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NATAL - RN
2019
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NATAL - RN
2019
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Autor: Elder Prata Vieira Paiva
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Prof. Dr. Herbert Ricardo Garcia Viana - Presidente
___________________________________________________________________________
Prof. Dr. José Alfredo Ferreira Costa - Examinador Interno ao Programa
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Prof. Dr. Breno Barros Telles do Carmo - Examinador Externo à Instituição
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Orientador
Prof. Dr. Herbert Ricardo Garcia Viana
v
AGRADECIMENTOS
Primeiro à Deus, que me concedeu as graças da vida e de ter por perto as pessoas que
mais amo sempre que preciso.
À minha família (as pessoas que mais amo neste mundo), meu pai Everardo, minha mãe
Margarida, minha irmã Jamille, meu irmão Ítalo e minha tia Magnólia, que, além de amor
incondicional, sempre me deram ânimo e forças para persistir e superar minhas dificuldades.
Aos membros das minhas bancas de qualificação e defesa do mestrado, por terem aceitado
o convite de participação e pelas sugestões para o aprimoramento deste trabalho, os professores
Breno Barros, José Alfredo, Mário Orestes e Renato Samuel. Em especial, ao meu orientador,
professor Herbert Viana, pela relevante e indispensável orientação nesta pesquisa, além da
compreensão e paciência, muitas vezes necessárias.
À equipe da Superintendência de Infraestrutura por ter aceitado e acolhido a proposta da
realização de um diagnóstico da atual gestão da manutenção na UFRN. Em especial, à toda a
equipe da Diretoria de Manutenção de Instalações, pelo comprometimento e cooperação na
coleta de informações para esta pesquisa, que foram significativos.
Aos meus colegas de mestrado e de trabalho, no Departamento de Engenharia de
Produção, que me deram apoio e preciosos conselhos durante o mestrado. Em especial, ao meu
atual chefe, professor Ricardo Pires, pelo incentivo e compreensão durante todo esse período.
Obrigado!
vi
RESUMO
Os ativos físicos em uma universidade pública federal, assim como na indústria, exercem papel
essencial para o cumprimento das atividades-fim dessas organizações. No Brasil, entre os anos
de 2003 e 2014, o Governo Federal realizou elevados investimentos em infraestrutura na
educação pública de nível superior por meio de vários programas de expansão com a construção
de novos campi e a ampliação dos já existentes. Não obstante, desde meados de 2014 até o
momento atual, o país enfrenta uma acentuada crise econômica que acabou acarretando na
aprovação de uma emenda constitucional que limita os gastos públicos por até vinte anos. Em
decorrência desses dois cenários consecutivos e contrapostos, o país possui hoje um amplo
inventário de novos e antigos ativos físicos em universidades públicas federais, porém, com
recursos restritos para realização adequada de serviços de manutenção, que são necessários para
que esses ativos possam desempenhar suas funções requeridas de forma satisfatória. Inserida
nesse amplo contexto que se inclina para o sucateamento dos ativos físicos nas universidades
federais no decorrer dos anos, esta pesquisa apresenta um método para diagnosticar o nível de
maturidade da gestão da manutenção de ativos físicos em uma instituição federal de ensino
superior (IFES). Para atingir tal objetivo, foi realizado um estudo de caso único, aplicado na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), suportado por uma triangulação de
dados de múltiplas fontes, utilizando observação participante e dois modelos de formulários.
Como resultado, a maturidade da gestão da manutenção obteve, segundo o gestor responsável
pelo setor de manutenção da instituição estudada, um nível muito baixo (nota 2,49) comparado
ao esperado (nota 8,40), desfecho esse que foi reforçado pela triangulação dos dados utilizada
na pesquisa.
ABSTRACT
Physical assets in a federal public university, as well as in industry, play an essential role in
fulfilling the core activities of these organizations. In Brazil, between 2003 and 2014, Federal
Government invested in infrastructure for public higher education through several expansion
programs with construction of new campuses and expansion of existing ones. However, from
mid-2014 to the present, country faces a severe economic crisis leading to the approval of a law
limiting public spending for up to twenty years. As a result of these two consecutive and
opposite scenarios, the country now has a large inventory of new and old physical assets in
federal public universities, but with limited resources to properly perform maintenance services,
which are necessary for these assets to perform their duties functions required satisfactorily. As
such, this research presents a method to diagnose the maturity level of physical asset
maintenance management into a federal higher education institution. To achieve this goal, a
single case study was conducted at Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN),
supported by triangulation of data from multiple sources, using two form models and participant
observation. As result, the maintenance management maturity obtained, according to the
manager responsible for the maintenance department of the institution, is very low level (grade
2.49) compared to the expected (grade 8.40), conclusion reinforced by the triangulation of data
used in the research.
Keywords: physical assets; maintenance management; maturity level; higher education federal
institutions.
ix
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
ANDIFES - Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
HH - Humano-Hora
SS - Solicitação de Serviço
xvi
UF - Universidade Federal
SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................................vii
ABSTRACT............................................................................................................................viii
LISTA DE FIGURAS..............................................................................................................ix
LISTA DE GRÁFICOS............................................................................................................x
LISTA DE QUADROS............................................................................................................xi
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS..........................................................................xiii
SUMÁRIO.............................................................................................................................xvii
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO...........................................................................................19
1.1 Contextualização e Formulação do Problema da Pesquisa...................................................19
1.2 Objetivos.............................................................................................................................29
1.2.1 - Objetivo Geral.......................................................................................................29
1.2.2 - Objetivos Específicos............................................................................................29
1.3 Justificativa da Pesquisa......................................................................................................29
1.4 Estrutura do Trabalho..........................................................................................................31
CAPÍTULO 2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................34
2.1 Modelos de Gestão da Manutenção......................................................................................34
2.1.1 Manutenção Produtiva Total (TPM)........................................................................35
2.1.2 Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM)....................................................36
2.1.3 Terotecnologia........................................................................................................37
2.1.4 Modelo da Universidade de Tecnologia de Eindhoven (EUT)................................39
2.1.5 Gestão Estratégica da Manutenção (SMM).............................................................40
2.1.6 Macroprocesso de Gestão da Função Manutenção..................................................41
2.2 Modelos de Maturidade em Gestão (com ênfase em manutenção).......................................55
2.3 Modelos de Maturidade em Gestão da Manutenção em IFES..............................................55
CAPÍTULO 3 - MÉTODO DA PESQUISA..........................................................................60
3.1 Caracterização da Pesquisa..................................................................................................60
3.1.1 Estudo de Caso e Triangulação de Dados................................................................61
3.2 Seleção de Trabalhos para Contextualização, Justificativa e Fundamentação Teórica........62
3.3 Sequência da Pesquisa.........................................................................................................63
3.4 Limítrofes da Pesquisa.........................................................................................................65
3.5 Caracterização dos Respondentes das Entrevistas e da Amostra..........................................65
xviii
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
Segundo Slack et al. (2010), nos processos de transformação, seja de bens ou de serviços,
são necessários recursos (inputs) de transformação de dois tipos: pessoas e instalações. Em se
tratando das “instalações”, essas compreendem: imóveis, máquinas, equipamentos, veículos e
outros elementos, que compõem o inventário de ativos físicos da organização. Assim, para
prover a adequada confiabilidade dos processos organizacionais se faz necessário garantir
confiabilidade aos ativos físicos que suportam esses processos. A Figura 1.1 traz a
representação dos processos de transformação.
Conforme a ISO-55000:2014, ativo (seja ele físico ou não) é qualquer item que tenha
valor real ou potencial para uma organização com o objetivo de agregar valor para a organização
e suas partes interessadas.
20
Recursos
Transformados
- Materiais
- Informações
- Consumidores
Recursos de
Transformação
- Instalações
- Recursos
humanos
É nesse contexto que a função manutenção vem ganhando cada vez mais importância
dentro das organizações ao longo dos anos. Segundo Santos et al. (2007), a Manutenção deixou
de ser considerada um “mal necessário” para se tornar uma função organizacional de nível
estratégico.
Assim como uma indústria fornece bens a seus clientes, uma universidade pública federal
é um tipo de organização que presta serviços à sociedade por meio de processos de
transformação que dependem de suas “instalações”. Os ativos físicos exercem um papel
essencial para o cumprimento das atividades-fim (ensino, pesquisa e extensão) dessas
instituições, conforme comenta Carbucci (2000).
O REUNI, que também foi conhecido como Programa de Expansão Fase II e durou de
2008 a 2012, tinha como um de seus principais propósitos ampliar a oferta de vagas nas
22
universidades federais em todo o país por meio de três frentes: aumento da oferta de vagas para
ingressantes (principalmente no período noturno), ocupação de vagas ociosas e redução das
taxas de evasão. Para isso, assim como no programa anterior, foram criados novos campi e
universidades federais, campi existentes foram ampliados, surgiram novos cursos e houve a
admissão de novos docentes e técnicos administrativos (BRASIL, 2015). O Quadro 1.2 mostra
as universidades federais que foram criadas com os recursos do REUNI.
Quadro 1.3: Número de Obras Concluídas nas UFs (com Área) de 2003 a 2012.
Ainda entre os anos de 2012 e 2014 houve a realização do Programa de Expansão Fase
III, em que foram criadas mais quatro universidades federais, relacionadas no Quadro 1.4, logo
abaixo. Portanto, de 2002 para 2014 o número de universidades federais aumentou 40% (de 45
para 63), como demonstra o Gráfico 1.3. Já o número de campi saltou de 148 para 321, um
crescimento de 117% (BRASIL, 2015).
Gráfico 1.4: Evolução Orçamentária das IFES (em R$) de 2002 a 2014.
Gráfico 1.5: Número de Cursos de Graduação Presenciais nas UFs de 2002 a 2013.
Sumarizando, o que se observou neste período entre 2002 e 2014 foi que o Governo
Federal ampliou significativamente o acesso à educação pública de nível superior em todo o
país, com a construção e ampliação de campi, criação novas universidades, contratação de
docentes e técnicos administrativos, criação de novos cursos (especialmente no período
noturno), e ampliação da oferta de vagas para ingresso de novos alunos. Como consequência,
houve um expressivo acréscimo no inventário de ativos físicos nas universidades federais em
paralelo com o aumento do tempo de utilização dessas instalações. Desse modo,
inexoravelmente esses ativos demandarão enormes recursos para serviços periódicos de
manutenção. De outro modo, certamente ocorrerá a diminuição da vida útil dos mesmos,
impactando nas atividades-fim dessas instituições pela redução da disponibilidade de suas
instalações.
Não obstante esses doze anos (2003 a 2014), mais recentemente o Brasil vem enfrentando
uma grave crise econômica que teve início desde meados de 2014 e, em decorrência disso, foi
aprovada no final de 2016 a Emenda Constitucional Nº 95/2016 que limita os gastos públicos
por pelo menos dez anos, podendo chegar a vinte anos. Assim, o orçamento da união destinado
à educação foi afetado desde 2018. Isso implica que os valores repassados pelo Governo Federal
às universidades federais tenderão a ser proporcionalmente menores a cada ano durante esse
27
período, haja vista o crescimento anual das demandas dessas instituições (gastos com pessoal e
manutenção da infraestrutura, principalmente).
Apesar de não haver um teto e sim um piso de valor destinado à educação no país, existe
um teto global para os gastos do governo que deve ser obedecido. Com isso, os recursos para a
educação só poderão exceder esse piso se houver redução de gastos em outras áreas, o que
parece ser pouco provável.
Nessa nova regra e num cenário que hoje se configura de inflação baixa, em termos
relativos, os valores nominais destinados à educação seriam ainda menores. Segundo a
resolução Nº 4.582/2017 do Banco Central (2017), a meta fixada para a inflação em 2019 foi
de 4,25% e em 2020 de 4,00%, muito aquém da inflação de 10,67% do ano de 2015.
A Figura 1.2 sumariza a conjuntura acima descrita, desde o ano de 2003 até o que se
configura na atualidade.
HOJE
Amplo inventário de
CENÁRIO 2 (2014 - 2018)
ativos físicos, alta
CENÁRIO 1 (2003 - 2014) - Crise econômica
utilização da
- Altos investimentos em com possibilidade de
infraestrutura física e
ativos físicos em redução orçamentária
provável ineficiência da
universidades federais. para educação até
gestão da manutenção
o ano de 2037.
em universidades
federais.
Um dos aspectos relevantes que pode ser investigado para esse fim é a gestão da
manutenção de ativos físicos dessas instituições, pelo potencial de redução de custos que a
eficiência nessa área pode proporcionar ao longo do tempo, aliado ao benefício de se obter
ativos físicos com maior disponibilidade e confiabilidade de uso. Lateef (2010), em seu artigo,
menciona que em manutenção predial, num horizonte de 25 anos, o custo operacional e de
manutenção de um edifício, por exemplo, chega a ser três vezes maior que o custo de capital
empregado para construí-lo.
Dessa forma, pela conjuntura dos dois cenários consecutivos e contrapostos aqui
apresentada, em que se observou anos de altos investimentos em ativos físicos nas
29
universidades federais do país, seguidos por uma crise econômica relativamente recente que
restringe os orçamentos atuais e futuros destinados a manutenção das instalações (novas e
antigas) dessas instituições, este projeto apresenta a seguinte questão de pesquisa: Como
mensurar o nível de maturidade da gestão da manutenção de ativos físicos em uma
instituição federal de ensino superior?
1.2 Objetivos
Neste contexto e para responder o problema da pesquisa, foi definido o objetivo geral
deste trabalho, qual seja:
Assim como na indústria, a gestão da manutenção também deve ser tratada como uma
função estratégica nas IFES, a fim de contribuir para o cumprimento de suas atividades-fim
através do ganho na disponibilidade de suas instalações e equipamentos para a comunidade
acadêmica.
Nessas instituições os gastos com serviços da manutenção dos ativos físicos são
significativos, existindo também o custo pela não disponibilidade do ativo quando se faz
necessária sua utilização, este de mais difícil mensuração. Este tipo de custo de manutenção
para as universidades é ainda mais complexo de mensurar, pois trata-se de estimar, por
exemplo, o custo para a sociedade de uma aula não dada ou de uma pesquisa não realizada.
Diferente para as indústrias, que podem estimá-los por lucros cessantes.
Problema da Pesquisa
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Neste capítulo realiza-se uma fundamentação teórica que define e descreve modelos de
gestão da manutenção e de maturidade em gestão que contribuíram para a configuração dos
formulários aplicados na pesquisa.
Piechnicki (2015) elenca nove fatores críticos do sucesso para implementação do TPM,
são eles: Treinamento e educação, Trabalho em equipe, Planejamento e preparação,
Compromisso da alta direção, Resistência à mudança, Mudança de cultura, Envolvimento dos
funcionários e Monitoramento dos resultados.
O TPM é considerado um modelo complexo de ser implementado. Vários autores relatam
que muitas empresas falharam ao implementá-lo. Hartmann (2000), em seu trabalho, chegou a
afirmar que uma de cada duas tentativas de implementação do TPM falha.
Para Campbell e Jardine (2001), a prática específica do RCM torna possível detectar as
não conformidades no processo de maneira precoce o suficiente para assegurar o mínimo de
interrupções funcionamento do sistema, eliminar as causas de alguns fracassos antes que
ocorram, eliminar as causas de algumas falhas por meio de mudanças no projeto e identificar
as falhas que podem ocorrer sem qualquer prejuízo à segurança do sistema.
No entanto, Murthy et al. (2002) consideram que tanto o TPM como o RCM lidam apenas
com questões operacionais de curto ou médio prazo ao focar somente os ativos, não observando
a manutenção na perspectiva geral do negócio da organização.
2.1.3 Terotecnologia
A Terotecnologia surgiu na Inglaterra em 1970 por uma equipe liderada por Dennis
Parkes. Esse modelo prevê a participação de um especialista em manutenção desde a concepção
do ativo até um período após sua estreia em operação, podendo realizar intervenções em seu
projeto dimensional, materiais de construção, métodos de fabricação, testes de fábrica,
transporte, descarregamento, armazenagem e instalação, com o objetivo inicial de elevar sua
manutenabilidade. Jonsson (2000) afirma que a Terotecnologia, assim como o TPM, integra os
processos da função manutenção com os processos de projeto, produção e melhoria da
qualidade das organizações. Sherwin (2000) explica que há feedback de informação nas muitas
etapas do ciclo de vida do ativo com o intento de estabelecer uma relação da função manutenção
com a qualidade e capacidade de entrega da produção.
Existe uma evolução do modelo terotecnológico, conhecida como modelo
terotecnológico avançado. O modelo básico era focado na minimização do custo global de
manutenção ao longo do ciclo de vida do ativo desde seu projeto até sua desativação, já o
modelo avançado é direcionado ao lucro do ciclo de vida (LCP - Life Cicle Profit) do ativo.
Dessa forma, segundo Sherwin (2000), o modelo terotecnológico avançado evidencia a função
manutenção como contribuidora dos resultados da organização e não mais como um setor que
só gera gastos. Para que o conceito do LCP se concretize, a organização deve possuir suporte
de um sistema integrado de TI para lidar com as demandas por informações instantâneas,
detalhadas e confiáveis, que são dados de entrada para os modelos matemáticos e outros
38
processos de apoio à decisão, previsões, simulações e cálculos. A Figura 2.2 mostra o modelo
adaptado da concepção de Sherwin (2000).
Analizar Testar
Treinar Operadores e
Projetar Especificar Adquirir
Mantenedores
Feed back
Instalar
Operar e
Substituir Comissionar
Manter
Registro de
Análise de
Operação e
Dados
Manutenção
Fabricante Contrato
Projetos
Próprios
Criar Registro de
Manutenção Feed back
Preventiva e de Falhas
Sobressalentes
Avaliação e
Otimização
Rotativos
EXTERNO INTERNO
Objetivos do
Negócio
Carga Estratégias de
Operacional Manutenção
Estado dos
Equipamentos
1 - CONTROLE INICIAL
2 - IDENTIFICAÇÃO DA DEMANDA
4.3 –
GESTÃO DE PESSOAS
3 - TRATAMENTO
DA DEMANDA 5.3 – AUDITORIA
INTERNA DOS
3.1 – PROCESSOS DA
4.4 – PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
POLÍTICA DE ESTOQUE DEMANDA
E FORNECIMENTO
3.2 –
APROVISIONAMENTO
DA DEMANDA
3.3 –
4.5 –
PROGRAMAÇÃO DA 5.4 – GESTÃO DE
HOMOLOGAÇÃO DE
DEMANDA COMPONENTES E
FORNECEDORES
EQUIPAMENTOS
3.4 –
EXECUÇÃO DA
DEMANDA
6 - MODIFICAÇÕES E MELHORIAS
6.2 –
6.1 – 6.3 – 6.4 – 6.5 –
TESTES DE NOVOS
TRATAMENTO DE FALHAS LCC E IDENTIFICAÇÃO DE ENGENHARIA DA PROGRAMAS DE
EQUIPAMENTOS E
E PERDAS FIM DE VIDA ÚTIL CONFIABILIDADE MELHORIA CONTÍNUA
MATERIAIS
controle inicial do TPM, que a função de manutenção trabalha junto ao setor de engenharia da
empresa durante os primeiros estágios do projeto do equipamento, permitindo que a equipe
projete e instale equipamentos que sejam fáceis de manter e de operar.
Com a prática efetiva do processo de Controle Inicial, ainda antes do início da operação
das novas instalações e/ou equipamentos, toda a documentação técnica já deve estar atualizada
e aprovada, os tags e códigos de todos os ativos já devem estar definidos nas documentações
técnicas e cadastrados no sistema informatizado (CMMS), as equipes de execução da
manutenção já devem estar contratadas e devidamente treinadas nas novas tecnologias do
projeto, as estratégias de manutenção já devem estar delineadas para cada grupo de ativos de
acordo com sua criticidade, os planos de inspeção e de manutenção já devem estar ativos e as
peças sobressalentes já devem estar estocadas dentro das quantidades mínimas necessárias. Para
Veloso (2008), quando a empresa adquire um novo ativo, é necessário que as equipes
responsáveis pela operação e manutenção do mesmo recebam treinamento técnico específico.
No modelo em questão, este processo subdivide-se em quatro atividades, são elas:
acompanhamento de projetos; tagueamento e codificação de ativos; definição de criticidade e
estratégias de manutenção; e elaboração de planos e cadastro técnico.
“abordagens de manutenção”, mas todos esses diferentes termos dizem respeito às diversas
maneiras como a função manutenção pode monitorar e/ou tratar o estado de cada ativo.
Uma das estratégias de manutenção é definir se o ativo precisará ou não de um
monitoramento sistemático das condições através de inspeções por observações sensitivas (com
uso dos sentidos humanos) e/ou preditivas (com uso de instrumentos de medição), que podem
ou não dar origem a uma intervenção preventiva condicional ou corretiva. Uma segunda opção
de estratégia é definir se o ativo precisará de manutenções preventivas sistemáticas geradas por
meio de planos de manutenção. Outra opção de estratégia é manter o ativo em operação até a
sua falha e só depois realizar manutenção corretiva (emergencial ou programada), que é uma
escolha adequada para itens de baixo custo, fácil reparo, pouco impacto à produção e/ou para
itens não passíveis de reparo.
Conforme Xenos (1998), a melhor estratégia de manutenção a ser utilizada será uma
combinação mais adequada das várias opções existentes, de acordo com a natureza e criticidade
do ativo. Segundo o autor, não existe uma melhor estratégia de manutenção, a tendência é
escolher, para cada caso, o tipo mais adequado, eficiente e econômico.
estejam sempre consistentes e que seu acesso seja de forma fácil e ágil, sem prejuízo às políticas
de acesso e segurança da informação da organização. Cabral (2006) salienta que a
documentação técnica precisa manter-se organizada, rastreável e atualizada.
manutenção sistemática criados durante o processo de Controle Inicial. Por ser periódica, esta
também é conhecida por manutenção baseada no tempo (TBM - Time-Based Maintenance) ou
manutenção baseada no uso (UBM - Use-Based Maintenance), pois a periodicidade pode se
basear em períodos de tempo ou em ciclos de operação. Dentro do fluxo do tratamento da
demanda, essas OSs são encaminhadas diretamente para o aprovisionamento, não passando pela
etapa de planejamento. Para Jonsson (2000), a manutenção baseada no uso é uma política
preventiva e é executada em intervalos preestabelecidos ou após um número determinado de
unidades de operação e visa reduzir a probabilidade de falha ou a degradação de um item.
Segundo os autores Kardec e Lafraia (2002), a manutenção preventiva sistemática refere-
se a um conjunto de ações que são executadas num equipamento a partir de uma programação
de atividades definidas, de modo a aumentar o ciclo de vida dos ativos e evitar atividades de
manutenção não programadas. Horner et al. (1997) diz que a manutenção preventiva sistemática
foi concebida para superar as desvantagens da manutenção corretiva, reduzindo a probabilidade
de ocorrência de falha e a parada repentina do equipamento.
As OSs destinadas para manutenção preventiva condicional, também conhecida por
manutenção baseada na condição (CBM - Condition-Based Maintenance) são as geradas a
partir de uma OS de inspeção pelo monitoramento sistemático das condições do ativo.
é nesta etapa que são indicadas as prioridades de cada serviço de acordo com um critério
predefinido.
e retorno de ativos aos fabricantes ou lojas de serviços (autorizadas) para algum ajuste, reparo,
calibração, etc.
De acordo com Kirk e Dellisola (1996) e Ahmed (1995), a LCCA é definida como uma
técnica de cálculo econômico que otimiza a tomada de decisões ligadas às etapas de projeto,
seleção, desenvolvimento e substituição dos ativos em um sistema de produção.
Totalmente automatizada,
Capaz de gerar programações
Um módulo de a partir da detecção de
Sistema contém de atividades de manutenção
Nenhum CMMS é monitoramento da condição falha para a geração de
CMMS módulos de gestão de preventiva. É usado para
utilizado. de eventos está integrado no ordens de serviço com
ativos e materiais. apoiar o processo de tomada
sistema. base em informações
de decisão.
significativas e confiáveis.
Este capítulo define o método da pesquisa e esta é classificada sob diversos aspectos; é
apresentado o passo a passo para sua realização; são estabelecidos os limites da pesquisa; são
caracterizados os respondentes da pesquisa e sua amostra; é definido como os dados foram
coletados, é exposto o método proposto para obtenção nível de maturidade da gestão da
manutenção na universidade, são estabelecidos os modelos de gestão da manutenção e de
maturidade que foram utilizados no método proposto, é definido como foi calculado o nível de
maturidade e, por fim, é apresentado como foram elaborados e aplicados os instrumento de
coleta de dados da pesquisa.
Quanto aos
Quanto à Quanto à Quanto aos
Procedimentos
Natureza Abordagem Objetivos
Técnicos
Exploratória Bibliográfica
Qualitativa
Aplicada Descritiva Levantamento
Quantitativa
Explicativa Estudo de Caso
FATO
Entrevistas Observações
FONTES DE EVIDÊNCIAS
Esta pesquisa caracteriza-se como estudo de caso, visto que propôs o estudo de um único
objeto, que é o nível de maturidade da gestão da manutenção na UFRN; o problema da pesquisa,
que foi definido ao final do item 1.1, é do tipo “como”; e utilizou-se de entrevistas e
observações, conforme apresentado nos passos 4 e 5 da Figura 3.3 (Sequência da Pesquisa),
para obter um conhecimento mais aprofundado do objeto em estudo.
trabalho e, assim, descartar aqueles que não agregam valor para esta pesquisa. O terceiro passo
consistiu na leitura integral do texto do trabalho para extrair as possíveis contribuições para esta
pesquisa.
Na Figura 3.3 é apresentado um esquema geral do método para seleção dos trabalhos
utilizados nesta fundamentação teórica, indicando os passos para leitura acima citados. Não
obstante, é válido registrar que também foram consultados livros, relatórios governamentais e
normas que não seguiram o fluxo para seleção dos trabalhos descrito acima e representado na
figura abaixo.
maturidade
“maturity”
AND
Passo 1
Passo 2
Passo 3
setor público
“public” OR
“government”
universidade
“university” OR
“universities” OR
“college”
estrutura ou modelo
“framework” OR
“structure”
Nível de Maturidade do
Avaliação do SGM Atual pelo Gestor de Manutenção da DIMAN Sistema de Gestão da
Manutenção na UFRN
Convergência de
Resultados Triangulação de dados
Avaliação do Descrição do
SGM Atual pelos SGM Atual
Usuários da pela Observação
DIMAN / INFRA do Pesquisador
O respondente atribuiu para cada quesito, dois valores de acordo com uma escala
predefinida (ver Quadro 3.2). Um dos valores é o grau de importância do quesito (GIQi) e o
outro é o grau de aderência do quesito (GAQi), onde i refere-se ao iésimo quesito pertencente a
uma determinada atividade da gestão da manutenção. Note-se que os únicos valores atribuídos
pelo respondente são o GIQ e o GAQ referentes aos quesitos do formulário e, a partir destes,
todos os outros valores referentes às atividades, aos processos e ao macroprocesso são
calculados como descrito a seguir.
Pela média aritmética dos valores de importância e aderência dos quesitos atribuídos pelo
respondente, para cada atividade, obtêm-se os graus de importância e de aderência da atividade,
respectivamente, GIAj e GAAj, onde j refere-se a jotaésima atividade pertencente a um
determinado processo de manutenção.
Pela média aritmética dos valores de importância e aderência das atividades calculados,
para cada processo, obtêm-se os graus de importância e de aderência do processo,
respectivamente, GIPk e GAPk, onde k refere-se ao kaésimo processo pertencente ao
macroprocesso de gestão da manutenção.
Por fim, pela média aritmética dos valores de importância e aderência dos processos
calculados, obtêm-se os graus de importância (relevância) e de aderência (maturidade) do
macroprocesso de gestão da manutenção, respectivamente, GIMP e GAMP.
A partir de cada um desses valores absolutos, são obtidos os graus de importância e
aderência relativos para cada quesito ou atividade ou processo, respectivamente, GIRQi,
GARQi, GIRAj, GARAj, GIRPk e GARPk, através da divisão de cada valor absoluto pelo
somatório dos valores absolutos, respectivamente. A seguir, o Quadro 3.1 sintetiza os conceitos
acima abordados e apresenta as fórmulas para o cálculo de cada um.
70
∑
GIMP Grau de Importância do Macroprocesso GIMP
∑
GAMP Grau de Aderência do Macroprocesso GAMP
Fonte: Elaboração própria.
71
O valor de GIMP retrata o nível de maturidade geral que se deseja possuir. Já o valor de
GAMP representa o atual nível de maturidade geral da gestão da manutenção de ativos físicos
na UFRN. E a diferença positiva entre esses dois valores demonstra uma lacuna entre o que se
espera da gestão da manutenção e o que se observa como prática atual.
Se essa diferença é positiva, então surgem os questionamentos: Onde melhorar na gestão?
Por onde começar? As respostas a essas perguntas estão nos desdobramentos do GIMP e do
GAMP, em sequência do mais para o menos abrangente: GIP e GAP; GIA e GAA; GIQ e GAQ.
Pode-se identificar áreas de melhoria nos processos de manutenção onde houver lacuna
(GIPk – GAPk > 0) e, quanto maior for essa diferença, maior será a prioridade de um processo
frente aos outros.
Identificadas as áreas de melhorias e suas prioridades dentro dos processos, de forma
análoga, pode-se então descer na hierarquia e encontrar áreas mais específicas de melhoria
dentro de cada atividade de manutenção através do desdobramento dos valores de GIPk e GAPk,
onde houver lacuna (GIAj – GAAj > 0) e, quanto maior for essa diferença, maior será a
prioridade de uma atividade frente às outras.
Identificadas as áreas de melhorias e suas prioridades dentro das atividades, também de
forma análoga, pode-se então descer mais um nível na hierarquia e encontrar áreas ainda mais
específicas de melhoria dentro de cada quesito do formulário, através do desdobramento dos
valores de GIAj e GAAj, onde houver lacuna (GIQi – GAQi > 0) e, quanto maior for essa
diferença, maior será a prioridade de um quesito frente aos outros.
O Quadro 3.2 abaixo apresenta a escala de valoração dos graus de importância e de
aderência dos quesitos (GIQi e GAQi, respectivamente) adotada para o preenchimento do
formulário pelos respondentes. Tal tipo de escala também foi utilizada nos trabalhos de
Barcellos Filho (2006), Macchi et al. (2011) e Macchi e Fumagalli (2013). Como ambos os
graus compartilham da mesma escala de notas, pode-se entender que o grau de importância
atribuído significa não somente a relevância daquele quesito específico para a gestão da
manutenção, mas também o grau de maturidade almejado para tal quesito.
72
A Figura 3.6 traz a planilha que foi utilizada como auxílio para coleta, organização e
tratamento dos dados extraídos dos formulários respondidos. Os dados preenchidos na planilha
dessa figura são hipotéticos, para aqui servir apenas como exemplo didático.
Nesse exemplo, o modelo de gestão da manutenção possui apenas 3 processos com 3
atividades cada e 3 quesitos para cada atividade, totalizando 27 quesitos.
Como pode ser observado, o grau de maturidade do macroprocesso, representado pela
sigla GAMP, é 2,33. Entretanto, o valor desejado para essa maturidade seria 7,81, representado
pela sigla GIMP. Tem-se então uma lacuna de 5,48 (coluna DGIAMP). Para uma escala que
vai de 1 a 9, essa diferença é bastante significativa, apontando uma grande deficiência na gestão
da manutenção praticada e, por conseguinte, um grande potencial de melhoria.
Para elevar o nível de maturidade do macroprocesso, deve-se melhorar os níveis de
maturidade dos processos (GAPk) que o constitui. Mas se os recursos são limitados, em qual
processo atuar primeiro?
No exemplo trazido pela planilha, a prioridade seria melhorar o Processo 2, visto que este
possui a maior lacuna (DGIARP = 37,84%) entre o que é desejado e o que se pratica na gestão
da manutenção.
Da mesma forma, para elevar o nível de maturidade do Processo 2, deve-se melhorar os
níveis de maturidade das atividades (GAAj) que o constitui. Com os recursos limitados, dever-
se-ia priorizar a melhoria das Atividades 2.2 e/ou 2.3, visto que estas possuem as maiores
lacunas (DGIARA = 35,71%) entre o que é desejado e o que se pratica na gestão da manutenção.
Ainda de modo equivalente, para elevar o nível de maturidade das Atividades 2.2 e/ou
2.3, deve-se melhorar os níveis de maturidade dos quesitos (GAQi) que as constituem. Ainda
considerando limitados os recursos, e geralmente são, dever-se-ia priorizar a melhoria do
quesito 2.2.1 da Atividade 2.2 e/ou dos quesitos 2.3.1 e/ou 2.3.2 da Atividade 2.3, visto que
estes possuem as maiores lacunas (DGIARQ = 40,00%) entre o que é desejado e o que se pratica
na gestão da manutenção, segundo o(s) respondente(s) da pesquisa.
73
19. O setor de Manutenção sempre dá feedback, por e-mail e/ou por sistema
informatizado, explicando o porquê quando um serviço não foi realizado ou quando 3e4e6
houve atrasos na sua execução.
20. Existe um sistema informatizado onde é possível acompanhar as solicitações de
serviços de manutenção de maneira simples e com informações importantes sempre 2, 3, 4 e 5
disponíveis e confiáveis.
21. Existem diferentes status de uma ordem de serviço de manutenção (OS) no
sistema informatizado da instituição e esses status são simples de entender e sempre 3, 4 e 5
retratam a realidade de forma confiável e atualizada.
22. Antes da autorização dos serviços de manutenção, o usuário solicitante sempre
é informado, via e-mail e/ou via sistema informatizado, sobre os custos da execução 3, 4 e 5
do serviço (mão de obra e/ou materiais).
23. Nota-se que as ferramentas e dispositivos de proteção utilizados pelos
3, 4 e 5
executantes durante os serviços sempre são adequados e seguros.
24. Quando há uma intervenção da manutenção, o serviço sempre é considerado
efetivo, isto é, o problema sempre é solucionado a contento em termos de prazo e 3e5e6
qualidade.
25. O setor de Manutenção sempre entra previamente em contato com os usuários
solicitantes para acordar data, horário, prazo e pré-condições para que a execução 3, 5 e 6
dos serviços ocorra de forma a minimizar possíveis impactos negativos.
26. Durante e após a realização dos serviços de manutenção, a área de trabalho
3, 5 e 6
sempre é mantida e deixada limpa e organizada.
27. Nunca houve desperdícios ou sobras demasiadas de materiais ou insumos nos
3, 5 e 6
serviços de manutenção.
28. Sempre são obedecidos os horários acordados de início e término dos serviços
3, 5 e 6
e esses horários sempre são registrados corretamente na OS.
29. Ao longo do tempo, nota-se melhoramento crescente na qualidade dos serviços
3, 5 e 6
de manutenção.
30. Depois que um serviço de manutenção ocorre, a equipe de manutenção nunca
precisou retornar ao local para reparar ou completar serviço que já tinha sido dado 3, 5 e 6
como concluído.
31. Nunca houve interrupção inesperada de atividades cotidianas da universidade
1, 2, 5 e 6
devido a equipamentos quebrados ou a instalações danificadas.
Fonte: Elaboração própria.
Como exemplo, pela relação defina no quadro acima, o Quesito 9 (Equipamentos e/ou
materiais entregues em novas instalações sempre são duráveis e de boa qualidade.) possui
vínculo com os processos 1 (Controle Inicial), 4 (Suporte ao Tratamento da Demanda) e 6
(Modificações e Melhorias). Então, quando o respondente atribui as notas de GIQ e GAQ para
esse quesito, essas notas são replicadas aos respectivos processos associados, no caso do
exemplo, os processos 1, 4 e 6, permitindo o cálculo dos valores de GIP, GAP, GIMP e GAMP.
sistema foi possível elaborar os formulários, enviá-los através dos e-mails dos respondentes e
ainda exportar os dados (respostas) consolidados para uma planilha eletrônica.
Cada formulário foi constituído de duas partes. A primeira parte de simples caracterização
do respondente. E a segunda contendo os quesitos e a estrutura de atribuição de notas conforme
os modelos de gestão da manutenção e de maturidade, indicados no subitem 3.7.1, e métodos
de cálculo dos graus de importância e de maturidade, explicados nos subitens 3.7.2 e 3.7.3. A
Figura 3.7 mostra um esquema simplificado da elaboração dos formulários desta pesquisa.
O formulário aplicado ao gestor da DIMAN foi composto por um grupo de quesitos
formulados para cada uma das 26 atividades que integram o modelo de gestão da manutenção,
totalizando 115 quesitos que requerem do respondente tanto conhecimentos específicos como
também abrangentes sobre o sistema de gestão da manutenção da instituição em estudo.
Conforme já definido no subitem 3.7.3, o formulário aplicado aos usuários dos serviços
da DIMAN foi composto apenas por um conjunto de 31 quesitos de cunho mais genérico,
requerendo dos respondentes apenas possuir a rotina de demandar e acompanhar, em suas áreas
de atuação, os serviços de manutenção oferecidos pela DINAM. Devido ao seu conteúdo ser
mais superficial, se comparado ao formulário aplicado ao gestor da DIMAN, seus 31 quesitos
fazem referência apenas aos 6 processos do modelo de gestão da manutenção e não às suas 26
atividades constituintes.
4 - SUPORTE AO – 5 - CONTROL E DA
–
EL ABORAÇÃ O DE
TRA TAMENTO DA DEMANDA ACOMP ANHAMENTO MANUTENÇÃO
PLANOS E CADASTRO
D E PROJETOS
TÉCNICO
– – DEFINIÇÃO DE
TAGUEAMENTO E CRITI CIDADE E –
– SI STEMAS INDICADORES DA
CODIFICAÇÃO DE ESTRA TÉGIAS DE
I NFORMA TI ZADOS ATI VOS MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO
(CMMS)
2 - IDENTIFICA ÇÃ O DA DEMANDA
– GESTÃO DE –
FERRAMENTARIAS E –
MONITORAMENTO SISTEMÁ TI CO
OFI CI NAS SOLICITAÇÃ O DE SERV IÇO (SS)
DAS CONDIÇÕES –
GERENCIA MENTO DA
ROTINA (GROT) D A
– MANUTENÇÃO PREVENTI VA MANUTENÇÃO
–
MANUTENÇ ÃO CORRETI VA
SI STEMÁTICA CONDICIONAL
–
GESTÃO DE PESSOAS
–
APROVISIONAMENTO
DA DEMANDA
–
–
PROGRAMAÇÃO DA – GESTÃO DE
HOMOLOGAÇÃO DE
DEMAND A
FORNECEDORES COMPONENTES E
EQUI PA MENTOS
–
EXECUÇÃO DA
DEMAND A
–
– – – –
TESTES D E NOVOS
TRATAMENTO D E FALHAS LCC E IDENTIFICAÇÃO DE ENGENHARIA DA PROGRAMA S DE
EQUI PA MENTOS E
E PER DAS FIM DE VIDA ÚTI L CONFIABI LI DADE MELHORIA CONTÍ NUA
MATERI AI S
Identificação do
pesquisador e
apresentação
sucinta da pesquisa
Agendamento de
local, data e horário
da entrevista
Dia da entrevista
Reapresentação
(mais detalhada) da
pesquisa
Explicação da
estrutura do
formulário e como
respondê-lo
Aplicação do
formulário
3x
Sim
Aplicação do
formulário
(versão final)
Neste capítulo é apresentado o estudo de caso, que foi aplicado no Campus Central da
UFRN. Para isso, é traçado um histórico da universidade e como esta está estruturada de forma
organizacional e física. É também caracterizada que entidade dentro da universidade é
responsável pelos serviços de manutenção dos ativos físicos e como aquela está organizada.
4.1 A UFRN
Considerando que a UFRN é objeto da análise de estudo de caso do presente trabalho,
faz-se importante contextualizá-la historicamente.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é uma instituição pública
estruturada sob a forma de autarquia de regime especial, gozando, portanto, de autonomia
didático-científica, administrativa, financeira e patrimonial, e é mantida pelo Ministério da
Educação.
Foi criada pela Lei Estadual nº 2.307, de 25 de junho de 1958 e sua fundação ocorreu em
sessão solene realizada em 21 de março de 1959 no Teatro Alberto Maranhão. Em 18 de
dezembro de 1960 foi federalizada pela Lei Federal nº 3.849. Teve seu plano de reestruturação
aprovado pelo Decreto nº 62.091, de 09 de janeiro de 1968, modificado pelo Decreto nº 74.211,
de 24 de junho de 1974.
A UFRN foi constituída a partir de faculdades e escolas de nível superior já existentes em
Natal, dentre outras, pela Faculdade de Farmácia e Odontologia, a Faculdade de Direito, a
Faculdade de Medicina e a Escola de Engenharia. Em 1968, iniciou-se uma reforma
universitária de reorganização, a qual marcou o fim das faculdades com o agrupamento dos
diversos departamentos em Centros Acadêmicos, conforme suas áreas.
Na década de 1970, o surgimento de novos cursos exigiu a criação de novas edificações
para seu funcionamento, assim teve início a construção do Campus Central (ver Anexo A),
numa área de 123 hectares, como forma de integração, centralização, diminuição dos custos e
racionalização de recursos. A primeira edificação construída foi a Escola de Engenharia, onde,
hoje, abriga o Departamento de Artes (DEART) e as instalações da Fundação Norte-Rio-
Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC). Atualmente, o Campus Central abrange um
complexo arquitetônico que é circundado por um anel viário integrado à malha urbana da cidade
de Natal.
Através do Decreto nº 74.211, datado de 24 de junho de 1974, a estrutura organizacional
da UFRN foi modificada outra vez, de modo que se constituiu o Conselho Universitário
81
Superintendência de
Infraestrutura
(INFRA)
Diretoria de
Diretoria de Diretoria de Obras Diretoria de Meio
Manutenção das
Projetos (DP) (DO) Ambiente (DMA)
Instalações (DIMAN)
Coordenadoria de
Manutenção de Serviços
Gerais
Coordenadoria de
Manutenção dos Sistemas
Elétricos e de
Telecomunicações
Coordenadoria de
Manutenção do CERES e
Escola Multicampi
Coordenadoria de
Manutenção do Campus da
Saúde
Este capítulo 5 exibe o tratamento e a análise dos dados obtidos através da triangulação
das múltiplas fontes de dados da pesquisa (observação do pesquisador e entrevistas com dois
tipos de formulários).
totalidade das vezes, essa demanda de corretiva é gerada por solicitações de serviços dos
usuários.
que instalou uma importante subestação de energia elétrica na universidade, o que vem
causando enormes contratempos na detecção dos componentes em falha quando a subestação
apresenta um problema.
Um fato positivo, ainda que isolado, é que a especialidade de elétrica da DIMAN
implementou recentemente um sistema informatizado local para encontrar a programação dos
próximos serviços de manutenção, a documentação técnica, o histórico de manutenção e os
relatórios de manutenção de alguns equipamentos elétricos de alta tensão (acima de 1kV)
através de acesso a um banco de dados via etiqueta QR Code (Quick Response Code) colada no
equipamento no campo que pode ser lida por um tablet ou smart phone. QR Code que é uma
tecnologia que se assemelha ao código de barras, sendo que é bidimensional e é utilizada para
acessar sites ou banco de dados em uma rede.
SS locais e, com os dados gerados pelo sistema é possível fazer o gerenciamento das demandas
e o cálculo de indicadores básicos de produtividade baseados no tempo de atendimento por
categoria. Para demandas mais complexas, o setor local de manutenção da ECT abre uma SS
no SIPAC para atendimento pela DIMAN.
Da mesma forma que planejar e aprovisionar, para programar com eficiência os serviços
de manutenção também seria necessário que as atividades dos processos de controle inicial e
de suporte ao tratamento da demanda estivessem funcionando com efetividade, mas não estão.
Tagueamento dos ativos, cadastro técnico acessível, sistema informatizado integrado, gestão de
ferramentarias e oficinas; também ou não existem ou são ineficientes.
No SICAF também existe um cadastro específico de empresas que cometeram pelo menos
alguma falha no processo de fornecimento (atrasos na entrega, materiais fora de especificação,
etc.) e as empresas que entraram nessa lista podem ficar até cinco anos impedidas de fornecer
para qualquer órgão da Administração Pública. Entretanto, mesmo com esse mecanismo, é
difícil evitar a má qualidade dos itens fornecidos por mais que a especificação técnica do
material necessário esteja bem definida.
Em um treinamento sobre gestão da manutenção com a equipe da DIMAN, foi lembrado
que as licitações para seleção de fornecedores de materiais e serviços estão sujeitas ao
estabelecido na Lei 8.666 de 21 de junho de 1993, cujo principal critério de seleção acaba sendo
o de menor preço entre as propostas para a Administração Pública e, com isso, qualidade
termina sendo comprometida.
A INFRA não tem estabelecida uma rotina de reuniões que seriam necessárias para
integrar as diretorias que a compõe. Como mencionado no processo de Controle Inicial, a
DIMAN não participa de qualquer etapa de projeto de novos ativos nem de obras na instituição.
Sem indicadores, sem metas e sem gerenciamento da rotina, também não existe
sistemática estabelecida para a solução de problemas.
Durante um treinamento sobre gestão da manutenção com a participação da equipe da
DIMAN, conforme já mencionado em Elaboração de Planos e Cadastro Técnico, foi constatado
que a direção da DIMAN desconhecia a aplicação de planos de inspeção e de manutenção em
equipamentos elétricos de alta tensão e o uso da tecnologia QR Code pela especialidade de
elétrica, dentro da própria DIMAN.
MACROPROCESSO
– Respondente: Gestor da DIMAN
Através das notas atribuídas pelo gestor da DIMAN aos diversos quesitos definidos no
modelo utilizado nesta pesquisa, o grau de maturidade relativo ao Macroprocesso da gestão da
manutenção na UFRN, aqui representado pelo grau de aderência do Macroprocesso, obteve a
pontuação de apenas 2,49, numa escala que vai de 1,00 a 9,00. Já o grau de importância do
Macroprocesso atingiu a pontuação de 8,40, uma diferença de 5,91 pontos. O Quadro 5.1 mostra
as pontuações obtidas pelo Macroprocesso e pelos processos que o compõe, segundo a avalição
do gestor da DIMAN, exibe também o gráfico do tipo radar destacando a diferença entre os
graus de importância e de aderência para cada processo.
PROCESSOS
– Respondente: Gestor da DIMAN
O grau de maturidade relativo ao Processo 1 (Controle Inicial), aqui representado pelo
grau de aderência do Processo 1, obteve a pontuação de apenas 2,22, numa escala que vai de
1,00 a 9,00. Já o grau de importância do Processo 1 atingiu a pontuação de 8,72, uma diferença
de 6,50 pontos. O Quadro 5.2 mostra as pontuações obtidas pelo Processo 1 e pelas atividades
que o compõe, segundo a avalição do gestor da DIMAN, exibe também o gráfico do tipo radar
destacando a diferença entre os graus de importância e de aderência para cada atividade.
exibe também o gráfico do tipo radar destacando a diferença entre os graus de importância e de
aderência para cada quesito.
do tipo radar destacando a diferença entre os graus de importância e de aderência para cada
quesito.
O grau de maturidade relativo à Atividade 6.3 (LCC e Identificação de Fim de Vida Útil),
aqui representado pelo grau de aderência da Atividade 6.3, obteve a pontuação de mínima de
1,00, numa escala que vai de 1,00 a 9,00. Já o grau de importância da Atividade 6.3 atingiu a
pontuação de 7,00, uma diferença de 6,00 pontos. O Quadro 5.31 mostra as pontuações obtidas
pela Atividade 6.3 e pelos quesitos que a compõe, segundo a avalição do gestor da DIMAN,
exibe também o gráfico do tipo radar destacando a diferença entre os graus de importância e de
aderência para cada quesito.
MACROPROCESSO
– Respondente: Usuários da DIMAN
Através das notas atribuídas pelos usuários da DIMAN aos diversos quesitos definidos
no modelo utilizado nesta pesquisa, o grau de maturidade relativo ao Macroprocesso da gestão
da manutenção na UFRN, aqui representado pelo grau de aderência do Macroprocesso, obteve
a pontuação de apenas 4,24, numa escala que vai de 1,00 a 9,00. Já o grau de importância do
Macroprocesso atingiu a pontuação de 8,59, uma diferença de 4,35 pontos. Essa diferença
aponta o quanto esse grau de aderência deve melhorar para alcançar o nível desejado pelos
usuários. O Quadro 5.34 mostra as pontuações obtidas pelo Macroprocesso e pelos processos
que o compõe, segundo a avalição dos usuários da DIMAN, assim como mostra o gráfico do
tipo radar destacando a diferença entre os graus de importância e de aderência para cada
processo.
Para o Processo 1 (Controle Inicial), é mostrado na Figura 5.1 que o grau de importância
do processo teve média de 8,55. No primeiro quartil obteve notas entre 7,31 e 8,15. No segundo
quartil, obteve notas entre 8,15 e 8,77. Nos terceiro e quarto quartis obteve notas entre 8,77 e
9,00. Destaca-se que as notas ficaram sempre acima de 7,31, numa escala que vai de 1,00 a
9,00, e que 50% das respostas encontram-se entre 8,77 e 9,00. Referente ao grau de aderência
desse processo, a resposta média foi de 4,00. No primeiro quartil obteve notas entre 1,62 e 3,00.
No segundo quartil, obteve notas entre 3,00 e 3,92. No terceiro quartil obteve notas entre 3,92
e 5,04. No quarto quartil obteve notas entre 5,04 e 6,85. Ressalta-se que 75% das respostas
encontram-se entre 1,62 e 5,04, numa escala que também vai de 1,00 a 9,00, e que 25% das
respostas ficaram entre 5,04 e 6,85.
LEGENDA:
GIP: Grau de Importância do Processo
GAP: Grau de Aderência do Processo
Fonte: Elaboração própria.
142
LEGENDA:
GIP: Grau de Importância do Processo
GAP: Grau de Aderência do Processo
Fonte: Elaboração própria.
143
LEGENDA:
GIP: Grau de Importância do Processo
GAP: Grau de Aderência do Processo
Fonte: Elaboração própria.
144
LEGENDA:
GIP: Grau de Importância do Processo
GAP: Grau de Aderência do Processo
Fonte: Elaboração própria.
145
LEGENDA:
GIP: Grau de Importância do Processo
GAP: Grau de Aderência do Processo
Fonte: Elaboração própria.
146
LEGENDA:
GIP: Grau de Importância do Processo
GAP: Grau de Aderência do Processo
Fonte: Elaboração própria.
preventiva em alguns equipamentos elétricos de alta tensão. Além disso, essa especialidade
inovou ao utilizar a tecnologia QR Code para acesso a informações de cadastro técnico e de
histórico de manutenção de determinados equipamentos.
Para os usuários dos serviços da DIMAN, o processo de Controle Inicial, numa escala de
notas que também varia de 1 a 9, possui um grau de importância (ou nível desejado) com nota
média de 8,57, já o grau de aderência (ou nível de maturidade atual) recebeu nota média de
4,13. A diferença entre esses dois graus é de 4,45, o que representa o quanto esse processo pode
ou deve melhorar para atingir o nível almejado de aderência.
Referente a esse processo, nota-se que a lacuna de melhoria pela avaliação do gestor da
DIMAN é, em média, 1,51 pontos maior se comparado à avaliação dos usuários dos serviços
da DIMAN, isto é, o gestor foi mais rígido em sua avaliação.
Com o descritivo obtido através da observação do pesquisador sobre o processo de
Tratamento da Demanda, pôde-se perceber que todas as atividades que compõem esse processo
possuem grandes lacunas ou falhas graves, o que reforça os resultados obtidos com os dados
coletados nos formulários do gestor e dos usuários dos serviços de manutenção da DIMAN.
Destaca-se aqui o fato de não haver uma equipe para compor PCM do setor; o fato de
haver uma só pessoa para desempenhar as funções de planejador, aprovisionador e programador
dos serviços de manutenção; a falta de informações disponíveis para as atividades de
planejamento, aprovisionamento e programação de serviços de manutenção; e as falhas na
comunicação entre a DIMAN e os usuários solicitantes dos serviços de manutenção.
esse processo possuem grandes lacunas ou falhas graves, o que reforça os resultados obtidos
com os dados coletados nos formulários do gestor e dos usuários dos serviços de manutenção
da DIMAN.
Destaca-se aqui a ausência de um CMMS com, pelo menos, suas funcionalidades básicas
e que funcione, o que hoje não ocorre com o que é disponibilizado pelo SIPAC; o grande
número de ocorrências de serviços parados por falta de ferramentas ou equipamentos; a
ausência de uma pessoa ou equipe que realize a gestão de pessoas da DIMAN; a falta de
padronização/treinamento dos executantes dos serviços; o grande número de serviços atrasados
por falhas no fornecimento de materiais; e a dificuldade de selecionar bons fornecedores de
matérias e serviços para manutenção.
O objetivo geral, proposto no subitem 1.2.1 (Objetivo Geral), foi “propor um método para
diagnosticar o nível de maturidade da gestão da manutenção de ativos físicos em uma instituição
federal de ensino superior”.
Pelo conteúdo apresentado no desenvolvimento deste trabalho pode-se dizer que tal
objetivo foi satisfatoriamente alcançado, visto que no item 3.7 (Método Proposto), o método
para o diagnóstico do nível de maturidade da gestão da manutenção de ativos físicos foi
apresentado em detalhes, conforme também estava previsto na etapa 2 (Proposição do Método)
do sequenciamento desta pesquisa descrito no item 3.3 (Sequência da Pesquisa).
De fato, o método proposto foi elaborado a partir da combinação de dois modelos
extraídos da pesquisa bibliográfica. Um modelo de maturidade baseado principalmente no
trabalho de Barcellos Filho (2006) e um modelo de gestão da manutenção adaptado de Viana
(2008, 2016).
Referente aos quatro objetivos específicos definidos no subitem 1.2.2 (Objetivos
Específicos), os mesmos são citados a seguir e é indicado de que forma cada um deles foi
alcançado.
1. Identificar e descrever modelos de maturidade em sistemas de gestão e modelos de
gestão da manutenção existentes na literatura, para embasar os conceitos e
procedimentos abordados neste trabalho;
Objetivo alcançado através do conteúdo exibido nos itens 2.1 (Modelos de
Gestão da Manutenção) e 2.2 (Modelos de Maturidade em Gestão),
conforme também estava previsto na etapa 1 (Fundamentação Teórica) do
sequenciamento desta pesquisa descrito no item 3.3 (Sequência da
Pesquisa).
2. Elaborar uma ferramenta de mensuração do nível de maturidade da gestão da
manutenção de ativos físicos, baseado na fundamentação teórica realizada;
Objetivo alcançado através do conteúdo desenvolvido no item 3.7 (Método
Proposto), que foi baseado na pesquisa bibliográfica apresentada no
Capítulo 2, conforme também estava previsto na etapa 2 (Proposição do
Método) do sequenciamento desta pesquisa descrito no item 3.3
(Sequência da Pesquisa).
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Economics, 1998.
VIANA, H.R.G. Fatores de sucesso para gestão da manutenção de ativos. Rio de Janeiro:
Bookstart, 2016.
161
WIREMAN, T. Benchmarking Best Practices in Maintenance Management. 2nd ed. New York:
Industrial Press Inc., 2010.
XU, B.; LI, B. The status-quo and characteristics of Chinese enterprises maintenance audit
assessment Journal of Applied Engineering Science, 2012.
YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
APÊNDICE A
Formulário de Pesquisa - Gestor da DIMAN
163
FORMULÁRIO DE PESQUISA
1. Sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino
3. Nível do cargo:
( ) Médio ( ) Superior
4. Tipo de colaborador:
( ) Servidor público ( ) Terceirizado
Este formulário de pesquisa tem seus quesitos baseados no modelo: Macroprocesso de Gestão
da Função Manutenção. Esse modelo é composto de 26 atividades relacionadas à manutenção,
sendo estas agrupadas em 6 processos.
IMPORTANTE: Para as seções seguintes, você irá atribuir duas notas para cada um dos
quesitos a seguir, relativos às atividades de manutenção. As notas podem ser: 1; 3; 5; 7 ou 9.
Uma das notas é o Grau de Importância, que você dá ao quesito em relação à prática da
manutenção de forma geral.
A outra nota é o Grau de Aderência ao quesito que você julga que a Diretoria de Manutenção e
Instalações (DIMAN) da Superintendência de Infraestrutura (INFRA) da UFRN já possui e põe
em prática atualmente.
Obs.: Aqui, todos os quesitos representam uma condição ideal. Destarte, foram utilizadas
expressões como "todos", "todas", "sempre" e/ou "nunca" nos textos de vários dos quesitos.
Q-1.1.1 - O setor de Manutenção sempre está presente e é atuante durante todo o ciclo de vida
do projeto das novas instalações da instituição.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.1.3 - O setor de Manutenção sempre faz a análise crítica dos desenhos técnicos durante as
fases de projeto conceitual, projeto básico e projeto detalhado.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.1.4 - O setor de Manutenção sempre faz a análise crítica dos desenhos técnicos durante a
fase de construção e montagem das novas instalações, verificando aspectos como
acessibilidade, manutenibilidade, compatibilidade com ativos já existentes e confiabilidade.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.1.7 - Existe clara integração entre os fluxos de trabalho dos setores de Manutenção, Projeto
e Obras, sobretudo no período desde a concepção até a entrega das novas instalações aos
usuários.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.2.1 - Existe uma regra de tagueamento na instituição que é efetivamente cumprida e que
abrange os diversos tipos de ativos existentes na instituição.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.2.2 - Todos os ativos que receberam tag nas documentações técnicas, de acordo com uma
regra preestabelecida, estão devidamente tagueados no campo.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.2.4 - Na fase de projeto detalhado, todos os tags dos ativos, de acordo com uma regra
preestabelecida, já estão definidos e registrados.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
167
Q-1.2.5 - A regra de formação do rótulo alfanumérico que define o tag dos ativos é clara e de
fácil assimilação à localização física do ativo no campo.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.2.7 - O rastreamento dos ativos através de seu código ou part number é sempre utilizado
para o controle de envio desses ativos para reparos ou calibrações externas no site do fabricante
ou em lojas de serviços autorizadas.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.3.1 - Existe um critério claro para definição de criticidade dos ativos para a instituição.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.3.2 - O critério para definição de criticidade dos ativos é considerado justo, levando em
consideração, por exemplo, o impacto da falta de um ativo no funcionamento adequado da
instituição, o impacto econômico e/ou o impacto na segurança de pessoas, instalações e/ou do
meio ambiente.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.4.1 - Existem planos de inspeção e de manutenção dos ativos da instituição que já estão
validados, são abrangentes a todos os ativos necessários e dão origem a ordens de manutenção
de forma sistemática.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.4.4 - Existe um setor de cadastro técnico responsável por gerenciar toda a documentação
técnica dos ativos da instituição.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.4.6 - Sempre o acesso à documentação técnica dos ativos é disponibilizado de forma fácil,
ágil e sem prejuízo às políticas de acesso e segurança da informação da instituição.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-1.4.7 - Sempre é utilizada uma codificação padrão para identificar a documentação técnica
dos ativos, de forma a facilitar seu acesso e rastreamento.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.1.3 - Existem rotas de inspeção bem definidas e que são efetivamente cumpridas pelas
equipes.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.1.4 - Quando uma anomalia é identificada em um ativo durante uma inspeção, o inspetor
sempre registra a anomalia e gera uma OS do tipo preventiva condicional ou corretiva.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.2.1 - A manutenção dos ativos com abordagem preventiva sempre é praticada com
prioridade na instituição, em detrimento a abordagens reativas (manutenção corretiva).
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.2.2 - As OSs do tipo preventiva sistemática sempre são geradas automaticamente a partir
dos planos de manutenção cadastrados.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.2.3 - Todos os planos de manutenção são efetivamente cumpridos pelas equipes em termos
de prazo e atendimento de escopo.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.2.4 - As OSs do tipo preventiva sistemática sempre obedecem a lógica de não precisarem
passar pela etapa de planejamento durante o processo de Tratamento da Demanda, visto que já
são provenientes de um plano de manutenção.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.3.1 - A manutenção corretiva é aplicada somente em ativos de baixo custo, fácil reparo,
pouco impacto à continuidade das atividades da instituição e/ou para itens não passíveis de
reparo; raramente sendo aplicada em ativos de alta criticidade.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-2.4.1 - Todas as Solicitações de Serviços sempre passam previamente por uma avaliação de
pertinência e verificação de duplicidade que são realizadas por um profissional do setor de
Manutenção, antes de se tornarem OSs.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.1.3 - O planejador da manutenção define a priorização dos serviços sempre de acordo com
critérios claros e objetivos, levando em consideração o nível de criticidade dos ativos.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.1.4 - Sempre é realizada uma análise preliminar (dos riscos às pessoas, ao meio ambiente,
ao patrimônio, operacionais, legais, etc.) dos serviços de manutenção junto ao usuário
solicitante.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
171
Q-3.2.2 - Quando uma OS chega na etapa de aprovisionamento, nela já está disponível a lista
de peças sobressalentes e materiais de consumo a serem utilizados nos serviços de manutenção
com seus respectivos códigos de compra.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.2.3 - Todos as peças e materiais aplicados nos serviços de manutenção são sempre
requisitados por meio de OSs vinculadas às OSs de serviços.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.2.5 - As peças e materiais necessários aos serviços de manutenção são sempre requisitados,
organizados e disponibilizados para as equipes de execução ainda antes do início dos serviços.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.3.2 - O programador sempre faz uso da informação da prioridade de cada serviço, definida
na etapa anterior de planejamento, para determinar quais serviços da carteira serão inseridos na
programação seguinte para execução e esse processo sempre é cumprido.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.3.3 - O programador sempre faz uma interface adequada entre o usuário solicitante do
serviço e a equipe responsável pela execução do mesmo, realizando uma comunicação eficaz
entre as partes para agendar a data e o horário de realização dos serviços.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3.4.3 - Antes da execução dos serviços de manutenção, todas as peças, materiais de consumo,
ferramentas e informações (contidas na OS) sempre já estão disponíveis no local do trabalho.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
173
Q-3.4.5 - As equipes de execução sempre dão baixa nas OSs concluídas, preenchendo todas as
informações que lhes cabem (data e hora de início e de encerramento dos serviços, observações
diversas, etc.).
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.1.2 - O CMMS em uso permite cadastrar, acessar e gerenciar todo o fluxo operacional da
função manutenção (dentre outras funcionalidades: cadastro de ativos, de documentos técnicos,
de peças, das equipes e especialidades de manutenção e dos planos de inspeção e de
manutenção; acesso ao cadastro técnico; geração de solicitações de serviços pelos usuários;
geração e controle dos status das OSs; gerenciamento da carteira de serviços, geração de
pedidos de compra; controle de estoque de peças e materiais de consumo; gerenciamento de
ferramentas, instrumentos e equipamentos de manutenção; registro do histórico e
acompanhamento das condições dos ativos; cálculo automático de indicadores operacionais e
gerenciais; gerenciamento dos custos; e emissão de relatórios).
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.1.3 - O CMMS é frequentemente utilizado para apoio a tomadas de decisão em nível tático
e estratégico.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.3.1 - Existe uma equipe de gestão de pessoas do setor de Manutenção que, além de ser
responsável pelo gerenciamento dos treinamentos e qualificação dos colaboradores do setor,
também se importa com a preservação do comprometimento e motivação dos mesmos.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.3.2 - A equipe de gestão de pessoas sempre está diretamente envolvida nas tarefas e é
responsável por selecionar, contratar, treinar e, quando necessário, demitir colaboradores do
setor de Manutenção.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.3.4 - A equipe de gestão de pessoas é responsável por elaborar e manter atualizada uma
matriz de responsabilidades, que registra todos os cargos e funções e suas respectivas
atribuições, responsabilidades, habilidades e treinamentos obrigatórios.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.3.6 - A gestão de pessoas do setor de Manutenção tem atuação que abrange tanto os
empregados próprios da instituição (geralmente responsáveis pela gestão, planejamento e
controle da função manutenção) quanto os colaboradores terceirizados (normalmente
responsáveis pela supervisão e execução dos serviços de manutenção).
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
175
Q-4.4.4 - O setor de Manutenção possui o controle e gerenciamento dos custos relativos aos
estoques de peças e materiais de consumo, equilibrando o trade-off entre custos e
disponibilidade.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-4.5.2 - Sempre é realizada uma avaliação criteriosa e contínua dos fornecedores de peças,
materiais e equipamentos, homologando bons fornecedores e descartando fornecedores com
histórico problemático.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
176
Q-5.1.4 - As todas as tomadas de decisão no setor de Manutenção sempre são baseadas em fatos
e dados com o uso dos indicadores.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5.2.1 - Existem procedimentos padrão definindo como devem ser realizadas as atividades
dentro do cotidiano de cada ocupação citada no organograma do setor de Manutenção.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5.2.3 - Procedimentos padrão existentes estabelecem quais reuniões devem ocorrer em cada
processo do setor de Manutenção e qual sua periodicidade, duração, tipo de pauta, quem deve
participar, quais indicadores devem ser monitorados e de qual forma as não conformidades
devem ser tratadas.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5.2.4 - Todas as reuniões são registradas através de atas e estas são sempre devidamente
arquivadas e disponibilizadas para consultas com controle de acesso (dependendo da
classificação de segurança do documento).
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5.3.3 - A prática das auditorias contribui continuamente para o atendimento aos requisitos
do sistema de gestão da manutenção e para a avaliação da eficácia de suas atividades e de seus
processos.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5.4.1 - Verifica-se que na instituição há o gerenciamento dos ativos durante todo o seu ciclo
de vida, desde o recebimento do ativo na empresa até o seu descarte ou descomissionamento.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5.4.2 - Há o controle de envio e retorno dos ativos da instituição aos fabricantes ou lojas de
serviços (autorizadas) para ajustes, reparos, calibrações, etc.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
178
Q-5.4.3 - Existe a prática da inspeção de recebimento dos ativos que foram manutenidos
externamente à instituição quando estes retornam.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.1.1 - Existe um ou mais métodos (p. ex.: Diagrama de Causa e Feito, Análise da Árvore de
Falhas, Análise da Causa Raiz da Falha e Análise dos Modos e dos Efeitos de Falhas) para
tratamento de falhas e perdas que são utilizados sempre que é identificada alguma anomalia
num processo ou atividade do setor de Manutenção.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.1.2 - O setor de Manutenção tem definido e sempre cumpre uma sistemática para
identificação, análise e tratamento de falhas e perdas.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.1.3 - A partir da análise das falhas e perdas identificadas, são gerados planos de ação com
um responsável definido, com prazo para implementação e com indicadores que sempre são
acompanhados pelo corpo gerencial da Manutenção.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.1.4 - As ações preventivas e de bloqueio das falhas e perdas que foram identificadas,
analisadas e tratadas são sempre eficazes em impedir reincidências.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.2.1 - Antes de entrar em operação, determinados novos equipamentos sempre passam por
testes preestabelecidos para assegurar a operabilidade, a boa performance e o adequado nível
de segurança do ativo quando em operação.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.2.2 - O setor de Manutenção, em conjunto com a Engenharia, tem como prática a avaliação
de alternativas técnicas na hora de selecionar fabricantes e fornecedores de materiais,
equipamentos e serviços de manutenção, em aspectos como: compatibilidade com a tecnologia
já existente no site, robustez e durabilidade, disponibilidade, facilidade de uso, etc.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
179
Q-6.3.1 - Antes de adquirir qualquer ativo, o setor da Manutenção sempre realiza uma previsão
dos custos futuros do ativo durante todo o seu ciclo de vida, considerando o custo de aquisição
e o custo operacional do ativo.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.3.2 - O setor de Manutenção sempre faz uso de ferramentas de análise do custo do ciclo de
vida dos ativos para indicar qual o melhor momento para a substituição de um ativo, de modo
a se obter o menor custo global para a instituição.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.3.3 - A instituição sempre faz uso de ferramentas de análise do custo do ciclo de vida dos
ativos para tomada de decisões relativas a alternativas de investimentos em ativos de médio ou
grande porte.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.4.1 - Existe uma equipe dentro do setor de Manutenção que trabalha com a coleta e análise
de dados dos históricos de falhas de determinados ativos prioritários e, a partir daí, faz projeção
das probabilidades de ocorrência de falhas de acordo com o tempo ou ciclos de operação do
ativo.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.4.3 - Os modos de falhas de todos os ativos críticos estão apontados, suas causas e efeitos
estão identificados e são reavaliados sempre que necessário.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.4.4 - Sempre são definidas ações para eliminar ou mitigar a probabilidade de ocorrências
dos modos de falhas dos ativos e de seus impactos e a implantação dessas ações é gerenciada
quando ocorrem.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
180
Q-6.5.1 - Existem práticas de melhoria contínua no setor de Manutenção que envolvem todos
os colaboradores, em todos os níveis, visando o aprimoramento constante das atividades de
cada processo ou atividade, atuando em lacunas onde são percebidas oportunidades de
melhorias de desempenho.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-6.5.3 - As melhorias sempre têm seus resultados (indicadores) medidos e gerenciados pelo
setor de Manutenção, os prazos de implementação são cumpridos e seus objetivos são atingidos.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
APÊNDICE B
Formulário de Pesquisa - Usuários Solicitantes de Serviços de Manutenção
182
FORMULÁRIO DE PESQUISA
1. Sexo:
( ) Masculino ( ) Feminino
3. Nível do cargo:
( ) Médio ( ) Superior
4. Tipo de colaborador:
( ) Servidor público ( ) Terceirizado
IMPORTANTE: Para a seção seguinte, você irá atribuir duas notas para cada um dos 31
quesitos a seguir, relativos às atividades de manutenção. As notas podem ser: 1; 3; 5; 7 ou 9.
Uma das notas é o Grau de Importância, que você dá ao quesito em relação à prática da
manutenção de forma geral.
A outra nota é o Grau de Aderência ao quesito que você julga que a Diretoria de Manutenção e
Instalações (DIMAN) da Superintendência de Infraestrutura (INFRA) da UFRN já possui e põe
em prática atualmente.
Obs.: Aqui, todos os quesitos representam uma condição ideal. Destarte, foram utilizadas
expressões como "todos", "todas", "sempre" e/ou "nunca" nos textos de vários dos quesitos.
Q-1. Sempre são claros e justos os critérios que definem a prioridade de execução dos serviços
de manutenção.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-3. Durante a execução dos serviços de manutenção, nota-se que estes são realizados de forma
planejada e segura para seus executantes.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-5. É fácil para os usuários identificar e comunicar ao setor de Manutenção (DIMAN), através
de um sistema informatizado, o equipamento exato a ser manutenido ou o local exato da
realização dos serviços de manutenção solicitados.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-7. É simples para o usuário cadastrar uma nova solicitação de serviços de manutenção via
sistema informatizado.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-8. Nunca houve reclamações de defeitos ou pendências logo depois que uma nova instalação
foi entregue ao usuário.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-9. Equipamentos e/ou materiais entregues em novas instalações sempre são duráveis e de
boa qualidade.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-10. Nunca houve solicitação pelo usuário de modificações ou melhorias em novas instalações
então recentemente entregues.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-11. Nota-se que os executantes dos serviços de manutenção sempre têm capacidade/
habilidade para executá-los.
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Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
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Q-19. O setor de Manutenção sempre dá feedback, por e-mail e/ou por sistema informatizado,
explicando o porquê quando um serviço não foi realizado ou quando houve atrasos na sua
execução.
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Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-21. Existem diferentes status de uma ordem de serviço de manutenção (OS) no sistema
informatizado da instituição e esses status são simples de entender e sempre retratam a realidade
de forma confiável e atualizada.
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Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-24. Quando há uma intervenção da manutenção, o serviço sempre é considerado efetivo, isto
é, o problema sempre é solucionado a contento em termos de prazo e qualidade.
Grau de Importância.................................................( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-25. O setor de Manutenção sempre entra previamente em contato com os usuários solicitantes
para acordar data, horário, prazo e pré-condições para que a execução dos serviços ocorra de
forma a minimizar possíveis impactos negativos.
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Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-26. Durante e após a realização dos serviços de manutenção, a área de trabalho sempre é
mantida e deixada limpa e organizada.
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Q-27. Nunca houve desperdícios ou sobras demasiadas de materiais ou insumos nos serviços
de manutenção.
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Grau de Aderência (realidade da DIMAN)..............( )1 ( )3 ( )5 ( )7 ( )9
Q-28. Sempre são obedecidos os horários acordados de início e término dos serviços e esses
horários sempre são registrados corretamente na OS.
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Q-30. Depois que um serviço de manutenção ocorre, a equipe de manutenção nunca precisou
retornar ao local para reparar ou completar serviço que já tinha sido dado como concluído.
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