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Ellen Eduarda Conceição Miquelino

RA 151.067
Vespertino

Há muitos estudos sobre o que define uma educação de qualidade, a maioria


deles pauta como esse estado é buscado através de testes padronizados. SILVA diz
que “ A qualidade social na educação não se restringe a fórmulas matemáticas,
tampouco a resultados estabelecidos a priori e a medidas lineares
descontextualizadas.” Os testes avaliam o que é crítico para o desenvolvimento
escolar e social de crianças e adolescentes, levando a crer que apenas assim se
alcançará melhoria. Avaliar estudantes já se mostrou promissor, mas não deve ser
levada apenas a proficiência dos alunos. Para SOUSA, e preciso insistir na
ressignificação do papel das avaliações em larga escala no processo de melhoria da
educação pública, pondo em questão a própria concepção de qualidade que está
sendo difundida para a sociedade brasileira, por meio de uma estratégia.

Outros fatores que podem acrescentar na jornada da qualidade da educação são


a organização do trabalho pedagógico, o ambiente escolar, financiamento
adequado, a família participando na escola e claro, os fatores socioculturais e
econômicos, que precisam ser impostos para acolher o aluno em situação desigual.
O Banco Mundial, UNESCO e UNICEF têm concebido programas de educação e
cuidado da primeira infância, como uma forma de intervenção social para a
superação das desigualdades em países em desenvolvimento, como o Brasil,
diferentemente das propostas para os países desenvolvidos, quanto ao acesso à
educação e aos bens culturais. Após os anos noventa, o Banco Mundial decidiu
prestar maior atenção ao desenvolvimento da criança e à educação básica.
Uma escola de qualidade social e a que envolve uma série de elementos e
aspectos socioeconômicos e culturais, que giram em torno do estilo de vida e das
expectativas da família e dos alunos em relação à educação, que busca
compreender as políticas governamentais, os projetos sociais e ambientais em seu
sentido político, voltados para o bem comum.

BANCO MUNDIAL. Desenvolvimento inicial da criança: manual para usuários do


website. Washington, D.C.: Banco Mundial, 1998.

SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia M. de; EVANGELISTA, Olinda.


Política educacional. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 144 p.

SILVA, M.A. Qualidade social da educação pública: algumas aproximações.


Caderno Cedes, Campinas vol. 29, n. 78, p. 216-226 maio/ago. 2009.
SOUSA, Sandra Zakia. Concepções de qualidade da educação básica forjadas por meio de
avaliações em larga escala. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 19, n. 2, p. 407-420, jul.
2014.

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