Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
- Publicitário e Professor
- Doutorando em Comunicação e Política na UFRGS.
- Mestre em Comunicação Social – Interações Midiáticas pela PUC/MG
- Especialista em Marketing Político pela Universidade de Belo Horizonte
- Professor de Marketing e Planejamento do Icev
- Jé lecionou na PUC, UFMG, ESPM, UNIBH, UNINASSAU
- Coordenador do Consuma – Núcleo de pesquisa em comportamento de
consumo.
- Co-Fundador do site www.comunicacaoepolitica.com.br
- Diversos artigos científicos publicados em revistas ciêntíficas
- Atua na interface Marketing e Política tanto na academia quanto no
Mercado a mais de 12 anos
- Mais de 50 campanhas políticas e eleitorais
- Atualmente é CEO da Made Propaganda, que atende Governo do Piaui,
prefeitura de Parnaíba, e outros clientes
- Empresário em outros setores
ASPECTOS INTRODUTÓRIOS
Não foi a primeira vez que uma maça caiu na cabeça de alguém no mundo
quando uma caiu na cabeça de Newton, ele por ser um pensador nos deu a lei
da gravidade. Arquimedes quando entrou na banheira e desenhou a relação
massa e volume.
Então galera para mudar os rumos da coisas é preciso o que?
Educar nossa visão, o que significa exercício, treino, análise crítica.
Estar focado não quer dizer a mesma coisa de estar BITOLADO, pra olhar pra
um ponto, não se pode perder de vista o todo. CONTEXTO
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
“QUEM NÃO SABE PRA ONDE VAI, QUALQUER LUGAR SERVE” (PAPAI, 1984)
“UM FOICE ABRINDO CAMINHO NA FLORESTA, SEM PLANEJAMENTO, PODE TE LEVAR
PARA AREIA MOVEDIÇA”
Gente BELÍSSIMOS, PERFEITOS, MAGNÂNIMOS planejamento estratégico podem
não evitar o insucesso. Mas sem eles a chance é muito maior.
Quem está perdido no mar, em meio a tempestade, qualquer farol vira porto.
A inquietação espiritual, seres sem luz, andam por ai vagando, agindo por
impulso.
“Nada adianta ter estratégia sem ter visão estratégica, que por sua vez não
existe sem pensamento estratégico”
É imprescindível que se pense coletivamente, que se demande educação
empresarial e que se crie espaços e situações para uma reflexão contínua
sobre as realidades organizacionais.
De repente as empresas despertam para a necessidade de se planejar e
criaram burocratização sofisticas por meio de um exercício acadêmico,
gerador de novas frustrações. Sem o desenvolvimento de um pensamento
estratégico coletivo não há PLANEJAMENTO CONFIÁVEL. E o produto disso são
racionalizações teóricas, arquiváveis.
Missão- A razão de ser da empresa, seu alvo existencial para qual convergem
todas ações.
Cenário – Exercício situacional, que enquadra tendência, ameaças e
oportunidades. Onde estamos? Para onde os ventos sopram? Quais os riscos e
Quais perspectivas abrem para ação?
Objetivos – É a descrição clara, preciso e sucinta dos alvos a serem atingidos.
São os indicadores para a ação, para se chegar ao resultado
Metas – Todo objetivo deve ser complementado por metas. Meta é um
objetivo qualificado.
METAS envolve comprometimento com
- percentual a ser atingido – definição do percentual pretendido em função dp
objetivo
- Prazo – Cronograma da execução com deadline
- Resultado – Previsão de ganhos
- Custos – Orçamento dos empenhos necessários para o consecução da metas,
financeiro, administrativos, tecnológicos e humanos.
- Responsáveis – relação de pessoas no alcance das metas
RESUMINDO
segundo a BCG, para uma empresa ter sucesso ela precisaria ter um portfólio
de produtos com diferentes taxas de crescimento e diferentes participações
de mercado.
Estrelas - com alta participação de mercado e alto potencial de crescimento,
garantindo assim o futuro da empresa mediante investimentos;
Vaca leiteira - ou seja, produtos, cujo ciclo de vida já esteja no estágio de
maturação, devendo proporcionar uma alta sobra de caixa, garantindo assim,
fundos para o crescimento futuro.
Interrogação – dúvidas para tornarem-se “estrelas”
abacaxis - que deveriam ser abandonados por terem baixa participação de
mercado em mercados com baixo potencial de crescimento.
CURVA DE EXPERIÊNCIA
Foi detectada também a falta de questionamento por parte dos gerentes, ora
por medo, ora por falta de preparo.
Diz a pesquisa:
Mesmo onde existia evidência de problemas, tais informações tendem a ser
ignoradas por não se adaptarem às idéias preconcebidas dos gerentes (seus
paradigmas).
INICIANDO O EMBATE
Talvez seja esta a fase mais problemática do processo de mudança. Como diz
um professor que tive e grande mentor:
planejar é fácil; afinal papel aceita qualquer coisa!
Sobre o assunto comenta o professor Alexander: "Estudos revelam que
embora uma empresa possa ter adotado uma estratégia adequada, ela
normalmente falha na gestão da implementação do novo plano."
Dentre as causas sobre os principais problemas de implementação de novas
estratégias, dez são apresentadas pelo autor, em ordem descendente de
importância. São elas:
A implementação levou mais tempo do que originalmente se planejava.
Grandes problemas que surgiram durante a implementação não foram
identificados com antecedência.
A coordenação das atividades de implementação foi inadequada.
Foi dada prioridade às atividades concorrentes e as crises em detrimento do
processo de implementação.
Não existia a competência instalada na organização para realizar a
implementação.
Os treinamentos das pessoas envolvidas foram inadequados.
Fatores incontroláveis do ambiente externo causaram impacto adverso.
Falta de liderança da alta administração.
Os Fatores Críticos de Sucesso não foram claramente identificados.
Os sistemas de informação para monitorar a implementação não eram
adequados.
Ao que eu acrescento: falta de vontade política da equipe em realizar a
mudança ou a implementação.
Modificar um processo, uma estratégia e, até mesmo procedimentos mais
simples, é uma das tarefas mais complexas entre todas aquelas do processo
gerencial. Por isso não é tarefa para ser feita por amadores.
O profissional para ser aceito – e ter possibilidades de êxito – deve
estabelecer uma imagem de competência em seu papel de "agente de
mudanças". Para tanto, ele deve saber e conhecer o que existe de mais atual
em termos gerenciais e o que as empresas de sucesso no mundo estão
utilizando. Ele deve, ainda, não ter idéias pré concebidas e não trabalhar com
"receitas de bolo". Afinal, cada empresa tem características próprias técnicas,
políticas e culturais.
O profissional – seja da empresa ou um consultor contratado – que não estiver
atento ao que aqui foi apresentado, estará demonstrando sua quase cegueira
no que as organizações de sucesso estão fazendo. Os que ignoram ou não
acreditam no que aqui foi exposto, estão sofrendo de uma doença fatal para
qualquer executivo: miopia estratégica
Entendendo o conceito de negócio e
da migração do valor nas organizações.
O valor migra de concepções superadas e obsoletas de negócios,
para concepções de negócios mais avançadas, mais desenvolvidas e
principalmente mais focadas nas aspirações tangíveis e intangíveis dos
consumidores e dos mercados!
Este processo migratório do valor desenvolve-se de modo quase imperceptível
para as organizações, de maneira tal que este fenômeno, se assim pode ser
chamado, representa para estas um constante e contínuo desafio,
principalmente para aquelas que tem por fundamento e diretriz básica do
seu negócio, não medir esforços em aperfeiçoar sistematicamente as suas
visões e ações relacionadas ao atendimento competitivo dos desejos e
necessidades dos seus compradores e dos seus mercados.
Podemos desenvolver o conceito de negócio portanto, a partir da observação
de como uma organização seleciona seus clientes e seus mercados onde
deseja atuar e igualmente, como diferencia as suas ofertas a estes, definindo
quais as tarefas que implementará internamente e quais as que terceirizará.
Um negócio além destas ações, preocupa-se e foca-se na estruturação e
definição de como desenvolve a migração do seu valor às suas partes
interessadas e também, como deve conduzir o processo de inovação do valor
entregue.
Tudo isto representa dizer que, a estruturação de um negócio fundamenta-se
na articulação e na sistematização estratégica dos seus recursos para
permanecer competitiva nos seus mercados atuais e para entrar em novos,
pela sua capacidade de promover a migração do seu valor e de inová-lo, à
estas partes interessadas.
Em tempo, os acionistas e proprietários do negócio, são também fatores
constituintes destas partes interessadas.
Negócio quer dizer também, criação e inovação de utilidades para os clientes,
e como contrapartida a estas ações criativas e inovadoras, ele – o negócio-
captura e internaliza a sua sustentabilidade plena, ou seja, esta plenitude
envolve cinco dimensões:
a política, a econômica, a social, a tecnologia e a eco-ambiental.
Portanto, sintetizando o que foi anteriormente colocado, “as organizações
competitivas são aquelas que, no exercício do seu negócio, promovem a
oferta e a disponibilização de valor –pela sua migração-, materializado nos
seus produtos e nos seus serviços, para as suas partes interessadas em
adquirí-los.
Podem estas, as organizações, igualmente, promover a entrega e o
repasse do seu valor, pela oferta de inéditas tecnologias,
diferenciadas metodologias operacionais e outros benefícios mais intangíveis,
como uma extensão destes produtos e serviços disponibilizados
É importante ressaltar e enfatizar também, que esta gama de ofertas às suas
partes consumidoras, fruto da operacionalização e materialização do negócio,
exige e define também, estratégicos alinhamentos tanto, dos seus sistemas
produtivos como das suas atividades de apoio aos processos produtivos. O
alinhamento extende-se também aos seus relacionamentos com seus
fornecedores dos mais diferentes insumos necessários às suas operações de
produção e também da gestão organizacional. Fornecedores, portanto, fazem
parte da concepção de negócio e auxiliam decisivamente na migração e sua
inovação do valor para os consumidores e para os mercados.
As organizações em nome do seu negócio, desenvolvem e
mantém relacionamentos com entidades oficiais reguladoras de suas
atividades operacionais. Estas, por seu poder regulatório e de fiscalização,
influenciam decisivamente na migração do valor e na inovação desta, para
os consumidores e os mercados
A competitividade e a inovação da
migração do valor.
A migração do valor é um processo intrínseco e obrigatório a ser desenvolvido
pelas organizações, tanto de produtos como de serviços. Estas não serão
vitoriosas se elas não sistematizarem e tornarem permanente, a migração do
valor, bem como da sua inovação, através dos seus produtos e serviços
entregues aos mercados e aos consumidores, tanto os conhecidos como os
ainda não conhecidos.
Cabe colocar também, que as organizações à frente em seus mercados, as
líderes e referência em suas atividades econômicas, são aquelas detentoras
do domínio amplo dos seus processos de condução da migração do valor e da
inovação desta, para as suas partes interessadas, os consumidores e os
mercados.
Pode-se afirmar também que a construção de uma concepção de negócio
rentável é desafiadora e complexa, daí a importância da inovação envolver
todas as suas ações, sejam elas internas ou externas. Para o processo de
migração do valor, esta visão e necessidade de aperfeiçoamentos contínuos e
principalmente sob uma ótica competitiva baseada na inovação, é essencial,
pois o valor dos produtos e serviços ofertados deve desenvolver a sua
migração aos consumidores e aos mercados com uma percepção crescente por
parte destas partes interessadas.
O processo de migração do valor deve ser crescentemente mais efetivo, daí a
necessidade de inová-la. Na maioria das situações não interessa tanto as
características intrínsecas do valor em migração, mas sim a efetividade e o
quanto ele é percebido pelas pessoas e organizações nele interessadas.
É comum acontecer a situação onde as organizações tem a capacidade e a
competência de gerar valor aos seus produtos e serviços, porém, os seus
processos de migração do valor, não são efetivos, resultando em grandes
perdas de competitividade para estas. A inexistência da consolidação dos
processos e principalmente a ausência de inovações relacionadas à migração
do valor de suas ofertas para as suas partes interessadas, implode e arrasa a
busca e consolidação das vantagens competitivas das organizações.
A história nos ensina isto!
Um exemplo claro desta situação voltada às inovações da migração do valor,
é o de Santos Dumont, o pai da aviação!:
Até a data do surgimento das propostas deste brasileiro voador no cenário da
aviação, o eventual transporte aéreo de pessoas, era desenvolvido por
balões, também chamados de aeróstatos – os mais leves que o ar-.
Estes vôos eram caros e praticamente restritos às pessoas de elevada
capacidade financeira. Os riscos eram também muito grandes.
As pessoas que observavam e viam os deslocamentos aéreos dos
balões, tinham uma pequena condição de sentir e perceber as vantagens e os
ganhos, principalmente de tempo que vôos poderiam proporcionar, ou seja,
não havia uma desejada migração do valor pelos deslocamentos aéreos e
pelos ganhos de tempo, para estes observadores.
O contrário acontecia com os viajantes, ou seja, o valor gerado pelos ganhos
de tempo e até de conforto no vôo, migrava para os viajantes. Mais ainda,
esta migração de valor tinha um conteúdo inovador, pois estes deslocamentos
pelo ar, representavam uma nova e inédita forma de viajar. Estes aspectos e
fatores intrínsecos à esta nova forma de deslocamentos das
pessoas constitui-se na migração do valor.
O brasileiro voador, Santos Dumont sabia que podia ir mais longe nesta oferta
de valor, e após muitas tentativas, precisamente treze, construiu e voou no
14BIS, o primeiro avião “mais pesado que o ar”, e após este feito, a aviação
civil desenvolveu-se espantosa e rapidamente. Este feito do brasileiro “Pai da
Aviação” identifica e consolida o que é uma inovação da migração do valor
para as pessoas e para a sociedade, a partir da rapidez e do conforto que as
aeronaves passaram a oferecer aos potenciais e efetivos passageiros.
Esta inovação da migração do valor aconteceu em 12 de novembro de 1906,
quando Alberto Santos Dumont voou a uma distância de 220 metros, a seis
metros de altura, com o 14 Bis, no Campo de Bagatelle. Estava criada a
aviação do mais pesado que o ar, e estava consolidada também a inovação da
migração do valor dos vôos aéreos, para as pessoas de todo o mundo.
Hoje a aviação de transporte de pessoas movimenta milhões de pessoas por
ano. A inovação da migração do valor para as pessoas, os passageiros,
continua acontecendo milhares de vezes por dia em todo o mundo.
É importante enfatizar, para consolidar o conceito de inovação da migração
do valor, que as apresentações e experiências desenvolvidas por Santos
Dumont através de suas inovadoras aeronaves, em Paris, sempre foram
abertas e acompanhadas diretamente pela população parisiense, que estava
sempre próxima das suas inovadoras máquinas de voar. Estas pessoas foram
beneficiadas, pois testemunharam uma inovação da migração do valor
propiciada por suas inovadoras máquinas de voar. Nada foi escondido por
Santos Dumont nas suas experiências e desenvolvimentos.
Esta foi sem dúvida, uma significativa e efetiva inovação da migração do
valor. Centenas de pessoas foram as testemunhas de uma inovadora,
diferente e inédita inovação da migração do valor oferecida pelas aeronaves
do brasileiro voador.
Igualmente fotos e registros pessoais documentados testemunham esta
inovação.
O contrário aconteceu com os americanos irmãos Wright, que
equivocadamente desejam ser considerados os pais da aviação. Estes, pouco
ou nada documentaram sobre os seus avanços em suas experiências de gerar
um avião. Isto representa dizer que estes estudiosos americanos, não
geraram o processo de migração do valor, a partir de suas propostas de
construir uma aeronave, onde pessoas pudessem voar.
Resulta destas condições que eles não são os pais da aviação, por mais que
queiram os seus conterrâneos!
Qual foi o ganho ou resultado pessoal pela inovação da migração do valor
desenvolvida por Santos Dumont?
O reconhecimento eterno e universal de ser o Pai da Aviação!.
Sob o ponto de vista econômico e financeiro, Santos Dumont pouco ou quase
nada ganhou, por uma decisão pessoal sua, pois a sua condição de filho de um
poderoso e muito bem sucedido plantador de café no interior de São
Paulo fizeram-no declinar e abrir mão dos ganhos que a sua inovação lhe
proporcionaria.
Neste cenário de humildade de Santos Dumont, fica difícil ou quase
impossível quantificar ganhos pessoais com a aplicação do fundamento da
inovação da migração do valor.
Outros exemplos de inovadores bem sucedidos e seus ganhos pessoais com o
seu trabalho com coisas inéditas, não são fáceis de serem encontrados pois, a
literatura está mais preocupada com os exemplos e referências pessoais, do
que com ganhos pecuniários.
A era da concepção de negócios competitivos
sustentados pela inovação da migração do
valor.
O nome, SWOT,
é uma sigla que significa Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas),
Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Por essa razão, o
exercício também é conhecimento como análise/matriz FOFA, em português.
QUANDO DEVEMOS USAR
Essas áreas são separadas entre análise interna (forças e fraquezas) e análise
externa (oportunidades e ameaças). Além disso, também existe a visão dos
elementos que ajudam (forças e oportunidades) e aqueles que atrapalham
(ameaças e fraquezas). Assim, a SWOT ou FOFA se torna um exercício
completo de análise de ambiente que deve ser aplicado em qualquer processo
de planejamento estratégico.
COMO FAZER
A Matriz BCG, cujo nome oficial é Matriz Crescimento-Participação, foi criada em meados
dos anos 60 por Alan J. Zakon, executivo da empresa de consultoria em planejamento
estratégico Boston Consulting Group (BCG), e por William W. Wommack, executivo da Mead
Corporation, uma grande empresa do ramo de papel que estava diversificando seus
negócios.
Em seguida, Barry Hedley, também executivo do Boston Consulting Group, deu
seqüência ao desenvolvimento da matriz. A partir de estudos relativos à curva
de experiência, ela foi formalizada através de um artigo publicado por Bruce
D. Henderson, fundador do Boston Consulting Group, na revista Perspectives,
em 1970, editada pelo próprio BCG.
A matriz se tornou, e ainda é, o modelo de carteira de produtos (portfólio de produtos,
“product portfolio”) mais utilizado na criação de políticas de investimento e administração
de caixa em empresas que comercializam diversos produtos (diversificadas). Um conceito
essencial que apóia a Matriz BCG é a Curva de Experiência, a qual especifica que, para cada
duplicação da produção acumulada, os custos unitários decorrentes do aumento do valor
adicionado cairão em uma porcentagem fixa alpha, tipicamente, em 20%. Os produtos que
apresentam elevada participação relativa no mercado deveriam, portanto, apresentar uma
vantagem em termos de custo, em comparação com seus concorrentes.
COMPONENTES DA MATRIZ BCG
Com boa parte da análise da empresa já feita, vale a pena começar a olhar
para fora e uma das coisas mais fáceis a se fazer é analisar seus principais
concorrentes. Nós costumamos utilizar a curva de valor para chegar nesse
resultado já que ela proporciona uma análise gráfica excelente:
O processo é bem simples, basta separar quais são as principais
características valorizadas no seu mercado (no nosso exemplo foram
qualidade, capacidade, atrações, preço, prazo, atendimento e comunicação)
e avaliar cada empresa com notas de 0 a 10 para cada item. Isso vai gerar um
gráfico que mostra a curva de valor de cada empresa:
Como aproveitar essa análise na hora de fazer suas estratégias:
Faça benchmark com os melhores concorrentes e veja o que pode ser
aproveitado no seu negócio
Analise pontos em que todo os concorrentes possuem notas ruins e se
diferencie neles
Veja onde sua empresa pode se diferenciar no mercado em que atua
1.4. Análise SWOT
Como você pôde ver, para cada área é possível listar até 8 objetivos. Isso não
quer dizer que você vai acompanhar todos de perto, por isso, no momento de
traçar suas metas, escolha apenas 3 objetivos essenciais (por área) para o seu
negócio.
Eu sei que tem muita gente que vai falar que tem mais de 3 objetivos
importantes para cada área de seu negócio, mas o foco aqui é justamente
restringir para que você dê atenção e priorize o que é mais importante de
verdade. Nessa parte do planejamento, você pode delimitar valores
planejados (metas) e ir marcando o que for realizado ao longo do
planejamento para fins de acompanhamento.
Se você chegou até aqui, já está com metade do caminho realizado, mas
ainda está na parte teórica e de ideias. Esse é o momento de passar para
uma etapa mais prática.
Etapa 3 – Execução
Por fim, a última etapa para fazer uma gestão estratégica completa do seu
negócio é o acompanhamento dos principais indicadores da sua empresa. É
bem simples até, se você separou que um objetivo é aumentar as receitas e
estabeleceu uma meta para isso, basta analisar os gráficos e ver se você está
conquistando ou não as metas desejadas.
No nosso caso, em apenas 2 meses do ano (abril e dezembro) conseguimos
bater as metas estabelecidas. Nos outros, tivemos resultados bem abaixo do
que havia sido estipulado. Nesses momentos, vale a pena analisar se foi um
erro de planejamento ou se o resultado realmente está ruim.
Além disso, para facilitar sua vida em reuniões ou mesmo para mostrar os
resultados e acompanhamento realizado, é possível imprimir um relatório que
contém todas as informações e já está pronto. Veja: