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1o Semestre de 2011
Prof. Maurício Fabbri
© 2009-11
5a Série de Exercícios
(ii) Um campo vetorial descreve como uma grandeza física de natureza vetorial se distribui pelo espaço.
Por exemplo, a distribuição de velocidade da água em um rio pode ser descrita por uma função
r
V(P) . O campo elétrico em cada ponto P de uma região do espaço pode ser descrito por uma
r
função E(P).
z z
T P
V
P
r r
O y O y
x x
OBS.: O contrário não é verdadeiro: pode-se mostrar que três funções escalares nem
sempre podem ser interpretadas como componentes de um campo vetorial.
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r
Se F for um campo vetorial e S uma superfície qualquer, podemos dividir ^n
r F
a área S em pequenos elementos ∆S e calcular o fluxo de F através de cada θ
r
∆S , como ao lado. Uma vez r
que F e a normal n̂ em geral variam ponto a
ponto, o valor do fluxo de F através de S será o limite da soma dos pequenos ^n
fluxos quando ∆S → 0. A notação matemática para esse procedimento é θ
assim: F
r r r
Φ = ∑ ∆Φ ≅ ∑ (F ⋅ n̂ )∆S = ∆lim
s →0
∑ (F ⋅ n̂ )∆S = ∫ (F ⋅ n̂ )dS
S
r
Quando a superfície S é fechada, escrevemos Φ =
∫ (F ⋅ n̂ )dS
S
Há uma convenção matemática para escolher o sentido do versor normal à superfície, como segue:
^n
^
n
r r
NOTE que, se o valor do campo vetorial F permanece constante sobre S, e se o ângulo entre F e a normal
r
n̂ também não varia, então o fluxo é calculado facilmente, pois nesse caso, ∫ (F ⋅ n̂ )dS = F.S. cos θ .
S
z
S 6
r r r 1
G 2
E = 5ĵ
5
10
Resp.: (a) 0 (b) 420 (c) −2310 x
r z
Exercício 2 ) Qual a intensidade do fluxo do campo E = 3iˆ − 2 ˆj + 4kˆ através da superfície A 7
5
B
x
z
e 4 f
x
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Versores nos sistemas cilíndrico e esférico
z z
ρ
^z
^φ ^φ
z θ ^r
^ρ r ^θ
y y
φ φ
x x
Os versores de direção estão ao longo das direções seguidas quando a coordenada correspondente
aumenta de valor, mantendo as outras constantes. Observe que os versores, tanto no sistema
cilíndrico como no esférico, são ortogonais entre si, mas as suas direções variam ponto a ponto.
Exercício 4 ) Seja Ω o cilindro da figura, com altura 10 e raio da base 2. Ele está alinhado com o z
eixo z, e a origem do sistema de coordenadas está no seu centro O. Seja S a superfície que
r r
envolve o cilindro. Calcule o fluxo ∫ (E ⋅ n̂ )dS quando o campo E for dado por
S O
r r 5 r 5 r y
(a) E = zk̂ (b) E = ρφˆ (c) E = ρρˆ (d) E = 5ρ cos(φ / 4)ρˆ
2 2 x
Exercício 5 ) Seja
r
Ω uma esfera com o centro
r
na origem e raio 10, e S a superfície que a envolve. Calcule o
fluxo ∫ (E ⋅ n̂ )dS quando o campo E for dado por
S
r r r 1 r 5
(a) E = 2r̂ (b) E = 5rφ
ˆ (c) E = 2
cos(θ / 2)θˆ (d) E= 2
cos(θ / 2)r̂
r r
Exercício 6 ) Uma antena possui um diagrama de irradiação a longa distância dado por p = K P2 cos2 θ , onde P
r
é a potência total irradiada e r é a distância à antena. (p é a intensidade de irradiação em W/m2).
Calcule o valor de K.
Resp.: 3/2π
Podemos obter uma fórmula para calcular o divergente para o sistema de coordenadas em que se trabalha:
∂E x ∂E y ∂E z
r
coordenadas cartesianas (x,y,z) : ∇⋅E = + +
∂x ∂y ∂z
r 1 ∂ 1 ∂E φ ∂E z
coordenadas cilíndricas (ρ,φ,z) : ∇⋅E = (ρ E ρ ) + +
ρ ∂ρ ρ ∂φ ∂z
r 1 ∂ 1 ∂ 1 ∂E φ
coordenadas esféricas (r, θ,φ) : ∇⋅E = (r E ) +
2
(E θsenθ) +
r ∂r
2 r
rsenθ ∂θ rsenθ ∂φ
Essas fórmulas podem ser obtidas tomando-se um pequeno volume Ω com forma adequada ao sistema de
coordenadas desejado, calculando-se o fluxo Φ de um campo qualquer através da superfície que envolve esse
volume e calculando o limite de Φ/Ω quando Ω→0.
4
Resp.: 144 x
r
Exercício 8 ) Considere novamente o paralelepípedo da questão anterior, e o campo V = x 2 iˆ + yˆj + zkˆ . Calcule
r
o fluxo de V através da superfície que envolve Ω pelo teorema de Gauss.
Resp.: 96
z
S
onde S é a superfície que envolve a pirâmide ABCO. O volume de uma pirâmide
é igual a um terço do produto da área da base pela altura. A origem (0,0,0) está no o C
4C
ponto O. y
3
B
Resp.: −24
x