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revista brasileira
de
e ducação
ambiental
São Paulo - 2016 , Volume 11, Nº 3 -Anais do V CBEAAGT
Sobre a Capa
trimestral
CDU 37:504.
__________________________________________________________
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educação
ambiental
2
Coordenação Editorial:
Zysman Neiman
Viviane Junqueira
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Vice-Presidente
Adryane Gorayeb (UFC)
Comissão Organizadora
Abraão Levi Mascarenhas (UNIFESSPA)
Adryane Gorayeb (UFC)
Adeildo Cabral da Silva (IFCE)
Antonio Cezar Leal (UNESP)
Antônio Jeovah de Andrade Meireles (UFC)
Antonio Tolrino de Rezende Veras (UFRR)
Antônio José Herrera (UFPA)
Carlos Alexandre Leão Bordalo (UFPA)
Carlossandro Carvalho de Albuquerque (UEA)
Claudio Antonio di Mauro (UFU)
Christian Dennys Monteiro de Oliveira (UFC)
Edson Vicente da Silva (UFC)
Ernane Córtez Lima (UVA)
Flavio Rodrigues do Nascimento (UFF)
Ivanise Maria Rizzatti (UERR)
João Osvaldo Rodrigues Nunes (UNESP)
José Manuel Mateo Rodriguez (UH - Cuba)
José Mauro Palhares (UNIFAP)
Juan Carlos Alvarado Alcócer (UNICV)
Juliana Felipe Farias (UFC)
Juliana Maria Oliveira Silva (URCA)
Juliana Jales (UNILAB)
Maria Elisa Zanella (UFC)
Marta Celina Linhares Sales (UFC)
Marcos Mascarenhas (UNIFESSPA)
Marcos Vinicius (UNIFESSPA)
Otávio José Lemos Costa (UECE)
Patricia Vasconcelos Frota (COGERH)
Paulo Cesar Rocha (UNESP)
Ramiro Gustavo Valera Camacho (UERN)
Rejane Alencar J. Cabral (IFCE)
Rodrigo Guimarães de Carvalho (UERN)
Vladimir de Souza Pereira Vieira (UFRR)
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Pós-graduação
Aline Neris
Bruna Maria Rodrigues de Freitas Albuquerque
Dayane de Siqueira Gonçalves
Diana Alexandra Tovar Bonilla
Eder Mileno de Paula
Francisco Otávio Landin Neto
Iana Barbosa Oliveira Viana Lima
Jocicléa de Sousa Mendes
Juliana Felipe Farias
Leilane Oliveira Chaves
Luciana Martins Freire
Lucio Correia Miranda
Lucio Keury Almeida Galdino
Nátane Oliveira da Costa
Nicolly Santos Leite
Patrícia Vasconcelos Frota
Pedro Edson Face Moura
Pliscila Hellen Souza Wanderley
Rui Antonio da Cruz
Saori Takahashi
Suedio Alves Meira
Thania Oliveira Carvalho
Wallason Farias de Souza
Wellington Romão Oliveira
Graduação
Ana Larissa Freitas
Anderson da Silva Marinho
Andressa Mourão Miranda
David Basílio de Melo
Filipe Adan Santos da Silva
Inês Ribeiro dos Santos
Irana Maria Pinheiro Soares
Larissa Neris Barbosa
Luciana Chaves Lessa de Castro
Nágila Fernanda Furtado Teixeira
Tacyele Ferrer Vieira
Yanna Lira Machado
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____________
1 Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente
Universidade Federal do Ceará.
ianaviana07@hotmail.com
2Departamento de Geografia.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
julianafelipefarias@yahoo.com.br
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Com a realização da pesquisa, pode-se perceber que Quixadá educação
apresenta um fértil cenário para o desenvolvimento do turismo de natureza, na ambiental
qual o voo livre aparece em destaque nessa modalidade. O período de maior
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15
D C
Fonte: A- Pedra da Galinha Choca; B-Açude Cedro (Lima, 2014) C-Voo livre;
D- Escalada (Diário do Nordeste, 2008 e 2012).
A B
D C
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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_________________
1 Discente
e bolsista da Universidade Federal do Pará
and_trindade@yahoo.com.br
mapimentel@ufpa.br
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da Universidade do Estado do Pará – UEPA
4 Professor
professormichelguedes@yahoo.com.br
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ambiental
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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para o desenvolvimento desse trabalho foi realizado levantamento
bibliográfico e em documentos técnicos como os PCN’S, além de leituras mais
atuais acerca da temática água, sua gestão e importância ambiental. Também
foram consultadas obras de autores que corroboram com discussões sobre
ensino de geografia e meio ambiente.
Figura 1 - Disponibilidade hídrica dos estados em metros cúbicos por habitante em um ano
REFERÊNCIAS
____. Meio ambiente e representação social. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2007
(Coleção Questões da Nossa Época, v. 41).
SILVA, M. L.; NAKAYAMA, L.; SILVA, M. F. V.; PIMENTEL, M.A.S. PIBID: Uma
experiência de integração entre a Educação e a Unidade. In: SILVA, M.L.;
NAKAYAMA, L.; PIMENTEL, M.A.S.; SILVA, M.V.S. (Org.). NOVOS SABERES
E FAZERES NAS POLÍTICAS E PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE. 1ed.
Belém: Pará, 2016, v. 1, p. 53-64.
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_______________
1 Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
joseliacarvalho@gmail.com
NÍVEL DE ESCOLARIDADE
20%
30%
GRADUANDO
GRADUADO
POS-GRADUADO
50%
Fonte: Pesquisa realizada pelos autores.
FORMAÇÃO NA ÁREA DE
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
20%
SIM
NÃO
80%
20%
SIM
NÃO
80%
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A
SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA
20%
SIM
NÃO
20% 60% AS VEZES
40%
SIM
NÃO
60%
A ESCOLA E A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
10%
10%
SIM
NÃO
RARAMENTE
80%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2002.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Marton Claret, 2001.
MEDINA, Naná Mininni; SANTOS, Elizabeth da Conceição. Educação
ambiental: uma metodologia participativa de formação. 2. ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
SANTOS, Edna Maria dos; FARIA, Lia Ciomar Macedo de. O educador e o olhar
antropológico. Fórum crítico da educação: Revista do ISEP/Programa de
Mestrado em Ciências Pedagógicas. v. 3, n. 1, out. 2004. Disponível em: revista brasileira
de
<http://www.isep.com.br/FORUM5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2010. educação
ambiental
39
RESUMO: Cada vez mais se tem enfatizado a importância da educação ambiental como
práxis educativa. Também se observa uma necessidade de interação entre os saberes
populares e o saber acadêmico. Nesse sentido, foi desenvolvido um trabalho para a
efetivação de uma horta de plantas medicinais de conhecimento comum dos estudantes,
em uma escola, onde a partir da criação da mesma, seriam abordados temas como
educação ambiental, medicina popular e saúde. Posteriormente, visualiza-se realizar
um trabalho comunitário de formação e informação acerca da utilização correta das
plantas fitoterápicas no cotidiano da comunidade escolar e no seu entorno.
__________________
1Graduanda do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Ceará
Bolsista do PIBID/Educação Ambiental
camilacruz94@gmail.com
2Graduanda do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Ceará
Bolsista do PIBID/Educação Ambiental revista brasileira
alicefrota_1@hotmail.com de
educação
3Professor Adjunto II da Universidade Federal do Ceará (Departamento de Biologia) ambiental
cfverola@yahoo.com.br
40
DESENVOLVIMENTO
Limpeza do local:
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Figura 2 - Materiais encontrados na horta, advindos de descarte inapropriado. de
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 24. ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 2000.
GUIMARÃES, Mauro. Educação Ambiental Crítica. In: Layrargues, Philippe revista brasileira
de
Pomier (coord.). Identidades da educação ambiental brasileira. Diretoria de educação
Educação Ambiental; – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. ambiental
50
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51
______________________
¹ Doutor em Educação
Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Rondônia
clarides@unir.br revista brasileira
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Fonte: CARVALHO, 2006, p. 27
53
DELINEAMENTO DA PESQUISA
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Fonte: Thaís Milza, 2013. de
educação
A exposição dos quadros de pintura se contrasta com algumas ambiental
lixeiras, bancos sem manutenção e com os resíduos sólidos. Observa-se que a
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Fonte: Coleta de dados, 2013 e 2016.
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65
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luiz Fernando R. de; BICUDO, Luiz Roberto H.; BORGES, Gilberto
Luiz de A. Educação ambiental em praça pública: relato de experiência com
oficinas pedagógicas. Ciência & Educação, v. 10, n. 1, p. 121-132, 2004.
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________________
1 Grupo de Integração Socioambiental e Educacional (GISAE)
Universidade do Estado do Amapá
jessicalarissafreitas@hotmail.com revista brasileira
de
2 Grupo de Integração Socioambiental e Educacional (GISAE) educação
Universidade do Estado do Amapá ambiental
rkellysgomes@yahoo.com.br
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MATERIAL E MÉTODOS
Área de estudo
60 60
40 40
20 20
0 0
Idade
0 a 5 anos
6 a 11 anos
12 a 17 anos
100 18 a 23 anos
24 a 29 anos
80 30 a 35 anos
Entrevistados %
36 a 41 anos
60 42 a 47 anos
48 a 53 anos
40 54 a 59 anos
<59 anos
20
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos resultados obtidos foi possível concluir que na área de
estudo, sérios problemas de caráter socioambiental, estando estes relacionados,
principalmente, à falta de serviços e infraestrutura (e.g. saneamento básico,
coleta de lixo, água tratada, energia elétrica, etc.), assim como à degradação dos
recursos naturais (e.g. desmatamento, caça, queimada, e entre outros).
A maioria das famílias sobrevivem em nível de pobreza, com baixos
salários, baixo nível educacional, fatores que contribuem para o baixo
desenvolvimento social na região. Falta oferta de empregos, e as principais
atividades econômicas estão relacionadas à extração de recursos naturais que
depende em muitos casos, da sazonalidade. As principais fontes de renda da
maioria das famílias são oriundas dos programas sociais do governo federal e
estadual doada pelo governo federal, fato este que tem contribuído para a
diminuição das atividades agrícolas e extrativistas, as quais estão sendo
utilizadas apenas para o sustento familiar.
Neste sentido, a relação homem e ambiente deve ser trabalhada através
da sensibilização ambiental mostrando os déficits das formas de uso e ocupação
existente, visando melhorias tanto na qualidade de vida da população como no
uso adequado dos ambientes naturais. Vale ressaltar que os problemas de
caráter social e a ausência de saneamento básico e serviços públicos como
coleta de lixo, tem comprometido os recursos ambientais da comunidade.
Portanto, é preciso à implementação de políticas públicas efetivas voltada
para a comunidade, que viabilize melhorias no modo/qualidade de vida da revista brasileira
de
população local. Diante disso, é perceptível que estamos distantes de alcançar educação
o desenvolvimento de comunidades, propõe-se: ambiental
81
REFERENCIAS
BRASIL. Lei nº12. 305, de 2 de agosto de 2010. Brasília, DF: [s.n], 2010.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 18 abril 2010.
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___________________
1 Instituto Lagoa Viva
rrcambiental@gmail.com
4Instituto
Lagoa Viva
chris.samya@hotmail.com
5Instituto
Lagoa Viva
jogomesantos@hotmail.com
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ambiental
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CONCLUSÃO
revista brasileira
A Educação Ambiental é uma ferramenta valiosa na sensibilização da de
sociedade em torno da preservação e/ou conservação do meio ambiente e no educação
combate aos problemas socioambientais emergentes, todavia ela precisa ser ambiental
trabalhada de forma contínua e permanente, tal como é exposto na Lei Federal
93
REFERÊNCIAS
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95
Telefone: E-mail:
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Coordenador(a) Geral de Educação Ambiental do Município
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No Brasil, a questão ecológica foi ressignificada a partir dos anos 70, sob
a égide da ditadura militar, cujos projetos políticos e econômicos eram a
repressão aos movimentos sociais, a defesa do imperialismo, intensa e
extensivamente degradador, para atender um discurso do progresso com
crescimento infinito e prosperidade. Assim, o movimento ecológico nasceu no
Brasil em uma conjuntura em que se aprofundava a abertura do país ao capital
estrangeiro, como uma forma da acumulação de capital nesta periferia do
mundo. Se por um lado o Estado brasileiro reforçava políticas de abertura aos
investimentos estrangeiros, não reconhecendo a importância da “crise ecológica”
nos termos expostos pelos movimentos, e defendendo a supressão da pobreza
pela intensificação da atração de indústrias (não raro poluentes, como por
exemplo as de alumínio, eletrointensivas) para o Brasil e adotando políticas de
expansão da chamada fronteira agrícola com programas favorecedores à
produção e reprodução do capital, por outro lado havia uma forte intervenção revista brasileira
de
desse mesmo Estado nas questões ambientais definindo-a “como controle de
poluição e preservação de algumas amostras de ecosssitemas naturais” (VIOLA
educação
& LEIS, 1992: 83), devido às fortes pressões Internacionais que passaram a
ambiental
condicionar os investimentos às medidas de preservação ambiental. Ou seja, o 100
2Sobre os discursos ambientais proferidos por órgãos públicos ver: FREITAS, E. de S. M. & revista brasileira
GAUDIO, R. S. Del. 2015a; 2015b. de
3Segundo o professor José G. Pedrosa a pesquisa realizada foi exploratória e com uma amostra educação
pequena constituída pelo conjunto de livros de Ciência e de Geografia/História, adotados nos ambiental
quatro primeiros anos do ensino fundamental de uma unidade escolar pública e urbana, sendo
analisados 10 obras pertencentes ao Plano Nacional do Livro Didático. 107
salientar que a referida questão foi elaborada em conjunto pelos professores de Geografia,
História e Português que atuam no colégio técnico. Estes professores são: Eliano de Souza
Martins Freitas, Anny Jackeline Torres Silveira e Lea Dutra, respectivamente.
5 No concurso do Coltec de 2008, para ingresso em 2009, ocorreram mais de quatro mil
inscrições. Para a primeira correção foram selecionadas 519 provas nas três categorias do
concurso. Posteriormente, para a elaboração da proposta didática que seria desenvolvida em revista brasileira
2010, foram corrigidas 120 englobando as três categorias. Foram corrigidas 64 provas da de
categoria 1 que se refere a estudantes do ensino fundamental com seis ou mais séries em escola educação
pública; 14 provas da categoria 2 que se refere a estudantes deste nível de ensino com 3 a 5 ambiental
anos em escola pública e 42 provas da categoria 3 que se refere a estudantes do ensino
fundamental com 6 ou mais séries em escolas particulares. 109
Desde a Eco-92 os debates acerca da crise ambiental ganharam maior revista brasileira
de
relevância nos ambientes formais e informais de escolarização no Brasil (e no educação
mundo), sob diferentes matizes. Entretanto, não há como negar que um ambiental
“discurso oficial”, cativante e inovador, vem sendo reproduzido amplamente, por
110
___. Crise ecológica, escassez hídrica e ideologias: uma análise crítica da carta
de 2070. In: Revista Sociedade & Natureza. Uberlândia. 27 (3): 439-452,
set/dez/2015b.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Gráficos 1 e 2: Respostas dos moradores quanto ao seu conhecimento sobre meio ambiente.
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de
educação
Gráficos 7 e 8: Respostas dos moradores quanto quem são os responsáveis quanto aos
problemas ambientais e como preservar o meio ambiente.
ambiental
122
Gráfico 9: Respostas quanto as suas atitudes sobre como proteger o meio ambiente.
CONCLUSÃO
revista brasileira
de
A partir da reflexão sobre o nosso objetivo junto com a análise dos
resultados verificou-se a necessidade de trabalhar de forma diferenciada as
educação
questões ambientais em conjunto com a sociedade. O meio ambiente ainda é
ambiental
visto como um espaço global com exclusão do homem, quando na verdade ele 123
REFERÊNCIAS
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125
________________
1, 2Estudante de Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Ceará.
revista brasileira
alex.espinosa42@gmail.com, nataliacbmatos@gmail.com de
3 Professora Adjunto do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará.
educação
jisbar.ufc@gmail.com
4 Professor Adjunto do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Ceará.
ambiental
daniellegarcez@ufc.br 126
METODOLOGIA
A população avaliada para a análise da PE foram alunos de quatro turmas revista brasileira
de
da Disciplina de Educação Ambiental do curso de Ciências Biológicas da educação
Universidade Federal do Ceará (UFC), na cidade de Fortaleza, Ceará, entre os ambiental
anos de 2014 e 2015, contendo cada uma delas respectivamente 27, 20, 30 e
127
RESULTADOS
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129
DISCUSSÃO
O resultado da PE avaliado em alunos disciplina de “Educação Ambiental”
do Departamento de Biologia (UFC) indicou que se todos no planeta tivessem
um estilo de vida como estes grupos, seriam necessários pelo menos três
planetas Terra para sustentar os seus respectivos níveis de consumo.
A variação das médias da PE entre turmas pode ser associada a estilos
de vida e contextos culturais diferentes, assim como ao aumento do poder de
consumo não avaliado neste estudo. De fato, o método de avaliação da PE
aborda uma particularidade do ser humano, pois considera que o homem
apresenta não apenas um metabolismo biológico, mas também um
“metabolismo” industrial e cultural (SANTOS et al., 2008).
Sendo assim, a PE deve ser suscetível às mudanças culturais e sociais a
qual o homem está exposto. Entretanto, uma vez que nossos resultados
correspondem ao intervalo dos anos 2014 a 2015, as possíveis mudanças
culturais que possam ter se acumulado de uma turma para a outra não parecem
ser suficientes para explicar a variação na média observada.
Essa variação da média pode estar mascarada, pois ao se considerar o
desvio padrão no ano 2015.2 (± 6), as variações se mostram similares entre as
turmas avaliadas. Para as quatro turmas estudadas, a média variou de 45 a 66
pontos, que corresponde a “um consumo muito acima da capacidade de
regeneração da biosfera” (WWF, 2014). revista brasileira
de
Esse resultado é coincidente com o obtido em um estudo que avaliou a educação
PE da região metropolitana de Fortaleza no ano de 1996 (2,94 ha per capita), ambiental
indicando a necessidade de uma área 22,4 vezes maior para suprir a demanda
130
CONSIDERAÇÕES GERAIS
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133
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135
scsousa@cariri.ufc.br
educação
5 Professora do curso de Agronomia da Universidade Federal do Cariri, ambiental
deiziane.lima@gmail.com
136
6 A comunicação popular foi também denominada de alternativa, participativa, horizontal, comunitária e revista brasileira
de
dialógica, dependendo do lugar social e do tipo de prática em questão. Porém, o sentido político é o mesmo,
ou seja, o fato de tratar -se de uma forma de expressão de segmentos excluídos da população, mas em educação
processo de mobilização visando atingir seus interesses e suprir necessidades de sobrevivência e de ambiental
participação política. (PERUZZO, 2006)
138
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139
CONSIDERAÇÕES FINAIS
LIMA, A.V. Acorda cordel na sala de aula. Fortaleza (CE): Tupynamquim Ed.;
2006.
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141
__________________
1 Departamento de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba
danniellyviana@hotmail.com
2 Departamento de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba
mariadelourdesguilherme12345@gmail.com
3 Departamento de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba
revista brasileira
kaiomartinspb@hotmail.com de
4 Departamento de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba
educação
belogeo@yahoo.com.br
5 Departamento de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba
ambiental
luciviar@hotmail.com
142
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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educação
Fonte: Arquivo pessoal da autora. ambiental
147
REFERÊNCIAS
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152
__________________
1Graduanda em Geografia pela Universidade Federal do Ceará
deborahanp@hotmail.com
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAPRA, F.; A Teia da vida: Uma nova compreensão científica dos sistemas
vivos. São Paulo: Editora Cultrix, 1996.
FREIRE, P.; Educação como prática da liberdade. Rio De Janeiro: Editora Paz
e Terra, 1967. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/paulofreire/livro_freire_educacao_pra
tica_liberdade.pdf. Acesso em: 13/03/2016.
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164
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de
________________________
¹ Roberto José Almeida de Pontes, economista, atualmente é doutorando do Programa de
educação
Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA – UFC). Universidade Federal do ambiental
Ceará, Email: roberto-pontes@hotmail.com
165
EDUCAÇÃO
SUSTENTABILIDADE
REFERÊNCIAS
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 3 ed. São Paulo : Ática, 1995.
_______________
¹Graduada em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí
fatimaribeiro384@gmail.com
Para Sauvé (2005) no decorrer dos últimos trinta anos, os que atuam na
área da educação ambiental têm gradualmente tomado consciência da riqueza revista brasileira
de
e da amplitude do projeto educativo que ajudaram a construir. Deram-se conta educação
de que o meio ambiente não é simplesmente um objeto de estudo ou um tema a ambiental
ser tratado entre tantos outros; nem que é algo a que nos obriga um
179
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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188
______________
1 Universidade Estadual do Piauí – UESPI
fabryson@gmail.com
2 Universidade Federal do Piauí – UFPI
revista brasileira
myaramaia@hotmail.com de
3 Universidade Federal do Piauí – UFPI
educação
jmacunha@hotmail.com
4 Universidade Federal do Piauí – UFPI
ambiental
jucemane@hotmail.com
189
A ECOPEDAGOGIA NA ESCOLA
METODOLOGIA
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de
A pesquisa se iniciou com o estudo prévio sobre as temáticas a serem
educação
abordadas e a revisão bibliográfica e, partir das análises das percepções de
ambiental
Ackoff (1953), Kincheloe (1997) e Thiollent (1997), sobre o processo de
196
RESULTADOS
REFERÊNCIAS
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra. São Paulo: Petrópolis, 2000. revista brasileira
de
educação
________. A Carta da Terra na Educação. São Paulo: Instituto Paulo Freire: ambiental
2010.
199
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200
RESUMO: Este artigo tem por objetivo compreender a ligação da população ribeirinha
de Aquidauana – MS com o rio, assim como, avaliar a percepção e a saúde ambiental
desta população. A percepção ambiental está relacionada com a forma que cada pessoa
percebe ou enxerga o meio ambiente, a sua paisagem, o entorno da sua residência, o
seu bairro. Para a realização desta pesquisa foram selecionadas bibliografias sobre o
tema e um levantamento em campo com a aplicação de formulários contendo perguntas
fechadas e abertas. Observou-se ao longo do trabalho que o comportamento da
população ribeirinha ocorre devido à forma como esta percebe o meio em que está
inserida, tanto em sua localização física, quanto culturalmente, se tornando um agente
passivo e ativo deste meio, sofrendo por vezes consequências que se estendem à sua
saúde e bem-estar.
_____________
1Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Geografia – Universidade Federal do
Mato Grasso do Sul, Aquidauana/Brasil
eva.teixeira@ufms.br
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201
Deste modo, não somente a forma como sociedade usa seus recursos,
mas também a maneira em que insere suas relações antrópicas nas relações
naturais forma uma nova dinâmica com benefícios e malefícios por vezes
desconhecidos. É neste contexto, em que a sociedade ao ser afligida por males revista brasileira
de
à saúde deve levar em consideração toda a estrutura em que se encontra com educação
o intuito de que as necessidades de grupos específicos sejam expostas, e tais ambiental
danos à saúde sejam identificados para serem exterminados, para isso muitas
203
MATERIAL E MÉTODOS
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
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210
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AMORIM, L.; KUHN, M.; BLANK, V. L. G.; GOUVEIA, N. Saúde ambiental nas
cidades. Tempus. Actas em Saúde Coletiva, v. 4, n. 4, p. 111-120, 2009.
AYACH, L. R.; GUIMARÃES, S. T. de L.; CAPPI, N.; AYACH, C. Saúde, revista brasileira
de
saneamento e percepção de riscos ambientais urbanos. Caderno de educação
Geografia, v.22, n.37, p. 47-64, 2012. ambiental
212
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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220
Gráfico1- Número de espécies vegetais por família amostrada na Serra do Espinho, Pilões/PB.
Anacardeacea
Fabaceae
Malvaceae
Boraginaceae
Mimosaceae
Apocynaceae
Asteraceae
Euphorbiaceae Nº DE ESPÉCIES
Sapindaceae
Bignoniaceae
Myrtaceae
Moraceae
Rubiaceae
Rhamnaceae
Urticaceae
Hypericaceae
Salicaseae
0 10 20 30 40 50
Fonte: Trabalho de campo, 2015.
A espécie Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn. (Ingá), com 28
indivíduos representou 16,96% do total amostrado. Trata-se de uma planta
semidecídual, heliófita, pioneira, seletiva higrófila, característica de planícies
aluviais e beira de rios da floresta pluvial atlântica; ocorre também na floresta
latifoliada semidecídua, contudo somente em beiras de rios, apresentando
preferência por áreas úmidas e brejosas, podendo ocorrer quase que
unicamente em formações secundarias (LORENZI, 2008).
Inga vera subsp. affinis (DC.) T.D. Penn. possui altura de 5 a 10 m,
dotada de copa ampla e baixa, com tronco de 20 a 30 cm, de diâmetro, revestido
por casca fina com ritidoma lenticelado e pouco reticulado. Folhas alternas
espiraladas, de raque alada, composta paripinadas, com 4-5 jugas; flores
brancas, polistêmones, de cálice pubescente-ferrugíneo e endroceu branco. A
madeira é empregada como lenha, confecção de brinquedos e etc. Durante o
ano todo produz anualmente grande quantidade de frutos que são muito
procurados por animais. Como planta pioneira e adaptada a solos úmidos é
ótima para plantios mistos em áreas ciliares degradadas (LORENZI, 2008).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
____________________
1Universidade Estadual de Roraima, mayaradesousasilva@yahoo.com.br
2Universidade Estadual de Roraima, niserizzatti@gmail.com revista brasileira
de
educação
3Universidade Estadual de Roraima, milene_tarumabarbosa@yahoo.com.br
4Universidade Estadual de Roraima, riane-moura@bol.com.br
5Universidade Estadual de Roraima, fabiana_sfernandes@yahoo.com.br ambiental
6Universidade Estadual de Roraima, maraidosocorro.mds32@gmail.com
228
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
revista brasileira
de
educação
ambiental
232
Figura 1: Ralando a casca da melancia (a); Cortando a casca da banana (b); preparando a
cocada (c) e cocada pronta (d).
A B
C D
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de
educação
ambiental
235
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
revista brasileira
de
educação
ambiental
239
Auryb56@gmail.com
3 Aluna do Curso de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
danniellyviana@hotmail.com
4 Professora Dr. do Departamento de Geografia/Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
luciviar@hotmail.com
5 Professor Dr. do Departamento de Geografia/Universidade Estadual da Paraíba – UEPB
REFERENCIAL TEÓRICO
Agrotóxicos no Brasil
Revolução verde
METODOLOGIA
RESULTADO E DISCUSSÃO
revista brasileira
de
educação
ambiental
248
revista brasileira
de
educação
Fonte: Trabalho de campo, 2016. ambiental
249
40%
30%
22%
20%
14%
10% 7% 7%
0%
Não soube Já ouviu falar Faz o uso do Não comentou Conhece a lei
responder conhecimento
das leis
Fonte: Trabalho de campo, 2016.
revista brasileira
de
Os parâmetros seriam criados a partir de decretos ministeriais e, educação
nesse formato, a normatização das avaliações e a posterior classificação dos ambiental
agrotóxicos não estiveram sujeitos à aprovação do Congresso Nacional. Bull e
250
revista brasileira
de
.
Fonte: Trabalho de campo, 2016.
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
KONRADSEN, F.; VAN DER HOEK, W.; COLE, D. C.; HUTCHINSON, G.;
DAISLEY, H.; SINGH, S.; EDDLESTON, M. Reducing acute poisoning in
developing countries – options forrestricting the availability of pesticides.
Toxicology. 2003;192(2-3):249-61.
revista brasileira
de
educação
ambiental
257
revista brasileira
__________________ de
1 Departamento Sócio Filosófico da Educação/Universidade Federal de Pernambuco, educação
joelsilva.educar@gmail.com ambiental
258
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
revista brasileira
de
educação
ambiental
267
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como classificar as pesquisas. In: GIL, Antônio Carlos.
Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo. Atlas. 2002, p. 41-57.
revista brasileira
de
educação
ambiental
270
___________________
1Universidade Federal do Maranhão (UFMA) revista brasileira
de
carloserickbrito@gmail.com
educação
2 Universidade Federal do Maranhão (UFMA) ambiental
lannaptf@gmail.com
271
METODOLOGIA
Semeando Saberes
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
revista brasileira
de
educação
ambiental
287
______________________
1Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente - PRODEMA-UFC
fernandaft92@gmail.com
.
Fonte: TEIXEIRA, 2015.
revista brasileira
Posteriormente, realizou-se atividades através de músicas nordestinas de
(Figura 4) que abordam a convivência com o semiárido, a fauna e a flora da educação
Caatinga e os costumes sertanejos. As músicas utilizadas foram: Asa Branca, ambiental
interpretado por Luís Gonzaga; Canção da floresta, Fagner; Catingueira fulorou,
294
revista brasileira
de
educação
ambiental
Fonte: TEIXEIRA, 2015.
295
REFERÊNCIAS
revista brasileira
de
educação
ambiental
297
______________________________
¹ Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Ceará
dianatovarb@gmail.com
revista brasileira
do G8+5 (grupo das oito maiores economias junto aos principais mercados emergentes), que de
concordaram em produzir uma análise sobre os benefícios globais dos serviços ecosistémicos e educação
a diversidade biológica, os prejuízos com a perda de biodiversidade e uma comparação entre ambiental
custos de iniciativas mal sucedidas de proteção e o investimento necessário para uma
conservação efetiva (TEEB 2010). 300
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de
educação
ambiental
301
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de
9
Estrutura biofísica ou processo (floresta ou produtividade primaria neta), função (passagem educação
lenta de água, ou biomassa), serviço (proteção contra inundações, produtos extrativos) ambiental
beneficio (disposição pagar pela proteção da floresta, pelos produtos o por mais floresta).
Pressões. Limitar pressões via política publica 302
10
Katoomba Group é uma red internacional para promover, e melhorar capacidades revista brasileira
relacionadas a los pagamentos pelos servicios ecosisstêmicos, criado em 1999 por Forest de
Trend. educação
11
PRISMA - Programa Regional de Investigación sobre Desarrollo y Medio Ambiente – é um ambiental
centro regional de pesquisa sobre meio ambiente e desenvolvimento, com sede em El
Salvador; criado em 1992 305
12Estabelecem também o Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais (ProPSA), revista brasileira
o Fundo Federal de Pagamentos por Serviços Ambientais (FunPSA), o Cadastro Nacional de de
Pagamentos por Serviços Ambientais, além de dispor sobre contratos de PSA. educação
http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/113566; ambiental
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=348783&ord=1
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=946475 307
revista brasileira
de
educação
ambiental
308
CONCLUSÕES
Esta análise não tenta estabelecer uma definição ideal do SE, mas
apresentar o seu desenvolvimento conceitual e avisar sobre as implicações no
caso específico do PSA, destacando os riscos de procedimentos metodológicos
adotados através desses conceitos para a proposição de políticas públicas de
gestão do território.
A análise apresentada da evolução dos conceitos, reconhece a
importância de diferenciar as funções do ecossistema dos serviços
ecossistêmicos, e portanto recomenda-se considerar a proposta de “cascata”
(HAINES-YOUNG; POTSCHIN, 2010) apresentada para futuros estudos dos SE.
Reconhece-se, por sua vez, a contribuição que a análise da compreensão das
funções ambientais em seus componentes geomorfológicos e ecossistêmicos da
planície costeira fez no debate dos serviços ecossistêmicos para a compreensão
do contexto espacial, e as opções e valores específicos dos lugares.
A análise proposta nessa artigo aponta que existe preferência pelo
conceito de serviços ambientais no caso de programas de PSA – em parte devido
à mesma evolução de tais programas – já que desde o início os serviços
incluídos foram relacionados com sequestro de carbono, a conservação da
biodiversidade, proteção de bacias hidrográficas e beleza cênica ou paisagem,
foram designados como ambientais. No entanto, as propostas legislativas em
curso no Brasil incluem uma nova definição de bens e serviços ambientais, que
abrange capital feito pelo homem, que acreditamos distorcer o objetivo inicial de
categoria para destacar contribuições do sistema natural para a sociedade. Além
disso, não é necessário definir os serviços ambientais como as ações humanas,
uma vez que a definição de PSA (item II Art.3 PLS no 276/13 ) deixa claro que a
remuneração ou compensação vai se dar pelas ações humanas feitas para revista brasileira
de
garantir serviços ambientais.
Acreditamos que o conceito serviços ecossistêmicos, amplamente
educação
reconhecido, poderia esclarecer a questão, uma vez que o diferencia claramente
ambiental
do conceito de serviços ambientais usado nos acordos comerciais. No entanto, 312
REFERÊNCIAS
COSTANZA, R., DARGE, R., DE GROOT, R., FARBER, S., GRASSO, M.,
HANNON, B., LIMBURG, K., NAEEM, S., ONEILL, R.V., PARUELO, J., RASKIN,
R.G., SUTTON, P., VAN DEN BELT, M. The value of the world’s ecosystem
services and natural capital. Nature, v. 387, n. May, p. 253–260, 1997.
FISHER, B. et al. Ecosystem services and economic theory: Integration for policy-
relevant research. Ecological Applications, v. 18, n. 8, p. 2050–2067, 2008.
revista brasileira
de
educação
ambiental
316
_______________
1Prof. Dr. da Universidade de Havana (Cuba)
mairac@ceniai.inf.cu
LA CONCEPCIÓN ECONOMICISTA
Pobreza
Hambre, seguridad alimentaria, agricultura sostenible
Vida sana y bienestar
Educación
Igualdad entre los géneros
Disponibilidad de agua
Energia
Crecimiento económico
Infraestructura e industrialización
Desigualdad entre países
Ciudades y asentamientos humanos
Consumo y producción
Cambio climático
Oceanos y mares
Bosques,desertificación y diversidad biológica
Sociedades pacificas e inclusivas
Alianza mundial para el desarrollo sostenible.
EL DESARROLLO TERRITORIAL
CONSIDERACIONES FINALES
REFERÊNCIAS
LA VÍA CAMPESINA. Los pueblos del mundo frente a los avances del
capitalismo: Rio +20 y más allá. Declaración de la organización ante la
Cumbre de Rio más 20. Disponible en: www.rebelion.org/ junio 10 del 2012)
revista brasileira
de
educação
ambiental
326
revista brasileira
_________________ de
1Instituto
de Ciências da Educação educação
Universidade Federal do Pará ambiental
jbsilva@ufpa.br
327
Fonte: Setor de Geoprocessamento da SEMAS, 2010. Modificado por José Bittencourt da Silva,
2015.
revista brasileira
qualuquer. Impulcionada pela racionalidade pragmática própria da lógica do mercado, a chamada indústria de
cultural lunça sobre as massa uma “enchurrada” de informações ideológicas (mantenedoras do status quo educação
capitalista), as quais corroem sua capacidade crítica, formatando uma certa percepção alienada e alienante ambiental
dos trabalhadores, fomentando o individualismo e facilitando os processo de dominção, principalmente de
classe. 332
NOTAS CONCLUSIVAS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no. 9.985 de 18 de julho de 2000. Regulamenta o Art. 225, § 1o,
incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação da Natureza. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 18 jul. 2000. Disponível em:
<www.planalato.gov.br>. Acesso em: 10 jan. 2013.
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340