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PENSAMENTO CRISTÃO: Somos salvos não por nossos feitos, mas pelo sacrifício de
- Fred Catherwood

VERSO AUREO: Hebreus 10:14= Porque com uma só oferta aperfeiçoou para sempre
os que estão sendo santificados .
INTRODUÇÃO: Um símbolo de salvação
O mundo vive de símbolos e por todos os lugares os vemos nas fachadas das lojas, nos
adesivos dos carros, nas propagandas comerciais e nas frentes das igrejas.
Ilustração: Na Escócia existe numa praça a estátua de um menino dos seus 5 anos com a
seguinte inscrição: Esse é o símbolo de coragem de Emanuel Danan, o menino que não quis
mentir. A história conta que ele viu seu padrasto matar um homem dentro do celeiro e como
se negou a ficar calado foi torturado pelo homem até a morte. Antes de morrer conseguiu
dizer para o médico as torturas que passara por que não queria mentir como seu padrasto
exigira dele. O homem foi preso e em homenagem ao menino fiel à verdade, uma estátua foi
colocada na praça central da cidade para homenagear esse menino tão corajoso
O cristianismo tem vários símbolos e o maior deles é a cruz que representa nossa salvação.

Ilustração: Foi Cristo quem deu significação à cruz. Foi sua vida e morte que a tornou o
símbolo sagrado. A vida, portanto, é o melhor e único lugar para a cruz, onde haverá poder
de redenção e salvação. Muitos membros piedosos de algumas igrejas levam imagens da
cruz nas capas de suas bíblias. Alguns usam o emblema no peito, mas poucos são os que
realmente a trazem em suas vidas. Um lugar para a cruz! Há somente um lugar e este deve
ser o coração, porque nos faz lembrar da nossa salvação.
E.G.White escreveu: O pecador não precisa perecer se tiver fé na maravilhosa eficácia da
cruz de Cristo. A cruz é o prodigioso meio pelo qual são harmonizados o amor e a justiça de
Deus. É o único meio de salvação do pecador . Med.Mat 1992 pag 353.
A cruz tinha o propósito de eliminar os inimigos de Roma e, sendo assim, era um instrumento
de tortura. Era, portanto, usada para castigar escravos e pessoas que causavam agitação. A
cruz, como símbolo cristão, é a representação da vitória de Jesus Cristo sobre a morte e o
pecado, pois Ele venceu a morte, ressuscitou para trazer redenção à humanidade. Quando
lembramos da cruz de Cristo, nossa fé e esperança centram-se em Jesus, Aquele que res-
suscitou. Por isso, para o apóstolo Paulo a cruz era motivo de glória (Gálatas 6:14 Quanto a
mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da
qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo .
Ilustração: Um pedaço de barro caiu dum caminhão na rua de uma grande cidade. Se nada
acontecesse de extraordinário, dentro em breve o barro ficaria esmagado nas rodas de algum
veículo. Um senhor idoso, porém, que por ali passava, olhou o barro desprezado, e o apa-
nhou. Chegando à casa, no calmo abrigo do lar humilde, o velhinho trabalhando com a fértil
imaginação, começou a imprimir novas e belas formas ao pedaço de barro. Com toda a paci-
ência, amor e jeito foi cortando o barro pouco a pouco, até que depositou sobre a mesa uma
linda e delicada imagem da Bíblia e sobre ela a figura de uma tosca cruz. Ali nas mãos do
hábil artista. Ele fez surgir dali os símbolos do amor e da revelação de Deus.
Vamos mergulhar então nesse estudo que nos traz muita motivação cristã. Bom estudo!

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Quando falamos de sacrifícios, oferta pelo pecado e rituais semelhantes, geralmente a morte
de animais tinha um simbolismo religioso (no caso dos judeus) ou místico no caso dos pa-
gãos. Os judeus por ordem divina matavam animais para remir pecados e que simbolizavam
Jesus na cruz do calvário, o Cordeiro de Deus. Os pagãos representavam votos ou alianças
com a morte de animais e até de seres humanos para identificar uma homenagem aos seus
deuses ou até para retratar uma verdade cruel que era: Quem quebrasse um pacto de san-
gue feito com sacrifícios, teria a mesma sorte dos animais: e a pessoa seria morta.
E.G.White escreveu: "Os mensageiros da cruz devem armar-se de vigilância e oração,
avançando com fé e ânimo, trabalhando sempre no nome de Jesus. Devem exaltar a Cristo
como Mediador do homem no santuário celestial; como Aquele em quem se centralizam
todos os sacrifícios da dispensação do Antigo Testamento, e por cujo sacrifício expiatório os
transgressores da lei de Deus podem encontrar paz e perdão. A.Apostolos, pág. 230

Pergunta 1 Olhando na Bíblia os textos abaixo...o que aprendemos sobre as alianças?


Gen. 15:6-18 (aliança com Abraão) = 6 E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por
justiça. 7 Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti
esta terra, para herdá-la. 8 E disse ele: Senhor DEUS, como saberei que hei de herdá-la? 9
E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de
três anos, uma rola e um pombinho. 10 E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs
cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu. 13 Então disse Deus a Abrão:
Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à
escravidão, 14 Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com
grande riqueza. 16 E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos
amorreus não está ainda cheia. 17 E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um
forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades. 18 Naquele mesmo
dia fez o SENHOR uma aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência tenho dado esta
terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates;
Jer. 34:8-22 (aliança com o povo de Jerusalém) = 8 A palavra que do Senhor veio a Jere-
mias, depois que o rei Zedequias fez aliança com todo o povo que havia em Jerusalém, 9
Para que cada um despedisse livre o seu servo, e a sua serva, hebreu ou hebréia; de manei-
ra que ninguém se fizesse servir deles, 10 E obedeceram todos os príncipes, e todo o povo
que havia entrado na aliança, e soltaram os servos. 11 Mas depois se arrependeram, e
fizeram voltar os servos e as servas que haviam libertado, 12 Veio, pois, a palavra do Se-
nhor a Jeremias, da parte do Senhor, dizendo: 13 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu fiz
aliança com vossos pais, mas vossos pais não me ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos.
15 E vos fizestes o que é reto aos meus olhos, apregoando liberdade cada um ao seu próxi-
mo; e fizestes diante de mim uma aliança, na casa que se chama pelo meu nome; 16 Mudas-
tes, porém, e profanastes o meu nome, e fizestes voltar cada um ao seu servo, e cada um à
sua serva, para que se vos fizessem servos e servas de novo. 17 Portanto assim diz o Se-
nhor: Vós não me ouvistes a mim, pois eis que eu mando sobre vós a espada, a pestilência,
e a fome; e farei que sejais espanto a todos os reinos da terra. 18 E entregarei os homens
que transgrediram a minha aliança, que não cumpriram as palavras da aliança que fizeram
diante de mim, com o bezerro, que dividiram em duas partes, e passaram pelo meio das suas
porções; 20 Entregá-los-ei, na mão de seus inimigos, e na mão dos que procuram a sua
morte, 21 a saber, na mão do exército do rei de Babilônia, 22 Eis que os farei voltar a esta
cidade, e pelejarão contra ela, e a tomarão, e a queimarão a fogo
Explicando= Aliança com Deus é um compromisso muito sério. Os envolvidos na ali-
ança precisam cumprir sua parte no trato, na aliança. Nas duas alianças animais foram
cortados ao meio e os envolvidos na aliança passaram entre os animais mortos.
Comentário:. Quando o povo de Israel quebrou sua parte na aliança...eles deveriam ser
mortos. Deus não poderia deixar de cumprir essa parte de justiça, então Jesus veio e morreu
por todos os transgressores e fez uma nova aliança para a eternidade agora. A cruz foi o
instrumento de execução do Filho de Deus. Foi cruel, mas necessário para a nossa salvação.
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As ofertas e sacrifícios feitos pelo povo de Israel tinham o objetivo de tirar a culpa do pecador
diante da lei. Havia uma diversidade de tipos de sacrifícios que apontavam para Jesus Cristo
e todos eles simbolizavam a aliança do povo com Deus e sua obediência as suas leis. O
pecador não só deveria participar dos sacrifícios, como também deveria praticar os ensinos.
Ilustração: - Estava um missionário falando a um grupo de hindus. De súbito, uma das se-
nhoras se levantou e retirou-se. Pouco depois voltou, ouvindo com mais atenção que antes.
No final do culto, o missionário lhe perguntou o motivo de sua saída. - O senhor sabe - res-
pondeu ela - eu fui perguntar a um de seus servos se o senhor realmente pratica as coisas
que prega. Ele me afirmou que sim, e eu voltei mais interessada que antes. E estou ansiosa
por ouvir mais de alguém que vive aquilo que ensina aos outros

Pergunta 2 Durante a oração de Paulo pela igreja de Éfeso o que ele pediu a Deus por
eles?
Efes. 3:14-19 = . Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, Para que, segundo as rique-
zas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no ho-
mem interior; Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraiga-
dos e fundados em amor, Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual
seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, E conhecer o amor de Cristo,
que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Explicando= O apóstolo pediu o poder do Espírito Santo para a vida deles. Pediu que
Cristo habitasse nos corações e que fossem fundamentados no amor para que pudes-
sem compreender o amor de Cristo por eles, um amor sem igual.
Comentário: O amor de Cristo pelos pecadores foi tão grandioso que Ele deu a vida por
todos os pecadores e cumpriu o que a lei exigia: a morte do substituto e assim o perdão
estava garantido ao pecador. O apóstolo Paulo queria que as pessoas entendessem esse
amor glorioso e sacrifical em favor de todos sem distinção e por isso orou pedindo fortaleci-
mento, a presença de Cristo na vida e a imersão de todos no amor genuíno de Cristo.
Para entendermos como esse amor era abrangente Deus instituiu para o seu povo cinco tipos
diferentes de sacrifícios que simbolizavam Jesus em situações de salvação. Vamos ver isto:
1-Holocausto era uma oferta queimada na qual todo a carne do animal deveria ser assada e
consumida no altar. Representava Jesus consumido por nós e morrendo em nosso favor.
2- Oferta de Cereais- era uma demonstração de gratidão a Deus pelo sustento e representa-
va Jesus, o pão da vida.
3- Oferta de sacrifício pacífico era feita uma refeição com a comunidade de crentes e ami-
gos celebrando a paz. Representava Jesus o príncipe da paz e que trouxe paz para o ser
humano.
4- Oferta pelo pecado ou oferta de purificação- os pecados eram perdoados e a pessoa era
purificada dos pecados pelo sangue do animal morto. Essa oferta apontava para Jesus e seu
sangue derramado na cruz para pagar nossos pecados.
5-Oferta pela culpa ou oferta de reparação a pessoa oferecia essa oferta caso tivesse
lesado alguém e feito reparação ou restituição do objeto pego ou usado. Representava Jesus
que pagou nossa culpa perante Deus.
A Bíblia ensina que os rituais do Santuário mostravam que além de aceitarmos Jesus como
nosso salvador, precisamos nos alimentar dele e compartilhar suas bênçãos com outras
pessoas, principalmente a benção da salvação contida no evangelho (boas novas).
Ilustração: - Pediu-se a uma jovenzinha que descrevesse sua experiência agora. "Antes de
me converter", disse ela, "eu era uma pecadora que corria atrás do pecado e desprezava
Jesus. Agora sou uma pecadora que corre do pecado e me alegro em falar de Jesus meu
salvador a todos. Ele me alimenta espiritualmente e sinto-me forte para testemunhar dEle.

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Ilustração: Certa vez apareceu num jornal inglês no início do século passado um anuncio
curioso e diferente que dizia assim -se de homens para uma viagem arriscada.
Pequeno salário, frio intenso, longos meses de completa escuridão, perigo constante e retor-
O anúncio foi colocado por Sir Ernest Shackleton, capitão e famoso explorador
dos mares quando se preparava para mais uma expedição ao Polo Sul. A resposta foi im-
pressionante, surpreendendo o explorador pelo número tão grande de candidatos. O apelo ao
sacrifício sempre encontra resposta. O mais curioso é que os homens que foram com ele,
enfrentaram as mais duras provas de vida, mas não desistiram. Esse exemplo de persistência
diante do sacrifício é até um ato de heroísmo, digno de honra, mas não é maior do que fez o
maior explorador de todos os tempos: O Senhor Jesus Cristo. Ele fez um sacrifício sem igual
e definitivo por toda a raça humana.

Pergunta 3 Olhando o ritual de sacrifícios no Santuário e o que os sacerdotes faziam,


como o sacrifício de Jesus é comparado no livro de Hebreus?
Hebr. 7:23-27 = . 23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número,
porque pela morte foram impedidos de permanecer, 24 Mas este, porque permanece eter-
namente, tem um sacerdócio perpétuo. 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os
que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. 26 Porque nos
convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito
mais sublime do que os céus; 27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de
oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do
povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Hebr. 10:10 = . 10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus
Cristo, feita uma vez.
Hebr. 9:9,25 = . 9 Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e
sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço;
25 Como o sumo sacerdote que cada ano entrava no santuário com sangue alheio;
Explicando= Os sacrifícios eram oferecidos diariamente e também anualmente, mas o
de Jesus foi absoluto e oferecido uma vez só porque foi o sacrifício perfeito e definitivo
Comentário: O apóstolo Paulo ao falar da pessoa de Jesus como sacerdote no céu, compa-
rou sua natureza eterna com a natureza mortal dos sacerdotes do santuário terrestre e tam-
bém como eles se purificavam para oficiar diante do Senhor. Paulo mostrou que Jesus não
necessitava desses rituais de purificação porque era sem pecado e não precisou oferecer
sacrifícios contínuos, diários, mensais ou anuais para sua purificação, porque fez de sua
morte um sacrifício perfeito que cumpria as exigências da lei e por ser o Cordeiro de Deus,
fez isso uma vez para sempre de forma definitiva nos dando a garantia de que pela fé pode-
mos tomar posse dessa vitória e andarmos em novidade de vida para sermos agora repre-
sentados diante do Pai para alcançarmos no futuro a vida eterna como promessa maior da
aliança feita no calvário, uma vez por todas. Louvado seja Deus pela providência da salvação!
E.G.White escreveu: "Fomos grandes pecadores, mas Cristo morreu para que fôssemos
perdoados. Os méritos de Seu sacrifício são suficientes para serem apresentados ao Pai em
nosso favor. Aqueles a quem mais perdoou mais O hão de amar, e mais próximos de Seu
trono se hão de achar, para O louvar por Seu grande amor e infinito sacrifício C. Cristo, pág. 36
Ilustração: No estacionamento da igreja, um membro ligou o rádio do carro e ouviu um pre-
gador dizer vida são amargas, como podemos adoçá-las?
Nesse momento ele viu um rapaz e a sua mãe caminhar em direção à igreja. Ele agarrava o
seu braço e caminhavam devagar, com um esforço enorme devido à sua paralisia cerebral.
Eles vinham para adorar a Deus. O que é que pode adoçar as experiências dolorosas desta
vida? O pregador respondeu assim falou das águas amargas de
Mara que ficaram doces porque Deus mandou Moisés lançar uma madeira nas águas, e as
águas se tornaram doces. Essa madeira representa a cruz de Cristo que adoça a vida das
pessoas e pelo seu sacrifício eterno nos leva a olhar para Ele como nosso Sumo sacerdote.

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erra do diabo contra os filhos de Deus produziria um ataque direto através de situa

Qual o preço da nossa salvação? Para nós foi de graça, mas para Deus, custou a vida preci-
osa e imaculada do seu Filho amado. Esse custo revolucionou o Universo inteiro, pois Deus
reivindicou de uma vez por todas o seu amor, sua misericórdia e sua justiça. Os conceitos do
diabo estavam completamente derrotados e o Universo viu o grande caráter do amor divino.
Ilustração: Durante a guerra civil na Espanha, de 1936-1939, um velho forte em Toledo,
nesse país, foi mantido sob constante bombardeio pelos inimigos. Por 72 dias continuou esse
bombardeio. O general que comandava o forte estava decidido a conservá-lo, mesmo em
face de desigualdades que pareciam tornar isto impossível. Durante a guerra, o inimigo apri-
sionou o filho do general. Vendo nisto uma oportunidade de forçar o velho militar a entregar
aquela fortaleza, telefonaram ao pai. "É preciso que entregue a fortaleza", exigiram. "Temos
em nosso poder seu filho." E a fim de provar que isto não era truque, puseram o rapaz ao
fone. "Pai, eles me dizem que, a menos que o senhor entregue o forte, me matarão." Houve
um prolongado silêncio na extremidade da linha onde estava o pai, enquanto ele lutava con-
sigo mesmo. Sacrificaria ele os interesses de seu país por causa de seu profundo amor por
seu filho? Finalmente, vieram as angustiosas palavras: "Meu filho, entregue sua vida a Deus.
e morra como um patriota. Adeus, meu filho." "Adeus, meu pai
sacrifício. O general dirigiu-se então para a parte posterior da fortaleza e ajoelhou-se em
oração. Enquanto as lágrimas lhe corriam por entre os dedos, ouviu o tiro ao pé do monte o
tiro que lhe tirava a vida ao filho. Por amor de seu país, esse general patriota fez o terrível
sacrifício de dar o próprio filho.
Pergunta 4 Como a bíblia nos fala sobre o que Cristo faz no santuário do céu?
Hebr. 9:22-28 =. 22 E quase todas as coisas, se purificam com sangue; e sem derramamen-
to de sangue não há remissão. 23 Portanto era necessário que as figuras das coisas que
estão no céu se purificassem; mas as coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, porém no mesmo céu, para agora
comparecer por nós perante a face de Deus; 25 Nem também para a si mesmo se oferecer
muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; 26
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo.
Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo. 27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo
depois disso o juízo, 28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados
de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Explicando= Jesus está no santuário celestial e se apresenta diante de Deus e interce-
de por nós apresentando seu sangue como garantia. Ele se tornou nosso fiador.
Comentário: No santuário da terra, os sacerdotes atuavam como mediadores entre o povo e
Deus. O santuário precisava ser purificado anualmente por causa dos pecados confessados e
transferidos simbolicamente pelo sangue para dentro do santuário. Deus perdoava os peca-
dos e como Justo Juiz assumia a responsabilidade judicial dos culpados. No final do ano, no
dia da Expiação, o Sumo sacerdote se purificava e tomava em simbolismo todos os pecados
do santuário e os transferia para um bode chamado Azazel, símbolo de Satanás, autor do
pecado. Esse bode era levado para morrer só no deserto, simbolizando a descrição de Sata-
nás preso por mil anos, na terra desolada e vazia, após a ida dos salvos para o céu conforme
menciona o livro do Apocalipse no capitulo 20.
Ali no dia da Expiação, Deus mostrava a justiça e misericórdia ao mesmo tempo, pois a lei
era satisfeita com a Expiação e o povo perdoado, com uma ficha limpa para andar na presen-
ça do Senhor. Quem não se preparasse durante o ano todo, com confissão e arrependimento,
zombava dessa forma da justiça e bondade divina e era eliminado do meio do povo. Não
podemos hoje debochar do sacrifício de Jesus, amando o pecado, pois o preço da cruz foi
muito alto e aquele que despreza o que Cristo fez, está crucificando-o outra vez.
E.G.White escreveu: Postai-vos diante da cruz do Calvário e aprendei dela o custo da
redenção. Custou a vida do Filho de Deus Med.Mat. 1983 pag 217

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Quando lemos sobre o sacrifício de Jesus, como vemos a pessoa de Deus, o Pai? Que sofri-
mentos suportou vendo seu filho morrer na cruz por pecadores que continuavam pecando? E
sobre Jesus, que atitude foi aquela de sair do céu para vir salvar pessoas inimigas? São
atitudes e ações que não conseguimos entender em nossa razão humana de pensar.
Ilustração: Quando a luta era a mais intensa possível nos dias que antecederam o Natal na
Primeira Guerra Mundial. Um soldado alemão levantou-se da sua trincheira e tentou avançar,
mas ele foi atingido por tiros e foi gravemente ferido. Ao tentar arrastar-se de novo para segu-
rança, ele ficou agarrado ao arame farpado. Após os seus gritos se transformarem em gemi-
dos, um soldado americano saiu da sua trincheira e avançou palmo a palmo em direção do
homem ferido. Ele era seu inimigo, mas ele foi salvá-lo. Quando os comandantes dos campos
opostos viram o que estava acontecendo, eles ordenaram às suas tropas que cessassem
fogo. No estranho silêncio, o americano consolou e libertou o alemão ferido, então transpor-
tou-o aos braços abertos dos seus companheiros. As armas mantiveram-se em silêncio até o
soldado regressar à sua trincheira. Esta é uma história inspiradora, mas eu conheço uma
ainda mais dramática. O Senhor Jesus, por causa do amor de Deus, atravessou o
espiritual. Apesar de merecermos morrer, Ele aceitou a
humilhação, a dor, e a morte de forma abnegada na cruz para pagar o preço pelo nosso
pecado. Jesus na cruz revelou o lado do Pai celestial que Ele mais conhecia. Vamos ver...

Pergunta 5 Olhando o sacrifício de Jesus para nos salvar, que revelação temos sobre
Deus que deve nos impressionar?
Rom. 3:21-26 =. Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho
da lei e dos profetas. Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre
todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em
Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar
a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para
que neste tempo presente, ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
Rom. 1:16,17 =. Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus
para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. 17 Porque
nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Rom. 5:8 =. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sen-
do nós ainda pecadores.
Explicando= Olhando para o sacrifício de Jesus descobrimos que Deus é amoroso,
misericordioso e justo. A divindade se interessa muito pela nossa salvação.
Comentário: Olhando para o santuário na terra e seu ritual, descobriremos as duas fases da
mediação de Jesus por nós no santuário celestial. No santuário da terra, havia dois compar-
timentos: O Santo e o Santíssimo. O lugar Santo representava o perdão dos pecados cada
dia que o pecador se apresentasse para um sacrifício. No lugar Santíssimo uma vez por ano,
o dia da Expiação representava o juízo divino para a limpeza do Santuário. Então na cruz a
primeira fase da Mediação foi satisfeita com o perdão dos pecados e quando Jesus subiu ao
céu e passou a nos representar diante de Deus, estava no lugar Santo, no Santuário celestial.

sando o registro da vida de todas as pessoas diante do Universo. É pela análise do registro
da vida que Jesus mostra como a pessoa reagiu diante da salvação provida no calvário.
E.G.White escreveu: "Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os peca-
dos dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra
especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra . -
Grande Conflito, pág. 425.
Não podemos nos defender dos registros da nossa vida, passados diante do Pai e ainda
temos o inimigo a nos acusar, mas Jesus como nosso advogado e poderosos argumentos
apresenta diante de Deus, justo e misericordioso uma defesa em nosso favor. Louvado seja!

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Resumo: Vamos ao encerramento desse estudo maravilhoso que nos mostrou Jesus como o
sacrifício perfeito por todos nós. Não havia como evitar a morte de Jesus, por isso Ele em sua
oração se conformou ao dizer:
seja como eu quer 26:39). A morte de Jesus tinha o objetivo de
nos livrar da condenação que o pecado nos lançou e da pena de morte emitida contra todos
á remis-

deserto o tabernáculo e o ritual do sacrifício para a remissão dos pecados do povo, através
do sangue do cordeiro que morria no lugar do pecador, simbolizando Jesus na cruz.
Ilustração: Martinho Lutero certa vez sonhou que se achava perante Deus, no Dia do Julga-
mento. Satanás estava também presente, a fim de acusá-lo. Quando os livros foram abertos,
o inimigo apontou muitos e muitos pecados, dos quais ele era de fato culpado. O coração
dele se afundou em desespero. Então lembrou-se da cruz e, virando-se para o diabo, o es-
magou com estas palavras: "O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado" (1 João 1.7). Diante disso, o diabo desapareceu em desespero.
Estudamos também que os sacrifícios eram necessários porque foi a única forma encontrada
de acalmar a consciência do pecador arrependido e confesso. No entanto alguns tipos de
sacrifícios tinham seu objetivo definido e todos eles apontavam

e assumiu nossa culpa pelos prejuízos causados às pessoas e ao próprio Deus quando
cometemos pecados conscientes ou inconscientes.
Vimos também que os levitas e os sacerdotes para oficiarem no santuário tinham que purifi-
car e oferecer sacrifícios por eles mesmo dia a dia e também de forma anual. Paulo compa-
rou esses rituais com aquele que Cristo fez de forma única e definitiva porque era perfeito,
sem pecado e colocado por Deus à sua direita no trono e feito sacerdote do Deus altíssimo.
Esse sacrifício de Jesus, único, definitivo e perfeito, teve um custo que foi apreciado por Deus
como altíssimo, mas que nos foi oferecido de graça, basta então aceitá-lo para nossa salva-
ção. Deus mostrou ali no calvário, sua justiça e sua misericórdia. Louvado seja!
Além de sua justiça e misericórdia mostrado na cruz, nossa redenção mostrou ao Universo
tanto o perdão dos nossos pecados com a morte na cruz, como mostrou o início do juízo
divino chamado de juízo pré-advento ou juízo investigativo. Ou seja, Deus deseja nos salvar e
quer mostrar o quanto isso é transparente para o Universo porque assim o diabo não conse-
guirá acusar mais aqueles pelos quais Jesus morreu e pelos quais intercede no céu.
E.G.White escreveu: Na cruz de Cristo é que a misericórdia e a verdade se encontram, e a
justiça e a paz se beijam. O pecador deve ser levado a olhar ao Calvário; com a fé singela de
uma criancinha, deve confiar nos méritos do Salvador aceitando Sua justiça, confiando em
Sua misericórdia Med.Mat. 1992 pag 162.
Que a benção do Senhor e seu amor glorioso nos envolvam sempre. Deus vos abençoe!

FELIZ SÁBADO

S
SA
S AL
ALL... 5
55
5 5:::2
5 22
2 2
2

POR DO SOL DE 25/FEVEREIRO - Fonte: www.apolo11.com


MANAUS : 18:19 P.VELHO: 18:34 BELÉM : 18:29 FORTALEZA:17:51 RECIFE :17:38
SALVADOR:17:57 VITÓRIA: 18:11 CUIABÁ : 18:13 BRASÍLIA : 18:35 C.GRDE:18:07
B.HORIZ : 18:23 R.JANEIR:18:25 S.PAULO : 18:38 CURITIBA : 18:52 P.ALEGRE:19:04

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