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Nº 2,

Grupo de Trabalho: Saúde na Era Digital - SED@SBP (2019-2021) • Sociedade 06 de Abril


Brasileira de 2021
de Pediatria

Guia Prático de Atualização


G r u p o d e Tr a b a l h o :
Saúde na era digital - SED@SBP (2019-2021)

#Sem Abusos
#Mais Saúde

Grupo de Trabalho: Saúde na Era Digital - SED@SBP


Relatores: Evelyn Eisenstein, Susana Estefenon, Susy Santana Cavalcanti,
Eduardo Jorge Custódio da Silva
Colaboradores: Evelise Carvalho, Alessandra Borelli, Fabiana Vasconcelos, Cineiva Tono,
Maria Christina dos Santos, Gianna Guiotti, Beatriz Bermudez,
Cristiano Nabuco de Abreu, Tito de Morais, Fulvio Garcia, Conrado Rebessi

Introdução lescentes entre 9 e 17 anos, segundo a Pesquisa


Tic Kids Online-Brasil de 20195, além da presen-
ça dos videogames e jogos online acessados por
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem
36% nesta pesquisa, demonstram que crianças
produzindo documentos, alertas e orientações
e adolescentes estão usando também, cada vez
aos pediatras, pais e educadores sobre as tecno-
mais, a Internet.
logias de informação e comunicação (TICs), redes
sociais e Internet e as influências sobre as ques- Um de cada três internautas são crianças
tões de saúde e comportamentos de crianças e ou adolescentes, no Brasil5. Então se torna fun-
adolescentes, desde 2016. Todos estes conteú- damental saber quem é o espelho ou o modelo
dos continuam sendo disponibilizados no site da referencial, durante as diversas fases do cres-
SBP para consultas, inclusive para artigos e ma- cimento e desenvolvimento cerebral-mental-
térias com enfoque jornalístico ou para palestras -emocional, se são os pais/família e/ou as telas/
em escolas ou eventos1-4. redes sociais/indústrias de entretenimento.

A aceleração das tecnologias e aplicativos Durante a atual pandemia de SARS-CoV-2,


pela multiplicação de vários equipamentos muitos comportamentos e rotinas familiares fo-
como telefones celulares e smartphones, que fa- ram sendo modificados, com pais trabalhando
zem parte do arsenal de 95% das crianças e ado- em home-office em quarentena e crianças e ado-

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#Sem Abusos #Mais Saúde

lescentes permanecendo dentro de casa, seden- à volta e dos primeiros vínculos de afeto na
tárias e sem atividades escolares ou acessando construção dos relacionamentos. O olhar da
aulas online e à distância, com benefício duvido- mãe/pai/família não pode ser substituído por
so para o aprendizado efetivo. telas, tecnologias ou aplicativos. As rotinas do
ciclo circadiano na produção dos neurotrans-
O engajamento e acompanhamento paren-
missores hormonais durante os períodos do
tal, além do controle do tempo diário, inclusive
dia/vigília e da noite/sono são fundamentais
nos finais de semana, no acesso aos conteúdos
na origem dos comportamentos da fala, da
das redes sociais e dos videogames são essen-
compreensão e para a maturação e controle
ciais para minimizar os problemas relacionados
dos impulsos de atenção, memória, concen-
à saúde e segurança das crianças e adolescentes
tração, julgamento e habilidades psico-moto-
online. O uso abusivo das telas tanto pode re-
ras-afetivas. O tempo do desenvolvimento e
presentar causa de problemas de saúde mental,
maturação cerebral não pode ser “encurtado”
como também consequência, uma vez que ado-
e nem mesmo “acelerado” por estímulos vi-
lescentes que apresentam sintomas de ansieda-
suais das telas, porém pode ser influenciado
de e depressivos podem usar de maneira proble-
ou distorcido, com alterações estruturais da
mática ou abusar das telas8,9.
substância cinzenta de áreas como o lobo pré-
Assim, é importante compreender melhor as -frontal e o sistema límbico responsáveis por
responsabilidades dos pais e as orientações dos emoções, percepções e funções executivas, e
profissionais de saúde e pediatras, pelos aten- se tornar problemático ou criar alterações do
dimentos presenciais, palestras e entrevistas humor e dependência2,7,9.
online nas ações de proteção social e muito mais 2. A linha que separa o mundo real do mundo vir-
durante a pandemia. As famílias, no geral, estão tual/digital está ficando cada vez mais tênue e
apreensivas e cheias de incertezas, pois acessam sutil, com a profusão dos estímulos visuais, au-
muitas informações controversas ou fake News, ditivos, luminosos, movimentos acelerados no
que são distorções da informação científica, po- deslizar do toque de teclados ou deslizar dos
dendo mesmo ser perigosas à qualidade de vida dedos nos celulares influenciando respostas
nas questões de saúde e bem-estar. emocionais tanto positivas como negativas.
Por isso ressaltamos, uma vez mais, alertas Os métodos de persuasão, usados nas telas e
sobre a importância moral e legal da mediação aplicativos impactam a curiosidade, o consu-
parental durante todo o período de crescimento mo das telas e o estabelecimento dos padrões
e desenvolvimento de crianças e adolescentes, e hábitos digitais, influenciando o uso precoce,
num momento em que as plataformas de Inter- excessivo e prolongado, por mera curiosidade
e impulsividade ou ainda, pela falta de discer-
net vão assumindo um papel preponderante,
nimento, autorregulação e autocontrole. São
pelo uso constante e alastrado em todas as ida-
investimentos de bilhões nas indústrias glo-
des e localidades no Brasil e globalmente, porém
bais de entretenimento e das tecnologias de
nunca substitutivo em tempo e conteúdo do con-
comunicação, e atualmente, extrapolados ao
tato humano amoroso, cuidadoso e responsável.
público-alvo de crianças e adolescentes, como
nicho mercadológico, o que pode ocasionar o
consumo problemático ou se transformar em
Algumas Premissas dependências comportamentais futuras6-9.

3. Definição de violência pela Organização Mun-


1. A vulnerabilidade de crianças e adolescentes dial de Saúde (OMS) são todas as formas de
está associada às diversas fases e dinâmicas maus tratos físicos, emocionais, abuso sexual,
do desenvolvimento cerebral e mental e aos negligência ou tratamento negligente, incluin-
circuitos sensoriais de percepção do mundo do exploração comercial que resulta em dano

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Grupo de Trabalho: Saúde na Era Digital - SED@SBP (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

físico, morte, dano psicológico, transtorno do crimes qualquer ato ou forma de violência, ex-
desenvolvimento ou privação/abandono, pre- ploração e abusos no artigo # 1913,14 e no Co-
juízos à saúde, sobrevivência, desenvolvimen- mentário-Geral #1315 do UN-CRC, nos artigos
to ou dignidade, num contexto da relação de # 5, 240, 241, 244 do ECA16 e na Lei 12.015
responsabilidade, confiança ou poder10,11. de 2009, dos crimes contra a dignidade sexu-
al, artigo #217 do Código Penal, que considera
4. Quando nos referimos à palavra abusos não es-
estupro de vulnerável, não “somente” quando
tamos somente classificando coloquialmente
há conjunção carnal com menor de 14 anos,
como o uso excessivo ou prolongado das telas,
mas também a prática de ato libidinoso, com
mas principalmente à conotação de prejuízos
ou sem consentimento, emprego ou não de
ou danos à saúde física, mental, psicossocial
violência ou grave ameaça, ou seja, qualquer
de crianças e adolescentes, e como sempre,
tipo de comportamento ou atitude, presencial
compreendendo a etiologia multifatorial de
e/ou à distância, que possa satisfazer o desejo
doenças. Daí a importância de se avaliar todos
ou apetite sexual do adulto. Denunciar é dever
os fatores, se positivos e saudáveis ou ao con-
moral, social e legal, pelo que assim espera e
trário, se negativos e doentios, classificados
estabelece o disposto nos artigos # 18 e 245
como intrínsecos (familiares e predisponen-
do ECA.
tes ao diálogo do afeto familiar) e extrínsecos
(nos relacionamentos sociais da escola ou on- 7. São relevantes as ações de aprimoramento de
line por desconhecidos) nos impactos sobre os nossas políticas públicas e dos mecanismos de
comportamentos e a dinâmica circunstancial regulação e proteção social às crianças e ado-
do abuso, para poder identificar as melhores lescentes, com ênfase online e no mundo di-
estratégias de intervenção terapêutica12. gital, também. A vigilância é inerente à infân-
cia e dever legal dos pais e/ou responsáveis,
5. A palavra abusos neste texto, também se re-
sobretudo por questões de segurança. Assim,
fere ao uso abusivo com a conotação de an-
a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) por
tiético, usar mal ou errado e assim distorcer
seu artigo 14, representa mais um importan-
intencionalmente os conteúdos expostos nas
te marco regulatório na infância17. Há também
telas (palavras, imagens, fotos, vídeos, infor-
critérios, tendências e marcos regulatórios
mações) quebrando a confiança primária da
usados no Guia Prático Audiovisual da Classifi-
criança ou do adolescente neste relaciona-
cação Indicativa do Ministério da Justiça sobre
mento com o adulto (também se referindo ao
a percepção da violência, consumo de drogas,
desconhecido ou predador do outro lado das
linguagem de conteúdo sexual, situações ve-
telas) o que é considerado uma ruptura não
xatórias entre outros que estão classificados
só moral com repercussões traumáticas, mas
de acordo com faixas etárias18.
principalmente legal com teor criminal inten-
cional de exploração, já previsto como crime
nas várias leis, como #218 – C do Código Pe-
nal e #240 e 241, 241-D e 244-A do Estatuto Prevenção é Sempre
da Criança e do Adolescente-ECA. a Melhor Solução
6. Os direitos das crianças e dos adolescentes,
inclusive os direitos à saúde, educação, lazer Crianças estão sempre no moto-contínuo de
e bem-estar já estão assegurados universal- aprendizado e descoberta do mundo à volta e
mente pela Convenção dos Direitos das Crian- ficam curiosas com estes dispositivos e equipa-
ças das Nações Unidas (UN-CRC) desde 1989 e mentos com os quais seus pais se ocupam, quase
referendado pelo Brasil, no Estatuto da Crian- o tempo todo. Lembrar que pais são os modelos
ça e do Adolescente (ECA) em 1990. Portanto, referenciais para seus filhos, durante o proces-
são considerados como violação/ilícitos e/ou so de crescimento e desenvolvimento, influen-

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#Sem Abusos #Mais Saúde

ciando não só os estilos de vida, mas também os portanto, a SBP se une aos esforços de vários ór-
padrões culturais e valores da família, por várias gãos e iniciativas de campanhas internacionais
gerações. e nacionais para a disseminação desses conhe-
cimentos entre os pediatras e a população em
Principalmente, durante a adolescência,
geral.
quando estes mesmos valores são questiona-
dos e confrontados, muitas vezes pelo uso das Importante, portanto, considerar que, ape-
tecnologias. Além da curiosidade, adolescentes sar de muitos documentos sobre a prevenção
são criativos e querem chamar para si a atenção da violência, produzidos no Brasil, também pela
positiva ou negativa, na participação e protago- SBP20,21, a questão dos abusos online disparou a
nismo no mundo externo, precisam testar seus partir de 2020 e durante a pandemia. Isto ocor-
limites e regras durante as reações impulsivas reu provavelmente, devido à tendência ao au-
ou tempestades emocionais. mento do tempo de uso das telas, a quarentena
obrigando à ociosidade, o isolamento e a falta
Por isso mesmo, sempre relembrar que crian-
de segurança ao se acessar muitas redes sociais,
ças e adolescentes não são mini adultos e apesar
plataformas, programas e aplicativos, com cri-
das tecnologias estarem cada vez mais acessí-
mes cibernéticos em progressão acelerada, em
veis e fáceis de usar, nem sempre estão persona-
muitos países. Tudo isto, associado à falta de me-
lizadas para o consumo constante nas 24 horas
diação parental, até por falta de conhecimentos
do dia/noite e durante a infância/adolescência.
e informações de fontes confiáveis e atualizadas
Organizar, balancear e planejar as atividades da
sobre a existência crescente dos abusos online.
rotina familiar, com seus filhos, incluindo tem-
pos nas tarefas diárias, como sono saudável, A violência é um problema social de dimen-
exercícios, hábitos alimentares, passeios na Na- são global. O comportamento agressivo e abusi-
tureza, conversar sem telas, e supervisão dos vo são multicausais e fazem parte de um caldo
conteúdos acessados, fazem parte das responsa- de cultura de ódio, intolerância, discriminações,
bilidades e engajamento dos pais, denominado além da falta de respeito à ética e privacidade,
de mediação parental. Todos precisam aprender nas redes sociais, em relação às questões sobre
a usar as telas, programas e aplicativos e serem sexualidade ou sobre gênero. Muitas mídias são
modelos referenciais sobre o uso saudável e se- paradoxalmente alarmistas ou negacionistas,
guro também por crianças e adolescentes em distorcendo intencionalmente as palavras, os ví-
cada etapa de maturação, denominado de alfa- deos e as informações em relação aos crimes de
betização digital. violência, exploração e abusos, causando mais
confusões em relação aos mitos e verdades so-
Também o pediatra precisa fazer parte da co-
bre sexualidade e desenvolvimento sexual22,
munidade na construção da cidadania digital e
para o público em geral, o que se denomina de
não só, se atualizar e saber orientar as famílias,
transtorno de informação ou fake News. São usa-
mas também avaliar e separar, mesmo numa li-
das como formas de negar ou disfarçar as culpas,
nha cada vez mais tênue e sutil, o que é seguro
as provas dos crimes e as responsabilidades pelo
e saudável do que é prejudicial e doentio para
abandono e a precarização dos mecanismos e
crianças e adolescentes4,19.
políticas públicas de proteção social de crianças
e adolescentes, principalmente online.

Cada vez mais, se torna importante a cons-


Alerta, Sempre!
cientização de todos os pediatras sobre as reper-
cussões traumáticas que os crimes de violência e
Violências e abusos contra crianças e adoles- abusos exercem como uma das causas multifato-
centes são considerados crimes sem fronteiras, riais dos efeitos adversos à saúde, inclusive o au-
segundo as United Nations and Childhood11,13-15, mento dos transtornos mentais e comportamen-

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Grupo de Trabalho: Saúde na Era Digital - SED@SBP (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

tais para toda a vida23, objetivo principal deste imagem pública ou explorando comercialmen-
atual documento para a prevenção dos fatores te esta violência sexual.
de riscos online na vida das crianças e adoles-
• Estupro virtual: o ato de constranger alguma
centes brasileiros.
criança ou adolescente para que pratique em
frente à webcam alguma cena libidinosa ou ato
sexual, como masturbação, sexo oral, posições
ou toques íntimos, sob violência ou grave ame-
Formas de Violência
aça, podendo ser considerado crime de estu-
e Abusos Online
pro, ainda que ocorrido no ambiente virtual.
Tanto sextorsão como estupro virtual são tipi-
Diante da falta de ética, educação e cida- ficados no Código Penal em seu Título VI “DOS
dania digital – omissão, silêncio, abandono, in- CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL”, pelas
diferença, falta de “tempo”, falta de regras de alterações promovidas pelas leis 12.015/2009
respeito no convívio na família, na escola, na e 13.718/201824.
comunidade, ou mais amplamente numa rede
• Grooming: é um assédio sexual por tentativa
social ou aplicativo de internet, é preciso enfa-
de acercamento ou empatia, como ato de sedu-
tizar a necessidade de alertas pelos pediatras e
ção ou atração, com fotos/imagens ou vídeos,
responsabilização das redes de segurança, pri-
que são visualizados e trocados com agresso-
vacidade e proteção social. Esse cuidado deve
res/predadores, muitos usando perfis falsos,
priorizar crianças e adolescentes, pessoas em
para conhecer melhor a vítima, estabelecer
condição peculiar de desenvolvimento, em vir-
uma relação de confiança e contato para às
tude de sua vulnerabilidade. Por não possuírem
vezes, marcar algum encontro com este des-
discernimento sobre as consequências de suas
conhecido. Se houver dados de geolocalização
exposições, correm o risco de vir a serem vítimas
ou georeferência, poderá implicar na seguran-
das diversas formas de violência e abuso online
ça física da pessoa. Muito usado, também no
abaixo descritas:
tráfico sexual e no turismo sexual de crianças
• Nudes: são fotos, imagens ou vídeos de nudez e adolescentes25.
e exposição do corpo ou partes do corpo, trans-
mitidas como fantasia e com a intenção de ini- • Redes de pornografia: sempre existiram em
ciação sexual ou erotização precoce. todos os tipos de mídias, mas atualmente am-
plamente disseminadas via Internet e fora de
• Sexting: práticas de envio de mensagens de tex-
controle, pela facilidade de acesso aos mate-
to com conteúdos sexualizados (sex+texting),
riais como vídeos, fotos, imagens, muitas vezes
atualmente incluindo também vídeos ou por-
distorcendo a sexualidade, o corpo ou relações
nografia para a erotização, provocação, sedu-
sexuais como objetos de consumo e como for-
ção ou atrair a curiosidade e fisgar a criança/
mas de assédio sexual envolvendo crianças e
adolescente na rede. O compartilhamento
adolescentes. A produção, transmissão, aquisi-
desses conteúdos também se denomina como
ção ou armazenamento de cenas de sexo explí-
a prática do sexting. Na pesquisa Tic-Kids-On-
cito ou pornográfico são tipificados como cri-
line-Brasil-2019, o total de 15% de crianças e
mes nos artigos # 218-C do Código Penal e nos
adolescentes entre 9 e 17 anos já tinham rece-
artigos #240, 241, 241-A, 241-B, 241-C, 241-D
bido ou compartilhado imagens ou vídeos de
do ECA, inclusive quando existe o envio de
conteúdo sexual nos últimos 12 meses5.
mensagens sexuais com ou sem exposição de
• Sextorsão: quando uma foto ou imagem, tipo partes íntimas, assim como forçar uma crian-
nudes, é receptada por alguém que tem a in- ça a assistir ou praticar algum ato sexual, en-
tenção de causar dano à pessoa que enviou e tre outras atitudes possíveis e ordinariamente
chantageia por dinheiro, ameaçando tornar a praticadas nas e por meio das diversas mídias

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#Sem Abusos #Mais Saúde

sociais e digitais, comunicadores instantâne- • Desafios perigosos: são atos de violência, ge-
os abrangendo os chats de games. Há um mo- ralmente em vídeos provocativos que desafiam
vimento internacional no sentido de alterar a os adolescentes, na sua curiosidade e impul-
nomenclatura de “redes de pornografia” para sividade, porém com sérios riscos e danos de
“redes de compartilhamento de material de fatalidade, coma, queimaduras ou pneumonias
abuso sexual infantil”. O objeto é relevante: por aspiração. Geralmente são vídeos ou jogos
transmitir a mensagem de que por detrás de de não-oxigenação, de enforcamento, de de-
cada imagem ou vídeo onde há conteúdo por- pilação à cera quente, aspiração de mistura de
nográfico de crianças sempre haverá um abuso pós brancos ou mesmo tirar fotos e selfies em
sexual precedente. Em outras palavras, a por- locais perigosos para compartilhamento em
nografia infantil retrata, antes de tudo, um abu- plataformas de livre acesso ou redes sociais29.
so sexual infantil26.
• Phishing: crime de enganar pessoas para o
• Redes de pedofilia: redes que atraem pessoas compartilhamento de informações confiden-
imaturas e com problemas na expressão de sua ciais, como senhas, endereços, fotos, abertura
própria sexualidade e com transtornos mentais de outros links, prometendo prêmios ou re-
dirigidos na atração de crianças e adolescen- compensas, e se infiltrando facilmente em pro-
tes, para seus próprios fins de satisfação sexu- gramas dirigidos às crianças e adolescentes.
al. Nem todos pedófilos são violentos/abusa- • Deep Fakes: são desinformações e mentiras
dores/predadores e podem estar disfarçados que usam das imagens ou vozes gravadas ou
em todas as classes socioeconômicas, inclusi- manipuladas tecnologicamente das pessoas
ve, autoridades governamentais, artistas e ce- em vídeos e também podendo solicitar “favo-
lebridades Brasil é um dos países líderes nas res” sexuais ou estimulando discriminações
redes de pornografia e pedofilia27. em redes de ódio.
• Sharenting: são fotos ou imagens de crianças • Porn revenge: é a pornografia de vingança e
com nomes ou dados de identificação que são a divulgação não consentida de imagem ínti-
colocadas por seus pais ou qualquer pessoa, ma ou sexual geralmente feita quando um dos
muitas vezes sem a intenção de abuso, mas parceiros divulga material produzido durante
que vão sendo compartilhadas publicamente vínculo afetivo, como forma de punição pelo
por falta dos critérios de segurança e privaci- término do relacionamento ou namoro (artigo
dade nas redes sociais, e se tornam elementos 218-C, do Código Penal).
distorcidos e transformados por predadores
• Flaming ou provocação online: implica no en-
em crimes de violência e abusos nas redes in-
vio de mensagens vulgares ou com conotação
ternacionais de pedofilia ou pornografia.
de hostilidade em relação a uma pessoa. Po-
• Trotes: são abusos ou assédios ritualísticos, dem ser enviadas para um grupo ou para a pró-
com humilhação e a exigência de realização pria vítima.
de tarefas sem sentido, muitas vezes, também
• Cyberstalking: é uma maneira de perseguição
de conotação sexual, para entrada ou perten-
online. Envolve o uso de tecnologia - na maio-
cimento em grupo de pares, como calouros ou
ria das vezes se utilizam das mídias sociais,
novatos, nas escolas ou universidades, em ri-
bancos de dados da Internet, mecanismos de
tuais de iniciação ou “batismo de fogo”28. São
busca e outros recursos online - com intenção
consideradas como “brincadeiras” ou “pegadi-
de deixar alguém com medo, invadindo sua
nhas” pelos adolescentes, e são transmitidas
privacidade e limitando sua liberdade de loco-
em vídeos como “ondas”. São provocativas ca-
moção e segurança.
racterizando assédio moral e abuso de poder,
com consequências traumáticas. Outras deno- • Cyberbullying: violência perpetuada por meio
minações em inglês: hazing, ragging ou fagging. de texto e aplicativos, redes sociais, fóruns ou

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Grupo de Trabalho: Saúde na Era Digital - SED@SBP (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

jogos onde os adolescentes podem ver, parti- tornou também um iceberg, com enorme profun-
cipar ou compartilhar conteúdos prejudiciais didade e em expansão31.
ou humilhantes. Inclui enviar, publicar ou com- • Open-surface web > rede aberta e de super-
partilhar conteúdo negativo, falso, maldoso, fície: a rede pública e mais visível que está
destrutivo sobre outra pessoa. Atualmente ao alcance de 5% da Internet e que pode ser
ampliadas e fazendo parte das redes de ódio e acessada por programas de busca ativa como o
discriminação5, disseminadas por algoritmos e Google, além das redes sociais como Facebook,
suas bolhas de seguidores. Instagram, Youtube, Yahoo, Bing, Tik-Tok e múl-
tiplos outros sites.
• Deep web > rede profunda: a rede que não é
WWW - World Wide Web acessada por público em geral, consistindo de
documentos ou conteúdos informativos que
A Internet atravessa fronteiras e cresce mais não estão indexados e que os usuários rece-
rápido e em direções mais surpreendentes do bem um código de acesso para conseguirem vi-
que se esperava quando foi criada, como uma sualizar e interagir ou entrar com informações,
rede de comunicação e informação aberta e pú- como sites governamentais, bancos, hospitais
blica, de fácil acesso a todos. Seus componentes e múltiplas empresas.
evoluem em imagens, textos, publicidade, vídeos, • Dark web > rede escura: a rede está hospe-
músicas e atividades interativas, nas redes so- dada em sites cujo endereço de IP (Internet
ciais, plataformas e aplicativos, onipresente, a Protocol ou endereço de protocolo de internet)
qualquer tempo. Sua universalização e capacida- não pode ser identificado e para ser acessada é
de de infiltração aumentam tanto seus potenciais preciso o uso de roteadores especiais. Os con-
benefícios, assim como seus riscos, como ficou teúdos são trocados com interlocutores com
demonstrado durante a pandemia, com o aumen- identidades digitais anônimos em darknets,
to do tempo do uso das telas, para o estudo, o redes escuras ou escondidas e assim, mais de
trabalho, a comunicação e outras áreas de roti- 60% de materiais ilegais são criptografados e
na. Por isso, não podemos ignorar e precisamos transmitidos globalmente. Estas redes estão
mediar as responsabilidades, aprender a ensinar sendo cada vez mais acessadas por internau-
as crianças e os adolescentes a viver, mesmo que tas em geral, inclusive adolescentes/jovens, ou
online e interconectados, porém de forma segura, violadores contumazes de leis e regras éticas
saudável e sem violência nem abusos30. do convívio social e podem se tornar também
criminosos, predadores de crianças e adoles-
A www, world wide web foi um projeto global,
centes, e na venda de produtos como no tráfi-
em 1989 que permitia a navegação em páginas
co de drogas, armas, pornografia, exploração/
de conteúdos por meio do hipertexto e assim,
tráfico comercial sexual, e múltiplas atividades
permitiu o acesso do público à internet e a tro-
ilegais.
ca e o compartilhamento das informações, tex-
tos e imagens, disponíveis em milhares de sites. Nem tanto as crianças, mas muitos adoles-
Esta infosfera, mistura de informações jornalís- centes e jovens são tecnicamente capazes de
ticas, entretenimento, publicidade, documentos usar os equipamentos e as tecnologias, durante
e novas tecnologias de comunicação, também jogos online e se tornam exímios conhecedores
evoluiu na acessibilidade desde os computa- dos truques no uso da Internet, inclusive exis-
dores, notebooks, laptops, telefones celulares, tem campeonatos entre hackers jovens. Outros
smartphones, outros sensores sem fio e nas velo- se tornam vítimas de grupos anônimos e clan-
cidades de 3G, 4G e em breve, 5G. Também evo- destinos, ou mesmo de desconhecidos, como
luiu e facilitou o uso e acessibilidade por crian- acontece nos desafios perigosos ou nas redes
ças e adolescentes, em qualquer lugar5. Mas, se de pornografia, pedofilia, exploração e tráfico

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#Sem Abusos #Mais Saúde

sexual. Muitos são totalmente despreparados ou No mundo digital online, a SAFERNET-Brasil


imaturos para enfrentar ou bloquear mensagens recebe denúncias anônimas de crimes e vio-
de ódio ou de medo devido às ameaças e chan- lações contra os direitos humanos na Internet
tagens emocionais que sofrem. A dominação de cidadãos brasileiros, pois faz parte de uma
das redes causa a dependência e está associa- hotline, central de denúncias internacionais. A
da à vitimização progressiva. Emoções de culpa, pornografia infantil é o crime que lidera a fre-
vergonha, medo vão se acumulando e traumati- quência de denúncias, no Brasil. Qualquer pes-
zando ainda mais, durante o aumento do isola- soa pode denunciar e acompanhar a resolução
mento, causando situações disfuncionais, com do processo dessa denúncia através do link:
repercussões no cotidiano familiar, e levando https://www.new.safernet.org.br/denuncie ou
muitos jovens a compactuar com atividades ile- simplesmente clicar em www.denuncia.org.br
gais ou criminosas, por receberem recompensas que será direcionado para o site.
“fáceis” em dinheiro ou mesmo por se tornarem
A maioria dos sites da web de superfície, tem
celebridades devido à monetização dos vídeos,
critérios e códigos de segurança e privacidade
por exemplo.
onde as denúncias podem ser acessadas pelos ...
(3 pontinhos que ficam no canto superior esquer-
do das telas) para serem preenchidos por qual-
Como denunciar? quer pessoa, justificando o motivo da denúncia.

Crimes cibernéticos ou ciberdelitos também


Conectividade através da Internet significa o podem ser denunciados nas Delegacias de Re-
uso saudável e com segurança de dispositivos, pressão aos Crimes Informáticos ou Delegacias
aplicativos e redes sociais, para nunca significar de Crimes Cibernéticos. Ou diretamente ao Mi-
abusos. nistério Público ou na Defensoria Pública, em sua
cidade, ou pelo Ministério da Mulher, da Família
Qualquer suspeita ou ato de violência, explo-
e Direitos Humanos, no link: https://www.gov.br/
ração ou abuso contra crianças e adolescentes
mdh/pt-br/acesso-a-informacao/disque-100-1.
precisa ser denunciado imediatamente pelos te-
lefones de Disque-Denúncia: 100, 180 ou 190. Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Civil
Muitas cidades e prefeituras têm telefones pró- têm criado e fortalecido setores específicos para
prios ou sites apropriados. Existem também os investigação de crimes cibernéticos, sobretu-
Conselhos Tutelares e as Delegacias Especializa- do diante do que dispõe a Lei 12.735/12. Cabe
das para o atendimento de crianças e adolescen- à Polícia Federal a atribuição de apurar delitos
tes, vítimas da violência, exploração e abusos. cibernéticos quando o governo brasileiro assu-
me perante a comunidade internacional, por
Todos os pediatras precisam conhecer e ter
meio da ratificação de Convenções ou Tratados
acesso online à ficha de Notificação de Violência
internacionais14,25,32, o compromisso de combater
Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências contra
aquele crime em especial. Cumulativamente, é
a criança e adolescente como comunicação for-
preciso que, no caso concreto, estejam presentes
mal da suspeita ou prática de abuso sexual e que
elementos de transnacionalidade, ou seja, con-
será a informação formal do setor saúde ao Con-
duta e/ou resultado com reflexos fora do país. Na
selho Tutelar ou órgão da Vigilância Epidemio-
ausência de tais requisitos, cabe, como regra, à
lógica em sua cidade. Esta ficha já está descrita
Polícia Civil, por meio de seus núcleos especiali-
no documento da Sociedade Brasileira de Pedia-
zados (NUCIBERs), a apuração do delito.
tria de 201821, ou poderá ser acessada pelo link:
https://dive.sc.gov.br/conteudos/agravos/pu- Tratando-se de crimes perpetrados contra
blicacoes/Instrutivo%20VIVA%20SINAN%20 criança e/ou adolescente por meio da rede mun-
5.0.pdf dial de computadores e considerando a ratifica-

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ção, pelo governo brasileiro, da Convenção Inter- lência ou abusos, off-line ou online, de crianças
nacional sobre os Direitos da Criança de 1989, e adolescentes.
será necessária apenas a transnacionalidade da • Orientar aos pais sobre alternativas seguras,
conduta ou do resultado para que a Polícia Fede- educativas e saudáveis de atividades para
ral possa apurar o delito. crianças e adolescentes que tragam benefí-
O Estado do Paraná já organizou e implemen- cios no convívio e na qualidade de vida para as
tou uma rede intersetorial para proteção integral famílias.
à criança e ao adolescente, a partir da assinatu- • Avaliar também os hábitos da família em re-
ra do Pacto Infância Segura*, em 21 de fevereiro lação ao uso das tecnologias, assim como as
de 2019, pelo chefe do poder público estadual telas estão inseridas nas rotinas e quais os
e demais autoridades, a qual, em termos execu- limites de segurança e privacidade em caso
tivos, é identificada como Força-Tarefa Infância de situações de risco.
Segura, FORTIS, que desenvolve ações articula-
• Durante e após a pandemia reconhecer a pos-
das sob a coordenação do Departamento de Jus-
sibilidade da ocorrência dos abusos, off-line e
tiça da Secretaria de Estado da Justiça, Família e
online, repercussões nos comportamentos e
Trabalho-SEJUF, incluindo e mobilizando pedia-
transtornos mentais, entender melhor a histó-
tras, educadores, psicólogos, delegados, investi-
ria da dinâmica familiar e psicossocial e acom-
gadores de polícia, peritos da polícia científica,
panhar com atendimento psicoterapêutico
assistentes sociais e outros, num trabalho multi
integrado ou referendar para serviço especia-
e interdisciplinar, não só de gestão compartilha-
lizado.
da dos dados e informações de violências e de
otimização dos protocolos de encaminhamentos • Todas as suspeitas ou os diagnósticos deverão
das denúncias para o enfrentamento, mas tam- ser registrados na ficha de notificação compul-
bém, de um processo rigoroso de formação** sória.
profissional para o fortalecimento do sistema • Prevenção de violência e abusos online deverá
de garantia dos direitos das crianças e dos ado- ser componente das atividades de treinamento
lescentes nas esferas, municipal, regional e esta- na graduação e pós-graduação, e também du-
dual, valorizando a ética da prevenção na política rante capacitação profissional continuada dos
pública de proteção à criança e ao adolescente, e pediatras e para todos profissionais de saúde
serve de exemplo e modelo nacional. e demais áreas que atuam com crianças e ado-
lescentes.
*  P
 acto Infancia Segura: http://www.infanciasegura.
pr.gov.br/sites/crianca-segura/arquivos_restritos/ • Questões sobre direitos à saúde e proteção so-
files/documento/2020-10/pacto_infancia_ cial de crianças e adolescentes, além da segu-
segura_15_out_2020_v_final.pdf
rança e privacidade na Internet e redes sociais
** Curso da Força-Tarefa Infância Segura:
http://www.infanciasegura.pr.gov.br/sites/crianca- deverão fazer parte do leque das ações inter-
segura/arquivos_restritos/files/documento/ setoriais, incluindo a importância da orienta-
2021-01/portfolio_cursofortis_27.01.pdf
ção, supervisão e mediação parental online.
Núcleo de Combate aos Cibercrimes do Paraná:
http://www.nuciber.pr.gov.br • Promover atividades educacionais e campa-
nhas pró-ativas sobre a segurança, privacidade,
direitos à saúde e prevenção de riscos de vio-
lência e abusos com crianças e adolescentes,
Recomendações da Sociedade nas famílias, nas escolas e nas redes sociais, e
Brasileira de Pediatria: durante quaisquer oportunidades de palestras
em mídias, também digitais.
• Sempre avaliar na história e no exame durante • O impacto da pandemia sobre a vulnerabilida-
a consulta pediátrica, casos suspeitos de vio- de de crianças e adolescentes e a associação

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#Sem Abusos #Mais Saúde

com comportamentos tanto positivos como ne- • Project Protect- Plano para combater o abuso
gativos online deverão fazer parte do planeja- infantil online/ASIO do Google-Facebook-
mento de pesquisas científicas e debates entre OMS-UNICEF
profissionais, nas várias regiões do Brasil e em https://www.end-violence.org/articles/
todas as filiadas da SBP. project-protect-new-initiative-end-violence-
online
• Alertar e contribuir para a interrupção e fim
de qualquer tipo de violência, exploração e • Cybersecurity
abusos, off-line e online, com ações duradou- https://www.itu.int/ITU-D/Cybersecurity/
ras e políticas públicas de proteção social de Pages/COP-aspx
crianças e adolescentes, tanto em órgãos de
segurança do governo federal, como estadual • Internet Segura, materiais para crianças,
e municipal, além das redes intersetoriais e in- adolescentes e famílias:
ternacionais de denúncias já existentes. https://internetsegura.br
https://criancasadolescentesnainternet.nic.br

• Tem perigo no ar! Livro destinado a crianças


de 5 a 11 anos/
Materiais Educativos e Saudáveis
http://www.institutodimicuida.org.br
de Proteção Online
• Dicas de segurança digital contra golpes
• Recomendações da Aventureira VeVé para relacionados à Covid-19
crianças online: https://g.co/DicasdeSegurancaCovid
https://youtu.be/eO_RMv-50JE
• Google: Seja Incrível na Internet
• Safernet, canal de ajuda: https://g.co/SejaIncrivelnaInternet
https://www.canaldeajuda.org.br
• Facebook: Messenger Kids
• Safernet: Dicas de Mediação Parental https://messengerkids.com/pt-br
https://new.safernet.org.br/content/mais-
• Fortim, I: O que as famílias precisam saber
tempo-line-mais-mediacao-parental
sobre games/guia para cuidadores de crianças
• Safernet: Indicadores da Central Nacional de e adolescentes
Denúncias de Crimes Cibernéticos. https://cartilhagames.com.br/livro
https://indicadores.safernet.org.br
• Borelli, A: É prá já, lei geral de proteção de
• Childhood – Brasil, saiba como agir e dados, LGPD
denunciar: https://biblioteca.opiceblumacademy.com.
https://childhood.org.br/saiba-como-agir- br/e-pra-ja
denuncie
• Biblioteca de Alfabetização Digital
• Childhood – Segurança de Crianças e https://www.facebook.com/safety/educators
Adolescentes Online:
• Guia de Educação Midiática
https://childonlinesafety.org
https://educamidia.org.br/guia
• Childhood- Disque denúncia
• Pilares do Futuro e Cidadania Digital para
https://www.childhood.org.br/disque-100-os-
crianças e adolescentes
casos-de-violencia-sexual-em-2018
https://pilaresdofuturo.org.br

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Grupo de Trabalho: Saúde na Era Digital - SED@SBP (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

• UNICEF – Canal de ajuda para adolescentes • Grupo de Dependências Tecnológicas do


https://www.podefalar.org.br Instituto de Psiquiatria da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo, USP:
• CMCH – Center on Media and Child Health,
http://www.dependenciadeinternet.com.br
Boston, Estados Unidos
https://www.cmch.tv • Coalizão Brasileira sobre Violência Sexual
de Crianças e Adolescentes: Pelo Fim da
• Miudos Seguros na Net, Porto, Portugal
Violência contra crianças e adolescentes.
https://www.miudossegurosna.net
https://gife.org.br/brasil-entra-para-a-
• Rede ESSE Mundo Digital, e=educação, parceria-global-pelo-fim-da-violencia-contra-
s=segurança, s=saúde, e=educação criancas-e-adolescentes-liderada-pela-onu/
https://www.essemundodigital.com.br
• Observatório Nacional de Família, promoção
• Instituto Tecnologia e Dignidade Humana do uso inteligente da tecnologia no seio da
http://tecnologiaedignidadehumana.org.br família, Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos, Brasília, DF:
• Força-tarefa Infância Segura do Paraná
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/
http://www.infanciasegura.pr.gov.br/
noticias/2021/fevereiro/CardenoFamliae
TecnologiaPromoodousointeligenteda
tecnologianoseiodafamlia.pdf

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#Sem Abusos #Mais Saúde

REFERÊNCIAS

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Telas # Mais Saúde. Disponível em: https://www. com a dependência tecnológica, guia prático para
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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital: www.ohchr.org/EN/ProfessionalInterest/Pages/
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TelasDigit_COVID19__BoasTelas__MaisSaude.pdf org/_layouts/15/treatybodyexternal/Download.
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you? In Strasburger V: The death of childhood, 17. Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD, Lei
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lei/L13709.htm Acessado em janeiro de 2021.
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the-Brain.pdf/ Acessado em janeiro de 2021. prático. Disponível em: https://www.justica.
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prático para pacientes, familiares e educadores. 19. American Academy of Pediatrics, AAP Council of
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com a dependência tecnológica, guia prático para 20. Sociedade Brasileira de Pediatria, SBP (2020):
pacientes, familiares e educadores. 2020. São DC de Segurança: 18 de Maio: Combate ao abuso
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deve proceder? Disponível em: https://www.sbp.
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ViolenciaSaude_de_adolesc_e_jovens-ok.pdf Departamento de Segurança. Alerta Urgente!
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unodc.org/lpo-brazil/pt/trafico-de-pessoas/ 32. Conferência Internacional sobre o Combate à
ungift.html Acessado em janeiro de 2021. Pornografia Infantil (Viena, 1999) ratificado pelo
Brasil no decreto 5.007/2004 e disponível em:
26. Sobre Pornografia. Lei 2848. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto.lei/ 2006/2004/decreto/d5007.htm Acessado em
del2848compilado.htm Acessado em janeiro de janeiro de 2021.
2021.

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#Sem Abusos #Mais Saúde

Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Dennis Alexander Rabelo Burns
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ) Marise Helena Cardoso Tófoli
COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SECRETÁRIO GERAL: DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EDITORA ADJUNTA:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Marynea Silva do Vale
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSEENSE DE PEDIATRIA:
3º SECRETÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Isabel Cristina Lopes dos Santos
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Leonardo Cabral Cavalcante
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS: Katia Telles Nogueira
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Tulio Konstantyner (SP)
Cláudia Bezerra de Almeida (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Adelma Alves de Figueiredo
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Joel Alves Lamounier (MG) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP) Sulim Abramovici
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) MEMBROS:
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Rosana Alves (ES) Cláudio Barsanti (SP)
Tânia Denise Resener (RS) Joel Alves Lamounier (MG) Suzy Santana Cavalcante (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
CONSELHO FISCAL MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
TITULARES: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO: Mario Santoro Júnior (SP)
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) Cléa Rodrigues Leone (SP) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
SUPLENTES: NEONATAL Jefferson Pedro Piva (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Tânia Denise Resener (RS) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Adolescência
PÚBLICAS: Kátia Laureano dos Santos (PB) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Aleitamento Materno
COORDENAÇÃO: Jefferson Pedro Piva (RS) • Alergia
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Sérgio Luís Amantéa (RS) • Bioética
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Susana Maciel Wuillaume (RJ) • Cardiologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Aurimery Gomes Chermont (PA) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Hélcio Maranhão (RN) • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
João Coriolano Rego Barros (SP) Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Infectologia
Virgínia Weffort (MG) André Luis Santos Carmo (PR) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP Marynea Silva do Vale (MA) • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) • Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA MUSEU DA PEDIATRIA
COORDENAÇÃO: • Nutrologia
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) À DISTÂNCIA • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
• Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Mario Santoro Junior (SP) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP) • Pneumologia
• Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES REDE DA PEDIATRIA • Saúde Escolar
Mauro Batista de Morais (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: • Segurança
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT) • Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Elena Marta Amaral dos Santos • Cirurgia pediátrica
MEMBROS: COORDENAÇÃO: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
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