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ENSINANDO A ARTE
DE ESCREVER BEM
V. T
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Estrutura e Estilo
S
Livro de Exercícios do Seminário de capacitação e
credenciamento de instrutores
FE O
Primeira edição
© 2021 Institute for Excellence in Writing, L.L.C.
AM
C
Edição: Equipe Classical Conversations Brasil
Tradução: Pãexes Editora e Serviços de Tradução
lassical Revisão: Josemar R. S. Pinto
onversations ® Revisão e adaptação: Equipe Classical Press
Diagramação: André de Sousa Borovina Peixoto
Projeto gráfico: Institute for Excellence in Writing®
Autoria: Institute for Excellence in Writing®
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Política de direitos autorais
Teaching writing: Structure and Style
Segunda edição, fevereiro de 2015.
Segunda impressão versão 2, dezembro de 2017.
Copyright © 2001, 2010, 2015, 2017 Andrew Pudewa
ISBN 978-1-62341-221-0
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Todos os direitos reservados.
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a transmissão parciais ou totais por meios eletrônicos ou mecânicos, gravação ou fotocópia de
quaisquer trechos desta obra sem a prévia autorização por escrito do autor ou da Classical Press,
salvo conforme previsto pela Lei de Copyright dos EUA e pela política específica a seguir:
S
Trechos de “Elefante”, no World Book Advanced © 2014 World Book Inc. com a autorização do
editor. Todos os direitos reservados www.worldbookonline.com
IEW® é uma marca registrada do Institute for Excellence in Writing, L.L.C. O Structure and Style
Writing Method™ é uma marca registrada do Institute for Excellence in Writing, L.L.C.
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Institute for Excellence in Writing
Ensinando a arte de escrever bem: Estrutura e Estilo / Institute for Excellence in
Writing; traduzido por Paexes Editora e Serviço de Tradução. - Atibaia: Classical
Press, 2021.
240 p.
Tradução e adaptação: Teaching writing: Structure end Style
ISBN: 978-65-86582-52-9
CDD: 808.04
CDU: 82-4
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Dedicatória
Este curso é dedicado a todos os estudantes que, ao se depararem com um exercício
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de escrita criativa, sentiram-se perdidos no espaço enquanto olhavam fixamente para
a folha de papel com o título “Minhas férias”, ou algo parecido.
O curso é dedicado a todos os alunos que, sem saber, podem chegar à faculdade sem
jamais ter sido ensinados a estruturar um parágrafo, organizar um ensaio ou mesmo
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formar frases que façam sentido.
No entanto, esta obra é dedicada especialmente a todos os pais e professores que sabem
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da importância da comunicação escrita e oral; estes que tomaram a firme decisão de
transmitir essas competências vitais a seus estudantes.
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A caneta é, de fato, mais poderosa que a espada, pois é na palavra escrita que
preservamos o que é nobre e desmascaramos o que é perverso. Assim, em grande
medida, o próprio futuro da sociedade repousa nas mãos daqueles que são capazes de
escrever e de fazê-lo bem.
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AM
AM
FE O
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Sumário
AGRADECIMENTOS UNIDADE 7:
109
Escrita Inventiva
Prefácio à Segunda Edição 3 Modelos Adicionais para Escrita Inventiva
Apresentação 5 Ideias para Escrita Inventiva
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Os Modelos de Estrutura 7
A
Capacitação de Tutores da Unidade 7
Escrita e Aprendizado 8
UNIDADE 1: UNIDADE 8:
125
9 Modelos de Ensaio Formal
Elaborar Anotações e Esboço
Modelos de Ensaio Formal
Sobre Falar em Público
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Exemplos Feitos por Estudantes: Ensaios Básicos
Exercício Prático da Unidade 1: Traça
O Superensaio
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes: O
UNIDADE 2: Superensaio
17 Por Que Escrever um Ensaio?
Escrever com Base em Anotações
Estímulos Criativos para Ensaios
V. T
Reescrevendo
Exercício Prático da Unidade 2: Lista de Critérios para
Correção do Texto e Escrever com Base em Anotações
Modelo de Ensaio Persuasivo
Ensaio Comparativo/Contrastante
22
Capacitação de Tutores da Unidade 8: Ensaio
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
— Elefantes
Capacitação de Tutores: Unidades 1 e 2
S
UNIDADE 9:
UNIDADE 3: 147
31 Crítica Persuasiva Formal
Recontar Histórias Narrativas
Modelos de Crítica Persuasiva
Modos de Usar o Diagrama de Sequência de Histórias Dicionário de Ideias Afins para Crítica Persuasiva
Exemplos de Histórias e Esboços de Palavras-Chave Exemplo de Crítica Persuasiva
FE O
UNIDADE 4:
51 Resposta à Literatura
Resumir uma Referência
Exemplo Feito por Estudante
Sintetizar Ensaio de Análise Literária
Processo da Unidade 4 Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Capacitação de Tutores da Unidade 4 TÉCNICAS ESTILÍSTICAS 169
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sound-sight program of learning, conforme ministrado em todo o Canadá pela sra.
Anna Ingham e sua equipe, e no texto Blended structure and style in composition, de
James B. Webster, professor emérito, Dalhousie University, Halifax, Nova Escócia.
Sem sua inspiração, apoio, dedicação e labuta ao longo de muitas décadas, esta
V. Tcapacitação não existiria.
22
S
FE O
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periodicamente atualizados com o objetivo de revisar, esclarecer e incrementar o
conteúdo produzido anteriormente. Após cerca de quinze anos de espera por esta
revisão significativa, tenho a alegria de apresentar-lhe a segunda edição de Ensinando
a arte de escrever bem.
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O que há de novo:
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educadores profissionais, de tempo integral e educadores domiciliares.
S
Exemplos de trabalhos atualizados feitos por estudantes.
O que não sofreu alteração foi o método Estrutura e Estilo desenvolvido ao longo de
várias décadas por Anna Ingham, membro da Order of Canada, e J. B. Webster, ph.D.,
e aprimorado ao longo dos últimos quinze anos com o auxílio de muitos professores
empenhados nessa tarefa. Este método de ensino de escrita tão eficaz continua a
ser usado em escolas públicas, particulares e híbridas, bem como em cooperativas
educacionais e de ensino domiciliar ao redor do mundo.
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Sou imensamente grato aos membros de nossa equipe que tiveram um papel essencial
no processo de tornar frutífero esse projeto: Cameron Covey, Maria Gerber, Jill
Pike, Janet Spitler, Julie Walker, Pamela White e muitos outros, tanto em nosso
departamento de educação domiciliar quanto em nosso setor escolar — profissionais
comprometidos com a prestação de assistência a você em sua jornada de ensino de
escrita a seus estudantes de forma eficiente.
Andrew Pudewa
25 de janeiro de 2015
No entanto, a aplicação consistente deste curso permite que os alunos desenvolvam compe-
A
tências de escrita muito superiores às de seus colegas. O programa oferece a base necessária
para que os estudantes alcancem um aproveitamento excepcional, tanto no ensino médio
quanto no superior. De igual modo, o curso fornece recursos a professores que buscam
desenvolver competência, independência e criatividade em seus alunos, tudo dentro de um
sistema que permite avaliação concreta e realizações mensuráveis. O desafio de enriqueci-
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mento do texto escrito, segundo um conjunto concreto de expectativas, torna-se um jogo
muito apreciado pelos estudantes. As competências de escrita dos alunos se desenvolvem à
medida que seu prazer de escrever aumenta.
MODELOS DE ESTRUTURA
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A seção sobre estrutura no curso é dividida em nove unidades que correspondem aproxi-
madamente aos nove meses do calendário escolar. Entretanto, é importante destacar que
o ritmo de ensino deve ser ajustado conforme a idade, a habilidade e os interesses dos
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estudantes. O professor pode iniciar a Unidade 1 e avançar sequencialmente pelas demais
unidades ao longo dos meses, ou se concentrar diretamente na unidade correspondente ao
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interesse ou à necessidade da turma. As unidades podem ser ensinadas novamente todos
os anos mediante o acréscimo de recursos mais avançados e o aumento das expectativas em
termos de qualidade e resultados mais sofisticados. As estruturas são reforçadas anualmente
e, assim, firmemente internalizadas pelos alunos.
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RECURSOS DE ESTILO
Estilo é ensinado ao longo das unidades no ritmo adequado à compreensão e à capacidade
de utilização do método pelos estudantes. Os recursos são introduzidao um de cada vez.
Apenas alguns alunos dominarão todo o conteúdo, mas todos dominarão pelo menos parte
do que for ensinado. Enquanto os recursos de estilo avançados manterão os estudantes
mais habilidosos motivados e entusiasmados com a escrita, os conteúdos básicos do pro-
AM
RESULTADOS
Os fundamentos filosóficos da obra Blended sound-sight program of learning (para mais
informações, acesse IEW.com/history), de Anna Ingham, enfatizam a metodologia Es-
trutura e Estilo.
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todo de ensino utilizado em conjunto com este curso de escrita permite que o instrutor
ensine e demonstre um conceito até que os alunos mais avançados sejam capazes de
assimilá-lo integralmente e aplicá-lo de modo independente.
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e demonstrar o processo novamente aos demais alunos. À medida que o próximo
nível de alunos se tornar independente, o professor pode continuar demonstrando
o conceito aos estudantes de ritmo mais moderado, enquanto confere e personaliza
as tarefas individualmente para os estudantes do primeiro grupo. Essa sequência é
aplicável tanto a uma turma de 25 estudantes do terceiro ano do ensino fundamental
quanto a um grupo de homeschoolers com dois ou três alunos. Uma vez que um conceito
V. Tbásico tenha sido suficientemente praticado, e que todos os estudantes sejam capazes
de entendê-lo e aplicá-lo, o grupo pode então se reunir novamente para a apresentação
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do próximo conceito.
expressão de ideias por meio da escrita é fundamental a qualquer aluno. Por isso, nossa
prioridade é o ensino de estrutura e estilo, não a exploração de conteúdos. Uma vez
que os estudantes tenham aprendido as competências básicas, escrever sobre qualquer
categoria ou tema será uma tarefa feita com maior fluidez e eficiência.
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escrito o conteúdo ou temas centrais.
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RESPOSTA INSTANTÂNEA
Unidade 1: Elaborar de Anotações e Esboços
Palavras-chave de cada frase
Resumo oral
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Unidade 2: Escrever com Base em Anotações
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Resumo com base em um esboço
Essas unidades devem ser ensinadas em ordem a cada ano. Com o passar do tempo e os consequentes ganhos
de experiência e aquisição de competências, os estudantes avançam mais rapidamente pelas unidades iniciais.
Apesar disso, todos os alunos são beneficiados pela revisão e pelo refinamento resultante do ciclo de ensino anual
das nove unidades.
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Depois de três ou quatro cartas de cada um terem sido enviadas, sucedeu que meu pai
encontrou alguns de meus escritos e os leu. Sem entrar na discussão, ele aproveitou o
ensejo para tratar comigo sobre o estilo de minha escrita; observou que, mesmo tendo eu
a vantagem sobre meu antagonista em soletração e na qualidade de apontamentos (ambos
devidos a meu trabalho na gráfica), eu carecia de elegância de expressão, tanto em método
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quanto em perspicácia — algo do qual ele me convenceu por meio de exemplos diversos.
Reconheci a justiça de suas considerações e, dali em diante, tornei-me mais atento ao
modo de escrita e determinei-me a empreender aprimoramento.
Foi por esse tempo que me deparei com um volume ímpar da Spectator. Era o terceiro.
Eu jamais vira qualquer um deles. Tomei-o, li-o repetidas vezes e vi-me encantado por
V. T ele. Julguei a escrita excelente e ansiei, se possível fosse, imitá-la. Munido de tal visão,
tomei alguns dos escritos e, após fazer curtas anotações da emoção presente em cada
frase, deixei-os por alguns dias. Então, sem consultar o livro, busquei completar os escritos
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novamente, expressando detidamente cada emoção descrita nas notas, tão plenamente
quanto havia sido expressa anteriormente, utilizando qualquer palavra adequada que me
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surgisse na mente.
Então, comparei “minha” Spectator com a original, notei algumas de minhas falhas e as
corrigi. No entanto, percebi que eu desejava uma abundância de palavras, uma prontidão
em recordá-las e usá-las, o que, pensei, deveria ter adquirido antes daquele momento,
tivesse eu me empenhado em formar versos; afinal, a contínua ocasião de palavras de igual
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significado, mas de diferente extensão, para adequar-se à medida, ou de diferente som para
a rima, teria me submetido a uma constante necessidade de procura por variedade, além de
fixar tal variedade em minha mente e tornar-me versado em tal virtude.
Portanto, tomei alguns dos contos e tornei-os em verso e, após algum tempo, quando já me
esquecera da prosa, transformei-os outra vez em contos. Por vezes, também agrupei con-
fusamente minhas coleções de anotações e, após algumas semanas, empreendi reduzi-las
AM
na melhor ordem possível antes que eu começasse a formar as frases completas e concluir
o escrito. Tal iniciativa serviu para ensinar-me método na organização dos pensamentos.
Ao comparar meu trabalho final com o original, descobri diversas falhas e as retifiquei;
por vezes, no entanto, eu me dava o prazer de admirar-me de que, em detalhes de menor
significado, eu fora afortunado em aprimorar o método ou a linguagem, e tal evolução me
encorajou a pensar que, talvez, eu pudesse, com o tempo, tornar-me um escritor tolerável
em inglês, algo que eu ambicionava ao extremo.
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OBJETIVOS
O estudante será capaz de:
§ Escolher e registrar palavras-chave que o ajudarão a lembrar de uma ideia com-
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pleta e usar um formato básico de esboço.
§ Comunicar as ideias principais presentes numa leitura prévia utilizando seus
próprios Esboços de Palavras-Chave.
§ Escolher seleções, lê-las, criar Esboços de Palavras-Chave de modo independen-
te e recontar oralmente as ideias básicas a um terceiro utilizando apenas o esboço.
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MATERIAIS RECOMENDADOS
Os materiais para a Unidade 1 podem incluir uma diversidade de histórias ou ar-
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tigos (um parágrafo) muito curtos, alguns no nível de leitura do estudante e outros
pertencentes a um nível abaixo. Organize esses artigos e histórias em um arquivo
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ao qual o aluno tenha acesso de modo independente (os artigos e histórias podem
ser anexados em um quadro ou painel para uso recorrente em sala de aula).
§ Selecione parágrafos formados por quatro a dez frases cada. Três parágrafos
curtos (três a cinco frases) podem ser usados.
§ Para aumentar o nível de interesse dos alunos, inclua textos bem-humorados e
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PROCEDIMENTOS DE ENSINO
§ Sempre comece a unidade com demonstrações no quadro e com participações
do grupo.
§ Leia e discuta o texto. Discuta o vocabulário e o tema para assegurar compreensão.
§ Inicialmente, conduza a turma na criação de um Esboço de Palavras-Chave,
envolvendo os estudantes na definição de quais palavras de cada frase serão as Exemplo de EPC
Raposa e uvas
“palavras-chave”. Tome notas de cada frase. As frases podem não estar divididas. I. faminta, viu, maduras
§ Peça aos alunos que circulem as palavras em seus textos-fonte, copiando-as no 1. balançou, alto,
esboço. videira
2. pulou, , alcançou
§ Use um formato de esboço simples, de um nível (ilustrado à direita). 3. disse, azedas, qq
§ Tome notas de cada frase no parágrafo. forma
§ Limite as palavras-chave a três por linha.
§ Símbolos, números e abreviações são de livre uso.
A
duplas e contem a seus pares o conteúdo com base nas próprias anotações.
§ Repetir o texto-fonte literalmente não é o objetivo. Memorizar não é o objetivo.
Os alunos podem e devem usar suas próprias palavras, frases e ideias. Isso é o
ideal.
LEMBRETE
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AJUSTES POR NÍVEL ACADÊMICO
3 palavras no máximo!
Primeiro ano
§ A Unidade 1 é, primordialmente, um exercício oral. O professor pode ler o
texto-fonte, registrar o esboço e auxiliar os estudantes a lerem o esboço para
recontarem a história.
V. T § Alguns alunos podem ser capazes de copiar o esboço do quadro como um exercí-
cio prático de cópia, mas transferir informações de um quadro para o papel pode
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ser demasiadamente difícil neste nível.
Nome § Textos-fonte devem corresponder ou ser inferiores ao nível de leitura do es-
S
tudante. Assim, em alguns casos, até mesmo frases extremamente simples e
Data
curtas podem ser desafiadoras. A leitura feita pelo professor e a discussão da
Título passagem podem transformar textos com maior grau de dificuldade em fontes
I. _____________ aproveitáveis.
1. ____________ § Faça que os alunos usem suas anotações para contar verbalmente a história di-
FE O
2. ____________
versas vezes; isso também contribui para a compreensão de leitura.
3. ____________ Segundo e terceiro ano
4. ____________ § Enfatize o esboço e o modelo de página corretos (título, nome, data, organização
e soletração).
§ Mantenha as seleções curtas e incentive a independência.
AM
§ Use este método para a prática de relatórios orais com base em fontes diversas.
Consulte o Apêndice 2 para ideias sobre falar em público.
A partir do quarto ano
§ A abordagem a esta unidade pode ter duração de apenas alguns dias.
§ Use os esboços da Unidade 1 para atividades de falar em público (consulte o
Apêndice 2).
§ Os estudantes podem usar sinônimos para palavras-chave, caso desejem.
§ Use textos narrativos e factuais ligeiramente mais complexos (de um a três
parágrafos).
Segunda metade do Ensino Fundamental e Ensino Médio
§ Use os esboços da Unidade 1 para atividades de falar em público (consulte o
Apêndice 2).
§ Avance para a Unidade 2 imediatamente.
Estudantes de português como segunda língua ou alunos portadores de ne-
cessidades especiais
§ Certifique-se de discutir o significado da palavra (vocabulário e contexto) ao ler
o texto-fonte com os alunos.
A
§ Use a memorização de poemas para desenvolver padrões sofisticados de lingua-
gem. Para mais informações, leia o artigo “Nurturing competent communica-
tors”. Acesse IEW.com/NCC-E.
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Se houver duas frases curtas no texto-fonte, é permitido combiná-las para
formar uma linha com três palavras?
Sim, isso é recomendável especialmente para alunos de nível mais avançado.
No caso de uma frase muito longa, é permitido dividi-la em duas linhas?
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Não. O objetivo da Unidade 1 é ensinar os estudantes a limitar até mesmo as
frases mais longas. Símbolos ou abreviações são úteis, mas os alunos também de-
vem confiar em sua memória para se lembrar de porções de informação. Essa é a Ajudar seu
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razão pela qual utilizar materiais que fazem parte de seus estudos é proveitoso — a estudante
familiaridade já existente com os textos. nunca será
S
Deve-se exigir que os estudantes repitam o material-fonte exatamente como demais!
está escrito?
Não. Eles podem usar sinônimos e palavras similares para recontar a mesma infor-
mação de modo pessoal.
FE O
continuar a exemplificar pelo tempo que for necessário. Comece a escrever assim
que possível!
Como posso encontrar textos-fonte “perfeitos”?
Não existe um texto-fonte perfeito da Unidade 1. Escolha fontes curtas e formadas
por um a três parágrafos. Artigos interessantes, incomuns ou sobre animais repug-
nantes funcionam bem, assim como fábulas curtas de Esopo.
A
Normalmente pensamos em um relatório oral como uma leitura improvisada do
que foi escrito, com menos preparo que o adequado e atenção insuficiente à “arte
da entrega” (retórica).
O uso do Esboço de Palavras-Chave fornece uma oportunidade ideal aos estudan-
tes de praticarem, ao longo de todo o ano, a competência de falar em público. Tão
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importante quanto dar aos alunos oportunidades de reconstruírem o significado
com base em palavras-chave em um esboço — verbalmente e por escrito —, é vital
que eles também aprendam a falar diante de um grupo usando breves anotações em
vez de ler frases inteiras.
V. T
* À medida que ganham
confiança e habilidade
Muitos adultos se sentem bastante desconfortáveis ao falar diante de grupos, mas
nossas crianças não precisam crescer com inibições tão marcantes. Se receberem
oportunidades suficientes e uma rota compreensível para desenvolvimento, crianças
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no primeiro estágio da podem adquirir naturalmente a competência de falar formalmente a um grupo de
oratória, seus estudantes colegas de maneira confiante.
podem avançar para o
S
Estágio 2 (consulte o
Apêndice 2). O progresso
ESTÁGIO 1*
de cada estudante se dará Falar em público pode começar como uma atividade de aprimoramento de estudan-
em ritmos diferentes. Seja tes do primeiro ano em diante. Quando vários alunos demonstrarem aptidão com as
paciente para proporcio- Unidades 1 e 2, alguns escolhidos dentre eles podem concluir a aula do dia com um
nar-lhes a oportunidade discurso especial e um exercício de crítica persuasiva em grupo. Cada dia, escolha um
FE O
de dominar um estágio
antes de avançar para o
estudante diferente para fazer o discurso, de modo que todos possam praticar o falar
próximo. em público tanto quanto possível ao longo do ano.
Após completar um esboço, peça ao aluno que o reproduza em uma ficha. Prepare um
púlpito ou uma estante de partitura e estabeleça algumas regras:
AM
Traça
A traça é um inseto pequenino que se alimenta de
A
mofo e fungos que ficam em livros velhos, papéis e mapas.
Ela também rasteja pelo chão, em prateleiras de livros, nos
beirais de janelas e nas paredes, procurando lugares úmidos
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onde haja muito mofo. Em geral, um psocóptera tem menos
Esta página é fotocopiável.
de dois milímetros de comprimento. Mas, além de tentar
enxergar traças, é possível escutá-las também. Para atrair um
V. T parceiro, a fêmea de uma das espécies faz um pequeno estalo
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batendo o abdome contra o papel ou a madeira. Então, se um
S
dia ouvir um rangido suave ou um discreto ruído de batidas
na estante de uma biblioteca, você não estará imaginando
coisas. É a fala da biblioteca na voz das traças.
FE O
Nome:
Data:
AM
Traça
I.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
A
de animais que perambulam por perto. 2. animal, perto, lançar-se
acima de seu nível de Quando um animal se aproxima, o leopardo se 3. carrega, presa, come
leitura com o auxílio do
lança sobre ele. Ele carrega sua presa de volta 4. pantera = negra, leopardo
professor.
para a copa da árvore para devorá-la. Panteras 5. nadar, peixe, caranguejo
são leopardos negros. Leopardos gostam de
nadar e, por vezes, se alimentam de peixes e
20 R
caranguejos.
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uma casca de noz e comporta dois ovos. Os II. ninho
ovos são minúsculos como abelhas. Quatro 1. dois, ovos
bebês beija-flores cabem em uma colher de
S
2. minúsculos, abelhas
chá. 3. colher de chá
O beija-flor tem lindas penas brilhantes.
III. brilhantes, penas
Suas asas se movem tão rápido que ele parece
1. parece, parado
estar parado no ar. Como os helicópteros, ele
consegue voar em linha reta para cima e para 2. linha reta, p/ cima
3. linha reta, p/ baixo
FE O
A
não desistia e insistia em avançar com toda a 6. burro, despencou, montanha aos textos de não ficção.
força.
— Muito bem — disse o dono —, vá em
frente, sua besta estúpida, pule e veja onde você
vai parar.
20 R
Assim, o dono soltou a cauda do burro, e
o tolo animal despencou de ponta-cabeça
montanha abaixo.
V. T Texto-fonte: Horário-padrão
Antes da construção das ferrovias, o tempo
Amanda
Horário-padrão
MODELO PARA O ENSINO
MÉDIO
Note que esse estudante
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dependia de onde você estivesse. Cada cidade de Ensino Médio utilizou
ajustava seu relógio de acordo com a posição abreviações e símbolos para
I. antes, , você, estivesse
obedecer
S
do Sol no céu. Como as diligências operadas
por carruagens não seguiam um quadro de 1. cidade, relógio, Sol à exigência “no máximo três
horários, esse sistema funcionava bem. As 2. diligências, , seguiam, quadro palavras”.
companhias ferroviárias se orgulhavam de 3. , orgulhavam, pontualidade,
manter a pontualidade em seu sistema de 4. diferente, maquinistas, , ajustando
horários. Entretanto, uma vez que meio-dia em 5. controlável, erro, diferença
FE O
A
20 R
V. T
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S
FE O
AM
A
OBJETIVOS
§ Desenvolver nos estudantes a habilidade de recontar, por escrito, histórias ou arti-
gos curtos utilizando Esboços de Palavras-Chave.
20 R
§ Fornecer aos alunos conteúdos a serem usados durante o aprendizado do processo
de escrita e reescrita.
§ Iniciar o ensino do programa de curso sobre estilo, pelos recursos de enriquecimen-
to do texto.
V. T
§ Preparar os estudantes para que se tornem independentes nos processos de:
• escolha de uma fonte e elaboração de um Esboço de Palavras-Chave;
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• reescrita baseada em suas próprias notas (sem copiar da fonte);
• aplicação de recursos de enriquecimento do texto em seus esboços, rascunhos
S
e texto final.
Exemplo de EPC
Raposa e uvas
MATERIAIS RECOMENDADOS I. faminta, viu, maduras
Os mesmos materiais-fonte usados na Unidade 1 são adequados para a Unidade 2.
FE O
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
AM
Modelo de reescrita
§ Sempre comece a unidade com demonstrações no quadro-branco e com participa- (estudantes do Ensino
ções do grupo. Siga este procedimento: Fundamental)
Uvas azedas
• Leiam uma história ou artigo juntos. Uma raposa faminta viu
• Criem um Esboço de Palavras-Chave juntos. algumas uvas maduras.
• Não permita que os estudantes tenham acesso ao texto original. Elas balançavam lá no
• Recontem a história ou o artigo juntos, com base no esboço.
alto, em uma videira. Ela
• Escrevam a história ou o artigo juntos, com base no esboço. Os alunos — es-
pulou 108 mil vezes e
pecialmente os do primeiro e segundo anos — têm permissão para copiar do
quadro. desistiu! Com desprezo,
• Repitam esse processo até que se torne natural. ela disse:
— Não importa! Eu
§ Repitam os passos anteriores, mas permita que os estudantes escrevam com base no
aposto que aquelas uvas
esboço e sem o seu auxílio. Reproduza esse processo até que se torne natural.
estão azedas.
§ Quando já estiverem prontos, peça aos alunos que escolham seus próprios textos-
-fonte, elaborem seus próprios esboços e, sem consultar os textos originais, escre-
vam os resumos. Se necessário, confira se os estudantes são capazes de recontar o Encoraje os estudantes a não
conteúdo com base no esboço antes de começarem a escrever. apagar o que escreveram.
Incentive o uso da caneta.
§ Quando esse processo for natural, comece a ensinar recursos de enriquecimento Leia o texto “Mude para
do texto. Forneça ideias e opções de vocabulário durante a tempestade de ideias e Canetas!”, no Apêndice 8,
p.219.
A
2. _______________ simples, se escrito à mão; espaço duplo, se digitado). Conduza os estudantes
3. _______________ rumo à independência.
4. _______________ § Ensine-os a criar títulos utilizando uma a três palavras-chave com base no últi-
mo período.
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AJUSTES POR NÍVEL ACADÊMICO
Nome
Data
Primeiro e segundo ano
Lembre-se de in-
V. T
serir espaço extra na
primeira linha de seu
§ Usar histórias narrativas simples — fábulas, por exemplo — possibilita um me-
lhor desempenho por parte dos estudantes.
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parágrafo e de utilizar § Continue a recontar o conteúdo com base no esboço, como preparação para a
espaço duplo. Escreva escrita.
S
seu nome e a data na § A produção de resumos em grupo e demonstração frequentes são essenciais.
área superior esquerda
§ Promova mais tempestades de ideias em grupo como preparação para a escrita.
da página. Use mai-
§ Introduza recursos de enriquecimento do texto muito paulatinamente. Comece
úsculas nas palavras
pelos advérbios (terminados em -mente).
FE O
do título, conforme
ensinado. § Dê especial atenção à formatação da página.
Verificação em
escrita.
quatro pontos
1. Maiúsculas § Conforme a necessidade, ajude os alunos a construir frases com base no esboço.
2. Espaçamento § À medida que você apresenta os recursos de enriquecimento do texto, peça aos
3. Pontuação , . ? ! estudantes que os sublinhem em suas folhas.
4. Faz sentido? § Personalize a Lista de Critérios para Correção do Texto para atender individu-
almente às demandas de cada aluno. Oriente os estudantes de ritmo de aprendi-
zado mais lento a, se desejarem, remover alguns itens da Lista de Critérios para
Correção do Texto.
É proibido § Reescrever deve ser uma parte natural e constante do processo.
apagar!
A partir do quinto ano
§ Promova um progresso rápido rumo à independência.
§ Introduza recursos de enriquecimento do texto à medida que os estudantes
aprendem a usá-los.
§ Personalize a Lista de Critérios para Correção do Texto para atender individu-
almente às demandas de cada aluno. Ensine técnicas avançadas adicionais aos
A
§ Promova discussões sobre o texto-fonte e o vocabulário a cada novo parágrafo.
§ Continue a conduzir a recontação com base no esboço. Auxilie os estudantes
tanto quanto possível nessa tarefa. Ajude-os a iniciar frases e a dominar a sin-
taxe. Use a memorização de poemas para desenvolver padrões sofisticados de
20 R
linguagem.
§ Caso algum aluno encontre dificuldades em escrever à mão, escreva por ele. A
habilidade precoce de digitação pode ser útil.
§ Exemplifique ortografia e pontuação corretas ao escrever o parágrafo com a tur- SOBRE TEXTOS-FONTE
ma. Debater sobre o uso apropriado de maiúsculas, pensar em palavras adequa- § Escolha um a três
V. Tdas e demonstrar a pontuação correta são iniciativas sumamente importantes.
§ Assegure-se de que todos os estudantes leiam a versão final de seu parágrafo
parágrafos curtos e
interessantes.
22
§ Textos sobre animais
em voz alta. Eles conseguem detectar eventuais erros com muito mais facilidade interessantes ou exó-
ticos e fábulas curtas
quando leem em voz alta o que escreveram.
S
são muito úteis.
§ Evite textos-fonte
muito longos.
RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES CONSTRUA RESISTÊN-
CIA E PERSEVERANÇA
§ Devo exigir que os estudantes repitam o material-fonte exatamente como NA ESCRITA À MÃO
FE O
§ Meu estudante tem uma memória excelente e, por isso, acaba escrevendo o outra.
parágrafo quase exatamente como o original. Devo intervir? § Utilizando exercícios
de cópia, pratique
Não. As Unidades 1 e 2 são apenas exercícios para exercitar a escolha de pala- a escrita à mão de
vras-chave, escrever com base em um esboço e praticar estilo. A complexidade quinze a vinte minu-
das unidades restantes reduzirá a tendência de reconstruir o conteúdo de modo tos por dia. Utilize
idêntico ao original. um texto-fonte que
seja interessante
§ Posso permitir que o aluno consulte o texto-fonte enquanto escreve com base para o estudante.
no esboço?
Sim, mas apenas para conferir fatos. Uma regra útil é permitir que o estudante
releia o texto-fonte uma vez, mas não que ele o faça enquanto escreve o ensaio.
§ Meus alunos parecem estar com dificuldades em escolher palavras-chave e
criar parágrafos. Devo permanecer nas Unidades 1 e 2 até que eles dominem
esses fundamentos?
Não. Basta demonstrar a criação do esboço e ajudá-los a transformá-lo novamente
em um parágrafo. Ajudar seu estudante nunca será demais. Utilizar textos-fonte
mais simples também pode ser útil. Já que você utilizará as mesmas unidades a
cada ano, os alunos terão oportunidades de dominar essas competências e alcançar
independência com a prática ao longo do tempo. Não fique preso às Unidades 1 e 2!
A
§ Meu estudante faz desenhos elaborados como “símbolos”. Como posso evitar isso?
Estabeleça a seguinte regra: são permitidos símbolos que possam ser desenha-
dos no mesmo tempo gasto para se desenhar o número “4”. Além disso, talvez
seja necessário limitar símbolos a uma lista predeterminada, mas mantenha-se
20 R
flexível para incluir novos símbolos na lista à medida que forem criados.
§ Se meus alunos apresentarem disgrafia (dificuldade em escrever à mão), pos-
so escrever por eles?
Sim! Se algum estudante tiver dificuldade em ler ou escrever, o exercício pode
V. T ser feito oralmente, e o professor deve assumir as tarefas da leitura e da escrita.
Toda ajuda a seus estudantes é bem-vinda! O texto escrito pelo professor pode
ser usado pelos alunos para as tarefas de cópia; aqueles que não puderem escre-
22
ver, podem adicionar a folha escrita pelo professor ao seu fichário. A divisão por
complexidade permite que o estudante faça progressos e pratique o processo de
S
escrita enquanto continua a desenvolver as competências básicas
§ Meu alunos é péssimo em soletração.
Durante os exercícios de escrita, aja como um “dicionário humano”. Isso fará a
separação da complexidade entre a soletração e a escrita para que seu estudante
FE O
bagunçado”, na página 21. Rascunhos devem ser feitos à caneta, de modo que
apagar erros seja impossível. O rascunho deve ser bagunçado. O texto final pode
ser digitado ou escrito a lápis ou à caneta apagável para que o aluno possa cor-
rigir erros inevitáveis mais facilmente.
§ Meu estudante escreveu um parágrafo que é simplesmente péssimo — frases
incompletas, más escolhas de palavras e erros de ortografia. O que devo fazer?
Ajude-o a transformar o texto em algo apresentável. Primeiro, leia o texto com
ele em voz alta para que possa ouvir os erros. Elogie qualquer coisa que tenha
sido feita corretamente e ajude-o a consertar o restante do material produzido
de modo que o texto transmita o que o estudante quis expressar. Faça tudo isso
sem lhe “dar um sermão”; então, devolva-lhe a folha e, com um sorriso, diga
“Ótimo trabalho! Agora, escreva seu parágrafo”.
Dependendo das experiências anteriores com a escrita, pode ser que muitos alunos
se oponham a reescrever suas redações. Mesmo nós, adultos, temos a tendência de
querer “fazer do jeito certo” logo na primeira tentativa e evitar o tédio de copiar à
mão o trabalho escrito. Infelizmente, isso não permite o trabalho e o retrabalho
necessários para que um ensaio alcance qualidade superior de estrutura e estilo.
REESCREVENDO
RASCUNHOS E TEXTO FINAL OBRIGATÓRIOS
Ajude os estudantes a desenvolver o hábito de desfrutar do processo de edição e de
elaboração de múltiplos rascunhos. Não deve haver algo como uma cópia “primeira e
única”.
Explique que redações sempre podem ser incrementadas e melhoradas e devem, por-
tanto, ser reescritas pelo menos uma vez (e, talvez, duas ou três vezes). Uma vez que
A
reescrever tenha se tornado um hábito, as objeções diminuirão, desaparecendo com o
tempo.
É proibido
ESCREVA À MÃO O RASCUNHO apagar!
20 R
Salvo em casos de alunos portadores de necessidades especiais, estudantes do En-
sino Fundamental devem sempre escrever o rascunho à mão. Estudantes com mais
idade também podem ser beneficiados por rascunhos escritos à mão. Esse processo
não somente preserva a competência de escrever à mão, como também promove uma
diminuição na velocidade de raciocínio e, em geral, resulta em redações com mais
V. T
qualidade.
Rascunhos manuscritos precisam ter espaço duplo e ser escritos à caneta. O espaço
22
duplo garante que o escritor tenha espaço suficiente para riscar, inserir, modificar e
moldar as palavras até que elas expressem exatamente o que o estudante deseja. Usar Espaço duplo
S
caneta evita que o aluno perca tempo apagando eventuais erros e o poupa da tentação
de usar o rascunho como texto final.
Espaço duplo
DIGITAR E EDITAR RASCUNHOS RESTANTES
Assim que o rascunho estiver completo e revisado, o ensaio pode ser digitado tendo
FE O
A COMPETÊNCIA DA DIGITAÇÃO
Saber digitar é uma competência absolutamente fundamental
em nossa era. Escolha um programa de ensino de digitação
compatível com os estilos de aprendizado de seus estudantes; Texto Samuel D., onze anos
eles devem exercitar a digitação ainda no Ensino Fundamental. A competência da di-
gitação é útil na dinâmica de construção de ensaios porque o estudante pode produzir
múltiplas revisões sem precisar de lidar com o tédio de reescrever redações inteiras
diversas vezes.
A
significa “concluído”. Nome e data no canto superior esquerdo ________ (4 pts)
Redação com espaço duplo ________ (2 pts)
As caixas à esquerda das
exigências do exercício Título centralizado e repetição de uma a três palavras-
devem ser ticadas pelo estu- -chave do último período ________ (2 pts)
dante, deixando em branco
20 R
as lacunas à direita (que Lista de Critérios para Correção do Texto na parte
devem ser preenchidas pelo superior, texto final, rascunho, Esboço de Palavras-Chave ________ (2 pts)
professor).
22
assegura que essas etapas Oração ________ (5 pts)
sejam concluídas.
Verbo específico ________ (5 pts)
S
Não é necessário ensinar Oração subordinada adverbial causal ________ (5 pts)
todos os recursos de en-
riquecimento do texto na Adjetivo qualitativo ________ (5 pts)
Unidade 2. Eles podem ser
distribuídos ao longo do ano. Iniciar sentenças com orações subordinadas ________ (5 pts)
FE O
Ensine seus alunos a editar Frases completas (Faz sentido?) ________ (1 pt)
seus próprios trabalhos.
Conduza sessões de exem-
plos de edição utilizando Total: /45
parágrafos escritos por você
e que contenham erros pro- Total individual:
positadamente inseridos. ________/___
Nome:
Data:
A
Traça
20 R
V. T
22
S
FE O
AM
A
1. esconde, árvores, caçar caçar, eles se escondem em árvores.
produzir redações mais Quando um animal passa embaixo
2. animal, abaixo, lançar-se
sofisticadas.
3. carrega, presa, come da árvore, o leopardo se lança sobre
4. pantera = negra, leopardo ele. Ele sobe na árvore com a presa,
5. nadar, peixe, caranguejo para comê-la. A pantera também é
um leopardo, mas não dá para ver as
20 R
manchas. Os leopardos também gos-
tam de nadar. Eles caçam e comem
peixes e caranguejos.
MODELO PARA O PRIMEI-
RO ANO Mariana Mariana
V. T
Esta turma de alunos de
sete anos precisa ter feito
uma tempestade de ideias
I. minúsculo
1. flor
O beija-flor O beija-flor
O beija-flor é um pássaro em miniatura.
É tão leve que consegue pousar em uma
22
de sinônimos para a palavra
minúsculo. 2. tão, pequeno flor. Ele é extraordinariamente pequeno.
II. ninho Seu ninho é pequeno como a metade de
S
1. dois, ovos uma casca de noz. O ninho é tão pequeno
2. pequenino, abelhas que só consegue comportar dois ovos.
Note que uma fonte
3. colher de chá Os ovos são pequeninos como abelhas.
sans serif indica que o
estudante escreveu o Quatro bebês beija-flores cabem em uma
III. brilhantes, penas
exemplo à mão. colher de chá.
1. parece, parado
O beija-flor tem penas brilhantes. Suas
FE O
ç
Dylan Dylan
Burro O burro obstinado
Um dia, um burro, o qual estava muito
I. conduzido, pelo, encosta da montanha sujo e sedento, viu seu estábulo ao longe e
1. avistou, estábulo, atalho começou a imaginar qual seria o caminho MODELO PARA O EN-
2. + curto, dono, agarrou mais rápido até lá embaixo. Ele olhava SINO FUNDAMENTAL
3. pular, dono, agarrou atentamente quando encontrou um jeito (ANOS FINAIS)
4. burro, insistia, avançar rápido de chegar ao estábulo: um des- Esse estudante de treze
5. vá, besta, estúpida penhadeiro que o levaria até lá embaixo anos de idade também
em um piscar de olhos. Com os cascos aprimorou o texto ori-
A
6. burro, despencou, montanha ginal. Além de atender
tremendo e o coração acelerado, ele estava
prestes a saltar do topo do penhasco, mas, ao requisito de um
quando estava prestes a iniciar sua descida, advérbio terminado em
“mente” e uma oração
seu dono o agarrou. O burro ficou muito adjetiva, o estudante
frustrado com isso e tentava se livrar fazen- acrescentou um com-
20 R
do toda a força na direção contrária ao seu ponente de imagem ao
dono, na esperança de chegar logo ao seu texto: “com os cascos
aprazível e aconchegante estábulo. O dono tremendo e o coração
logo desistiu e disse: acelerado”.
— Seja como você quiser, sua besta estú-
pida! Vá e veja onde você vai parar!
V. T Assim, o burro obstinado saltou do pe-
nhasco, despencando montanha abaixo em
22
direção à morte instantânea.
Amanda Amanda
S
Horário-padrão Unido no tempo
Antes das ferrovias, a hora dependia de
I.. Antes, , você, estivesse onde você estivesse. Cada cidade ajustava
1. cidade, relógio, sol seu relógio de acordo com a posição do
sol no céu. As carruagens das diligências
2. diligências, , seguiam, sist. ,
FE O
A
§ Após concluir seu esboço, retire-o de seu fichário e junte-se a um colega. Usando as
anotações, revezem-se ao falar um com o outro sobre o artigo, formando frases com
base em palavras-chave. Você não precisa reproduzir o texto literalmente.
20 R
Infrassom e elefantes
Em 1984, Katy Payne foi a primeira a notar que elefantes se comunicam por
V. T infrassom — um som abaixo do nível da audição humana. Suas observações
desencadearam pesquisas sobre a comunicação subsônica dos elefantes. A
22
audição humana é limitada a 20 hertz, uma frequência cerca de quatro tons
abaixo da nota mais grave em um piano padrão.* Pelo fato de as cordas vocais de
S
um elefante serem tão grandes, eles são capazes de emitir sons entre 1 e 20 hertz.
Elefantes usam esses chamados, também conhecidos como “bramidos”, para se
comunicar uns com os outros a longas distâncias. Sob as condições atmosféricas
adequadas, os chamados dos elefantes podem ser ouvidos a uma distância de
FE O
quase dez km. Eles produzem o som para pedir ajuda, emitir alertas de perigo
ou encontrar uma parceira. Essa comunicação de longa distância também pode
ajudar a manter as manadas a uma distância adequada entre si, de modo que
garanta a presença de vegetação suficiente às necessidades da manada.
AM
____________________
* A nota mais baixa em um piano padrão (denominada “AO” ou “primeiro tom”) tem uma frequência
de 27.5 Hz. O limiar do infrassom é um quarto abaixo dessa frequência, o equivalente ao “mi natural”.
Nome:
Data:
A
Infrassom e elefantes
I.
20 R
1.
2.
V. T 3.
22
4.
S
5.
6.
FE O
7.
§ Com base em suas anotações e sem “olhar para trás” (a menos que você realmente
necessite fazê-lo), escreva um parágrafo sobre o infrassom buscando usar todos os
seis recursos de enriquecimento do texto. Lembre-se: seu rascunho deve ter espaço
duplo.
§ Após completar seu rascunho, use a Lista de Critérios para Correção do Texto na
página 28 para editar seu trabalho. Após ter concluído a edição e a revisão do seu
rascunho, escreva um segundo, caso você tenha tempo para isso.
§ Certifique-se de incluir e sublinhar o mínimo de recursos de enriquecimento do
texto — apenas um de cada, mesmo que você tenha mais de um tipo de adjetivo
ou oração.
§ Arquive seu ensaio, já que você pode precisar dele novamente para outro exercício.
A
ESTRUTURA
Um modo de motivar
estudantes é enco-
Nome e data no canto superior esquerdo ________ (4 pts)
rajá-los a encarar a Redação com espaço duplo ________ (2 pts)
Lista de Critérios para
Correção do Texto Título centralizado e repetição de uma a três palavras-
20 R
como um jogo — isso -chave do último período ________ (2 pts)
torna a experiência
de aprendizado muito Lista de Critérios para Correção do Texto na parte
mais agradável. superior, texto final, rascunho, Esboço de Palavras-Chave ________ (2 pts)
ESTILO Cada parágrafo precisa ter pelo menos um de cada elemento de estilo.
V. T Recursos de enriquecimento do texto (sublinhar um de cada) (5 pontos cada)
Advérbios terminados em -mente ________ (5 pts)
22
Oração subordinada adjetiva ________ (5 pts)
Verbo específico ________ (5 pts)
S
Oração subordinada adverbial causal ________ (5 pts)
Adjetivo qualitativo ________ (5 pts)
Iniciar sentenças com orações subordinadas ________ (5 pts)
FE O
MECÂNICA
Maiúsculas ________ (1 pt)
Pontuação ________ (1 pt)
Ortografia e estilo ________ (1 pt)
AM
Total: /45
Total individual:
________/___
Exercícios Unidades 1 e 2
Nome: _____________________________________________________________
Infrassom e elefantes
A
20 R
V. T
22
S
FE O
AM
A
20 R
V. T
22
S
FE O
AM