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Roteiros de Estudos
Personalizados
Caminhos para a construção de sentidos
ALEXSANDRO SUNAGA
Vamos passear? 3
Conheça seus estudantes 4
Escolha o destino 5
Valorize o caminho 6
O tempo e o custo 7
O mapa da viagem 8
Divirta-se! 9
Sobre o autor 10
Referências 11
As crianças são naturalmente curiosas e inquietas, vívidas para explorar e conhecer. Quando adultas,
muitas vezes também percebem-se motivadas quando estão interessadas por algo novo e passam a direcionar
suas ações para conhecer mais e sanar sua curiosidade. Com é possível despertar esse interesse em nossos
alunos e direcioná-los nesta viagem ao conhecimento?
A Base Nacional Comum Curricular é um documento elaborado pelo MEC em parceria com
representantes das secretarias de educação de todos os estados, com as aprendizagens esenciais requeridas a
todos os alunos ao longo da educação básica. Ela destaca 10 competências gerais que ao serem estimuladas
nos alunos, contribuirão para a formação de uma sociedade mais justa e voltada à preservação da natureza.
Este documento tem mobilizado entidades e educadores de todo o país para a reelaboração dos
currículos de suas escolas voltados ao desenvolvimento destas competências gradualmente desde o início da
vida escolar do aluno. Os currículos de cada estado e município podem ser adaptados de acordo com suas
características regionais, porém, o núcleo deve ser obrigatoriamente comum. A BNCC estabelece o que deve
ser aprendido ano a ano, porém ela não especifica como se dará a aprendizagem.
Sendo assim, vemos que mais importante que o currículo escolar são os princípios que levaram à sua
elaboração. Muitas vezes o professor não tem noção do porque se ensina tal conteúdo e assim não avalia
adequadamente se sua finalidade foi atingida.
Ao conhecer bem estes princípios, também fica mais fácil elaborar atividades didáticas que focam no
desenvolvimento de habilidades e competências e não em avançar no conteúdo curricular pura e
simplesmente.
Dimensões e Desenvolvimento
das Competências Gerais da BNCC
O pensamento adaptativo
Porém, muitos professores deixam de inovar devido ao tempo para capacitação e preparo das aula, mas
será que é este mesmo o problema?
O tempo e o custo
A evolução da sociedade está atrelada à evolução tecnológica. Através do aprimoramento de técnicas e
dispositivos pode-se economizar tempo e dinheiro. Como exemplo, o deslocamento de pessoas e objetos são mais
rápidos, a comunicação entre pessoas e computadores é instantânea e a baixo custo através do telefone ou
internet, a automação das fábricas permite o funcionamento contínuo e eficaz das linhas de produção com
economia de energia, mão de obra e tempo.
Nas escolas o surgimento dos livros permitiu a aprendizagem sem a presença do professor, a impressão de
provas e listas de exercícios economizou tempo de escrita em lousa e cópia dos alunos, o uso da TV permitiu a
gravação de aulas e sua retransmissão a milhares de estudantes. A internet, por sua vez, nos permite gerenciar a
aprendizagem através da distribuição de conteúdos próprios ou de outras fontes, realizar avaliações,
comunicações, promoção de trabalhos em grupo, demonstração de experimentos, jogos, etc.
Certamente que leva-se algum tempo para que as novidades tecnológicas sejam adotadas pelas escolas.
Em geral elas são introduzidas inicialmente por professores inovadores que buscam sempre o aprimoramento de
sua prática. A partir deles outros são inspirados e convencidos de suas vantagens.
Seu uso correto ajuda a estruturar o pensamento, pois permite mostrar como o conhecimento sobre
determinado assunto está organizado dentro da estrutura de pensamento do autor do mapa.
David Ausubel (Ausubel, 2003) , um psicólogo da educação americano, destacou que o conhecimento é
composto por conceitos organizados hierarquicamente. Assim, para que a aprendizagem seja significativa e
correta, é importante que esta estrutura seja bem planejada e assimilada pelo professor e pelo aluno.
Seu início deve sempre basear-se nos conhecimentos prévios dos alunos, segue-se então com uma
seleção dos conceitos relacionados a um tema principal. Cada conceito pode também estar relacionado a mais
de um conceito o número de interrelações demonstra a familiaridade do professor com o tema.
Construindo mapas
conceituais com alunos
Agora que está tudo muito bem planejado, resta-nos embarcar e seguir para esta grande aventura! Siga
junto com seus alunos vibrando a cada novidade e parabenizando-os pelas conquistas.
O melhor método de ensino é aquele no qual aprendemos juntos com nossos alunos. A cada momento
em que nos relacionamos com pessoas e objetos somos transformados, ou seja, somos novos professores a cada
aula que ministramos e eles são novos alunos. Se conhecemos bem o caminho que vamos trilhar, saberemos
melhor o tipo de pessoas que queremos ser.
Podemos assim melhorar a sociedade influenciando positivamente a vida de nossos alunos e ensinando-
os a alcançar seus sonhos traçando os melhores caminhos.
Alexsandro
Sunaga
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