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TÍTULO: subtítulo1

TÍTULO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: subtítulo em língua estrangeira

Nome2
Nome3
Orientador 4

RESUMO

Parágrafo único, sem recuo. Escrito com extensão de 100 até 250 palavras.
Espaçamento simples (1.0 mm). Com frases concisas, iniciadas por verbo no
infinitivo. Deve conter tema, objetivo, metodologia, conceitos abordados, resultados
e breve conclusão.

Palavras-chave: Palavra 1. Palavra 2. Palavra 3. Palavra 4. Palavra 5.

ABSTRACT

Tradução do resumo. Parágrafo único, sem recuo. Escrito com extensão de 100 até
250 palavras. Espaçamento simples (1.0 mm). Com frases concisas, iniciadas por
verbo no infinitivo. Deve conter tema, objetivo, metodologia, conceitos abordados,
resultados e breve conclusão.

Keywords: Palavra 1. Palavra 2. Palavra 3. Palavra 4. Palavra 5.

1 INTRODUÇÃO

A pandemia pela COVID-19 colocou os Profissionais de Saúde sob


extrema pressão mundialmente. Esse ambiente de trabalho, colocou-os em riscos
ocupacionais com alto potencial de afetar sua saúde em geral, e pôs obstáculos no
atendimento e na recuperação dos pacientes infectados com o coronavírus. Ao

1
Paper apresentado à disciplina Design Científico do Curso de
Enfermagem/Fisioterapia/Nutrição/Psicologia do Centro Universitário Unidade de Ensino Superior
Dom Bosco - UNDB.
2
Graduanda do 1º Período do Curso de Enfermagem/Fisioterapia/Nutrição/Psicologia do Centro
Universitário Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB. E-mail: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
3
Graduanda do 1º Período do Curso de Enfermagem/Fisioterapia/Nutrição/Psicologia do Centro
Universitário Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB. E-mail: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
4
Professor Mestre. Docente do Curso de Enfermagem/Fisioterapia/Nutrição/Psicologia do Centro
Universitário Unidade de Ensino Superior Dom Bosco - UNDB. E-mail: donny.santos@undb.edu.br.
2

analisar esses desafios, foi possível verificar contribuições relevantes das áreas de
Fisioterapia e Psicologia em viés da qualidade de vida e bem-estar ao paciente.
Sendo assim, abrem-se questionamentos quanto, os principais desafios
compartilhados e enfrentados pelos Psicólogos e Fisioterapeutas? Como trabalham
em equipes multiprofissionais no Brasil? De que forma tratam o paciente em sua
recuperação?
O anúncio de uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde em 11
de março de 2020 e, posteriormente, no Brasil, no dia 16 do mesmo mês, fez com
que os brasileiros começassem a encarar uma nova situação cotidiana. De um lado,
o isolamento social como jamais visto, de outro, os profissionais de saúde se
reinventando na dura tarefa de lidar com um inimigo invisível.
O sistema de saúde pôde presenciar um cenário de caos com pessoas
dando entrada nos hospitais, mortes se duplicando a cada dia, turnos de trabalho
prolongados, condições precárias no ambiente de trabalho, além da necessidade de
estrutura física e de equipamentos para prevenir as consequências e contaminações
da COVID-19.
A incerteza sobre o futuro, com o desconhecimento de tratamentos
eficazes, rende insegurança no desempenho econômico, político e social, fazendo
com que as soluções tenham de ser pensadas dia a dia. As consequências dessa
instabilidade e insegurança dominam toda a população. Esse panorama
desencadeia uma crise psicológica sem precedentes, demandando dos profissionais
de saúde mental acolhida e manejo terapêutico adequado em situações de crise.

1.1 Fisioterapeutas: dificuldades ocupacionais

Dada a elevada complexidade dos casos graves de COVID-19, bem como


a possibilidade de contágio nos ambientes hospitalares, os fisioterapeutas, assim
como os demais profissionais envolvidos no processo assistencial hospitalar,
também sentiram o impacto dessa pandemia pelo medo de contrair o vírus e
transmiti-lo para suas famílias, sentindo a morte muito mais presente e
experimentando sentimentos de solidão, abandono, desespero e ansiedade, além de
pensamentos suicidas. Tudo isso aliado ao contexto e às situações de terem que
escolher a quem salvar, além da pressão esmagadora para ter sucesso no controle
da doença em meio ao escrutínio público em todo o país. Outros fatores que podem
3

contribuir para essa sobrecarga são o inadequado dimensionamento das equipes de


fisioterapia e a pouca disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs),
de materiais e de dispositivos auxiliares para intervenção terapêutica que ocorrem
em algumas instituições, assim como o grande volume de informações
disseminadas, muitas vezes inconsistentes e incoerentes.

1.2 Panorama de pacientes em na UTI

A COVID-19 é altamente contagiosa e difere de outros vírus respiratórios.


A transmissão de humano para humano ocorreu aproximadamente entre 2 e 10 dias
antes do indivíduo se tornar sintomático. Em casos mais leves, o indivíduo pode
apresentar febre, tosse seca e cansaço. Porém, com agravo do quadro, pode
apresentar sintomas mais grave sucessíveis a sequelas.
Além disso, nos casos em que os sintomas se tornam mais graves, no
decorrente ataque da pneumonia ao sistema respiratório, o paciente pode ser
internado para cuidados mais específicos, como suporte de oxigênio (O2) e
antibioticoterapia, que consiste no tratamento de pacientes com sinais e sintomas
clínicos de infecção pela administração de antimicrobianos com o objetivo de curar
uma doença infecciosa no caso a COVID-19. A depender do quadro, o paciente
precisa ser encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adoção
de medidas invasivas, como a ventilação mecânica devido ao aparecimento da
Síndrome da Insuficiência Respiratória Aguda (SDRA).
A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) consiste em uma
síndrome da inflamação pulmonar difusa, frequentemente complicando a doença
crítica. Normalmente se manifesta com dispneia e hipoxemia, que evolui para
insuficiência respiratória aguda. Tais características fazem com que esses pacientes
necessitem de suporte ventilatório mecânico. A maioria dos pacientes que
apresenta complicações, necessitando de UTI, é idosos possuidores de
morbidades, o que sugere que a idade avançada e as doenças associadas são
fatores de risco para um prognóstico ruim, necessitando de um maior cuidado
intensivo.

1.3 Saúde mental dos pacientes com covid e intervenção de Psicólogos e


Psiquiatras
4

Além dos cuidados voltados ao tratamento direto ao organismo doente,


entende-se que a internação em uma UTI gera alterações e desencadeia o
aparecimento de estressores na vida do paciente e de seus familiares. Uma vez que
o paciente precisa ficar recluso, afastado de seu cotidiano, de suas atividades de
lazer e de entes queridos, ambientes que trazem segurança e proteção, alterações
de ordem psicológica e medo são frequentemente encontradas entre os pacientes
críticos.
Somado a esse contexto, tem-se que, diante da rápida e fácil propagação
do vírus, além do afastamento gerado pela UTI, o paciente não pode receber visitas,
para evitar contaminação. Isso ocorre, pois o isolamento de pacientes contaminados
e o processo de quarentena para a população não acometida são considerados
importantes recursos para administrar o avanço da pandemia. Além desses fatores,
o cenário de uma pandemia, aumenta os níveis de ansiedade e estresse em
indivíduos saudáveis e intensifica os sintomas daqueles com transtornos
psiquiátricos pré-existentes, contudo no momento atual, não é recomendada a
presença física de um psicólogo nesse cenário de pandemia, devido ao momento de
fragilidade respiratória do paciente, tornando-se necessário traçar estratégias e
planos de cuidados para ofertar um ambiente de acolhimento e suporte emocional a
esses pacientes viabilizados por psicólogos e psiquiatras.

1.4 Objetivos

Esta pesquisa tem como objetivo analisar as dificuldades e contribuições


da fisioterapia e psicologia voltadas para pacientes com COVID-19 nas UTIs de
hospitais públicos e privados que visem promover qualidade de vida e bem-estar
para os mesmos durante a internação no contexto de equipes multiprofissionais.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Ao analisar os outros coronavírus, como o SARS-Cov. e o MERS-Cov., e


pelas características dos novos casos de pneumonia por COVID-19, estes mostram
comprometimentos pulmonares. Cerca de metade dos pacientes apresenta dispneia
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após uma semana e, em casos graves, pode progredir rapidamente para síndrome
do desconforto respiratório agudo e choque séptico.
Nesse contexto, a atuação do fisioterapeuta é importante no
tratamento e recuperação dos pacientes, em especial nos casos graves e que
podem transcorrer com óbito, tendo em vista que as complicações respiratórias
acarretadas pela infecção nos pulmões (pneumonia viral) determinam a gravidade e
os casos de óbito ao gerar os problemas de baixo oxigênio no sangue (hipoxemia
grave), com necessidade de ventilação não Invasiva e invasiva, que consiste em
um método para ajudar na respiração de uma pessoa, através de aparelhos que não
são introduzidos no sistema respiratório (ventilação não invasiva), como é o caso da
intubação que precisa de ventilação mecânica, também chamada de respiração por
aparelhos (ventilação invasiva), de melhor relação do posicionamento do paciente
para otimizar a condição de troca gasosa, oxigeno terapia suplementar,
manobras de higiene brônquica e de ré expansão pulmonar.
Dado o manejo médico intensivo de alguns pacientes com COVID 19,
incluindo ventilação invasiva protetora prolongada, sedação e uso de agentes
bloqueadores neuromusculares, pacientes com COVID-19 admitidos na UTI podem
ser considerados com alto risco de desenvolver fraqueza adquirida. Isso pode
agravar sua morbidade e mortalidade. Portanto, é fundamental antecipar a
reabilitação precoce após a fase aguda da SDRA, promovendo a rápida recuperação
funcional. A fisioterapia tem um papel de fornecer exercícios, mobilização e
intervenções de reabilitação aos sobreviventes de doenças associadas ao COVID-
19, objetivando a alta do paciente.
Além das questões físicas ocasionadas pelo adoecimento por covid,
existem implicações psicológicas que precisam ser acompanhadas, enquanto o
paciente estiver na UTI, com a finalidade de prevenir maiores adoecimentos
emocionais e proporcionar um cuidado integral ao doente. Dentre esses aspectos
estão: a compreensão da comunicação diagnóstica; a indicação de isolamento
versus impossibilidade de visita na unidade; a despersonalização e por último, a
possibilidade do agravamento de transtornos pré-existentes, pontos importantes que
podem ser facilitados e manejados pela cobertura de um profissional da psicologia.
No momento atual, não é recomendado que psicólogo vá fisicamente ao paciente
nesse cenário de pandemia, devido ao momento de fragilidade respiratória do
paciente. Por outro lado, em casos em que os pacientes exijam acompanhamento
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psicológico, esses poderão ser realizados virtualmente utilizando-se de recursos


digitais para a comunicação. Nesse contexto, o psicólogo poderá acompanhar o
paciente por meio da Psicoterapia Breve, focado na resolução de problemas e
desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. Um dos pontos importantes no
cenário de internação por COVID-19 é a comunicação diagnóstica, realizada por
profissional médico.
A comunicação do diagnóstico tende a ser mais fácil, visto que se pode,
na maioria dos casos, oferecer esperança de cura aos pacientes, essa comunicação
deve compreender o que é passado no relatório médico, retirar suas dúvidas,
compreender motivo da internação e plano terapêutico desenvolvido para ele
conciliando com recomendações de psicólogos. A necessidade de aprimorar a
habilidade médica em discutir más notícias com os pacientes e seus familiares deve
ser uma prioridade na formação desses profissionais, uma vez que a medicina não é
uma ciência exata e, por isso, um paciente pode evoluir melhor ou pior do que outro
apesar de terem o mesmo diagnóstico e estarem fazendo o mesmo tratamento.
Infelizmente, esse assunto é pouco abordado durante a graduação, e os médicos
costumam criar suas próprias técnicas conforme adquirem maior experiência
profissional, muitas vezes observando outros médicos
Poucos profissionais de saúde conhecem o protocolo SPIKES, que
consiste em uma ferramenta composta por seis etapas para transmitir más notícias
aos pacientes com câncer, desenvolvido em 2000 por médicos norte-americanos. O
protocolo tem quatro objetivos principais: recolher informações dos pacientes,
transmitir informações médicas, proporcionar suporte aos pacientes e induzir sua
colaboração no desenvolvimento de uma estratégia terapêutica para o futuro,
mesmo que paliativa.
Etapa 1 – Planejando a entrevista:
O ensaio mental é uma maneira útil. O médico planeja como contar a má
notícia ao paciente e como responder às reações emocionais dele. O local da
entrevista também precisa ser planejado. Deve-se buscar privacidade e evitar
interrupções, como ligações telefônicas. Muitos pacientes preferem ter a conversa
na presença de algum familiar.
Etapa 2 – Avaliando a percepção do paciente:
Através de perguntas, o médico tenta perceber o quanto o paciente
compreende seu estado atual. A partir das respostas dadas, pode-se corrigir
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desinformações e moldar a má notícia para o entendimento do paciente, além notar


a possível existência de negação da doença ou expectativas não realistas do
tratamento.
Etapa 3 – Obtendo o convite do paciente:
Enquanto muitos pacientes mostram desejo de obter informações
detalhadas sobre sua doença, seu tratamento e sua evolução, alguns preferem
esquivar-se, um mecanismo psicológico válido e mais comum em indivíduos com
doença progressivamente mais grave. Se o paciente, num primeiro momento, optar
por não saber detalhes, o médico deve se colocar à disposição para esclarecer
dúvidas futuras ou para conversar com um familiar, se for a vontade do paciente.

Etapa 4 – Dando conhecimento e informação ao paciente:


É importante o uso de linguajar de fácil compreensão por parte de leigos,
evitando-se expressões duras e frias. Pacientes candidatos a cuidados paliativos
não devem ouvir frases como “Não há mais nada que possamos fazer por você”.
Tais indivíduos frequentemente têm outros objetivos terapêuticos que podem ser
alcançados, como controle de dor ou outros sintomas. A informação deve ser
passada aos poucos, certificando-se periodicamente de que o paciente está
entendendo o que está sendo dito.
Etapa 5 – Abordar as emoções dos pacientes com respostas afetivas:
Os pacientes podem reagir de diferentes formas, como silêncio, choro e
raiva, e saber lidar com tais reações é uma das etapas mais difíceis na transmissão
da má notícia. O médico deve oferecer apoio e solidariedade através de um gesto ou
uma frase de afetividade. Até que a emoção passe e o paciente se recomponha, é
complicado prosseguir para a discussão de outras questões. É fundamental dar ao
indivíduo o tempo necessário para ele se acalmar. Isso reduz o isolamento do
paciente, expressa solidariedade e valida os sentimentos ou pensamentos do
paciente como normais e esperados.
Etapa 6 – Estratégia e resumo:
Antes de discutir os planos terapêuticos (curativos ou paliativos),
recomenda-se perguntar ao paciente se ele está pronto para prosseguir a discussão
e se aquele é o momento. Quando as medidas são paliativas, é de fundamental
importância o entendimento do paciente, para evitar que ele não compreenda o
propósito do manejo e superestime sua eficácia.
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Nesse momento, o psicólogo entra como auxiliar na comunicação, não


sendo o emissor da mensagem, mas certificando-se de que o paciente compreende
o que é dito promovendo um ambiente de acolhimento e suporte emocional.
Outro desafio importante é a não possibilidade de visitação de amigos e
familiares a pacientes com COVID-19 devido ao seu grande potencial de
propagação. É possível que, diante desse acontecimento, o paciente possa sentir-se
abandonado, pois além de afastado de sua rotina, não poderá ter contato com seus
entes queridos. Trazem medidas que visem reduzir o impacto do afastamento
através da “visita virtual”. Para tal, o paciente precisa ter capacidade de expressar-
se verbalmente. Será organizada uma ronda na beira do leito em que o aparelho
será posicionado ao paciente de uma maneira que o permita ver e ouvir o
interlocutor.
Além da necessidade de compreensão da comunicação diagnóstica e
impossibilidade de visitas, em UTIs pode acontecer o processo de
despersonalização do paciente. O ambiente dessas unidades lotadas de pacientes,
em que não há muita possibilidade de fala, onde há doentes que se encontram mais
graves, em aparelhos, ou que falecem nas mesmas condições de adoecimento,
revelam que “a tendência é que sua identidade seja diluída em meio a uma
coletividade”. Para isso, é importante, por parte da equipe, a valorização da
subjetividade e singularidade do paciente, o que permite que suas características
sejam consideradas a nível biológico, físico, psíquico, social e político. O serviço
deve ser humanizado e individualizado, com o intuito de proporcionar ao
paciente um ambiente de fala.
Concluindo, em presença de pandemia, tende a desencadear o medo,
sensação de impotência inquietação dentre outros, segundo o psiquiatra Rômulo
King e o Psicólogo Bruno Macedo "o paciente é como um passarinho em um dia de
sol, e de repente surge uma tempestade, o passarinho nem sempre tem a
oportunidade de ir e voltar ao ninho, então busca um abrigo (área da saúde), e o
passarinho busca manter-se positivo e seco quando a chuva passar", isso remete
tanto para os paciente, a qual deve ser ofertado acolhimento, sensação de bem
estar, alivio da ansiedade com a redução ou supressão dos sintomas, quanto para
os profissionais de saúde, que deve tomar precauções, lidar com situações
extremas, buscando acolhimento e alivio da ansiedade e estresse atuam para
favorecer o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento.
9

Para construção das informações foi possível esquematizar um


fluxograma dos artigos que se aproximavam do objetivo aqui proposto. Foram
encontrados, no total, 13 artigos, divididos em duas grandes áreas 6 à Fisioterapia e
4 à Psicologia, oriundos de bases de dados eletrônicas e busca manual. Desses 10
foram selecionados junto a informações sobre o coronavírus e notas
governamentais, sendo que 3 foram excluídos por possuir o tema não relacionado
aos critérios de inclusão estabelecidos na metodologia. Veja a seguir:

Após a divisão nas duas grandes áreas, foram levantados os principais


desafios encontrados no contexto atual nas Unidades de Terapias Intensivas
relacionadas ao contexto do COVID-19. A partir dos desafios, foram construídas
alternativas possíveis que contribuem para a melhoria do serviço e da qualidade de
vida do paciente. Todos esses dados, podem ser observados na tabela 1, a seguir.
10

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa contextualizou as potencialidades dos psicólogos e


fisioterapeutas caracterizando os pontos de contato entre ambas profissões, e
estabelecendo a situação quanto ao bem-estar físico, mental e social dos
profissionais brasileiros quanto a pandemia da covid – 19. E ressaltar cuidados
necessários aos profissionais de saúde e cuidadores de modo a protegê-los também
e permitir que possam salvaguardar e cuidar dos outros.
Discutir esses aspectos profissionais dos fisioterapeutas e psicólogos, nos
faz entender a importância prevenção de doenças mentais e físicas, promovendo
boa a saúde e qualidade de vida aos indivíduos que é indispensável a atuação da
equipe multiprofissional, com ênfase nas áreas de Fisioterapia e Psicologia, em
pacientes com o diagnóstico da COVID-19 em situações de Unidades de Terapia
Intensiva. Cabe a eles estudar, pesquisar e avaliar o desenvolvimento dos pacientes
em processos de habilitação, reabilitação, desenvolvimento emocional, processos
mentais e sociais das pessoas.
Observa-se que pesquisas sobre o tema, não há um quantitativo
expressivo de referencial teórico, e por isso, sugere-se a necessidade de realização
11

de pesquisas sobre o tema que aborde pacientes, com diagnóstico de COVID-19


aos cuidados da equipe multiprofissional de fisioterapia e psicologia no Brasil.

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