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A INFERTILIDADE FEMININA NA PÓS-

MODERNIDADE E SEUS REFLEXOS NA


SUBJETIVIDADE DE UMA MULHER

A infertilidade feminina se apresenta como um desafio às


mulheres em busca de novas possibilidades de criação. A experiência
da infertilidade revela-se devastadora e provocadora para a mulher
que a atravessa, uma experiência de encontro com a dor é um convite
para novos arranjos da subjetividade com a possibilidade de
ressignificação de conceitos como a feminilidade e a maternidade.
Enquanto esperam o filho que ainda não veio, as mulheres vão
gestando novas formas de subjetivação dos conflitos psíquicos, novos
e antigos conflitos, que emergem no bojo da infertilidade.

Para estudar a infertilidade feminina na sociedade atual enfocando


os impasses psíquicos vividos pela mulher diante da experiência da
infertilidade, em primeiro lugar torna-se necessário conceituar
infertilidade. Os termos infertilidade e esterilidade são comumente
associados à dificuldade ou impossibilidade de engravidar.
Até mesmo as estatísticas geralmente se referem à infertilidade
conjugal; estima-se que hoje aproximadamente um em cada seis
casais (mais de 15%) não consegue ter filhos (Chedid, 2000). Segundo
Olmos (2003), as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS)
indicam que de cada cem casais, pelo menos vinte têm algum grau de
dificuldade de engravida.
O que é infertilidade feminina?
infertilidade é usualmente definida pelos médicos como a incapacidade
de conceber após pelo menos um ano de tentativas sem o uso de métodos
contraceptivos e de atividade sexual regular (pelo menos duas relações
sexuais por semana com intervalo de 2-3 dias). Ou então, de levar uma
gestação a termo, ou seja, alguns casais não têm dificuldades em
engravidar, mas apresentam perdas recorrentes, o que é também um tipo de
infertilidade.

video: https://youtu.be/pGsLHKO2_Hw
infertilidade em vidro:
https://www.youtube.com/c/VidaCentrodeFertilidade

artigo:
https://www.academia.edu/download/51547382/dissertacoes_fernan
da_eleonora_1.pdf
Factores genéticos na infertilidade
masculina

A infertilidade é um problema de saúde pública major a nível


mundial, que atinge 15% dos casais em idade fértil em todo o mundo.
As alterações genéticas, incluindo aberrações cromossômicas e
mutações genéticas, são responsáveis por 15% dos casos de
infertilidade masculina. Os mecanismos de seleção natural impedem,
através da incapacidade de conceber, que estas mutações sejam
transmitidas à descendência.

A infertilidade masculina é uma entidade multifatorial que pode


ocorrer isoladamente ou no contexto de várias síndromes complexas.
Na sua origem podem estar malformações anatómicas, disfunções da
gametogênese, endocrinopatias, distúrbios imunológicos,
perturbações ejaculatórias ou exposição a determinados agentes
ambientais. Actualmente, as alterações genéticas, incluindo
aberrações cromossômicas e mutações génicas, são responsáveis por
15% dos casos de infertilidade masculina.
O que é infertilidade masculina?
A infertilidade masculina corresponde à incapacidade do
homem em produzir espermatozóides em quantidade suficiente
e/ou que sejam viáveis, ou seja, que consigam fecundar o óvulo e
resultar na gravidez.
Normalmente, 80 a 85% dos casais alcançam uma gravidez
após um ano e meio de tentativa (12 a 18 meses), sem utilização
de métodos contraceptivos. Consequentemente, 15 a 20% dos
casais após esse perí­odo vão necessitar de uma assistência
médica especializada. Genericamente, a mulher contribui com
40% das causas de infertilidade do casal e o homem é o
responsável pelos outros 40%. Os 20% restantes são causas
mistas.

video: https://youtu.be/WbwZOSRbiNs
https://youtu.be/rKXw01IYvPY

artigo:
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/53484/2/Facto
res%20genticos%20na%20infertilidade%20masculina.pdf

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