Introdução: A identificação de fatores de agravo em saúde e a investigação da saúde sexual e reprodutiva de mulheres nos oferecem um norte para a proposição de políticas públicas que possam gerar ações exitosas, este assunto se ainda mais relevante quando consideramos DST’s e HIV (1) (2). Metodologia: O delineamento utilizou um estudo transversal na cidade de Porto Alegre utilizando um questionário eletrônico no ano de 2014 nos serviços de saúde. Resultados: O extrato revela um número maior de mulheres HIV+ (51,7%) e provavelmente existe uma associação ligada a escolaridade e baixa renda, visto que 60,2% da amostra possui até o ensino fundamental e 45,4% possui renda de até 1 salário mínimo. A violência psicológica nos revela uma chaga social persistente, 45,6% informam este tipo de violência, concorrem para o agravamento as violências física (38,1%) e a sexual (7,2%), um percentual menor porém efeitos devastadores nas relações sociais. O número de não trabalhadoras é expressivo, 47,4%. Na comparação entre grupo HIV +/-, quando analisamos as violências, os grupos que as relatam nos extratos HIV (+/-), possuem dados próximos. Na violência Psicológica existe um percentual maior para HIV-, 51,3%, com uma diferença de 11% entre os grupos. A violência física está presente em maior parte no grupo HIV-, 66,5%, porém existe uma diferença um pouco menor entre os grupos 9%. A mesma situação ocorre na violência sexual, presente em valor menor no grupo HIV-, 95%, porém a diferença entre os estratos é a menor de todas 4,3%. Toda forma de violência é terrível, mas a medida em que esta avança da violência psicológica, violência física até a violência sexual, a diferença, entre os grupos que manifestaram sobres estas violências, diminui, sendo respectivamente de 11%, 9% e por ultimo de 4,3%. Nos grupos que realizaram aborto, este é significativamente maior no estrato HIV+ (21,4%), sendo de 4,6% no estrato HIV-. Considerações: É um tema contemporâneo e afeta de forma direta nossa estrutura social, é imperativo a consideração dos dados colhidos no desenvolvimento de políticas públicas objetivas e resolutivas que possam tornar nosso sistema de saúde mais eficiente e preventivo. Referências (1) Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Diretrizes para organização e funcionamento dos CTA do Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2010 (2) NASCIMENTO, Bruna da Silva et al. El comportamiento sexual de jóvenes universitarios y el cuidado de la salud sexual y reproductiva. Enferm. glob., Murcia, v. 17, n. 49, p. 237- 269, 2018.