Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alunos que redigiram a fundamentação teórica de cada tipo de cromatografia e indentificaram o seu
princípio (0-2,5) Alunos que, além do item anterior, compararam as cromatografias, descreveram as
vantagens e desvantagens de cada uma e discorreram sobre suas aplicações. (2,6-5,0)
CROMATOGRAFIA
A interação dos componentes da mistura com essas duas fases vai ser influenciada por forças
intermoleculares , afinidade e solubilidade
Introdução
A cromatografia pode ser definida como um método físico-químico de separação, fundamentada na
migração diferencial dos componentes de uma mistura. Esta migração diferencial se deve a diferentes
interações entre a fase móvel e a fase estacionária. Os componentes de uma mistura se distribuem
entre a fase1 móvel e a fase estacionária de tal forma que cada um dos componentes é retido
seletivamente na fase estacionária, resultando em migrações diferenciadas. A Figura 1 a seguir ilustra a
separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes com uma fase estacionária
(líquido ou sólido) e uma fase móvel (líquido ou gás).
Adsorção
Partição
O mecanismo de separação neste tipo de cromatografia, ou mecanismo de distribuição, como
também é chamado, baseia-se nas diferentes solubilidades que apresentam os componentes da
amostra na fase móvel e na fase estacio nária. Desta forma, os componentes mais solúveis na
fase estacionária são seletivamente armazenados por ela, enquanto os menos solúveis são condu-
zidos mais rapidamente pela fase móvel. O maior inconveniente desta técnica é a solubilidade
da fase estacionária na fase móvel, o que rapidamente inutiliza a coluna, levando a não
reprodutibilidade nas separações repetitivas. Isto pode ser resolvido de duas maneiras. A primeira
é saturando a fase móvel com a fase estacionária por meio de uma pré-coluna, colocada antes do
injetor que contenha uma alta percentagem de fase estacionária. A segunda é utilizando
materiais que contenham a fase estacionária, quimicamente ligada a um suporte sólido. Um
princípio básico fundamental na cromatografia de partição é: “seme- lhante separa semelhante”, ou
seja, substâncias apolares dissolvem-se e são separadas em fases apolares. Substâncias polares
demandam fases estacio- nárias ainda mais polares.
Troca Iônica
O termo “troca iônica”, em regra, é entendido como a troca de íons de mesmo sinal entre uma
solução e um material insolúvel em contato com ela. O sólido trocador de íons contém seus
próprios íons. Em tese, para que a separação ocorra de forma eficiente é necessário que o sólido
tenha uma estrutura mole cular aberta e permeável para que os íons e as moléculas do solvente
possam circular livremente pela estrutura. O trocador de íons é um complexo polímero no qual a
carga elétrica é precisamente neutralizada pelas cargas dos contra-íons. Portanto, um troca- dor
de cátions é um poliânion polimérico com cátions ativos e um trocador de ânions é um
policátion polimérico com ânions ativos.
Principio de funcionamento
Quando uma resina trocadora de cátions com íons móveis x+ entra em contato com uma solução
que contém cátions y+, estes últimos penetram pela estrutura da resina ocupando as posições
dos cátions x+, que, por sua vez, passam para a solução até que o equilíbrio seja alcançado. A
mesma coisa ocorre com uma resina trocadora de ânions.
O grau ligações cruzadas de uma resina deve ser satisfatório para que não ocorra
a sua solubilidade.
A resina deve ser bastante hidrofílica para permitir a propagação de íons pela
estrutura em uma velocidade finita e possível na prática
A resina deve ser quimicamente estável e possuir grupos de troca de íons
suficientemente acessíveis.
A resina, quando ensoberbecida, deve ser mais densa que a água.
Exclusãoi