
MES TäM TAMB£M UMA PARTICIPAÀâO IMPORTANTE NA COMPOSIÀâO DA ICTIOFAUNA
DE ÖGUA DOCE DA REGIâO NEOTROPICAL !S FAMILIAS ,EPIDOSIRENIDAE /STEOGLOS
SIDAE !THERINOPSIDAE 0ERCICHTHYIDAE 0OTAMOTRYGONIDAE 3YNBRANCHIDAE
.ANDIDAE 'OBIIDAE 3CAENIDAE ENTRE OUTRAS SâO GRUPOS NEOTROPICAIS DE
MENOR DIVERSIDADE MAS QUE FORMAM UM CONJUNTO QUE AGREGA UM GRANDE
N¢MERO DE ESP£CIES 6!2) -!,!"!2"! !LGUMAS ESP£CIES DE LIN
GUADOS DA FAM¤LIA !CHIRIDAE 0LEURONECTIFORMES TäM OCORRäNCIA EXCLUSIVA
DENTRO DAS BACIAS DO !MAZONAS E /RINOCO E DE RIOS DAS 'UIANAS E ALGUMAS
ESP£CIES MARINHAS ENTRAM NOS RIOS DAS !M£RICAS DO 3UL E #ENTRAL 2!-/3
5MA ESP£CIE DE OCORRäNCIA RARA DA FAM¤LIA "OTHIDAE 0LEURONEC
TIFORMES FOI REGISTRADA EM ÖGUA DOCE NA BACIA DO !MAZONAS 2OBSON 4 #
2AMOS OBSERVAÀâO PESSOAL
!GOSTINHO CHAMOU A ATENÀâO PARA O FATO DE QUE O CONHECIMENTO
QUE TEMOS DA DIVERSIDADE ICTIOFAUN¤STICA DAS GRANDES BACIAS HIDROGRÖlCAS
BRASILEIRAS ENCONTRAVA
SE EM ESTADO INCIPIENTE / MESMO ACONTECE COM AS
BACIAS MENORES ESPECIALMENTE AQUELAS DO .ORDESTE BRASILEIRO 2EIS ET AL
TRATANDO DA )CTIOFAUNA NEOTROPICAL DEMONSTRAM QUE EMBORA TENHA
HAVIDO PROGRESSOS A SISTEMÖTICA DOS PEIXES DESSA REGIâO PERMANECE AINDA
COM UM GRANDE N¢MERO DE QUESTµES A SEREM RESOLVIDAS
/S PRIMEIROS REGISTROS DA ICTIOFAUNA DE ÖGUA DOCE DO .ORDESTE BRASILEI
RO DATAM DO S£CULO 86)) COINCIDINDO COM O COMEÀO DOS ESTUDOS DA ICTIOFAU
NA DO .OVO -UNDO $URANTE O S£CULO 88 FORAM RETOMADOS ESTUDOS ACERCA
DA DIVERSIDADE DE PEIXES DE ÖGUA DOCE DA REGIâO .ORDESTE E AO LONGO DE
TODO O S£CULO FORAM DESENVOLVIDOS ESTUDOS QUE AMPLIARAM O CONHECIMENTO
DESSA ICTIOFAUNA COMO HISTORIADO POR 2OSA VÖRIOS DELES NO ENTANTO
PONTUAIS OU REPRESENTATIVOS DE GRUPOS DE AMPLA DISTRIBUIÀâO NA !M£RICA DO
3UL E QUE INCLUEM COMPONENTES DA FAUNA DOS RIOS QUE CORREM NO BIOMA
CAATINGA $ESSA FORMA O CONHECIMENTO QUE SE TEM DA ICTIOFAUNA NORDESTINA
£ AINDA INSUlCIENTE 3EGUNDO 2OSA O QUADRO ATUAL DE CONHECIMENTO
DESSA ICTIOFAUNA SOMENTE PODERÖ SER MODIlCADO COM A REALIZAÀâO DE PROGRA
MAS DE AMOSTRAGENS NAS DIVERSAS BACIAS E SEU RESULTADO ANALISADO A PARTIR
DE NOVAS REVISµES SISTEMÖTICAS
!lNIDADES ENTRE A ICTIOFAUNA DO .ORDESTE M£DIO
ORIENTAL ÖREA QUE
COMPREENDE AS BACIAS HIDROGRÖlCAS LOCALIZADAS ENTRE OS RIOS 0ARNA¤BA E
3âO &RANCISCO DElNIDA POR 2OSA ET AL E DA REGIâO GUIANO
AMA
Z¹NICA SâO CITADAS NA LITERATURA '%29 0!)6! ! COMPOSIÀâO
ATUAL DESSA FAUNA PARECE SER RESULTANTE DE UMA GAMA DE PROCESSOS HIST
RICOS QUE REDUZIRAM SUA DIVERSIDADE AO LONGO DO TEMPO ENTRE ELES TRANS
GRESSµES MARINHAS E EXPANSâO DO CLIMA SEMI
ÖRIDO PROCESSOS ECOLGICOS
DECORRENTES DESSAS ALTERA˵ES AMBIENTAIS E lNALMENTE FATORES ANTRPI
COS QUE PODEM TER LEVADO Ü EXCLUSâO DE ELEMENTOS AUTCTONES 2/3! ET
AL 3EGUNDO 0AIVA A ICTIOFAUNA DA REGIâO .ORDESTE M£DIO
ORIENTAL £ MUITO POBRE E COM POUCO ENDEMISMO REGISTRADO / MESMO
AUTOR AlRMA QUE EXISTEM EM TORNO DE ESP£CIES DE PEIXES NESSA REGIâO
PODENDO SER ENCONTRADAS ENTRE E ESP£CIES POR SISTEMA HIDROGRÖ
lCO 2OSA NO ENTANTO REGISTROU ESP£CIES NA MESMA ÖREA
DELAS ENDäMICAS / N¢MERO DE ESP£CIES POR SISTEMA HIDROGRÖlCO TAMB£M
£ MAIOR QUE O CONSIDERADO POR 0AIVA 3EGUNDO 2OSA O N¢
MERO DE ESP£CIES REGISTRADAS NOS SISTEMAS CONSIDERADOS NA MESMA ÖREA
VARIA ENTRE E
.O ESTADO DA 0ARA¤BA O CONHECIMENTO QUE SE TEM DA ICTIOFAUNA DE
ÖGUAS CONTINENTAIS PERMANECE AINDA RESTRITO 'OMES
&ILHO FEZ O IN
VENTÖRIO DAS ESP£CIES DE PEIXES DA ORDEM #HARACIFORMES DAS BACIAS DOS
RIOS !BIA¤ #AMARATUBA 'RAMAME *AGUARIBE 0ARA¤BA DO .ORTE E -AMAN
GUAPE #OMO RESULTADO FORAM IDENTIlCADAS ESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM
GäNEROS E FAM¤LIAS 'ROTH REALIZOU O LEVANTAMENTO ICTIOFAUN¤STI
CO DOS BREJOS DE ALTITUDE DOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO E 0ARA¤BA REGISTRAN
DO ESP£CIES PERTENCENTES A GäNEROS DE FAM¤LIAS 5MA COMPILAÀâO
RECENTE NâO PUBLICADA REGISTROU UM TOTAL DE ESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM
FAM¤LIAS DE PEIXES DE ÖGUA DOCE NAS BACIAS HIDROGRÖlCAS DO ESTADO DA
0ARA¤BA & 'ROTH OBSERVAÀâO PESSOAL /S DADOS CITADOS INDICAM UM PRE
DOM¤NIO NUM£RICO DA ORDEM #HARACIFORMES QUE REPRESENTA MAIS DE
DAS ESP£CIES REGISTRADAS
%STE TRABALHO VISA INVENTARIAR A ICTIOFAUNA DA BACIA DO RIO #URIMATA¢
RELATANDO AS ESP£CIES PRESENTES E DISCUTINDO A DIVERSIDADE OBSERVADA EM
RELAÀâO ÜS PERTURBAÀµES HIDROLGICAS OU ANTRPICAS 4AIS AÀµES SâO CONSI
DERADAS UM PASSO INICIAL PARA A ELABORAÀâO DE POL¤TICAS DE CONSERVAÀâO E
SUSTENTABILIDADE DA BIOTA AQUÖTICA NO .ORDESTE
" 2IOS INTERMITENTES
/S RIOS DE REGIME INTERMITENTE ESTâO DISTRIBU¤DOS EM VÖRIAS REGIµES
DO MUNDO APRESENTANDO CICLO HIDROLGICO COM PER¤ODOS DE CHEIA E PER¤O
DOS DE SECA TOTAL DEVIDO Ü IRREGULARIDADE DO REGIME DE CHUVAS NAS REGIµES
ONDE OCORREM /S RIOS INTERMITENTES BRASILEIROS ESTâO EM SUA MAIORIA LOCALI
ZADOS NA CAATINGA A QUAL POSSUI VEGETAÀâO COMPOSTA POR ESP£CIES XERlLAS
E ESPINHOSAS DE SUBSTRATO HERBÖCEO E GRAM¤NEAS RARAS OU AUSENTES %SSA
VEGETAÀâO NâO PROTEGE OS RIOS DA REGIâO CONTRA A EVAPORAÀâO !S ALTAS TAXAS
DE EVAPORAÀâO E ESCOAMENTOS SUPERlCIAIS DE SUAS ÖGUAS CONTRIBUEM PARA O
REGIME TEMPORÖRIO DESSES RIOS SENDO A REGIâO CARACTERIZADA POR SITUAÀµES
EXTREMAS DE SECA E DE CHEIA $URANTE A CHEIA OS RIOS TORNAM
SE ENORMES
CORREDORES DE COMUNICAÀâO ENTRE OS DIFERENTES ECOSSISTEMAS AQUÖTICOS DA
REGIâO PERMITINDO A DISSEMINAÀâO DE PEIXES POR TODA A ÖREA DO SISTEMA !
REPRODUÀâO DA MAIORIA DAS ESP£CIES COINCIDE COM ESSA £POCA ! CHEIA DO
SEMI
ÖRIDO £ CLASSIlCADA SEGUNDO 'RAF EM QUATRO TIPOS CHEIAS ESTA
CIONAIS SEASONAL mOOD DE M¢LTIPLOS PICOS MULTIPLE PEAK EVENT DE UM PICO
S SINGLE PEAK EVENT E AS CHEIAS RÖPIDAS mASH mOOD ! SECA £ CARACTERIZADA
PELO DESAPARECIMENTO DA MAIOR PARTE DAS ÖGUAS DE SUPERF¤CIE RESTANDO APE
NAS ALGUNS CORPOS NATURAIS DE ÖGUA REPRESADA E OS AÀUDES QUE FUNCIONAM
COMO O PRINCIPAL REF¢GIO DAS ESP£CIES QUE OCORREM NESSES ECOSSISTEMAS DU
RANTE OS PICOS DE ESTRESSE AMBIENTAL
3EGUNDO CLASSIlCAÀâO DE 3TANLEY E &ISHER AS SECAS EM BACIAS DE
REGIµES SEMI
ÖRIDAS ESTâO CARACTERIZADAS POR TRäS FASES HIDROLGICAS AO LONGO
DO ANO FASE SECANDO DRYING FASE SECA DRYNESS E FASE CHEIA OU DE REINUN
DAÀâO REWETTING %SSAS DIFERENTES FASES IMPµEM UM DESAlO Ü CAPACIDADE
DE ADAPTAÀâO DAS ESP£CIES QUE ALI OCORREM %NTRETANTO ESTUDOS A RESPEITO
DOS EFEITOS DAS PERTURBA˵ES HIDROLGICAS SOBRE AS COMUNIDADES DE PEIXES
DE ÖGUA DOCE E DAS IMPLICAÀµES SOBRE ESSA DIVERSIDADE SâO AINDA ESCASSOS
-!,4#()+ !LGUNS ESTUDOS TäM SIDO REALIZADOS SOBRE A INmUäNCIA DA
0EIXES
INTERMITäNCIA DESSES RIOS NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E NO HÖBITO REPRODU
TIVO DE PEIXES COMO OS DE -EDEIROS E #OSTA
¬REA DE ESTUDO
/ RIO #URIMATA¢ NASCE NA PORÀâO OESTE DO PLANALTO DA "ORBOREMA EN
TRE OS MUNIC¤PIOS DE -ELO "ARA¢NAS 3OSSEGO #UBATI /LIVEDOS !LGODâO E
"ARRA DE 3ANTA 2OSA NO ESTADO DA 0ARA¤BA DENTRO DA REGIâO DO SEMI
ÖRIDO
PARAIBANO MICRORREGIâO DO #URIMATA¢ ! BACIA COMPREENDE MUNIC¤PIOS
NO ESTADO DA 0ARA¤BA E NO 2IO 'RANDE DO .ORTE 3EUS CURSOS ALTO E M£
DIO ESTâO EM TERRITRIO PARAIBANO OS QUAIS RECEBEM DRENAGENS ORIUNDAS DO
PLANALTO DA "ORBOREMA &IGURA ESTENDENDO
SE AO ESTADO DO 2IO 'RANDE DO
.ORTE BAIXO CURSO ONDE DESEMBOCA NO OCEANO !TL½NTICO NA LOCALIDADE DE
#UNHA¢ MUNIC¤PIO DE #ANGUARETAMA
%MBORA A ÖREA DE ESTUDO PREVISTA INICIALMENTE PARA O SUBPROJETO RES
TRINJA
SE AO #URIMATA¢ PARAIBANO A ÖREA
OBJETO DESTE ESTUDO FOI AMPLIADA
PARA TODA A REGIâO DE INmUäNCIA DA BACIA QUE SE ESTENDE AO ESTADO DO 2IO
'RANDE DO .ORTE COMO EXPLICITADO NO PARÖGRAFO ANTERIOR %SSA ALTERAÀâO SE
JUSTIlCOU PELO FATO DE QUE A FAUNA EM ESTUDO ENCONTRA
SE SOB O DOM¤NIO DE
UM CORPO AQUÖTICO QUE SE DESLOCA DE SUAS NASCENTES AO MAR TRANSCENDENDO
OS LIMITES DA ÖREA PREVISTA ORIGINALMENTE E SOFRENDO A INmUäNCIA DE CLIMAS
RELEVO E lTOlSIONOMIAS DISTINTAS DAQUELAS DO #URIMATA¢ PARAIBANO COMO £
O CASO DA PORÀâO BAIXA DA BACIA
&IGURA -APA DO ESTADO DA 0ARA¤BA COM DESTAQUE PARA A BACIA DO RIO #URIMATA¢
-ATERIAL E M£TODOS
! AMOSTRAGEM DA BACIA DO RIO #URIMATA¢ FOI REALIZADA INICIALMENTE EM
DUAS ETAPAS A PRIMEIRA DURANTE O PER¤ODO SECO EM NOVEMBRO DE E A
SEGUNDA NO PER¤ODO CHUVOSO EM MAIO DURANTE AS QUAIS FORAM SELECIO
NADOS CINCO PONTOS DE COLETA 5MA TERCEIRA ETAPA FOI REALIZADA COMO CONTINUA
ÀâO DA SEGUNDA PARA AMOSTRAR A PORÀâO BAIXA DA BACIA QUE SE ESTENDE SOBRE
O ESTADO DO 2IO 'RANDE DO .ORTE %SSA TERCEIRA COLETA TEVE O OBJETIVO ¢NICO DE
COMPLEMENTAR A INFORMAÀâO ACERCA DA DIVERSIDADE DA BACIA E OS DADOS DE
CORRENTES DESSA ¢LTIMA ETAPA NâO FORAM INCLU¤DOS NAS ANÖLISES DE PROPORÀµES
RELATIVAS DA COMPOSIÀâO DA ICTIOFAUNA DA BACIA VISTO QUE FORAM FEITAS COLETAS
APENAS NO PER¤ODO CHUVOSO 1UATRO PONTOS FORAM SELECIONADOS NA PORÀâO BAI
XA TOTALIZANDO NOVE PONTOS DE COLETA AO LONGO DE TODA A BACIA VER RELAÀâO DE
LOCALIDADES DE COLETA A SEGUIR ! REGIâO ESTUARINA NâO FOI INCLU¤DA
/ MATERIAL FOI COLETADO COM O USO DE REDES DE ARRASTO REDES DE EMALHE
TARRAFAS PUÀÖS E ANZIS DE ACORDO COM AS CARACTER¤STICAS F¤SICAS DO AMBIENTE
/ PROCEDIMENTO GERAL DE COLETA FOI CHEGAR AO LOCAL ESCOLHIDO NO lNAL DA TARDE
LANÀAR AS REDES DE EMALHE AO ANOITECER E RECOLHER OS ESP£CIMES COLETADOS NO
DIA SEGUINTE $URANTE O TEMPO DE PERMANäNCIA DAS REDES E AO LONGO DO DIA SE
GUINTE AT£ O MEIO DA TARDE OUTROS APETRECHOS DE PESCA FORAM UTILIZADOS $ESSE
MODO O TEMPO M£DIO DISPENDIDO EM CADA PONTO DE COLETA FOI DE HORAS
4AIS PROCEDIMENTOS NâO SE APLICARAM COMPLETAMENTE AOS PONTOS DURANTE A
SEGUNDA COLETA E VER EXPLICAÀâO NO ITEM )6 " A SEGUIR
/S ESP£CIMES OBTIDOS FORAM lXADOS EM SOLUÀâO DE FORMALINA A E
TRATADOS DE ACORDO COM AS NORMAS DE CURADORIA CIENT¤lCA SEGUNDO -ALABAR
BA E 2EIS ! TRIAGEM E A IDENTIlCAÀâO DOS ESP£CIMES FORAM FEITAS NO
,ABORATRIO DE )CTIOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA E DEPOSITADOS
NA #OLEÀâO )CTIOLGICA DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA MESMA
UNIVERSIDADE VER LISTA DE MATERIAL EXAMINADO NO !PäNDICE ) ! COLETA DE DA
DOS MER¤STICOS E MORFOM£TRICOS FOI REALIZADA SEGUINDO OS M£TODOS DE (UBBS
E ,AGLER
! ,OCAIS DE COLETA AO LONGO DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO !ÀUDE DE 0OLEIROS MUNIC¤PIO DE "ARRA DE 3ANTA 2OSA n 0"
,ATITUDE 3 LONGITUDE 7 !LTITUDE ME
TROS ALTO CURSO DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO 6ÖRZEA A JUSANTE DO AÀUDE #ACIMBA DA 6ÖRZEA MUNIC¤PIO DE
#ACIMBA DE $ENTRO n 0" ,ATITUDE 3 LONGITUDE
7 !LTITUDE METROS ALTO CURSO DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO !ÀUDE 4IMBOFE MUNIC¤PIO DE "EL£M n 0" ,ATITUDE
3 LONGITUDE 7 !LTITUDE METROS M£DIO CURSO
DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO 2IO #ALABOUÀO LOCALIDADE 0EDRA DA "OCA MUNIC¤PIO DE !RA
RUNA n 0" ,ATITUDE 3 LONGITUDE 7 !LTITU
DE METROS ALTO CURSO DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO !ÀUDE !LGODâO MUNIC¤PIO DE !LGODâO DE *ANDA¤RA n 0" ,A
TITUDE 3 LONGITUDE 7 !LTITUDE ME
TROS ALTO CURSO DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO !mUENTE DO RIO 0EQUIRI LOCALIDADE -ACACA¢ MUNIC¤PIO DE
#ANGUARETAMA n 2. ,ATITUDE 3 LONGITUDE 7
!LTITUDE METROS BAIXO CURSO DA BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO "ARRAGEM DO RIO 0EQUIRI ESTAÀâO DE CAPTAÀâO E TRATAMENTO DE
ÖGUA DA #!%2. MUNIC¤PIO DE 0EDRO 6ELHO n 2. ,ATITUDE
3 LONGITUDE 7 !LTITUDE METROS BAIXO CURSO BACIA DO
#URIMATA¢
s 0ONTO .ASCENTE DE UM AmUENTE DO RIO #URIMATA¢ Ü ESQUERDA DA
RODOVIA SENTIDO 0EDRO 6ELHO n -ONTANHAS n 2. ,ATITUDE
3 LONGITUDE 7 !LTITUDE METROS BAIXO CURSO
BACIA DO #URIMATA¢
s 0ONTO "ARRAGEM DE 4RINCHEIRA LOCALIDADE 3¤TIO 0RIMEIRA ,AGOA MU
NIC¤PIO DE .OVA #RUZ n 2. ,ATITUDE 3 LONGITUDE
7 !LTITUDE METROS BAIXO CURSO BACIA DO #URIMATA¢
.A ÖREA DA BACIA QUE CORRESPONDE AO ESTADO DA 0ARA¤BA FORAM REALIZA
0EIXES
DAS COLETAS EM TRäS AÀUDES CUJAS CAPACIDADES MÖXIMAS E O VOLUME DE ÖGUA
NOS MESES DE COLETA ESTâO APRESENTADOS NA 4ABELA %RA DE SE ESPERAR QUE
NA £POCA CHUVOSA FOSSE REGISTRADO AUMENTO NO VOLUME DE ÖGUA DOS AÀUDES
O QUE NâO FOI O CASO DOS AÀUDES DE #ACIMBA DA 6ÖRZEA E 0OLEIROS NOS QUAIS
HOUVE REDUÀâO DE VOLUME DEVIDO Ü LIBERAÀâO DE ÖGUA POR PARTE DA COMPANHIA
DE ÖGUA DO ESTADO &OI REALIZADA COLETA NO AÀUDE DO 4IMBOFE APENAS DURANTE
A PRIMEIRA EXPEDIÀâO VISTO QUE DURANTE A SEGUNDA O AÀUDE ENCONTRAVA
SE
COM SINAIS EVIDENTES DE POLUIÀâO VER DESCRIÀâO DO AMBIENTE Ü FRENTE O QUE
LEVOU A EQUIPE Ü DECISâO DE NâO REALIZAR COLETA NAQUELA OCASIâO .O AÀUDE !L
GODâO MUNIC¤PIO DE !LGODâO DE *ANDA¤RA 0" FOI REALIZADA COLETA APENAS NA
SEGUNDA EXPEDIÀâO POIS O AÀUDE ENCONTRAVA
SE COMPLETAMENTE SEM ÖGUA
DURANTE A £POCA DA PRIMEIRA EXPEDIÀâO
! ÖREA DA BACIA QUE COMPREENDE A REGIâO DA 0EDRA DA "OCA MUNIC¤PIO
DE !RARUNA 0" ONDE CORRE O RIO #ALABOUÀO E A PORÀâO BAIXA DA BACIA PON
TOS A FORAM AMOSTRADAS DURANTE A SEGUNDA EXPEDIÀâO
4ABELA #APACIDADE MÖXIMA DOS AÀUDES VISITADOS EM NOVEMBRO DE E MAIO DE E OS VOLUMES REGISTRADOS NESSES MESES
QUANDO SE REALIZARAM AS COLETAS DADOS CEDIDOS PELO 3%-!2(,-23
0"
#APACIDADE 6OLUME EM NOVEMBRO 6OLUME EM MAIO
!ÀUDES -UNIC¤PIOS
MÖXIMA M M M
!LGODâO !LGODâO DE *ANDA¤RA 3ECO
#ACIMBA DA 6ÖRZEA #ACIMBA DE $ENTRO
0OLEIROS "ARRA DE 3 2OSA
2ESULTADOS E DISCUSSâO
! / REGIME DE CHUVAS NA REGIâO E O PADRâO DE ÖGUAS DE SUPERF¤CIE DA BACIA
DURANTE O PER¤ODO DE ESTUDO
! REGIâO DO #URIMATA¢ POSSUI UMA ESTAÀâO CHUVOSA BEM DElNIDA QUE
VAI DE FEVEREIRO A MAIO / PER¤ODO DE SECA £ PROPORCIONALMENTE BEM MAIS
LONGO QUE O CHUVOSO PODENDO DURAR AT£ NOVE MESES DO ANO ,)-! -%,/
$URANTE A ESTIAGEM A ÖGUA lCA RESTRITA A AÀUDES E BARRAGENS ENTRE
ELES OS AÀUDES DE 0OLEIROS #ACIMBA DA 6ÖRZEA 4IMBOFE E !LGODâO ESTADO DA
0ARA¤BA E A BARRAGEM DE 4RINCHEIRA NO 2IO 'RANDE DO .ORTE $E MODO GERAL
O VOLUME M£DIO DE CHUVAS ANUAIS TENDE A DIMINUIR DO LITORAL PARA O INTERIOR
NA REGIâO ONDE CORRE A BACIA ESTUDADA .A ÖREA DO BAIXO CURSO DA BACIA NO
2IO 'RANDE DO .ORTE OS AÀUDES E REPRESAS PERMANECEM CHEIOS DURANTE TODO
O ANO E OS RIOS SâO PERENES EM RAZâO DA MAIOR INTENSIDADE PLUVIOM£TRICA NO
BAIXO CURSO .ESSA REGIâO O RIO #URIMATA¢ RECEBE A CONTRIBUIÀâO DE ÖGUAS DE
AmUENTES COMO O RIO #ALABOUÀO 0" E RIO 0EQUIRI 2.
/ REGIME DE CHUVAS DA REGIâO QUE CORRESPONDE ÜS PORÀµES ALTA E M£DIA
DA BACIA DO #URIMATA¢ LIMITA DRASTICAMENTE O SEU VOLUME DE ÖGUA DURANTE
A £POCA DE SECA lCANDO RESTRITA AO REPRESAMENTO EM AÀUDES E BARRAGENS
PRESENTES EM ALGUNS MUNIC¤PIOS QUE COLETAM ESSAS ÖGUAS DURANTE AS £POCAS
DE CHEIA !S ÖGUAS DE SUPERF¤CIE DE QUASE TODA A BACIA DESAPARECEM DURANTE
A ESTIAGEM RESTANDO APENAS A ÖGUA REPRESADA E AS DRENAGENS DA PORÀâO
BAIXA %MBORA TENHAM OCORRIDO CHUVAS SIGNIlCATIVAS EM ALGUMAS ÖREAS DO
ESTADO DA 0ARA¤BA DURANTE O ANO DE SEU VOLUME FOI PEQUENO NA BACIA
DO #URIMATA¢ CORRESPONDENDO A UMA PRECIPITAÀâO ABAIXO DA M£DIA HISTRICA
DURANTE O PER¤ODO QUE ANTECEDEU O IN¤CIO DO ESTUDO &IGURA %M DECORRäN
CIA A REGIâO EXIBIU FEIÀâO DE EXTREMA SECA
$E FEVEREIRO A MAIO DE NO PER¤ODO CHUVOSO OCORREU PRECIPITAÀâO
EM TORNO DOS MM NAS CABECEIRAS E DE MM NA PORÀâO M£DIA DA BACIA
&IGURA SENDO ESTA UMA PRECIPITAÀâO APROXIMADAMENTE ABAIXO DA
M£DIA HISTRICA &IGURA COMO REGISTRADO NO MäS DE MAIO #OM ESSE N¤VEL
DE PRECIPITAÀâO A REGIâO EXIBIU AS MESMAS CONDIÀµES DO PER¤ODO SECO
2EGIME DE CHUVAS DO ESTADO DA 0ARA¤BA DURANTE O PER¤ODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE EM RELAÀâO Ü SUA M£DIA
&IGURA
HISTRICA FONTE 3%-!2(2-,3
0"%MATER
0EIXES
0RECIPITAÀâO ACUMULADA NO ESTADO DA 0ARA¤BA ENTRE OS MESES DE FEVEREIRO A MAIO DE FONTE 3%-!2(2-,3
&IGURA
0"%MATER
2EGIME DE CHUVAS DO ESTADO DA 0ARA¤BA DURANTE O MäS DE MAIO DE EM RELAÀâO Ü SUA M£DIA HISTRICA FONTE
&IGURA
3%-!2(2-,3
0"%MATER
" #ARACTERIZAÀâO DOS AMBIENTES AMOSTRADOS
.ESTE ITEM TEM SE POR OBJETIVO APRESENTAR INFORMA˵ES SOBRE A VA
RIEDADE DE AMBIENTES ENCONTRADOS AO LONGO DA BACIA ESTUDADA E ALGUMAS
DAS AÀµES ADOTADAS PELA EQUIPE DE COLETA EM FUNÀâO DAS CARACTER¤STICAS
DOS AMBIENTES AMOSTRADOS %SSA VARIEDADE DE AMBIENTES DECORRE DO FATO
DE QUE O RIO NASCE E SE ESTENDE EM SUA MAIOR PARTE EM UMA REGIâO SEMI
ÖRIDA E ATRAVESSA UMA REGIâO DE MAIOR UMIDADE EM SEU BAIXO CURSO ES
TENDENDO SE AO LITORAL ONDE DESÖGUA NO OCEANO !TL½NTICO /UTRO ASPECTO
QUE INmUENCIOU OS RESULTADOS £ A INTERFERäNCIA HUMANA NOS AMBIENTES
ESTUDADOS REPRESENTADA PELA LIBERAÀâO PERIDICA DA ÖGUA REPRESADA NOS
AÀUDES %STA LIBERAÀâO REDUZ O VOLUME DOS AÀUDES AO MESMO TEMPO EM
QUE ELEVA O VOLUME DOS CORPOS DÖGUA A JUSANTE INDEPENDENTEMENTE DA
OCORRäNCIA DE CHUVAS COMO SE PODE DEPREENDER A PARTIR DO !PäNDICE ))
&IGURAS E
!ÀUDE 0OLEIROS !PäNDICE )) &IGURAS E
/ AÀUDE £ UM REPRESAMENTO DE UM AmUENTE DO RIO #URIMATA¢ PARA
lNS DE ABASTECIMENTO DO MUNIC¤PIO DE "ARRA DE 3ANTA 2OSA 0" .A PRI
MEIRA EXPEDIÀâO O AÀUDE APRESENTAVA
SE COM DE SUA CAPACIDADE 4A
BELA TENDO SIDO OBSERVADA UMA GRANDE QUANTIDADE DE ALGAS DO GäNERO
#HARA / TERRENO ¤NGREME NAS MARGENS E A PRESENÀA DE TRONCOS E GALHOS
NO FUNDO DO AÀUDE LIMITARAM O USO DE ALGUNS APETRECHOS DE PESCA SENDO
USADAS REDES DE ESPERA PUÀÖS E ANZIS PARA AMOSTRAGEM $URANTE A SE
GUNDA COLETA O VOLUME DE ÖGUA DO AÀUDE ESTAVA MAIS BAIXO APESAR DAS
CHUVAS DEVIDO Ü ABERTURA DE COMPORTAS / MENOR VOLUME DE ÖGUA EXP¹S
QUASE COMPLETAMENTE O LEITO DO AÀUDE NA ÖREA AMOSTRADA LIMITANDO A
ÖGUA A POÀAS O QUE TORNOU MAIS VIÖVEL O USO DE REDES DE ARRASTOS E DIMI
NUIU A DIlCULDADE DE ACESSO PARA O USO DE PUÀÖS ! RESTRIÀâO DOS PEIXES A
ESPAÀOS LIMITADOS PERMITIU MAIOR CAPTURA
6ÖRZEA A JUSANTE DO AÀUDE #ACIMBA DA 6ÖRZEA !PäNDICE )) &IGURA
%STE £ UM AMBIENTE LäNTICO QUE RECEBE ÖGUA DO SANGRADOURO DO
AÀUDE #ACIMBA DE 6ÖRZEA MANTENDO
SE PERENE MESMO NA ESTAÀâO SECA
!PRESENTA ÖGUAS TRANSPARENTES E SEU LEITO £ PREDOMINANTEMENTE ROCHOSO
NA ÖREA AMOSTRADA .O SEU CURSO EXISTEM DESDE AMBIENTES ONDE A ÖGUA
CORRE EM UM mUXO LENTO A OUTROS ONDE SE ACUMULA FORMANDO POÀAS LARGAS
E FUNDAS OU PEQUENAS E RASAS .A SEGUNDA EXPEDIÀâO O VOLUME DE ÖGUA
DO AÀUDE ESTAVA REDUZIDO CONTRA %M CONSEQÓäNCIA A VÖRZEA A
JUSANTE APRESENTOU UM VOLUME DE ÖGUA MAIOR QUE O REGISTRADO NA PRIMEI
RA EXPEDIÀâO E A QUANTIDADE DE VEGETAÀâO AQUÖTICA TAMB£M AUMENTOU /
DESENVOLVIMENTO DESSA VEGETAÀâO OCASIONOU ALGUMA DIlCULDADE NA ATI
VIDADE DE COLETA 0OR OUTRO LADO AS POPULAÀµES DE ALGUMAS ESP£CIES ES
TAVAM VISIVELMENTE MAIORES EM RELAÀâO AO OBSERVADO DURANTE A PRIMEIRA
EXPEDIÀâO O QUE RESULTOU NA CAPTURA DE UM MAIOR N¢MERO DE ESP£CIMES
DESSAS POPULA˵ES
!ÀUDE DO 4IMBOFE !PäNDICE )) &IGURA
,OCALIZADO NO MUNIC¤PIO DE "EL£M 0" DENTRO DO PER¤METRO DA SEDE
DO MUNIC¤PIO O AÀUDE DO 4IMBOFE £ CERCADO POR UMA VEGETAÀâO RASTEIRA
E POR HABITAÀµES HUMANAS %RA POSS¤VEL OBSERVAR A ENTRADA DE ESGOTO DO
M£STICO NO AÀUDE E O ODOR DA ÖGUA ERA DESAGRADÖVEL QUANDO EM CONTATO
PRXIMO / LOCAL NâO FOI AMOSTRADO NA SEGUNDA EXPEDIÀâO POR SE ENCONTRAR
COM UM N¤VEL APARENTEMENTE MAIOR DE CONTAMINAÀâO POR ESGOTOS /S ES
P£CIMES FORAM COLETADOS COM REDES DE ARRASTO E PUÀÖS E ESTAVAM SEMPRE
ACOMPANHADOS DE GRANDE QUANTIDADE DE ALGAS lLAMENTOSAS
2IO #ALABOUÀO !PäNDICE )) &IGURA
.A ÖREA DA BACIA QUE COMPREENDE A REGIâO DA 0EDRA DA "OCA MUNI
C¤PIO DE !RARUNA 0" CORRE O RIO #ALABOUÀO AmUENTE DA MARGEM ESQUERDA
DO RIO #URIMATA¢ / RIO #ALABOUÀO TEM O LEITO ROCHOSO NA ÖREA AMOSTRADA
QUE PROPICIA GRANDE HETEROGENEIDADE ESPACIAL E A FORMAÀâO DE POÀAS ENTRE
AS ROCHAS .ESTE LOCAL HOUVE FÖCIL ACESSO PARA O USO DE REDES DE ARRASTO E
PUÀÖS O QUE PROVAVELMENTE EXPLICA O N¢MERO MAIOR DE ESP£CIMES COLETA
DOS QUANDO COMPARADO COM OUTROS AMBIENTES AMOSTRADOS
!ÀUDE !LGODâO !PäNDICE )) &IGURA
.A OCASIâO DA PRIMEIRA EXPEDIÀâO DE COLETA O AÀUDE DE !LGODâO
ENCONTRAVA
SE SECO $URANTE A SEGUNDA EXPEDIÀâO O AÀUDE ENCONTRAVA
SE
COM UM VOLUME DE ÖGUA CORRESPONDENTE A DE SUA CAPACIDADE
M RESULTADO DAS CHUVAS DO PER¤ODO .OSSO PEQUENO ESFORÀO DE COLETA
APENAS UM PERNOITE Ü MARGEM DO AÀUDE QUANDO FORAM LANÀADAS REDES
DE EMALHE RECOLHIDAS NO DIA SEGUINTE RESULTOU NA CAPTURA APENAS DE ES
P£CIMES JOVENS DE TILÖPIA /REOCHROMIS NILOTICUS %MBORA NâO TENHA SIDO
COLETADO NENHUM ESP£CIME AUTCTONE O REGISTRO DESTE AÀUDE £ IMPORTAN
TE POR SER UMA AMOSTRA DE UM AMBIENTE T¤PICO DO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO
REC£M
RECOMPOSTO PELA CHEGADA DAS CHUVAS MAS AINDA NâO POVOADO POR
PEIXES ATRAV£S DE PROCESSOS NATURAIS QUE NâO OS PEIXAMENTOS REALIZADOS
PELO HOMEM
!mUENTE DO RIO 0EQUIRI !PäNDICE )) &IGURA
0EIXES
%STE AmUENTE CORRE NA LOCALIDADE DE -ACACA¢ NO MUNIC¤PIO DE #AN
GUARETAMA 2. E FOI AMOSTRADO APENAS NA SEGUNDA EXPEDIÀâO / AmUENTE
£ UM RIACHO RASO E ESTREITO COM PEQUENAS PORÀµES MAIS ALARGADAS E COM
CORRENTEZA FRACA !O LONGO DE SEU CURSO O RIACHO £ MARGEADO POR UMA VEGE
TAÀâO RASTEIRA COM A OCORRäNCIA ESPARSA DE ÖRVORES DE PEQUENO PORTE 0LANTAS
AQUÖTICAS COMO AS DAS FAM¤LIAS .INFEACEA #IPERACEA ENTRE OUTRAS FORAM
OBSERVADAS ! PEQUENA LARGURA DESSE AmUENTE FACILITOU O USO DE REDE DE AR
RASTO E PUÀÖS SENDO REALIZADAS COLETAS EM TRäS PONTOS DISTINTOS
"ARRAGEM DO RIO 0EQUIRI !PäNDICE )) &IGURA
%STA BARRAGEM CERCADA POR VEGETAÀâO RASTEIRA E ÖRVORES DE PEQUENO
PORTE T¤PICAS DA -ATA !TL½NTICA FOI AMOSTRADA NA SEGUNDA COLETA » UMA
BARRAGEM DE PEQUENO TAMANHO QUE ALIMENTA UMA ESTAÀâO DE CAPTAÀâO E
TRATAMENTO DE ÖGUA DA #OMPANHIA DE ¬GUA E %SGOTOS DO 2IO 'RANDE DO
.ORTE #!%2. NO MUNIC¤PIO DE 0EDRO 6ELHO / RIO 0EQUIRI POSSUI ÖGUAS
DE TRANSPARäNCIA MODERADA RASAS SEU CURSO MARGEADO POR MATA !S CO
LETAS FORAM REALIZADAS TANTO A MONTANTE COMO A JUSANTE DA BARRAGEM 5TI
LIZARAM
SE REDES DE ESPERA DE VÖRIOS TAMANHOS DE MALHA QUE FORAM COLO
CADAS Ü NOITE E RETIRADAS PELA MANHâ $URANTE O DIA FORAM USADOS PUÀÖS
E REDE DE ARRASTO &OI REGISTRADA A OCORRäNCIA DE PLANTAS AQUÖTICAS DAS
FAM¤LIAS .INFEACEA E #IPERACEA ENTRE OUTRAS
.ASCENTE DE UM AmUENTE DO RIO #URIMATA¢
,OCALIZADA EM UM VALE RASO FOI PERCEBIDA QUANDO DA PASSAGEM DA
EQUIPE NA RODOVIA SENTIDO 0EDRO 6ELHOn-ONTANHAS 2. DURANTE A SE
GUNDA EXPEDIÀâO .O LOCAL FOI ENCONTRADA APENAS UMA POÀA DE ÖGUA COM
LARGURA M£DIA DE UM METRO COMPRIMENTO DE QUATRO METROS E PROFUNDIDA
DE DE TRINTA CENT¤METROS ! COLETA FOI REALIZADA COM O USO DE PUÀÖS
"ARRAGEM DE 4RINCHEIRA !PäNDICE )) &IGURA
! BARRAGEM DE 4RINCHEIRA ESTÖ LOCALIZADA NO 3¤TIO 0RIMEIRA ,AGOA MU
NIC¤PIO DE .OVA #RUZ 2. AMOSTRADA DURANTE A SEGUNDA EXPEDIÀâO &ORAM
UTILIZADAS REDES DE ARRASTO E REDES DE ESPERA DE DIVERSOS TAMANHOS DE MA
LHA ! JUSANTE DA BARRAGEM ESTÖ UM AMBIENTE LTICO QUE CORRE SOBRE UM
LEITO ROCHOSO FORMANDO PEQUENAS CACHOEIRAS E SISTEMAS COM MENOR mUXO
DE CORRENTE DE ÖGUA ENTRE AS ROCHAS .ESTE AMBIENTE FORAM REALIZADAS CO
LETAS Ü NOITE COM PUÀÖS E REDES DE ARRASTO QUE RESULTARAM EM UM N¢MERO
DE ESP£CIMES COLETADOS MAIOR QUE O DA COLETA REALIZADA NO AÀUDE
# $IVERSIDADE ICTIOFAUN¤STICA DA BACIA DO #URIMATA¢
&ORAM COLETADOS ESP£CIMES DE PEIXES AO LONGO DO PER¤ODO DE CO
LETA PERTENCENTES A ESP£CIES DISTRIBU¤DAS EM GäNEROS E ONZE FAM¤LIAS DE
CINCO ORDENS LISTA SISTEMÖTICA A SEGUIR $ENTRE OS ESP£CIMES COLETADOS
CORRESPONDEM ÜS ESP£CIES ALCTONES #ICHLA OCELLARIS "LOCH 3CHNEIDER
/REOCHROMIS NILOTICUS ,INNAEUS FAM¤LIA #ICHLIDAE E 0OECILIA RETICULATA
0ETERS FAM¤LIA 0OECILIIDAE TRATADOS EM SEPARADO POR NâO FAZEREM PARTE
DA ICTIOFAUNA NATIVA DA REGIâO AMOSTRADA $AS ESP£CIES COLETADAS SâO
AUTCTONES CORRESPONDENDO A UM TOTAL DE ESP£CIMES
,ISTA SISTEMÖTICA DOS PEIXES DE ÖGUA DOCE COLETADOS NA BACIA DO
#URIMATA¢ ORDEM SISTEMÖTICA SEGUNDO .ELSON VER FOTOS DAS ESP£CIES
NO !PäNDICE )))
#LASSE !CTINOPTERYGII
3UBCLASSE .EOPTERYGII
$IVISâO 4ELEOSTEI
3UBDIVISâO %UTELEOSTEI
/RDEM #HARACIFORMES
&AM¤LIA 0ARODONTIDAE
!PAREIODON DAVISI &OWLER
&AM¤LIA #URIMATIDAE
3TEINDACHNERINA NOTONOTA -IRANDA n 2IBEIRO
&AM¤LIA 0ROCHILONTIDAE
0ROCHILODUS BREVIS 3TEINDACHNER
&AM¤LIA #RENUCHIDAE
3UBFAMILIA #HARACIDIINAE
#HARACIDIUM BIMACULATUM &OWLER
&AM¤LIA #HARACIDAE
3UBFAM¤LIA 4ETRAGONOPTERINAE
!STYANAX CF BIMACULATUS ,INNAEUS
!STYANAX FASCIATUS #UVIER
(EMIGRAMMUS MARGINATUS %LLIS
(EMIGRAMMUS SP !
(EMIGRAMMUS SP "
3UBFAM¤LIA #HEIRODONTINAE
3ERRAPINNUS HETERODON %IGENMANN
3ERRAPINNUS PIABA ,UETKEN
&AM¤LIA %RYTHRINIDAE
(OPLIAS MALABARICUS "LOCH
/RDEM 3ILURIFORMES
&AM¤LIA ,ORICARIIDAE
3UBFAM¤LIA (YPOSTOMINAE
(YPOSTOMUS PUSARUM 3TARKS
/RDEM #YPRINODONTIFORMES
3UBORDEM #YPRINODONTOIDEI
&AM¤LIA 0OECILIIDAE
3UBFAM¤LIA 0OECILIINAE
0OECILIA VIVIPARA "LOCH 3CHNEIDER
0OECILIA RETICULATA 0ETERS
/RDEM 3YNBRANCHIFORMES
3UBORDEM 3YNBRANCHOIDEI
&AM¤LIA 3YNBRANCHIDAE
3YNBRANCHUS MARMORATUS "LOCH
/RDEM 0ERCIFORMES
3UBORDEM ,ABROIDEI
&AM¤LIA #ICHLIDAE
#ICHLA OCELLARIS "LOCH 3CHNEIDER
#ICHLASOMA ORIENTALE +ULLANDER
#RENICICHLA MENEZESI 0LOEG
'EOPHAGUS BRASILIENSIS 1UOY 'AIMARD
/REOCHROMIS NILOTICUS ,INNAEUS
3UBORDEM 'OBIODEI
&AM¤LIA 'OBIIDAE
0EIXES
3UBFAMILIA 3ICYDIINAE
!WAOUS TAJASICA ,ICHTENSTEIN
$IVERSIDADE ICTIOFAUN¤STICA DAS PORÀµES ALTA E M£DIA DA BACIA DO #URIMATA¢
&ORAM COLETADOS NA PRIMEIRA EXPEDIÀâO EXEMPLARES PERTENCENTES A
ESP£CIES DE GäNEROS E OITO FAM¤LIAS CONFORME 4ABELA ! SEGUNDA EX
PEDIÀâO REALIZADA EM £POCA CHUVOSA RESULTOU NA CAPTURA DE ESP£CIMES
DE PEIXES /S ESP£CIMES COLETADOS NESTA ETAPA CORRESPONDEM A ESP£CIES
DE DEZ GäNEROS PERTENCENTES A OITO FAM¤LIAS 4ABELA
4ABELA %SP£CIES DE PEIXES COLETADOS NAS PORÀµES ALTA E M£DIA DA BACIA DO RIO
#URIMATA¢ DURANTE OS PER¤ODOS SECO E CHUVOSO E EXPEDIÀâO COM OS RESPECTIVOS
N¢MEROS DE ESP£CIMES DISTRIBU¤DOS POR PONTO DE COLETA
%SP£CIES %XPEDIÀâO %XPEDIÀâO 4OTAL
!PAREIODON DAVISI 0ONTO EX 0ONTO EX
0ONTO EX
#HARACIDIUM BIMACULATUM 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX 0ONTO EX
!STYANAX CF BIMACULATUS 0ONTO EX 0ONTO EX
0ONTO EX 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
!STYANAX FASCIATUS 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
(EMIGRAMMUS MARGINATUS 0ONTO EX
0ONTO EX
3ERRAPINNUS HETERODON 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
(OPLIAS MALABARICUS 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
(YPOSTOMUS PUSARUM 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
0OECILIA VIVIPARA 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
3YNBRANCHUS MARMORATUS 0ONTO EX
0ONTO EX
#ICHLASOMA ORIENTALE 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX 0ONTO EX
'EOPHAGUS BRASILIENSIS
0ONTO EX 0ONTO EX
!WAOUS TAJASICA 0ONTO EX
4OTAL DE ESP£CIMES
4OTAL DE %SP£CIES
%NTRE OS ESP£CIMES COLETADOS NA PRIMEIRA EXPEDIÀâO FORAM IDEN
TIlCADOS COMO !STYANAX CF BIMACULATUS COMO ! FASCIATUS E
COMO 0OECILIA VIVIPARA SENDO ESSAS AS ESP£CIES MAIS ABUNDANTES NA AMOSTRA
4ABELA !S ESP£CIES QUE COMPµEM A SUBFAM¤LIA 4ETRAGONOPTERINAE SâO EM
SUA MAIORIA PEIXES DE PEQUENO PORTE QUE VIVEM EM UMA GRANDE VARIEDADE
DE AMBIENTES SENDO A MAIORIA DAS ESP£CIES ON¤VORAS E MUITO ATIVAS "2)43+)
ET AL 0OECILIA VIVIPARA £ UMA ESP£CIE QUE APRESENTA ALTA RESILIäNCIA E
ElCIäNCIA REPRODUTIVA SENDO CAPAZ DE DUPLICAR UMA POPULAÀâO EM MENOS
DE MESES &2/%3% 0!5,9 %NTRE AS ESP£CIES RESTANTES 'EOPHA
GUS BRASILIENSIS FOI A MAIS ABUNDANTE NA AMOSTRA CORRESPONDENDO A
4ABELA %SSA ESP£CIE TEM AMPLA DISTRIBUIÀâO REGIµES COSTEIRAS LESTE DO
"RASIL E 5RUGUAI E O COMPORTAMENTO REPRODUTIVO INCLUI PROTEÀâO DO NINHO E
DOS lLHOTES +5,,!.$%2 (OPLIAS MALABARICUS REPRESENTOU DOS
ESP£CIMES COLETADOS 4ABELA
4ABELA &REQÓäNCIA RELATIVA DAS ESP£CIES DE PEIXES COLETADAS NAS PORÀµES ALTA E M£DIA
DA BACIA DO RIO #URIMATA¢ DURANTE OS PER¤ODOS SECO E CHUVOSO E EXPEDIÀâO
%SP£CIES %XPEDIÀâO %XPEDIÀâO 4OTAL
!PAREIODON DAVISI
#HARACIDIUM BIMACULATUM
!STYANAX CF BIMACULATUS
!STYANAX FASCIATUS
(EMIGRAMMUS MARGINATUS
3ERRAPINNUS HETERODON
(OPLIAS MALABARICUS
(YPOSTOMUS PUSARUM
0OECILIA VIVIPARA
3YNBRANCHUS MARMORATUS
#ICHLASOMA ORIENTALE
'EOPHAGUS BRASILIENSIS
!WAOUS TAJASICA
/ QUADRO DE DIVERSIDADE ENCONTRADO DURANTE A SEGUNDA EXPEDIÀâO
DIFERIU EM RELAÀâO AO DA PRIMEIRA QUANTO Ü FREQÓäNCIA RELATIVA DE ALGUMAS
ESP£CIES SENDO 0OECILIA VIVIPARA A ESP£CIE MAIS ABUNDANTE DOS
ESP£CIMES SEGUIDA DE 3ERRAPINUS HETERODON !STYANAX CF BIMACU
LATUS E !PAREIODON DAVISI 0ARAODONTIDAE ESTA ¢LTIMA ABUN
DANTE NA AMOSTRA DO PONTO 4ABELA ! DIFERENÀA NA COMPOSIÀâO DA AMOS
TRA DA SEGUNDA EXPEDIÀâO PODE SER EXPLICADA A PARTIR DA ANÖLISE DAS 4ABELAS
E E DA DESCRIÀâO DOS AMBIENTES AMOSTRADOS APRESENTADA NO ITEM )6 "
! VARIAÀâO NA COMPOSIÀâO DA ICTIOFAUNA EM RELAÀâO Ü PRIMEIRA COLETA PARECE
DECORRER POR UM LADO DA AÀâO ANTRPICA CUJAS CONSEQÓäNCIAS AFETARAM AS
CONDIÀµES DE ACESSO DOS APETRECHOS DE PESCA PONTO AÀUDE DE 0OLEIROS OU
AS CONDIÀµES DO AMBIENTE PONTO VÖRZEA DO AÀUDE #ACIMBA DA 6ÖRZEA E
POR OUTRO DOS EFEITOS SOMADOS DA NâO REALIZAÀâO DE COLETA NO PONTO AÀU
DE DE 4IMBOFE E DA REALIZAÀâO DE COLETAS NO PONTO RIO #ALABOUÀO
! PREDOMIN½NCIA DA ESP£CIE 0OECILIA VIVIPARA NA SEGUNDA EXPEDIÀâO
DEVE SE AO FATO DE QUE FOI COLETADO UM N¢MERO MAIOR DE INDIV¤DUOS NOS
PONTOS E E Ü REALIZAÀâO DE COLETA EM UM AMBIENTE ADICIONAL O PONTO NO
QUAL SE COLETOU UM N¢MERO GRANDE DE INDIV¤DUOS DESSA ESP£CIE / N¢MERO
MAIOR DE INDIV¤DUOS COLETADOS EM RELAÀâO A OUTROS PONTOS DE COLETA PODE SER
EXPLICADO PELA FACILIDADE DE ACESSO AO AMBIENTE DEVIDO Ü CONFORMAÀâO DO
LEITO E AO PEQUENO VOLUME DE ÖGUA / AUMENTO DO N¢MERO DE ESP£CIMES NOS
PONTOS DE COLETA E PODE SER ATRIBU¤DO PARA CADA UM DELES A RAZµES DIFE
RENTES .O PONTO DE COLETA O N¤VEL DE ÖGUA ENCONTRAVA SE BEM MAIS BAIXO
EM RELAÀâO ÜQUELE ENCONTRADO NA PRIMEIRA EXPEDIÀâO O QUE FACILITOU SOBRE
MANEIRA O ACESSO DOS PESQUISADORES A ESSE AMBIENTE COMO NO CASO DO PON
TO .O PONTO DE COLETA FOI REGISTRADO UM AUMENTO NO VOLUME DE ÖGUA
O QUE FOI ACOMPANHADO POR UM AUMENTO VIS¤VEL DA VEGETAÀâO AQUÖTICA !
ABUND½NCIA DE VEGETAÀâO PODE TER SIDO ACOMPANHADA DO AUMENTO DA EPIFAU
NA ASSOCIADA O QUE PODE TER CRIADO CONDI˵ES PARA A REPRODUˉO E O DESEN
VOLVIMENTO DE VÖRIAS ESP£CIES DE PEIXES #OMO 0OECILIA VIVIPARA !STYANAX
CF BIMACULATUS TEVE UMA REPRESENTAÀâO AUMENTADA DEVIDO AO N¢MERO DE
ESP£CIMES COLETADOS NOS PONTOS E COMO JÖ ARGUMENTADO ANTERIORMENTE
.O PONTO NâO HOUVE ALTERAÀâO NO N¢MERO DE ESP£CIMES COLETADOS
0EIXES
/ AUMENTO NA ABUND½NCIA DE 3ERRAPINUS HETERODON DECORRE DE UM
MAIOR N¢MERO DE ESP£CIMES COLETADOS NOS PONTOS E .O PONTO 0OLEI
ROS A FACILIDADE DE ACESSO PERMITIU A COLETA DE ESP£CIMES 3 HETERODON
NâO FOI CAPTURADA NA PRIMEIRA EXPEDIÀâO / AUMENTO CONSIDERÖVEL DO N¢ME
RO DE ESP£CIMES COLETADOS NO PONTO #ACIMBA DA 6ÖRZEA TRäS ESP£CIMES
COLETADOS NA PRIMEIRA EXPEDIÀâO NA SEGUNDA PODE ESTAR ASSOCIADO AO
ENRIQUECIMENTO DAS CONDI˵ES AMBIENTAIS VER DESCRIˉO DO AMBIENTE AMOS
TRADO NO ITEM )6 " E ARGUMENTAÀâO NO PARÖGRAFO ANTERIOR AO PRESENTE O
QUE PODE TAMB£M SER A EXPLICAÀâO PARA O AUMENTO NO N¢MERO ABSOLUTO DE
PRATICAMENTE TODAS AS ESP£CIES EXCETO !STYANAX CF BIMACULATUS E !STYANAX
FASCIATUS 4ABELAS E » POSS¤VEL QUE EXISTA COMPETIÀâO ENTRE !STYANAX
FASCIATUS E 3ERRAPINUS HETERODON %MBORA AS CONDI˵ES SEJAM OBVIAMENTE
SIMILARES PARA TODAS AS ESP£CIES UMA DELAS TEVE SUA ABUND½NCIA VISIVELMEN
TE AUMENTADA NA SEGUNDA EXPEDIÀâO 3ERRAPINUS HETERODON E UMA OUTRA
REDUZIDA !STYANAX FASCIATUS 4ABELAS E SITUAÀâO OPOSTA Ü REGISTRADA
NA PRIMEIRA EXPEDIÀâO » POSS¤VEL QUE A DIFERENÀA NAS CONDIÀµES AMBIENTAIS
REGISTRADAS NAS DUAS EXPEDIÀµES SEJA A EXPLICAÀâO PARA A VARIAÀâO VIS¤VEL DO
N¢MERO DE INDIV¤DUOS NAS DUAS ESP£CIES EM PARTICULAR !STYANAX FASCIATUS
5MA AVALIAÀâO SEGURA DESSA QUESTâO NO ENTANTO DEMANDA UM NOVO ACESSO
AO AMBIENTE SEGUINDO METODOLOGIA ADEQUADA PARA RESPONDER A ESSA QUES
TâO ! REPRESENTAÀâO IMPORTANTE DE !PAREIODON DAVISI DEVEU
SE AO GRANDE
N¢MERO DE ESP£CIMES COLETADOS NO PONTO ESP£CIMES COLETADOS NA
SEGUNDA EXPEDIÀâO CONTRA TRäS NA PRIMEIRA
! ABUND½NCIA RELATIVA DA ICTIOFAUNA AO LONGO DO TEMPO DE AMOSTRA
GEM FOI CLARAMENTE INmUENCIADA POR FATORES ANTRPICOS JÖ QUE AS MUDANÀAS
AMBIENTAIS FORAM PROVOCADAS POR RESTRIÀâO OU AMPLIAÀâO DA QUANTIDADE DE
ÖGUA DISPON¤VEL %SSA INTERFERäNCIA HUMANA £ COMUM NA REGIâO DO SEMI
ÖRI
DO NORDESTINO DEVIDO AO REPRESAMENTO DE ÖGUA EM RAZâO DO REGIME DE CHU
VAS DA REGIâO E Ü NECESSIDADE DE LIBERAÀâO DA ÖGUA REPRESADA PARA SUPRIR AS
NECESSIDADES DAS POPULA˵ES HUMANAS ASSOCIADAS / CONTROLE DA ABERTURA
TEMPORÖRIA DE COMPORTAS NâO LEVA EM CONSIDERAÀâO AS mUTUAÀµES ESTACIO
NAIS DAS COMUNIDADES AQUÖTICAS E RIBEIRINHAS A JUSANTE !NTES DO ESTABELECI
MENTO DO REGIME DE PERENIZAÀâO DOS RIOS PRATICADO NO .ORDESTE BRASILEIRO
ESSAS COMUNIDADES ESTAVAM SUBMETIDAS PERIODICAMENTE A SITUA˵ES DE
ESTRESSE H¤DRICO TENDO EVOLU¤DO ADAPTAÀµES QUE GARANTIRAM RESISTäNCIA E RE
SILIäNCIA PERMITINDO
LHES RETOMAR AS CONDI˵ES TIMAS DE DESENVOLVIMENTO
QUANDO DA CESSAÀâO DO ESTRESSE AMBIENTAL #OM A ABERTURA DAS COMPORTAS
AS COMUNIDADES DA REGIâO DE INmUäNCIA RECEBEM SINAIS AMBIENTAIS DE CESSA
ÀâO DE ESTRESSE E RETOMAM SEU DESENVOLVIMENTO DESENCADEANDO PROCESSOS
REPRODUTIVOS E DE CRESCIMENTO QUE INICIAM O SEU RESTABELECIMENTO .O EN
TANTO COMO AS COMPORTAS SâO EM SEGUIDA FECHADAS A NOVA PRIVAÀâO DE ÖGUA
DESENCADEIA O IN¤CIO DOS PROCESSOS DE REAÀâO AO ESTRESSE H¤DRICO !NTES
POR£M QUE ESSES PROCESSOS SEJAM lNALIZADOS O AMBIENTE £ INVADIDO POR
UM APORTE DE ÖGUA INESPERADO QUE PODE ESTAR INmUENCIANDO NEGATIVAMENTE
ESSAS COMUNIDADES VISTO QUE O RETORNO DA ÖGUA SE DÖ EM UM PER¤ODO MUITO
REDUZIDO EM RELAÀâO AO CICLO NATURAL E PODE LEVAR OS ORGANISMOS A UM FRACAS
SO DAS ESTRAT£GIAS DE RESISTäNCIA EOU RESILIäNCIA ! REPETIÀâO DESSE PROCESSO
DE PERENIZAÀâO EM hESPASMOSv CURTOS PODE TER CONSEQÓäNCIAS IMPREVIS¤VEIS
EM RELAÀâO Ü SOBREVIVäNCIA DESSAS COMUNIDADES E OBVIAMENTE PODE ESTAR
INmUENCIANDO TAMB£M NEGATIVAMENTE A ICTIOFAUNA ALI RESIDENTE &INALMENTE
O ASPECTO TEMPORAL ENVOLVIDO NO PLANO DE COLETAS DECORRENTE DO PRPRIO
ESCOPO DO SUBPROJETO A REALIZAÀâO DE COLETAS DENTRO DO PER¤ODO DE UM ANO
LIMITA A AVALIAÀâO QUE SE PODE FAZER DA ICTIOFAUNA ESTUDADA %M AMBIENTES
QUE SOFREM RESTRIÀâO PERIDICA DURANTE O CICLO HIDROLGICO COMO £ O CASO
DO .ORDESTE BRASILEIRO £ NECESSÖRIO AMPLIAR O ESFORÀO DE COLETA PARA VÖRIOS
ANOS NA TENTATIVA DE AMOSTRAR UM CICLO AMBIENTAL NATURAL MAIS AMPLO
$IVERSIDADE ICTIOFAUN¤STICA DA PORÀâO BAIXA DA BACIA DO #URIMATA¢
!S COLETAS REALIZADAS NO BAIXO CURSO DA BACIA APENAS EM £POCA CHU
VOSA RESULTARAM NA CAPTURA DE ESP£CIMES DE PEIXES DE ESP£CIES
PERTENCENTES A GäNEROS E FAM¤LIAS CONFORME 4ABELA .ESTA TERCEI
RA COLETA FORAM CAPTURADOS ESP£CIMES DAS ESP£CIES #RENICICHLA MENEZESI
3TEINDACHNERINA NOTONOTA 0ROCHILODUS BREVIS 3ERRAPINNUS PIABA E DUAS
ESP£CIES NâO DESCRITAS DO GäNERO (EMIGRAMMUS #HARACIDAE %SSAS ES
P£CIES NâO HAVIAM SIDO AMOSTRADAS DURANTE AS COLETAS REALIZADAS NAS POR
ÀµES M£DIA E ALTA DEMONSTRANDO DIFERENÀA NA DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS
ESP£CIES AO LONGO DA BACIA ! PORÀâO BAIXA DA BACIA SITUA
SE NA PLAN¤CIE
COSTEIRA CONT¤GUA AO EXTREMO NORTE DA 3ERRA DA "ORBOREMA DE MAIOR PROXI
MIDADE COM O LITORAL SENDO UMA REGIâO MAIS ¢MIDA ! FEIÀâO lTOGEOGRÖlCA
VARIA DE UMA VEGETAÀâO DE TRANSIÀâO AGRESTE PARA UMA VEGETAÀâO ¢MIDA
4ABELA %SP£CIES DE PEIXES COLETADOS NA PORÀâO BAIXA DA BACIA DO RIO #URIMATA¢ NO
2IO 'RANDE DO .ORTE DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO EXTENSâO DA EXPEDIÀâO COM OS
RESPECTIVOS N¢MEROS DE ESP£CIMES DISTRIBU¤DOS POR PONTO DE COLETA
%SP£CIES .¢MERO DE ESP£CIMES 4OTAL
!PAREIODON DAVISI 0ONTO EX
3TEINDACHNERINA NOTONOTA 0ONTO EX
0ROCHILODUS BREVIS 0ONTO EX
0ONTO EX
#HARACIDIUM BIMACULATUM
0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
!STYANAX CF BIMACULATUS
0ONTO EX
0ONTO EX
!STYANAX FASCIATUS 0ONTO EX
0ONTO EX
(EMIGRAMMUS MARGINATUS
0ONTO EX
(EMIGRAMMUS SP ! 0ONTO EX
(EMIGRAMMUS SP " 0ONTO EX
3ERRAPINNUS HETERODON 0ONTO EX
0ONTO EX
3ERRAPINNUS PIABA
0ONTO EX
(OPLIAS MALABARICUS 0ONTO EX
(YPOSTOMUS PUSARUM 0ONTO EX
0ONTO EX
0OECILIA VIVIPARA 0ONTO EX
0ONTO EX
0ONTO EX
3YNBRANCHUS MARMORATUS
0ONTO EX
0ONTO EX
#ICHLASOMA ORIENTALE
0ONTO EX
#RENICICHLA MENEZESI 0ONTO EX
0ONTO EX
'EOPHAGUS BRASILIENSIS 0ONTO EX
0ONTO EX
4OTAL DE ESP£CIMES
0EIXES
4OTAL DE %SP£CIES
DE MATA ATL½NTICA NA DIREÀâO LESTE ! REGIâO TEM MAIOR DISPONIBILIDADE DE
ÖGUA DE SUPERF¤CIE RIOS PERENES E AÀUDES VAZANDO O QUE NâO FOI REGISTRADO
NAS OUTRAS DUAS POR˵ES DA BACIA
$IVERSIDADE ICTIOFAUN¤STICA GERAL DA BACIA DO #URIMATA¢
&ORAM REGISTRADAS ESP£CIES AUTCTONES NA BACIA DO RIO #URIMATA¢
DAS QUAIS FORAM COLETADOS ESP£CIMES 4ABELA DESPREZADAS AS TRäS
ESP£CIES ALCTONES ! DIVERSIDADE DE PEIXES AMOSTRADA AT£ ESTE MOMENTO NA
BACIA ESTÖ DENTRO DO ESPERADO LEVANDO
SE EM CONSIDERAÀâO QUE SE TRATA DE
UM PRIMEIRO ACESSO A ESSA ICTIOFAUNA E QUE AS COLETAS FORAM REALIZADAS EM
UM PER¤ODO DE M£DIAS PLUVIOM£TRICAS BEM ABAIXO DAS M£DIAS HISTRICAS VER
&IGURAS E %MBORA INFERIOR A DIVERSIDADE AMOSTRADA APROXIMA
SE DA
DE OUTRAS BACIAS DE MAIOR PORTE DO ESTADO DA 0ARA¤BA BACIA DO RIO 0ARA¤BA DO
.ORTE ESP£CIES BACIA DO RIO 0IRANHAS ESP£CIES n DADOS CONSTANTES DE
UM RELATRIO APRESENTADO AO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 2ICARDO 3 2OSA
E REPRESENTA UM DADO IMPORTANTE AINDA QUE DECORRENTE DE UMA AMOSTRAGEM
RESTRITA 1UANDO CONSIDERADO APENAS O BIOMA #AATINGA A DIVERSIDADE DA IC
TIOFAUNA DA BACIA ESTUDADA ESP£CIES £ MENOR EM COMPARAÀâO COM A DAS
BACIAS PARAIBANAS CITADAS 0ARA¤BA DO .ORTE 0IRANHAS n 2/3!
$ENTRE AS ESP£CIES AUTCTONES DELAS #RENICICHLA MENEZESI 3TEIN
DACHNERINA NOTONOTA 0ROCHILODUS BREVIS 3ERRAPINNUS PIABA E DUAS ESP£CIES
NâO DESCRITAS DO GäNERO (EMIGRAMMUS OCORREM APENAS NA PORÀâO BAIXA DA
BACIA FORA DO BIOMA #AATINGA COM EXCEÀâO DE 0 BREVIS !S DEMAIS OCORREM
EM TODA A BACIA EXCETO !WAOUS TAJASICA QUE FOI REGISTRADA APENAS NA PORÀâO
ALTA !S ESP£CIES !PAREIODON DAVISI #HARACIDIUM BIMACULATUM (YPOSTOMUS
PUSARUM E POSSIVELMENTE #ICHLASOMA ORIENTALE SEGUNDO 2OSA ET AL
4ABELA .¢MERO TOTAL DE ESP£CIMES DE PEIXES COLETADOS AO LONGO DA BACIA DO RIO
#URIMATA¢
%SP£CIES 4OTAL
%XPEDIÀâO %XPEDIÀâO %XPEDIÀâO
!PAREIODON DAVISI
3TEINDACHNERINA NOTONOTA
0ROCHILODUS BREVIS
#HARACIDIUM BIMACULATUM
!STYANAX BIMACULATUS
!STYANAX FASCIATUS
(EMIGRAMMUS MARGINATUS
(EMIGRAMMUS SP !
(EMIGRAMMUS SP "
3ERRAPINNUS HETERODON
3ERRAPINNUS PIABA
(OPLIAS MALABARICUS
(YPOSTOMUS PUSARUM
0OECILIA VIVIPARA
3YNBRANCHUS MARMORATUS
#ICHLASOMA ORIENTALE
#RENICICHLA MENEZESI
'EOPHAGUS BRASILIENSIS
!WAOUS TAJASICA
4OTAL DE ESP£CIMES
4OTAL DE ESP£CIES
4ABELA &REQÓäNCIA RELATIVA DAS ESP£CIES DE PEIXES COLETADAS NAS PORÀµES ALTA E M£DIA
DA BACIA DO RIO #URIMATA¢ E FREQÓäNCIA TOTAL NA BACIA
&REQÓäNCIA RELATIVA NAS &REQÓäNCIA
%SP£CIES
PORÀµES ALTA E M£DIA RELATIVA TOTAL
$SDUHLRGRQGDYLVL
6WHLQGDFKQHULQDQRWRQRWD
3URFKLORGXVEUHYLV
&KDUDFLGLXPELPDFXODWXP
$VW\DQD[ELPDFXODWXV
$VW\DQD[IDVFLDWXV
(EMIGRAMMUS MARGINATUS
(EMIGRAMMUS SP !
(EMIGRAMMUS SP "
3ERRAPINNUS HETERODON
3ERRAPINNUS PIABA
(OPLIAS MALABARICUS
(YPOSTOMUS PUSARUM
0OECILIA VIVIPARA
3YNBRANCHUS MARMORATUS
#ICHLASOMA ORIENTALE
#RENICICHLA MENEZESI
'EOPHAGUS BRASILIENSIS
!WAOUS TAJASICA
4OTAL DE ESP£CIMES
4OTAL DE ESP£CIES
SâO ENDäMICAS DA REGIâO .ORDESTE M£DIO
ORIENTAL NA QUAL ESTÖ INSERIDA A
BACIA DO #URIMATA¢ !S ESP£CIES !STYANAX CF BIMACULATUS !STYANAX FASCIA
TUS !WAOUS TAJASICA #RENICICHLA MENEZESI 'EOPHAGUS BRASILIENSIS (OPLIAS
MALABARICUS 0OECILIA VIVIPARA E 0ROCHILODUS BREVIS REGISTRADAS NA BACIA TäM
OCORRäNCIA FORA DO BIOMA #AATINGA SEGUNDO 2OSA ET AL %STE £ O PRI
MEIRO ESTUDO SISTEMÖTICO REALIZADO NA BACIA PORTANTO TODAS AS ESP£CIES EN
CONTRADAS SâO NOVAS REFERäNCIAS QUANDO SE CONSIDERA A BACIA DO #URIMATA¢
#OMO DESTACADO NO ITEM -ATERIAL E M£TODOS OS DADOS DECORRENTES
DAS COLETAS NA PORÀâO BAIXA DA BACIA NâO FORAM INCLU¤DOS NAS ANÖLISES DE
PROPOR˵ES RELATIVAS DA COMPOSIˉO DA ICTIOFAUNA VISTO QUE FORAM FEITAS CO
LETAS APENAS NO PER¤ODO CHUVOSO .O ENTANTO MESMO NESSAS CONDIÀµES DE
AMOSTRAGEM PODE
SE OBSERVAR A PARTIR DA ANÖLISE DA 4ABELA QUE EXISTEM
IND¤CIOS CLAROS DE DIFERENÀA DE DISTRIBUIÀâO ESPACIAL DAS ESP£CIES AO LONGO
DA BACIA E DIVERGäNCIA DE DOM¤NIO DE ALGUMAS DELAS EM RELAÀâO ÜS PORÀµES
ALTAM£DIA DOM¤NIO DA CAATINGA E BAIXA DOM¤NIO MAIS ¢MIDO 1UANDO
COMPARADOS ESSES DADOS PERCEBE
SE QUE EXISTEM ESP£CIES QUE SE ALTERNAM
EM IMPORT½NCIA ENTRE AS PORÀµES ALTAM£DIA E BAIXA DA BACIA 0OECILIA VIVI
PARA E !PAREIODON DAVISI POR EXEMPLO REDUZEM EM UM TERÀO E UM QUARTO
SUA IMPORT½NCIA NA PORÀâO BAIXA RESPECTIVAMENTE ENQUANTO #HARACIDIUM
BIMACULATUS E (EMIGRAMMUS MARGINATUS AUMENTAM SUA IMPORT½NCIA EM
TRäS E DOZE VEZES RESPECTIVAMENTE 3OME
SE A ESSAS INFORMAÀµES O FATO JÖ
REGISTRADO ANTERIORMENTE DE QUE SEIS ESP£CIES TäM OCORRäNCIA EXCLUSIVA NA
PORÀâO BAIXA DA BACIA
/ ESFORÀO DE COLETA REALIZADO DURANTE ESTE ESTUDO DEVE SER CONSIDERADO
AINDA RESTRITO O QUE NOS LEVA A REFERIR A COMPOSIÀâO E A DISTRIBUIÀâO GEOGRÖ
0EIXES
lCA DA ICTIOFAUNA ESTUDADA DE FORMA PRELIMINAR .âO FORAM DETECTADAS ESP£
CIES AMEAÀADAS DE EXTINÀâO NA BACIA DO RIO #URIMATA¢
4ABELA .¢MERO DE ESP£CIMES DE PEIXES EXTICOS COLETADOS NA BACIA DO RIO #URIMATA¢
%SP£CIES 4OTAL
%XPEDIÀâO %XPEDIÀâO %XPEDIÀâO
0OECILIA RETICULATA
#ICHLA OCELLARIS
/REOCHROMIS NILOTICUS
4OTAL DE ESP£CIMES
%SP£CIES DE PEIXES EXTICOS DETECTADAS
$OS ESP£CIMES COLETADOS SâO REFERIDOS AQUI EM SEPARADO POR
REPRESENTAREM ESP£CIES ALCTONES A TILÖPIA /REOCHROMIS NILOTICUS ,INNAEUS
O TUCUNAR£ #ICHLA OCELLARIS "LOCH 3HNEIDER E O GUAR¢ 0OECILIA
RETICULATA 0ETERS 4ABELA A PRIMEIRA REPRESENTANDO DOS ESP£CI
MES ALCTONES COLETADOS ! PRESENÀA DESSAS ESP£CIES NA BACIA ESTUDADA DE
CORRE DE PEIXAMENTOS REALIZADOS NOS AÀUDES DA REGIâO E NâO FOI CONSIDERADA
NA AVALIAÀâO DA DIVERSIDADE DA ÖREA ESTUDADA 0EIXAMENTOS COM ESP£CIES
ALCTONES COMO O TUCUNAR£ E A TILÖPIA SâO FREQÓENTES NO .ORDESTE BRASILEIRO
O QUE NOS LEVA A CONCLUIR QUE O N¢MERO DE ESP£CIMES REGISTRADO NâO £ ALTO
NA BACIA 4ABELA $URANTE OS ARRASTOS NO PONTO DE COLETA BARRAGEM DE
4RINCHEIRAS 2. FOI DETECTADA A PRESENÀA DE UM GRANDE N¢MERO DE ESP£CI
MES DE TILÖPIA COM COMPRIMENTO TOTAL ENTRE E CENT¤METROS RESULTANTE DE
PEIXAMENTO RECENTE NAQUELE MOMENTO SEGUNDO INFORMAÀâO DE PESCADORES
.OS PONTOS DE COLETA E FORAM TAMB£M COLETADOS ESP£CIMES DE TILÖPIA
RESPECTIVAMENTE E
$ #ONSIDERA˵ES lNAIS
#OM O MATERIAL E INFORMA˵ES OBTIDOS DURANTE O PRESENTE ESTUDO FOI
POSS¤VEL AGREGAR DADOS PRELIMINARES ACERCA DA DIVERSIDADE ICTIOFAUN¤STICA DA
BACIA DO #URIMATA¢ SOBRE A QUAL INEXISTIAM INFORMAÀµES PUBLICADAS SENDO
ESTE ESTUDO A PRIMEIRA ABORDAGEM SISTEMATIZADA DA ICTIOFAUNA DA BACIA
! AMOSTRAGEM REALIZADA NESTE ESTUDO EMBORA IMPORTANTE NâO £ SU
lCIENTE PARA REmETIR ADEQUADAMENTE A DIVERSIDADE DA BACIA ESTUDADA %M
PRIMEIRO LUGAR PORQUE AS EXPEDI˵ES FORAM REALIZADAS DENTRO DE UM MESMO
CICLO DE ESTIAGEM )SSO SIGNIlCA DIZER QUE EMBORA TENHA HAVIDO CHUVAS ELAS
NâO FORAM SUlCIENTES PARA PROVOCAR UM IMPACTO SIGNIlCATIVO JÖ QUE NâO P¹S
EM CONTATO OS DIVERSOS AÀUDES OU OUTROS CORPOS DÖGUA ATRAV£S DE CORREN
TES DE ÖGUA DE SUPERF¤CIE n A PRECIPITAÀâO M£DIA NA BACIA ESTEVE ABAIXO DA
M£DIA HISTRICA NOS ¢LTIMOS DOIS ANOS &IGURAS E %M £POCAS DE MAIOR
PRECIPITAÀâO AS ÖGUAS DE SUPERF¤CIES MANTIDAS POR UM TEMPO MAIOR AL£M
DE OFERECEREM UMA DIVERSIDADE MAIOR DE AMBIENTES PARA REPRODUÀâO PROTE
ÀâO E RECURSOS ALIMENTARES PERMITEM A MIGRAÀâO ATIVA OU PASSIVA DE ADUL
TOS E JUVENIS O QUE POSSIBILITA O REPOVOAMENTO DE ÖREAS TEMPORARIAMENTE
DESABITADAS PELA MORTE GENERALIZADA PROVOCADA PELA SECA PROLONGADA %M
SEGUNDO LUGAR A METODOLOGIA ADOTADA LIMITOU
SE AO USO DE PUÀÖS ARRASTOS
E REDES DE EMALHE EQUIPAMENTOS QUE EXIGEM DIVERSAS TENTATIVAS PARA QUE
AS CHANCES DE CAPTURA SEJAM AUMENTADAS %SSE TIPO DE PROCEDIMENTO EXIGE
A PERMANäNCIA DA EQUIPE DE COLETA POR UM TEMPO PROLONGADO #OMUMENTE
O TEMPO DISPON¤VEL PARA PERMANäNCIA EM UM DETERMINADO PONTO £ LIMITADO
COMO FOI O CASO NESTE ESTUDO O QUE RESULTA EM SUBAMOSTRAGEM ESPECIAL
MENTE DE ESP£CIES CR¤PTICAS 5M LEVANTAMENTO EFETIVO E EXTENSIVO DA ICTIO
FAUNA DA BACIA DEPENDERIA DE ESFORÀOS ADICIONAIS E DO ACESSO A TECNOLOGIAS
MAIS AVANÀADAS PARA A REALIZAÀâO DE TAIS LEVANTAMENTOS COMO A UTILIZAÀâO DE
APARELHO DE ELETROCHOQUE QUE EM CONDI˵ES DE CONDUTIVIDADE ADEQUADAS
TEM UM EFEITO DE AMPLO ESPECTRO NA AÀâO DE COLETA E DE BAIXA DURAÀâO SOBRE
O AMBIENTE
%SFORÀOS CONTINUADOS DEVERâO SER DESENVOLVIDOS NA DIREÀâO DE SE OBTER
UMA AVALIAÀâO PROGRESSIVAMENTE MAIS CONlÖVEL DA DIVERSIDADE ICTIOFAUN¤S
TICA DAS BACIAS HIDROGRÖlCAS NORDESTINAS O QUE PODERÖ SERVIR DE BASE PARA
ESTUDOS DE BIOLOGIA E MANEJO DESSA IMPORTANTE PORÀâO DA BIODIVERSIDADE !
FORMA ElCIENTE DE PRESERVAR £ PRODUZIR CONHECIMENTO QUE LEVE Ü DESCRIÀâO
AO ENTENDIMENTO E AO USO ADEQUADO DA BIODIVERSIDADE PERMITINDO ÜS GERA
ÀµES DE HOJE E ÜS FUTURAS O DIREITO DE USUFRU¤
LA E O PRAZER DE ADMIRÖ
LA
2ECOMENDA˵ES E OPORTUNIDADES PARA CONSERVAˉO
E PARA PESQUISAS FUTURAS
! BACIA HIDROGRÖlCA OBJETO DE ESTUDO DESTE TRABALHO £ AINDA POUCO
ESTUDADA ASSIM COMO OS DEMAIS CORPOS H¤DRICOS QUE CORREM AO LONGO DA
ÖREA DE INmUäNCIA DA CAATINGA ESPECIALMENTE NO CASO DA AVALIAÀâO DO IM
PACTO DECORRENTE DO CONTROLE DA VAZâO DE ÖGUA NA REGIâO RESPONSÖVEL POR
DESENVOLVER A PERENIZAÀâO ARTIlCIAL DOS RIOS %SSE IMPACTO TEM PROVAVELMEN
TE UM EFEITO PERTURBADOR SOBRE AS ESTRAT£GIAS DE REAÀâO AO ESTRESSE H¤DRICO
SOFRIDO HISTORICAMENTE PELAS COMUNIDADES QUE EXISTEM NESSES AMBIENTES
%SSAS ESTRAT£GIAS RESULTARAM NA SELEÀâO DE ADAPTAÀµES QUE GARANTIRAM RESIS
TäNCIA E RESILIäNCIA PERMITINDO ÜS COMUNIDADES RETOMAR AS CONDIÀµES TIMAS
DE DESENVOLVIMENTO QUANDO DA CESSAÀâO DO ESTRESSE AMBIENTAL .O ENTANTO
A CESSâO DE ÖGUA RESULTANTE DA INTERFERäNCIA HUMANA NâO LEVA EM CONSIDERA
ÀâO OS PROCESSOS DE RESPOSTA POR PARTE DOS ORGANISMOS QUE HABITAM ESSES
AMBIENTES MAS OBVIAMENTE AS NECESSIDADES E OS INTERESSES DAS POPULA
˵ES HUMANAS ASSOCIADAS %SSA AˉO COMO DISCUTIDO NO ITEM )6 # PODE
ESTAR INTERFERINDO NA lNALIZAÀâO DESSES PROCESSOS E AGINDO NEGATIVAMENTE
SOBRE A CAPACIDADE DE RECUPERAÀâO E MANUTENÀâO DA BIODIVERSIDADE T¤PICA
DESSES AMBIENTES %SSE ASPECTO DEMANDA ESTUDOS PARA QUE TAIS EFEITOS DE
CORRENTES DO CONTROLE DO AMBIENTE POR PARTE DO HOMEM SEJAM AVALIADOS
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!'/34).(/ ¸! #ONSIDERAÀµES SOBRE A ICTIOFAUNA DAS PRINCIPAIS BACIAS HI
DROGRÖlCAS )N %.#/.42/ "2!3),%)2/ $% )#4)/,/')! 3âO 0AU
LO !NAIS 3âO 0AULO 530 P
"2)4)3+) (! 9/3()-) 3 2/3! !"3 -ANUAL DE IDENTIlCAÀâO DE PEIXES
DA REGIâO DE 4RäS -ARIAS COM CHAVES DE IDENTIlCAÀâO PARA OS PEIXES DA BACIA
DO 3âO &RANCISCO "RAS¤LIA #/$%6!3& $IVISâO DE 0ISCICULTURA E 0ESCA
P
#/34! -!* !TIVIDADE !LIMENTAR DE (OPLIAS MALABARICUS /STEICHTHYES
%RYTHRINIDAE EM 4RäS 2IOS )NTERMITENTES DO 3EMI
¬RIDO 0ARAIBANO *OâO 0ES
SOA 5&0" P $ISSERTAÀâO -ESTRADO n 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO
0EIXES
EM :OOLOGIA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL
DA 0ARA¤BA
&2/%3% 2 0!5,9 $ &ISHBASE 7ORLD WIDE WEB ELECTRONIC PUBLICATION $IS
PON¤VEL EM HTTPWWWlSHBASEORG VERSION !CESSO EM
.OV
+5,,!.$%2 3/ &AMILY #ICHLIDAE #ICHLIDS )N 2EIS 2OBERTO %SSER +ULLAN
DER 3VEN / &ERRARIS *UNIOR #ARL * #HECK ,IST OF THE FRESHWATER lSHES OF
3OUTH AND #ENTRAL !MERICA 0ORTO !LEGRE %$)05#23 P
'%29 * 4HE FRESHWATER lSHES OF 3OUTH !MERICA )N &ITKAU %RNST *OSEF ET AL
/RG "IOGEOGRAPHY AND %COLOGY IN 3OUTH !MERICA $R 7 *UNK 4HE (AGUE
V P
'/-%3
&),(/ ' #HARACIFORMES !CTINOPTERYGII /STARIOPHYSI DAS "ACIAS
#OSTEIRAS DO %STADO DA 0ARA¤BA *OâO 0ESSOA 5&0" P $ISSERTAÀâO
-ESTRADO
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM :OOLOGIA $EPARTAMENTO DE
3ISTEMÖTICA E %COLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
'2!& 7 , &LUVIAL PROCESS IN DRYLAND RIVERS %5! 3RINGER
6ERLAG
P
'2/4( & )CTIOFAUNA DOS "REJOS DE ALTITUDE DOS ESTADOS DE 0ERNAMBUCO E DA
0ARA¤BA *OâO 0ESSOA 5&0" P -ONOGRAlA DE 'RADUAÀâO $EPAR
TAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
(5""3 # ,!',%2 +& &ISHES OF THE GREAT LAKES REGION !NN !RBOR 5NIVER
SITY OF -ICHIGAN 0RESS P
,)-! !'- -%,/ ¸-! ", 2ELEVO )N 3%#2%4!2)! $! %$5#!ª/
'OVERNO DO %STADO DA 0ARA¤BA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA !TLAS 'EO
GRÖlCO DO %STADO DA 0ARA¤BA *OâO 0ESSOA 'RAFSET P
-!,!"!2"! ,2 2%)3 2% 0EIXES )N -ANUAL DE T£CNICAS PARA A PREPA
RAˉO DE COLE˵ES ZOOLGICAS #AMPINAS 3OCIEDADE "RASILEIRA DE :OOLOGIA
P
-!,4#()+ , $IVERSIDADE DE 0EIXES EM 2IOS )NTERMITENTES DO 3EMI
¬RIDO
"RASILEIRO )N %.#/.42/ $% ://,/')! $/ ./2$%34% 8)) &EIRA DE
3ANTANA !NAIS &EIRA DE 3ANTANA 5%&3 P
-%$%)2/3 %3& %FEITOS DAS PERTURBA˵ES HIDROLGICAS NA DIVERSIDADE ES
TABILIDADE E ATIVIDADE REPRODUTIVA DE PEIXES EM RIOS INTERMITENTES DO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO *OâO 0ESSOA 5&0" P $ISSERTAÀâO -ESTRADO
0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM :OOLOGIA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E
%COLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
-%.%:%3 .! 3ISTEMÖTICA DE PEIXES )N !'/34).(/ ¸! "%.%$)4/
#%#)
,)/ /RG 3ITUAÀâO ATUAL E PERSPECTIVAS DA ICTIOLOGIA NO "RASIL P
.%,3/. *3 &ISHES OF THE WORLD RD EDITION #ANADA *OHN 7ILEY 3ONS
)NC P
0!)6! - 0 !LGUMAS CONSIDERAÀµES SOBRE A &AUNA DA REGIâO 3EMI
ÖRIDA DO
.ORDESTE BRASILEIRO 2EVISTA )NSTITUTO #EARÖ &ORTALEZA N P n
0!)6! -0 ! ICTIOFAUNA E AS GRANDES REPRESAS BRASILEIRAS 2EVISTA $AE 3ª/
0!5,/ V N P
2!-/3 24# %STUDO lLOGEN£TICO DA FAM¤LIA !CHIRIDAE 4ELEOSTEI 0LEURO
NECTIFORMES 0LEURONECTOIDEI COM A REVISâO DAS FORMAS DE ÖGUA DOCE DA
!M£RICA DO 3UL CISANDINA E A REAVALIAÀâO DO MONOlLETISMO DE 3OLEOMORPHA
h3OLEOIDEI 3âO 0AULO 530 P 4ESE $OUTORADO )NSTITUTO DE "IO
CIäNCIAS 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
2!-/3 24# 3YSTEMATIC REVIEW OF !PIONICCHTHYS 0LEURONECTIFORMES !CHI
RIDAE WITH DESCRIPTION OF FOUR NEW SPECIES )CHTHYOL %XPLOR &RESHWATERS
-ÓNCHEN V N P
!PRIL
2%)3 2% +5,,!.$%2 3/ &%22!2)3 * #!2, * #HECK ,IST OF THE FRESHWA
TER lSHES OF 3OUTH AND #ENTRAL !MERICA 0ORTO !LEGRE %$)05#23 P
2/3! 23 -%.%:%3 .! 2ELAÀâO PRELIMINAR DAS ESP£CIES DE PEIXES 0IS
CES %LASMOBRANQUII !CTINOPTERYGII AMEAÀADAS NO "RASIL 2EVISTA "RASILEIRA
DE :OOLOGIA #URITIBA V N P
SET
2/3! 23 -%.%:%3 .!/ "2)43+) (! #/34! 7 *%- '2/4( &
$IVERSIDADE PADRµES DE DISTRIBUIÀâO E CONSERVAÀâO DOS PEIXES DA #AATINGA
)N ,EAL )NARA 2 4ABARELLI -ARCELO 3ILVA *OS£ -ARIA #ARDOSO DA 3ILVA ORG
%COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %DITORA 5NIVERSITÖRIA DA 5&0%
P
2/3! 23 $IVERSIDADE E CONSERVAÀâO DOS PEIXES DA #AATINGA )N 3ILVA *OSE
-ARIA #ARDOSO DA 4ABARELLI -ARCELO &ONSECA -¹NICA 4AVARES DA ,INS ,¤VIA
6ANUCCI ORG "IODIVERSIDADE DA CAATINGA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A
CONSERVAÀâO "RAS¤LIA
-INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE P
3%#2%4!2)! %842!/2$).¬2)! $/ -%)/ !-")%.4% $/3 2%#523/3
()$2)#/3 % -).%2!)3
3%-!2(,-23
0" n $ISPON¤VEL EM HTTPWWW
LMRS
SEMARHUFCGEDUBR !CESSO EM *UL
34!.,%9 % ( &)3(%2 3 ' )NTERMITENCY DISTURBANCE AND STABILITY IN
STREAMS SCOSSISTEMS )N 2OBARTS 2 $ "OTHWELL - , %DS !QUATIC %COS
SISTEMS IN SEMI
ARID REGIONS IMPLICATIONS FOR RESOURCE MANEGEMENT .(2)
3YMPOSIUM 3ERIES %NVIROMENT #ANADA 3ASKATOON P
6!2) 2)#(!2$ 0 -!,!"!2"! ,5): 2/"%24/ .EOTROPICAL )CHTHYOLOGY
!N OVERVIEW )N -!,!"!2"! ,UIZ 2OBERTO ET AL /RG 0HYLOGENY AND #LAS
SIlCATION OF .EOTROPICAL &ISHES 0ORTO !LEGRE %$)05#23 P
!PäNDICE ) ,ISTA DO MATERIAL COLETADO
!PAREIODON DAVISI 5&0"
3TEINDACHNERINA NOTONOTA 5&0"
0ROCHILODUS BREVIS 5&0"
#HARACIDIUM BIMACULATUM 5&0"
!STYANAX BIMACULATUS 5&0"
!STYANAX CF FASCIATUS 5&0"
(EMIGRAMMUS MARGINATUS 5&0"
(EMIGRAMMUS SP ! 5&0"
(EMIGRAMMUS SP " 5&0"
3ERRAPINNUS HETERODON 5&0"
3ERRAPINNUS PIABA 5&0"
(OPLIAS MALABARICUS 5&0"
(YPOSTOMUS PUSARUM 5&0"
0OECILIA VIVIPARA 5&0"
0OECILIA RETICULATA 5&0"
3YNBRANCHUS MARMORATUS 5&0"
#ICHLA OCELLARIS 5&0"
#ICHLASOMA ORIENTALE 5&0"
#RENICICHLA MENEZESI 5&0"
'EOPHAGUS BRASILIENSIS 5&0"
0EIXES
/REOCHROMIS NILOTICUS 5&0"
!WAOUS TAJASICA 5&0"
!PäNDICE )) ,OCAIS VISITADOS DURANTE AS EXPEDIÀµES DE COLETA
!ÀUDE DE 0OLEIROS MUNIC¤PIO DE "ARRA DE !ÀUDE DE 0OLEIROS MUNIC¤PIO DE "ARRA DE
&OTO 3ANTA 2OSA n 0" DURANTE A £POCA SECA &OTO 3ANTA 2OSA n 0" DURANTE A £POCA CHUVOSA
&OTO & 'ROTH &OTO & 'ROTH
&OTO 6ÖRZEA A *USANTE DO !ÀUDE #ACIMBA DA 6ÖRZEA MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO n 0" &OTO & 'ROTH
&OTO !ÀUDE 4IMBOFE MUNIC¤PIO DE "EL£M n 0" &OTO & 'ROTH
2IO #ALABOUÀO MUNIC¤PIO DE !RARUNA n 0" EM SUA ÖREA MAIS LARGA E PROFUNDA ENTRE AS AMOSTRADAS
&OTO
&OTO & 'ROTH
&OTO !ÀUDE !LGODâO MUNIC¤PIO DE !LGODâO DE *ANDA¤RA n 0" &OTO 24# 2AMOS
0EIXES
&OTO !mUENTE DO RIO 0EQUIRI LOCALIDADE -ACACA¢ MUNIC¤PIO DE #ANGUARETAMA n 2. &OTO 24# 2AMOS
&OTO "ARRAGEM DO 2IO 0EQUIRI MUNIC¤PIO DE 0EDRO 6ELHO n 2. &OTO 24# 2AMOS
&OTO "ARRAGEM DE 4RINCHEIRA 3¤TIO 0RIMEIRA ,AGOA MUNIC¤PIO DE .OVA #RUZ n 2. &OTO 24# 2AMOS
!PäNDICE ))) &OTOS DAS ESP£CIES AUTCTONES COLETADAS
&OTOS & 'ROTH
!PAREIODON DAVISI !STYANAX BIMACULATUS
!STYANAX CF FASCIATUS !WAOUS TAJASICA
#HARACIDIUM BIMACULATUM #ICHLASOMA ORIENTALE
#RENICICHLA MENEZESI 'EOPHAGUS BRASILIENSIS
0EIXES
(EMIGRAMMUS MARGINATUS (EMIGRAMMUS SP !
(EMIGRAMMUS SP " (OPLIAS MALABARICUS
(YPOSTOMUS PUSARUM 0OECILIA RETICULATA
0ROCHILODUS BREVIS 3ERRAPINNUS HETERODON
3ERRAPINNUS PIABA 3TEINDACHNERINA NOTONOTA
3YNBRANCHUS MARMORATUS
$IVERSIDADE DE
ARTRPODES EM ÖREAS
PRIORITÖRIAS PARA
CONSERVAÀâO DA #AATINGA
#ELSO &EITOSA -ARTINS
&ERNANDO #£SAR 6IEIRA :ANELLA
9VES 0ATRIC 1UINET
/RGANIZADORES
2ESUMO
%STE CAP¤TULO REFERE
SE AOS RESULTADOS DOS INVENTÖRIOS DE FORMIGAS E
ARANHAS REALIZADOS NA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #% E DE BESOUROS ES
CARABE¤DEOS ABELHAS MEMBRAC¤DEOS E COLäMBOLOS NA REGIâO DO #URIMATA¢
0" APRESENTADOS EM SUBCAP¤TULOS .O TOTAL FORAM COLETADAS ESP£CIES
MORFOESP£CIES INCLUINDO ESP£CIES NOVAS E GäNEROS NOVOS ESTIMADOS .A
REGIâO DE 3ERRA DAS !LMAS #% FORAM COLETADAS ESP£CIESMORFOESP£CIES
DE FORMIGAS E ESP£CIESMORFOESP£CIES DE ARANHAS 4RäS ESP£CIES DE FORMI
GAS SâO NOVAS E UMA DELAS PROVAVELMENTE REPRESENTA UM NOVO GäNERO %N
TRE AS ARANHAS DESTACA
SE A DESCOBERTA DE ESP£CIES NOVAS QUATRO DAS QUAIS
SâO TAMB£M GäNEROS NOVOS PERTENCENTES A FAM¤LIAS E GäNEROS .A REGIâO
DO #URIMATA¢ 0" FORAM CAPTURADAS ESP£CIESMORFOESP£CIES DE 3CARA
BAEIDAE #OLEOPTERA PERTENCENTES A GäNEROS %STIMA
SE QUE PELO MENOS
CINCO ESP£CIES SEJAM NOVAS 4ODAS AS ESP£CIES COLETADAS SâO NOVOS REGISTROS
JÖ QUE ESTE £ O PRIMEIRO TRABALHO DE LEVANTAMENTO REALIZADO NA REGIâO .A
MESMA REGIâO DA 0ARA¤BA FORAM AMOSTRADAS ESP£CIESMORFOESP£CIES DE
ABELHAS INCLUINDO UMA POSS¤VEL ESP£CIE NOVA DE %UGLOSSA JÖ CONHECIDA DE
OUTRAS LOCALIDADES NO .ORDESTE DO "RASIL $AS ESP£CIES IDENTIlCADAS
SPP APRESENTAM AMPLA DISTRIBUIÀâO NA !M£RICA DO 3UL OCORRENDO TAM
B£M EM ÖREAS DE CERRADO E EM REGIµES DE mORESTA TROPICAL ¢MIDA
SPP DISTRIBUEM
SE PELAS ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA PRINCIPALMENTE CERRADO
E SPP SâO ENDäMICAS DA #AATINGA 4ODOS OS REGISTROS DE ESP£CIES DE
ABELHAS SâO NOVOS PARA A REGIâO DO #URIMATA¢ MAS NâO FOI CONlRMADO NE
NHUM NOVO REGISTRO PARA A #AATINGA .O #URIMATA¢ TAMB£M FORAM COLETADAS
ESP£CIESMORFOESP£CIES DE MEMBRAC¤DEOS #OM EXCEÀâO DE TRäS ESP£CIES
NâO IDENTIlCADAS TODAS AS DEMAIS TäM DISTRIBUIÀâO RAZOAVELMENTE BEM DO
CUMENTADA NA REGIâO NEOTROPICAL POR£M TODAS SâO REGISTROS NOVOS PARA A
#AATINGA 5MA ESP£CIE DE #ALLOCONOPHORA £ NOVA CUJO ENDEMISMO PODERÖ
SER CONlRMADO POSTERIORMENTE .A MESMA REGIâO DA 0ARA¤BA FORAM AMOS
TRADAS ESP£CIESMORFOESP£CIES DE COLäMBOLOS SENDO SEIS NOVAS ESP£CIES
4RäS DELAS REPRESENTAM NOVOS REGISTROS DOS GäNEROS NO "RASIL 0RORASTRIOPES
SP NOV $ENISIELLA SP NOV ,EPIDONELLA SP NOV E UMA O PRIMEIRO REGISTRO
DA ESP£CIE ,EPIDOCYRTUS NIGROSETOSUS NO PA¤S 5MA ESP£CIE 4ROGLOPEDETES
SP NOV CA HAUSERI SOMENTE FOI ENCONTRADA EM AMBIENTE CAVERN¤COLA .OS
SUBCAP¤TULOS SâO FEITAS COMPARAÀµES DA RIQUEZA COMPOSIÀâO E DIVERSIDADE
ENTRE ÖREAS ESTUDADAS DISCUTIDOS ENDEMISMOS E DISTRIBUIÀâO BIOGEOGRÖlCA
E NO lNAL DO CAP¤TULO SâO APRESENTADAS RECOMENDAÀµES E OPORTUNIDADES
PARA CONSERVAÀâO E PESQUISAS FUTURAS NO BIOMA #AATINGA
)NTRODUÀâO GERAL
!T£ RECENTEMENTE A GRANDE MAIORIA DOS ESTUDOS VISANDO Ü AVALIAÀâO
!RTRPODES
E AO MONITORAMENTO DOS ECOSSISTEMAS UTILIZAVAM BIOINDICADORES COM GRAN
DE hVISIBILIDADE P¢BLICAv COMO AS PLANTAS VASCULARES E OS VERTEBRADOS AS
AVES E OS MAM¤FEROS POR EXEMPLO /S INVERTEBRADOS GERALMENTE NâO SâO
CONSIDERADOS QUANDO SE ELABORAM ESTRAT£GIAS DE CONSERVAÀâO APESAR DE
REPRESENTAREM DA BIOTA DO GLOBO TERRESTRE $).',% ET AL DES
TACANDO
SE OS ARTRPODES QUE COMPREENDEM DAS ESP£CIES VIVENTES
%NTRETANTO UMA TENDäNCIA CADA VEZ MAIS ACENTUADA £ O USO DE ARTRPODES
OS INSETOS EM PARTICULAR CONSIDERADOS INDICADORES MAIS APROPRIADOS POR
POSSUIREM AMPLA DISTRIBUIÀâO E GRANDE RIQUEZA ESPEC¤lCA POR SEREM NU
MERICAMENTE DOMINANTES E FUNCIONALMENTE IMPORTANTES NOS ECOSSISTEMAS
EM PARTICULAR COMO ELEMENTOS
CHAVE DE PROCESSOS RESPONSÖVEIS PELA ES
TRUTURAÀâO DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES POR MOSTRAREM MAIOR ESPECIlCIDA
DE DE HABITAT QUE OS VERTEBRADOS E POR RESPONDEREM MAIS RAPIDAMENTE QUE
AS PLANTAS VASCULARES E OS VERTEBRADOS A MUDANÀAS AMBIENTAIS 0%!23/.
/,)6%2 "%!44)% A E B
%STE CAP¤TULO COMPREENDE O ESFORÀO DE DIFERENTES EQUIPES QUE TRABA
LHARAM COM GRUPOS DISTINTOS DE ARTRPODES CONFORME A ESPECIALIDADE DE
CADA UM !SSIM FOI ESTUDADA A DIVERSIDADE DE FORMIGAS E ARANHAS NA ÖREA
2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ E DE ABELHAS COLäMBOLOS MEMBRAC¤DEOS E
BESOUROS ESCARABE¤DEOS NO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
/ TRATAMENTO DADO PARA CADA TÖXON FOI RELATIVAMENTE DIFERENTE COM
DISTINTOS M£TODOS DE COLETA DE DADOS E QUESTµES ABORDADAS O QUE DECOR
REU DOS DIFERENTES N¤VEIS DE CONHECIMENTO DA FAUNA LOCAL DA EXISTäNCIA
OU NâO DE M£TODOS PADRONIZADOS DE COLETA E DA FORMAÀâO ESPEC¤lCA DOS
PESQUISADORES
-£TODOS DE COLETA ENVOLVENDO A CAPTURA ATIVA DE INSETOS POR MEIO DE
CAPTURA MANUAL OU COM REDE ENTOMOLGICA FORAM UTILIZADOS PARA MEMBRAC¤
DEOS COLäMBOLOS E ABELHAS !RMADILHAS PARA COLETA PASSIVA DO TIPO hPITFALLv
FORAM USADAS PARA CAPTURAR COLäMBOLOS ARANHAS FORMIGAS E BANDEJAS COM
ÖGUA TIPO hPANTRAPSv PARA CAPTURAR ABELHAS !RMADILHAS COM ISCAS OU ATRA
TIVOS FORAM USADAS PARA BESOUROS ESCARABE¤DEOS FORMIGAS E ABELHAS
0ROCEDIMENTOS MAIS PADRONIZADOS DE COLETA QUE RESULTARAM EM SUBA
MOSTRAS COM VÖRIAS REPLICAÀµES DO ESFORÀO AMOSTRAL FORAM UTILIZADOS PARA
FORMIGAS E ESCARABE¤DEOS E NESSES ¢LTIMOS PERMITIRAM ANÖLISES NUM£RICAS
MAIS DETALHADAS
0ARA A MAIOR PARTE DOS GRUPOS ESTUDADOS AS INFORMAÀµES OBTIDAS SâO
IN£DITAS NâO SOMENTE PARA AS ÖREAS AMOSTRADAS MAS TAMB£M PARA A #AATIN
GA COMO UM TODO DEVIDO Ü AUSäNCIA DE ESTUDOS PR£VIOS PARA ESSE BIOMA
COMO NO CASO DOS COLäMBOLOS $E MODO GERAL A FALTA DE CONHECIMENTO TAXO
N¹MICO E BIOGEOGRÖlCO DA FAUNA DA REGIâO IMPEDIU UMA ANÖLISE DOS PADRµES
DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES 3OMENTE PARA ABELHAS ESSE TIPO DE
ABORDAGEM FOI POSS¤VEL
$EVIDO AO EXPOSTO OS RESULTADOS DE CADA GRUPO ESTUDADO SERâO APRE
SENTADOS EM SEPARADO COMO SUBCAP¤TULOS INDEPENDENTES ! SEGUIR SERâO FEI
TAS CONSIDERA˵ES CONJUNTAS SOBRE A CONSERVAˉO E AS PERSPECTIVAS PARA NOVOS
ESTUDOS NAS ÖREAS GERADAS A PARTIR DA EXPERIäNCIA DAS EQUIPES NO PROJETO
2ECOMENDA˵ES E OPORTUNIDADES PARA CONSERVAˉO E PESQUISAS FUTURAS
/S ARTRPODES SâO O PRINCIPAL COMPONENTE DA BIODIVERSIDADE ESPE
CIALMENTE DE ECOSSISTEMAS TERRESTRES SENDO ESTIMADO QUE TRäS EM CADA
QUATRO ESP£CIES DA 4ERRA SâO ARTRPODES PRINCIPALMENTE INSETOS 7/2,$
#/.3%26!4)/. -/.)4/2).' #%.42% 4AMB£M NA #AATINGA OS AR
TRPODES CERTAMENTE SâO O GRUPO MAIS DIVERSIlCADO !L£M DISSO OCUPAM
UMA ENORME VARIEDADE DE NICHOS PARTICIPANDO DE IMPORTANTES PROCESSOS
PARA A MANUTENÀâO DO EQUIL¤BRIO DOS ECOSSISTEMAS COMO CICLAGEM DE NU
TRIENTES POLINIZAÀâO HERBIVORIA DISPERSâO DE SEMENTES E CONTROLE DE PO
PULAÀµES $ESSE MODO RESSALTAMOS A IMPORT½NCIA DE SE ESTUDAR ESSE GRU
PO SOBRETUDO PORQUE OS RESULTADOS DA PRESENTE PESQUISA E DE OUTRAS QUE
VENHAM A SER REALIZADAS SEJAM PRELIMINARES EM VIRTUDE DO DESCONHECI
MENTO GENERALIZADO SOBRE AS ESP£CIES QUE OCORREM NA #AATINGA COMO SUA
IDENTIDADE E DISTRIBUIÀâO DENTRO DO BIOMA 0OR EXEMPLO DENTRE AS ESP£CIES
DE BESOUROS ESCARABE¤DEOS AMOSTRADAS APENAS OITO DE UM TOTAL DE VINTE
PUDERAM SER IDENTIlCADAS E NO CASO DOS COLäMBOLOS CINCO ESP£CIES DE UM
TOTAL DE NOVE FORAM CONSIDERADAS COMO NOVAS PARA A CIäNCIA
4AMB£M DEVE SER RESSALTADA A MAIOR ESPECIlCIDADE DE HÖBITAT DOS
ARTRPODES EM RELAÀâO AOS VERTEBRADOS O QUE RESULTA EM MAIOR POTENCIAL
PARA SERVIREM COMO BIOINDICADORES DE MUDANÀAS NOS ECOSSISTEMAS COM
IMPLICAÀµES PARA A ESTRAT£GIA DE CONSERVAÀâO %NQUANTO PARA A CAATINGA
EM SENTIDO ESTRITO PRINCIPALMENTE AS DEPRESSµES SETENTRIONAL E MERIDIONAL
VER %#/22%')¡%3 NâO HÖ PRATICAMENTE UMA FAUNA PRPRIA DE
MAM¤FEROS E R£PTEIS -!2%3 ET AL /,)6%)2! ET AL 6!.:/
,).) 2/$2)'5%3 PARA OS GRUPOS DE ARTRPODES ESTUDADOS
ESCORPIµES E ABELHAS O PERCENTUAL DE ENDEMISMO £ RELATIVAMENTE ELEVA
DO lCANDO ENTRE E DO N¢MERO TOTAL DE ESP£CIES ,/52%./
:!.%,,! :!.%,,! -!24).3
(Ö AINDA CASOS DE ESP£CIES COM DISTRIBUIÀâO APARENTEMENTE RESTRITA
A SETORES DO ESPAÀO GEOGRÖlCO DAS CAATINGAS FATO QUE CONTRIBUI PARA UMA
MAIOR DIFERENÀA NA COMPOSIÀâO DE COMUNIDADES LOCAIS DIVERSIDADE BETA
.O #URIMATA¢ 0ARA¤BA A SIMILARIDADE ENTRE OS GRUPOS ESTUDADOS NAS DUAS
ÖREAS AMOSTRADAS FOI BAIXA #OMO EXEMPLO NO CASO DOS MEMBRAC¤DEOS
APENAS TRäS ESP£CIES FORAM REGISTRADAS NOS DOIS LOCAIS DE UM TOTAL DE
COLETADAS NA 0EDRA DA "OCA E EM #ACIMBA DE $ENTRO %VIDENTEMENTE AO
MENOS EM PARTE O PROCESSO DE AMOSTRAGEM LIMITADO CONTRIBUIU PARA ESSA
BAIXA SIMILARIDADE FAUN¤STICA HAVENDO DIFERENÀAS ESTRUTURAIS FORTES ENTRE AS
ÖREAS VER SUBCAPITULO NESTE VOLUME
%M RELAÀâO AOS PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM £ IMPORTANTE QUE SE
JAM DESENVOLVIDOS OU ADAPTADOS M£TODOS PADRONIZADOS DE COLETA PASSI
VA SEM A PARTICIPAÀâO DIRETA DO PESQUISADOR PARA QUE SEJA OBTIDA MAIOR
QUANTIDADE DE DADOS QUANTIlCADOS E VÖRIAS AMOSTRAS CONSTITUINDO R£PLI
CAS COMO AS UTILIZADAS PARA FORMIGAS E BESOUROS ESCARABE¤DEOS %SSES
PROCEDIMENTOS PERMITIRâO ANÖLISES COMPARATIVAS MAIS SEGURAS INCLUINDO
UM DIMENSIONAMENTO DA VARIAÀâO ENCONTRADA NA DIVERSIDADE E ABUND½NCIA
DE ESP£CIES NAS DIFERENTES UNIDADES DE PAISAGEM
!RTRPODES
$EVIDO Ü GRANDE DIVERSIDADE DE ESP£CIES AO ESCASSO CONHECIMENTO
DA FAUNA LOCAL E Ü USUALMENTE BAIXA ElCIäNCIA DAS METODOLOGIAS DE COLETA
PASSIVA QUE NORMALMENTE CAPTURAM APENAS UMA PARCELA REDUZIDA DO CON
JUNTO DAS ESP£CIES VER RESULTADOS PARA ABELHAS SUGERIMOS QUE SEJAM RE
ALIZADAS CONJUNTAMENTE COLETAS MAIS AMPLAS ENVOLVENDO A CAPTURA ATIVA
POR MEIO DE VARIADAS T£CNICAS PARA REGISTRAR O MAIOR N¢MERO POSS¤VEL DE ES
P£CIES ! AMOSTRA RESULTANTE E O CONSEQÓENTE ENRIQUECIMENTO DAS COLEÀµES
CIENT¤lCAS DEVEM SER CONSIDERADOS POR SI S UM RESULTADO SIGNIlCATIVO DO
INVENTÖRIO MESMO QUE DEVIDO Ü AUSäNCIA DE ESPECIALISTAS NA SISTEMÖTICA
DOS GRUPOS OU DE REVISµES TAXON¹MICAS ATUAIS NâO RESULTE NO MOMENTO EM
UM RELATRIO DETALHADO E MAIS INFORMATIVO
» ESSENCIAL QUE NOS PRXIMOS PROJETOS SEJAM DADAS CONDIÀµES PARA
QUE CADA EQUIPE DE PESQUISADORES POSSA COLETAR DADOS EM TODAS AS ÖREAS
SELECIONADAS 3 ASSIM SE PODERÖ TER UMA VISâO COMPARATIVA ENTRE REGI
µES E TAMB£M ENTRE OS GRUPOS ESTUDADOS POR EXEMPLO ENTRE OS GRUPOS
DE ARTRPODES E DE VERTEBRADOS #OMO USUALMENTE OS PESQUISADORES TäM
LIMITAÀµES PARA SE AUSENTAR DE SUAS INSTITUIÀµES POR PER¤ODOS PROLONGADOS
DE TEMPO PARA REALIZAR COLETAS UMA POSS¤VEL ALTERNATIVA SERIA O TREINAMENTO
DE T£CNICOS DE N¤VEL SUPERIOR PARA FAZER AS AMOSTRAGENS DOS VÖRIOS GRUPOS
DE ARTRPODES NOS DIFERENTES LOCAIS
/UTRO FATOR LIMITANTE PARA OS TRABALHOS COM ARTRPODES EM PROJETOS
DE CURTA DURAÀâO SâO OS PRAZOS REDUZIDOS PARA A DElNIÀâO DAS DATAS DE CO
LETA QUE NESTE PROJETO FORAM ENCURTADOS EM VIRTUDE DE ATRASOS NA LIBERAÀâO
DOS RECURSOS /S ARTRPODES USUALMENTE SâO MUITO SAZONAIS COM GRANDES
VARIAÀµES NO TAMANHO DAS POPULAÀµES MUITAS VEZES PASSANDO PER¤ODOS DE
TEMPO INATIVOS SEM ATIVIDADE AO AR LIVRE !SSIM EM UM LEVANTAMENTO DE
CURTA DURAÀâO COM POUCOS DIAS DE TRABALHO DE CAMPO EFETIVO A DElNIÀâO
DOS DIAS DE COLETA £ ESSENCIAL PARA GARANTIR UMA MAIOR REPRESENTATIVIDADE
DA AMOSTRA
.AS COLETAS DE ABELHAS REFERENTES AO PER¤ODO CHUVOSO NA REGIâO DO
#URIMATA¢ ESSE PROBLEMA FOI EVIDENCIADO POIS QUANDO FORAM DISPONIBI
LIZADAS AS CONDIÀµES PARA REALIZAR AS COLETAS A VEGETAÀâO HERBÖCEA RES
PONSÖVEL POR MANTER GRANDE PARTE DA DIVERSIDADE DE ABELHAS SOLITÖRIAS QUE
OCORRE NA #AATINGA JÖ ESTAVA PRATICAMENTE SEM mORES $ESSE MODO APESAR
DE TER SIDO OBSERVADA UMA DIFERENÀA ENTRE OS PER¤ODOS CHUVOSO E SECO £
EVIDENTE QUE A AMOSTRA DO PER¤ODO CHUVOSO NâO £ REPRESENTATIVA DA RIQUEZA
DE ESP£CIES QUE OCORRE NESSE PER¤ODO
(Ö TAMB£M A NECESSIDADE DE VIABILIZAR AOS PESQUISADORES O ACESSO
A LUGARES REMOTOS UMA VEZ QUE AS ÖREAS DE VEGETAÀâO MAIS PRESERVADAS
E QUE PODEM FORNECER UM QUADRO MAIS lEL DA COMPOSIÀâO E RIQUEZA DE ES
P£CIES REGIONAIS SâO ISOLADAS E DE DIF¤CIL ACESSO #OMO UM DOS OBJETIVOS DO
PROJETO £ A AVALIAÀâO DE ÖREAS PARA PRESERVAÀâO E CONSERVAÀâO DA BIODIVER
SIDADE AS QUE POSSIVELMENTE MELHOR CUMPRIRIAM ESSE PAPEL SâO AS QUE SE
ENCONTRAM EM LOCAIS REMOTOS E O ACESSO A ELAS £ FUNDAMENTAL
.A REGIâO DO #URIMATA¢ A GRANDE MAIORIA DAS ÖREAS APRESENTA FORTE
INmUäNCIA ANTRPICA VER CAP¤TULO E MESMO AS ÖREAS SELECIONADAS APRESEN
TAM EVIDäNCIAS DE IMPACTO HUMANO !INDA ASSIM FOI COLETADO NESSAS ÖREAS
UM N¢MERO SIGNIlCATIVO DE ESP£CIES DE ABELHAS E DE BESOUROS ESCARABE¤DE
OS QUANDO COMPARADO COM RESULTADOS DE OUTRAS ÖREAS DE CAATINGA JÖ ESTUDA
DAS %SSE DADO REFORÀA A IMPRESSâO JÖ RELATADA PARA INSETOS DE FORMA GERAL DE
QUE MESMO PEQUENAS ÖREAS AT£ COM CERTO N¤VEL DE DEGRADAÀâO PODEM TER
IMPORT½NCIA PARA A CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE EM UM CONTEXTO DE AMPLA
INTERFERäNCIA HUMANA NA REGIâO 3#(5,4: #(!.'
! DEMORA EM ESTABELECER UMA hREDEv DE UNIDADES DE CONSERVAÀâO NA
REGIâO PODE LIMITAR OS BENEF¤CIOS EM TERMOS DE PROTEÀâO Ü BIODIVERSIDADE
POIS £ EVIDENTE QUE OS PROCESSOS DO IMPACTO DAS AÀµES HUMANAS SOBRE A
PAISAGEM ESTâO EM PROGRESSIVA INTENSIlCAÀâO MESMO QUE NâO HAJA DADOS
DE MONITORAMENTO CONT¤NUO #OMO A QUESTâO DA CONSERVAÀâO DA BIODIVER
SIDADE ENVOLVE NâO SOMENTE CONHECIMENTO CIENT¤lCO DETALHADO E PLANEJA
MENTO MAS TAMB£M O APROVEITAMENTO DE OPORTUNIDADES PROPOMOS QUE
AL£M DO PLANEJAMENTO PARA A CRIAÀâO DE GRANDES UNIDADES DE CONSERVA
ÀâO COMO PARQUES NACIONAIS #!34%,,%44) ET AL SEJA ESTIMULADA
A CRIAÀâO DE IN¢MERAS PEQUENAS UNIDADES ESPACIALMENTE DISTRIBU¤DAS PELA
REGIâO AINDA QUE NâO SE TENHAM CONDIÀµES DE REALIZAR INTENSOS ESTUDOS
PR£VIOS PARA CONHECIMENTO DA FAUNA E mORA EXISTENTES EM CADA LOCAL 5MA
POSS¤VEL FORMA DE CONSEGUIR ISSO £ A CRIAÀâO DE UM DISPOSITIVO LEGAL QUE
OBRIGUE TODOS OS MUNIC¤PIOS A TEREM UMA PEQUENA PORCENTAGEM DA SUA
ÖREA RESERVADA PARA A PRESERVAÀâO AMBIENTAL 0ARA SUA EFETIVAÀâO O SEU
CUMPRIMENTO PODERIA ESTAR VINCULADO AO REPASSE DE VERBAS FEDERAIS E ESTA
DUAIS $ESSE MODO ACREDITAMOS QUE HAVERIA UMA hSOCIALIZAÀâOv DAS NECES
SIDADES DE PRESERVAÀâO DA NATUREZA AMPLIANDO O DEBATE SOBRE O TEMA
/UTRA FORMA DE CONSEGUIR O MESMO OBJETIVO £ A AMPLIAÀâO DO PRO
GRAMA DE CRIAÀâO DE 2ESERVAS 0ARTICULARES DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL 200.S
COM FACILITAÀâO LEGAL E APOIO ESTRUTURAL AOS PROPRIETÖRIOS QUE SE DISPUSEREM
A ADERIR AO PROGRAMA .A REGIâO DE 0ATOS 0ARA¤BA FOI VERIlCADO QUE VÖRIOS
PROPRIETÖRIOS MANIFESTARAM O INTERESSE EM CRIAR 200.S EM SUAS PROPRIEDA
DES MAS NâO TINHAM MOTIVAÀâO PARA SE ENVOLVER COM O PROCESSO JUR¤DICO
E NEM RECURSOS PARA GASTOS BÖSICOS COMO O MAPEAMENTO DAS ÖREAS INFOR
MAÀâO DA /.' AMBIENTALISTA 3/3 3ERTâO
#ERTAMENTE UM PROCESSO AMPLO COMO ESSE NâO PODE SER PLANEJADO
DE FORMA SEMELHANTE Ü CRIAÀâO DE GRANDES UNIDADES DE CONSERVAÀâO .O
ENTANTO ACREDITAMOS QUE OS SEUS BENEF¤CIOS SERIAM IMENSOS ESPECIALMEN
TE CONSIDERANDO A ENORME DIVERSIDADE DE PEQUENOS ORGANISMOS PRINCIPAL
MENTE ARTRPODES QUE CERTAMENTE EXISTE NA #AATINGA / CONHECIMENTO DO
CONJUNTO DESSA FAUNA DEMANDA MUITO ESFORÀO DE PESQUISA E TEMPO MAS A
SUA CONSERVAÀâO DEVE SER GARANTIDA DESDE JÖ
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
#!34%,,%44) #(- 3!.4/3 !-- 4!"!2%,,) - 3),6! *-# 1UAN
TO AINDA RESTA DA #AATINGA 5MA ESTIMATIVA PRELIMINAR )N ,%!, )2 4!"!
2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE
%D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
$).',% ( #!22/, 30 ,/9% *% #ONSERVATION BEHAVIOR AND OF
THE WORLD S BIODIVERSITY IS OUR IGNORANCE REALLY BLISS )N #,%--/.3 *2
"5#((/,: 2 %DS "EHAVIORAL APPROACHES TO CONSERVATION IN THE WILD
P
%#/22%')¡%3 0ROPOSTAS PARA O "IOMA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS
DO .ORDESTE )NSTITUTO DE #ONSERVAÀâO !MBIENTAL 4HE .ATURE CONSERVANCY DO
"RASIL
,/52%./ 7 #ARACT£RISATION BIOGEOGRÖPHIQUE DE LA #AATINGA BR£SILIEN
NE !SSOCIATIONS AVEC LE #HACO ET DÖUTRES FORMATIONS V£G£TALES OUVERTES
!RTRPODES
D!M£RIQUE DU 3UD ,EXEMPLE DES SCORPIONS #OMPTES 2ENDUES DE LA 3OCIET£
DE "IOG£OGRAPHIE V N P
-!2%3 -! 7),,)' -2 ,!2#(%2 4 4HE BRAZILIAN #AATINGA IN SOUTH
AMERICAN ZOOGEOGRAPHY TROPICAL MAMMALS IN A DRY REGION *OURNAL OF "IOGE
OGRAPHY V P
/,)6%)2! *! '/.!,6%3 02 "/.6)#)./ #2 -AM¤FEROS DA #AATINGA
)N ,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA
#AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
/,)6%2 ) "%!44)% ! )NVERTEBRATE MORPHOESPECIES AS SURROGATES FOR SPE
CIES A CASE STUDY #ONSERV "IOL V P
A
/,)6%2 ) "%!44)% ! $ESIGNING A COST
EFFECTIVE INVERTEBRATE SURVEY A TEST
OF METHODS FOR RAPID ASSESSMENT OF BIODIVERSITY %COL !PPL V P
B
0%!23/. $, 3ELECTING INDICATOR TAXA FOR THE QUANTITATIVE ASSESSMENT OF
BIODIVERSITY 0HILOS 4RANS 2 3OC ,OND V P
2/$2)'5%3 -4 (ERPETOFAUNA DA #AATINGA )N ,%!, )2 4!"!2%,,) -
3),6! *-# %DS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSI
TÖRIA DA 5&0% P
3#(5,4: #" #(!.' '# #HALLENGES IN INSECT CONSERVATION MANAGING
mUCTUATING POPULATIONS IN DISTURBED HABITATS )N &)%$,%2 0, +!2%)6! 0-
EDS #ONSERVATION BIOLOGY FOR THE COMING DECADE ED .EW 9ORK #HAPMAN
(ALL P
6!.:/,).) 0% $ISTRIBUTIONAL PATTERNS OF 3OUTH !MERICAN LIZARDS )N (%9%2
72 6!.:/,).) 0% %DS 0ROCEEDINGS OF A WORKSHOP ON .EOTROPICAL DIS
TRIBUTION PATTERNS 2IO DE *ANEIRO !CADEMIA "RASILEIRA DE #IäNCIAS P
7/2,$ #/.3%26!4)/. -/.)4/2).' #%.42% 'LOBAL "IODIVERSITY 3TATUS
OF THE %ARTHS LIVING RESOURCES ,ONDON #HAPMAN (ALL
:!.%,,!  0ADRµES DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES DE ABELHAS
QUE OCORREM NA #AATINGA .% DO "RASIL )N %.#/.42/ 3/"2% !"%,(!3
2IBEIRâO 0RETO !NAIS 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO 2IBEIRâO 0RETO P
:!.%,,!  -!24).3 #& !BELHAS DA #AATINGA BIOGEOGRAlA ECOLOGIA
E CONSERVAÀâO )N ,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E
#ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
!RTRPODES
&ORMIGAS (YMENOPTERA
&ORMICIDAE DA ÖREA
2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS
#EARÖ
9VES 0ATRIC 1UINET
!NTONIO !LVES 4AVARES
2ESUMO
.A ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS FORAM COLETADAS ESP£CIESMORFO
ESP£CIES PERTENCENTES A SUBFAM¤LAS E GäNEROS $ESTAS FORAM
DETERMINADAS AT£ O N¤VEL DA ESP£CIE ! SUBFAM¤LIA -YRMICINAE FOI A MAIS RE
PRESENTADA COM ESP£CIES E GäNEROS SEGUIDA PELAS SUBFAM¤LIAS &ORMI
CINAE ESP£CIES GäNEROS 0ONERINAE ESP£CIES GäNEROS %CITONINAE
ESP£CIES GäNEROS $OLICHODERINAE ESP£CIES GäNEROS E 0SEUDOMYR
MECINAE ESP£CIES GäNERO /S GäNEROS MAIS RICOS EM ESP£CIES FORAM
0HEIDOLE SP #AMPONOTUS SP 3OLENOPSIS SP E #REMATOGASTER
SP $AS ESP£CIESMORFOESP£CIES COLETADAS SâO NOVAS "LEPHARIDATTA
SPN /XYEPOECUS SPN -YCETOPHYLAX SPN SENDO QUE UMA DELAS -YCETO
PHYLAX SPN REPRESENTA PROVAVELMENTE UM NOVO GäNERO
)NTRODUÀâO
%STUDOS REALIZADOS EM VÖRIAS REGIµES DO MUNDO SOBRE A DIVERSIDADE
DAS COMUNIDADES DE FORMIGAS &ORMICIDAE APONTAM CLARAMENTE ESSE GRUPO
ANIMAL COMO EXCELENTE TÖXON INDICADOR EX /,)6%2 "%!44)% 2%!$
!.$%23%. ,/.')./ #/,7%,, #!"2%2! ET AL
!,/.3/ !,/.3/ !'/34) $%,!")% ET AL A +!30!2)
-!*%2 -!*%2 6!3#/.#%,/3 $%,!")% !S FORMIGAS
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
ENQUADRAM
SE PERFEITAMENTE NO PERlL ESPERADO DE UM TÖXON INDICADOR POR
VÖRIAS RAZµES DENTRE AS QUAIS ALTA DIVERSIDADE LOCAL DOMIN½NCIA NU
M£RICA E DE BIOMASSA IMPORTANTES E DIVERSIlCADAS FUNÀµES NOS ECOSSIS
TEMAS TERRESTRES OCUPAÀâO DE TODOS OS ESTRATOS SOLO E ÖRVORESARBUSTOS
COM GRANDE ESPECIlCIDADE DE HABITAT SENSIBILIDADE DAS COMUNIDADES DE
ESP£CIES A PERTURBAÀµES OU MODIlCAÀµES DO HABITAT E RELATIVA FACILIDADE
DE AMOSTRAGEM E DE IDENTIlCAÀâO #!22/,, *!.:%. (,,$/",%2
7),3/. "%34%,-%9%2 ET AL 3#(5,4: -#',9..
2ECENTEMENTE FOI ELABORADO UM PROTOCOLO O PROTOCOLO !,, n h!NTS
OF THE ,EAF ,ITTERv QUE PERMITE AMOSTRAR RAPIDAMENTE A BAIXO CUSTO E COM
M£TODOS PADRONIZADOS A MIRMECOFAUNA DE SOLO DAS mORESTAS TROPICAIS
!'/34) !,/.3/ $%,!")% ET AL B %SSE PROTOCOLO REPRESENTA
UMA IMPORTANTE FERRAMENTA POR PERMITIR A OBTENÀâO DE DADOS COMPARÖVEIS
EM ESTUDOS SOBRE BIODIVERSIDADE %LE JÖ FOI INCLU¤DO EM PELO MENOS PRO
GRAMAS DE ESTUDO DA BIODIVERSIDADE EM VÖRIAS REGIµES TROPICAIS DO MUNDO
COMO O 0ROGRAMA "IOTA
&!0%30 QUE VISA ESTUDAR OS PROCESSOS GERADORES E
MANTENEDORES DA BIODIVERSIDADE DO ESTADO DE 3âO 0AULO
%NTRETANTO A GRANDE MAIORIA DESSES ESTUDOS AINDA ESTÖ CONCENTRADA
NA REGIâO AMAZ¹NICA E NA -ATA !TL½NTICA LITOR½NEA /UTROS IMPORTANTES BIOMAS
E REGIµES DO "RASIL CARACTERIZAM
SE POR UMA ESCASSEZ E AT£ AUSäNCIA DE ESTU
DOS SOBRE A MIRMECOFAUNA OU OUTROS SEGMENTOS DA FAUNA DE INVERTEBRADOS
! CAATINGA O BIOMA DE MAIOR EXPRESSâO ESPACIAL NO .ORDESTE CONS
TITUI UM T¤PICO EXEMPLO DE AMBIENTE POUCO ESTUDADO ,%7).3/(. 02!$/
,%!, ET AL !INDA SâO MUITO POUCOS OS ESTUDOS SOBRE A DIVER
SIDADE E OS PADRµES DE DISTRIBUIÀâO E ABUND½NCIA DA FAUNA DE ARTRPODES E
PARTICULARMENTE DE FORMIGAS NESSE TIPO DE AMBIENTE %NTRETANTO INICIATIVAS
MULTIDISCIPLINARES ESTâO SENDO DESENVOLVIDAS PARA REVERTER ESSA SITUAÀâO
COMO O PRESENTE SUBPROJETO 02/")/ E A PUBLICAÀâO RECENTE DO LIVRO h%CO
LOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGAv ,%!, ET AL ONDE SâO ENCONTRADOS
TRABALHOS PIONEIROS SOBRE OS PADRµES DE DIVERSIDADE E A ECOLOGIA DAS ABE
LHAS :!.%,,! -!24).3 DOS #ERAMBYCIDAE -!)! ET AL E DAS
FORMIGAS ,%!, A E B
! INCLUSâO DE &ORMICIDAE NESSE SUBPROJETO DE AVALIAÀâO RÖPIDA DA BIO
DIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA REPRESENTA UMA FONTE DE INFORMA˵ES COMPLE
MENTARES ÜS QUE FORAM OBTIDAS COM FORMIGAS E OS OUTROS GRUPOS ESTUDADOS
,%!, ,%!, ET AL %SSES TRABALHOS REPRESENTAM UMA BASE PRELI
MINAR DE DADOS PARA A ELABORAÀâO DE PROGRAMAS DE ESTUDO MAIS ABRANGENTES
E SISTEMÖTICOS DA DIVERSIDADE DA MIRMECOFAUNA DO BIOMA #AATINGA
-ATERIAL E M£TODOS
! ¬REAS DE ESTUDO
/ ESTUDO FOI REALIZADO EM QUATRO ÖREAS LOCALIZADAS DENTRO E NO ENTORNO
DA 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S
#EARÖ 'RAJÖU
%STREITO ,AJEIRO#ROATÖ E 3âO ,U¤S
¬REA 'RAJÖU 3 n 7 ESTÖ LOCALIZADA DENTRO DA RE
SERVA NA DEPRESSâO SERTAJANA A UMA ALTITUDE DE M APROXIMADA
MENTE #OM POUCOS AmORAMENTOS ROCHOSOS ELA £ CARACTERIZADA POR
UMA VEGETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS CA
ATINGA ARBREA 0ROTEGIDA DESDE 200. 3ERRA DAS !LMAS SUA
VEGETAÀâO £ CONSIDERADA CONSERVADA EMBORA SOFRA PRESSµES COMO
CORTE SELETIVO E PLANTIO DE MILHO E FEIJâO NO ENTORNO .AS PROXIMIDA
DES HÖ UM RIACHO INTERMITENTE
¬REA %STREITO 3
7 ESTÖ LOCALIZADA FORA DA RESERVA
NO BOQUEIRâO DO RIO 0OTI FALHA POR ONDE CORRE O RIO 0OTI QUE SEPA
RA O PLANALTO DA )BIAPABA EM NORTE E SUL A UMA ALTITUDE DE M
APROXIMADAMENTE %LA £ CARACTERIZADA POR UMA VEGETAÀâO LENHOSA
CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS CAATINGA ARBREA E MUITOS
AmORAMENTOS ROCHOSOS 3UA VEGETAÀâO ORIGINAL £ CONSIDERADA COMO
DEGRADADA DEVIDO A DIVERSAS PRESSµES ANTRPICAS COMO PASTAGEM
NATURAL E CULTIVO TEMPORÖRIO DE MILHO E FEIJâO
¬REA ,AJEIRO#ROATÖ 3 n 7 ESTÖ LOCALIZADA DENTRO DA
RESERVA NO TOPO DO PLANALTO DA )BIAPABA PLAT¹ SEDIMENTAR A UMA ALTI
TUDE DE M APROXIMADAMENTE %LA £ CARACTERIZADA POR UMA VEGETA
ÀâO LENHOSA CADUCIFLIA NâO ESPINHOSA MONTANA CARRASCO 0ROTEGIDA
DESDE 200. 3ERRA DAS !LMAS SUA VEGETAÀâO £ CONSIDERADA CON
SERVADA SEM USO APARENTE EMBORA HAJA RESQU¤CIOS DE DESMATAMENTO
PARA PLANTIO PRINCIPALMENTE DE MANDIOCA NO ENTORNO DA ÖREA AMOS
TRAL .AS PROXIMIDADES EXISTE UMA ÖREA COM UM AmORAMENTO ROCHOSO
SEDIMENTAR CONHECIDO COMO LAJEDO ONDE HÖ ABUND½NCIA DE CACTÖCEAS
COROA DE FRADE E XIQUE
XIQUE E BROMELIÖCEAS
¬REA 3âO ,U¤S 3 n 7 ESTÖ LOCALIZADA DENTRO DA
RESERVA NA VERTENTE LESTE ENCOSTA A BARLAVENTO DO PLANALTO DA )BIA
PABA A UMA ALTITUDE DE M APROXIMADAMENTE #OM RAROS AmO
RAMENTOS ROCHOSOS ELA £ CARACTERIZADA POR UMA VEGETAÀâO DE TIPO
mORESTA ESTACIONAL DECIDUA SUBMONTANA MATA SECA 0ROTEGIDA DESDE
200. 3ERRA DAS !LMAS SUA VEGETAÀâO £ CONSIDERADA CONSER
VADA SEM USO APARENTE EMBORA HAJA RESQU¤CIOS DE DESMATAMENTO
PARA PLANTIO NO ENTORNO DA ÖREA AMOSTRAL .AS PROXIMIDADES HÖ O
RIACHO -ELANCIAS QUE NESTE LOCAL £ PERENE
" !MOSTRAGEM
4ODAS AS AMOSTRAGENS FORAM FEITAS NO PER¤ODO CHUVOSO ENTRE OS DIAS
E
¬REA 'RAJÖU
! AMOSTRAGEM FOI REALIZADA DO DIA AO DIA $ENTRO
DA ÖREA UMA GRADE DE X M FOI DELIMITADA E DIVIDIDA EM PARCELAS DE
X M &IGURA ! $ENTRO DE CADA PARCELA M£TODOS DE AMOSTRAGEM FORAM
USADOS &IGURA ! ARMADILHAS DE ATIVIDADE PITFALL TRAPS ISCAS DE SOLO E
ISCAS DE VEGETAÀâO COMENTADOS A SEGUIR
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
&IGURA -£TODOS DE AMOSTRAGEM ! M£TODO DA GRADE " M£TODO DO TRANSECTO
A !RMADILHAS DE ATIVIDADE PITFALL TRAPS PITFALL TRAPS FORAM DISTRIBU
¤DOS ALEATORIAMENTE DENTRO DA PARCELA TOTAL DE PITFALL TRAPS PARA
TODA A GRADE SENDO CADA UM CONSTITU¤DO DE UM COPO DE PLÖSTICO
ALTURA CM DI½METRO CM ENTERRADO DE TAL MANEIRA QUE SUA BOCA
lCASSE NO MESMO N¤VEL QUE O SOLO 5M TERÀO DO VOLUME ERA PREEN
CHIDO COM ÖLCOOL ADICIONADO DE ALGUMAS GOTAS DE DETERGENTE E
GLICEROL PARA QUEBRAR A TENSâO SUPERlCIAL E DIMINUIR A VELOCIDADE DE
EVAPORAÀâO DO ÖLCOOL RESPECTIVAMENTE / CONTE¢DO DOS PITFALL TRAPS
ERA RECOLHIDO HORAS DEPOIS DA SUA COLOCAÀâO
B )SCA DE SOLO ISCAS DE SARDINHA PEDAÀO DE SARDINHA ENLATADA COM
CERCA DE CM COLOCADO EM CIMA DE UM PEDAÀO DE PAPEL
TOALHA
FORAM DISTRIBU¤DAS ALEATORIAMENTE NO SOLO EM CADA PARCELA TOTAL DE
ISCAS PARA TODA A GRADE !S FORMIGAS ERAM COLETADAS MINUTOS
DEPOIS DA COLOCAÀâO DAS ISCAS
C )SCA DE VEGETAÀâO ISCAS DE SARDINHA FORAM COLOCADAS EM ÖRVORES
DA PARCELA GERALMENTE PRXIMAS ÜS ISCAS NO SOLO SENDO ISCA POR
ÖRVORE Ü AS ISCAS ERAM COLETADAS MINUTOS DEPOIS DA COLOCAÀâO
DAS ISCAS
¬REA %STREITO
! AMOSTRAGEM FOI REALIZADA DO DIA AO DIA / M£
TODO FOI IDäNTICO AO USADO NA ÖREA h'RAJÖUv TOTAL DE PITFALL TRAPS ISCAS
DE SOLO E DE ISCAS DE VEGETAÀâO
¬REA ,AJEIRO#ROATÖ
! AMOSTRAGEM FOI REALIZADA DO DIA AO DIA $EVIDO A
IMPORTANTES DIFICULDADES PARA DELIMITAR UMA GRADE NO TIPO DE AMBIENTE
CARRASCO QUE CARACTERIZAVA ESSA ÖREA UM OUTRO M£TODO M£TODO DO
TRANSECTO TEVE QUE SER USADO EMBORA O ESFORÀO AMOSTRAL TENHA PERMA
NECIDO O MESMO
$ENTRO DA ÖREA UM TRANSECTO DE METROS FOI ESTABELECIDO COM
PONTO DE AMOSTRAGEM A CADA METROS TOTAL DE PONTOS DE AMOSTRAGEM
&IGURA "
%M CADA PONTO TRäS M£TODOS DE AMOSTRAGEM FORAM USADOS &IGURA
" UM PITFALL TRAP UMA ISCA DE SOLO E UMA ISCA DE VEGETAÀâO / PITFALL TRAP
ERA COLOCADO A METRO DA LINHA DO TRANSECTO SENDO SEU CONTE¢DO COLETADO
HORAS DEPOIS DA SUA COLOCAÀâO 5MA ISCA DE SARDINHA ERA COLACADA NO
SOLO A METROS DO PITFALL TRAP EM DIREÀâO PERPENDICULAR AO TRANSECTO /UTRA
ISCA DE SARDINHA ERA COLACADA EM UMA ÖRVORE SITUADA A METROS DO PITFALL
TRAP 4ODAS AS ISCAS FORAM RECOLHIDAS MINUTOS DEPOIS DA SUA COLOCAÀâO
5M TOTAL DE PITFALL TRAP ISCAS DE SOLO E ISCAS DE VEGETAÀâO FOI UTILI
ZADO NO TRANSECTO
¬REA 3âO ,U¤S
! AMOSTRAGEM FOI REALIZADA DO DIA AO DIA / M£TODO FOI IDäNTICO
AO USADO NA ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ EXCETO PELO FATO DE QUE POR FALTA DE TEMPO OS
PITFALL TRAPS PERMANECERAM APENAS HORAS NO CAMPO AO INV£S DE HORAS
COMO NAS OUTRAS ÖREAS 5M TOTAL DE PITFALL TRAPS ISCAS DE SOLO E ISCAS DE
VEGETAÀâO FOI USADO NO TRANSECTO
# 4RIAGEM E IDENTIlCAÀâO DO MATERIAL COLETADO
! SEGUNDA ETAPA DO ESTUDO CONSISTIU NA TRIAGEM DO MATERIAL COLE
TADO SEPARAÀâO DAS FORMIGAS DOS OUTROS ARTRPODES NA SEPARAÀâO EM
MORFOESP£CIES NA MONTAGEM DE PELO MENOS ESP£CIMES DE CADA MOR
FOESP£CIE EM ALlNETES ENTOMOLGICOS E NA SUBSEQÓENTE IDENTIlCAÀâO DAS
FORMIGAS AT£ O N¤VEL GEN£RICO SEGUINDO CHAVES DE IDENTIlCAÀâO DE (LLDO
BLER E 7ILSON E "OLTON %SSA ETAPA FOI REALIZADA NO ,ABORAT
RIO DE %NTOMOLOGIA DA 5NIVERSIDADE %STADUAL DO #EARÖ &ORTALEZA #%
/ MATERIAL FOI DETERMINADO AT£ ESP£CIE NO -USEU DE :OOLOGIA DA
530 3âO 0AULO 30 &OI UTILIZADA UMA LUPA ,EICA -:
COM AUMENTO DE
AT£ X CHAVES TAXON¹MICAS DAS REVISµES DE CADA GäNERO E A COMPARAÀâO
COM A COLEÀâO DE &ORMICIDAE DESSA INSTITUIÀâO QUE ESTÖ SOB A CURADO
RIA DO $R #ARLOS 2OBERTO &ERREIRA "RANDâO &ORAM UTILIZADOS OS TRABALHOS
MAIS ATUAIS SOBRE A SISTEMÖTICA DOS GäNEROS COLETADOS SEGUNDO O CATÖ
LOGO MUNDIAL DE "OLTON COMPLEMENTADO PELA PÖGINA ELETR¹NICA
3OCIAL )NSECTS 7EB HTTPWWWRESEARCHAMNHORGENTOMOLOGYSOCIAL?IN
SECTS ONDE ENCONTRA
SE DISPON¤VEL O MAIS IMPORTANTE E ATUALIZADO BANCO
DE DADOS SOBRE SISTEMÖTICA DE &ORMICIDAE 0ARA EVITAR SUBJETIVIDADE NA
IDENTIlCAÀâO NâO SE ATRIBU¤RAM NOMES ÜS ESP£CIES APENAS POR COMPA
RAÀâO COM A COLEÀâO QUANDO NâO EXISTIAM REVISµES DISPON¤VEIS .ESSE
CASO O MATERIAL PERMANECEU COMO MORFOESP£CIE 3EMPRE QUE POSS¤VEL
A DETERMINAÀâO DAS ESP£CIES FOI CONFERIDA POR INTERM£DIO DE SUA DESCRI
ÀâO VERIlCANDO INCLUSIVE INFORMAÀµES SOBRE SUA DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA
!LGUNS INDIV¤DUOS DE CADA ESP£CIE FORAM DEPOSITADOS NA COLEÀâO DE &OR
MICIDAE DO -USEU DE :OOLOGIA DA 530 EM 3âO 0AULO 30 / RESTANTE DO
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
MATERIAL FOI INTEGRADO Ü COLEÀâO DE REFERäNCIA DE FORMIC¤DEOS DA REGIâO
.ORDESTE MANTIDA NO ,ABORATRIO DE %NTOMOLOGIA DA 5NIVERSIDADE %STA
DUAL DO #EARÖ E SOB A CURADORIA DO $R 9VES 0ATRIC 1UINET
$ !NÖLISE DOS DADOS
/S DADOS FORAM ORGANIZADOS EM MATRIZES DE AUSäNCIAPRESENÀA DAS
ESP£CIES NAS DIFERENTES ÖREAS A lM DE DETECTAR AS TENDäNCIAS GERAIS DA COM
POSIÀâO EM ESP£CIES E GäNEROS ABUND½NCIA RELATIVA DAS ESP£CIES E RIQUEZA
DAS COMUNIDADES ESTUDADAS / COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE 3ORENSEN FOI
USADO PARA COMPARAR A COMPOSIÀâO FAUN¤STICA DAS DIFERENTES ÖREAS AMOSTRA
DAS CONFORME A EQUAÀâO ABAIXO
J
#S
A B
* N¢MERO DE ESP£CIES NAS DUAS ÖREAS
A N¢MERO DE ESP£CIES NA ÖREA A
B N¢MERO DE ESP£CIES NA ÖREA B
!S M£DIAS DE RIQUEZA FORAM COMPARADAS QUANDO POSS¤VEL USANDO O
TEST 5 DE -ANN 7ITHNEY OU O TESTE DE +RUSKAL 7ALLIS SEGUIDO PELO TESTE DE
COMPARAÀâO M¢LTIPLA DE $UNN PROGRAMA 'RAPH0AD )N3TAT
2ESULTADOS
! 4ENDäNCIAS GERAIS DA DIVERSIDADE DA MIRMECOFAUNA COLETADA NAS ÖREAS
AMOSTRADAS
.O INVENTÖRIO DAS ÖREAS AMOSTRADAS SITUADAS DENTRO E NO ENTOR
NO DA 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS 'RAJÖU %STREITO ,AJEIRO #ROATÖ 3âO
,U¤S FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE &ORMICIDAE PERTENCENTES A SUBFA
M¤LIAS E GäNEROS 4ABELA n VER TAMB£M A LISTA COMPLETA DAS ESP£CIES NA
4ABELA ! SUBFAM¤LIA COM MAIOR N¢MERO DE ESP£CIES FOI -YRMICINAE COM
ESP£CIES SEGUIDA POR &ORMICINAE 0ONERINAE $OLICHODERINAE
%CITONINAE E 0SEUDOMYRMECINAE
1UANDO SE CONSIDERA O N¢MERO DE GäNEROS A SUBFAM¤LIA -YRMICINAE
AINDA MOSTRA SUA DOMIN½NCIA COM GäNEROS DOS GäNEROS COLETADOS
4ABELA .¢MERO TOTAL E PORCENTAGEM DOS GäNEROS E DAS ESP£CIES COLETADOS NAS QUATRO
ÖREAS POR SUBFAM¤LIA
3UBFAM¤LIA 'äNEROS %SP£CIES
. .
-YRMICINAE
&ORMICINAE
0ONERINAE
$OLICHODERINAE
%CITONINAE
0SEUDOMYRMECINAE
4/4!,
4ABELA ,ISTA COMPLETA DAS ESP£CIES COLETADAS NAS QUATRO ÖREAS DE AMOSTRAGEM
%M VERMELHO AS ESP£CIES NOVAS
3UBFAM¤LIA 'äNERO 3UBGäNRO %SP£CIE
$OLICHODERINAE $ORYMYRMEX SP
$ORYMYRMEX THORACICUS
4APINOMA MELANOCEPHALUM
%CITONINAE ,ABIDUS COECUS
.EIVAVYRMEX MINENSIS
.OMAMYRMEX ESENBECKII
&ORMICINAE "RACHYMYRMEX SP
#AMPONOTUS -YRMAPHAENUS BLANDUS
#AMPONOTUS -YRMAPHAENUS CRASSUS
#AMPONOTUS -YRMAPHAENUS FASTIGATUS
#AMPONOTUS -YRMAPHAENUS SP
#AMPONOTUS -YRMAPHAENUS SP
#AMPONOTUS 4ANAEMYRMEX SP
#AMPONOTUS 4ANAEMYRMEX SP
#AMPONOTUS 4ANAEMYRMEX SP
#AMPONOTUS SP
#AMPONOTUS SP
-YRMELACHISTA SP
0ARATRECHINA SP
-YRMICINAE !CROMYRMEX SUBTERRANEUS
!TTA SP
"LEPHARIDATTA SPN
#EPHALOTES PUSILLUS
4ABELA CONTINUAÀâO
3UBFAM¤LIA 'äNERO 3UBGäNRO %SP£CIE
#EPHALOTES PALLENS
#REMATOGASTER SP
#REMATOGASTER SP
#REMATOGASTER SP
#REMATOGASTER SP
#REMATOGASTER SP
#REMATOGASTER SP
#YPHOMYRMEX SP
#YPHOMYRMEX SP
(YLOMYRMA BALZANI
-YCETOPHYLAX SPN
-YRMICOCRYPTA SP
/LIGOMYRMEX SP
/XYEPOECUS SPN
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
0HEIDOLE SP
0HEIDOLE SP
0YRAMICA SP
3MITHISTRUMA SP
3OLENOPSIS SP
3OLENOPSIS SP
3OLENOPSIS SP
3OLENOPSIS SP
3OLENOPSIS SP
3OLENOPSIS SP
3OLENOPSIS SP
4RACHYMYRMEX SP
7ASMANNIA SP
7ASMANNIA SP
7ASMANNIA SP
7ASMANNIA SP
0ONERINAE !NOCHETUS EMARGINATUS
$INOPONERA QUADRICEPS
%CTATOMMA MUTICUM
%CTATOMMA EDENTATUM
'NAMPTOGENYS STRIATULA
'NAMPTOGENYS SULCATA
/DONTOMACHUS BAURI
0RIONOPELTA PR PUNCTULATA
4HAUMATOMYRMEX MUTILATUS
0SEUDOMYRMECINAE 0SEUDOMYRMEX PISINNUS
0SEUDOMYRMEX GRACILIS
%NTRETANTO A ORDEM £ MODIlCADA PARA AS SUBFAM¤LIAS &ORMICINAE E 0ONE
RINAE A ¢LTIMA SENDO REPRESENTADA POR GäNEROS CONTRA APENAS
PARA A SUBFAM¤LIA &ORMICINAE
$OS GäNEROS REGISTRADOS NO INVENTÖRIO OS MAIS RICOS EM ESP£CIES
SâO 0HEIDOLE ESP£CIES #AMPONOTUS 3OLENOPSIS E #REMATOGAS
TER 4ABELA 4RäS DESSES GäNEROS 0HEIDOLE 3OLENOPSIS #REMATOGASTER
SâO DA SUBFAM¤LIA -YRMICINAE E SâO RESPONSÖVEIS POR DE TODAS AS ESP£
CIES COLETADAS
%NTRE OS GäNEROS COLETADOS PODE
SE DESTACAR 4HAUMATOMYRMEX
UM GäNERO NEOTROPICAL COM APENAS ESP£CIES DESCRITAS CUJA COLETA £
MUITO RARA NâO MAIS QUE UMA CENTENA DE ESP£CIMES NAS COLEÀµES DOS
MUSEUS
"/,4/. $%,!")% ET AL C / GäNERO £ TAMB£M CO
NHECIDO POR SEU EXCEPCIONAL COMPORTAMENTO DE PREDADOR ESPECIALIZADO
DE MIRIÖPODES DA FAM¤LIA 0OLYXENIDAE "2!.$ª/ ET AL ! COLETA DE
4ABELA ,ISTA DOS GäNEROS COLETADOS NAS QUATRO ÖREAS AMOSTRADAS EM VERMELHO OS
GäNEROS MAIS RICOS EM ESP£CIES
'äNERO 3UBFAM¤LIA %SP£CIES
.O
$ORYMYRMEX $OLICHODERINAE
4APINOMA
,ABIDUS %CITONINAE
.EIVAMYRMEX
.OMAMYRMEX
"RACHYMYRMEX &ORMICINAE
#AMPONOTUS
-YRMELACHISTA
0ARATRECHINA
!CROMYRMEX -YRMICINAE
!TTA
"LEPHARIDATTA
#EPHALOTES
#REMATOGASTER
#YPHOMYRMEX
(YLOMYRMA
-YCETOPHYLAX
-YRMECOCRYPTA
/LIGOMYRMEX
/XYEPOECUS
0HEIDOLE
0YRAMICA
2OG£RIA
3OLENOPSIS
4RACHYMYRMEX
7ASMANNIA
!NOCHETUS 0ONERINAE
$INOPONERA
%CTATOMMA
'NAMPTOGENYS
/DONTOMACHUS
0RIONOPELTA
4HAUMATOMYRMEX
0SEUDOMYRMEX 0SEUDOMYRMECINAE
4OTAL
4HAUMATOMYRMEX MUTILATUS NO PRESENTE ESTUDO UM S ESP£CIME COLE
TADO NA ÖREA %STREITO CONSTITUI O PRIMEIRO REGISTRO DO GäNERO NO #EARÖ E
DA ESP£CIE NO SEMI
ÖRIDO DO .ORDESTE !T£ AGORA ESSA ESP£CIE TINHA SIDO
COLETADA APENAS NO 3UL E 3UDESTE 2IO 'RANDE DO 3UL 3ANTA #ATARINA 3âO
0AULO NO #ENTRO
/ESTE ESTADO DE 'OIÖS E NO ESTADO DA "AHIA )LH£US E
REGIâO DE 3ALVADOR +%-0& $%,!")% ET AL C
%NTRE AS ESP£CIES COLETADAS SâO NOVAS "LEPHARIDATTA SPN
/XYEPOECUS SPN -YCETOPHYLAX SPN ATUALMENTE EM FASE DE DESCRIÀâO NO
-:30 -USEU DE :OOLOGIA DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO ! NOVA ESP£CIE
DE "LEPHARIDATTA FOI COLETADA EM TODAS AS ÖREAS AMOSTRADAS E REPRESENTA
A QUARTA ESP£CIE DESSE RARO GäNERO NEOTROPICAL QUE AT£ AGORA S CONTINHA
ESP£CIES " BRASILIENSIS " CONOPS E UMA ESP£CIE AINDA NâO DESCRITA
"/,4/. $).): ET AL / GäNERO DESTACA
SE TAMB£M POR SER
UM GRUPO IRMâO DA TRIBO !TTINI AS FORMIGAS QUE CRIAM FUNGOS E POR RE
PRESENTAR UMA POTENCIAL FONTE DE INFORMA˵ES SOBRE A ORIGEM DA SIMBIOSE
FUNGOS
FORMIGAS $).): ET AL "2!.$ª/ ET AL /XYEPOECUS
SPN E -YCETOPHYLAX SPN FORAM COLETADAS APENAS NA ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ E
£ POSS¤VEL QUE -YCETOPHYLAX SPN REPRESENTE NA VERDADE UM NOVO GäNERO
DE !TTINI "RANDâO n -:30 COMUNICAÀâO PESSOAL
! DOMIN½NCIA DOS MIRMIC¤NEOS CONlRMA
SE AO ANALISARMOS A LISTA
DAS ESP£CIES COLETADAS EM PELO MENOS OU DOS
PITFALL TRAPS COLOCADOS NAS ÖREAS PITFALL TRAPS POR ÖREA
4ABELA
/S MIRMIC¤NEOS REPRESENTAM DE A DAS ESP£CIES MAIS ABUNDANTES
4ABELA %NTRE AS ESP£CIES MAIS ABUNDANTES SâO MIRMIC¤NEOS E
PONER¤NEOS 4ABELA
/ N¢MERO M£DIO Õ $0 DE ESP£CIES DE FORMIGAS COLETADAS POR PITFALL
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
TRAPS Õ FOI A VEZES SUPERIOR E SIGNIlCATIVAMENTE DIFERENTE P
5 TESTE DE -ANN 7HITNEY AO N¢MERO M£DIO DE ESP£CIES COLETADAS
NAS ISCAS DE SOLO Õ OU NAS ISCAS DE VEGETAÀâO Õ $IFEREN
ÀA ALTAMENTE SIGNIlCATIVA P 5 TESTE DE -ANN 7HITNEY FOI TAMB£M
4ABELA !S ESP£CIES MAIS ABUNDANTES NOS PITFALL TRAPS DAS QUATRO ÖREAS DE AMOSTRAGEM
- -YRMICINAE 0 0ONERINAE $ $OLICHODERINAE % %CITONINAE
%SP£CIES COLETADAS %SP£CIES COLETADAS %SP£CIES COLETADAS
EM PELO MENOS EM PELO MENOS EM PELO MENOS
hPITFALLv hPITFALLv hPITFALLv
"LEPHARIDATTA SPN - "LEPHARIDATTA SP - 0HEIDOLE SP -
#REMATOGASTER SP - 0HEIDOLE SP - 3OLENOPSIS SP -
%CTATOMMA
0HEIDOLE SP - 0HEIDOLE SP - 0
MUTICUM
0HEIDOLE SP - 3OLENOPSIS SP -
%CTATOMMA
0HEIDOLE SP - 0
MUTICUM
'NAMPTOGENYS
0HEIDOLE SP - 0
STRIATULA
0HEIDOLE SP -
3OLENOPSIS SP -
$INOPONERA
0
QUADRICEPS
%CTATOMMA MUTICUM 0
'NAMPTOGENYS
0
STRIATULA
$ORYMYRMEX
$
THORACICUS
,ABIDUS COECUS %
ENCONTRADA ENTRE O N¢MERO M£DIO DE ESP£CIES COLETADAS NAS ISCAS DE SOLO
Õ E NAS ISCAS DE VEGETAÀâO Õ
/ HISTOGRAMA DA FREQÓäNCIA DE CAPTURA DAS ESP£CIES &IGURA MOSTRA
QUE UM PEQUENO N¢MERO DE ESP£CIES MUITO ABUNDANTES E UM GRANDE N¢MERO
DE ESP£CIES hRARASv FORAM COLETADAS UM PADRâO DE DISTRIBUIÀâO DA ABUND½NCIA
DAS ESP£CIES TIPICAMENTE ENCONTRADO NAS COMUNIDADES DE FORMIGAS DAS REGI
µES TROPICAIS -!,3( #ERCA DE DAS ESP£CIES FORAM COLETADAS EM
APENAS OU AMOSTRAS PITFALL TRAPS ISCA DE SOLO OU ISCA DE VEGETAÀâO
4ABELA !S DEZ ESP£CIES MAIS ABUNDANTES NOS PITFALL TRAPS DAS QUATRO ÖREAS N -
-YRMICINAE 0 0ONERINAE $ $OLICHODERINAE
%SP£CIES MAIS ABUNDANTES .¢MERO DE hSv COM PRESENÀA DA
ESP£CIE
0HEIDOLE SP -
3OLENOPSIS SP -
%CTATOMMA MUTICUM 0
'NAMPTOGENYS STRIATULA 0
"LEPHARIDATTA SP N -
0HEIDOLE SP -
0HEIDOLE SP -
$INOPONERA QUADRICEPS -
0HEIDOLE SP -
$ORYMYRMEX THORACICUS $
&IGURA (ISTOGRAMA DA FREQÓäNCIA DE CAPTURA DAS ESP£CIES NOS hPITFALL TRAPSv E NAS ISCAS TOTAL DE PONTOS
" #OMPARAÀâO DA DIVERSIDADE DA MIRMECOFAUNA COLETADA NAS DIFERENTES ÖREAS
AMOSTRAIS
/ N¢MERO DE GäNEROS E ESP£CIES COLETADOS NAS ÖREAS ,AJEIRO #ROATÖ
CARRASCO E 3âO ,U¤S MATA SECA FOI MUITO SUPERIOR CERCA DO DOBRO OU AT£
MAIS AO N¢MERO DE GäNEROS E ESP£CIES COLETADOS NAS ÖREAS 'RAJÖU CAATINGA
CONSERVADA E %STREITO CAATINGA DEGRADADA 4ABELA E &IGURA / N¢MERO
DE GäNEROS E ESP£CIES FOI PARTICULARMENTE BAIXO NA ÖREA %STREITO COM Gä
NEROS E ESP£CIES E PARTICULARMENTE ALTO NA ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ COM
GäNEROS E ESP£CIES / N¢MERO DE SUBFAM¤LIAS ENCONTRADAS NAS ÖREAS 'RA
JÖU E %STREITO FOI TAMB£M INFERIOR EM RELAÀâO ÜS ÖREAS ,AJEIRO#ROATÖ E 3âO
&IGURA .¢MERO DE GäNEROS E ESP£CIES COLETADOS EM CADA ÖREA '2'RAJÖU %34 %STREITO #2/ ,AJEIRO#ROATÖ 3,3âO ,U¤S
4ABELA .¢MERO TOTAL E PORCENTAGEM DE GäNEROS E ESP£CIES COLETADOS POR SUBFAM¤LIA
EM CADA UMA DAS QUATRO ÖREAS AMOSTRADAS
'äNEROS %SP£CIES
3UBFAM¤LIA
. .
'2!*¬5
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
-YRMICINAE
&ORMICINAE
0ONERINAE
0SEUDOMYRMECINAE
4/4!,
%342%)4/
-YRMICINAE
&ORMICINAE
0ONERINAE
$OLICHODERINAE
4/4!,
,!*%)2/#2/!4¬
-YRMICINAE
&ORMICINAE
0ONERINAE
$OLICHODERINAE
%CITONINAE
0SEUDOMYRMECINAE
4/4!,
3ª/ ,5Ù3
-YRMICINAE
&ORMICINAE
0ONERINAE
$OLICHODERINAE
%CITONINAE
0SEUDOMYRMECINAE
4/4!,
,UIS ONDE DAS SUBFAM¤LAS ENCONTRADAS NO ESTUDO NâO FORAM REGISTRADAS
$OLICHODERINAE E %CITONINAE NA ÖREA 'RAJÖU %CITONINAE E 0SEUDOMYRMECINAE
NA ÖREA %STREITO 4ABELA %M TODAS AS ÖREAS A SUBFAM¤LIA -YRMICINAE FOI
DOMINANTE CONCENTRANDO DE A DOS GäNEROS E A DAS ESP£CIES
COLETADAS %LA £ SEGUIDA CONFORME A ÖREA PELA SUBFAM¤LIA &ORMICINAE OU 0O
NERINAE 4ABELA AS TRäS SUBFAM¤LIAS CONCENTRANDO EM TODAS AS ÖREAS DE
A DOS GäNEROS E DE A DAS ESP£CIES
/ N¢MERO M£DIO DE ESP£CIES COLETADAS POR PITFALL TRAPS FOI MAIOR NAS
ÖREAS ,AJEIRO#ROATÖ E 3âO ,U¤S DO QUE EM 'RAJÖU E %STREITO &IGURA EM
BORA SOMENTE A ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ TENHA APRESENTADO UMA DIFERENÀA SIGNIl
CATIVA EM RELAÀâO ÜS OUTRAS ÖREAS INCLUSIVE A DE 3âO ,UIS P TESTE DE
$UNN %SSE N¢MERO FOI PARTICULARMENTE ALTO NA ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ CARRASCO
Õ ESP£CIESPITFALL TRAPS CONTRA Õ A Õ ESP£CIESPITFALL
TRAPS NAS OUTRAS ÖREAS &IGURA
%M CADA ÖREA O N¢MERO M£DIO DE ESP£CIES COLETADAS NAS ISCAS FOI
RELATIVAMENTE BAIXO DE Õ A Õ ESP£CIESISCA PARA AS ISCAS DE
SOLO E DE Õ A Õ ESP£CIESISCA PARA AS ISCAS DE VEGETAÀâO E IN
FERIOR AO N¢MERO M£DIO DE ESP£CIES COLETADAS NOS PITFALL TRAPS DE Õ
A Õ ESP£CIESPITFALL TRAPS P TESTE DE $UNN &IGURA FATO
PROVAVELMENTE LIGADO Ü SELETIVIDADE DAS ISCAS QUE TENDEM A SER EXPLORADAS
POR ESP£CIES DOMINANTES "%34%,-%9%2 ET AL
%M TODAS AS ÖREAS OS QUATRO GäNEROS MAIS RICOS EM ESP£CIES FORAM
0HEIDOLE #AMPONOTUS 3OLENOPSIS E #REMATOGASTER SALVO NA ÖREA ,AJEIRO
#ROATÖ ONDE O GäNERO #REMATAGOSTER NâO FAZ PARTE DOS GäNEROS MAIS RICOS
EMBORA A ORDEM DE RIQUEZA DESSES GäNEROS NâO FOSSE A MESMA NAS ÖREAS
.AS ÖREAS 'RAJÖU E 3âO ,U¤S POR EXEMPLO O GäNERO MAIS RICO FOI #AMPONO
TUS ENQUANTO NAS ÖREAS %STREITO E ,AJEIRO
#ROATÖ O GäNERO MAIS RICO FOI 0HEI
DOLE 3OLENOPSIS NO CASO DA ÖREA %STREITO 4ABELA 4RäS DESSES GäNEROS
0HEIDOLE 3OLENOPSIS #REMATOGASTER SâO DA SUBFAM¤LIA -YRMICINAE E SâO
RESPONSÖVEIS POR A DAS ESP£CIES COLETADAS EM CADA ÖREA $O TOTAL DE
GäNEROS COLETADOS NAS QUATRO ÖREAS APENAS #AMPONOTUS "LEPHARIDAT
TA #REMATOGASTER #YPHOMYRMEX 0HEIDOLE E 3OLENOPSIS FORAM COMUNS A
.¢MERO M£DIO $0 DE ESP£CIES POR PITFALL TRAPS ISCA NO SOLO E ISCA NAS ÖRVORES POR ÖREA '2 'RAJÖU %34 %STREITO
&IGURA
#2/ ,AJEIRO#ROATÖ 3, 3âO ,U¤S
4ABELA /S QUATROS GäNEROS MAIS RICOS EM ESP£CIES NAS QUATRO ÖREAS AMOSTRADAS
N N¢MERO TOTAL DE ESP£CIES COLETADAS NA ÖREA X N¢MERO DE ESP£CIES DO GäNERO
COLETADAS NA ÖREA
'2!*¬5 %342%)4/ #2/!4¬ 3ª/ ,5Ù3
N N N N
#AMPONOTUS 0HEIDOLE 0HEIDOLE #AMPONOTUS
3OLENOPSIS 3OLENOPSIS 3OLENOPSIS 0HEIDOLE
0HEIDOLE #AMPONOTUS #AMPONOTUS #REMATOGASTER
#REMATOGASTER #REMATOGASTER 7ASMANNIA 3OLENOPSIS
4ABELA -ATRIZ DE PRESENÀAAUSäNCIA DOS GäNEROS NAS ÖREAS AMOSTRADAS '2 'RAJÖU
%34 %STREITO #2 ,AJEIRO#ROATÖ 3, 3âO ,U¤S %M AMARELO GäNEROS COLETADOS EM TODAS AS
ÖREAS EM VERMELHO GäNEROS COLETADOS EM APENAS ÖREA
'äNERO 3UBFAM¤LIA '2 %34 #2 3,
$ORYMYRMEX $OLICHODERINAE 8 8 8
4APINOMA 8
,ABIDUS %CITONINAE 8 8
.EIVAMYRMEX 8
.OMAMYRMEX 8 8
"RACHYMYRMEX &ORMICINAE 8 8
#AMPONOTUS 8 8 8 8
-YRMELACHISTA 8
0ARATRECHINA 8
!CROMYRMEX -YRMICINAE 8
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!TTA 8 8 8
"LEPHARIDATTA 8 8 8 8
#EPHALOTES 8 8
#REMATOGASTER 8 8 8 8
#YPHOMYRMEX 8 8 8 8
(YLOMYRMA 8 8
-YCETOPHYLAX 8
-YRMECOCRYPTA 8
/LIGOMYRMEX 8 8
/XYEPOECUS 8
0HEIDOLE 8 8 8 8
0YRAMICA 8
2OGERIA 8
3OLENOPSIS 8 8 8 8
4RACHYMYRMEX 8
7ASMANNIA 8 8
!NOCHETUS 0ONERINAE 8
$INOPONERA 8 8
%CTATOMMA 8 8
'NAMPTOGENYS 8 8 8
/DONTOMACHUS 8 8
0RIONOPELTA 8
4HAUMATOMYRMEX 8
0SEUDOMYRMEX 0SEUDOMYRMECINAE 8 8 8
4OTAL
4ABELA !S ESP£CIES MAIS ABUNDANTES NOS PITFALL TRAPS N EM CADA ÖREA AMOSTRADA - -YRMICINAE 0 0ONERINAE $
$OLICHODERINAE & &ORMICINAE % %CITONINAE
'RAJÖU %STREITO ,AJEIRO
#ROATÖ 3âO ,U¤S
%SP£CIES MAIS . %SP£CIES MAIS . %SP£CIES MAIS . %SP£CIES MAIS .
ABUNDANTES ABUNDANTES ABUNDANTES ABUNDANTES
0HEIDOLE SP - 0HEIDOLE SP - %CTATOMMA 0 0HEIDOLE SP -
MUTICUM
'NAMPTOGENYS 0 3OLENOPSIS SP - $ORYMYRMEX $ 0HEIDOLE SP -
STRIATULA THORACICUS
3OLENOPSIS SP - #REMATOGASTER - ,ABIDUS COECUS % $INOPONERA 0
SP QUADRICEPS
"LEPHARIDATTA - "LEPHARIDATTA - 0HEIDOLE SP - %CTATOMMA 0
SPN SPN MUTICUM
3OLENOPSIS SP - "RACHYMYRMEX & $INOPONERA 0 'NAMPTOGENYS 0
SP QUADRICEPS STRIATULA
TODAS AS ÖREAS ENQUANTO FORAM ENCONTRADOS EM APENAS UMA ÖREA 4ABELA
! ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ SOZINHA CONCENTROU DESSES GäNEROS A
ÖREA 3âO ,U¤S A ÖREA %STREITO E A ÖREA 'RAJÖU NENHUM 4A
BELA !L£M DISSO A ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ CONCENTROU DOS GäNEROS N
E DAS ESP£CIES N ENCONTRADOS NAS ÖREAS %M COMPARAÀâO
A ÖREA %STREITO CONCENTROU APENAS DOS GäNEROS E DAS ESP£CIES
COLETADAS NAS ÖREAS
! LISTA DAS ESP£CIES MAIS REPRESENTADAS NOS PITFALL TRAPS DE CADA UMA
DAS ÖREAS MOSTRA ALGUMAS DIFERENÀAS ENTRE AS ÖREAS 4ABELA .AS ÖREAS
'RAJÖU E %STREITO DAS ESP£CIES MAIS ABUNDANTES SâO -YRMICINAE DOS GäNE
ROS 0HEIDOLE 3OLENOPSIS #REMATOGASTER E "LEPHARIDATTA ENQUANTO NAS ÖREAS
,AJEIRO#ROATÖ E 3âO ,U¤S AS ESP£CIES DA SUBFAM¤LIA 0ONERINAE SâO AS MAIS
NUMEROSAS 4ABELA $O TOTAL DE ESP£CIES COLETADAS NO ESTUDO APENAS
;"LEPHARIDATTA SPN E #AMPONOTUS -YRMAPHAENUS CRASSUS= FORAM COMUNS
A TODAS AS ÖREAS ENQUANTO FORAM ENCONTRADAS EM APENAS UMA ÖREA 4A
BELA ! ÖREA ,AJEIRO#ROATÖ SOZINHA CONCENTROU DESSAS ES
P£CIES 4ABELA SEGUIDA POR 3âO ,U¤S n %STREITO n E
'RAJÖU n
/S COElCIENTES DE SIMILARIDADE OBTIDOS ENTRE AS ÖREAS DO ESTUDO FO
RAM RELATIVAMENTE BAIXOS INDICANDO UMA BAIXA SOBREPOSIÀâO DAS FAUNAS 4A
BELA %NTRETANTO DOIS GRUPOS DE ÖREAS DESTACAM
SE POR TER MAIOR SOBRE
POSIÀâO DE FAUNA 'RAJA¢
%STREITO E ,AJEIRO#ROATÖ
3âO ,U¤S &IGURA
!NÖLISE DE AGRUPAMENTO 50'-! A PARTIR DA MATRIZ DE COElCIENTES DE SIMILARIDADE 3ORENSEN DAS FAUNAS DE FORMIGAS
&IGURA
COLETADAS NAS ÖREAS
4ABELA -ATRIZ DE PRESENÀAAUSäNCIA DAS ESP£CIES NAS ÖREAS AMOSTRADAS '2 'RAJÖU %34 %STREITO #2 ,AJEIRO
#ROATÖ 3, 3âO
,U¤S %M AMARELO ESP£CIES COLETADAS EM TODAS AS ÖREAS EM VERMELHO ESP£CIES COLETADAS EM APENAS ÖREA
3UBFAM¤LIA 'äNERO 3UBGäNERO %SP£CIE '2 %34 #2 3,
$ORYMYRMEX SP 8
$OLICHODERINAE $ORYMYRMEX THORACICUS 8 8 8
4APINOMA MELANOCEPHALUM 8
,ABIDUS COECUS 8 8
%CITONINAE .EIVAVYRMEX MINENSIS 8
.OMAMYRMEX ESENBECKII 8 8
"RACHYMYRMEX SP 8 8
#AMPONOTUS
BLANDUS 8 8
-YRMAPH
#AMPONOTUS
CRASSUS 8 8 8 8
-YRMAPH
#AMPONOTUS
FASTIGATUS 8 8
-YRMAPH
#AMPONOTUS
SPA 8
-YRMAPH
#AMPONOTUS
SP 8 8
&ORMICINAE -YRMAPH
#AMPONOTUS
SP 8 8
4ANAEMYR
#AMPONOTUS
SP 8
4ANAEMYR
#AMPONOTUS
SP 8
4ANAEMYR
#AMPONOTUS SP 8 8
#AMPONOTUS SP 8
-YRMELACHISTA SP 8
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
0ARATRECHINA SP 8
!CROMYRMEX SUBTERRANEUS 8
!TTA SP 8 8 8
"LEPHARIDATTA SP N 8 8 8 8
#EPHALOTES PUSILLUS 8 8
#EPHALOTES PALLENS 8
#REMATOGASTER SP 8 8
#REMATOGASTER SP 8
#REMATOGASTER SP 8
#REMATOGASTER SP 8 8
#REMATOGASTER SP 8
#REMATOGASTER SP 8
#YPHOMYRMEX SP 8 8 8
#YPHOMYRMEX SP 8
-YRMICINAE
(YLOMYRMA BALZANI 8 8
-YCETOPHYLAX SP N 8
-YRMICOCRYPTA SP 8
/LIGOMYRMEX SP 8 8
/XYEPOECUS SP N 8
0HEIDOLE SP 8 8
0HEIDOLE SP 8 8 8
0HEIDOLE SP 8 8
0HEIDOLE SP 8 8
0HEIDOLE SP 8
0HEIDOLE SP 8 8
0HEIDOLE SP 8
0HEIDOLE SP 8
4ABELA CONTINUAÀâO
3UBFAM¤LIA 'äNERO 3UBGäNERO %SP£CIE '2 %34 #2 3,
0HEIDOLE SP 8 8
0HEIDOLE SP 8
0HEIDOLE SP 8
0HEIDOLE SP 8
0HEIDOLE SP 8
0HEIDOLE SP 8
0YRAMICA SP 8
2OGERIA SP 8
3OLENOPSIS SP 8 8 8
3OLENOPSIS SP 8 8 8
-YRMICINAE
3OLENOPSIS SP 8 8 8
3OLENOPSIS SP 8 8
3OLENOPSIS SP 8
3OLENOPSIS SP 8 8
3OLENOPSIS SP 8
4RACHYMYRMEX SP 8
7ASMANNIA SP 8 8
7ASMANNIA SP 8
7ASMANNIA SP 8
7ASMANNIA SP 8
!NOCHETUS EMARGINATUS 8
$INOPONERA QUADRICEPS 8 8
%CTATOMMA MUTICUM 8 8
%CTATOMMA EDENTATUM 8
0ONERINAE 'NAMPTOGENYS STRIATULA 8 8 8
'NAMPTOGENYS SULCATA 8
/DONTOMACHUS BAURI 8 8
0RIONOPELTA PR PUNCTULATA 8
4HAUMATOMYRMEX MUTILATUS 8
0SEUDOMYRMEX PISINNUS 8 8 8
0SEUDOMYRMECINAE
0SEUDOMYRMEX GRACILIS 8
4ABELA -ATRIZ DE SIMILARIDADE DE 3ORENSEN PARA AS ESP£CIES DE FORMIGAS COLETADAS
NAS QUATRO ÖREAS
'RAJÖU %STREITO #ROATÖ 3 ,U¤S
'RAJÖU
%STRREITO
#ROATÖ
3 ,U¤S
$ISCUSSâO E CONCLUSµES
/ ESTUDO REALIZADO NAS ÖREAS DENTRO E NO ENTORNO DA 2ESERVA .ATURAL
3ERRA DAS !LMAS REPRESENTOU UMA AVALIAÀâO RÖPIDA DA DIVERSIDADE DA MIRME
COFAUNA DESSAS ÖREAS COM UM ESFORÀO AMOSTRAL NECESSARIAMENTE REDUZIDO
E COM M£TODOS QUE INTRODUZEM INEVITAVELMENTE UM VI£S NOS DADOS OBTIDOS
SOBRE A COMPOSIÀâO DAS COMUNIDADES DE FORMIGAS ESTUDADAS JÖ QUE AS ISCAS
SâO SELETIVAS FAVORECEM AS ESP£CIES DOMINANTES E OS PITFALL TRAPS CAPTURAM
PREFERENCIALMENTE ESP£CIES DESLOCANDO
SE RAPIDAMENTE EOU MENOS hPRU
DENTESv "%34%,-%9%2 ET AL
!PESAR DESSAS LIMITAÀµES INERENTES A ESSE TIPO DE AVALIAÀâO RÖPIDA RESUL
TADOS SIGNIlCATIVOS E RELEVANTES EM RELAÀâO ÜS METAS DO PROJETO FORAM OBTIDOS
! ! RIQUEZA TOTAL DAS ÖREAS ESP£CIES GäNEROS E SUBFAM¤LIAS
FOI RELATIVAMENTE ELEVADA CONSIDERANDO O MODESTO ESFORÀO AMOSTRAL
E O CARÖTER SELETIVO DOS M£TODOS USADOS
%NTRETANTO A MAIOR PARTE DESSA RIQUEZA FOI ENCONTRADA NAS ÖREAS DE
MATA SECA E SOBRETUDO DE CARRASCO !S DUAS ÖREAS DE CAATINGA 'RA
JÖU E %STREITO SOMARAM APENAS ESP£CIES GäNEROS E SUBFAM¤
LIAS O QUE REPRESENTA UMA DIVERSIDADE MENOR QUE AQUELA ENCONTRADA
EM UM ESTUDO RECENTE REALIZADO EM ÖREAS DE CAATINGA DOS ESTADOS DE
!LAGOAS E 3ERGIPE ,%!, .ESSE ESTUDO REALIZADO EM ÖREAS
DIFERENTES UNIDADES DE PAISAGEM DE CAATINGA E APENAS COM ISCAS
DE SARDINHA COLOCADAS SOBRE O SOLO ISCAS NO TOTAL CONTRA APENAS
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
NAS DUAS ÖREAS DE CAATINGA DO PRESENTE ESTUDO FORAM COLETADAS
ESP£CIES DE FORMIGAS DISTRIBU¤DAS EM GäNEROS E SUBFAM¤LIAS
! DIVERSIDADE ENCONTRADA NAS ÖREAS DE CAATINGA DO PRESENTE ESTUDO
FOI TAMB£M BEM INFERIOR Ü DIVERSIDADE ENCONTRADA EM ÖREAS DE MATA
¢MIDA DA SERRA DE "ATURIT£ ESP£CIES GäNEROS E SUBFAM¤LIAS
EMBORA ESSAS ÖREAS DE MATA ¢MIDA TENHAM SIDO ESTUDADAS COM UM
ESFORÀO AMOSTRAL BEM SUPERIOR E T£CNICAS DE AMOSTRAGEM MAIS COM
PLETAS 0ROTOCOLO !,, &),(/ ET AL ()4%3 ET AL
" 4RäS NOVAS ESP£CIES E POSSIVELMENTE UM NOVO GäNERO FORAM DESCO
BERTOS SENDO QUE UMA DESSAS ESP£CIES "LEPHARIDATTA SPN REPRE
SENTA A QUARTA ESP£CIE DE UM GäNERO QUE AT£ ENTâO S CONTINHA
ESP£CIES "/,4/.
# &OI OBTIDO O PRIMEIRO REGISTRO NO #EARÖ DE UM GäNERO CUJA COLETA £
RARA 4HAUMATOMYRMEX
$ ! ESTRUTURA TAXON¹MICA DA MIRMECOFAUNA AMOSTRADA £ SIMILAR Ü EN
CONTRADA EM OUTRAS REGIµES TROPICAIS CONlRMANDO OS PADRµES T¤PICOS
ENCONTRADOS NESSAS REGIµES 0RIMEIRAMENTE MUITAS ESP£CIES RARAS
E POUCAS ESP£CIES ABUNDANTES FORAM COLETADAS UM PADRâO T¤PICO
DAS REGIµES TROPICAIS &IGURA -!,3#( %M SEGUNDO LUGAR
AS SUBFAM¤LIAS -YRMICINAE 0ONERINAE E &ORMICINAE SâO DOMINAN
TES COM A SUBFAM¤LIA -YRMICINAE ABRANGENDO CERCA DE E
DAS ESP£CIES E DOS GäNEROS AMOSTRADOS RESPECTIVAMENTE 4ABELA
7!2$
% $IFERENÀAS IMPORTANTES FORAM OBSERVADAS ENTRE AS ÖREAS ! MAIS
IMPORTANTE DIZ RESPEITO Ü RIQUEZA DE ESP£CIES GäNEROS E SUBFAM¤LIAS
SENDO AS ÖREAS DE CAATINGA SISTEMATICAMENTE MENOS RICAS E
ESP£CIES E GäNEROS SUBFAM¤LIAS QUE AS ÖREAS DE CARRASCO A
MAIS RICA COM SUBFAM¤LIAS GäNEROS E ESP£CIES E DE MATA
SECA SUBFAM¤LIAS GäNEROS E ESP£CIES
& /S COElCIENTES DE SIMILARIDE PERMITEM ORGANIZAR AS ÖREAS EM DOIS
GRUPOS O GRUPO DAS ÖREAS DE CAATINGA 'RAJÖU E %STREITO E O GRUPO
FORMADO PELA ÖREA CARRASCO E MATA SECA ,AJEIRO#ROATÖ E 3âO ,U¤S
AMBOS COM SOBREPOSIÀâO RAZAVEL DAS FAUNAS DAS ÖREAS QUE AS COM
PµEM
' ! ÖREA DE CAATINGA DEGRADADA %STREITO FOI A QUE APRESENTOU A ME
NOR DIVERSIDADE
!GRADECIMENTOS
!O $R #ARLOS 2OBERTO &ERREIRA "RANDâO POR PERMITIR O ACESSO Ü #O
LEÀâO DE &ORMICIDAE DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO !OS ALUNOS VOLUNTÖRIOS
DO #URSO DE "IOLOGIA DA 5%#% 6ALDEANA ,INARD 3¤RIO /LIVEIRA +ALIANE +ELEN
*OS£ $OMINGOS 2IBEIRO .ETO E #ARLOS %DUARDO DE 3OUZA -ENEZES PELA PRE
CIOSA AJUDA NOS TRABALHOS DE CAMPO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!'/34) $ !,/.3/ ,% 4HE !,, 0ROTOCOL ! STANDARD 0ROTOCOL FOR THE #OL
LECTION OF 'ROUND $WELLING !NTS )N !'/34) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,%
3#(5,4: 42 %DS !NTS 3TANDARD -ETHODS FOR -EASURING AND -ONITORING
"IODIVERSITY 7ASHINGTON AND ,ONDON 3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS P
!,/.3/ ,% !NTS AS )NDICATORS OF $IVERSITY )N !'/34) $ -!*%2 *-
!,/.3/ ,% 3#(5,4: 42 %DS !NTS 3TANDARD -ETHODS FOR -EASURING
AND -ONITORING "IODIVERSITY 7ASHINGTON AND ,ONDON 3MITHSONIAN )NSTITU
TION 0RESS P
!,/.3/ ,% !'/34) $ "IODIVERSITY 3TUDIES -ONITORING AND !NTS !N
/VERVIEW )N !'/34) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,% 3#(5,4: 42 %DS
!NTS 3TANDARD -ETHODS FOR -EASURING AND -ONITORING "IODIVERSITY 7A
SHINGTON AND ,ONDON 3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS P
!.$%23%. !. 5SING ANTS AS BIOINDICATORS -ULTISCALES ISSUES IN ANT COM
MUNITY ECOLOGY #ONSERV %COL ;ON LINE= ARTICLE
"%34%,-%9%2 "4 !'/34) $ !,/.3/ ,% "2!.$ª/ # 2 "2/7.
7,*R $%,!")% *#( 3),6%342% 2 &IELD 4ECHNIQUES FOR THE 3TUDY OF
'ROUND $WELLING !NTS !N /VERVIEW $ESCRIPTION AND %VALUATION )N !'/3
4) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,% 3#(5,4: 42 %DS !NTS 3TANDARD -E
THODS FOR -EASURING AND -ONITORING "IODIVERSITY 7ASHINGTON AND ,ONDON
3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS P
"/,4/. " )DENTIlCATION 'UIDE TO THE !NTS 'ENERA OF THE 7ORLD #AMBRIDGE
-ASSACHUSSETS (ARVARD 5NIVERSITY 0RESS P
"/,4/. " ! NEW GENERAL CATALOGUE OF THE ANTS OF THE WORLD #AMBRIDGE
-ASSACHUSSETS (ARVARD 5NIVERSITY 0RESS P
"2!.$ª/ #2& $).): *,- 4/-/4!+% %- 4HAUMATOMYRMEX STRIPS
MILLIPEDES FOR PREY A NOVEL PREDATORY BEHAVIOUR IN ANTS AND THE lRST CASE
OF SYMPATRY IN THE GENUS (YMENOPTERA&ORMICIDAE )NSECTES 3OC V P
"2!.$ª/ #2& $).): *,- 3),6! 02 !,"515%215% ., 3),6%3
42% 2 4HE lRST CASE OF INTRANIDAL PHRAGMOSIS IN ANTS 4HE ERGATOID QUEEN OF
"LEPHARIDATTA CONOPS &ORMICINAE -YRMICINAE BLOCKS THE ENTRANCE OF THE
BROOD CHAMBER )NSECTES 3OC V P
#!"2%2! - *!&&% + '/)4)! 7 /3"/2. & 2ECOVERY OF DISTURBED
ECOSSYSTEMS AS MONITORED BY ANTS AND VEGETATION DIVERSITY IN mORESTS AND
SURROUNDINGS SAVANNAS OF 6ENEZUELA 3TUD .EOTROP &AUNA %NVIRON V P
#!22/,, #2 *!.3%. $( %COLOGY OF FORAGING BY ANTS !NNU 2EV %COL
3YST V P
$%,!")% *#( !'/34) $ .!3#)-%.4/ )# ,ITTER ANT COMMUNITIES OF THE
"RAZILIAN !TLANTIC RAIN FOREST REGION )N !'/34) $ -!*%2 *$ !,/.3/ ,
3#(5,4: 4 %DS 3AMPLING 'ROUND
DWELLING !NTS #ASE 3TUDIES FROM THE
7ORLDS 2AINS &ORESTS 0ERTH #URTIN 5NIVERSITY 3CHOOL OF %NVIRONMENTAL "IO
LOGY "ULLETIN V P
A
$%,!")% *#( &)3(%2 ", -!*%2 *$ 72)'4( )7 3AMPLING %FFORT AND
#HOICE OF -ETHODS )N !'/34) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,% 3#(5,4:
42 %DS !NTS 3TANDARD -ETHODS FOR -EASURING AND -ONITORING "IODIVER
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
SITY 7ASHINGTON AND ,ONDON 3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS B P
$%,!")% *#( &2%3.%!5 $ 0%:/. ! .OTES ON THE ECOLOGY OF 4HAUMA
TOMYRMEX SPP (YMENOPTERA &ORMICIDAE 0ONERINAE IN SOUTHEAST "AHIA
"RAZIL 3OCIOBIOLOGY V P C
$).): *,- "2!.$ª/ #2& 9!-!-/4/ #) "IOLOGY OF "LEPHARIDATTA
ANTS THE SISTER GROUP OF THE !TTINI A POSSIBLE ORIGIN OF FUNGUS ANT SYMBIOSIS
.ATURWISSENSCHAFTEN V P
&),(/ 0!! 6!,% ,,! ,!6/2 -4&# .%4/ *$2 -%,/ -6# ()
4%3 . DE ")3%!5 *# 15).%4 9 "IODIVERSIDADE DA MIRMECOFAUNA EM
UMA mORESTA PRIMÖRIA DA SERRA DE "ATURIT£ #EARÖ #IäNCIA E 4ECNOLOGIA N
P
()4%3 . -/52ª/ -!. !2!·*/ &/ -%,/ -6# DE ")3%!5 *#
15).%4 9 $IVERSITY OF THE GROUND DWELLING FAUNA (YMENOPTERA&ORMICI
DAE OF A MOIST MONTANE FOREST OF THE SEMI ARID "RAZILIAN .ORDESTE 2EV "IOL
4ROP)NTERNATIONAL *OURNAL OF 4ROPICAL "IOLOGY AND #ONSERVATION V IN
PRESS
(,,$/",%2 " 7),3/. " 4HE !NTS #AMBRIDGE -ASSACHUSETTS "ELKNAP
0RESS P
+!30!2) - -!*%2 *- 5SING !NTS TO -ONITOR %NVIRONMENTAL #HANGE )N
!'/34) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,% 3#(5,4: 42 %DS !NTS 3TANDARD
-ETHODS FOR -EASURING AND -ONITORING "IODIVERSITY 7ASHINGTON AND ,ON
DON 3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS P
+%-0& 77 ! REVISION OF THE .EOTROPICAL 0ONERINAE ANT GENUS 4HAUMATOMYR
MEX -AYR (YMENOPTERA &ORMICINAE 3TUD %NT V P
,%!, )2 $IVERSIDADE DAS FORMIGAS DO ESTADO DE 0ERNAMBUCO )N 3),6!
*-# 4!"!2%,,) - /RGS $IAGNSTICO DA "IODIVERSIDADE DE 0ERNAMBU
CO 2ECIFE 3%#4-! -ASSANGANA P
VOL
,%!, )2 $IVERSIDADE DE FORMIGAS EM DIFERENTES UNIDADES DE PAISAGEM NA
CAATINGA )N ,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E #ON
SERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% A P
,%!, )2 $ISPERSâO DAS SEMENTES POR FORMIGAS NA #AATINGA )N ,%!, )2
4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E CONSERVAÀâO DA CAATINGA 2E
CIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% B P
,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA
2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
,%7).3/(. 4- 02!$/ 0) "IODIVERSIDADE BRASILEIRA
3¤NTESE DO ESTADO
ATUAL DO CONHECIMENTO 3âO 0AULO %DITORA #ONTEXTO P
,/.')./ *4 #/,7%,, 2+ "IODIVERSITY ASSESSMENT USING STRUCTURED IN
VENTORY CAPTURING THE ANT FAUNA OF A TROPICAL RAIN FOREST %COL !PPL V P
-!)! !#$ )!..5:) , ./"2% #%" !,"515%215% #-2 0ADRµES
LOCAIS DA DIVERSIDADE DE #ERAMBYCIDAE )NSECTA #OLEOPTERA EM VEGETAÀâO
DE CAATINGA )N ,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E #ON
SERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
-!*%2 *$ -INESITE REHABILITATION STUDIES ! METHOD FOR VISUALIZING SUCCES
SION )N !'/34) $ -!*%2 *$ !,/.3/ , 3#(5,4: 4 %DS 3AMPLING
'ROUND
DWELLING !NTS #ASE 3TUDIES FROM THE 7ORLDS 2AINS &ORESTS 0ERTH
#URTIN 5NIVERSITY 3CHOOL OF %NVIRONMENTAL "IOLOGY "ULLETIN V P
-!,3( *$ )NVESTIGATION OF THE DIVERSITY OF THE LEAF
LITTER ANTS IN 0ASOOH -A
LAYSA )N !'/34) $ -!*%2 *$ !,/.3/ , 3#(5,4: 4 %DS 3AMPLING
'ROUND
DWELLING !NTS #ASE 3TUDIES FROM THE 7ORLDS 2AINS &ORESTS 0ERTH
#URTIN 5NIVERSITY 3CHOOL OF %NVIRONMENTAL "IOLOGY "ULLETIN V P
/,)6%2 ) "%!44)% ! ! POSSIBLE METHOD FOR THE RAPID ASSESSMENT OF BIODI
VERSITY #ONSERV "IOL N P
2%!$ *, 5SE OF ANTS TO MONITOR ENVIRONMENTAL IMPACTS OF SALT SPRAY FROM A
MINE IN ARID !USTRALIA "IODIVERS #ONSERV N P
3#(5,4: 42 -#',9.. 40 4HE INTERACTIONS OF ANTS WITH OTHER ORGANISMS
)N !'/34) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,% 3#(5,4: 42 %DS !NTS 3TAN
DARD -ETHODS FOR -EASURING AND -ONITORING "IODIVERSITY 7ASHINGTON AND
,ONDON 3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS P
6!3#/.#%,/3 (, $%,!")% *(# 'ROUND ANT COMMUNITIES FROM CEN
TRAL !MAZONIAN FOREST FRAGMENTS )N !'/34) $ -!*%2 *$ !,/.3/ ,
3#(5,4: 4 %DS 3AMPLING 'ROUND
DWELLING !NTS #ASE 3TUDIES FROM THE
7ORLDS 2AINS &ORESTS 0ERTH #URTIN 5NIVERSITY 3CHOOL OF %NVIRONMENTAL "IO
LOGY "ULLETIN V P
7!2$ 03 "ROAD
SCALE PATTERNS OF DIVERSITY IN LEAF LITTER ANT COMMUNITIES
)N !'/34) $ -!*%2 *- !,/.3/ ,% 3#(5,4: 42 %DS !NTS 3TAN
DARD -ETHODS FOR -EASURING AND -ONITORING "IODIVERSITY 7ASHINGTON AND
,ONDON 3MITHSONIAN )NSTITUTION 0RESS P
:!.%,,!  -!24).3 #& !BELHAS DA #AATINGA BIOGEOGRAlA ECOLO
GIA E CONSERVAÀâO )N ,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLO
GIA E #ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
&ORMIGAS (YMENOPTERA &ORMICIDAE DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!RANHAS !RANEAE
!RACHNIDA DA ÖREA
2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS
#EARÖ
-ARTINHO #ARDOSO #ARVALHO
!NTONIO $OMINGOS "RESCOVIT
2ESUMO
.AS QUATRO ÖREAS ESTUDADAS TRäS PERTENCENTES Ü 2ESERVA 0ARTICULAR DO
0ATRIM¹NIO .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS 'RAJÖU #ROATÖ E 3âO ,UIZ E UMA AO
%STREITO NO SEU ENTORNO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S ESTADO DO #EARÖ FORAM CO
LETADAS TAXA ESPEC¤lCOS ESP£CIESMORFOESP£CIES DE ARANHAS !RANEAE
!RACHNIDA DISTRIBU¤DAS EM FAM¤LIAS E GäNEROS $O TOTAL COLETADO APE
NAS FORAM DETERMINADOS AT£ O N¤VEL DE ESP£CIE AT£ O
N¤VEL DE GäNERO E AT£ FAM¤LIA OU SUBFAM¤LIA .A CAATINGA CONSER
VADA 'RAJÖU FORAM COLETADAS ESP£CIES CONTRA NA CAATINGA ANTROPIZA
DA %STREITO NO CARRASCO #ROATÖ E NA MATA SECA 3 ,UIZ / N¢MERO
DE ESP£CIES ENCONTRADO EXCLUSIVAMENTE EM UMA lTOlSIONOMIA FOI DE NA
CAATINGA NO CARRASCO E NA MATA ! MAIOR SEMELHANÀA NA COMPOSIÀâO
DA ARANEOFAUNA OCORREU ENTRE AS CAATINGAS $ESTACA
SE A DESCOBERTA DE ES
P£CIES NOVAS QUATRO DAS QUAIS SâO TAMB£M GäNEROS NOVOS PERTENCENTES A
FAM¤LIAS E GäNEROS %SSE N¢MERO REPRESENTA DO TOTAL DE ESP£CIES
AMOSTRADAS $ESTAS SâO DE ARANHAS ERRANTES DE SOLO E DE SOLO E VEGE
TAÀâO SâO ESP£CIES QUE CONSTROEM TEIAS NO N¤VEL DO SOLO E SâO COMUNS
NO ESTRATO ARBUSTIVO DE ONDE NORMALMENTE HÖ BOAS AMOSTRAS EM COLEÀµES
%NTRE AS ESP£CIES DETERMINADAS AT£ O N¤VEL DE ESP£CIE SâO PANAMERICANAS
E SâO NEOTROPICAIS COM OCORRäNCIA EM PELO MENOS PA¤SES COM OCORRäN
CIA EM PA¤SES E RESTRITA AO "RASIL !S NOVE ESP£CIES NOVAS SâO PROVÖVEIS
ESP£CIES DE DISTRIBUIÀâO RESTRITA Ü #AATINGA OU A REGIâO .ORDESTE .âO HÖ
NOT¤CIAS DE COLETAS DE ARANHAS NA REGIâO PORTANTO TODOS OS TAXA SâO
REGISTRADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA REGIâO DA 3ERRA DAS !LMAS 2ECOMENDA
SE
UMA ÖREA TAMPâO COM UM MOSAICO DE USOS COMO EXTRATIVISMO AGRICULTURA
FAMILIAR AGROECOLOGIA INTERCALADAS COM PEQUENAS ÖREAS PROTEGIDAS DE MODO
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
A CONTEMPLAR PERTURBA˵ES PEQUENAS A MODERADAS A lM DE MAXIMIZAR A
RIQUEZA E DIVERSIDADE DE ESP£CIES PROTEGIDAS
)NTRODUÀâO
!S ARANHAS FORMAM O MAIOR GRUPO DE ARTRPODES EXCLUSIVAMENTE CAR
N¤VOROS COM CERCA DE ESP£CIES DESCRITAS 0,!4.)#+ SENDO O
S£TIMO MAIOR GRUPO EM N¢MERO DE ESP£CIES SUPERADO APENAS PELA ORDEM
!CARI E CINCO ORDENS DE INSETOS 0!2+%2 #/$$).'4/. ,%6)
/CORREM EM UMA GRANDE VARIEDADE DE HABITATS TERRESTRES E DESEMPENHAM
PAPEL IMPORTANTE NA REGULAÀâO DAS POPULAÀµES DE ARTRPODES COM CONSEQÓ
äNCIAS PARA A ESTRUTURAÀâO DE COMUNIDADES E FUNCIONAMENTO DOS ECOSSISTE
MAS 7)3%
%STIMA
SE QUE POSSA EXISTIR NO PLANETA MAIS DE ESP£CIES DE
ARANHAS VIVENTES NEM TODAS POR£M REGISTRADAS PRINCIPALMENTE DEVIDO AO
DESCONHECIMENTO DAS REGIµES TROPICAIS DO GLOBO DENTRE AS QUAIS DESTACA
SE
A !M£RICA DO 3UL %MBORA O MATERIAL COLETADO ATUALMENTE SEJA REPRESENTA
DO POR UMA GRANDE PROPORÀâO DE ESP£CIES NOVAS AS COLEÀµES ESTOCAM EM
SUA MAIORIA ESP£CIES DE TAMANHO M£DIO A GRANDE PROVENIENTES DE HABITATS
MAIS ACESS¤VEIS #/$$).'4/. ,%6)
/S DADOS EXISTENTES NA LITERATURA PRINCIPALMENTE OS REFERENTES
ÜS REGIµES TEMPERADAS MOSTRAM UMA CORRELAÀâO ENTRE A DIVERSIDADE DE
ARANHAS E A ESTRUTURA DA VEGETAÀâO E NâO APRESENTAM CORRELAÀâO COM
A DIVERSIDADE DE PRESAS '2%%.34/.% 290342! %SSES
RESULTADOS INDICAM QUE AS ARANHAS COMO PREDADORES GENERALISTAS RES
PONDEM ÜS VARIAÀµES DOS FATORES F¤SICOS DO AMBIENTE COMO Ü DISPONI
BILIDADE DE PONTOS DE SUPORTE PARA A CONSTRUÀâO DE TEIAS NA VEGETAÀâO
S¤TIOS PARA REF¢GIOS EXPOSIÀâO AOS VENTOS E UMIDADE DO AR E DO SOLO !
ESTRUTURA DA VEGETAÀâO DETERMINA DIRETAMENTE A DIVERSIDADE DE ARANHAS
DE TEIA E DE MODO INDIRETO A DIVERSIDADE DE ARANHAS CURSORIAIS %STAS
¢LTIMAS SâO INFLUENCIADAS PRINCIPALMENTE PELA COMPOSIÀâO DO FOLHIÀO
5%4:
!PESAR DA SUA IMPORT½NCIA NO "RASIL AINDA HÖ UMA ESCASSEZ DE
ESTUDOS SOBRE A ARANEOFAUNA PRINCIPALMENTE FORA DAS REGIµES 3UDESTE
E 3UL ! CAATINGA VEGETAÀâO CARACTER¤STICA DO .ORDESTE SEMI
ÖRIDO £
UM CASO EXTREMO DE ESCASSEZ DE INVENTÖRIOS DE DIVERSIDADE COMO UM
TODO ,%7).3/(. 02!$/ 1UANTO Ü ARANEOFAUNA EXISTEM APE
NAS ESTUDOS ESPARSOS QUE SE CARACTERIZAM PRINCIPALMENTE POR DESCRI˵ES
DE ESP£CIES NOVAS 0ODEMOS DESTACAR UMA S£RIE RECENTE DE DESCRIÀµES
REGISTRADAS POR "RESCOVIT E 2AMOS A B (UBER E "RESCOVIT E
2UIZ E "RESCOVIT NO PRELO
/S OBJETIVOS DESTE TRABALHO FORAM REALIZAR UM INVENTÖRIO RÖPIDO
COM A CARACTERIZAÀâO GERAL DA ARANEOFAUNA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS
!LMAS COMPARAR A DIVERSIDADE DE ESP£CIES ENTRE AS DIFERENTE FITOFISIO
NOMIAS E AVALIAR A EFICÖCIA DA RESERVA EM RELAÀâO Ü CONSERVAÀâO DA DI
VERSIDADE
-ATERIAL E M£TODOS
/ ESTUDO FOI REALIZADO EM QUATRO ÖREAS 'RAJÖU #ROATÖ E 3âO ,UIZ DEN
TRO DA ÖREA PERTENCENTE Ü 2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL DE 3ERRA
DAS !LMAS E %STREITO NO ENTORNO DA RESERVA TODAS NO MUNIC¤PIO DE #RATE¢S
ESTADO DO #EARÖ %SSAS ÖREAS REPRESENTAM TIPOS lTOlSION¹MICOS A CAATIN
GA 'RAJÖU E %STREITO O CARRASCO #ROATÖ E A MATA SECA 3 ,UIZ %M !RA¢JO
ET AL 3UBCAP¤TULO NESTE VOLUME ENCONTRA SE A DESCRIÀâO DETALHADA DAS
ÖREAS DE COLETA
! RESERVA FOI ESTABELECIDA EM E DESDE ENTâO AS SUAS ÖREAS INTER
NAS ESTâO PROTEGIDAS DA AÀâO HUMANA
' RAJÖU 3 n 7 £ CARACTERIZADA POR UMA VEGE
TAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS CAATINGA
ARBREA
%STREITO 3 7 ¢NICA ÖREA DE COLETA LOCALIZADA FORA
DA RESERVA £ CARACTERIZADA POR UMA VEGETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA
ESPINHOSA DE TERRAS BAIXAS CAATINGA ARBREA E MUITOS AmORAMENTOS
ROCHOSOS
,AJEIRO#ROATÖ 3 n 7 £ CARACTERIZADA POR UMA VE
GETAÀâO LENHOSA CADUCIFLIA NâO ESPINHOSA MONTANA CARRASCO
3âO ,U¤S 3 n 7 £ CARACTERIZADA POR UMA VEGETAÀâO
DE TIPO mORESTA ESTACIONAL DECIDUA SUBMONTANA MATA SECA
%MPREGAMOS T£CNICAS DE COLETA MANUAL NOTURNA DIURNA COM USO
DO GUARDA
CHUVA ENTOMOLGICO E ARMADILHAS DE QUEDA PITFALL / ESFORÀO
AMOSTRAL FOI O MESMO EM CADA UMA DAS ÖREAS DE COLETA COM EXCEÀâO DAS
ARMADILHAS DE QUEDA NA MATA SECA 3 ,UIZ QUE PERMANECERAM UM DIA A
MENOS 4ODAS AS AMOSTRAGENS FORAM EFETUADAS NO PER¤ODO CHUVOSO ENTRE OS
DIAS E 5SAMOS SOMENTE INDIV¤DUOS ADULTOS NAS ANÖ
LISES UMA VEZ QUE S ESTES APRESENTAM AS ESTRUTURAS GENITAIS PLENAMENTE
FORMADAS NECESSÖRIAS PARA A IDENTIlCAÀâO
!S COLETAS MANUAIS NOTURNAS FORAM REALIZADAS COM O USO DE LANTERNAS
DE CABEÀA DE MODO A lCAR COM AS MâOS LIVRES PARA CAPTURAR AS ARANHAS
#ADA AMOSTRA CORRESPONDEU AO MATERIAL COLETADO DURANTE UM PER¤ODO DE
MINUTOS DE VISTORIA CONT¤NUA SEM DELIMITAÀâO DE UMA PARCELA ESPEC¤lCA
&ORAM COLETADAS AMOSTRAS EM CADA UMA DAS ÖREAS DE ESTUDO MANTENDO
ESPAÀAMENTO DE A METROS ENTRE OS LOCAIS AMOSTRADOS EM CADA PER¤ODO
%SSA £ A T£CNICA MAIS ABRANGENTE POIS POSSIBILITA A CAPTURA DE ARANHAS DA
SUPERF¤CIE DO SOLO EM TRONCOS CA¤DOS NA VEGETAÀâO ARBUSTIVA E EM TEIAS
%M RELAÀâO AO GUARDA
CHUVA ENTOMOLGICO O ESFORÀO AMOSTRAL FOI DE
PLANTAS ARBUSTOS OU RAMOS SACUDIDAS DURANTE O DIA SENDO CADA PLANTA
EQUIVALENTE A UMA AMOSTRA
%M CADA ÖREA DE COLETA UTILIZAMOS ARMADILHAS DE QUEDA POR UM
PER¤ODO DE DIAS EXCETO EM 3 ,UIZ ONDE O TEMPO DE PERMANäNCIA FOI DE
DIAS %MPREGAMOS TIPOS DE ARMADILHAS DE QUEDA DE CADA TIPO QUE
DIFERIRAM EM TAMANHO E QUANTO Ü PRESENÀA OU NâO DE UM ANTEPARO AS DIFE
RENÀAS ENTRE AS ARMADILHAS QUANTO Ü ElCIäNCIA DE COLETA NâO SERâO ABORDADAS
AQUI 5M DOS TIPOS £ O MESMO UTILIZADO POR 1UINET E 4AVARES VER SUBCAP¤TU
LO NESTE VOLUME E O OUTRO MAIOR DI½METRO NA BOCA CM APRESENTAVA
UM PRATO PLÖSTICO DE CM DE DI½METRO E CERCA DE CM DE ALTURA AMBOS
PRESOS POR PALITOS DE MADEIRA TODO ESSE MATERIAL £ VENDIDO NO COM£RCIO
COPO PARA SUCO PRATO DESCARTÖVEL E PALITO PARA CHURRASCO 4ODAS AS ARMADI
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
LHAS DE QUEDA FORAM ENTERRADAS NO SOLO DE TAL MANEIRA QUE SUA BOCA lCAVA
NO N¤VEL DA SUPERF¤CIE E PREENCHIDAS COM ÖLCOOL EM APROXIMADAMENTE
UM TERÀO DO VOLUME ADICIONANDO
SE ALGUMAS GOTAS DE DETERGENTE E GLICEROL
PARA RESPECTIVAMENTE QUEBRAR A TENSâO SUPERlCIAL E DIMINUIR A VELOCIDADE
DE EVAPORAÀâO DO ÖLCOOL
.AS ÖREAS DO 'RAJÖU E %STREITO UMA GRADE DE X M FOI DELIMITADA
E DIVIDIDA EM PARCELAS DE X M VER &IGURA EM 1UINET E 4AVARES SUB
CAP¤TULO NESTE VOLUME $ENTRO DE CADA PARCELA EMPREGAMOS SOMENTE
ARMADILHAS DE QUEDA EM N¢MERO DE DE CADA TIPO DISTRIBU¤DAS ALEA
TORIAMENTE DENTRO DA PARCELA COM ESPAÀAMENTO M¤NIMO DE METROS ENTRE
ARMADILHAS DO MESMO TIPO .AS ÖREAS #ROATÖ E 3 ,UIZ DEVIDO Ü DEMORA OU
TOTAL IMPOSSIBILIDADE DE ENTERRAR AS ARMADILHAS NO SOLO DURO A DISPOSIÀâO
ESPACIAL DAS MESMAS FOI NA FORMA DE UM TRANSECTO DE METROS COM
PONTO DE AMOSTRAGEM A CADA METROS TOTAL DE PONTOS DE AMOSTRAGEM
%M CADA PONTO DE AMOSTRAGEM INSTALAMOS UMA ARMADILHA DE QUEDA DE CADA
TIPO EM LADOS OPOSTOS DA TRILHA COM ESPAÀAMENTO DE METROS ENTRE ELAS
TOTALIZANDO ARMADILHAS DE QUEDA POR PONTO
! SEGUNDA ETAPA DOS ESTUDOS CONSISTIU NA TRIAGEM DO MATERIAL COLE
TADO SEPARAÀâO DAS ARANHAS DOS OUTROS ARTRPODES NA IDENTIlCAÀâO DAS
MORFOESP£CIES E NA SUBSEQÓENTE IDENTIlCAÀâO AT£ O N¤VEL GEN£RICO E QUANDO
POSS¤VEL ESPEC¤lCO / MATERIAL COLETADO FOI DEPOSITADO NA COLEÀâO DE ARACN¤
DEOS DO ,ABORATRIO DE !RTRPODES DO )NSTITUTO "UTANTAN
» CONHECIDO QUE OS ¤NDICES DE DIVERSIDADE SâO EM SUA MAIORIA AFE
TADOS PELO N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETADOS !INDA QUE SE REALIZE O MESMO
ESFORÀO AMOSTRAL POR ÖREA DE ESTUDO DIlCILMENTE O RESULTADO SERÖ A CAPTURA
DO MESMO N¢MERO DE INDIV¤DUOS %SSE PROBLEMA £ SOLUCIONADO PELA T£CNICA
DA hRAREFAÀâOv 3!.$%23 A QUAL CONSISTE EM hRAREARv AS AMOSTRAS
PARA O MESMO N¢MERO DE INDIV¤DUOS DA MENOR AMOSTRA QUE ESTÖ SENDO COM
PARADA )SSO PODE SER REALIZADO POR MEIO DE SIMULA˵ES 5SAMOS O PROGRAMA
DE COMPUTADOR h%CO3IMv '/4%,,) %.43-).'%2 PARA CALCULAR TODAS
AS ESTIMATIVAS DO PRESENTE ESTUDO %SSE PROGRAMA RETIRA DE MODO ALEATRIO
UMA S£RIE DE VÖRIAS SUBAMOSTRAS TODAS COM O MESMO N¢MERO DE INDIV¤DU
OS ENCONTRADO NA MENOR AMOSTRA ESTA REPRESENTA A ÖREA QUE £ USADA COMO
REFERäNCIA PARA COMPARAÀâO COM AS DEMAIS !SSIM O PROGRAMA CALCULA A
M£DIA E OS INTERVALOS DE CONlANÀA DA M£DIA DA ESTIMATIVA
! ANÖLISE COMPREENDE AS ESTIMATIVAS DE RIQUEZA DIVERSIDADE DE ES
P£CIES E DOMIN½NCIA %SSAS ESTIMATIVAS FORAM REALIZADAS COM A T£CNICA DA
hRAREFAÀâOv DESCRITA ACIMA
2IQUEZA £ O N¢MERO DE ESP£CIES EXISTENTES NA COMUNIDADE ÖREA DE ESTUDO
! DIVERSIDADE FOI OBTIDA ATRAV£S DO ¤NDICE DE (URLBERT CHAMA
DO DE h0)%v %SSE ¤NDICE CALCULA A PROBABILIDADE DE DOIS INDIV¤DUOS RETIRADOS
ALEATORIAMENTE DA COMUNIDADE REPRESENTAREM ESP£CIES DISTINTAS %SSE £ UM
DOS POUCOS ¤NDICES QUE NâO £ AFETADO PELO TAMANHO DA AMOSTRA
.O ¤NDICE DE (ULBERT . £ IGUAL AO N¢MERO TOTAL DE ESP£CIES NA COMU
NIDADE E PI REPRESENTA A PROPORÀâO DA AMOSTRA DA ESP£CIE hIv h0)%v £ CALCU
LADO PELA SEGUINTE FRMULA
$OMIN½NCIA £ A FRAÀâO DA AMOSTRA REPRESENTADA PELA ESP£CIE MAIS
COMUM / COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE 3ORENSEN 3S AA B C FOI
EMPREGADO PARA A COMPARAÀâO DA COMPOSIÀâO DE ESP£CIES ENTRE AS lTO
lSIONOMIAS
2ESULTADOS
.O INVENTÖRIO DAS ÖREAS DE ESTUDO REGISTRAMOS ESP£CIES DAS
QUAIS SâO ESP£CIES NOVAS DE ARANHAS PERTENCENTES A GäNEROS E FAM¤
LIAS %NTRE AS ESP£CIES NOVAS ENCONTRADAS PERTENCEM TAMB£M A GäNEROS
NOVOS GäNEROS PERTENCENTES Ü FAM¤LIA 3ALTICIDAE E UM Ü 0HOLCIDAE 4ABELAS
E
4ABELA %SP£CIES DE ARANHAS !RANEAE PRESENTES 8 OU AUSENTES EM ÖREAS DE ESTUDO REPRESENTANDO TIPOS lTOlSION¹MICOS
NA 3ERRA DAS !LMAS #RATE¢S #EARÖ %M NEGRITO ESTâO AS ESP£CIES NâO ENCONTRADAS NO INTERIOR DA RESERVA %SPAÀOS EM BRANCO NA
COLUNA h&AM¤LIAv INDICAM IGUALDADE COM O NOME ANTERIOR
%SP£CIE<&ITOlSIONOMIA &AM¤LIA #AATINGA# #AATINGA! #ARRASCO -ATA
!BAPEBA SP #ORINNIDAE 8
!CACESIA HAMATA !RANEIDAE 8 8 8
!CHAEARANEA HIRTA 4HERIDIIDAE 8 8
AFF (APALOPUS SP 4HERAPHOSIDAE 8 8 8 8
!LPAIDA SP !RANEIDAE 8
!PODRASSODES SP 'NAPHOSIDAE 8
!RANEUS AFF OMNICOLOR !RANEIDAE 8
!RANEUS BOGOTENSIS 8 8
!RANEUS SPNOVA 8 8 8
!RGIOPE ARGENTATA 8 8 8 8
!RGYRODES SP 4HERIDIIDAE 8 8
"ELLOTA SP 3ALTICIDAE 8
"ERLANDIELLA SP 0HILODROMIDAE 8
"RATTIA SP 3ALTICIDAE 8 8
#HEIRACANTHIUM INCLUSUM -ITURGIDAE 8
#HIRA SP 3ALTICIDAE 8
#HRYSSO SPNOVA 4HERIDIIDAE 8 8 8
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
#ORINNA SP #ORINNIDAE 8 8 8
#ORINNA SP 8
#ORYTHALIA SP 3ALTICIDAE 8
#OTINUSA SP 8
#TENUS TAENIATUS #TENIDAE 8
#YCLOSA SP !RANEIDAE 8
$ICTYNA SP $ICTYNIDAE 8
%RIOPHORA SP !RANEIDAE 8
%RO SP -IMETIDAE 8
%UOPHRYINAE GENSP 3ALTICIDAE 8
%USTALA SP !RANEIDAE 8
&REYINAE GENSP 3ALTICIDAE 8
&REYINAE GENSP /ONOPIDAE 8
'AMASOMORPHINAE GENSP 8 8 8
'AMASOMORPHINAE GENSP 8
'ELANOR SP -IMETIDAE 8
'UARANIELLA SP 4HERIDIIDAE 8 8
(AHNIIDAE GENSPNOVA (AHNIIDAE 8 8 8
(AHNIIDAE GENSPNOVA 8 8
(AMATALIWA SP /XYOPIDAE 8
(YLTUSSA SP 3ALTICIDAE 8
+APOGEA SP !RANEIDAE 8
,EPROLOCHUS SP :ODARIIDAE 8 8 8
,EUCAUGE SP 4ETRAGNATHIDAE 8
4ABELA CONTINUAÀâO
%SP£CIE<&ITOlSIONOMIA &AM¤LIA #AATINGA# #AATINGA! #ARRASCO -ATA
,INYPHIIDAE GENSP ,INYPHIIDAE 8 8
,INYPHIIDAE GENSP 8 8
,OXOSCELES AMAZONICA 3ICARIIDAE 8
,YCOSIDAE GENSP ,YCOSIDAE 8 8
-ANGORA SP !RANEIDAE 8
-ESABOLIVAR SP 0HOLCIDAE 8 8
-ETAGONIA SP 8 8
-ICRATHENA SWAISONI !RANEIDAE 8 8
-ISUMENOPS SP 4HOMISIDAE 8 8
-ISUMENOPS SP 8
.EOSCONA SP !RANEIDAE 8
.INETINAE GENNOVO SP 0HOLCIDAE 8 8
.OSFERATUS OCCULTUS 3ALTICIDAE 8
.OTHROCTENUS SP #TENIDAE 8
.YCERELLA SP 3ALTICIDAE 8
/CHYROCERA SP /CHYROCERATIDAE 8 8 8
/CHYROCERA SP 8 8
/CREPEIRA SP !RANEIDAE 8
/NOCULUS SP 4HOMISIDAE 8
/ONOPINAE GENSP /ONOPIDAE 8
/ONOPINAE GENSP 8
/TIOTHOPS SP 0ALPIMANIDAE 8
0ARAWIXIA VELUTINA !RANEIDAE 8
0HIALE SP 3ALTICIDAE 8
0RODIDOMIDAE GENSP 0RODIDOMIDAE 8
3ALTICIDAE GENNOVO SP 3ALTICIDAE 8
3ALTICIDAE GENNOVO SP 8
3ALTICIDAE GENNOVO SP 8
3COLODERUS SP !RANEIDAE 8
3COPOCIRA SP 3ALTICIDAE 8 8
3CYTODES SP 3CYTODIDAE 8 8 8
3CYTODES SP 8
3IMPRULLA SP 3ALTICIDAE 8
3PEOCERA SPNOVA /CHYROCERATIDAE 8 8 8
4ENEDOS SP :ODARIIDAE 8
4EUDIS SP !NYPHAENIDAE 8 8
4EUDIS SP 8
4HERIDION SP 4HERIDIIDAE 8
4HERIDION SP 8
4HIODINA SP 3ALTICIDAE 8
4HYMOITES SP 8
4ITANATTUS SP 3ALTICIDAE 8
4MARUS SP 4HOMISIDAE 8 8
4MARUS SP 8 8
4MARUS SP 8
4MARUS SP 8
4MARUS SP 8
4ULGRENELLA SP 3ALTICIDAE 8
5MUARA FASCIATA !NYPHAENIDAE 8
7AGNERIANA SP !RANEIDAE 8 8
7AGNERIANA TRANSITORIA 8 8 8
:OSIS SP 5LOBORIDAE 8
4ABELA ,ISTA DE GäNEROS DE OCORRäNCIA EM ÖREAS DE ESTUDO NA 3ERRA DAS !LMAS
#RATE¢S #EARÖ COM O RESPECTIVO N¢MERO DE ESP£CIES %M NEGRITO ESTâO OS GäNEROS NâO
ENCONTRADOS NO INTERIOR DA 200. DE 3ERRA DAS !LMAS
) 'äNEROS COM MAIS DE ESP£CIES 4MARUS E !RANEUS
)) 'äNEROS COM ESP£CIES #ORINNA &REYINAE GEN
'AMASOMORPHINAE GEN (AHNIIDAE GEN ,INYPHIIDAE GEN
-ISUMENOPS /CHYROCERA /ONOPINAE GEN 3CYTODES 4EUDIS 4HERIDION
7AGNERIANA
))) 'äNEROS COM APENAS ESP£CIE !BAPEBA !CACESIA !CHAEARANEA
AFF (APALOPUS !LPAIDA !PODRASSODES !RGIOPE !RGYRODES "ELLOTA
"ERLANDIELLA "RATTIA #HEIRACHANTHIUM #HIRA #HRYSSO #ORYTHALIA
#OTINUSA #TENUS #YCLOSA $ICTYNA %RIOPHORA %RO %UOPHRYINAE GEN
%USTALA 'ELANOR 'UARANIELLA (AMATALIWA (YLTUSSA +APOGEA
,EPROLOCHUS ,EUCAUGE ,OXOSCELES ,YCOSIDAE GEN -ANGORA
-ESABOLIVAR -ETAGONIA -ICRATHENA .EOSCONA .INETINAE GEN NOVO
.OSFERATUS .OTHROCTENUS .YCERELLA /CREPEIRA /NOCULUS /TIOTHOPS
0ARAWIXIA 0HIALE 0RODIDOMIDAE GEN 3ALTICIDAE GEN NOVO 3ALTICIDAE
GEN NOVO 3ALTICIDAE GEN NOVO 3COLODERUS 3COPOCIRA 3IMPRULLA
3PEOCERA 4ENEDOS 4HIODINA 4HYMOITES 4ITANATTUS 4ULGRENELLA 5MUARA
:OSIS
4ABELA ,ISTA DE FAM¤LIAS DE ARANHAS !RANEAE COLETADAS EM ÖREAS DE ESTUDO
REPRESENTANDO TIPOS lTOlSION¹MICOS CAATINGA CARRASCO E MATA SECA NA 3ERRA DAS
!LMAS #RATE¢S #EARÖ COM O RESPECTIVO N¢MERO E PORCENTAGEM DE GäNEROS E ESP£CIES
%M NEGRITO ESTâO AS FAM¤LIAS MAIS REPRESENTATIVAS !PENAS FAM¤LIAS h0RODIDOMIDAEv E
h3ICARIDAEv NâO FORAM ENCONTRADAS NO INTERIOR DA RESERVA
&AM¤LIA 'äNEROS %SP£CIES
.O .O
!NYPHAENIDAE
!RANEIDAE
#ORINNIDAE
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
#TENIDAE
$ICTYNIDAE
'NAPHOSIDAE
(AHNIIDAE
,INYPHIIDAE
,YCOSIDAE
-IMETIDAE
-ITURGIDAE
/CHYROCERATIDAE
/ONOPIDAE
/XYOPIDAE
0ALPIMANIDAE
0HILODROMIDAE
0HOLCIDAE
0RODIDOMIDAE
3ALTICIDAE
3CYTODIDAE
3ICARIIDAE
4ETRAGNATHIDAE
4HERAPHOSIDAE
4HERIDIIDAE
4HOMISIDAE
5LOBORIDAE
:ODARIIDAE
!S FAM¤LIAS 3ALTICIDAE E !RANEIDAE APRESENTARAM O MAIOR N¢MERO DE
ESP£CIES E PERTENCENTES A E GäNEROS RESPECTIVAMENTE SEGUI
DAS DE 4HERIDIIDAE E 4HOMISIDAE AMBAS COM ESP£CIES DE E GäNEROS A
PORCENTAGEM DESSES N¢MEROS EM RELAÀâO AO TOTAL £ MOSTRADA NA &IGURA E
/ONOPIDAE COM ESP£CIES GäNEROS 4ODAS AS DEMAIS FAM¤LIAS APRESENTA
RAM NO MÖXIMO ESP£CIES 4ABELA
!S FAM¤LIAS DE ARANHAS !RANEAE COM MAIOR REPRESENTATIVIDADE NAS QUATRO ÖREAS DE ESTUDO NA ÖREA 2ESERVA
&IGURA 3ERRA DAS !LMAS / GRÖlCO MOSTRA A PORCENTAGEM DO N¢MERO DE GäNEROS E ESP£CIES EM RELAÀâO AO TOTAL *UNTAS
ESSAS FAM¤LIAS RESPONDEM POR DE TODOS OS GäNEROS E DAS ESP£CIES ENCONTRADAS NO PRESENTE ESTUDO
%NCONTRAMOS GRANDE RIQUEZA DE GäNEROS REGISTRADA NO INVENTÖRIO
!PENAS 4MARUS ESP£CIES E !RANEUS ESP£CIES TäM MAIS DE ESP£CIES
! MAIORIA TEM APENAS UMA ESP£CIE 4ABELA
!S FAM¤LIAS !RANEIDAE E 4HERIDIIDAE AL£M DE APRESENTAREM MAIS ESP£
CIES ESTâO ENTRE AS MAIS FREQÓENTES ! FAM¤LIA (AHNIIDAE FOI REPRESENTADA
POR APENAS DUAS ESP£CIES NO ENTANTO AMBAS SâO NOVAS E TâO ABUNDANTES
QUE PERMITIRAM A ESSA FAM¤LIA SER A MAIS FREQÓENTE %SSAS ESP£CIES OCORRE
RAM PRINCIPALMENTE NA CAATINGA CONSERVADA E NO CARRASCO &IGURAS E SO
MENTE NâO OCORRERAM NA CAATINGA ANTROPIZADA %NTRETANTO ESTA ¢LTIMA lTOl
SIONOMIA TEVE UMA ESP£CIE NOVA DA FAM¤LIA 0HOLCIDAE SUBFAM¤LIA .INETINAE
COMO A MAIS FREQÓENTE &IGURA
/CHYROCERATIDAE OUTRA FAM¤LIA FREQÓENTE REPRESENTADA PELAS ESP£CIES
DE /CHYROCERA SP E POR 3PEOCERA SP FOI PRESENTE PRINCIPALMENTE NAS ÖREAS
ABERTAS COMO CAATINGA E CARRASCO 4ABELA &IGURA %NTRE AS ARANHAS ER
RANTES QUE OCORREM COMUMENTE NO SOLO DESTACAM
SE /ONOPIDAE 4HERAPHO
SIDAE E #ORINNIDAE !S ESP£CIES DA FAM¤LIA /ONOPIDAE FORAM FREQÓENTES NA
4RäS ESP£CIES DE MAIOR FREQÓäNCIA NA CAATINGA CONSERVADA 'RAJÖU !S DUAS ESP£CIES DE (AHNIIDAE SâO NOVAS E
&IGURA
APRIMEIRA FOI A ESP£CIE MAIS FREQÓENTE NO PRESENTE ESTUDO
CAATINGA PRINCIPALMENTE A CONSERVADA E AUSENTE APENAS NA MATA ! FAM¤LIA
4HERAPHOSIDAE ARANHAS POPULARMENTE CONHECIDAS POR CARANGUEJEIRAS FOI
REPRESENTADA POR AFF (APALOPUS SP QUE OCORREU EM TODAS AS lTOlSIONOMIAS
4ABELA
!S ESP£CIES MAIS ABUNDANTES DA MATA SECA SâO DE ARANHAS DE TEIA
DUAS DE TEIA ORBICULAR FAM¤LIA !RANEIDAE E UMA DE TEIA IRREGULAR 'UARANIELLA
SP 4HERIDIIDAE
&IGURA
%SP£CIES DE MAIOR FREQÓäNCIA NA CAATINGA ANTROPIZADA %STREITO ! ESP£CIE DE 0HOLCIDAE SUBFAM¤LIA .INETINAE
&IGURA
AL£M DE NOVA PERTENCE TAMB£M A GäNERO NOVO
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
%SP£CIES DE MAIOR FREQÓäNCIA DO CARRASCO ! ESP£CIE DE (AHNIIDAE £ NOVA E TAMB£M £ FREQÓENTE NA CAATINGA
&IGURA
CONSERVADA
&IGURA %SP£CIES DE MAIOR FREQÓäNCIA DA MATA SECA TODAS SâO ARANHAS DE TEIA FREQÓENTES NO ESTRATO ARBUSTIVO
/ITO ESP£CIES CORRESPONDENDO A DO TOTAL S FORAM ENCONTRADAS
NO ENTORNO DA RESERVA E PORTANTO NâO ESTARIAM POR ELA PROTEGIDAS 4ABELA
%NTRE ESSAS ESP£CIES ESTâO REPRESENTANTES DE CINCO GäNEROS E DUAS FAM¤
LIAS RESPECTIVAMENTE E DO TOTAL 4ABELAS E
%NTRETANTO TODOS OS TAXA NOVOS DESCOBERTOS NESTE ESTUDO SE ENCON
TRAM NO INTERIOR DA RESERVA 4ABELA
!S DUAS ÖREAS DE CAATINGA APRESENTARAM A MAIOR SIMILARIDADE ENTRE SI
EM RELAÀâO AS DEMAIS lTOlSIONOMIAS / CARRASCO APRESENTOU SIMILARIDADE
EQUIVALENTE TANTO COM A MATA SECA QUANTO COM A CAATINGA CONSERVADA !
CAATINGA ANTROPIZADA E A MATA SECA FORAM O PAR DE lTOlSIONOMIAS MAIS DIS
TINTAS ENTRE SI EM RELAÀâO ÜS DEMAIS COMPARAÀµES 4ABELA
! ABUND½NCIA £ MUITO MAIOR NA ÖREA DE CAATINGA CONSERVADA 'RAJÖU
INDIV¤DUOS E CARRASCO #ROATÖ INDIV¤DUOS DO QUE NA MATA SECA 3
,UIZ INDIV¤DUOS E NESSAS DO QUE NA CAATINGA ANTROPIZADA %STREITO
COM APENAS INDIV¤DUOS &IGURAS E
! RIQUEZA OBSERVADA FOI MAIOR NA CAATINGA CONSERVADA ESP£CIES E
NO CARRASCO ESP£CIES SEGUIDOS DA MATA SECA ESP£CIES ! CAATINGA
ANTROPIZADA APRESENTOU A MENOR RIQUEZA OBSERVADA ESP£CIES
&IGURAS
E %NTRETANTO A ESTIMATIVA OBTIDA COM A T£CNICA DA RAREFAÀâO ENCONTROU A
MAIOR RIQUEZA DE ESP£CIES NAS ÖREAS DE MATA SECA 3âO ,U¤S E CAATINGA ANTRO
PIZADA %STREITO EM COMPARAÀâO A CARRASCO #ROATÖ E CAATINGA CONSERVADA
'RAJÖU &IGURAS E
! DIVERSIDADE DE ESP£CIES £ MENOR NA CAATINGA CONSERVADA 'RAJÖU
EM RELAÀâO ÜS DEMAIS ÖREAS %STAS ¢LTIMAS SE EQUIVALEM NUMA PRIMEIRA ANÖ
LISE SIMULAÀµES REALIZADAS COM INDIV¤DUOS ENTRETANTO A MATA SECA APRE
SENTOU UMA DIVERSIDADE MAIOR DO QUE O CARRASCO EM UMA COMPARAÀâO ENTRE
AMBAS &IGURAS E
! DOMIN½NCIA £ MAIOR NA CAATINGA CONSERVADA 'RAJÖU COMO ESPE
RADO E AS DEMAIS ÖREAS SâO EQUIVALENTES &IGURA %M UMA COMPARAÀâO
DIRETA ENTRE MATA SECA E CARRASCO NâO HÖ DIFERENÀA SIGNIlCATIVA MATA OB
SERVADA CARRASCO M£DIA INTERVALO DE CONlANÀA DA M£DIA
INFERIOR )#) )#3UPERIOR
4ABELA .OVOS TAXA DESCOBERTOS PELO PRESENTE ESTUDO NA 3ERRA DAS !LMAS A SEREM
DESCRITOS MUNIC¤PIO DE #RATE¢S #EARÖ E SUA PRESENÀA 8 OU AUSäNCIA NO INTERIOR )
OU ENTORNO % DA 200. 3ERRA DAS !LMAS
&AM¤LIA 'äNERO%SP£CIE ) %
!RANEIDAE !RANEUS SP 8 8
(AHNIIDAE ESP£CIES GäNERO NâO IDENTIlCADO 88
/CHYROCERATIDAE 3PEOCERA SP 8 8
GäNERO NOVO E RESPECTIVA ESP£CIE SUB
0HOLCIDAE 8 8
FAM¤LIA .INETINAE
3ALTICIDAE GäNEROS NOVOS E RESPECTIVAS ESP£CIES 888
4HERIDIIDAE #HRYSSO SP 8
4ABELA 6ALORES DO COElCIENTE DE SIMILARIDADE DE 3ORENSEN PARA COMPARAÀâO DA
COMPOSIÀâO DE ESP£CIES DE ARANHAS !RANEAE ENTRE AS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS
&ITOlSIONOMIA #AATINGA
# #AATINGA
! #ARRASCO -ATA SECA
#AATINGA
# 8
#AATINGA
! 8
#ARRASCO 8
-ATA SECA 8
!BUND½NCIA E RIQUEZA DE ESP£CIES DE ARANHAS !RANEAE NAS lTOlSIONOMIAS ESTUDADAS CAATINGA CONSERVADA
# NO INTERIOR DA RESERVA E ANTROPIZADA ! ENTORNO DA RESERVA CARRASCO E MATA SECA ! ABUND½NCIA £ O N¢MERO
&IGURA
DE INDIV¤DUOS ADULTOS COLETADOS E A RIQUEZA OBSERVADA £ O N¢MERO DE ESP£CIES ENCONTRADAS EM CADA ÖREA !
DETERMINAÀâO DE ESP£CIE £ REALIZADA SOMENTE COM OS INDIV¤DUOS ADULTOS
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!BUND½NCIA N¢MERO DE INDIV¤DUOS ADULTOS COLETADOS DE ARANHAS !RANEAE NAS QUATRO ÖREAS DE ESTUDO CAATINGA
&IGURA
# CONSERVADA NO INTERIOR DA RESERVA ! ANTROPIZADA ENTORNO DA RESERVA CARRASCO E MATA SECA
2IQUEZA DE ESP£CIES DE ARANHAS !RANEAE OBSERVADA NAS QUATRO ÖREAS DE ESTUDO CAATINGA CONSERVADA #
NO INTERIOR DA RESERVA E ANTROPIZADA ! ENTORNO DA RESERVA CARRASCO E MATA SECA ! RIQUEZA OBSERVADA £
&IGURA
O N¢MERO DE ESP£CIES ENCONTRADAS EM CADA ÖREA ! DETERMINAÀâO DE ESP£CIE £ REALIZADA SOMENTE COM OS
INDIV¤DUOS ADULTOS
2IQUEZA DE ESP£CIES DE ARANHAS ESTIMADA PELA T£CNICA DA hRAREFAÀâOv EM DIFERENTES lTOlSIONOMIAS NA 200.
3ERRA DAS !LMAS E SEU ENTORNO #AATINGA CONSERVADA # E ANTROPIZADA ! ! CAATINGA ANTROPIZADA %STREITO
APRESENTOU A MENOR ABUND½NCIA EXEMPLARES SENDO PORTANTO A ÖREA DE REFERäNCIA PARA COMPARAÀâO DAS
&IGURA
ESTIMATIVAS E A SUA RIQUEZA OBSERVADA £ DE ESP£CIES !S DEMAIS ÖREAS SâO REPRESENTADAS PELA M£DIA BARRA
HORIZONTAL E SEU INTERVALO DE CONlANÀA BARRA VERTICAL RESULTANTE DE SIMULAÀµES %M CADA SIMULAÀâO £
SORTEADA COM REPOSIÀâO UMA AMOSTRA DE INDIV¤DUOS REFERENTE Ü COMUNIDADE ANALISADA
2IQUEZA DE ESP£CIES DE ARANHAS ESTIMADA PELA T£CNICA DA hRAREFAÀâOv EM DIFERENTES lTOlSIONOMIAS NA 200.
3ERRA DAS !LMAS #AATINGA CONSERVADA # ! MATA 3 ,UIZ APRESENTOU A MENOR ABUND½NCIA EXEMPLARES
SENDO PORTANTO A ÖREA DE REFERäNCIA PARA COMPARAÀâO DAS ESTIMATIVAS E A SUA RIQUEZA OBSERVADA £ DE
&IGURA
ESP£CIES !S DEMAIS ÖREAS SâO REPRESENTADAS PELA M£DIA BARRA HORIZONTAL E SEU INTERVALO DE CONlANÀA
BARRA VERTICAL RESULTANTE DE SIMULAÀµES %M CADA SIMULAÀâO £ SORTEADA COM REPOSIÀâO UMA AMOSTRA DE
INDIV¤DUOS REFERENTE Ü COMUNIDADE ANALISADA
$IVERSIDADE DE ESP£CIES DE ARANHAS ESTIMADA PELA T£CNICA DA hRAREFAÀâOv UTILIZANDO O ¤NDICE DE (ULBERT 0)%
EM DIFERENTES lTOlSIONOMIAS NA 200. 3ERRA DAS !LMAS E SEU ENTORNO #AATINGA CONSERVADA # E ANTROPIZADA
! ! CAATINGA ANTROPIZADA %STREITO APRESENTOU A MENOR ABUND½NCIA EXEMPLARES SENDO PORTANTO A ÖREA
&IGURA DE REFERäNCIA PARA COMPARAÀâO DAS ESTIMATIVAS DIVERSIDADE OBSERVADA 0)%%STREITO !S DEMAIS ÖREAS
SâO REPRESENTADAS PELA M£DIA BARRA HORIZONTAL E SEU INTERVALO DE CONlANÀA BARRA VERTICAL RESULTANTE
DE SIMULAÀµES %M CADA SIMULAÀâO £ SORTEADA COM REPOSIÀâO UMA AMOSTRA DE INDIV¤DUOS REFERENTE Ü
COMUNIDADE ANALISADA
$IVERSIDADE DE ESP£CIES DE ARANHAS ESTIMADA PELA T£CNICA DA hRAREFAÀâOv UTILIZANDO O ¤NDICE DE (ULBERT 0)%
EM lTOlSIONOMIAS NA 200. 3ERRA DAS !LMAS ! MATA SECA 3 ,UIZ APRESENTOU A MENOR ABUND½NCIA
EXEMPLARES SENDO PORTANTO A ÖREA DE REFERäNCIA PARA COMPARAÀâO DA ESTIMATIVA DIVERSIDADE OBSERVADA 0)%3
&IGURA
,UIZ !S DEMAIS ÖREAS SâO REPRESENTADAS PELA M£DIA BARRA HORIZONTAL E SEU INTERVALO DE CONlANÀA
BARRA VERTICAL RESULTANTE DE SIMULAÀµES %M CADA SIMULAÀâO £ SORTEADA COM REPOSIÀâO UMA AMOSTRA DE
INDIV¤DUOS REFERENTE Ü COMUNIDADE ANALISADA
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
$OMIN½NCIA ESTIMADA PELA T£CNICA DA hRAREFAÀâOv EM DIFERENTES lTOlSIONOMIAS NA 200. 3ERRA DAS !LMAS
E SEU ENTORNO #AATINGA CONSERVADA # E ANTROPIZADA ! ! CAATINGA ANTROPIZADA %STREITO APRESENTOU A
MENOR ABUND½NCIA EXEMPLARES SENDO PORTANTO A ÖREA DE REFERäNCIA PARA COMPARAÀâO DAS ESTIMATIVAS
&IGURA
DOMIN½NCIA%STREITO !S DEMAIS ÖREAS SâO REPRESENTADAS PELA M£DIA BARRA HORIZONTAL E SEU INTERVALO DE
CONlANÀA BARRA VERTICAL RESULTANTE DE SIMULAÀµES %M CADA SIMULAÀâO £ SORTEADA COM REPOSIÀâO
UMA AMOSTRA DE INDIV¤DUOS REFERENTE Ü COMUNIDADE ANALISADA
$ISCUSSâO
! RIQUEZA TOTAL DAS lTOlSIONOMIAS ESP£CIES FOI ELEVADA CONSIDE
RANDO AS LIMITAÀµES DE UMA AMOSTRAGEM ¢NICA AVALIAÀâO RÖPIDA E COM MAIS
äNFASE NAS ARMADILHAS DE QUEDA QUE SELECIONAM PRINCIPALMENTE ESP£CIES
ERRANTES SOBRE A SUPERF¤CIE DO SOLO &ICARAM RELATIVAMENTE SUBAMOSTRADAS AS
ESP£CIES DE TEIA E AS QUE VIVEM SOBRE A VEGETAÀâO
$ESTACAMOS A DESCOBERTA DE ESP£CIES NOVAS CONlRMADAS E DE ESP£
CIES DE GäNEROS A SEREM PROPOSTOS %SSE N¢MERO REPRESENTA DO TOTAL DE
ESP£CIES AMOSTRADAS $ESTAS CINCO SâO DE ARANHAS ERRANTES DE SOLO E SO
BRE SOLO E VEGETAÀâO E QUATRO CONSTROEM TEIAS SENDO GERALMENTE NO N¤VEL
DO SOLO E MAIS COMUNS NO ESTRATO ARBUSTIVO DE ONDE NORMALMENTE HÖ BOAS
AMOSTRAS EM COLEÀµES / GäNERO !RANEUS #LERCK FOI REVISADO RECENTEMENTE
POR ,EVI E APRESENTA APROXIMADAMENTE ESP£CIES NEOTROPICAIS »
INTERESSANTE QUE ESP£CIES DESTE GäNERO QUE CONSTROEM TEIAS ORBICULARES E
SâO FACILMENTE OBSERVADAS NAS MATAS AINDA APRESENTEM NOVOS TAXA A SEREM
DESCRITOS / MESMO OCORRE COM O GäNERO #HRYSSO / 0
#AMBRIDGE QUE APRE
SENTA ESP£CIES NO "RASIL ,%6) ,%6) ,%6) E SUA SITUAÀâO
TAXON¹MICA PARECE BEM RESOLVIDA CHAMANDO ATENÀâO A DESCOBERTA DE UMA
ESP£CIE NOVA DESTE GRUPO )SSO DEMONSTRA BEM O POUCO CONHECIMENTO DA
FAUNA DE ARANHAS DA CAATINGA
/ FATO DE A MATA SECA ALBERGAR A MAIOR RIQUEZA E DIVERSIDADE DE ES
P£CIES PODE SER ATRIBU¤DO Ü COMPLEXIDADE ESTRUTURAL DESSA lSIONOMIA E A
EXISTäNCIA DE MAIOR UMIDADE EM RELAÀâO ÜS DEMAIS ÖREAS VER !2!·*/ ET
AL SUBCAP¤TULO NESTE VOLUME %SSES FATORES POSSIBILITARIAM UMA MAIOR
VARIEDADE DE MICRO
HABITATS PARA AS ESP£CIES DE ARANHAS 5ETZ ENCON
TROU CORRELAÀâO ENTRE A COMPLEXIDADE ESTRUTURAL DO HÖBITAT E A DIVERSIDADE
DE ESP£CIES DE ARANHAS O QUE EXPLICA O RESULTADO ENCONTRADO NA MATA SECA
#ARRASCO E MATA SECA ESTâO MAIS PRXIMOS ENTRE SI EM RELAÀâO Ü COMPOSIÀâO
mOR¤STICA VER !2!·*/ ET AL SUBCAP¤TULO NESTE VOLUME E Ü ARANEOFAUNA
)SSO INDICA UMA CORRELAÀâO DESSE CONJUNTO DE ESP£CIES COM CARACTER¤STICAS
DE VEGETAÀâO O QUE DEVE SER IMPORTANTE TANTO PARA ABRIGO COMO PARA OB
TENÀâO DE PRESAS -AS 7HITMORE ET AL EM UM ESTUDO DA DIVERSIDADE
EM SAVANAS AFRICANAS ENCONTROU UM PADRâO OPOSTO A MAIOR DIVERSIDADE DE
ARANHAS OCORREU NA lTOlSIONOMIA MENOS RICA .O ENTANTO O PADRâO SUGERIDO
POR 5ETZ ESTÖ DE ACORDO COM ESTUDOS RECENTES QUE ATRIBUEM ÜS ARA
NHAS SENSIBILIDADE A PEQUENAS MUDANÀAS NA ESTRUTURA DE HÖBITATS INCLUINDO
ESTRUTURA DA VEGETAÀâO PROFUNDIDADE DA SERAPILHEIRA E MICROCLIMA .%7
$/7.)% ET AL %NTRETANTO ESSES MESMOS ESTUDOS NâO EXPLICAM
A ALTA RIQUEZA E DIVERSIDADE NA CAATINGA ANTROPIZADA %STREITO LOCALIDADE QUE
SOFREU PRESSµES ANTRPICAS COMO O FOGO E A AGRICULTURA NAS VIZINHANÀAS $E
MODO GERAL SEGUNDO ESSES AUTORES QUANTO MAIOR A PERTURBAÀâO MENOR A
RIQUEZA DE ESP£CIES DE ARANHAS 0OR OUTRO LADO £ CONHECIDO QUE A FREQÓäNCIA
MODERADA DE PERTURBA˵ES PROMOVE DIVERSIDADE ELEVADA #/..%,,
/ RESULTADO ENCONTRADO SUGERE A OCORRäNCIA NESSA ÖREA DE PROCESSO SEME
LHANTE ! CAATINGA CONSERVADA APRESENTOU A MENOR DIVERSIDADE DE ESP£CIES
O QUE PODE SER DEVIDO Ü ALTA FREQÓäNCIA DE UMA ESP£CIE DA FAM¤LIA (AHNIIDAE
)SSO ALIADO AO FATO DE SE TRATAR DE ESP£CIE NOVA LEVANTA A SUSPEITA DE SE
TRATAR DE UMA ESP£CIE ADAPTADA A AMBIENTES SEMI
ÖRIDOS COMO A CAATINGA
PRINCIPALMENTE E O CARRASCO
0ODEMOS DIVIDIR AS FAM¤LIAS MAIS REPRESENTATIVAS EM N¢MERO DE ES
P£CIES EM GRANDES GRUPOS O PRIMEIRO CARACTERIZADO POR ARANHAS ERRANTES
QUE VIVEM PRINCIPALMENTE SOBRE A VEGETAÀâO COMO 3ALTICIDAE E 4HOMISIDAE
ESTA ¢LTIMA T¤PICA DE INmORESCäNCIAS O SEGUNDO COMPOSTO DE CONSTRUTORAS DE
TEIAS !RANEIDAE TEIAS ORBICULARES E 4HERIDIIDAE TEIAS IRREGULARES » IMPOR
TANTE NOTAR A AUSäNCIA DE UMA FAM¤LIA TIPICAMENTE DE SOLO %MBORA TENHAMOS
ENCONTRADO PELO MENOS DESSAS FAM¤LIAS TODAS SâO REPRESENTADAS POR APE
NAS UMA OU DUAS ESP£CIES
! MATA SECA APRESENTOU MENOR FREQÓäNCIA EM RELAÀâO AO CARRASCO E Ü
CAATINGA CONSERVADA ENTRETANTO SOFREU PERDAS DA AMOSTRA DE ARMADILHAS DE
QUEDA DEVIDO AO TEMPO DE EXPOSIÀâO E CHUVAS INTENSAS !CREDITAMOS QUE
SEM ESSAS PERDAS A DIFERENÀA ENCONTRADA SERIA MENOR MAS NâO SUlCIENTE
PARA IGUALAR OU SUPERAR A FREQÓäNCIA DAQUELAS lTOlSIONOMIAS
!S DUAS ESP£CIES DE (AHNIIDAE ESTAVAM PRESENTES NA AMOSTRA DAS AR
MADILHAS DE QUEDA INDICANDO UM DESLOCAMENTO INTENSO E SUGERINDO TRATAR
DE ESP£CIES ERRANTES %SSAS ESP£CIES S NâO OCORRERAM NA CAATINGA ANTROPI
ZADA 3ERIAM ELAS POTENCIAIS INDICADORAS DE UMA CAATINGA EM N¤VEL ADEQUADO
DE CONSERVAÀâO DA DIVERSIDADE
)NTERESSANTE QUE A FAM¤LIA :ODARIIDAE OCORRA EM TODAS AS lTOlSIONO
MIAS EXCETO NA MATA SECA %SSA FAM¤LIA £ CONHECIDA POR APRESENTAR VÖRIAS
ESP£CIES QUE IMITAM O COMPORTAMENTO DE FORMIGAS COM A lNALIDADE DE EN
TRAR EM SEUS NINHOS E CAPTURÖ
LAS .A ¢NICA ÖREA EM QUE NâO ENCONTRAMOS OS
:ODARIIDAE OCORRE #ORITHALIA 3ALTICIDAE 3ABEMOS QUE #ORITHALIA CANOSA £
UMA ARANHA QUE SE ALIMENTA DE FORMIGAS *!#+3/. 6!. /,0(%. .O
PRESENTE ESTUDO ENCONTRAMOS UMA OUTRA ESP£CIE DO MESMO GäNERO SOBRE A
QUAL NâO CONHECEMOS NADA A RESPEITO %NTRETANTO A POSSIBILIDADE DE OCORRER
ESP£CIES QUE SE ALIMENTAM DE FORMIGAS ATRAI INTERESSE SOBRETUDO PORQUE JÖ
DISPOMOS DE INFORMAÀµES SOBRE A MIRMECOFAUNA DA ÖREA 3UBCAP¤TULO
NESTE VOLUME )SSO CHAMA A ATENÀâO PARA O POTENCIAL DESSE TIPO DE ESTUDO
APONTANDO PARA QUE NUM PRXIMO PASSO POSSAMOS FAZER CRUZAMENTOS DAS
INFORMAÀµES ENTRE OS GRUPOS TAXON¹MICOS ESTUDADOS
! RESERVA PODE SER CONSIDERADA EFETIVA UMA VEZ QUE A GRANDE MAIORIA
DAS ESP£CIES REGISTRADAS NO PRESENTE ESTUDO INCLUINDO TODOS OS NOVOS TAXA
ESTâO PRESENTES NO INTERIOR DA RESERVA ! PEQUENA PROPORÀâO DE ESP£CIES E
FAM¤LIAS NâO ENCONTRADAS EM SEU INTERIOR PODE SER ATRIBU¤DA ÜS LIMITAÀµES DE
UMA AMOSTRAGEM RÖPIDA OU ÜS DIFERENÀAS NA FREQÓäNCIA DE PERTURBAÀµES NA
CAATINGA 5MA ÖREA
TAMPâO COM UM MOSAICO DE USOS DE MODO A CONTEMPLAR
PERTURBA˵ES PEQUENAS A MODERADAS DEVE MAXIMIZAR A RIQUEZA E DIVERSIDADE
DE ESP£CIES PROTEGIDAS
/S NOVOS TAXA DESCOBERTOS SUGEREM A EXISTäNCIA DE UM POSS¤VEL CON
JUNTO DE ESP£CIES ENDäMICAS DA #AATINGA %SSES RESULTADOS APONTAM A #A
ATINGA COMO UM BIOMA DE ELEVADA RIQUEZA E DIVERSIDADE DE ESP£CIES DE
ARANHAS SUGERINDO QUE ESSE GRUPO DE ARTRPODES TEM POTENCIAL PARA SER UTI
LIZADO COMO UM INDICADOR DE DIVERSIDADE
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
!GRADECIMENTOS
+ALYANE +ELEM E 6ALDEANA ,INARD /LIVEIRA PELO INESTIMÖVEL AUX¤LIO NOS
TRABALHOS DE CAMPO E LABORATRIO #£LIO -OURA .ETO PELA COLABORAÀâO NO
LABORATRIO 'USTAVO 23 2UIZ PELA AJUDA NA IDENTIlCAÀâO DOS 3ALTICIDAE E
*ULIANA -OREIRA PELA CONFECˉO E CORRE˵ES DAS LISTAS PRELIMINARES DE ES
P£CIES 0HILIP 2EED E TODO O PESSOAL DA 200. 3ERRA DAS !LMAS PELO APOIO
PRESTADO !O #.0Q E &APESP PROCESSO
PELO AUX¤LIO lNANCEIRO
PARA ! $ "RESCOVIT
2EFERäNCIAS "IBLIOGRÖlCAS
"2%3#/6)4 ! $ 2!-/3 % & ! NEW SPECIES OF THE SPIDER GENUS !NYPHAE
NOIDES "ERLAND FROM "RAZILIAN CAATINGA IN #ENTRAL "AHIA !RANEAE !NYPHAE
NIDAE !NYPHAENINAE * !RACHNOL V P
"2%3#/6)4 ! $ 2!-/3 % & ! NEW SPECIES OF THE SPIDER GENUS /LTACLOEA
!RANEAE 0RODIDOMIDAE FROM "RAZILIAN hCAATINGAv IN #ENTRAL "AHIA "ULL "R
!RACHNOL 3OC V P A
#/$$).'4/. * ! ,%6) ( 7 3YSTEMATICS AND EVOLUTION OF SPIDERS !RANE
AE !NNUAL 2EVIEW OF %COLOGY AND 3YSTEMATICS V P
#/..%,, * ( $IVERSITY IN TROPICAL RAIN FORESTS AND CORAL REEFS 3CIENCE V
P
$/7.)% ) 3 7),3/. 7 , !"%2.%4(9 5 * -C#2!#+%. $ ) &/34%2
' . 2)"%2! ) -520(9 + * 7!4%2(/53% % ! 4HE IMPACT OF DIFFERENT
AGRICULTURAL LAND
USE ON EPIGEAL SPIDER DIVERSITY IN 3COTLAND *OURNAL OF )NSECT
#ONSERVATION V P
'/4%,,) . * %.43-).'%2 ' , %CO3IM .ULL MODELS SOFTWARE FOR ECOLO
GY 6ERSION !CQUIRED )NTELLIGENCE )NC +ESEY
"EAR HTTPHOMEPA
GESTOGETHERNET^GENTSMINECOSIMHTM
'2%%.34/.% - ( $ETERMINANTS OF WEB SPIDER SPECIES DIVERSITY VEGETATION
STRUCTURAL DIVERSITY VS PREY AVAILABILITY /ECOLOGIA V P
(5"%2 " ! "2%3#/6)4 ! $ )BOTYPORANGA -ELLO
,EITâO TROPICAL SPIDERS
IN SEMI
ARID HABITATS !RANEAE 0HOLCIDAE )NSECT 3YSTEMATICS AND %VOLUTION
V P
(52,"%24 3 ( 4HE NONCONCEPT OF SPECIES DIVERSITY A CRITIQUE AND ALTERNA
TIVE PARAMETERS %COLOGY V P
*!#+3/. 2 2 6!. /,0(%. ! 0REY
CAPTURE TECHNIQUES AND PREY PREFEREN
CES OF #ORYTHALIA CANOSA AND 0YSTIRA ORBICULARIA ANT
EATING JUMPING SPIDERS
!RANEAE 3ALTICIDAE *OURNAL OF :OOLOGY ,ONDON V P
,%6) ( 7 4HE SPIDER GENERA #HRYSSO AND 4IDARREN IN !MERICA * . 9 %NT
3OC V P
,%6) ( 7 #OSMOPOLITAN AND PANTROPICAL SPECIES OF THERIDIID SPIDERS !RANE
AE 4HERIDIIDAE 0ACIF )NSECTS V P
,%6) ( 7 4HE NEOTROPICAL AND -EXICAN SPECIES OF THE ORB
WEAVER GENERA
!RANEUS $UBIEPEIRA AND !CULEPEIRA !RANEAE!RANEIDAE "ULL -US #OMP
:OOL (ARV V P
,%6) ( 7 ,%6) , 2 4HE GENERA OF THE SPIDER FAMILY 4HERIDIIDAE "ULL -US
#OMP :OOL (ARV V P
,%7).3/(. 4 - 02!$/ 0 ) "IODIVERSIDADE BRASILEIRA S¤NTESE DO ESTADO
ATUAL DO CONHECIMENTO 3âO 0AULO #ONTEXTO P
.%7 42 5NTANGLING THE WEB SPIDERS AND THE CHALLENGES OF INVERTEBRATE CON
SERVATION *OURNAL OF )NSECT #ONSERVATION V P
0!2+%2 3 0 %D 3YNOPSIS AND QUANTIlCATION OF LIVING ORGANISMS .EW 9ORK
-C'RAW
(ILL V V P V P
0,!4.)#+ . ) 4HE WORLD SPIDER CATALOG VERSION !MERICAN -USEUM
OF .ATURAL (ISTORY NA PÖGINA ELETR¹NICA CONSULTA REALIZADA EM
HTTPRESEARCHAMNHORGENTOMOLOGYSPIDERSCATALOGINDEXHTML
25): ' 2 3 "2%3#/6)4 ! $ 4HE lRST NEW SPECIES OF .EONELLA 'ERTSCH
FROM "RAZIL !RANEAE 3ALTICIDAE 2EV )BER !RACNOL V NO PRELO
290342! ! , 7EB SPIDERS IN TEMPERATE AND TROPICAL FORESTS RELATIVE ABUNDANCE
AND ENVIRONMENTAL CORRELATES !MERICAN -IDLAND .ATURALIST V P
3!.$%23 ( -ARINE BENTHIC DIVERSITY A COMPARATIVE STUDY 4HE !MERICAN
.ATURALIST V P
5%4: ' 7 4HE INmUENCE OF VARIATION IN LITTER HABITATS ON SPIDER COMMUNI
TIES /ECOLOGIA V P
7()4-/2% # 3,/4/7 2 ( #2/5#( 4 % $)0%.!!2
3#(/%-!. ! 3 "IO
DIVERSITY OF SPIDERS IN A SAVANNA ECOSYSTEM 86 )NTERNATIONAL #ONGRESS OF !RACH
NOLOGY "ADPLAAS 3OUTH !FRICA *OURNAL OF !RACHNOLOGY V P
7)3% $ ( 3PIDERS IN ECOLOGICAL WEBS #AMBRIDGE #AMBRIDGE 5NIVERSITY
0RESS P
'LOSSÖRIO DAS PRINCIPAIS FAM¤LIAS DE ARANHAS !RANEAE CITADAS NO TEXTO BA
SEADO EM 7)3%
!RANEIDAE » A MAIOR FAM¤LIA DE ARANHAS CONSTRUTORAS DE TEIA ORBICULAR
(AHNIIDAE !PRESENTA TEIAS EM LENÀOL hSHEET WEBSv NO N¤VEL DO SOLO ATRA
VESSANDO PEQUENAS DEPRESSµES ENTRE ROCHAS OU NA SERAPILHEIRA
/CHYROCERATIDAE #ONSTRI TEIAS EM FORMA DE FUNIS FEITOS COM FOLHAS MORTAS
RECOBRINDO ABERTURAS COMO OCOS DE TRONCOS E CAVERNAS #ONSTRI UMA TEIA
COM PADRâO IRREGULAR USANDO lOS REGULARES
/ONOPIDAE 3âO ERRANTES DE TAMANHO PEQUENO
MM NOTURNAS OCORREM
NA SERAPILHEIRA SOB CASCA DE TRONCOS E VEGETAÀâO #AÀA EM NINHOS DE AVES E
TEIAS DE OUTRAS ESP£CIES
3ALTICIDAE SâO AS ARANHAS ERRANTES MAIS ATIVAS E CAÀAM UTILIZANDO SUA EXCE
LENTE VISâO DIURNA
4HERAPHOSIDAE 0ERTENCENTES A SUBORDEM -YGALOMORPHAS GERALMENTE SâO
AS ARANHAS ERRANTES MAIORES E DE VIDA MAIS LONGA PRINCIPALMENTE NOTURNAS
4HERIDIIDAE #ONSTROEM TEIAS IRREGULARES EM ARBUSTOS ÖRVORES OU SOB ROCHAS
4HOMISIDAE #AÀAM DE EMBOSCADA ESPERANDO PELA PRESA EM mORES FOLHAS
OU TRONCOS DE ÖRVORES 0OR ISSO SâO CONHECIDAS POR ARANHAS
DAS
mORES OU
ARANHAS
CARANGUEJO
:ODARIIDAE 3âO ERRANTES DE TAMANHO CORPORAL PEQUENO
MM E VIVEM
SOB PEDRAS OU NA SERAPILHEIRA 0ODEM SER ENCONTRADAS EMBAIXO DE PEDRAS
GRAVETOS TRONCOS E FOLHIÀO !LGUMAS ESP£CIES SâO MIM£TICAS DE FORMIGAS
IMITANDO O COMPORTAMENTO DESTAS PARA ENTRAR NOS SEUS NINHOS E CAPTURÖ
LAS
0ODEM CONSTRUIR TEIA EM FUNIL NO SOLO PARA CAPTURA DE FORMIGAS
!RANHAS !RANEAE !RACHNIDA DA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS #EARÖ
"ESOUROS 3CARABAEIDAE
#OLEOPTERA DA ÖREA DO
#URIMATA¢ 0ARA¤BA
-ALVA )SABEL -EDINA (ERNÖNDEZ
2ESUMO
.A REGIâO DO #URIMATA¢ 0" FORAM CAPTURADOS INDIV¤DUOS DA FA
M¤LIA 3CARABAEIDAE CLASSIlCADOS EM ESP£CIES PERTENCENTES A GäNEROS
4ODAS AS ESP£CIES COLETADAS SâO NOVOS REGISTROS JÖ QUE ESTE £ O PRIMEIRO TRA
BALHO DE LEVANTAMENTO NA REGIâO 3OMENTE OITO ESP£CIES FORAM IDENTIlCADAS
$AS DEMAIS ESTIMA
SE QUE PELO MENOS CINCO SEJAM NOVAS .O 0ARQUE %STA
DUAL DA 0EDRA DA "OCA FORAM COLETADAS ESP£CIES DURANTE A £POCA CHUVOSA
E DURANTE A £POCA SECA .A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA FORAM COLETADAS
ESP£CIES DURANTE A £POCA CHUVOSA E NA £POCA SECA
)NTRODUÀâO
! ESTRUTURA DE UMA COMUNIDADE PODE SER DESCRITA A PARTIR DO ESTUDO
DE CARACTER¤STICAS DOS ORGANISMOS QUE OCUPAM O MESMO ESPAÀO EM UM DE
TERMINADO PER¤ODO DE TEMPO 342/.' ET AL -!2'!,%& 2)#+
,%&3 3#(,54%2 ! VARIAÀâO NA ABUND½NCIA E NA RIQUEZA DE ESP£CIES
ASSIM COMO OS ¤NDICES DE DIVERSIDADE CALCULADOS EM FUNÀâO DO N¢MERO DE
ESP£CIES E DAS SUAS ABUND½NCIAS RELATIVAS SâO MEDIDAS ECOLGICAS UTILIZADAS
PRINCIPALMENTE NA COMPARAÀâO DE COMUNIDADES
! AVALIAÀâO DA DIVERSIDADE DOS DIFERENTES ORGANISMOS DAS COMUNIDA
DES APRESENTA DIlCULDADES PRÖTICAS 0OR ESSE MOTIVO PARA AVALIAR O ESTADO DE
CONSERVAÀâO DE UM DADO ECOSSISTEMA PODE SER UTILIZADA UMA ESTRAT£GIA QUE
ENVOLVE O MONITORAMENTO DE INFORMA˵ES SOBRE DETERMINADOS GRUPOS DE OR
GANISMOS OS QUAIS PODEM SER UTILIZADOS COMO INDICADORES DE TODA A COMU
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
NIDADE !S ESP£CIES OU CONJUNTO DE ESP£CIES UTILIZADAS NO MONITORAMENTO
AMBIENTAL SâO ¢TEIS NO ESTUDO DOS EFEITOS DO DESMATAMENTO E NA AVALIAÀâO
DAS MUDANÀAS QUE TODO O ECOSSISTEMA PODE SOFRER A PARTIR DE UMA MODI
lCAÀâO AMBIENTAL 2/3%."%2' ET AL 0%!23/. (!,&&4%2
&!6),!
/S GRUPOS DE ORGANISMOS ESCOLHIDOS PARA REALIZAR TRABALHOS DE MO
NITORAMENTO PRECISAM TER CERTAS CARACTER¤STICAS EM COMUM COMO SER ABUN
DANTES FACILMENTE OBSERVÖVEIS EM DIVERSAS £POCAS DO ANO BEM DISPERSOS
E COMPARÖVEIS ENTRE S¤TIOS AL£M DE SENS¤VEIS A FATORES F¤SICOS E BIOLGICOS
REAGINDO Ü DEGRADAÀâO DO SEU HÖBITAT 0%!23/. "2/7. /S
BESOUROS DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE SâO MUITO SENS¤VEIS Ü ALTERAÀâO DE HÖBI
TAT SENDO QUE AS COMUNIDADES APRESENTAM DISTINTOS PADRµES DE ORGANIZAÀâO
QUANDO ESTUDADAS EM FRAGMENTOS DE mORESTAS TROPICAIS OU EM ÖREAS DETE
RIORADAS PELA AÀâO HUMANA (/7$%. .%!,)3 +,%). *!.:%.
(!,&&4%2 ET AL $)$(!- ET AL ,/"/ -!24Ù. 0)%2!
(%2.¬.$%: 0OR ISSO ELES VäM SENDO UTILIZADOS COM SUCESSO COMO
INDICADORES DE MUDANÀAS AMBIENTAIS A PARTIR DA ANÖLISE DAS COMUNIDADES
RESIDENTES (!,&&4%2 ET AL (!,&&4%2 &!6),! $!6)3
! FAM¤LIA 3CARABAEIDAE STRICTO SENSU TEM CERCA DE ESP£CIES E
UMA GRANDE ABUND½NCIA DE INDIV¤DUOS SENDO POBREMENTE CONHECIDA TANTO A
BIOLOGIA COMO A ECOLOGIA DA MAIORIA DAS ESP£CIES (!,&&4%2 -!44(%73
(!.3+) )MPORTANTES LEVANTAMENTOS E ESTUDOS ECOLGICOS DO
GRUPO TäM SIDO REALIZADOS NA !M£RICA DO 3UL SENDO REGISTRADAS AT£ O MO
MENTO PELO MENOS ESP£CIES !TUALMENTE NO "RASIL ESTâO REGISTRADAS
ESP£CIES DE 3CARABAEIDAE MAS DEVIDO Ü GRANDE CARäNCIA DE DADOS EM
DIVERSAS REGIµES DO PA¤S CALCULA
SE QUE ESSE N¢MERO SEJA BASTANTE SUPERIOR
PODENDO SUPERAR ESP£CIES 6!:
$%
-%,,/
! MAIORIA DAS ESP£CIES DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE UTILIZA MATERIAL ORG½NI
CO EM DECOMPOSIÀâO PARA A ALIMENTAÀâO TANTO DAS LARVAS COMO DOS ADULTOS
PODENDO SER SAPRFAGAS ALIMENTANDO
SE DE MATERIAL VEGETAL EM DECOMPO
SIÀâO COPRFAGAS ALIMENTANDO
SE DE FEZES OU NECRFAGAS ALIMENTANDO
SE
DE CARCAÀAS (!,&&4%2 -!44(%73 .O "RASIL ESSES INSETOS SâO CO
NHECIDOS COM O NOME DE hROLA
BOSTAv DEVIDO AO HÖBITO DE CONSTRU¤REM BOLAS
COM MAT£RIA ORG½NICA EM DECOMPOSIÀâO ONDE DEPOSITAM SEUS OVOS !SSIM
ESSES BESOUROS PARTICIPAM ATIVAMENTE DO CICLO DE DECOMPOSIÀâO DE MAT£RIA
ORG½NICA O QUE FAZ DESSE GRUPO UM ELEMENTO DE GRANDE IMPORT½NCIA DENTRO
DO FUNCIONAMENTO DO ECOSSISTEMA (!,&&4%2 &!6),!
! CAATINGA £ A FORMAÀâO VEGETAL DOMINANTE NO .ORDESTE DO "RASIL SOB
UM CLIMA SEMI
ÖRIDO E OCUPA UMA ÖREA APROXIMADA DE KMÁ )"'%
INCLUINDO A MAIOR PARTE DO ESTADO DA 0ARA¤BA ! CAATINGA TEM SIDO MUI
TO MODIlCADA PELO HOMEM SOFRENDO UM PROCESSO INTENSO DE DEGRADAÀâO
PRODUTO DA AGRICULTURA E PECUÖRIA INTENSIVAS -ENOS DE DE SUA ÖREA EN
CONTRA
SE PROTEGIDA EM UNIDADES DE CONSERVAÀâO DE PROTEÀâO INTEGRAL 4!
"!2%,,) ET AL ! VEGETAÀâO NATIVA £ COMPOSTA DE PLANTAS COM ADAP
TAÀµES Ü DElCIäNCIA H¤DRICA E A FAUNA DE INSETOS ASSOCIADA A ESSE TIPO DE
VEGETAÀâO £ POBREMENTE CONHECIDA .A 0ARA¤BA NO PLANALTO DA "ORBOREMA
LOCALIZA
SE A REGIâO DO #URIMATA¢ COM UMA VEGETAÀâO PREDOMINANTE DE CAA
TINGA ARBUSTIVAARBREA QUE APRESENTA UM ALTO N¤VEL DE DEGRADAÀâO RESTANDO
APENAS PEQUENAS ILHAS DE VEGETAÀâO NATIVA %#/22%')¡%3
/ OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI REALIZAR UM LEVANTAMENTO DAS ESP£CIES DE
3CARABAEIDAE QUE OCORREM NA #AATINGA DA REGIâO DE #URIMATA¢ ESTADO DA
0ARA¤BA TANTO NA £POCA CHUVOSA COMO NA SECA DESCREVENDO CARACTER¤STICAS
ECOLGICAS DAS ESP£CIES ATRAV£S DE MEDIDAS DE ABUND½NCIA RELATIVA RIQUEZA
E DIVERSIDADE QUE PERMITAM SEU USO POSTERIOR COMO BIOINDICADORES
-ATERIAL E M£TODOS
! CAPTURA DOS INSETOS FOI REALIZADA DURANTE A £POCA CHUVOSA MAIO DE
E NA £POCA SECA OUTUBRO DE EM DUAS LOCALIDADES DO #URIMATA¢
0" ! PRIMEIRA ÖREA AMOSTRADA FOI O 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA !RARUNA
3 7 A UMA ALTITUDE DE APROXIMADAMENTE M EM ÖREA COM
VEGETAÀâO FECHADA MATA SECA
&IGURA ! SEGUNDA ÖREA AMOSTRADA FOI A
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO 3 7 A UMA
ALTITUDE DE M EM ÖREA COM CAATINGA ARBUSTIVAARBREA &IGURA
.A CAPTURA DOS INSETOS FORAM UTILIZADAS ARMADILHAS hPITFALLv COM ISCA
DE ATRAÀâO %SSAS ARMADILHAS CONSISTIRAM DE BALDES PLÖSTICOS DE CM DE
DI½METRO E CM DE PROFUNDIDADE ENTERRADOS AT£ A BOCA COM ÖGUA NO FUN
DO MISTURADA COM DETERGENTE L¤QUIDO NEUTRO PARA EVITAR A FUGA DOS INSETOS
! ISCA FOI COLOCADA EM UM SUPORTE DE METAL DE TAL FORMA QUE OS INSETOS
ATRA¤DOS CA¤RAM NA SOLUÀâO ANTES DE ALCANÀAR A ISCA &IGURA / TIPO DE ISCA
UTILIZADO ATRAIU AS ESP£CIES COFORME O SEU HÖBITO ALIMENTAR PARA OS ESCARA
BE¤DEOS COPRFAGOS FORAM COLOCADAS FEZES E PARA OS NECRFAGOS CARNE DE
PORCO EM ESTADO DE DECOMPOSIÀâO
&ORAM DISTRIBU¤DAS ARMADILHAS EM CADA ÖREA EM UM TRANSECTO DE
M !S ARMADILHAS FORAM MONTADAS AOS PARES SEPARADAS ENTRE SI POR
UMA DIST½NCIA DE M A PRIMEIRA ISCADA COM FEZES E A SEGUNDA COM CARNE
%SSA AMOSTRAGEM FOI FEITA EM CINCO R£PLICAS A CADA M !PS H DE
EXPOSIÀâO OS INSETOS CAPTURADOS FORAM RETIRADOS E TRANSFERIDOS PARA ÖLCOOL
¬REA DE COLETA DOS BESOUROS ESCARABE¤DEOS NO 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA !RARUNA 0" NA £POCA CHUVOSA
&IGURA MAIO E NA £POCA SECA OUTUBRO &OTOS DO AUTOR
¬REA DE COLETA DOS BESOUROS ESCARABE¤DEOS NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO 0" NA £POCA
&IGURA CHUVOSA MAIO E NA £POCA SECA OUTUBRO &OTOS DO AUTOR
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
.O LABORATRIO OS INSETOS FORAM MONTADOS EM ALlNETES ENTOMOLGICOS
LEVADOS Ü ESTUFA # DURANTE HORAS E ETIQUETADOS / MATERIAL COLETADO FOI
INCORPORADO AO ACERVO ENTOMOLGICO DA COLEÀâO CIENT¤lCA DO $EPARTAMENTO DE
3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5&0" CRIANDO UMA #OLEÀâO DE 2EFERäNCIA DOS 3CA
RABAEIDAE DA #AATINGA .ORDESTINA .A IDENTIlCAÀâO DOS 3CARABAEIDAE TIVEMOS
A COLABORAÀâO DO TAXONOMISTA &ERNANDO 6AZ DE -ELLO
/S DADOS CLIMÖTICOS DE PRECIPITAÀâO DO ANO FORAM OBTIDOS EM !RA
RUNA 0" E 3OL½NEA 0" PRXIMO
Ü &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA
PELO )NSTITUTO .ACIONAL DE -ETEORO
LOGIA ).-%4 COLOCADOS Ü DISPOSI
ÀâO NA )NTERNET
! ORGANIZAÀâO DOS DADOS
E OS GRÖlCOS FORAM FEITOS NO PRO
GRAMA 3TATISTICA FOR 7INDOWS V
34!43/&4 /S CÖLCULOS DAS
MEDIDAS ECOLGICAS DE RIQUEZA DE
ESP£CIES E ¤NDICE DE DIVERSIDADE DE
3HANNON
7IENER FORAM REALIZADOS
NO PROGRAMA %COLOGICAL -ETHODO
!RMADILHA PITFALL COM ISCA DE ATRAÀâO UTILIZADA NA CAPTURA
&IGURA DOS COLEPTEROS ESCARABE¤DEOS &OTO DO AUTOR LOGY V +2%"3
2ESULTADOS
.A REGIâO DO #URIMATA¢ INCLUINDO AS DUAS ÖREAS DE COLETA FORAM CAP
TURADOS INDIV¤DUOS DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE CLASSIlCADOS EM ESP£
CIES PERTENCENTES A GäNEROS &IGURA 4ODAS AS ESP£CIES COLETADAS SâO
NOVOS REGISTROS JÖ QUE ESTE £ O PRIMEIRO TRABALHO DE LEVANTAMENTO NA REGIâO
$EVIDO Ü FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE AS ESP£CIES DE 3CARABAEIDAE DO BIOMA
#AATINGA SOMENTE OITO ESP£CIES FORAM IDENTIlCADAS 4ABELA
#OLEPTEROS DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE COLETADOS NA #AATINGA PARAIBANA REGIâO DO #URIMATA¢ DURANTE O ANO
&IGURA !S ESP£CIES APRESENTAM SE NA ORDEM DA LISTA DE ESP£CIES &OTO DO AUTOR
$ENTRE AS ESP£CIES IDENTIlCADAS !TEUCHUS CARBONARIUS $ICHOTO
MIUS NISUS /NTHOPHAGUS HIRCULUS #ANTHON LITURATUM E -ALAGONIELLA AS
TYANAX SâO ESP£CIES DE AMPLA DISTRIBUIÀâO NO "RASIL JÖ #ANTHIDIUM MANNI
$ICHOTOMIUS GEMINATUS E $ELTOCHILUM VERRUCIFERUM TäM UMA DISTRIBUIÀâO
APARENTEMENTE RESTRITA AO .ORDESTE BRASILEIRO 6AZ DE -ELLO COM PESS
$NTRE AS ESP£CIES NâO IDENTIlCADAS ESTIMA SE QUE PELO MENOS CINCO SE
JAM NOVAS
.O 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA FORAM COLETADOS NA £POCA
CHUVOSA INDIV¤DUOS DE ESP£CIES !S ESP£CIES MAIS ABUNDANTES FO
4ABELA %SP£CIES DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE ENCONTRADAS EM ÖREAS DE #AATINGA NA REGIâO
DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA "RASIL
35"&!-Ù,)! %30»#)%
!NOMIOPUS SP
!TEUCHUS CARBONARIUS (AROLD
#ANTHIDIUM MANNI !RROW
#ANTHIDIUM SP
#ANTHIDIUM SP
#OPRINAE $ICHOTOMIUS GEMINATUS !RROW
$ICHOTOMIUS NISUS /LIVIER
$ICHOTOMIUS SP
/NTHERUS SP
4RICHILLUM SP
5ROXYS SP
/NTHOPHAGINAE /NTHOPHAGUS HIRCULUS -ANNERHEIM
#ANTHON LITURATUM 'ERMAR
#ANTHON SP
#ANTHON SP
#ANTHON SP
3CARABAEINAE
$ELTOCHILUM VERRUCIFERUM &ELSCHE
$ELTOCHILUM SP
-ALAGONIELLA ASTYANAX /LIVIER
-ALAGONIELLA SP
RAM 5ROXYS SP COM DOS INDIV¤DUOS COLETADOS E #ANTHON SP COM
%SP£CIES DE ABUND½NCIA M£DIA FORAM $ELTOCHILUM SP #AN
THON SP E $ICHOTOMIUS NISUS *Ö AS ESP£CIES #ANTHIDIUM MAN
NI -ALAGONIELLA ASTYANAX #ANTHON LITURATUM $ICHOTOMIUS GEMINATUS
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
$ICHOTOMIUS SP #ANTHON SP E #ANTHIDIUM SP FORAM CONSIDERADAS
RARAS COM APROXIMADAMENTE DA POPULAÀâO &IGURA A
.A COLETA REALIZADA DURANTE A £POCA SECA NO 0ARQUE %STADUAL DA 0E
DRA DA "OCA FORAM COLETADOS APENAS INDIV¤DUOS DE QUATRO ESP£CIES
NOVAMENTE 5ROXYS SP FOI A ESP£CIE MAIS ABUNDANTE COM DOS INDI
V¤DUOS COLETADOS SEGUIDA DE !TEUCHUS CARBONARIUS UMA ESP£CIE QUE NâO
TINHA SIDO COLETADA NA £POCA CHUVOSA COM DE ABUND½NCIA RELATIVA
0OSTERIORMENTE AS ESP£CIES #ANTHON SP E #ANTHON SP REPRESENTARAM
CADA UMA DA ABUND½NCIA &IGURA B
.A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA FORAM COLETADOS INDIV¤DU
OS DE ESP£CIES DURANTE A £POCA CHUVOSA ! ESP£CIE MAIS ABUNDANTE
FOI $ELTOCHILUM VERRUCIFERUM COM DOS INDIV¤DUOS COLETADOS /UTRAS
ESP£CIES ABUNDANTES FORAM $ICHOTOMIUS GEMINATUS $ICHOTOMIUS NI
SUS #ANTHIDIUM SP $ICHOTOMIUS SP E #ANTHIDIUM
MANNI !S ESP£CIES !TEUCHUS CARBONARIUS -ALAGONIELLA ASTYANAX
!NOMIOPUS SP E /NTHERUS SP TIVERAM UMA ABUND½NCIA RELATIVA EM TOR
NO DE E 5ROXYS SP /NTHOPHAGUS HIRCULUS #ANTHON LITURATUM E 4RI
CHILLUM SP FORAM CONSIDERADAS RARAS COM MENOS DE DE ABUND½NCIA
RELATIVA &IGURA C
.A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA NA £POCA SECA FORAM COLETADOS
SOMENTE INDIV¤DUOS DE QUATRO ESP£CIES ! ESP£CIE MAIS ABUNDANTE NES
TE PER¤ODO FOI -ALAGONIELLA ASTYANAX COM DOS INDIV¤DUOS COLETADOS
$ISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES DE 3CARABAEIDAE COLETADAS EM ÖREAS DE CAATINGA A 0ARQUE %STADUAL
DA 0EDRA DA "OCA !RARUNA
0" MAIO B 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA !RARUNA
0" OUTUBRO C
&IGURA
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO
0" MAIO D &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA #ACIMBA
DE $ENTRO
0" OUTUBRO
SEGUIDA DE $ELTOCHILUM VERRUCIFERUM -ALAGONIELLA SP QUE
NâO TINHA SIDO COLETADA ANTERIORMENTE E DE $ICHOTOMIUS GEMINATUS
&IGURA D
4ANTO O N¢MERO DE INDIV¤DUOS QUANTO O N¢MERO DE ESP£CIES ESTI
VERAM RELACIONADOS DIRETAMENTE COM A PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA NA RE
GIâO DE FORMA QUE NOS PER¤ODOS DE MAIOR PLUVIOSIDADE AS ABUND½NCIAS
FORAM MAIORES .A &IGURA PODEMOS OBSERVAR O PADRâO SAZONAL QUE OS
ADULTOS DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE APRESENTARAM NA CAATINGA
! RIQUEZA DE ESP£CIES FOI AVALIADA UTILIZANDO O M£TODO h*ACKKNIFEv
QUE OFERECE UMA ESTIMATIVA DO N¢MERO DE ESP£CIES QUE PROVAVELMENTE
OCORREM NA ÖREA PARTINDO DO CÖLCULO DO N¢MERO DE ESP£CIES PRESENTES
EM CADA ARMADILHA ! RIQUEZA ESTIMADA PARA A ÖREA DO 0ARQUE %STADUAL DA
0EDRA DA "OCA NO MäS DE MAIO FOI DE Õ ESP£CIES E PARA A &AZENDA
#ACHOEIRA DA #APIVARA FOI DE Õ ESP£CIES 0ARA TESTAR SE HÖ DIFE
RENÀA SIGNIlCATIVA ENTRE A RIQUEZA DE ESP£CIES FOI CONSTRU¤DO UM INTERVALO
DE CONlANÀA DE PARA O ESTIMADOR DE RIQUEZA DE CADA ÖREA PODENDO
SE OBSERVAR QUE ENTRE AMBAS AS ÖREAS DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO NâO HÖ
DIFERENÀA SIGNIlCATIVA QUANTO AO N¢MERO DE ESP£CIES ESTIMADO &IGURA
4AMB£M NâO HOUVE DIFERENÀA SIGNIlCATIVA ENTRE A RIQUEZA DE ESP£CIES DE
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
2ELAÀâO ENTRE A PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA E O N¢MERO DE INDIV¤DUOS E DE ESP£CIES COLETADOS EM ÖREAS DE
&IGURA #AATINGA DURANTE O ANO A 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA !RARUNA
0" B &AZENDA #ACHOEIRA DA
#APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO
0"
%STIMATIVA DA RIQUEZA DE ESP£CIES DE 3CARABAEIDAE CALCULADA ATRAV£S DO M£TODO h*ACKKNIFEv COM LIMITE DE
&IGURA CONlANÀA DE NAS COLETAS REALIZADAS DURANTE O ANO NA REGIâO DE #URIMATA¢ 0" TANTO NO PER¤ODO
CHUVOSO MAIO COMO SECO OUTUBRO
AMBAS AS ÖREAS DURANTE O PER¤ODO SECO SENDO QUE A RIQUEZA ESTIMADA NA
ÖREA DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA DURANTE O MäS DE OUTUBRO FOI
DE Õ ESP£CIES E PARA A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA FOI DE Õ
ESP£CIES .O ENTANTO PODEMOS OBSERVAR QUE A RIQUEZA ESTIMADA DE
ESP£CIES DURANTE O PER¤ODO SECO EM AMBAS ÖREAS FOI SIGNIlCATIVAMENTE
MENOR QUANDO COMPARADA AO PER¤ODO CHUVOSO MOSTRANDO UMA FORTE SA
ZONALIDADE DOS BESOUROS ESCARABE¤DEOS NA REGIâO &IGURA
$ISCUSSâO E CONCLUSµES
#OMPARANDO OS DADOS APRESENTADOS COM OUTROS COLETADOS PELO AUTOR
NO ESTADO DA 0ARA¤BA SEGUINDO A MESMA METODOLOGIA £ POSS¤VEL OBSERVAR
QUE O N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETADOS NA #AATINGA DA REGIâO DO #URIMATA¢
FOI MAIOR QUE O N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETADOS NA REGIâO DO #ARIRI PARAI
BANO NA &AZENDA !LMAS PRXIMA A 3âO *OS£ DOS #ORDEIROS
0" 3 E
7 ONDE FORAM COLETADOS SOMENTE INDIV¤DUOS NO MäS DE MAIO DO
MESMO ANO E NENHUM INDIV¤DUO NO MäS DE OUTUBRO 4ABELA
$E FORMA OPOSTA O N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETADOS NA #AATINGA DA
REGIâO DE #URIMATA¢ FOI MENOR QUANDO COMPARADO COM COLETAS REALIZADAS
COM A MESMA METODOLOGIA EM ÖREA DE -ATA !TL½NTICA .A 2ESERVA "IO
LGICA DE 'UARIBAS SITUADA NO LITORAL NORTE DA 0ARA¤BA EM ÖREA DE mORES
TA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL 3 7 DURANTE O MäS DE MAIO DE
FORAM COLETADOS INDIV¤DUOS DE 3CARABAEIDAE E INDIV¤DUOS
NO MäS DE NOVEMBRO DO MESMO ANO COMPARATIVAMENTE ÜS COLETAS DE
OUTUBRO NA #AATINGA 4ABELA
/ REDUZIDO N¢MERO DE INDIV¤DUOS PRINCIPALMENTE NO PER¤ODO DE BAI
XAS PRECIPITAÀµES PODE SER ATRIBU¤DO AO FATO DE A #AATINGA SER UM AMBIEN
TE SECO O QUE RESTRINGE O APARECIMENTO DOS INDIV¤DUOS PRINCIPALMENTE
DURANTE O DIA QUANDO lCAM MAIS EXPOSTOS Ü DESIDRATAÀâO (%2.¬.$%:
!L£M DISSO A REDUZIDA PRODUÀâO PRIMÖRIA £ INCAPAZ DE SUSTENTAR
UMA GRANDE QUANTIDADE DE MAM¤FEROS ORGANISMOS QUE PRINCIPALMENTE
ALIMENTAM OS ESCARABE¤DEOS *Ö O N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETADOS NA
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA DURANTE A £POCA CHUVOSA RELATIVAMENTE
ALTO PARA A #AATINGA PODE SER ATRIBU¤DO AO FATO DE A ÖREA SER FORTEMENTE
UTILIZADA COMO PASTAGEM PARA BOVINOS E CAPRINOS
#OMPARANDO A RIQUEZA ABSOLUTA DE ESP£CIES INCLUINDO AS COLETAS DO
PER¤ODO CHUVOSO E DO SECO A ÖREA DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA
APRESENTOU ESP£CIES NO TOTAL E A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA
ESP£CIES %SSES DADOS CONTRASTAM COM OS OBTIDOS EM DUAS COLETAS REALIZA
DAS DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO EM UMA ÖREA AINDA MAIS SECA DA #AATINGA
A REGIâO DO #ARIRI PARAIBANO ONDE FORAM COLETADAS SOMENTE NOVE ESP£
CIES 1UANDO COMPARAMOS COM -ATA !TL½NTICA NA QUAL O N¢MERO TOTAL DE
ESP£CIES NAS COLETAS DE MAIO E NOVEMBRO FOI DE PODEMOS OBSERVAR
QUE A REGIâO DO #URIMATA¢ £ SURPREENDENTEMENTE RICA EM ESP£CIES
!NALISANDO A ESTIMATIVA DE RIQUEZA DE ESP£CIES CALCULADA PELO M£
TODO *ACKKNIFE PODEMOS OBSERVAR NA 4ABELA QUE AL£M DE NâO HAVER
DIFERENÀA SIGNIlCATIVA ENTRE A RIQUEZA ESTIMADA PARA AS DIVERSAS ÖREAS DE
#AATINGA DURANTE O PER¤ODO CHUVOSO TAMB£M NâO HÖ DIFERENÀA ENTRE O N¢
MERO ESTIMADO DE ESP£CIES DA -ATA !TL½NTICA EM QUALQUER £POCA DO ANO
/ ¤NDICE DE DIVERSIDADE DE 3HANNON
7IENER £ FREQÓENTEMENTE UTI
LIZADO EM TRABALHOS SOBRE DIVERSIDADE .A 0EDRA DA "OCA A DIVERSIDADE
NA £POCA CHUVOSA TEVE UM VALOR DE BITSINDIV¤DUO E NA &AZENDA #A
CHOEIRA DA #APIVARA O VALOR FOI DE BITSINDIV¤DUO AMBOS PODEM SER
CONSIDERADOS RELATIVAMENTE ALTOS *Ö NA £POCA SECA A DIVERSIDADE DE ES
P£CIES FOI MENOR TANTO NA 0EDRA DA "OCA COM BITSINDIV¤DUO QUANTO
NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA COM BITSINDIV¤DUO #OMPARANDO
COM OUTRAS ÖREAS £ INTERESSANTE OBSERVAR QUE DURANTE O PER¤ODO CHUVO
SO EM TODAS AS ÖREAS DE #AATINGA AMOSTRADAS A DIVERSIDADE MOSTROU
SE MAIOR QUE NA -ATA !TL½NTICA 4ABELA /S RESULTADOS DE DIVERSIDADE
CONJUGAM OS VALORES DO N¢MERO DE INDIV¤DUOS E O N¢MERO DE ESP£CIES
E POR ESSE MOTIVO OS RESULTADOS DA SCARABEIDEOFAUNA DE #AATINGA NO
#URIMATA¢ DURANTE A £POCA CHUVOSA PARA ESP£CIES COM DISTRIBUIÀâO DE
ABUND½NCIA MAIS EQÓITATIVA TRADUZ
SE EM UM ELEVADO ¤NDICE DE DIVERSI
DADE NA REGIâO
/ PRESENTE TRABALHO APRESENTA O PRIMEIRO LEVANTAMENTO DE INSETOS
DA FAM¤LIA 3CARABAEIDAE REALIZADO EM ÖREA DE #AATINGA TANTO EM £POCA
CHUVOSA COMO SECA ! LISTA DE ESP£CIES APRESENTADA AS CARACTER¤STICAS
ECOLGICAS E OS NOVOS DADOS DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA CONTRIBUEM PARA O
CONHECIMENTO DO GRUPO EM ECOSSISTEMAS SEMI
ÖRIDOS
4ABELA .¢MERO DE INDIV¤DUOS N¢MERO DE ESP£CIES ESTIMATIVA DA RIQUEZA DE ESP£CIES ATRAV£S DO M£TODO *ACKKNIFE LIMITE DE
CONlANÀA DE E DIVERSIDADE MEDIDA ATRAV£S DO ÙNDICE DE 3HANNON
7IENER BITSINDIV¤DUO DOS 3CARABAEIDAE EM ÖREAS DE
#AATINGA E DE -ATA !TL½NTICA COLETADOS NO ESTADO DA 0ARA¤BA DURANTE O ANO SEGUINDO A MESMA METODOLOGIA
2IQUEZA ,IMITE DE ÙNDICE DE
.¢MERO DE .¢MERO DE DE ESP£CIES CONlANÀA DIVERSIDADE
,OCAL E DATA
INDIV¤DUOS ESP£CIES *ACKKNIFE DA 3HANNON
Õ DP 2IQUEZA 7IENER (
0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA MAIO Õ
0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA
Õ n
OUTUBRO
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA MAIO Õ
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA
Õ n
OUTUBRO
/UTRAS LOCALIDADES
#AATINGA &AZENDA !LMAS MAIO Õ
#AATINGA &AZENDA !LMAS OUTUBRO
-ATA !TL½NTICA 2EBIO 'UARIBAS MAIO Õ
-ATA !TL½NTICA 2EBIO 'UARIBAS NOV Õ
!GRADECIMENTOS
!O #.0Q PELA BOLSA DE $ESENVOLVIMENTO #IENT¤lCO 2EGIONAL
A &ERNANDO : 6AZ DE -ELLO PELA IDENTIlCAÀâO DAS ESP£CIES
E AOS ALUNOS DE #IäNCIAS "IOLGICAS DA 5&0" *ACKELINE ' DA 3ILVA BOLSIS
TA )4) ! NESTE SUBPROJETO 6ALDERäZ ( DA #OSTA E $OUGLAS - #ASCUDO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
"2/7. *R +3 $IVERSITY DISTURBANCE AND SUSTAINABLE USE OF .EOTROPICAL
FOREST INSECTS AS INDICATORS FOR CONSERVATION MONITORING *OURNAL OF )NSECT
#ONSERVATION V P
$!6)3 !* (/,,/7!9 * $ (5)*"2%'43 ( +2)++%. * +)2+ 302)''3
!( 3544/. 3 , $UNG BEETLES AS INDICATORS OF CHANGE IN THE FORESTS OF
NORTHERN "ORNEO *OURNAL OF !PPLIED %COLOGY V P
$)$(!- 2+ (!--/.$ 0- ,!74/. *( %'',%4/. 0 34/2+ .%
"EETLE SPECIES RESPONSES TO TROPICAL FOREST FRAGMENTATION %COLOGICAL -ONO
GRAPHS V P
%#/22%')¡%3 0ROPOSTAS PARA O "IOMA #AATINGA 2ECIFE !SSOCIAÀâO 0LANTAS
DO .ORDESTE )NSTITUTO DE #ONSERVAÀâO !MBIENTAL 4HE .ATURE CONSERVANCY DO
"RASIL
(!,&&4%2 ' -!44(%73 %' 4HE NATURAL HISTORY OF DUNG BEETLES OF THE
SUBFAMILY 3CARABAEINAE #OLEOPTERA 3CARABAEIDAE &OLIA %NTOMOLGICA -E
XICANA V P
(!,&&4%2 ' &!6),! -% 4HE 3CARABAEINAE )NSECTA #OLEOPTERA AN ANI
MAL GROUP FOR ANALYSING INVENTORYING AND MONITORING BIODIVERSITY IN TROPICAL
RAIN FOREST AND MODIlED LANDSCAPES "IOLOGY )NTERNATIONAL V P
(!,&&4%2 ' &!6),! -% (!,&&4%2 6 ! COMPARATIVE STUDY OF THE STRUC
TURE OF THE SCARAB GUILD IN MEXICAN TROPICAL RAIN FOREST AND DERIVED ECOSYSTE
MS &OLIA %NTOMOLGICA -EXICANA V P
(!.3+) ) 4HE $UNG )NSECT #OMUNITY )N ) (!.3+) 9 #!-"%&/24 EDS
$UNG "EETLE %COLOGY 0RINCETON 5NIVERSITY P
(%2.¬.$%: -)- 4HE NIGHT AND DAY OF DUNG BEETLES #OLEOPTERA 3CARA
BAEIDAE IN THE 3ERRA DO *API "RAZIL ELYTRA COLOUR RELATED TO DAILY ACTIVITY
2EVISTA "RASILEIRA DE %NTOMOLOGIA V P
(%2.¬.$%: -)- 2IQUEZA DE "ESOUROS %SCARABE¤DEOS EM DUAS ÖREAS DE
&LORESTA !TL½NTICA NO %STADO DA 0ARA¤BA )N #/.'2%33/ $% %#/,/')! $/
"2!3), n &ORTALEZA #% !NAIS DE 4RABALHOS #OMPLETOS 3IMPSIO &LO
RESTA 0LUVIAL 4ROPICAL !TL½NTICA 3OCIEDADE DE %COLOGIA DO "RASIL P
(/7$%. (& .%!,)3 6' %FFECTS OF CLEARING IN A TROPICAL RAIN FOREST ON THE
COMPOSITION OF COPROPHAGOUS SCARAB BEETLE FAUNA #OLEOPTERA "IOTROPICA
V P
)"'% !TLAS .ACIONAL DO "RASIL 2EGIâO .ORDESTE &UNDAÀâO )NSTITUTO "RASILEI
RO DE 'EOGRAlA E %STAT¤STICA 2IO DE *ANEIRO 2*
*!.:%. $( 3EASONAL CHANGE IN ABUNDANCE OF LARGE NOCTURNAL DUNG BEETLES
3CARABAEIDAE IN #OSTA 2ICAN DECIDUOUS FOREST AND ADJACENT HORSE PASTURE
/IKOS V P
+,%). "# %FFECTS OF FOREST FRAGMENTATION ON DUNG AND CARRION BEETLE COM
MUNITIES IN #ENTRAL !MAZONIA %COLOGY V P
+2%"3 #* 0ROGRAMS FOR %COLOGICAL -ETHODOLOGY ND ED $EPT OF :OOLOGY
5NIVERSITY OF "RITISH #OLUMBIA 6ANCOUVER "# #ANADA
,/"/ *- -!24Ù. 0)%2! & "ETWEEN GROUP DIFFERENCES IN THE )BERIAN DUNG
BEETLE SPECIES AREA RELATIONSHIP #OLEOPTERA 3CARABAEIDAE !CTA /ECOLOGI
CA V P
-!2'!,%& 2 %COLOG¤A %D /MEGA 3! "ARCELONA A REIMPRESIN P
0%!23/. $, 4IGER BEETLES AS INDICATORS FOR BIODIVERSITY PATTERNS IN
!MAZONIA .ATIONAL 'EOGRAPHIC 3OCIETY OF 2ESEARCH %XPLORATION V
P
?????? 3ELECTING INDICATOR TAXA FOR THE QUANTITATIVE ASSESSMENT OF BIODIVERSI
TY 0HILOSOPHICAL 4RANSACTIONS OF THE 2OYAL 3OCIETY OF ,ONDON V P
2)#+,%&3 2% 3#(,54%2 $ 3PECIES $IVERSITY IN %COLOGICAL #OMMUNITIES
(ISTORICAL AND 'EOGRAPHICAL 0ERSPECTIVES 4HE 5NIVERSITY OF #HICAGO 0RESS
#HICAGO PP
2/3%."%2' $- $!.+3 (6 ,%(-+5(, $- )MPORTANCE OF INSECTS
IN ENVIRONMENTAL IMPACT ASSESSMENT %NVIRONMENTAL -ANAGEMENT V P
34!43/&4 )NC 34!4)34)#! FOR 7INDOWS #OMPUTER PROGRAM MANUAL 4UL
SA /+
342/.' $2 3)-"%2,/&& $ !"%,% ,' 4()34%, !" EDS %COLOGICAL
#OMMUNITIES #ONCEPTUAL ISSUES AND THE EVIDENCE 0RINCETON 5NIVERSITY
0RESS 0RINCETON .*
4!"!2%,,) - 3),6! *-# 3!.4/3 !-- 6)#%.4% ! !NÖLISE DE REPRE
SENTATIVIDADE DAS UNIDADES DE CONSERVAÀâO DE USO DIRETO E INDIRETO NA #AA
TINGA ANÖLISE PRELIMINAR )N *-# 3),6! 4!"!2%,,) - #OORD 7ORKSHOP
!VALIAÀâO E IDENTIlCAÀâO DE AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO UTILIZAÀâO
SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO DE BENEF¤CIOS DA BIODIVERSIDADE DO BIOMA #AATINGA
0ETROLINA 0ERNAMBUCO
6!:
$%
-%,,/ &: %STADO ATUAL DE CONHECIMENTO DOS 3CARABAEIDAE S STR
#OLEOPTERA 3CARABAEOIDEA DO "RASIL )N -!24Ù.
0)%2! & -/22/.% **
-%,)# ! EDS (ACIA UN 0ROYECTO #94%$ PARA EL )NVENTARIO Y %STIMACIN DE
LA $IVERSIDAD %NTOMOLGICA EN )BEROAM£RICA 0R)"%3 VOL 3%! :ARAGOZA
P
"ESOUROS 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
!BELHAS (YMENOPTERA
!POIDEA !PIFORMES
DA ÖREA DO #URIMATA¢
0ARA¤BA
&ERNANDO #£SAR 6IEIRA :ANELLA
#ELSO &EITOSA -ARTINS
2ESUMO
.A ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA FORAM COLETADAS ESP£CIESMORFOES
P£CIES DE ABELHAS NUM CONJUNTO DE ESP£CIMENS INDETERMINADAS
DISTRIBU¤DAS EM FAM¤LIAS $ESTAS E FORAM DETERMINADAS AT£ O N¤VEL
DE ESP£CIE GäNERO SUBGäNERO E FAM¤LIA RESPECTIVAMENTE $AS ESP£CIES
SPP APRESENTAM AMPLA DISTRIBUIÀâO NA !M£RICA DO 3UL OCORRENDO
TAMB£M EM ÖREAS DE CERRADO E EM REGIµES DE mORESTA TROPICAL ¢MIDA
SPP DISTRIBUEM SE PELAS ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA PRINCIPALMENTE CER
RADO E SPP SâO ENDäMICAS DA CAATINGA 5MA POSS¤VEL ESP£CIE NOVA
DE %UGLOSSA JÖ CONHECIDA DE OUTRAS LOCALIDADES NO .ORDESTE DO "RASIL FOI
COLETADA #OMO A REGIâO DO #URIMATA¢ NUNCA HAVIA ANTES SIDO AMOSTRADA
TODOS OS REGISTROS DE ESP£CIES SâO NOVOS -AS NâO FOI CONlRMADO NENHUM
NOVO REGISTRO PARA A #AATINGA
)NTRODUÀâO
/ DOM¤NIO MORFOCLIMÖTICO E lTOGEOGRÖlCO DA CAATINGA APRESENTA GRAN
DE DIVERSIDADE DE TIPOS DE VEGETAÀâO INCLUINDO ENCRAVES DE CERRADO E mORES
TAS PERENIFLIAS E VÖRIAS FÖCIES DE CAATINGA !"|3!"%2 !.$2!$%
,)-!
2/$!, %XISTEM CAATINGAS ARBUSTIVAS E ARBREAS ABERTAS
E FECHADAS FORMANDO UM GRADIENTE DE lSIONOMIAS DETERMINADO PRINCIPAL
MENTE PELA VARIAÀâO DOS TOTAIS PLUVIOM£TRICOS ASSOCIADO Ü PROFUNDIDADE E
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
PERMEABILIDADE DOS SOLOS #%'%4 3!-0!)/ ET AL !LGUNS AUTO
RES TAMB£M RESSALTAM O PAPEL DA AÀâO DO HOMEM DE MODO GENERALIZADO
NA ATUAL lSIONOMIA DA VEGETAÀâO DA REGIâO 7%"" #/)-"2! &),(/
#¸-!2!
#OMO ÖREAS DE DIFERENTES lSIONOMIAS DE VEGETAÀâO USUALMENTE APRE
SENTAM DIFERENÀAS NA COMPOSIÀâO DA mORA E DA FAUNA DEVE OCORRER VARIAÀâO
ESPACIAL NA DISTRIBUIÀâO DAS DIFERENTES ESP£CIES DE ABELHAS DENTRO DA ÖREA
CORE DO DOM¤NIO DA #AATINGA
5M ESTUDO AMPLO DA FAUNA DE ABELHAS DA #AATINGA CONSIDERANDO A
DISTRIBUIÀâO DAS ESP£CIES EM OUTROS BIOMAS REVELOU A EXISTäNCIA DE DIFEREN
TES PADRµES BIOGEOGRÖlCOS :!.%,,! A B :!.%,,! -!24).3
0ARA ESP£CIES ANALISADAS CERCA DE FOI CONSIDERADA ENDäMICA !S OU
TRAS ESP£CIES TAMB£M OCORREM EM OUTROS ECOSSISTEMAS PRINCIPALMENTE OS
DE VEGETAÀâO ABERTA COMO O CERRADO -AS HÖ ESP£CIES DE AMPLA DISTRIBUIÀâO
QUE JÖ FORAM COLETADAS AT£ EM REGIµES DE mORESTA ¢MIDA COMO NAS mORESTAS
ATL½NTICA E AMAZ¹NICA
(Ö EVIDäNCIAS DE QUE O PADRâO BIOGEOGRÖlCO DAS ESP£CIES ESTÖ CORRELA
CIONADO COM A SUA DISTRIBUIÀâO NO INTERIOR DA REGIâO SEMI ÖRIDA !O COMPARAR
A COMPOSIÀâO DAS COMUNIDADES DE ABELHAS DE DUAS ÖREAS NA %STAÀâO %COL
GICA DO 3ERID NO 2IO 'RANDE DO .ORTE :ANELLA OBSERVOU QUE AS ESP£
CIES DE AMPLA DISTRIBUIÀâO TENDEM A OCORRER SOMENTE NAQUELA QUE APRESENTA
MAIOR DISPONIBILIDADE DE ÖGUA DURANTE A ESTAÀâO SECA E EM CONSEQÓäNCIA
TEM UMA OFERTA MAIS CONSTANTE DE RECURSOS mORAIS
%SSES DADOS FORNECEM ELEMENTOS QUE AJUDAM A COMPREENDER A COM
PLEXIDADE DA ORGANIZAÀâO DAS COMUNIDADES NO ESPAÀO GEOGRÖlCO DO SEMI
ÖRIDO NORDESTINO .O ENTANTO O REGISTRO DA DISTRIBUIÀâO DAS ESP£CIES DENTRO
DA ÖREA CORE DO DOM¤NIO DA #AATINGA £ AINDA MUITO FRAGMENTADO #OM O OB
JETIVO DE AMPLIAR O CONHECIMENTO DAS ESP£CIES DE ABELHAS DA 0ARA¤BA NESTE
PROJETO FORAM AMOSTRADAS DUAS ÖREAS DO #URIMATA¢ REGIâO QUE AINDA NâO
HAVIA SIDO AMOSTRADA EM ESTUDOS DE LEVANTAMENTO DE ESP£CIES DE ABELHAS NO
ESTADO VER REVISâO EM :!.%,,! -!24).3 %SSAS ÖREAS APRESENTAM
DIFERENTES CARACTER¤STICAS lTOlSION¹MICAS E UMA DELAS A h0EDRA DA "OCAv
PODE AT£ SER CONSIDERADA COMO UMA ÖREA DE EXCEÀâO DENTRO DO SEMI
ÖRIDO
DEVIDO Ü MAIOR DISPONIBILIDADE DE ÖGUA DURANTE O PER¤ODO SECO
/ CONHECIMENTO DA FAUNA DE ABELHAS DESSES DOIS LOCAIS ÖREAS AINDA
NâO TâO DEGRADADAS NO CONTEXTO DO #URIMATA¢ REGIâO EM INTENSO PROCESSO
DE ANTROPIZAÀâO CERTAMENTE CONTRIBUI PARA O RECONHECIMENTO DOS PADRµES
DE DISTRIBUIÀâO DAS ESP£CIES DENTRO DO DOM¤NIO DA #AATINGA E PARA A CARACTE
RIZAÀâO DE POSS¤VEIS ÖREAS DE CONSERVAÀâO
-ATERIAL E M£TODOS
! CAPTURA DOS INSETOS FOI REALIZADA NO lNAL DA £POCA CHUVOSA NO
MäS DE MAIO E NO PER¤ODO SECO EM OUTUBRO DE EM DUAS LOCALIDADES
DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA ! PRIMEIRA ÖREA AMOSTRADA FOI O 0ARQUE %STADUAL
0EDRA DA "OCA !RARUNA 3 7 A UMA ALTITUDE DE APROXIMA
DAMENTE M ! SEGUNDA ÖREA AMOSTRADA FOI A &AZENDA #ACHOEIRA DA
#APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO 3 7 A UMA ALTITUDE DE M
NO PLANALTO DA "ORBOREMA
!S COLETAS FORAM REALIZADAS POR QUATRO COLETORES UTILIZANDO REDES ENTO
MOLGICAS QUE PERCORRIAM AS ÖREAS EM GRUPOS DE DOIS COLETANDO TODAS AS
ABELHAS AVISTADAS EXCETO !PIS MELLIFERA %SSA ESP£CIE FOI MUITO ABUNDANTE
NA 0EDRA DA "OCA ESPECIALMENTE NA COLETA DE MAIO ONDE SE ESTIMOU QUE
CORRESPONDIA SOZINHA A MAIS DE DO TOTAL DE INDIV¤DUOS AVISTADOS !PENAS
ALGUNS EXEMPLARES DE !PIS MELLIFERA FORAM COLETADOS COMO TESTEMUNHO
.A &IGURA ENCONTRA
SE A DISTRIBUIÀâO DA PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA
EM MM EM CADA ÖREA AMOSTRADA NO PER¤ODO PRXIMO ÜS VIAGENS DE COLETA
! SEDE DO MUNIC¤PIO DE 0ASSA E &ICA 2IO 'RANDE DO .ORTE £ A LOCALIDADE
MAIS PRXIMA DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA ESTANDO LOCALIZADA A
CERCA DE KM DO LOCAL DE COLETA 0ODE
SE NOTAR QUE AS COLETAS DA ESTAÀâO
CHUVOSA MAIO FORAM REALIZADAS EM UM PER¤ODO DE MENOR PLUVIOSIDADE
hVERANICOv NO MEIO DESSA ESTAÀâO
$ISTRIBUIÀâO DA PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA EM MM DE OUTUBRO DE A DEZEMBRO DE
&IGURA NOS MUNIC¤PIOS DE #ACIMBA DE $ENTRO 0" A E 0ASSA E &ICA 2. B LOCALIDADE MAIS
PRXIMA DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA !S SETAS INDICAM AS DATAS DE COLETA
.A ÖREA DA 0EDRA DA "OCA FORAM PERCORRIDAS AS ÖREAS DE MATA SECA QUE
SE LOCALIZAM ENTRE OS MORROS DE PEDRA VER &IGURA DO SUBCAP¤TULO ANTERIOR
REFERENTE AOS BESOUROS AS ÖREAS DE VEGETAÀâO SECUNDÖRIA NAS PROXIMIDADES
UTILIZADAS COMO PASTO PARA GADO BOVINO OS LOCAIS PRXIMOS DE UM RIACHO QUE
SE ENCONTRAVA COM ÖGUA CORRENTE NAS DUAS VIAGENS E AS ÖREAS NO ENTORNO DE UM
PEQUENO AÀUDE ! ÖREA DE MATA SECA APRESENTAVA IND¤CIOS DE TER SIDO PREVIA
MENTE OCUPADA COMO A PRESENÀA DE P£S DE CAJUEIRO POSSIVELMENTE PLANTADOS
3EGUNDO UM MORADOR DO LOCAL EXISTIRAM HABITAÀµES NA ÖREA
.A ÖREA DA &AZENDA #ACHOEIRA DE #APIVARA A VEGETAÀâO £ DO TIPO CAATINGA
ARBREAABERTA .ESSA ÖREA MESMO NA COLETA DE MAIO PER¤ODO CHUVOSO NâO
HAVIA PLANTAS COM mORES FORA DO LEITO SECO DO RIO !S ÖRVORES AINDA APRESENTA
VAM FOLHAS VERDES MAS AS ERVAS JÖ ESTAVAM SECAS &IGURA %M DECORRäNCIA
TODO O ESFORÀO DE COLETA FOI DISPENDIDO PERCORRENDO
SE O LEITO SECO DO RIO ¬REAS
MAIS AFASTADAS FORAM OBSERVADAS APENAS PARA CONlRMAR A INEXISTäNCIA DE PLAN
TAS COM mORES
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
6ISTA PARCIAL DA ÖREA DE COLETA NO MäS DE MAIO PER¤ODO CHUVOSO NA &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA EM #ACIMBA
&IGURA DE $ENTRO 0ARA¤BA &OTO  :ANELLA
4AMB£M FORAM UTILIZADAS ARMADILHAS PARA COMPLEMENTAR A COLETA MANUAL
DEZ BANDEJAS PLÖSTICAS BRANCAS COM ÖGUA E DETERGENTE DISPOSTAS NO SOLO SETE
ARMADILHAS DE GARRAFAS PLÖSTICAS TIPO 0%4 CADA UMA COM UM TIPO DE ESSäNCIA
ARTIlCIAL VANILINA BETA
IONONA SALICILATO DE METILA ESCATOL ACETATO DE BENZILA
EUGENOL E EUCALIPTOL E SUSPENSAS EM GALHOS DE ÖRVORES COM CERCA DE M DE
ALTURA DEZ PEDAÀOS DE ESPONJA COM XAROPE DE SACAROSE A SUSPENSAS EM
UM VARAL A M DE ALTURA DO SOLO E COM APROXIMADAMENTE UM METRO DE DIS
T½NCIA UMA DA OUTRA
/S EXEMPLARES COLETADOS ENCONTRAM
SE DEPOSITADOS NA #OLEÀâO %NTOMO
LGICA DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA
0ARA¤BA
0ARA COMPARAR A OCORRäNCIA DAS ESP£CIES NAS ÖREAS DE ACORDO COM O
PADRâO DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA FOI UTILIZADA A CLASSIlCAÀâO ESTABELECIDA POR
:!.%,,! A 4ABELAS E 3âO RECONHECIDOS QUATRO PADRµES BÖSICOS ES
P£CIES ENDäMICAS DA CAATINGA %N ESP£CIES CUJA DISTRIBUIÀâO SE ESTENDE FORA DA
CAATINGA EM ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA PODENDO SER RESTRITA ÜS ÖREAS DE MESMA
LATITUDE OCUPANDO PARTE DO CERRADO DO "RASIL CENTRAL OU MESMO ATINGINDO AS
ÖREAS DES£RTICAS DA !RGENTINA !B ESP£CIES DE DISTRIBUIÀâO DISJUNTA ENTRE A CA
ATINGA E AS ÖREAS SECAS DO SUL DO CONTINENTE ESTANDO PRATICAMENTE AUSENTES NO
CERRADO $J ESP£CIES DE DISTRIBUIÀâO AMPLA QUE OCORREM EM ÖREAS DE VEGETAÀâO
ABERTA E TAMB£M EM ÖREAS DE mORESTA FECHADA NO DOM¤NIO DA mORESTA AMAZ¹
NICA OU DA mORESTA ATL½NTICA MESMO QUE EVENTUALMENTE NâO OCORRAM DENTRO DA
mORESTA PROPRIAMENTE DITA !M
2ESULTADOS
.O TOTAL COMPREENDENDO AS DUAS ÖREAS DE ESTUDO FORAM COLETADAS
ESP£CIES DE ABELHAS PERTENCENTES A GäNEROS 4ABELA
4ABELA %SP£CIES DE ABELHAS COLETADAS EM #ACIMBA DE $ENTRO E NO 0ARQUE %STADUAL DA
0EDRA DA "OCA EM !RARUNA 0ARA¤BA
&AM¤LIA %SP£CIE
#ALLONYCHIUM BRASILIENSE $UCKE
!NDRENIDAE
0SAENYTHIA VARIABILIS $UCKE
!PIS MELLIFERA ,
!RHYSOCEBLE HUBERI $UCKE
#AENONOMADA UNICALCARATA $UCKE
#ENTRIS (ETEROCENTRIS SP
#ENTRIS AENEA ,EPELETIER
#ENTRIS ANALIS &ABRICIUS
#ENTRIS FUSCATA ,EPELETIER
#ENTRIS TARSATA 3MITH
#ENTRIS TRIGONOIDES ,EPELETIER
#ENTRIS CF VITTATA ,EPELETIER
#ERATINA MACULIFRONS 3MITH
#ERATINA #ERATINULA MANNI #OCKERELL
#ERATINA #ERATINULA SP
#ERATINA #ERATINULA SP
$IADASINA RIPARIA $UCKE
%UFRIESEA NORDESTINA -OURE AUCTORUM
%UFRIESEA AFF NORDESTINA -OURE
%UGLOSSA CORDATA
!PIDAE
%UGLOSSA SP
%ULAEMA NIGRITA ,EPELETIER
%XOMALOPSIS ANALIS 3PINOLA
&RIESEOMELLITA DOEDERLEINI &RIESE
,EIOPODUS LACERTINUS 3MITH
-ELISSODES NIGROAENEA 3MITH
-ELITOMA SP
0LEBEIA mAVOCINCTA #OCKERELL
0LEBEIA SP
0TILOTHRIX PLUMATA 3MITH
4APINOTASPOIDES RUFESCENS &RIESE
4ETRAPEDIA DIVERSIPES +LUG
4RIGONA SPINIPES &ABRICIUS
4RIGONISCA PEDICULANA &ABRICIUS
8YLOCOPA CEARENSIS $UCKE
8YLOCOPA FRONTALIS /LIVIER
8YLOCOPA MUSCARIA &ABRICIUS
8YLOCOPA SUSPECTA -OURE #AMARGO
#OLLETIDAE 3AROCOLLETES FULVA -OURE 5RBAN
!UGOCHLORA THALIA 3MITH
!UGOCHLORA SP
!UGOCHLORA SP
(ALICTIDAE !UGOCHLORA /XYSTOGLOSSELLA SP
!UGOCHLOROPSIS CALLICHROA #OCKERELL
$IALICTUS OPACUS -OURE
$IALICTUS SP
4ABELA CONTINUAÀâO
&AM¤LIA %SP£CIE
(ALICTIDAE 0SEUDAUGOCHLORA PANDORA 3MITH
#OELIOXYS !CROCOELIOXYS CF PRAETEXTATA (ALIDAY
#OELIOXYS #YRTOCOELIOXYS SP
#OELIOXYS 'LIPTOCOELIOXYS CHACOENSIS (OLMBERG
$ICRANTHIDIUM ARENARIUM $UCKE
CF (YPANTHYDIOIDES SP
-EGACHILE ,EPTORACHIS SP
-EGACHILIDAE
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 3AYAPIS DENTIPES 6ACHAL
-EGACHILE 3CHROTTKYAPIS ASSUMPTIONIS 3CHROTTKY
.AS 4ABELAS E £ APRESENTADO O N¢MERO DE EXEMPLARES COLETADOS
POR ESP£CIE EM CADA ÖREA DE ESTUDO SEPARADOS POR SEXO E ESTAÀâO DO ANO
AL£M DA DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES !S ESP£CIES COLETADAS EXCLUSI
VAMENTE POR MEIO DE ARMADILHAS ESTâO INDICADAS 0ARA AS OUTRAS ESP£CIES
TODOS OS INDIV¤DUOS FORAM CAPTURADOS POR MEIO DE REDE ENTOMOLGICA
4ABELA .¢MERO DE INDIV¤DUOS E DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES COLETADAS EM #ACIMBA DE $ENTRO 0" UTILIZANDO REDE
ENTOMOLGICA SEPARADOS POR ESTAÀâO SEXO E OUTROS M£TODOS DE COLETA A ARMADILHA DE CHEIRO CONTENDO VANILINA B ISCAS COM
XAROPE A C BANDEJA COM ÖGUA D ARMADILHA DE CHEIRO CONTENDO BETA
IONONA 0ADRµES DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA %N
ENDäMICAS DA #AATINGA !B OCORRENTES EM ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA !M DISTRIBUIÀâO AMPLA VER MAIORES DETALHES NO TEXTO
#ACIMBA DE $ENTRO 0" 0ER¤ODO CHUVOSO 0ER¤ODO SECO 4OTAL $ISTRIBUIÀâO
&AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA &äMEAS -ACHOS 4OTAL &äMEAS -ACHOS 4OTAL 'ERAL GEOGRÖlCA
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
!PIS MELLIFERA !M
!RHYSOCEBLE HUBERI %M
!UGOCHLORA THALIA !M
!UGOCHLORA / SP
#AENONOMADA UNICALCARATA %M
#ALLONYCHIUM BRASILENSE %N
#ENTRIS FUSCATA !M
#ERATINA #ERATINULA MANNI !B
#ERATINA #ERATINULA SP
#ERATINA #ERATINULA SP
#OELIOXYS #YRTOCOELIOXYS SP
$IALICTUS OPACUS !M
$ICRANTHIDIUM ARENARIUM !B
%UFRIESEA NORDESTINA A %N
%UFRIESEA AFF NORDESTINA A
%UGLOSSA CORDATA D !M
,EIOPODUS LACERTINUS !M
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 3AYAPIS DENTIPES !M
-ELITOMA SP C
0LEBEIA SP
0SAENYTHIA VARIABILIS %N
4APINOTASPOIDES RUFESCENS
4RIGONA SPINIPES !M
4RIGONISCA PEDICULANA B !M
4/4!,
4ABELA .¢MERO DE INDIV¤DUOS E DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES COLETADAS EM !RARUNA 0" UTILIZANDO REDE ENTOMOLGICA
SEPARADOS POR ESTAÀâO SEXO E OUTROS M£TODOS DE COLETA A ARMADILHA DE CHEIRO CONTENDO EUCALIPTOL B BANDEJA COM ÖGUA C
ARMADILHA DE CHEIRO CONTENDO BETA
IONONA D ARMADILHA DE CHEIRO CONTENDO ESCATOL E NâO COLETADA EM ARMADILHA DE CHEIRO
0ADRµES DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA %N ENDäMICAS DA #AATINGA !B OCORRENTES EM ÖREAS DE VEGETAÀâO ABERTA !M DISTRIBUIÀâO
AMPLA MAIORES DETALHES NO TEXTO
0ER¤ODO CHUVOSO 0ER¤ODO SECO 4OTAL $ISTRIBUIÀâO
!RARUNA 0" n 0EDRA DA "OCA &äMEAS -ACHOS 4OTAL &äMEAS -ACHOS 4OTAL
GERAL GEOGRÖlCA
!PIS MELLIFERA !M
!UGOCHLORA THALIA !M
!UGOCHLORA SP
!UGOCHLORA SP
!UGOCHLOROPSIS CALLICHROA !B
#ENTRIS AENEA !B
#ENTRIS ANALIS !M
#ENTRIS FUSCATA !M
#ENTRIS TARSATA !B
#ENTRIS TRIGONOIDES !B
#ENTRIS CF VITTATA !M
#ENTRIS (ETEROCENTRIS SP
#ERATINA MACULIFRONS !M
#ERATINA #ERATINULA SP
#OELIOXYS ! CF PRAETEXTATA
#OELIOXYS ' CHACOENSIS CF !B
$IADASINA RIPARIA !B
$IALICTUS OPACUS C C !M
$IALICTUS SP
$ICRANTHIDIUM ARENARIUM !B
%UGLOSSA CORDATA A C !M
%UGLOSSA SPA C E
%ULAEMA NIGRITA D !M
%XOMALOPSIS ANALIS !M
&RIESEOMELITTA DOEDERLEINI %N
CF (YPANTHYDIOIDES SP
-EGACHILE ,EPTORACHIS SP
-EGACHILE 3 DENTIPES !M
-EGACHILE 3 ASSUMPTIONIS !B
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-EGACHILE 0SEUDOCENTRON SP
-ELISSODES NIGROAENEA !M
0LEBEIA mAVOCINCTA CF %N
0SEUDAUGOCHLORA PANDORA !M
0TILOTHRIX PLUMATA !B
3AROCOLLETES FULVA %N
4ETRAPEDIA DIVERSIPES !B
4RIGONA SPINIPES !M
8YLOCOPA CEARENSIS !B
8YLOCOPA FRONTALIS !M
8YLOCOPA MUSCARIA !M
8YLOCOPA SUSPECTA !M
4/4!,
%NTRE AS ESP£CIES COLETADAS OCORRERAM EM #ACIMBA DE $ENTRO
PERFAZENDO UM TOTAL DE INDIV¤DUOS E GäNEROS 4ABELA .A 0EDRA DA
"OCA FORAM REGISTRADAS ESP£CIES PARA INDIV¤DUOS E GäNEROS 4ABE
LA 1UINZE ESP£CIES OCORRERAM EXCLUSIVAMENTE EM #ACIMBA DE $ENTRO E
EXCLUSIVAMENTE NA 0EDRA DA "OCA /NZE ESP£CIES FORAM COLETADAS EM AMBAS
AS ÖREAS 4ABELA
4ABELA .¢MERO DE ESP£CIES EXCLUSIVAS E EM COMUM DAS DUAS ÖREAS
ESTUDADAS E N¢MERO DE ESP£CIES EXCLUSIVAS E EM COMUM DE CADA ÖREA
COMPARANDO
SE AS COLETAS NAS ESTA˵ES CHUVOSA E SECA
#ACIMBA DE $ENTRO 0EDRA DA "OCA
4OTAL DE ESP£CIES
%SP£CIES EXCLUSIVAS
%SP£CIES EM COMUM
4OTAL DE INDIV¤DUOS
%ST %ST
%ST SECA %ST SECA
CHUVOSA CHUVOSA
4OTAL DE ESP£CIESESTAÀâO
%SP£CIES EXCLUSIVASESTAÀâO
%SP£CIES EM COMUMESTAÀâO
4OTAL DE INDIV¤DUOSESTAÀâO
#OMO O ESFORÀO DE COLETA FOI SEMELHANTE NAS DUAS ÖREAS O N¢MERO DE
INDIV¤DUOS COLETADOS £ UM INDICADOR DA DENSIDADE DE ABELHAS EM CADA ÖREA
$ESSE MODO A DENSIDADE NA 0EDRA DA "OCA FOI CERCA DE VEZES MAIOR QUE
EM #ACIMBA DE $ENTRO $E MODO SIMILAR A RIQUEZA DE ESP£CIES FOI APROXIMA
DAMENTE MAIOR NA 0EDRA DA "OCA EM RELAÀâO Ü #ACIMBA DE $ENTRO
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
#OMPARANDO SE AS ESTAÀµES CHUVOSA E SECA EM CADA ÖREA NOTA SE QUE
EM #ACIMBA DE $ENTRO ESP£CIES FORAM COLETADAS NA ESTAÀâO CHUVOSA E
NA ESTAÀâO SECA EMBORA O N¢MERO DE INDIV¤DUOS AMOSTRADOS TENHA SIDO SE
MELHANTE NOS DOIS PER¤ODOS !L£M DISSO ESP£CIES FORAM COLETADAS EXCLU
SIVAMENTE NA ESTAÀâO CHUVOSA E APENAS NA ESTAÀâO SECA .A 0EDRA DA "OCA
HOUVE MAIOR HOMOGENEIDADE NO N¢MERO DE ESP£CIES EM CADA ESTAÀâO
ESP£CIES FORAM COLETADAS NA ESTAÀâO CHUVOSA E NA ESTAÀâO SECA TAMB£M
SENDO SEMELHANTE O N¢MERO DE INDIV¤DUOS AMOSTRADOS NOS DOIS PER¤ODOS
4ABELA
/ USO DE ARMADILHAS RESULTOU NA COLETA DE UMA PARCELA MUITO PEQUENA
DA DIVERSIDADE DE ESP£CIES DE ABELHAS PRESENTES NA ÖREA MAS PERMITIU A CAP
TURA DE ESP£CIES QUE NâO FORAM COLETADAS COM REDE AMPLIANDO A REPRESENTA
TIVIDADE DA AMOSTRA #OM BANDEJAS DE ÖGUA FORAM CAPTURADOS SETE INDIV¤DUOS
PERTENCENTES A DUAS ESP£CIES -ELITOMA SP EM #ACIMBA DE $ENTRO E $IALICTUS
OPACUS NA 0EDRA DA "OCA $ESSAS A PRIMEIRA NâO FOI COLETADA COM REDE
#OM AS ISCAS DE XAROPE DE SACAROSE FORAM COLETADOS INDIV¤DUOS DE
4RIGONISCA PEDICULANA EM #ACIMBA DE $ENTRO !PESAR DA PRESENÀA DE PELO
MENOS UM NINHO DESSA ESP£CIE NA ÖREA E DE AS ¢NICAS PLANTAS COM mORES
ESTAREM NA ÖREA PERCORRIDA NO LEITO SECO DO RIO £ INTERESSANTE QUE OS INDIV¤
DUOS DESSA ESP£CIE FORAM CAPTURADOS SOMENTE NAS ISCAS 4AMB£M DEVE SER
RESSALTADO QUE FORAM OBSERVADAS POUCAS !PIS NAS ARMADILHAS O QUE PODE
SER INTERPRETADO COMO RESULTADO DA SUA BAIXA ABUND½NCIA NA ÖREA
!RMADILHAS COM ESSäNCIAS PERMITEM A COLETA DE MACHOS DA SUBTRIBO
%UGLOSSINA GRUPO DE ABELHAS POPULARMENTE CHAMADO DE ABELHAS DAS ORQU¤
DEAS QUE COMPREENDE OS GäNEROS %UGLOSSA %ULAEMA %UFRIESEA E !GLAE
USUALMENTE DIF¤CEIS DE SEREM COLETADOS COM REDES .AS DUAS ÖREAS FORAM
COLETADAS ESP£CIMES DE QUATRO ESP£CIES DE %UGLOSSINA SENDO TRäS EXCLU
SIVAMENTE NAS ARMADILHAS
#ONSIDERANDO SOMENTE A COLETA COM REDE ENTOMOLGICA FORAM REGIS
TRADAS ESP£CIES SENDO APENAS COMUNS ÜS DUAS ÖREAS 4ABELA 0ELA
NOSSA EXPERIäNCIA DE COLETA NO PER¤ODO CHUVOSO NA #AATINGA O N¢MERO DE
INDIV¤DUOS FOI BAIXO NAS DUAS ÖREAS LEVANDO EM CONTA QUE HAVIA QUATRO COLE
TORES PROCURANDO ATIVAMENTE POR UM DIA INTEIRO ABELHAS EM V¹O NOS LOCAIS
ONDE HOUVESSE PLANTAS COM mORES )SSO JÖ ERA ESPERADO NO PER¤ODO SECO
ESPECIALMENTE EM #ACIMBA DE $ENTRO TENDO EM VISTA A ESCASSEZ DE RECURSOS
mORAIS DURANTE ESSE PER¤ODO NA #AATINGA -!24).3 !'5)!2 -!2
4).3 :!.%,,! :!.%,,! -!24).3 ! RELATIVA BAIXA
ABUND½NCIA NO PER¤ODO CHUVOSO CERTAMENTE SE DEVEU ÜS CARACTER¤STICAS DOS
LOCAIS NOS DIAS DE COLETA QUANDO PRATICAMENTE NâO HAVIA PLANTAS HERBÖCE
AS COM mORES EM ESPECIAL EM #ACIMBA DE $ENTRO !PARENTEMENTE JÖ HAVIA
OCORRIDO O PER¤ODO DE mORESCIMENTO DAS PLANTAS ANUAIS E TALVEZ A DIMINUIÀâO
DA INTENSIDADE DAS CHUVAS DURANTE O MäS ANTERIOR VER MATERIAL E M£TODOS
TIVESSE TAMB£M AFETADO O mORESCIMENTO DESSAS PLANTAS NAQUELE MOMENTO
4ABELA .¢MERO DE ESP£CIES E INDIV¤DUOS DE ABELHAS COLETADOS COM REDE ENTOMOLGICA
NOS DOIS LOCAIS ESTUDADOS
2IQUEZA DE .O DE .O M£DIO DE
,OCALIDADE
ESP£CIES INDIV¤DUOS INDIV¤DUOSESP£CIE
0EDRA DA "OCA
#ACIMBA DE $ENTRO
! MAIOR VARIAÀâO NO N¢MERO DE ESP£CIES COLETADAS NA ESTAÀâO SECA E
NA ESTAÀâO CHUVOSA EM #ACIMBA DE $ENTRO ESTÖ DE ACORDO COM A EXPECTA
TIVA DE UMA SAZONALIDADE MAIS MARCADA NESSA ÖREA DE CAATINGA &IGURA
MESMO CONSIDERANDO QUE A COLETA DO PER¤ODO CHUVOSO NâO OCORREU EM UM
MOMENTO APROPRIADO PARA SE REGISTRAR A DIVERSIDADE DE ESP£CIES DA ÖREA QUE
POR ESSE MOTIVO RESTRINGIU
SE AO LEITO SECO DO RIO
$ISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES COLETADAS COM REDE ENTOMOLGICA EM #ACIMBA DE $ENTRO E NA 0EDRA DA
&IGURA "OCA SEPARADAS PELA ESTAÀâO CHUVOSA MAIO E SECA OUTUBRO
.A 0EDRA DA "OCA A RIQUEZA DE ESP£CIES FOI SEMELHANTE NAS DUAS COLE
TAS INCLUSIVE COM UM MAIOR N¢MERO NA ESTAÀâO SECA .ESSA ÖREA HÖ VÖRIOS
FATORES QUE DETERMINAM UMA MAIOR DISPONIBILIDADE DE ÖGUA E CONSEQÓEN
TEMENTE DE RECURSOS mORAIS ESPECIALMENTE DURANTE A ESTAÀâO SECA O QUE
DEVE FAVORECER AS POPULAÀµES DE ABELHAS 0ODEMOS RELATAR A PRESENÀA DE UM
PEQUENO AÀUDE PERMANENTEMENTE COM ÖGUA DE UM RIACHO COM ÖGUA COR
RENTE AT£ MESMO EM OUTUBRO QUANDO A ESTAÀâO SECA ESTAVA BEM DElNIDA E
DE CONDIÀµES TOPOGRÖlCAS FORMANDO UMA BACIA DE CAPTAÀâO DE ÖGUA O QUE
CERTAMENTE PERMITE MAIOR CONSERVAÀâO DE UMIDADE DO SOLO E O DESENVOLVI
MENTO DE UMA MATA SECA !L£M DISSO £ POSS¤VEL QUE O FATO DE ESTAR MAIS
PRXIMA Ü MATA LITOR½NEA E PRATICAMENTE NO MESMO N¤VEL ALTITUDINAL RESULTE
EM MAIOR INmUäNCIA BIOGEOGRÖlCA
! DIVERSIDADE DE ESP£CIES DE %UGLOSSINA COLETADAS COM ARMADILHA DE
CHEIRO FOI BAIXA EM AMBAS AS ÖREAS COMO £ ESPERADO PARA ÖREAS DE CAATINGA
-!24).3 :!.%,,! B :!.%,,! -!24).3 -AS NA 0E
DRA DA "OCA A ABUND½NCIA DE INDIV¤DUOS FOI MUITO MAIOR DO QUE EM #ACIMBA
DE $ENTRO 4ABELA O QUE SE DEVEU ESSENCIALMENTE AO GRANDE N¢MERO DE
INDIV¤DUOS COLETADOS DE %UGLOSSA CORDATA 4ABELA %SSA ESP£CIE DE AMPLA
DISTRIBUIÀâO FOI CERTAMENTE FAVORECIDA DIRETA OU INDIRETAMENTE PELO AMBIEN
TE MENOS ÖRIDO ENCONTRADO NA 0EDRA DA "OCA
4ABELA 2IQUEZA DE ESP£CIES E ABUND½NCIA DE %UGLOSSINA COLETADAS POR MEIO DE
ARMADILHAS COM ESSäNCIAS NOS LOCAIS ESTUDADOS
0EDRA DA "OCA #ACIMBA DE $ENTRO
-AIO /UTUBRO -AIO /UTUBRO
2IQUEZA DE ESP£CIES
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
.¢MERO DE INDIV¤DUOS
!PESAR DO PEQUENO N¢MERO DE DADOS NOTA
SE QUE QUE EM #ACIMBA
DE $ENTRO HOUVE PROPORCIONALMENTE MAIOR REDUÀâO NA ABUND½NCIA DE %U
GLOSSINA REFORÀANDO A COMPREENSâO DE QUE SE TRATA DE UM AMBIENTE MAIS
SAZONAL DO QUE O DE 0EDRA DA "OCA 2EGISTRA
SE AINDA A OCORRäNCIA DE DOIS IN
DIV¤DUOS DE %UGLOSSA CORDATA EM #ACIMBA DE $ENTRO UMA ÖREA TIPICAMENTE
SECA DE #AATINGA EM PLENA ESTAÀâO SECA .O ENTANTO DEVE SER CONSIDERADA
A POSS¤VEL EXISTäNCIA NAS ÖREAS PRXIMAS DE CONDIÀµES EXCEPCIONALMENTE
PROP¤CIAS PARA A MANUTENÀâO DE POPULAÀµES ATIVAS E A GRANDE CAPACIDADE DE
V¹O DESSAS ABELHAS
&REQÓäNCIA RELATIVA DE ESP£CIES CAPTURADAS NAS ÖREAS AMOSTRADAS DE ACORDO COM O PADRâO DE DISTRIBUIÀâO VER MATERIAL
&IGURA E M£TODOS E 4ABELAS E .¢MERO DE ESP£CIES ANALISADAS DE #ACIMBA DE $ENTRO E DE 0EDRA DA "OCA
!S ESP£CIES QUE APRESENTAM DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA NA CLASSIlCAÀâO
DE :!.%,,! A SE ESTENDENDO POR ÖREAS MAIS ¢MIDAS DE VEGETAÀâO
ABERTA E AS DE AMPLA DISTRIBUIÀâO QUE OCORREM TAMB£M EM REGIµES DE mO
RESTA FECHADA REPRESENTARAM MAIOR PARCELA DA COMPOSIÀâO DA FAUNA DE 0E
DRA DA "OCA %M #ACIMBA DE $ENTRO AS ESP£CIES CONSIDERADAS ENDäMICAS DA
#AATINGA FORAM PROPORCIONALMENTE MAIS REPRESENTADAS &IGURA
$ISCUSSâO E CONCLUSµES
0ARTICULARMENTE NO ESTUDO DE ABELHAS DEVIDO Ü EXISTäNCIA DE ESP£CIES
COM OCORRäNCIA SAZONAL OU ESPECIALIZADAS EM FORRAGEAR EM FONTES mORAIS ES
PEC¤lCAS FREQÓENTEMENTE COM DISTRIBUIÀâO AGREGADA £ NECESSÖRIO UM LONGO
PER¤ODO DE ESTUDO E CONSIDERÖVEL ESFORÀO DE COLETA PARA AMOSTRAR TODAS AS
ESP£CIES QUE OCORREM EM UMA ÖREA #ONSIDERANDO QUE FORAM REALIZADAS DUAS
AMOSTRAGENS EM CADA ÖREA UMA NA ESTAÀâO CHUVOSA E OUTRA NA ESTAÀâO SECA
CERTAMENTE NâO FORAM REGISTRADAS TODAS AS ESP£CIES DE ABELHAS EXISTENTES
EM CADA LOCAL DE ESTUDO !L£M DISSO A COLETA QUE CORRESPONDEU AO PER¤ODO
CHUVOSO REALIZADA EM MAIO DE NâO FOI REPRESENTATIVA DA DIVERSIDADE
DE ABELHAS QUE DEVE OCORRER NA ÖREA EM PER¤ODOS MAIS PROP¤CIOS COM MUI
TAS ERVAS mORESCENDO COMO £ T¤PICO DA REGIâO :!.%,,! -!24).3
4ODAVIA O N¢MERO TOTAL DE ESP£CIES REGISTRADAS NA CAATINGA DE #ACIM
BA DE $ENTRO CORRESPONDE A APROXIMADAMENTE DA RIQUEZA OBSERVADA
POR -ARTINS EM #ASA .OVA "AHIA E !GUIAR E -ARTINS NA REGIâO
DO #ARIRI 3âO *OâO DO #ARIRI 0ARA¤BA E ESP£CIES RESPECTIVAMENTE
:ANELLA OBSERVOU ESP£CIES NA REGIâO DO 3ERID 3ERRA .EGRA DO
.ORTE 0" E ESP£CIES NA MESMA REGIâO MAS EM UMA ÖREA PRXIMA DE UM
AÀUDE
/S DADOS OBTIDOS MOSTRAM CLARAMENTE QUE A ÖREA DE 0EDRA DA "OCA
APRESENTA MAIOR RIQUEZA E DENSIDADE DE ABELHAS QUE A ÖREA DE #ACIMBA DE
$ENTRO / LOCAL £ UMA ÖREA DE EXCEÀâO DEVIDO Ü ACUMULAÀâO DA ÖGUA QUE ES
CORRE PELAS ENCOSTAS ROCHOSAS RESULTANDO EM UM AMBIENTE MAIS M£SICO QUE
FAVORECE A EXISTäNCIA DE UMA MATA SECA PRXIMA DE ÖREAS DE CAATINGA $ESSE
MODO A MAIOR DISPONIBILIDADE DE ÖGUA DEVE RESULTAR TAMB£M NA MAIOR DIS
PONIBILIDADE DE RECURSOS mORAIS AO LONGO DO ANO 4AL SUPOSIÀâO £ REFORÀADA
PELA DISTRIBUIÀâO MAIS UNIFORME DO N¢MERO DE ESP£CIES NAS ESTAÀµES SECA E
CHUVOSA !L£M DISSO A MAIORIA DAS ESP£CIES COLETADAS NESSA ÖREA APRESENTA
DISTRIBUIÀâO AMPLA OU DISTRIBUIÀâO EM ÖREAS ABERTAS MAIS ¢MIDAS
0OR OUTRO LADO NA CAATINGA DE #ACIMBA DE $ENTRO A MAIOR RIQUEZA DE
ESP£CIES DE ABELHAS FOI REGISTRADA NA ESTAÀâO CHUVOSA SUGERINDO MAIOR SA
ZONALIDADE DA APIFAUNA E DISPONIBILIDADE DE RECURSOS mORAIS NESSE PER¤ODO
/ MAIOR N¢MERO DE ESP£CIES ENDäMICAS DE CAATINGA CUJA MAIORIA DEVE APRE
SENTAR HISTRIA EVOLUTIVA EM AMBIENTES X£RICOS OCORREU NESSA ÖREA
#OMO NAS DUAS ÖREAS NâO TINHAM SIDO REALIZADAS COLETAS PR£VIAS DE
ABELHAS TODOS OS REGISTROS SâO NOVAS OCORRäNCIAS INCLUSIVE OS DE ALGUMAS
MORFOESP£CIES QUE SâO ESP£CIES NOVAS COLETADAS POR NOSSO GRUPO DE PESQUI
SA EM OUTRAS ÖREAS DE CAATINGA
3ABE
SE QUE A #AATINGA £ UM DOS BIOMAS BRASILEIROS COM A MAIOR PRES
SâO ANTRPICA O MENOS ESTUDADO E O MAIS NEGLIGENCIADO QUANTO Ü CONSER
VAÀâO DE SUA BIODIVERSIDADE :!.%,,! -!24).3 ,%!, ET AL
%NTRETANTO NA ,ISTA DA &AUNA "RASILEIRA !MEAÀADA DE %XTINÀâO DIVULGADA
PELO --! EM APENAS TRäS ESP£CIES DE ABELHAS DAS REGIµES 3UDESTE E
#ENTRO
/ESTE ESTâO LISTADAS .âO EXISTEM DADOS SUlCIENTES SOBRE O TAMANHO
DAS POPULAÀµES DE DIVERSAS ESP£CIES COM IND¤CIOS DE ESTAR AMEAÀADAS )SSO
IMPLICA A NECESSIDADE DE MAIS ESTUDOS PARTICULARMENTE EM ÖREAS DE CAATIN
GA COM O PROPSITO DE CONHECER A DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA ATUAL ASSIM COMO
O TAMANHO DESSAS POPULA˵ES DE ABELHAS
!GRADECIMENTOS
!OS -3C -ARIA #RISTINA -ADEIRA DA 3ILVA E -3C !LYSSON +ENNEDY 0E
REIRA DE 3OUZA PELA PRECIOSA AJUDA NOS TRABALHOS DE CAMPO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!"3¬"%2 ! . / DOM¤NIO MORFOCLIMÖTICO SEMI ÖRIDO DAS CAATINGAS BRASI
LEIRAS 'EOMORFOLOGIA V P
!'5)!2 # - , -!24).3 # & !BUND½NCIA RELATIVA DIVERSIDADE E FENO
LOGIA DE ABELHAS (YMENOPTERA !POIDEA NA CAATINGA 3âO *OâO DO #ARIRI
0ARA¤BA "RASIL )HERINGIA 3ER :OOL V P
!.$2!$% ,)-! $ 4HE CAATINGAS DOMINIUM 2EV "RAS "OT V P
!.$2!$% ,)-! $ 0RESENT DAY FOREST REFUGES IN NORTHEASTERN "RAZIL )N
!BELHAS (YMENOPTERA !POIDEA !PIFORMES DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
02!.#% ' 4 %D "IOLOGICAL $IVERSIlCATION IN THE 4ROPICS .EW 9ORK #OLUM
BIA 5NIVERSITY 0RESS P
#%'%4 '£OGRAPHIE ET £COLOGIE DE LA 0ARA¤BA "R£SIL 4RAVAUX ET $OCUMENTS
DE '£OGRAPHIE 4ROPICALE #ENTRE D»TUDES DE '£OGRAPHIE 4ROPICALE #%'%4
#.23 "OURDEAX V P
#/)-"2! &),(/ ! & #¸-!2! ) $% ' /S LIMITES ORIGINAIS DO BIOMA -ATA
!TL½NTICA NA REGIâO .ORDESTE DO "RASIL 2IO DE *ANEIRO &UNDAÀâO "RASILEIRA
PARA A #ONSERVAÀâO DA .ATUREZA
,%!, ) 2 4!"!2%,,) - 3),6! * - # %DS %COLOGIA E #ONSERVAÀâO DA
#AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
-!24).3 # & #OMUNIDADE DE ABELHAS (YM !POIDEA DA CAATINGA E DO
CERRADO COM ELEMENTOS DE CAMPO RUPESTRE DO ESTADO DA "AHIA "RASIL 2EV
.ORDESTINA "IOL V N P
2/$!, - * . 6EGETAÀâO DO SEMI ÖRIDO NORDESTINO ESTADO ATUAL DE CONHE
CIMENTO )N #/.'2%33/ .!#)/.!, $% "/4¸.)#! *OâO 0ESSOA
!NAIS *OâO 0ESSOA 3OCIEDADE "RASILEIRA DE "OT½NICA P
3!-0!)/ % 6 3 " !.$2!$% ,)-! $ '/-%3 - ! & / GRADIENTE VEGE
TACIONAL DAS CAATINGAS E ÖREAS ANEXAS 2EV "RAS "OT V P
7%"" + % ! FACE CAMBIANTE DO .ORDESTE DO "RASIL 2IO DE *ANEIRO !0%#
n "ANCO DO .ORDESTE DO "RASIL P
:!.%,,! & # 6 0ADRµES DE DISTRIBUIÀâO GEOGRÖlCA DAS ESP£CIES DE ABELHAS
QUE OCORREM NA #AATINGA .% DO "RASIL )N %NCONTRO SOBRE !BELHAS 2IBEI
RâO 0RETO A !NAIS 2IBEIRâO 0RETO 530 A P
:!.%,,! & # 6 4HE BEES OF #AATINGA A LIST OF SPECIES AND COMPARATIVE NO
TES REGARDING THEIR DISTRIBUTION !PIDOLOGIE V P B
:!.%,,! & # 6 !BELHAS DA %STAÀâO %COLGICA DO 3ERID 3ERRA .EGRA DO
.ORTE 2. APORTES AO CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE ABUND½NCIA E DISTRI
BUIÀâO ESPACIAL DAS ESP£CIES NA #AATINGA )N -%,/ ' ! 2 !,6%3
$/3
3!.4/3 ) %DS !POIDEA .EOTROPICA (OMENAGEM AOS ANOS DE *ESUS
3ANTIAGO -OURE #RICI¢MA %DITORA 5.%3# P
:!.%,,! & # 6 -!24).3 # & !BELHAS DA #AATINGA BIOGEOGRAlA ECOLOGIA
E CONSERVAÀâO )N ,%!, )2 4!"!2%,,) - 3),6! *-# %DS %COLOGIA E
#ONSERVAÀâO DA #AATINGA 2ECIFE %D 5NIVERSITÖRIA DA 5&0% P
-EMBRACIDAE (EMIPTERA
!UCHENORRHYNCHA E
SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS
NA REGIâO DO #URIMATA¢
0ARA¤BA
!NTONIO *OS£ #REâO
$UARTE
/L¤VIA %VANGELISTA DE 3OUZA
2EMBRANDT 2OMANO DE ! $ 2OTH£A
2ESUMO
.A ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA FORAM COLETADAS ESP£CIESMORFOES
P£CIES DE MEMBRAC¤DEOS NUM CONJUNTO DE ESP£CIMENS !PENAS TRäS ES
P£CIES NâO FORAM IDENTIlCADAS #ALLOCONOPHORA SP #ERESA SP E -ICRUTALIS
SP /NZE ESP£CIES SâO ORIUNDAS DE 0EDRA DA "OCA E DA #ACHOEIRA DA #API
VARA SENDO APENAS TRäS ESP£CIES COMUNS ÜS DUAS ÖREAS 1UATRO ESP£CIES
PERTENCEM Ü SUBFAM¤LIA $ARNINAE Ü 3MILIINAE E Ü -EMBRACINAE #OM
EXCEÀâO DAS TRäS ESP£CIES NâO IDENTIlCADAS TODAS TäM DISTRIBUIÀâO RAZOAVEL
MENTE BEM DOCUMENTADA NA REGIâO NEOTROPICAL POR£M TODAS SâO REGISTROS
NOVOS PARA A #AATINGA ! ESP£CIE DE #ALLOCONOPHORA £ SEM D¢VIDA UMA
NOVA ESP£CIE CUJO ENDEMISMO PODERÖ POSTERIORMENTE SER CONlRMADO
)NTRODUÀâO
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
/S -EMBRACIDAE SâO (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA !PRESENTAM O PRO
NOTO BEM DESENVOLVIDO QUE EM GERAL RECOBRE O ABDOME E NâO RARAMENTE
POSSUI ORNAMENTAÀµES MUITO SINGULARES 4äM DISTRIBUIÀâO MUNDIAL E ESTâO
REPRESENTADOS POR MAIS DE MIL ESP£CIES ACOMODADAS EM DOZE SUBFAM¤LIAS
SEGUNDO A RECENTE CLASSIlCAÀâO DE -CKAMEY
%SSES INSETOS SâO lTFAGOS E SE ALIMENTAM DA SEIVA DAS PLANTAS 3âO
ENCONTRADOS NAS PARTES MAIS TENRAS E EXPOSTAS AO SOL DOS VEGETAIS TAIS COMO
INmORESCäNCIAS FOL¤OLOS RAMOS E FRUTOS (!6),!.$ &5.+(/53%2
!S ESP£CIES PODEM SER SOLITÖRIAS OU GREGÖRIAS PODENDO FORMAR COL¹
NIAS NUMEROSAS COM NINFAS DE DIVERSOS INSTARES E ADULTOS CAPZES DE EXIBIR
CUIDADO PARENTAL E ESTABELECER ASSOCIA˵ES BIOLGICAS COM FORMIGAS E ABE
LHAS QUE SâO INSETOS INDICADORES DA SUA PRESENÀA ,/9% $%,
#,!2/
$%,!")%
.O "RASIL SEMPRE PREDOMINARAM OS TRABALHOS DE TAXONOMIA DESSE
GRUPO SENDO AQUELES COM ENFOQUES ECOLGICO MUITO RAROS $ENTRE AS POUCAS
INICIATIVAS PODE
SE DESTACAR OS ESTUDOS DE ASSOCIAÀâO ENTRE -EMBRACIDAE
E PLANTA HOSPEDEIRA EM VEGETAÀâO DE CERRADO NO MUNIC¤PIO DE -OJI
'UA
ÀU 3âO 0AULO REALIZADO POR ,OPES .ESSE TRABALHO ESP£CIES DE
MEMBRAC¤DEOS FORAM COLETADAS EM ASSOCIAÀâO COM PLANTAS DAS QUAIS SE
DESTACARAM AS ARALIÖCEAS ASTERÖCEAS LEGUMINOSAS MALPIGIÖCEAS MIRTÖCEAS
E NICTAGINÖCEAS COMO AS PLANTAS PREFERENCIAIS PARA HOSPEDAR -EMBRACIDAE
$EL
#LARO ESTUDANDO A MESMA REGIâO DE CERRADO DESCREVEU O
PADRâO DE UTILIZAÀâO DA PLANTA HOSPEDEIRA PELOS MEMBRAC¤DEOS INCLUINDO A
LOCALIZAÀâO DELES NA COPA DO ARBUSTO E DESTACOU $IDYMOPANAX VINOSUM !RA
LIACEAE COMO A PLANTA PREFERENCIAL PARA HOSPEDAR 'UAYAQUILA XIPHIAS UMA
ESP£CIE DE -EMBRACIDAE QUE FREQÓENTEMENTE ESTÖ ASSOCIADA ÜS FORMIGAS
"ROWN INCLUIU OS -EMBRACIDAE NOS GRUPOS DE INSETO POTENCIAL
MENTE INDICADORES PARA CONSERVAÀâO E MONITORAMENTO COM A lNALIDADE DE
PROMOVER O USO SUSTENTÖVEL DAS mORESTAS TROPICAIS %SSA CAPACIDADE DE UTILI
ZAR OS MEMBRAC¤DEOS COMO INDICADORES DE ALTERAÀµES AMBIENTAIS GEROU UMA
DEMANDA POR INFORMAÀµES LIGADAS Ü ECOLOGIA DESSE GRUPO TAXON¹MICO
/ -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE ATRAV£S DA 3ECRETARIA DO -EIO !MBIEN
TE ELABOROU UM DOCUMENTO DIAGNSTICO DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA PARA OS
DIVERSOS BIOMAS EXISTENTES EM NOSSO PA¤S DETERMINANDO ÖREAS ONDE O CO
NHECIMENTO DA DIVERSIDADE BIOLGICA £ INCIPIENTE COMO PRIORITÖRIAS PARA ES
TUDOS DE DIVERSIDADE DE mORA E FAUNA / BIOMA #AATINGA TEVE DESTAQUE NESSE
DOCUMENTO POR SER UM DOS MENOS CONHECIDOS E AO MESMO TEMPO UM DOS
QUE SE APRESENTAM MAIS ALTERADOS PELAS AÀµES DO HOMEM -).)34»2)/ $/
-%)/ !-")%.4%
/ PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO CONTRIBUIR PARA O CONHECIMENTO
DA ENTOMOFAUNA DA #AATINGA E MAIS PRECISAMENTE PARA O CONHECIMENTO DOS
-EMBRACIDAE DA REGIâO DO #URIMATA¢
0" ATRAV£S DE INFORMAÀµES SOBRE A
RIQUEZA E STATUS DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES ESTABELECENDO ALGUMAS MEDIDAS
DE FAUNA PARA ESSE GRUPO TAXON¹MICO .ESTE ESTUDO APRESENTA
SE TAMB£M
UMA LISTAGEM DAS PLANTAS QUE HOSPEDAM ESSES (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA
-ATERIAL E M£TODOS
! #ARACTERIZAÀâO DAS ÖREAS DE ESTUDO
0EDRA DA "OCA
/ 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA "OCA ESTÖ LOCALIZADO NO MUNIC¤PIO DE !RA
RUNA MICRORREGIâO DO #URIMATA¢ ORIENTAL NO AGRESTE PARAIBANO / MUNIC¤PIO
DE !RARUNA FAZ DIVISA AO NORTE COM O MUNIC¤PIO DE 0ASSA E &ICA 2. AO SUL E
OESTE COM O MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO 0" E A LESTE COM O MUNIC¤PIO
DE #AMPO DE 3ANTANA 0" E 2IACHâO 0" %NCONTRA
SE A UMA ALTITUDE DE
M ANM NAS COORDENADAS GEOGRÖlCAS 3 E 7 &%22%)
2! 0EDRA DA "OCA ESTÖ MAIS PRXIMO DE 0ASSA E &ICA QUE SE ENCONTRA
A APROXIMADAMENTE M ANM
#ACHOEIRA DA #APIVARA
%STÖ LOCALIZADA NO MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO QUE PERTENCE Ü
MICROREGIâO DO #URIMATA¢ ORIENTAL PARAIBANO %SSE MUNIC¤PIO LIMITA
SE PELO
NORTE COM !RARUNA 0" E *API 2. PELO SUL COM 3OL½NEA 0" PELO LESTE
COM $ONA )NäS 0" E PELO OESTE COM "ANANEIRAS 0" %STÖ A M ACIMA
DO N¤VEL DO MAR NAS COORDENADAS 3 E 7
0OSSUI UM CLIMA SEMI
ÖRIDO COM TEMPERATURA VARIANDO DE A #
E M£DIA ANUAL DE PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA DE MM ! VEGETAÀâO COMO
EM TODO #URIMATA¢ £ CAATINGA ARBUSTIVAARBREA COM MANCHAS HERBÖCEAS E
EM ALGUMAS ÖREAS PONTUAIS A ALTITUDE CONTRIBUI PARA A REDUÀâO DA TEMPERA
TURA E O AUMENTO DA UMIDADE ATMOSF£RICA FAVORECENDO O APARECIMENTO DE
UMA FORMAÀâO VEGETACIONAL ARBREA O QUE CONSTITUI AS CONHECIDAS MATAS
SERRANAS LOCALIZADAS NO ALTO DAS SERRAS E CHAPADAS ! ESTAÀâO SECA SE ESTEN
DE POR A MESES DO ANO
" #OLETA
0ARA O LEVANTAMENTO DA DIVERSIDADE DE MEMBRAC¤DEOS FORAM REALIZA
DAS QUATRO COLETAS MAIO E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE &EVE
REIRO £ UM DOS MESES DO PER¤ODO CHUVOSO ABRIL E MAIO COMPREENDEM O lNAL
DESSE PER¤ODO SENDO QUE OUTUBRO INTEGRA A £POCA SECA
! COLETA SEGUIU O PROCESSO TRADICIONAL OU SEJA CAPTURA MANUAL DOS
INSETOS DIRETAMENTE NO FRASCO MORT¤FERO OU EM SACOS PLÖSTICOS JUNTO Ü PLANTA
HOSPEDEIRA ! ÖREA DE AMOSTRAGEM DOS INSETOS CORRESPONDE Ü FAIXA DE VE
GETAÀâO QUE MARGEIA AS ESTRADAS E TRILHAS DAS LOCALIDADES ESTUDADAS 0ARA
OTIMIZAR A CAPTURA DO N¢MERO DE ESP£CIES AS AMOSTRAGENS FORAM OBTIDAS EM
LOCAIS QUE SE DIFERENCIAVAM PELA VEGETAÀâO SOLO E RELEVO
/S INSETOS FORAM MORTOS EM ACETATO DE ETILA MONTADOS EM ALlNETE EN
TOMOLGICO E LEVADOS Ü ESTUFA # DURANTE HORAS #ADA EXEMPLAR COLE
TADO RECEBEU UMA ETIQUETA DE IDENTIlCAÀâO E OUTRA DE PROCEDäNCIA INCLUSIVE
COM NOME DA PLANTA HOSPEDEIRA
! IDENTIlCAÀâO DOS INSETOS FOI REALIZADA MEDIANTE COMPARAÀâO COM FO
TOS DE HOLTIPO E EXEMPLARES DA #OLEÀâO %NTOMOLGICA DO $EPARTAMENTO
DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5&0" NA QUAL OS EXEMPLARES COLETADOS FORAM
POSTERIORMENTE DEPOSITADOS 4AMB£M UTILIZOU
SE BIBLIOGRAlA ESPECIALIZADA
! IDENTIlCAÀâO DAS PLANTAS FOI REALIZADA POR COMPARAÀâO COM MATERIAL
DEPOSITADO NO (ERBÖRIO 0ROFESSOR ,AURO 0IRES 8AVIER DO $EPARTAMENTO DE
3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5&0" 4ANTO A COLEÀâO ENTOMOLGICA COMO O HER
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
BÖRIO SâO ESTâO REGISTRADOS COMO l£IS DEPOSITÖRIOS DO PATRIM¹NIO GEN£TICO
NACIONAL JUNTO AO #ONSELHO DE 'ESTâO DO 0ATRIM¹NIO 'EN£TICO DO -INIST£RIO
DO -EIO
# !NÖLISE DA DIVERSIDADE
! ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE -EMBRACIDAE NAS LOCALIDADES ESTUDA
DAS TEM POR BASE A CLASSIlCAÀâO TAXON¹MICA DE -CKAMEY / STATUS
DE CADA ESP£CIE NA COMUNIDADE DE -EMBRACIDAE FOI CALCULADO EM FUNÀâO DA
ABUND½NCIA RELATIVA DAS ESP£CIES EM RELAÀâO AO TOTAL DE INDIV¤DUOS COLETA
DOS ! RIQUEZA FOI EXPRESSA PELO N¢MERO DE ESP£CIES COLETADAS EM CADA LOCA
LIDADE E O AJUSTE PARA O MODELO DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES
FOI OBTIDO ATRAV£S DO PROGRAMA "IO$AP -!'522!.
/S ¤NDICES DE DIVERSIDADE 3IMPSON E 3HANNON 7IENER E O COElCIENTE
DE SIMILARIDADE ¤NDICE DE 2ENKONEN OU PERCENTAGEM DE SIMILARIDADE FORAM
CALCULADOS ATRAV£S DO PROGRAMA %COLOGICAL -ETHODOLOGY +2%"3
$ $ADOS METEOROLGICOS
4ENDO EM VISTA QUE O MUNIC¤PIO DE #ACIMBA DE $ENTRO NâO POSSUI ES
TAÀâO METEOROLGICA OS DADOS MENSAIS DE PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA PARA O
PER¤ODO ESTUDADO MAIO DE A ABRIL DE FORAM EXTRAPOLADOS A PARTIR
DO MUNIC¤PIO DE 3OL½NEA 0" QUE £ O MAIS PRXIMO DE #ACIMBA DE $ENTRO
/S DADOS FORAM OBTIDOS JUNTO AO ,-23
0"
2ESULTADOS E DISCUSSâO
! %STRUTURA DE COMUNIDADE
.AS DUAS LOCALIDADES ESTUDADAS FORAM COLETADOS EXEMPLARES DE
ESP£CIES DE -EMBRACIDAE PERTENCENTES A GäNEROS E TRäS SUBFAM¤LIAS
-EMBRACINAE 3MILIINAE E $ARNINAE /NZE ESP£CIES SâO ORIUNDAS DE 0EDRA DA
"OCA E NOVE DE #ACHOEIRA DA #APIVARA SENDO E O N¢MERO DE INDI
V¤DUOS COLETADOS RESPECTIVAMENTE NESSAS LOCALIDADES $O TOTAL DE ESP£CIES
COLETADAS APENAS OCORRERAM CONJUNTAMENTE NAS DUAS ÖREAS %NCHENOPA
CONCOLOR (EBETICA KOPPI E #ERESA VITULUS 4ABELA
! ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE -EMBRACIDAE DIVERGE NAS DUAS LOCA
LIDADES QUANTO Ü RIQUEZA E Ü ABUND½NCIA DE ESP£CIES PARA AS SUBFAM¤LIAS
DE -EMBRACINAE E 3MILIINAE 4ODAVIA PARA $ARNINAE A RIQUEZA FOI IDäNTICA
NAS DUAS LOCALIDADES ESP£CIES O QUE CORRESPONDE A E DAS ESP£
CIES COLETADAS EM 0EDRA DA "OCA E #ACHOEIRA DA #APIVARA RESPECTIVAMENTE
%NTRETANTO A ABUND½NCIA £ MAIOR EM 0EDRA DA "OCA DADAS AS COL¹NIAS DE
#ALLOCONOPHORA SP
0ARA 3MILIINAE EM 0EDRA DA "OCA APENAS CINCO INDIV¤DUOS DE DUAS
ESP£CIES FORAM COLETADOS ENQUANTO EM #ACHOEIRA DA #APIVARA INDI
V¤DUOS DE SETE ESP£CIES DESSA SUBFAM¤LIA FORAM REGISTRADOS 4ABELA !
4ABELA n $IVERSIDADE DE -EMBRACIDAE E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS COLETADAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0EDRA DA "OCA 0"
!RARUNA E #ACHOEIRA DA #APIVARA ## #ACIMBA DE $ENTRO 0ARA¤BA EM MAIO E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE
%SP£CIE3UBFAM¤LIA 0 " ## 0LANTAS HOSPEDEIRAS
3MILIINAE
-ELUSINELLA NERVOSA &AIRMAIRE
3IDA GALHEIRENSIS 5LBR
4HRASYMEDES PALLESCENS 3TAL
#ESALPINIA PYRAMIDALIS 4UL
#ERESA VITULUS &ABRICIUS -IMOSA SP
#ERESA SP #HAMAESYCE THYMIFOLIA , -ILLSP
-ICRUTALIS SP #ORDIA LEUCOCEPHALA -ORIC
!MASTRIS PALLIDA #REâO 3AKAKIBARA
"OWDICHIA VIRGILIOIDES ! " +
(YGRIS BECKERI 3AKAKIBARA
"OWDICHIA VIRGILIOIDES ! " +
4OTAL
$ARNINAE
#ALLOCONOPHORA SP
-IMOSA SP
"OWDICHIA VIRGILIOIDES ! " + &ABACEAE
(EBETICA KOPPI 3AKAKIBARA
SP -IMOSA SP
3UNDARION SP
#ESALPINIA PYRAMIDALIS 4UL
4OTAL
-EMBRACINAE
%NCHENOPA CONCOLOR &AIRMAIRE -IMOSA SP E -IMOSA SP
%RECHTIA ALBIPES &UNKHOUSER
-ANGIFERA SP
.OTOCERA BRACHYCERA &AIRMAIRE
&ABACEAE SP
%NCHENOPA SP
&ABACEAE SP
(YPSOPRORA CORONATA &ABRICIUS
-IMOSA SP
-IMOSA SP 3ENNA SPECTABILIS $# (3
%NCHOPHYLLUM ENSATUM #OQUEBERT
)RWIN "ARNABY
0HYLIIA LONGICAUDA 3AKAKIBARA
-IMOSA SP
4OTAL
DIFERENÀA MUITO ACENTUADA NA ABUND½NCIA DEVE
SE Ü OCORRäNCIA DE -ELU
SINELLA NERVOSA INDIV¤DUOS QUE OCORRE EM PEQUENAS MAS NUMEROSAS
COL¹NIAS EM 3IDA GALHEIRENSIS %SSA PLANTA HOSPEDEIRA £ MUITO ABUNDANTE
EM #ACHOEIRA DA #APIVARA E TAMB£M ESTÖ PRESENTE EM 0EDRA DA "OCA EN
TRETANTO ESTA ¢LTIMA LOCALIDADE NâO FOI OBSERVADA ABRIGANDO ESP£CIMES DE
- NERVOSA OU DE QUALQUER OUTRO MEMBRAC¤DEO ! DOMIN½NCIA DO N¢MERO
DE GäNEROS DE 3MILINAE SOBRE O DE OUTRAS SUBFAM¤LIAS EM COMUNIDADES DE
-EMBRACIDAE FOI OBSERVADO POR ,AWSON NO +ANSAS *OHNSON
E &EYTAG EM 0IN /A+ EM +ENTUCKY E $IETRICH ET AL NA
#AROLINA DO .ORTE
,OPES ESTUDANDO O USO DE PLANTAS HOSPEDEIRAS DOS MEM
BRAC¤DEOS EM UMA ÖREA DE VEGETAÀâO DE CERRADO -OGI
'UAÀU 3âO 0AU
LO COLETOU ESP£CIES EM PLANTAS HOSPEDEIRAS ! ESTRUTURA DE CO
MUNIDADE DE -EMBRACIDAE PARA AQUELA REGIâO MOSTROU QUE DAS
ESP£CIES PERTENCIAM Ü SUBFAM¤LIA -EMBRACINAE Ü 3MILIINAE E
Ü $ARNINAE
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
4ABELA n .¢MERO DE ESP£CIES 3 E INDIV¤DUOS . EXPRESSO EM VALORES ABSOLUTOS !B E
RELATIVOS POR SUBFAM¤LIA DOS MEMBRAC¤DEOS CAPTURADOS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0EDRA
DA "OCA!RARUNA E #ACHOEIRA DA #APIVARA#ACIMBA DE $ENTRO3OL½NEA 0ARA¤BA EM MAIO
E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE
0EDRA DA "OCA #ACHOEIRA DA #APIVARA
3UBFAM¤LIAS 3 . 3 .
!B !B !B !B
-EMBRACINAE
3MILIINAE
$ARNINAE
4OTAL
%M #ACHOEIRA DA #APIVARA FOI COLETADA UMA ¢NICA ESP£CIE DE
-EMBRACINAE %NCHENOPA CONCOLOR DURANTE TODO O PER¤ODO DE ESTUDO
ENQUANTO EM 0EDRA DA "OCA ESP£CIES FORAM COLETADOS DESSA SUBFA
M¤LIA ! ESTRUTURA DE COMUNIDADE DE -EMBRACIDAE DE 0EDRA DA "OCA
ASSEMELHA
SE MAIS ÜQUELA OBSERVADA NO TRABALHO DE ,OPES PARA
O #ERRADO CORRESPONDENDO TAMB£M Ü QUE TEM SIDO CONSTATADA EM FLO
RESTAS ¢MIDAS ONDE OS -EMBRACINAE TANTO EM INDIV¤DUOS COMO EM N¢
MERO DE ESP£CIES SâO MAIS ABUNDANTES QUE OS REPRESENTANTES DE OUTRAS
SUBFAM¤LIAS SOBRETUDO PELO FATO DE MUITAS DE SUAS ESP£CIES FORMAREM
NUMEROSAS COL¹NIAS .O #URIMATA¢ APENAS UMA ESP£CIE DE -EMBRACI
NAE FOI OBSERVADA COM HÖBITO COLONIAL %NCHENOPA CONCOLOR
" 0ADRâO DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA E STATUS DE ABUND½NCIA
! IMAGEM MAIS COMPLETA DO PADRâO DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA
EM UMA COMUNIDADE £ GARANTIDA PLOTANDO
SE A ABUND½NCIA PROPORCIONAL
CONTRA O hRANKv DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES NA COMUNIDADE !S ESP£CIES
COM MAIOR ABUND½NCIA AS MAIS COMUNS ESTâO Ü ESQUERDA DO GRÖFICO E
AS MAIS RARAS Ü DIREITA ! &IGURA MOSTRA A RELAÀâO ENTRE O NUMERO DE
ESP£CIES EM hRANKv E O N¢MERO DE INDIV¤DUOS DE MEMBRAC¤DEOS PARA
AS DUAS LOCALIDADES ESTUDADAS
&IGURA #URVA DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES DE -EMBRACIDAE COLETADAS EM 0EDRA DA "OCA!RARUNA E
#ACHOEIRA DA #APIVARA#ACIMBA DE $ENTRO 0ARA¤BA EM MAIO E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE
/ PADRâO DE DISTRIBUIÀâO DAS ESP£CIES MOSTRA POUCAS ESP£CIES RE
PRESENTADAS POR MUITOS INDIV¤DUOS E MUITAS ESP£CIES REPRESENTADAS POR
POUCOS INDIV¤DUOS &IGURA E 4ABELAS E / PADRâO DE DISTRIBUIÀâO DE
ABUND½NCIA DE ESP£CIE DOS MEMBRAC¤DEOS DE 0EDRA DA "OCA E DE #ACIM
BA DE $ENTRO SEGUE O MODELO 3£RIE ,OG NORMAL 4RUNCADA 8 ',
0 E 8 ', 0 RESPECTIVAMENTE
-AGURRAN AFIRMA QUE PEQUENAS AMOSTRAS PODEM APRESEN
TAR AJUSTES TANTO PARA A S£RIE LOG COMO PARA A S£RIE LOG NORMAL TRUNCADA
%MBORA O CASO AQUI ESTUDADO SEJA ESSE O MELHOR AJUSTE SEM D¢VIDA
RECAI SOBRE A S£RIE LOG TRUNCADA EM QUE A DIFERENÀA ENTRE A DISTRIBUIÀâO
OBSERVADA E A ESPERADA NâO £ SIGNIFICATIVA PARA AS DUAS LOCALIDADES (ILL
E (AMER AFIRMAM QUE AS DISTRIBUIÀµES DE ABUND½NCIA DE ESP£CIES
QUE SEGUEM O MODELO S£RIE LOG NORMAL SâO OBSERVADAS EM LOCAIS SEM
DIST¢RBIOS E AS QUE SEGUEM O MODELO S£RIE LOG EM LOCAIS ALTERADOS
.ESTE ESTUDO NâO FORAM UTILIZADOS OS MODELOS DE DISTRIBUIÀâO PARA AVA
LIAR O GRAU DE DIST¢RBIO DAS ÖREAS MAS PARA ESTABELECER COMPARAÀµES
ENTRE A DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DE ESP£CIES ENTRE ELAS E APRESENTAR
INFORMA˵ES PARA SUBSIDIAR ESTUDOS ECOLGICOS FUTUROS
/ STATUS DAS ESP£CIES NAS DUAS LOCALIDADES ESTUDADAS MOSTRA -E
LUSINELLA NERVOSA COMO A ESP£CIE DOMINANTE EM #ACHOEIRA DA #APIVARA
COM DO TOTAL DOS INDIV¤DUOS COLETADOS $ESSES PERTEN
CEM A APENAS ESP£CIES DE UM TOTAL DE O QUE CORRESPONDE A DAS
ESP£CIES DESSA LOCALIDADE
%M 0EDRA DA "OCA %NCHENOPA CONCOLOR £ A ESP£CIE DOMINANTE COM
DO TOTAL DOS INDIV¤DUOS CAPTURADOS $ESTES PERTENCEM
A APENAS ESP£CIES DE UM TOTAL O QUE CORRESPONDE A DAS ESP£
CIES DESTA LOCALIDADE .âO HÖ INFORMAÀâO SOBRE O STATUS DE ABUND½NCIA
DE COMUNIDADES DE -EMBRACIDAE EM OUTROS ECOSSISTEMAS PARA CON
FRONTAR COM OS DADOS AQUI APRESENTADOS -AS A DOMIN½NCIA DENTRO DAS
COMUNIDADES DE -EMBRACIDAE TANTO EM #ACHOEIRA DA #APIVARA COMO
EM 0EDRA DA "OCA PARECE SER MAIOR QUE AQUELAS CONSTATADAS A PARTIR
DOS DADOS APRESENTADOS PARA OUTROS GRUPOS DE INSETOS COMO OS 3PHIN
GIDAE ,EPIDOPTERA DO ESTADO DO 0ARANÖ ONDE DAS ESP£CIES
SâO RESPONSÖVEIS POR DOS INDIV¤DUOS COLETADOS -!2)./.) ET
AL ! DOMIN½NCIA EM GERAL £ MAIOR EM ÖREAS DEGRADADAS OU EM
ÖREAS CUJAS CONDIÀµES EXTREMAS E OS RECURSOS LIMITANTES DETERMINAM O
SUCESSO DE POUCAS ESP£CIES SOBRE AS DEMAIS %M ÖREAS ONDE OS RECURSOS
SâO MAIS BEM DISTRIBU¤DOS A EQUABILIDADE £ MAIOR E A DOMIN½NCIA ME
NOR -!'522!.
4ABELA n !BUND½NCIA ABSOLUTA !B RELATIVA E ACUMULADA !C DAS ESP£CIES DE
-EMBRACIDAE COLETADAS EM #ACHOEIRA DA #APIVARA #ACIMBA DE $ENTRO 3OL½NEA 0ARA¤BA
EM MAIO E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE
%SP£CIES !B !C
-ELUSINELLA NERVOSA
%NCHENOPA CONCOLOR &AIRM
3UNDARION mAVUM
4RASYMEDES PALLESCENS
(EBETICA KOPI
#ERESA VITULUS
!MASTRIS PALLIDA
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
-ICRUTALIS SP
(YGRIS BECKRI
4OTAL
4ABELA n !BUND½NCIA ABSOLUTA !B RELATIVA E ACUMULADA !C DAS ESP£CIES DE
-EMBRACIDAE COLETADAS EM 0EDRA DA "OCA !RARUNA 0ARA¤BA EM MAIO E OUTUBRO DE
E FEVEREIRO E ABRIL DE
%SP£CIES !B !C
%NCHENOPA CONCOLOR &AIRM
#ALLOCONOPHORA SP
%RECHTIA ALBIPES
(EBETICA KOPPI
#ERESA SP
.OTOCERA BRACHYCERA
(YPSOPRORA ALBOPLEURA
%NCHOPHYLLUM ENSATUM
#ERESA VITULUS
%NCHENOPA SP
0HYLIA LONGICAUDA
4OTAL
# ÙNDICES DE DIVERSIDADE E COElCIENTE DE SIMILARIDADE
/S VALORES DE ¤NDICE DE DIVERSIDADE DE 3HANNON
7IENER E DE 3IMP
SON OBTIDOS PARA AS ÖREAS DE ESTUDO NâO DIFEREM ENTRE SI O QUE NOS
PERMITE INFERIR QUE A DIVERSIDADE ENCONTRADA NAS DUAS LOCALIDADES £
EQUIVALENTE 4ABELA
/ ¤NDICE DE DIVERSIDADE DE 3HANNON
7IENER ( PARA COMUNIDADES
REAIS ESTÖ SITUADO ENTRE E E O DE 3IMPSON
$ ENTRE ZERO E
-!'522!. 34),).' /S VALORES DESSES ¤NDICES SâO DIRETA
MENTE PROPORCIONAIS Ü RIQUEZA E Ü EQUABILIDADE DA COMUNIDADE !SSIM A
RIQUEZA E A EQUABILIDADE OBSERVADA PARA AS COMUNIDADES DE -EMBRACI
DAE EM 0EDRA DA "OCA E #ACHOEIRA DA #APIVARA SâO DE BAIXA A MODERADA
-ARINONI ET AL ESTUDANDO OS 3PHINGIDAE ,EPIDPTERA DO
ESTADO DO 0ARANÖ UTILIZARAM ¤NDICES DE DIVERSIDADE PARA CORRELACIONAR AS
LOCALIDADES ATRAV£S DE UMA ANÖLISE DE AGRUPAMENTO ! LOCALIDADE COM
MENOR ¤NDICE DE DIVERSIDADE APRESENTOU ( E A MAIOR (
4ABELA n )NDICES DE DIVERSIDADE PARA COMUNIDADES DE -EMBRACIDAE EM #URIMATA¢
0ARA¤BA 0EDRA DA "OCA
!RARUNA E #ACHOEIRA DA #APIVARA
#ACIMBA DE $ENTRO
3OL½NEA
,OCAL 3HANNON ( 3HANNON % 3IMPSON
$ 3IMPSON $
0EDRA DA "OCA
#ACHOEIRA DA
#APIVARA
! SIMILARIDADE ENTRE AS COMUNIDADES DE -EMBRACIDAE DE 0EDRA
DA "OCA E #ACHOEIRA DA #APIVARA FOI AVALIADA ATRAV£S DO PERCENTUAL DE
SIMILARIDADE $AS ESP£CIES DE MEMBRAC¤DEOS COLETADAS NESTE ESTUDO
APENAS TRäS OCORRERAM NAS DUAS LOCALIDADES %NCHENOPA CONCOLOR (E
BETICA KOPPI E #ERESA VITULUS REVELANDO QUE A SIMILARIDADE ENTRE ELAS £
BAIXA APENAS
$ 3AZONALIDADE
! FLUTUAÀâO POPULACIONAL DOS -EMBRACIDAE NAS LOCALIDADES ESTU
DADAS CORRESPONDE AOS DADOS DE APENAS QUATRO COLETAS REALIZADAS EM
MAIO E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE $E UM MODO GERAL
A FLUTUAÀâO POPULACIONAL DOS MEMBRAC¤DEOS SEGUE A DISTRIBUIÀâO DAS
CHUVAS ALCANÀANDO OS MAIORES N¤VEIS NESSA OPORTUNIDADE E DIMINUINDO
A PARTIR DE ENTâO AT£ DESAPARECER QUASE QUE POR COMPLETO NO PER¤ODO
SECO .ESSE PER¤ODO OS MEMBRAC¤DEOS PROVAVELMENTE ASSUMEM UMA
ESTRAT£GIA DE VIDA MUITO DIFERENTE DA USUALMENTE OBSERVADA PARA PODER
ENFRENTAR AS ADVERSIDADES CLIMÖTICAS 0OSSIVELMENTE MIGRAM PARA O SIS
TEMA RADICULAR DAS PLANTAS NO SUBSOLO DE ONDE RETORNAM NO IN¤CIO DAS
CHUVAS "ALL OBSERVOU ESSE COMPORTAMENTO EM ESP£CIES DE -EM
BRACIDAE VIVENDO EM CONDIÀµES ÖRIDAS NO #OLORADO %STADOS 5NIDOS
.A &IGURA PODE
SE OBSERVAR QUE PARA #ACHOEIRA DA #APIVARA A
FLUTUAÀâO DOS MEMBRAC¤DEOS AJUSTA
SE QUASE QUE PERFEITAMENTE Ü CURVA
DA PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA COM GRANDE N¢MERO DE INDIV¤DUOS COLETA
DOS NA ESTAÀâO DAS CHUVAS E APENAS UM REGISTRO PARA O PER¤ODO SECO %M
0EDRA DA "OCA ENTRETANTO OCORREU UMA SITUAÀâO CURIOSA .A £POCA SECA
FOI COLETADO UM N¢MERO EXPRESSIVO DE INDIV¤DUOS E NA £POCA DE
CHUVAS FEVEREIRO APENAS INDIV¤DUOS (Ö DE SE DESTACAR QUE A £POCA
SECA SE FAZ SENTIR MAIS TARDIAMENTE EM 0EDRA DA "OCA QUE EM #ACHOEIRA
DA #APIVARA TALVEZ PORQUE A ESTRUTURA F¤SICA DO SOLO NAQUELA LOCALIDADE
POSSIBILITE MAIOR RETENÀâO DE ÖGUA FAZENDO COM QUE AS PLANTAS SOFRAM
MENOR STRESS H¤DRICO /UTRO FATOR DE DESTAQUE £ QUE OS INDIV¤DUOS
COLETADOS FORAM REPRESENTADOS POR APENAS DUAS ESP£CIES %NCHENOPA
CONCOLOR E #ALLOCONOPHORA SP QUE AL£M DE SEREM MAIS ABUNDANTES
NO LOCAL SâO COLONIAIS E OCORREM EM -IMOSA SP UMA PLANTA DE M£DIO
PORTE QUE SE MANT£M VERDE MESMO NO PER¤ODO SECO .A #ACHOEIRA DA
#APIVARA A ESP£CIE MAIS ABUNDANTE -ELUSINELLA NERVOSA EMBORA FORME
PEQUENAS COL¹NIAS OCORRE EM UMA PLANTA HERBÖCEA 3IDA GALHEIRENSIS
QUE £ UMA DAS PRIMEIRAS A SE RESSENTIR DOS EFEITOS DA SECA ! SAZONALI
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
&LUTUAÀâO POPULACIONAL DOS -EMBRACIDAE DE 0EDRA DA "OCA 0" E #ACHOEIRA DA #APIVARA ## COLETADOS EM
&IGURA MAIO E OUTUBRO DE E FEVEREIRO E ABRIL DE E CURVAS DE PRECIPITAÀâO MM PARA ESSAS LOCALIDADES DE MAIO
DE A ABRIL DE
DADE EM -EMBRACIDAE PARECE SER FUNÀâO DO STRESS H¤DRICO DAS PLANTAS
HOSPEDEIRAS NAS REGIµES ÖRIDAS E DO ESTADO FENOLGICO DESTAS NAS REGI
µES DE CLIMA ¢MIDO
/ N¢MERO EXTREMAMENTE BAIXO DE INDIV¤DUOS COLETADOS NO PER¤ODO
CHUVOSO FEVEREIRO DE EM 0EDRA DA "OCA PODE ESTAR LIGADO Ü EX
CEPCIONAL PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA VERIFICADA NESSA LOCALIDADE DURANTE
ESTE ANO NO MäS DE FEVEREIRO MM TENDO SEU MAIOR IMPACTO RE
CA¤DO SOBRE AS ESP£CIES QUE OCORREM EM GRANDE N¢MERO DE INDIV¤DUOS
MAS EM POUCAS COL¹NIAS COMO £ O CASO DE %NCHENOPA CONCOLOR E #ALLO
CONOPHORA SP DO QUE SOBRE AQUELAS REPRESENTADAS POR POUCOS INDIV¤
DUOS MAS ATRAV£S DE MUITAS COL¹NIAS COMO A -ELUSINELLA NERVOSA
#ONCLUSµES
.A REGIâO DO #URIMATA¢ FORAM COLETADOS INDIV¤DUOS DE ES
P£CIES DE -EMBRACIDAE SENDO DE ESP£CIES EM 0EDRA DA "OCA E
DE ESP£CIES EM #ACHOEIRA DA #APIVARA $ENTRE AS ESP£CIES COLETA
DAS APENAS TRäS OCORRERAM NAS DUAS LOCALIDADES %NCHENOPA CONCOLOR
(EBETICA KOPPI E #ERESA VITULUS
! ESTRUTURA DE COMUNIDADES DIFERE NAS DUAS LOCALIDADES %M
#ACHOEIRA DA #APIVARA PREVALECERAM OS MEMBRAC¤DEOS DA SUBFAM¤LIA
3MILIINAE COM DAS ESP£CIES E DOS INDIV¤DUOS COLETADOS
ENQUANTO EM 0EDRA DA "OCA DAS ESP£CIES E DOS INDIV¤DUOS
PERTENCEM Ü -EMBRACINAE
/ PADRâO DE DISTRIBUIÀâO DE ABUND½NCIA DAS ESP£CIES OBSERVADO
NAS DUAS LOCALIDADES SEGUE O MODELO S£RIE LOG NORMAL TRUNCADA ! ESP£
CIE DOMINANTE EM #ACHOEIRA DA #APIVARA FOI -ELUSINELLA NERVOSA COM
DO TOTAL DE INDIV¤DUOS COLETADOS E EM 0EDRA DA "OCA %NCHENOPA
CONCOLOR COM
/S ¤NDICES DE DIVERSIDADE DE 3HANNON
7IENER E 3IMPSON OBTIDOS
PARA AS LOCALIDADES ESTUDADAS NâO DIFEREM ENTRE SI O QUE DEMONSTRA
QUE A DIVERSIDADE DE -EMBRACIDAE PARA #ACHOEIRA DA #APIVARA E 0EDRA
DA "OCA SâO EQUIVALENTES 4ODAVIA O COEFICIENTE DE SIMILARIDADE PARA A
MEMBRACIDOFAUNA DESSAS LOCALIDADES £ BAIXO APENAS
$E UM MODO GERAL A FLUTUAÀâO POPULACIONAL DOS MEMBRAC¤DEOS
AJUSTA
SE Ü CURVA DE PRECIPITAÀâO PLUVIOM£TRICA .O PER¤ODO CHUVOSO AS
POPULAÀµES SâO MAIS RICAS E ABUNDANTES .A £POCA SECA HÖ REDUÀâO
DRÖSTICA DO N¢MERO DE ESP£CIES E DOS N¤VEIS POPULACIONAIS SOBRETUDO
NA REGIâO DE #ACHOEIRA DA #APIVARA ONDE OS EFEITOS DA SECA PARECEM SE
FAZER SENTIR COM UM POUCO MAIS DE ANTECEDäNCIA E INTENSIDADE
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
"!,, % $ !DAPTATIONS TO !RID #ONDITIONS IN #ERCOPIDAE AND -EMBRACIDAE
!NNALS %NTOMOLOGICAL 3OCIETY OF !MERICA V P
"2/7. *R + 3 $IVERSITY DISTURBANCE AND SUSTAINABLE USE OF .EOTROPICAL
FOREST INSECTS AS INDICATORS FOR CONSERVATION MONITORING *OURNAL OF INSECT
CONSERVATION V P
$%,!")% * ( # 4ROPHOBIOSIS "ETWEEN &ORMICIDAE AN (EMIPTERA 3TERNOR
RYNCHA AND !UCHENORRYNCHA AN /VERVIEW .EOTROPICAL %NTOMOLOGY V N
P
$%,
#,!2/ + 0 3 /,)6%)2! !NT
(OMOPTERA INTERACTION DO ALTERNATIVE SU
GAR SOURCES DISTRACT TENDING ANTS /IKOS V P
$%,
#,!2/ + 0 3 /,)6%)2! !NT
(OMOPTERA INTERACTIONS IN A NEOTROPICAL
SAVANA THE HONEYDEW
PRODUCING TREEHOPPER 'UAYAQUILA XIPHIAS -EMBRA
CIDAE AND IS ASSOCIATED ANT FAUNA ON $IDYMOPANAX VINOSUM !RALIACEAE
"IOTROPICA V P
$)%42)#( # ( 2/4(3#(),$ - * , , $%)4: #HECKLIST AND HOST PLANTS OF
THE 4REEHOPPERS (EMIPTERA -EMBRACIDAE OF .ORTH #AROLINA 0ROCEEDINGS OF
THE %NTOMOLOGICAL 3OCIETY OF 7ASHINGTON V N P
&%22%)2! 2 3 0ARQUE ESTADUAL 0EDRA DA "OCA 0LANO DE !ÀâO %MERGENCIAL
$IAGNSTICO E 2ESULTADO DA /lCINA DE !ÀâO #OMPARTILHADA $ISPON¤VEL EM
HTTPWWWSUDEMAPBGOVBR
&5.+(/53%2 7 $ (OMOPTERA &AM -EMBRACIDAE 'ENERA )NSECTORUM
&ASCICLE "RUSSELS "ELGUM ,OUIS $ESMET
6ERTENEUIL P
(!6),,!.$ -$ 4HE -EMBRACIDAE OF +ARTAGO :OOLOGIA V P
(),, * + + (!-%2 5SING SPECIES ABUNDANCE MODELS AS INDICATORS OF HA
BITAT DISTURBANCE IN TROPICAL FORESTS *OURNAL OF !PPLIED %COLOGY V P
*/(.3/. - 0 0 ( &2%94!' 4REEHOPPERS (OMOPTERA -EMBRACIDAE ON
0IN /AK IN +ENTUCKY *OURNAL OF THE +ANSAS %NTOMOLOGICAL 3OCIETY V N
P
+2%"3 # * %COLOGICAL -ETHODOLOGY 3ECOND %DITION -ENLO 0ARK #ALIFORNIA
!DDISON 7ESLEY ,ONGIMAN P
,!73/. 0 " 4HE -EMBRACIDAE OF +ANSAS 4HE +ANSAS 5NIVERSITY 3CIENCE
"ULLETIN V N P
,-23
0" ,ABORATRIO DE -ETEOROLOGIA 2ECURSOS (¤DRICOS E 3ENSORIAMENTO
2EMOTO DA 0ARA¤BA -ONITORAMENTO DAS #HUVAS PARA OS -UNIC¤PIOS DO %S
TADO DA 0ARA¤BA $ISPON¤VEL EM HTTPWWWLMRS
SEMARHUFPBBRMETEORO
CHUVAS?MES? DADOSHTML
,/0%3 " # 4REEHOPPERS (OMOPTERA -EMBRACIDAE )N 3OUTHEASTERN "RASIL
5SE /F (OST 0LANTS 2EVISTA "RASILEIRA DE :OOLOGIA V N P
,/9% * % "EHAVIOR OF A 3OLITARY 4REEHOPPER -ICROCENTRUS PERDITUS -EM
BRACIDAE (OMOPTERA *OURNAL OF +ANSAS %NTOMOLOGICAL 3OCIETY V N
P
-!'522!. ! % %COLOGICAL $IVERSITY AND ITS -EASUREMENT 0RINCETON 0RIN
CETON 5NIVERSITY 0RESS P
-!2)./.) 2 # 2 2 # $542! / ( ( -)%,+% ,EVANTAMENTO DA FAUNA
-EMBRACIDAE (EMIPTERA !UCHENORRHYNCHA E SUAS PLANTAS HOSPEDEIRAS NA REGIâO DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
ENTOMOLGICA NO %STADO DO 0ARANÖ )6 3PHINGIDAE ,EPIDPTERA $IVERSIDA
DE ALFA E ESTRUTURA DE COMUNIDADE 2EVISTA BRASILEIRA DE :OOLOGIA V 3UPL
P
-#+!-%9 3 ( 4AXONOMIC CATALOGUE OF THE -EMBRACOIDEA EXCLUSIVE OF LE
AFHOPPER 3ECOND SUPPLEMENT TO FASCICLE n -EMBRACIDAE OF THE 'ENERAL
#ATALOGUE OF (EMIPTERA -EMOIRS OF THE !MERICAN %NTOMOLOGICAL )NSTITUTE
V P
-).)34»2)/ $/ -%)/ !-")%.4% "IODIVERSIDADE "RASILEIRA !VALIAÀâO E
)DENTIlCAÀâO DE ¬REAS E !ÀµES 0RIORITÖRIAS PARA #ONSERVAÀâO 5TILIZAÀâO 3US
TENTÖVEL E 2EPARTIÀâO DE "ENEF¤CIOS DA "IODIVERSIDADE "RASILEIRA "RAS¤LIA $&
P
34),).' 0 $ %COLOGY 4HEORIES AND APPLICATIONS 4HIRD %DITION 5PPER 3ADLLE
2IVER .EW *ERSEY 0RENTICE (ALL P
#OLEMBOLOFAUNA
(EXAPODA #OLLEMBOLA
DA ÖREA DO #URIMATA¢
0ARA¤BA
$OUGLAS :EPPELINI &ILHO
2ESUMO
$ENTRE O MATERIAL COLETADO NO #URIMATA¢ PARAIBANO TEMOS SEIS NOVAS
ESP£CIES DAS QUAIS TRäS REPRESENTAM NOVOS REGISTROS DOS GäNEROS NO "RASIL
0RORASTRIOPES SP NOV $ENISIELLA SP NOV ,EPIDONELLA SP NOV E O PRIMEIRO
REGISTRO DA ESP£CIE ,EPIDOCYRTUS NIGROSETOSUS NO PA¤S ! ESP£CIE 4ROGLOPEDE
TES SP NOV CA HAUSERI SOMENTE FOI ENCONTRADA NO AMBIENTE CAVERN¤COLA !
ESP£CIE 3EIRA SP NOV APRESENTA UMA ADAPTAÀâO NO PRIMEIRO PAR DE PERNAS
O QUE DEVE REPRESENTAR UM ARTIF¤CIO PARA lXAR A FäMEA DURANTE A CORTE .âO
HÖ REGISTROS ANTERIORES DE ALGO SEMELHANTE NO MUNDO
)NTRODUÀâO
/ ESTUDO DOS #OLLEMBOLA TEVE SEU IN¤CIO NO S£CULO 86))) E O TRABALHO
DE $E 'EER £ TIDO COMO UM DOS MAIS ANTIGOS MARCOS DA LITERATURA
COLEMBOLGICA %NTRETANTO POUCOS ENTOMLOGOS INTERESSARAM
SE PELO ES
TUDO DESSE GRUPO AT£ O IN¤CIO DO S£CULO 88 POR NâO TRATAREM DE INSETOS DE
COLEÀâO OU PRAGAS 3OMENTE OS ESPECIALISTAS INTERESSADOS EM ESTUDOS DA
lLOGENIA E ORIGEM DOS ARTRPODES DEDICAVAM
SE A ESTUDAR COLäMBOLOS
!TUALMENTE HÖ UM GRANDE N¢MERO DE PESQUISADORES TRABALHANDO
COM COLäMBOLOS EM VÖRIOS ASPECTOS DIFERENTES DE SUA BIOLOGIA TAIS COMO
SISTEMÖTICA lLOGENIA EVOLUÀâO ECOLOGIA RITMO DE ATIVIDADE IMPORT½NCIA
ECON¹MICA COMO FORMADOR DE SOLOS CULTIVÖVEIS ETC :%00%,).) "%,,).)
#OLEMBOLOFAUNA (EXAPODA #OLLEMBOLA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
E REFERäNCIAS CITADAS
/ PAPEL DESEMPENHADO PELOS COLäMBOLOS NA DEGRADAÀâO DA MAT£
RIA ORG½NICA E NO EQUIL¤BRIO BIOLGICO DOS SOLOS £ UMA EVIDäNCIA DA IMPOR
T½NCIA E NECESSIDADE DE UM MELHOR CONHECIMENTO DESSE COMPONENTE DA
FAUNA DE SOLOS !2,» /S COLäMBOLOS TAMB£M DESEMPENHAM UM
PAPEL IMPORTANTE NA CADEIA TRlCA ESPECIALMENTE NO AMBIENTE CAVERN¤
COLA SENDO PREDADOS POR ARANHAS OPILIµES QUILPODES COLEPTEROS EG
4RECHINAE ÖCAROS ETC #(2)34)!.3%. 0!,!#)/3
6!2'!3
42!*!./ '.!30).)
.%44/
.O "RASIL O ESTUDO DOS COLäMBOLOS TEM COMO MAIOR NOME O $R
2OGER !RL£ QUE PUBLICOU COM DIVERSOS COLABORADORES POR CERCA DE
ANOS
A MAIOR PARTE DA INFORMAÀâO DISPON¤VEL SOBRE #OLLEM
BOLA NO "RASIL %SSE PESQUISADOR COLETOU EM QUASE TODOS OS ESTADOS DO
"RASIL INCLUINDO 2IO DE *ANEIRO %SP¤RITO 3ANTO 3âO 0AULO -INAS 'ERAIS
-ATO 'ROSSO DO 3UL -ATO 'ROSSO 0ARÖ !MAZONAS E "RASIL #ENTRAL !LTO
8INGU $ESCREVEU ESP£CIES E GäNEROS BRASILEIROS NOVOS PARA A CIäNCIA E
REALIZOU ESTUDOS SOBRE ECOLOGIA DESENVOLVIMENTO DISTRIBUIÀâO E EVOLU
ÀâO DE DIVERSOS GRUPOS DE 0ODUROMORPHA !RTHROPLEONA E 3YMPHYPLEONA
:%00%,).) "%,,).) E REFERäNCIAS CITADAS
!PESAR DO GRANDE IMPULSO OFERECIDO POR !RL£ APS O SEU FALECIMEN
TO A COLEMBOLOGIA POUCO AVANÀOU NO "RASIL E ENCONTRA
SE HOJE BASTANTE
DEFASADA SE COMPARADA INTERNACIONALMENTE 3E POR UM LADO TODO ESSE
MATERIAL PRODUZIDO £ A BASE DO CONHECIMENTO SOBRE #OLLEMBOLA NO "RA
SIL POR OUTRO MUITO POUCO SE SABE SOBRE A DIVERSIDADE DOS COLäMBOLOS
ESPECIALMENTE AS ESP£CIES CAVERN¤COLAS (Ö AINDA UM GRANDE N¢MERO DE
ESP£CIES TROGLBIAS JÖ REGISTRADAS NA LITERATURA POR£M NâO DESCRITAS VER
'.!30).)
.%44/ 42!*!./ E UM IGUAL GRANDE N¢MERO DE ESP£
CIES COLETADAS E AINDA NâO DESCRITAS INCLUINDO UM GRUPO DE TRäS ESP£
CIES COM ALTO GRAU DE TROGLOMORlSMO CUJO GäNERO AINDA NâO FOI POSS¤VEL
DETERMINAR PROVAVELMENTE AINDA DESCONHECIDO E OUTRAS SEIS ESP£CIES
NOVAS DO GäNERO !RRHOPALITES
5M ESTUDO RECENTE DA DIVERSIDADE DOS COLäMBOLOS DO "RASIL #5,)+
:%00%,).) :%00%,).) "%,,).) REVELA QUE HÖ ESP£CIES DE
COLäMBOLOS REGISTRADAS NA BIBLIOGRAlA PARA O "RASIL DAS QUAIS SâO DO
ESTADO DO !MAZONAS E DO ESTADO DO 2IO DE *ANEIRO /S DEMAIS ESTADOS
APRESENTAM POUCOS MENOS DE OU NENHUM REGISTRO / ESTADO DA 0ARA
¤BA NâO POSSUI NENHUM REGISTRO DESSE GRUPO TAXON¹MICO O QUE EXPRESSA
E JUSTIlCA A NECESSIDADE DA REALIZAÀâO DE ESTUDOS NO ESTADO BEM COMO
EM TODA A REGIâO .ORDESTE )SSO INDICA QUE MAIORES ESFORÀOS DEDICADOS
AO LEVANTAMENTO E ESTUDO DA DIVERSIDADE DOS COLäMBOLOS CAVERN¤COLAS
NO ESTADO DA 0ARA¤BA TERâO UM GRANDE POTENCIAL DE RESULTADO E UM FORTE
IMPACTO NO CONHECIMENTO ATUAL DO GRUPO NA REGIâO
-ATERIAL E M£TODOS
! #OLETA DO MATERIAL BIOLGICO
&ORAM EMPREGADOS NA COLETA DOS COLäMBOLOS
O M£TODO MANUAL QUE IMPLICA COLETA DIRETA DO EXEMPLAR NO CAMPO
COM O AUX¤LIO DE LENTE DE AUMENTO PINC£IS lNOS E FRASCOS DO TIPO
%PENDORF COM lXADOR ÖLCOOL A
O APARELHO DE "ERLESE
4ULLGREN QUE REQUER A TOMADA DE AMOSTRAS DE
SUBSTRATO SEU PROCESSAMENTO EM FUNIS PARA A EXTRAÀâO DA FAUNA E
POSTERIOR TRIAGEM DOS COLäMBOLOS E
ARMADILHA TIPO PITFALL QUE CONSISTE EM UM RECIPIENTE CONTENDO lXA
DOR £ POSICIONADO DIRETAMENTE NO SUBSTRATO E REQUER O MOVIMEN
TO VOLUNTÖRIO OU FORÀADO DOS ANIMAIS PARA DENTRO DO FRASCO COLETOR
/ MATERIAL COLETADO FOI TRIADO E SEPARADO EM FRASCOS PLÖSTICOS TIPO
%PENDORFF COM ÖLCOOL ET¤LICO A PARA POSTERIOR MONTAGEM EM L½
MINAS PARA OBSERVAÀâO EM MICROSCPIO PTICO
&ORAM REALIZADAS COLETAS NO AMBIENTE EP¤GEO FOLHIÀO MUSGO E DETRI
TOS VEGETAL E ANIMAL NO AMBIENTE EDÖlCO SOLO AT£ CM DE PROFUNDIDADE
E NO CAVERN¤COLA AC¢MULOS DE ÖGUA E MAT£RIA ORG½NICA NA
A ZONA DE ENTRADA COM INmUäNCIA DA LUZ SOLAR DIRETA E CONDIÀµES CLI
MÖTICAS SEMELHANTES ÜS DO MEIO EXTERNO
B ZONA CREPUSCULAR COM INmUäNCIA DE LUZ SOLAR INDIRETA E
C ZONA PROFUNDA AUSäNCIA TOTAL DE LUZ E UMIDADE RELATIVA DO AR ESTÖVEL
E PRXIMA Ü SATURAÀâO !S COLETAS FORAM EFETUADAS EM DUAS EXPEDI
ÀµES A CADA LOCALIDADE AMOSTRADA MUNIC¤PIOS DE !RARUNA E #ACIMBA
DE $ENTRO AMBOS NA 0ARA¤BA UMA NA ESTAÀâO SECA E OUTRA NA ESTA
ÀâO CHUVOSA
" &IXAÀâO E MONTAGEM
! lXAÀâO DE COLäMBOLOS EM VIA ¢MIDA FAZ
SE COM ETANOL A 0ARA
A PREPARAÀâO DE L½MINAS SEMIPERMANENTES £ NECESSÖRIO TRATAR OS EXEMPLA
RES A SEREM MONTADOS EM HIDRXIDO DE POTÖSSIO A E LACTOFENOL PARA A
RETIRADA DA GORDURA MUSCULATURA E PIGMENTOS / MEIO DE MONTAGEM MAIS
UTILIZADO PARA A MONTAGEM DE COLäMBOLOS £ O L¤QUIDO DE (OYER
# !VALIAˉO DAS CONDI˵ES DE RISCO
! SITUAÀâO DO ESTADO DE CONSERVAÀâO DAS ESP£CIES FOI AVALIADA COM
BASE NA DISTRIBUIÀâO E RARIDADE DAS ESP£CIES E NO ESTADO DE CONSERVAÀâO DO
AMBIENTE ONDE OCORREM
2ESULTADOS
$EVIDO Ü COMPLETA AUSäNCIA DE ESTUDOS PR£VIOS DA FAUNA DE #OLLEM
BOLA NA 0ARA¤BA OS RESULTADOS APRESENTADOS REPRESENTAM OS PRIMEIROS RE
GISTROS DESSA FAUNA NO ESTADO "%,,).) :%00%,).) NO PRELO .O MUNIC¤PIO
DE #ACIMBA DE $ENTRO FORAM REGISTRADAS QUATRO ESP£CIES NA ESTAÀâO CHU
VOSA E DUAS NA ESTAÀâO SECA NO MUNIC¤PIO DE !RARUNA FORAM REGISTRADAS
SEIS ESP£CIES NA ESTAÀâO CHUVOSA E APENAS UMA NA SECA !S COLETAS MOS
TRAM QUE A COLEMBOLOFAUNA NA REGIâO DO #URIMATA¢ PARAIBANO SOFRE FORTE
#OLEMBOLOFAUNA (EXAPODA #OLLEMBOLA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
3EIRA SP NOV ! HÖBITO RAPTOR PAR DE PERNAS " FEMUR E T¤BIA # SUPERF¤CIE PREäNSIL $ & CERDAS MODIlCADAS
&IGURA ' HÖBITO GERAL ( TENÖCILO ) UNGUIS ) COM CERDA RASTREADORA * LENTES DA MANCHA OCULAR &OTOS DO AUTOR
IMPACTO COM A ESTAÀâO SECA !S EXCEÀµES SâO AS ESP£CIES QUE HABITAM COR
POS DÖGUA COMO $ENISIELLA COLETADA SOBRE PEQUENAS POÀAS REMANESCEN
TES MESMO DURANTE A ESTAÀâO SECA A ESP£CIE NâO DESCRITA 3EIRA SP NOV
&IGURA QUE APARENTEMENTE £ CAPAZ DE RESISTIR Ü ESTIAGEM E A ESP£CIE
NâO DESCRITA PRXIMA Ü 4ROGLOPEDETES HAUSERI QUE £ HABITANTE DA CAVERNA
h,OCA &EDORENTAv NO INTERIOR DA QUAL AS CONDI˵ES ABITICAS APRESENTAM
POUCA VARIAˉO COM AS ESTA˵ES
! 4ABELA APRESENTA UM RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS NAS COLETAS
4ABELA RESULTADO DAS COLETAS EM DUAS LOCALIDADES DO #URIMATA¢ PARAIBANO NAS ESTAÀµES
CHUVOSA E SECA
2EPRESENTA ESP£CIE RESTRITA AO AMBIENTE CAVERN¤COLA
#ACIMBA DE 0EDRA DA
&AM¤LIA %SP£CIE $ENTRO "OCA
CHUVA SECA CHUVA SECA
"OURLETIELLIDAE 0RORASTRIOPES SPNOV 8
3MINTHURIDIDAE $ENISIELLA SP NOV 8 8
%NTOMOBRYIDAE 3EIRA MIRIANAE 8 8
3EIRA NIGRANS 8
3EIRA SP NOV 8 8
3EIRA SP NOV 8
,EPIDOCYRTUS NIGROSETOSUS 8
0ARONELLIDAE ,EPIDONELLA SP NOV 8
4ROGLOPEDETES CA HAUSERI
8 8
$ISCUSSâO E CONCLUSµES
/ VOLUME DE MATERIAL COLETADO NâO FOI SUlCIENTEMENTE GRANDE PARA
REALIZAR ESTUDOS DE ABUND½NCIA %NTRETANTO TRATA
SE DE UM MATERIAL MUITO
IMPORTANTE POR SER O PRIMEIRO REGISTRO DE COLEMBOLOFAUNA PARA O #URIMA
TA¢ PARAIBANO E PARA TODA A REGIâO DO SEMI
ÖRIDO BRASILEIRO /UTRO ASPECTO
IMPORTANTE £ O GRANDE N¢MERO DE ESP£CIES DESCONHECIDAS PARA A CIäNCIA
O QUE INDICA A EXISTäNCIA DE UM ALTO VALOR CIENT¤lCO NO ESTUDO DESSA FAUNA
0ORTANTO ESTUDOS ADICIONAIS DEVEM TRAZER RESULTADOS IMPORTANTES PARA O
CONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DA REGIâO DO #URIMATA¢
%NTRE AS ESP£CIES ENCONTRADAS TRäS REPRESENTAM NOVOS REGISTROS DOS
GäNEROS PARA O "RASIL 0RORASTRIOPES SP NOV $ENISIELLA SP NOV ,EPIDO
NELLA SP NOV E UMA REPRESENTA NOVO REGISTRO DA ESP£CIE PARA O "RASIL ,E
PIDOCYRTUS NIGROSETOSUS
! ESP£CIE 4ROGLOPEDETES SP NOV CA HAUSERI £ DESCONHECIDA PARA A
CIäNCIA DE OCORRäNCIA RESTRITA AO AMBIENTE CAVERN¤COLA MUITO PROVAVELMEN
TE AO CONJUNTO DE CAVERNAS CONECTADAS NA LOCALIDADE
TIPO ! ESP£CIE APRE
SENTA MODIlCA˵ES MORFOLGICAS QUE POSSIVELMENTE REPRESENTAM ADAPTA
ÀµES Ü VIDA EM CAVERNAS TROGLOMORlSMO
! ESP£CIE 3EIRA SP NOV £ DE ESPECIAL IMPORT½NCIA POR APRESENTAR
UMA ADAPTAÀâO INUSITADA DENTRO DA CLASSE #OLLEMBOLA %SSA ESP£CIE APRE
SENTA O PRIMEIRO PAR DE PERNAS MODIlCADO PARA MEMBROS RAPTORES 0OR SE
TRATAR DE UM ANIMAL DETRIT¤VORO E NâO PREDADOR A ADAPTAÀâO DEVE REPRESEN
TAR UM ARTIF¤CIO PARA lXAR A FäMEA DURANTE A TRANSFERäNCIA DO ESPERMATFORO
PELO MACHO .âO HÖ REGISTROS ANTERIORES DE ALGO SEMELHANTE NO MUNDO
!INDA QUE TODOS OS DADOS COLETADOS NESSE TRABALHO NECESSITEM DE
CONlRMAÀâO ATRAV£S DE COLETAS ADICIONAIS E TRATAMENTO ESTAT¤STICO OS RESUL
TADOS APRESENTADOS ACIMA MERECEM AS SEGUINTES CONSIDERA˵ES lNAIS
A DIVERSIDADE DA FAUNA DE #OLLEMBOLA DA REGIâO DO #URIMATA¢ PARAI
BANO £ AINDA POUCO CONHECIDA E REQUER MAIS ESTUDOS TANTO DE CUNHO
SISTEMÖTICO E TAXON¹MICO COMO DE ECOLOGIA E BIOLOGIA
OS DADOS SUGEREM QUE A ESTAÀâO SECA EXERCE FORTE INmUäNCIA SOBRE A
ABUND½NCIA DAS ESP£CIES DE #OLLEMBOLA
AS ESP£CIES 0RORASTRIOPES SP NOV $ENISIELLA SP NOV ,EPIDONELLA
SP NOV DEVEM SER CONSIDERADAS COMO POTENCIALMENTE AMEAÀA
DAS DEVIDO AO ESTADO DE CONSERVAÀâO DO AMBIENTE ONDE HABITAM
UMA PROPRIEDADE PARTICULAR COM ATIVIDADE AGROPECUÖRIA E DEVIDO
PRINCIPALMENTE Ü SUA DISTRIBUIÀâO VISTO QUE AS ESP£CIES NUNCA FORAM
ENCONTRADAS EM OUTRAS REGIµES DO "RASIL COM MELHOR ¤NDICE DE LE
VANTAMENTO DESSA FAUNA SENDO CONHECIDAS PORTANTO SOMENTE NAS
LOCALIDADES COLETADAS NESTE TRABALHO
A ESP£CIE 4ROGLOPEDETES SP NOV CA HAUSERI £ O PRIMEIRO REGISTRO DE
#OLLEMBOLA RESTRITO AO AMBIENTE CAVERN¤COLA POSSIVELMENTE TROGL
BIO DO .ORDESTE E COMO FAUNA CAVERN¤COLA DE DISTRIBUIÀâO RESTRITA
Ü UMA ¢NICA CAVERNA OU GRUPO DE CAVERNAS INTERCONECTADAS POR VIA
SUBTERR½NEA DEVE SER INCLU¤DA NA LISTA DE FAUNA POTENCIALMENTE AME
AÀADA
A ESP£CIE 3EIRA SP NOV DEVE SER TRATADA COMO FAUNA POTENCIALMEN
TE AMEAÀADA POR APRESENTAR DISTRIBUIÀâO RESTRITA AOS S¤TIOS COLETADOS
NO PRESENTE ESTUDO E POR TRATAR
SE DE FAUNA DE RELEVANTE INTERESSE
CIENT¤lCO DEVIDO Ü SUAS ADAPTAÀµES MORFOLGICAS
£ NECESSÖRIA A ELABORAÀâO DE ESTUDOS DA BIOLOGIA DESSA ESP£CIE
PARA DETERMINAR SE A DITA ADAPTAÀâO MORFOLGICA DEVE
SE AO COM
#OLEMBOLOFAUNA (EXAPODA #OLLEMBOLA DA ÖREA DO #URIMATA¢ 0ARA¤BA
PORTAMENTO DE CORTE OU A OUTRA ATIVIDADE RELACIONADA OU NâO Ü
REPRODUÀâO
TODOS OS TAXA IN£DITOS DEVEM SER DESCRITOS EM REVISTA CIENT¤lCA E
LEVADOS AO CONHECIMENTO DA COMUNIDADE CIENT¤lCA INTERNACIONAL
COMO MEIO DE GARANTIR A ELABORAÀâO DE ESTUDOS ADICIONAIS E PLANOS
DE PROTEÀâO
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
!2,» 2 'ENERALIDADES E IMPORT½NCIA ECOLGICA DA ORDEM #OLLEMBOLA !P
TERYGOTA !TAS 3OCIEDADE DE "IOLOGIA DO 2IO DE *ANEIRO P
"%,,).) " # :%00%,).) $ &IRST RECORDS OF #OLLEMBOLA %LLIPURA FROM THE
3TATE OF 0ARA¤BA .ORTHEASTERN "RAZIL 2EVISTA "RASILEIRA DE %NTOMOLOGIA ./
02%,/
#(2)34)!.3%. + &ACTORS AFFECTING PREDATION ON #OLLEMBOLA BY VARIOUS AR
THROPODS !NNALES DE 3P£L£OLOGIE V N P
#5,)+ - :%00%,).) $ $IVERSITY AND DISTRIBUTION OF #OLLEMBOLA !RTHROPO
DA (EXAPODA OF "RAZIL "IODIVERSITY AND #ONSERVATION V P
$% '%%2 + -£MOIRES POUR SERVIR Ü LHISTOIRE DES INSECTES 3TOKHOLM V P
'.!30).)
.%44/ 0 42!*!./ % "RAZILIAN CAVE INVERTEBRATES WITH A CHE
CKLIST OF TROGLOMORPHIC TAXA 2EVISTA "RASILEIRA DE %NTOMOLOGIA V N
P
0!,!#)/3
6!2'!3 * ' .EW RECORDS OF CAVE #OLLEMBOLA FROM .EOTROPICAL
2EGION AND NOTES ON THEIR ORIGIN AND DISTRIBUTION #OMUNICACIONES DEL #ON
GRESO )NTERNACIONAL DE %SPELEOLOG¤A V N P
42!*!./ % '.!30).)
.%44/ 0 .OTES ON THE FOOD WEBS IN CAVES FROM
SOUTHEASTERN "RAZIL -£MOIRES DE "IOSP£OLOGIE V P
:%00%,).) $ & "%,,).) " # )NTRODUÀâO AO ESTUDO DOS #OLLEMBOLA %DITORA
DA 5&0" *OâO 0ESSOA 0
SEˉO ))) 2ECOMENDA˵ES SOBRE
ESTRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
DA BIODIVERSIDADE E PESQUISAS
FUTURAS NO BIOMA #AATINGA
%STRAT£GIAS PARA
CONSERVAÀâO DA
BIODIVERSIDADE E PRIORIDADES
PARA A PESQUISA CIENT¤lCA NO
BIOMA #AATINGA
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
2ODRIGO #ASTRO
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
)NTRODUÀâO
! #AATINGA FOI POR MUITO TEMPO ERRONEAMENTE TRATADA COMO UM
AMBIENTE SIMPLIFICADO E DE POUCA RIQUEZA BIOLGICA 3),6! 4O
DAVIA OS RESULTADOS APRESENTADOS NO WORKSHOP h!VALIA˵ES E A˵ES
0RIORITÖRIAS PARA A #ONSERVAÀâO DA "IODIVERSIDADE NA #AATINGAv REA
LIZADO EM MAIO DE EM 0ETROLINA DEMONSTRARAM QUE A #AATINGA
£ BASTANTE DIVERSA TANTO DO PONTO DE VISTA DE SEUS RECURSOS NATURAIS
COMO DE SUA DIN½MICA SOCIAL 3¬ ET AL
#OM RELAÀâO Ü DIVERSIDADE FLOR¤STICA HÖ CERCA DE ESP£CIES VE
GETAIS REGISTRADAS PARA O BIOMA ')5,)%4)) ET AL DAS QUAIS
SâO CONSIDERADAS ENDäMICAS ')5,)%4)) ET AL 1UANTO Ü FAUNA
HÖ REGISTROS DE ESP£CIES DE PEIXES 2/3! ET AL DE R£P
TEIS E DE ANF¤BIOS 2/$2)'5%3 DE AVES 0!#(%#/
E DE MAM¤FEROS /,)6%)2!
$ENTRE AS GRANDES UNIDADES DE PAISAGEM CONSIDERADAS NO :ONEA
MENTO !GROECOLGICO DO .ORDESTE "RASILEIRO PRODUZIDO PELA %-"2!0!
3),6! ET AL DESTACA SE NO DOM¤NIO DA #AATINGA A DEPRESSâO
SERTANEJA QUE CORRESPONDE A CERCA DE DA ÖREA DO .ORDESTE 3¬ ET
AL 4RATA SE DA PAISAGEM T¤PICA DO SEMI ÖRIDO NORDESTINO COM
RELEVO PREDOMINANTEMENTE SUAVE ONDULADO APRESENTANDO POR£M AL
GUMAS ELEVA˵ES RESIDUAIS %SSA UNIDADE DE PAISAGEM OCUPA A MAIOR
PARTE DOS ESTADOS DO #EARÖ 0ARA¤BA E 0ERNAMBUCO OBJETOS DO ATUAL
SUBPROJETO
5M DADO ALARMANTE APONTA ESSES ESTADOS COMO OS DE MAIOR DE
GRADAÀâO AMBIENTAL NO .ORDESTE /S ESTADOS DA 0ARA¤BA E DO #EARÖ TäM
MAIS DA METADE DAS SUAS ÖREAS COM GRAVES PROBLEMAS DE DEGRADAÀâO
AMBIENTAL E RESPECTIVAMENTE SEGUIDOS PELO 2IO 'RANDE
DO .ORTE E 0ERNAMBUCO COM E DE SUAS ÖREAS ATINGIDAS 3¬
ET AL
#ONSIDERA SE QUE A #AATINGA £ UM DOS BIOMAS BRASILEIROS MAIS
ALTERADOS PELAS ATIVIDADES HUMANAS MAS NâO HÖ LEVANTAMENTOS SISTE
MÖTICOS SOBRE A EVOLUÀâO DE SUA COBERTURA VEGETAL AO LONGO DO TEMPO
#!0/")!.#/ $E ACORDO COM #ASTELETTI ET AL DA
ÖREA TOTAL DO BIOMA ESTÖ ALTERADA FATO ESTE QUE O COLOCA COMO O TERCEI
RO BIOMA BRASILEIRO MAIS MODIFICADO PELO HOMEM SENDO ULTRAPASSADO
APENAS PELA -ATA !TL½NTICA E O #ERRADO 4ODAVIA SE AL£M DO N¤VEL DE AL
TERAÀâO CONSIDERARMOS QUE SOMENTE CERCA DE DO BIOMA £ PROTEGIDO
LEGALMENTE POR UNIDADES DE CONSERVAÀâO INTEGRAL A #AATINGA ASSUME A
POSIÀâO DO BIOMA BRASILEIRO MENOS PROTEGIDO #!342/ ET AL
.ESTE CAP¤TULO SâO APRESENTADAS ALGUMAS REFLEXµES SOBRE AS CAU
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
SAS QUE LEVARAM E AINDA LEVAM Ü PERDA DA BIODIVERSIDADE NO BIOMA E
APONTADAS LINHAS DE AÀâO PARA A SUA CONSERVAÀâO E RECUPERAÀâO .âO
SE PRETENDE ESGOTAR O ASSUNTO MAS SUBSIDIAR A FORMULAÀâO DE POL¤TICAS
P¢BLICAS QUE POSSAM ADEQUADAMENTE VALORIZAR A CONSERVAÀâO E O USO
SUSTENTADO DOS RECURSOS NATURAIS DA #AATINGA !L£M DISSO PRETENDE
SE
TAMB£M COM BASE NOS RESULTADOS ESPEC¤FICOS APRESENTADOS NESTE SUB
PROJETO CONTRIBUIR PARA A DEFINIÀâO DE ESTRAT£GIAS MAIS EFETIVAS PARA
A CONSERVAÀâO E RECUPERAÀâO DO BIOMA INDICANDO ALGUMAS PESQUISAS
PRIORITÖRIAS PARA PROMOVER A SUA PROTEÀâO
!LTERA˵ES NA BIODIVERSIDADE
%STIMA SE QUE MAIS DE MILHµES DE PESSOAS HABITEM O SEMI ÖRIDO
NORDESTINO -%,/ E DEPENDEM COM MAIOR OU MENOR INTENSIDADE DE
FORMA DIRETA OU INDIRETA DOS RECURSOS NATURAIS DA REGIâO OS QUAIS SALVO
ALGUMAS POUCAS EXCEÀµES COMO POR EXEMPLO A EXTRAÀâO SUSTENTÖVEL DA
CERA DE CARNA¢BA E O MANEJO SUSTENTÖVEL DA CAATINGA EM SISTEMAS AGRO
mORESTAIS EM UNIDADES DE PRODUÀâO FAMILIARES SâO EXPLORADOS DE FORMA
NâO SUSTENTÖVEL
/ CRESCIMENTO DA POPULAÀâO TEM LEVADO A UMA PRESSâO CADA VEZ MAIOR
SOBRE OS RECURSOS NATURAIS ALTERANDO OU SUPRIMINDO A PRESENÀA DE ALGUMAS
ESP£CIES MODIlCANDO A ESTRUTURA DAS POPULAÀµES E ALTERANDO OS FATORES ABI
TICOS COM INTERFERäNCIAS DIRETAS NA PAISAGEM POR MEIO DE AÀµES COMO IRRI
GAÀâO E TERRAPLANAGEM 3!-0!)/ ET AL
! HETEROGENEIDADE ESPACIAL DA #AATINGA POR UM LADO CONTRIBUI PARA
O AUMENTO DA DIVERSIDADE E TENDE A AMORTIZAR OS EFEITOS DAS PERTURBA˵ES
3!-0!)/ ET AL E POR OUTRO DIlCULTA A CARACTERIZAÀâO DOS EFEITOS
DAS PRESSµES ANTRPICAS NâO DEIXANDO CLARO AT£ QUE PONTO AS VARIAÀµES
ENCONTRADAS SâO REmEXOS DO HISTRICO DE USO OU DE VARIAÀµES PEDOLGICAS
E CLIMÖTICAS
/ DESMATAMENTO QUE EM LINHAS GERAIS CARACTERIZA O QUADRO mORESTAL
BRASILEIRO ESTÖ FORTEMENTE PRESENTE NA #AATINGA CAUSANDO UM PROCESSO DE
FRAGMENTAÀâO DA VEGETAÀâO REMANESCENTE E DEIXANDO APENAS ÖREAS ISOLADAS
E DE TAMANHO REDUZIDO NA PAISAGEM .A MAIORIA DAS VEZES A FRAGMENTAÀâO
DÖ IN¤CIO A UM PROCESSO DE DEGRADAÀâO EM LONGO PRAZO DAS ÖREAS REMANES
CENTES QUE SE TORNAM MAIS SUSCEPT¤VEIS AO FOGO Ü COLONIZAÀâO POR ESP£CIES
INVASORAS Ü EXPLORAÀâO SELETIVA FEITA PELO HOMEM AL£M DE CAUSAR A REDUÀâO
DA CAPACIDADE DE ALGUMAS ESP£CIES DE SE REPRODUZIREM E SE ESTABELECEREM
LEVANDO Ü PERDA DA BIODIVERSIDADE ,/2%.4:%. !-!2!, %M TER
MOS GERAIS O AVANÀO DA FRONTEIRA AGROPECUÖRIA REPRESENTA A PRINCIPAL CAUSA
DE DESMATAMENTO
%NTRE OS PRINCIPAIS IMPACTOS ATUAIS NA VEGETAÀâO NATIVA DO BIOMA #AA
TINGA 3AMPAIO ET AL RESSALTARAM A AGRICULTURA BASEADA NO CORTE E QUEI
MA A EXTRAÀâO DE PRODUTOS VEGETAIS PRINCIPALMENTE PARA lNS ENERG£TICOS E
A PECUÖRIA EXTENSIVA
! PECUÖRIA £ O FATOR DE ALTERAÀâO AMBIENTAL QUE ATINGE A MAIOR ÖREA
DO BIOMA AFETANDO DIRETAMENTE A BIODIVERSIDADE ATRAV£S DE MUDANÀAS NAS
POPULAÀµES DE HERB¤VOROS NATIVOS NA COMPOSIÀâO mOR¤STICA DA VEGETAÀâO NA
TIVA USADA COMO PASTOREIO E NA SUBSTITUIÀâO DE PARTE DESSA VEGETAÀâO POR
ESP£CIES INTRODUZIDAS 3!-0!)/ ET AL
! PRODUÀâO DE LENHA E CARVâO £ A SEGUNDA MAIOR FORMA DE EXPLORA
ÀâO DA VEGETAÀâO NATIVA DA REGIâO DEPOIS DE SUA UTILIZAÀâO COMO FORRAGEIRA
#ONSIDERANDO SE O RITMO ATUAL DO DESMATAMENTO PARA A PRODUÀâO DE LENHA
A SITUAÀâO NA 0ARA¤BA £ EXTREMAMENTE GRAVE COM ESTIMATIVA EM DE UM
ESTOQUE DE MADEIRA SEM REPOSIÀâO PARA APENAS ANOS 0.5$ &!/ )"!
-! 35$%.%
.ORMALMENTE PARA PRODUÀâO DE LENHA £ FEITO O CORTE RASO DA VEGETA
ÀâO COM A SUBSEQÓENTE UTILIZAÀâO DA ÖREA PARA AGRICULTURA 0OUCO AINDA SE
SABE SOBRE SEUS EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE REGENERAÀâO DA VEGETAÀâO
NATIVA !PARENTEMENTE ALGUMAS ESP£CIES LENHOSAS DE MAIOR VIGOR TENDEM
A DOMINAR A COMUNIDADE APS A INTERFERäNCIA 3!-0!)/ ET AL
&ALTAM TAMB£M DADOS SOBRE A CAPACIDADE DE DISPERSâO E SOBRE O BANCO DE
SEMENTES DAS ESP£CIES NATIVAS
%STIMA
SE QUE MENOS DE DA ÖREA DE #AATINGA SEJA PLANTADA ANUAL
MENTE 3!-0!)/ ET AL SENDO A MAIOR PARTE NO SISTEMA DE AGRICULTURA
MIGRANTE %SSAS ÖREAS QUANDO ABANDONADAS APS O PLANTIO APRESENTAM
SE
COMO VEGETAÀâO NATIVA SOB DIFERENTES ESTÖDIOS DE REGENERAÀâO .A PRÖTICA
DE PREPARO PARA A AGRICULTURA AS TEMPERATURAS NOS PRIMEIROS CENT¤METROS DO
SOLO DURANTE UMA QUEIMADA SâO SUPERIORES A # E AFETAM PRINCIPALMENTE
O ESTRATO HERBÖCEO -!-%$%
4ODOS ESSES PROCESSOS DE DEGRADAÀâO AMBIENTAL SâO REFORÀADOS AINDA
PELO CICLO DE DEGRADAÀâO SOCIAL E POBREZA COM A DEGRADAÀâO SOCIAL CONTRI
BUINDO DIRETAMENTE PARA A DEGRADAÀâO AMBIENTAL E VICE
VERSA
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE NO BIOMA #AATINGA
! #ONVENÀâO SOBRE $IVERSIDADE "IOLGICA #$" EM SEU PRE½MBULO
OBSERVA QUE A EXIGäNCIA FUNDAMENTAL PARA A CONSERVAÀâO DA DIVERSIDADE
BIOLGICA £ A CONSERVAÀâO IN SITU DOS ECOSSISTEMAS E DOS HÖBITATS NATURAIS
E A MANUTENÀâO E RECUPERAÀâO DE POPULAÀµES VIÖVEIS DE ESP£CIES NO SEU
MEIO NATURAL / "RASIL RATIlCOU A #$" EM FEVEREIRO DE E COM ISSO
ASSUMIU O COMPROMISSO DE FOMENTAR E INTEGRAR A˵ES DE CONSERVAˉO USO
SUSTENTÖVEL E REPARTIÀâO DE BENEF¤CIOS DERIVADOS DA UTILIZAÀâO DA BIODIVER
SIDADE NO PA¤S
! 0OL¤TICA .ACIONAL DE "IODIVERSIDADE £ O INSTRUMENTO NO QUAL ESTÖ
APRESENTADA A ESTRAT£GIA NACIONAL PARA O MANEJO E CONSERVAÀâO DA BIODI
VERSIDADE $ESTA DESTACAMOS TRäS COMPONENTES FUNDAMENTAIS PARA A CON
SERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE NO BIOMA #AATINGA DIRETRIZES DESTINADAS Ü
CONSERVAÀâO IN SITU E EX SITU DA VARIABILIDADE GEN£TICA DOS ECOSSISTEMAS E
Ü IMPLEMENTAÀâO DE INSTRUMENTOS ECON¹MICOS E TECNOLGICOS EM PROL DA
CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE DIRETRIZES PARA A UTILIZAÀâO SUSTENTÖVEL
DA BIODIVERSIDADE E DA BIOTECNOLOGIA INCLUINDO O FORTALECIMENTO DA GESTâO
P¢BLICA O ESTABELECIMENTO DE MECANISMOS E INSTRUMENTOS ECON¹MICOS E
O APOIO A PRÖTICAS E NEGCIOS SUSTENTÖVEIS QUE GARANTAM A MANUTENÀâO DA
BIODIVERSIDADE E DA FUNCIONALIDADE DOS ECOSSISTEMAS CONSIDERANDO NâO
APENAS O VALOR ECON¹MICO MAS TAMB£M OS VALORES SOCIAIS E CULTURAIS DA
BIODIVERSIDADE DIRETRIZES PARA FORTALECER OS SISTEMAS DE MONITORAMENTO
DE AVALIAÀâO DE PREVENÀâO E DE MITIGAÀâO DE IMPACTOS SOBRE A BIODIVERSI
DADE BEM COMO PARA PROMOVER A RECUPERAÀâO DE ECOSSISTEMAS DEGRADA
DOS E DE COMPONENTES DA BIODIVERSIDADE SOBRE
EXPLOTADOS
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
! 0OL¤TICA NACIONAL DE ÖREAS PROTEGIDAS
!S ÖREAS PROTEGIDAS SâO DEFINIDAS PELA #$" COMO ÖREAS GEOGRÖFI
CAS DESTINADAS POR MEIO DE REGULAMENTAÀâO E ADMINISTRAÀâO A ALCAN
ÀAR OBJETIVOS ESPEC¤FICOS DE CONSERVAÀâO 3âO ESPAÀOS ESTRAT£GICOS PARA
A CONSERVAÀâO DE ECOSSISTEMAS E HÖBITATS NATURAIS RECONHECIDAS COMO
UM DOS PRINCIPAIS E MAIS EFETIVOS INSTRUMENTOS PARA A PRESERVAÀâO DA
DIVERSIDADE BIOLGICA
0ARA AL£M DA DIVERSIDADE BIOLGICA QUE MANT£M E DOS SERVIÀOS AM
BIENTAIS QUE DISPONIBILIZAM ESSAS ÖREAS ABRIGAM PARTE SIGNIFICATIVA DA
DIVERSIDADE CULTURAL DO PA¤S E FORTALECEM AS DIVERSAS FORMAS DE EXPRES
SâO DA CIDADANIA DOS GRUPOS SOCIAIS RELACIONADOS $ESSA FORMA AS ÖREAS
PROTEGIDAS PODEM CONTRIBUIR PARA A REDUÀâO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS
O AL¤VIO DA POBREZA A REPARTIÀâO EQÓITATIVA DOS BENEF¤CIOS POR MEIO DA
PROMOÀâO DE OPORTUNIDADES DE TRABALHO E GERAÀâO DE RENDA BEM COMO
PARA A MANUTENÀâO DE SERVIÀOS AMBIENTAIS POSSIBILITANDO O DESENVOLVI
MENTO DE ATIVIDADES ECON¹MICAS E OFERECENDO MELHOR QUALIDADE DE VIDA
PARA AS PESSOAS QUE VIVEM NO SEU INTERIOR E ENTORNO
%M FEVEREIRO DE O -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE ATRAV£S DA
CRIAÀâO E EFETIVAÀâO DO &RUM .ACIONAL DE ¬REAS 0ROTEGIDAS DO QUAL
PARTICIPAM AL£M DE INSTITUIÀµES GOVERNAMENTAIS SETORES DA SOCIEDADE
CIVIL REPRESENTADOS PELAS /.'S MOVIMENTOS SOCIAIS COMUNIDADES IND¤
GENAS E A INICIATIVA PRIVADA INICIOU UM ESFORÀO CONJUNTO DE CONSTRUÀâO
E IMPLEMENTAÀâO DE UMA AGENDA DE TRABALHO PARA AS ¬REAS 0ROTEGIDAS
DO "RASIL EM CONSON½NCIA COM COMPROMISSOS INTERNACIONALMENTE AS
SUMIDOS PELO PA¤S %SSA AGENDA VISA INCORPORAR OBJETIVOS E METAS DO
0ROGRAMA DE 4RABALHO PARA ¬REAS 0ROTEGIDAS APROVADO NA 3£TIMA #ON
FERäNCIA DAS 0ARTES #/0 VINCULADA Ü #$" E REALIZADA EM +UALA ,UM
PUR -ALÖSIA EM FEVEREIRO DE %SSE ESFORÀO REPRESENTA O PRIMEIRO
PASSO PARA A CONSOLIDAÀâO AT£ DE UM SISTEMA DE ÖREAS PROTEGIDAS
EFETIVAMENTE MANEJADO E REPRESENTATIVO DA BIODIVERSIDADE E OUTROS ELE
MENTOS IMPORTANTES DA NATUREZA NO "RASIL
.ESSE CONTEXTO A FORMULAÀâO DE UM 0LANO .ACIONAL DE ¬REAS 0RO
TEGIDAS REPRESENTARÖ UMA IMPORTANTE CONTRIBUIÀâO DO PA¤S PARA O ALCAN
CE DA META GLOBAL DE hSIGNIFICATIVA REDUÀâO DA TAXA DE PERDA DE BIODI
VERSIDADE AT£ v FIXADA PELOS GOVERNOS NA #¢PULA -UNDIAL PARA O
$ESENVOLVIMENTO 3USTENTÖVEL @7ORLD 3UMMIT FOR THE 3USTAINABLE $E
VELOPMENT
733$ E DA META DE PROTEÀâO DE PELO MENOS DE CADA
ECORREGIâO AT£ DEFINIDA NA %STRAT£GIA 'LOBAL DE #ONSERVAÀâO DE
0LANTAS 4AIS METAS TAMB£M FORAM ADOTADAS NO PLANO ESTRAT£GICO PARA
IMPLEMENTAˉO DA #$" QUE INCORPOROU IMPORTANTES CONTRIBUI˵ES DO 6
#ONGRESSO -UNDIAL DE 0ARQUES )5#. $URBAN ¬FRICA DO 3UL QUE
QUANTIFICOU E IDENTIFICOU IMPORTANTES LACUNAS NO SISTEMA GLOBAL DE ÖREAS
PROTEGIDAS INCLUSIVE AS MARINHAS
#ONSIDERANDO
SE QUE HOJE APENAS APROXIMADAMENTE DA SU
PERF¤CIE DA #AATINGA ESTÖ PROTEGIDA DE FORMA INTEGRAL #!0/")!.#/
E COM N¤VEIS MUITO DIFERENTES DE EFETIVIDADE DE CONSERVAÀâO NA
PRÖTICA TORNA
SE PRIORITÖRIO PARA A CONSERVAÀâO DO BIOMA NâO S UM IN
CREMENTO NA CRIAÀâO DE ÖREAS PROTEGIDAS REPRESENTATIVAS MAS TAMB£M A
ADOÀâO DE OUTROS MECANISMOS DE PROTEÀâO
/UTRA FORMA DE INCENTIVAR A CONSERVAÀâO DO BIOMA SERIA ATRAV£S DO
ESTABELECIMENTO DE CORREDORES ECOLGICOS ONDE A˵ES INTEGRADAS E DIRI
GIDAS ENTRE OS SETORES P¢BLICOS E PRIVADOS PUDESSEM TRABALHAR DE FORMA
CONJUNTA NA CONSTRUÀâO DE MOSAICOS E MODELOS DE USO SUSTENTÖVEL EM
ÖREAS ESTRAT£GICAS DA PAISAGEM COMO £ O CASO DAS BACIAS HIDROGRÖFICAS
/ INVESTIMENTO DIRIGIDO A UMA ÖREA GEOGRÖFICA MAIS ABRANGENTE MESMO
QUE ESCASSO TERIA MAIOR IMPACTO SEM D¢VIDA )NICIATIVAS PRÖTICAS TäM
DEMONSTRADO A IMPORT½NCIA DESSA ABORDAGEM E SEU IMPACTO POSITIVO
NA CONSERVAÀâO CORREDOR CENTRAL E CORREDOR DA 3ERRA DO -AR NA -ATA
!TL½NTICA
" #RIAÀâO E CONSOLIDAÀâO DE UNIDADES DE CONSERVAÀâO
/S COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELO "RASIL JUNTO Ü #$" PRINCIPALMENTE
NA ¢LTIMA CONFERäNCIA DAS PARTES REALIZADA EM +UALA ,UMPUR TäM UMA RE
LAÀâO DIRETA COM A GIGANTESCA DEMANDA DE 5#SÖREAS PROTEGIDAS REPRESEN
TATIVAS NA PROPORÀâO DE DE CADA ECORREGIâO BRASILEIRA )SSO NOS COLOCA
DIANTE DA SEGUINTE QUESTâO COMO E ONDE CRIAR ESSAS 5#S
%XISTEM ATUALMENTE NO BIOMA #AATINGA CERCA DE UNIDADES DE CON
SERVAÀâO QUE CORRESPONDEM A DA SUPERF¤CIE TOTAL SENDO QUE DESSE TO
TAL APENAS CERCA DE £ UNIDADE DE PROTEÀâO INTEGRAL #!0/")!.#/
/ RESTANTE SâO ÖREAS DE USO SUSTENTÖVEL INCLUINDO AS 200.S
(Ö A NECESSIDADE PREMENTE DE ESTUDOS PARA AVALIAR O QUANTO ESSAS
5#S SâO REPRESENTATIVAS DA DIVERSIDADE BIOLGICA EXISTENTE E SE ESTâO EFETI
VAMENTE PRESERVANDO A BIODIVERSIDADE CONSIDERANDO SUA HETEROGENEIDADE
ESPACIAL E EXTENSâO (Ö QUE SE VERIlCAR TAMB£M SE ELAS ESTâO CUMPRINDO OS
OBJETIVOS PELOS QUAIS FORAM CRIADAS
» IMPORTANTE DESTACAR QUE A FUNÀâO DAS UNIDADES DE CONSERVAÀâO NO
SEMI
ÖRIDO VAI AL£M DA CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE ELAS REPRESENTAM
UMA FRENTE IMPORTANTE PARA FREAR OU DIMINUIR OS EFEITOS DA DEGRADAÀâO E
DESERTIlCAÀâO DE NOVAS ÖREAS DE #AATINGA ! RESTRIÀâO H¤DRICA NO AMBIENTE
COM ESCASSEZ PERIDICA DE ÖGUA TORNA ESSENCIAL A PROTEÀâO DE ÖREAS NATURAIS
BEM CONSERVADAS PRINCIPALMENTE DAQUELAS LOCALIZADAS EM ¬REAS DE 0RESER
VAÀâO 0ERMANENTE !00S QUE INCLUEM MATAS CILIARES TOPOS E ENCOSTAS DE
SERRAS E ÖREAS DE NASCENTES NAS QUAIS A MANUTENÀâO DA COBERTURA mORESTAL
E DOS SERVIÀOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS REPRESENTA IMPORTANTE FATOR NA MANU
TENˉO DO CICLO HIDROLGICO E DA QUALIDADE DE VIDA DAS POPULA˵ES HUMANAS
E DE FAUNA E mORA
! VALORIZAˉO PELA SOCIEDADE DOS PARQUES NACIONAIS ESTA˵ES ECOLGI
CAS E OUTRAS UNIDADES DE CONSERVAÀâO DE PROTEÀâO INTEGRAL NA TERMINOLOGIA
DO 3ISTEMA .ACIONAL DE 5NIDADES DE #ONSERVAÀâO 3.5# £ FUNDAMENTAL
PARA O SEU SUCESSO -AIS IMPORTANTE AINDA £ A INCLUSâO OU INTEGRAÀâO DAS
UNIDADES DE CONSERVAÀâO NO DESENVOLVIMENTO SOCIOECON¹MICO LOCAL CONSO
LIDANDO A NOÀâO DE QUE ESSAS PODEM FUNCIONAR COMO FATORES POSITIVOS PARA
O DESENVOLVIMENTO DA REGIâO NA QUAL ESTâO INSERIDAS
!TUALMENTE AS COMUNIDADES ESTâO NA MAIORIA ALHEIAS AO PROCESSO DE
DElNIÀâO DE NOVAS ÖREAS A SEREM PROTEGIDAS E DISTANTES DAS JÖ EXISTENTES /
3.5# APONTA MECANISMOS PARA ESSA APROXIMAÀâO DE MODO QUE A SOCIEDA
DE USUFRUA DOS BENEF¤CIOS INDIRETOS DO USO P¢BLICO DESSAS UNIDADES COMO
HOSPEDAGEM E ALIMENTAÀâO PARA VISITANTES DOS PARQUES VENDA DE ARTESANATO
E DE PRODUTOS T¤PICOS DA REGIâO E COM ISSO DESPERTE PARA O INTERESSE EM
SUA PRESERVAÀâO ! CRIAÀâO E O FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS GESTORES DE
UNIDADES DE PROTEÀâO INTEGRAL QUE EM PARTE RESPONSABILIZAM A SOCIEDADE
PELA MANUTENÀâO DAS ÖREAS ENVOLVENDO
A DE FORMA PARTICIPATIVA NA GESTâO
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
DAS MESMAS TäM MOSTRADO RESULTADOS NA PRÖTICA )NCENTIVOS lSCAIS COMO O
)#-3 %COLGICO TAMB£M TäM CONTRIBU¤DO PARA MUDAR A RELAÀâO DAS COMU
NIDADES COM AS UNIDADES DE CONSERVAÀâO EM VÖRIOS LOCAIS DO PA¤S GRAÀAS
AOS BENEF¤CIOS GERADOS PELOS RECURSOS ADICIONAIS DESTINADOS AOS MUNIC¤PIOS
DEVIDO Ü EXISTäNCIA DE UNIDADES DE CONSERVAÀâO EM SEU TERRITRIO
!S UNIDADES DE CONSERVAÀâO DE USO SUSTENTÖVEL ALGUMAS DAS QUAIS CON
TAM COM O ENVOLVIMENTO DIRETO DAS POPULA˵ES TRADICIONAIS PODEM E DEVEM
TAMB£M SER CONHECIDAS E VALORIZADAS PELA SOCIEDADE JÖ QUE TAMB£M DESEM
PENHAM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA CONSERVAÀâO DOS RECURSOS NATURAIS » O
CASO DAS !0!S DAS 2ESERVAS DE $ESENVOLVIMENTO 3USTENTÖVEL OU DAS 2ESERVAS
0ARTICULARES DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL PARA AS QUAIS O PROPRIETÖRIO POR INICIATIVA
PRPRIA PEDE AO RGâO AMBIENTAL RESPONSÖVEL O RECONHECIMENTO COMO ÖREA
PROTEGIDA FAZENDO A SUA CONTRIBUIÀâO CONCRETA Ü PRESERVAÀâO DA NATUREZA
3OBRE AS ESTRAT£GIAS DE CONSERVAÀâO JUNTO A PROPRIETÖRIOS PRIVADOS
!00S 2ESERVAS ,EGAIS E 200.S E MECANISMOS DE INCENTIVO JÖ EXISTEM EX
PERIäNCIAS RELEVANTES DENTRO E FORA DO "RASIL .O 0ARANÖ AMPARADOS PELA LE
GISLAÀâO mORESTAL LOCAL PROPRIETÖRIOS QUE NâO DETäM MAIS OS DE RESERVA
LEGAL EM SUAS PROPRIEDADES ESTâO ADQUIRINDO A SERVIDâO mORESTAL DE OUTROS
QUE CONTAM COM EXCEDENTES mORESTAIS $ESSA FORMA ESSES ¢LTIMOS RECEBEM
DIRETAMENTE UM PAGAMENTO PARA MANTER AS SUAS mORESTAS INTACTAS O QUE NA
PRÖTICA TEM SE DEMONSTRADO UM TIMO MECANISMO /UTRO MECANISMO ADOTA
DO NO 0ARANÖ £ O )#-3 ECOLGICO QUE EM ALGUNS MUNIC¤PIOS ESTÖ SENDO RE
PASSADO PARA PROPRIETÖRIOS DE 200. PARA USO NA PROTEÀâO E MANUTENÀâO DAS
ÖREAS )SSO REPRESENTA UM GRANDE AVANÀO COM RELAÀâO A OUTROS ESTADOS
ONDE JÖ EXISTE O )#-3 %COLGICO MAS NâO HÖ REPASSE DE RECURSOS DO %STADO
PARA OS PROPRIETÖRIOS ,/52%)2/ -!24).%:
.O EXTERIOR PODE
SE CITAR A EXPERIäNCIA DA #OSTA 2ICA ONDE EXISTE UM
FUNDO NACIONAL DE mORESTAS CONSTITU¤DO POR RECURSOS ADVINDOS DA TAXAÀâO DO
COMBUST¤VEL E DA ENERGIA EL£TRICA SEGUNDO A LGICA DE QUE AS mORESTAS SâO
ESSENCIAIS PARA A PRODUÀâO DE ENERGIA DE ORIGEM HIDREL£TRICA E TAMB£M PARA
O SEQÓESTRO DE CARBONO AL£M DE CONTRIBU¤REM PARA O POTENCIAL TUR¤STICO DO
PA¤S !TRAV£S DESSE FUNDO CADA PROPRIETÖRIO INSCRITO RECEBE 53HAANO
COMO INCENTIVO PARA MANTER A mORESTA EM P£ %M OUTRAS PALAVRAS OS PRO
PRIETÖRIOS ESTâO SENDO PAGOS PELOS SERVIÀOS AMBIENTAIS PRODUZIDOS POR SUAS
mORESTAS / SUCESSO DESSA ESTRAT£GIA £ TAMANHO QUE EXISTEM MAIS DE MIL
AGRICULTORES NA lLA DE ESPERA PARA ENTRAR NO PROGRAMA 6 #/.'2%33/ -5.
$)!, $% 0!215%3 $URBAN %SSE EXEMPLO DEMONSTRA A IMPORT½NCIA
DE BUSCAR MECANISMOS E POL¤TICAS QUE CONSIGAM AGREGAR VALOR ECON¹MICO
AOS SERVIÀOS mORESTAIS E ESTRAT£GIAS PARA QUE OS BENEF¤CIOS GERADOS PELAS
mORESTAS VOLTEM DE FORMA DIRETA PARA O FATOR GERADOR DO BENEF¤CIO A PRPRIA
mORESTA .A #AATINGA ISSO PODERIA TER UM SIGNIlCADO ESTRAT£GICO PRINCIPAL
MENTE SE CONSIDERARMOS A FUNÀâO DA COBERTURA VEGETAL NA MANUTENÀâO DOS
RECURSOS H¤DRICOS TâO ESCASSOS NESSE BIOMA
# 5SO SUSTENTÖVEL DOS RECURSOS NATURAIS
» IMPORTANTE FRISAR QUE O FORTALECIMENTO DO 3ISTEMA .ACIONAL DE 5NI
DADES DE #ONSERVAÀâO 3.5# ATRAV£S DA CRIAÀâO E IMPLEMENTAÀâO DE ÖREAS
PROTEGIDAS E DO INVESTIMENTO EM NOVAS PESQUISAS MUITO PROVAVELMENTE NâO
SERÖ SUlCIENTE SE EM PARALELO NâO FOREM DESENVOLVIDAS AÀµES INTEGRADAS E
COMPLEMENTARES NA ÖREA DO DESENVOLVIMENTO E DA TRANSFERäNCIA DE TECNOLO
GIAS QUE PROMOVAM O USO SUSTENTÖVEL DOS RECURSOS NATURAIS NA PONTA
3ERÖ NECESSÖRIO TAMB£M INVESTIR NO DESENVOLVIMENTO DE POL¤TICAS P¢
BLICAS DIRIGIDAS Ü PROMOÀâO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÖVEL DA REGIâO INTE
GRANDO O DESENVOLVIMENTO SOCIAL COMO BASE PARA O INVESTIMENTO AMBIENTAL
E VISANDO Ü REDUÀâO DA PRESSâO SOBRE OS RECURSOS NATURAIS E DO PADRâO VI
GENTE DE DESTRUIÀâO AMBIENTAL
!L£M DO INVESTIMENTO EM SISTEMAS PRODUTIVOS E ATIVIDADES EXTRATIVIS
TAS SUSTENTÖVEIS O INVESTIMENTO NA EDUCAÀâO BÖSICA VOLTADA Ü VALORIZAÀâO E
AO RESPEITO Ü RIQUEZA NATURAL DA #AATINGA TAMB£M £ FUNDAMENTAL 0OL¤TICAS
P¢BLICAS QUE PROMOVAM O DESENVOLVIMENTO COM BASE NUM PLANEJAMENTO
TERRITORIAL E O USO DO SOLO QUE LEVE EM CONSIDERAÀâO OS ASPECTOS E BENEF¤CIOS
ECOLGICOS AO LADO DAS PRIORIDADES ECON¹MICAS VISANDO PROMOVER O DESEN
VOLVIMENTO MAIS EQUILIBRADO E SOCIALMENTE JUSTO DEVERâO SER PRIORIDADE NO
FUTURO SE O OBJETIVO FOR GARANTIR A CONSERVAÀâO DO BIOMA
$ENTRE AS METAS APONTADAS NO 0LANO .ACIONAL DE &LORESTAS 0.& AL£M
DO MONITORAMENTO E CONTROLE DO DESMATAMENTO ILEGAL E USO DO FOGO DES
TACA
SE A IMPORT½NCIA DA ADOÀâO DO MANEJO DE mORESTAS NATIVAS EM ÖREAS
PRIVADAS COM O QUE SE PRETENDE ATINGIR MIL HECTARES MANEJADOS NO .OR
DESTE AT£
!SSOCIADO A ISSO POL¤TICAS DE INCENTIVO AO USO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS
COMO A SOLAR E A ELICA IRâO DIRIMIR A PRESSâO SOBRE OS RECURSOS mORESTAIS
PARA lNS ENERG£TICOS NA REGIâO
/ ZONEAMENTO E PLANEJAMENTO DE USO DA TERRA DEVERâO CONTRIBUIR PARA
O ROMPIMENTO DOS EFEITOS DO ISOLAMENTO DE ÖREAS PROTEGIDAS ATRAV£S DA
CONSTRUÀâO DE MOSAICOS AUMENTANDO OS ESPAÀOS PROTEGIDOS COM DIFERENTES
N¤VEIS DE RESTRIÀâO DE USO E TAMB£M ESTABELECENDO A CONECTIVIDADE ENTRE
ÖREAS COMO NO CASO DOS CORREDORES ECOLGICOS OU DE BIODIVERSIDADE %SSAS
CONSIDERAÀµES SâO IMPORTANTES E ESSENCIAIS SE O OBJETIVO FOR PERMITIR A TROCA
GäNICA E A MANUTENÀâO DOS PROCESSOS ECOLGICOS NA REGIâO .ESSE SENTIDO
DEVE
SE OBJETIVAR UMA PLANIlCAÀâO TERRITORIAL QUE OBRIGATORIAMENTE PRIORIZE
PRINC¤PIOS ECOLGICOS CAPAZES DE HARMONIZAR
SE COM AS NECESSIDADES ECON¹
MICAS E DE DESENVOLVIMENTO
5M DOS RESULTADOS DO WORKSHOP h!VALIAÀµES E AÀµES 0RIORITÖRIAS PARA
,INHAS DE AÀâO PARA CONSERVAÀâO DO BIOMA #AATINGA
A #ONSERVAÀâO DA "IODIVERSIDADE NA #AATINGAv 3),6! ET AL FOI APON
TAR UM CONJUNTO DE RECOMENDAÀµES PARA POL¤TICAS P¢BLICAS REUNIDAS EM SEIS
PRINCIPAIS LINHAS DE AÀâO ÖREAS PROTEGIDAS RECUPERAÀâO DE ÖREAS E ORDENA
MENTO TERRITORIAL APRIMORAMENTO DA GESTâO DE POL¤TICAS P¢BLICAS DE CONSER
VAÀâO DA BIODIVERSIDADE EDUCAÀâO AMBIENTAL lNANCIAMENTO E INCENTIVOS
ECON¹MICOS PARA A CONSERVAÀâO GERAÀâO DE CONHECIMENTO E FORMAÀâO DE
RECURSOS HUMANOS E RIO 3âO &RANCISCO $ENTRE ESSAS DESTACAMOS COMO AIN
DA EXTREMAMENTE PERTINENTES AS SEGUINTES
¬REAS PROTEGIDAS RECUPERAÀâO DE ÖREAS DEGRADADAS E ORDENAMENTO
TERRITORIAL
s :ONEAMENTO AMBIENTAL EM ESCALAS DE OU MIL NAS ÖREAS
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
PRIORITÖRIAS
s -ONITORAMENTO E CONTROLE DO ORDENAMENTO TERRITORIAL NAS ÖREAS
PROTEGIDAS E EM RECUPERAÀâO
s %STUDO INTEGRADO DAS BACIAS HIDROGRÖlCAS OU MICROBACIAS
s 2ESTAURAÀâO RECUPERAÀâO E CONSERVAÀâO DAS MATAS CILIARES E DE
CABECEIRAS NASCENTES
!PRIMORAMENTO DA GESTâO DE POL¤TICAS P¢BLICAS DE CONSERVAÀâO DA
BIODIVERSIDADE
s #O
PARTICIPAÀâO NA GESTâO E NO lNANCIAMENTO DA CONSERVAÀâO EN
TRE OS SETORES P¢BLICO E PRIVADO E AS COMUNIDADES
s 0ROGRAMAS DE MANEJO E DE CONSERVAÀâO DO SOLO E DA ÖGUA
s %ST¤MULO AO TURISMO ECOLGICO DE BAIXO IMPACTO
s #OMBATE AO DESMATAMENTO E Ü RETIRADA DE LENHA INCENTIVANDO O
USO DE OUTRAS FORMAS DE ENERGIA E IMPLEMENTANDO PLANOS DE MA
NEJO mORESTAL
%DUCAÀâO AMBIENTAL
s #AMPANHAS PERMANENTES DE CONSCIENTIZAÀâO SOBRE A IMPORT½NCIA DA
PRESERVAÀâO AMBIENTAL E DO USO SUSTENTÖVEL DOS RECURSOS NATURAIS
s #AMPANHA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A IMPORT½NCIA DA ÖGUA E SUA
CONSERVAÀâO
s %DUCAÀâO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DESTACANDO A FRAGILIDADE DE ECOS
SISTEMAS ÖRIDOS E SEMI
ÖRIDOS
&INANCIAMENTO E INCENTIVOS ECON¹MICOS PARA A CONSERVAÀâO
s -ECANISMOS COMPENSATRIOS PARA PRESERVAÀâO AMBIENTAL
s )NCENTIVOS lSCAIS PARA INVESTIMENTO NAS 200.S
'ERAÀâO DE CONHECIMENTO E FORMAÀâO DE RECURSOS HUMANOS
s !PROVEITAMENTO DE ESP£CIES NATIVAS E ESTUDOS DE VALORAÀâO ECON¹
MICA DA BIODIVERSIDADE E DOS RECURSOS NATURAIS DA CAATINGA
#ONSIDERANDO OS AVANÀOS OBTIDOS DE A INCLUINDO O LANÀA
MENTO DE UM EDITAL PELO 0ROJETO DE #ONSERVAÀâO 5TILIZAÀâO E 5SO 3USTEN
TÖVEL DA $IVERSIDADE "IOLGICA "RASILEIRA EM 02/")/ COM O OB
JETIVO DE APOIAR A REALIZAÀâO DE INVENTÖRIOS RÖPIDOS NAS ÖREAS CONSIDERADAS
PRIORITÖRIAS PARA INVESTIGAÀâO NA #AATINGA E COM BASE NOS RESULTADOS OBTIDOS
APRESENTA
SE A SEGUIR UMA S£RIE DE OUTRAS RECOMENDAÀµES QUE PRETENDEM
CONTRIBUIR PARA A DElNIÀâO DE ESTRAT£GIAS E PRIORIDADES DE PESQUISAS FUTURAS
DE MODO A FECHAR AS LACUNAS NO CONHECIMENTO DO BIOMA DA FORMA MAIS EFE
TIVA E REPRESENTATIVA POSS¤VEL
#ONSIDERAÀµES PRÖTICAS PARA EFEITOS DE CONSERVAÀâO DA DIVERSIDADE
BIOLGICA DEVEM TER POR BASE A SELEÀâO DE ESP£CIES
CHAVE E SEUS HÖBITATS
DE MODO A REPRESENTAR A CHAVE DE SISTEMAS E DE PROCESSOS ECOLGICOS IN
DICATIVOS DE PAISAGENS FUNCIONAIS +!2%. 2)#(4%2 .O SEMI
ÖRIDO
BRASILEIRO FALTA O PRINCIPAL DElNIR QUAIS SERIAM ESSES GRUPOS
CHAVE BIOLGI
COS $ESSA FORMA A SELEÀâO DE UNIDADES GEO
AMBIENTAIS E DENTRO DESSAS O
CONHECIMENTO DA COMPOSIÀâO E ESTRUTURA DAS COMUNIDADES E DOS PROCESSOS
ECOLGICOS DEVEM SER OS PRIMEIROS PASSOS PARA O PLANEJAMENTO DE A˵ES DE
CONSERVAÀâO 0ARALELAMENTE DEVEM SER INTENSIlCADOS OS INCENTIVOS Ü CON
SERVAÀâO DE REMANESCENTES DE VEGETAÀâO OS INVESTIMENTOS EM RESTAURAÀâO
E RECUPERAÀâO DA VEGETAÀâO CILIAR E EM REEDUCAÀâO DOS HÖBITOS DE CONSUMO
DE ÖGUA DO USO E OCUPAÀâO DO SOLO E O INCENTIVO AO USO DE ENERGIAS ALTERNA
TIVAS COMO A SOLAR E A ELICA
/ MANEJO DA mORA DE CICLO DE VIDA RÖPIDO ESTRATO HERBÖCEO PODE SER UM
DOS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECON¹MICO DAS POPULAÀµES DO SEMI
ÖRIDO UMA VEZ QUE ESTA JÖ ESTÖ ADAPTADA ÜS ADVERSIDADES CLIMÖTICAS LOCAIS
! 2ECOMENDAÀµES PARA POL¤TICAS P¢BLICAS
s $ElNIÀâO DE UMA POL¤TICA DE PLANEJAMENTO DO USO DO SOLO CONSIDE
RANDO AS DIFERENÀAS LOCAIS
s )NCENTIVO E APOIO AO MANEJO SUSTENTADO DA #AATINGA E A CERTIlCAÀâO
PARA PRODUTOS MADEIREIROS ORIUNDOS DE ÖREAS MANEJADAS
s 6ALORAÀâO DOS SERVIÀOS AMBIENTAIS E PRODUTOS FORNECIDOS PELOS ECOS
SISTEMAS mORESTAIS PROTEÀâO DOS RECURSOS H¤DRICOS CONTROLE DE ERO
SâO ECOTURISMO ETC
s 6ALORIZAÀâO DO PAPEL DAS mORESTAS PLANTADAS COMO FORMA DE DIMINUIR
A PRESSâO SOBRE AS NATIVAS PARA PRODUÀâO DE LENHA E CARVâO
s )NCENTIVO AO USO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS SOLAR E ELICA VISANDO MI
NIMIZAR O IMPACTO SOBRE A VEGETAÀâO NATIVA E DIMINUIR A EMISSâO DE
CARBONO PELA REDUÀâO DO USO DE COMBUST¤VEL VEGETAL
s #RIAÀâO DE UM GRANDE N¢MERO DE PEQUENAS 5#S DE MENOR EXTENSâO
PARA GARANTIR AS DIFERENÀAS LOCAIS
s #RIAÀâO DE NOVAS 5#S NO CENTRO DE GRANDES ÖREAS DE VEGETAÀâO ORIGI
NAL AINDA EXISTENTES REPRESENTATIVAS DA CAATINGA SENSU STRICTO
s )NTENSIlCAÀâO DAS ATIVIDADES PECUÖRIA E AGR¤COLA NAS ÖREAS JÖ ALTERA
DAS PARA RETIRAR PRESSâO NAS ÖREAS NATIVAS
" 2ECOMENDA˵ES PARA PESQUISAS FUTURAS
s #OMPLEMENTAR O INVENTÖRIO DAS ESP£CIES DELIMITANDO SUA DISTRIBUI
ˉO E RELA˵ES AMBIENTAIS
s %STABELECER PARCELAS DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE PARA VERIlCAR
MUDANÀAS E FUNCIONAMENTO DO ECOSSISTEMA EM LONGO PRAZO FRENTE
ÜS ALTERAÀµES ANTRPICAS E Ü IRREGULARIDADE CLIMÖTICA DA REGIâO
s 0RIORIZAR AÀµES E ESTUDOS EM ÖREAS DE MAIOR ALTERAÀâO E FRAGMENTA
ÀâO VISANDO A SUA RECUPERAÀâO
s %STUDAR A COMPOSIÀâO E A DIN½MICA DO COMPONENTE HERBÖCEO DA
CAATINGA
2ECOMENDAÀµES ESPEC¤lCAS PARA CONSERVAÀâO
NAS TRäS ÖREAS OBJETO DO SUBPROJETO
! GRANDE MAIORIA DAS AÀµES DE CONSERVAÀâO APRESENTADAS AT£ O MO
MENTO NâO ESTâO SUPORTADAS POR DADOS DA BIOTA ADAPTADA Ü ESTACIONALIDADE
CLIMÖTICA DA REGIâO CUJOS GRUPOS BIOLGICOS PERMANECEM EM GRANDE PARTE
AINDA DESCONHECIDOS
/S RESULTADOS APRESENTADOS NESTE SUBPROJETO ALGUNS PIONEIROS
COMO BIOTA AQUÖTICA E ARTRPODES REAlRMAM QUE NO DOM¤NIO DA #AATINGA
HÖ GRANDE HETEROGENEIDADE ESPACIAL NA DISTRIBUIÀâO E COMPOSIÀâO DA BIOTA
0ORTANTO HÖ QUE SE TER CUIDADO NAS AÀµES QUE VISEM Ü CRIAÀâO DE UNIDADES
DE CONSERVAÀâO E AO DESENVOLVIMENTO E APLICAÀâO DE T£CNICAS DE USO SUS
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
TENTÖVEL DE RECURSOS NATURAIS $ADOS SOBRE OS RECURSOS mORESTAIS MADEIREI
ROS ENERG£TICOS OU AINDA SOBRE ESP£CIES COM POTENCIAL FRUT¤FERO NO BIOMA
COMO OS APRESENTADOS POR $RUMOND ET AL PODEM NâO REPRESENTAR AS
POTENCIALIDADES REAIS DA REGIâO SE NâO FOREM CONSIDERADAS A HETEROGENEIDA
DE ESPACIAL NO CLIMA SOLO E CONSEQÓENTEMENTE NA BIODIVERSIDADE DO BIOMA
#AATINGA
/ LEVANTAMENTO DOS DIVERSOS GRUPOS BIOLGICOS AQUI ESTUDADOS APRE
SENTOU RESULTADOS IN£DITOS E COMPLEMENTOU VÖRIOS DADOS JÖ LEVANTADOS
ANTERIORMENTE #OM RELAÀâO Ü MASTOFAUNA HOUVE DOIS NOVOS REGISTROS DE
MORCEGOS PARA A 3ERRA DAS !LMAS #% UM NOVO REGISTRO PARA A CAATINGA DE
0ERNAMBUCO E NOVE REGISTROS NOVOS DE MORCEGOS PARA A CAATINGA NA 0ARA¤
BA .OS ESTUDOS DA AVIFAUNA FORAM DESCOBERTAS TRäS NOVAS OCORRäNCIAS EM
0ERNAMBUCO UMA NA 0ARA¤BA E DUAS NO #EARÖ 0ARA HERPETOFAUNA FORAM
FEITOS DOIS NOVOS REGISTROS PARA O #EARÖ UM PARA A 0ARA¤BA TRäS PARA 0ER
NAMBUCO E QUATRO NOVOS REGISTROS PARA O BIOMA %STE FOI O PRIMEIRO ESTUDO
SISTEMÖTICO DE PEIXES E CRIPTGAMOS REALIZADO NA BACIA DO #URIMATA¢ E
PORTANTO TODOS OS REGISTROS DE ESP£CIES AQUI INDICADOS SâO CONSIDERADOS
IN£DITOS .A ÖREA 3ERRA DAS !LMAS #% FORAM COLETADAS TRäS ESP£CIES NOVAS
DE FORMIGAS E PROVAVELMENTE UM NOVO GäNERO %NTRE AS ARANHAS DESTACA
SE
A DESCOBERTA DE ESP£CIES NOVAS QUATRO DAS QUAIS SâO TAMB£M GäNEROS
NOVOS .A REGIâO DO #URIMATA¢ 0" ESTIMA
SE QUE PELO MENOS CINCO ESP£
CIES DE 3CARABAEIDAE #OLEOPTERA UMA ESP£CIE DE ABELHAS %UGLOSSA E SEIS
ESP£CIES DE COLäMBOLOS TAMB£M SEJAM NOVAS
$E FORMA GERAL A HETEROGENEIDADE ENCONTRADA NA COMPOSIÀâO DA mORA
E NA ESTRUTURA DA VEGETAÀâO REmETIU AS DIFERENÀAS ENCONTRADAS NA AVIFAUNA
NA HERPETOFAUNA E PRINCIPALMENTE NOS ARTRPODES )SSO REFORÀA A NECESSIDADE
DE INVESTIMENTOS EM ESTUDOS NESSES GRUPOS COMO SUBS¤DIOS PARA A DElNIÀâO
DE ÖREAS PRIORITÖRIAS PARA CONSERVAÀâO PRÖTICAS DE MANEJO E USO SUSTENTÖVEL
DA BIODIVERSIDADE
%SPERA
SE QUE ESSES RESULTADOS IMPULSIONEM NOVOS INVESTIMENTOS NA
PESQUISA CIENT¤lCA DE MODO A CONTEMPLAR ALGUMAS DAS PRIORIDADES IDENTI
lCADAS AS QUAIS APONTAM PARA A ESTRUTURAÀâO DOS GRUPOS JÖ EXISTENTES E A
FORMAÀâO DE NOVOS GRUPOS DE CIENTISTAS QUE TRABALHEM DE FORMA INTEGRADA
NA REGIâO AMPLIANDO O CONHECIMENTO SOBRE A COMPOSIÀâO DA BIODIVERSIDADE
E A DIN½MICA DAS DIFERENTES ESP£CIES OS EFEITOS DA FRAGMENTAÀâO SOBRE AS
POPULAÀµES E O COMPORTAMENTO SAZONAL DAS ESP£CIES ANALISANDO AS VARIA
ÀµES NAS DISTINTAS lTOlSIONOMIAS E SUA DISTRIBUIÀâO NO SERTâO E NAS SERRAS
%SPERA
SE TAMB£M PODER INmUENCIAR NO TAMANHO LOCALIZAÀâO E DESENHO DAS
ÖREAS PARA ASSEGURAR A EFETIVIDADE DAS 5#S CORREDORES E MOSAICOS
! 3ERRA DAS !LMAS
! ÖREA AQUI DENOMINADA 3ERRA DAS !LMAS ENCONTRA
SE SOB USO INTENSO
DA AGRICULTURA DE SUBSISTäNCIA E DA PECUÖRIA SERVINDO AINDA Ü RETIRADA DE LENHA
PARA lNS ENERG£TICOS E COMERCIAIS E AO USO DOS MORADORES DA REGIâO VER CAP¤
TULO !PENAS PEQUENA PARCELA DA HETEROGENEIDADE lSION¹MICA DA COBERTURA
VEGETAL E DOS REMANESCENTES MAIS CONSERVADOS ESTâO CONTEMPLADOS NA ÖREA
DA 2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL A 200. 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS
!LMAS QUE ENGLOBA AS TRäS PRINCIPAIS lTOlSIONOMIAS DOMINANTES CAATINGA
STRICTO SENSU MATA SECA E CARRASCO VER CAP¤TULO E !L£M DISSO NA ÖREA DA
200. HÖ NECESSIDADE DA SUPRESSâO DAS MUITAS ESP£CIES EXTICAS PRESENTES
QUE OCORREM PRINCIPALMENTE SUBSTITUINDO A VEGETAÀâO CILIAR $ENTRE AS EXTICAS
NA ÖREA PODE
SE DESTACAR ENTRE OUTRAS A -ANGIFERA INDICA , MANGUEIRA E
!NACARDIUM OCCIDENTALLE , CAJUEIRO /UTRO CUIDADO QUE DEVE SER TOMADO £ O
USO DA 200. PARA SOLTURA DE ANIMAIS APREENDIDOS PELO )"!-! COMO JÖ DES
TACADO NO CAP¤TULO SOBRE AVES %M MUITOS CASOS SâO ANIMAIS CRIADOS EM CATI
VEIRO QUE AO ENTRAR EM CONTATO COM A FAUNA NATIVA NO MOMENTO DA SOLTURA
PODEM TRANSMITIR DOENÀAS !L£M DISSO MUITAS VEZES PRINCIPALMENTE NO CASO
DAS AVES NâO £ CONSIDERADO O AMBIENTE DE OCORRäNCIA NATURAL DO ANIMAL
&ORA DA 200. 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS HÖ POUCOS E PEQUENOS
REMANESCENTES DE VEGETAÀâO NATIVA AINDA BEM CONSERVADA VER CAP¤TULO
0ARA MINIMIZAR O IMPACTO CRESCENTE NESSES REMANESCENTES E CONTRIBUIR PARA
A RECUPERAÀâO DE !00S NA REGIâO E PRINCIPALMENTE NO ENTORNO DA 200. EXIS
TENTE DEVE SER INCENTIVADA A ADOÀâO DE PRÖTICAS AGROmORESTAIS COM ESP£CIES
NATIVAS E AMPLIADA A ABRANGäNCIA DOS PROJETOS DE EDUCAÀâO AMBIENTAL QUE ATU
ALMENTE SâO EXECUTADOS NO ENTORNO DA 200. $EVE SER INCENTIVADA A CRIAÀâO
DE NOVAS 5#S NA REGIâO VISANDO AMPLIAR A ÖREA JÖ PROTEGIDA E A PROTEÀâO DAS
NASCENTES E DA VEGETAÀâO CILIAR DAS MICROBACIAS E LAGOAS TEMPORÖRIAS
$IANTE DA HETEROGENEIDADE lSION¹MICA DA COBERTURA VEGETAL DA RE
GIâO E DOS DIFERENTES ESTÖDIOS SUCESSIONAIS RESULTANTES DAS DIVERSAS FORMAS E
INTENSIDADE DE USO VER CAP¤TULO HÖ NECESSIDADE DO MAPEAMENTO DETALHA
DO ESCALA DA DIN½MICA ESPAÀO
TEMPORAL DO USO DA COBERTURA VEGETAL
E INCREMENTO DE NOVOS LEVANTAMENTOS DA BIOTA PARA QUE SE OBTENHA DADOS
MAIS REAIS DA DIVERSIDADE E DA HETEROGENEIDADE ESPACIAL DA BIOTA DAQUELA
ÖREA !L£M DOS GRUPOS BIOLGICOS JÖ ESTUDADOS NA ÖREA RECOMENDAM
SE LE
VANTAMENTOS SOBRE A BIOTA AQUÖTICA AT£ ENTâO DESCONHECIDA E O INCREMENTO
DE NOVOS GRUPOS DE ARTRPODES A EXEMPLO DOS QUE FORAM ESTUDADOS NA RE
GIâO DE #URIMATA¢ 0ARA¤BA
0OR QUESTµES DE LOG¤STICA E ACESSO A MAIORIA DOS PONTOS ESTUDADOS
NESTE SUBPROJETO NA ÖREA 2ESERVA 3ERRA DAS !LMAS ESTâO LOCALIZADOS DENTRO E
NO ENTORNO DA 200. 2ESERVA .ATURAL 3ERRA DAS !LMAS !PESAR DAS PRESSµES
ANTRPICAS ESSA ÖREA AINDA ABRIGA UMA PARCELA IMPORTANTE DA BIODIVERSIDADE
DO BIOMA .ESTE SUBPROJETO FORAM COLETADAS ESP£CIES DE ANGIOSPERMAS
DAS QUAIS QUATRO ESTâO NA LISTA DE AMEAÀADAS DE EXTINÀâO E SâO ENDäMICAS
DO BIOMA &ORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE ANF¤BIOS E DE R£PTEIS SENDO
NOVOS REGISTROS PARA A ÖREA E TRäS NOVOS REGISTROS PARA O BIOMA .A MASTO
FAUNA COMPOSTA POR ESP£CIES DESTACA
SE UMA ESP£CIE AMEAÀADA 0UMA
CONCOLOR UMA ENDäMICA DO BIOMA #AATINGA 7IEDOMYS PYRRHORHINOS UMA
ESP£CIE CONSIDERADA RARA NOS LEVANTAMENTOS DE MORCEGOS 0TERONOTUS PAR
NELLII E DOIS NOVOS REGISTROS PARA A ÖREA 3ERRA DAS !LMAS !RTIBEUS CINEREUS
E -ICRONYCTERIS MINUTA &ORAM LISTADAS ESP£CIES DE AVES SENDO DUAS
NOVAS OCORRäNCIAS PARA O #EARÖ &ORAM CAPTURADAS ESP£CIESMORFOESP£
CIES DE FORMIGAS E ESP£CIESMORFOESP£CIES DE ARANHAS 4RäS ESP£CIES DE
FORMIGAS SâO NOVAS E UMA DELAS PROVAVELMENTE REPRESENTA UM NOVO Gä
NERO %NTRE AS ARANHAS DESTACA
SE A DESCOBERTA DE ESP£CIES NOVAS QUATRO
DAS QUAIS SâO TAMB£M GäNEROS NOVOS %SSES SâO OS PRIMEIROS REGISTROS DE
FORMIGAS E ARANHAS PARA A REGIâO #OM BASE NOS DADOS APRESENTADOS lCA
EVIDENTE A NECESSIDADE DE CONTINUAR OS LEVANTAMENTOS E ESTUDOS ESPEC¤lCOS
NA REGIâO ABRANGENDO TANTO A ÖREA DA 200. QUANTO A DOS OUTROS FRAGMEN
TOS COM VISTAS Ü CRIAÀâO DE NOVAS ÖREAS PROTEGIDAS E A CONECÀâO ENTRE ELAS
" #URIMATA¢
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
/ DIAGNSTICO DA DIN½MICA DO ESTADO ATUAL DA COBERTURA VEGETAL NO
#URIMATA¢ PARAIBANO APONTA UM N¤VEL DE DEGRADAÀâO PREOCUPANTE 0REDO
MINAM AS ÖREAS ANTROPIZADAS E A MAIORIA DAS POUCAS ÖREAS REMANESCENTES
DE VEGETAÀâO NATIVA NâO ESTÖ PROTEGIDA (Ö NA REGIâO UMA ¢NICA UNIDADE DE
CONSERVAÀâO ESTADUAL 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA E TRäS 200.S DE
DIMENSµES MUITO PEQUENAS / TRABALHO REALIZADO NESTE SUBPROJETO £ IN£DITO
PARA A REGIâO QUE AT£ ENTâO NâO TINHA TIDO SUA BIODIVERSIDADE ESTUDADA SE
QUER PRELIMINARMENTE !PESAR DE TODA A DEGRADAÀâO EVIDENCIADA O 0ARQUE
%STADUAL 0EDRA DA "OCA E A &AZENDA #ACHOEIRA DA #APIVARA APRESENTARAM EM
CONJUNTO ESP£CIES DE ANGIOSPERMAS E ESP£CIES DE CRIPTGAMOS $AS
ANGIOSPERMAS SâO ESP£CIES ENDäMICAS DO BIOMA #AATINGA E APENAS UMA
£ CONSIDERADA AMEAÀADA DE EXTINÀâO .A HERPETOFAUNA FORAM ENCONTRADAS
ESP£CIES DE ANF¤BIOS E DE R£PTEIS SENDO UM NOVO REGISTRO PARA O ES
TADO DA 0ARA¤BA #ERATOPHRYS JOAZEIRENSIS E UM NOVO REGISTRO PARA O BIOMA
#AATINGA A SERPENTE 4AENIOPHALLUS OCCIPITALIS .O 0ARQUE %STADUAL 0EDRA DA
"OCA FORAM REGISTRADAS ESP£CIES DE MAM¤FEROS DESTACANDO
SE NOVE RE
GISTROS NOVOS DE MORCEGOS PARA A #AATINGA NA 0ARA¤BA -OLOSSUS MOLOSSUS
.OCTILIO LEPORINUS 0TERONOTUS DAVYI !NOURA GEOFFROYI 'LOSSOPHAGA SORICI
NA !RTIBEUS PLANIROSTRIS 0LATYRRHINUS LINEATUS 3TURNIRA LILIUM E 2HYNCHONYC
TERIS NASO &ORAM OBSERVADAS NA REGIâO ESP£CIES DE AVES SENDO UMA NOVA
OCORRäNCIA PARA A 0ARA¤BA E ESP£CIES DE PEIXES NA BACIA DO RIO #URIMATA¢
DELAS AUTCTONES E TRäS ALCTONES &ORAM CAPTURADAS ESP£CIES DE 3CA
RABAEIDAE #OLEOPTERA DAS QUAIS ESTIMA
SE QUE PELO MENOS CINCO ESP£CIES
SEJAM NOVAS ESP£CIES DE ABELHAS INCLUINDO UMA POSS¤VEL ESP£CIE NOVA
DE %UGLOSSA E ESP£CIES DE MEMBRAC¤DEOS E ESP£CIES DE COLäMBOLOS
SENDO SEIS NOVAS ESP£CIES 4ODAS AS ESP£CIES DE ARTRPODES COLETADAS SâO
NOVOS REGISTROS JÖ QUE ESTE £ O PRIMEIRO TRABALHO DE LEVANTAMENTO NA REGIâO
$ESTACA
SE A IMPORT½NCIA DE CONTINUAR OS LEVANTAMENTOS E ESTUDOS ESPEC¤l
COS NA REGIâO ABRANGENDO PRINCIPALMENTE AS 200.S JÖ EXISTENTES E OUTROS
FRAGMENTOS PRXIMOS COM VISTAS Ü FORMAÀâO DE CORREDORES !L£M DISSO RE
COMENDA
SE O APOIO Ü GESTâO DO 0ARQUE %STADUAL DA 0EDRA DA "OCA COM O
OFERECIMENTO DE TREINAMENTO AO PESSOAL DE APOIO ADMINISTRATIVO GUARDA
PARQUES E GUIAS TUR¤STICOS BEM COMO ATRAV£S DE CURSOS DE EDUCAÀâO AM
BIENTAL PARA A POPULAÀâO LOCAL E VISITANTES
# "ET½NIA
$AS ÖREAS DE ALTA MUITO ALTA OU EXTREMA IMPORT½NCIA BIOLGICA COM
BASE PRINCIPALMENTE EM SOBREPOSIÀâO DE ENDEMISMOS DE DIFERENTES TAXA
O PROGNSTICO PARA A REGIâO DE "ET½NIA £ PREOCUPANTE ! REGIâO APRESENTA
TRäS UNIDADES DE CONSERVAÀâO UMA RESERVA BIOLGICA FEDERAL 2EBIO DE 3ERRA
.EGRA E DUAS 200.S %SSAS UNIDADES TäM TAMANHO BASTANTE REDUZIDO COM
EXCEÀâO DE 3ERRA .EGRA A QUAL EM MAIOR PARTE £ COBERTA POR mORESTA E NâO
VEGETAÀâO DE CAATINGA &ORA DESSAS TRäS UNIDADES O N¤VEL DE DEGRADAÀâO £
ACENTUADO DEVIDO Ü EXTRAÀâO DE CARVâO PARA LENHA E CAPRINOCULTURA EXTEN
SIVA / TRABALHO REALIZADO NESTE SUBPROJETO £ IN£DITO PARA A REGIâO QUE AT£
ENTâO NâO TINHA TIDO SUA BIODIVERSIDADE INVENTARIADA A NâO SER POR ALGUNS
LEVANTAMENTOS PRELIMINARES NA mORESTA DE 3ERRA .EGRA !PESAR DO USO INTEN
SO DA ÖREA PARA AGRICULTURA DE SUBSISTäNCIA NO PASSADO E DE SUAS PEQUENAS
DIMENSµES AS DUAS 200.S AINDA ABRIGAM UMA PARCELA IMPORTANTE DA BIO
DIVERSIDADE DO BIOMA %M TERMOS DE ANGIOSPERMAS OCORREM ESP£CIES
DAS QUAIS SâO ENDäMICAS PARA O BIOMA /CORREM ESP£CIES DE ANF¤BIOS
E DE R£PTEIS DAS QUAIS TRäS SâO NOVOS REGISTROS DE ANF¤BIOS PARA 0ERNAM
BUCO .A MASTOFAUNA COMPOSTA POR ESP£CIES DESTACA
SE UMA ESP£CIE
AMEAÀADA ,EOPARDUS TIGRINUS UMA ENDäMICA DO BIOMA #AATINGA +ERODON
RUPESTRIS E UM NOVO REGISTRO PARA A #AATINGA DE 0ERNAMBUCO O MORCEGO
.OCTILIO ALBIVENTRIS &ORAM LISTADAS ESP£CIES DE AVES SENDO TRäS NOVAS
OCORRäNCIAS PARA 0ERNAMBUCO » DE EXTREMA IMPORT½NCIA CONTINUAR OS LE
VANTAMENTOS E ESTUDOS ESPEC¤lCOS NA REGIâO ABRANGENDO PRINCIPALMENTE AS
200.S JÖ EXISTENTES E REMANESCENTES PRXIMOS TENDO EM VISTA QUE A REGIâO
DE "ET½NIA £ ADJACENTE AO FUTURO CORREDOR ECOLGICO DA #AATINGA QUE TERÖ IN¤
CIO EM #ABOBR E ALCANÀARÖ O #EARÖ #ABE DESTACAR A URGäNCIA DE APOIO MAIS
EFETIVO ÜS DUAS 200.S 2ECOMENDA
SE O APOIO Ü GESTâO DAS DUAS 200.S
VISANDO A TREINAMENTOS PARA CAPTAÀâO DE FUNDOS E O TREINAMENTO DE PESSOAL
APOIO ADMINISTRATIVO GUARDA
PARQUES E GUIAS TUR¤STICOS
2EFERäNCIAS BIBLIOGRÖlCAS
#!0/")!.#/ *02 !RTIGO BASE SOBRE OS BIOMAS BRASILEIROS )N #!-!2'/
! #!0/")!.#/ *02 /,)6%)2! *!0 /RGS -EIO AMBIENTE "RASIL AVAN
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2IO
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DAÀâO 'ET¢LIO 6ARGAS 3âO 0AULO P
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ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO "RAS¤LIA P
#!342/ 2 2%%$ 0 3!,$!.(! - /,3%. ! #AATINGA UM BIOMA BRA
SILEIRO DESPROTEGIDO )N 8 #ONGRESSO DE %COLOGIA DO "RASIL !NAIS
&ORTALEZA 5&#
$25-/.$ -! +)),, ,(0 ,)-! 0#& /,)6%)2! -# /,)6%)2! 62
!,"515%215% 3' .!3#)-%.4/ #%3 #!6!,#!.4) * %STRAT£GIAS
PARA O USO SUSTENTÖVEL DA BIODIVERSIDADE DA #AATINGA )N 3),6! *-# 4!
"!2%,,) - &/.3%#! -4 ,).3 ,6 /RGS "IODIVERSIDADE DA #AATINGA
ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO "RAS¤LIA P
')5,)%44) !- "/#!'% .%4! !, #!342/ !!*& '!-!22!
2/*!3
#&, 3!-0!)/ %63" 6)2'Ù.)/ *& 15%)2/: ,0 &)'5%)2%$/ -!
2/$!, -*. "!2"/3! -26 (!2,%9 2- $IAGNSTICO DA VEGETAÀâO
NATIVA DO BIOMA #AATINGA )N 3),6! *-# 4!"!2%,,) - &/.3%#! -4
,).3 ,6 /RGS "IODIVERSIDADE DA CAATINGA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA
A CONSERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ER
NAMBUCO "RAS¤LIA P
')5,)%44) !- (!2,%9 2- 15%)2/: ,0 "!2"/3! -26"/#!'%
.%4! !, &)'5%)2%$/ -! 0LANTAS ENDäMICAS DA #AATINGA )N 3!-0!)/
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GETAÀâO E mORA DAS CAATINGAS !0.%#.)0 2ECIFE 0%
+!2%. 0 2)#(4%2 " 0AISAGENS FUNCIONAIS E A CONSERVAÀâO DA BIODIVER
SIDADE 4HE .ATURE CONSERVANCY $IVISâO DE #IäNCIAS PARA A #ONSERVAÀâO
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
$OCUMENTO DE 4RABALHO EM #IäNCIAS DA #ONSERVAÀâO N SETEMBRO
,/52%)2/ 7 -!24).%: ! )#-3 %COLGICO COMO INSTRUMENTO DE APOIO
AS 200. NO 0ARANÖ )N %M #ONSERVAÀâO EM 4ERRAS 0RIVADAS $ESAlOS PARA A
3USTENTABILIDADE 2ODRIGO #ASTRO E -ARIA %UGäNIA "ORGES ORGS 0LANALTINA
DO 0ARANÖ
,/2%.4:%. %3 !-!2!, 7!. 1UAIS SâO AS CAUSAS E SOLUÀµES PARA O
DESmORESTAMENTO NO "RASIL )N #!-!2'/ ! #!0/")!.#/ *02 /,)6%)
2! *!0 /RGS -EIO AMBIENTE "RASIL AVANÀOS E OBSTÖCULOS PS 2IO %S
TAÀâO ,IBERDADE)NSTITUTO 3OCIOAMBIENTAL&UNDAÀâO 'ET¢LIO 6ARGAS 3âO 0AU
LO P
-!-%$% -! %FEITO DO MANEJO AGR¤COLA TRADICIONAL SOBRE O BANCO DE SEMENTES
NO SOLO EM UMA ÖREA DE CAATINGA MUNIC¤PIO DE 3OBRAL #% &ORTALEZA $ISSER
TAÀâO -ESTRADO EM $ESENVOLVIMENTO E -EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DO
#EARÖ 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM $ESENVOLVIMENTO E -EIO !MBIENTE
-%,/ *!4 ! AGENDA O SEMI
ÖRIDO E A LUTA CONTRA A DESERTIlCAÀâO #A
DERNOS DE DEBATE !GENDA E SUSTENTABILIDADE --! "RAS¤LIA
0.5$
&!/
)"!-!
35$%.% $OCUMENTOS E RELATRIO lNAL ) 2EUNIâO SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DO SETOR mORESTAL NO .ORDESTE 2ECIFE 0.5$
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35$%.%
/,)6%)2! *! #/)-"2! &),(/ !& "/.6)#)./ #2 3#(%)",%2 $2
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VAÀâO DA #AATINGA )N 3),6! *-# 4!"!2%,,) - &/.3%#! -4 ,).3
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SERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBU
CO "RAS¤LIA P
0!#(%#/ *& .!3#)-%.4/ *,8 3),6%)2! ,& 3/5:! -# -!2).)
-! !:%6%$/ *·.)/2 3- !VES ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSER
VAÀâO DA #AATINGA )N 3),6! *-# 4!"!2%,,) - &/.3%#! -4 ,).3
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SERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBU
CO "RAS¤LIA P
2/$2)'5%3 -4 &AUNA DE ANF¤BIOS E R£PTEIS DA CAATINGA )N 3),6! *-#
4!"!2%,,) - &/.3%#! -4 ,).3 ,6 /RGS "IODIVERSIDADE DA CAA
TINGA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !M
BIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO "RAS¤LIA P
2/3! 23 '/-%3 &),(/ ' -%.%:%3 .! 3()"!44! /! #/34!
7*%- "IOTA AQUÖTICA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO DA
#AATINGA )N 3),6! *-# 4!"!2%,,) - &/.3%#! -4 ,).3 ,6 /RGS
"IODIVERSIDADE DA CAATINGA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO
-INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO "RAS¤LIA
P
3¬ )" 2)#(» '2 &/4)53 '! !S PAISAGENS E O PROCESSO DE DEGRADAÀâO
DO SEMI
ÖRIDO NORDESTINO )N 3),6! *-# 4!"!2%,,) - &/.3%#! -4
,).3 ,6 /RGS "IODIVERSIDADE DA #AATINGA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA
A CONSERVAÀâO -INIST£RIO DO -EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ER
NAMBUCO "RAS¤LIA P
3!-0!)/ %63" 3/54/ ! 2/$!, -*. #!342/ !!*& (!:). # #AA
TINGAS E CERRADOS DO .% n BIODIVERSIDADE E AÀâO ANTRPICA )N #ONFERäNCIA .ACIO
NAL E 3EMINÖRIO ,ATINO
AMERICANO DA DESERTIlCAÀâO &ORTALEZA #% P
3!-0!)/ %63" 3!,#%$/ )( +!5&&-!. *" %FFECT OF DIFFERENT lRE
SEVERITIES ON COPPICING OF CAATINGA VEGETATION IN 3ERRA 4ALHADA 0% "RAZIL
"IOTROPICA V P
3!-0!)/ 9 3!-0!)/ %63" "!34/3 % 0AR½METROS PARA A DETERMINAÀâO
DE PRIORIDADES DE PESQUISAS AGROPECUÖRIAS NO .ORDESTE SEMI
ÖRIDO 2ECIFE
$EPARTAMENTO DE %CONOMIA n 0)-%35&0%
3),6! &"2 2)#(» '2 4/..%!5 *0 3/5:! .%4/ .# "2)4/ ,4,
#/22%)! 2# #!6!,#!.4) !# 3),6! &("" 3),6! !" !2!·*/ &),(/ *#
,%)4% !0 :ONEAMENTO AGROECOLGICO DO .ORDESTE DIAGNSTICO DO QUADRO NATURAL
E AGROSSOCIOECON¹MICO %-"2!0!
#0!43! %-"2!0!
#.03 2ECIFE V
3),6! *-# 4!"!2%,,) - &/.3%#! -4 ,).3 ,6 /RGS "IODIVERSI
DADE DA CAATINGA ÖREAS E AÀµES PRIORITÖRIAS PARA A CONSERVAÀâO -INIST£RIO DO
-EIO !MBIENTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO "RAS¤LIA P
%STRAT£GIAS PARA CONSERVAÀâO
!.%8/3
!.%8/ ) 0ERlL DAS INSTITUI˵ES
PARCEIRAS E RESUMO DOS
CURR¤CULOS DOS AUTORES
)NSTITUI˵ES PARCEIRAS
!SSOCIAÀâO #AATINGA
!V 3ANTOS $UMONT SALA !LDEOTA &ORTALEZA #EARÖ #%0
&ONE E
FAX E
MAIL CAATINGA CASABLANCACENTERCOMBR ENDEREÀO ELETR¹NICO WWWACAATINGAORGBR
! !SSOCIAÀâO #AATINGA ORGANIZAÀâO NâO GOVERNAMENTAL SEM lNS LUCRATIVOS CRIADA EM DE OUTUBRO DE
EM &ORTALEZA SURGIU COM A MISSâO DE CONTRIBUIR PARA A CONSERVAÀâO DA BIODIVERSIDADE DA CAATINGA ECOSSISTEMA
T¤PICO DO NORDESTE BRASILEIRO !TRAV£S DA IDENTIlCAÀâO DE ÖREAS DE INTERESSE PARA A PRESERVAÀâO FORAM ADQUIRI
DAS PROPRIEDADES E CRIADA A 2ESERVA 0ARTICULAR DO 0ATRIM¹NIO .ATURAL 200. 3ERRA DAS !LMAS NO MUNIC¤PIO DE
#RATE¢S #EARÖ 0ARA ESTUDOS E AQUISIÀµES CONTAMOS COM O APOIO DA 4HE .ATURE #ONSERVANCY DO "RASIL ORGANI
ZAÀâO NâO GOVERNAMENTAL CONSERVACIONISTA INTERNACIONAL
5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ 5&#
$EPARTAMENTO DE "IOLOGIA "LOCO #AMPUS DO 0ICI &ORTALEZA #EARÖ #%0
&ONE
FAX E
MAIL BENA UFCBR ENDEREÀO ELETR¹NICO WWWUFCBR
! 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ 5&# ATUA NAS ÖREAS DE ENSINO PESQUISA E EXTENSâO / $EPARTAMENTO DE
"IOLOGIA £ RESPONSÖVEL PELO CURSO DE GRADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS NAS MODALIDADES ,ICENCIATURA E "ACHA
RELADO E VÖRIAS DISCIPLINAS PARA OUTROS CURSOS DE GRADUAÀâO DAS ÖREAS DE CIäNCIAS AGRÖRIAS SA¢DE E GEOCIäNCIAS
3EUS PROFESSORES DESENVOLVEM ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA NAS ÖREA DE BOT½NICA ZOOLOGIA E ECOLOGIA ATRA
V£S DE CURSOS DE GRADUAÀâO E DE PS GRADUAÀâO
5NIVERSIDADE &EDERAL DE #AMPINA 'RANDE 5&#'
$EPARTAMENTO DE %NGENHARIA &LORESTAL 0ATOS 0ARA¤BA #X 0 #%0
&ONE FAX
E
MAIL CSTR CSTRUFCGEDUBR WWWCSTRUFCGEDUBR
! 5NIVERSIDADE &EDERAL DE #AMPINA 'RANDE INCLUINDO O CAMPUS DE 0ATOS FOI CRIADA EM A PARTIR DO DES
MEMBRAMENTO DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA %M 0ATOS REGIâO CENTRAL DO DOM¤NIO SEMI ÖRIDO DO .ORDES
TE DO "RASIL ESTâO LOCALIZADOS OS CURSOS DE %NGENHARIA &LORESTAL E -EDICINA 6ETERINÖRIA 6ÖRIOS PROFESSORES DA
%NGENHARIA &LORESTAL ESTâO ENGAJADOS EM PESQUISA E EM PROGRAMAS DE PS GRADUAÀâO NAS ÖREAS DE MANEJO E
CONSERVAÀâO AMBIENTAL E USO DOS RECURSOS NATURAIS
5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA 5&0"
#IDADE 5NIVERSITÖRIA *OâO 0ESSOA 0" #%0
&ONE
FAX
E
MAIL
GABINETE REITORIAUFPBBR HTTPWWWUFPBBR
! 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA ATUA NAS ÖREAS DE ENSINO PESQUISA E EXTENSâO / $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖ
TICA E %COLOGIA ENGLOBA AS ÖREAS DE "OT½NICA :OOLOGIA E %COLOGIA E ATUA EM DIVERSOS CURSOS DE GRADUAÀâO
0ERlL DAS INSTITUI˵ES PARCEIRAS
PARTICULARMENTE O CURSO DE #IäNCIAS "IOLGICAS E NO N¤VEL DE PS GRADUAÀâO £ RESPONSÖVEL PELO 0ROGRAMA DE
0S 'RADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS ÖREA DE CONCENTRAÀâO EM :OOLOGIA -ESTRADO E $OUTORADO E PELO -ES
TRADO EM $ESENVOLVIMENTO E -EIO !MBIENTE
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 5&20%
2UA $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN $OIS )RMâOS
2ECIFE n 0ERNAMBUCO #%0
HTTPWWWUFRPEBR
! EXPERIäNCIA E CONHECIMENTO DO GRUPO DA 5&20% £ RECONHECIDA NO N¤VEL NACIONAL /S PESQUISADORES ATUAM NO EN
SINO E PESQUISA NAS ÖREAS DE "OT½NICA :OOLOGIA E %COLOGIA ATRAV£S DE CURSOS DE GRADUAÀâO E DE PS
GRADUAÀâO
5NIVERSIDADE %STADUAL DO #EARÖ 5%#%
!V 0ARANJANA #AMPUS DO )TAPERI &ORTALEZA #EARÖ #%0
%NDEREÀO ELETR¹NICO WWWUECEBR
/ GRUPO DE PESQUISA DENOMINADO h"IOLOGIA DOS )NSETOS 3OCIAISv CADASTRADO NO $IRETRIO DOS 'RUPOS DE 0ES
QUISA DO #.0Q
VERSâO APROVADO PELO #ONSELHO DE %NSINO 0ESQUISA E %XTENSâO #%0% DA 5%#% E LIDERADO
PELO 0ROF $R 9VES 0ATRIC 1UINET VEM DESENVOLVENDO HÖ VÖRIOS ANOS PESQUISA SOBRE A ECOLOGIA QU¤MICA ECO
ETO
LOGIA E BIODIVERSIDADE DOS &ORMICIDAE FORMIGAS
$UAS LINHAS DE PESQUISA SâO ATUALMENTE DESENVOLVIDAS PELO GRUPO ! MAIS ANTIGA INVESTIGA A COMPOSIÀâO QU¤
MICA E OS PAPEIS BIOLGICOS DAS SUBST½NCIAS DEFENSIVAS PRODUZIDAS POR IMPORTANTES GRUPOS DE FORMIGAS COMO
O GäNERO #REMATOGASTER ! SEGUNDO MAIS RECENTE ESTUDA A DIVERSIDADE E A ESTRUTURA DAS COMUNIDADES DE FOR
MIGAS DOS PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS CEARENSES
5NIVERSIDADE %STADUAL DA 0ARA¤BA 5%0"
CRIADA PELA ,EI N !V DAS "ARA¢NAS #AMPUS 5NIVERSITÖRIO "ODOCONG #AMPINA 'RANDE
0"
#%0
%NDEREÀO ELETR¹NICO LINK EM ADMINISTRAÀâO INDIRETA 5%0" HTTPWWWPARAIBAPBGOVBR
!TUANTE EM ENSINO PESQUISA E EXTENSâO .A PS GRADUAÀâO DESTACAM SE OS CURSOS DE MESTRADOS INTERDISCI
PLINARES EM 3A¢DE #OLETIVA #IäNCIAS DA 3OCIEDADE 0ROGRAMA DE $ESENVOLVIMENTO EM -EIO !MBIENTE 02/
$%-! .O $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA SâO DESENVOLVIDAS LINHAS DE PESQUISA EM CITOGEN£TICA E CONSERVAÀâO DE
MAM¤FEROS BRASILEIROS ENTOMOLOGIA LIMNOLOGIA ECOLOGIA ETNOBIOLOGIA BOT½NICA E EDUCAÀâO AMBIENTAL
&ACULDADE DE &ORMAÀâO DE 0ROFESSORES DA -ATA 3UL &!-!35,
"R 3UL +M n #AMPUS 5NIVERSITÖRIO 0ALMARES 0ERNAMBUCO #%0
%NDEREÀO ELETR¹NICO WWW
ONLIFECOMBRFAMASUL E
MAIL AEMASUL ONLIFECOMBR
! &ACULDADE DE &ORMAÀâO DE 0ROFESSORES DA -ATA 3UL INSTITUIÀâO DE ENSINO SUPERIOR LOCALIZADA EM 0ALMARES
0% HÖ ANOS FORMA PROlSSIONAIS NA ÖREA DO MAGIST£RIO COM CURSOS RECONHECIDOS PELO -%# ,ICENCIATURAS
EM "IOLOGIA 'EOGRAlA (ISTRIA -ATEMÖTICA ,ETRAS E 1U¤MICA 3EUS DOCENTES PARTICIPAM DE PROJETOS DE LEVAN
TAMENTO FAUN¤STICO E mOR¤SITICO E ESTUDOS DE lSIOLOGIA VEGETAL
)NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS ).0%
$IVISâO DE 3ENSORIAMENTO 2EMOTO !V DOS !STRONAUTAS *ARDIM DA 'RANJA #0 #%0
3âO
*OS£ DOS #AMPOS 3âO 0AULO &ONE FAX E
MAIL VITOR LTIDINPEBR ENDEREÀO
ELETR¹NICO DA INSTITUIÀâO WWWINPEBR
$ESDE O lNAL DA D£CADA DE SESSENTA O ).0% VEM DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE PESQUISA E APLICAÀµES NA ÖREA
DE SENSORIAMENTO REMOTO 0OR SER UMA ÖREA INOVADORA TEVE QUE FORMAR O SEU PRPRIO PESSOAL ATRAV£S DE UM
PROGRAMA DE PS
GRADUAÀâO QUE FOI LOGO EM SEGUIDA ABERTO PARA TODA A COMUNIDADE BRASILEIRA ! $IVISâO DE
3ENSORIAMENTO 2EMOTO DISPµE HOJE DE UM QUADRO COM CERCA DE PESQUISADORES E TECNOLOGISTAS A MAIORIA
COM N¤VEL DE DOUTORAMENTO %STA DIVISâO APRESENTA INCONTESTÖVEL EXPERIäNCIA NA APLICAÀâO DO CONHECIMENTO EM
SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO
%-"2!0! -EIO
.ORTE
!V $UQUE DE #AXIAS "AIRRO "UENOS !IRES 4ERESINA 0) #%0
&ONE FAX
HTTPWWWCPAMNEMBRAPABR
! %MBRAPA -EIO
.ORTE £ UMA UNIDADE DESCENTRALIZADA DA %MPRESA "RASILEIRA DE 0ESQUISA !GROPECUÖRIA PER
TENCENTE Ü CATEGORIA DE #ENTRO %CORREGIONAL DE 0ESQUISA !GROPECUÖRIA E &LORESTAL 0OSSUI UMA ESTRUTURA F¤SICA
EM 4ERESINA E OUTRA EM 0ARNA¤BA AL£M DE VÖRIOS CAMPOS EXPERIMENTAIS LOCALIZADOS EM OUTROS MUNIC¤PIOS
PIAUIENSES 0ARA ATENDER AS DEMANDAS DA REGIâO A %MBRAPA -EIO
.ORTE ATUA NAS ÖREAS DE AGRICULTURA FAMILIAR
APICULTURA AQÓICULTURA GRâOS IRRIGAÀâO E DRENAGEM RECURSOS GEN£TICOS E ZONEAMENTO AGROCLIMÖTICO
3ECRETARIA DE #IäNCIA 4ECNOLOGIA E -EIO !MBIENTE 3%#4-! %STADO DE 0ERNAMBUCO
! 3%#4-! TEM COMO lNALIDADE E COMPETäNCIA A FORMULAÀâO E EXECUÀâO DE POL¤TICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMEN
TO CIENT¤lCO E TECNOLGICO !L£M DISSO PLANEJA COORDENA E IMPLEMENTA A POL¤TICA ESTADUAL DE PROTEÀâO DO MEIO
AMBIENTE E DOS RECURSOS H¤DRICOS 0ROMOVE E APIA AÀµES E ATIVIDADES DE INCENTIVO Ü CIäNCIA AS AÀµES DE ENSINO
SUPERIOR PESQUISA CIENT¤lCA E EXTENSâO
!SSOCIAÀâO DOS /BSERVADORES DE !VES DE 0ERNAMBUCO /!0
!V !GAMENON -AGALHâES n 1#
n %NGENHO -ARANGUAPE 0AULISTA 0% #%0
%
MAIL OAP
AVES HOTLINKCOMBR ENDEREÀO ELETR¹NICO WWWHOTLINKCOMBRUSERSOAPAVES
#RIADA EM A /!0 £ UMA ENTIDADE NâO GOVERNAMENTAL QUE TEM O OBJETIVO DE DESENVOLVER O GOSTO PELA ATI
VIDADE DE OBSERVAˉO DE AVES ASSIM COMO COMPILAR E DISPONIBILIZAR AS INFORMA˵ES SOBRE AS AVES EXISTENTES
EM 0ERNAMBUCO !TUALMENTE DESENVOLVE TRABALHOS LIGADOS Ü CONSERVAÀâO DE AVES E DIVULGAÀâO DA ATIVIDADE DE
OBSERVAÀâO DE AVES COMO PRODUTO ECOTUR¤STICO
2ESUMO DOS CURR¤CULOS DOS AUTORES
!IRTON DE $EUS #YSNEIROS #AVALCANTI
!LUNO DE GRADUAÀâO "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS n 5&20% BOLSISTA DE )NICIAÀâO 4ECNOLGICA )NDUSTRIAL
)4)
#.0Q #OOPERAÀâO "RASIL n !LEMANHA ATUANDO NO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5&20% $ESENVOLVEU
INVENTÖRIO lTOSSOCIOLGICO NA #AATINGA BOLSISTA )4) 02/")/ #AATINGA E ATUALMENTE DESENVOLVE PESQUISA EM
FRAGMENTOS DE &LORESTA !TL½NTICA EM 0ERNAMBUCO
,INHA DE PESQUISA mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DO BIOMA #AATINGA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL 2 $OM
-ANOEL DE -EDEIROS SN n $OIS )RMâOS
n 2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL E
MAIL AIRTONCYS HOTMAILCOM
!LFREDO 2ICARDO ,ANGGUTH "ONINO
'RADUADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDAD DE LA 2EP¢BLICA -ONTEVID£U 5RUGUAI EM $OUTOR EM
0HILOSOPHIAE .ATURALIS *OHANN
7OLFGANG
'OETH 5NIVERSITÛT &RANKFURT-AIN !LEMANHA EM &OI PROFESSOR
ADJUNTO DO $EPARTAMENTO DE :OOLOGIA &OI PROFESSOR ADJUNTO DO $EPARTAMENTO DE :OOLOGIA DE 6ERTEBRADOS DA
5NIVERSIDAD DE LA 2EP¢BLICA -ONTEVID£U
DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DE A SALVO IN
TERVALO DE ANOS EM QUE PERTENCEU AO QUADRO DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO
!TUALMENTE
0ERlL DAS INSTITUI˵ES PARCEIRAS
£ PROFESSOR VOLUNTÖRIO NA 5&0"
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA E EVOLUÀâO DE MAM¤FEROS CITOGEN£TICA E COMPORTAMENTO DE PRIMATAS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA ##%. $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #AMPUS 5NIVERSI
TÖRIO #%0
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL ALFREDO DSEUFPBBR
!M£LIA )ECA +ANAGAWA
,ICENCIADA E "ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA &ACULDADE DE #IäNCIAS -£DICAS E "IOLGICAS DE
"OTUCATU 5.%30 "OTUCATU -ESTRE EM "OT½NICA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO E $OUTORA EM "OT½NICA
PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO &OI PROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE "OT½NICA DA 5NIVERSIDADE 0AULISTA
h*¢LIO DE -ESQUITA &ILHOv
5.%30 2IO #LARO E 0ROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %CO
LOGIA DA 5&0" DESDE
,INHAS DE PESQUISA 4AXONOMIA E ECOLOGIA DE MACROALGAS BRIlTAS E PTERIDlTAS
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA 5NIVERSIDADE &EDE
RAL DA 0ARA¤BA #AIXA 0OSTAL
#%0
*OâO 0ESSOA 0ARA¤BA "RASIL E
MAIL KANAGAWA DSEUFPBBR
!NA #AROLINA "ORGES ,INS E 3ILVA
-ESTRE EM %COLOGIA 5NIVERSITY OF $URHAM 0ROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA n ÖREA DE ECOLOGIA DA
5&20% DESDE
,INHA DE PESQUISA mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DO BIOMA #AATINGA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL 2 $OM
-ANOEL DE -EDEIROS SN n $OIS )RMâOS
n 2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL E
MAIL ANACBLS ELOGICACOMBR
!NTONIO !LVES 4AVARES
%NGENHEIRO !GR¹NOMO PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE ,AVRAS
5&,! ,AVRAS
-' -ESTRE EM %NTOMOLOGIA
PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE ,AVRAS
5&,! ,AVRAS
-' $OUTOR EM %NTOMOLOGIA PELA &ACULDADE DE &ILO
SOlA #IäNCIAS E ,ETRAS DE 2IBEIRâO 0RETO DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO &&#,20
530 2IBEIRâO 0RETO n 30
"OLSISTA DE $ESENVOLVIMENTO #IENT¤lCO 2EGIONAL $#2&5.#!0 NO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5NIVERSIDADE
&EDERAL DO #EARÖ 5&#
,INHA DE PESQUISA ECOLOGIA E DIVERSIDADE DE &ORMICIDAE
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA "LOCO 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ #AMPUS DO 0ICI #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RASIL E
MAIL TAVARES HOTMAILCOM
!NTONIO $ "RESCOVIT
,ICENCIADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 0ONTIF¤CIA 5NIVERSIDADE #ATLICA DO 2IO 'RANDE DO 3UL 05#23 EM
-ESTRE EM :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA 5&0" EM $OUTOR EM :OOLOGIA PELA 5NIVERSI
DADE &EDERAL DO 0ARANÖ 5&02 EM 0ROFESSOR DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE ARANHAS
%NDEREÀO )NSTITUTO "UTANTâ 3EÀâO DE !RTRPODES 0EÀONHENTOS &ONE 2AMAL &AX
!V 6ITAL "RASIL "UTANTâ
3âO 0AULO "RASIL E
MAIL ADBRESC TERRACOMBR
!NTONIO *OS£ #REâO
$UARTE
%NGENHEIRO !GR¹NOMO PELA &ACULDADE DE #IäNCIAS !GRÖRIAS DO 0ARÖ -ESTRE E $OUTOR EM #IäNCIAS "IOLGICAS
ÖREA DE CONCENTRAÀâO EM %NTOMOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 0ARANÖ 0ROFESSOR !DJUNTO )6 DO $EPARTA
MENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE -EMBRACIDAE
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA 5NIVERSIDADE &E
DERAL DA 0ARA¤BA CAMPUS )
*OâO 0ESSOA 0"
"ÖRBARA ,INS #ALDAS DE -ORAES
!LUNA DO #URSO DE #IäNCIAS "IOLGICAS DA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
%NDEREÀO ,%#! n ,ABORATRIO DE %COlSIOLOGIA E #OMPORTAMENTO !NIMAL $-&! n $EPTO DE -ORFOLOGIA E &I
SIOLOGIA !NIMAL 5&20% n 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2UA $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN $OIS
)RMâOS #%0
2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL
#ELSO &EITOSA -ARTINS
"ACHAREL E ,ICENCIADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO -ESTRE EM #IäNCIAS :OO
LOGIA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO E $OUTOR EM #IäNCIAS :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO
0ROFESSOR !DJUNTO DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA
DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHAS DE PESQUISA ECOLOGIA COMPORTAMENTO E CONSERVAÀâO DE ABELHAS !POIDEA !PIFORMES NO DOM¤NIO DA
#AATINGA E -ATA !TL½NTICA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA 5NIVERSIDADE &E
DERAL DA 0ARA¤BA CAMPUS )
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL CMARTINS DSEUFPBBR
#IRO 'INEZ !LBANO
'RADUANDO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ MEMBRO DO GRUPO DE CONSERVAÀâO DA
BIODIVERSIDADE DA /.' !15!3)3
,INHA DE PESQUISA ECOLOGIA E CONSERVAÀâO DE AVES
%NDEREÀO !15!3)3
0RAIA DE )PARANA SN 3%3# )PARANA #%0 n #AUCAIA #E "RASIL EMAIL
CIROALBANO YAHOOCOMBR WWWAQUASISORG
#RISTINA !RZABE
$OUTORA EM :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 0ARANÖ /RIENTA NO 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM :OOLO
GIA5&0" E 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM $ESENVOLVIMENTO E -EIO !MBIENTE 02/$%-!5&0) » PESQUISA
DORA DA %MBRAPA -EIO
.ORTE NA ÖREA DE 2ECURSOS .ATURAIS#ARACTERIZAÀâO DE %COSSISTEMAS
,INHA DE PESQUISA ECOLOGIA DE VERTEBRADOS TERRESTRES
%NDEREÀO %MPRESA "RASILEIRA DE 0ESQUISA !GROPECUÖRIA #ENTRO DE 0ESQUISA !GROPECUÖRIA DO -EIO .ORTE !V
$UQUE DE #AXIAS "UENOS !IRES
4ERESINA 0) "RASIL E
MAIL ARZABE CPAMNEMBRAPABR
$IVA -ARIA "ORGES
.OJOSA
'RADUADA EM #IäNCIAS "IOLGICAS
-ESTRADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS
:OOLOGIA
5&0"
$OUTORA EM :OOLOGIA
-USEU .ACIONAL n 2IO DE *ANEIRO 5&2* 0ROFESSORA !DJUNTA DA 5NIVERSIDADE
&EDERAL DO #EARÖ DESDE
,INHAS DE PESQUISA HERPETOLOGIA MASTOFAUNA E EDUCAÀâO AMBIENTAL
%NDEREÀO ,AB (ERPETOLOGIA $EPTO "IOLOGIA #AMPUS DO 0ICI "LOCO #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RA
SIL E
MAIL DMBORGES UFCBR
$OUGLAS :EPPELINI &ILHO
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 'OIÖS -ESTRE EM #IäNCIAS
MODALIDADE
"IOLOGIA !NIMAL PELA 5NIVERSIDAD .ACIONAL !UTNOMA DE -£XICO E $OUTOR EM #IäNCIAS MODALIDADE %N
TOMOLOGIA PELA &&#,20
530 0ROFESSOR 6OLUNTÖRIO DO 0ROGRAMA DE 0S
'RADUAÀâO EM #IäNCIAS
:OOLOGIA
NO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA E EVOLUÀâO DE #OLLEMBOLA BIOESPELEOLOGIA E SISTEMÖTICA lLOGEN£TICA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA 5NIVERSIDADE &E
DERAL DA 0ARA¤BA CAMPUS )
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL ZEPPELIN DSEUFPBBR
%DNILZA -ARANHâO DOS 3ANTOS
,ICENCIADA EM #IäNCIAS "IOLGICA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 5&20% -ESTRE EM "IOLOGIA
!NIMAL PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO $OUTORANDA NO CURSO DE 0SICOBIOLOGIA DA 5NIVERSIDADE
&EDERAL DO 2IO 'RANDE DO .ORTE 5&2.
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA ECOLOGIA E CONSERVAÀâO DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO 'RANDE DO .ORTE 0S
'RADUAÀâO EM 0SICOBIOLOGIA #EN
TRO DE #IäNCIAS "IOLGICA
$EPARTAMENTO DE &ISIOLOGIA 0S
'RADUAÀâO EM 0SICOBIOLOGIA #IDADE 5NIVERSITÖRIA
.ATAL 2. "RASIL
#AIXA
0OSTAL E
MAIL EDNILZAMARANHAO BOLCOMBR
%DSON 0AULA .UNES
0ERlL DAS INSTITUI˵ES PARCEIRAS
%NGENHEIRO !GR¹NOMO PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ %SPECIALIZAÀâO EM %COLOGIA !VALIAÀâO DE 2E
CURSOS .ATURAIS5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ -ESTRE EM &ITOTECNIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ DA DISCIPLINA DE 3ISTEMÖTICA
6EGETAL DESDE
,INHA DE PESQUISA TAXONOMIA VEGETAL
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA "LOCO #ENTRO DE #IäNCIAS 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ #AMPUS DO
0ICI #%0 &ORTALEZA #% "RASIL E MAIL EDSONPN UFCBR
%MMANUELLE DA 3ILVA #OSTA
'RADUANDA DE #IäNCIA "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
,INHA DE 0ESQUISA4AXONOMIA E "IOLOGIA -OLECULAR DE -ACROALGAS
%NDEREÀO 2UA 0EDRO (ONRIO DA 3ILVA !EROPORTO #%0
"AYEUX
0ARA¤BA n 0" E
MAIL
EMMANUELLESCOSTA YAHOOCOMBR
&AGNER 2IBEIRO $ELlM
-ESTRANDO EM :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA ECOLOGIA E CONSERVAÀâO DE ANF¤BIOS E R£PTEIS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA
#AMPUS ) #AMPUS 5NI
VERSITÖRIO ) $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ,ABORATRIO DE (ERPETOLOGIA #IDADE 5NIVERSITÖRIA
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL FDRUIDA YAHOOCOMBR
&ERNANDO #£SAR 6IEIRA :ANELLA
,ICENCIADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 0ARANÖ -ESTRE EM %NTOMOLOGIA PELA
5NIVERSIDADE &EDERAL DO 0ARANÖ E $OUTOR EM %NTOMOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO CAMPUS DE
2IBEIRâO 0RETO 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE %NGENHARIA &LORESTAL DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
CAMPUS DE 0ATOS DESDE PASSANDO Ü 5NIVERSIDADE &EDERAL DE #AMPINA 'RANDE EM
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA BIOGEOGRAlA ECOLOGIA E CONSERVAÀâO DE ABELHAS ESPECIALMENTE AS DO BIOMA
CAATINGA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE %NGENHARIA &LORESTAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DE #AMPINA 'RANDE #X 0 #%0
0ATOS 0ARA¤BA "RASIL E
MAIL FZANELLA CSTRUFCGEDUBR
&ERNANDO 'ROTH
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA %STAGIÖRIO DO ,ABORATRIO DE )C
TIOLOGIA DA 5&0" DESDE
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA E BIOGEOGRAlA DE PEIXES DE ÖGUA DOCE DA REGIâO .ORDESTE DO "RASIL
%NDEREÀO )NSTITUCIONAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. #AM
PUS 5NIVERSITÖRIO #%0
*OâO 0ESSOA 0" E
MAIL GROTHFERNANDO YAHOOCOMBR
&ERNANDO 2OBERTO -ARTINS
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELO )NSTITUTO DE "IOCIäNCIAS E ,ICENCIADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA &ACUL
DADE DE %DUCAÀâO DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 3âO 0AULO EM $OUTOR EM #IäNCIAS PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO
0AULO EM ,IVRE
$OCENTE PELA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS EM 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE
"OT½NICA DO )NSTITUTO DE "IOLOGIA DA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS DESDE
,INHAS DE PESQUISA CONSERVAˉO E BIODIVERSIDADE DE COMUNIDADES VEGETAIS ECOLOGIA DE POPULA˵ES DE PLANTAS
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "OT½NICA )NSTITUTO DE "IOLOGIA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS #AIXA POSTAL
#AMPINAS
30 %MAIL FMARTINS UNICAMPBR
&LÖVIA -ICHELE 6ASCONCELOS DO 0RADO
'RADUADA EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ "OLSISTA DE )NICIAÀâO 4ECNOLGICA )NDUS
TRIAL )4)
02/")/ #AATINGA NA ATIVIDADE DE INVENTÖRIO DA MASTOFAUNA
%NDEREÀO ,AB (ERPETOLOGIA $EPTO "IOLOGIA #AMPUS DO 0ICI "LOCO #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RA
SIL E
MAIL mAVIADOPRADO YAHOOCOMBR
&RANCISCA 3OARES DE !RA¢JO
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ -ESTRE EM "OT½NICA PELA 5NIVERSI
DADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO E $OUTORA EM "IOLOGIA 6EGETAL PELA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPI
NAS 0ROFESSORA !DJUNTA DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ DESDE
,INHAS DE PESQUISA lTOGEOGRAlA ESTRUTURA DE COMUNIDADE VEGETAIS DO DOM¤NIO SEMI
ÖRIDO
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA "LOCO 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ #AMPUS DO 0ICI #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RASIL E
MAIL TCHESCA UFCBR
'ABRIEL DE "ARROS -OREIRA "ELTRâO
%STUDANTE DO "ACHARELADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA ESTAGIÖRIO NO ,ABORAT
RIO DE )CTIOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE PEIXES DE ÖGUA DOCE DA REGIâO .ORDESTE DO "RASIL
%NDEREÀO )NSTITUCIONAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. #AM
PUS 5NIVERSITÖRIO #%0
*OâO 0ESSOA 0" E
MAIL GABRIELBELTRAO HOTMAILCOM
'ABRIEL 3KUK
$OUTOR EM :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO 0ROFESSOR ADJUNTO DO $EPARTAMENTO DE :OOLOGIA DO #ENTRO
DE #IäNCIAS "IOLGICAS DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE !LAGOAS
,INHAS DE PESQUISA EVOLUÀâO E SISTEMÖTICA DE LAGARTOS BIOLOGIA DE ANUROS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DE !LAGOAS #ENTRO DE #IäNCIAS "IOLGICAS $EPARTAMENTO DE :OOLOGIA 0RAÀA
!FR½NIO *ORGE SNRO 0RADO
-ACEIO !, n "RASIL TELEFONE E
MAIL GABRIELSKUK AOLCOM
'EORGE %MMANUEL #AVALCANTI DE -IRANDA
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA -ESTRE EM %COLOGIA PELA 5NIVER
SIDADE DE 3âO 0AULO 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5&0"
,INHAS DE PESQUISA ECOLOGIA E CULTIVO DE MACROALGAS MARINHAS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
##%.
$3% #IDADE 5NIVERSITÖRIA #AMPUS ) *OâO 0ESSOA
0" #%0
s E
MAIL MIRANDAG DSEUFPBBR
'ILMAR "ESERRA DE &ARIAS
,ICENCIADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO %SPECIALISTA EM %N
SINO DE #IäNCIAS E "IOLOGIA PELA &ACULDADE DE &ORMAÀâO DE 0ROFESSORES DE 6ITRIA DE 3ANTO !NTâO -ESTRE
EM 'ESTâO E 0OL¤TICAS !MBIENTAIS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO &OI BILOGO DA 3ECRETARIA
DE #IäNCIA 4ECNOLOGIA E -EIO !MBIENTE DO 'OVERNO DO %STADO DE 0ERNAMBUCO DE A 0ROFESSOR DA
%SCOLA !GROT£CNICA &EDERAL DE 6ITRIA DE 3ANTO !NTâO DESDE MARÀO DE E O ATUAL PRESIDENTE DA !SSOCIAÀâO
/BSERVADORES DE !VES DE 0ERNAMBUCO /!0 DA QUAL £ SCIO EFETIVO DESDE
,INHAS DE PESQUISA ORNITOLOGIA E ECOTURISMO
%NDEREÀO 2UA *OS£ 4AVARES DA -OTA )PUTINGA 2ECIFE #%0
0% "RASIL E
MAIL GILMARFARIAS BR
INTERNET
'INDOMAR 'OMES 3ANTANA
-ESTRE EM :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
,INHA DE PESQUISA ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA
#AMPUS ) $EPARTAMENTO
DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA #IDADE 5NIVERSITÖRIA
#AMPUS ) #IDADE 5NIVERSITÖRIA
*OAO 0ESSOA 0"
"RASIL TELEFONE E
MAIL GINDOMAR DSEUFPBBR
(£RIKA 'EOV½NIA DE !RA¢JO #ARVALHO
'RADUANDA EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
,INHA DE PESQUISA TAXONOMIA DE BRIlTA E PTERIDlTA
0ERlL DAS INSTITUI˵ES PARCEIRAS
%NDEREÀO 2UA ,INDOLFO 'ONÀALVES #HAVES %DIF¤CIO /SASKO !PT
#%0
"ANCÖRIOS *OâO
0ESSOA 0" E
MAILHGCCARVALHO YAHOOCOMBR
*OSEVALDO 0ESSOA DA #UNHA
%NGENHEIRO !GR¹NOMO PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA -ESTRE EM $ESENVOLVIMENTO E -EIO !M
BIENTE PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE %NGENHARIA !GR¤COLA DA
5NIVERSIDADE &EDERAL DE #AMPINA 'RANDE DESDE
,INHAS DE PESQUISA mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DA CAATINGA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE %NGENHARIA !GR¤COLA ##4 5&#' !V !PR¤GIO 6ELOSO "ODOCONG
#AMPINA 'RANDE 0" "RASIL E
MAIL JOSEVALDOCUNHA YAHOOCOMBR
+ATIANNE #RISTINA DA 3ILVA 6ER¤SSIMO
"ILOGA GRADUADA EM PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
,INHA DE PESQUISA COMPORTAMENTO ANIMAL
%NDEREÀO ,%#! n ,ABORATRIO DE %COlSIOLOGIA E #OMPORTAMENTO !NIMAL $-&! n $EPTO DE -ORFOLOGIA E &I
SIOLOGIA !NIMAL 5&20% 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2UA $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN $OIS
)RMâOS #%0
2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL
,UCIANA -ARANHâO 0ESSOA
"ILOGA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO BOLSISTA DE $ESENVOLVIMENTO 4ECNOLGICO )NDUSTRIAL $4)
n #.0Q #OOPERAÀâO "RASIL n !LEMANHA ATUANDO NO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5&20% #OMO ALUNA DE GRA
DUAÀâO DESENVOLVEU INVENTÖRIO mOR¤STICO E lTOSSOCIOLGICO NA #AATINGA E FOI BOLSISTA DE )4) 02/")/ #AATINGA
,INHA DE PESQUISA mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DO BIOMA #AATINGA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL
2 $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN
$OIS )RMâOS
n 2ECIFE 0ARNEMBUCO "RASIL E
MAIL MARANHAO?LP HOTMAILCOM
,UIZ !UGUSTINHO -ENEZES DA 3ILVA
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO -ESTRE EM "IOLOGIA
!NIMAL PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO E $OUTORANDO EM "IOLOGIA !NIMAL NA 5NIVERSIDADE DE
"RAS¤LIA 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA &ACULDADE DE &ORMAÀâO DE 0ROFESSORES DA -ATA 3UL &!-!
35, 0ALMARES n 0% DESDE
,INHA DE PESQUISA BIOLOGIA E ECOLOGIA DE PEQUENOS MAM¤FEROS COM äNFASE AOS MORCEGOS
%NDEREÀO 2UA $R 2APOSO 0INTO )PSEP #%0
2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL E
MAIL LAMSILVA ELOGICACOMBR
,UZINALVA -ENDES 2EVOREDO -ASCARENHAS ,EITE
0ROFESSORA APOSENTADA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO
,INHA DE PESQUISA BIOLOGIA E ECOLOGIA DE MAM¤FEROS
%NDEREÀO ,%#! n ,ABORATRIO DE %COlSIOLOGIA E #OMPORTAMENTO !NIMAL $-&! n $EPTO DE -ORFOLOGIA E &I
SIOLOGIA !NIMAL 5&20% n 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2UA $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN $OIS
)RMâOS #%0
2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL
-ALVA )SABEL -EDINA (ERNÖNDEZ
"ILOGA MODALIDADE %COLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO -ESTRE EM %COLOGIA PELA
5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS E $OUTORA EM #IäNCIAS "IOLGICAS ÖREA :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE
%STADUAL 0AULISTA CAMPUS 2IO #LARO » VINCULADA AO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVER
SIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE COMO PROFESSORA E PESQUISADORA BOLSISTA DE $ESENVOLVIMENTO #IENT¤lCO
2EGIONAL DO #ONSELHO .ACIONAL DE $ESENVOLVIMENTO #IENT¤lCO E 4ECNOLGICO #.0Q
,INHA DE PESQUISA ECOLOGIA DE COMUNIDADES DE #OLEOPTERA 3CARABAEIDAE
%NDEREÀO $EPTO 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
*OâO 0ESSOA 0"
"RASIL E
MAIL MALVAMH DSEUFPBBR
-ARCOS !NTONIO .OBREGA DE 3OUSA
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA n 5&0" EM -ESTRE EM #IäNCIAS
"IOLGICAS ÖREA DE CONCENTRAÀâO :OOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
5&0" EM $OUTORANDO
EM #IäNCIAS "IOLGICAS ÖREA DE CONCENTRAÀâO 'EN£TICA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO n 530 AT£ O PRE
SENTE 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5NIVERSIDADE %STADUAL DA 0ARA¤BA n 5%0" DESDE
,INHAS DE PESQUISA EVOLUÀâO CITOGEN£TICA E CONSERVAÀâO DE MAM¤FEROS BRASILEIROS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE %STADUAL DA 0ARA¤BA n 5%0" ##"3 $" #AMPUS )
2UA *UVäNCIO !RRUDA 3.
"ODO
CONG n #AMPINA 'RANDE n0" #%0
"RASIL E
MAIL SOUSA?MARCOS HOTMAILCOM
-ARIA !D£LIA /LIVEIRA -ONTEIRO DA #RUZ
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS
%SPECIALISTA EM CONSERVAÀâO E MANEJO DE PRIMATAS PELA 5NIVER
SIDADE DE "RAS¤LIA -ESTRE EM &ISIOLOGIA E &ARMACOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO E
DOUTORA EM 0SICOLOGIA %COLOGIA #OMPORTAMENTAL PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO 0ROFESSORA ADJUNTA )6 DA
5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO DESDE
,INHA DE PESQUISA ESTRAT£GIA REPRODUTIVA E DIN½MICA DE POPULAIONAL DE PRIMATAS EM AMBIENTE NATURAL
%NDEREÀO ,%#! n ,ABORATRIO DE %COlSIOLOGIA E #OMPORTAMENTO !NIMAL $-&! n $EPTO DE -ORFOLOGIA E &I
SIOLOGIA !NIMAL 5&20% n 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2UA $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN $OIS
)RMâOS #%0
2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL E
MAIL ADELIA UFRPEBR
-ARIA !NG£LICA &IGUEIREDO
"ACHAREL E ,ICENCIADA EM 'EOGRAlA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ -ESTRE EM "OT½NICA PELA 5NI
VERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 0ROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA DA 5NIVERSIDADE &E
DERAL DO #EARÖ DESDE !POSENTADA EM COMO PROFESSORA 4ITULAR !TUALMENTE £ INTEGRANTE DO 02/0!0
0ROGRAMA PARA 0ROFESSORES !POSENTADOS DA 5&#
,INHAS DE PESQUISA lTOGEOGRAlA DO .ORDESTE DO "RASIL
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA "LOCO 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ #AMPUS DO 0ICI #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RASIL E
MAIL ANGELICA UFCBR E MASlGUEIREDO TERRACOMBR
-ARIA DE &ÖTIMA !GRA
&ARMACäUTICA "IOQU¤MICA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA -ESTRE EM "OT½NICA PELA 5NIVERSIDADE
&EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO E $OUTORA EM "OT½NICA PELA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO 0ROFESSORA DO
$EPARTAMENTO DE #IäNCIAS &ARMACäUTICAS DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHAS DE PESQUISA TAXONOMIA DE 3OLANACEAE mOR¤STICA ETNOBOT½NICA E FARMACOBOT½NICA
%NDEREÀO ,ABORATRIO DE 4ECNOLOGIA &ARMACäUTICA $ELBY &ERNANDES -EDEIROS #AIXA 0OSTAL #IDADE 5NI
VERSITÖRIA *OâO 0ESSOA 0"
E
MAIL AGRAMF LTFUFPBBR
-ARIA DO #£O 2ODRIGUES 0ESSOA
'RADUANDA EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA %STAGIÖRIA DO ,ABORATRIO DE "OT½NICA
DESDE
,INHA DE PESQUISA mOR¤STICA DE ECOSSISTEMAS DO SEMI
ÖRIDO
%NDEREÀO 2UA "OM *ESUS 2ANGEL *OâO 0ESSOA 0"
E
MAIL MARIADOCEO? HOTMAILCOM
-ARIA *ESUS .OGUEIRA 2ODAL
$OUTORA EM "OT½NICA 5.)#!-0 0ROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA n ¬REA DE "OT½NICA DA 5&20% DESDE
,INHA DE PESQUISA mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DO BIOMA #AATINGA
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE "IOLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE 0ERNAMBUCO 2ECIFE 0ERNAMBUCO "RASIL
2 $OM -ANOEL DE -EDEIROS SN n $OIS )RMâOS
2ECIFE0% E
MAIL RODAL TRUENETCOMBR
-ARIA 2EGINA DE 6ASCONCELLOS "ARBOSA
%NGENHEIRA &LORESTAL PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DO 2IO DE *ANEIRO -ESTRE EM "OT½NICA PELA 5NIVER
SIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO E $OUTORA EM "IOLOGIA 6EGETAL PELA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
0ROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHAS DE PESQUISA mOR¤STICA E lTOSSOCIOLOGIA DE ECOSSISTEMAS NORDESTINOS TAXONOMIA DE 2UBIACEAE
0ERlL DAS INSTITUI˵ES PARCEIRAS
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. 5&0" #AIXA 0OSTAL #IDADE 5NIVERSITÖRIA *OâO
0ESSOA 0" E MAIL MREGINA DSEUFPBBR
-ARTINHO #ARDOSO DE #ARVALHO *UNIOR
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS MODALIDADE %COLOGIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO -ESTRE
#IäNCIAS "IOLGICAS %COLOGIA
5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS $OUTOR EM #IäNCIAS "IOLGICAS :OO
LOGIA
5NIVERSIDADE %STADUAL 0AULISTA
5.%30
2IO #LARO 0ESQUISADOR !SSOCIADO 5NIVERSIDADE DE "RAS¤LIA
5N"
0ROFESSOR 6ISITANTE 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
,INHAS DE PESQUISA ECOLOGIA COMPORTAMENTAL ESPECIALMENTE COMPORTAMENTO SOCIAL E CAÀA "IODIVERSIDADE DE
ARANHAS !RANEAE
%NDEREÀO 2UA )SRAEL "EZERRA . !PT $ION¤SIO 4ORRES &ORTALEZA #% "RASIL E
MAIL MC
CARVALHO UOLCOMBR
/L¤VIA %VANGELISTA DE 3OUZA
'RADUADA PELA 5NIVERSIDADE FEDERAL DA 0ARA¤BA 5&0" %SPECIALISTA EM TAXONOMIA DOS GRUPOS RECENTES
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE -EMBRACIDAE
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL MME OPENLINECOMBR
/SMAN *OS£ 0INHEIRO *¢NIOR
'RADUADO EM 'EOGRAlA PELA 5NIVERSIDADE DO 6ALE DO 0ARA¤BA 5.)6!0
EM &ILOSOlA PELA 5NIVER
SIDADE DE 4AUBAT£ 5.)6!4 !PERFEIÀOAMENTO EM 'EOGRAlA 5RBANA NA 5.)6!0
"OLSISTA DE
$4)02/")/ #AATINGA DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE SENSOREAMENTO REMOTO
,INHA DE PESQUISA SENSORIAMENTO REMOTO
%NDEREÀO )NSTITUTO DE 0ESQUISAS %SPACIAIS $IVISâO DE 3ENSORIAMENTO 2EMOTO !V $OS !STRONAUTAS *AR
DIM DA 'RANJA #%0
3âO *OS£ DOS #AMPOS 30 E
MAIL LEME DIRECTNETCOMBR
0AULO #ASCON
#URSOU #IäNCIAS "IOLGICAS NA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO
-ESTRE EM #IäNCIAS "IOLGI
CAS
:OOLOGIA
NA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $OUTOR EM :OOLOGIA
NA 5NIVERSIDADE
DE .EW (AMPSHIRE %STADOS 5NIDOS 0ROFESSOR ADJUNTO DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ
,INHAS DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE !MPHIBIA REPRODUÀâO DE !NURA BIOLOGIA DE $IPLOPODA E DIMORlSMO SEXUAL
DE ,EPIDOSAURIA
%NDEREÀO PARA CONTATOS $EPTO DE "IOLOGIA 5&# "LOCO #AMPUS DO 0ICI #%0
&ORTALEZA #EARÖ
"RASIL E
MAIL PC UFCBR
2AFAEL #ARVALHO DA #OSTA
"ACHAREL E ,ICENCIADO EM #IäNCIAS BIOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ !TUALMENTE £ ALUNO DO
PROGRAMA DE PS
GRADUAÀâO EM "IOLOGIA 6EGETAL N¤VEL MESTRADO DA 5NIVERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS &OI
BOLSISTA DE $4)02/")/ #AATINGA DESENVOLVENDO ATIVIDADES DE LEVANTAMENTO mOR¤STICO E lTOSSOCIOLOGIA
%NDEREÀO 2UA *¢LIA ,EITE DE "ARROS APTO BLOCO " "AIRRO "ARâO 'ERALDO6ILA 3ANTA )SABEL #%0
#AMPINAS 30 E
MAIL CARVALHORAFAEL YAHOOCOM
2EMBRANT 2OMANO DE !NDRADE $ANTAS 2OTH£A
'RADUADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE -EMBRACIDAE
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA #ENTRO DE #IäNCIAS %XATAS E DA .ATUREZA
#AMPUS ) #IDADE 5NIVER
SITÖRIA !V #ASTELO "RANCO
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL RRADR TERRACOMBR
2ICARDO DE 3OUZA 2OSA
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELO )NSTITUTO DE "IOCäNCIAS DA 5NIVERSIDADE DE 3âO 0AULO $OUTOR PELO
6IRGINIA )NSTITUTE OF -ARINE 3CIENCE #OLLEGE OF 7ILLIAM AND -ARY 6IRGINIA %5! 0ROFESSOR DO $EPARTA
MENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA E ECOLOGIA DE PEIXES NEOTROPICAIS COM äNFASE EM ELASMOBR½NQUIOS
%NDEREÀO )NSTITUCIONAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. #AM
PUS 5NIVERSITÖRIO #%0
*OâO 0ESSOA 0" E
MAIL RSROSA DSEUFPBBR
2ITA "ALTAZAR DE ,IMA
"ILOGA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA -ESTRE EM "OT½NICA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DE
0ERNAMBUCO $OUTORA EM #IäNCIAS "IOLGICAS ÖREA DE CONCENTRAÀâO EM "OT½NICA PELA 5NIVERSIDADE DE
3âO 0AULO 0ROFESSORA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA DESDE
,INHAS DE PESQUISA TAXONOMIA DE 2HAMNACEAE
%NDEREÀO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. #AIXA 0OSTAL #IDADE 5NIVERSITÖRIA *OâO 0ES
SOA 0"
E
MAIL RITALIMA DSEUFPBBR
2OBSON 4AMAR DA #OSTA 2AMOS
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA -ESTRE EM #IäNCIAS "IOLGICAS
ZOOLOGIA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $OUTOR EM #IäNCIAS "IOLGICAS ZOOLOGIA PELA 5NIVERSIDA
DE DE 3âO 0AULO 0ROFESSOR DO $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
DESDE
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA E ECOLOGIA DE PEIXES NEOTROPICAIS COM äNFASE EM 0LEURONECTIFORMES
%NDEREÀO )NSTITUCIONAL 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. #AM
PUS 5NIVERSITÖRIO #%0
*OâO 0ESSOA 0" E
MAIL ROBTAMAR DSEUFPBBR
2ODRIGO #ASTRO
"ACHAREL EM #IäNCIAS .ATURAIS PELO )NSTITUTO &EDERAL DE 4ECNOLOGIA DE :URIQUE -ESTRE EM 3OCIOLOGIA DO
$ESENVOLVIMENTO PELA 5NIVERSIDADE .ACIONAL DA )RLANDA 3ECRETÖRIO EXECUTIVO DA !SSOCIAÀâO #AATINGA
DESDE /.' QUE DESENVOLVE PROJETOS DE CONSERVAÀâO NO BIOMA #AATINGA
,INHAS DE TRABALHO MODELOS E ESTRAT£GIAS PARA A CONSERVAÀâO DA #AATINGA
%NDEREÀO !SSOCIAÀâO #AATINGA !V 3ANTOS $UMONT S #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RASIL E
MAIL
RODRIGOCASTRO CASABLANCACENTERCOMBR
3TEPHENSON (ALLYSON &ORMIGA !BRANTES
'RADUADO EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA
,INHA DE PESQUISA DIVERSIDADE DE HERPETOFAUNA E PEQUENOS MAM¤FEROS
%NDEREÀO #IDADE 5NIVERSITÖRIA
#AMPUS ) #IDADE 5NIVERSITÖRIA
*OâO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL
STEPHENSONTROPIDURUS BOLCOM
4ELTON 0EDRO !NSELMO 2AMOS
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA %STUDANTE DA ,ICENCIATURA EM
#IäNCIAS "IOLGICAS DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA &OI BOLSISTA DE )4)02/")/ #AATINGA DESENVOLVENDO
ATIVIDADES DE INVENTÖRIO DA )CTIOFAUNA
,INHA DE PESQUISA SISTEMÖTICA DE PEIXES 0LEURONECTIFORMES NEOTROPICAIS
%NDEREÀO 5NIVERSIDADE &EDERAL DA 0ARA¤BA $EPARTAMENTO DE 3ISTEMÖTICA E %COLOGIA ##%. #AMPUS 5NIVERSI
TÖRIO #%0
*OâO 0ESSOA 0" E
MAIL BIOTELTON YAHOOCOMBR
6¤TOR #ELSO DE #ARVALHO
'RADUADO EM %NGENHARIA !GRON¹MICA PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO -ESTRE EM 3ENSO
RIAMENTO 2EMOTO PELO )NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS $OUTOR EM 'EOGRAlA &¤SICA E 'ESTâO
!MBIENTAL PELA 5NIVERSIT£ DE 4OULOUSE )) h,ä -IRAILv 0S
$OUTORADO EM 'EOGRAlA &¤SICA n $ESERTIlCAÀâO
NA 5NIVERSIT£ DE 4OULOUSE )) h,ä -IRAILv
,INHA DE PESQUISA APLICAÀâO DE SENSORIAMENTO REMOTO TICO PARA ESTUDOS DE DESERTIlCAÀâO E VEGETAÀâO NO
BIOMA #AATINGA
%NDEREÀO )NSTITUTO .ACIONAL DE 0ESQUISAS %SPACIAIS $IVISâO DE 3ENSORIAMENTO 2EMOTO !V DOS !STRONAUTAS
*ARDIM DA 'RANJA 3âO *OS£ DOS #AMPOS 30 E
MAIL VITOR )TIDINPEBR
7EBER !NDRADE DE 'IRâO E 3ILVA
0ERlL DAS INSTITUI˵ES PARCEIRAS
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS PELA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO #EARÖ -ESTRE EM "IOLOGIA !NIMAL PELA
5NIVERSIDADE &EDERAL DE 0ERNAMBUCO
,INHAS DE PESQUISA ORNOTOLOGIA E CONSERVAÀâO
%NDEREÀO !15!3)3
0RAIA DE )PARANA SN 3%3# )PARANA #%0
#AUCAIA #EARÖ "RASIL E
MAIL
BIDIVERSIDADE AQUASISORG
9URI #LÖUDIO #ORDEIRO DE ,IMA
!LUNO DE GRADUAÀâO EM #IäNCIAS "IOLGICAS NA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 0IAU¤ 0ARTICIPOU DO INVENTÖRIO DA HER
PETOFAUNA NA ÖREA DA MINERADORA -ILLENNIUM #HEMICALS EM -ATARACA 0" E COLABOROU JUNTO AO PROJETO h#AA
TINGA
%STRUTURA E &UNCIONAMENTOv
0%,$#.0Q
%NDEREÀO #IDADE 5NIVERSITÖRIA
#AMPUS ) #IDADE 5NIVERSITÖRIA
*OAO 0ESSOA 0" "RASIL E
MAIL
YURI?CONSTRICTOR YAHOOCOMBR
9VES 0ATRIC 1UINET
"ACHAREL EM #IäNCIAS "IOLGICAS E $OUTOR EM #IäNCIAS :OOLGICAS PELA 5NIVERSIT£ ,IBRE DE
"RUXELLES "£LGICA 0ROFESSOR DA 5NIVERSIDADE %STADUAL DO #EARÖ
,INHAS DE PESQUISA ECO
ETOLOGIA E ECOLOGIA QU¤MICA DOS INSETOS SOCIAIS DIVERSIDADE E BIOGEOGRAlA DA MIRME
COFAUNA DOS ECOSSISTEMAS NORDESTINOS
%NDEREÀO #OORDENAÀâO DO #URSO DE #IäNCIAS "IOLGICAS 5NIVERSIDADE %STADUAL DO #EARÖ #AMPUS DO )TAPERI
!VENIDA 0ARANJANA #%0
&ORTALEZA #EARÖ "RASIL E
MAIL YVES ACCVIACOMBR
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