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TEXTO
Para encorajar a ação global necessária, a nossa coligação defenderá dois objetivos principais.
Primeiro, o mundo tem de assumir a responsabilidade coletiva de atingir as ambiciosas metas da
OMS de vacinar pelo menos 40% da população em países de baixo e médio rendimento até ao
final deste ano e 70% até setembro de 2022. Apelamos aos líderes governamentais e decisores
políticos - incluindo os participantes das reuniões desta semana do Banco Mundial e do Fundo
Monetário Internacional em Washington, DC, e da cimeira do G20 em Roma no final deste mês -
para fornecerem as doses, recursos financeiros e logística de entrega necessários para atingir
essas metas.
Segundo, para estimular a recuperação económica mundial, recomendamos aos governos dos
países de alto rendimento que voltem a atribuir pelo menos 100 mil milhões de dólares em
direitos de saque especiais reutilizados (DSE, o ativo de reserva do FMI) aos países de baixo e
médio rendimento, em 2021. Também apelamos para que se comprometam a reabastecer o fundo
da Associação de Desenvolvimento Internacional do Banco Mundial com 100 mil milhões de
dólares, para apoiar a resposta à pandemia e a recuperação económica nos países mais pobres do
mundo.
Acreditamos que as fundações, ao trabalharem dentro da nova coligação e por conta própria,
podem desempenhar um papel fundamental no apoio e no reforço dos esforços nacionais e
internacionais. Juntos, apoiaremos aquelas vozes que manterão os líderes sob pressão até
alcançarem os objetivos na saúde pública e na recuperação da economia.
Não há tempo a perder. Cada mês de atraso traz mais riscos e injustiças desnecessários ao
acalentar novas variantes potencialmente mais mortais do novo coronavírus, ao expor mais
pessoas à infeção e à morte, ao ampliar as desigualdades existentes e levar mais pessoas à
pobreza e ao fomentar a
agitação social e política. E temos de enfrentar tudo isto numa altura em que também
enfrentamos a ameaça existencial das alterações climáticas.
Quanto mais arrastamos os pés, mais oportunidades perderemos. A inação traduz-se em mais
negócios que não podem ser iniciados, mais horas de interrupções escolares para alunos ansiosos
por aprender e mais meses de desemprego para pessoas que estão prontas para voltar a trabalhar.
DEPARTAMENTO DE ADULTOS
NOME- TURMA- ANO-
A pandemia está longe de ser o único problema que a humanidade enfrenta, por isso, as nossas
respetivas fundações continuarão a trabalhar em muitos lugares e em muitas outras questões
mesmo depois de as crises económicas e de saúde imediatas terem passado. Mas sabemos que
sem ação hoje, estas crises inter-relacionadas irão agravar os desafios a longo prazo da
humanidade. E sabemos que, juntos, podemos fazer frente a este momento decisivo e ajudar a
garantir um futuro mais justo e sustentável para todos.
Este comentário também foi assinado por Zouera Youssoufou, Fundação Aliko Dangote; James
Holt, Fundação Archewell; Mark Suzman, Fundação Bill & Melinda Gates; Nirvana
Chaudhary, Fundação Chaudhary; Kate Hampton, Fundação Children"s Investment Fund;
Peter Laugharn, Fundação Conrad N. Hilton; Juan Pablo Alzate, Fundação Saldarriaga
Concha; Boichoko Ditlhake, Kagiso Trust; Reeta Roy, Fundação MasterCard; Nathalie De La
Palme, Fundação Mo Ibrahim; Emmanuel Owusu-Sekyere, OppGen Philanthropies; e Larry
Kramer, Fundação William e Flora Hewlett.