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EDUCAÇÃO AMBIENTAL II
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EQUIPE ORGANIZADORA
SUMÁRIO
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Página
1. AGENDA AMBIENTAL
Fonte: MMA
Dois fatores são marcantes no gráfico anterior. No primeiro, podemos perceber que o
interesse que os órgãos apresentam nas adesões à A3P é crescente, ou seja, o número de órgãos
interessados em participarem do projeto só aumentou com o passar do tempo. No segundo
podemos ver que há um certo equilíbrio nas adesões entre as esferas Federal, Estadual e
Municipal, mostrando uma vontade conjunta referente ao desenvolvimento das ações
sustentáveis apresentadas.
Quanto aos objetivos do programa, os mesmo são bem claros e diretos. Podemos dizer
que de uma forma geral as instituições e seus funcionários são incentivados a adotar ações
sustentáveis no ambiente de trabalho. A seguir os mesmo estão demonstrados:
Um exemplo que pode ser mencionado como fruto da segunda etapa da Agenda Nacional
de Qualidade Ambiental Urbana é o Programa Nacional Lixão Zero. Seu objetivo principal é
unir esforços entre o Governo Federal, Estados, Municípios e iniciativa privada para melhorar as
condutas de gestão de seus resíduos sólidos e com isso eliminar definitivamente os lixões
presentes no território nacional.
Fonte: MMA
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AGENDA 2030
Esta Agenda se baseia em 17 objetivos principais. Todos eles se firmam sobre os ideais
presentes no projeto “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” e tem como uma de suas metas
a conclusão daquelas etapas que não puderam ser alcançadas neste último. Importante observar
também que os objetivos funcionam de forma integrada e indivisível, edificados sobre os três
pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável: econômico, social e ambiental.
Fonte: ONU
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Neste sentido, a política dos 5 R’s é uma ferramenta que pode nos auxiliar em relação à
mudança de hábitos no cotidiano e fazer com que possamos desenvolver um consumo mais
responsável. Esta política se baseia em cinco ideias que representam repensar, recusar, reduzir,
reutilizar e reciclar.
Fonte: MeioSustentável
REPENSAR – Este princípio se baseia na ideia que cada pessoa deve repensar suas
práticas em relação ao meio ambiente. Devemos repensar, por exemplo, nosso
consumo e como fazemos o descarte dos nossos resíduos. Repensar é o início dessa
mudança.
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REUTILIZAR - Este princípio mostra que podemos evitar que vá para o lixo aquilo
que pode ser reaproveitado na mesma ou para outras funções. Reutilizando materiais
que seriam descartados podemos aumentar a vida útil deste e também do local onde
ele seria descartado. Por exemplo, algumas embalagens podem ser reaproveitadas em
outras finalidades após o uso do produto principal.
3. PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
Ao longo dos anos, o homem vem modificando seu padrão de vida e utilizando a
tecnologia para viver mais e melhor. Isso implica um maior consumo de água, ar e solo. O
desenvolvimento da nossa sociedade urbana e industrial ocorreu de maneira desordenada. Com a
falta de planejamento e o aumento populacional, os níveis de crescimento de poluição e
degradação ambiental passaram a aumentar significativamente, ao ponto de causar impactos
negativos, comprometendo a qualidade do ar, da água do solo e a saúde humana.
Ao longo do tempo cidades como Los Angeles e Londres, transforaram rios como o
Tâmisa, em Londres; o Sena, em Paris; o Reno, na Alemanha e o Tietê, em São Paulo, em
verdadeiros esgotos a céu aberto, reduzindo a fertilidade do solo e aumentando as áreas
desertificadas.
A tecnologia com o passar do tempo demostrou que poderia contribuir de forma efetiva
na reversão da poluição ambiental. Métodos de planejamento, modelos matemáticos,
equipamento para controlar a poluição e processos tecnológicos alternativos menos poluentes
foram desenvolvidos. Isso possibilitou a correção de problemas existentes, como também a
estimativa antecipada de efeitos e impactos de situações hipotéticas futuras por meio de
simulações com modelos físicos e matemáticos.
Deste modo, passou-se a admitir que existem limites que devem ser respeitados e que a
tecnologia é fundamental, porém, não é capaz de resolver todos os problemas de forma isolada.
À vista disso, o conceito desenvolvimento sustentável foi proposto pela “Comissão Mundial do
Desenvolvimento e Meio Ambiente” em 1987. Essa comissão foi formada em 1984 pela
Organização das Nações Unidas, tendo como Coordenadora a primeira Ministra da Noruega, Gro
Harlen Brundtland.
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A comissão incluía 23 membros e 22 países. Por três anos consecutivos a comissão e seus
assessores estudaram os conflitos entre os crescentes problemas ambientais e as necessidades
quase desesperadoras das nações em desenvolvimento. Concluíram que era tecnicamente viável
prover as necessidades mínimas, grosseiramente o dobro da população mundial, até o próximo
século de forma sustentável e sem degradação continuada dos ecossistemas globais.
Contudo, a comissão definiu em seu relatório final, “Nosso Futuro Comum”, o conceito
de desenvolvimento sustentável: “Atender às necessidades das gerações presentes sem
comprometer a habilidade das gerações futuras de atenderem suas próprias necessidades”, na
perspectiva de garantir a prevenção da poluição ambiental.
A prevenção da poluição vem sendo proposta como estratégia eficaz para evitar os
desperdícios de matérias-primas e energia, convertidos em resíduos sólidos, líquidos e gasosos,
responsáveis por adicionar custos aos processos produtivos e gerar problemas ambientais. Os
princípios básicos relacionados à prevenção da poluição são: prevenção, reciclagem, tratamento
e disposição final.
Destinação final: é a ultima estratégia a ser utilizada para minimizar o impacto sobre o
meio ambiente.
As medidas preventivas, como seu próprio nome indica, devem antecipar ou minimizar a
ocorrência dos fatores de degradação. Duas razões principais para aplicação das medidas. A
primeira é por sua implantação depender de custos financeiros menores. A segunda razão é que
as medidas preventivas serão mais eficazes se tomadas antes da ocorrência de degradação
ambiental.
As medidas corretivas, embora necessárias para situações existentes, são em geral de alto
custo e muitas vezes de implementação difícil. Dependem não só de a sociedade reservar os
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recursos necessários para implantá-las, como também a capacidade de acessar e aplicar técnicas
e tecnologias nem sempre comuns.
outros.
Neste sentido, a preservação da poluição é uma ação conjunta, entre governo, instituições
públicas e privadas, cidadãos, ou seja, de todos que fazem parte da sociedade. De acordo com a
Constituição Federal (CF) de 1988, Art. 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
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4. IMPACTOS AMBIENTAIS
A agropecuária é outra atividade muito importante para o Brasil que também causa
impactos ambientais significativos. Para alimentar tantos animais, grandes áreas verdes são
desmatadas com o intuito de servir à alimentação animal.
• Alterações climáticas;
• Desaparecimento de rios;
• Poluição do ar;
Esse processo eleva a temperatura da água dos rios e mares onde as termelétricas estão
instaladas, pois a água utilizada é devolvida mais quente. Isso compromete a fauna e a flora da
região, além de aumentar a temperatura média local. Além disso, as usinas termelétricas
queimam combustíveis como o diesel e o carvão. Essa queima é fonte de gás carbônico e óxidos
de nitrogênio, que aumentam o efeito estufa e geram chuvas ácidas.
Após essa substituição, ainda é preciso reprimir as plantas que naturalmente cresciam ali.
Esta ação destrói o capital genético do planeta e altera o equilíbrio dos ecossistemas. Além disso,
a agricultura moderna é mecanizada. Ou seja, utiliza equipamentos como tratores e outros
maquinários agrícolas. E estas máquinas são movidas a combustíveis fósseis que poluem o ar.
Atualmente não dá para pensar em uma cidade sem pensar nos problemas causados pela
grande quantidade de lixo gerado. É evidente a poluição visual, mau cheiro e contaminação do
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ambiente. Além disso, o lixo eletrônico gera a poluição do solo, o que leva milhares de anos para
se decompor.
LITERATURA CITADA
BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; MIERZWA, J. C.; BARROS, M. T. L.;
SPENCER, M.; PORTO, M.; NUCCI, N.; JULIANO, N.; EIGER,S. Introdução à engenharia
ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. p. 313. ISBN 85-7605-041-2.
PRESTRELO, R. C; AZEVEDO, P. R. ISO 14000 & Produção mais Limpa: Solução para um
Sistema de Gestão Ambiental mais Efetivo ou Abrangente. Monografia do Curso de
Especialização de Gerenciamento de Tecnologias Ambientais na Indústria. 2000. 80p
Macrodrenagem, Disponível em: https://sinergiaengenharia.com.br/noticias/o-desafio-da-
drenagem-urbana/. Acessado em 19 de julho de 2020.