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A.L. 1.

2 – Um Ciclo de Cobre
I)

QUÍMICA A

Resumo:

O presente relatório teve por base uma experiência laboratorial cujo


objetivo era recuperar o cobre presente num fio de cobre com 0.26 g.
Através de um conjunto de reações obtivemos o baixo rendimento de
aproximadamente 4%. Em seguida, iremos apresentar as várias fases
da experiência que realizámos na tentativa de fazer uma aproximação
ao que acontece efetivamente a nível industrial.

II)

Introdução:
A.L. 1.2 – Um Ciclo de Cobre

QUÍMICA A

III) Materiais
1. Preparação prévia de soluções:
- Dissolução de NaOH (s)

Balança

Espátula

Vidro de relógio

Gobelé

Vareta de vidro

Esguicho com água desionizada

Balão volumétrico de vidro (100 ml)
- Diluição de HCl (aq)

Pipeta volumétrica (10 ml)

Pompete

Balão volumétrico de vidro (100 ml )

Esguicho com água desionizada
- Diluição de H2SO4 (aq)
 Pipeta volumétrica (10 ml)
 Pompete
 Balão volumétrico de vidro (100 ml )
 Esguicho com água desionizada
2. Atividade experimental
 2 vidros de relógio
 4 Gobelés + gobelé pequeno
 Provetas
 Pipeta
 Pompete
 Vareta
 Proveta 250 ml
 Espátula
 Papel de filtro
 Funil de vidro
3. Equipamentos
 Placa de aquecimento
 Balança
 Hotte
 Estufa

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A.L. 1.2 – Um Ciclo de Cobre
IV)

QUÍMICA A

Reagentes
Obrigatoriedade durante todo o processo

HCl (6M) (aq)

HNO3 (15M) (aq)

H2SO4 (6M) (aq)

NaOH (3M) (aq)

H2O (l)
Zn (s)

Cu (s)

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A.L. 1.2 – Um Ciclo de Cobre
V)

QUÍMICA A

Procedimento

Preparação de uma solução de NaOH a 3M:


1. Colocou-se um vidro de relógio numa balança digital e tarou-se.
2. Colocou se NaOH sobre o vidro de relógio até atingir 4,0g.
3. Num gobelé de 100mL colocou-se um pouco de água desionizada.
Com a ajuda de uma espátula, transferiu-se o soluto para o
gobelé, de seguida lava-se o vidro de relógio com água
desionizada, a fim de minimizar erros aleatórios.
4. Dissolver o soluto com a ajuda de uma vareta de vidro.
5. Passar a solução para um balão volumétrico de 100mL com o
auxílio de um funil. Com água desionizada, lavar o gobelé e o funil
para minimizar perdas da solução.
6. Adicionar água desionizada ao balão volumétrico até perfazer um
volume que atinga o traço de referência pela base do menisco.
7. Colocar a tampa no balão e, segurando-a com o polegar, agitar a
solução de modo a homogeneizar a solução.
8. Reservar a solução num frasco de vidro, após limpeza deste com
água desionizada e com uma porção de solução em causa, a fim
de minimizar erros aleatórios que possam alterar a concentração
final da solução.
9. Rotular o frasco para que possa ser utilizado numa aula posterior.

Preparação de uma solução diluída de H2SO4 a 6M:


1. Com uma pipeta graduada, transferiram-se 33mL da solução de
H2SO4 concentrada para um balão volumétrico de 100mL.
2. Adicionou-se água desionizada ao balão volumétrico, com a ajuda
de um esguicho, ate perfazer um volume de 100mL (até a base
do menisco coincidir o traço de referência).
3. Tapar o balão volumétrico e agitar, a fim de homogeneizar a
solução.

4. Reservar a solução num frasco de vidro, após limpeza deste com


água desionizada e com uma porção de solução em causa, a fim
de minimizar erros aleatórios que possam alterar a concentração
final da solução.
5. Rotular o frasco para que possa ser utilizado numa aula posterior.
Preparação de uma solução de HCl a 6M:
1. Com uma pipeta graduada, transferiram-se 50 ml da solução
concentrada a 12M de HCl para um balão volumétrico de vidro de
100 ml.
2. Com a ajuda de um esguicho, adicionou-se água desionizada ao
balão volumétrico até perfazer um volume de 100ml (até a base
do menisco coincidir com o traço de referência).
3. Colocar a tampa no balão e, segurando-a com o polegar, agitar a
solução de modo a homogeneizar a solução.
4. Reservar a solução num frasco de vidro, após limpeza deste com
água desionizada e com uma porção de solução em causa, a fim
de minimizar erros aleatórios que possam alterar a concentração
final da solução.
5. Rotular o frasco para que possa ser utilizado numa aula posterior.

Ciclo do cobre (experiência):


1. Com uma tesoura cortou-se o fio de cobre de modo a obter uma
amostra de cerca de 0,3g.
2. Pesou-se a amostra e registou-se a sua massa com aproximação
às centigramas (0,26 neste caso). Enrolou-se o fio e colocou-se
num gobelé de 250ml.
3. Com a ajuda de uma pipeta graduada de 10ml, pipetaram-se 4 ml
de solução de HNO3 (aq) (15M). Agitou-se, com o auxílio de uma
vareta de vidro até dissolução completa. Adicionou-se, com o
auxílio de uma proveta de 100ml, 100 ml de água desionizada.
4. Adicionou-se, agitando sempre com uma vareta, 30 ml de NaOH
(aq) (3M) com uma pipeta graduada.
5. (Se necessário para que ocorra precipitação deve adicionar-se
mais NaHO)
6. Coloca-se o gobelé na placa de aquecimento e mexe-se
continuamente (de modo a uniformizar a temperatura) com a
vareta de vidro até a solução adquirir uma tonalidade verdeescura, quase preta.
Retira-se da placa e continua-se a agitar por
mais 1 minuto.
7. Deixa-se que o sólido existente em suspensão deposite (óxido de
Cobre) e decanta-se para um outro gobelé.
8. Adicionam-se cerca de 200 ml de água desionizada e deixa-se
novamente repousar.
9. Efetua-se nova decantação.
10. Adicionam-se cerca de 15 ml de H2SO4 (6M) e registam-se as
alterações.
11. Com ajuda de uma espátula e de um vidro de relógio, coloca-se
numa balança cerca de 1,3g de zinco em pó. O zinco é colocado
na solução, agitando até que o líquido sobrenadante fique incolor.
12. Este líquido decanta-se e, no caso de haver ainda zinco por reagir
(partículas em suspensão) adicionam-se 10 ml de HCL (6M).
Coloca-se o gobelé novamente na placa de aquecimento.
13. Quando já não se observar libertação de gás, decanta-se o
líquido. Procedem-se às decantações necessárias, lavando sempre
o gobelé de modo a evitar erros aleatórios.
14. Mede-se a massa equivalente a um vidro de relógio com um papel
de filtro, numa balança.
15. Coloca-se, numa proveta, o funil de vidro e o papel de filtro e fazse passar a
solução pelo funil, executando lavagens do gobelé e
nova filtração.
16. Quando todo o conteúdo do gobelé tiver passado pelo filtro, com a
ajuda de uma espátula, coloca-se o filtro com o seu conteúdo no
vidro de relógio e deixa-se secar na estufa durante o período de
tempo necessário.
17. Procede-se à medição da massa final de cobre e cálculo do
rendimento do processo.

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A.L. 1.2 – Um Ciclo de Cobre
VI)

QUÍMICA A

Tratamento de dados / observações


A solução inicialmente apresentava-se azul-esverdeada.
Adicionou-se o HNO3 libertando-se um gás em tons de
amarelo/castanho,marcando um período de alguma efervescência.

Reação A

O fio de cobre começou a diluir-se.


A solução ficou verde.
A dissolução não foi rápida.
Após a dissolução, a solução ficou azul.
Após a adição de água, a solução ficou mais clara (azul claro).
A solução apresentou tons de azul escuro aquando da adição

Reação B

de NaOH, passando imediatamente a azul claro depois.


Adicionámos mais base do que era previsto (mais do dobro).
Ainda assim, não houve precipitação visível.
Aqueceu-se a solução durante cerca de 10min, mas esta
continuou sem precipitar.
Acrescentámos mais NaHO, até ser atingido o limite de
capacidade do gobelé (250mL).
A precipitação continuava sem acontecer, isto é, a solução
permanecia azul clara.
Dividiu-se a solução em causa, vazando cerca de metade para
outro gobelé (250mL).

Reação C

Sempre em cima da placa de aquecimento, acrescentámos


mais NaHO a cada copo, até perfazer um volume de cerca de
200mL em cada um.
Ocorreu precipitação em cada um dos copos, formando-se um
precipitado rápido de cor azul escura bem visível.
Como ambas as soluções já estavam quentes, ambas
passaram rapidamente a verde-escuro. Note-se que foi o
gobelé inicial que apresentou a cor mais escura.
Após o aquecimento, deixou-se repousar, para que o óxido de
cobre em suspensão se depositasse no fundo dos gobelés.
Na primeira decantação (em ambos os gobelés) foi removida a
água resultante do aquecimento (reação C) e o NaNO3 no
estado aquoso, resultante da reação anterior.
Vasámos o conteúdo de um dos gobelés para o outro, lavando
as suas paredes com a ajuda de um esguicho com água
desionizada, a fim de minimizar erros aleatórios.
Adicionámos cerca de 100mL de água desionizada ao gobelé
em causa. Deixámos repousar as partículas em suspensão.
Tornámos a decantar o líquido sobrenadante (água).
Libertou-se um ligeiro fumo branco aquando da adição do
H2SO4.
Reação D

A solução ficou verde inicialmente, passando a azul claro após


mexermos.
A solução aqueceu, fazendo aquecer o copo de precipitação.
A solução permaneceu azul após a adição do zinco e após
agitação com a vareta (os iões Cu2+ apresentam cor azul em
solução).
Adicionámos o HCl, uma vez que, provavelmente, a solução
não passava a incolor porque havia zinco por reagir. A solução
aqueceu.

Reação E

Aqueceu-se a solução na placa de aquecimento.


A solução permanecia azul clara, ao adicionar mais HCl, a
solução passou a incolor.
Observou-se a libertação de uma pequena quantidade de gás
incolor, o que, apesar de não estar incluído na reação química,
é hidrogénio molecular (H2).
O cobre, após algum tempo, pousou no fundo do gobelé.
Realizou-se a filtração e mediu-se a massa final de cobre.

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