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AULA 08

• REDES DE CONDUTOS

AULA 08 PROF. ORLAN AGUILAR 1


Redes de condutos
As redes de distribuição são divididas em dois grupos
Redes Ramificadas:

Nas redes
ramificadas a
circulação tem
sentido único.

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Redes de condutos
As redes de distribuição são divididas em dois grupos
Redes em Malha:

Nas malhadas, os condutos principais formam circuitos, ou anéis. Esse tipo de


rede apresenta maior eficiência, pois a circulação da água pode efetuar-se em
ambos os sentidos dos condutos.
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Redes de condutos
A norma da ABNT, NBR 12218/1994 (NB 594) define as condições gerais e
específicas para projeto de rede de distribuição de água para
abastecimento público:

• Pressão estática máxima = 50 mca


• Pressão dinâmica mínima = 10 mca
• Diâmetro mínimo = DN 50 mm
• Velocidade máxima = 3,50 m/s

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Redes de condutos
Para limitar as perdas de carga em valores baixos é usual a expressão
v = 0,60 + 1,5D (D em metros)

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Redes de condutos
Vazão em marcha unitária (𝑞𝑚 ) : no dimensionamento das redes
ramificadas ou das redes malhadas sujeitas ao seccionamento, para efeito
de cálculo, considera-se uma vazão específica por metro de canalização,
representando assim as ligações aos domicílios que consomem água,
fazendo com que a vazão deixe de ser constante.

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Redes de condutos
Exercício 01: Dimensionar a rede ramificada que tem como vazão em
marcha unitária 0,0154 l/s.m e C = 130. (Resolução na planilha)

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Roteiro:

Coluna 1 – N0 trecho – os trechos da rede ou os nós devem ser numerados, com um


critério racional, partindo do trecho mais afastado do reservatório, que recebe o
número 1;

Coluna 2 – Nó a jusante;

Coluna 3 – Nó a montante;

Coluna 4 – Extensão L do trecho, em metros, medidos na planta topográfica;

Coluna 5 - Vazão de jusante Q j, se na extremidade de um ramal (ponta seca) Q j=0. Na


extremidade de jusante de um trecho T qualquer, Q j=SQm dos trechos abastecidos por
T;
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Coluna 6 – Vazão em marcha igual a q.L, na qual q é a
vazão unitária de distribuição em marcha (l/(s.m)). O valor de q é
constante para todos os trechos da rede e igual à relação entre a
vazão de distribuição e o comprimento total da rede, SLi.

Coluna 7 – Vazão de montante do trecho Qm=Q j+qL;


Qm  Q j
Coluna 8 – Vazão fictícia, Qf 
2
Coluna 9 – Diâmetro D, determinado pela vazão de montante do trecho;

Coluna 10 – Velocidade no trecho, obtida pela equação da continuidade,


v=Qm/A

Coluna 11 – Perda de carga unitária J, determinada para o diâmetro D e a


vazão fictícia Qf, calculada pela equação de resistência adotada;
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Coluna 12 – Perda de carga total no trecho, Df=J.L;

Coluna 13 e 14 - Cotas topográficas do terreno, obtidas na planta e relativas


aos nós de montante e jusante do trecho;

Coluna 15 e 16 - Cotas piezométricas de montante e jusante, determinadas a


partir da cota piezométrica fixada para o ponto mais desfavorável da rede, ou
aquele assim suposto, estabelece-se para ele uma pressão igual ou pouco
superior à mínima que será somada à cota do terreno, resultando, assim, a
cota piezométrica do nó. Num outro trecho qualquer, a cota piezométrica de
montante é igual à cota piezométrica de jusante mais a perda de carga no
trecho;
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Coluna 17 e 18 – Cargas de pressão disponível em cada nó, cota piezométrica
menos cota do terreno.

Coluna 19 e 20 – Pressão estática de montante e jusante, cota da lâmina


d'água menos a cota do nó.

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