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O capítulo 2 do livro Estrutura de dados do autor Paulo Veloso, apresenta a

introdução de notação para a utilização correta de procedimentos e algoritmos, chamada de


“linguagem de descrição.”

O texto aborda que os “tipos” são características prioritárias nessa linguagem, visto
que a noção de tipo de dados acontece na grande parte das linguagens de programação, o seu
principal objetivo é delimitar o conjunto de valores que ela pode possuir e o que pode ser
executado com ela. As linguagens de programação definem os tipos primitivos, de forma que
apresentam mecanismos para a criação de outros “tipos”, que são os conhecidos por
primitivos.

Parte do Lulinha *****

De acordo com o autor, as variáveis representam uma forma de identificar por um


nome simbólico (identificadores) uma região da memória que armazena um valor sendo
utilizado por uma função.

O formato para declará-la, é: “Var nome: tipo;” ou “var nome 1, nome2, ... nomen”. As
variáveis necessitam ser declaradas, a forma mais correta é utilizá-la no cabeçalho, sempre
respeitando o número e tipos de argumentos das operações envolvidas.

Para definir os tipos de variáveis, é necessário distinguir os comandos simples dos


compostos. Os compostos são constituídos de um ou mais comandos (simples ou compostos)
que são apresentados na ordem descrita.

Os comandos compostos são separados por “início” e “fim” e cada comando é


separado por ponto e vírgula (;) Exemplo: Inicio

Os comandos simples são:

 Atribuição : v ← e

Avalia a expressão e atribui um valor, que necessita ser declarado pela variável v,
tornando-se valor de v.

 Entrada: leia (v1, v2, ..., vn)


Esse comando faz com que as variáveis listadas recebem valore dos dispositivos de
entrada, assim, na presença das declarações var a: real; var b: int var c: vet[1..4] de int,
a execução do comando leia (a, c, b) exibirá o valor e irá transferir o valor de a, c, b de
um real, um vetor [1...4] de inteiros e um inteiro, respectivamente, a partir do
dispositivo de entrada

 Saída

Esse comando faz com que o dispositivo de saída escreva os valores atuais dessas
variáveis.

 Condicional se L então A (senão B)

Primeiramente, a condição L, é avaliada, dando um valor lógico. Se este valor é V então


o comando A é executado; caso contrário, é executado o comando B (no caso de se L então A
senão B)ou a execução do comando condicional é considerada terminada (no caso de L então
A), passando-se ao comando seguinte, se houver.

 Iteração : enquanto L Faça A

Causa repetição do condicional até que os valores se igualem (se forem inicialmente
iguais, os testes acabam na primeira execução)

 Iteração: repita A até (que) L

O comando A sempre é executado, antes da avaliação de L.

 Iteração: para v de i incr p até f Faça A

A variável v deve ser do tipo int, assim como os valores de i p e f

 Escape de Malha: saia ou escape

São três gêneros de comando de interação (enquanto, repita e para) fazem com que
uma malha seja executada repetidamente. O efeito do comando saia dentro de uma malha
seja abandonada, passando-se a executar o conjunto seguinte.

 Seleção

“Conforme v faca v1 : C1; V2; C2; ... ; vn : Cn; (outro c);”. Nesse comando a variável é
comparada com cada um dos valores. Será selecionada para executar o comando Ci, tau que v
= vi. Caso v seja diferente de todos os vi’s. então será executado o comando C, correspondente
a opção outro.
Os procedimentos utilizados são: Procedimento de rotina e de função. Os
procedimentos de rotina apresentam um formato mais simples, podem ser representados da
seguinte forma :

“Proc nome (lista_de_parâmetros)_ programa”

Nas chamadas de rotina, os tipos de argumento devem concordar com os parâmetros.


Execute é um comando que transfere o controle ao início do procedimento chamado. O
controle retorna ao origina após a execução do comando final ou do coando retorne.

No Procedimento função, é possível utilizá-lo com o seguinte exemplo: “Proc nome:


tipo (lsta_de_parametros)_ programa”. Nesse exemplo, o valor do “tipo” retorna no
procedimento. Utilizando o comando “retorne”, o programa original recebe o valor da
expressão avaliada, que é indicado no cabeçalho.

De acordo com o texto, a partir dos tipos de dados primitivos é possível criar outros
tipos de dados utilizando uma combinação de variáveis. São estruturas de dados, classes,
vetores etc. Os tipos de dados primitivos podemos criar outros tipos de dados utilizando uma
combinação de variáveis. São estruturas de dados, classes, vetores, matrizes etc. O conceito
de estruturas de dados e classes é bem mais complexo que isto, por exemplo classes têm
operações além de atributos. Diferente dos tipos de dados primitivos que já são
implementados internamente pelas linguagens de programação, esses tipos de dados são
criados pelo programador.

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