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18 Semana - 6º Ano
18 Semana - 6º Ano
Ao desembarcar na praia de uma ilha do Caribe, numa manhã ensolarada de uma sexta-
feira, dia 12 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo foi recebido por um povo amistoso,
os tainos, que ele estava convencido serem indianos. O navegador genovês a serviço da
Espanha não sabia, mas sua chegada marcou, na verdade, o reencontro de duas
linhagens evolutivas do Homo sapiens, que estavam separadas havia pelo menos 50 mil
anos, a sua própria, europeia, e a dos americanos de então, mongoloides, aparentados
com os povos asiáticos. Desde então, persiste o mistério: como as populações
encontradas por Colombo chegaram a este novo mundo descoberto por ele, mais tarde
batizado de América? Dois trabalhos recentes de pesquisadores brasileiros (um livro e um
artigo científi co) são uma tentativa de responder, pelo menos em parte, a essa questão.
As duas respostas não convergem, no entanto. Na verdade, elas aumentam a
controvérsia que cerca o assunto há muito tempo. No livro O povo de Luzia: em busca
dos primeiros americanos, seus autores, o bioantropólogo Walter Alves Neves e o
geógrafo Luís Beethoven Piló, ambos da Universidade de São Paulo (USP), apresentam
sua teoria para a chegada do homem à América. Eles a chamam de Dois Componentes
Biológicos Principais, porque, segundo essa tese, houve duas levas migratórias iniciais, a
primeira há 14 mil anos e a segunda há 11 mil, vindas da Ásia pelo estreito de Bering. A
mais remota seria composta por uma população com traços que lembram os dos
africanos e aborígines australianos. “A segunda era de mongoloides, semelhantes aos
asiáticos e índios americanos atuais”, explica Neves. O artigo, por sua vez, de autoria de
três geneticistas brasileiros e um antropólogo argentino e que foi publicado em junho de
2008 na versão on-line do American Journal of Physical Anthropology, não nega a
existência dessa diversidade de traços entre os primeiros americanos. A diferença é que
os autores defendem que houve uma leva migratória principal, que chegou ao continente
há 18 mil anos. Antes disso, a partir de 25 mil anosatrás até a saída para a América, os
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ancestrais dos migrantes haviam fi - cado “presos” na Beríngia, região que unia o Alasca
ao nordeste da Sibéria e que naquela época não estava submersa [...].
1 – Quais são as principais teorias para a chegada do homem ao continente ameericano?
Quais as diferenças entre estas teorias?
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Aula II
1 – Quem foi Niède Guidon e qual a importância de sua tese para a arqueologia
brasileira? O que ela significa?
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2
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Aula III
Leia o texto entre as páginas 58 e 62 de seu livro didático e depois responda ás seguintes
questões:
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