Você está na página 1de 34

A

20 R
ENSINANDO A ARTE
DE ESCREVER BEM
V. T
22
Estrutura e Estilo
S
Livro de Exercícios do Seminário de capacitação e
credenciamento de instrutores
FE O

Primeira edição
© 2021 Institute for Excellence in Writing, L.L.C.
AM
C
Edição: Equipe Classical Conversations Brasil
Tradução: Pãexes Editora e Serviços de Tradução
lassical Revisão: Josemar R. S. Pinto
onversations ® Revisão e adaptação: Equipe Classical Press
Diagramação: André de Sousa Borovina Peixoto
Projeto gráfico: Institute for Excellence in Writing®
Autoria: Institute for Excellence in Writing®

A
20 R
Política de direitos autorais
Teaching writing: Structure and Style
Segunda edição, fevereiro de 2015.
Segunda impressão versão 2, dezembro de 2017.
Copyright © 2001, 2010, 2015, 2017 Andrew Pudewa
ISBN 978-1-62341-221-0
V. T
Todos os direitos reservados.

Ficam expressamente proibidos a reprodução, o arquivamento em sistema de armazenamento ou

22
a transmissão parciais ou totais por meios eletrônicos ou mecânicos, gravação ou fotocópia de
quaisquer trechos desta obra sem a prévia autorização por escrito do autor ou da Classical Press,
salvo conforme previsto pela Lei de Copyright dos EUA e pela política específica a seguir:
S
Trechos de “Elefante”, no World Book Advanced © 2014 World Book Inc. com a autorização do
editor. Todos os direitos reservados www.worldbookonline.com

Institute for Excellence in Writing


8799 N. 387 Rd.
FE O

Locust Grove, OK 74352


800.856.5815

IEW® é uma marca registrada do Institute for Excellence in Writing, L.L.C. O Structure and Style
Writing Method™ é uma marca registrada do Institute for Excellence in Writing, L.L.C.
AM

Catalogação na Publicação (CIP)


Andreia Domingos – Bibliotecária – CRB6/MG 003027/0

I59
Institute for Excellence in Writing
Ensinando a arte de escrever bem: Estrutura e Estilo / Institute for Excellence in
Writing; traduzido por Paexes Editora e Serviço de Tradução. - Atibaia: Classical
Press, 2021.

240 p.
Tradução e adaptação: Teaching writing: Structure end Style
ISBN: 978-65-86582-52-9

1. Ensaio - escrita narrativa. 2. Redação - educação clássica. I. Título.

CDD: 808.04
CDU: 82-4
A
Dedicatória
Este curso é dedicado a todos os estudantes que, ao se depararem com um exercício

20 R
de escrita criativa, sentiram-se perdidos no espaço enquanto olhavam fixamente para
a folha de papel com o título “Minhas férias”, ou algo parecido.

O curso é dedicado a todos os alunos que, sem saber, podem chegar à faculdade sem
jamais ter sido ensinados a estruturar um parágrafo, organizar um ensaio ou mesmo
V. T
formar frases que façam sentido.

No entanto, esta obra é dedicada especialmente a todos os pais e professores que sabem

22
da importância da comunicação escrita e oral; estes que tomaram a firme decisão de
transmitir essas competências vitais a seus estudantes.
S
A caneta é, de fato, mais poderosa que a espada, pois é na palavra escrita que
preservamos o que é nobre e desmascaramos o que é perverso. Assim, em grande
medida, o próprio futuro da sociedade repousa nas mãos daqueles que são capazes de
escrever e de fazê-lo bem.
FE O
AM
AM
FE O
V. TS
20 R
22 A
Sumário
AGRADECIMENTOS UNIDADE 7:
109
Escrita Inventiva
Prefácio à Segunda Edição 3 Modelos Adicionais para Escrita Inventiva
Apresentação 5 Ideias para Escrita Inventiva
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Os Modelos de Estrutura 7

A
Capacitação de Tutores da Unidade 7
Escrita e Aprendizado 8
UNIDADE 1: UNIDADE 8:
125
9 Modelos de Ensaio Formal
Elaborar Anotações e Esboço
Modelos de Ensaio Formal
Sobre Falar em Público

20 R
Exemplos Feitos por Estudantes: Ensaios Básicos
Exercício Prático da Unidade 1: Traça
O Superensaio
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes: O
UNIDADE 2: Superensaio
17 Por Que Escrever um Ensaio?
Escrever com Base em Anotações
Estímulos Criativos para Ensaios
V. T
Reescrevendo
Exercício Prático da Unidade 2: Lista de Critérios para
Correção do Texto e Escrever com Base em Anotações
Modelo de Ensaio Persuasivo
Ensaio Comparativo/Contrastante

22
Capacitação de Tutores da Unidade 8: Ensaio
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
— Elefantes
Capacitação de Tutores: Unidades 1 e 2
S
UNIDADE 9:
UNIDADE 3: 147
31 Crítica Persuasiva Formal
Recontar Histórias Narrativas
Modelos de Crítica Persuasiva
Modos de Usar o Diagrama de Sequência de Histórias Dicionário de Ideias Afins para Crítica Persuasiva
Exemplos de Histórias e Esboços de Palavras-Chave Exemplo de Crítica Persuasiva
FE O

Para Que Serve a Unidade 3? Exemplos de Textos Escritos por Estudantes


Exercício Prático da Unidade 3: A Raposa e o Corvo Capacitação de Tutores: Lista de Critérios para Correção
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes do Texto da Capacitação da Unidade 9)
Capacitação de Tutores da Unidade 3: O Morcego e Informações Biográficas sobre Esopo
o Rouxinol
ESCREVER COM BASE EM LITERATURA 159
AM

UNIDADE 4:
51 Resposta à Literatura
Resumir uma Referência
Exemplo Feito por Estudante
Sintetizar Ensaio de Análise Literária
Processo da Unidade 4 Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Capacitação de Tutores da Unidade 4 TÉCNICAS ESTILÍSTICAS 169

UNIDADE 5: Diagrama de Técnicas Estilísticas


65 Recursos de Enriquecimento do Texto
Escrever com Base em Imagens
Advérbios terminados em -mente
Como Pensar Advérbios para Ensaios
Formas de Verbos Irregulares Adjetivos Vagos e Alternativas
Exercício Prático da Unidade 5: Imagens de “O Verbos Vagos e Alternativas
Pássaro e a Mangueira” Maneiras de Iniciar uma Frase
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes Recursos de Embelezamento do Texto
Capacitação de Tutores da Unidade 5: Imagens de Palavras Triplas
“A mulher batendo bolo” Recursos Avançados de Enriquecimento do Texto
UNIDADE 6: APÊNDICES 189
83
Resumir Referências Múltiplas
Exemplo de Processo da Unidade 6
Mais sobre Falar em Público
Exemplos de Textos Escritos por Estudantes
Capacitação de Tutores da Unidade 6: Minilivros
— Elefantes
A
Agradecimentos
Este curso de capacitação e credenciamento de instrutores é baseado no Blended

20 R
sound-sight program of learning, conforme ministrado em todo o Canadá pela sra.
Anna Ingham e sua equipe, e no texto Blended structure and style in composition, de
James B. Webster, professor emérito, Dalhousie University, Halifax, Nova Escócia.

Sem sua inspiração, apoio, dedicação e labuta ao longo de muitas décadas, esta
V. Tcapacitação não existiria.

22
S
FE O
AM

2 © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


A
Prefácio à Segunda Edição
No mundo editorial, é comum a ocorrência de textos e materiais de cursos que são

20 R
periodicamente atualizados com o objetivo de revisar, esclarecer e incrementar o
conteúdo produzido anteriormente. Após cerca de quinze anos de espera por esta
revisão significativa, tenho a alegria de apresentar-lhe a segunda edição de Ensinando
a arte de escrever bem.
V. T
O que há de novo:

Diagramação aprimorada com instruções claras da capacitação de tutores para

22
educadores profissionais, de tempo integral e educadores domiciliares.
S
Exemplos de trabalhos atualizados feitos por estudantes.

Conteúdo em vídeo legendado, revisado, com opção de legenda e streaming (apenas


em inglês).
FE O

O que não sofreu alteração foi o método Estrutura e Estilo desenvolvido ao longo de
várias décadas por Anna Ingham, membro da Order of Canada, e J. B. Webster, ph.D.,
e aprimorado ao longo dos últimos quinze anos com o auxílio de muitos professores
empenhados nessa tarefa. Este método de ensino de escrita tão eficaz continua a
ser usado em escolas públicas, particulares e híbridas, bem como em cooperativas
educacionais e de ensino domiciliar ao redor do mundo.
AM

Sou imensamente grato aos membros de nossa equipe que tiveram um papel essencial
no processo de tornar frutífero esse projeto: Cameron Covey, Maria Gerber, Jill
Pike, Janet Spitler, Julie Walker, Pamela White e muitos outros, tanto em nosso
departamento de educação domiciliar quanto em nosso setor escolar — profissionais
comprometidos com a prestação de assistência a você em sua jornada de ensino de
escrita a seus estudantes de forma eficiente.

Ouça. Fale. Leia. Escreva. PENSE!

Andrew Pudewa
25 de janeiro de 2015

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  3


A
20 R
V. T
22
S
FE O
AM

4 © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


Apresentação
Ensinando a arte de escrever bem é um curso completo para o ensino de competências de
escrita a estudantes desde a fase pré-escolar até o terceiro ano do Ensino Médio.

É raro encontrar sistemas compreensíveis para o ensino de tais competências. Obviamente,


nenhum programa específico é capaz de englobar tudo o que se pode aprender sobre escrita.

No entanto, a aplicação consistente deste curso permite que os alunos desenvolvam compe-

A
tências de escrita muito superiores às de seus colegas. O programa oferece a base necessária
para que os estudantes alcancem um aproveitamento excepcional, tanto no ensino médio
quanto no superior. De igual modo, o curso fornece recursos a professores que buscam
desenvolver competência, independência e criatividade em seus alunos, tudo dentro de um
sistema que permite avaliação concreta e realizações mensuráveis. O desafio de enriqueci-

20 R
mento do texto escrito, segundo um conjunto concreto de expectativas, torna-se um jogo
muito apreciado pelos estudantes. As competências de escrita dos alunos se desenvolvem à
medida que seu prazer de escrever aumenta.

MODELOS DE ESTRUTURA
V. T
A seção sobre estrutura no curso é dividida em nove unidades que correspondem aproxi-
madamente aos nove meses do calendário escolar. Entretanto, é importante destacar que
o ritmo de ensino deve ser ajustado conforme a idade, a habilidade e os interesses dos

22
estudantes. O professor pode iniciar a Unidade 1 e avançar sequencialmente pelas demais
unidades ao longo dos meses, ou se concentrar diretamente na unidade correspondente ao
S
interesse ou à necessidade da turma. As unidades podem ser ensinadas novamente todos
os anos mediante o acréscimo de recursos mais avançados e o aumento das expectativas em
termos de qualidade e resultados mais sofisticados. As estruturas são reforçadas anualmente
e, assim, firmemente internalizadas pelos alunos.
FE O

RECURSOS DE ESTILO
Estilo é ensinado ao longo das unidades no ritmo adequado à compreensão e à capacidade
de utilização do método pelos estudantes. Os recursos são introduzidao um de cada vez.
Apenas alguns alunos dominarão todo o conteúdo, mas todos dominarão pelo menos parte
do que for ensinado. Enquanto os recursos de estilo avançados manterão os estudantes
mais habilidosos motivados e entusiasmados com a escrita, os conteúdos básicos do pro-
AM

grama de curso permitem que todos os estudantes desenvolvam variedade e competência


em expressão. O curso fornece valiosas ferramentas de comunicação que serão úteis aos
alunos para sempre.

RESULTADOS
Os fundamentos filosóficos da obra Blended sound-sight program of learning (para mais
informações, acesse IEW.com/history), de Anna Ingham, enfatizam a metodologia Es-
trutura e Estilo.

Para assegurar o sucesso do curso entre seus pupilos, siga as diretrizes:

• Ao receberem orientações estruturais e exigências específicas, estudantes mostram-


-se mais capazes de desenvolver competência, independência e, consequentemente,
criatividade.

• O professor deve introduzir um conceito de cada vez, demonstrá-lo extensivamente e


dar diversos exemplos antes de requerer independência da parte dos alunos.

• À medida que os estudantes se tornam competentes em aplicar um conceito, o pro-


fessor pode introduzir um novo, mas deve continuar a requerer o uso, em cada novo
texto, de todas as técnicas aprendidas até então.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  5


Para alcançar um alto nível na habilidade de elaboração, os estudantes precisam
praticar a escrita diariamente. Tarefas mais curtas prescritas com maior frequência
proporcionam um progresso mais acelerado.

ENSINANDO A GRUPOS MISTOS


Esta abordagem de ensino de escrita é ideal para grupos de alunos com idades ou
habilidades diferentes. De fato, mesmo uma turma de 25 estudantes de nove anos de
idade apresentará uma ampla variedade de competências e aptidões inerentes. O mé-

A
todo de ensino utilizado em conjunto com este curso de escrita permite que o instrutor
ensine e demonstre um conceito até que os alunos mais avançados sejam capazes de
assimilá-lo integralmente e aplicá-lo de modo independente.

Enquanto o primeiro grupo trabalha de modo autônomo, o professor pode ensinar

20 R
e demonstrar o processo novamente aos demais alunos. À medida que o próximo
nível de alunos se tornar independente, o professor pode continuar demonstrando
o conceito aos estudantes de ritmo mais moderado, enquanto confere e personaliza
as tarefas individualmente para os estudantes do primeiro grupo. Essa sequência é
aplicável tanto a uma turma de 25 estudantes do terceiro ano do ensino fundamental
quanto a um grupo de homeschoolers com dois ou três alunos. Uma vez que um conceito
V. Tbásico tenha sido suficientemente praticado, e que todos os estudantes sejam capazes
de entendê-lo e aplicá-lo, o grupo pode então se reunir novamente para a apresentação

22
do próximo conceito.

QUEM ENSINA PRECISA FAZER


S
O Livro de Exercícios não foi concebido como um material autônomo; é um comple-
mento do curso de capacitação e credenciamento de instrutores do ensinando a arte
de escrever bem. A melhor maneira de aprender o programa é praticando-o. Invista
tempo em completar os exercícios do curso de capacitação de tutores. Isso o tornará
apto a ensinar seus estudantes com eficiência.
FE O

Os modelos de estrutura e as técnicas estilísticas apresentadas aqui são os alicerces


para uma boa escrita. Algumas competências — como soletração, escrita à mão e gra-
mática formal — não são abordadas neste material, mas também devem ser ensinadas.
Outras competências — como instruções detalhadas para os modelos avançados de
ensaio — estão fora do escopo desta capacitação. Possuir as competências necessárias à
AM

expressão de ideias por meio da escrita é fundamental a qualquer aluno. Por isso, nossa
prioridade é o ensino de estrutura e estilo, não a exploração de conteúdos. Uma vez
que os estudantes tenham aprendido as competências básicas, escrever sobre qualquer
categoria ou tema será uma tarefa feita com maior fluidez e eficiência.

Em conjunto com a capacitação, o Livro de Exercícios é parte do curso completo.


No entanto, também foi construído para suplementar outros métodos de ensino de
escrita que estejam sendo utilizados em sua turma. O que apresentamos aqui pode ser
usado, total ou parcialmente, para aprimorar suas próprias competências em escrita e
compreensão de estilo. Ainda que acreditemos que professores alcançarão os melhores
resultados ao implementar este programa de modo consistente ao longo do tempo,
a implementação de apenas uma ideia é capaz de causar um perceptível progresso
imediato.

ESCREVA TODO O CURRÍCULO


Não há folhas de tarefas ou exercícios neste curso, já que o texto selecionado para a
prática da escrita vem do conteúdo das áreas de estudo. Isso significa, de fato, escrever
todo o currículo. Este programa apresenta o ensino da escrita no sentido clássico,
repleto de demonstrações, exemplos, técnicas e requisitos. A abordagem de avaliação,
baseada na Lista de Critérios para Correção do Texto, torna possível que todo estu-
dante alcance resultados expressivos e apresente aprimoramento visível e significativo.

6 © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


Os Modelos de Estrutura
Os modelos de estrutura estão presentes nas nove unidades. Cada unidade amplia a exploração de competências
aprendidas na unidade anterior.
As duas primeiras unidades estabelecem um alicerce para toda a metodologia, enfatizando aquisição e distinção
de palavras, e criam esboços que serão úteis no futuro. As unidades restantes exploram as escritas narrativa,
expositiva e a de ensaios, sempre com complexidade crescente. Os professores são instruídos a registrar por

A
escrito o conteúdo ou temas centrais.

RELATÓRIOS, PESQUISAS E ESCRITAS NARRATIVA E


ENSAIOS DESCRITIVA E ESCRITA DE

20 R
RESPOSTA INSTANTÂNEA
Unidade 1: Elaborar de Anotações e Esboços
Palavras-chave de cada frase
Resumo oral
V. T
22
Unidade 2: Escrever com Base em Anotações
S
Resumo com base em um esboço

Unidade 3: Recontar Histórias Narrativas


Unidade 4: Resumir uma Referência Palavras-chave de respostas a perguntas do
FE O

Palavras-chave derivadas de fatos de uma Diagrama de Sequência de Histórias.


fonte: limite; selecionar o que é interessante
e importante; relação entre tópico frasal e
conclusão de parágrafo.
Unidade 5: Escrever com Base em
Imagens
AM

Unidade 6: Resumir Referências Múltiplas Palavras-chave de respostas a perguntas sobre


Palavras-chave derivadas de fatos de múltiplas imagens
fontes: limite; selecionar o que é interessante
e importante; fusão de fontes.
Unidade 7: Escrita Inventiva
Palavras-chave de respostas a perguntas, “ano-
tações de memória”, introdução e conclusão.
Unidade 8: Modelos de Ensaio Formal
Parágrafos do desenvolvimento com relação
entre tópico frasal e conclusão de parágrafo, Unidade 9: Crítica Persuasiva Formal
com introdução e conclusão. Corpo da Unidade 3 com introdução e con-
clusão; modelos adicionais para escrever com
base em literatura seguem a Unidade 9.

Essas unidades devem ser ensinadas em ordem a cada ano. Com o passar do tempo e os consequentes ganhos
de experiência e aquisição de competências, os estudantes avançam mais rapidamente pelas unidades iniciais.
Apesar disso, todos os alunos são beneficiados pela revisão e pelo refinamento resultante do ciclo de ensino anual
das nove unidades.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  7


Escrita e Aprendizado
SOBRE A ESCRITA, POR BENJAMIN FRANKLIN
Em sua autobiografia, Benjamin Franklin registrou reflexões sobre como ele desenvolvia
sua habilidade de escrita. Quando era aprendiz de seu irmão em uma gráfica, ele iniciou um
debate com outro jovem. Após algum tempo, continuaram suas argumentações por cartas.
Franklin relembra:

A
Depois de três ou quatro cartas de cada um terem sido enviadas, sucedeu que meu pai
encontrou alguns de meus escritos e os leu. Sem entrar na discussão, ele aproveitou o
ensejo para tratar comigo sobre o estilo de minha escrita; observou que, mesmo tendo eu
a vantagem sobre meu antagonista em soletração e na qualidade de apontamentos (ambos
devidos a meu trabalho na gráfica), eu carecia de elegância de expressão, tanto em método

20 R
quanto em perspicácia — algo do qual ele me convenceu por meio de exemplos diversos.
Reconheci a justiça de suas considerações e, dali em diante, tornei-me mais atento ao
modo de escrita e determinei-me a empreender aprimoramento.
Foi por esse tempo que me deparei com um volume ímpar da Spectator. Era o terceiro.
Eu jamais vira qualquer um deles. Tomei-o, li-o repetidas vezes e vi-me encantado por
V. T ele. Julguei a escrita excelente e ansiei, se possível fosse, imitá-la. Munido de tal visão,
tomei alguns dos escritos e, após fazer curtas anotações da emoção presente em cada
frase, deixei-os por alguns dias. Então, sem consultar o livro, busquei completar os escritos

22
novamente, expressando detidamente cada emoção descrita nas notas, tão plenamente
quanto havia sido expressa anteriormente, utilizando qualquer palavra adequada que me
S
surgisse na mente.
Então, comparei “minha” Spectator com a original, notei algumas de minhas falhas e as
corrigi. No entanto, percebi que eu desejava uma abundância de palavras, uma prontidão
em recordá-las e usá-las, o que, pensei, deveria ter adquirido antes daquele momento,
tivesse eu me empenhado em formar versos; afinal, a contínua ocasião de palavras de igual
FE O

significado, mas de diferente extensão, para adequar-se à medida, ou de diferente som para
a rima, teria me submetido a uma constante necessidade de procura por variedade, além de
fixar tal variedade em minha mente e tornar-me versado em tal virtude.
Portanto, tomei alguns dos contos e tornei-os em verso e, após algum tempo, quando já me
esquecera da prosa, transformei-os outra vez em contos. Por vezes, também agrupei con-
fusamente minhas coleções de anotações e, após algumas semanas, empreendi reduzi-las
AM

na melhor ordem possível antes que eu começasse a formar as frases completas e concluir
o escrito. Tal iniciativa serviu para ensinar-me método na organização dos pensamentos.
Ao comparar meu trabalho final com o original, descobri diversas falhas e as retifiquei;
por vezes, no entanto, eu me dava o prazer de admirar-me de que, em detalhes de menor
significado, eu fora afortunado em aprimorar o método ou a linguagem, e tal evolução me
encorajou a pensar que, talvez, eu pudesse, com o tempo, tornar-me um escritor tolerável
em inglês, algo que eu ambicionava ao extremo.

SOBRE O APRENDIZADO, POR DOROTHY SAYERS


No ensaio As ferramentas perdidas da aprendizagem, apresentado em Oxford em 1947, Do-
rothy Sayers observa:
Em determinadas artes e ofícios, fazemos exatamente o seguinte: exigimos que uma crian-
ça “se expresse” com tintas antes de ensiná-la a manejar as cores e o pincel. Há uma escola
de pensamento que acredita ser este o modo correto de iniciar a obra. Mas perceba: esse
não é o modo que um artesão experiente adota para ensinar a si mesmo um novo método.
Tendo aprendido pela experiência a melhor maneira de poupar trabalho e começar a em-
preitada pelo ponto certo, começará esboçando um rascunho ou protótipo em um pedaço
qualquer de material, para “pegar a manha” da ferramenta.

8 © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 1: Elaborar de Anotações e Esboços
As Unidades 1 e 2 estabelecem os alicerces de todo o programa Estrutura e Estilo.
Para alguns escritores, a Unidade 1 pode causar a sensação de “dar um passo atrás”,
mas é parte integral deste método de escrita. Na Unidade 1, palavras são pesadas,
avaliadas e posicionadas em um formulário prático — um Esboço de Palavras-
-Chave (“EPC”) — que é, então, utilizado para recriar as frases oralmente.

A
OBJETIVOS
O estudante será capaz de:
§ Escolher e registrar palavras-chave que o ajudarão a lembrar de uma ideia com-

20 R
pleta e usar um formato básico de esboço.
§ Comunicar as ideias principais presentes numa leitura prévia utilizando seus
próprios Esboços de Palavras-Chave.
§ Escolher seleções, lê-las, criar Esboços de Palavras-Chave de modo independen-
te e recontar oralmente as ideias básicas a um terceiro utilizando apenas o esboço.
V. T
MATERIAIS RECOMENDADOS
Os materiais para a Unidade 1 podem incluir uma diversidade de histórias ou ar-

22
tigos (um parágrafo) muito curtos, alguns no nível de leitura do estudante e outros
pertencentes a um nível abaixo. Organize esses artigos e histórias em um arquivo
S
ao qual o aluno tenha acesso de modo independente (os artigos e histórias podem
ser anexados em um quadro ou painel para uso recorrente em sala de aula).
§ Selecione parágrafos formados por quatro a dez frases cada. Três parágrafos
curtos (três a cinco frases) podem ser usados.
§ Para aumentar o nível de interesse dos alunos, inclua textos bem-humorados e
FE O

atrativos para meninos.


§ Fontes sugeridas:
§ Enciclopédias on-line como WorldBookOnline.com ou Britannica.com.
§ Fábulas curtas de Esopo.
§ Revistas infantis.
AM

§ Seleções de livros-texto de alunos.


§ O livro das virtudes, de Willian Bennet.
§ Textos sugeridos pela coordenação acadêmica de sua escola ou cooperativa
de homeschooling.

PROCEDIMENTOS DE ENSINO
§ Sempre comece a unidade com demonstrações no quadro e com participações
do grupo.
§ Leia e discuta o texto. Discuta o vocabulário e o tema para assegurar compreensão.
§ Inicialmente, conduza a turma na criação de um Esboço de Palavras-Chave,
envolvendo os estudantes na definição de quais palavras de cada frase serão as Exemplo de EPC
Raposa e uvas
“palavras-chave”. Tome notas de cada frase. As frases podem não estar divididas. I. faminta, viu, maduras
§ Peça aos alunos que circulem as palavras em seus textos-fonte, copiando-as no 1. balançou, alto,
esboço. videira
2. pulou,  , alcançou
§ Use um formato de esboço simples, de um nível (ilustrado à direita). 3. disse, azedas, qq
§ Tome notas de cada frase no parágrafo. forma
§ Limite as palavras-chave a três por linha.
§ Símbolos, números e abreviações são de livre uso.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução. 9


UNIDADE 1
§ Não use aspas.
§ Não use texto corrido (frases).
Exemplo de EPC § Empregue espaço duplo.
Raposa e uvas § À medida que os estudantes demonstram uma boa noção de quais palavras os
I. faminto, viu, maduras
1. balançou, alto,
ajudarão a recordar ideias, permita que escolham as próprias palavras-chave e
videira criem esboços de modo independente.
2. pulou,  alcançou § Quando o esboço estiver completo, teste-o. Reconte o parágrafo utilizando frases
3. disse, azedas, qq completas do esboço, uma a uma. Caso possível, peça aos estudantes que formem
forma

A
duplas e contem a seus pares o conteúdo com base nas próprias anotações.
§ Repetir o texto-fonte literalmente não é o objetivo. Memorizar não é o objetivo.
Os alunos podem e devem usar suas próprias palavras, frases e ideias. Isso é o
ideal.
LEMBRETE

20 R
AJUSTES POR NÍVEL ACADÊMICO
3 palavras no máximo!
Primeiro ano
§ A Unidade 1 é, primordialmente, um exercício oral. O professor pode ler o
texto-fonte, registrar o esboço e auxiliar os estudantes a lerem o esboço para
recontarem a história.
V. T § Alguns alunos podem ser capazes de copiar o esboço do quadro como um exercí-
cio prático de cópia, mas transferir informações de um quadro para o papel pode

22
ser demasiadamente difícil neste nível.
Nome § Textos-fonte devem corresponder ou ser inferiores ao nível de leitura do es-
S
tudante. Assim, em alguns casos, até mesmo frases extremamente simples e
Data
curtas podem ser desafiadoras. A leitura feita pelo professor e a discussão da
Título passagem podem transformar textos com maior grau de dificuldade em fontes
I. _____________ aproveitáveis.
1. ____________ § Faça que os alunos usem suas anotações para contar verbalmente a história di-
FE O

2. ____________
versas vezes; isso também contribui para a compreensão de leitura.
3. ____________ Segundo e terceiro ano
4. ____________ § Enfatize o esboço e o modelo de página corretos (título, nome, data, organização
e soletração).
§ Mantenha as seleções curtas e incentive a independência.
AM

§ Use este método para a prática de relatórios orais com base em fontes diversas.
Consulte o Apêndice 2 para ideias sobre falar em público.
A partir do quarto ano
§ A abordagem a esta unidade pode ter duração de apenas alguns dias.
§ Use os esboços da Unidade 1 para atividades de falar em público (consulte o
Apêndice 2).
§ Os estudantes podem usar sinônimos para palavras-chave, caso desejem.
§ Use textos narrativos e factuais ligeiramente mais complexos (de um a três
parágrafos).
Segunda metade do Ensino Fundamental e Ensino Médio
§ Use os esboços da Unidade 1 para atividades de falar em público (consulte o
Apêndice 2).
§ Avance para a Unidade 2 imediatamente.
Estudantes de português como segunda língua ou alunos portadores de ne-
cessidades especiais
§ Certifique-se de discutir o significado da palavra (vocabulário e contexto) ao ler
o texto-fonte com os alunos.

10  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 1
§ Crie murais de palavras com listas de vocabulário para fácil acesso.
§ Ajude os estudantes a escolher palavras-chave tanto quanto for necessário. En-
fatize as palavras-chave ao ler o original em voz alta para ajudar os alunos a
escutá-las.
§ Certifique-se de enfatizar a recontação oral. Isso não somente testa o esboço,
como também garante a estrutura de frase e a sintaxe corretas.
§ Caso os estudantes enfrentem dificuldades com a recontação oral, ajude-os a
iniciar a frase. Exercícios práticos são fundamentais.

A
§ Use a memorização de poemas para desenvolver padrões sofisticados de lingua-
gem. Para mais informações, leia o artigo “Nurturing competent communica-
tors”. Acesse IEW.com/NCC-E.

RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES

20 R
Se houver duas frases curtas no texto-fonte, é permitido combiná-las para
formar uma linha com três palavras?
Sim, isso é recomendável especialmente para alunos de nível mais avançado.
No caso de uma frase muito longa, é permitido dividi-la em duas linhas?
V. T
Não. O objetivo da Unidade 1 é ensinar os estudantes a limitar até mesmo as
frases mais longas. Símbolos ou abreviações são úteis, mas os alunos também de-
vem confiar em sua memória para se lembrar de porções de informação. Essa é a Ajudar seu

22
razão pela qual utilizar materiais que fazem parte de seus estudos é proveitoso — a estudante
familiaridade já existente com os textos. nunca será
S
Deve-se exigir que os estudantes repitam o material-fonte exatamente como demais!
está escrito?
Não. Eles podem usar sinônimos e palavras similares para recontar a mesma infor-
mação de modo pessoal.
FE O

Meu aluno ainda enfrenta dificuldades em escolher palavras-chave. Devo


permanecer na Unidade 1 até que essa tarefa se torne mais fácil?
Não. Invista apenas o tempo necessário para que os estudantes entendam o proces-
so (uma ou duas semanas devem ser suficientes). Mesmo que seu estudante ainda
precise de ajuda para escolher palavras para o esboço, prossiga. O professor pode
AM

continuar a exemplificar pelo tempo que for necessário. Comece a escrever assim
que possível!
Como posso encontrar textos-fonte “perfeitos”?
Não existe um texto-fonte perfeito da Unidade 1. Escolha fontes curtas e formadas
por um a três parágrafos. Artigos interessantes, incomuns ou sobre animais repug-
nantes funcionam bem, assim como fábulas curtas de Esopo.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  11


UNIDADE 1

Sobre Falar em Público


Para alcançarem profundidade em sua comunicação, os estudantes deverão domi-
nar as quatro artes da linguagem: leitura, escrita, escuta e fala. Estrutura e Estilo
sustentam todas essas artes. Fazer anotações contribui para que os alunos aprendam
a se conectar com o que estão lendo. Recontar um parágrafo com base em um
esboço fortalece a fala enquanto um colega pratica a escuta. A escrita registra a
informação para a posteridade.

A
Normalmente pensamos em um relatório oral como uma leitura improvisada do
que foi escrito, com menos preparo que o adequado e atenção insuficiente à “arte
da entrega” (retórica).
O uso do Esboço de Palavras-Chave fornece uma oportunidade ideal aos estudan-
tes de praticarem, ao longo de todo o ano, a competência de falar em público. Tão

20 R
importante quanto dar aos alunos oportunidades de reconstruírem o significado
com base em palavras-chave em um esboço — verbalmente e por escrito —, é vital
que eles também aprendam a falar diante de um grupo usando breves anotações em
vez de ler frases inteiras.
V. T
* À medida que ganham
confiança e habilidade
Muitos adultos se sentem bastante desconfortáveis ao falar diante de grupos, mas
nossas crianças não precisam crescer com inibições tão marcantes. Se receberem
oportunidades suficientes e uma rota compreensível para desenvolvimento, crianças

22
no primeiro estágio da podem adquirir naturalmente a competência de falar formalmente a um grupo de
oratória, seus estudantes colegas de maneira confiante.
podem avançar para o
S
Estágio 2 (consulte o
Apêndice 2). O progresso
ESTÁGIO 1*
de cada estudante se dará Falar em público pode começar como uma atividade de aprimoramento de estudan-
em ritmos diferentes. Seja tes do primeiro ano em diante. Quando vários alunos demonstrarem aptidão com as
paciente para proporcio- Unidades 1 e 2, alguns escolhidos dentre eles podem concluir a aula do dia com um
nar-lhes a oportunidade discurso especial e um exercício de crítica persuasiva em grupo. Cada dia, escolha um
FE O

de dominar um estágio
antes de avançar para o
estudante diferente para fazer o discurso, de modo que todos possam praticar o falar
próximo. em público tanto quanto possível ao longo do ano.
Após completar um esboço, peça ao aluno que o reproduza em uma ficha. Prepare um
púlpito ou uma estante de partitura e estabeleça algumas regras:
AM

• Segurar firmemente o púlpito ou estante de partitura com ambas as mãos.


• Permanecer em pé, completamente parado (instrua estudantes irrequietos a
permanecerem em pé com os pés afastados).
• Olhar para o esboço na ficha pautada e, em seguida, olhar para a turma e falar a
frase. Jamais falar com os olhos postos nas anotações.
• Falar claramente.
Considere fazer uma demonstração para os estudantes primeiro. Após a fala de um
estudante, promova um debate com a turma para analisar a eficácia do discurso com
base em quatro pontos:
• A fala foi clara?
• As mãos estavam inquietas?
• Os pés se moveram?
• Em algum momento o aluno falou olhando as anotações em vez de olhar para o
público?
Após algumas sessões de prática, passe a gravar os pronunciamentos dos estudantes
em áudio ou em vídeo. Assim, eles podem ouvir ou assistir a seus próprios desem-
penhos para autoavaliação. Curiosamente, os melhores escritores nem sempre são
os melhores oradores; por isso, esse processo pode despertar competências que, de
outro modo, permaneceriam adormecidas.

12  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 1

Exercício Prático da Unidade 1: Traça

Traça
A traça é um inseto pequenino que se alimenta de

A
mofo e fungos que ficam em livros velhos, papéis e mapas.
Ela também rasteja pelo chão, em prateleiras de livros, nos
beirais de janelas e nas paredes, procurando lugares úmidos

20 R
onde haja muito mofo. Em geral, um psocóptera tem menos
Esta página é fotocopiável.
de dois milímetros de comprimento. Mas, além de tentar
enxergar traças, é possível escutá-las também. Para atrair um
V. T parceiro, a fêmea de uma das espécies faz um pequeno estalo

22
batendo o abdome contra o papel ou a madeira. Então, se um
S
dia ouvir um rangido suave ou um discreto ruído de batidas
na estante de uma biblioteca, você não estará imaginando
coisas. É a fala da biblioteca na voz das traças.
FE O

Nome:
Data:
AM

Traça

I.

1.

2.

3.

4.

5.

6.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  13


UNIDADE 1

Exemplos de Textos Escritos por Estudantes.


MODELO PARA O EN- Texto-fonte: Leopardos Benjamin
SINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS O leopardo é um dos grandes felinos; ele Leopardos
Estudantes do Ensino tem pele amarelo-ouro com pintas escuras. I.  amarelo-ouro, preto, •••
Fundamental podem uti- Leopardos se escondem em árvores à espreita 1. esconde, , caçar
lizar fontes que estejam

A
de animais que perambulam por perto. 2. animal, perto, lançar-se
acima de seu nível de Quando um animal se aproxima, o leopardo se 3. carrega, presa, come
leitura com o auxílio do
lança sobre ele. Ele carrega sua presa de volta 4. pantera = negra, leopardo
professor.
para a copa da árvore para devorá-la. Panteras 5. nadar, peixe, caranguejo
são leopardos negros. Leopardos gostam de
nadar e, por vezes, se alimentam de peixes e

20 R
caranguejos.

MODELO PARA O PRI-


MEIRO ANO Texto-fonte: Em uma casca de noz Mariana
Essa fonte vem das leitu- O beija-flor é um pássaro minúsculo. É Em uma Casca de Noz
ras do estudante. Pará- tão leve que consegue pousar em uma flor. I. minúsuclo
V. T
grafos curtos são ideais.
Nenhum outro pássaro é tão pequeno.
Um ninho de beija-flor cabe na metade de
1. flor
2. tão, pequeno

22
uma casca de noz e comporta dois ovos. Os II. ninho
ovos são minúsculos como abelhas. Quatro 1. dois, ovos
bebês beija-flores cabem em uma colher de
S
2. minúsculos, abelhas
chá. 3. colher de chá
O beija-flor tem lindas penas brilhantes.
III.  brilhantes, penas
Suas asas se movem tão rápido que ele parece
1. parece, parado
estar parado no ar. Como os helicópteros, ele
consegue voar em linha reta para cima e para 2. linha reta, p/ cima
3. linha reta, p/ baixo
FE O

baixo. O beija-flor consegue voar para trás, para


a frente ou para o lado. Com seu bico longo e 4. trás, frente, lado
fino, ele parece beijar as flores para se alimentar 5. beija, bico
do néctar delas. É por isso que o beija-flor tem 6. nome
esse nome.
AM

Texto-fonte: Atirador de elite Angélica


O gambá é um “atirador de elite” de mau Atirador de Elite
MODELO PARA O ENSI- odor. Ele é famoso por seu péssimo cheiro, mas I.  gambás, famoso, odor
NO FUNDAMENTAL 1. pele, preto, brilhante
é um animal bem bonitinho. Seu pelo é preto e
Esta fonte certamente
está abaixo do nível de brilhoso. Ele tem listras brancas nas costas. Sua 2. branco, listras, costas
leitura do estudante, mas cauda peluda é preta e branca também. Ele é 3. peludo, cauda, p&b
não há problemas nisso. preto em cima e branco embaixo. 4. preto, á,branco, embaixo
Estudantes mais velhos O gambá é do tamanho de um gato e II.  gde gato, animais, estimação
podem escolher fontes pode ser um bom animal de estimação. Mas, 1. cirurgia, jato, odor
simples e melhorá-las. primeiro, é preciso fazer uma cirurgia no gambá
2. c/ medo, dispara, jato
para evitar que ele solte os jatos de mau cheiro.
3. mantém, inimigos, afastados
Quando fica com medo, o gambá dispara um
jato muito fedorento. É assim que ele mantém 4. cheiro, dura, dias
seus inimigos afastados. O mau cheiro dura por III.  casa, buraco,
muitos dias. 1. amigo, agricultor
Geralmente, gambás fazem suas casas em 2. come, besouros, ratos
buracos nas árvores. Eles são mais amigos do
que inimigos dos agricultores, pois comem
besouros e ratos, que prejudicam as plantas.

14  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 1

Texto-fonte: O burro e seu condutor Diogo


Um burro estava sendo conduzido por Burro
uma estrada que levava à encosta de uma
montanha. Quando avistou seu estábulo, ao I. conduzido, pelo, encosta da montanha
pé da montanha, ele decidiu pegar um atalho 1. avistou, estábulo, atalho MODELO PARA O EN-
para casa. Para ele, o caminho mais curto até 2. + curto, dono, agarrou SINO FUNDAMENTAL
lá embaixo era pelo desfiladeiro mais próximo. (ANOS FINAIS)
3. pular, dono, agarrou
Bem na hora em que ele se preparava para pular Fábulas curtas de Esopo
4. burro, insistia, avançar
do penhasco, seu dono o agarrou pela cauda e proporcionam um descan-
tentou puxá-lo para trás. O burro cabeça-dura 5. vá, besta, estúpida so aos alunos em relação

A
não desistia e insistia em avançar com toda a 6. burro, despencou, montanha aos textos de não ficção.
força.
— Muito bem — disse o dono —, vá em
frente, sua besta estúpida, pule e veja onde você
vai parar.

20 R
Assim, o dono soltou a cauda do burro, e
o tolo animal despencou de ponta-cabeça
montanha abaixo.
V. T Texto-fonte: Horário-padrão
Antes da construção das ferrovias, o tempo
Amanda
Horário-padrão
MODELO PARA O ENSINO
MÉDIO
Note que esse estudante

22
dependia de onde você estivesse. Cada cidade de Ensino Médio utilizou
ajustava seu relógio de acordo com a posição abreviações e símbolos para
I. antes, , você, estivesse
obedecer
S
do Sol no céu. Como as diligências operadas
por carruagens não seguiam um quadro de 1. cidade, relógio, Sol à exigência “no máximo três
horários, esse sistema funcionava bem. As 2. diligências, , seguiam, quadro palavras”.
companhias ferroviárias se orgulhavam de 3. , orgulhavam, pontualidade,
manter a pontualidade em seu sistema de 4. diferente, maquinistas, , ajustando
horários. Entretanto, uma vez que meio-dia em 5. controlável, erro, diferença
FE O

Nova York eram 12h12 em Boston e 12h16 em


6. WFA, tempo, reforma
Portland, Maine, os maquinistas gastavam um
tempo considerável constantemente ajustando 7. ÷, EUA, 4, WFA, buscou, sistema
seus relógios. Apesar de o problema de horário 8. , viajar, + seguro, + rápidas
nas cidades ser controlável, para os trens 9. plano, adotado, 18/11, 1883
expressos de alta velocidade um erro de poucos 10. 1918, Congresso, legais, rotinas
minutos poderia determinar a diferença entre
AM

11. EUA, unido, espaço,


trilhos liberados e uma colisão fatal. William
Frederick Allen, um ex-engenheiro da Ferrovia
Camden e Amboy, decidiu transformar o sonho
da padronização do horário entre as cidades
em realidade. Ao dividir o país em quatro fusos
horários, Allen buscou criar um sistema de
horários de trens que todos pudessem entender
e utilizar com segurança. As viagens ferroviárias
seriam mais seguras e mais rápidas. O plano
de Allen do Horário Ferroviário Oficial
foi finalmente adotado pelas companhias
ferroviárias e teria início oficialmente ao meio-
dia de 18 de novembro de 1883. Em 1918, o
Congresso finalmente concedeu poderes legais
à Comissão Interestadual de Comércio para
determinar zonas de horários segundo as zonas
de horários ferroviários de Allen. Agora, nosso
país estava realmente unido no tempo e no
espaço.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução. 15


UNIDADE 1

A
20 R
V. T
22
S
FE O
AM

16  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2:
Escrever com Base em Anotações
Na Unidade 2, os estudantes deverão transformar um esboço em um parágrafo escrito
visando fortalecer suas habilidades de escrita.

A
OBJETIVOS
§ Desenvolver nos estudantes a habilidade de recontar, por escrito, histórias ou arti-
gos curtos utilizando Esboços de Palavras-Chave.

20 R
§ Fornecer aos alunos conteúdos a serem usados durante o aprendizado do processo
de escrita e reescrita.
§ Iniciar o ensino do programa de curso sobre estilo, pelos recursos de enriquecimen-
to do texto.
V. T
§ Preparar os estudantes para que se tornem independentes nos processos de:
• escolha de uma fonte e elaboração de um Esboço de Palavras-Chave;

22
• reescrita baseada em suas próprias notas (sem copiar da fonte);
• aplicação de recursos de enriquecimento do texto em seus esboços, rascunhos
S
e texto final.
Exemplo de EPC
Raposa e uvas
MATERIAIS RECOMENDADOS I. faminta, viu, maduras
Os mesmos materiais-fonte usados na Unidade 1 são adequados para a Unidade 2.
FE O

1. balançou, alto, videira


Use textos de ficção (como fábulas de Esopo) e de não ficção (fatos). Usar fontes que 2. pulou,  , alcançar
incluam conteúdos divertidos — como Beringela (uma sátira) — ou textos atrativos 3. disse, azedas, qq
para meninos (como Peixe-bruxa) manterá os estudantes interessados no processo. forma

PROCEDIMENTOS DE ENSINO
AM

Modelo de reescrita
§ Sempre comece a unidade com demonstrações no quadro-branco e com participa- (estudantes do Ensino
ções do grupo. Siga este procedimento: Fundamental)
Uvas azedas
• Leiam uma história ou artigo juntos. Uma raposa faminta viu
• Criem um Esboço de Palavras-Chave juntos. algumas uvas maduras.
• Não permita que os estudantes tenham acesso ao texto original. Elas balançavam lá no
• Recontem a história ou o artigo juntos, com base no esboço.
alto, em uma videira. Ela
• Escrevam a história ou o artigo juntos, com base no esboço. Os alunos — es-
pulou 108 mil vezes e
pecialmente os do primeiro e segundo anos — têm permissão para copiar do
quadro. desistiu! Com desprezo,
• Repitam esse processo até que se torne natural. ela disse:
— Não importa! Eu
§ Repitam os passos anteriores, mas permita que os estudantes escrevam com base no
aposto que aquelas uvas
esboço e sem o seu auxílio. Reproduza esse processo até que se torne natural.
estão azedas.
§ Quando já estiverem prontos, peça aos alunos que escolham seus próprios textos-
-fonte, elaborem seus próprios esboços e, sem consultar os textos originais, escre-
vam os resumos. Se necessário, confira se os estudantes são capazes de recontar o Encoraje os estudantes a não
conteúdo com base no esboço antes de começarem a escrever. apagar o que escreveram.
Incentive o uso da caneta.
§ Quando esse processo for natural, comece a ensinar recursos de enriquecimento Leia o texto “Mude para
do texto. Forneça ideias e opções de vocabulário durante a tempestade de ideias e Canetas!”, no Apêndice 8,
p.219.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução. 17


UNIDADE 2
a elaboração de esboço em grupo. Incentive os alunos a usar um dicionário de
LEMBRETE ideias afins (ou dicionário analógico / veja um exemplo em https://www.aulete.
com.br/analogico).
Nome
§ Utilize uma Lista de Critérios para Correção do Texto (LC), a fim de esclarecer
Data
expectativa; ela precisa incluir a formatação de regras e os requisitos de estrutura
Título e estilo.
I. ________________
§ Demonstre como escrever um rascunho (espaço duplo), editar, procurar por re-
1. _______________ cursos de enriquecimento do texto já ensinados e escrever um texto final (espaço

A
2. _______________ simples, se escrito à mão; espaço duplo, se digitado). Conduza os estudantes
3. _______________ rumo à independência.
4. _______________ § Ensine-os a criar títulos utilizando uma a três palavras-chave com base no últi-
mo período.

20 R
AJUSTES POR NÍVEL ACADÊMICO
Nome
Data
Primeiro e segundo ano
Lembre-se de in-
V. T
serir espaço extra na
primeira linha de seu
§ Usar histórias narrativas simples — fábulas, por exemplo — possibilita um me-
lhor desempenho por parte dos estudantes.

22
parágrafo e de utilizar § Continue a recontar o conteúdo com base no esboço, como preparação para a
espaço duplo. Escreva escrita.
S
seu nome e a data na § A produção de resumos em grupo e demonstração frequentes são essenciais.
área superior esquerda
§ Promova mais tempestades de ideias em grupo como preparação para a escrita.
da página. Use mai-
§ Introduza recursos de enriquecimento do texto muito paulatinamente. Comece
úsculas nas palavras
pelos advérbios (terminados em -mente).
FE O

do título, conforme
ensinado. § Dê especial atenção à formatação da página.

Terceiro e quarto ano


§ Use fontes variadas (ficção e não ficção) e um, dois ou três parágrafos curtos.
§ Continue a “contar o conteúdo” com base no esboço como preparação para a
AM

Verificação em
escrita.
quatro pontos
1. Maiúsculas § Conforme a necessidade, ajude os alunos a construir frases com base no esboço.
2. Espaçamento § À medida que você apresenta os recursos de enriquecimento do texto, peça aos
3. Pontuação , . ? ! estudantes que os sublinhem em suas folhas.
4. Faz sentido? § Personalize a Lista de Critérios para Correção do Texto para atender individu-
almente às demandas de cada aluno. Oriente os estudantes de ritmo de aprendi-
zado mais lento a, se desejarem, remover alguns itens da Lista de Critérios para
Correção do Texto.
É proibido § Reescrever deve ser uma parte natural e constante do processo.
apagar!
A partir do quinto ano
§ Promova um progresso rápido rumo à independência.
§ Introduza recursos de enriquecimento do texto à medida que os estudantes
aprendem a usá-los.
§ Personalize a Lista de Critérios para Correção do Texto para atender individu-
almente às demandas de cada aluno. Ensine técnicas avançadas adicionais aos

18  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2
estudantes que já estiverem preparados, ou peça àqueles de ritmo de aprendizado
mais lento para removerem alguns itens da Lista de Critérios para Correção do
Texto.
§ Peça aos alunos que sublinhem os recursos de enriquecimento do texto.
§ Integre exercícios de escrita a áreas de conteúdo (p. ex., história ou ciências).

Estudantes de português como segunda língua ou alunos portadores


de necessidades especiais

A
§ Promova discussões sobre o texto-fonte e o vocabulário a cada novo parágrafo.
§ Continue a conduzir a recontação com base no esboço. Auxilie os estudantes
tanto quanto possível nessa tarefa. Ajude-os a iniciar frases e a dominar a sin-
taxe. Use a memorização de poemas para desenvolver padrões sofisticados de

20 R
linguagem.
§ Caso algum aluno encontre dificuldades em escrever à mão, escreva por ele. A
habilidade precoce de digitação pode ser útil.
§ Exemplifique ortografia e pontuação corretas ao escrever o parágrafo com a tur- SOBRE TEXTOS-FONTE
ma. Debater sobre o uso apropriado de maiúsculas, pensar em palavras adequa- § Escolha um a três
V. Tdas e demonstrar a pontuação correta são iniciativas sumamente importantes.
§ Assegure-se de que todos os estudantes leiam a versão final de seu parágrafo
parágrafos curtos e
interessantes.

22
§ Textos sobre animais
em voz alta. Eles conseguem detectar eventuais erros com muito mais facilidade interessantes ou exó-
ticos e fábulas curtas
quando leem em voz alta o que escreveram.
S
são muito úteis.
§ Evite textos-fonte
muito longos.
RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES CONSTRUA RESISTÊN-
CIA E PERSEVERANÇA
§ Devo exigir que os estudantes repitam o material-fonte exatamente como NA ESCRITA À MÃO
FE O

está escrito? § Primeiro, o professor


escreve.
Não! Assim como acontece na recontação oral, o resumo escrito pode utilizar § Em seguida, faça
sinônimos e palavras descritivas para recontar a informação conforme a com- revezamentos. O es-
preensão e expressão do próprio aluno. tudante escreve uma
frase e, em seguida,
o professor escreve
AM

§ Meu estudante tem uma memória excelente e, por isso, acaba escrevendo o outra.
parágrafo quase exatamente como o original. Devo intervir? § Utilizando exercícios
de cópia, pratique
Não. As Unidades 1 e 2 são apenas exercícios para exercitar a escolha de pala- a escrita à mão de
vras-chave, escrever com base em um esboço e praticar estilo. A complexidade quinze a vinte minu-
das unidades restantes reduzirá a tendência de reconstruir o conteúdo de modo tos por dia. Utilize
idêntico ao original. um texto-fonte que
seja interessante
§ Posso permitir que o aluno consulte o texto-fonte enquanto escreve com base para o estudante.
no esboço?
Sim, mas apenas para conferir fatos. Uma regra útil é permitir que o estudante
releia o texto-fonte uma vez, mas não que ele o faça enquanto escreve o ensaio.
§ Meus alunos parecem estar com dificuldades em escolher palavras-chave e
criar parágrafos. Devo permanecer nas Unidades 1 e 2 até que eles dominem
esses fundamentos?
Não. Basta demonstrar a criação do esboço e ajudá-los a transformá-lo novamente
em um parágrafo. Ajudar seu estudante nunca será demais. Utilizar textos-fonte
mais simples também pode ser útil. Já que você utilizará as mesmas unidades a
cada ano, os alunos terão oportunidades de dominar essas competências e alcançar
independência com a prática ao longo do tempo. Não fique preso às Unidades 1 e 2!

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  19


UNIDADE 2
§ Em alguns casos, três palavras não são suficientes para o esboço. Posso per-
mitir que meus estudantes usem quatro ou cinco?
Não. O exercício da Unidade 2 visa limitar o material. Símbolos e números
são de livre uso, mas não permita que os alunos exagerem na utilização desses
recursos. As palavras-chave servem como lembretes do que o estudante lê no
material. Assim, palavras-chave adicionais devem estar na memória do aluno.
Caso tenham dificuldade em memorizá-las, discuta o texto-fonte mais detalha-
damente antes de tentar elaborar o esboço.

A
§ Meu estudante faz desenhos elaborados como “símbolos”. Como posso evitar isso?
Estabeleça a seguinte regra: são permitidos símbolos que possam ser desenha-
dos no mesmo tempo gasto para se desenhar o número “4”. Além disso, talvez
seja necessário limitar símbolos a uma lista predeterminada, mas mantenha-se

20 R
flexível para incluir novos símbolos na lista à medida que forem criados.
§ Se meus alunos apresentarem disgrafia (dificuldade em escrever à mão), pos-
so escrever por eles?
Sim! Se algum estudante tiver dificuldade em ler ou escrever, o exercício pode
V. T ser feito oralmente, e o professor deve assumir as tarefas da leitura e da escrita.
Toda ajuda a seus estudantes é bem-vinda! O texto escrito pelo professor pode
ser usado pelos alunos para as tarefas de cópia; aqueles que não puderem escre-

22
ver, podem adicionar a folha escrita pelo professor ao seu fichário. A divisão por
complexidade permite que o estudante faça progressos e pratique o processo de
S
escrita enquanto continua a desenvolver as competências básicas
§ Meu alunos é péssimo em soletração.
Durante os exercícios de escrita, aja como um “dicionário humano”. Isso fará a
separação da complexidade entre a soletração e a escrita para que seu estudante
FE O

consiga fazer progressos. Trabalhe a soletração à parte do ensaio.


§ Meu aluno é perfeccionista e gasta tempo demais apagando eventuais erros.
Mostre aos estudantes um exemplo de um rascunho com palavras riscadas (ex-
cluídas) e correções. Os textos fotocopiáveis incluem uma cópia do “rascunho
AM

bagunçado”, na página 21. Rascunhos devem ser feitos à caneta, de modo que
apagar erros seja impossível. O rascunho deve ser bagunçado. O texto final pode
ser digitado ou escrito a lápis ou à caneta apagável para que o aluno possa cor-
rigir erros inevitáveis mais facilmente.
§ Meu estudante escreveu um parágrafo que é simplesmente péssimo — frases
incompletas, más escolhas de palavras e erros de ortografia. O que devo fazer?
Ajude-o a transformar o texto em algo apresentável. Primeiro, leia o texto com
ele em voz alta para que possa ouvir os erros. Elogie qualquer coisa que tenha
sido feita corretamente e ajude-o a consertar o restante do material produzido
de modo que o texto transmita o que o estudante quis expressar. Faça tudo isso
sem lhe “dar um sermão”; então, devolva-lhe a folha e, com um sorriso, diga
“Ótimo trabalho! Agora, escreva seu parágrafo”.
Dependendo das experiências anteriores com a escrita, pode ser que muitos alunos
se oponham a reescrever suas redações. Mesmo nós, adultos, temos a tendência de
querer “fazer do jeito certo” logo na primeira tentativa e evitar o tédio de copiar à
mão o trabalho escrito. Infelizmente, isso não permite o trabalho e o retrabalho
necessários para que um ensaio alcance qualidade superior de estrutura e estilo.

20  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2

REESCREVENDO
RASCUNHOS E TEXTO FINAL OBRIGATÓRIOS
Ajude os estudantes a desenvolver o hábito de desfrutar do processo de edição e de
elaboração de múltiplos rascunhos. Não deve haver algo como uma cópia “primeira e
única”.
Explique que redações sempre podem ser incrementadas e melhoradas e devem, por-
tanto, ser reescritas pelo menos uma vez (e, talvez, duas ou três vezes). Uma vez que

A
reescrever tenha se tornado um hábito, as objeções diminuirão, desaparecendo com o
tempo.
É proibido
ESCREVA À MÃO O RASCUNHO apagar!

20 R
Salvo em casos de alunos portadores de necessidades especiais, estudantes do En-
sino Fundamental devem sempre escrever o rascunho à mão. Estudantes com mais
idade também podem ser beneficiados por rascunhos escritos à mão. Esse processo
não somente preserva a competência de escrever à mão, como também promove uma
diminuição na velocidade de raciocínio e, em geral, resulta em redações com mais
V. T
qualidade.
Rascunhos manuscritos precisam ter espaço duplo e ser escritos à caneta. O espaço

22
duplo garante que o escritor tenha espaço suficiente para riscar, inserir, modificar e
moldar as palavras até que elas expressem exatamente o que o estudante deseja. Usar Espaço duplo
S
caneta evita que o aluno perca tempo apagando eventuais erros e o poupa da tentação
de usar o rascunho como texto final.
Espaço duplo
DIGITAR E EDITAR RASCUNHOS RESTANTES
Assim que o rascunho estiver completo e revisado, o ensaio pode ser digitado tendo
FE O

um guia de estilo de sua preferência como recurso auxiliar. O


guia de formatação MLA pode ser um bom recurso inicial, uma
vez que as artes liberais e humanidades normalmente requerem
esse estilo de formatação.
Uma vez digitado, o texto deve ser impresso para edição. A
AM

edição feita à mão em uma cópia impressa geralmente produz


melhores resultados do que uma edição feita na tela.
Caso o estudante não tenha acesso a um computador quando
estiver utilizando o rascunho como exercício de prática de cópia,
permita o uso de lápis ou canetas apagáveis no texto final. Isso
possibilita que o aluno apague erros inevitáveis e o encoraja a
perseverar na elaboração do texto final. Um texto final manus-
crito pode ter espaço simples, caso for usada uma folha pautada.

A COMPETÊNCIA DA DIGITAÇÃO
Saber digitar é uma competência absolutamente fundamental
em nossa era. Escolha um programa de ensino de digitação
compatível com os estilos de aprendizado de seus estudantes; Texto Samuel D., onze anos
eles devem exercitar a digitação ainda no Ensino Fundamental. A competência da di-
gitação é útil na dinâmica de construção de ensaios porque o estudante pode produzir
múltiplas revisões sem precisar de lidar com o tédio de reescrever redações inteiras
diversas vezes.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  21


UNIDADE 2

Lista de Critérios para Correção do Texto do Exercício


Prático da Unidade 2
Texto-fonte: Traça
Nome:
A Lista de Critérios para
Correção do Texto fornece ESTRUTURA
uma imagem clara do que

A
significa “concluído”. Nome e data no canto superior esquerdo ________ (4 pts)
Redação com espaço duplo ________ (2 pts)
As caixas à esquerda das
exigências do exercício Título centralizado e repetição de uma a três palavras-
devem ser ticadas pelo estu- -chave do último período ________ (2 pts)
dante, deixando em branco

20 R
as lacunas à direita (que Lista de Critérios para Correção do Texto na parte
devem ser preenchidas pelo superior, texto final, rascunho, Esboço de Palavras-Chave ________ (2 pts)
professor).

Recomende aos estudantes


que entreguem todo o tra-
ESTILO | CADA PARÁGRAFO PRECISA TER PELO MENOS UM DE CADA ELEMENTO DE ESTILO.
balho, conforme indicado. A Recursos de enriquecimento do texto (sublinhar um de cada) (5 pts cada)
V. T
exigência da entrega de um
esboço e de um rascunho Advérbios terminados em -mente ________ (5 pts)

22
assegura que essas etapas Oração ________ (5 pts)
sejam concluídas.
Verbo específico ________ (5 pts)
S
Não é necessário ensinar Oração subordinada adverbial causal ________ (5 pts)
todos os recursos de en-
riquecimento do texto na Adjetivo qualitativo ________ (5 pts)
Unidade 2. Eles podem ser
distribuídos ao longo do ano. Iniciar sentenças com orações subordinadas ________ (5 pts)
FE O

Personalize a Lista de Crité-


rios para Correção do Texto MECÂNICA
para cada estudante em sua
turma. Nem todos precisam Maiúsculas ________ (1 pt)
ter as mesmas exigências
estilísticas. Use o total indi- Pontuação ________ (1 pt)
vidual para ajustar a nota. Ortografia e estilo ________ (1 pt)
AM

Ensine seus alunos a editar Frases completas (Faz sentido?) ________ (1 pt)
seus próprios trabalhos.
Conduza sessões de exem-
plos de edição utilizando Total: /45
parágrafos escritos por você
e que contenham erros pro- Total individual:
positadamente inseridos. ________/___

22  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2

Exercício Prático da Unidade 2: Escrever com Base em


Anotações

Nome:

Data:

A
Traça

20 R
V. T
22
S
FE O
AM

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  23


UNIDADE 2

Exemplos de Textos Escritos por Estudantes

MODELO PARA O ENSINO Benjamin


Benjamin
FUNDAMENTAL
Leopardos Leopardos
(ANOS INICIAIS)
Quando recebem ajuda e Os leopardos têm pele amarelo-
apoio, estudantes do Ensino I.  amarelo-ouro, preto, ••• -ouro com manchas pretas. Para
Fundamental conseguem

A
1. esconde, árvores, caçar caçar, eles se escondem em árvores.
produzir redações mais Quando um animal passa embaixo
2. animal, abaixo, lançar-se
sofisticadas.
3. carrega, presa, come da árvore, o leopardo se lança sobre
4. pantera = negra, leopardo ele. Ele sobe na árvore com a presa,
5. nadar, peixe, caranguejo para comê-la. A pantera também é
um leopardo, mas não dá para ver as

20 R
manchas. Os leopardos também gos-
tam de nadar. Eles caçam e comem
peixes e caranguejos.
MODELO PARA O PRIMEI-
RO ANO Mariana Mariana
V. T
Esta turma de alunos de
sete anos precisa ter feito
uma tempestade de ideias
I. minúsculo
1. flor
O beija-flor O beija-flor
O beija-flor é um pássaro em miniatura.
É tão leve que consegue pousar em uma

22
de sinônimos para a palavra
minúsculo. 2. tão, pequeno flor. Ele é extraordinariamente pequeno.
II. ninho Seu ninho é pequeno como a metade de
S
1. dois, ovos uma casca de noz. O ninho é tão pequeno
2. pequenino, abelhas que só consegue comportar dois ovos.
Note que uma fonte
3. colher de chá Os ovos são pequeninos como abelhas.
sans serif indica que o
estudante escreveu o Quatro bebês beija-flores cabem em uma
III. brilhantes, penas
exemplo à mão. colher de chá.
1. parece, parado
O beija-flor tem penas brilhantes. Suas
FE O
ç

2. em linha reta, asas se movem tão rápido que parecem


Esta frase foi 3. em linha reta,
ç

escrita em fonte estar paradas no ar. Como os helicópte-


4. trás, frente, lado ros, ele consegue voar em linha reta para
sans serif. 5. beija, bico cima. O beija-flor consegue voar vertical-
6. nome mente para baixo. Ele pode voar para trás,
Esta frase foi para a frente ou para o lado. Com seu bico
escrita em fonte
AM

longo e fino, ele parece beijar as flores


serif. para se alimentar do néctar delas. É por
isso que o beija-flor tem esse nome.
MODELO PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
Esse estudante aprimorou o Angélica
texto-fonte original. Opções Bombas alvinegras de mau odor
alternativas para a palavra Gambás, cuja aparência é inofensiva, são famosos por seu odor odioso. Apesar disso,
mau precisam ter sido
discutidas. Note o uso de são criaturas realmente encantadoras. Seu pelo é preto como o carvão, brilhoso e liso,
aliteração (odor odioso, em- com faixas que se alongam pelas costas. Todos os gambás são pretos em cima e bran-
pinando-se elegantemente). cos embaixo. Empinando-se elegantemente, o gambá exibe com indiferença sua cauda
preta e branca. O perfume produzido por ele não é exatamente o que consideraríamos
agradável.
Esse mamífero peludo tem o tamanho de um gato e é um excelente animal de estimação.
Se você quiser ter um gambá de estimação, é preciso fazer uma cirurgia nele, para que
ele não consiga borrifar seu cheiro. Quando sente medo, o gambá dispara um esguicho
de odor horrível em seus inimigos, para mantê-los afastados. O cheiro enjoativo perdura
por vários dias. Surpreendentemente, a única coisa que elimina o cheiro de gambá é
sopa de tomate.
Uma vez sob controle, o gambá torna-se um maravilhoso animal de estimação. Gam-
bás geralmente constroem casas em buracos nas árvores. Esses fedorentos são coo-
peradores dos fazendeiros. Eles comem besouros, ratos, plantas vivas e grãos. Essas
bombas alvinegras de mau odor são realmente impressionantes.

24  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2

Dylan Dylan
Burro O burro obstinado
Um dia, um burro, o qual estava muito
I. conduzido, pelo, encosta da montanha sujo e sedento, viu seu estábulo ao longe e
1. avistou, estábulo, atalho começou a imaginar qual seria o caminho MODELO PARA O EN-
2. + curto, dono, agarrou mais rápido até lá embaixo. Ele olhava SINO FUNDAMENTAL
3. pular, dono, agarrou atentamente quando encontrou um jeito (ANOS FINAIS)
4. burro, insistia, avançar rápido de chegar ao estábulo: um des- Esse estudante de treze
5. vá, besta, estúpida penhadeiro que o levaria até lá embaixo anos de idade também
em um piscar de olhos. Com os cascos aprimorou o texto ori-

A
6. burro, despencou, montanha ginal. Além de atender
tremendo e o coração acelerado, ele estava
prestes a saltar do topo do penhasco, mas, ao requisito de um
quando estava prestes a iniciar sua descida, advérbio terminado em
“mente” e uma oração
seu dono o agarrou. O burro ficou muito adjetiva, o estudante
frustrado com isso e tentava se livrar fazen- acrescentou um com-

20 R
do toda a força na direção contrária ao seu ponente de imagem ao
dono, na esperança de chegar logo ao seu texto: “com os cascos
aprazível e aconchegante estábulo. O dono tremendo e o coração
logo desistiu e disse: acelerado”.
— Seja como você quiser, sua besta estú-
pida! Vá e veja onde você vai parar!
V. T Assim, o burro obstinado saltou do pe-
nhasco, despencando montanha abaixo em

22
direção à morte instantânea.

Amanda Amanda
S
Horário-padrão Unido no tempo
Antes das ferrovias, a hora dependia de
I.. Antes, , você, estivesse onde você estivesse. Cada cidade ajustava
1. cidade, relógio, sol seu relógio de acordo com a posição do
sol no céu. As carruagens das diligências
2. diligências, , seguiam, sist. ,
FE O

não seguiam um sistema de horários,


bem
então, o processo funcionava bem. As
3. , orgulhavam, pontualidade, sist. companhias ferroviárias se orgulhavam
4. diferente, maquinistas, , ajustando de sua pontualidade no cumprimento do
5. controlável, erro, diferença sistema de horários dos trens. Por causa
dos diferentes horários nos diferentes
6. WFA, tempo, reforma
lugares, os maquinistas tinham de
AM

7. ÷, USA, 4, WFA, estabeleceu, sist. gastar uma quantidade considerável


8. , viajar, + seguro, + rápidas de tempo ajustando seus relógios. Isso MODELO PARA O ENSI-
9. plano, adotado, 18/111883 era controlável, mas um erro poderia NO MÉDIO
10. 1918, Congresso, legais, zonas significar a diferença entre trilhos livres e Estudantes do Ensino
uma colisão. William Frederick Allen, um Médio podem trabalhar
11. EUA, unido, espaço, com um parágrafo com-
ex-engenheiro, decidiu reformar o sistema
plexo extraído de um
de horários. Seu plano era dividir o país
livro de referência
em quatro zonas de horários distintas, as regular de seus estudos
quais tornariam as viagens ferroviárias e usá-lo para as Unida-
mais seguras e mais rápidas. Esse plano foi des 1 e 2.
adotado pelo sistema ferroviário em 18 de Entretanto, alunos do En-
novembro de 1883. As zonas de horários sino Médio devem avan-
foram legalmente aceitas pelo Congresso çar rapidamente para as
em 1918. O país estava realmente unido próximas unidades.
no tempo e no espaço.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução. 25


UNIDADE 2

CAPACITAÇÃO DE TUTORES: UNIDADES 1 E 2

UNIDADE 1: Elaborar Anotações e Esboços


§ Leia o texto abaixo.

§ Em uma folha à parte, crie um Esboço de Palavras-Chave com, no máximo, uma


linha por frase e três palavras-chave por linha. Certifique-se de intitular seu trabalho
adequadamente e use o formato de esboço recomendado.

A
§ Após concluir seu esboço, retire-o de seu fichário e junte-se a um colega. Usando as
anotações, revezem-se ao falar um com o outro sobre o artigo, formando frases com
base em palavras-chave. Você não precisa reproduzir o texto literalmente.

20 R
Infrassom e elefantes

Em 1984, Katy Payne foi a primeira a notar que elefantes se comunicam por
V. T infrassom — um som abaixo do nível da audição humana. Suas observações
desencadearam pesquisas sobre a comunicação subsônica dos elefantes. A

22
audição humana é limitada a 20 hertz, uma frequência cerca de quatro tons
abaixo da nota mais grave em um piano padrão.* Pelo fato de as cordas vocais de
S
um elefante serem tão grandes, eles são capazes de emitir sons entre 1 e 20 hertz.
Elefantes usam esses chamados, também conhecidos como “bramidos”, para se
comunicar uns com os outros a longas distâncias. Sob as condições atmosféricas
adequadas, os chamados dos elefantes podem ser ouvidos a uma distância de
FE O

quase dez km. Eles produzem o som para pedir ajuda, emitir alertas de perigo
ou encontrar uma parceira. Essa comunicação de longa distância também pode
ajudar a manter as manadas a uma distância adequada entre si, de modo que
garanta a presença de vegetação suficiente às necessidades da manada.
AM

____________________
* A nota mais baixa em um piano padrão (denominada “AO” ou “primeiro tom”) tem uma frequência
de 27.5 Hz. O limiar do infrassom é um quarto abaixo dessa frequência, o equivalente ao “mi natural”.

26  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2

Exercício Prático das Unidades 1 e 2 : Escrever


com Base em Anotações

Nome:

Data:

A
Infrassom e elefantes

I.

20 R
1.

2.
V. T 3.

22
4.
S
5.

6.
FE O

7.

UNIDADE 2: ESCREVER COM BASE EM ANOTAÇÕES


AM

§ Com base em suas anotações e sem “olhar para trás” (a menos que você realmente
necessite fazê-lo), escreva um parágrafo sobre o infrassom buscando usar todos os
seis recursos de enriquecimento do texto. Lembre-se: seu rascunho deve ter espaço
duplo.
§ Após completar seu rascunho, use a Lista de Critérios para Correção do Texto na
página 28 para editar seu trabalho. Após ter concluído a edição e a revisão do seu
rascunho, escreva um segundo, caso você tenha tempo para isso.
§ Certifique-se de incluir e sublinhar o mínimo de recursos de enriquecimento do
texto — apenas um de cada, mesmo que você tenha mais de um tipo de adjetivo
ou oração.
§ Arquive seu ensaio, já que você pode precisar dele novamente para outro exercício.

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  27


UNIDADE 2

Lista de Critérios para Correção do Texto das Unidades


1e2

Texto-fonte: Infrassom e elefantes


Nome: _____________________________________________________________

A
ESTRUTURA
Um modo de motivar
estudantes é enco-
Nome e data no canto superior esquerdo ________ (4 pts)
rajá-los a encarar a Redação com espaço duplo ________ (2 pts)
Lista de Critérios para
Correção do Texto Título centralizado e repetição de uma a três palavras-

20 R
como um jogo — isso -chave do último período ________ (2 pts)
torna a experiência
de aprendizado muito Lista de Critérios para Correção do Texto na parte
mais agradável. superior, texto final, rascunho, Esboço de Palavras-Chave ________ (2 pts)

ESTILO Cada parágrafo precisa ter pelo menos um de cada elemento de estilo.
V. T Recursos de enriquecimento do texto (sublinhar um de cada) (5 pontos cada)
Advérbios terminados em -mente ________ (5 pts)

22
Oração subordinada adjetiva ________ (5 pts)
Verbo específico ________ (5 pts)
S
Oração subordinada adverbial causal ________ (5 pts)
Adjetivo qualitativo ________ (5 pts)
Iniciar sentenças com orações subordinadas ________ (5 pts)
FE O

MECÂNICA
Maiúsculas ________ (1 pt)
Pontuação ________ (1 pt)
Ortografia e estilo ________ (1 pt)
AM

Frases completas (Faz sentido?) ________ (1 pt)

Total: /45
Total individual:
________/___

28  © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.


UNIDADE 2

Exercícios Unidades 1 e 2
Nome: _____________________________________________________________

Infrassom e elefantes

A
20 R
V. T
22
S
FE O
AM

© Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.  29


UNIDADE 2

A
20 R
V. T
22
S
FE O
AM

30 © Institute for Excellence in Writing. Proibida a reprodução.

Você também pode gostar