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INTRODUÇÃO........................................................................................................................... 1
A Irlanda é um país de história antiga, havendo registro de presença humana desde aproximadamente
10.500 A.C. No período medieval, houve invasões de povos “vikings” e, posteriormente, o país foi
conquistado pelos normandos e pelos ingleses, que permaneceram por aproximadamente nove
séculos. Em 1801, tornou-se parte do Reino Unido, e obteve a independência em 1922, com a exceção
da Irlanda do Norte, que permanece território britânico. Tornou-se uma república com a aprovação da
Constituição de 1937. Em 1973, a Irlanda ingressou na Comunidade Econômica Europeia (hoje a União
Europeia), adesão que trouxe muitos benefícios para o desenvolvimento econômico do país, até então
de economia essencialmente agrária.
As reformas econômicas na década de 1980, juntamente com a adesão à então Comunidade Europeia,
criaram uma das maiores taxas de crescimento econômico do mundo. A Irlanda na década de 1990 há
muito considerada um país de emigração, tornou-se um país de imigração. Se, no passado, irlandeses
partiam em busca de melhores oportunidades de vida no Reino Unido, nos Estados Unidos e na
Austrália, a mudança do quadro econômico tornou o país atraente para imigrantes de outros países
europeus e do mundo em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Este período na história irlandesa é
conhecido como a era do Tigre Celta. Os anos do Tigre Celta (1995-2007) viram um rápido
crescimento econômico, que acabou abruptamente em 2008, com o colapso do sistema bancário
irlandês.
A Irlanda é conhecida por suas belas paisagens bem preservadas, suas águas límpidas e maravilhosas
opções recreativas. Tais fatores, tradicionalmente considerados entre os mais destacados recursos
naturais do país, contribuem para o grande sucesso da sua indústria turística.
O último censo realizado na Irlanda, em abril de 2016, revelou um total de pouco mais de 4,76 milhões
de habitantes. A população cresceu rapidamente nos últimos anos, sendo a Irlanda um dos países com
taxas de natalidade mais altas da União Europeia. A imigração também tem sido um fator importante
no perfil demográfico do país nos últimos anos; o percentual da população que nasceu fora do país
chega a 11,8%. As maiores comunidades de imigrantes na Irlanda são provenientes da Polônia, do
Reino Unido, da Lituânia, da Letônia e da Nigéria.
No final de 2015, as estimativas provisórias das nacionalidades não pertencentes ao Espaço Econômico
Europeu (EEE) com permissão para viver na Irlanda eram de aproximadamente 114.000, comparado a
105.000 no fim de 2014. Atualmente, as cinco principais nacionalidades registradas neste grupo
chegam a mais de 47% de todas as pessoas registradas e correspondem aos países: Brasil (16%),
Índia (11%), China (9%), EUA (7%) e Paquistão (6%). A maioria dessas pessoas com permissão para
permanecer no país está aqui para trabalhar ou estudar.
Há uma grande quantidade de cidadãos brasileiros morando na Irlanda e, segundo o Censo 2016, esse
número chega a 15.796, mas fontes não oficiais sugerem uma quantidade muito superior. A
comunidade brasileira se estabeleceu principalmente em Dublin e na pequena cidade de Gort, no
condado de Galway, mas existem pequenas comunidades estabelecidas em Ballinasloe, Roscommon e
Athlone. Há alguns restaurantes e lojas brasileiras na Irlanda onde se podem encontrar produtos do
Brasil. Há também uma pequena quantidade de empreendedores brasileiros que abriram negócio
próprio e oferecem serviços nas áreas de beleza, transferência de dinheiro, alimentos e bebidas, dentre
outros. A clientela desses estabelecimentos é formada predominantemente por brasileiros.
Os maiores centros populacionais estão concentrados nas cidades de Dublin, Cork, Galway, Limerick e
Waterford. Sessenta por cento da população moram nas cidades. As faixas etárias mais novas
correspondem a grande parte da população.
A política do governo irlandês tem sido direcionada à criação de um ambiente econômico estável que
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apoie as atividades do setor privado. Nos últimos dez anos, o número de pessoas empregadas nos
setores industriais e de serviços cresceu significativamente, e a expansão se deu de forma
especialmente rápida nas áreas de software e hardware, engenharia eletrônica, indústrias alimentícia e
farmacêutica, produtos de saúde e de bens de consumo.
O governo irlandês possui um plano de ação direcionado a empregos (o “Action Plan for Jobs”) que
pode ser consultado através do endereço:
https://dbei.gov.ie/en/Publications/Action-Plan-for-Jobs-2017.html . O plano confirma o compromisso
da Irlanda em fomentar as conexões com o investimento direto estrangeiro (IDE) e manter o país
como o “local ideal para se abrir um negócio”. Uma das medidas a ser implementada como parte
deste plano é a de estabelecer programas de imigração atraentes que facilitem e incentivem
empreendedores não pertencentes ao EEE.
1) Providências Migratórias
Geralmente, cidadãos de países não pertencentes ao EEE (incluindo cidadãos brasileiros) precisam
obter permissão do Ministério da Justiça e Igualdade (“Minister for Justice and Equality”) para abrir um
negócio na Irlanda. Eles podem se qualificar para participar do Programa do Investidor Imigrante
(“Immigrant Investor Programme”) ou do Programa para Empreendedores de Start-ups (“Start-up
Entrepreneur Programme”). Se desejarem iniciar um negócio nas áreas de varejo, “catering”, serviços
pessoais ou negócio similar, eles devem se registrar no Programa de Permissão Comercial (“Business
Permission Scheme”). Há três maneiras nas quais os cidadãos não pertencentes ao EEE podem investir
ou iniciar um negócio na Irlanda:
- Permissão Comercial
Quem não se qualifica para o Programa para Empreendedores de “Start-ups”, ou deseja iniciar um
negócio nas áreas de varejo, “catering”, serviços pessoais ou negócio similar, deverá solicitar uma
permissão comercial, por escrito, concedida pelo Ministério da Justiça e Igualdade que autoriza o
empreendedor a estabelecer e/ou realizar negócios na Irlanda durante um determinado período.
Se o empreendedor estiver solicitando uma permissão comercial para iniciar um negócio na Irlanda,
ele deverá atender aos seguintes critérios, sem exceção:
- Deverá ter pelo menos €300.000,00 de seu próprio dinheiro para investir em um negócio na Irlanda;
- O negócio deverá gerar empregos para pelo menos dois irlandeses ou cidadãos do EEE ou Suíça, ou
pelo menos manter os empregos em um negócio existente;
- O negócio deverá contribuir para as atividades comerciais e para a competitividade do país; e
- O negócio deverá ser de natureza comercial viável e proporcionar renda suficiente que cubra as
despesas de moradia e subsistência do empreendedor e seus dependentes, sem que seja necessário
recorrer à assistência social ou a um emprego assalariado, para os quais seria necessária uma
permissão de emprego geral (“General Employment Permit”).
Para facilitar a criação de oportunidades potenciais com o intuito de atrair investimentos que gerem
empregos na Irlanda, o governo irlandês aprovou dois novos programas de imigração:
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Este programa está aberto a cidadãos não pertencentes ao EEE, e respectivas famílias, que se
comprometem com um investimento aprovado na Irlanda. O esquema do investidor tem como objetivo
atrair indivíduos com um histórico empresarial de sucesso para investir e passar a viver no país.
São oferecidas várias opções de investimento com limites diferentes, que se aplicam dependendo da
natureza do investimento:
- Uma única doação de no mínimo €500.000,00 a um projeto público nas áreas de artes, esportes,
saúde ou educação.
- Um investimento mínimo de €2.000.000,00 em um título de dívida de investidor imigrante com juros
baixos. O investimento precisa ser mantido por no mínimo cinco anos. O título de dívida é oferecido
exclusivamente aos participantes deste programa e não pode ser negociado em nenhum mercado.
- Um valor mínimo de €1.000.000,00 de fundos de capital de risco investidos em um negócio irlandês
por um período mínimo de três anos. Um investimento em uma empresa irlandesa de capital aberto
pode ser considerado, mas o nível de investimento deverá ser muito maior.
- Um valor mínimo de €1.000.000,00 para investimento misto em imóveis (50%) e em títulos do
governo (50%). Consideração especial poderá ser concedida àqueles que comprarem imóvel no país
que esteja sob a administração da agência governamental NAMA (www.nama.ie). Nesses casos, um
único investimento imobiliário de €1 milhão poderá ser suficiente. Observação: o valor mínimo de
investimentos mistos dependerá do tipo de investimento proposto e será determinado de forma
rateada.
Avaliação de requerimentos
Os requerimentos são feitos por meio de um formulário e são acompanhados de uma taxa
administrativa. A admissão em ambos os programas está sujeita à aprovação dada por um Comitê de
Avaliação, composto de pessoas experientes e adequadamente qualificadas pertencentes a órgãos
relevantes do governo ou de outras agências. O Comitê de Avaliação é formado por representantes
administrativos seniores dos Ministérios da Justiça e Igualdade; Finanças; Relações Exteriores e
Comércio, Empregos, Indústria e Inovação; bem como da Enterprise Ireland (agência governamental
responsável pelo fomento a negócios internacionais) e da IDA (agência para a promoção de
investimentos na Irlanda). Também é apontado um membro independente adequadamente qualificado.
O Comitê de Avaliação elege especialistas dos departamentos governamentais relevantes ou de órgãos
do governo em casos em que a natureza da proposta de investimento requer tal participação.
Toda comunicação entre o Comitê e o solicitante dos programas é direcionada ao próprio solicitante ou
ao representante financeiro ou jurídico designado pelo solicitante. A comunicação de qualquer outra
parte ou agência não será aceita nem considerada.
Permissões de imigração
Os solicitantes bem-sucedidos recebem permissão de residência por dois anos, que pode ser renovada
após esse período, contanto que o negócio ainda esteja operacional e que o solicitante tenha uma
renda suficiente que não requeira ajuda do governo. Durante os primeiros dois anos, não há exigência
de emprego, e o negócio não precisará apresentar rentabilidade no momento da renovação.
Em geral, a permissão comercial é concedida inicialmente para o período de um ano. Cidadãos não
pertencentes ao EEE que recebem a permissão comercial têm o direito de viver na Irlanda durante a
vigência dessa permissão.
Opções de naturalização
Ambos os programas oferecem às partes interessadas a possibilidade de residir no país, e não a
cidadania irlandesa. Os solicitantes bem-sucedidos podem solicitar a naturalização somente conforme
os termos das legislações sobre nacionalidade e cidadania de 1956-2004 (“Irish Nationality and
Citizenship Acts 1956-2004”), da mesma maneira e segundo as mesmas condições que todos os outros
cidadãos não irlandeses.
O endereço de e-mail para consultas (não para requerimentos) sobre os programas para investidores e
empreendedores é: investmentandstartup@justice.ie
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Como se registrar:
Documentos obrigatórios:
- Passaporte do solicitante e do cônjuge/parceiro(a) e dependentes (se aplicável);
- Comprovação de relacionamento familiar (se aplicável);
- Comprovação de fundos;
- Comprovação do investimento ou detalhes da “start-up”;
- Atestado de bons antecedentes ou declaração de idoneidade do solicitante e do cônjuge/parceiro(a)
emitida por consultoria de gerenciamento de riscos (se aplicável)
- Permissão Comercial:
As solicitações de permissão comercial devem ser feitas à Unidade de Permissão Comercial (“Business
Permission Unit”) do Departamento de Imigração do INIS.
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2) Providências Documentais
Número PPS
O empreendedor deverá se registrar para receber um número PPS (“Personal Public Service Number”).
Esse número é um identificador exclusivo usado nas transações que serão feitas com os órgãos
públicos, inclusive com a Receita (“Revenue Commissioners”). O número PPS será incluído em
documentos da Receita e da previdência social. Ele também é chamado de “número de identificação do
contribuinte” (tax reference number).
Não é possível solicitar um número PPS antes de chegar na Irlanda. Deve-se estar morando no país
para solicitá-lo. Para receber um número PPS, a pessoa deverá comprovar que necessita dele para
realizar uma transação com um órgão específico.
Será necessário fornecer documentação relevante que comprove a identidade e residência na Irlanda.
A documentação solicitada dependerá da nacionalidade. Para obter detalhes de como obter um
número PPS, acesse:
http://www.welfare.ie/en/Pages/Personal-Public-Service-Number-How-to-Apply.aspx
- Profissional autônomo
É relativamente simples se estabelecer como um profissional autônomo, mas se o negócio não tiver
sucesso, os ativos pessoais do indivíduo poderão ser usados para pagar os credores. A principal
obrigação jurídica é que o profissional se registre como pessoa autônoma junto à Receita (“Revenue”).
Consulte as seções sobre “Imposto” e “PRSI” adiante. Para usar um nome comercial, é necessário
registrar o nome da empresa no CRO.
- Sociedade
Esta estrutura refere-se a duas ou mais pessoas que concordam em administrar um negócio em
sociedade uma com a outra. O contrato de sociedade deve ser elaborado por um advogado. Os sócios
são responsáveis pela administração conjunta do negócio e, caso o empreendimento não tenha
sucesso, todos os sócios são responsáveis pelas dívidas.
O registro do nome da empresa e o envio dos relatórios fiscais podem ser feitos eletronicamento junto
ao CRO. Para acessar o site do sistema de registro online de empresas, CORE (“Companies Online
Registration Environment”), acesse - https://core.cro.ie/.
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Negócio no setor alimentício
Todas as empresas alimentícias devem seguir a legislação referente à higiene e segurança alimentícia,
independentemente de operar em um local comercial, residencial ou unidade móvel ou estande.
Basicamente, o empreendedor é responsável por assegurar que o alimento produzido é seguro para o
consumo humano.
Mesmo que funcione em uma residência, uma empresa no setor alimentício deverá ser registrada junto
à autoridade competente antes de começar a operar. Dentre os órgãos competentes estão o escritório
de saúde ambiental local do serviço de saúde pública da Irlanda, HSE (“Health Service Executive”);
Ministério da Agricultura, Alimentação e Marinha; a autoridade local ou a Autoridade de Proteção de
Pesca Marítima (“Sea-Fisheries Protection Authority”). O registro deverá ser feito junto ao órgão
relevante, dependendo do tipo de negócio.
Para obter detalhes do processo de aprovação, entre em contato com a autoridade competente. Os
negócios que necessitarem de aprovação deverão ser aprovados antes de entrarem em funcionamento.
Boas práticas de higiene e segurança alimentar são imprescindíveis para qualquer empreendimento do
setor alimentício a fim de proteger a saúde do consumidor. O operador desse negócio é o principal
responsável pela segurança alimentar. Para obter mais informações, consulte o site da Autoridade de
Segurança Alimentar da Irlanda (“Food and Safety Authority of Ireland”):
https://www.fsai.ie/food_businesses/starting_business.html.
3) Providências Fiscais
a) Impostos:
Os impostos que o negócio pagará dependerão de constituir ou não pessoa jurídica. No caso de uma
empresa, esta deverá pagar o imposto sobre empresas. No caso de um negócio estabelecido como
pessoa física, a pessoa será considerada um profissional autônomo e, portanto, deverá pagar o
imposto de renda segundo o sistema de auto-avaliação.
O profissional autônomo deverá pagar (através do sistema de auto-avaliação “Pay & File”) imposto de
renda, previdência social (PRSI, “Pay Related Social Insurance”) e imposto universal (USC, “Universal
Social Charge”) sobre os lucros do negócio. Além disso, o profissional autônomo deverá enviar à
Receita (“Revenue Commissioners”) as quantias devidas referentes ao sistema PAYE (“Pay As You
Earn”), imposto sobre valor agregado (IVA) e sistema de imposto sobre contratos relevantes
(“Relevant Contracts Tax”), conforme apropriado.
Se duas ou mais pessoas estabelecerem um negócio em parceria, cada um dos sócios deverá pagar
(através do sistema de auto-avaliação “Pay & File”) imposto de renda, PRSI e USC sobre sua parte nos
lucros do negócio. Além disso, a sociedade deverá enviar à Receita as quantias devidas referentes ao
sistema PAYE, IVA e imposto sobre contratos relevantes, conforme apropriado.
Se o negócio for estabelecido como uma empresa de sociedade limitada, esta deverá pagar (através do
sistema de auto-avaliação “Pay & File”) o imposto sobre empresas (“Corporation Tax”) sobre os lucros
obtidos. Além disso, a empresa deverá enviar à Receita as quantias devidas referentes ao sistema
PAYE, IVA e imposto sobre contratos relevantes, conforme apropriado.
b) Impostos comerciais:
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Esse imposto é cobrado sobre os lucros da empresa, que incluem tanto a renda como os lucros
tributáveis. Para fins de imposto, a renda da empresa é calculada de acordo com as leis do imposto de
renda. Os lucros tributáveis são calculados de acordo com as leis de imposto sobre ganhos de capital.
A forma mais comum de imposto de renda é o PAYE (“Pay As You Earn”) deduzido da folha de
pagamento dos empregados. A auto-avaliação se aplica ao profissional autônomo e àqueles com renda
gerada de fontes que não sejam o PAYE.
As alíquotas de VAT variam de zero a 23%, dependendo do tipo de produto ou serviço. Regulamentos
de VAT detalhados se aplicam ao fornecimento de propriedades e ao fornecimento de bens e serviços
entre fronteiras (incluindo serviços fornecidos eletronicamente) para clientes em outros países da
União Europeia (UE).
O fornecimento de bens e serviços para países integrantes da União Europeia está normalmente sujeito
a 0% do VAT irlandês, mas sujeito ao VAT no outro país integrante da UE. Importações e aquisições de
bens e da maioria dos serviços de outros países integrantes da UE estão normalmente sujeitas ao VAT
irlandês.
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- Imposto sobre empresas
O sistema de auto-avaliação “Pay & File” se aplica às empresas. As obrigações de uma empresa com
relação ao pagamento do imposto sobre empresas e do registro da declaração são:
- calcular e pagar o imposto preliminar dentro do prazo especificado;
- preencher e enviar o Formulário CT1 on-line e, quando aplicável, o Formulário 46G (empresa).
Observações sobre o preenchimento desses formulários, sobre a documentação de apoio
necessária, as datas de registro e as sobretaxas aplicáveis em caso de registro fora do prazo
podem ser encontradas em: http://www.revenue.ie/en/tax/ct/forms/index.html
d) Declarações de terceiros
Comerciantes (incluindo fazendeiros), profissionais e outras pessoas que realizam negócios, bem como
associações de pessoas e organizações sem comercialização e sem fins lucrativos (incluindo
organizações de caridade, departamentos do governo e órgãos estatutários, como conselhos de saúde)
deverão fazer automaticamente declarações de terceiros.
O profissional autônomo pagará contribuições de previdência social Classe S. Para obter o guia sobre o
PRSI para o profissional autônomo, acesse http://www.welfare.ie/en/Pages/PRSI-for-the-Self-
Employed---SW-74.aspx.
f) Contratação de funcionários
Se o negócio envolver a contratação de funcionários, o empregador deverá registrar PAYE e PRSI junto
à Receita http://www.revenue.ie/en/business/employers-paye.html.
Para obter o guia direcionado a empregadores que estão abrindo um novo negócio que inclui a
contratação de funcionários pagos, acesse o documento (em formato “pdf”):
https://www.workplacerelations.ie/en/Publications_Forms/Employment_Law_Explained.pdf.
- Crédito fiscal sobre receita auferida: desde 2016, os contribuintes com renda proveniente de
comércio autônomo ou profissional podem reivindicar um novo crédito fiscal de Receita Auferida
(“Earned Income tax credit”) de €550,00. Esse crédito também está disponível para proprietários ou
gerentes de negócios que não se qualificam para o crédito PAYE sobre sua renda salarial. Se um
contribuinte também se qualificar para o crédito fiscal PAYE, o valor combinado desses dois créditos
fiscais não poderá exceder €1.650,00.
- Empresas “Start-up”: novas empresas podem obter benefícios fiscais nos três primeiros anos do
imposto sobre empresas (“Corporation tax”); o valor do benefício está vinculado à quantia de PRSI dos
empregadores paga pela empresa dentro de um período contábil e está sujeito a um valor máximo de
€5.000,00 por funcionário. Na lei financeira de 2013 (“Finance Act 2013”), o benefício fiscal foi
ampliado para permitir que qualquer benefício não utilizado nos três primeiros anos de comercialização
possa ser transferido e usado em anos subsequentes. O benefício foi ampliado para incluir empresas
que começaram a comercializar em 2012, 2013, 2014 ou 2015 e, no Finance Act 2015, para empresas
que começaram a comercializar em 2016, 2017 ou 2018.
- Benefício fiscal do Imposto sobre ganhos de capital (CGT): se o negócio foi vendido em ou
após 1o de janeiro de 2016, uma alíquota menor de CGT de 20% é aplicada aos ganhos tributáveis
líquidos provenientes da venda de todo ou parte do negócio, até um limite vitalício de €1 milhão.
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4) Providências Financeiras
O processo de abertura de conta bancária depende do solicitante ter estabelecido o negócio como
profissional autônomo/sociedade ou empresa de sociedade limitada.
- Profissionais autônomos/sociedades
Abrir uma conta bancária comercial é relativamente simples para os profissionais autônomos que
executam suas atividades profissionais usando seu próprio nome. Já os profissionais autônomos e
aqueles que fazem parte de uma empresa, que executam suas atividades profissionais usando um
nome diferente do seu nome verdadeiro, precisarão fornecer ao banco comprovação do registro do
nome comercial. As empresas também precisarão fornecer informações sobre os sócios e a sociedade,
inclusive o contrato de sociedade.
Os bancos exigirão também informações sobre quaisquer outros proprietários beneficiários, aqueles
com 25% ou mais de capital social representado por ações emitidas ou com direito a voto.
O formulário de delegação deve ser preenchido e assinado por cada pessoa autorizada a realizar as
transações e retornado ao banco com amostras de assinatura de cada pessoa autorizada a fazer
pagamentos em nome da empresa.
Para abrir uma conta bancária comercial, é importante estar ciente de que os bancos exigirão vários
documentos:
- Formulário bancário de delegação preenchido;
- Amostras das assinaturas de todos os que autorizarão transações na conta bancária da empresa;
- Memorando e contrato social (empresa de sociedade limitada apenas);
- Certificado de incorporação (empresa de sociedade limitada apenas);
- Certificado do nome comercial (se o negócio estiver sendo comercializado com um nome diferente do
nome verdadeiro do empreendedor);
- Dinheiro ou cheques para serem depositados na nova conta;
- Comprovante de identidade dos proprietários da empresa, executivos da empresa etc. Esse
comprovante deverá ser apresentado na forma de uma cópia do passaporte ou da carteira de
motorista de cada indivíduo, juntamente com a cópia de uma conta residencial exibindo o respectivo
endereço residencial atual.
A maioria dos bancos oferece ofertas especiais para contas bancárias comerciais de “start-ups”. É
recomendável entrar em contato com pelo menos dois ou três bancos para verificar as exigências e
ofertas de cada um. Se o empreendedor já tiver uma conta bancária na Irlanda, isso poderá facilitar o
processo de abertura de uma conta comercial no mesmo banco.
Seguro
Embora o seguro não seja legalmente obrigatório para empreender um negócio, é normalmente
recomendável ter a cobertura de um seguro para várias situações. Em especial, se o público tiver
acesso ao estabelecimento do negócio, será necessário ter um seguro de responsabilidade pública.
Recomenda-se também averiguar outros tipos de seguro, como o seguro de saúde.
O “Irish Insurance Federation” (órgão representante das empresas de seguro na Irlanda) oferece
serviços de informações gratuitos sobre seguro com detalhes e recomendações sobre todos os seus
aspectoss. http://www.insuranceireland.eu/consumer-information/insurance-information-service
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Legislação
A legislação (“Safety, Health and Welfare at Work Act 2005”) estabelece as principais disposições para
oferecer e melhorar a segurança, a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho. A lei se aplica a
todos os locais de trabalho, independentemente da quantidade de funcionários empregados, e inclui o
profissional autônomo.
Deveres do empregador
Os fundamentos da legislação referem-se a uma abordagem de avaliação de riscos e o dever legal dos
empregadores de preparar um documento, por escrito, sobre saúde e segurança, denominado “Safety
Statement” (declaração de segurança). Os empregadores, inclusive os profissionais autônomos, têm a
responsabilidade de criar e manter um local de trabalho seguro e saudável.
A Responsabilidade Pública é muito importante para qualquer negócio que lide com o público. Essa
apólice oferece cobertura caso o negócio seja responsável pelo ferimento de uma pessoa do público, ou
em casos de perda ou dano de propriedade material ocorridos em conexão com o negócio.
Indenização Profissional
Este tipo de cobertura é extremamente importante para proprietários de negócios que dão conselhos
aos clientes, como desenvolvedores da Web, profissionais de TI, consultores de recrutamento e
consultores ambientais. O seguro de indenização profissional oferece proteção caso o proprietário do
negócio se torne legalmente responsável por um erro ou omissão ao dar consultoria profissional a uma
pessoa do público.
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Seguro para varejistas
Se a empresa estiver no setor de varejo, o seguro para varejista é recomendado. Como mencionado
acima, a responsabilidade pública e do empregador são muito importantes. Do mesmo modo, a
cobertura de prédios pode dar tranquilidade em casos em que a estrutura do prédio seja afetada por
incidentes cobertos pelo seguro, como incêndios, alagamentos, danos acidentais e outros. Um negócio
de varejo tende a ter grandes volumes de estoque; portanto, recomenda-se ter a cobertura necessária
para proteger o estoque contra fogo, roubo, enchente etc.
Seguro-saúde privado
Há várias seguradoras de saúde já estabelecidas que lidam apenas com determinados grupos de
funcionários; o seguro é restrito aos funcionários e funcionários aposentados e seus dependentes.
Esses programas são conhecidos como “programas de seguro restritos”. As legislações que regem o
seguro de saúde se aplicam igualmente a todas as seguradoras, com algumas poucas exceções para os
programas de seguro restritos.
O seguro de saúde é usado para pagar assistência privada hospitalar, e os diversos profissionais de
saúde em hospitais ou em suas clínicas. Os planos variam de acordo com a seguradora, mas a maioria
tem acordos com os hospitais em que a seguradora paga diretamente ao hospital. Em geral, os custos
ambulatoriais são pagos pelo paciente ao profissional de saúde e reembolsados pela seguradora após
solicitação.
Veja abaixo onde obter mais informações sobre as regulamentações relacionadas ao seguro de saúde
privado:
Department of Health
Hawkins House
Hawkins Street
Dublin 2
Ireland
Tel.: +353 1 635 4000
Fax: +353 1 635 4001
www.health.gov.ie
O cidadão de um país não integrante da UE/EEE tem direito a determinados serviços gratuitos, mas
deve pagar pelos demais.
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Para obter informações sobre os diretos aos serviços de saúde pública, acesse:
http://www.citizensinformation.ie/en/health/health_system/entitlement_to_public_health_services.htm
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Aposentadoria
Carteira de motorista:
O cidadão de um país não integrante do EEE (inclusive brasileiros) que tenha uma carteira nacional de
habilitação ou uma permissão de habilitação internacional emitida pelo seu próprio país poderá dirigir
na Irlanda pelo período de duração da sua visita temporária (máximo de 12 meses).
Se a permanência na Irlanda for superior a 12 meses, é possível solicitar uma carteira de habilitação
irlandesa, mas será preciso passar por todo o processo de obtenção da carteira. Primeiro, é necessário
passar no teste de direção teórico, solicitar uma permissão de iniciante, concluir um curso de direção
prático (“Essential Driver Training”, EDT) e passar no teste de motorista na Irlanda. Após passar nesse
teste, a pessoa poderá então solicitar uma carteira de habilitação irlandesa completa.
Na Irlanda, é necessário ter uma permissão de iniciante (“Learner Permit”) por seis meses antes de
poder solicitar o teste; entretanto, se a pessoa tiver uma carteira de habilitação completa vigente, na
mesma categoria, emitida por outro país (jurisdição) por mais de seis meses, ela poderá se isentar
dessa exigência, desde que tenha concluído o curso de direção EDT e que tenha encaminhado a
carteira de habilitação original vigente e uma carta de qualificação da autoridade licenciadora relevante
daquele país para:
Ao abrir uma nova empresa, é recomendável obter informações sobre os preços e as tarifas cobradas
pelos vários provedores de serviços públicos em operação na Irlanda (empresas provedoras de
eletricidade, gás, óleo, Internet, telefone e celular).
Os clientes que não tiverem um histórico de crédito com um provedor serão solicitados a pagar um
depósito na conta. As políticas variam de acordo com o provedor.
Para obter mais informações, acesse o site da “Competition and Consumer Protection Commission”
(órgão de proteção à concorrência e ao consumidor da Irlanda):
http://www.consumerhelp.ie/services-contracts .
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II) LEGISLAÇÃO LOCAL DE REFERÊNCIA E SUA FISCALIZAÇÃO PELOS ÓRGÃOS LOCAIS
- Legislação migratória
Cidadãos estrangeiros de países não integrantes da UE/EEE (inclusive brasileiros) que chegam na
Irlanda para residir podem solicitar vistos ou permissões de residência para permanecer no país. A
permissão para permanecer na Irlanda é concedida pelo Ministério da Justiça e Igualdade. Com base
na permissão, o imigrante receberá um Certificado de Registro emitido pelo Garda National
Immigration Bureau (GNIB) ou pelo escritório de registro da polícia (Garda) local.
Cidadãos de países não integrantes da UE/EEE deverão enviar o passaporte válido, o visto relevante e
uma permissão de trabalho. Além disso, eles deverão apresentar comprovação de que podem se
sustentar por conta própria durante o período em que pretendem residir no país.
Em geral, uma permissão comercial é concedida inicialmente para um período de um ano. Cidadãos de
países não integrantes do EEE que recebem uma permissão comercial têm o direito de residir na
Irlanda durante o período estabelecido na permissão comercial.
http://www.businessregulation.ie/
- Legislação comercial
A diretiva relativa a práticas comerciais desleais das empresas face aos consumidores (Diretiva
2005/28/EC de 11 de maio de 2005 –
- http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2005:149:0022:0039:EN:PDF) aborda
práticas comerciais injustas de comerciantes que afetam os consumidores; ela não se aplica a
negociações entre empresas. A legislação de proteção ao consumidor (“Consumer Protection Act 2007”
- http://www.oireachtas.ie/documents/bills28/acts/2007/a1907.pdf), que entrou em vigor em maio de
2007, serve como base de sua implementação na Irlanda.
A legislação prevê a proibição de uma série de práticas comerciais injustas, enganosas e agressivas
capazes de comprometer de forma apreciável a capacidade de avaliação do produto pelo consumidor.
Essas práticas serão proibidas se satisfizerem a duas condições:
- São injustas, enganosas ou agressivas;
- Possuem a capacidade de distorcer a escolha de um consumidor;
A legislação também prevê que determinadas práticas serão sempre banidas; sem precisarem
satisfazer à segunda condição.
Informações sobre práticas comerciais injustas estão disponíveis no seguinte site da UE:
http://www.isitfair.eu/
A lei de proteção à concorrência e ao consumidor (“Competition and Consumer Protection Law”) pode
ser complexa. O órgão que assume a responsabilidade de impor as provisões da legislação é a
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“Competition and Consumer Protection Commission”. O Banco Central da Irlanda também atua para
impor as provisões na área de serviços financeiros. Informações detalhadas podem ser acessadas na
página:
https://www.ccpc.ie/consumers/
A seção “Guidelines for Businesses” (Diretrizes para empresas) ajuda os proprietários de empresas a
entender suas obrigações perante a lei e a promover uma cultura de conformidade regulamentar:
http://www.ccpc.ie/compliance-business/guidelines-businesses
Segurança do produto
A fim de proteger a saúde e a segurança do consumidor, existem leis para garantir que produtores ou
importadores de mercadorias coloquem no mercado apenas produtos seguros na União Europeia. O
instrumento legal S.I. no 199 de 2004, que trata das regulamentações das comunidades europeias
sobre a segurança geral dos produtos (European Communities [General Product Safety] Regulations),
proíbe a colocação no mercado irlandês de mercadorias que não sejam seguras. Isso significa que
nenhum produto disponibilizado para compra poderá apresentar risco indevido para o consumidor por
meio de seu uso rotineiro. Além disso, determinadas categorias de produtos estão cobertas por
legislação específica ao setor e por provisões específicas ao produto.
Existem regulamentações de segurança específicas para produtos alimentícios, que são administradas
pelo órgão “Food Safety Authority of Ireland”.
A Marca CE
A marca CE em um produto significa que ele está em conformidade com todas as diretivas da UE e
com os padrões de proteção à saúde, à segurança e ao meio ambiente. Todo produto que estiver
coberto por uma diretiva da UE deverá apresentar a marca CE. Essa marca deverá ser afixada de
forma indelével ao produto. Quando isso não for possível, devido à natureza do produto, ela deverá ser
afixada na embalagem.
O órgão “Competition and Consumer Protection Commission” também é responsável por fazer a
vigilância no mercado a fim de garantir a conformidade com a diretiva de segurança geral do produto.
Responsabilidade do produto
A legislação que rege produtos com defeito na Irlanda é conhecida como Liability of Defective Products
Act 1991. Essa lei introduziu um regime de responsabilidade rigoroso no que diz respeito a produtos
com defeito.
A “National Consumer Agency” é um órgão do estado que realiza a vigilância contínua com relação à
segurança de produtos não relacionados a alimentos no mercado irlandês. Se o “National Consumer
Agency” chegar à conclusão de que um produto põe em risco a saúde e a segurança do consumidor,
ele tem a autoridade para obrigar uma empresa e remover o produto em questão do mercado irlandês.
A retirada de produtos do mercado é geralmente em resposta a uma reclamação do consumidor e a
uma subsequente investigação do produto com defeito.
A diretiva GPSD foi transposta para a legislação irlandesa na legislação “European Communities
(General Product Safety) Regulations 2004”. Essa legislação impõe uma obrigação aos fabricantes para
garantir que os produtos colocados no mercado sejam seguros e não coloquem em risco a saúde ou a
segurança dos consumidores.
O governo irlandês tem interesse em garantir que não haja nenhuma barreira significativa ao comércio
internacional ou ao investimento estrangeiro no país. No entanto, determinados tipos de investimento
e setores estão sujeitos à aprovação, regulamentação ou ambas, segundo a lei irlandesa. Esses tipos
de negócios são examinados em maiores detalhes abaixo.
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determinados critérios de limite, poderá ser necessário notificar a Comissão Europeia, segundo a
regulamentação EU Merger Regulation.
Fusões na mídia, entretanto, são tratadas separadamente e devem ser notificadas independentemente
da movimentação dos empreendimentos envolvidos. Estão sujeitas a uma revisão adicional realizada
pelo Ministério de Negócios, Indústria e Inovação, que deve levar em consideração questões como:
certos critérios de interesse público, o quanto da propriedade e do controle do negócio de mídia é
distribuído entre indivíduos e empreendimentos, e até que ponto a diversidade de visões dominantes
na sociedade irlandesa está refletida nas atividades dos vários negócios de mídia do país.
A legislação “Credit Institutions (Financial Support) Act 2008” prevê a aplicação de um regime de fusão
especial quando a operação envolver uma instituição de crédito e o Ministro das Finanças for da
opinião de que é necessária para manter a estabilidade do sistema financeiro do país. Nessas
circunstâncias, o Ministro das Finanças, e não a autoridade responsável pela concorrência, é quem tem
o poder de determinar se a fusão deve ser aprovada segundo as provisões de controle de fusões da Lei
de Concorrência. Fusões desse tipo deverão ser notificadas ao Ministro das Finanças, e não à
autoridade responsável pela concorrência, e não poderão ser implementadas sem a aprovação
ministerial.
- Legislação trabalhista
O “Workplace Relations Commission (WRC)” foi estabelecido em 1o de outubro de 2015 com base no
“Workplace Relations Act 2015”; suas principais funções são promover melhores relações no trabalho e
a manutenção das mesmas. Além de fornecer orientação sobre a conformidade com os códigos de
práticas, o WRC também pode fornecer consultoria em qualquer questão relacionada às relações
trabalhistas com empregadores, seus órgãos representantes e os funcionários, sindicatos ou outros
órgãos representantes dos funcionários. O órgão tem funções específicas no que diz respeito à
resolução de disputas de setores e à implementação das leis trabalhistas, sendo a instância junto à
qual são apresentadas todas as disputas de relações setoriais e todas as disputas e queixas referentes
às leis empregatícias.
Para obter mais informações, acesse o documento “Guide to the Workplace Relations Commission”:
https://www.workplacerelations.ie/en/Publications_Forms/WRC-Quick-Guide-Booklet-Eng-.pdf
O WRC também oferece aos empregadores o serviço gratuito de consultoria sobre as leis trabalhistas
“Ireland’s Employers Direct”, o que disponibiliza recursos amplos e informação especializada, além de
uma equipe de consultores. Estabelecida originalmente em 1983, a equipe de consultores tem acesso a
toda a legislação governamental mais recente e pode prestar consultoria imediata e precisa para
auxiliar os empregadores a lidar de forma eficaz com qualquer tipo de disputa ou situação relacionada
a funcionários, como: medidas disciplinares, dispensa de pessoal, maternidade, direitos a férias,
tribunal empregatício etc. Para obter mais informações, acesse o site do serviço “Ireland’s Employers
Direct”: www.employersdirect.ie
Estágios
Muitas universidades na Irlanda consideram o estágio uma parte essencial da educação e oferecem a
oportunidade de colocar a teoria em prática. Sendo assim, há vários serviços que ajudam os
estudantes a encontrar ocupação temporária no país.
Os estágios na Irlanda são oferecidos, na sua maioria, como posições de treinamento não
remuneradas. No entanto, a maioria das empresas oferece algum tipo de benefício para ajudar os
estagiários a cobrir despesas como, por exemplo, transporte. Os estágios beneficiam tanto os
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estudantes como as empresas.
- Legislação fiscal/tributária
A Arbitration Act 2010 (“Lei de Arbitragem”) revogou toda a legislação arbitral irlandesa existente e
estabeleceu um estatuto unitário dando força de lei na Irlanda, na forma essencialmente pura, ao
UNCITRAL Model Law on International Commercial Arbitration (2006) (“Legislação Modelo”). Não é
feita distinção entre a arbitragem doméstica e a internacional, e a Lei de Arbitragem se aplica a
arbitragens iniciadas após 8 de junho de 2010, independentemente de quando o contrato de
arbitragem foi celebrado. A Lei de Arbitragem também prevê a aplicação das provisões das
Convenções de Nova York e Washington e do Protocolo de Genebra. Duas características-chave
permeiam a Lei de Arbitragem: (i) a autonomia da parte é primordial e (ii) a intervenção do tribunal
deve ser mínima, porém deve apoiar o processo arbitral. Assim, logo após a promulgação da Lei de
Arbitragem, foi estabelecido que “a Lei de Arbitragem alcança todos os objetivos de sua política, e
mais, garantindo que o equilíbrio correto entre os tribunais e a arbitragem seja mantido”.
https://www.arbitrationireland.com/wp-
content/uploads/2014/06/Arbitration_Ireland_Manual_2012.pdf
O Tribunal Comercial (“Commercial Court”) é uma divisão do Tribunal Superior (“High Court”) e foi
estabelecido em 2004 para oferecer resolução eficiente e eficaz a disputas de casos comerciais. Ele é
regido principalmente pela Ordem 63A dos Regulamentos do Tribunal Superior.
Não há direito automático à aceitação de um caso comercial pelo Tribunal Superior. A possibilidade de
recurso à instância superior depende de decisão do Tribunal Comercial.
O Tribunal usa um sistema de gerenciamento de casos detalhado que foi projetado para agilizar a
preparação para o julgamento, remover custos desnecessários e táticas de protelação e garantir uma
divulgação completa antes do julgamento. O juiz pode adiar os procedimentos por até 28 dias para
permitir a resolução da disputa por meio de uma forma alternativa, como mediação, conciliação ou
arbitragem.
Esses direitos estão inseridos na principal lei da Irlanda que trata da proteção de dados, a “Data
Protection Act 1988”, alterada pela emenda “Data Protection (Amendment) Act 2003”. Com essa
emenda, a lei irlandesa ficou alinhada à diretiva de proteção de dados da UE (Diretiva 95/46/EC). A
versão on-line da lei, encontra-se disponível através do endereço:
http://www.lawreform.ie/_fileupload/RevisedActs/WithAnnotations/EN_ACT_1988_0025.PDF.
As leis estabelecem que as informações sobre qualquer indivíduo devem ser precisas, disponibilizadas
somente para aqueles que precisam obtê-las e serem utilizadas somente para fins específicos. Os
direitos de proteção de dados se aplicam às informações mantidas em computador ou em arquivos
manuais ou impressos.
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autoridade de impor as provisões da lei. O Comissário também mantém um registro, que se encontra
disponível para inspeção pública e contém detalhes gerais sobre as práticas de administração de dados
de muitos controladores de dados importantes, como departamentos do governo e órgãos do setor do
país, instituições financeiras, além de qualquer pessoa ou organização que mantenha dados pessoais
confidenciais.
Se um indivíduo descobrir que uma organização ou pessoa possui dados sobre ele que não
correspondam aos fatos, esse indivíduo poderá solicitar que os dados sejam alterados ou, em alguns
casos, que sejam removidos. Se um indivíduo acreditar que tal pessoa ou organização não tenha um
motivo válido para manter seus dados pessoais ou que tenha usado esses dados de maneira injusta,
poderá solicitá-la que altere ou remova esses dados. Também poderá solicitar que seus detalhes
pessoais não sejam usados para fins alheios às atividades de rotina de tal pessoa ou organização.
O Comissário de Proteção de Dados lançou um guia sobre os direitos das pessoas. Esse guia se
encontra disponível em:
https://www.dataprotection.ie/docs/A-guide-to-your-rights-Plain-English-Version/r/858.htm
III) CAPACITAÇÃO
Na Irlanda, os “Local Enterprise Offices (LEOs)”, prestam apoio às empresas que se encontram em
período inicial ou em desenvolvimento em suas próprias regiões. A função dos LEOs é estimular a
atividade econômica em âmbito local e promover microempresas (com 10 ou menos funcionários). Os
LEOs apoiam profissionais autônomos, firmas e grupos comunitários. Os projetos precisam ser
comercialmente viáveis ou ter a capacidade de se tornarem comercialmente viáveis. Os LEOs também
oferecem programas de treinamento e cursos para indivíduos iniciarem seu próprio negócio, além de
orientação e apoio financeiro. Para obter informações sobre o treinamento “Start Your Own Business
Programme” (programa Inicie seu Próprio Negócio), acesse:
https://www.localenterprise.ie/Discover-Business-Supports/Training-Programmes/Start-Your-Own-
Business-Programme/
O programa “New Frontiers Entrepreneur Development Programme” da Enterprise Ireland tem como
objetivo apoiar empreendedores com ideias inovadoras de negócios que estejam planejando
estabelecer e administrar uma empresa própria. Para saber mais sobre esse programa, acesse:
https://www.enterprise-ireland.com/en/Start-a-Business-in-Ireland/Supports-for-High-Potential-Start-
Ups/New-Frontiers-Entrepreneur-Development-Programme.html
O consultor jurídico também dará assistência com relação a como se registrar para pagar imposto,
PRSI, se o empreendedor se qualifica para solicitar empréstimo ou subsídios, além de todas as
informações sobre direitos trabalhistas e as obrigações do empregador.
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padrões têm como objetivo proteger o consumidor e os funcionários das empresas. Eles incluem:
- Padrões de segurança compulsórios;
- Padrões mencionados em instrumentos estatutários;
- Padrões de segurança de brinquedos;
- Padrões de higiene alimentícia; e
- Desenvolvimento de padrões
Na Irlanda, o órgão “National Standards Authority of Ireland” (NSAI) desenvolve padrões por meio de
um processo consultivo, que normalmente envolve os seguintes estágios:
- Identificar a necessidade de definir um padrão;
- Definir o escopo do padrão (por exemplo, as especificações técnicas, ambientais ou de segurança
que precisam ser definidas);
- Consultar as outras partes interessadas para chegar a um consenso;
- Publicar os padrões de comum acordo para o produto ou serviço relevante; e
- Emitir a certificação
O objetivo do plano de suspensão da tarifa é permitir que as empresas da União utilizem materiais
brutos, mercadorias semiacabadas ou componentes não disponíveis ou não produzidos na União.
Ambas as medidas permitem a isenção total ou parcial dos impostos cobrados a países terceiros,
aplicáveis a mercadorias importadas, a fim de fortalecer a capacidade da produção industrial da União
e, assim, melhor capacitar seus produtores para concorrer com fornecedores de países terceiros. Esse
plano não se aplica a produtos acabados. Os produtos “acabados” são definidos como aqueles que:
- estão prontos para serem vendidos ao usuário final;
- são mercadorias finalizadas;
- não passarão por nenhum processamento substancial ou
- já possuem o caráter essencial do produto completo.
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estabelecidos por lei por meio de diretivas europeias e da legislação irlandesa. Esses padrões são
criados para proteger o consumidor e os funcionários das empresas. Eles incluem:
- Padrões de segurança compulsórios;
- Padrões mencionados em instrumentos estatutários;
- Padrões de segurança de brinquedos;
- Padrões de higiene alimentar;
Para obter mais informações sobre os vários padrões estabelecidos na Irlanda, acesse:
http://www.nsai.ie/Our-Services/Standardization/About-
Standards.aspx#Legally_enforceable_standards
Embalagens
A legislação referente a embalagens, “European Union (Packaging) Regulations 2014”, promove a
recuperação de resíduos de embalagens específicas. Essa legislação impõe obrigações a todos os
produtores, inclusive fabricantes, importadores, distribuidores, atacadistas e varejistas, que através de
seu negócio fornecem embalagem ao mercado irlandês. A legislação entrou em vigor no dia 20 de
junho de 2014 e substituiu todas as legislações anteriores referentes a embalagens. Mais informações
podem ser obtidas em:
http://www.rilta.ie/permits-and-licences/packaging-regulations/
Rótulos/etiquetas
Na Irlanda e na União Europeia, há regulamentos que governam o uso de rótulos nos produtos, e os
fabricantes de bens e produtos devem cumprir com os mesmos. Embora a lei defina alguns requisitos
mínimos, não há nada que impeça que informações adicionais sejam fornecidas nos rótulos e
etiquetas, desde que sejam verdadeiras.
Não existe obrigatoriedade legal para que produtores de itens não alimentícios exibam o país de
origem no rótulo. Isso significa que o fabricante não é obrigado a incluir informações sobre onde o item
foi fabricado, na Irlanda ou em outro país. Instruções em rótulos e etiquetas sobre como lavar e
manter certos itens (como roupas) são recomendáveis, mas não são obrigatórias por lei.
Informações sobre as leis de rotulagem de alimentos podem ser encontradas nos sites da Comissão
Europeia e das autoridades de segurança alimentar abaixo:
http://ec.europa.eu/food/safety/labelling_nutrition/labelling_legislation_en
https://www.fsai.ie/legislation/food_legislation/food_information_fic/food_information-fic.html
Marcação CE
A marcação CE em um produto é uma etiqueta branca retangular com as letras CE em preto. Essa
marcação indica que o produto está em conformidade com todos os padrões de proteção da saúde,
segurança e do meio ambiente da União Europeia indicados nas diretivas de mercados verticais ou
setoriais relevantes. A marcação CE não abrange todos os produtos.
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A marcação CE foi introduzida na UE para padronizar os regulamentos referentes à rotulagem em
todos os países integrantes. Ela é exigida em uma ampla variedade de produtos, que vão desde
equipamentos elétricos, refrigeradores e aquecedores de água a gás, capacetes, brinquedos, até
marca-passos cardíacos.
A lei estabelece como as várias partes do calçado (isto é, cabedal, forro, sola) devem ser rotuladas. As
informações devem incluir o material que constitui pelo menos 80% da superfície do cabedal, do forro
e da palmilha do artigo de calçado, e pelo menos 80% do volume da sola. Se nenhum material
constituir pelo menos 80% do calçado, a etiqueta deverá informar os dois materiais principais
constituintes do calçado (por exemplo, 20% borracha, 60% couro, etc.).
Como o objetivo de ambas as leis acima é fornecer informação, todas as etiquetas deverão estar
legíveis. O fabricante ou o agente autorizado correspondente na União Europeia é responsável pelo
fornecimento das etiquetas e pela precisão das informações que elas contêm.
Marcas e patentes
Antes de solicitar o registro de uma marca comercial, é recomendável fazer uma pesquisa para se
certificar de que uma marca idêntica ou semelhante já não foi registrada ou esteja com solicitação
pendente, pois, nesse caso, elas terão prioridade em relação às novas solicitações.
Pesquise o banco de dados de marcas comerciais da Irlanda e da União Europeia. O primeiro contém
os detalhes de todas as solicitações de marcas comerciais registradas no Escritório de Patentes da
Irlanda (“Irish Patents Office”) e inclui detalhes de registros internacionais que designam a Irlanda
segundo o Protocolo de Madri. Um banco de dados de marcas comerciais da União Europeia separado
contém os detalhes de todas as solicitações de registro de marcas comerciais na União Europeia
registradas no Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO). As marcas comerciais
registradas da União Europeia estão protegidas em todos os 28 países integrantes da UE.
O Escritório de Patentes da Irlanda pode realizar uma pesquisa após receber uma solicitação por
escrito ,mediante pagamento de taxa. A pesquisa é realizada no banco de dados de marcas comerciais
da Irlanda e no da União Europeia. As pesquisas também podem ser feitas, gratuitamente, no Centro
de Informações do Escritório de Patentes da Irlanda (“Irish Patents Office Information Centre”), em
Kilkenny, ou on-line.
Qualquer sinal capaz de ser representado graficamente pode ser registrado. As marcas podem ser uma
combinação de palavras (inclusive slogans), letras e números. Elas podem ser formadas por desenhos,
símbolos, sinais tridimensionais (como formas e embalagem da mercadoria), sinais sonoros (como
música ou sons vocais), fragrâncias ou cores.
Desconsiderar os direitos de propriedade intelectual (IPR) inerente ao seu negócio abre brechas para
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que concorrentes tirem vantagem de suas inovações técnicas, ideias comerciais, bens intangíveis e
reputação no mercado.
A Irlanda, assim como os EUA, herdou o sistema imperial de medidas da Grã-Bretanha, e essas
unidades continuaram a ser usadas após a independência irlandesa. Foi principalmente devido à
entrada do país na União Europeia que o sistema métrico foi introduzido, com progresso relativo.
Juridicamente, a Irlanda é bastante avançada, mas há ainda um amplo uso (embora cada vez menor)
do sistema imperial de medidas nas conversas diárias. Em geral, as pessoas mais velhas não
conseguem visualizar as quantidades métricas com facilidade.
Desde dezembro de 1993, as mercadorias começaram a ter que ser etiquetadas e vendidas usando o
sistema métrico e, desde essa data, as unidades imperiais não deveriam mais ser utilizadas.
O uso de unidades como “pint” (equivalente a meio litro), líquidos em refrigerantes e em bebidas
alcoólicas vendidos em recipientes retornáveis foi permitido até 31 de dezembro de 1998. Bebidas
vendidas em recipientes de plástico ou alumínio são em litros ou mililitros. Não se estabeleceu uma
data final para o término do uso da “pint” ao servir o chope, ou do uso da unidade de peso “onça” para
transações de metais preciosos.
De acordo com a lei de venda de mercadorias e fornecimento de serviços de 1980 (Sale of Goods and
Supply of Services Act), os produtos para o consumidor devem ser de qualidade comercializável,
conforme descrito, e adequado para seu fim. Se esse não for o caso, o consumidor tem direito a uma
solução, e o vendedor tem o dever de corrigir o problema.
O uso de linguagem apropriada nos rótulos dos produtos é fundamental para garantir que o
consumidor entenda o uso e a segurança do produto e o impacto dele no meio ambiente. Atualmente,
na UE, os requisitos de linguagem são questões de âmbito nacional. Isso significa que os países
integrantes da UE determinam, individualmente, a linguagem apropriada necessária para os rótulos
dos produtos em determinadas indústrias. Gêneros alimentícios pré-embalados devem cumprir com os
padrões acordados e compulsórios da UE no que diz respeito à rotulagem e publicidade. Os rótulos
devem mostrar o seguinte:
- Nome sob o qual o produto é vendido;
- Lista de ingredientes e quantidades;
- Possíveis substâncias alergênicas;
- Data de validade mínima; e
- Condições de preservação
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VI) PATENTES E PROPRIEDADE INTELECTUAL
De acordo com o Escritório de Patentes Europeu (EPO), as fortes leis de propriedade intelectual (PI)
nacionais e internacionais da Irlanda criaram um ambiente protetor e atraente para empresas fortes
em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Essas empresas são responsáveis, atualmente, por mais de
50% do PIB e 23% do total de empregos. A lei nacional irlandesa referente a patentes está de acordo
com a Convenção sobre a Patente Europeia (CPE), embora permaneçam algumas diferenças. Os
sistemas nacionais de processamento também diferem.
O Escritório de Patentes da Irlanda fornece informações detalhadas sobre patentes, marcas comerciais,
projetos, copyright e pagamento. Ele também oferece um serviço relacionado à PI para indivíduos, de
forma personalizada, ou para grupos por meio de workshops. Esse serviço é oferecido ao público em
geral, inventores, empreendedores e empresários e oferece uma oportunidade para levantar questões
e tirar dúvidas sobre solicitações de registro de PI que o indivíduo pretende fazer ou que já tenha feito
no Escritório de Patentes.
O “Local Enterprise Office” (LEO) é o primeiro ponto de partida para qualquer pessoa que esteja
buscando informações e apoio sobre como iniciar ou aprimorar um negócio na Irlanda. Com 31 equipes
dedicadas em toda a Irlanda, os escritórios do LEO contam com ampla experiência, habilidades e
serviços. Além de fornecer informações, serviços de consultoria e apoio empresarial, eles também
oferecem treinamento e orientações sobre negócios fornecidos por especialistas experientes. O LEO
participa regularmente de iniciativas especiais; um exemplo disso é a competição lançada
recentemente para eleger o melhor jovem empreendedor da Irlanda (Ireland's Best Young
Entrepreneur), uma grande oportunidade para aqueles com até 30 anos de idade.
O LEO também pode fornecer apoio financeiro direto se o negócio se qualificar, caso contrário, ele
oferecerá orientações sobre opções alternativas de financiamento disponíveis.
A segunda principal agência de apoio empresarial é a Enterprise Ireland, que é responsável pelo
desenvolvimento e crescimento de empresas irlandesas nos mercados internacionais. A Enterprise
Ireland (EI) trabalha em parceria com empresas irlandesas para ajudá-las a iniciar, crescer, inovar e
vender em mercados internacionais. O desenvolvimento de negócios de “start-ups” é uma parte central
da estratégia de desenvolvimento da EI, que atualmente tem como foco mulheres empresárias e
empreendedores recém-formados.
A Enterprise Ireland tem nove escritórios regionais em toda a Irlanda e mais de 30 escritórios
internacionais (inclusive um em São Paulo) que facilitam o acesso a mais de 60 países
(www.enterprise-ireland.com). A EI fornece financiamento, assistência à exportação, apoio para o
desenvolvimento de competitividade, incentivos para estimular P&D dentro das empresas, assistência
com colaboração em P&D, além de contatos e apresentação a clientes estrangeiros.
Existem mais de 170 apoios governamentais diferentes para empresas “start-ups” e pequenas
empresas irlandesas. Como parte da campanha do governo irlandês de apoio a pequenas e médias
empresas (PMEs), foi lançado um guia online com o objeto de divulgar a variedade de apoio
governamental disponível nos vários setores. Esse guia pode ser encontrado em:
https://www.localenterprise.ie/Discover-Business-Supports/Supporting-SMEs-Online-Tool/
A Comissão Europeia (CE) também oferece uma variedade de iniciativas de apoio a PMEs europeias,
assim como verbas, empréstimos e garantias. A CE fornece apoio não financeiro através de programas
e serviços de apoio empresarial. Para obter uma visão geral da variedade de oportunidades disponíveis
para PMEs europeias, acesse o site da CE em:
http://ec.europa.eu/growth/smes_en
- Órgãos não-governamentais
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empresas em toda a cidade de Dublin e seus arredores. Ela trabalha em nome das empresas para
defender os interesses destas frente aos representantes do governo e partidos políticos do país. A
Câmara de Comércio oferece vários serviços comerciais aos empresários e empresas afiliadas com o
objetivo de ajudá-los a maximizar e expandir seus negócios. Dentre os serviços oferecidos estão:
assistência empresarial internacional, serviços de exportação, oportunidades de promoção de negócios,
networking e eventos de aprendizagem.
A Câmara de Comércio de Dublin também administra o Enterprise Europe Network (EEN) na Irlanda.
www.dubchamber.ie
Existem Câmaras de Comércio regionais espalhadas por toda a Irlanda. Procure a Câmara mais
próxima do local de seu negócio.
- SECOM
O SECOM pode auxiliar, ainda, cidadãos brasileiros que pretendem abrir negócios na Irlanda. Além de
possuir contatos nos diversos setores da indústria, em universidades, departamentos e agências do
governo irlandês, pode orientar os empreendedores brasileiros sobre os primeiros passos a serem
percorridos para a abertura de uma empresa no país.
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O SECOM pode ser contatado pelo telefone (01) 416-1216 ou através do e-mail
secom.dublin@itamaraty.gov.br.
VIII) FINANCIAMENTO
Microfinance Ireland
Microfinance Ireland é um financiador sem fins lucrativos que foi estabelecido para prover o fundo
governamental de empréstimo a microempresas (“Government’s Microenterprise Loan Fund”). A
empresa trabalha com os escritórios do LEO em todo o país e faz empréstimos para pequenas
empresas com menos de 10 funcionários e um volume de negócios anual de menos de € 2 milhões. A
Microfinance Ireland oferece empréstimos no valor de € 2.000,00 a € 25.000,00 por um período de 3 a
5 anos para propostas comercialmente viáveis que não conseguiram crédito bancário. Para obter
detalhes completos sobre elegibilidade, processo de solicitação e estudos de caso, acesse o site:
http://microfinanceireland.ie/
União Europeia
O Horizon 2020 é um programa da UE dedicado à pesquisa e inovação; ele faz parte da iniciativa da UE
de estimular o crescimento e geração de empregos na Europa. A duração do programa é de 2014 a
2020. Para obter os detalhes completos do Horizon 2020, acesse o site:
http://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/en/news/fast-track-innovation-pilot-2015-2016
O portal europeu para PMEs pode ajudá-lo a encontrar informações sobre apoio financeiro na UE:
http://europa.eu/youreurope/business/funding-grants/access-to-finance/search/en/financial-
intermediaries?shs_term_node_tid_depth=708
Há várias instituições na Irlanda que fornecem modelos de planos de negócios, sendo as principais:
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Enterprise Ireland
https://www.enterprise-ireland.com/en/start-a-business-in-ireland/information-store-for-start-
ups/#Business Plans
Local Enterprise Office (LEO) – oferece cursos sobre como compilar um plano de negócios
https://www.localenterprise.ie/DublinCity/Publications-Resources/Sample-Business-Plans/
Com o crescimento da economia na Irlanda, houve uma tomada das atividades no setor de Fusões e
Aquisições (F&A). As empresas estão se tornando mais suscetíveis a fusões com o intuito de ajudar a
competir com concorrentes maiores ou para manter uma vantagem competitiva no mercado. Há uma
competitividade relativa para ver quem adquire a melhor tecnologia ou conhecimento. Fusões e
aquisições pode ser uma opção para aqueles interessados em entrar no mercado irlandês.
Normalmente, uma fusão ou aquisição pode vir a ser um processo complexo; portanto, é
recomendável utilizar os serviços de um consultor jurídico especializado no setor.
As leis “Irish Takeover Panel Act 1997” e “Takeover Rules 2013” (as "Leis de Aquisição da Irlanda")
fornecem a principal estrutura regulatória para a condução de aquisições por F&A de empresas
incorporadas listadas em bolsa de valores na Irlanda. Uma aquisição pode ser estruturada como uma
oferta, um esquema de um acordo aprovado pelo tribunal ou uma fusão.
Uma aquisição reversa, segundo as Leis de Aquisição da Irlanda, também pode ser usada para tomar o
controle de uma empresa incorporada listada em bolsa na Irlanda. Essa estrutura tem sido usada em
várias transações de “inversão” mais recentes.
Um novo regime doméstico de fusão estatutário foi introduzido recentemente na Irlanda. Uma fusão
pode ser efetivada entre duas ou mais empresas irlandesas em que pelo menos uma das empresas é
uma forma simplificada de empresa privada irlandesa limitada por ações. Os tipos de fusão a seguir
são possíveis e, em cada caso, a empresa cedente é dissolvida sem entrar em liquidação:
- Fusão por aquisição: uma operação na qual uma empresa adquire todos os ativos e passivos de uma
ou mais empresas cedentes em troca da emissão, por aquela empresa, de ações para os membros das
empresas cedentes;
- Fusão por absorção: uma operação na qual uma subsidiária integral transfere todos os seus ativos e
passivos à empresa controladora;
- Fusão por formação de uma nova empresa: uma operação na qual uma ou mais empresas cedentes
transferem todos os seus ativos e passivos respectivos a uma nova empresa em troca da emissão, por
essa empresa, de ações para os membros das empresas cedentes.
Essas fusões podem ser executadas por meio da solicitação de uma ordem de confirmação ao Tribunal
Superior da Irlanda ou usando um procedimento de aprovação de resumo de acordo com o direito
irlandês das sociedades. Em ambos os casos, os diretores das empresas participantes da fusão devem
elaborar e aprovar termos comuns que contenham as informações prescritas. Com exceção dos casos
de fusão por absorção, um relatório explicativo também deverá ser preparado e aprovado com respeito
a cada empresa da fusão (mas este requisito poderá ser dispensado quando todos os detentores de
ações com direito a voto nas empresas da fusão estiverem de acordo). Sujeito a algumas exceções, o
relatório de um especialista (auditor) é necessário para fornecer um parecer sobre a proporção da
troca de ações envolvida na fusão. Há ainda requisitos específicos referentes ao registro, publicação e
inspeção de documentos de determinadas fusões.
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Restrições ao investimento estrangeiro
Não há restrições ao investimento estrangeiro na Irlanda. Em alguns setores regulamentados do país,
é possível que seja necessário obter consentimentos regulatórios e autorizações para efetivar uma
transação de F&A; por exemplo, em casos de fusões na mídia, companhias aéreas e serviços
financeiros.
Na Irlanda, o horário comercial é normalmente das 9h às 17h30, com uma hora de almoço, que é
tirado entre 12h e 14h. Muitos escritórios, inclusive departamentos do governo, fecham entre 12h30 e
14h.
Os bancos abrem das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira, com exceção das quintas-feiras quando
ficam abertos até às 17h.
O horário das lojas varia. Lojas de departamentos, livrarias e afins ficam normalmente abertas entre
9h30 e 19h, de segunda a sexta-feira, exceto às quintas-feiras quando ficam abertas até às 20h ou
21h. Nos domingos, elas geralmente abrem das 12h às 18h. Os supermercados ficam abertos até
mais tarde, normalmente até às 20h ou 21h, ou além. Aos domingos, os supermercados normalmente
abrem das 12h às 19h. Há muitas lojas de conveniência que ficam abertas 24 horas ou, pelo menos,
das 7h às 23h.
De modo geral, nos feriados as lojas e o transporte público operam como nos domingos.
O Natal é uma data importante na Irlanda. Na véspera de Natal, muitas empresas e o comércio fecham
mais cedo, e isso inclui a maioria dos restaurantes e muitos dos bares; além disso, o transporte
público se encerra por volta das 21h. No dia de Natal, quase todo o comércio fica fechado e não há
transporte público em funcionamento. No dia de Santo Estêvão, alguns comerciantes do setor
alimentar reabrem, juntamente com alguns bares e restaurantes.
Com relação a reuniões e eventos de negócios, é recomendável evitar as duas últimas semanas de
dezembro e a primeira semana de janeiro, assim como os meses de julho e agosto, quando as escolas
estão fechadas e a maioria das pessoas com famílias viaja de férias para outros países.
O principal período de liquidação ocorre logo após o Natal e dura praticamente o mês de janeiro
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inteiro. A liquidação de verão geralmente começa no fim de junho, início de julho. Há ainda liquidações
de meia-estação, mas que são em menor escala.
Embora o gaélico irlandês seja a primeira língua oficial da Irlanda, ele é falado apenas por
aproximadamente um terço da população. O inglês é a segunda língua oficial do país e a mais usada, e
é nesta língua que são normalmente conduzidas as reuniões de negócios na Irlanda. Se o nível de
inglês do empreendedor não for apropriado para fazer negociações comerciais, recomenda-se a
contratação de serviços de intérpretes.
Os cidadãos irlandeses, assim como as pessoas de negócios, tendem a ser menos formais e muito
extrovertidos e simpáticos se comparados com as pessoas de negócios em outros países da Europa e
do Ocidente, o que facilita muito a interação com os mesmos. Entretanto, a cultura de negócios na
Irlanda valoriza a pontualidade; sendo assim, recomenda-se sempre chegar na hora certa para uma
reunião de negócios. Seja para abrir uma empresa na Irlanda ou simplesmente para comparecer a
uma reunião de negócios, é bom estar ciente de que o código de negócios padrão requer roupas
formais e conservadoras.
Geralmente, fica mais fácil iniciar um negócio quando se tem boas conexões. Ter bons conhecimentos
e fazer networking é fundamental para o sucesso dos negócios. Se for possível envolver algum
empresário conhecido na Irlanda com um novo parceiro, a oportunidade não deve ser perdida.
Ao iniciar um negócio na Irlanda, recomenda-se considerar o uso de canais digitais para alcançar as
metas comerciais. Pesquisas demonstram que as empresas irlandesas estão entre as mais dinâmicas
do mundo no que diz respeito ao uso de mídia social. Conforme a economia se recupera, é vital
aproveitar essa perspectiva positiva para maximizar canais como Facebook, Twitter e LinkedIn, que se
instalaram na Irlanda nos últimos anos.
Já há algum tempo, as empresas de maior porte na Irlanda abraçaram a mídia social como um método
de promoção. No entanto, uma pesquisa recente realizada na Irlanda revelou que 60% das PMEs
irlandesas acreditam que a mídia social contribuiu para o crescimento dos seus negócios. Algumas
PMEs estão investindo em anúncios no Facebook, tweets promovidos, anúncios no LinkedIn, pesquisa
paga via Google AdWords etc. A promoção em mídia social paga proporciona a empresas de todos os
portes o poder de anunciar diretamente para sua base de clientes com o benefício adicional de poder
gerar relatórios de campanhas precisos.
XI) Socialização/networking
Ao iniciar um novo negócio na Irlanda, será de extrema importância estabelecer uma rede de contatos-
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chave dentro do ramo de negócio em questão. Como ponto de partida, é recomendável se afiliar à
Câmara de Comércio da região ou visitar um escritório para empresas locais (Local Enterprise Office,
LEO) para identificar quais são os principais contatos para o seu negócio.
Além disso, vale a pena descobrir se existe uma associação comercial à qual a empresa pode se afiliar
e de cujos serviços ela pode se beneficiar. A associação certamente poderá informar sobre o ambiente
econômico e comercial do momento, as dificuldades ou vantagens do setor relevante em diferentes
períodos.
O setor de construção da Irlanda deverá crescer em mais de 20 por cento em 2017 conforme continua
a se recuperar, mas a produção ainda permanecerá abaixo da metade do pico registrado em 2007.
Segundo a firma de consultoria de construção Bruce Shaw, a produção do setor de construção
alcançou em torno de €15 bilhões em 2016, com custos crescentes em 7 por cento ao longo do ano.
Importação/Exportação
Os principais produtos de importação da Irlanda são: maquinário elétrico e componentes (16% do total
de importações), combustível (15%), veículos motorizados (10%), produtos alimentícios (10%) e
produtos médicos e farmacêuticos (9%). A União Europeia é responsável por 60 por cento do total das
importações da Irlanda. Atualmente, os principais parceiros de importação da Irlanda são: Reino Unido
(34% do total de importações), Estados Unidos (12%), Alemanha (8%), Holanda (5%), China (6%) e
França (4%).
No mesmo ano, o Ministério de Empregos, Empresa e Inovação lançou o "Innovation 2020", plano
estratégico que tem por objetivo elevar o investimento nos setores de P&D e ciência e tecnologia para
o patamar anual de 2,5% do PNB até 2020, valor estimado em cerca de €5 bilhões. Atualmente, a
Irlanda ocupa a 10ª posição no “Global Innovation Index” e a 19ª colocação na categoria “Innovation
and Sophistication factors” do “Global Competitiveness Report 2017/2018”.
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pesquisa, os quais representarão, ao longo dos seis anos seguintes, investimentos da ordem de €74
milhões, por parte do Ministério de Negócios, Empreendimento e Inovação, e de €40 milhões, por
parte do setor privado. A função primordial dessa rede é conectar cientistas e engenheiros em
parcerias envolvendo a academia e a indústria de modo a alavancar a inovação e a criação de
empregos e oportunidades de negócio. Os novos centros serão orientados para a pesquisa e a
fundação de empresas do tipo “spin-out” nos setores de biotecnologia, produção inteligente, tecnologia
aplicada à saúde e ciências da computação.
Por meio dos novos centros da SFI, a expectativa é de que sejam viabilizadas mais de 80 colaborações
com pequenas e grandes empresas irlandesas e internacionais, como Alltech, Glanbia, IBM, Intel,
Johnson&Johnson e Siemens, entre outras. Na esfera acadêmica, serão contempladas instituições de
ensino superior localizadas em diferentes regiões da Irlanda, como a NUI Galway, a Teagasc, a Trinity
College Dublin, a University College Cork, a University College Dublin e o Waterford Institute of
Technology. Algumas delas, cabe ressaltar, já mantêm parceria ou manifestaram interesse recente em
cooperar com universidades brasileiras.
O empenho irlandês em fortalecer a cooperação com o Brasil nas áreas de educação, ciência,
tecnologia e inovação ganhou fôlego com a vinda ao país, entre 2013 e 2016, de 3.387 bolsistas do
programa Ciência sem Fronteiras. Nesse triênio, a Irlanda procurou explorar ao máximo o potencial de
cooperação bilateral por meio de iniciativas como a celebração, em Dublin, da I Semana de Ciência
Brasil-Irlanda (2015); a assinatura de memorandos de entendimento entre instituições de ensino e
pesquisa (são exemplos os MdEs firmados entre a Science Foundation Ireland e suas homólogas
CONFAP E FAPERJ, em 2015, e entre a UFF e a University City Cork, em 2016); e a oferta de bolsas de
estudo do Governo irlandês a estudantes brasileiros.
A “Innovation 2020” adquiriu novas dimensões diante do “Brexit” e da possibilidade de que a Irlanda
venha a se tornar o principal país anglófono na UE. Nesse contexto, o Governo irlandês aposta no
fortalecimento da pesquisa e da comercialização de seus produtos, na UE e em mercados não-
europeus, como forma de gerar empregos no país e multiplicar os benefícios econômicos e sociais dos
investimentos realizados no setor.
O quadro econômico e suas projeções reforçam a singular importância hoje da cooperação em ciência,
tecnologia e inovação para o desenvolvimento a médio e longo prazos das relações bilaterais do Brasil
com a Irlanda.
O padrão das escolas na Irlanda é alto. A educação é compulsória para crianças de seis a 16 anos, e
não há restrições para crianças estrangeiras que queiram frequentar as escolas irlandesas do local.
O sistema de ensino na Irlanda consiste em escolas públicas ou nacionais financiadas pelo governo,
escolas para crianças com necessidades especiais e escolas particulares. As escolas irlandesas incluem
escolas religiosas (em sua maioria católicas), escolas não-denominacionais e a Gaelscoileanna, que
ensina o currículo em gaélico.
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O principal idioma usado no ensino das escolas irlandesas é o inglês, as aulas em gaélico fazem parte
do currículo local, mas as crianças estrangeiras não têm obrigação de aprender o idioma.
O ano escolar na Irlanda vai de setembro a junho, e o dia escolar típico começa às 9h e termina às
15h.
Todas as escolas públicas seguem o currículo nacional irlandês. O sistema de ensino público da Irlanda
é conhecido por ser direcionado aos exames, um sistema ao qual nem toda criança estrangeira se
adapta facilmente.
Muitas dessas escolas têm uma base religiosa e, em sua maioria, católica, e uma quantidade cada vez
maior de escolas ensina em gaélico. As escolas particulares na Irlanda são caras e cobram,
normalmente, mais de 5.000 euros por ano.
Cabe ao “Quality and Qualifications Ireland” (QQI), agência ligada ao Ministério da Educação, a
competência de emitir declaração de comparabilidade (“comparability statement”) sobre títulos
emitidos no exterior.
A emissão da declaração de comparabilidade é gratuita e, ainda que não constitua requisito obrigatório
para a admissão em instituições de ensino ou empregos, é frequentemente solicitada ao QQI por
aqueles que desejam estudar ou trabalhar em profissões regulamentadas e não regulamentadas na
Irlanda.
Sublinhe-se, contudo, que a decisão final quanto à aceitação do título é tomada pela instituição de
ensino ou pelo potencial empregador. Além disso, no caso das profissões regulamentadas, é necessário
cumprir os requisitos estabelecidos pela associação profissional correspondente.
Company Registration Office (Ireland) – registro de uma empresa/obtenção de contas para empresas
irlandesas registradas. – www.cro.ie
Health and Safety Authority – informações úteis sobre questões relacionadas à saúde e segurança para
empresas. – www.hsa.ie
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Revenue.ie – registro para imposto de renda.
- www.revenue.ie/en/business/running/registering-tax.html
Supporting SMEs Online Tool – um guia interativo que lista os apoios do governo para empresas -
www.enterprise-ireland.com/en/Start-a-Business-in-Ireland/Information-Store-for-Start-
ups/Supporting-SMEs-Online-Tool.html
Citizens Information – serviço do governo que fornece uma ampla variedade de informações e
aconselhamento ao público com especial ênfase nos direitos do cidadão – www.citizensinformation.ie
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