Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAMPO MOURÃO
2017
LEONARDO DE SOUZA MOLINA
CAMPO MOURÃO
2017
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Campo Mourão
Diretoria de Graduação e Educação Profissional
Departamento Acadêmico de Ambiental - DAAMB
Curso de Engenharia Ambiental
TERMO DE APROVAÇÃO
por
__________________________________
Prof. Dr. JOSÉ HILÁRIO DELCONTE FERREIRA
__________________________________
Prof. Dr. MARIA CRISTINA RODROGUES HALMEMAN
__________________________________
Prof. Dr. EDIVANDO VITOR DO COUTO
__________________________________
Prof. Dr. RADAMES JULIANO HALMEMAN
O Termo de Aprovação assinado encontra-se na coordenação do curso de Engenharia Ambiental.
RESUMO
The aim of this study was to develop a viable alternative to the use of data LiDAR. for
the purpose of subsidizing the studies to determine the potential of photovoltaic
energy applied on urban buildings determining the geometry and orientation of urban
roofs with the use of free software and data as SPRING and Qgis. Satellite images
were used with date of 2013 available by Bing satellite, with spatial resolution of 0.55
m encompassing the entire built-up area of Campo Mourão/PR. It was a semi-
automatic grading method, using a series of different segments in the software
Spring, to find the best situation of sorting through several tests to differentiate the
orientations of sided roofs. The results were compared with the manual sorting by
photointerpretation (ground truth), which would be the ideal condition of classification,
What would be the ideal condition, showing the errors of each test performed and
with adaptations in the method, it was possible to identify the available area of roofs
in all urbanized área. Using data from local photovoltaic production a year was
possible to estimate the potential of photovoltaic production for the whole urban área
of Campo Mourão, by roofs and areas in 4 different scenarios of accumulated
generation adopted, these being, minimum monthly, maximum monthly, monthly
average, annual total. It is possible to highlight some buildings of high potential
photovoltaic generation arriving until reaching 1,47 GWh in the year, characterized
generally as an industry and that could not only meet their energy needs and reduce
costs, also avoid the increased demand of the national distribution network. The
results obtained show that the urban area, has a great potential for power generation,
and can be integrated with network and reducing the demand for electricity in the
country.
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................9
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................12
2.1 ENERGIA FOTOVOLTAICA..............................................................................12
2.1.1 A fonte solar ...................................................................................................12
2.1.2 Tecnologia fotovoltaica ...................................................................................14
2.1.3 Geração fotovoltaica.......................................................................................16
2.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS ...........................................19
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................23
3.1 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA PARA IDENTIFICAÇÃO DE
TELHADOS DISPONÍVEIS. ....................................................................................24
3.2 ÁREA DE TELHADO DISPONÍVEL ..................................................................27
3.3 POTENCIAL DE GERAÇÃO POR MÓDULO FOTOVOLTAICO .......................29
3.4 POTENCIAL DE GERAÇÃO PARA O MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO ......30
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................................34
4.1 APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA PARA IDENTIFICAÇÃO DE
TELHADOS DISPONÍVEIS .....................................................................................34
4.1.1 Classificação de faces e orientação dos telhados ..........................................34
4.2 ÁREA TOTAL DE TELHADOS DISPONÍVEIS PARA TODA ÁREA URBANA ..40
4.3 POTENCIAL DE PRODUÇÃO POR MÓDULO FOTOVOLTAICO ....................44
4.4 POTENCIAL DE GERAÇÃO PARA TODA ÁREA URBANA .............................47
4.4.1 Potencial de geração por telhado ...................................................................49
4.4.1 Potencial de geração zonal e total .................................................................60
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................63
5.1 METODOLOGIA ................................................................................................63
5.2 PRODUÇÃO......................................................................................................64
5.3 TRABALHOS E APLICAÇÕES FUTURAS........................................................64
REFERÊNCIAS .......................................................................................................66
9
1 INTRODUÇÃO
custo da energia gerada pelo sistema com as tarifas utilizadas pelas distribuidoras
de energia elétrica para a unidade produtora. A geração distribuída gera impactos
socioeconômicos e ambientais, positivos e negativos, sendo que os negativos se
aplicam mais sobre custos para as distribuidoras, empresas relacionadas ao setor
energético, estado e união e os positivos que são maioria, afetam principalmente
consumidores, sociedade e meio ambiente (EMPRESA DE PESQUISA
ENERGÉTICA, 2014).
A geração de energia elétrica a partir da tecnologia fotovoltaica se apresenta
como uma das melhores formas de geração de potência elétrica, além de não
causar danos ambientais significativos, pode ser instalada em diferentes locais com
disponibilidade de sol. Dessa maneira, a energia solar pode ser de grande benefício
ao fazer parte da matriz energética do país, de forma complementar as demais
fontes, beneficiando tanto o setor econômico e energético como o ambiental e social
do país (BRAUN-GRABOLLE, 2010).
Uma grande janela para a energia fotovoltaica se abriu no Brasil após a
criação da resolução 482 em 2012 que estabelece as condições para o acesso de
geração distribuída e aos sistemas de compensação de energia elétrica. É um
incentivo ao uso da energia fotovoltaica, tanto para indústrias e o setor produtivo
como para residências, visto que o sistema de compensação de energia é capaz de
reduzir em grande parte o tempo de retorno do investimento, pois além de
compensar a energia consumida em horários e dias diferentes permite o uso
integrado à rede de abastecimento sem a necessidade de baterias, viabilizando
ainda mais a fonte fotovoltaica.
O rápido desenvolvimento e o consequente aumento do uso de energias
renováveis como a energia solar fotovoltaica têm ocorrido nas áreas urbanas na
última década, porém, o uso desta tecnologia requer uma análise mais detalhada
das variáveis determinantes do potencial fotovoltaico, para que seja possível utilizar
o máximo do potencial fotovoltaico disponível no meio urbano. Em análises de
geoprocessamento é necessário fotografias de alta resolução para demonstrar a real
distribuição espacial-temporal do potencial solar sobre as superfícies dos edifícios e
fornecer uma análise estatística precisa. (LI; LIU, 2017)
A tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging) é uma tecnologia de
sensoriamento remoto que permite criar um modelo tridimensional do terreno com
altíssima resolução através da nuvem de pontos. Atualmente é a solução mais
11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
apresenta uma eficiência de 10% a 15% de conversão, mas possui um menor custo
de fabricação e consequentemente do produto final. As células denominadas como
silício amorfo são construídas sem a formação de uma rede cristalina de silício e
apresentam uma coloração marrom ou cinza, com uma taxa de conversão menor
que 10%, porém o processo de fabricação é mais simples e por isso o custo é menor
(APARICIO, 2010; RÜTHER, 2004).
Ainda existem as células a base tolureto de cádmio (Cd) e arseneto de gálio
(Ga) e biseleneto de cobre (Cu), índio (In) e gálio, que apesar de apresentarem um
rendimento de conversão mais elevado que as células de silício são menos
utilizadas devido ao alto custo de produção e os problemas relacionadas a toxidade
ou dificuldade de reciclagem destes elementos (HIMRICHS; KLEINBACH; REIS,
2010; RÜTHER, 2004).
A potência (P) de uma célula fotovoltaica é o resultado da multiplicação da
tensão (V) medida em volts pela corrente que é medida em ampere (A). Cada célula
fotovoltaica só pode só pode produzir certa quantidade específica de potência
dependendo da tecnologia. Para o aumento da potência é necessário associar
várias células em série e paralelo, criando assim um módulo fotovoltaico, que por
sua vez também podem ser organizados em série e paralelo. A associação das
unidades fotovoltaicas (células ou módulos) em série (Figura 3) resultara no
somatório das tensões envolvidas, sem a alteração da corrente, já a associação em
paralelo (Figura 4) das unidades resulta no somatório das correntes sem alterar a
tensão das unidades (HIMRICHS; KLEINBACH; REIS, 2010; PINHO; GALDINO,
2014).
Figura 3 - Curva de corrente-tensão para células conectadas em paralelo
3 MATERIAL E MÉTODOS
Figura 5 - Localização da área urbana de Campo Mourão com relação à área do município, no
estado do Paraná e no Brasil.
categoria, em seguida é realizado uma média do soma dos pesos pelo número de
telhados observados na amostra, resultando numa média do peso de características
dos telhados para aquela amostra, logo se faz a média dos pesos de cada amostra
pelo número de amostras na zona correspondente, obtendo o peso das
características dos telhados para a zona. Em seguida foi criado um PI com os
respectivos pesos determinados para cada zona.
Para os telhados duas águas foi atribuído o peso de 0,5 para o tipo e 1,0
para faces em N-S, 0,0 para L-O, 0,7 para NO-SE, e 0,5 para NE-SO. Nos telhados
do tipo 4 águas foram usados pesos de 0,25 para tipo na orientação N-S, com peso
de 1,0 para a orientação e peso de 0,5 para o tipo na orientação NO/SE-NE/SO,
com peso de 0,5 para a orientação. Para os telhados planos foi utilizado peso de 0,9
para tipo e 1,0 para orientação. Nos telhados de estruturas circulares foram
atribuídos pesos de 0,3 para os tipos e 1,0 na orientação N-S e 0,5 nas orientações
L-O, NO-SE, NE-SO (Tabela 1 e 2).
Tabela 1 - Pesos atribuídos por tipo e orientação dos telhados.
Tipo Orientação Peso Tipo Peso Orientação
N-S 0,5 1
L-O 0,5 0
2 águas
NO-SE 0,5 0,7
NE-SO 0,5 0,7
N-S 0,25 1
4 águas
NO/SE - NE/SO 0,5 0,5
Plano -------- 0,9 1
N-S 0,3 1
L-O 0,3 0,5
Circular
NO-SE 0,3 0,5
NE-SO 0,3 0,5
Fonte: Autoria própria.
Conclusão
N-S 0 0,3 1 0
L-O 0 0,3 0,5 0
Circular 25
NO-SE 8 0,3 0,5 1,2
NE-SO 17 0,3 0,5 2,55
Proporção de Peso total
57,3 0,3769736
telhados útil da quadra
Fonte: Autoria própria.
logo, para reduzir o trabalho de processamento e diminuir o peso dos PIs gerados
na saída, foi preferível reduzir a resolução do PI com as áreas de telhado para 1m x
1m. Após a aplicação do algoritmo em LEGAL é obtido uma matriz em MNT, com os
valores de produção de cada pixel para cada telhado. Foi realizada a mesma
operação para cada valor de produção fotovoltaica diferente, sendo: mês mínimo,
mês máximo, média mensal e total anual. Estes valores devem ser somados com
relação ao PI Telhado, para a identificação dos potenciais para cada telhado
separadamente e em relação ao PI Zonas para identificar os potenciais para cada
zona separadamente.
Após a transformação dos dados vetoriais de cada PI temático necessário
para as operações em dados matriciais, foi determinado um algoritmo de
ponderação na plataforma LEGAL, no Spring, para obtenção do produto dos valores
de pixels para Telhado, Zona e o valor de produção unitário inserido diretamente na
fórmula.
Na criação do algoritmo primeiro são determinados os dados de entrada
(Figura 8) definindo como temático as categorias onde estão inseridos os PIs
necessários para o processamento. Em seguida, criando as tabelas de Ponderação
é atribuído peso a cada classe existente nas categorias utilizadas no cálculo, sendo
estas, uma categoria com os telhados e outra com as zonas. Na categoria com as
classes de telhados foi atribuído o valor de 1 para classe Telhado e 0 para a classe
Outros, para que o resultado do valor do pixel gerado fora de qualquer telhado seja
igual a zero. Na categoria com as classes das zonas foi atribuído o peso identificado
para cada zona.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
variaram de 13,52 kWh/mês para o mês de maio como o mês menos produtivo, até
24,36 kWh/mês para o mês de novembro com a maior produção mensal. A média
mensal no ano é de 19,34 kWh/m²/mês e uma produção total anual de 232,10
kWh/m²/ano.
25
20
15
10 (kWh/m²)
30
25
Unidade
20 empresarial
(kWh/m²)
15
Unidade
10
residencial
(kWh/m²)
5
0
junho julho agosto setembro outubro
produtivo e menos produtivo, para média mensal do ano e total anual, em seguida
realizou-se as somas zonais por polígonos de telhado e das zonas da cidade. O
resultado do potencial destacado por área de telhado com escala em nível de toda
área urbana da cidade se torna de difícil distinção das classes criadas, pois a
maioria dos telhados são pequenos com relação ao todo (Figura 21),
impossibilitando a observação.
Figura 23 - Potencial de geração média mensal por telhado no centro de Campo Mourão/PR
Figura 24 - Potencial de geração mínima mensal por telhado no centro de Campo Mourão/PR
Figura 25 - Potencial de geração máxima mensal por telhado no centro de Campo Mourão/PR
Figura 26 - Potencial de geração total anual por telhado no centro de Campo Mourão/PR
Tabela 10 - Número de telhados por classe com relação ao potencial de produção total anual
por telhado.
Classe Número de telhados Percentual (%) Percentual acumulado (%)
Classe 1 3371 14,71 14,71
Classe 2 9197 40,13 54,83
Classe 3 6534 28,51 83,34
Classe 4 2570 11,21 94,55
Classe 5 640 2,79 97,35
Classe 6 243 1,06 98,41
Classe 7 129 0,56 98,97
Classe 8 123 0,54 99,51
Classe 9 48 0,21 99,72
Classe 10 34 0,15 99,86
Classe 11 31 0,14 100,00
Total: 22920 100,00
Fonte: Autoria própria.
(Conclusão)
Residencial 4 0,82 1,47 1,17 14,00
Residencial 9 0,62 1,12 0,89 10,70
Residencial 20 0,61 1,10 0,88 10,51
Residencial 15 0,44 0,80 0,63 7,58
Residencial 14 0,43 0,78 0,62 7,46
Residencial 2 0,39 0,71 0,56 6,75
Residencial 1 0,35 0,64 0,50 6,06
Residencial 18 0,34 0,61 0,49 5,84
Residencial 3 0,28 0,50 0,40 4,79
Residencial 10 0,21 0,38 0,30 3,66
Residencial 5 0,20 0,36 0,29 3,45
Residencial 21 0,12 0,22 0,17 2,09
Residencial 16 0,12 0,22 0,17 2,06
Residencial 19 0,11 0,21 0,16 1,96
Residencial 22 0,04 0,07 0,06 0,70
Fonte: Autoria própria.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A criação de novas políticas que facilitam e incentivam o uso da tecnologia
fotovoltaica no Brasil, que permitem a inserção da energia na rede de distribuição e
o sistema de compensação energética abriu uma grande janela para estudos mais
detalhados e aprofundados na área. Ainda não se conhece o potencial de produção
fotovoltaica neste modelo no país e as grandes variações entre as regiões, estados
e até mesmo cidades indicam a necessidade de criação ou adaptação de novos
métodos mais eficientes.
5.1 METODOLOGIA
5.2 PRODUÇÃO
Com a realização deste trabalho foram notados vários pontos onde podem
se expandir para o surgimento de trabalhos futuros. Há a possibilidade da aplicação
deste método para identificação de diferentes utilizações de sistemas fotovoltaicos,
como estacionamentos solares, calçadas fotovoltaicas, áreas de lazer e outros
semelhantes. O Trabalho pode ser melhorado com o levantamento de áreas
sombreadas, levantando as áreas de efeitos negativos, com relação a edificações
mais altas. Sugere-se também a possibilidade de utilização de Inteligência Artificial
(IA), para identificar e analisar imagens, semelhante a sistemas de identificação
facial.
Outra sugestão para futuros trabalhos é a realização de um estudo mais
específico com relação a orientação de cada telhado, determinando os pesos de
65
REFERÊNCIAS
BLASCHKE, T.. Object based image analysis for remote sensing. Isprs Journal Of
Photogrammetry And Remote Sensing, [s.l.], v. 65, n. 1, p.2-16, jan. 2010.
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.isprsjprs.2009.06.004.
GORGENS, Eric Bastos; SILVA, André Gracioso Peres da; RODRIGUEZ, Luiz
Carlos Estraviz. LIDAR: aplicações florestais. Curitiba: Crv, 2014. 132 p.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Divisão de
Processamento de Imagens. INPE. SPRING. BR. 1991-2016. . Disponível em:
<http://www.dpi.inpe.br/spring/>. Acesso em: 20 Ago. 2015.
HIMRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu B.. Energia e meio
ambiente. 4. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 708 p.
LEÃO, Caroline; KRUG, Lilian Anne; KAMPEL, Milton; FONSECA, Leila Maria
Garcia. Avaliação de métodos de classificação em imagens TM/Landsat e
CCD/CBERS para o mapeamento do uso e cobertura da terra na região costeira do
extremo sul da Bahia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO
REMOTO, 13., 2007, Florianópolis. Anais... . Florianópolis: Inpe, 2007. p. 939 - 946.
Disponível em:
<http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.01.10/doc/939-
946.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.
68
LI, Yan e LIU, Chunlu. Estimating solar energy potentials on pitched roofs.
Energy and Buildings, v. 139, p. 101–107, 2017. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1016/j.enbuild.2016.12.070>. Acesso em: 6 set 2017.
NIWA, Tiago Hideki; DARONCH, Sadi. Relatório de Auditora nº. 02/2013: AUDIN.
Curitiba: Utfpr, 2013. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-
universitaria/audin/relatorio-de-auditoria-da-audin/relatorio-n-o-002-2013-energia-
eletrica>. Acesso em: 10 nov. 2017.
SILVA, Ennio Peres da. Fontes renováveis de energia: produção de energia para
um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Livraria da Física, 2014.
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18147/tde-18032013-
091511/publico/dissertacao_final_rct.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2016.