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La enseñanza de la historia de América Latina en Brasil: currículos y programas
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Kalil-Alves, T. & Oliveira, W. de (2011). O ensino de história da América Latina no Brasil: sobre currículos e programas. magis, Revista Internacional
de Investigación en Educación, 3 (6), 283-298.
Palabras clave autor Resumen Transferencia a la práctica
Enseñanza de historia, historia de Este texto tiene como objetivo pre- Nuestro trabajo tiene como objetivo analizar si
América y currículos. sentar la trayectoria de la enseñanza la enseñanza de Historia en Brasil, en el conte-
de Historia de América Latina en Bra- nido Historia de América, proporciona una cons-
sil, en los currículos de Historia para trucción de identidad latinoamericana en los
Palabras clave descriptor
educación básica, especialmente en estudiantes brasileños, especialmente en las
América Latina [6239],
el espacio escolar conocido como En- escuelas de Enseñanza Media del estado de Mi-
educación básica [2269],
señanza Media. Para ello, con fines nas Gerais, sitio de nuestra investigación. En ese
enseñanza de las ciencias
investigativos, tomaremos una larga sentido, el referido trabajo posibilita, en la prác-
sociales [319], enseñanza de la
temporalidad: del final del siglo XIX tica pedagógica, establecer estudios de Historia
historia [369], elaboración
al inicio siglo XXI, por medio de una de la Educación comparada entre los países de
del programa educativo [4713],
revisión histórica de las propuestas cu- América Latina tanto en lo que concierne a la
investigación sobre el
rriculares oficiales. acción pedagógica de los agentes pedagógicos
currículo [192], evaluación del
(profesores, supervisores y espacios de forma-
currículo [428].
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tória universal”? Quais as principais mudanças? E as permanências? Há
ocultamentos e ou silenciamentos? PÁGINA 285
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pela História Antiga, existindo uma mescla entre o sagrado e o profano.
Como pode se observar nos primeiros pontos, no total de quarenta, do PÁGINA 287
O estudo dos antigos não era mera erudição ou repe- O ensino de História proposto pelos programas
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tição das “humanidades jesuíticas”, mas instrumento curriculares durante o século XIX apresenta mais per-
288 para que se difundissem no jovem brasileiro as idéias
PÁGINA
manências do que mudanças, pois a idéia hegemôni-
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liberais, os sentimentos patrióticos conforme se lê ca de construção de nossa História era pautada pelos
nos oradores da Antigüidade, sobre os deveres do ideais descritos anteriormente. A respeito do ensino
homem nos filósofos e sobre as ações dos grandes, da História da América, os documentos revelam cla-
nos poetas… (Bittencourt, 1990, p. 61). ramente, que a ela não era atribuída importância. Ao
longo do Segundo Império [desde 23 de julho de 1840,
O discurso de inauguração do Colégio Dom Pe- com a declaração de maioridade de Dom Pedro II, até
dro II proferido pelo Senador Bernardo Pereira de Vas- 15 de novembro de 1889], o que vamos encontrar
concelos, aliás, personagem de grande influência no é uma permanência teórica/metodológica no que diz
pensamento político brasileiro da segunda metade respeito ao ensino de História. Voltando ao discurso
do século XIX, destaca valores europeus para a for- do Senador Bernardo Pereira de Vasconcelos podemos
mação do jovem brasileiro. Fortalece-se, também, a observar a intencionalidade de reforçar a idéia de con-
proposição de se criar a idéia de nação, veiculando-se tinuidade e fortalecimento das instituições do Império
aos sentimentos patrióticos. Conforme se pode verifi- brasileiro em contradição com o restante da América:
car na citação abaixo que é parte do referido discurso:
E V. Exc., collocado à testa da civilização e da instruc-
Devo, porém, advertir a V. Exc, que as regras consa- ção Fluminense, está constituído o Pai, e o Apóstolo
gradas neste Regulamento não são theorias inex- desta esperançosa mocidade, que aprendendo com
pertas; ellas foram importandas de paízes esclare- V. Exc. a independência da virtude, a firmeza de ca-
cidos, têm o cunho da obsrvação, tem o abono da ráter, a energia, e o valor da sciencia, a pureza da
prática e deram resultado de transcendente utili- moral e o respeito da Religião, tem de dar a Pátria, à
dade. Não vos assuste, pois, a sua literal obsrvância: Nação, à Liberdade e ao Throno e ao Altar, servidores
a mocidade brasileira não He menos talentosa, nem fiéis, honra e glória do nome Brasileiro. É trabalhosa
menos capaz de morigerar-se que a desses paízes a tarefa, mas V. Exc., He digno de desempenhá-la; e
onde ellas tem muito aproveitado. E notará V. Exc. calada a inveja, e triunfante a razão, o Rio de Janeiro
que a mór parte de suas disposições respeitam mais agradecido collocará o nome de V. Exc. na lista da
aos Professores e Inspetores, do que alunos; depen- Humanidade (Vasconcelos apud Sousa, 1937, p. 275).
dendo delles a moralidade na conduta e o aproveita-
mento nos estudos collegiaes. E sendo o principal O Ensino de História da América no Brasil
intuito do Governo prevenir para não ter a occasião Republicano
de punir, a severidade da disciplina deveria pesar
mais sobre esses empregados, do que sobre os alu- Nos primeiros anos da República brasileira, na
nos, fáceis de conduzir quando a vigilância e o res- denominada República Velha (1889-1930) a situação
peito assignala a estrada (Vasconcelos apud Sousa, não muda no que concerne aos Programas de ensino
1937, p. 274). de História e, principalmente, a respeito da disciplina de
História da América. Isto é evidente ao analisarmos os
Tal postura reafirma a função, o papel da disci- quinze programas de ensino implantados no período
plina História na constituição da identidade nacional de 1850 a 1929, contradizendo aquilo que estava no
que se conectava à Europa. Isto foi evidenciado em Manifesto Republicano de 1870, cujas palavras de or-
vários estudos históricos sobre a proposta de História dem que abriam o referido documento eram: “Somos
do Brasil do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, da América e queremos ser americanos”. Segundo
a partir do alemão Carl Friedrich Philipp von Martius Maria de Fátima Sabino Dias:
Apesar das posições críticas de alguns intelectuais aspectos econômicos, sociais, políticos e militares”
brasileiros, que desde meados do século XIX chama- (Vechia & Lorenz, 1998, p. 332).
vam a atenção para a inclusão de temática america-
na na cultura escolar, somente em 1931, em meio Ainda durante o período Vargas ocorreu outra
à multiplicação dos conteúdos históricos, é que a Reforma educacional, denominada Gustavo Capa-
História da América foi incluída nos programas ofi- nema “este é o nome pelo quais as leis orgânicas de
ciais de ensino secundário, com a Reforma Francisco 1942 a 1946 ficaram conhecidas” (Xavier, Ribeiro &
Campos (Dias, 1997, p. 54). Noronha, 1994, p. 192). Com essa Reforma foi elabo-
rado o novo Programa de Ensino de 1942.
Em 1930, com a criação do Ministério da Educa- No contexto mundial ocorria, nesse período, a
ção e Saúde, foi elaborado o novo Programa de Ensino Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Este fato histó-
de 1931, de acordo com a Reforma Francisco Campos, rico levou à aproximação do Governo Vargas com os
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na conjuntura do início da chamada Era Vargas [Getú- Estados Unidos da América e os países latinos ame-
lio Vargas, 1882-1954], 1930-1945, que se caracteri- ricanos. A História da América passa a ser sugerida PÁGINA 289
Em 1946 foi promulgada uma nova Constituição No artigo 1º - Efetuar a revisão dos textos adotados
para o Brasil essa Nova Carta Magna que determina- para o ensino em seus respectivos países, a fim de
va a criação de uma Lei de Diretrizes e Bases para a depurá-los de tudo quanto possa excitar, no ânimo
educação nacional que demorou 13 anos até ser apro- desprevenido da juventude, a aversão a qualquer
vada em 1961. “A lei recebeu o número 4024 e ficou povo americano (…)
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identidades, Circe Maria Fernandes Bittencourt afirma: para primeiros e segundos graus da educação básica,
como podemos verificar nas novas propostas curricu- PÁGINA 291
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas
no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na for-
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mação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
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Essa reforma, não obstante definisse a História do Brasil e da América como PÁGINA 293
1 IHGB, Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, criado em 1837 durante a Regência de Pedro
Araújo Lima [1793-1870, Regente do Império desde 1838 até 1840].
2 Era Vargas, assim denominada em função da presença de Getúlio Vargas à frente do executivo
federal durante todo esse período. Normalmente se divide esse período da seguinte maneira:
1930-1933, Governo Provisório; 1934-1937, Constitucional; e 1937-1945, Estado Novo.
para os cursos ginasial e colegial. (…) Considerado noções de preservação da segurança, de manuten-
um avanço, o programa de 1951, elaborado pelo ção dos sentimentos patrióticos, do dever e da obe-
Colégio D. Pedro II orientava o estudo da História diência às leis denotam com clareza as finalidades
para as ações mais importantes e suas repercus- político-ideológicas dadas ao ensino de História e
sões, para a focalização de indivíduos como ex- disciplinas afins (Fonseca, 2004, p. 57).
pressões do meio social e para o registro das mani-
festações da vida material e espiritual, individuais e Neste contexto sociopolítico que procuraremos
coletivas. Visavam-se, assim, ‘os fatos culturais e de apresentar o programa de História organizado pela Se-
civilização, evidenciadas a unidade e a continuidade’ cretaria de Estado da Educação de Minas Gerais elabo-
(Fonseca, 2004, p. 55). rado em 1973 cujo governador de Estado era Rondon
Pacheco [1919-], vale ressaltar que o mesmo não era
Desta maneira, se coloca uma questão: onde fi-
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face ao projeto federativo contido na Constituição de Orientação - Currículo de Educação Geral do 1º Grau”
1946?
e se propõe a estabelecer um programa de Estudos
A década de 1950 foi marcada como início do
Sociais da Primeira à Oitava Série. A partir do título já
processo da chamada “Guerra Fria”. A história da
podemos indicar sua filiação ao modelo proposto pelo
América se apresentava nos currículos e programas
regime militar, o conceito “Estudos Sociais” decorre do
de História para as escolas brasileiras com um proje-
decreto já citado anteriormente e, também, corrobora
to estadunidense de hegemonia no continente ame-
a idéia de diluir os ensinos de História e Geografia em
ricano. Mencionar História da América significa falar
uma disciplina. O objetivo seria de vigiar o ensino de
da ligação com os Estados Unidos da América. Isto se
História (Siman, 2007), por considerar a mesma um
torna mais agudo quando da Revolução Cubana de
instrumento de poder.
1959 e, em especial na década de 1960 quando do
Assim sendo o referido manual sugere que a
episódio dos mísseis soviéticos em solo cubano. A ide-
ologia anticomunista no Brasil se fortaleceu e como prática pedagógica da disciplina Estudos Sociais se
afirma o historiador Rodrigo Patto Sá Motta (2002), “o dê de maneira concomitante, isto é, o educando es-
perigo vermelho” nas mentalidades de vastos setores tudaria História e Geografia ao mesmo tempo. Para tal
da sociedade brasileira (clero, militares, liberais, etc.), mostraremos como o currículo se apresenta. O mesmo
rondava o país. tem como proposta ensinar por objetivos. Estabele-
Em 1971, como já citamos anteriormente, em cem-se os objetivos a serem atingidos, isto a priori. À
plena ditadura militar, foi promulgada uma nova lei de guisa de exemplo, tomaremos a proposta de se ensi-
diretrizes e bases da educação nacional —LDB, cujo nar História e Geografia da América.
número foi 5.692. Dentre outras características desta- O programa de ensino para Estudos Sociais de-
camos o caráter tecnicista. O espaço para o ensino de senvolvido pela Secretaria de Estado da Educação de
História e Geografia havia já sido colocado na berlinda Minas Gerais em 1973 divide-se da seguinte maneira:
pelo decreto do governo militar que estabeleceu as
disciplinas Educação Moral e Cívica e Organização So- • Postam-se os objetivos, no caso, Integra-
cial e Política do Brasil pelo Decreto 869 de 1969, ela- ção e desenvolvimento da América latina,
borado pela Junta Militar que assumiu, interinamente, os objetivos para o referido tema estariam
o governo quando da morte do presidente Marechal relacionados com a difusão da cultura euro-
Artur da Costa e Silva [1899-1969, presidente do Brasil péia e que se integrariam com os Grandes
desde 15 de março de 1967 até 31 de agosto de 1969]. problemas da vida Internacional, portanto
As referidas disciplinas estavam em conformidade com na construção do programa a América latina
a chamada Doutrina de Segurança Nacional de caráter se constroe em contato com a cultura eu-
ideológico e moralizador. Como nos esclarece Thaís ropéia.
Nívia Lima e Fonseca: • O conteúdo programático inicia-se com o
aspecto físico, portanto com aquela versão
Considerando que aquela Doutrina tratava a edu- de meio/homem constituindo a história e
cação e as pessoas nela envolvidas como um de novamente quando se trata de conteúdo de
seus ‘públicos-alvo’ —passíveis de controle ideoló- História se remete ao eurocentrismo, pois
gico pelos riscos que apresentavam à segurança do o conteúdo para tanto é demarcado pela
país—, entende-se a razão das reformulações dos chamada Idade Moderna com ênfase nos
conteúdos e seus respectivos objetivos de ensino. As “Grandes Descobrimentos”.
Ora, por esta amostragem pode-se observar que função do grau de adesão ao programa e das expli-
a “tradição” no ensino de História permanece, arrisca- cações que deram aos seus posicionamentos, de-
mos a dizer que aquela visão do século XIX herdada mandadas por quesitos do questionário e aprofun-
de Francisco Adolfo de Varnhagen [1816-1878] está dadas nas entrevistas. A partir das respostas dadas a
presente nesta proposta curricular de 1973. Como já estas questões, pode-se constatar que:
afirmamos anteriormente a sociedade brasileira se re- • Somente 9% dos professores aderem ao progra-
bela contra a ditadura militar no final dos anos 1970 e ma sem restrições;
isso repercute na discussão pedagógica do início dos • A maior parte dos professores, ou seja, 81%, faz
anos 1980. Porém, no pós-ditadura decorrência da restrições ao programa, sendo que 54% aderem
“abertura política” ‑1979 com o governo Figueiredo, com pouca restrição e 27%, com muitas restri-
eleição para governador em 1982, “movimento diretas ções;
já”‑ 1984 e a eleição ainda pelo Colégio eleitoral de • 6% dos respondentes não aderem ao programa;
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um civil e de oposição, a dupla Tancredo Neves [1910- • 3% não chegaram a se posicionar a seu respeito
1985] e José Sarney [1930-], a possibilidade de se criar (Siman, 2007, p. 43). PÁGINA 295
final dos anos 1980 com o programa de 1987, como já saindo daquela lógica behavorista de transmissão de
assinalamos, foi feita por intermédio do materialismo conhecimento. Portanto, vejamos como se propõe:
histórico. Já, quase vinte anos depois, no início do cha-
Analisar reportagens em revistas, sites, jornais, sobre
mado “novo milênio”, a proposta de ruptura se ancora
a fronteira México-EUA.
na chamada “Nova História”:
Analisar dados estatísticos sobre a emigração de
O que os historiadores das novas tendências historio-
brasileiros para os EUA.
gráficas têm em comum é o fato de realizarem vários
rompimentos com a história positivista e/ou metó-
Analisar legislação e propostas anti-imigrantes na
dica. Dentre esses, se assinalam: a negação da idéia Europa e EUA.
de objetividade e de transparência absolutas dos do-
cumentos. Estes, enquanto registros das ações e dos Analisar reportagens em revistas, sites e jornais sobre
ideais dos homens no tempo, só podem servir como a situação dos imigrantes na Europa (Minas Gerais,
evidências para a construção de explicações históri- SEE, 2006, p. 67).
cas se devidamente interrogadas pelos historiador a
partir de questões do presente. O conhecimentos Assim sendo, procuramos estabelecer uma refle-
histórico deixa, assim, de ser mera duplicação do xão sobre o ensino de História da América no Brasil
real. O conhecimento histórico, embora ancorado enfatizando as propostas em Minas Gerais, do final
no real e com o objetivo de explicá-lo, torna-se uma do século XIX ao início do século XXI podemos ar-
construção intelectual resultante do diálogo entre gumentar que a produção de programas e currículos
categorias conceituais —e evidências—; entre estas escolares tem uma relação muito significativa com o
e a visão de mundo ao qual o historiador se filia (Mi- contexto sócio-político que os geram. No que diz res-
nas Gerais, SEE, 2006, p. 14). peito aos currículos e programas de História isto é muito
visível ou como diria Jean Chesneaux, “o passado é ao
Ainda no intuito de ruptura com a idéia de uma mesmo tempo um jogo de lutas e um elemento cons-
história global, o Conteúdo Básico Comum de História, tituitivo das relações de forças políticas” (Chesneaux,
que é a referência do ensino de História em Minas Ge- 1976, p. 7).
rais, assinala no sentido de abordar, além dos “grandes
fatos nacionais ou mundiais para a investigação das Sobre os autores
relações cotidianas dos grupos excluídos e dos sujeitos
sociais construtores da história” (Minas Gerais, SEE, Thamar Kalil-Alves é licenciada em História, Centro Uni-
2006, p.14). Necessita-se ressaltar a questão da cons- versitário de Belo Horizonte, Minas Gerais. Mestra em Educa-
trução da cidadania por intermédio do ensino de his- ção, Centro Universitário Salesiano de Americana, São Paulo.
tória, entendendo, aqui como cidadania a aquisição de Doutoramento em fase de conclusão, Universidade Federal
de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Atualmente exerce a do-
instrumentos que capacitam ao aluno para uma par-
cência na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
ticipação efetiva na vida social e na esfera pública, ou
Mucuri, Diamantina, Minas Gerais, no programa de forma-
seja, ir além do conceito da democracia representativa. ção de professores Pró-Campo.
Como a nossa temática inclui História da Amé-
rica torna-se importante observar e analisar como a Wellington de Oliveira é licenciado em História, Mestra-
mesma é proposta neste conteúdo. À guisa de exem- do e Doutorado em Educação, Universidade Federal de Mi-
nas Gerais. Atualmente é professor adjunto da Universidade Dias, Maria de Fátima Sabino & Finocchio, Silvia (2006).
Federal dos Vales do Jequitinhonha onde é coordenador do Ensino de Historia das Américas e nas Américas.
programa de Mestrado Ensino e Saúde. Além de participar In Lana Mara de Castro Siman (org.). VII Encon-
como pesquisador na área de ensino de História coordenan-
tro Nacional de Pesquisadores em Ensino de His-
do Programa de Incentivo à Docência-PIBID/HISTÓRIA na ci-
tória, ENPEH. Novos Problemas e Novas Abor-
dade de Diamantina, Minas Gerais.
dagens: Caderno de Resumos. Belo Horizonte:
Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade
Referências
de Educação, Laboratório de Estudos e Pesquisas
em Ensino de História, UFMG/FaE/LabEPEH.
Abud, Kátia (1998). Currículo de História e políticas
Dias, Maria de Fátima Sabino (1997). A ‘invenção da
públicas: os programas de História do Brasil na
América’ na cultura escolar. Campinas: Faculda-
escola secundária. In Circe Maria Fernandes Bit-
magis
de de Educação, Universidade Estadual de Cam-
tencourt (org.). O saber histórico na sala de aula
pinas, FE/UNICAMP (tese de doutorado).
(2ª ed.). São Paulo: Contexto. PÁGINA 297
Fonseca, Selva Guimarães (2005). Caminhos da histó-
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