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Um Guia

Sobre a
Essência dos
Ratings de Crédito

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2 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito
INTRODUÇÃO
Os Ratings de Crédito são uma das várias ferramentas que os
investidores podem utilizar em suas decisões de compra de títulos
e de outros investimentos de renda fixa. O propósito deste guia é
ajudar a entender o que os ratings de crédito são e o que não são,
quem são seus usuários, e qual é a sua utilidade para os mercados
de capitais.

Este guia apresenta uma visão geral dos diferentes modelos de


negócio e das metodologias usadas pelas agências de ratings. Ele
também descreve, de forma geral, como a Standard & Poor’s forma
suas opiniões sobre a qualidade de crédito de emissores e de emis-
sões de dívida, monitora e ajusta seus ratings, e estuda as alter-
ações nos ratings ao longo do tempo.

Além disso, este Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


destaca vários aspectos sobre os ratings de crédito que você deveria
saber:

• Ratings de crédito são opiniões sobre os risco de crédito


relativo.
• Ratings de crédito não são conselhos de investimento, ou
recomendações para comprar, manter ou vender. O rating é
apenas um dos fatores que os investidores podem considerar
em suas decisões de investimento.
• Os ratings de crédito não são indicações sobre a liquidez de
mercado de um título de dívida ou sobre seu preço no mercado
secundário.
• Ratings de crédito não são garantias de qualidade de crédito ou
de risco de crédito futuro.

Para mais informações sobre ratings de crédito, apresentamos


informações adicionais em www.AboutCreditRatings.com ou
www.standardandpoors.com/AboutCreditRatings.

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UM GUIA SOBRE A ESSÊNCIA
DOS RATINGS DE CRÉDITO

O QUE SÃO RATINGS DE CRÉDITO Pág. 5

A IMPORTÂNCIA DOS RATINGS DE CRÉDITO Pág. 7

AGÊNCIAS DE RATING Pág. 8

QUEM UTILIZA RATINGS DE CRÉDITO Pág. 8

Investidores, emissores, negócios,


instituições financeiras, intermediários

RATINGS DE CRÉDITO Pág. 12


De ‘AAA’ a ‘D
Grau de Investimento | Grau Especulativo

ATRIBUINDO RATINGS A EMISSORES E EMISSÕES Pág. 13

MONITORAMENTO Pág. 16
Como os ratings de crédito são
monitorados e revisados

ALTERAÇÕES NOS RATINGS Pág. 17


Elevação | Rebaixamento | CreditWatch | Perspectiva

COMO OS RATINGS SÃO COMUNICADOS Pág. 18


Comunicados à Imprensa, Web sites,
Podcasts, Newsletters

4 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


O QUE SÃO RATINGS DE CRÉDITO
Ratings de crédito são opiniões sobre
risco de crédito. Os ratings da Standard UMA QUESTÃO DE OPINIÃO
& Poor’s expressam nossa opinião As opiniões de ratings da Standard
sobre a capacidade e a vontade de um & Poor’s baseiam-se em análises
emissor – seja uma corporação, ou um realizadas por profissionais expe-
governo estadual ou municipal – de rientes que avaliam e interpretam
honrar suas obrigações financeiras, inte- informações recebidas de emissores
gralmente e no prazo determinado. e de outras fontes disponíveis para
formar suas opiniões.
Os ratings de crédito também podem
refletir a qualidade de crédito de um Diferente de outros tipos de opinião,
título de dívida individual – como, por tais como, por exemplo, aquelas
exemplo, um título de dívida corporati-
fornecidas por médicos ou advoga-
vo ou municipal – e a probalidade rela-
dos, essas opiniões de ratings não
tiva de inadimplência dessa emissão.
têm por objetivo serem prognósticos
Os ratings são elaborados por agências ou recomendações. Ao contrário,
de rating de crédito cuja especialidade seu principal objetivo é fornecer
é avaliar risco de crédito. Além das aos investidores e participantes do
agências de rating internacionais, como mercado informações sobre o risco
a Standard & Poor’s, há também agên- relativo de crédito dos emissores e
cias regionais e de nicho que tendem a emissões de dívida individuais aos
especializar-se em uma região geográ- quais as agências atribuem ratings.
fica ou indústria.
As opiniões de ratings da Standard
Cada agência aplica sua própria meto- & Poor’s também são amplamente
dologia para medir a qualidade de disseminadas gratuitamente aos
crédito e usa uma escala de ratings interessados em todo o mundo.
específica para publicar opiniões de rat- a todas las personas interesadas.
ings. Normalmente, os ratings são ex-
pressos por meio de letras que variam,
por exemplo, de ‘AAA’ a ‘D’ para
comunicar a opinião da agência sobre o
nível relativo de risco de crédito.

A ORIGEM DOS RATINGS DE CRÉDITO DA STANDARD & POOR’S


A história da Standard & Poor’s Ratings Services tem sua origem em 1860, ano
em que Henry Varnum Poor publicou o livro “History of Railroads and Canals of
the United States”. Poor preocupava-se com a ausência de informação de quali-
dade disponível ao investidores e iniciou uma campanha para publicar detalhes
sobre as operações das empresas. A Standard & Poor’s vem publicando ratings
de crédito desde 1916, fornecendo análises de risco de crédito independentes a
investidores e participantes do mercado no mundo todo.

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RATINGS DE CRÉDITO SÃO atual de suas carteiras, suas estratégias
PROSPECTIVOS de investimento e horizonte de tempo,
Como parte do processo de rating, a sua tolerância ao risco, e uma esti-
Standard & Poor’s avalia informações mativa do valor relativo de um título
correntes e históricas, bem como o em comparação com outros de sua
potencial impacto de eventos futuros eventual escolha. Por analogia, ainda
previsíveis. Por exemplo, ao atribuir que a reputação de confiabilidade
um rating a uma empresa emissora de um carro seja importante para a
de dívida, a agência pode levar em decisão de compra, este não é o único
consideração a forma como os picos critério normalmente utilizado pelos
e vales previstos para o seu ciclo de compradores.
negócios afetam sua qualidade de
crédito. Embora as opiniões prospec- RATINGS DE CRÉDITO NÃO SÃO
tivas das agências de rating possam MEDIDAS ABSOLUTAS DE
ser úteis para os investidores e par- PROBABILIDADE DE DEFAULT
ticipantes do mercado que estejam fa- Uma vez que eventos e desenvolvi-
zendo investimentos de longo e curto mentos futuros não são previsíveis, a
prazo, os ratings de crédito não são atribuição de um rating de crédito não
uma garantia de que o investimento é uma ciência exata. Por esta razão,
se pagará ou se tornará inadimplente as opiniões de ratings da Standard &
(entrará em default). Poor’s não pretendem ser uma garan-
tia da qualidade de crédito ou uma
RATINGS DE CRÉDITO NÃO medida exata da probabilidade de um
INDICAM A ATRATIVIDADE emissor ou de uma emissão de dívida
DE UM INVESTIMENTO tornar-se inadimplente.
Ainda que os investidores possam
usar os ratings de crédito em suas Ao contrário, os ratings expressam
decisões de investimento, os ratings opiniões relativas sobre a qualidade de
da Standard & Poor’s não indicam o crédito de um emissor ou a quali-
mérito do investimento. Em suma, os
dade de crédito de uma emissão em
ratings não são recomendações para
particular, indo da mais forte à mais
comprar, manter ou vender, ou mesmo
fraca, dentro de um universo de risco
uma medida do valor do ativo, nem
têm a intenção de sinalizar a adequa- de crédito.
ção de um investimento. Os ratings
da Standard & Poor’s tratam de um Por exemplo, um título de dívida
aspecto da decisão de investimento corporativa cujo rating é ‘AA’ é con-
— a qualidade de crédito — e, em siderado pela agência de rating como
alguns casos, podem mostrar o grau de tendo uma qualidade de crédito mais
recuperação esperado de investimento alta do que um título de dívida com o
em uma situação de default. rating ‘BBB’. Mas o rating ‘AA’ não
é uma garantia de que não haverá
Em suas avaliações, os investidores inadimplência, apenas que esta é
deveriam levar em consideração, além menos provável no primeiro caso do
da qualidade de crédito, a composição que no segundo.

6 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


PORQUE OS RATINGS DE CRÉDITO
SÃO ÚTEIS
Os ratings de crédito podem desem- risco relativo de crédito. Ao tomarem
penhar um papel bastante útil ao suas decisões de investimento ou de
possibilitar que as corporações e negócios, os investidores e outros
os governos captem recursos nos participantes do mercado podem
mercados de capitais. Ao invés de utilizar os ratings como um filtro para
tomar um empréstimo de um banco, comparar o risco de crédito relativo
estas entidades algumas vezes captam de um emissor ou de uma emissão de
recursos diretamente dos investidores dívida individual com a sua tolerância
mediante a emissão de títulos ou ao risco ou suas diretrizes de risco de
notas. Os investidores compram crédito.
esses instrumentos de dívida, como
títulos emitidos por municípios, na Por exemplo, ao considerar a compra
expectativa de receber juros mais de um título municipal, um investidor
principal, seja no vencimento do pode verificar se o rating de crédito
título ou ao longo de amortizações do título corresponde ao nível de risco
periódicas. de crédito que ele ou ela pensa em
assumir. Ao mesmo tempo, os ratings
Os ratings de crédito podem facilitar de crédito podem ser usados pelas
o processo de emissão e compra de corporações para ajudá-las a captar
títulos e outros tipos de instrumentos recursos para projetos de expansão e/
de dívida ao fornecer uma medida ou pesquisa e desenvolvimento, bem
eficiente, de amplo reconhecimento como ajudar os estados, e municípios
e de longo histórico como medida de a financiarem seus projetos públicos.

Compra títulos com rating

INVESTIDORES INTERMEDIÁRIOS EMISSORES

Emitem títulos com rating de emissão para captar recursos

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QUEM USA OS RATINGS DE CRÉDITO

INVESTIDORES INTERMEDIÁRIOS

Os investidores muito frequentemente Os bancos de investimento facilitam


usam os ratings de crédito para ajudá- o fluxo de capital entre investidores
los na avaliação do risco de crédito e e emissores.Eles podem utilizar os
para comparar diferentes emissores ratings de crédito para estabelecer
e emissões de dívida quando tomam parâmetros do risco de crédito rela-
suas decisões de investimento e tivo de diferentes emissões de dívida,
gerenciam suas carteiras. e para determinar o preço inicial de
emissões de dívida que eles estru-
Por exemplo, investidores individuais turam, e ajundando-os a determinar
podem utilizar os ratings de crédito as taxas de juros que essas emissões
na avaliação da compra de títulos mu- vão pagar.
nicipais ou corporativos levando em
consideração sua tolerância ao risco. Os bancos de investimento e as enti-
dades que estruturam tipos especiais
Investidores institucionais, incluindo de emissões de dívida podem fazer
fundos de investimento, fundos de uso dos critérios de uma agência de
pensão, bancos, e empresas de seguro ratings quando tomam suas decisões
frequentemente usam os ratings de sobre como configurar diferentes
crédito como complemento às suas emissões de dívida ou diferentes
próprias análises de crédito de emis- classes (tiers) de dívida.
sões de dívida específicas.
Os bancos de investimento podem
Além disso, os investidores institucio- também servir como coordenadores
nais podem usar os ratings de crédito de emissões de dívida especiais,
para estabelecer limites para risco de criandoentidades especiais que com-
crédito e diretrizes de investimento. põem pacotes de ativos, como, por
exemplo, hipotecas comerciais,
na forma de títulos ou de
instrumentos estruturados, que então
são distribuídos no mercado.

AGÊNCIAS DE RATING DE CRÉDITO


Algumas agências de rating de de dívida individuais. Essas empresas
crédito, incluindo as principais geram e disseminam opiniões
agências globais, como a Standard & de ratings que são utilizadas
Poor’s, são empresas de informação pelos investidores e por outros
especializadas na análise de risco de participantes de mercado, que assim
crédito de emissores e de emissões podem incorporar o risco de crédito

8 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


EMISSORES EMPRESAS E INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
Emissores, tais como empresas, Empresas e instituições financeiras,
instituições financeiras, governos principalmente aquelas envolvidas
nacionais, estados, e municípios, em transações sensíveis ao crédito,
utilizam os ratings de crédito como podem usar os ratings de crédito para
forma de prover ao mercado opiniões avaliar o risco de contraparte, o qual
independentes sobre suas qualidades representa o risco potencial de uma
de crédito e de suas emissões. das partes não honrar suas obrigações
em um contrato de crédito.
Emissores podem também usar os
ratings de crédito para ajudá-los a Uma empresa pode levar em con-
comunicar a qualidade de crédito sideração o risco de contraparte, por
relativa de suas emissões de dívida, exemplo, ao decidir se empresta
expandindo, assim, o universo de dinheiro para uma organização
investidores. Além disso, os ratings específica ou se seleciona uma
podem ajudar a prever as taxas de empresa que garantirá o pagamento
juros que serão oferecidas em suas de uma emissão de dívida em caso de
novas emissões. inadimplemento.

Como regra geral, quanto maior a A opinião de uma agência de rating


qualidade de crédito de um emissor sobre o risco de contraparte pode
ou de uma emissão, mais baixa será a ajudar as empresas a analisar sua
taxa de juros que o emissor normal- exposição de crédito relativa a
mente teria que pagar para atrair instituições financeiras que
investidores. O inverso é também concordaram em assumir certas
verdade: um emissor com baixa obrigações financeiras, e também a
qualidade de crédito normalmente avaliar a viabilidade de potenciais
pagaria uma taxa de juros mais parcerias e de outros tipos de
alta para contrabalançar o risco de vrelacionamento de negócios.
crédito mais elevado assumido pelos
investidores.

em suas decisões de investimento METODOLOGIA DE RATING


e de negócios. Em parte por não Ao formar suas opiniões sobre risco
estarem diretamente envolvidas nas de crédito, as agências de rating
transações realizadas nos mercados utilizam principalmente modelos
de capitais, as agências passaram analíticos ou matemáticos, ou uma
a ser consideradas provedoras de combinação dos dois.
opiniões independentes e imparciais
sobre risco de crédito.

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Ratings conduzidos por analistas. Ratings baseados em modelos.
Ao atribuir um rating a uma corpora- Outras agências de rating focam-se
ção ou a um município, as agências quase que exclusivamente em dados
que utilizam a abordagem de ratings quantitativos, os quais são incorpo-
conduzidos por analistas geralmente rados em um modelo matemático.
designam um analista – frequen- Por exemplo, uma agência que
temente em conjunto com uma equipe utiliza esta abordagem para avaliar
de especialistas – para liderar o a qualidade de crédito de um banco
processo de avaliação da qualidade ou de outra instituição financeira
de crédito de uma entidade. Normal- pode avaliar a qualidade dos ativos
mente, os analistas obtêm informa- da entidade, seu funding, e rentabili-
ções a partir de relatórios públicos, dade com base principalmente nos
bem como de entrevistas e discussões dados recolhidos dos relatórios de
com a administração da entidade resultados financeiros publicados
emissora. Os analistas usam essas pela entidade e de seus registros em
informações para avaliar a situação fi- órgãos regulatórios.
nanceira da entidade, seu desempenho
operacional, suas políticas, e estraté-
gias de gerenciamento de risco.

PROCESSO DE RATINGS CONDUZIDO


POR ANALISTAS NA STANDARD & POOR’S
Reunião com o
Emissor corpo
requisita o rating Avaliação inicial
administrativo
do emissor

Comitê de
Apresentação do
ratings avalia Análise
rating ao emissor
e vota

Monitoramento dos
Publicação e
ratings atribuídos
disseminação das
aos emissores
opiniões de rating
e emissões

10 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


COMO AS AGÊNCIAS SÃO PAGAS disso, as agências de rating que usam
PELOS SEUS SERVIÇOS o modelo de pagamento pelos as-
As agências normalmente são pagas sinantes, podem ter um acesso mais
pelos seus serviços, seja pelo emissor limitado aos emissores, que não tem
que pede o rating ou por aqueles que obrigação de informar essas agências
subscrevem seus serviços de publi- sobre mudanças materiais em seus
cação de ratings e de relatórios de negócios. Este tipo de informação é
crédito relacionados. extremamente útil no fornecimento
de ratings prospectivos.
Modelo no qual o emissor paga pelo
rating. De acordo com o modelo em
que o emissor paga pelo rating, as SALVAGUARDAS PARA OS
agências de rating cobram o forneci- RATINGS NO MODELO DE
mento da opinião de rating direta- PAGAMENTO PELO EMISSOR
mente do emissor. Ao conduzirem Como proteção contra possíveis
suas análises, as agências podem conflitos de interesse quando é o
obter informações dos emissores que próprio emissor quem paga pelo
de outra forma não estariam rating a ele atribuído, a Standard
& Poor’s estabeleceu uma série de
disponíveis ao público e incorporar salvaguardas.
essas informações em suas opiniões
de rating. Já que a agência não Essas medidas incluem, por
depende unicamente de seus exemplo, um clara separação
assinantes para obter suas receitas, ela entre as funções daquele que
pode disseminar gratuitamente seus negocia as condições de contrato
ratings para um público mais amplo. para a atribuição dos ratings e
as dos analistas que conduzem a
Modelo no qual os assinantes pagam análise de crédito que culmina nas
opiniões de rating. Esta separação
pelo rating. As agências de rating de é conceitualmente semelhante à
crédito que utilizam o modelo em que maneira que os jornais distinguem
os assinantes pagam pelos ratings, suas funções editoriais e as da
cobram diretamente dos investidores venda de publicidade, pois estes
e de outros participantes do mercado veículos de imprensa fazem
pelo acesso aos ratings que publicam. reportagens sobre as mesmas
Os críticos deste modelo apontam empresas para as quais eles
que, como acontece com o modelo vendem espaço publicitário.
de pagamento pelo emissor, este
Outra salvaguarda em potencial é
apresenta o risco de haver conflitos de
o processo de comitê, que limita
interesse, pois as entidades que pagam a influência de qualquer indivíduo
pelo rating, neste caso os investidores, sobre as opiniões de ratings
podem tentar influenciar as opiniões da Standard & Poor’s. O papel
de rating. do comitê é revisar e avaliar a
recomendação do analista para
Os críticos desse modelo também um novo rating ou uma alteração
alegam que os ratings são disponibi- de rating, bem como apresentar
lizados apenas aos assinantes dos perspectivas adicionais e verificar
produtos da agência, os quais a aderência aos critérios de rating
da agência. As decisões de ratings
tendem a ser grandes investidores são tomadas, em última instân-
institucionais, inclusive investidores cia, pelo comitê ao invés de um
individuais, deixando de fora outros analista individual.
investidores de menor porte. Além
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O ABC DAS ESCALAS DE RATINGS
Os símbolos de ratings de crédito da Sua escala de ratings globais fornece
Standard & Poor’s oferecem uma ma- um padrão para a avaliação do risco
neira simples e eficiente de comunicar de crédito relativo de emissores e
a capacidade e a qualidade de crédito. emissões em todo o mundo.

Resumo Geral das Opiniões Refletidas pelos Ratings da


Standard & Poor’s

‘AAA’ Capacidade extremamente forte para honrar compromissos


financeiros. Rating mais alto
‘AA’ Capacidade muito forte para honrar compromissos
financeiros
‘A’ Forte capacidade para honrar compromissos financeiros,
porém é de alguma forma suscetível a condições
econômicas adversas e a mudanças circunstanciais
‘BBB’ Capacidade adequada para honrar compromissos
financeiros, porém mais sujeito a condições econômicas
adversas
Grau de
‘BBB-‘ Considerado o nível mais baixo da categoria de grau de
Investimento
investimento pelos participantes do mercado
Grau ‘BB+’ Considerado o nível mais alto da categoria de grau
Especulativo especulativo pelos participantes do mercado
‘BB’ Menos vulnerável no curto prazo, porém enfrenta
atualmente grande suscetibilidade a condições adversas
de negócios, financeiras e econômicas
‘B’ Mais vulnerável a condições adversas de negócios,
financeiras e econômicas, porém atualmente apresenta
capacidade para honrar compromissos financeiros
‘CCC’ Atualmente vulnerável e dependente de condições
favoráveis de negócios, financeiras e econômicas para
honrar seus compromissos financeiros
‘CC’ Atualmente fortemente vulnerável
‘C’ Um pedido de falência foi registrado ou ação similar
impetrada, porém os pagamentos das obrigações
financeiras continuam sendo realizados
‘D’ Inadimplente em seus compromissos financeiros

Ratings de ‘AA’ a ‘CCC’ podem ser modificados mediante a adição de um sinal de mais (+) ou
de (-) para demonstrar sua posição relativa dentro de uma categoria mais ampla de ratings.

GRAU DE INVESTIMENTO E GRAU ESPECULATIVO


O termo “grau de investimento” e os participantes do mercado
refere-se historicamente aos vários consideravam como investimentos
tipos de títulos de dívida que os adequados para as instituições
reguladores do sistema bancário financeiras. Agora o termo é

12 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


amplamente utilizado para descrever ‘BBB-’ ou superior são geralmente
emissores e emissões que apresentam considerados pelos reguladores e
níveis relativamente elevados de participantes do mercado como tendo
capacidade e qualidade creditícia. atingido o“grau de investimento”,
enquanto aqueles que recebem
Em contraste, o termo “grau um rating inferior a “BBB-” são
especulativo”, geralmente geralmente considerados como
refere-se a títulos de dívida em créditos no “grau especulativo”.
que o emissor atualmente tem a
capacidade de honrar, porém enfrenta
incertezas significativas, tais como DEFINIÇÕES DE RATINGS
circunstâncias financeiras ou de Para uma lista completa das definições
negócio que poderiam afetar seu de ratings da Standard & Poor’s,
risco de crédito. incluindo ratings de crédito de emissor,
visite www.AboutCreditRatings.com e
Na escala de longo prazo da Standard procure por Standard & Poor’s Ratings
& Poor’s, os emissores e emissões Definitions.
de dívida que recebem o rating

ATRIBUINDO RATINGS A EMISSORES E


EMISSÕES
As agências de ratings de crédito ATRIBUINDO RATINGS A
atribuem ratings a emissores, tais EMISSORES
como corporações e governos, e a Para avaliar a qualidade de crédito de
emissões de dívida específicas, tais um emissor, a S&P analisa a capaci-
como bônus, notas, e outros tipos dade e a vontade deste em honrar suas
de títulos de dívida. participantes do obrigações de acordo com os termos
mercado como tendo atingido o“grau e condições estabelecidos nesses con-
de investimento”, enquanto aqueles tratos. Para formar sua opinião sobre
que recebem um rating inferior a um rating, a S&P avalia uma ampla
“BBB-” são geralmente considerados gama de características financeiras e
como créditos no “grau especulativo”. de negócios que podem influenciar a

FATORES DE RISCO PARA OS RATINGS


CORPORATIVOS DE ACORDO COM A STANDARD & POOR'S
• Risco país
• Características da indústria Risco de
• Posição da empresa
• Rentabilidade, comparação dentro do Negócio
grupo de pares
Rating
• Resultados financeiros
• Governança, tolerância ao risco,
política financeira Risco
• Adequação do fluxo de caixa Financeiro
• Estrutura de capital
• Liquidez/fatores de curto prazo

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capacidade de o emissor pagar pon- rating avaliando a capacidade do
tualmente suas obrigações. Os fatores emissor antes de avaliar a capacidade
de risco específicos que são analisa- de crédito de uma emissão de dívida
dos dependem, em parte, do tipo de específica.
emissor. Por exemplo, vários fatores
financeiros e não financeiros são Por exemplo, ao analisar as emissões
levados em consideração na análise de dívida, os analistas da Standard &
de crédito de um emissor corporativo, Poor’s avaliam, entre outras coisas:
incluindo os principais indicadores de
desempenho, econômicos, regu- • Os termos e condições do título de
latórios, administrativos, influências dívida e, caso seja relevante, sua
geopolíticas, governança corporativa, estrutura legal.
e sua posição competitiva. Ao atribuir • A senioridade relativa da emissão
um rating a um governo soberano, ou com respeito às outras dívidas do
governo nacional, o estudo realizado emissor, bem com sua proridade
pode se concentrar no risco político, de pagamento na eventualidade
na estabilidade monetária e na carga de um default.
de dívida geral. • Se há suporte externo ou reforço
de qualidade de crédito, tais
Com relação aos ratings de crédito como cartas de crédito, garantias,
mais altos, a Standard & Poor’s leva seguros, ou garantia real. Estes
em consideração sua expectativa dos podem prover a proteção
ciclos de alta e de baixa do negó- necessária que limita a possibili-
cio, bem como os diversos fatores dade de riscos de crédito associa-
econômicos gerais e específicos para dos a uma emissão específica.
a indústria. No entanto, a duração
e os efeitos dos ciclos de negócio
podem variar muito, tornando díficil
a previsão precisa de seu impacto na
qualidade de crédito desses ratings.
No caso de ratings em grau especu-
lativo - de maior risco e volatilidade
INSTRUMENTOS DE
- a Standard & Poor’s considera que OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
o emissor está mais vulnerável aos
ciclos de baixa do negócio.

ATRIBUINDO RATINGS A ORIGINADORES SPE financia


EMISSÕES (fazem empréstimos)
compra de ativos
Ao atribuir um rating a uma emissão
de dívida individual, tais como um
título corporativo ou municipal, a
Standard & Poor’s normalmente uti- Ativos
liza, entre outras coisas, informações Hipotecas
fornecidas pelo emissor e de outras SPE compra
fontes para avaliar a qualidade de Empréstimos Estudantis ativos (colateral)
crédito da emissão e a probabilidade Financiamentos de Veículos
de inadimplência (default). No caso
de títulos emitidos por corporações Recebíveis de
Cartão de Crédito
ou municípios, as agências de rating
normalmente iniciam o processo de

14 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


RECUPERAÇÃO DE INVESTIMENTO um processo conhecido como securi-
APÓS O INADIMPLEMENTO tização. Em essência, a securitização
(DEFAULT) envolve a seleção de uma carteira de
As agências de rating podem também ativos financeiros individuais, tais
avaliar a recuperação, que é a proba- como hipotecas ou financiamentos de
bilidade de o investidor recuperar a veículos, e então, a estruturação de
porção não paga do principal em uma títulos de dívida que são vendidos a
situação de inadimplemento. Algumas investidores para financiar a aquisição
agências incorporam a recuperação desses ativos.
como um fator de rating ao avaliarem
a qualidade de crédito de um emissor, A criação de instrumentos emissão es-
particularmente no caso de dívidas na truturada, tais como títulos lastreados
categoria de grau especulativo. em hipotecas residenciais (RMBS,
Outras agências, tais como a Standard sigla em inglês para residential
& Poor’s, atribuem ratings de recu- mortgage-backed securities), títulos
peração em associação aos ratings lastreados em ativos (ABS, sigla em
de emissões de dívidas específicas. inglês para asset-backed securities),
A Standard & Poor’s também pode e obrigações de dívida garantidas
considerar os ratings de recuperação (CDOs, sigla em inglês para collater-
para ajustar para cima ou para baixo alized debt obligations), normalmente
o rating de crédito de uma emissão de envolvem três entidades: um origina-
dívida em relação ao rating de crédito dor, um estruturador e uma entidade de
atribuido ao seu emissor. propósito específico, ou SPE (special
purpose entity), que emite os títulos.
ATRIBUINDO RATINGS A EMIS-
SÕES ESTRUTURADAS • O originador é geralmente um
Uma emissão estruturada é um tipo de banco, um financiador, ou um
dívida particular criada por meio de intermediário financeiro que

ESTRUTURADORES
(Estabelecem a SPE)

SPE INVESTIDORES
(Entidade de Propósito Específico) Investidores (Avaliam os títulos com
compram os títulos base nas diretrizes
Desenvolve instrumentos de risco de crédito)
de operações estruturadas
Classes seniores

Classes mezanino
SPE
Classes subordinadas emite títulos
Podem ser amparadas por
reforços de crédito, tais
como sobrecolateralização

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empresta recursos para indiví- a serem pagos por meio do fluxo de
duos ou outros tomadores de caixa dos ativos subjacentes (lastro).
recursos, ou que adquire em- Os detentores da tranche no nível de
préstimos de outros originadores. senioridade seguinte, que paga uma
• O estruturador, que também taxa de juros um pouco mais alta, são
pode ser o originador, é normal- pagos em segundo lugar, e assim por
mente um banco de investimento diante. Os investidores que compram
ou outra empresa de serviços a tranche mais inferior, de forma geral,
financeiros, que converte os podem receber as taxas de juros mais
empréstimos-lastro em instru- altas, porém também tendem a assumir
mentos de dívida negociáveis. um risco bem mais elevado.
• A entidade de propósito Ao formar suas opiniões sobre uma
específico (SPE), geralmente emissão estruturada, a Standard &
criada pelo estruturador, financia Poor’s avalia, entre outras coisas,
a compra dos ativos-lastro por os riscos potenciais impostos pela
meio da venda de instrumentos de estrutura legal do instrumento em
dívida a investidores. Os investi- questão e a qualidade de crédito dos
dores são pagos com o fluxo de ativos detidos pela SPE. A Standard &
caixa proveniente dos ativos- Poor’s também leva em consideração
lastro ou por meio de outros o fluxo de caixa esperado desses ativos
ativos possuídos pela SPE. subjacentes e quaisquer reforços de
crédito que ofereçam proteção contra
A estratificação de uma carteira de inadimplência.
ativos de risco indiferenciável em
múltiplas classes de títulos com níveis MONITORAMENTO: ACOMPA
de senioridade variáveis é conhecida NHANDO OS RATINGS DE CRÉDITO
como tranching. Os investidores As agências normalmente acompan-
que compram a tranche sênior – cuja ham os acontecimentos que podem
qualidade de crédito é geralmente afetar o risco de crédito de um emissor
mais alta e as taxas de juros oferecidas ou título de dívida individual aos quais
são mais baixas – são os primeiros uma agência atribui uma opinião de

EXPRESSÕES QUE SINALIZAM MUDANÇAS: PERSPECTIVA E


(CREDITWATCH)
Se a Standard & Poor’s prevê que um inclui a publicação de um relatório sobre
rating de crédito pode mudar nos próxi- os fundamentos que explicam o racional e
mos 6 a 24 meses, ela pode publicar a extensão da possível mudança, no caso
uma atualização da perspectiva dos rat- de uma elevação ou de um rebaixamento.
ings, indicando se a possível mundança Entretanto, a atualização da perspectiva de
pode ser “positiva” ou “negativa”, um rating ou sua colocação em Credit-
“estável”, ou “em desenvolvimento” Watch não significa que o rating será
(significando que ainda é incerto se inevitavelmente alterado.
um rating vai ou não ser elevado ou
rebaixado). Ou, se há algum evento A partir do momento em que a Standard
ou circunstância que possa afetar o & Poor’s tem toda a informação disponível
rating no curto prazo, normalmente no que justifica a mudança no rating, ela pode
período de 90 dias, a Standard & Poor’s elevá-lo ou rebaixá-lo imediatamente, sem
pode colocar o rating em sua listagem colocá-lo em CreditWatch ou alterar sua
CreditWatch. Em geral, uma perspectiva perspectiva de modo a refletir tais
atualizada ou um CreditWatch da S&P circunstâncias, bem como sua opinião
corrente sobre o risco de crédito relativo.

16 Um Guia Sobre a Essência dos Ratings de Crédito


rating. No caso da Standard & Poor’s, • Atualizar os analistas da agência
o objetivo desse monitoramento é sobre quaisquer mudanças nos
manter o rating sempre atualizado por planos da empresa.
meio da identificação de situações que • Discutir novos desdobramentos
podem resultar em uma elevação ou que podem afetar as expectativas
em um rebaixamento dos ratings. anteriores da agência sobre o risco
de crédito da empresa avaliada.
Ao conduzir seu monitoramento, a • Identificar e avaliar outros
Standard & Poor’s pode consi- fatores e premissas que podem
derar vários aspectos, incluindo, por afetar a opinião da agência de
exemplo, mudanças no ambiente de ratings sobre a qualidade de
negócios ou nos mercados de crédito, crédito do emissor.
novas tecnologias, ou competidores
que possam afetar a rentabilidade do
Como resultado da análise de monito-
emissor ou suas receitas projetadas, o
ramento, uma agência pode ajustar o
desempenho do emissor, e mudanças
regulatórias. rating de crédito de um emissor ou de
uma emissão para cima ou para baixo
A frequência e a extensão desse para demonstrar sua opinião sobre o
monitoramento normalmente depende nível de risco de crédito relativo.
de considerações de risco que são As razões que levam a um ajuste nos
específicas a um emissor ou emissão ratings variam, e podem estar relacio-
individuais, ou a um grupo inteiro de nadas de maneira ampla com as alte-
entidades ou emissões avaliadas. (...) rações gerais no ambiente econômico
Por exemplo, no processo de moni- ou de negócios, ou estarem mais
toramento dos rating de um emissor estreitamente relacionadas com
corporativo, a S&P pode agendar circunstâncias particulares que afetam
reuniões periódicas com a empresa uma indústria específica, entidade ou
para permitir a seus executivos: título de dívida individual.

PORQUE OS RATINGS DE CRÉDITO MUDAM


Em alguns casos, as mudanças no Embora alguns fatores de risco ten-
ambiente de negócios podem afetar o dam a afetar todos os emissores
risco de crédito de um grande número – um exemplo disso poderia ser o
de emissores e títulos. Por exemplo, aumento da inflação que afeta os
novos competidores ou tecnolo-
níveis de taxas de juros e o custo
gias, além do que poderia ter sido
esperado e incorporado nos ratings, de capital – outros fatores de risco
podem prejudicar o desempenho de podem pertencer apenas a um grupo
rentabilidade projetado para uma restrito de emissores e emissões de
empresa, o que poderia levar a um ou dívida. Por exemplo, a capacidade de
mais rebaixamentos de seus ratings crédito de um estado ou
ao longo do tempo. Fatores como município pode ser afetada por
nível de endividamento crescente ou
mudanças populacionais ou pela baixa
decrescente, grandes necessidades de
investimento de capital, e mudanças renda dos contribuintes, o que reduz a
regulatórias também podem causar receita de impostos e a capacidade do
alterações nos ratings. governo pagar suas dívidas.

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QUANDO OS RATINGS MUDAM ESTUDOS DAS AGÊNCIAS SOBRE
Os ajustes nos ratings de crédito DEFAULTS E MUDANÇAS DE
podem influenciar como o mercado RATINGS
percebe um emissor em particular Para medir o desempenho de seus
ou um título de dívida específico. ratings de crédito, a Standard &
Algumas vezes, por exemplo, quando Poor’s conduz estudos para rastrear os
uma agência rebaixa um rating, a índices de default e as transições de
percepção do mercado sobre o risco ratings (quanto um rating mudou, foi
de crédito de um título de dívida pode elevado ou rebaixado, ao longo de um
ser alterado, o que, combinado com certo período). As agências usam es-
outros fatores de risco, pode causar tes estudos para refinar e desenvolver
uma mudança na precificação de tal seus métodos analíticos nos quais se
título. baseiam para formarem suas opiniões
de rating.
Os preços do mercado flutuam
conti-nuamente a medida que os Os índices de transição também
investidores tiram suas próprias podem ser úteis para os investidores
conclusões sobre a variação da e os profissionais de crédito, pois eles
qualidade de crédito e do mérito do mostram a estabilidade e a volatili-
investimento. Embora as mudanças dade relativa dos ratings de crédito.
nos ratings possam afetar a percepção Por exemplo, os investidores que são
dos investidores, os rating de crédito obrigados a comprar somente títulos
constituem apenas um dos vários que tenham ratings elevados e estão
fatores que o mercado poderia procurando por alguma indicação
considerar ao avaliar os títulos de de sua estabilidade podem avaliar o
dívida. histórico de transição de ratings e de
índices de default como parte de sua
pesquisa de investimento.

COMO A STANDARD & POOR’S COMUNICA


SEUS RATING DE CRÉDITO
A Standard & Poor’s torna públicos seus rating de crédito, critérios, e pesquisas de crédito
de várias maneiras, incluindo:
• Comunicados à imprensa
• Web sites: www.standardandpoors.com, www.ratingsdirect.com
www.AboutCreditRatings.com
• Podcasts (www.podcasts.standardandpoors.com)
• Newsletters (CreditMatters Today em www.standardandpoors.com/getcmt;
Visión Corporativa de Argentina y Calificaciones y Comentarios de México)
• Standard & Poor’s Service Desk
• E-mail: research_request@standardandpoors.com ou
contatobr@standardandpoors.com
• Eventos realizados pela Standard & Poor’s
• Contato direto com os participantes do merca
• Participação em eventos da indústria e de crédito

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atividades separadas destinadas a preservar a independência e objetividade das opinões nas quais se baseiam
os ratings. Os ratings são opiniões, não sendo, portanto, declarações de fatos, nem recomendações de compra,
manutenção ou venda de nenhum título. Dessa forma, qualquer usuário dos ratings de crédito atribuidos pela Ratings
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tomar quaisquer decisões de investimento. Os ratings baseiam-se em infomações recebidas pela Divisão de Ratings
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