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CONTABILIDADE APLICADA AO
SETOR PÚBLICO
Aplicado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
Válido para o exercício de 2010, de forma facultativa e obrigatoriamente em 2.011 para a
União, 2.012 para os Estados e 2.013 para os Municípios.
1ª edição
VOLUME IV
MINISTRO DA FAZENDA
Guido Mantega
SECRETÁRIO-EXECUTIVO
Nelson Machado
SECRETÁRIOS-ADJUNTOS
Líscio Fábio de Brasil Camargo
Marcus Pereira Aucélio
Paulo Fontoura Valle
Eduardo Coutinho Guerra
Cléber Ubiratan de Oliveira
CHEFE DE GABINETE
Lindemberg de Lima Bezerra
COORDENADOR-GERAL DE CONTABILIDADE
Paulo Henrique Feijó da Silva
COORDENADOR DE CONTABILIDADE
Gilvan da Silva Dantas
GERENTE
Francisco Wayne Moreira
EQUIPE TÉCNICA
Allan Lúcio Sathler
Caio Cesar Sales Nogueira
Heriberto Henrique Vilela do Nascimento
Rosilene Oliveira de Souza
Welinton Vítor dos Santos
Informações – STN:
Fone: (61) 3412-3011
Fax: (61) 3412-1459
Correio Eletrônico:
ccont.df.stn@fazenda.gov.br
Página Eletrônica:
www.tesouro.fazenda.gov.br
Ministério da Fazenda
Secretaria do Tesouro Nacional
Esplanada dos Ministérios, Bloco “P”,
Edifício Anexo do Ministério da Fazenda,
Térreo, Ala A
CEP: 70048-900 – Brasília – DF
MANUAL TÉCNICO DE
CONTABILIDADE APLICADA AO
SETOR PÚBLICO
Aplicado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
Válido para o exercício de 2010, de forma facultativa e obrigatoriamente em 2.011 para a
União, 2.012 para os Estados e 2.013 para os Municípios.
1ª edição
VOLUME IV
Brasília – DF
2009
COORDENAÇÃO EDITORIAL / REVISÃO DE TEXTO
Secretaria do Tesouro Nacional / Coordenação-Geral de Contabilidade
Referência bibliográfica
Brasil. Ministério da Fazenda. Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de Demonstrações
Contábeis. Brasília: STN/Coordenação-Geral de Contabilidade, 2008. xxxp.
Ficha Catalográfica
ISBN:
CDD
CDU
APRESENTAÇÃO
Este Manual visa promover a transparência às contas públicas, e representa o esforço para padronizar
os procedimentos contábeis nos três níveis de governo, de forma a garantir a consolidação das contas
públicas.
Nesta oportunidade, a STN e a SOF agradecem aos colaboradores individuais e institucionais que,
direta ou indiretamente, contribuíram para a edição deste Manual.
6 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso das atribuições que lhe confere a Portaria
nº403, de 2 de dezembro de 2005, do MF, e
Considerando o disposto no § 2º, do art. 50 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, que
atribui competências ao órgão central de contabilidade da União para consolidação das contas
públicas;
resolve:
Art. 1° Aprovar a 1ª edição do Manual de Demonstrações Contábeis do Setor Público, que deverá
ser utilizado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios de forma facultativa no exercício de
2010 e obrigatoriamente a partir de 2011.
Art. 3º Disponibilizar o arquivo digital no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional, de acesso público
através do endereço eletrônico http://www.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/leg_contabilidade.asp.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação e tem seus efeitos aplicados a partir do
exercício financeiro de 2010, revogando-se, a partir daquele exercício, as disposições em contrário.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 10
2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ......................................................................................... 11
2.1 CONCEITO..................................................................................................................... 11
2.2 ESTRUTURA ................................................................................................................. 12
2.2.1 Previsão Inicial ............................................................................................................. 14
2.2.2 Previsão Atualizada....................................................................................................... 14
2.2.3 Receitas Realizadas ....................................................................................................... 15
2.2.4 Dotação Inicial .............................................................................................................. 15
2.2.5 Créditos Adicionais....................................................................................................... 15
2.2.6 Dotação Atualizada ....................................................................................................... 15
2.2.7 Despesas Empenhadas................................................................................................... 15
2.2.8 Despesas Liquidadas ..................................................................................................... 15
2.2.9 Saldos de exercícios anteriores ...................................................................................... 15
2.3 ANÁLISE........................................................................................................................ 16
2.4 AVALIAÇÃO DA GESTÃO ........................................................................................... 17
3 BALANÇO FINANCEIRO ................................................................................................ 18
3.1 CONCEITO..................................................................................................................... 18
3.2 ESTRUTURA ................................................................................................................. 19
3.2.1 Definições..................................................................................................................... 20
3.2.1.1 Destinação Ordinária .................................................................................................. 20
3.2.1.2 Destinação vinculada.................................................................................................. 20
3.2.1.3 Transferências financeiras recebidas ........................................................................... 20
3.2.1.4 Transferências financeiras concedidas ........................................................................ 20
3.2.1.5 Recebimentos extra-orçamentários ............................................................................. 20
3.2.1.6 Pagamentos extra-orçamentários................................................................................. 20
3.2.1.7 Disponibilidade .......................................................................................................... 21
3.3 ANÁLISE........................................................................................................................ 21
3.4 AVALIAÇÃO DA GESTÃO ........................................................................................... 21
4 DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ................................................ 21
4.1 CONCEITO..................................................................................................................... 21
4.2 ESTRUTURA ................................................................................................................. 22
4.2.1 Variações Quantitativas................................................................................................. 24
4.2.1.1 Tributárias .............................................................................................................. 24
4.2.1.2 Contribuições ............................................................................................................. 24
4.2.1.3 Exploração de bens e serviços .................................................................................... 24
4.2.1.4 Financeiras ............................................................................................................. 25
4.2.1.5 Transferências ............................................................................................................ 25
4.2.1.6 Outras Variações Patrimoniais Ativas ......................................................................... 25
4.2.1.7 Pessoal e Encargos ..................................................................................................... 25
4.2.1.8 Benefícios Sociais ...................................................................................................... 25
4.2.1.9 Uso de bens e serviços................................................................................................ 25
4.2.1.10 Financeiras ............................................................................................................. 26
4.2.1.11 Tributárias e Contributivas ....................................................................................... 26
4.2.1.12 Transferências .......................................................................................................... 26
4.2.1.13 Outras .............................................................................................................. 26
4.2.2 Variações Qualitativas................................................................................................... 26
4.3 ANÁLISE........................................................................................................................ 26
4.4 AVALIAÇÃO DA GESTÃO ........................................................................................... 26
8 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho, intitulado Demonstrações Contábeis do Setor Público, tem como objetivo propiciar o
processo de consolidação dos conceitos, regras e procedimentos relativos às demonstrações
contábeis do setor público, com o estabelecimento de padrões a serem observados pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, permitindo a evidenciação e a consolidação das contas
públicas em nível nacional.
A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo
gerador de informações, os Princípios Fundamentais e as normas contábeis direcionados ao controle
patrimonial das entidades do setor público. Tem como objetivo fornecer aos usuários informações
sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física
do patrimônio da entidade do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, a adequada
prestação de contas e ao necessário suporte para a instrumentalização do controle social.
Para cumprimento do objetivo de padronização dos procedimentos contábeis, este Manual observa
os dispositivos legais que regulam o assunto, como a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1.964 e a Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e também as disposições do Conselho Federal de
Contabilidade relativas aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, sobretudo as Normas
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCT 16).
De acordo com a Lei 4.320/1.964, art. 101, os resultados gerais do exercício serão demonstrados no
Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das
Variações Patrimoniais, além de outros quadros demonstrativos.
Assim, as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo Contabilidade Aplicada ao
Setor Público, disciplinadas por este Manual, são:
a) Balanço Patrimonial;
b) Balanço Orçamentário;
c) Balanço Financeiro;
d) Demonstração das Variações Patrimoniais; e
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa.
As demonstrações contábeis previstas neste Manual devem ser divulgadas da seguinte forma:
O Manual descreve os principais conceitos relativos a essas sete demonstrações, além de definir a
estrutura e as instruções de preenchimento e demonstra os principais pontos para análise e avaliação
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da gestão. Indica, ainda, os principais exames que devem ser efetuados pelos gestores para garantir a
consistência das informações e os procedimentos para a consolidação.
Por fim, contempla-se um exercício prático, com os lançamentos contábeis típicos do setor público, à
luz da nova estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), com o objetivo de
ilustrar o levantamento das demonstrações contábeis.
2 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
2.1 CONCEITO
Para permitir maior transparência por meio da apuração total e líquida das receitas e
despesas, estas deverão ser apresentadas nesta demonstração segregadas em:
a) receitas orçamentárias líquidas das intra-orçamentárias;
b) receitas intra-orçamentárias;
c) despesas orçamentárias líquidas das intra-orçamentárias; e
d) despesas intra-orçamentárias.
b) caso não prejudique a transparência dos dados, logo abaixo da linha totalizadora das
receitas e despesas intra-orçamentárias, no corpo do demonstrativo, contendo o mesmo nível de
desdobramento das outras receitas e despesas orçamentárias.
12 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
Dessa forma, o equilíbrio entre receita prevista e despesa fixada no Balanço Orçamentário
pode ser verificado (sem influenciar o seu resultado), somando-se os valores da linha TOTAL (item
VII) e da linha SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES constantes da coluna PREVISÃO
ATUALIZADA e confrontando-se esse montante com o total da coluna DOTAÇÃO
ATUALIZADA (item XIV).
2.2 ESTRUTURA
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13
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
EXERCÍCIO: EMISSÃO: PÁGINA:
PREVISÃO PREVISÃO RECEITAS SALDO
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS INICIAL ATUALIZADA REALIZADAS
(a) (b) (a-b)
RECEITAS
(EXCETO INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (I)
RECEITAS CORRENTES
RECEITA TRIBUTÁRIA
Impostos
Taxas
Contribuição de Melhoria
RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
Contribuições Sociais
Contribuições Econômicas
RECEITA PATRIMONIAL
Receitas Imobiliárias
Receitas de Valores Mobiliários
Receita de Concessões e Permissões
Outras Receitas Patrimoniais
RECEITA AGROPECUÁRIA
Receita da Produção Vegetal
Receita da Produção Animal e
Derivados
Outras Receitas Agropecuárias
RECEITA INDUSTRIAL
Receita da Indústria de Transformação
Receita da Indústria de Construção
Outras Receitas Industriais
RECEITA DE SERVIÇOS
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
Transferências Intergovernamentais
Transferências de Instituições Privadas
Transferências do Exterior
Transferências de Pessoas
Transferências de Convênios
Transferências para o Combate à Fome
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
Multas e Juros de Mora
Indenizações e Restituições
Receita da Dívida Ativa
Receitas Correntes Diversas
RECEITAS DE CAPITAL
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Operações de Crédito Internas
Operações de Crédito Externas
ALIENAÇÃO DE BENS
Alienação de Bens Móveis
Alienação de Bens Imóveis
AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS
TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
Transferências Intergovernamentais
Transferências de Instituições Privadas
Transferências do Exterior
Transferências de Pessoas
Transferências de Outras Instit. Públicas
Transferências de Convênios
Transferências para o Combate à Fome
OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
Integralização do Capital Social
Dív. Ativa Prov. da Amortiz. Emp. e
Financ.
Restituições
Receitas de Capital Diversas
RECEITAS (INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (II)
SUBTOTAL DAS RECEITAS (III) = (I + II)
OPERAÇÕES DE CRÉDITO/
REFINANCIAMENTO (IV)
Operações de Crédito Internas
Mobiliária
Contratual
Operações de Crédito Externas
Mobiliária
Contratual
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (V)
= (III + IV)
DÉFICIT (VI) – – –
TOTAL (VII) = (V + VI) –
SALDOS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES – –
(UTILIZADOS PARA CRÉDITOS
ADICIONAIS)
14 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
Identifica os valores da previsão inicial das receitas, constantes na Lei Orçamentária Anual -
LOA. Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois
deverão refletir a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias
autorizadas por lei, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo
mencionadas em notas explicativas.
Identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que
deverão refletir a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais,
seja mediante excesso de arrecadação ou mediante operações de crédito, as novas naturezas de
receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de receita. Se não ocorrer nenhum
dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar os mesmos valores da
coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas após a data da
publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas.
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Identifica o valor da dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante
o exercício, deduzidas as anulações/cancelamentos correspondentes. É a soma da coluna DOTAÇÃO
INICIAL (d) com a coluna CRÉDITOS ADICIONAIS (e).
Identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício. Deverão ser
consideradas, inclusive, as despesas que já foram pagas.
Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de
dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.
Durante o exercício, não deverão ser incluídos os valores das despesas empenhadas que
ainda não foram liquidadas. No encerramento do exercício, as despesas empenhadas, não liquidadas
e inscritas em restos a pagar não-processados deverão compor, em função do empenho legal, o total
das despesas liquidadas. Portanto, durante o exercício, são consideradas despesas executadas apenas
as despesas liquidadas e, no encerramento do exercício, são consideradas despesas executadas as
despesas liquidadas e as inscritas em restos a pagar não-processados.
2.3 ANÁLISE
Uma das principais análises consiste em relacionar a coluna de Previsão Inicial com a
coluna de Dotação Inicial; e as colunas da Previsão Atualizada e Receita Realizada, com as colunas
da Dotação Atualizada e Despesa Executada.
Ressalta-se que os Balanços Orçamentários não consolidados (de órgãos e entidades, por
exemplo), poderão apresentar déficit na execução, pois muitos deles não são agentes arrecadadores e
executam despesas orçamentárias para prestação de serviços públicos e realização de investimentos,
sendo deficitários e dependentes de recursos do Tesouro. Esse fato é natural e deve ser evidenciado
complementarmente por nota explicativa que demonstre o montante da movimentação financeira
(transferências financeiras recebidas e concedidas) relacionadas à execução do orçamento do
exercício.
Na receita, pode-se verificar ainda uma diferença a maior ou a menor entre a coluna
Previsão Atualizada e a coluna Realização, correspondente a insuficiência ou excesso de arrecadação
ocorrido no exercício.
A receita, por ser prevista, pode ser arrecadada a maior ou a menor. Entretanto, a despesa,
por ser fixada, só pode ser realizada até o valor autorizado, significando que somente pode ser
emitido empenho até o valor do crédito orçamentário disponível, observando-se, ainda, a
especificidade do orçamento.
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a) Receita Prevista > Receita Realizada, demonstra que houve insuficiência de arrecadação;
b) Receita Prevista < Receita Realizada, demonstra que houve excesso de arrecadação;
d) Despesa Fixada < Despesa Realizada, demonstra que houve excesso de despesas (situação de
inconsistência);
e) Receita Arrecadada > Despesa Realizada, demonstra que houve superávit orçamentário;
f) Receita Corrente Realizada > Despesa Corrente Realizada, demonstra que houve superávit
corrente;
g) Receita de Capital Realizada > Despesa de Capital Realizada, demonstra que houve superávit de
capital;
h) Receita Corrente Realizada < Despesa Corrente Realizada, demonstra que houve déficit corrente;
i) Receita de Capital Realizada < Despesa de Capital Realizada, demonstra que houve déficit de
capital;
j) Receita Realizada < Despesa Realizada, demonstra que houve déficit orçamentário; e
Dessa forma, formulam-se opiniões a respeito de que grau a gestão das finanças públicas
promove o equilíbrio fiscal e contribui para que o endividamento público esteja em níveis aceitáveis.
Contudo, o resultado orçamentário não é um indicador de responsabilidade fiscal, pois pode ocorrer,
por exemplo, déficit ou equilíbrio orçamentário concomitante com um superávit primário ou
nominal, ou vice-versa.
(...)
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta;” (Constituição Federal de 1988)
A avaliação também se refere a julgar o nível dos objetivos alcançados em relação aos
fixados no orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução. A eficiência com que se
realizam as ações empregadas, em comparação com a meta física atingida permite inferir o grau de
racionalidade na utilização dos recursos correspondentes.
A avaliação não pode ser apenas “a posteriori”. Deve ser ativa, desempenhar um papel
importante como orientadora da execução e permitir a fixação das futuras programações em bases
consistentes.
b) se a execução da receita apresentar-se maior que a da despesa, a avaliação poderá afirmar que
houve um excesso de arrecadação que não foi utilizado no corrente exercício.
3 BALANÇO FINANCEIRO
3.1 CONCEITO
Deverão ser apresentadas as vinculações nas áreas de saúde, educação, previdência social e
outras vinculações legais, além da destinação ordinária, de maneira que o grupo de “Outras
Vinculações” não ultrapasse 10% do total da Receita Orçamentária ou Despesa Orçamentária.
3.2 ESTRUTURA
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO FINANCEIRO
EXERCÍCIO: MÊS EMISSÃO: PÁGINA:
INGRESSOS DISPÊNDIOS
Deduções da Receita
TOTAL TOTAL
20 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
3.2.1 Definições
Nesse grupo temos os ingressos não previstos no orçamento, que serão restituídos em época
própria, por decisão administrativa ou sentença judicial.
Nesse grupo temos pagamentos que não precisam se submeter ao processo de execução
orçamentária, como:
- aos relativos a obrigações que representaram ingressos extra-orçamentários (ex. devolução
de depósitos); e
21
21
3.2.1.7 DISPONIBILIDADE
3.3 ANÁLISE
As informações sobre o fluxo de recursos das disponibilidades são úteis para que os
usuários possam tomar decisões que irão influenciar o fluxo de caixa da entidade. Possibilita, ainda,
mensurar se o disponível é suficiente para pagar os bens e serviços adquiridos e contratados e ainda
satisfazer os gastos de manutenção.
4.1 CONCEITO
Para um melhor entendimento da finalidade desse demonstrativo, podemos dizer que ele
tem função semelhante à Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) da área privada, qual seja
a de apurar as alterações verificadas no patrimônio, acrescendo-se a isso o fato de a DRE tratar
apenas as variações quantitativas, enquanto que a DVP trata das variações quantitativas e
qualitativas.
É importante ressaltar também que a DRE apura o resultado em termos de lucro ou prejuízo
líquido, como um dos principais indicadores de desempenho da empresa. Já no setor público, o
resultado patrimonial não é um indicador de desempenho, mas um medidor do quanto a atividade
estatal proporciona alterações quantitativas e qualitativas no patrimônio.
4.2 ESTRUTURA
23
23
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
Exercício Exercício
Atual Anterior
Variações Patrimoniais Ativas
Tributárias
Impostos
Taxas
Contribuições de Melhoria
Contribuições
Contribuições Sociais
Contribuições Econômicas
Exploração de Bens e Serviços
Exploração de Bens
Serviços
Financeiras
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos
Demais Juros e Encargos
Variações Cambiais
Descontos Obtidos
Remuneração das Disponibilidades
Outras Variações Patrimoniais Ativas - Financeiras
Transferências
Governamentais
Não-Governamentais
Outras Variações Patrimoniais Ativas
Variações Patrimoniais Passivas
Pessoal e Encargos
Remuneração de Pessoal
Obrigações Patronais
Benefícios a Pessoal
Outras Variações Patrimoniais Passivas – Pessoal e Encargos
Benefícios Sociais
Aposentadorias e Reformas
Pensões
Benefícios Assistenciais
Outras Variações Patrimoniais Passivas – Benefícios Sociais
Uso de Bens e Serviços
Material de Consumo
Serviços
Depreciação, Amortização e Exaustão
Financeiras
Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos
Demais Juros e Encargos
Variações Cambiais
Descontos Concedidos
Outras Variações Patrimoniais Passivas - Financeiras
Tributárias e Contributivas
Tributos
Contribuições
Transferências
Governamentais
Não-Governamentais
Outras Variações Patrimoniais Passivas
Superávit/(déficit) Patrimonial do Período
24 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
4.2.1.1 TRIBUTÁRIAS
4.2.1.2 CONTRIBUIÇÕES
4.2.1.4 FINANCEIRAS
4.2.1.5 TRANSFERÊNCIAS
Representa o somatório das demais variações patrimoniais ativas não incluídas nos grupos
anteriores. Compreende: reavaliação, ganho na alienação de ativos, ganhos na variação cambial,
resultado positivo a equivalência patrimonial, cancelamento de passivos, reversão de provisões,
recuperação de despesas, multas (exceto tributária), entre outras.
4.2.1.10 FINANCEIRAS
4.2.1.12 TRANSFERÊNCIAS
4.2.1.13 OUTRAS
4.3 ANÁLISE
Pela demonstração, deve-se avaliar o resultado patrimonial, que é afetado tanto por fatos
orçamentários quanto extra-orçamentários, observando os itens mais relevantes que interferiram no
superávit ou déficit patrimonial.
5 BALANÇO PATRIMONIAL
5.1 CONCEITO
Os passivos devem ser classificados como circulante quando satisfizerem um dos seguintes
critérios:
(a) corresponderem a valores exigíveis até o final do exercício seguinte;
(b) corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor
público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
A Lei nº 4.320/1.964, artigo 105, confere viés orçamentário ao Balanço Patrimonial, já que
separa o Ativo e Passivo em dois grandes grupos em função da dependência ou não de autorização
orçamentária para realização dos itens que o compõem:
5.2 ESTRUTURA
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
BALANÇO PATRIMONIAL
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
ATIVO PASSIVO
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
Investimento Obrigações Exigíveis a Longo Prazo
Imobilizado Provisões
Intangível
TOTAL DO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercício Exercício
ESPECIFICAÇÃO
Atual Anterior
Patrimônio Social/Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Resultados Acumulados
Do Exercício
De Exercícios Anteriores
Ajustes de Exercícios Anteriores
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL TOTAL
Compensações
“Art. 8º – Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que
ocorrer o ingresso.”
“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas
observará as seguintes:
I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou
despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;” (Lei Complementar 101/2000)
Nesse anexo, podem ser apresentadas algumas fontes com déficit outras com superávit
financeiro, de maneira que o total seja igual ao superávit financeiro apurado no balanço patrimonial
do exercício.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRATIVO DO SUPERÁVIT FINACEIRO APURADO NO BALANÇO PATRIMONIAL
EXERCÍCIO: MÊS EMISSÃO: PÁGINA:
SUPERÁVIT
DESTINAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIRO
TOTAL
5.2.2 Definições
São contas representativas dos atos que possam vir a afetar o patrimônio, compreendendo as
compensações do ativo e do passivo:
5.3 ANÁLISE
A avaliação dos elementos do Ativo e Passivo pode ser realizada mediante a utilização da
análise por quocientes, dentre os quais se destacam os de índices de liquidez e endividamento.
Alguns índices são descritos a seguir:
34 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
Esse índice é uma medida mais rigorosa da liquidez da entidade. Mostra quanto poderá
dispor de recursos circulantes, sem levar em consideração seus itens não monetários como os
estoques, almoxarifados e as despesas antecipadas, para fazer face às suas obrigações a curto prazo.
d) Liquidez geral (LG) - Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante +
Passivo Exigível a Longo Prazo
e) Endividamento Geral (EG) – Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo x 100 / Passivo
Total
6.1 CONCEITO
As informações dos fluxos de caixa são úteis para proporcionar aos usuários da informação
contábil instrumento para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem
como suas necessidades de liquidez.
Assim, a Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de
fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de
manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.
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A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e
evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:
(a) das operações;
(b) dos investimentos; e
(c) dos financiamentos.
6.2 ESTRUTURA
A demonstração do fluxos de caixa pode ser levantada pelo método direto ou indireto. Caso
se opte pelo método indireto, deverão ser demonstrados em nota explicativa os ajustes para conciliar
o lucro líquido ao caixa líquido gerado pelas atividades operacionais.
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
INGRESSOS DESEMBOLSOS
ESPECIFICAÇÃO Exercício Exercício ESPECIFICAÇÃO Exercício Exercício
Atual Anterior Atual Anterior
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
RESULTADO PATRIMONIAL
AJUSTES PARA CONCILIAR O RESULTADO PATRIMONIAL AO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais
INGRESSOS DESEMBOLSOS
ESPECIFICAÇÃO Exercício Exercício ESPECIFICAÇÃO Exercício Exercício
Atual Anterior Atual Anterior
DE INVESTIMENTO DE INVESTIMENTO
Alienação de Ativo Não Circulante Aquisição de Ativo Não Circulante
Amortização de Empréstimos Concedidos Concessão de Empréstimos e Financiamentos
Fluxo de Caixa Líq. das Ativ. Investimento Fluxo de Caixa Líq. das Ativ. Investimento
DE FINANCIAMENTO DE FINANCIAMENTO
Operações de Crédito Amortização/Refinanciamento da Dívida
Fluxo de Caixa Líquido das Ativ. Financiamento Fluxo de Caixa Líquido das Ativ. de Financiamento
GERAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA DE CAIXA GERAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA DE CAIXA
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA DO EXERCÍCIO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA PARA O
ANTERIOR EXERCÍCIO SEGUINTE
DISPONIBILIDADES COMPENSATÓRIAS DISPONIBILIDADES COMPENSATÓRIAS
6.2.3 Definições
Consistem nas entradas e saídas meramente compensatórias (depósitos de terceiros) que não
representam ingressos e desembolsos que impactam o caixa ou equivalente de caixa, devendo figurar
de forma destacada.
6.3 ANÁLISE
- ter uma visão geral da situação das finanças públicas, possibilitando efetuar comparações entre
receitas e despesas por tipos de atividades (operacionais, de investimento e de financiamento), e
avaliar as decisões de investimento e financiamento público;
- avaliar a situação presente e futura do caixa da entidade, permitindo análise de liquidez;
- certificar que os excessos de caixa estão sendo devidamente aplicados;
- saber a capacidade de expansão com recursos próprios gerados pelas operações;
- o emprego dos recursos financeiros disponíveis da melhor forma possível;
- análise imediata da disponibilidade e do impacto da mesma nas finanças da entidade, quando da
inserção de nova despesa na programação;
- avaliar a previsão de quando é possível contrair novas despesas sem que isso comprometa as
finanças públicas;
40 D EMONSTRAÇÕES CONTÁBE IS DO SETOR PÚBLICO – 1 ª E DIÇÃO
7.1 CONCEITO
No setor público, os resultados contábeis conhecidos até então são o resultado orçamentário,
obtido pelo Balanço Orçamentário, que consiste em analisar as receitas orçamentárias arrecadadas e
as despesas orçamentárias executadas; o resultado financeiro, obtido pelo Balanço Financeiro, que
consiste em avaliar as variações na disponibilidade de caixa em um período; e o resultado
patrimonial, obtido através da Demonstração das Variações Patrimoniais, que consiste em avaliar as
variações quantitativas e qualitativas do patrimônio.
Com o advento da administração pública gerencial, cujo controle tem enfoque para os
resultados da ação governamental, é crescente a necessidade de a administração pública possuir um
sistema de contabilização de custos que permita a análise da eficiência da utilização dos recursos
colocados à disposição dos gestores, para execução dos programas de governo.
A receita econômica é o valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela ação
pública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens ou produtos
fornecidos, pelo custo de oportunidade.
41
41
7.2 ESTRUTURA
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO:
PÁGINA:
1. Receita econômica dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos
3. Margem Bruta
7.3 ANÁLISE
“Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder. (grifo nosso)
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado.” (Constituição Federal de 1.988)
8.1 CONCEITO
A entidade deve apresentar a demonstração das mutações no patrimônio líquido - DMPL,
que objetiva demonstrar:
8.2 ESTRUTURA
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EXERCÍCIO: MÊS: EMISSÃO: PÁGINA:
Patrimônio
Ajustes de Reservas
Social/ Reservas Ações em Resultados TOTAL
ESPECIFICAÇÃO Avaliação de
Capital de Capital Tesouraria Acumulados
Patrimonial Lucros
Social
Saldo Inicial Ex. Anterior
Ajustes de Exercícios
Anteriores
Reavaliação de Ativos
Aumento de Capital
Resultado do Exercício
Constituição/
Reversão de Reservas
Dividendos
Aumento de Capital
Resultado do Exercício
Constituição/
Reversão de Reservas
Dividendos
8.3 ANÁLISE
As contas que formam o patrimônio líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos,
tais como:
A demonstração permite, dentre outras coisas, avaliar a evolução dos itens que compõem o
patrimônio líquido, em complemento ao Anexo de Metas Fiscais integrante do projeto de lei de
diretrizes orçamentárias, previsto pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal), artigo 4º, § 2o:
(...)
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação
dos recursos obtidos com a alienação de ativos;” (Lei Complementar 101/2000)
a) Realização da Receita
b) Realização da Despesa
Analisar se a execução da despesa está maior que a sua dotação tanto com
relação ao valor global. A presença de tal impropriedade pode caracterizar a
execução de despesa sem suporte orçamentário, sujeitando aos responsáveis
as punições estabelecidas nos instrumentos legais pertinentes.
É o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas,
excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil
consolidada.