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SEMINÁRIO EVANGÉLICO TEOLÓGICO BÍBLICO

APOLGÉTIC CRISTÃ
Dr. Evaristo Filho

Jonathan Holden¹

APOLOGÉTICA CRISTÃ

CONTEÚDO
INTRODUÇÃO......................................................................................................................2

1. APOLOGÉTICA.................................................................................................................2

2. COSMOVISÃO E APOLOGÉTICA..................................................................................3

3. COSMOVISÃO CRISTÃ...................................................................................................4

4. A METODOLOGIA...........................................................................................................4

5. PAULO EM ATENAS.......................................................................................................5

6. A QUEDA E A ESTRUTURA DA MENTE CAÍDA........................................................5

CONCLUSÃO........................................................................................................................6

BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................7

¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico

Tundavala, Angola), Mestre em “Transition Mangement” (Justus Liebig Universitat Giessen,
Alemanha) e aluno do Bacharel Extensivo de Teologia com habilitação em Administração
Eclesiástica
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SEMINÁRIO EVANGÉLICO TEOLÓGICO BÍBLICO
APOLGÉTIC CRISTÃ
Dr. Evaristo Filho

Jonathan Holden¹

INTRODUÇÃO

Neste trabalho será apresentado um resumo dos artigos de Allan Mayatt sobre
Apologética Cristã. O objetivo é de se obter uma ideia geral sobre apologética para se poder
perceber os conceitos acerca dela e também aplicar os mesmos conceitos no trabalho de
evangelismo pessoal e também no ensino na igreja. Assim, vai-se começar com conceitos
básicos de apologética seguido por uma olhada na relação entre cosmovisão e apologética,
cosmovisão crista, um exemplo de apologética na pregação de Paulo em Atenas e finalmente
olharemos para a relação entre a queda do homem e sua cosmovisão resultante.

1. APOLOGÉTICA

A apologética é cada vez mais necessária pelo facto de no século presente termos
acesso a muita informação e de as pessoas terem cada vez mais a tendência de questionar a
realidade das coisas. Existe uma grande competição pela atenção espiritual das pessoas e elas
tendem a negar qualquer crença que não responda satisfatoriamente suas perguntas. Além
dessa necessidade acentuada no dia presente temos na Bíblia a clara ordem de que devemos
estar sempre prontos não só a anunciar a nossa fé, mas também a dar resposta a razão da nossa
fé. Também temos vários exemplos dos apóstolos a anunciarem a fé em Cristo utilizando para
tal a apologética. Assim, fica claro que nós também, nos dias de hoje, devemos aprender bem
a apologética para utilizá-la de forma eficaz.

Mas então se é tão importante essa apologética o que ela chega a ser? Ela é o estudo de
modos e meios de defesa da verdade Cristã. A fé Cristã não precisa de defesa para que seja
verdadeira pois ela é a verdade absoluta, mas esta defesa é para o bem das pessoas que
ouvem. As pessoas que são evangelizadas quase sempre têm perguntas que precisam ser
respondidas. Além dos que ainda não são cristãos também temos situações em que crentes
precisam de ajuda em sua fé e dúvidas que surgem nela.

A apologética deve ser feita de forma frontal, apresentando logo de início o evangelho
para que a pessoa possa receber Jesus de imediato caso esteja pronto para tal. As ideias
apresentadas pelo apologista cristão não devem ir de conformidade com o mundo pois o

¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico

Tundavala, Angola), Mestre em “Transition Mangement” (Justus Liebig Universitat Giessen,
Alemanha) e aluno do Bacharel Extensivo de Teologia com habilitação em Administração
Eclesiástica
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evangelho nega as ideias do mundo. O ouvinte precisa entender que o evangelho responde da
melhor maneira todas as suas questões e é a única opção realmente viável.

A apologética tem tanto o fim de convencer o descrente como também de firmar o

crente em sua fé. É necessário a igreja ensinar sempre a apologética para evitar que os fieis
fiquem confusos com a grande variedade de pensamento religiosos que existem por ali a fora.
Satanás não está a descansar em seu trabalho de enganar as pessoas e logo a igreja não pode
diminuir seus esforços de equipar os crentes com toda a verdade.

2. COSMOVISÃO E APOLOGÉTICA

Cosmovisão é o conjunto de pressupostos que uma pessoa tem que regem basicamente
a maneira que a pessoa vive, existindo estes de forma conscientes ou não. Pode-se também
dizer que a cosmovisão de uma pessoa é sua religião ou forma de fé. Mas a pessoa deve pôr
esta cosmovisão à prova para testar se a sua cosmovisão é correta ou não, pois se não for
pode-se estar a viver uma mentira. Para poder realizar este teste é necessário observar o ponto
de referência que a pessoa tem como fundamental, verificar se não há contradições na
estrutura da cosmovisão, se ela se alinha mesmo com os factos e também analisar os
resultados práticos desta cosmovisão para ver se é algo viável. Toda cosmovisão é
normalmente composta por quatro partes incluindo a maneira como se determina se algo é
verdadeiro ou não, alguma explicação sobre a existência das coisas, uma ética
comportamental básica e também uma ideia sobre a finalidade da existência humana. Notando
ou não, cada pessoa tem algum tipo de resposta para estas questões e isto forma sua
cosmovisão.

A cosmovisão Cristã deve ser baseada na Bíblia. A Bíblia certamente apresenta

respostas s questões centrais da vida humana e estas respostas são certamente verdadeiras. A
organização destas respostas pode ser difícil de perceber se olharmos para a Bíblia parte por
parte, e por isso tem sido feito a compilação do que se tem chamado de teologia sistemática.
Esta teologia sistemática organiza bem os temas da Bíblia resumindo coerentemente o que a
Bíblia toda diz acerca de uma certa questão da vida. Assim, a teologia sistemática pode ajudar
aos discípulos de Jesus a alinharem bem sua cosmovisão com as verdades Bíblicas. A
apologética faz uso da teologia sistemática para ajudar as pessoas a entenderem bem os
¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico
Tundavala, Angola), Mestre em “Transition Mangement” (Justus Liebig Universitat Giessen,
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conceitos bíblicos levando alguns a receberem salvação e outros a crescerem espiritualmente

e ainda a proteger a igreja das doutrinas falsas e destruidoras. Deus tem dado a
responsabilidade do bom ensino de doutrina correta aos pastores em específico, mas cabe
também a cada crente velar pelo bem estar da fé dos irmãos a sua volta fazendo para tal bom
uso da apologética.

3. COSMOVISÃO CRISTÃ

A cosmovisão Cristã é aquela em que a fonte da verdade, a origem ou razão da

existência do universo e tudo que nele há, o padrão do que é certo e o que é errado e também
a determinante do propósito pelo qual tudo existe é Deus, tal como descrito na Bíblia. O
centro desta cosmovisão é propriamente Deus e sua revelação pessoal ao ser humano por
meio de Cristo. Tudo o que a Bíblia apresenta é verdade e ela contém as verdades reveladas
por Deus ao homem. Tudo o que existe no mundo foi criado por Deus e esta criação é distinta
de sua própria pessoa divina. Tudo o que vai de acordo com a vontade de Deus é correto e
tudo que está fora de sua vontade é errado. Todas as coisas passadas, presentes e futuras
acontecem para Sua glória e Seus propósitos.

4. A METODOLOGIA

Como podemos saber se é verdade ou não? Existem várias cosmovisões no mundo e

cada uma delas tem ideias específicas, como então podemos dizer o que está certo e o que não
está? Qual representa a verdade e qual não? Para a apologética cristã ser apresentada bem tem
de ter um ponto de partida lógico, um terreno comum com o descrente, a prova da verdade,
conter o papel do raciocino e também a base de fé. O apologista tem o desafio de equilibrar
essas cinco partes necessárias em seu discurso. Existem várias metodologias que tem sido
usados para praticar a apologética Crista e cada uma tem seus lados fortes e também
fraquezas. Estas metodologias incluem as metodologias tradicionais de Evidencialismo,
Racionalismo, Misticismo e também algumas mais recentes que combinam componentes das
anteriores para as melhorar como o Verificacionismo e o Pressuposicionalismo. O apologista
Cristão deve conhecer estas metodologias e procurar uma ou a combinação de várias que
melhor se adequam a sua postura pessoal e em especial ao que a Bíblia apresenta como o

¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico

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padrão. A metodologia usada também deve ser adaptada ao contexto sociocultural dos
ouvintes para que eles possam entender a mensagem a partir da cosmovisão anterior deles e
entender claramente o que Deus quer mudar nessa cosmovisão.

5. PAULO EM ATENAS

Paulo visitou Atenas e constatou que havia muitos deuses e pregou destemidamente
contra eles apresentando uma ideia contrário às crenças gregas mostrando-lhe a verdade
absoluta sobre o Deus único e criador de todas as coisas. Apesar de ser percebido como um
vagabundo os filósofos deram-lhe crédito suficiente que lhe convidaram a conversar com eles
em sala de reuniões e debates. Paulo não perde tempo, mas começa logo a destruir os
pensamentos dos presentes com argumentos sólidos contrariando cada ponto da cosmovisão
com pontos opostos vindo da cosmovisão Divina. Paulo procede em mostrar as falhas da
epistemologia, ontologia, ética e teleologia da filosofia deles trazendo a verdade de Deus para
cada uma destas partes da cosmovisão verdadeira. Paulo fala convincentemente levando
alguns poucos a crer, outros a quererem ouvir mais e ainda muitos irritados com a verdade
decidindo descartá-la. A maneira que Paulo confronta ideias falsas com a verdade deve servir
de exemplo para todo apologista e devemos esperar sempre que haja pessoas nessas três
categorias, crendo, curiosos e negadores.

6. A QUEDA E A ESTRUTURA DA MENTE CAÍDA

Todo ser humano é religioso, muda de um para o outro somente o objeto ou foco de
sua religião. Deus criou o homem para viver em união perfeita com Ele mesmo e essa
perfeição existe no homem estar debaixo da autoridade e soberania de Deus. O desvio do
homem baseia-se nele querer ser seu próprio dono e chefe. O resultado disso é a humanidade
ter uma cosmovisão contrária a que Deus deseja. Assim, a cosmovisão da mente caída tem o
próprio homem e seus desejos como a resposta das quatro perguntas centrais de cosmovisões.
A determinação da verdade, a origem das coisas, a decisão sobre o que é certo e errado e o
propósito da existência do homem é tudo determinada por aquilo que o homem quer ou
imagina. Nesse estado o homem está longe do seu criador e sem chances de aproximar-se a

¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico

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Ele. O homem caído tem de abandonar sua cosmovisão antropocêntrico e abraçar uma nova
mentalidade centrada em Cristo.

CONCLUSÃO

Desde os tempos antigos o homem luta com ideias sobre sua existência e porque ele
existe. Esta sempre será uma questão relevante e precisamos como igreja estar prontos a dar
resposta as questões cruciais da humanidade. Não basta termos testemunhos de fé bem
preparados e panfletos evangelísticos prontos a serem distribuídos. As pessoas querem
respostas e nós temos de estar equipados para dar resposta a razão da nossa fé. A Fé em Cristo
pode ser explicada e devemos ter a responsabilidade de estarmos prontos para tal. Estudar a
apologética e ensiná-la na igreja é um investimento necessário que dará muito fruto na missão
que temos de levar todas as nações até Cristo. Está na hora de abraçarmos seriamente este
desafio.

¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico

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BIBLIOGRAFIA

MAYATT, A. Apologética Cristã 1. 1995.

¹ Presbítero, Licenciado em Engenharia do Ambiente (Instituto Superior Politécnico

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Alemanha) e aluno do Bacharel Extensivo de Teologia com habilitação em Administração
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