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Hidroelétricas

14 DE MARÇO

Guilherme Sartori, Alexandre Cardoso,


Alexandre Dobrachinski , Adrian Ramos
1 RESUMO

1.1 O crescimento demográfico traz consigo um aumento proporcional no consumo de


energia elétrica. Esse fato tem levado o país a conviver com o risco de uma crise
energética, obrigando a investimentos de grande monta a fim de contornar esse
problema. Pela característica do aproveitamento dos recursos hídricos na geração de
energia, é inevitável a construção de usinas hidrelétricas, as quais trazem consigo
mazelas que precisam ser entendidas e administradas.

Introdução:

2.1
Com a iniciativa da professora Taila Ester Dos Santos de Souza, engenheira civil,
fomos convocados a fazer um artigo sobre energia hidroelétrica

-A primeira hidrelétrica foi construída no final do século XIX em um trecho das


cataratas do Niágara, entre os Estados Unidos e o Canadá, quando o carvão era o
principal combustível e o petróleo ainda não era muito utilizado.

-Uma Usina Hidrelétrica foi aberta no rio Fox, em Appleton, Wisconsin em 1882. Um


proprietário de moinhos de papel, ligou uma turbina de água a um gerador de energia.
Esta, produziu cerca de 12,5 quilowatts de eletricidade, que alimentou os dois moinhos
de papel e a casa do proprietário.

1.2 Palavras-chave:Consumo de energia. Usinas Hidrelétricas.

1.3 Metodologia: O presente artigo tem como base de elaboração, a pesquisa bibliográfica
em relatórios acadêmicos, livros e outras fontes.

A pesquisa foi dividida em quatro etapas. Iniciou-se uma pesquisa bibliograficas, realizados
no Laboratório Astrid do IEEGCK (Instituto Estadual De Ensino Guilherme Clemente
Koehler),com ensinamentos estruturais do engenheiro civil Luis Cesar de Souza . Na
sequência, a segunda etapa: visando as usinas hidroeletricas, tamanhos da intervenção
ambiental, trajetorias de rios que ganham novos rumos,etapas da construçoes com seus
riscos.
Ja na terceira etapa,

escolheram-se os dados referentes às características do solo e parâmetros de resistência,


que foram utilizados para modelagem da estrutura de contenção no sistema Terramesh em
software criado pela empresa Maccaferri, o MACSTARS. Os dados usados na modelagem
foram os parâmetros de resistência do solo coesão, ângulo de atrito do solo e os pesos
específicos natural e saturado. Foi analisado então o comportamento da estrutura quando
submetido a variação da altura de 8 a 12 m, buscando o menor comprimento da base
possível, bem como da malha hexagonal que avança para dentro do solo do aterro,
funcionando como um reforço, visando obter uma estrutura que tivesse estabilidade externa e
interna e atendesse as verificações como muro de contenção, que são tombamento,
deslizamento e capacidade de carga nas fundações. A metodologia completa-se com as duas
últimas etapas, com a análise dos dados obtidos na modelagem e apresentação de
resultados, finalizando com as conclusões.

Resultados e Discussão A seguir são apontados os principais pontos positivos e


negativos, ocasionados em função da implantação desses empreendimentos.

Impactos positivos

 A hidroeletricidade é uma fonte renovável de energia. Utiliza a energia de água corrente


para produzir eletricidade, sem reduzir sua quantidade.

 Usinas hidrelétricas acarretam aumento da densidade populacional. Uma grande


quantidade de trabalhadores chegam ao local para participar da sua construção e,
depois, para mantê-la em funcionamento. Há necessidade de se criar toda uma
infraestrutura incremental para fornecer à nova população residências, escolas,
hospitais, telecomunicação, luz elétrica e áreas de lazer.

 Usinas hidrelétricas usam tecnologia conhecida e segura há mais de um século, e


sempre incorporam novas tecnologias para ter sobrevida e diminuir custos de operação
e manutenção.

 Os reservatórios de acumulação oferecem flexibilidade operacional incomparável, já que


podem responder imediatamente às flutuações de oferta e demanda de eletricidade.

 Os reservatórios das usinas hidrelétricas armazenam água da chuva, que pode ser
usada para consumo ou para irrigação.

 As usinas hidrelétricas não produzem poluentes do ar, pelo contrário, melhoram o ar que
se respira.

 Uma usina hidrelétrica possibilita usos múltiplos para o reservatório e, via de regra, cria
possibilidade de recreação, turismo e melhora o bem-estar da população.

 Usinas são estratégicas para a segurança energética de uma região. Os locais que têm
o privilégio de poder construí-las possuem esse diferencial fundamental para seu
desenvolvimento.

 Os locais onde se instalam hidrelétricas podem transformar-se em centros de


referências: em desenvolvimento de tecnologia de ponta para o setor; na formação de
mão-de-obra qualificada; em desenvolvimento de estudos e projetos de preservação
da flora e fauna locais; implantar programas de educação ambiental para a
comunidade; e no fomento do turismo de lazer e ambiental, a exemplo do que
ocorre com a usina de Itaipu.
Impactos negativos

 - Antes do funcionamento de uma usina é necessário desviar o curso do rio para formar
um grande reservatório. A formação da represa afeta fortemente a fauna e flora locais,
pois, de uma hora para outra, a floresta formada durante centenas de anos vira lago.

 - A implantação de hidrelétricas interfere de forma irreversível no micro clima local,


provocando alterações na temperatura, na umidade relativa do ar, na evaporação e
afeta o ciclo pluvial.

 - A interrupção brusca do fluxo normal do curso do rio provoca diversas mudanças na


temperatura e na composição química da água, com consequências diretas na sua
qualidade. A água do fundo de um reservatório de uma grande barragem normalmente é
mais fria no verão e mais quente no inverno do que a água corrente do rio. Já a água da
superfície do reservatório é mais quente do que a do rio praticamente em todas as
estações. Essas mudanças de temperatura mudam os ciclos da vida aquática.

 - Quando uma represa é construída e seu reservatório é cheio com água, a pressão
equivalente exercida na terra naquela área muda drasticamente. Quando o nível de
água chega ao limite, a pressão no solo aumenta; quando o nível de água abaixa, a
pressão diminui. Essa variação causa um estresse no delicado balanço das placas
tectônicas debaixo da superfície, podendo levá-las a se mover.

 - Outro fator é a própria água. Quando a pressão da água aumenta, mais ela penetra no
solo, preenchendo rachaduras e fissuras no local. Toda essa pressão da água pode
expandir essas rachaduras e criar novas fissuras nas rochas, causando instabilidade no
solo. Além disso, conforme a água se aprofunda ela tende a agir como lubrificante para
as placas rochosas que estão presas apenas pela fricção. Essa lubrificação pode causar
o deslizamento dessas placas.

Impactos socioculturais

 - O professor Ross (apud STIPP, 1999), lista os impactos diretos no meio


sócioeconômicos da seguinte maneira:
 Desalojamento populações ribeirinhas rurais e urbanas

 Interfere em bens de valor afetivo, cultural e religioso

 Inunda sítios arqueológicos

 Desaloja populações nativas

 Aldeias indígenas
 Inundação das terras agrícolas torna as pequenas propriedades inviáveis
economicamente
 Cria dificuldades de circulação e comunicação entre cidades vizinhas ·
Desestrutura as famílias de origem rural que, às vezes, são transferidas para
áreas muito distantes.

 Condiciona a concentração fundiária onde predominam as pequenas e médias


propriedades rurais

 Cria um falso pico de desenvolvimento local que tende esgotar-se com o término
da construção e entrada em operação

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